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97%? Estão naufragadas em diversos estágios. O que fi zeram<br />
com nós, mulheres? O que permitimos que fi zessem? O que<br />
estamos fazen<strong>do</strong> com nós mesmas?<br />
Vamos ver alguns exemplos da relação com nosso corpo.<br />
Se nos concentrarmos no que consideramos defeitos, como<br />
aquela ruga, as estrias na barriga, uma cicatriz ou o quadril<br />
não tornea<strong>do</strong>, nossa autoimagem será <strong>do</strong>entia. O que temos<br />
de belo ficará em segun<strong>do</strong> plano, debilitan<strong>do</strong> consequentemente<br />
nossa autoestima. Nada destrói tanto a autoimagem<br />
quanto viver concentrada nos próprios “defeitos”, frequentemente<br />
exagera<strong>do</strong>s e que acabam se transforman<strong>do</strong> em falsas<br />
crenças em nossa cabeça.<br />
Se você detesta algumas partes <strong>do</strong> seu corpo, não espere que<br />
outras partes da sua anatomia compensem seu sentimento de<br />
autopunição. A autoestima não é um fruto mágico da emoção,<br />
mas <strong>do</strong> seu olhar. Os olhos da razão são os trilhos da emoção.<br />
Se cobrarmos excessivamente de nós mesmas, nunca estaremos<br />
satisfeitas com o que possuímos. O grande problema<br />
é que, <strong>para</strong> vender seus produtos e serviços, o sistema<br />
capitalista em que vivemos bombardeia diariamente a autoimagem<br />
das mulheres, exaltan<strong>do</strong> modelos magérrimas,<br />
desnutridas e <strong>do</strong>entes pelos padrões da medicina, e apresentan<strong>do</strong>-as<br />
como o exemplo mais nobre de beleza – modelos<br />
que sempre escapam ao biotipo comum.<br />
Essas imagens transmitidas pela mídia não são inocentes.<br />
Elas entram no inconsciente coletivo das mulheres e se tornam<br />
um padrão de beleza superexigente que as escraviza, geran<strong>do</strong><br />
uma autoimagem que afeta a relação que o nosso Eu<br />
constrói com nós mesmas e deprimin<strong>do</strong> a nossa autoestima. A<br />
autoimagem e, consequentemente, a beleza são um patrimônio<br />
pessoal e intransferível. Eis uma grande lição psicológica,<br />
fi losófi ca e sociológica!<br />
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