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carcinoma papilífero familiar de tireóide - Faculdade de Medicina ...

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TIREÓIDE<br />

II.2 – SÍNDROMES FAMILIARES ASSOCIADAS COM CARCINOMA NÃO-MEDULAR DE<br />

Algumas síndromes <strong>familiar</strong>es estão classicamente associadas à presença<br />

<strong>de</strong> <strong>carcinoma</strong> <strong>de</strong> tireói<strong>de</strong> não-medular. Entretanto, a presença <strong>de</strong>las invalida o<br />

diagnóstico <strong>de</strong> CNMFT e serão <strong>de</strong>scritas a seguir:<br />

- Polipose a<strong>de</strong>nomatosa <strong>familiar</strong> (PAF) – Caracteriza-se pelo <strong>de</strong>senvolvimento <strong>de</strong><br />

múltiplos pólipos a<strong>de</strong>nomatosos na mucosa do trato gastrointestinal,<br />

particularmente no colon, com potencial <strong>de</strong> transformação maligna. É uma doença<br />

autossômica dominante, causada por uma mutação germinativa inativadora do<br />

gene <strong>de</strong> supressão tumoral APC (localizado no cromossomo 5q21). Um aumento<br />

do risco <strong>de</strong> <strong>carcinoma</strong> <strong>papilífero</strong> <strong>de</strong> tireói<strong>de</strong> ocorre em algumas famílias com PAF.<br />

Estes tumores tireoi<strong>de</strong>anos tipicamente apresentam um padrão histológico<br />

cribiforme e ocorrem mais comumente em jovens (menores que 30 anos) e em<br />

mulheres 68-70,71 . A maioria das mulheres com PAF e <strong>carcinoma</strong> <strong>papilífero</strong> <strong>de</strong><br />

tireói<strong>de</strong> tem a mutação somática RET/PTC assim como a mutação germinativa do<br />

gene APC 38,73-74 . O risco cumulativo do <strong>de</strong>senvolvimento <strong>de</strong> câncer <strong>de</strong> tireói<strong>de</strong><br />

antes dos 60 anos é <strong>de</strong> 2,8% 75 . As mulheres com ida<strong>de</strong> entre 25 e 35 anos<br />

representam o grupo <strong>de</strong> maior risco <strong>de</strong> <strong>de</strong>senvolver câncer <strong>de</strong> tireói<strong>de</strong> e o risco<br />

aumenta para 6% 76 . Soravia e cols 74 <strong>de</strong>terminaram que a perda <strong>de</strong> função do<br />

gene APC num paciente com PAF não aumenta o risco <strong>de</strong> <strong>carcinoma</strong> <strong>papilífero</strong> <strong>de</strong><br />

tireói<strong>de</strong> <strong>familiar</strong>, ao menos que venha associado com ganho <strong>de</strong> função secundário<br />

a mutações somáticas nas isoformas RET/PTC1 ou RET/PTC23. A taxa <strong>de</strong><br />

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