14.04.2013 Views

Testemunhos para a Igreja 2 (2005) - Ellen G. White Writings

Testemunhos para a Igreja 2 (2005) - Ellen G. White Writings

Testemunhos para a Igreja 2 (2005) - Ellen G. White Writings

SHOW MORE
SHOW LESS

Create successful ePaper yourself

Turn your PDF publications into a flip-book with our unique Google optimized e-Paper software.

[350]<br />

314 <strong>Testemunhos</strong> <strong>para</strong> a <strong>Igreja</strong> 2<br />

do povo de Deus. Disse que a família estava doente, e que perdera<br />

um filho. Falava com sentimento acerca dessa perda. Disse que havia<br />

tempos esperava poder ver o irmão e a irmã <strong>White</strong>. Acreditava que,<br />

se orassem com ele, seria curado. Terminada a reunião, os irmãos<br />

chamaram-nos a atenção <strong>para</strong> o caso. Disseram que a igreja os estava<br />

ajudando, que a esposa estava doente, e lhe morrera o filho. Os<br />

irmãos se haviam reunido em sua casa, e orado pela família afligida.<br />

Nós estávamos muito fatigados, tínhamos sobre nós a preocupação<br />

do trabalho durante a reunião, e desejávamos ser dispensados.<br />

Eu havia resolvido não me empenhar em oração por ninguém,<br />

a menos que o Espírito do Senhor assim indicasse. Havia-me sido<br />

mostrado que havia tanta iniqüidade, mesmo entre os professos<br />

observadores do sábado, que não desejava tomar parte em oração<br />

por pessoas cuja história me era desconhecida. Declarei minha razão.<br />

Foi-me assegurado pelos irmãos que, tanto quanto eles sabiam, ele<br />

era um irmão digno. Conversei alguns momentos com a pessoa que<br />

solicitara nossas orações a fim de obter a cura, mas não me pude<br />

sentir livre. Ele chorou e disse que esperara que viéssemos, e estava<br />

certo de que, se orássemos por ele, seria restaurado à saúde. Nós<br />

lhe dissemos que não estávamos familiarizados com sua vida; que<br />

preferíamos que aqueles que o conheciam orassem com ele. Ele<br />

insistiu conosco tão encarecidamente, que decidimos considerar seu<br />

caso, e apresentá-lo perante o Senhor aquela noite; e se o caminho<br />

nos parecesse aberto, havíamos de satisfazer-lhe o pedido.<br />

Curvamo-nos naquela noite em oração, e apresentamos seu caso<br />

perante o Senhor. Rogamos que pudéssemos conhecer a vontade de<br />

Deus a seu respeito. Todo o nosso desejo era que Deus fosse glorificado.<br />

Queria o Senhor que orássemos por esse enfermo? Deixamos<br />

o caso com o Senhor, e recolhemo-nos <strong>para</strong> descansar. Num sonho o<br />

caso daquele homem me foi claramente apresentado. Foi mostrado<br />

o seu procedimento desde a infância, e que, se orássemos, o Senhor<br />

não nos ouviria; pois ele atendia à iniqüidade em seu coração. Na<br />

manhã seguinte o homem veio <strong>para</strong> que orássemos por ele. Nós<br />

o tomamos à parte e lhe dissemos que sentíamos ser forçados a<br />

recusar o seu pedido. Contei-lhe meu sonho, que ele reconheceu ser<br />

verdade. Ele praticava a masturbação desde a infância, e continuara<br />

nessa prática através de sua vida de casado, mas disse que procuraria<br />

romper com ela.

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!