14.04.2013 Views

Testemunhos para a Igreja 2 (2005) - Ellen G. White Writings

Testemunhos para a Igreja 2 (2005) - Ellen G. White Writings

Testemunhos para a Igreja 2 (2005) - Ellen G. White Writings

SHOW MORE
SHOW LESS

You also want an ePaper? Increase the reach of your titles

YUMPU automatically turns print PDFs into web optimized ePapers that Google loves.

Apelo à igreja 419<br />

indicada pelo apóstolo: “Como também Cristo amou a igreja, e a Si<br />

mesmo Se entregou por ela” “<strong>para</strong> [não poluí-la, mas] a santificar,<br />

purificando-a” “<strong>para</strong> a apresentar... santa e irrepreensível.” Efésios<br />

5:25-27. Tal é, nas relações conjugais, o amor que Deus reconhece<br />

como santo. O amor é um princípio puro e santo; a paixão sensual,<br />

porém, não admitirá restrição, e não será ditada pela razão ou por<br />

ela controlada. É cega às conseqüências; não raciocina da causa <strong>para</strong><br />

o efeito. Muitas mulheres sofrem de grande debilidade e doenças<br />

crônicas, porque as leis de seu ser têm sido desrespeitadas; as leis [474]<br />

da natureza foram calcadas a pés. A energia nervosa do cérebro é<br />

esbanjada por homens e mulheres, sendo invocada <strong>para</strong> uso antinatural<br />

a fim de satisfazer baixas paixões; e este odioso monstro — a<br />

paixão baixa e vil — toma o delicado nome de amor.<br />

Muitos professos cristãos que passaram diante de mim, pareciam<br />

destituídos de domínio moral. Tinham mais de animal que de<br />

divino. Eram, na verdade, quase simplesmente animais. Homens<br />

dessa espécie degradam a esposa a quem prometeram proteger e<br />

amar ternamente. Ela é tornada um instrumento <strong>para</strong> serviço das<br />

propensões vis e concupiscentes. E muitas mulheres se submetem a<br />

tornar-se escravas de paixão concupiscente; não possuem seu corpo<br />

“em santificação e honra”. 1 Tessalonicenses 4:4. A esposa não<br />

conserva a dignidade e o respeito de si mesma que possuía anteriormente<br />

ao casamento. Esta santa instituição devia ter preservado<br />

e desenvolvido seu respeito feminil e sua santa dignidade; mas sua<br />

feminilidade pura, digna, divina, tem sido consumida no altar da vil<br />

paixão; é sacrificada a fim de agradar ao marido. Em breve ela perde<br />

o respeito por ele, que não considera as leis a que a criação irracional<br />

presta obediência. A vida conjugal torna-se jugo mortificante; pois o<br />

amor extingue-se e freqüentemente é substituído pela desconfiança,<br />

o ciúme e o ódio.<br />

Homem algum amará verdadeiramente a sua esposa quando ela<br />

se submete pacientemente a tornar-se sua escrava, e servir a suas<br />

depravadas paixões. Em sua passiva submissão, ela perde o valor que<br />

outrora possuía aos olhos dele. Ele a vê degradada de tudo quanto<br />

era elevado, <strong>para</strong> um baixo nível; e não demora a que suspeite que<br />

ela se submeta com a mesma passividade a ser degradada por outro<br />

assim como por ele. Duvida-lhe da constância e pureza, cansa-se<br />

dela, e busca novos objetos <strong>para</strong> despertar e intensificar suas paixões

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!