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Testemunhos para a Igreja 2 (2005) - Ellen G. White Writings

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572 <strong>Testemunhos</strong> <strong>para</strong> a <strong>Igreja</strong> 2<br />

mansidão e alegria. Não devemos viver <strong>para</strong> nós mesmos, mas <strong>para</strong><br />

os outros. Devemos ser uma bênção mediante o esquecimento de<br />

nós mesmos e consideração pelos outros. Devemos cultivar amor,<br />

paciência e força moral.<br />

Bem poucos reconhecem os benefícios do cuidado, da responsabilidade<br />

e experiência que as crianças proporcionam à família.<br />

Muitos têm grandes famílias vivendo sem disciplina. Os pais estão<br />

negligenciando o precioso encargo e sagrado dever, que, se fielmente<br />

cumprido no temor de Deus, habilitaria não apenas os filhos, mas<br />

eles mesmos <strong>para</strong> o reino dos Céus. Mas uma casa sem crianças é<br />

um lugar desolado. O coração dos que nela residem está em perigo<br />

de se tornar egoísta, de acariciar o amor pela própria comodidade e<br />

consultar os próprios desejos e conveniências. Atraem compaixão<br />

<strong>para</strong> si mesmos, mas têm pouco <strong>para</strong> conceder a outros. O cuidado<br />

e afeição por crianças dependentes removem a aspereza de nossa<br />

natureza, fazem-nos ternos e compassivos, e influem no desenvolvimento<br />

dos mais nobres elementos de nosso caráter. Muitos estão<br />

enfermos física, mental e moralmente, porque sua atenção está voltada<br />

quase que exclusivamente <strong>para</strong> si mesmos. Podem ser salvos<br />

desse estado de estagnação pela sadia vitalidade das mentes mais<br />

novas e diversificadas, e a incansável energia das crianças.<br />

O irmão J é idoso. Nenhuma pesada responsabilidade deve agora<br />

ser colocada sobre ele. Ele desagrada a Deus por seu mal aplicado<br />

amor aos filhos. Ele tem estado ansioso demais por ajudá-los finan-<br />

ceiramente <strong>para</strong> não ofendê-los. Para agradar aos filhos, ele os tem<br />

prejudicado. Eles não são sábios e fiéis na administração de recursos,<br />

mesmo do ponto de vista mundano. Do ponto de vista religioso<br />

eles são muito deficientes. Não têm escrúpulos conscienciosos com<br />

respeito às coisas religiosas. Não beneficiam a sociedade por sua<br />

posição e influência no mundo, nem a causa de Deus por moral cristã<br />

pura e virtuosos atos a serviço de Cristo. Não foram treinados em<br />

hábitos de abnegação e autoconfiança como salvaguarda na vida.<br />

Aqui está o grande pecado dos pais. Eles não disciplinam seus filhos<br />

e não os educam <strong>para</strong> Deus. Não lhes ensinam domínio próprio,<br />

estabilidade de caráter e a necessidade de uma resoluta e bem dirigida<br />

vontade. A maioria dos filhos, nessa idade, são deixados à<br />

vontade. Não se lhes ensinam a necessidade do desenvolvimento de<br />

suas faculdades físicas e mentais visando a algum bom propósito,

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