Testemunhos para a Igreja 2 (2005) - Ellen G. White Writings

Capítulo 57 — Operosidade e economia
Prezados irmão e irmã R:
Tenho procurado por uma oportunidade de escrever-lhes, mas
estive doente e incapacitada de fazê-lo para quem quer que seja. Mas
tentarei escrever umas poucas linhas nesta manhã.
Revelaram-se-me os deveres que recaem sobre o povo de Deus
com respeito aos pobres, especialmente as viúvas e os órfãos. Vi que
meu marido e eu estávamos em perigo de assumir responsabilidades
que Deus não colocou sobre nós, e assim diminuir nosso ânimo e
forças pelos crescentes cuidados e ansiedade. Vi que meu marido
se empenhou no caso de vocês, mais do que deveria. Seu interesse
por vocês levou-o a suportar encargos que o fizeram ir além do
dever, e não os beneficiou, mas encorajou-os em sua disposição
de depender dos irmãos da igreja. Vocês acham que eles têm de
ajudá-los e favorecê-los, enquanto não trabalham tão arduamente
nem economizam em todo o tempo como eles.
Foi-me mostrado que vocês, meu irmão e irmã, têm muito a
aprender. Não têm vivido dentro de seus recursos. Não aprenderam
a economizar. Se ganham elevado salário, não sabem como fazê-lo [432]
render o máximo possível. Consultam o gosto ou o apetite, em vez da
prudência. Às vezes gastam dinheiro em certa qualidade de alimento
que seus irmãos não podem pensar em saborear. O dinheiro sai de
seu bolso com muita facilidade.
A irmã R tem saúde débil. Condescende com o apetite e impõe
pesada carga ao estômago. Ela o sobrecarrega por comer demais,
nele pondo uma qualidade de alimento que não é a melhor para nutrir
o organismo. Ingere grandes quantidades de alimento e faz pouco
exercício, exigindo assim severamente do organismo. De acordo
com a luz que nos foi dada pelo Senhor, o alimento simples é o
melhor para promover a saúde e a força. O exercício é necessário à
saúde dela.
A abnegação é uma lição que ambos ainda necessitam aprender.
Restrinja seu apetite, irmão R. Deus lhe tem dado um capital de
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