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correr, deixando tudo para trás. João põe-lhe ao corrente
do que se passava e o que tinha acontecido, contandolhe
de que tivera inscrito num concurso da internet onde
o prémio era aquilo o que ele mais desejava: uma consola.
A mãe interessada na conversa pediu ao filho mais
detalhes. O João disse que recebeu mensagem de correio
electrónico a dizer que tinha acabado de ganhar o
tão almejado prémio. A mãe perguntou-lhe quais os
dados que ele tinha enviado, e ele disse que deu o
seu nome completo, morada o numero de telemóvel
e por fim quando estava a acabar de preencher o
questionário vira que na última pergunta pedia o
número do seu cartão multibanco. A mãe intrigada
disse que não preenche-se nada sem lhe perguntar
primeiro. Ao ler o e-mail de forma mais atenta, a
mãe avista um número de telefone. Numa atitude
repentina pega em seu telefone e liga para lá,
mas ninguém atende a chamada. A mãe não
desiste e mais tarde tenta novamente e aí sim,
alguém atende. Uma voz do outro lado responde
que estava a falar com a D. Rosa, dona de
um café em Lisboa. A mãe apercebe-se logo de
que aquilo era todo um disfarce para ficar com
os dados de João. Cristina alerta a polícia do e
-mail que circulava na internet. Um polícia
entra em contacto com o malfeitor e dá
dados falsos marcando um dia para se
encontrarem e receber o dito premio. O
ladrão sem dar conta do que se passava foi
ter ao sítio combinado, a polícia apanha-o
de imediato e ele confessa tudo. A mãe ao
chegar a casa com o seu filho, leva-o ao