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População e políticas públicas - BDMG

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74<br />

Tabela 12 – Proporção de óbitos por faixa etária e grupos de causas, Minas Gerais, 2009<br />

Faixa Etária<br />

Doenças<br />

infecciosas e<br />

parasitárias<br />

Neoplasias<br />

Doenças do<br />

aparelho<br />

circulatório<br />

Doenças do<br />

aparelho<br />

respiratório<br />

Afecções<br />

originadas no<br />

período perinatal<br />

Cadernos <strong>BDMG</strong>, Belo Horizonte, n. 21, p. 55-85, out. 2012<br />

Causas<br />

externas<br />

Demais<br />

causas<br />

definidas<br />

< 1 3,8 0,2 0,8 3,8 64,9 1,9 24,7 100,0<br />

1 a 4 11,4 13,3 4,1 14,9 1,2 23,1 32,0 100,0<br />

5 a 9 6,9 18,0 4,6 12,0 0,6 32,9 25,1 100,0<br />

10 a 19 2,6 7,7 3,9 3,8 0,1 67,0 15,0 100,0<br />

20 a 29 4,2 5,3 5,8 4,2 0,0 68,3 12,2 100,0<br />

30 a 39 8,3 9,9 12,6 5,9 0,0 42,3 21,0 100,0<br />

40 a 49 7,3 18,3 22,9 7,0 0,0 19,4 25,1 100,0<br />

50 a 59 5,7 24,6 30,1 7,8 0,0 9,9 21,9 100,0<br />

60 a 69 5,0 24,0 36,2 9,4 0,0 5,3 20,1 100,0<br />

70 a 79 4,5 19,8 38,4 14,0 0,0 3,3 19,9 100,0<br />

80 e mais 3,9 12,8 38,7 19,6 0,0 3,1 21,9 100,0<br />

Total 5,0 17,1 30,6 11,8 2,2 12,4 21,0 100,0<br />

Fonte: RIPSA, 2011.<br />

tendo em vista a importância dos óbitos por causas externas na população jovem, optou-se<br />

por realizar uma análise nas taxas de mortalidade por causas externas, segundo sexo e grupos<br />

etários, no período de 1990 a 2009. Neste caso, elegeu-se dois principais sub-grupos: os acidentes<br />

de transporte e os homicídios (tabela 13). A taxa específica de mortalidade por causas externas<br />

é estimada pelo número de óbitos por causas externas, por 100 mil habitantes, na população<br />

residente em determinado espaço geográfico, no ano considerado (RIPSA, 2008). É importante<br />

salientar que as análises devem levar em consideração as limitações de cobertura e qualidade<br />

da informação da causa de óbito. Ademais, como não está padronizada por idade, essa taxa está<br />

sujeita à influência de variações na composição etária da população, o que exige cautela nas<br />

comparações entre períodos distintos.<br />

Entre 1990 e 2009, no caso dos homens, houve um aumento generalizado nas taxas específicas<br />

de mortalidade por causas externas, diferentemente das mulheres. Chama atenção a<br />

sobremortalidade masculina, tanto quando se considera as causas externas em conjunto, como<br />

quando se analisa por acidentes de transporte e homicídios. A diferença entre os sexos aumentou<br />

no período, exceto para os óbitos por acidentes de transporte do grupo de 15 a 19 anos.<br />

Outro ponto que merece destaque é o crescimento nas taxas de mortalidade por homicídio. No<br />

caso dos homens, por exemplo, elas eram inferiores as taxas por acidente de transporte e passam<br />

a ser bem maiores.<br />

Total

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