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RELATOS DO EVANGELHO - GE Fabiano de Cristo

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Jesus, fitando o humil<strong>de</strong> Sócrates, anunciou-lhe:<br />

— Aguar<strong>de</strong>mos a manifestação dos juízes dos atenienses, Sócrates. Sabemos que<br />

você será julgado e, nesse julgamento, a própria Grécia se incluirá através da<br />

sentença que os seus juízes proferirem.<br />

— Serei... Submetido a uma provação, Senhor?<br />

— Sim, Sócrates! A maiorida<strong>de</strong> espiritual que representa a alforria da<br />

Humanida<strong>de</strong> que se encontra sob a minha governadoria há <strong>de</strong> revelar-se agora. E<br />

se você vai ser provado em sua fi<strong>de</strong>lida<strong>de</strong> à verda<strong>de</strong> eterna e ao eterno Bem, os<br />

que o julgarão também serão provados quanto ao estágio coletivo em que se<br />

encontram.<br />

Após ligeira pausa, Jesus inteirou:<br />

— O ouro, na Terra, prova-se com o fogo, filho meu.<br />

Sócrates suspirou, condoído.<br />

— Se a sentença for injusta — pon<strong>de</strong>rou Sócrates — suplico-lhe, Senhor, por<br />

misericórdia a meus juízes e, também, rogo-lhe não <strong>de</strong>serdar os gregos <strong>de</strong> sua<br />

missão <strong>de</strong> ajustar as almas para a vinda <strong>de</strong> seu Evangelho, Senhor!<br />

Súbito, o filósofo sentiu-se aturdido.<br />

Ouvia como que pancadas na porta <strong>de</strong> seu aposento, qual se fosse chamado <strong>de</strong><br />

retorno a seu corpo físico.<br />

E <strong>de</strong>spertou, aos clamores <strong>de</strong> Xantipa.<br />

— Que houve, mulher?! — indagou o filósofo, ainda rememorando o que agora<br />

lhe parecia ter sido um sonho. — Que houve?!<br />

— Os guardas... Vieram prendê-lo! — respon<strong>de</strong>u em lágrimas Xantipa. — E vão<br />

levá-lo daqui, nestas horas da noite!<br />

Sócrates levantou-se, sem temores.

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