métodos de anälise fisica, quimica e instrumental de solos
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Sabe-se que a medigäo potenciométrica do pH requer que a<br />
transferência dos ions K* e Cl- se efetuem com a mesma<br />
intensida<strong>de</strong>. Nos sistemas <strong>de</strong> argila o ion K+ é atraido pelas<br />
particulas carregadas negativamente e porisso, näo difun<strong>de</strong><br />
do mesmo modo que o ion Cl-. Este fenömeno incrementa<br />
a diferenga <strong>de</strong> pötencial na jungäo do ponte salina com o<br />
sistema <strong>de</strong> argila.<br />
Assim, quanto mais espêssa för a suspensäo ou pasta, o<br />
pötencial sera muito mais elevado do que <strong>de</strong>veria ser. Dês<strong>de</strong><br />
que esta diferenga total se ja usualmente interpretada como<br />
<strong>de</strong>vida precipuamente a ativida<strong>de</strong> do ion H-*- no sistema,<br />
o aparecimento do "pötencial <strong>de</strong> jungäo" levarä a êrros na<br />
medida do pH. Para minorar êste problema alguns investi<br />
gadores me<strong>de</strong>m o pH em proporgäo mo<strong>de</strong>rada solo: agua,<br />
colocando o eletrodo <strong>de</strong> calomelano "meia-célula" no liquido<br />
sobrenadante e o eletrodo <strong>de</strong> vidro no sedimento.<br />
pH em KCl<br />
A <strong>de</strong>terminagäo do pH em solugäo normal <strong>de</strong> clorêto <strong>de</strong><br />
potässio, propicia a obtengäo <strong>de</strong> resultados que näo säo influenciados<br />
präticamente pelas pequenas flutuagöes no conteüdo<br />
<strong>de</strong> eletrólitos no solo. Os valores assim obtidos se.<br />
gundo Schofield e Taylor, säo in<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>ntes da posigäo dos<br />
eletrodos e os potentials <strong>de</strong> jungäo näo exercem influência.<br />
A adigäo <strong>de</strong> clorêto <strong>de</strong> potässio provoca troca iönica intensa<br />
e coloca em solugäo ions H3O- 1 - e outros doadores <strong>de</strong><br />
protons (ex. A1-*~*"M os quais sensibilizam o eletrodo <strong>de</strong> vidro,<br />
<strong>de</strong>crescendo o valor do pH. Os valores assim obtidos, embora<br />
näo paregam representar aqueles correspon<strong>de</strong>ntes da<br />
solugäo do solo, fornecem dados próximos dos valores do pH<br />
da atmosfera iönica do solo original, antes do tratamento com<br />
solugäo normal <strong>de</strong> clorêto <strong>de</strong> potässio.<br />
7.1.1.1.2.2 — Processamento<br />
1. Colocar 50 ml <strong>de</strong> TFSA em copo plästico <strong>de</strong> 100 ml <strong>de</strong><br />
capacida<strong>de</strong>. Juntar 50 ml <strong>de</strong> H2O ou 50 ml <strong>de</strong> solugäo normal<br />
<strong>de</strong> clorêto <strong>de</strong> potässio, conforme o caso.<br />
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