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Foge Nick, Foge - Comunidade Aliança

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Na quinta-feira, tarde da noite, preparamos um<br />

culto ao ar livre na esquina de uma escola, no Harlem<br />

Espanhol. O verão estava quente, e uma grande<br />

multidão reuniu-se para ouvir os alegres corinhos em<br />

espanhol, e a música evangélica de ritmo acelerado que<br />

fluía de nossos alto-falantes.<br />

A multidão estava inquieta e nervosa. Quando a<br />

música chegou a um ritmo mais acelerado, alguns de<br />

nossos rapazes e moças colocaram-se defronte ao<br />

microfone e começaram a cantar, bater palmas, e<br />

marcar o ritmo. A um lado, todavia, eu notei uma<br />

perturbação. Um grupo de “pequenos” estava dançando<br />

ao som da música. Eram cerca de cinco ou seis<br />

“pequenos”, gingando em plena rua, bamboleando as<br />

cadeiras e sapateando. Algumas pessoas tiveram sua<br />

atenção desviada para eles e começaram a aplaudi-los,<br />

rindo e batendo palmas com eles, acompanhando o<br />

ritmo. Deixei o lugar onde estava, e rodeei o povo, em<br />

direção ao grupo. “Ei, meninos, por que vocês estão<br />

dançando aqui? Aqui é território de Jesus!”<br />

Um deles disse: “Aquele homem lá pagou para nós<br />

dançarmos. Veja, ele nos deu dez centavos.” Apontaram<br />

para um moço magro, de cerca de vinte e oito anos de<br />

idade, que estava na extremidade da multidão. Dirigi-me<br />

a ele para conversar. Ele viu que eu me aproximava e<br />

começou a saracotear, no ritmo da música.<br />

Procurei falar com ele, mas continuou dançando,<br />

sapateando, e sacudindo as cadeiras, dizendo: “Meu<br />

chapa, isso é música pra frente, cha-cha-cha.”<br />

Girava em torno de si mesmo, e batia com as<br />

mãos nos quadris. Cantava sacudindo as cadeiras e a<br />

cabeça como um louco: “Bi-bop, cha-cha-cha... dum-didum-dum...<br />

dança, meu chapa, dança.”<br />

Finalmente consegui sua atenção: “Ei, cara, quero<br />

perguntar-lhe uma coisa.”

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