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A capacidade de o Brasil enfrentar a crise é maior que no
passado, mas essas condições não tornam o país incólume
aos seus desdobramentos. A conclusão é da Confederação
Brasileira da Indústria (CNI). “Com a alteração do quadro
internacional, é fundamental que o Brasil dê continuidade a
ações que permitam avanço na sua agenda de desenvolvimento
e modernização, reforçando sua capacidade de convivência
com o novo cenário”, diz comunicado da entidade.
CaMpanha para
reduzir aCidenteS
Empresários do setor da construção civil se uniram para lançar
a Campanha Nacional de Prevenção de Acidentes de Trabalho na
Indústria da Construção, durante o 80º Encontro Nacional da Indústria
da Construção (ENIC), ocorrido em São Luís, Maranhão,
no fim de outubro.
O setor, que engloba a construção civil e obras de grande porte,
como hidrelétricas e estradas, encabeçava a lista dos maiores
causadores de acidentes do trabalho no país. Contudo, após
programas de incentivo e conscientização dos trabalhadores e
empresários, o segmento caiu para o quinto lugar no ranking dos
setores econômicos com mais ocorrências, de acordo com o Ministério
da Previdência.
O órgão divulgou, em agosto passado, dados de 2006, os quais
revelam o registro de 31.529 ocorrências naquele ano, ficando
atrás dos segmentos de alimentação e bebidas (48.424), comércio
varejista (41.419), saúde e serviços sociais (40.859) e agricultura
(34.388). A meta é cair ainda mais de posição.
gaStar MenoS
para venCer CriSe
Ainda segundo a CNI, a transmissão da crise ao Brasil se
dá por dois canais principais: a redução do crédito internacional
e a queda na demanda externa por nossos produtos.
A redução das linhas externas de crédito é o impacto mais
expressivo no curto prazo. “É necessário buscar a complementação
por fontes domésticas”, diz a nota, que reforça,
ainda, a preservação de fontes de financiamento ao investimento
como chave para garantir a continuidade do processo
de transformação do País.
“É preciso aumentar a poupança doméstica. A contenção
da expansão dos gastos públicos correntes se torna ainda
mais necessária”. A CNI declarou que confia na capacidade
de resposta positiva da economia brasileira e reafirma seu
compromisso com medidas que reforcem a sua solidez. Leia
mais no site www.agenciacni.org.br.
votorantiM terá
diStribuidora no dF
Proprietária de uma fábrica em Sobradinho, a Votorantim Cimentos vai
investir R$ 6 milhões na construção de um centro de distribuição, com
4 mil metros quadrados, no Setor Industrial I de Ceilândia. A previsão
é que a obra fique pronta até fevereiro do próximo ano e que cerca de
100 pessoas sejam contratadas, direta e indiretamente.
O projeto terá a função de despachar cerca de 15 mil toneladas por
mês de produtos – cimento, argamassa e cal – para 20 cidades
atendidas pela fábrica brasiliense. A escolha do DF para a construção
do novo centro, segundo a Votorantim, foi para garantir agilidade,
eficiência e qualidade no atendimento aos clientes da região.
A empresa assinou contrato de concessão com a Secretaria de
Desenvolvimento Econômico do Governo do Distrito Federal, para
receber os benefícios creditícios, fiscais e econômicos do Pró-DF.
Até 2011, a Votorantim investirá outros R$ 450 milhões na expansão
da fábrica de Sobradinho, o que deve dobrar a capacidade de
produção. Para produzir 1 milhão de toneladas por ano a mais, a
fabricante vai gerar 400 empregos diretos e indiretos.
Cenários | Foco | nov/dez 2008