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Um estudo das cartas de Paulo aos Romanos, Coríntios , Gálatas, I ...

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FACULDADE DE EDUCAÇÃO TEOLÓGICA,<br />

SAÚDE E COMUNICAÇÃO<br />

1


Índice <strong>de</strong> Conteúdo<br />

OS ESCRITOS DE PAULO I .........................................................................Erro! Indicador não <strong>de</strong>finido.<br />

Índice <strong>de</strong> Conteúdo ............................................................................................................................ 2<br />

O Livro <strong>de</strong> <strong>Romanos</strong> – Justificação pela Fé ......................................Erro! Indicador não <strong>de</strong>finido.<br />

Capítulo 1 – Introdução ao Evangelho ..........................................Erro! Indicador não <strong>de</strong>finido.<br />

Capítulo 2 – Todos Con<strong>de</strong>nados ...................................................Erro! Indicador não <strong>de</strong>finido.<br />

Capítulo 3 – Justificado sem a Lei, pela Fé....................................Erro! Indicador não <strong>de</strong>finido.<br />

Capítulo 4 – Como Crer (Fé) ..........................................................Erro! Indicador não <strong>de</strong>finido.<br />

Capítulo 5 – O Espírito Santo ........................................................Erro! Indicador não <strong>de</strong>finido.<br />

Capítulo 6 – Como Vencer o pecado .............................................Erro! Indicador não <strong>de</strong>finido.<br />

Capítulo 7 - Conversão...................................................................Erro! Indicador não <strong>de</strong>finido.<br />

Capítulo 8 Os que andam segundo o Espírito ..............................Erro! Indicador não <strong>de</strong>finido.<br />

Capítulo 9 – Representação do verso que fala <strong>de</strong> Pre<strong>de</strong>stinação Erro! Indicador não <strong>de</strong>finido.<br />

Capítulo 10 ......................................................................................Erro! Indicador não <strong>de</strong>finido.<br />

Capítulo 11 ......................................................................................Erro! Indicador não <strong>de</strong>finido.<br />

Capítulo 12 ......................................................................................Erro! Indicador não <strong>de</strong>finido.<br />

Capítulo 13 – Obe<strong>de</strong>cendo a Autorida<strong>de</strong> Civil .............................Erro! Indicador não <strong>de</strong>finido.<br />

Capítulo 14 ......................................................................................Erro! Indicador não <strong>de</strong>finido.<br />

Capítulo 15 ......................................................................................Erro! Indicador não <strong>de</strong>finido.<br />

Capítulo 16 – Observações Finais ..................................................Erro! Indicador não <strong>de</strong>finido.<br />

1. <strong>Coríntios</strong>..........................................................................................Erro! Indicador não <strong>de</strong>finido.<br />

Capítulo 1 – Jesus nos Atrai ...........................................................Erro! Indicador não <strong>de</strong>finido.<br />

Capítulo 2 – Olhe para Jesus não para os Homens ......................Erro! Indicador não <strong>de</strong>finido.<br />

Capítulo 3 – Não dê glória <strong>aos</strong> homens ........................................Erro! Indicador não <strong>de</strong>finido.<br />

Capítulo 4 – Divisão dos Lí<strong>de</strong>res ...................................................Erro! Indicador não <strong>de</strong>finido.<br />

Capítulo 5 - Fornicação ..................................................................Erro! Indicador não <strong>de</strong>finido.<br />

Capítulo 6 – Resolver as Disputas na Igreja - Côrte .....................Erro! Indicador não <strong>de</strong>finido.<br />

Capítulo 7 - Fornicação ..................................................................Erro! Indicador não <strong>de</strong>finido.<br />

Capítulo 8 – Não seja uma pedra <strong>de</strong> Tropeço ...............................Erro! Indicador não <strong>de</strong>finido.<br />

Capítulo 9 – Aceitando o Dízimo ..................................................Erro! Indicador não <strong>de</strong>finido.<br />

Capítulo 10 – Posicionamento sobre comer alimentos sacrificados <strong>aos</strong> ídolosErro! Indicador não <strong>de</strong>finido.<br />

Capítulo 11 – Questões na Igreja ...................................................Erro! Indicador não <strong>de</strong>finido.<br />

Capítulo 12 – Dons Espirituais ......................................................Erro! Indicador não <strong>de</strong>finido.<br />

Capítulo 13 – Amor ........................................................................Erro! Indicador não <strong>de</strong>finido.<br />

Capítulo 14 – Falando em Línguas ................................................Erro! Indicador não <strong>de</strong>finido.<br />

Capítulo 15 – Descrença na Ressurreição......................................Erro! Indicador não <strong>de</strong>finido.<br />

Capítulo 16 - Ofertas ......................................................................Erro! Indicador não <strong>de</strong>finido.<br />

2. <strong>Coríntios</strong>..........................................................................................Erro! Indicador não <strong>de</strong>finido.<br />

Capítulo 1 ........................................................................................Erro! Indicador não <strong>de</strong>finido.<br />

Capítulo 2 ........................................................................................Erro! Indicador não <strong>de</strong>finido.<br />

Capítulo 3 – O Véu <strong>de</strong> Moisés .......................................................Erro! Indicador não <strong>de</strong>finido.<br />

Capítulo 4 – A Glória <strong>de</strong> Deus .......................................................Erro! Indicador não <strong>de</strong>finido.<br />

Capítulo 5 – O Estado dos Mortos .................................................Erro! Indicador não <strong>de</strong>finido.<br />

Capítulo 6 – Problemas com o Ministério .....................................Erro! Indicador não <strong>de</strong>finido.<br />

Capítulo 7 – Purificações ................................................................Erro! Indicador não <strong>de</strong>finido.<br />

Capítulo 8 ........................................................................................Erro! Indicador não <strong>de</strong>finido.<br />

Capítulo 9 ........................................................................................Erro! Indicador não <strong>de</strong>finido.<br />

Capítulo 10 ......................................................................................Erro! Indicador não <strong>de</strong>finido.<br />

Capítulo 11 ......................................................................................Erro! Indicador não <strong>de</strong>finido.<br />

Capítulo 12 ......................................................................................Erro! Indicador não <strong>de</strong>finido.<br />

Capítulo 13 ......................................................................................Erro! Indicador não <strong>de</strong>finido.<br />

<strong>Gálatas</strong> ................................................................................................Erro! Indicador não <strong>de</strong>finido.<br />

Capítulo 1 ........................................................................................Erro! Indicador não <strong>de</strong>finido.<br />

Capítulo 2 ........................................................................................Erro! Indicador não <strong>de</strong>finido.<br />

Capítulo 3 ........................................................................................Erro! Indicador não <strong>de</strong>finido.<br />

Capítulo 4 ........................................................................................Erro! Indicador não <strong>de</strong>finido.<br />

Capítulo 5 ........................................................................................Erro! Indicador não <strong>de</strong>finido.<br />

2


Capítulo 6 ........................................................................................Erro! Indicador não <strong>de</strong>finido.<br />

FACULDADE DE EDUCAÇÃO TEOLÓGICA, SAÚDE E COMUNICAÇÃO<br />

• PROPOSTAS DO CURSO EPÍSTOLAS PAULINAS I.<br />

- <strong>Um</strong> <strong>estudo</strong> <strong>das</strong> <strong>cartas</strong> <strong>de</strong> <strong>Paulo</strong> <strong>aos</strong> <strong>Romanos</strong>, <strong>Coríntios</strong> , <strong>Gálatas</strong>, I<br />

Tessalonicenses e II Tessalonicenses. Para enten<strong>de</strong>r os temas básicos <strong>de</strong> <strong>Paulo</strong><br />

no seu contexto original, assim como sua aplicação e relevância <strong>aos</strong> cristãos <strong>de</strong><br />

to<strong>das</strong> as eras. Nós investigaremos a fundo o contexto e o uso doutrinário <strong>de</strong>stas<br />

epístolas. Carga Horária: 24 horas/aula.<br />

• MATERIAL DIDÁTICO:<br />

• Bíblia na versão trinitariana.<br />

• <strong>Um</strong>a pasta <strong>de</strong> plástico para arquivar as aulas<br />

• <strong>Um</strong> ca<strong>de</strong>rno para anotações<br />

• Livros para referência:<br />

-Atos dos Apóstolos - Ellen G.White ; Boas Novas E. J. Waggoner<br />

1. <strong>Romanos</strong> capítulo 1 ao 5 - A Apresentação Teológica <strong>de</strong> Justificação pela Fé?<br />

2. <strong>Romanos</strong> 5 ao 8 - A Aplicação prática <strong>de</strong> Justificação pela Fé<br />

3. <strong>Romanos</strong> 9 ao 12 - A Pregação do Evangelho á Ju<strong>de</strong>us e Gentios<br />

4. <strong>Romanos</strong> 13 ao 15 - Declarações Finais sobre a Vida Cristã<br />

5. I <strong>Coríntios</strong> 1 ao 4 - O chamado ao Ministério do Evangelho<br />

6. I <strong>Coríntios</strong> 5 ao 10 - Os Diferentes Testemunhos á Igreja<br />

7. I <strong>Coríntios</strong> 11 ao 14 - Os Dons da Igreja<br />

8. I <strong>Coríntios</strong> 15 ao 16 - Admoestações Finais<br />

9. II <strong>Coríntios</strong> 1 ao 4 - O Sucesso do Ministério <strong>de</strong> <strong>Paulo</strong><br />

10. II <strong>Coríntios</strong> 5 ao 10 - <strong>Paulo</strong> fala <strong>de</strong> seu Ministério apostólico<br />

11. II <strong>Coríntios</strong> 11 ao 13 - <strong>Paulo</strong> recomenda seu apostolado<br />

12. <strong>Gálatas</strong> 1 ao 4 - A Salvação pelas obras contra A Salvação pela fé<br />

13. <strong>Gálatas</strong> 5 ao 6 - Aplicação Prática da Salvação pela Fé em Jesus<br />

14. I Tessalonicenses – A Volta <strong>de</strong> Jesus e a Ressurreição<br />

15. II Tessalonicenses – O Homem do Pecado e a Segunda Vinda<br />

3


<strong>Romanos</strong> - “Evangelho <strong>aos</strong> Ju<strong>de</strong>us e Gentios”<br />

AA 374-382<br />

Roma significa “fôrça”<br />

Portanto <strong>Paulo</strong> fala sobre a verda<strong>de</strong>ira fôrça na experiência da justificação pela fé que vêm do TODO PODEROSO DEUS por<br />

meio <strong>de</strong> Jesus Cristo para salvar do pecado e capacitar os homens a guardarem Sua lei.<br />

- O livro educação diz que o professor mais ilustre que já existiu foi <strong>Paulo</strong>. ED 66 Em II Pedro 3:15,16 – os homens que<br />

<strong>de</strong>turpam os escritos <strong>de</strong> <strong>Paulo</strong> para sua própria <strong>de</strong>struição– distorcem <strong>Romanos</strong> e <strong>Gálatas</strong>.<br />

Contexto Histórico<br />

Parece evi<strong>de</strong>nte que a epístola <strong>aos</strong> <strong>Romanos</strong> foi escrita <strong>de</strong> Corinto durante os três meses <strong>de</strong> <strong>Paulo</strong> a ficar naquela<br />

cida<strong>de</strong> na terceira viagem missionária. (Atos 20:1-3). Muitos estudiosos eruditos marcam a data no inverno <strong>de</strong> 57-58, mas alguns<br />

preferem uma data anterior.<br />

Aquela epístola que foi escrita <strong>de</strong> Corinto é indicada pelas suas referências á Gaio (Rm. 16:23; 1 Co. 1:14) e á Erásto<br />

(<strong>Romanos</strong> 16:23 ; 2 Tm. 4:20) e pela sua recomendação á Febe, á quem <strong>Paulo</strong> <strong>de</strong>screve ren<strong>de</strong>ndo um serviço especial no porto<br />

<strong>de</strong> Cencréia, o porto oriental do mar <strong>de</strong> Corinto (Rm. 16:1)<br />

No tempo em que a epístola foi escrita, <strong>Paulo</strong> estava para retornar para a Palestina, levando as igrejas da Macedônia e<br />

Acaia uma contribuição para os pobres entre os cristãos em Jerusalém. (1 Co. 16:1-5). Ele pretendia <strong>de</strong>pois <strong>de</strong> completar sua<br />

missão, para visitar Roma, e <strong>de</strong> lá viajar para a Espanha (Rm. 15:24). Mesmo que nunca tenha sido capaz <strong>de</strong> visitar a cida<strong>de</strong> <strong>de</strong><br />

Roma, embora frequentemente <strong>de</strong>sejasse. (Rm. 1:13 ; 1:22). Mas agora cria ter completado seus labores missionários na Ásia e<br />

na Grécia (Cp. 15:19,23), e era capaz <strong>de</strong> mover para o Oci<strong>de</strong>nte para fortalecer a obra na Itália e introduzir o cristianismo na<br />

Espanha. (AA 373). Para realizar seu propósito posterior, <strong>Paulo</strong> <strong>de</strong>sejava assegurar a bênção e cooperação dos crentes <strong>de</strong><br />

Roma. Portanto, na antecipação <strong>de</strong> sua visita, ele os escreveu sua epístola, escrevendo em termos fortes, claros os gran<strong>de</strong>s<br />

princípios do evangelho. (cp. 1:15 ; 2:16).<br />

Para quem esta carta foi escrita?<br />

1:16 Pois não me envergonho do evangelho, porque é o po<strong>de</strong>r <strong>de</strong> Deus para a salvação <strong>de</strong> todo aquele que crê, primeiro do<br />

ju<strong>de</strong>u e também do grego;<br />

2:17 Se, porém, tu, que tens por sobrenome ju<strong>de</strong>u, e repousas na lei, e te glorias em Deus;<br />

Haviam cristãos ju<strong>de</strong>us na audiência <strong>de</strong> <strong>Paulo</strong>.<br />

3: 1 Qual é, pois, a vantagem do ju<strong>de</strong>u? Ou qual a utilida<strong>de</strong> da circuncisão?<br />

2 Muita, sob todos os aspectos. Principalmente porque <strong>aos</strong> ju<strong>de</strong>us foram confiados os oráculos <strong>de</strong> Deus.<br />

Quem escreveu o livro <strong>de</strong> <strong>Romanos</strong>?<br />

16:22 Eu, Tércio, que escrevi esta epístola, vos saúdo no Senhor.<br />

Escrita <strong>de</strong> Corinto.<br />

Qual foi a razão para escrevê-la? Usou Roma como seu escritório no Oci<strong>de</strong>nte.<br />

Acima <strong>de</strong> 5 alternativas na sua audiência.<br />

A introdução mostra que foi escrita por ambos.<br />

Isso conclui sua introdução geral.<br />

18 A ira <strong>de</strong> Deus se revela do céu contra toda impieda<strong>de</strong> e perversão dos homens que <strong>de</strong>têm a verda<strong>de</strong> pela injustiça;<br />

(o povo que conhece a verda<strong>de</strong> mas não lhe obe<strong>de</strong>ce)<br />

1:19 porquanto o que <strong>de</strong> Deus se po<strong>de</strong> conhecer é manifesto entre eles, porque Deus lhes manifestou.<br />

On<strong>de</strong> eles obtiveram esta verda<strong>de</strong><br />

1:20 Porque os atributos invisíveis <strong>de</strong> Deus, assim o seu eterno po<strong>de</strong>r, como também a sua própria divinda<strong>de</strong>, claramente se<br />

reconhecem, <strong>de</strong>s<strong>de</strong> o princípio do mundo, sendo percebidos por meio <strong>das</strong> coisas que foram cria<strong>das</strong>. Tais homens são, por isso,<br />

in<strong>de</strong>sculpáveis;<br />

Estes são os gentios por que obtiveram a verda<strong>de</strong> da natureza. O Cp. 2 é para os ju<strong>de</strong>us, o Cap. 1 é para os gentios.<br />

Rom. 3:1 Qual é, pois, a vantagem do ju<strong>de</strong>u? Ou qual a utilida<strong>de</strong> da circuncisão?<br />

2 Muita, sob todos os aspectos. Principalmente porque <strong>aos</strong> ju<strong>de</strong>us foram confiados os oráculos <strong>de</strong> Deus.<br />

4:1 Que, pois, diremos ter alcançado Abraão, nosso pai segundo a carne?<br />

5 unida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> cada crente. O gran<strong>de</strong> propósito era espalhar os princípios <strong>de</strong> justificação.<br />

<strong>Paulo</strong> já tinha estado em Corinto, Galácia, etc, mas nunca tinha estado em Roma.<br />

Se você nunca os encontrar, explique-se. Este é quem eu sou e o que creio.<br />

Ele não lida com seus problemas específicos. Ele a<strong>de</strong>reça os problemas que interessariam os ju<strong>de</strong>us e gentios.<br />

To<strong>das</strong> as maiores reformas tem seu início no livro <strong>de</strong> <strong>Romanos</strong>.<br />

A melhor compreensão <strong>de</strong> Justificação pela fé, a mais clara está no evangelho <strong>de</strong> <strong>Romanos</strong>!<br />

4


O estilo <strong>de</strong> escrita <strong>de</strong> <strong>Paulo</strong> é o mesmo, exceto no livro <strong>de</strong> Hebreus. Cada verso leva um pensamento, mas <strong>de</strong>ixa um e traz o<br />

outro. É muito <strong>de</strong>licado estudar as <strong>cartas</strong> <strong>de</strong> <strong>Paulo</strong>, como o apóstolo Pedro já dizia: 15 e ten<strong>de</strong> por salvação a longanimida<strong>de</strong> <strong>de</strong><br />

nosso Senhor, como igualmente o nosso amado irmão <strong>Paulo</strong> vos escreveu, segundo a sabedoria que lhe foi dada, 16 ao falar<br />

acerca <strong>de</strong>stes assuntos, como, <strong>de</strong> fato, costuma fazer em to<strong>das</strong> as suas epístolas, nas quais há certas coisas difíceis <strong>de</strong><br />

enten<strong>de</strong>r, que os ignorantes e instáveis <strong>de</strong>turpam, como também <strong>de</strong>turpam as <strong>de</strong>mais Escrituras, para a própria <strong>de</strong>struição <strong>de</strong>les.<br />

(2 Pe. 3:15,16) <strong>Paulo</strong> nunca tinha estado em Roma, mas seu propósito era se apresentar. Rm. 1:15<br />

1 “A Falha dos Gentios”<br />

ESBOÇO DO CAPÍTULO 1<br />

A. Saudação 1-7<br />

B. Explicações Pessoais 8-15<br />

C. Evangelho <strong>aos</strong> Ju<strong>de</strong>us e Gentios 16-17<br />

D. A Falha dos Gentios em atingir a Justiça pela Fé 18-32<br />

1:1 <strong>Paulo</strong>, servo <strong>de</strong> Jesus Cristo, chamado para ser apóstolo, separado para o evangelho <strong>de</strong> Deus,<br />

Apóstolo e servo (escravo) lados opostos<br />

Os servos ou escravos estavam em Roma!<br />

Servo é um termo baixo,<br />

1 Cor. 12:28 A uns estabeleceu Deus na igreja, primeiramente, apóstolos; em segundo lugar, profetas; em terceiro lugar,<br />

mestres; <strong>de</strong>pois, operadores <strong>de</strong> milagres; <strong>de</strong>pois, dons <strong>de</strong> curar, socorros, governos, varieda<strong>de</strong>s <strong>de</strong> línguas.<br />

“Sou apóstolo e “servo” dois extremos”.<br />

Separado para o evangelho <strong>aos</strong> gentios /Atos 13:2 E, servindo eles ao Senhor e jejuando, disse o Espírito Santo: Separai-me,<br />

agora, Barnabé e Saulo para a obra a que os tenho chamado.<br />

- <strong>Paulo</strong> usou distintamente a palavra “separada” neste livro quando se apresentava. Isto se refere ao seu apostolado.<br />

- Atos 13:2 – O chamado <strong>de</strong> <strong>Paulo</strong> era ministrar <strong>aos</strong> gentios. Pedro foi <strong>aos</strong> ju<strong>de</strong>us. Se houvesse alguém que pu<strong>de</strong>sse<br />

pregar <strong>aos</strong> gentios, esse homem era <strong>Paulo</strong>! Ele era poliglota, advogado e <strong>de</strong> classe nobre romana.<br />

1:2 (o qual foi por Deus, outrora, prometido por intermédio dos seus profetas nas Sagra<strong>das</strong> Escrituras,) Que se refere ao<br />

evangelho. Ele tinha prometido o evangelho antes na Bíblia. (È Importante quando lermos o capítulo 16)<br />

O evangelho está colocado no estilo <strong>de</strong> sujeito no verso 3<br />

O evangelho é a promessa <strong>de</strong> Cristo.<br />

- O Espírito Santo separou <strong>Paulo</strong> para os gentios. Este evento foi predito no Antigo Testamento que o evangelho<br />

<strong>de</strong>veria ir <strong>aos</strong> gentios.<br />

1:3 com respeito a seu Filho, o qual, segundo a carne, veio da <strong>de</strong>scendência <strong>de</strong> Davi.<br />

No capítulo 3 e 4 são lados opostos.<br />

No verso 3 é o melhor para <strong>de</strong>saprovar o pecado original. Davi era como um rei proeminente, e o Messias viria da sua semente.<br />

Davi nasceu <strong>de</strong> uma mulher pecaminosa / Sl. 51:5<br />

Se você quisesse estabelecer a divinda<strong>de</strong> <strong>de</strong> Cristo.<br />

- A semente <strong>de</strong> Davi<br />

o O cumprimento da profecia Messiânica<br />

o O Messias é para todos<br />

o O evangelho se tornou possível a nós por que Jesus se tornou homem.<br />

o Devemos enten<strong>de</strong>r a natureza <strong>de</strong> Cristo<br />

1:4 e foi <strong>de</strong>signado Filho <strong>de</strong> Deus com po<strong>de</strong>r, segundo o espírito <strong>de</strong> santida<strong>de</strong> pela ressurreição dos mortos, a saber, Jesus<br />

Cristo, nosso Senhor, - Para convencer os gentios que “Jesus foi ressuscitado <strong>de</strong>ntre os mortos”<br />

Para enfatizar que Ele é o Senhor dos ju<strong>de</strong>us e dos gentios, ele diz que o filho <strong>de</strong> Davi foi ressuscitado dos mortos.<br />

- Verso 4 tem toda a genealogia <strong>de</strong> Jesus, a vida, a morte, e a ressurreição só neste verso. A ressurreição está ligada á<br />

pregação para os gentios.<br />

- Declarou ser o filho <strong>de</strong> Deus na ressurreição. – <strong>Romanos</strong> capítulo 8<br />

o A experiência <strong>de</strong> <strong>Romanos</strong> 6, 7 e 8.<br />

5


- O Espírito <strong>de</strong> santida<strong>de</strong> – <strong>Romanos</strong> 6:22 – fruto á santida<strong>de</strong><br />

1:5 por intermédio <strong>de</strong> quem viemos a receber graça e apostolado por amor do seu nome, para a obediência por fé, entre todos<br />

os gentios,<br />

Concernente á Jesus Cristo <strong>de</strong> quem tem recebido. O lado prático para nós.<br />

O propósito da Graça é a obediência. Muitos evangélicos dizem que é liberalismo da parte <strong>de</strong> Deus para cometer pecados.<br />

1:6 <strong>de</strong> cujo número sois também vós, chamados para ser<strong>de</strong>s <strong>de</strong> Jesus Cristo.<br />

Graça = po<strong>de</strong>r para obe<strong>de</strong>cer /2 Cor. 12:9<br />

Graça é a força ou o po<strong>de</strong>r Hebreus 12:28 Pelo que, tendo recebido um Reino que não po<strong>de</strong> ser abalado, retenhamos a graça,<br />

pela qual sirvamos a Deus agradavelmente com reverência e pieda<strong>de</strong>; - Pela graça po<strong>de</strong>mos obe<strong>de</strong>cer á Deus aceitavelmente<br />

pela sua graça. Somos chamados para a obediência e não para cometer pecados. Sem a graça você não po<strong>de</strong> obe<strong>de</strong>cer.<br />

A graça é dada para obediência e o apostolado para espalhar seu nome.<br />

1-6 toda a parte da introdução<br />

7 A saudação<br />

1:7 A todos os amados <strong>de</strong> Deus, que estais em Roma, chamados para ser<strong>de</strong>s santos, graça a vós outros e paz, da parte <strong>de</strong><br />

Deus, nosso Pai, e do Senhor Jesus Cristo.<br />

Versos 8-13 encontramos razões para <strong>Paulo</strong> querer ir á Roma.<br />

Ser estabelecido. - 1-7 Introdução.<br />

1:8 Primeiramente, dou graças a meu Deus, mediante Jesus Cristo, no tocante a todos vós, porque, em todo o mundo, é<br />

proclamada a vossa fé.<br />

Isso é por que Roma era o centro, até mesmo a capital do mundo. <strong>Paulo</strong> conhece um pouco sobre os crentes romanos.<br />

1:9 Porque Deus, a quem sirvo em meu espírito, no evangelho <strong>de</strong> seu Filho, é minha testemunha <strong>de</strong> como incessantemente faço<br />

menção <strong>de</strong> vós<br />

<strong>Paulo</strong> tem uma personalida<strong>de</strong> paternal; ele menciona na sua oração pelos seus irmãos.<br />

Sempre quando oro, menciono vocês na minha oração.<br />

1:10 em to<strong>das</strong> as minhas orações, suplicando que, nalgum tempo, pela vonta<strong>de</strong> <strong>de</strong> Deus, se me ofereça boa ocasião <strong>de</strong> visitarvos.<br />

1:11 Porque muito <strong>de</strong>sejo ver-vos, a fim <strong>de</strong> repartir convosco algum dom espiritual, para que sejais confirmados,<br />

Efésios 4:8 Cristo <strong>de</strong>u dons á todos os homens 4:11 E ele mesmo conce<strong>de</strong>u uns para apóstolos, outros para profetas, outros<br />

para evangelistas e outros para pastores e mestres, 12 com vistas ao aperfeiçoamento dos santos para o <strong>de</strong>sempenho do seu<br />

serviço, para a edificação do corpo <strong>de</strong> Cristo, 13 Até que todos cheguemos à unida<strong>de</strong> da fé e do pleno conhecimento do Filho <strong>de</strong><br />

Deus, à perfeita varonilida<strong>de</strong>, à medida da estatura da plenitu<strong>de</strong> <strong>de</strong> Cristo, 14 para que não mais sejamos como meninos,<br />

agitados <strong>de</strong> um lado para outro e levados ao redor por todo vento <strong>de</strong> doutrina, pela artimanha dos homens, pela astúcia com que<br />

induzem ao erro. <strong>Paulo</strong> tinha todos estes dons espirituais. Obtemos mais dons usando o que temos. Mat. 25 Para sermos<br />

confortados.<br />

Dons espirituais serão envolvidos neste livro; <strong>Paulo</strong> quer que eles comuniquem.<br />

1:12 isto é, para que, em vossa companhia, reciprocamente nos confortemos por intermédio da fé mútua, vossa e minha.<br />

{3ª João 1:4} – “Não tenho maior alegria do que saber que meus filhos andam na verda<strong>de</strong>.”<br />

13 Porque não quero, irmãos, que ignoreis que, muitas vezes, me propus ir ter convosco (no que tenho sido, até agora,<br />

impedido), para conseguir igualmente entre vós algum fruto, como também entre os outros gentios.<br />

a. Prov 11:30} – “O fruto do justo é uma árvore <strong>de</strong> vida; e aquele que ganha almas é sábio.”<br />

i. Árvore <strong>de</strong> vida – dá imortalida<strong>de</strong><br />

ii. Sábio – Ganhar almas<br />

b. {Sl. 1:3} – “E será como uma árvore plantada junto á ribeiros <strong>de</strong> água,”.<br />

c. O justo é aquele que ganha almas em dar vida ou dar fruto.<br />

1:14 Pois sou <strong>de</strong>vedor tanto a gregos como a bárbaros, tanto a sábios como a ignorantes;<br />

Os gregos são os sábios e os bárbaros são os ignorantes. Estilo literário.<br />

Para que eu possa ter algum fruto entre vós também, mesmo entre os gentios. Os gentios estavam divididos entre bárbaros e<br />

gregos. O grego era a língua da literatura. Os bárbaros do norte e as pessoas <strong>de</strong> cultura no sul.<br />

1:15 por isso, quanto está em mim, estou pronto a anunciar o evangelho também a vós outros, em Roma.<br />

Prontidão para pregar também é prontidão para morrer. Atos 21:13<br />

1:16 Pois não me envergonho do evangelho, Por que ele não está envergonhado?<br />

6


Isso indica que alguns se envergonhariam do evangelho. 1 Cor. 1:23 Para os gregos falar sobre alguém que morreu crucificado<br />

era uma vergonha ou loucura, e <strong>Paulo</strong> diz que não se envergonha <strong>de</strong> falar sobre Jesus Cristo o filho <strong>de</strong> Deus crucificado para<br />

nos salvar.<br />

Razões pela qual <strong>Paulo</strong> queria ir para Roma:<br />

1. Estabelecer a igreja por meio dos dons espirituais.<br />

2. Se confortem uns <strong>aos</strong> outros<br />

3. Dêem frutos<br />

Por que ir á igreja? Para o mesmo propósito <strong>de</strong> receber e confortar<br />

Por que <strong>Paulo</strong> não está envergonhado? Pela aparente vergonha da cruz.<br />

Por que a cruz é loucura? Os gentios estavam buscando a exaltação do homem.<br />

Para quem <strong>Paulo</strong> está falando no verso 16? Os gentios por quê? Vemos outros gentios no verso 14 dois tipos <strong>de</strong>les.<br />

Por que envergonhado do evangelho? Para a mente gentílica um homem que morreu na cruz não po<strong>de</strong> ser exaltado.<br />

O evangelho é o po<strong>de</strong>r <strong>de</strong> Deus para salvação ou iguais.<br />

1:16 porque é o po<strong>de</strong>r <strong>de</strong> Deus para a salvação <strong>de</strong> todo aquele que crê, primeiro do ju<strong>de</strong>u e também do grego; Salvação=salvar<br />

do pecado. /Mat. 1:21<br />

Evangelho = po<strong>de</strong>r <strong>de</strong> Deus para salvar do pecado = Este po<strong>de</strong>r é o Espírito Santo /Atos 1:7,8<br />

Pecado=transgressão da lei /1 Jo. 3:4<br />

O Evangelho é o po<strong>de</strong>r <strong>de</strong> Deus para nos guardar <strong>de</strong> transgredir a lei.<br />

O Evangelho é o po<strong>de</strong>r <strong>de</strong> Deus para obe<strong>de</strong>cer à lei.<br />

Houve boas novas no É<strong>de</strong>n que alguém viria e os ajudaria a obe<strong>de</strong>cer. Gn. 3:15<br />

O evangelho requer fé.<br />

Por que primeiro para o ju<strong>de</strong>u? Por que o evangelho é prometido nas escrituras que eles têm. Rm. 2:2 ninguém mais tinha a<br />

Bíblia além do povo <strong>de</strong> Israel. Por meio da semente <strong>de</strong> Abraão. Gn. 12:3<br />

Nos dias <strong>de</strong> hoje não é mais para os ju<strong>de</strong>us literais, mas em primeiro lugar os ju<strong>de</strong>us espirituais.<br />

- Crer no evangelho naquele tempo era consi<strong>de</strong>rado algo vergonhoso – como crer em alguém que foi morto na ca<strong>de</strong>ira<br />

elétrica nos tempos <strong>de</strong> hoje.<br />

- É na força <strong>de</strong> Deus, no evangelho, portanto somos fracos (cp. 5:8), pois estamos sem força!<br />

Verso 17 é um verso pivô<br />

1:17 visto que a justiça <strong>de</strong> Deus se revela no evangelho, <strong>de</strong> fé em fé, como está escrito: O justo viverá por fé.<br />

Na Bíblia vemos a justiça <strong>de</strong> Deus.) É a justiça <strong>de</strong> Deus revelada <strong>de</strong> fé em fé: está escrito: o justo viverá pela fé.<br />

De fé em fé:<br />

<strong>Paulo</strong> diz: “como está escrito.” Isso explicará o pensamento anterior.<br />

O justo viverá pela fé.<br />

Não diz que o pecador será tornado justo pela fé! Esta pessoa já é justa! O justo viverá pela fé! Denota a experiência da<br />

Santificação. Ele obteve esta afirmação <strong>de</strong> Habacuque 2:4<br />

Os Babilônicos estavam vindo. Como Deus po<strong>de</strong> usar os ímpios para punir os ju<strong>de</strong>us ímpios? Ele ficou louco com isso.<br />

Deus diz que se você quiser sobreviver, o justo terá <strong>de</strong> viver pela fé.<br />

2:4 Eis o soberbo! Sua alma não é reta nele; mas o justo viverá pela sua fé. O problema <strong>de</strong> Habacuque não era se tornar justo,<br />

mas sim continuar justo.<br />

Deus diz que se você quiser viver o justo viverá pela fé <strong>de</strong> Jesus!<br />

De fé em fé mostra uma progressão da justiça por que o justo viverá pela fé.<br />

<strong>Paulo</strong> explica <strong>de</strong> fé em fé por que o justo viverá pela fé.<br />

• A primeira fé é o princípio.<br />

• A segunda fé é a finalida<strong>de</strong> e o propósito!<br />

No evangelho veremos não apenas como começar a ser justos, mas como permanecer justos.<br />

Estamos focalizando os gentios.<br />

- O evangelho revela a justiça <strong>de</strong> Deus; o evangelho reivindica o caráter <strong>de</strong> Deus e justifica aqueles que crêem.<br />

- Deus <strong>de</strong>ve mostrar que o evangelho funciona.<br />

- Se alguém não crer, o evangelho não po<strong>de</strong> ser revelado!<br />

- Evangelho=justificação pela fé=o po<strong>de</strong>r <strong>de</strong> Deus (para vencer o pecado, 6-8)<br />

- O po<strong>de</strong>r vem em crer que somos justificados pela fé.<br />

- O justo vivendo pela fé mostra que Deus é justo, mas que seu povo também é por meio do evangelho.<br />

1:18 A ira <strong>de</strong> Deus se revela do céu contra toda impieda<strong>de</strong> e perversão dos homens que <strong>de</strong>têm a verda<strong>de</strong> pela injustiça;<br />

No verso 17 vemos que o aspecto é a santificação.<br />

No verso 18 eles receberam a verda<strong>de</strong>, mas não estão praticando.<br />

No verso 17 o justo viverá diariamente progredindo. Mas no verso 18 existem alguns que têm a verda<strong>de</strong> e mesmo assim não<br />

estão praticando.<br />

Detém a verda<strong>de</strong> pela injustiça= conhecem, mas não praticam. A ira <strong>de</strong> Deus foi predita para tais =As 7 últimas pragas Ap.<br />

15:1; 16:1.<br />

7


1:19 porquanto o que <strong>de</strong> Deus se po<strong>de</strong> conhecer é manifesto entre eles, porque Deus lhes manifestou.<br />

Como Deus julgará aqueles que estão em lugares remotos e que nunca ouviram o evangelho? Da luz que a natureza revela.<br />

1:20 Porque os atributos invisíveis <strong>de</strong> Deus, assim o seu eterno po<strong>de</strong>r, como também a sua própria divinda<strong>de</strong>, claramente se<br />

reconhecem, <strong>de</strong>s<strong>de</strong> o princípio do mundo, sendo percebidos por meio <strong>das</strong> coisas que foram cria<strong>das</strong>. Tais homens são, por isso,<br />

in<strong>de</strong>sculpáveis;<br />

Po<strong>de</strong>mos enten<strong>de</strong>r a divinda<strong>de</strong> pela natureza. Portanto as pessoas que não tem o evangelho não têm <strong>de</strong>sculpa. A criação foi o<br />

primeiro livro já escrito para revelar o caráter <strong>de</strong> Deus na natureza.<br />

Por que o evangelho <strong>de</strong>ve ser pregado em todo o mundo?<br />

A natureza não é uma ilustração completa e eles precisam <strong>de</strong> mais conhecimento para ser santificados.<br />

- A natureza é uma evidência clara <strong>de</strong> que Deus existe.<br />

- A evolução é uma “ciência” para se <strong>de</strong>sculparem.<br />

- A criação é um testemunho para os gentios.<br />

Todos os gentios têm a evidência <strong>de</strong> que Deus é real: {Atos 17:25-27} – “para buscarem a Deus se, porventura, tateando, o<br />

possam achar, bem que não está longe <strong>de</strong> cada um <strong>de</strong> nós;”<br />

1:21 porquanto, tendo conhecimento <strong>de</strong> Deus, não o glorificaram como Deus, nem lhe <strong>de</strong>ram graças; antes, se tornaram nulos<br />

em seus próprios raciocínios, obscurecendo-se-lhes o coração insensato. Eles não se arrepen<strong>de</strong>ram /Ap. 16:9 - Em Juízes<br />

7:19,20 = Dar glória á Deus é confessar seu pecado/ Eles não tinham fé em Deus /Rm. 4:20, e finalmente eles não tinham o<br />

caráter <strong>de</strong> Deus nas suas obras /1 Co. 10:31<br />

1 Co. 10:5 – Toda imaginação e conselho que se levanta contra o conhecimento <strong>de</strong> Deus = entendimento Pv. 9:10 = Aqueles<br />

que guardam seus mandamentos /Sl. 111:10<br />

1:22 Inculcando-se por sábios, tornaram-se loucos<br />

1:23 e mudaram a glória do Deus incorruptível em semelhança da imagem <strong>de</strong> homem corruptível, bem como <strong>de</strong> aves,<br />

quadrúpe<strong>de</strong>s e répteis.<br />

Primeiramente mudaram a glória <strong>de</strong> Deus <strong>de</strong> acordo com a dos homens /Sl. 115:6-9<br />

Eles conheciam a Deus, mas propositalmente se esqueceram Dele. Eles transformaram o Deus que conheceram na natureza em<br />

animais e outras coisas. Como resultado Deus os entregou á impureza<br />

Quando nós persistentemente resistirmos à verda<strong>de</strong> Deus nos abandona e nos tornamos patéticos.<br />

- Paganismo<br />

24-27 – A idolatria leva a fornicação/se você não <strong>de</strong>r glória á Deus– As 3 Mensagens Angélicas pregam isso. ’<br />

24 Por isso, Deus entregou tais homens à imundícia, pelas concupiscências <strong>de</strong> seu próprio coração, para <strong>de</strong>sonrarem o seu<br />

corpo entre si;<br />

25 pois eles mudaram a verda<strong>de</strong> <strong>de</strong> Deus em mentira, adorando e servindo a criatura em lugar do Criador, o qual é bendito<br />

eternamente. Amém! (Eles propositalmente esqueceram <strong>de</strong> Deus e transformaram a verda<strong>de</strong> que conheciam em animais)<br />

26 Por causa disso, os entregou Deus a paixões infames; porque até as mulheres mudaram o modo natural <strong>de</strong> suas relações<br />

íntimas por outro (lesbianismo), contrário à natureza;<br />

27 semelhantemente, os homens também, <strong>de</strong>ixando o contacto natural da mulher, se inflamaram mutuamente em sua<br />

sensualida<strong>de</strong>, cometendo torpeza, homens com homens, (homossexualismo) e recebendo, em si mesmos, a merecida punição<br />

do seu erro.<br />

28 E, por haverem <strong>de</strong>sprezado o conhecimento <strong>de</strong> Deus, o próprio Deus os entregou a uma disposição mental reprovável, para<br />

praticarem coisas inconvenientes,<br />

Então Deus nos abandonará ao nosso coração carnal que é vil.<br />

29 cheios <strong>de</strong> toda injustiça, malícia, avareza e malda<strong>de</strong>; possuídos <strong>de</strong> inveja, homicídio, contenda, dolo e malignida<strong>de</strong>; sendo<br />

difamadores,<br />

30 caluniadores, aborrecidos <strong>de</strong> Deus, insolentes, soberbos, presunçosos, inventores <strong>de</strong> males, <strong>de</strong>sobedientes <strong>aos</strong> pais,<br />

31 insensatos, pérfidos, sem afeição natural e sem misericórdia.<br />

32 Ora, conhecendo eles a sentença <strong>de</strong> Deus, <strong>de</strong> que são passíveis <strong>de</strong> morte os que tais coisas praticam, não somente as<br />

fazem, mas também aprovam os que assim proce<strong>de</strong>m. <strong>Paulo</strong> lista o que é injustiça aqui.<br />

Quando falamos sobre o homossexualismo aqui é colocado como algo repugnante, mas o orgulho po<strong>de</strong> ser usado<br />

respectivamente como o homicídio. Desobediência <strong>aos</strong> Pais (Isso é sério) sem afeição natural (o amor <strong>das</strong> mães pelos filhos),<br />

Cada vez mais vemos uma socieda<strong>de</strong> <strong>de</strong> mães irresponsáveis.<br />

Os piores pecadores por que não po<strong>de</strong>m lidar com a culpa, removem então a fonte da culpa <strong>de</strong> que não po<strong>de</strong> haver um Deus.<br />

Ellen White diz que a infi<strong>de</strong>lida<strong>de</strong> é um manto para o pecado.<br />

Resumo:<br />

Saudação da Introdução:<br />

Os gentios têm a luz da verda<strong>de</strong> da natureza e Deus os entregou por que não possuem a luz do juízo.<br />

- 28-32 – escreveu <strong>aos</strong> gentios<br />

- <strong>Paulo</strong> está se preparando para a<strong>de</strong>reçar os ju<strong>de</strong>us.<br />

8


2 “A Falha dos Ju<strong>de</strong>us”<br />

ESBOÇO DO CAPÍTULO 2<br />

A. A Falha dos Ju<strong>de</strong>us 1-8<br />

B. Os Ju<strong>de</strong>us e os Gentios serão julgados 9-16<br />

C. Os Ju<strong>de</strong>us agora são os espirituais e não os Ju<strong>de</strong>us literais <strong>de</strong>sobedientes 17-29<br />

- <strong>Romanos</strong> 2:1-16 – Juízo; todos serão julgados igualmente.<br />

Capítulo 2<br />

2:1 Portanto, és in<strong>de</strong>sculpável, ó homem, quando julgas, quem quer que sejas; porque, no que julgas a outro, a ti mesmo te<br />

con<strong>de</strong>nas; pois praticas as próprias coisas que con<strong>de</strong>nas.<br />

Portanto=simplesmente significa baseado naquilo que já foi dito:<br />

És in<strong>de</strong>sculpável, homem que julgas:<br />

Inerente na palavra: julgas=você <strong>de</strong>ve conhecer algum padrão <strong>de</strong> moralida<strong>de</strong>.<br />

No capítulo 2 estamos lidando com pessoas que já conhecem o que é certo!<br />

No que julgas a outro faze as mesmas coisas.<br />

Aqui estão pessoas que sabem o que é certo, eles estão em con<strong>de</strong>nação por outros que estão fazendo o que é errado, mas ao<br />

passo em que pronunciam a sentença que é tão mau que estão fazendo a mesma coisa. E então ele diz que em con<strong>de</strong>nar outros<br />

eles estão se con<strong>de</strong>nando.<br />

- Baseado em Rm. 1:32, os ju<strong>de</strong>us estavam fazendo a mesma coisa.<br />

2:2 Bem sabemos que o juízo <strong>de</strong> Deus é segundo a verda<strong>de</strong> contra os que praticam tais coisas.<br />

Deus não julgará pela maneira dos ju<strong>de</strong>us, mas por sua própria maneira.<br />

- Os ju<strong>de</strong>us faziam as mesmas coisas que os gentios faziam, mas se sentiam superiores por que estavam julgando<br />

outros. Julgar outros traz uma falsa complacência e levará o acusador á fazer a mesma coisa.<br />

“Tais coisas” – A mesma lista do capítulo 1.<br />

2:3 Tu, ó homem, que con<strong>de</strong>nas os que praticam tais coisas e fazes as mesmas, pensas que te livrarás do juízo <strong>de</strong> Deus?<br />

2:4 Ou <strong>de</strong>sprezas a riqueza da sua bonda<strong>de</strong>, e tolerância, e longanimida<strong>de</strong>, ignorando que a bonda<strong>de</strong> <strong>de</strong> Deus é que te conduz<br />

ao arrependimento?<br />

As pessoas <strong>de</strong>ste capítulo estão fazendo errado, mas por que continuam a fazer o que é errado por tanto tempo?<br />

Porquê Deus é longânimo se eles continuarem na sua bonda<strong>de</strong> Rm. 11:22<br />

Ecles. 8:11 Visto como se não executa logo a sentença sobre a má obra, o coração dos filhos dos homens está inteiramente<br />

disposto a praticar o mal. Deus é longânimo por que Ele quer que você volte.<br />

O verso 4 é o gran<strong>de</strong> quinhão <strong>de</strong> verda<strong>de</strong>!<br />

Em relação ao arrependimento, é o amor <strong>de</strong> Deus que nos leva ao arrependimento.<br />

Antes <strong>de</strong> disciplinar Elias, Deus o mostrou que o amava.<br />

2:5 Mas, segundo a tua dureza e coração impenitente, acumulas contra ti mesmo ira para o dia da ira e da revelação do justo<br />

juízo <strong>de</strong> Deus, Juízo. Eles estão sendo acumulados para a punição futura.<br />

2:6 que retribuirá a cada um segundo o seu procedimento:<br />

Nada que você faça vai lhe salvar. Mas você não po<strong>de</strong> ser salvo sem fazer nada. Sem obras você não será salvo. É causa e<br />

efeito. É natural que você seja salvo, Por que <strong>de</strong> que estamos sendo salvos? Estamos sendo salvos do pecado. O que é<br />

pecado? É a transgressão da lei. Então quando estamos em obediência á lei estamos vivendo o amor. Isso é que é salvação,<br />

nós recebemos o amor.<br />

- Não importa, Deus julgará todo pecador.<br />

2:7 a vida eterna <strong>aos</strong> que, perseverando em fazer o bem, procuram glória, honra e incorruptibilida<strong>de</strong>;<br />

Como buscamos a vida eterna? Em paciência, perseverando em fazer o bem.<br />

2:8 mas ira e indignação (o que eles recebem) <strong>aos</strong> facciosos, que <strong>de</strong>sobe<strong>de</strong>cem à verda<strong>de</strong> e obe<strong>de</strong>cem à injustiça.<br />

9


2:9 Tribulação e angústia virão sobre a alma <strong>de</strong> qualquer homem que faz o mal, ao ju<strong>de</strong>u primeiro (Com o aumento do<br />

conhecimento aumentou a responsabilida<strong>de</strong>) e também ao grego;<br />

2:10 glória, porém, e honra, e paz a todo aquele que pratica o bem, ao ju<strong>de</strong>u primeiro e também ao grego.<br />

Ponto pivô que está sendo obtido do capítulo 1<br />

Os problemas com ju<strong>de</strong>us e gentios eram os problemas da igreja romana.<br />

No capítulo um ele acertou os gentios. Dizendo que eles tinham evidências <strong>de</strong> Deus.<br />

Para os ju<strong>de</strong>us Ele diz: vocês sabiam, mas não fizeram.<br />

- O po<strong>de</strong>r <strong>de</strong> Deus é primeiro para os ju<strong>de</strong>us e então para os gentios. Só porquê você julga os outros não quer dizer<br />

que você escapará do juízo <strong>de</strong> Deus.<br />

Agora ele diz:<br />

2:11 Porque para com Deus não há acepção <strong>de</strong> pessoas.<br />

Os ju<strong>de</strong>us diriam que Deus é justo!<br />

Os ju<strong>de</strong>us também diriam. – Ju<strong>de</strong>us e gentios são a mesma coisa.<br />

2:12 Assim, pois, todos os que pecaram sem lei (os gentios) também sem lei perecerão; e todos os que com lei pecaram<br />

mediante lei serão julgados.<br />

<strong>Um</strong>a coisa que você não po<strong>de</strong> ver tão claramente na natureza são os <strong>de</strong>z mandamentos.<br />

13-15 é para modificar o verso 12.<br />

Todos os que pecaram com lei serão julgados pela lei; isto se refere á Lei <strong>de</strong> Deus moral.<br />

Ele está julgando, portanto ele conhece o padrão da moralida<strong>de</strong>.<br />

O verso 17 mostra que está escrito para os ju<strong>de</strong>us.<br />

Verso 11 Porque para com Deus não há acepção <strong>de</strong> pessoas. Por que ele diz isso? Por que os ju<strong>de</strong>us achavam que em<br />

conhecer a lei estavam acima dos outros. <strong>Paulo</strong> diz que a questão com Deus é a obediência.<br />

2:13 (Porque os simples ouvidores da lei não são justos diante <strong>de</strong> Deus, mas os que praticam a lei hão <strong>de</strong> ser justificados.<br />

Nos versos 13-15 fala sobre os ju<strong>de</strong>us por que eles ouviam a lei.<br />

O propósito do capítulo 1 é dar a introdução e a saudação. <strong>Paulo</strong> começa a explicar algo <strong>de</strong> seu próprio entendimento pessoal do<br />

evangelho 3-6 quase o precursor para a saudação.<br />

Os gentios são especificamente a<strong>de</strong>reçados como prova disso no verso 14, Gregos e bárbaros são dois tipos <strong>de</strong> gentios.<br />

A prova <strong>de</strong> que ele está a<strong>de</strong>reçando os gentios é que eles conhecem a verda<strong>de</strong>, mas eles tem a verda<strong>de</strong> da natureza nos verso<br />

20, portanto ainda estamos a<strong>de</strong>reçando os gentios.<br />

Eles conhecem a divinda<strong>de</strong> da natureza, portanto são culpados por que sabem o suficiente.<br />

- (Rm. 3:23) Quando Deus nos julgar, seremos julgados por nossas ações, mas na salvação seremos salvos pela fé. O<br />

que <strong>Paulo</strong> estava revelando é que não há diferença entre ju<strong>de</strong>us e gentios.<br />

2:14 Quando, pois, os gentios, que não têm lei, proce<strong>de</strong>m, por natureza, <strong>de</strong> conformida<strong>de</strong> com a lei, não tendo lei, servem<br />

eles <strong>de</strong> lei para si mesmos. (aqui natureza po<strong>de</strong> significar disposição, mas em <strong>Romanos</strong> 1 <strong>Paulo</strong> nos dá outra <strong>de</strong>finição <strong>de</strong><br />

natureza, criação) (você não po<strong>de</strong> conhecer a lei só da criação) as coisas conti<strong>das</strong> na lei, estes não tendo a lei, são uma lei para<br />

si mesmos:<br />

“Quando” significa quando eles fazem. Ele não diz por que os gentios fazem por natureza, porquê isso significaria que todos os<br />

gentios fazem o que está contido na lei. Mas diz QUANDO eles fazem.<br />

Eles não tinham <strong>de</strong>scoberto a lei na natureza.<br />

<strong>Paulo</strong> não está negando que eles têm o conhecimento <strong>de</strong> Deus, mas que eles não têm a lei dos <strong>de</strong>z mandamentos, que <strong>de</strong><br />

acordo com o verso 14 eles não po<strong>de</strong>m obter o conhecimento dos <strong>de</strong>z mandamentos da natureza.<br />

- O conhecimento da lei está escrito em toda a humanida<strong>de</strong>. Há uma disposição, mas não o po<strong>de</strong>r para fazer o que a lei<br />

<strong>de</strong> Deus. Todos na terra têm isso programado, mas existem coisas que po<strong>de</strong>m ser feitas para <strong>de</strong>struir isso, como<br />

bebi<strong>das</strong>, drogas, etc.<br />

<strong>Romanos</strong> 1:26 – os sentimentos <strong>de</strong> culpa e consciência, é o que a natureza está nos dizendo.<br />

2:15 Estes mostram a norma da lei gravada no seu coração, testemunhando-lhes também a consciência e os seus<br />

pensamentos, mutuamente acusando-se ou <strong>de</strong>fen<strong>de</strong>ndo-se,<br />

Biblicamente falando, quantas testemunhas são necessárias. 2 Sua consciência (tem um elemento divino porquê é guiado pelo<br />

Espírito Santo) também os pensamentos que se originam consigo.<br />

Como sabemos hoje se estamos fazendo o que é certo?<br />

Número 1, nossa consciência. Devemos ter paz quando tomamos nossas <strong>de</strong>cisões. Deus quer que raciocinemos e não que<br />

sigamos somente a consciência. É assim que os gentios podiam saber se estavam seguindo o caminho correto.<br />

Temos algo mais: Os <strong>de</strong>z mandamentos, A Bíblia e o Espírito <strong>de</strong> Profecia. As coisas exce<strong>de</strong>ntes que acontecem na nossa vida,<br />

como on<strong>de</strong> trabalhar. Portanto quando tomamos uma <strong>de</strong>cisão temos que raciocinar e ter paz!<br />

2:12 Assim, pois, todos os que pecaram sem lei também sem lei perecerão; e todos os que com lei pecaram mediante lei<br />

serão julgados.<br />

- Consciência – palavra chave<br />

- Os últimos seis mandamentos (acusando ou <strong>de</strong>sculpando um ao outro)<br />

10


2:16 no dia em que Deus, por meio <strong>de</strong> Cristo Jesus, julgar os segredos dos homens, <strong>de</strong> conformida<strong>de</strong> com o meu evangelho.<br />

O evangelho sempre se refere ao juízo.<br />

Quando <strong>Paulo</strong> dissertou com Félix em Atos 24:25 Dissertando ele acerca da justiça, do domínio próprio e do Juízo vindouro,<br />

ficou Félix amedrontado e disse: Por agora, po<strong>de</strong>s retirar-te, e, quando eu tiver vagar, chamar-te-ei;<br />

O temor do Senhor é obediência á justiça, o evangelho eterno. Apoc. 14.<br />

O evangelho é encontrado na Bíblia.<br />

O juízo e o po<strong>de</strong>r para obe<strong>de</strong>cer são encontrados no evangelho.<br />

Se o evangelho contém o juízo <strong>de</strong> Deus, ele <strong>de</strong>ve ser o padrão para julgar.<br />

- Como o pai estará envolvido no juízo. (Dan. 7)<br />

2:17 Se, porém, tu, que tens por sobrenome ju<strong>de</strong>u, e repousas na lei, e te glorias em Deus;<br />

- <strong>Paulo</strong> está escrevendo que os ju<strong>de</strong>us po<strong>de</strong>m até mesmo se per<strong>de</strong>r.<br />

18 que conheces a sua vonta<strong>de</strong> e aprovas as coisas excelentes, sendo instruído na lei;<br />

19 que estás persuadido <strong>de</strong> que és guia dos cegos, luz dos que se encontram em trevas,<br />

(gentios, o povo que andava em trevas viu gran<strong>de</strong> luz)<br />

20 instrutor <strong>de</strong> ignorantes, mestre <strong>de</strong> crianças, tendo na lei a forma da sabedoria e da verda<strong>de</strong>;<br />

A próxima seção é uma repreensão.<br />

2:21 tu, pois, que ensinas a outrem, não te ensinas a ti mesmo? Tu, que pregas que não se <strong>de</strong>ve furtar, furtas?<br />

Isto é aplicável para nós Adventistas do Sétimo Dia. Geralmente o povo que ensina e prega é mais culpado que o próprio povo<br />

acusado <strong>de</strong> praticar estas coisas.<br />

2: 22 Dizes que não se <strong>de</strong>ve cometer adultério e o cometes? Abominas os ídolos e lhes roubas os templos?<br />

2:23 Tu, que te glorias na lei, <strong>de</strong>sonras a Deus pela transgressão da lei?<br />

2:24 Pois, como está escrito, o nome <strong>de</strong> Deus é blasfemado entre os gentios por vossa causa.<br />

Em cometer os mesmo pecados que os gentios fazem e dizem que eles são maus, e é isso o que fazem!<br />

- 17-24 – Eis, a condição miserável dos ju<strong>de</strong>us. Agora <strong>Paulo</strong> está lhes separando para fora.<br />

- Por meio da <strong>de</strong>sobediência, os ju<strong>de</strong>us estavam cometendo o pecado da blasfêmia na presença dos gentios.<br />

2:25 Porque a circuncisão tem valor se praticares a lei; se és, porém, transgressor da lei, a tua circuncisão já se tornou<br />

incircuncisão.<br />

A circuncisão como sinal <strong>de</strong> justiça no Cp. 4:11 E ele recebeu um sinal da circuncisão, um selo da justiça pela fé <strong>Paulo</strong><br />

implicava com a circuncisão porquê era uma <strong>das</strong> coisas mais sagra<strong>das</strong> para os ju<strong>de</strong>us.<br />

Hoje o batismo e o Sábado são símbolos da Justiça pela Fé.<br />

Se você se batizar e ainda viver uma vida <strong>de</strong> pecado, o batismo não serviu <strong>de</strong> nada.<br />

- Não há nada <strong>de</strong> errado com a circuncisão, mas é errado se <strong>de</strong>pen<strong>de</strong>rmos <strong>de</strong>la para salvação.<br />

- Existem pessoas fazendo coisas agora que não são erra<strong>das</strong>, mas o pensamento que motiva é errado. <strong>Paulo</strong> falou<br />

contra o motivo.<br />

2:26 Se, pois, a incircuncisão (gentios) observa os preceitos da lei, não será ela, porventura, consi<strong>de</strong>rada como circuncisão?<br />

(circuncisão=justiça pela fé)<br />

Digamos que eles não estão circuncidados e que a guarda da lei não seja realmente um sinal <strong>de</strong> justificação pela fé?<br />

27 E, se aquele que é incircunciso por natureza cumpre a lei, certamente, ele te julgará a ti, que, não obstante a letra e a<br />

circuncisão, és transgressor da lei.<br />

28 Porque não é ju<strong>de</strong>u quem o é apenas exteriormente, nem é circuncisão a que é somente na carne.<br />

29 Porém ju<strong>de</strong>u é aquele que o é interiormente, e circuncisão, a que é do coração, no espírito, não segundo a letra, e cujo<br />

louvor não proce<strong>de</strong> dos homens, mas <strong>de</strong> Deus. Tem a ver com extirpar o mal. Se tem a ver com o coração o que é cortado é o<br />

pecado)<br />

Cp. 1:14 Embora os gentios conheçam a Deus pela natureza. Eles são culpados, não tem <strong>de</strong>sculpa.<br />

2 Ju<strong>de</strong>us são tão culpados, pois para Deus não há acepção <strong>de</strong> pessoas.<br />

Ellen White diz que o tema <strong>de</strong> <strong>Romanos</strong> é justificação pela fé.<br />

Vejamos em <strong>Romanos</strong> a exposição <strong>de</strong> <strong>Paulo</strong> em relação à questão da justificação pela fé.<br />

Por que ele começaria com os primeiros dois capítulos, separando o alvo nas audiências, dizendo a ambos que são pecadores.<br />

Se você for pregar para as pessoas sobre justificação pela fé, uma <strong>das</strong> primeiras coisas elementares é perceber que todos nós<br />

somos pecadores.<br />

- O motivo <strong>de</strong> <strong>Paulo</strong> foi realmente <strong>de</strong>finir quem é ju<strong>de</strong>u: aquele que é circunciso <strong>de</strong> coração. Portanto, somente os<br />

ju<strong>de</strong>us espirituais po<strong>de</strong>m ser salvos.<br />

- Os Ju<strong>de</strong>us não confiavam nos gentios <strong>de</strong>vido ao preconceito. Eles não queriam aceitar que a fé em Jesus era o<br />

bastante para ser parte da comunida<strong>de</strong> cristã.<br />

11


3 “Ju<strong>de</strong>us e Gentios são Culpados”<br />

ESBOÇO DO CAPÍTULO 3<br />

A. A injustiça do homem recomenda Deus 1-8<br />

B. Ju<strong>de</strong>us e Gentios são igualmente culpados 9-20<br />

C. A Justiça é provida por Cristo 21-26<br />

D. Não pelas obras, mas pela fé 27-31<br />

Palavra chave – propiciação<br />

3:1 Qual é, pois, a vantagem do ju<strong>de</strong>u? Ou qual a utilida<strong>de</strong> da circuncisão?<br />

- Que privilégio os ju<strong>de</strong>us po<strong>de</strong>m ter se eles são como os gentios?<br />

3:2 Muita, sob todos os aspectos. Principalmente porque <strong>aos</strong> ju<strong>de</strong>us foram confiados os oráculos <strong>de</strong> Deus.<br />

Ele está falando <strong>aos</strong> gentios por que ele i<strong>de</strong>ntifica os ju<strong>de</strong>us como um povo diferente. O verso 2 lhes parece como se os ju<strong>de</strong>us<br />

fossem sortudos e tivessem vantagens.<br />

Portanto <strong>Paulo</strong> diz:<br />

- A palavra <strong>de</strong> Deus foi dada para os gentios. Porquê eles tinham a verda<strong>de</strong>, embora eles não estivessem obe<strong>de</strong>cendo,<br />

eles eram consi<strong>de</strong>rados o povo escolhido <strong>de</strong> Deus. A IASD é o povo escolhido <strong>de</strong> Deus, não por causa <strong>de</strong> sua<br />

condição mas porquê Deus nos <strong>de</strong>u Seus oráculos, os escritos <strong>de</strong> Ellen White.<br />

3:3 E daí? Se alguns não creram, a incredulida<strong>de</strong> <strong>de</strong>les virá <strong>de</strong>sfazer a fi<strong>de</strong>lida<strong>de</strong> <strong>de</strong> Deus?<br />

No verso 2 o foco primário são os oráculos.<br />

Levado ao verso 3 e chamada a fé <strong>de</strong> Deus.<br />

2 – oráculos <strong>de</strong> Deus.<br />

3 – Fé <strong>de</strong> Deus<br />

fé=crer que a palavra <strong>de</strong> Deus po<strong>de</strong> fazer o que ela promete fazer. (Mt. 8)<br />

Sem efeito – vazia<br />

Se os ju<strong>de</strong>us não criam ou confiavam na palavra <strong>de</strong> Deus, isso anula a palavra <strong>de</strong> Deus?<br />

- E se alguém não cresse nos oráculos <strong>de</strong> Deus?<br />

3:4 De maneira nenhuma! Seja Deus verda<strong>de</strong>iro, e mentiroso, todo homem, segundo está escrito: Para seres justificado nas<br />

tuas palavras e venhas a vencer quando fores julgado.<br />

Que Deus seja verda<strong>de</strong>iro, e todo homem mentiroso!<br />

No verso 3 A <strong>de</strong>scrença <strong>de</strong>les anula a fé em Deus. Se eu disser algo e você não crer então você indiretamente me chamou <strong>de</strong><br />

mentiroso.<br />

<strong>Paulo</strong> diz isso profeticamente, Para seres justificado nas tuas palavras e venhas a vencer quando fores julgado.<br />

• Isto vem do livro <strong>de</strong> Salmos, a justificação <strong>de</strong> <strong>Paulo</strong> vai ser comprovada que o que ele diz é correto.<br />

Em não crer você diz que Deus é mentiroso, Se você não crer em Deus, você o torna mentiroso, porquê Deus é verda<strong>de</strong>iro.<br />

Mesmo se você se voltar contra Deus, você vai acabar vindicando-lhe.<br />

- Quanto mais escuras as trevas, mais clara a luz. O contraste será maior.<br />

- No fim, se você for julgado, você será justificado. Neste verso, mostra que Deus está <strong>de</strong> certa forma sendo julgado.<br />

O verso 4 mostra que Deus será julgado.<br />

Sua premissa mostra que se alguém está errado que sejam todos os homens, a citação dos Salmos é comprovada!<br />

O que é injustiça? Mentira, Estamos duvidando <strong>de</strong> Deus e, portanto lhe chamando <strong>de</strong> mentiroso.<br />

3:5 E, se a nossa injustiça for causa da justiça <strong>de</strong> Deus, que diremos? Porventura, será Deus injusto, trazendo ira sobre nós?<br />

(Falo como homem.)<br />

Recomendar (a causa) = manter algo digno <strong>de</strong> confiança<br />

Por que a nossa injustiça causará a justiça <strong>de</strong> Deus. Quando todos pecam exalta a justiça <strong>de</strong> Deus por que todos estão errados<br />

e Deus está certo.<br />

Com a <strong>de</strong>scrença vem a inferência <strong>de</strong> que alguém está mentindo.<br />

• Se a nossa injustiça for causa da justiça <strong>de</strong> Deus (Faz com que Deus pareça melhor, no fim se todos estiverem errados<br />

o único com a verda<strong>de</strong> será glorificado),<br />

• Que diremos? Porventura, será Deus injusto, trazendo ira sobre nós? (Falo como homem.) Injusto – <strong>de</strong>scrença<br />

12


- Quando uma pessoa age <strong>de</strong> forma ruim, está <strong>de</strong>monstrando que Deus é bom.<br />

- Deus se vinga daqueles que não crêem?<br />

- Devem os incrédulos receberem algum crédito por se tornarem enegrecidos?<br />

Deus vai punir os ímpios? Por que <strong>Paulo</strong> pergunta se Deus é mau por puni-los? Por que eles fizeram com que Deus parecesse<br />

melhor pela sua malda<strong>de</strong>.<br />

Mesmo quando eles acusam a Deus <strong>de</strong> ser um mentiroso isso fará com que Deus se pareça ainda melhor. Porquê no final Ele<br />

será justificado, será <strong>de</strong>monstrado e provado que Ele está certo. E com todos o acusando <strong>de</strong> estar errado, Seu trunfo será ainda<br />

maior.<br />

A obediência recomendaria a justiça <strong>de</strong> Deus por que <strong>de</strong>monstraria que Deus é justo. Se todos fizéssemos o que Deus nos disse<br />

para fazer redundaria para sua glória por que ele po<strong>de</strong>ria fazer com que todos o seguissem.<br />

Por que Deus nos puniria se recomendássemos Sua justiça?<br />

6 Certo que não. Do contrário, como julgará Deus o mundo?<br />

7 E, se por causa da minha mentira, fica em relevo a verda<strong>de</strong> <strong>de</strong> Deus para a sua glória, por que sou eu ainda con<strong>de</strong>nado como<br />

pecador?<br />

Esse verso nos comprova a linha <strong>de</strong> pensamento correta. Quando as pessoas pecam simplesmente afirmam que Deus é justo,<br />

porquê no juízo todos os nossos pecados servirão como peso <strong>de</strong> evidência <strong>de</strong> que Deus é justo.<br />

8 E por que não dizemos, como alguns, caluniosamente, afirmam que o fazemos: Pratiquemos males para que venham bens?<br />

A con<strong>de</strong>nação <strong>de</strong>stes é justa.<br />

Alguns estão acusando <strong>Paulo</strong> <strong>de</strong> <strong>de</strong>fen<strong>de</strong>r a prática do pecado para que o bem venha.<br />

“A con<strong>de</strong>nação <strong>de</strong>stes é justa.” Este pensamento cristaliza o verso 8.<br />

- <strong>Paulo</strong> está se vindicando antes <strong>de</strong> ir para o próximo ponto.<br />

- Haviam rumores <strong>de</strong> que <strong>Paulo</strong> e outros apóstolos estavam ensinando que as pessoas <strong>de</strong>viam praticar o mau para que<br />

o bem viesse.<br />

- Rm. 5:20 – “Por mais pecador que você seja, Deus tem a graça que é maior que o seu pecado.” Haviam pessoas que<br />

estavam distorcendo isso. <strong>Paulo</strong> estava afirmando isso no capítulo três para que as pessoas não o mal interpretassem<br />

mais tar<strong>de</strong>. Ele estava dizendo que se nós pecarmos, Deus tem maior graça para nos perdoar e nos dar a vitória<br />

sobre o pecado.<br />

9 Que se conclui? Temos nós qualquer vantagem? Não, <strong>de</strong> forma nenhuma; pois já temos <strong>de</strong>monstrado que todos, tanto ju<strong>de</strong>us<br />

como gregos, estão <strong>de</strong>baixo do pecado;<br />

Capítulo 1 e 2 provam que os ju<strong>de</strong>us e gentios estão ambos sob o pecado.<br />

Capítulo 1 Os Gentios são culpados, Capítulo 2 Ju<strong>de</strong>us são culpados, No Capítulo 3 voltamos ao ponto que todos estão<br />

<strong>de</strong>baixo do pecado. Aqueles que estão <strong>de</strong>baixo do pecado são aqueles que estão <strong>de</strong>baixo da lei no vs. 19<br />

Esta é uma boa maneira <strong>de</strong> igualar os gentios e ju<strong>de</strong>us. Ellen White disse que uma <strong>das</strong> maiores questões em escrever a carta<br />

para a igreja em Roma era para ajudar a harmonizar algumas <strong>de</strong>stas coisas que tinham surgido entre os gentios e os cristãos<br />

ju<strong>de</strong>us. Portanto ele diz que todos estão <strong>de</strong>baixo do pecado.<br />

- Todos estão <strong>de</strong>baixo do pecado, portanto Deus tinha <strong>de</strong> prover o evangelho para todos.<br />

3:10 como está escrito: Não há justo, nem um sequer,<br />

<strong>Paulo</strong> recita o Antigo Testamento. <strong>Paulo</strong> está citando 9 versos neste capítulo. Ele está mostrando como estudar o evangelho.<br />

- “…nem um sequer…” <strong>Paulo</strong> estava enfatizando os Ju<strong>de</strong>us e Gentios, porquê os Ju<strong>de</strong>us não criam que havia tal coisas<br />

como igualda<strong>de</strong> dos povos.<br />

-<br />

11 não há quem entenda, não há quem busque a Deus;<br />

A justiça é o entendimento. O temor do Senhor é o princípio da sabedoria. Entendimento na Bíblia é a iluminação, O<br />

conhecimento espiritual não é o conhecimento mundano.<br />

Sl. 110:10<br />

A Justiça=enten<strong>de</strong>ndo e buscando-o.<br />

12 todos se extraviaram, à uma se fizeram inúteis; não há quem faça o bem, não há nem um sequer.<br />

Isso realmente quer dizer que não há sequer um justo em toda a terra? Se lermos com cuidado, a Bíblia está falando para<br />

aqueles que estão <strong>de</strong>baixo da lei no verso 19. Esta é a chave. Note que em Rom. 6:14,15, não estamos mais sobre a<br />

con<strong>de</strong>nação da lei, mas sob a obrigação.<br />

10-18 po<strong>de</strong> ser resumido com a explicação <strong>de</strong> <strong>Paulo</strong> que todos são pecaminosos = carne<br />

A vantagem dos ju<strong>de</strong>us é que eles têm o oráculo.<br />

<strong>Paulo</strong> traz um cenário hipotético que é importante para enten<strong>de</strong>rmos o raciocínio <strong>de</strong>le porquê vamos precisar disso ao nos<br />

aprofundarmos posteriormente neste capítulo.<br />

Versos 3-7 O raciocínio <strong>de</strong> <strong>Paulo</strong> é que o mal é a <strong>de</strong>scrença.<br />

Descrença significa que Deus está mentindo. Em dizer que algo está errado, em duvidar estamos estabelecendo nosso próprio<br />

sistema <strong>de</strong> crenças.<br />

Se for comprovado que Deus é justo no juízo, então será comprovado que eles são mentirosos.<br />

13


Seu pecado é apenas a <strong>de</strong>scrença, mas são mentirosos por que não creram em Deus e, portanto estabeleceram seu próprio<br />

sistema <strong>de</strong> verda<strong>de</strong> e o juízo <strong>de</strong>scobrirá que a verda<strong>de</strong> <strong>de</strong> Deus é justa, portanto será <strong>de</strong>scoberto que a verda<strong>de</strong> <strong>de</strong>les é mentira<br />

e que, portanto eles são mentirosos.<br />

- Os Injustos<br />

o Não enten<strong>de</strong>m<br />

o Não buscam á Deus<br />

o Se per<strong>de</strong>ram do caminho<br />

o Se extraviaram<br />

o Nenhum <strong>de</strong>stes faz o bem<br />

Justiça é praticar o bem. A Justiça pela fé é fazer o bem pela fé.<br />

13 A garganta <strong>de</strong>les é sepulcro aberto; com a língua, ur<strong>de</strong>m engano, veneno <strong>de</strong> víbora está nos seus lábios,<br />

14 a boca, eles a têm cheia <strong>de</strong> maldição e <strong>de</strong> amargura;<br />

15 são os seus pés velozes para <strong>de</strong>rramar sangue, = veneno, amargura e sangue <strong>de</strong>rramado<br />

16 nos seus caminhos, há <strong>de</strong>struição e miséria; = e agora o resultado é a morte<br />

17 <strong>de</strong>sconheceram o caminho da paz.<br />

18 Não há temor <strong>de</strong> Deus diante <strong>de</strong> seus olhos. = a língua aqui está se referindo á “carne”/1 Jo. 2:16<br />

- 13-18 – A Carne<br />

o Olhos<br />

o Pés<br />

o Boca<br />

o Esta é a <strong>de</strong>finição <strong>de</strong> quem naturalmente somos. A carne não po<strong>de</strong> realizar. A mensagem <strong>de</strong> <strong>Paulo</strong> não é só a<br />

justiça imputada, ou ser <strong>de</strong>clarados justos, mas o po<strong>de</strong>r do evangelho nos mostra como <strong>de</strong>vemos realizar a<br />

justiça.<br />

- A vida da carne leva a alma á morte.<br />

- <strong>Romanos</strong> 8:1 – “… não an<strong>de</strong>is Segundo a carne…”<br />

- Não temer á Deus é andar segundo a carne, mas temer á Deus é andar Segundo o Espírito. O oposto <strong>de</strong>stes<br />

<strong>de</strong>screve os 144,000.<br />

3:19 Ora, sabemos que tudo o que a lei diz, <strong>aos</strong> que vivem na lei o diz para que se cale toda boca, e todo o mundo seja<br />

culpável perante Deus, Debaixo da lei po<strong>de</strong> significar duas coisas.<br />

Acima da lei=diplomatas<br />

Sob sua jurisdição ou sob sua con<strong>de</strong>nação.<br />

Para que se cale toda a boca, e todo mundo seja culpado diante <strong>de</strong> Deus.<br />

Do verso 9 ele está falando sobre <strong>de</strong>baixo do pecado. Agora ele diz que estão <strong>de</strong>baixo da lei.<br />

(todos estão sob a sua jurisdição 10-18 prova que todos pecaram, sob sua con<strong>de</strong>nação.) para que toda boca se cale, e todo o<br />

mundo seja culpado diante <strong>de</strong> Deus.<br />

Ele está escrevendo <strong>aos</strong> gentios. Ele diz que todos são culpados <strong>de</strong> pecar contra Deus. No capítulo 2 ele diz que os ju<strong>de</strong>us<br />

<strong>de</strong>sobe<strong>de</strong>ceram até mesmo com a Bíblia.<br />

Agora ele traz a lei. Ele diz que eles quebraram a lei.<br />

- A lei foi escrita para os pecadores. Toda boca (Ju<strong>de</strong>us e Gentios) <strong>de</strong>ve se calar e todo o mundo (Ju<strong>de</strong>us e gentios) se<br />

tornam culpados perante Deus.<br />

- Culpados é um veredicto.<br />

- Ele açoita os dois grupos, e então eleva ambos por meio do evangelho.<br />

- O juízo po<strong>de</strong>ria ter sido passado, mas por causa <strong>de</strong> Jesus, ele foi prolongado e ainda há esperança.<br />

3:20 visto que ninguém será justificado diante <strong>de</strong>le por obras da lei, em razão <strong>de</strong> que pela lei vem o pleno conhecimento do<br />

pecado.<br />

Todos estão <strong>de</strong>baixo do pecado e todos são culpados <strong>de</strong> quebrar a lei.<br />

“Para que toda boca se cale,” O que te dá a idéia <strong>de</strong> que todos estão falando? Verso 4 “para que toda boca se cale,” todo<br />

homem, em <strong>de</strong>sobe<strong>de</strong>cer a Deus, está lhe chamando <strong>de</strong> mentiroso.<br />

No verso 19 ele diz que todos transgrediram a lei e, portanto ninguém po<strong>de</strong> falar.<br />

Verso 20 é uma explicação e necessita ser explicado.<br />

Começa que visto que e termina com em razão <strong>de</strong> que.<br />

- Justificado – não é culpado.<br />

- Não há nenhuma forma <strong>de</strong> omitirmos nossa culpa em fazer as obras da lei.<br />

- A natureza humana quer se salvar pelas obras.<br />

- O propósito da lei é ter o conhecimento do pecado. O conhecimento da lei é ajudar os pecadores a se salvarem.<br />

Pelas obras da lei:<br />

Qual é o último pensamento no verso 19 todo o mundo é culpado. Por causa disto pelas obras da lei, nenhuma carne será<br />

justificada diante <strong>de</strong> Deus:<br />

Para que a lei te justifique, você precisa guardá-la completamente.<br />

14


Por que todos pecaram, você nunca po<strong>de</strong>rá receber justificação.<br />

Pela lei. = O papel da lei é trazer o conhecimento do pecado. Além disso, o papel da lei não é justificar e sim apontar.<br />

No Verso 21 é um verso pivô.<br />

Agora todos estão se sentindo da mesma forma, mal!<br />

Mas agora a justiça <strong>de</strong> Deus sem a lei é manifesta, sendo testemunhada pela lei e os profetas;<br />

Sem a lei, mas testemunhada pela lei.<br />

1 a lei=Os Dez Mandamentos<br />

2 a lei=Pentateuco<br />

Mas agora a justiça (sendo contada como obe<strong>de</strong>cer a lei) <strong>de</strong> Deus sem a lei é manifesta.<br />

Porquê no verso 20 ele estava falando sobre os <strong>de</strong>z mandamentos portanto a 1 a lei <strong>de</strong>ve ser os <strong>de</strong>z mandamentos.<br />

3:21 Mas agora, sem lei, se manifestou a justiça <strong>de</strong> Deus testemunhada pela lei e pelos profetas;<br />

1:17 Porque nele se <strong>de</strong>scobre a justiça <strong>de</strong> Deus <strong>de</strong> fé em fé, como está escrito: Mas o justo viverá da fé. (O Antigo Testamento<br />

inteiro)<br />

- Lei – obras da lei<br />

- Lei e os Profetas – O Antigo Testamento/Lei – livros <strong>de</strong> Moisés, etc.<br />

- O Antigo Testamento revela a Justiça pela fé. Portanto o Antigo Testamento não é á respeito <strong>de</strong> justiça pelas obras;<br />

que é o dispensacionalismo. A Justiça pela fé ocorreu no Antigo Testamento.<br />

3:22 justiça <strong>de</strong> Deus mediante a fé em Jesus Cristo, para todos e sobre todos os que crêem; porque não há distinção, <strong>Romanos</strong><br />

2:4 é um verso tremendo.<br />

Todo aquele que recebe a justiça por Jesus Cristo.<br />

Toda a justiça é um dom <strong>de</strong> Cristo. Santificação e Justificação.<br />

Nada que você fizer po<strong>de</strong>rá lhe dar o mérito para receber algum favor <strong>de</strong> Deus.<br />

Não há diferença:<br />

- A qualida<strong>de</strong> da fé é a mesma <strong>de</strong> Jesus Cristo. Tem a fé em Jesus, mas não é da mesma qualida<strong>de</strong> da fé que Jesus<br />

tinha.<br />

- <strong>Gálatas</strong> 2:16 – sabendo, contudo, que o homem não é justificado por obras da lei, e sim mediante a fé em Cristo<br />

Jesus, também temos crido em Cristo Jesus, para que fôssemos justificados pela fé em Cristo e não por obras da lei,<br />

pois, por obras da lei, ninguém será justificado.<br />

- - Isso mostra como a justiça pela fé po<strong>de</strong> ser obtida. Isso é para todos os ju<strong>de</strong>us.<br />

3:23 pois todos pecaram e carecem da glória <strong>de</strong> Deus,<br />

22, 23 – Todos pecaram = não há nenhuma diferença<br />

- Quando estamos <strong>de</strong>stituídos da glória <strong>de</strong> Deus, estamos vivendo na carne.<br />

3:24 sendo justificados gratuitamente, por sua graça, mediante a re<strong>de</strong>nção que há em Cristo Jesus,<br />

mediante a re<strong>de</strong>nção que há em Cristo: este é o significado <strong>de</strong> re<strong>de</strong>nção=comprar tudo <strong>de</strong> volta<br />

Vendidos sob o pecado tínhamos outro mestre, mas comprados por Cristo somos resgatados <strong>de</strong> volta.<br />

- Sendo justificados gratuitamente é aplicado a todos os que crêem. O verso 23 é um lembrete, um ponto que <strong>Paulo</strong><br />

está trazendo. Ele então volta a falar em como obter a justiça que está no verso 22.<br />

- Se a justificação for experimentada pelos ímpios, então porquê Deus esperou até que Abraão cresse para ser<br />

justificado.<br />

- “gratuitamente” – sem as obras da lei.<br />

3:25 a quem Deus (Jesus) propôs, no seu sangue, como propiciação (propiciatório), mediante a fé, para manifestar a sua<br />

justiça, por ter Deus, na sua tolerância, <strong>de</strong>ixado impunes os pecados anteriormente cometidos; (é difícil <strong>de</strong> explicar justificação<br />

pela fé sem isso)<br />

Os <strong>de</strong>z mandamentos apontam o pecado=Rm. 3:20<br />

Deus é um fogo consumidor.<br />

Se a lei aponta o pecado e você tem pecado o shekiná te consumirá, mas há algo entre este que é a propiciação ou o<br />

propiciatório. Jesus está lá para nos proteger e nos escudar da presença consumidora do Pai. E é a propiciação ou a expiação<br />

que termina no lugar santíssimo”.<br />

Aplicado a nós pelo seu sangue.<br />

Para <strong>de</strong>clarar sua justiça para a remissão (passando por cima) dos pecados que são passados,<br />

Se você tem a fé em Jesus, Deus remirá ou passará por cima. Na páscoa era o sangue o que Deus buscava. Somente o<br />

sangue <strong>de</strong> Cristo cobre os nossos pecados passados que são confessados. Todos <strong>de</strong> tais pecados.<br />

Se você pedir perdão é como se você nunca tivesse pecado.<br />

O sangue <strong>de</strong> Jesus contém Sua Justiça que é sua perfeita obediência!<br />

No verso 25 é o ponto crucial do evangelho, o melhor verso sobre justificação.<br />

- “A quem” Jesus Cristo nos dá a justificação.<br />

- “Propiciação” – expiação.<br />

- Hebreus 9 – a mesma palavra para propiciatório.<br />

15


- O sangue serve para apagar nossos pecados.<br />

- Cristo se coloca entre o pecador e Deus para <strong>de</strong>clarar sua justiça para remissão dos pecados que são passados. Este<br />

é o ato <strong>de</strong> re<strong>de</strong>nção.<br />

- A salvação é para a remissão dos pecados que são passados. O sangue <strong>de</strong> Cristo não é para os pecados futuros. O<br />

sangue ainda está disponível para o futuro, mas a Bíblia não menciona isso. Apenas fala da remissão dos pecados<br />

que são passados. O juízo é mantido até que a porta da graça se feche. Mas antes disso, haverá um ato final <strong>de</strong><br />

perdão, para a remissão dos pecados, perdão imutável. Isso é tão bom que é real agora por meio da fé!<br />

- Esta é a <strong>de</strong>finição <strong>de</strong> justificação, e é dada pela fé. Então o capítulo 4 nos mostra como po<strong>de</strong>mos ter fé.<br />

3:26 tendo em vista a manifestação da sua justiça no tempo presente, para ele mesmo ser justo e o justificador daquele que<br />

tem fé em Jesus.<br />

• Suponha que Deus <strong>de</strong>strua um homem que praticou o mal, Deus é injusto por executar o juízo? Porque então nosso<br />

pecado faz com que Deus fique bem? Em <strong>de</strong>clarar a justiça <strong>de</strong> Jesus Cristo, Deus é justo e justificador.<br />

27 On<strong>de</strong>, pois, a jactância? Foi <strong>de</strong> todo excluída. Por que lei? Das obras? Não; pelo contrário, pela lei da fé.<br />

A jactância vem <strong>das</strong> nossas próprias obras, quando outra pessoa faz por você, acaba o orgulho!<br />

28 Concluímos, pois, que o homem é justificado pela fé, in<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>ntemente <strong>das</strong> obras da lei.<br />

- O verda<strong>de</strong>iro perdão é quando Deus nos <strong>de</strong>clara justificados. Isso é excelente quando se cumpre, mas po<strong>de</strong> mudar<br />

até a <strong>de</strong>claração final se nós nos <strong>de</strong>sviarmos da Justiça <strong>de</strong> Cristo.<br />

- Por meio <strong>de</strong> Abraão, Deus nos mostra como po<strong>de</strong>mos crer. A razão pela qual Jesus foi ressuscitado dos mortos foi<br />

para a nossa justificação.<br />

27 On<strong>de</strong> está, logo, a jactância? É excluída. Por qual lei? Das obras? Não! Mas pela lei da fé.<br />

28 Concluímos, pois, que o homem é justificado pela fé, sem as obras da lei.<br />

Você não precisa da lei para ser justificado, tudo que você precisa é a fé em Jesus.<br />

29 É, porventura, Deus somente dos ju<strong>de</strong>us? E não o é também dos gentios? Também dos gentios, certamente.<br />

30 Se Deus é um só, que justifica, pela fé, a circuncisão e, por meio da fé, a incircuncisão,<br />

• Para os gentios não é pela fé oposta pelas obras da lei. Eles não tinham a lei antes para serem justificados. Eles lhes<br />

diz que é pela fé, esse é o meio. Eles não tinham outro meio no passado.<br />

3:31 anulamos (tornam sem nenhum efeito ou abolir), pois, a lei pela fé? De maneira nenhuma! Antes, estabelecemos a lei.<br />

• No verso 28 Concluímos, pois, que o homem é justificado pela fé, in<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>ntemente <strong>das</strong> obras da lei. Os gentios<br />

estão achando que não precisamos <strong>de</strong> lei, porquê po<strong>de</strong>mos ser justificados sem ela. De modo nenhum: Antes<br />

estabelecemos (o oposto <strong>de</strong> anular) a lei. (A mantemos digna <strong>de</strong> confiança)<br />

Você estabelece a lei por meio da obediência=santificação.<br />

- O ato <strong>de</strong> obe<strong>de</strong>cer a lei é um sinal <strong>de</strong> que você está vivendo pela fé. Não estamos obe<strong>de</strong>cendo a lei para sermos<br />

justificados. Mas como resultado <strong>de</strong> termos sido justificados agora estamos em harmonia com a lei por meio <strong>de</strong> uma<br />

vida <strong>de</strong> obediência.<br />

- Devemos estabelecer a lei (santificação) por meio da fé se queremos experimentar a justificação pela fé!!<br />

4 “A Justiça Imputada pela Fé”<br />

ESBOÇO DO CAPÍTULO 4<br />

A. Abraão obteve a justiça pela Fé sem a circuncisão 1-12<br />

B. Ele creu na promessa <strong>de</strong> se tornar o pai <strong>de</strong> muitas nações 13-18<br />

C. Fé em contraste com a ciência 19-25<br />

<strong>Paulo</strong> a<strong>de</strong>reça sua mensagem <strong>aos</strong> Ju<strong>de</strong>us.<br />

4:1 Que diremos, pois, ter alcançado Abraão, nosso pai segundo a carne?<br />

4:2 Porque, se Abraão foi justificado pelas obras, tem <strong>de</strong> que se gloriar (se ele fosse justificado por algo que fez teria motivo para<br />

se gloriar), mas não diante <strong>de</strong> Deus.<br />

4:3 Pois, que diz a Escritura? Creu Abraão em Deus (Isso é uma obra? não), e isso lhe foi imputado como justiça.<br />

16


(contexto- Gn. 15:6 sobre muitos filhos, ele não estava pedindo perdão.)<br />

Se você confiar em qualquer verso da palavra <strong>de</strong> Deus, lhe é consi<strong>de</strong>rado como justiça.<br />

Fé=crer que a palavra <strong>de</strong> Deus po<strong>de</strong> fazer o que ela diz:<br />

- Abraão creu que Deus lhe daria um filho. Ele foi justificado sem confessar, se arrepen<strong>de</strong>r, etc. essa não é uma<br />

questão <strong>de</strong> pecado, mas sim para mostrar como po<strong>de</strong>mos exercitar a fé. Tudo que ele precisava fazer era crer que<br />

Deus era po<strong>de</strong>roso para realizar milagres. Tudo que Abraão tinha <strong>de</strong> fazer era crer e Deus o <strong>de</strong>clarou justo. Isto é fé<br />

porquê ele teve que se voltar contra tudo que dizia que isto era impossível, mas ele creu.<br />

4:4 Ora, àquele que faz qualquer obra, não lhe é imputado o galardão segundo a graça, mas segundo a dívida.<br />

• Quando você tenta fazer sua própria justiça, você é um <strong>de</strong>vedor para Deus.<br />

4:5 Mas, àquele que não pratica, porém crê naquele que justifica o ímpio, a sua fé lhe é imputada como justiça.<br />

• O Sábado é um sinal <strong>de</strong> santificação. <strong>Um</strong> sinal <strong>de</strong> que <strong>de</strong>scansamos <strong>de</strong> nossas obras da carne. Gál. 5:19<br />

Se no processo do tempo você esqueceu do significado do Sábado, você po<strong>de</strong>ria ter a forma exterior sem o espírito, você<br />

po<strong>de</strong>ria observar o Sábado sem cessar <strong>de</strong> suas próprias obras. O mesmo com a circuncisão.<br />

No capítulo 4 é para os ju<strong>de</strong>us<br />

No capítulo 1 os gentios são culpados por seus pecados.<br />

No capítulo 2 os Ju<strong>de</strong>us são culpados porquê estão julgando outros mas estão fazendo as mesmas coisas.<br />

No capítulo 3 os ju<strong>de</strong>us tem vantagem por causa da Bíblia, mas <strong>de</strong>pois todos estão <strong>de</strong>baixo do pecado e justificados pela fé!<br />

No capítulo 4 Abrão recebeu a justiça em crer, contrastado com as obras. 4:4 Ora, àquele que faz qualquer obra, não lhe é<br />

imputado o galardão segundo a graça, mas segundo a dívida. As obras <strong>de</strong> Abrão o levaram a ficar em dívida com Hagar e<br />

Ismael. Aquilo foi falta <strong>de</strong> fé.<br />

• Traz um fato sobre justificação que precisamos enten<strong>de</strong>r.<br />

Justifica o ímpio=o pecador diferente <strong>de</strong> Deus. A pessoa que é justificada. A fé é contada por Justiça. Imputada implica que o<br />

recipiente não fez nada. É exatamente o oposto <strong>das</strong> obras.<br />

Justifica – o ímpio<br />

Fé – Imputada por Justiça<br />

Deus só justifica os ímpios.<br />

O fariseu e o publicano. Deus disse que o pecador foi o que foi justificado. Se você acha que está tudo bem com você então não<br />

é um candidato para a justificação.<br />

Somente Deus justifica o ímpio, aqueles que não são semelhantes á Deus, os pecadores.<br />

Quando você é justificado nada que você tenha feito te dá o mérito da justificação que você recebeu.<br />

A ênfase no verso 5 é que tudo neste processo é simplesmente consi<strong>de</strong>rado.<br />

No verso 6 imputado = consi<strong>de</strong>rado no 6, Davi vai nos dar um exemplo da justiça imputada que não tem obras.<br />

6 Assim também Davi <strong>de</strong>clara bem-aventurado o homem a quem Deus imputa a justiça sem as obras, dizendo:<br />

7 Bem-aventurados aqueles cujas malda<strong>de</strong>s são perdoa<strong>das</strong>, e cujos pecados são cobertos.<br />

8 Bem-aventurado o homem a quem o Senhor não imputa o pecado.<br />

Perdoado, Coberto, Não imputa. No verso 5 e 6 <strong>Paulo</strong> prepara o cenário para explicar o que isso significa. Tudo isto significa<br />

justiça imputada. Se seu pecado é coberto você é justificado. Se o pecado não é imputado a você, então você está justificado.<br />

Tudo isto mostra a justiça imputada sem as obras.<br />

O verso 9 é uma troca.<br />

Salmos 32:1, 2 – o resultado: não há culpa.<br />

4:9 Vem, pois, esta bem-aventurança sobre a circuncisão somente ou também sobre a incircuncisão? Porque dizemos que a<br />

fé foi imputada como justiça a Abraão. A audiência é os ju<strong>de</strong>us.<br />

Depois <strong>de</strong> falar da justiça sem as obras ele traz a circuncisão que está na mente dos ju<strong>de</strong>us foi a maior <strong>das</strong> obras.<br />

Ele não está utilizando-a no sentido do ato, mas dos ju<strong>de</strong>us e dos gentios. Por que ele menciona isso? Para mostrar que a<br />

circuncisão não é nada. [Vem a bênção da circuncisão] esta bênção então sobre a circuncisão [somente](sobre os ju<strong>de</strong>us, se<br />

isso é somente para os ju<strong>de</strong>us, esta bênção <strong>de</strong> ser justificado sem as obras.) ou sobre a incircuncisão também? Pois dizemos<br />

que a fé foi imputada a Abraão por justiça. Ele está se referindo ao verso 3.<br />

4:10 Como lhe foi, pois, imputada? Estando na circuncisão ou na incircuncisão? Não na circuncisão, mas na incircuncisão.<br />

Como foi isso (a justiça pela fé sem as obras) então contada? Quando ele estava na circuncisão, (aqui se refere ás obras) ou na<br />

incircuncisão? Não na circuncisão, mas na incircuncisão.<br />

Em Gn. 15:6 Abrão não tinha sido circuncidado ainda.<br />

<strong>Paulo</strong> po<strong>de</strong>ria ter usado quase todo o Antigo Testamento como exemplos <strong>de</strong> justificação pela fé sem as obras, mas ele<br />

escolheu Abrão porquê ele não tinha sido circuncidado ainda quando a fé lhe foi imputada por justiça e ele foi o primeiro ju<strong>de</strong>u.<br />

Isso nos ensina que ele recebeu a justiça pela fé sem as obras.<br />

- Todos sabem que Abraão foi justificado pela fé e não pela circuncisão.<br />

- Abraão era um Gentil.<br />

17


4:11 E recebeu o sinal da circuncisão, selo da justiça da fé, quando estava na incircuncisão, para que fosse pai <strong>de</strong> todos os<br />

que crêem (estando eles também na incircuncisão, a fim <strong>de</strong> que também a justiça lhes seja imputada), (a circuncisão era um<br />

sinal <strong>de</strong> fé.)(Implicação espiritual, o pecado sendo cortado)<br />

Abrão recebeu a justiça pela fé antes <strong>de</strong> ser circuncidado, e assim é o pai <strong>de</strong> todos aqueles que crêem e recebem a justiça pela<br />

fé. O ju<strong>de</strong>u fica pensando, e concorda: <strong>Paulo</strong> tá certo, Abrão recebeu a justiça antes <strong>de</strong> ser circuncidado.<br />

Deus <strong>de</strong>u a Abrão um sinal da circuncisão que era uma propaganda para o povo incircunciso que po<strong>de</strong> ser salvo. A circuncisão<br />

era um símbolo da justificação pela fé.<br />

4:12 e fosse pai da circuncisão, daqueles que não somente são da circuncisão, mas que também andam nas pisa<strong>das</strong> daquela<br />

fé <strong>de</strong> Abraão, nosso pai, que tivera na incircuncisão. Abraão não é somente o pai daqueles que são fisicamente circuncisos, mas<br />

também o pai daqueles que têm duas coisas: No. 1 O ato físico e No. 2 eles têm a realida<strong>de</strong> do que isto significa e que é a<br />

verda<strong>de</strong>ira justiça pela fé.<br />

- Abraão também foi o pai dos ju<strong>de</strong>us, mas é verda<strong>de</strong>iramente o pai dos que possuem fé nele.<br />

4:13 Porque a promessa (pai <strong>de</strong> muitas nações) <strong>de</strong> que havia <strong>de</strong> ser her<strong>de</strong>iro do mundo não foi feita pela lei (pela obediência<br />

para a lei, porquê olhe para o inverso disso, “mas pela justiça (obediência <strong>aos</strong> mandamentos) a Abraão ou à sua posterida<strong>de</strong>,<br />

mas pela justiça da fé.<br />

• Por meio da lei é o inverso <strong>de</strong> justificação pela fé.<br />

A promessa não foi dada primeiramente (nossos esforços naturais para obe<strong>de</strong>cer <strong>aos</strong> mandamentos), mas pela obediência á lei<br />

que vem pela fé.<br />

19 Ora, nós sabemos que tudo o que a lei diz <strong>aos</strong> que estão <strong>de</strong>baixo da lei o diz, para que toda boca esteja fechada e todo o<br />

mundo seja con<strong>de</strong>nável diante <strong>de</strong> Deus.<br />

20 Por isso, nenhuma carne será justificada diante <strong>de</strong>le pelas obras da lei, porque pela lei vem o conhecimento do pecado.<br />

To<strong>das</strong> as três afirmações são contingentes após a outra.<br />

4:14 Pois, se os que são da lei são her<strong>de</strong>iros, logo a fé é vã e a promessa é aniquilada.<br />

Pois (porquê) Baseado no “pela lei no verso 13-14 Pois, se os que são da lei são her<strong>de</strong>iros, logo a fé é vã e a promessa é<br />

aniquilada.<br />

4:15 Porque a lei opera a ira; porque on<strong>de</strong> não há lei também não há transgressão.<br />

• Se fosse pela obediência da carne, Abrão nunca teria recebido a promessa. Se você não obe<strong>de</strong>cer a lei você está em<br />

pecado e o pecado automaticamente invoca a ira <strong>de</strong> Deus.<br />

4:16 Portanto, é pela fé, para que seja segundo a graça, a fim <strong>de</strong> que a promessa seja firme a toda a posterida<strong>de</strong>, não<br />

somente à que é da lei, mas também à que é da fé <strong>de</strong> Abraão, o qual é pai <strong>de</strong> todos nós<br />

(Se a obediência da lei <strong>de</strong>pen<strong>de</strong>sse da força humana isso resultaria em ira porquê há uma mentira, isso resultaria em<br />

transgressão) É pela fé, para que seja pela graça; (graça é o oposto <strong>de</strong> obras)(Nas obras você ganha algo, a graça só vem<br />

quando você não a merece) portanto é da fé para que possa ser pela graça<br />

Se ao obediência da lei resulta da fé, fé em Jesus Cristo, então porque a promessa <strong>de</strong>ve ser pela graça? Se a promessa é dada<br />

para aqueles que obe<strong>de</strong>cem a lei e fazemos isso como resultado da fé. Por que a promessa seria o resultado da graça? Porquê<br />

não a conseguimos. Não fomos obedientes pela nossa própria força.<br />

A promessa não seria certa se fosse pelas obras porquê ninguém conseguiria.<br />

No Verso 16 “Essa é a razão por que provém da fé, para que seja segundo a graça, a fim <strong>de</strong> que seja firme a promessa para<br />

toda a <strong>de</strong>scendência, não somente ao que está no regime da lei (ju<strong>de</strong>us), mas também ao que é da fé que teve Abraão (porque<br />

Abraão é pai <strong>de</strong> todos nós,1-16 – a circuncisão é a resposta para a fé que Abraão tinha.<br />

4:17 (como está escrito: Por pai <strong>de</strong> muitas nações (Israel seria apenas uma nação,) te constituí.), perante aquele no qual<br />

creu, a saber, Deus, o qual vivifica os mortos e chama as coisas que não são como se já fossem.<br />

O verso 17 está diretamente relacionado com o verso 3<br />

O verso 17 vivifica os mortos.<br />

Chama as coisas que não são como se já fossem.<br />

<strong>Paulo</strong> po<strong>de</strong>ria ter usado qualquer exemplo da fé <strong>de</strong> Abraão, mas usou estes.<br />

Gênesis 17:5 E não se chamará mais o teu nome Abrão, mas Abraão será o teu nome; porque por pai da multidão <strong>de</strong> nações te<br />

tenho posto. Mudou o nome <strong>de</strong> Abrão para Abraão.<br />

Abrão precisava crer em um Deus que chama as coisas que não são como se já fossem, porquê ele não tinha nenhum filho. É<br />

por isso que Abrão precisava crer em um Deus que chama as coisas que não são como se já fossem.<br />

- Abraão creu que Deus podia ressuscitar os mortos e chamar aquelas coisas que não são como se já fossem.<br />

4:18 Abraão, esperando contra a esperança, creu, para vir a ser pai <strong>de</strong> muitas nações, segundo lhe fora dito: Assim será a tua<br />

<strong>de</strong>scendência.<br />

19 E, sem enfraquecer na fé, embora levasse em conta o seu próprio corpo amortecido, sendo já <strong>de</strong> cem anos, e a ida<strong>de</strong><br />

avançada <strong>de</strong> Sara,<br />

18


Seu corpo estava morto e ele não podia ter nenhum filho.<br />

Então <strong>Paulo</strong> esclarece quando diz: vivifica os mortos.<br />

Ambos estão relacionados com a promessa que ele seria o her<strong>de</strong>iro do mundo. Essa foi a promessa em que Abraão creu.<br />

No capítulo 4 Abraão não está resistindo ao sacrifício <strong>de</strong> Isaque. Porquê por meio <strong>de</strong> Isaque sua semente seria e cortando com<br />

todo o cumprimento da profecia. Abrão estava em <strong>de</strong>sespero, porquê matando seu único filho com ele seria <strong>de</strong>struída toda a<br />

promessa do Messias. Mas no capítulo 4 ele ainda não tem o filho.<br />

Na esperança contra a esperança, ele estava esperando por um filho. Ele esperava bastante pelo cumprimento da promessa.<br />

No verso 19 ele era forte em fé e portanto não consi<strong>de</strong>rou seu corpo já morto.<br />

Aplicação Espiritual:<br />

Morto = Morto em pecados Ef. 2:1 E vos vivificou, estando vós mortos em ofensas e pecados, Ás vezes a Bíblia usa a morte em<br />

relação a estar mortos em pecado. Se estamos mortos em pecado e temos fé não <strong>de</strong>veríamos consi<strong>de</strong>rar nosso próprio corpo.<br />

Você não olha para si quando exercita fé. Você pensa em Deus que vivifica os mortos.<br />

Ele não consi<strong>de</strong>rou seu próprio corpo já morto, quando já tinha quase 100 anos <strong>de</strong> ida<strong>de</strong>, nem o útero estéril <strong>de</strong> Sara: Não só<br />

olhamos para si mesmos como também não po<strong>de</strong>mos olhar para as circunstâncias exteriores.<br />

4:20 não duvidou, por incredulida<strong>de</strong>, da promessa <strong>de</strong> Deus; mas, pela fé, se fortaleceu, dando glória a Deus,<br />

Se crermos e formos fortes em fé, daremos glória a Deus.<br />

4:21 estando plenamente convicto <strong>de</strong> que ele era po<strong>de</strong>roso para cumprir o que prometera.<br />

Esta é a <strong>de</strong>finição <strong>de</strong> fé. Abrão sabia que o que Deus tinha prometido se cumpriria.<br />

Deus nos promete que aquele que começou uma boa obra em nós vai realizá-la até que Jesus venha.<br />

A ênfase <strong>de</strong> <strong>Paulo</strong> em Rm. 4 é que não é pelo que po<strong>de</strong>mos fazer, e sim pelo que Deus po<strong>de</strong>mos fazer operando em nós.<br />

4:22 Pelo que isso (que ele estava convicto que Deus era capaz <strong>de</strong> cumprir a promessa) lhe foi também imputado para justiça.<br />

- Se você não tem a fé para cumprir o que Deus prometeu que é capaz <strong>de</strong> cumprir, você não po<strong>de</strong> ser justificado.<br />

Abraão foi justificado porquê Ele cria bastante em Deus.<br />

- O arrependimento é uma resposta ao ato <strong>de</strong> perdão.<br />

- A justiça pela fé vai trazer o Gran<strong>de</strong> Conflito ao fim. Mais histórias <strong>de</strong> cura estão registra<strong>das</strong> na vida <strong>de</strong> Cristo do que<br />

histórias <strong>de</strong> pedir.<br />

4: 23 E não somente por causa <strong>de</strong>le está escrito que lhe foi levado em conta,<br />

24 mas também por nossa causa, posto que a nós igualmente nos será imputado, a saber, a nós que cremos naquele que<br />

ressuscitou <strong>de</strong>ntre os mortos a Jesus, nosso Senhor,<br />

25 o qual foi entregue por causa <strong>das</strong> nossas transgressões e ressuscitou por causa da nossa justificação.<br />

Ele presume que nós conhecemos a mensagem do santuário. Jesus morreu para pagar pelos nossos pecado, quem foi livrado<br />

por nossas ofensas, ele foi ferido por nossas transgressões.<br />

Ele foi ressuscitado por nossa transgressão para que ele pu<strong>de</strong>sse ministrar o sangue no santuário. Porquê o pecador não é<br />

perdoado ou justificado até que o sangue seja espargido no santuário.<br />

<strong>Um</strong> pecador nunca é perdoado até que o sangue seja espargido no lugar santíssimo.<br />

Até que Jesus fosse ressuscitado dos mortos você nunca po<strong>de</strong>ria ser perdoado.<br />

Esta verda<strong>de</strong> <strong>de</strong>rruba o erro da maioria <strong>das</strong> teologias evangélicas e cristãs nos dias <strong>de</strong> hoje.<br />

Nem tudo é concluído na cruz como alguns <strong>de</strong>les dizem.<br />

O capítulo 5 uma <strong>das</strong> maiores dificulda<strong>de</strong>s <strong>de</strong> todos os <strong>Romanos</strong>.<br />

<strong>Paulo</strong> tinha um entendimento fenomenal do plano da salvação, do Gran<strong>de</strong> Conflito da origem do pecado, porquê ele traz<br />

algumas verda<strong>de</strong>s que são raramente encontra<strong>das</strong> em outras partes da Bíblia.<br />

8-21 é o ponto crucial do capítulo 5.<br />

A fé <strong>de</strong> Abraão em receber a justificação pela fé antes da circuncisão é o ponto forte do capítulo 4.<br />

- Se cremos que Jesus Cristo foi ressuscitado pelos mortos para nossa justificação, cremos que ele é capaz <strong>de</strong> realizar<br />

aquilo que foi prometido. A qualida<strong>de</strong> da fé é crer naquilo que nunca aconteceu, mas acontecerá mesmo que pareça<br />

impossível. Aquela fé é o que trará a justiça para nossa vida por meio do Espírito Santo.<br />

- A parábola da figueira.<br />

5 “A Justiça que Vem da Fé”<br />

ESBOÇO DO CAPÍTULO 5<br />

19


A. Escada <strong>de</strong> <strong>Paulo</strong> para a Justificação 1-5<br />

B. A Reconciliação com Deus 6-11<br />

C. Contraste da Justificação com os resultados da falta <strong>de</strong> Adão 12-21<br />

5:1 Justificados, pois, mediante a fé, temos paz com Deus por meio <strong>de</strong> nosso Senhor Jesus Cristo;<br />

Suponha que não estejamos justificados, então estamos em contenda, não po<strong>de</strong>mos ter paz.<br />

Mat. 5:9 Bem-aventurados os pacificadores, porque serão chamados filhos <strong>de</strong> Deus. Isto significaria que você estava<br />

simplesmente levando a paz que já foi feita. Deus quer que você faça as pazes. Mas fazer as pazes significa que você tinha<br />

inimiza<strong>de</strong> com alguém e agora você está fazendo as pazes. Fazendo as pazes com Deus. Porquê está pecando isso o torna em<br />

discrepância com Deus. O caminho para ter paz é a justificação pela fé. O caminho para ter paz é ser justificado. A oferta <strong>de</strong> paz<br />

não é requerida; eles ofereciam duas partes, o ombro e o peito. Foi <strong>de</strong>signado a ensinar que a paz vem quando estamos<br />

<strong>de</strong>scansando nosso ombro no seu peito. Também tinha uma confissão diferente da oferta queimada. A única forma <strong>de</strong> você ficar<br />

em paz é estando direito com Deus.<br />

Deus po<strong>de</strong> te perdoar se você só pedir perdão e não perdoar seu irmão?<br />

A confissão sempre vem com o arrependimento.<br />

O Verso1 resume e nos leva <strong>de</strong> volta ao capítulo 4.<br />

Esta diferença mostra quem é o cristão:<br />

1 Justificado pela (tempo passado) <strong>Paulo</strong> está presumindo que eles são justificados, O efeito é a paz,<br />

2 acesso pela fé a esta graça pela qual estamos firmes,<br />

3 regozije na esperança da glória <strong>de</strong> Deus.<br />

Pela qual temos acesso pela graça na qual temos acesso pela fé a esta graça na qual estamos firmes (presente) Depois <strong>de</strong><br />

sermos justificados nos firmamos na graça. Fomos justificados e agora nos firmamos na graça e regozijamos.<br />

- Glória=caráter, imortalida<strong>de</strong>, Justificação = reconciliação = por meio <strong>de</strong> Jesus Cristo.<br />

Você po<strong>de</strong> ter o caráter agora, mas a ressurreição é só no futuro.<br />

<strong>Paulo</strong> está se regozijando na esperança da glória <strong>de</strong> Deus, mas no verso 3 ele diz: “e não apenas” há outra coisa para a glória<br />

para se gloriar. Algo é o mesmo no verso 2 se regozijar é a palavra levada. A glória no verso 3 é se regozijar. Não somente nos<br />

regozijamos na esperança da glória <strong>de</strong> Deus.<br />

5:2 por intermédio <strong>de</strong> quem obtivemos igualmente acesso, pela fé, a esta graça na qual estamos firmes; e gloriamo-nos na<br />

esperança da glória <strong>de</strong> Deus.<br />

- Fé é o ato <strong>de</strong> crer em Deus agora no que acontecerá no futuro..<br />

- Entramos na graça <strong>de</strong> Deus, então regozijamos.<br />

- Acesso á justificação, acessado pela fé.<br />

- Graça – justificação – obtidos pela fé.<br />

- Se regozijar na esperança futura.<br />

- A Glória <strong>de</strong> Deus – imortalida<strong>de</strong>, a natureza sem pecado, etc.<br />

- Quando Cristo está em você, você tem a esperança da glória; para a glória que é a experiência.<br />

5:3 E não somente isto, mas também nos gloriamos nas próprias tribulações, sabendo que a tribulação produz perseverança;<br />

No verso 3 <strong>Paulo</strong> nos dá uma escada.<br />

<strong>Paulo</strong> se gloria na tribulação porquê opera a paciência. Por que a tribulação não opera a paciência para todos? Somente para<br />

aqueles que estão firmes na graça por meio da fé. As pessoas que têm fé po<strong>de</strong>m perseverar nas tribulações porquê a fé não olha<br />

para o que é agora mas olha para Deus e sua palavra e isso <strong>de</strong>senvolve paciência. A paciência da experiência (<strong>de</strong> forma<br />

positiva, o resultado <strong>de</strong> ter paciência na tribulação).<br />

5:4 e a perseverança, experiência; e a experiência, esperança.<br />

5 Ora, a esperança não confun<strong>de</strong>, porque o amor <strong>de</strong> Deus é <strong>de</strong>rramado em nosso coração pelo Espírito Santo, que nos foi<br />

outorgado. Dar a esperança e a esperança não confun<strong>de</strong> (envergonha).<br />

O verso 5 ecoa <strong>Romanos</strong> 1:16 Não me envergonho do evangelho!<br />

E a esperança não confun<strong>de</strong>; porquê o amor <strong>de</strong> Deus é <strong>de</strong>rramado nos nossos corações.<br />

O amor é o mesmo que justiça. A esperança não nos confun<strong>de</strong> porquê temos a justiça <strong>de</strong> Deus habitando em nós por meio do<br />

Espírito Santo. É quase o mesmo que <strong>Romanos</strong> 1:16 Porque eu não me envergonho do evangelho <strong>de</strong> Cristo: pois é o po<strong>de</strong>r <strong>de</strong><br />

Deus para a salvação <strong>de</strong> todo aquele que crer; 1:17 Pois nele a justiça <strong>de</strong> Deus é revelada <strong>de</strong> fé em fé: a mesma linguagem.<br />

5:6 Porque Cristo, quando nós ainda éramos fracos, morreu a seu tempo pelos ímpios.<br />

(sua afirmação é <strong>de</strong>pen<strong>de</strong>nte do pensamento anterior, porquê o amor <strong>de</strong> Deus é <strong>de</strong>rramado nos nossos corações por meio do<br />

Espírito Santo que nos foi dado.<br />

O verso 6 foi baseado nesta frase )quando estávamos fracos, isso nos dá fatos importantes sobre a natureza do homens<br />

Fracos = do contrário o amor <strong>de</strong> Deus <strong>de</strong>rramado está em nossos corações.<br />

Se você tem amor isso é o cumprimento da lei.<br />

Sem força=Você não tem habilida<strong>de</strong> para guardar a lei.<br />

No seu tempo Cristo morreu pelos ímpios. Isso prepara-nos para o verso 7.<br />

20


5:7 Dificilmente, alguém morreria por um justo; pois po<strong>de</strong>rá ser que pelo bom alguém se anime a morrer.<br />

A maior <strong>de</strong>monstração <strong>de</strong> amor é <strong>de</strong> alguém dará a vida pelos seus amigos como Cristo morreu pelos ímpios.<br />

Pois po<strong>de</strong>rá ser (dá um pouco mais <strong>de</strong> esperança) que pelo bom alguém ainda ouse morrer.<br />

5:8 Mas Deus prova o seu próprio amor para conosco pelo fato <strong>de</strong> ter Cristo morrido por nós, sendo nós ainda pecadores.<br />

O contraste é que alguns po<strong>de</strong>m morrer por um bom homem mas Cristo morreu pelos pecadores.<br />

A maior <strong>de</strong>monstração <strong>de</strong> amor é um homem que morre por seus amigos.<br />

Por um justo ou alguém bom alguém ainda po<strong>de</strong> morrer.<br />

Esta é a verda<strong>de</strong> do capítulo 6. <strong>Paulo</strong> está elaborando no 7 e no 8.<br />

<strong>Paulo</strong> está enfatizando o tempo em que Cristo morreu por nós.<br />

Esta é uma marca <strong>de</strong> que Cristo morreu por nós quando éramos pecadores, nós não merecemos.<br />

5:9 Logo, muito mais agora, sendo justificados pelo seu sangue, seremos por ele salvos da ira.<br />

Muito mais, (além disso) justificados pelo seu sangue (verso 6-8), seremos salvos por ele da ira.<br />

É uma coisa que alguém tomou a penalida<strong>de</strong>, nos substituiu, não somente somos salvos da penalida<strong>de</strong> da mortem as po<strong>de</strong>mos<br />

ser salvos do juízo futuro <strong>das</strong> ações da ira <strong>de</strong> Deus é <strong>de</strong>rramada sobre aqueles que vivem impiamente. Apren<strong>de</strong>mos isso nos<br />

capítulos 1 e 2.<br />

Este é o início da dificulda<strong>de</strong>. Estes três eram quase idênticos.<br />

5:10 Porque, se nós, quando inimigos, fomos reconciliados com Deus mediante a morte do seu Filho, muito mais, estando já<br />

reconciliados, seremos salvos pela sua vida;<br />

(6-8 reconciliados, quando duas partes estão em discrepância e as pazes são feitas, a morte <strong>de</strong> Cristo) muito mais, sendo<br />

reconciliados, seremos salvos pela sua vida. Reconciliados e salvos no verso 10 diz: “muito mais” duas coisas opostas. Essas<br />

coisas são contrasta<strong>das</strong>:<br />

- verso 6<br />

o fracos – fortes<br />

o ímpios – santos<br />

- verso 8<br />

o pecadores – <strong>de</strong>clarados inocentes<br />

- verso 10<br />

o inimigos <strong>de</strong> Deus – amigo <strong>de</strong> Deus/reconciliados<br />

- Isso nos diz que a morte <strong>de</strong> Jesus tornou possível a nossa reconciliação, e Sua vida tornou possível a nossa salvação.<br />

- Para que a obra da reconciliação aconteça, Jesus tinha <strong>de</strong> <strong>de</strong>rramar Seu sangue.<br />

- O verso da Bíblia nos mostra que morrer na cruz não é o bastante. Para que haja um po<strong>de</strong>r salvador, tem <strong>de</strong> haver<br />

uma ressurreição.<br />

- <strong>Romanos</strong> 4:25 – verso paralelo<br />

o Livrados – crucificados<br />

o Ressuscitado – Levantado<br />

o A verda<strong>de</strong>ira salvação é quando somos verda<strong>de</strong>iramente justificados.<br />

- Quando Jesus morreu, Ele morreu pelos ímpios. Isso mostra Seu amor pelos pecadores.<br />

- Reconciliar – mudança da maneira que olhamos para Deus.<br />

- Reconciliar – a esperança da imortalida<strong>de</strong>.<br />

- Mais do que um bom sentimento; salvos pela vida <strong>de</strong> Cristo (Santificação)<br />

5:11 e não apenas isto,(além da verda<strong>de</strong>) mas também nos gloriamos em Deus por nosso Senhor Jesus Cristo, por intermédio<br />

<strong>de</strong> quem recebemos, agora, a reconciliação. De que duas formas po<strong>de</strong>mos ser salvos pela vida <strong>de</strong> Cristo.<br />

4:25 ele foi ressuscitado para nossa justificação.<br />

Se ele não vive, ele não interce<strong>de</strong> por nós e não há maneira <strong>de</strong> ter apenas justificação e glorificação.<br />

A 2<br />

21<br />

a é a vida terrestre, seu exemplo é negar o eu, em vencer.<br />

O verso 9 fala da reconciliação e então o verso 10 fala muito mais então ele escolheu.<br />

por intermédio <strong>de</strong> quem recebemos, agora, a reconciliação. Expiação = reconciliação<br />

Isso mostra que estávamos distantes e com muitas diferenças, inimigos, estávamos distantes <strong>de</strong> Deus.<br />

De acordo com o verso 11 é por meio <strong>de</strong> Cristo que recebemos a expiação.<br />

O melhor sinônimo bíblico para a expiação é a reconciliação <strong>de</strong> sermos iguais.<br />

A expiação não terminou na cruz, isso é impossível.<br />

O processo final da expiação requer a eliminação <strong>de</strong> todo pecado.<br />

Ele está <strong>de</strong>screvendo o estado do homem por causa da morte <strong>de</strong> Cristo, agora recebido.<br />

Você lê o verso 12 e então lê o verso 18.<br />

13-17 expliquemos o verso 12:<br />

- A expiação contextualmente = reconciliação = justificação<br />

- Basicamente, nos mostra que po<strong>de</strong>mos ter alegria agora.<br />

- Qualquer obra <strong>de</strong> reconciliação é consi<strong>de</strong>rada obra <strong>de</strong> expiação.<br />

- A obra da expiação nos leva á salvação.


5:12 Portanto, assim como por um só homem entrou o pecado no mundo, e pelo pecado, a morte, assim também a morte<br />

passou a todos os homens, porque todos pecaram. 5:18 Pois assim como, por uma só ofensa, veio o juízo sobre todos os<br />

homens para con<strong>de</strong>nação, assim também, por um só ato <strong>de</strong> justiça, veio a graça sobre todos os homens para a justificação que<br />

dá vida. <strong>Um</strong> pensamento que <strong>Paulo</strong> ainda não tinha mencionado antes disso. Como Adão e Cristo estão relacionados, eles estão<br />

separados por 4 mil anos e porquê Jesus é o 2 o Adão. A resposta está no verso 5. Adão afetou todos <strong>de</strong> sua posterida<strong>de</strong> por<br />

suas <strong>de</strong>cisões. Cristo é o 2 o Adão porquê ele afetou os homens por sua vida e suas ações. A morte veio como um resultado do<br />

pecado 5:12 Portanto, assim como por um só homem entrou o pecado no mundo, e pelo pecado, a morte, assim também a morte<br />

passou a todos os homens, porque todos pecaram. “Esta é a segunda morte pois todos pecaram” se você nascesse <strong>de</strong> Adão e<br />

nunca tivesse pecado você morreria porquê ele não tinha imortalida<strong>de</strong>. Mas no verso 12 é o segundo porquê a morte é o<br />

resultado do seu pecado. Assim a morte passou a todos os homens em <strong>Romanos</strong> 3:23 Enoque e Elias pecaram. Enoque pecou.<br />

Porquê em <strong>Romanos</strong> 3:23 Sabemos que todos pecaram!<br />

A morte passou a todos os homens assim como a morte passou para Enoque e Elias.<br />

O sacrifício <strong>de</strong> Cristo. <strong>Paulo</strong> está fazendo isso hipoteticamente; ele está agindo como se Jesus não tivesse vindo. Se ele não<br />

tivesse consentido em morrer quando Adão pecou teria sido a segunda morte.<br />

Enoque e Elias. Como po<strong>de</strong>mos dizer que eles morreram. <strong>Paulo</strong> diz em Hebreus 11 que todos morreram. Nesta situação<br />

hipotética para que eles morressem a segunda morte eles <strong>de</strong>veriam primeiramente morrer a primeira.<br />

Ele não sabe a resposta.<br />

O verso 13 é a resposta para o verso 12.<br />

- O mundo – Ju<strong>de</strong>us e Gentios<br />

- Por causa <strong>de</strong> um homem, o pecado entrou no mundo. Porquê o pecado entrou no mundo, a morte também entrou.<br />

- <strong>Um</strong> homem -> pecado & morte<br />

- Verso 14 - pecado/vida & morte/sentença<br />

o A natureza humana caída – nos fará pecar e morrer – o homem sabe que ele morrerá porquê ele pecou por<br />

causa <strong>de</strong> sua natureza humana caída, e ele sabe disto porquê pecou.<br />

5:13 (Porque até ao regime da lei havia pecado no mundo, mas o pecado não é levado em conta quando não há lei.<br />

No verso 14 ele trará a questão <strong>de</strong> quando a lei foi dada. No verso 14 a lei foi dada a Moisés.<br />

<strong>Paulo</strong> está dizendo que o pecado existia antes mesmo da lei ser dada no Sinai.<br />

O pecado existia antes do Sinai e o pecado não existe on<strong>de</strong> não há lei. Portanto havia uma lei antes no Sinai.<br />

Até a lei, o pecado estava no mundo. Mas como po<strong>de</strong> existir o pecado sem lei.<br />

5:14 Entretanto, reinou a morte <strong>de</strong>s<strong>de</strong> Adão até Moisés, mesmo sobre aqueles que não pecaram à semelhança da transgressão<br />

<strong>de</strong> Adão, o qual prefigurava aquele que havia <strong>de</strong> vir.<br />

• Apesar do fato <strong>de</strong> que não havia a lei escrita nas tábuas da pedra) a morte reinou <strong>de</strong> Adão a Moisés, mesmo sobre<br />

aqueles que não tinham pecado na semelhança <strong>de</strong> Adão prefigurando o que viria.<br />

A morte que reinou <strong>de</strong> Adão até a lei foi a segunda morte, porquê a mortalida<strong>de</strong> não po<strong>de</strong> ser passada para aquilo que não tem.<br />

O pecado causa ambas as mortes, mas no verso 12 diz que a morte vem da nossa escolha. Portanto até sobre aqueles que não<br />

tinham pecado a semelhança da transgressão <strong>de</strong> Adão.<br />

Semelhança<br />

Adão quebrou o mandamento para não adorar os ídolos, pois amava Eva.<br />

Se todos <strong>de</strong>pois <strong>de</strong> Adão quebravam a mesma coisa que sabíamos que haveria pelo menos um mandamento. Há mais <strong>de</strong> um<br />

mandamento. Que é a figura do que viria. Aqui é on<strong>de</strong> Paul apresenta o 2 o Adão no sentido <strong>de</strong> que Adão afetou a sua<br />

prosperida<strong>de</strong> e Cristo fez a mesma coisa. Como provar que havia uma lei antes no Sinai, porquê a morte que reinou era a 2 a<br />

morte. A segunda razão para o verso 14 Moisés foi a primeira pessoa a ser ressuscitada para a ressurreição da vida eterna. Ele<br />

foi a primeira pessoa a quebrar o po<strong>de</strong>r da morte. Enoque não foi ressuscitado. Moisés foi o único ressuscitado para a<br />

imortalida<strong>de</strong>. Esta morte tem <strong>de</strong> ser a morte que vem como resultado do nosso pecado.<br />

Moisés foi a primeira pessoa que ressuscitou para a vida eterna.<br />

- Mesmo que não houvesse lei, isso prova que há uma lei porquê todos pecaram. A lei existia, mas foi uma lei escrita.<br />

- Eles não pecaram em Adão, pois eles não pecaram na semelhança <strong>de</strong> Adão. Isso <strong>de</strong>strói o conceito <strong>de</strong> pecado<br />

Original.<br />

5:15 Todavia, não é assim o dom gratuito como a ofensa; porque, se, pela ofensa <strong>de</strong> um só, morreram muitos, muito mais a<br />

graça <strong>de</strong> Deus e o dom pela graça <strong>de</strong> um só homem, Jesus Cristo, foram abundantes sobre muitos. Não é assim=diferente<br />

Assim também=semelhante<br />

A ofensa e o dom gratuito são contrastados.<br />

Como a ofensa é diferente do dom gratuito, porquê a ofensa causou a morte, mas o dom gratuito causa a vida.<br />

É semelhante porque ambos vieram por um homem.<br />

A ofensa traz a mortem as o dom gratuito traz a vida e ambos vieram por um homem.<br />

- Adão – muitos são mortos<br />

- Jesus <strong>Um</strong> Homem – o homem recebe a graça<br />

- Adão afetou toda a raça humana, portanto Cristo proveu graça para todos os homens.<br />

22


- Portanto não há diferença entre ju<strong>de</strong>us e gentios – a natureza humana caída.<br />

Verso 5:16 O dom, entretanto, não é como no caso em que somente um pecou; porque o julgamento <strong>de</strong>rivou <strong>de</strong> uma só ofensa,<br />

para a con<strong>de</strong>nação; mas a graça transcorre <strong>de</strong> muitas ofensas, para a justificação.<br />

Diferente da con<strong>de</strong>nação e justificação por um homem.<br />

- Con<strong>de</strong>nação – justificação.<br />

5:17 Se, pela ofensa <strong>de</strong> um e por meio <strong>de</strong> um só, reinou a morte, muito mais os que recebem a abundância da graça e o dom<br />

da justiça reinarão em vida por meio <strong>de</strong> um só, a saber, Jesus Cristo.<br />

• <strong>Paulo</strong> está ilustrando que Adão é o tipo <strong>de</strong> Cristo em que ambos afetaram sua posterida<strong>de</strong> pela sua escolha nos versos<br />

15-17<br />

5:18 Pois assim como, por uma só ofensa, (verso 12) veio o juízo sobre todos os homens para con<strong>de</strong>nação, assim também, por<br />

um só ato <strong>de</strong> justiça, veio a graça sobre todos os homens para a justificação que dá vida.<br />

• Justificação Universal (O <strong>estudo</strong> da mensagem <strong>de</strong> 1888 pelo comitê) Por causa do pecado <strong>de</strong> Adão herdamos uma<br />

natureza pecaminosa no verso 6 quando ainda estávamos fracos. Adão nos afetou em que nascemos todos herdando<br />

<strong>de</strong> Adão uma predisposição pecaminosa. É como nascer aleijado. É só uma questão <strong>de</strong> tempo até que você caia. Isso<br />

é porquê o juízo do pecado <strong>de</strong> Adão veio sobre todos para a con<strong>de</strong>nação. A con<strong>de</strong>nação indica que estamos em um<br />

estado <strong>de</strong> pecado. Mas como isso veio? Veio não por causa do pecado <strong>de</strong> Adão foi transferido para nós mas<br />

recebemos uma disposição fraca e pecaminosa. Não éramos her<strong>de</strong>iros do pecado <strong>de</strong> Adão mas <strong>de</strong> sua culpa, por<br />

assim dizer. Herdamos o resultado do seu pecado, a culpa do seu pecado. assim também, por um só ato <strong>de</strong> justiça,<br />

veio a graça sobre todos os homens para a justificação que dá vida. Se por causa do pecado <strong>de</strong> Adão á parte você se<br />

torna um pecador então quando Cristo morreu todos se tornaram justificados automaticamente. A morte no verso 12 é<br />

pela escolha.<br />

Isso nos diz que no 18 o dom gratuito veio como resultado <strong>de</strong> receber, a escolha.<br />

- Jesus ma<strong>de</strong> a new race. The born again experience goes from first Adam to the second Adam.<br />

- A morte é a prova <strong>de</strong> que todos foram afetados por Adão por causa da natureza humana caída.<br />

- A ressurreição é a prova <strong>de</strong> que todos foram afetados por Jesus Cristo.<br />

- 1 <strong>Coríntios</strong> 15:21-23<br />

- Por causa do pecado, todos fomos afetados porquê todos herdamos a natureza humana caída. Por causa <strong>de</strong> nossa<br />

natureza humana caída, o pecado é o resultado inevitável, e o resultado final é a morte. Recebemos a morte sem a<br />

escolha. A morte é a evidência do pecado, e o pecado é a evidência da natureza humana caída.<br />

- A Lei do pecado & da Morte – 1 o Adão<br />

o Adão<br />

o w/c – Natureza Humana Caída<br />

o c – Pecado<br />

o w/c – Morte<br />

o Lei do pecado & da Morte<br />

o Esta é uma linha tênue <strong>de</strong> separação entre a Origem do Pecado e a falsa idéia do Pecado Original.<br />

Pecado Original – somos culpados do pecado <strong>de</strong> Adão.<br />

Origem do pecado – todos somos afetados pelo pecado <strong>de</strong> Adão.<br />

o Esta é a lei do pecado e da morte, e por causa disto, estamos sob con<strong>de</strong>nação. O resultado do pecado <strong>de</strong><br />

Adão é a con<strong>de</strong>nação.<br />

- O capítulo 5 não usa o termo ‘natureza humana caída’, mas usa o termo ‘morte’.<br />

- A morte reinou <strong>de</strong> Adão á Moisés, mas a nação judaica se iniciou com Abraão, que significa que todos são afetados.<br />

Os gentios existiram antes <strong>de</strong> Abraão e foram afetados pelo pecado. Portanto Deus enviou seu filho para salva-los.<br />

- 2 a Adão (Jesus)<br />

o A natureza humana caída – Obediente na terra com a natureza humana caída.<br />

o Justiça – obediência<br />

o Vida<br />

o Tudo disponível por meio da justificação.<br />

o Todos ressuscitarão.<br />

o Os ímpios que serão ressuscitados na 2a ressurreição saberão que o dom da justificação foi oferecido e<br />

po<strong>de</strong>ria ter sido seu por causa da ressurreição.<br />

o Deus <strong>de</strong>terminará que ressurreição aqueles que professam crer nele terão no Juízo Investigativo.<br />

o Atos 24:15 – Tendo esperança em Deus, como estes mesmos também esperam, <strong>de</strong> que há <strong>de</strong> haver<br />

ressurreição <strong>de</strong> mortos, tanto dos justos como dos injustos.<br />

5:19 Porque, como, pela <strong>de</strong>sobediência <strong>de</strong> um só homem, muitos se tornaram pecadores, assim também, por meio da<br />

obediência <strong>de</strong> um só, muitos se tornarão justos.<br />

Digamos que você diz que pela obediência nós nos tornamos pecadores, herdamos seu pecado, portanto o verso 19 <strong>de</strong>veria<br />

dizer que muitos ERAM mas diz que será.<br />

23


- Desobediência/Obediência.<br />

- Ofensa = Desobediência<br />

o Por causa da escolha <strong>de</strong> Adão para <strong>de</strong>sobe<strong>de</strong>cer, se tornou possível para seus filhos escolherem a mesma<br />

<strong>de</strong>sobediência.<br />

- Por causa da <strong>de</strong>sobediência <strong>de</strong> Cristo, muitos po<strong>de</strong>m experimentar a obediência <strong>de</strong> Jesus. <strong>Paulo</strong> nem mesmo falou<br />

<strong>de</strong> perdão. Jesus tornou possível que todos recebessem a justificação.<br />

5:20 Sobreveio a lei para que avultasse a ofensa; mas on<strong>de</strong> abundou o pecado, superabundou a graça,<br />

Quando a lei veio no Sinai foi aí que foi escrita, mas existia antes. Mas agora eles podiam ver o caráter <strong>de</strong> Deus. Quando a lei<br />

veios, maior transgressão viria.<br />

Superabundou a graça: a diferença entre o reino da graça e o do pecado é que o reino da graça é mais po<strong>de</strong>roso, é mais.<br />

- Abundar/Abundou<br />

- A Lei foi dada para que o conhecimento da lei trouxesse mais conhecimento do pecado. O pecado abundou não<br />

porquê você continua pecando, mas por causa do conhecimento da lei. O conhecimento da lei nos ajudou a ver nosso<br />

pecado ainda maior, mas o encorajamento está lá porquê a graça é maior.<br />

5:21 para que, assim como o pecado reinou na morte, também a graça reinasse pela justiça para a vida eterna, por Jesus<br />

Cristo, nosso Senhor.<br />

Capítulo 5 A 1 a parte é o resultado da fé e <strong>das</strong> tribulações.<br />

Os dois Adãos: Adão trouxe o pecado e Jesus trouxe a justiça<br />

On<strong>de</strong> o pecado abundou superabundou a graça.<br />

- Reinou – trono – graça – trono da graça (Hebreus 4:16)<br />

- O pecado é um rei e a Graça é um rei. De que rei você será servo (<strong>Romanos</strong> 6:6)?<br />

- Quando você serve alguém, você é pago. O salário do pecado é a morte (<strong>Romanos</strong> 6:23).<br />

- O rei do pecado é o velho homem, e o rei da graça é o novo homem. Para transferir nossa lealda<strong>de</strong> do velho homem<br />

para o novo homem temos <strong>de</strong> ser batizados.<br />

6 “Mortos para o Pecado”<br />

ESBOÇO DO CAPÍTULO 6<br />

A. Morte para o pecado, Ressurreição para novida<strong>de</strong> <strong>de</strong> vida 1-11<br />

B. Livramento da servidão do pecado para servir a justiça 12-23<br />

6:1 Que diremos, pois? Permaneceremos no pecado, para que a graça seja mais abundante?<br />

Algo no capítulo 5 nos levará a esta conclusão. On<strong>de</strong> abundou o pecado, quando o pecado abunda a graça aumenta. Pois tanto<br />

abunda o pecado como também a graça para vencê-lo. 5:20 Sobreveio a lei para que avultasse a ofensa; mas on<strong>de</strong> abundou o<br />

pecado, superabundou a graça, Adão trouxe a morte pelo pecado. Mas Cristo trouxe a justiça para muitos pecados. Versos que<br />

<strong>de</strong>screvem a morte.<br />

- Ele está mencionando isso porquê algumas pessoas usam a graça para <strong>de</strong>sculpar seus pecados. Isso é chamado <strong>de</strong><br />

doutrina dos Nicolaítas. Isso <strong>de</strong>u lugar ao surgimento do papado.<br />

6:2 De modo nenhum! (Deus proíbe!) Nós que estamos mortos para o pecado, como viveremos ainda nele?<br />

Esta é uma gran<strong>de</strong> questão em <strong>Romanos</strong> 6 MORTOS. 2 coisas que <strong>de</strong>vem nos preocupar, interpretação bíblica inconsistente,<br />

teologia experimental (Eu nunca experimentei isso, então não <strong>de</strong>ve ser verda<strong>de</strong>!)<br />

- Quando Jesus morreu, Ele também nos <strong>de</strong>u um exemplo <strong>de</strong> como morrer. Quando nos batizamos, estamos experimentando<br />

a morte. O Batismo é um ato <strong>de</strong> morte.<br />

6:3 Ou não sabeis que todos quantos fomos batizados em Jesus Cristo fomos batizados na sua morte?<br />

6:4 De sorte que fomos sepultados com ele pelo batismo na morte; para que, como Cristo ressuscitou dos mortos pela glória do<br />

Pai, assim an<strong>de</strong>mos nós também em novida<strong>de</strong> <strong>de</strong> vida.<br />

Você só po<strong>de</strong> enterrar quem está morto. Você <strong>de</strong>ve perguntar as pessoas que estão sendo batiza<strong>das</strong> se estão mortas em Cristo,<br />

mortos para o pecado, e se elas estão se comprometendo a morrer para o pecado. Eles não po<strong>de</strong>m ser mortos.<br />

- Quando abandonamos o pecado como nosso rei, ou o velho homem, e nos <strong>de</strong>sliguemos da nossa antiga família que é a <strong>de</strong><br />

Adão por meio da morte, e transferir e receber a graça <strong>de</strong> Deus, algum dia você receberá a justificação final e a ressurreição<br />

24


da vida. Que é o resultado final. Se você crer que vai ser ressuscitado quando Jesus vier, você <strong>de</strong>ve viver como se já tivesse<br />

recebido a verda<strong>de</strong>ira justificação.<br />

- Se vivermos hoje como já tendo recebido a justificação, receberemos a justificação.<br />

- O homem paralítico estava paralisado por 38 anos. Jesus simplesmente or<strong>de</strong>nou que ele se levantasse, tomasse sua cama e<br />

an<strong>das</strong>se. Quando ele obe<strong>de</strong>ceu isso, ele agiu na promessa pela fé. Quando vivemos como se já tivéssemos nossos pecados<br />

apagados, receberemos a justificação e recebemos a bênção.<br />

6:5 Porque, se fomos plantados juntamente com ele na semelhança da sua morte, também o seremos na da sua ressurreição; a<br />

forma que nós morremos é o batismo, experimentando o que Cristo passou. Ele morreu para o pecado.<br />

Nós morremos e então Deus diz: Tu és o meu filho, neste dia te gerei. <strong>Um</strong>a nova criatura da sua criação.<br />

6:6 sabendo isto: que o nosso velho homem foi com ele crucificado, para que o corpo do pecado seja <strong>de</strong>sfeito, a fim <strong>de</strong> que não<br />

sirvamos mais ao pecado. Se eu crucifico o velho homem, então corpo do pecado será <strong>de</strong>struído. Quando algo é <strong>de</strong>struído, não<br />

tem mais condições <strong>de</strong> voltar. Se isso fosse um sinônimo, então significaria que se estamos crucificados não po<strong>de</strong>ríamos mais<br />

ser tentados. Se o velho homem não estiver crucificado, você vai acabar servindo o pecado. Se você estiver crucificado não tem<br />

<strong>de</strong> servir ao pecado. <strong>Um</strong> escravo tem a vonta<strong>de</strong>, mas não tem o po<strong>de</strong>r <strong>de</strong> exercitá-lo.<br />

6:7 Porque aquele que está morto está justificado do pecado.<br />

- Na margem (justificado) se você está livre do pecado é no sentido que você está livre da penalida<strong>de</strong> <strong>de</strong>le.<br />

A morte vem pelo batismo no verso 4. No verso 9 também vem <strong>de</strong> saber que Cristo morreu. Porquê no verso 4 a forma que<br />

morremos é a que somos sepultados com Cristo. Este é um dos capítulos principais para se enten<strong>de</strong>r a vitória sobre o pecado.<br />

Este é o melhor capítulo e o mais claro. Então, o que acontece <strong>de</strong>pois que alguém morre? Se você está mortos então quando<br />

você caminhar <strong>de</strong>pois será em uma experiência <strong>de</strong> novida<strong>de</strong> <strong>de</strong> vida. 6:4 De sorte que fomos sepultados com ele pelo batismo<br />

na morte; para que, como Cristo ressuscitou dos mortos pela glória do Pai, assim an<strong>de</strong>mos nós também em novida<strong>de</strong> <strong>de</strong> vida. A<br />

morte acontece no batismo. <strong>Paulo</strong> <strong>de</strong>screve a morte como sendo justificados, sendo livres do pecado. O resultado <strong>de</strong> uma nova<br />

vida. Justificados=nova vida!<br />

6:8 Ora, se já morremos com Cristo, cremos que também com ele viveremos;<br />

9 sabendo que, havendo Cristo ressuscitado dos mortos, já não morre; a morte não mais terá domínio sobre ele.<br />

10 Pois, quanto a ter morrido, <strong>de</strong> uma vez morreu para o pecado; mas, quanto a viver, vive para Deus.<br />

6:11 Assim também vós consi<strong>de</strong>rai-vos como mortos para o pecado, mas vivos para Deus, em Cristo Jesus, nosso Senhor.<br />

6:12 Não reine, portanto, (pensamento trazido do verso 11) o pecado em vosso corpo mortal, para lhe obe<strong>de</strong>cer<strong>de</strong>s em suas<br />

concupiscências;<br />

Obe<strong>de</strong>cer as concupiscências é portanto estar sob a con<strong>de</strong>nação da lei e é o oposto <strong>de</strong> justificação. Assim também vós<br />

consi<strong>de</strong>rai-vos como mortos para o pecado, não reine portanto o pecado. Quando você se consi<strong>de</strong>ra morto para o pecado, o<br />

verso 12 diz que você não obe<strong>de</strong>cerá nas suas concupiscências. Estando mortos você não obe<strong>de</strong>cerá ás concupiscências. Não<br />

o <strong>de</strong>ixe reinar. Isso mostra o que significa quando alguém não está morto.<br />

Reinar implica em reinado, um po<strong>de</strong>r está te controlando. Quando você está morto tem <strong>de</strong> se consi<strong>de</strong>rar morto para não<br />

obe<strong>de</strong>cer ás suas concupiscências. (no seu corpo)<br />

Se você está morto para o pecado existe uma incitação ao pecado, porquê você não <strong>de</strong>ve obe<strong>de</strong>cê-lo. Quando você se<br />

converte a mente é renovada, mas você ainda tem a natureza contaminada. A idéia <strong>de</strong> que você não tem nenhum <strong>de</strong>sejo para o<br />

pecado enquanto está morto não é totalmente assim, pois você ainda sente um impulso embora o corpo morto não vá fazer<br />

nada.<br />

6:13 nem tampouco apresenteis os vossos membros ao pecado por instrumentos <strong>de</strong> iniqüida<strong>de</strong>; mas apresentai-vos a Deus,<br />

como vivos <strong>de</strong>ntre mortos, e os vossos membros a Deus, como instrumentos <strong>de</strong> justiça.<br />

<strong>Paulo</strong> diz que os romanos são instrumentos.<br />

Apresenteis=permitam que outro alguém exercite sua vonta<strong>de</strong> e caminho sobre você mesmo.<br />

• Instrumentos=algo que é usado, quase como se não tivesse bem ou mal, <strong>de</strong>pen<strong>de</strong> para quem eu entrego para ser<br />

usado. Nem tampouco apresenteis os vossos membros ao pecado por instrumentos <strong>de</strong> iniqüida<strong>de</strong>: se você se<br />

apresentar para a injustiça, será para cometer pecado.<br />

• mas apresentai-vos a Deus, como vivos <strong>de</strong>ntre mortos, e os vossos membros a Deus, como instrumentos <strong>de</strong> justiça.<br />

A única forma <strong>de</strong> obter a justiça é <strong>de</strong>ixando que Deus exercite sua vonta<strong>de</strong>. Só porquê submetemos nossa vonta<strong>de</strong>, não<br />

significa que o fazemos na nossa própria força. Somos controlados pela pessoa que está nos usando. Se você não tem vitória,<br />

então você não se submeteu. Á quem quer que você ceda, será operada a vonta<strong>de</strong> do mesmo em você! Então como po<strong>de</strong>mos<br />

mostrar para Deus que submetemos nossa vonta<strong>de</strong> a Ele? O culto <strong>de</strong>vocional. Se você tem uma <strong>de</strong>voção curta, você não está<br />

levando a sério realmente sua submissão a Deus.<br />

6:14 Porque o pecado não terá domínio sobre vós, pois não estais <strong>de</strong>baixo da lei, mas <strong>de</strong>baixo da graça.<br />

25


Até o verso 3 o pecado tem domínio. Ele está falando sobre reinar. Se o pecado tem domínio sobre você então está sob a<br />

con<strong>de</strong>nação do pecado. Se você não está sob a con<strong>de</strong>nação do pecado, você está favorecido pela lei. Portanto você está<br />

<strong>de</strong>baixo da graça.<br />

6:15 Pois quê? Pecaremos porque não estamos <strong>de</strong>baixo da lei, mas <strong>de</strong>baixo da graça? De modo nenhum!<br />

• Livre do pecado significa estando justificados. A mensagem do verso 13 é sobre a santificação.<br />

Os Hebreus não podiam guardar o Sábado no Egito e é por isso que o SENHOR os libertou. Moisés queria viajar três dias para<br />

adorar a Deus. Eles eram escravos, por isso eles eram escravos, não po<strong>de</strong>riam exercitar sua vonta<strong>de</strong>. Eles sabiam o que era<br />

certo mas não conseguiam fazer. Eles então, estavam livres. O que era diferente realmente do Egito? Eles eram escravos, então<br />

estavam impedidos <strong>de</strong> obe<strong>de</strong>cer. A escolha era possível. Antes <strong>de</strong> morrer para o pecado você está em servidão ao pecado no<br />

verso 7. Qual é a diferença <strong>de</strong> antes <strong>de</strong> estar morto para o pecado e <strong>de</strong>pois? Antes <strong>de</strong> estar morto você não tem nenhuma<br />

escolha. É possível que você saiba o que é certo antes <strong>de</strong> morrer para o pecado. E o capítulo 7 fala á respeito disso. A questão<br />

toda do capítulo 6 é que se você estiver morto, você está livre do pecado. A 2 a parte é que quando você está morto você po<strong>de</strong><br />

escolher entre submeter-se á justiça ou ao pecado. Mas antes <strong>de</strong> morrer você não tem escolha. Você podia saber <strong>de</strong> tudo; você<br />

podia até conhecer os 10 mandamentos. O que significa estar espiritualmente mortos? Que ponto <strong>de</strong>termina quando temos a<br />

escolha? O Batismo marca esse ponto mas não é nada em si mesmo ou <strong>de</strong> si. O arrependimento quando somos justificados, ou<br />

temos renunciado todo pecado antigo e escolhido Cristo.<br />

6:16 Não sabeis vós que a quem vos apresentar<strong>de</strong>s por servos para lhe obe<strong>de</strong>cer, sois servos daquele a quem obe<strong>de</strong>ceis, ou do<br />

pecado para a morte, ou da obediência para a justiça?<br />

• Já vimos esta idéia antes. Até o verso 15 a morte primariamente tem a ver com a justificação. Depois da morte vem a<br />

caminhada em uma nova vida. No verso 14 diz que o pecado não terá domínio sobre nós: pois não estamos <strong>de</strong>baixo da<br />

lei! Se o pecado tem domínio sobre você porquê você está sob a con<strong>de</strong>nação da lei, o oposto <strong>de</strong> estar <strong>de</strong>baixo da<br />

con<strong>de</strong>nação da lei é a justificação.<br />

6:17 Mas graças a Deus que, tendo sido servos do pecado, obe<strong>de</strong>cestes <strong>de</strong> coração à forma <strong>de</strong> doutrina a que fostes<br />

entregues.<br />

• Do coração. Ele não viu nos seus corpos. Obe<strong>de</strong>cestes do coração a forma <strong>de</strong> doutrina. Como experimentar a<br />

obediência do coração. Pela renovação da sua mente. Na sua força sem o po<strong>de</strong>r transformador <strong>de</strong> Deus você não po<strong>de</strong><br />

obe<strong>de</strong>cer na mente.<br />

6:18 E, libertados do pecado, fostes feitos servos da justiça.<br />

• Isso nos dá um ponto central para a vitória sobre o pecado. Dos versos 13-14 ele usa a palavra consi<strong>de</strong>rai-vos. Se<br />

nossas mentes são transforma<strong>das</strong> nossos corpos a seguirão. Livres do pecado nos tornamos servos da justiça.<br />

6:19 Falo como homem, pela fraqueza da vossa carne; pois que, assim como apresentastes os vossos membros para servirem à<br />

imundícia e à malda<strong>de</strong> para a malda<strong>de</strong>, assim apresentai agora os vossos membros para servirem à justiça para a santificação.<br />

• Agora temos <strong>de</strong> apresentar nossos membros como servos da justiça para a santificação. Semelhantes <strong>aos</strong> versos 13, 14,<br />

17 se apresentando.<br />

6:20 Porque, quando éreis servos do pecado, estáveis livres da justiça.<br />

21 E que fruto tínheis, então, <strong>das</strong> coisas <strong>de</strong> que agora vos envergonhais? Porque o fim <strong>de</strong>las é a morte.<br />

22 Mas, agora, libertados do pecado e feitos servos <strong>de</strong> Deus, ten<strong>de</strong>s o vosso fruto para santificação, e por fim a vida eterna.<br />

23 Porque o salário do pecado é a morte, mas o dom gratuito <strong>de</strong> Deus é a vida eterna, por Cristo Jesus, nosso Senhor.<br />

• O pensamento expresso em <strong>Romanos</strong> 5:12 Pelo que, como por um homem entrou o pecado no mundo, e pelo pecado,<br />

a morte, assim também a morte passou a todos os homens, por isso que todos pecaram. 1 Cor 15:56 Ora, o aguilhão<br />

da morte é o pecado, e a força do pecado é a lei. Não disse que o aguilhão do pecado é a morte. Esta é uma gran<strong>de</strong><br />

diferença. Isso significaria que quando você peca você morre. Mas não foi isto que <strong>Paulo</strong> disse.<br />

<strong>Romanos</strong> 5:12 Pelo que, como por um homem entrou o pecado no mundo, e pelo pecado, a morte, assim também a morte<br />

passou a todos os homens, por isso que todos pecaram. É como uma abelha. Se ela te picar é como uma punição a você.<br />

Qual é a prova <strong>de</strong> que a morte puniu a todos? Todos pecaram. Esta parece ser a única resposta lógica para Enoque e Elias. O<br />

pecado resulta na morte. Isso é verda<strong>de</strong>. Mas não é isso o que <strong>Paulo</strong> está dizendo em 1 Cor 15.<br />

7 “A Guerra entre a Carne e o Espírito”<br />

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ESBOÇO DO CAPÍTULO 7<br />

A. A Ilustração do Marido e da Mulher 1-4<br />

B. A relação da lei com o pecado 5-13<br />

C. O conflito entre a carne e o espírito 14-25<br />

Qual é a mensagem do verso 6 que <strong>Paulo</strong> tem <strong>de</strong> gastar um capítulo inteiro ilustrando-o? Verso 1 contém o único pensamento<br />

que ele traz do capítulo 6. É isso que o capítulo 7 inteiro está falando. Se você enten<strong>de</strong> isso você tem uma pista para enten<strong>de</strong>r<br />

porquê o homem <strong>de</strong> <strong>Romanos</strong> 7 não é convertido. É a razão pela qual o capítulo 7 foi escrito. A lei tem domínio enquanto você<br />

está vivo. Antes <strong>de</strong> estar morto você sempre estará em escravidão do pecado. Na primeira parte do capítulo 6 foi quando você<br />

está morto para o pecado você está livre do pecado. A 2 a parte mostra que uma vez mortos po<strong>de</strong>mos escolher para quem iremos<br />

nos submeter. Você não po<strong>de</strong>ria escolher se submeter perante você, estávamos mortos porque não estávamos libertados do<br />

pecado e o inverso é que estávamos em servidão. Mas agora tenso sido libertados do pecado temos a liberda<strong>de</strong> <strong>de</strong> escolher<br />

entre o bem e o mal. No entanto isso envolve uma luta muito dura entre a carne e o espírito que <strong>de</strong>corre da nossa natureza<br />

pecaminosa que estará conosco até que Jesus venha! No entanto, não <strong>de</strong>vemos ce<strong>de</strong>r ás paixões da carne, mas <strong>de</strong>vemos<br />

lembrar que o novo homem está morto para o pecado e tem o po<strong>de</strong>r <strong>de</strong> Deus para dominá-lo.<br />

7:1 Não sabeis vós, irmãos (pois que falo <strong>aos</strong> que sabem a lei), que a lei tem domínio sobre o homem por todo o tempo que<br />

vive? - O propósito é que a lei tem domínio sobre o homem enquanto ele vive.<br />

- <strong>Paulo</strong> está falando para os ju<strong>de</strong>us, pois ele está falando para aqueles que conhecem a lei.<br />

- A palavra “domínio” foi usado no capítulo 6. Estava se referindo a lei do pecado e da morte. Portanto, embora ele não tenha<br />

falado nada sobre o pecado e a morte neste capítulo, sabemos que é para lá que ele está indo. (7:23, 8:2).<br />

- A lei do pecado e da morte tem domínio sobre o homem enquanto ele vive. O oposto também é verda<strong>de</strong>. Enquanto uma<br />

pessoa está morta, ele está livre da lei do pecado e da morte.<br />

7:3 Porque a mulher que está sujeita ao marido, enquanto ele viver, está-lhe ligada pela lei; mas, morto o marido, está livre da lei<br />

do marido. - A esposa está ligada ao marido pela lei enquanto ele vive. Lei – dois se tornarão um só. Então a lei do pecado e da<br />

morte nunca muda, mesmo <strong>de</strong>pois dos novos céus e da nova terra. Apenas não será mais necessária.<br />

- Você po<strong>de</strong> se submeter ao velho homem ou ao novo homem. Algo ainda está vivo, que é a parte que se submete.<br />

Esta é uma escolha, a vonta<strong>de</strong> do homem.<br />

- O primeiro marido – o velho homem. A esposa – a vonta<strong>de</strong> do homem. Estes dois no início são um. Quando o velho<br />

homem está morto, a vonta<strong>de</strong> está separada do velho homem, que é a santificação, sendo libertos.<br />

7:3 De sorte que, vivendo o marido, será chamada adúltera se for doutro marido; mas, morto o marido, livre está da lei e assim<br />

não será adúltera se for doutro marido.<br />

- Isso é fornicação espiritual, mas é impossível pois ninguém po<strong>de</strong> servir a dois senhores. Mas se fosse possível, é a<br />

fornicação espiritual.<br />

Explique estes primeiros versos baseados no capítulo 6, e você será capaz <strong>de</strong> explicar o resto do capítulo.<br />

A lei mantém o esposo e a esposa juntos, mas se o marido estiver morto, a esposa não estará mais ligada por aquela lei. A lei<br />

não manda mais em você; a lei não po<strong>de</strong> exigir que você permaneça solteiro. Se o esposo está vivo e se casa com outra pessoa,<br />

isso é adultério. Mas se o marido morrer, ela está livre da lei que a con<strong>de</strong>na.<br />

7:4 Assim, meus irmãos, também vós estais mortos para a lei pelo corpo <strong>de</strong> Cristo, para que sejais doutro, daquele que<br />

ressuscitou <strong>de</strong> entre os mortos, a fim <strong>de</strong> que <strong>de</strong>mos fruto para Deus.<br />

Os mais <strong>de</strong>sassociados são os versos 1-3 do resto. Eles nos ajudam a enten<strong>de</strong>r do que <strong>Paulo</strong> está falando á respeito. “Assim”<br />

– Nossa carne é o primeiro marido. Jesus é o segundo marido. Explicados no verso 4. A única coisa que morre é o primeiro<br />

marido. Aqui diz: “vós já estais mortos”, portanto isso é nós. Para que sejais doutro. A mulher é a única casada duas vezes.<br />

Jesus é o único que ressuscitou dos mortos. Agora precisamos os diferenciar no antes e no <strong>de</strong>pois. O primeiro marido 6:12 o<br />

corpo mortal, o velho homem, o corpo do pecado.<br />

Para que os obe<strong>de</strong>çais (pecado) nas suas concupiscências (corpo)<br />

O corpo é o corpo do pecado. A primeira coisa que morre é o velho homem ou o corpo do pecado. No verso 4 diz que<br />

<strong>de</strong>veríamos se casar com o outro marido que é Cristo. O que será <strong>de</strong> nós finalmente. Se você se <strong>de</strong>stituir <strong>de</strong> sua natureza carnal,<br />

o que seja <strong>de</strong>ixado para traz terá <strong>de</strong> coexistir como a natureza pecaminosa carnal. A mulher não po<strong>de</strong> ser a convertida porque<br />

tem <strong>de</strong> ser capaz <strong>de</strong> viver com o eu pecaminoso e carnal. A mulher tem <strong>de</strong> ser capaz <strong>de</strong> viver com a natureza carnal porque e<br />

ser capaz <strong>de</strong> existir separadamente. A prova é que a questão chave na transferência <strong>de</strong> estar morto nos pecados para estar<br />

morto para Cristo, ou em outras palavras a transição para on<strong>de</strong> você po<strong>de</strong> escolher, é que você po<strong>de</strong> ter sua vonta<strong>de</strong>, isso é uma<br />

coisa a ter que te dá habilida<strong>de</strong>. A vonta<strong>de</strong> não é o po<strong>de</strong>r para vencer o pecado, a vonta<strong>de</strong> <strong>de</strong>ve permitir que Cristo vá até<br />

você. A liberda<strong>de</strong> <strong>de</strong> escolha <strong>de</strong>ve exercitar a vonta<strong>de</strong>.<br />

12-24 uma seção<br />

5-11 é outra seção.<br />

- Baseado no verso anterior, isso significa que você está livre da lei (6:2). Morto para o pecado é livre do pecado. Isso é<br />

diferente <strong>de</strong> estar morto em pecado (Efésios 2:1). Quando você está morto para algo, você está livre <strong>de</strong>le. Mas<br />

quando você está morto em alguma coisa, você se encontra nisto. Contextualmente falando, a lei falada aqui é os <strong>de</strong>z<br />

27


mandamentos (7:7). Até mesmo o adultério é mencionado, que é os <strong>de</strong>z mandamentos. Só há uma lei mencionada no<br />

capítulo sete, que é os Dez Mandamentos.<br />

- A lei cerimonial para aqueles que quebraram a lei.<br />

- Falando para os pecadores, os pecadores estão sob a con<strong>de</strong>nação da lei. Enquanto você é um pecador, você não<br />

po<strong>de</strong> ter obediência para a vida. Enquanto houver pecado na vida, a relação do pecador com a lei vai ser sempre <strong>de</strong><br />

con<strong>de</strong>nação para a morte. A morte para a lei significa que você está livre da con<strong>de</strong>nação, não para a obrigação da lei.<br />

A morte existe por causa do pecado, e o pecado existe por causa da lei.<br />

Lei – 10 Mandamentos<br />

Obe<strong>de</strong>cer Desobe<strong>de</strong>cer – Pecado<br />

| |<br />

Vida ___Morte______<br />

Con<strong>de</strong>nação<br />

7:5 Porque, quando estávamos na carne, as paixões dos pecados, que são pela lei, operavam em nossos membros para<br />

darem fruto para a morte. Ele não está dizendo que a lei faz o pecado, mas que aponta para ele), que era pela lei, operou nos<br />

nossos membros para trazer fruto para a morte.<br />

- Na carne foi quando o velho homem e a vonta<strong>de</strong> eram um. Se você não tiver cuidado, po<strong>de</strong> parecer que a lei traz<br />

pecado e morte.<br />

- Está basicamente dizendo que as paixões do pecado foram i<strong>de</strong>ntificados como pecado por causa da lei. Por causa da<br />

lei o pecado existe, e por causa do pecado a morte existe. Esta é a lei do pecado e da morte.<br />

- Os membros do corpo servindo ao corpo são as paixões do pecado. Literalmente falando, os membros do pecado não<br />

se acabarão até que Jesus venha. E é por isso que <strong>de</strong>vemos nos consi<strong>de</strong>rar mortos para o pecado. Não acontece até<br />

que estes membros sejam crucificados, não po<strong>de</strong>remos experimentar a obediência para a vida.<br />

- <strong>Romanos</strong> 6:13,19<br />

7:6 Mas, agora, estamos livres da lei, pois morremos para aquilo em que estávamos retidos; para que sirvamos em novida<strong>de</strong> <strong>de</strong><br />

espírito, e não na velhice da letra.<br />

Livrados da lei – a natureza humana pecaminosa que ser liberta da lei; para ser livrada da lei, o homem <strong>de</strong>ve morrer ao pecado.<br />

- Morto = livre – servir na novida<strong>de</strong> do espírito.<br />

- Enquanto o velho homem viver, você só po<strong>de</strong> guardar a letra da lei, mas não na novida<strong>de</strong> do espírito.<br />

o Lucas 18:18-23 – O jovem rico guardava toda a lei <strong>de</strong>s<strong>de</strong> sua juventu<strong>de</strong> (a letra da lei),mas ele não ven<strong>de</strong>u tudo<br />

(o espírito da lei) o que teria revelado o amor <strong>de</strong> Deus.<br />

7:7 Que diremos, pois? É a lei pecado? De modo nenhum! Mas eu não conheci o pecado senão pela lei; porque eu não<br />

conheceria a concupiscência, se a lei não dissesse: Não cobiçarás. (o pecado não po<strong>de</strong> existir on<strong>de</strong> não há lei. É porque a lei<br />

existe que conhecemos o pecado) A cobiça é algo que se origina na mente. É um pecado da mente, a cobiça realmente tem a<br />

ver com o espírito da lei. É difícil <strong>de</strong> quebrar o décimo mandamento na letra)<br />

- “É a lei pecado?” Esclareçamos que a lei não é as paixões do pecado, mas que ela mostra o pecado. A lei não é<br />

pecado porque ela aponta o pecado.<br />

- Por que estes mandamentos são mencionados acima dos outros (concupiscência & cobiça)? É porque eles são mais<br />

internos – o espírito da lei. A lei aponta o que é pecado.<br />

7:8 Mas o pecado, tomando ocasião pelo mandamento, <strong>de</strong>spertou em mim toda a concupiscência: porquanto, sem a lei, estava<br />

morto o pecado. O pecado existe por causa da lei.<br />

- Concupiscência – <strong>de</strong>sejo<br />

- Os ju<strong>de</strong>us achavam que eram justos porque eles guardavam a letra da lei, mas se o espírito da lei não é guardado<br />

então é pecado.<br />

- O 10 o mandamento aponta para o espírito da lei.<br />

7:9 E eu, nalgum tempo, vivia sem lei, mas, vindo o mandamento, reviveu o pecado, e eu morri;<br />

• “Vivia sem a lei” – Eu achava que estava vivo, um cristão perfeito, indo bem nalgum tempo, mas tudo na letra não<br />

discernindo o espírito da lei; Eu achava que estava tudo bem na minha caminhada com Cristo. Mas quando Eu conheci o<br />

espírito da lei, então eu vi o quão longe estava do verda<strong>de</strong>iro cristianismo.<br />

<strong>Paulo</strong> viu o quão longe ele realmente estava, e ele morreu para os antigos caminhos.<br />

7:10 e o mandamento que era para vida, achei eu que me era para morte.<br />

Antes (na letra da lei) <strong>Paulo</strong> achava que sua experiência com Deus era vida, mas quando ele recebeu o conhecimento do<br />

espírito da lei, ele si viu um pecador.<br />

7:11 Porque o pecado, tomando ocasião pelo mandamento, me enganou e, por ele, me matou.<br />

28


• De todos estes versos qual é a mensagem dos versos 5-11<br />

Pois uma vez estava sem lei: mas quando o mandamento veio, o pecado reviveu, e eu morri porque se você não conhece então<br />

o pecado não tem força, antes que você saiba o que está errado, o pecado realmente não existe até que você saiba que foi<br />

pecado. o pecado só po<strong>de</strong> existir quando há lei. É o resumo dos versos 5-11.<br />

Depois <strong>de</strong> dizer o quanto o pecado está relacionado com a lei no verso 12.<br />

- O pecado tomou ocasião pelo mandamento. <strong>Paulo</strong> está repetindo isto porquê o pecado existe por causa da lei. O<br />

pecado o enganou porquê o fez pensar que estava tudo bem o bastante para manter a letra da lei.<br />

12 Assim, a lei é santa; e o mandamento, santo, justo e bom.<br />

7:13 Logo, tornou-se-me o bom em morte? De modo nenhum! Mas o pecado, para que se mostrasse pecado, operou em mim a<br />

morte pelo bem, a fim <strong>de</strong> que pelo mandamento o pecado se fizesse excessivamente maligno.<br />

Sabemos que a lei é boa, mas porquê ela existe ela me mata porque me mostrou minha pecaminosida<strong>de</strong>. Porquê você nunca<br />

po<strong>de</strong>ria ser salvo sem a lei? Porque o pecado nunca pareceria pecaminoso e você nunca veria sua pecaminosida<strong>de</strong>. Sem o<br />

entendimento correto da justiça <strong>de</strong> Deus, nunca po<strong>de</strong>ríamos ver o quão longe estamos da próxima parte, a parte contestada do<br />

capítulo 7.<br />

- A lei é boa porquê mostra minha exce<strong>de</strong>nte pecaminosida<strong>de</strong>. A lei é boa porquê revela minha condição espiritual e isso<br />

seguido do pecado traz a morte. Contextualmente, <strong>Paulo</strong> está <strong>de</strong>fen<strong>de</strong>ndo a lei, não abolindo-a. Por que Deus aboliria<br />

algo santo?<br />

Nesse ponto, você po<strong>de</strong> dar seu testemunho pessoal <strong>de</strong> estar <strong>de</strong>baixo da lei do pecado enquanto ao mesmo tempo tendo o<br />

conhecimento da letra da lei.<br />

7:14 Porque bem sabemos que a lei é espiritual; mas eu sou carnal, vendido sob o pecado. (ele é um escravo do pecado).<br />

Jo. 8:34 quem comete pecado é servo do pecado. Há evidência no cap. 7 que ele está pecando. As características <strong>de</strong> um<br />

homem convertido é que ele não peca.<br />

- A lei é espiritual; exige que guar<strong>de</strong>m o espírito da lei, não a letra legalista.<br />

- Por natureza somos carnais, a natureza humana caída, e sem a ajuda <strong>de</strong> Deus estamos vendidos sob o pecado.<br />

- É a experiência <strong>de</strong> estar vendido sob o pecado passada ou presente na vida <strong>de</strong> <strong>Paulo</strong>?<br />

7:15 Porque o que faço, não o aprovo, pois o que quero, isso não faço; mas o que aborreço, isso faço. Fazer indica ações. No<br />

verso 1 seu objetivo não é mostrar o homem convertido <strong>de</strong> 15 e 19 o outro verso que mostra que ele está pecando no resto do<br />

capítulo é <strong>de</strong>scoberto o que é a lei do pecado e a lei da vida. Leia o final do capítulo 7 e o início da capítulo 8 que fala da Lei do<br />

pecado e da Lei do espírito <strong>de</strong> vida. Estas são 2 coisas que <strong>Paulo</strong> <strong>de</strong>screve na sua experiência:<br />

- A experiência <strong>de</strong> <strong>Paulo</strong> da fraqueza humana<br />

- <strong>Paulo</strong> então <strong>de</strong>scobriu que estava perdido por causa do conhecimento da lei. Depois que enten<strong>de</strong>u o espírito da lei<br />

percebeu o que estava acontecendo na sua vida. Se viu “miserável.” Vs. 24<br />

- “Não aprovo” – I Eu não quero mas minha fraqueza está presente; a o<strong>de</strong>io porque a lei a con<strong>de</strong>na.<br />

- Ele o<strong>de</strong>ia, mas tem <strong>de</strong> fazê-lo, pois sem Cristo ele não po<strong>de</strong> ajudá-lo.<br />

16 E, se faço o que não quero, consinto com a lei, que é boa.<br />

17 De maneira que, agora, já não sou eu que faço isto, mas o pecado que habita em mim.<br />

• 5-12 o pecado não po<strong>de</strong> existir sem a lei. A força do pecado é a lei. Então no verso 17 quando o pecado habita nele ele<br />

conhece a lei. O outro problema que o verso 17 traz, é que as pessoas usam isto para ensinar o pecado original. Habita<br />

em vós. Você peca pela natureza. Se você peca por natureza você peca porquê você é aquilo. “Faça” é uma ação. Não é<br />

pela natureza.<br />

7:18 Porque eu sei que em mim, isto é, na minha carne, (isto será constantemente) não habita bem algum; e, com efeito, o<br />

querer está em mim, mas não consigo realizar o bem.<br />

Dois elementos do 7, a vonta<strong>de</strong> contra a carne. O verso 18 nos ajuda a ver isso.<br />

7:19 Porque não faço o bem que quero, mas o mal que não quero, esse faço.<br />

7:20 Ora, se eu faço o que não quero, já o não faço eu, mas o pecado que habita em mim. (na carne)<br />

• Dois pensamentos antes do verso 20. Então quando o pecado habita nele. Algo mais <strong>de</strong>ve habitar que é a lei. A<br />

existência do pecado na carne <strong>de</strong>pen<strong>de</strong> da lei.<br />

7:21 Acho, então, esta lei em mim: que, quando quero fazer o bem, o mal está comigo.<br />

22 Porque, segundo o homem interior, tenho prazer na lei <strong>de</strong> Deus.<br />

23 Mas vejo nos meus membros (seu corpo mortal, sua carne ou o velho homem) outra lei que batalha contra a lei do meu<br />

entendimento e me pren<strong>de</strong> <strong>de</strong>baixo da lei do pecado que está nos meus membros. (sinônimo da mente, vonta<strong>de</strong>, o homem<br />

interior, Sua mente <strong>de</strong>sejava obe<strong>de</strong>cer então ainda é a lei dos 10 mandamentos) e levar-me cativo a lei do pecado que está nos<br />

meus membros. (alguns dizem que é a lei do pecado habitando em você.<br />

29


• Porque <strong>Paulo</strong> <strong>de</strong>u 6 versos para mostrar que o pecado não po<strong>de</strong> existir sem a lei)<br />

Me levando cativo a lei do pecado que está nos meus membros. 7:24 Miserável homem que eu sou! Quem me livrará do corpo<br />

<strong>de</strong>sta morte? Existem duas pessoas em <strong>Romanos</strong> 7. <strong>Um</strong> homem tem dois elementos. A lei interna na mente do homem. Contra<br />

seus membros. <strong>Um</strong> <strong>de</strong>seja fazer o que é certo. Ele percebe que isto vai mata-lo.<br />

24 Miserável homem que eu sou! Quem me livrará do corpo <strong>de</strong>sta morte?<br />

- A condição miserável está em ser um cristão que sabe o que é certo e não consegue praticar. (condição <strong>de</strong> Laodicéia)<br />

25 Dou graças a Deus por Jesus Cristo, nosso Senhor. Assim que eu mesmo, com o entendimento, sirvo à lei <strong>de</strong> Deus, mas,<br />

com a carne, à lei do pecado.<br />

• 7 Enquanto a carne estiver viva, você estará em servidão. A 1 a <strong>de</strong> 6 uma vez morto você está livre do pecado.<br />

Seu homem interior po<strong>de</strong> até querer o que é certo mas a carne está viva, você estará em servidão. <strong>Paulo</strong> diz quem te livrará.<br />

Jesus. Enquanto a sua carne estiver viva você estará sempre pecando. Esse é o <strong>de</strong>sfecho para concluir o tema do capítulo 7. Até<br />

aqui não foi mencionada a reposta <strong>de</strong> como este homem po<strong>de</strong> realizar o que quer e como essa nova vida ocorre <strong>de</strong>pois <strong>de</strong><br />

encontrar as respostas em Jesus.<br />

8 “Os que Vivem segundo o Espírito”<br />

ESBOÇO DO CAPÍTULO 8<br />

A. Andar segundo o espírito 1-14<br />

B. Seremos livrados dos sofrimentos presentes 15-30<br />

C. Nada po<strong>de</strong> nos separar <strong>de</strong> Cristo 31-39<br />

O capítulo 8 é a resposta para este problema <strong>de</strong> estar sempre sob a servidão do pecado no capítulo 6.<br />

8:1 Agora, pois, já nenhuma con<strong>de</strong>nação há para os que estão em Cristo Jesus.<br />

Em Cristo segundo <strong>Coríntios</strong> 5:17, representa ser uma nova criatura pois to<strong>das</strong> as velhas coisas passaram.<br />

Todo nosso <strong>estudo</strong> será irrelevante se não enten<strong>de</strong>rmos isso.<br />

Jo. 15 se permaneceis em mim, isso está falando sobre estar em Cristo. Ele fala praticamente sobre isso. E se as minhas<br />

palavras permanecerem em vós. Se você estudar as palavras <strong>de</strong> Cristo, você estará em Cristo.<br />

Os Salmos dizem que a Tua palavra escondi no meu coração para não pecar contra ti. Esta é a nota tônica da Bíblia que se<br />

você a estudar estará em Cristo. Porque você não tem tempo bastante para estudar a Bíblia, você não vai ser forte<br />

espiritualmente.<br />

Andai no espírito. O inverso é ser guiados pelo espírito. 8:14 Todos os que são guiados pelo espírito são filhos <strong>de</strong> Deus.<br />

Quando você é guiado pelo espírito? Por meio da consciência. Isaías diz: Esse é o caminho, andai nele. <strong>Um</strong>a <strong>das</strong> funções do<br />

espírito é convencer do pecado. Ele falará por meio da consciência dizendo o que é certo e o que é errado.<br />

Quando você se volta contra a direção do Espírito Santo contra a consciência, você não é guiado pelo espírito.<br />

- Agora pois há justificação.<br />

- A justificação é dada para aqueles que estão em Cristo Jesus (2 Cor. 5:17).<br />

- Que tipo <strong>de</strong> vida você vai viver quando não estiver sob a con<strong>de</strong>nação? Vai, e não peques mais. (João 8:11).<br />

8:2 Porque a lei do Espírito da vida, em Cristo Jesus, te livrou da lei do pecado e da morte.<br />

A lei do pecado operou nos meus membros e trouxe a morte. A lei do espírito <strong>de</strong> vida em Cristo Jesus. É exatamente o oposto.<br />

O verso 3 mostra que é os Dez Mandamentos.<br />

- <strong>Romanos</strong> 3:29;5:5;7:6; Salmos 51:10-12; Ezequiel 36:26, 27<br />

- Total disposição para guardar o espírito da lei.<br />

- Me transformou quando não tinha o po<strong>de</strong>r para cumprir e ter a disposição para ter o po<strong>de</strong>r para realizar<br />

8:3 Porquanto o que fora impossível à lei, no que estava enferma pela carne, isso fez Deus enviando o seu próprio Filho em<br />

semelhança <strong>de</strong> carne pecaminosa e no tocante ao pecado; e, com efeito, con<strong>de</strong>nou Deus, na carne, o pecado, (na carne a lei é<br />

chamada <strong>de</strong> lei do pecado)<br />

A fraqueza está no cabo do machado. A lei não é fraca, mas o único lugar que é fraco está em você), Deus enviando seu filho<br />

na semelhança da carne do pecado, con<strong>de</strong>nou o pecado na carne:<br />

A fraqueza da lei era a carne. Era aí que Jesus tinha que nos encontrar 8:3 Pois o que era impossível para a lei visto que estava<br />

enferma pela carne,(é aqui que a fraqueza se encontrava) Deus tinha <strong>de</strong> enviar Cristo na exata carne porquê era aí que a<br />

30


fraqueza estava.) Deus enviando seu próprio filho na semelhança da carne pecaminosa e pelo pecado, con<strong>de</strong>nou o pecado na<br />

carne:<br />

Você não po<strong>de</strong> ter nenhum pecado para con<strong>de</strong>nar na carne.<br />

Cristo viveu uma vida sem pecado na carne pecaminosa para que ele pu<strong>de</strong>sse con<strong>de</strong>nar o pecado na carne.<br />

A escada <strong>de</strong> Jacó ligava o céu a terra. Foi vista quando ele se sentia culpado pelo que tinha feito. Para consola-lo a ponta<br />

alcançou a terra.<br />

A semelhança – Por que diz isso? Deus enviando seu filha na semelhança da carne pecaminosa,<br />

A maior diferença entre Cristo e nós é que Ele nunca pecou.<br />

Temos algo levemente diferente <strong>de</strong> Cristo. Porquê nós já cultivamos tendências para o pecado. Temos realmente pecado e<br />

aqueles pecados enraizaram hábitos na nossa mente. Isso é algo que Cristo não teve na sua carne pecaminosa. OK. Ele não<br />

fez, mas foi capaz e se i<strong>de</strong>ntificar com aqueles que tinham a natureza pecaminosa para pecar. Cristo foi capaz <strong>de</strong> experimentar<br />

como era passar a experiência <strong>de</strong>pois <strong>de</strong> ter cometido pecado.<br />

Adão foi tentado mesmo que não houvesse nada pecaminoso nele.<br />

Verso 3 é um verso pivô sobre a natureza <strong>de</strong> Cristo.<br />

Semelhança, não com a experiência no pecado. Ele tinha uma natureza pecaminosa como nós, feita na mesma carne que nós,<br />

mas nunca cultivou qualquer tendências para pecar.<br />

Digamos que Jesus nunca tivesse vindo na mesma carne que temos. O que seria impossível para nós? Seria impossível<br />

vivermos uma vida sem pecado. Cumprir=completado<br />

Se Jesus não tivesse vindo na semelhança da carne pecaminosa, e vivido uma vida perfeita, nunca po<strong>de</strong>ríamos cumprir<br />

totalmente as <strong>de</strong>man<strong>das</strong> da lei. Quando diz cumprida em nós completamente, significa que a justiça da lei é 100% cumprida em<br />

você. Se Jesus não tivesse vivido uma vida perfeita você não po<strong>de</strong>ria ser justificado, seu sangue não nos valeria d nada. Se ele<br />

tivesse pecado só uma vez, sua morte teria expiado apenas sua própria vida. Ele teria sofrido a segunda morte.<br />

Em viver uma vida perfeita, Seu sangue po<strong>de</strong> tornar nosso pecado sem mancha.<br />

Se Jesus não tivesse vivido uma vida perfeita, não po<strong>de</strong>ríamos viver a santificação. Em viver uma vida perfeita, Jesus<br />

essencialmente nos <strong>de</strong>u um exemplo. Gál. 2:20 Eu já estou crucificado com Cristo: portanto já não sou eu que vive; mas Cristo<br />

vive em mim. Se Ele não tivesse vivido uma vida perfeita Ele não po<strong>de</strong>ria viver em nós para termos uma vida perfeita. Tudo<br />

<strong>de</strong>pendia <strong>de</strong> Jesus vindo na semelhança da nossa carne e mente para que pudéssemos cumprir, ou executar as <strong>de</strong>man<strong>das</strong> dos<br />

<strong>de</strong>z mandamentos. Não parcialmente ou algo, diz totalmente. Quando estamos em Cristo cumprimos to<strong>das</strong> as exigências da lei.<br />

Então po<strong>de</strong>mos ver porque a natureza <strong>de</strong> Cristo é tão importante. É baseada nisto, em que temos vitória total sobre o pecado.<br />

- A lei não po<strong>de</strong>ria realizar pela carne que não podia por si mesma. Jesus tomou sobre si a carne que não podia<br />

obe<strong>de</strong>cer por si mesma sobre si mesmo, Mas ele cumpriu pela fé, pois ele é chamado <strong>de</strong> O Justo. Ele cumpriu pela fé,<br />

pois o justo viverá pela fé.<br />

- <strong>Paulo</strong> fala da natureza <strong>de</strong> Cristo aqui porquê Jesus veio na mesma carne do peado do homem <strong>de</strong> <strong>Romanos</strong> 7, mas<br />

não com a mesma experiência caída.<br />

8:4 para que a justiça da lei se cumprisse em nós, que não andamos segundo a carne, mas segundo o Espírito. Em <strong>Romanos</strong><br />

6 outra palavra para carne é inclinação da carne.<br />

O que é o corpo:<br />

- A Justiça da lei = o espírito da lei<br />

- O espírito da lei <strong>de</strong>ve se cumprir em nós.<br />

- Versos 2-4 po<strong>de</strong> ir para o meio do verso 1.<br />

8:5 Porque os que são segundo a carne inclinam-se para as coisas da carne; mas os que são segundo o Espírito, para as<br />

coisas do Espírito.<br />

6 Porque a inclinação da carne é morte; mas a inclinação do Espírito é vida e paz.<br />

- A mente ou a inclinação é mencionada repetidamente, significando que a mente é o que precisa ser mudado.<br />

8:7 Porquanto a inclinação da carne é inimiza<strong>de</strong> contra Deus, pois não é sujeita à lei <strong>de</strong> Deus, nem, em verda<strong>de</strong>, o po<strong>de</strong> ser.<br />

8 Portanto, os que estão na carne não po<strong>de</strong>m agradar a Deus.<br />

Aqueles que estão na carne não po<strong>de</strong>m exercitar a fé.<br />

8:9 Vós, porém, não estais na carne, mas no Espírito, se é que o Espírito <strong>de</strong> Deus habita em vós. Mas, se alguém não tem o<br />

Espírito <strong>de</strong> Cristo, esse tal não é <strong>de</strong>le. As virgens loucas tinham a lei mas não pu<strong>de</strong>ram ir com Jesus como as virgens pru<strong>de</strong>ntes.<br />

8:10 E, se Cristo está em vós, o corpo, na verda<strong>de</strong>, está morto por causa do pecado, mas o espírito vive por causa da justiça.<br />

11 E, se o Espírito daquele que dos mortos ressuscitou a Jesus habita em vós, aquele que dos mortos ressuscitou a Cristo<br />

também vivificará o vosso corpo mortal, pelo seu Espírito que em vós habita.<br />

Então o corpo mortal é: Se o corpo no verso 13 está em suas mãos.<br />

- 1:4 – Ter o espírito <strong>de</strong> Deus garantirá imortalida<strong>de</strong>.<br />

8:12 De maneira que, irmãos, somos <strong>de</strong>vedores, não à carne para viver segundo a carne,<br />

- O que <strong>de</strong>vemos receber – a imortalida<strong>de</strong>.<br />

- Se você não pagar o preço completo, não é seu.<br />

31


- Ter o Espírito Santo é uma evidência que <strong>de</strong>mos o pagamento <strong>de</strong> entrada. O Espírito Santo é esta entrada.<br />

8:13 porque, se viver<strong>de</strong>s segundo a carne, morrereis; mas, se pelo espírito mortificar<strong>de</strong>s as obras do corpo, vivereis.<br />

Nós mortificamos a carne por meio do Espírito Santo. O agente pelo qual vencemos o pecado. Como receber o Espírito Santo?<br />

Em Atos 5 diz que é dado somente para aqueles que lhe obe<strong>de</strong>cem. 5:32 Ora, nós somos testemunhas <strong>de</strong>stes fatos, e bem<br />

assim o Espírito Santo, que Deus outorgou <strong>aos</strong> que lhe obe<strong>de</strong>cem. Como você po<strong>de</strong> saber se tem o Espírito Santo ou não. Você<br />

não po<strong>de</strong> obe<strong>de</strong>cer sem o Espírito Santo. Qual é a manifestação do Espírito Santo. Ora, nós somos testemunhas <strong>de</strong>stes fatos, e<br />

bem assim o Espírito Santo, que Deus outorgou <strong>aos</strong> que lhe obe<strong>de</strong>cem. Isso se manifesta no amor, gozo e paz. Aqui está uma<br />

rápida verificação para saber se o corpo está morto. Se você tem o Espírito Santo a carne está morta. Se você tem o Espírito<br />

Sant você tem amor. Você ama a Jesus da mesma forma que você ama a pessoa que menos merece o seu amor. O resumo dos<br />

versos 10-13. 10 e 11 <strong>de</strong>veria <strong>de</strong>finir o corpo mortal.<br />

Se você está com uma mente carnal ou na carne, não po<strong>de</strong> obe<strong>de</strong>cer a lei, mas se você está em Cristo, você está em<br />

obediência, não há con<strong>de</strong>nação. Estes são os dois pontos.<br />

1-13= Enquanto você estiver na carne não po<strong>de</strong> agradar a Deus. Se você estiver no Espírito e estiver seguindo Segundo o<br />

Espírito, em Cristo, então você po<strong>de</strong> estar em obediência.<br />

8:14 Porque todos os que são guiados pelo Espírito <strong>de</strong> Deus, esses são filhos <strong>de</strong> Deus.<br />

O verso 14 nos leva a próxima bifurcação. Porque no verso 14 agora se somos guiados pelo espírito somos servos <strong>de</strong> Deus.<br />

Nem to<strong>das</strong> as pessoas são filhos <strong>de</strong> Deus. Se você obe<strong>de</strong>cer, você é um filho <strong>de</strong> Deus.<br />

Jo. 1:12 Isso nos diz que você precisa <strong>de</strong> po<strong>de</strong>r para se tornar filho <strong>de</strong> Deus Rom. 8:14 Os que são guiados pelo espírito.<br />

8-10 pre<strong>de</strong>stinação. <strong>Romanos</strong> é o melhor livro para o <strong>estudo</strong> da pre<strong>de</strong>stinação. Para que é a pre<strong>de</strong>stinação?<br />

Quem foi pre<strong>de</strong>stinado? Quem foi pre<strong>de</strong>stinado e para que? E por quem foi pre<strong>de</strong>stinado?<br />

8:15 Porque não recebestes o espírito <strong>de</strong> escravidão, para, outra vez, estar<strong>de</strong>s em temor, mas recebestes o espírito <strong>de</strong> adoção<br />

<strong>de</strong> filhos, pelo qual clamamos: Aba, Pai. <strong>Um</strong>a pessoa clama literalmente Aba pai? Não. Clamamos pelo espírito. É por meio da<br />

obra do espírito na nossa vida que clamamos Aba pai. Recebemos o ESPÍRITO <strong>de</strong> adoção. Você ainda não foi adotado. Você só<br />

recebeu o Espírito <strong>de</strong> adoção.<br />

Quando recebemos. 8:23 E não somente ela, mas também nós, que temos as primícias do Espírito, igualmente gememos em<br />

nosso íntimo, aguardando a adoção <strong>de</strong> filhos, a re<strong>de</strong>nção do nosso corpo. A adoção ocorrerá quando formos glorificados. Em<br />

<strong>Romanos</strong> 8 a adoção não está completa aqui na terra começa agora. É por isso que ele diz que os que são guiados pelo Espírito<br />

são filhos <strong>de</strong> Deus. Mas você não é completamente um filho <strong>de</strong> Deus até que seu corpo seja <strong>de</strong>struído. É aí que a adoção é<br />

inteiramente completada.<br />

8:16 O mesmo Espírito testifica com o nosso espírito que somos filhos <strong>de</strong> Deus.<br />

É necessário duas testemunhas para que algo seja verda<strong>de</strong>iro. Digamos que o Espírito Santo dissesse que você é filho <strong>de</strong> Deus,<br />

mas o Espírito <strong>de</strong>ntro <strong>de</strong> você é contrário à lei <strong>de</strong> Deus. Você não seria o filho <strong>de</strong> Deus. O espírito <strong>de</strong>ntro <strong>de</strong> você mais o Espírito<br />

Santo que estamos em harmonia com a vonta<strong>de</strong> <strong>de</strong> Deus, somos os filhos <strong>de</strong> Deus.<br />

Deus está nos prometendo que seremos filhos <strong>de</strong> Deus. Mas como sabemos? Qual é a garantia? 8:23 E não somente ela, mas<br />

também nós, que temos as primícias do Espírito, igualmente gememos em nosso íntimo, aguardando a adoção <strong>de</strong> filhos, a<br />

re<strong>de</strong>nção do nosso corpo. A forma que Deus vai nos <strong>de</strong>ixar receber a imortalida<strong>de</strong> algum dia, você experimentará a glorificação<br />

da forma que po<strong>de</strong> saber é pelo Espírito que está na sua vida.<br />

O processo <strong>de</strong> ser um filho <strong>de</strong> Deus é duplo. Primeiramente é experimentar o Espírito Santo nas nossas vi<strong>das</strong> agora. A<br />

segunda é completamente completada na Segunda Vinda quando somos glorificados. Somos completamente adotados em<br />

Jesus na Segunda Vinda quando somos glorificados. Você só po<strong>de</strong> dizer que a criança é sua quando você a leva para casa. Mas<br />

primeiro você tem <strong>de</strong> preencher a papelada.<br />

O Espírito Santo mostra que você terminará <strong>de</strong> preencher a documentação necessária para a adoção. A questão toda <strong>de</strong> ser<br />

adotado 8:17 Ora, se somos filhos, somos também her<strong>de</strong>iros, her<strong>de</strong>iros <strong>de</strong> Deus e co-her<strong>de</strong>iros com Cristo; se com ele sofremos,<br />

também com ele seremos glorificados. Agora, por meio do Espírito sabemos que somos filhos <strong>de</strong> Deus.<br />

8:17 E, se nós somos filhos, somos, logo, her<strong>de</strong>iros também, her<strong>de</strong>iros <strong>de</strong> Deus e co-her<strong>de</strong>iros <strong>de</strong> Cristo; se é certo que com ele<br />

pa<strong>de</strong>cemos, para que também com ele sejamos glorificados.<br />

Se como filhos somos her<strong>de</strong>iros, então assim como Cristo somos iguais. Se somos co-her<strong>de</strong>iros com Cristo herdaremos o que<br />

ele herdou. O sofrimento e a glorificação. Agora vemos o tema do sofrimento trazido novamente no qual é importante no fim do<br />

capítulo 8.<br />

- Somos irmãos com Cristo.<br />

8:18 Porque para mim tenho por certo que as aflições <strong>de</strong>ste tempo presente não são para comparar com a glória que em nós há<br />

<strong>de</strong> ser revelada.<br />

Dois temas. Sofrimentos do tempo presente e a glorificação futura. Eles se tornam her<strong>de</strong>iros juntos com Cristo. Depois que<br />

começamos o processo <strong>de</strong> adoção. Estes são apenas para os filhos <strong>de</strong> Deus. Recebemos a herança quando o processo <strong>de</strong><br />

adoção é iniciado.<br />

8:19 Porque a ar<strong>de</strong>nte expectação da criatura espera a manifestação dos filhos <strong>de</strong> Deus.<br />

32


Existem duas criaturas em <strong>Romanos</strong> 8. Mas essa é uma pessoa. A criatura tem uma expectativa que é a revelação <strong>de</strong> se<br />

tornar um filho <strong>de</strong> Deus. Os <strong>de</strong>sejos humanos <strong>de</strong> sermos glorificados.<br />

- A manifestação dos filhos <strong>de</strong> Deus é na glorificação. No momento somos os filhos <strong>de</strong> Deus pela fé.<br />

8:20 Porque a criação ficou sujeita à vaida<strong>de</strong>, não por sua vonta<strong>de</strong>, mas por causa do que a sujeitou,<br />

(coisas temporais, transigentes) Temporariamente. Não disposição, (o homem não foi criado imortal na criação, mas recebeu a<br />

oportunida<strong>de</strong> <strong>de</strong> se tornar imortal. Sua imortalida<strong>de</strong> era sustentada pela árvore da vida. <strong>Paulo</strong> diz que Deus nunca preten<strong>de</strong>u que<br />

fosse temporária. A árvore da vida foi proibida, então o homem não era imortal), mas por razão <strong>de</strong>le (Deus) que a sujeitou [a<br />

mesma] (a criatura) em esperança,<br />

A criatura foi sujeita á vaida<strong>de</strong>, por causa <strong>de</strong> Deus que a tornou sujeita para que o homem estivesse temporariamente sem<br />

esperança. Nós estávamos em servidão ao pecado, tínhamos este corpo pecaminoso, mas comemos da árvore da vida, você<br />

seria um pecador imortal, infelicida<strong>de</strong> eterna. Ele impediu o caminho para a esperança da árvore da vida, para que algum dia<br />

eles pu<strong>de</strong>ssem obter algo diferente. Para que algum dia estes seres pu<strong>de</strong>ssem ter uma chance da vida eterna.<br />

8:21 na esperança <strong>de</strong> que também a mesma criatura será libertada da servidão da corrupção(morte), para a liberda<strong>de</strong> da glória<br />

dos filhos <strong>de</strong> Deus.<br />

A esperança é simplesmente <strong>de</strong> que algum dia ela seria libertada e receberia a imortalida<strong>de</strong>.<br />

- A herança da imortalida<strong>de</strong>.<br />

8:22 Porque sabemos que toda a criação geme e está juntamente com dores <strong>de</strong> parto até agora.<br />

(A criação separa o homem) A criação também carrega o fardo do pecado. A criação está lutando sob o domínio do pecado,<br />

não somente nós. O sofrimento como resultado do pecado.<br />

- A adoção oficial é quando recebemos imortalida<strong>de</strong>. Temos a certeza <strong>de</strong> que estamos agora caminhando no Espírito<br />

até aquele momento chegar. (1 João 3:1-3)<br />

8:23 E não só ela, mas nós mesmos, que temos as primícias do Espírito, também gememos em nós mesmos, esperando a<br />

adoção, a saber, a re<strong>de</strong>nção do nosso corpo. (importante quando chegamos ao verso 26)<br />

Gemer tem a ver com o <strong>de</strong>sejo <strong>de</strong> receber algo, mas tendo <strong>de</strong> esperar. Também ligado com o sofrimento.<br />

8:24 Porque, em esperança, somos salvos. Ora, a esperança que se vê não é esperança; porque o que alguém vê, como o<br />

esperará?<br />

Por que <strong>Paulo</strong> faz essa afirmação sobre esperança no verso 24? Por que ele tem <strong>de</strong> enfatizar o fato <strong>de</strong> que você espera por<br />

algo que não po<strong>de</strong> ver. Você não po<strong>de</strong> ver o corpo imortal, você não po<strong>de</strong> ver a glorificação. Porquê o que você está esperando,<br />

não está aqui agora. É por isso que você precisa <strong>de</strong> esperança para isso, porquê você não po<strong>de</strong> ver.<br />

8:25 Mas, se esperamos o que não vemos, com paciência o esperamos. Rom. 5 a tribulação causa paciência.<br />

Qual é a principal fonte <strong>de</strong> suas tribulações em <strong>Romanos</strong> 8? Ter <strong>de</strong> esperar a eterna glorificação ao mesmo tempo passando<br />

por provas e tribulações e sofrimentos. Sua tribulação é ter <strong>de</strong> esperar por algo por vir, enquanto tem tribulações.<br />

- Paciência para a imortalida<strong>de</strong>, guardando os mandamentos, a fé <strong>de</strong> Jesus.<br />

- Daniel e Apocalipse entram em questão e apontam para a imortalida<strong>de</strong> com Jesus, que é a maior esperança.<br />

8:26 Também o Espírito, semelhantemente, nos assiste em nossa fraqueza; porque não sabemos orar como convém, mas o<br />

mesmo Espírito interce<strong>de</strong> por nós sobremaneira, com gemidos inexprimíveis.<br />

• Quando os gemidos foram usados? Com o que eles sempre estão relacionados? O sofrimento que vem como resultado<br />

<strong>de</strong> <strong>de</strong>sejar. Quais são as fraquezas que o Espírito Santo está nos ajudando? Nós sempre achamos que a fraqueza no verso 26<br />

é: “pois não sabemos como <strong>de</strong>vemos orar” É apenas uma afirmação para explicar. Não que sejam nossas enfermida<strong>de</strong>s. As<br />

enfermida<strong>de</strong>s tem a ver com o que o Espírito está realmente fazendo por nós porquê somos fracos. Está expressando os<br />

gemidos que não po<strong>de</strong>m ser exprimidos. Desejamos ter imortalida<strong>de</strong> e estamos sofrendo nesta vida presente. O que estamos<br />

realmente <strong>de</strong>sejando? Não temos certeza. Por que não temos certeza? Nunca o vimos antes. Mas com que o Espírito nos ajuda?<br />

O Espírito Santo está gemendo por aquilo que já sabemos que receberemos. A fraqueza aqui é a mesma que tribulação e<br />

sofrimento, passamos por isso como resultado <strong>de</strong> <strong>de</strong>sejar a imortalida<strong>de</strong>.<br />

Nossas enfermida<strong>de</strong>s são nossos gemidos.<br />

8:27 E aquele que examina os corações sabe qual é a intenção do Espírito; e é ele que segundo Deus interce<strong>de</strong> pelos santos.<br />

Cristo é quem interce<strong>de</strong>. O Espírito Santo e Cristo interce<strong>de</strong>m ou oram por nós.<br />

Quem começou essa ligação. Verso 26 enfermida<strong>de</strong>s. No verso 26 não sabemos pelo que <strong>de</strong>vemos orar. O Espírito faz isso em<br />

nosso favor. Porque não sabemos pelo que orar, pois o Espírito nos ajuda e Jesus lê a mente do Espírito.<br />

8:28 E sabemos que to<strong>das</strong> as coisas contribuem juntamente para o bem daqueles que amam a Deus, daqueles que são<br />

chamados por seu propósito. To<strong>das</strong> as coisas cooperam para a imortalida<strong>de</strong>, e por isso po<strong>de</strong>mos perseverar em todo tipo <strong>de</strong><br />

sofrimento. A pre<strong>de</strong>stinação é para aqueles que ele conheceu. Somente Deus pre<strong>de</strong>stinou aqueles que dantes conheceu. Ef. 1:4<br />

assim como nos escolheu nele antes da fundação do mundo, para sermos santos e irrepreensíveis perante ele; e em amor. Deus<br />

33


é onisciente Ef. 1:5 nos pre<strong>de</strong>stinou para ele, para a adoção <strong>de</strong> filhos, por meio <strong>de</strong> Jesus Cristo, segundo o beneplácito <strong>de</strong> sua<br />

vonta<strong>de</strong>: (estes versos explicam o mistério por trás da pre<strong>de</strong>stinação.<br />

Ele pre<strong>de</strong>stinou aqueles que dantes conheceu para serem adotados. O propósito da pre<strong>de</strong>stinação é que <strong>de</strong>vêssemos ser<br />

santos e inculpáveis perante Ele neste mundo:”<br />

Ser adotado significa que originalmente você tinha pais diferentes. Se você for adotado, você tinha outros pais diferentes. Em<br />

nascer neste mundo, somos todos naturalmente da linhagem <strong>de</strong> Adão. Em 1 Cor. 15, pois em Adão todos morreram. Este é o<br />

<strong>de</strong>stino <strong>de</strong> to<strong>das</strong> as pessoas que permanecerão na família <strong>de</strong> Adão. Seremos adotados na família <strong>de</strong> Deus.<br />

Estamos sendo adotados na família <strong>de</strong> Deus e nos tornamos irmãos <strong>de</strong> Cristo. Os dois cabeças: Adão e Cristo. Adão [e o natural<br />

porque somos <strong>de</strong>scen<strong>de</strong>ntes. Quando somos adotados em Cristo, qual é o resultado final disto? O resultado final da<br />

pre<strong>de</strong>stinação? Glorificação.<br />

29 Porque os que dantes conheceu, também os pre<strong>de</strong>stinou para serem conformes à imagem <strong>de</strong> seu Filho, a fim <strong>de</strong> que ele<br />

seja o primogênito entre muitos irmãos.<br />

30 E <strong>aos</strong> que pre<strong>de</strong>stinou, a esses também chamou; e <strong>aos</strong> que chamou, a esses também justificou; e <strong>aos</strong> que justificou, a esses<br />

também glorificou.<br />

• A Pre<strong>de</strong>stinação tem a ver com a adoção e a herança tem a ver com a glorificação. Estas coisas são quase idênticas. O<br />

propósito da pre<strong>de</strong>stinação é que <strong>de</strong>vemos se fôssemos salvos por causa <strong>de</strong> Adão estaríamos perdidos. Por que Deus<br />

tinha <strong>de</strong> nos conhecer antes é porque tinha <strong>de</strong> <strong>de</strong>terminar que <strong>de</strong>veríamos ser salvos antes <strong>de</strong> existirmos. Não significa<br />

dizer que <strong>de</strong>terminamos QUEM seria salvo, porém POR QUE ele tem <strong>de</strong> <strong>de</strong>terminar que fossem salvos antes. A base<br />

mais forte para isso está em Efésios 1:4 assim como nos escolheu nele antes da fundação do mundo, para sermos<br />

santos e irrepreensíveis perante ele; e em amor. Deus é onisciente<br />

Quando Deus <strong>de</strong>terminou que nos uniríamos a família <strong>de</strong> Cristo? Antes da fundação do mundo. Porque ele tinha <strong>de</strong> nos<br />

conhecer dantes. Por que Deus tinha <strong>de</strong> nos pre<strong>de</strong>stinar a ser conforme a imagem <strong>de</strong> Seu filho? Digamos que a idéia <strong>de</strong> dizer<br />

que Jesus foi o cor<strong>de</strong>iro imolado <strong>de</strong>s<strong>de</strong> a fundação do mundo é simplesmente porquê Deus já sabia que o pecado surgiria. Ele<br />

também sabia que salvaria o homem a qualquer custo. Por que Deus precisava nos pre<strong>de</strong>stinar ou porque Deus precisava nos<br />

assemelhar com a imagem <strong>de</strong> Cristo? Por que ele sabia que iríamos pecar, e então ele teve <strong>de</strong> <strong>de</strong>terminar antes que o pecado<br />

existisse. Deus nos fez com um sistema <strong>de</strong> <strong>de</strong>fesa imunológico? Adão já tinha os leucócitos antes que o pecado viesse a existir?<br />

Deus preparou tudo antes porque ele sabia que o pecado viria.<br />

8:31 Que diremos, pois, a estas coisas? Se Deus é por nós, quem será contra nós?<br />

• Depois ele diz que Deus nos glorifica. Vamos enfatizar isso porque é um ponto crítico aqui. Por que ele diria: “Se Deus é<br />

por nós, quem será contra nós?”<br />

Qual é a recompensa final? (salvação, o aspecto complete da salvação, não somente que você seja salvo do pecado, mas que<br />

seu corpo seja liberto do pecado) então se Deus po<strong>de</strong> fazer tudo isso por você, quem po<strong>de</strong> se voltar contra isso. Deus fez muito<br />

mais por nós, quem po<strong>de</strong> fazer algo contra isso. Ele fez tudo, não há nada mais a ser feito.<br />

- Contextualmente, Deus é por nós porquê Ele nos chamou á justificação e glorificação.<br />

8:32 Aquele que nem mesmo a seu próprio Filho poupou, antes, o entregou por todos nós, como nos não dará também com ele<br />

to<strong>das</strong> as coisas?<br />

A glorificação é a última coisa que o homem po<strong>de</strong> experimentar, não há nada além disso. E se Deus fizer isso por você, o que<br />

po<strong>de</strong> ser comparado a isso. Não há nada bom que Deus vai imperdir <strong>de</strong> que recebamos. Isso é como o pináculo do que <strong>de</strong>us<br />

quer fazer por você. Como você sabe que Deus vai te dar essa experiência <strong>de</strong> glorificação? Se Deus <strong>de</strong>u o seu filho que era Seu<br />

bem mais precioso, porque não nos daria a glorificação. Como Ele não nos daria gratuitamente to<strong>das</strong> as coisas?<br />

8:33 Quem intentará acusação contra os escolhidos <strong>de</strong> Deus? É Deus quem os justifica.<br />

Como Deus nos justificará e como Ele é justo. <strong>Romanos</strong> 3<br />

8:34 Quem os con<strong>de</strong>nará? Pois é Cristo quem morreu ou, antes, quem ressuscitou <strong>de</strong>ntre os mortos, o qual está à direita <strong>de</strong><br />

Deus, e também interce<strong>de</strong> por nós.<br />

• Nestes dois versos a referência é se Deus nos justifica, a questão número um é se há algo <strong>de</strong> errado com os santos e o<br />

número 2 há algo <strong>de</strong> errado com Deus. Nestas duas questões. Existem duas acusações separa<strong>das</strong>, uma é contra Deus e<br />

a outra é contra Deus.<br />

Tu escolhestes estas pessoas, mas elas pecaram, mas veja que Deus as justificou. Existe uma acusação <strong>de</strong> satanás, aqui está<br />

um grupo <strong>de</strong> pessoas que Ele escolheu e vai salvar, mas satanás vai dizer que não po<strong>de</strong>m ser salvas, que Deus as escolheu,<br />

mas não po<strong>de</strong> salva-las porque elas pecaram. A resposta para isso é que é Deus quem justifica” Deus os justifica.<br />

A segunda pergunta é: Quem é que con<strong>de</strong>na? Há outra acusação agora quando diz: “É Cristo quem morreu”. Os dois problemas<br />

que Deus teve na salvação do homem para que Ele pu<strong>de</strong>sse ser justo ou misericordioso e per<strong>de</strong>u a justiça, isso é enfrentado nas<br />

duas perguntas. Cristo morreu e ainda e ainda está interce<strong>de</strong>ndo em favor daqueles por quem morreu.<br />

Ele foi misericordioso; ele salvou o pecador: Ele era justo; Cristo morreu. As duas respostas ás duas perguntas.<br />

Necessitamos seguir aqui o tema do capítulo 8. Rm. 8:35 Quem nos separará (existe algo que po<strong>de</strong> nos separar) do amor <strong>de</strong><br />

Cristo? Será a tribulação, angústia, ou perseguição, ou fome, ou nu<strong>de</strong>z, ou perigo, ou espada? Qual é a possibilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> algo<br />

nos separar <strong>de</strong> Deus? A resposta está no verso 35 As tribulações. Que coisas po<strong>de</strong>riam possivelmente nos separa do amor <strong>de</strong><br />

34


Cristo. Obtemos os dois legados em ser pre<strong>de</strong>stinados ou adotados como filhos, Sofrimentos e glorificação. Estamos revertendo<br />

o primeiro, sofrimento.<br />

- Quem está dizendo que não somos justificados?<br />

- A Justificação está no céu; o santuário.<br />

8:35 Quem nos separará do amor <strong>de</strong> Cristo? A tribulação, ou a angústia, ou a perseguição, ou a fome, ou a nu<strong>de</strong>z, ou o perigo,<br />

ou a espada?<br />

8:36 Como está escrito: Por amor <strong>de</strong> ti somos entregues à morte todo o dia: fomos reputados como ovelhas para o matadouro.<br />

8:37 Mas em to<strong>das</strong> estas coisas somos mais do que vencedores, por aquele que nos amou.<br />

8:38 Porque estou certo <strong>de</strong> que nem a morte, nem a vida, nem os anjos, nem os principados, nem as potesta<strong>de</strong>s, nem o<br />

presente, nem o porvir,<br />

39 nem a altura, nem a profundida<strong>de</strong>, nem alguma outra criatura nos po<strong>de</strong>rá separar do amor <strong>de</strong> Deus, que está em Cristo<br />

Jesus, nosso Senhor!<br />

Porque os filhos <strong>de</strong> Deus vão receber a glorificação, nada nem mesmo a morte po<strong>de</strong> nos separar do amor <strong>de</strong> Cristo.<br />

- O amor <strong>de</strong> Deus é Seu ato <strong>de</strong> nos justificar.<br />

9 “O Remanescente <strong>de</strong> Israel”<br />

ESBOÇO DO CAPÍTULO 9<br />

A. A tristeza <strong>de</strong> <strong>Paulo</strong> sobre a rejeição <strong>de</strong> Israel 1-5<br />

B. A justiça da rejeição 6-13<br />

C. A vonta<strong>de</strong> <strong>de</strong> Deus não <strong>de</strong>ve ser questionada 14-29<br />

D. A Falta <strong>de</strong> Fé <strong>de</strong> Israel foi a causa da rejeição 30-33<br />

1 Em Cristo digo a verda<strong>de</strong>, não minto (dando-me testemunho a minha consciência no Espírito Santo):<br />

2 tenho gran<strong>de</strong> tristeza e contínua dor no meu coração.<br />

3 Porque eu mesmo po<strong>de</strong>ria <strong>de</strong>sejar ser separado <strong>de</strong> Cristo, por amor <strong>de</strong> meus irmãos, que são meus parentes segundo a<br />

carne;<br />

4 que são israelitas, dos quais é a adoção <strong>de</strong> filhos, e a glória, e os concertos, e a lei, e o culto, e as promessas;<br />

9:5 dos quais são os pais, e dos quais é Cristo, segundo a carne, o qual é sobre todos, Deus bendito eternamente. Amém! Deus<br />

<strong>de</strong>u to<strong>das</strong> as suas bênçãos <strong>aos</strong> Israelitas ou ju<strong>de</strong>us literais. Os gentios achariam que isso não é justo. <strong>Paulo</strong> está dizendo<br />

que po<strong>de</strong> escolher quem ele quiser para representá-lo por que ele fez tudo.<br />

Jesus ajudou os gentios a receberem a salvação, mas eles não foram seu povo escolhido. Estas pessoas po<strong>de</strong>riam ser salvas<br />

mas não o representaram. Não quer dizer que eles se salvaram. Não é que Esaú se per<strong>de</strong>u.<br />

Se ele escolhesse Esaú. Ele naturalmente <strong>de</strong>veria ter herdado a bênção da primogenitura. Ele se voltou contra a or<strong>de</strong>m e<br />

escolheu Jacó mostrando o po<strong>de</strong>r <strong>de</strong> Deus na eleição. Não foi pelo padrão que Esaú se tornou seu representante. Ele escolheu<br />

Jacó.<br />

6 Não que a palavra <strong>de</strong> Deus haja faltado, porque nem todos os que são <strong>de</strong> Israel são israelitas;<br />

7 nem por serem <strong>de</strong>scendência <strong>de</strong> Abraão são todos filhos; mas: Em Isaque será chamada a tua <strong>de</strong>scendência.<br />

8 Isto é, não são os filhos da carne que são filhos <strong>de</strong> Deus, mas os filhos da promessa são contados como <strong>de</strong>scendência.<br />

9 Porque a palavra da promessa é esta: Por este tempo virei, e Sara terá um filho.<br />

10 E não somente esta, mas também Rebeca, quando concebeu <strong>de</strong> um, <strong>de</strong> Isaque, nosso pai;<br />

11 porque, não tendo eles ainda nascido, nem tendo feito bem ou mal (para que o propósito <strong>de</strong> Deus, segundo a eleição, ficasse<br />

firme, não por causa <strong>das</strong> obras, mas por aquele que chama),<br />

• Eleição: (escolhendo. Eleito=escolher) po<strong>de</strong>ria se posicionar, não <strong>das</strong> obras, mas naquele que chama;)<br />

12 foi-lhe dito a ela: O maior servirá o menor.<br />

13 Como está escrito: Amei Jacó e aborreci Esaú.<br />

No verso 9 a eleição está falando sobre pre<strong>de</strong>stinação. Deus escolheu Jacó para representá-lo antes que ele nascesse. Para<br />

enfatizar que Deus escolhia quem ele queria para representá-lo.<br />

Não para salvar!!!<br />

35


Deus escolheu Jacó para que fosse salvo? Não, mas para representá-lo. Nem todos os que são salvos são escolhidos para<br />

representá-lo.<br />

14 Que diremos, pois? Que há injustiça da parte <strong>de</strong> Deus? De maneira nenhuma!<br />

15 Pois diz a Moisés: Compa<strong>de</strong>cer-me-ei <strong>de</strong> quem me compa<strong>de</strong>cer e terei misericórdia <strong>de</strong> quem eu tiver misericórdia.<br />

16 Assim, pois, isto não <strong>de</strong>pen<strong>de</strong> do que quer, nem do que corre, mas <strong>de</strong> Deus, que se compa<strong>de</strong>ce.<br />

17 Porque diz a Escritura a Faraó: Para isto mesmo te levantei, para em ti mostrar o meu po<strong>de</strong>r e para que o meu nome seja<br />

anunciado em toda a terra. Faraó endureceu seu coração após rejeitar a luz - Êx. 7:14<br />

Em fazer isso, ele foi escolhido para exaltar as obras do Senhor diante <strong>de</strong> to<strong>das</strong> as nações.<br />

18 Logo, pois, compa<strong>de</strong>ce-se <strong>de</strong> quem quer e endurece a quem quer.<br />

19 Dir-me-ás, então: Por que se queixa ele ainda? Porquanto, quem resiste à sua vonta<strong>de</strong>?<br />

20 Mas, ó homem, quem és tu, que a Deus replicas? Porventura, a coisa formada dirá ao que a formou: Por que me fizeste<br />

assim?<br />

21 Ou não tem o oleiro po<strong>de</strong>r sobre o barro, para da mesma massa fazer um vaso para honra e outro para <strong>de</strong>sonra?<br />

22 E que direis se Deus, querendo mostrar a sua ira e dar a conhecer o seu po<strong>de</strong>r, suportou com muita paciência os vasos da<br />

ira, preparados para perdição,<br />

23 para que também <strong>de</strong>sse a conhecer as riquezas da sua glória nos vasos <strong>de</strong> misericórdia, que para glória já dantes preparou,<br />

24 os quais somos nós, a quem também chamou, não só <strong>de</strong>ntre os ju<strong>de</strong>us, mas também <strong>de</strong>ntre os gentios?<br />

25 Como também diz em Oséias: Chamarei meu povo ao que não era meu povo; e amada, à que não era amada.<br />

26 E suce<strong>de</strong>rá que no lugar em que lhes foi dito: Vós não sois meu povo, aí serão chamados filhos do Deus vivo.<br />

27 Também Isaías clamava acerca <strong>de</strong> Israel: Ainda que o número dos filhos <strong>de</strong> Israel seja como a areia do mar, o remanescente<br />

é que será salvo. Ele está recitando Isaías 12, á respeito do pequeno remanescente que seria <strong>de</strong>ixado em Israel<br />

28 For Porque o Senhor executará a sua palavra sobre a terra, completando-a e abreviando-a.<br />

Esta justiça mencionada aqui é a respeito do conteúdo do evangelho. Rm. 1:16,17<br />

Portanto a pregação do evangelho trará. Mt. 24:14<br />

29 E como antes disse Isaías: Se o Senhor dos Exércitos nos não <strong>de</strong>ixara <strong>de</strong>scendência, teríamos sido feitos como Sodoma e<br />

seríamos semelhantes a Gomorra.<br />

30 Que diremos, pois? Que os gentios, que não buscavam a justiça, alcançaram a justiça? Sim, mas a justiça que é pela fé.<br />

31 Mas Israel, que buscava a lei da justiça, não chegou à lei da justiça.<br />

32 Por quê? Porque não foi pela fé, mas como que pelas obras da lei. Tropeçaram na pedra <strong>de</strong> tropeço,<br />

33 como está escrito: Eis que eu ponho em Sião uma pedra <strong>de</strong> tropeço e uma rocha <strong>de</strong> escândalo; e todo aquele que crer nela<br />

não será confundido. Aqui <strong>Paulo</strong> conclui a questão da salvação pela fé e não pelas obras no capítulo 9.<br />

10 “A Pregação <strong>aos</strong> Gentios”<br />

ESBOÇO DO CAPÍTULO 10<br />

A. A necessida<strong>de</strong> <strong>de</strong> Israel da verda<strong>de</strong>ira justiça 1-13<br />

B. A necessida<strong>de</strong> <strong>de</strong> Evangelismo 14-21<br />

1 Irmãos, o bom <strong>de</strong>sejo do meu coração e a oração a Deus por Israel é para sua salvação.<br />

O <strong>de</strong>sejo legítimo <strong>de</strong> <strong>Paulo</strong> era a salvação dos ju<strong>de</strong>us, mas eles estavam sendo sempre uma pedra <strong>de</strong> tropeço no seu caminho.<br />

2 Porque lhes dou testemunho <strong>de</strong> que têm zelo <strong>de</strong> Deus, mas não com entendimento.<br />

3 Porquanto, não conhecendo a justiça <strong>de</strong> Deus e procurando estabelecer a sua própria justiça, não se sujeitaram à justiça <strong>de</strong><br />

Deus.<br />

• Aqueles que tentam sempre estabelecer sua própria justiça não estão se submetendo a Deus, eles estão buscando a<br />

salvação pelos seus próprios méritos. <strong>Paulo</strong> está <strong>de</strong>screvendo aqui o que os ju<strong>de</strong>us usavam como a base <strong>de</strong> sua<br />

salvação.<br />

4 Porque o fim da lei é Cristo para justiça <strong>de</strong> todo aquele que crê.<br />

5 Ora, Moisés <strong>de</strong>screve a justiça que é pela lei, dizendo: O homem que fizer estas coisas viverá por elas.<br />

6 Mas a justiça que é pela fé diz assim: Não digas em teu coração: Quem subirá ao céu (isto é, a trazer do alto a Cristo)?<br />

(Esta pergunta põe em dúvida a vinda do Messias.)<br />

36


7 Ou: Quem <strong>de</strong>scerá ao abismo (isto é, a tornar a trazer <strong>de</strong>ntre os mortos a Cristo)?<br />

(Esta outra pergunta põe em dúvida a ressurreição <strong>de</strong> Jesus).<br />

8 Mas que diz? A palavra está junto <strong>de</strong> ti, na tua boca e no teu coração; esta é a palavra da fé, que pregamos,<br />

9 a saber: Se, com a tua boca, confessares ao Senhor Jesus e, em teu coração, creres que Deus o ressuscitou dos mortos,<br />

serás salvo.<br />

10 Visto que com o coração se crê para a justiça, e com a boca se faz confissão para a salvação.<br />

A boca fala do que o coração está cheio – Mt. 12:32<br />

Seremos julgados pelas nossas palavras – Lc. 16:15<br />

11 Porque a Escritura diz: Todo aquele que nele crer não será envergonhado.<br />

Ele não está envergonhado porque o evangelho é o po<strong>de</strong>r <strong>de</strong> Deus para a salvação <strong>de</strong> todo aquele que crê – Rm. 1:16<br />

12 Porquanto não há diferença entre ju<strong>de</strong>u e grego, porque um mesmo é o Senhor <strong>de</strong> todos, rico para com todos os que o<br />

invocam.<br />

13 Porque todo aquele que invocar o nome do Senhor será salvo.<br />

14 Como, pois, invocarão aquele em quem não creram? E como crerão naquele <strong>de</strong> quem não ouviram? E como ouvirão, se não<br />

há quem pregue?<br />

15 E como pregarão, se não forem enviados? Como está escrito: Quão formosos os pés dos que anunciam a paz, dos que<br />

anunciam coisas boas!<br />

16 Mas nem todos obe<strong>de</strong>cem ao evangelho; pois Isaías diz: Senhor, quem creu na nossa pregação?<br />

17 De sorte que a fé é pelo ouvir, e o ouvir pela palavra <strong>de</strong> Deus.<br />

• O Espírito Santo usa a Bíblia para convencer os corações, e sabemos que a palavra <strong>de</strong> Deus representa Jesus Cristo. -<br />

Jo. 1:1 É assim que recebemos a fé.<br />

18 Mas digo: Porventura, não ouviram? Sim, por certo, pois por toda a terra saiu a voz <strong>de</strong>les, e as suas palavras até <strong>aos</strong><br />

confins do mundo.<br />

19 Mas digo: Porventura, Israel não o soube? Primeiramente, diz Moisés: Eu vos meterei em ciúmes com aqueles que não são<br />

povo, com gente insensata vos provocarei à ira.20 E Isaías ousadamente diz: Fui achado pelos que me não buscavam, fui<br />

manifestado <strong>aos</strong> que por mim não perguntavam.<br />

21 Mas contra Israel diz: Todo o dia estendi as minhas mãos a um povo rebel<strong>de</strong> e contradizente.<br />

11 “A Pregação <strong>aos</strong> Ju<strong>de</strong>us”<br />

ESBOÇO DO CAPÌTULO 11<br />

A. A queda do Israel Antigo 1-11<br />

B. Admoestação <strong>aos</strong> gentios 12-25<br />

C. A restauração Final <strong>de</strong> Israel 26-36<br />

1 Digo, pois: porventura, rejeitou Deus o seu povo? De modo nenhum! Porque também eu sou israelita, da <strong>de</strong>scendência <strong>de</strong><br />

Abraão, da tribo <strong>de</strong> Benjamim.<br />

2 Deus não rejeitou o seu povo, que antes conheceu. Ou não sabeis o que a Escritura diz <strong>de</strong> Elias, como fala a Deus contra<br />

Israel, dizendo:<br />

3 Senhor, mataram os teus profetas e <strong>de</strong>rribaram os teus altares; e só eu fiquei, e buscam a minha alma?<br />

4 Mas que lhe diz a resposta divina? Reservei para mim sete mil varões, que não dobraram os joelhos diante <strong>de</strong> Baal.<br />

• <strong>Paulo</strong> usa Elias como uma ilustração para mostrar que embora possa parecer que todos abandonaram o Senhor, Deus<br />

ainda tem um remanescente fiel. E isso está ligado <strong>aos</strong> verda<strong>de</strong>iros adoradores.<br />

5 Assim, pois, também agora neste tempo ficou um resto, segundo a eleição da graça.<br />

6 Mas, se é por graça, já não é pelas obras; <strong>de</strong> outra maneira, a graça já não é graça.<br />

7 Pois quê? O que Israel buscava não o alcançou; mas os eleitos o alcançaram, e os outros foram endurecidos.<br />

• A eleição aqui representa aqueles que receberam o sangue <strong>de</strong> Jesus em seu favor, e o estão obe<strong>de</strong>cendo por meio do<br />

po<strong>de</strong>r do Espírito Santo. - 1 Pe. 1:2<br />

37


8 Como está escrito: Deus lhes <strong>de</strong>u espírito <strong>de</strong> profundo sono: olhos para não verem e ouvidos para não ouvirem, até ao dia <strong>de</strong><br />

hoje.<br />

9 E Davi diz: Torne-se-lhes a sua mesa em laço, e em armadilha, e em tropeço, por sua retribuição;<br />

10 escureçam-se-lhes os olhos para não verem, e encurvem-se-lhes continuamente as costas.<br />

11 Digo, pois: porventura, tropeçaram, para que caíssem? De modo nenhum! Mas, pela sua queda, veio a salvação <strong>aos</strong> gentios,<br />

para os incitar à emulação.<br />

12 E, se a sua queda é a riqueza do mundo, e a sua diminuição, a riqueza dos gentios, quanto mais a sua plenitu<strong>de</strong>!<br />

13 Porque convosco falo, gentios, que, enquanto for apóstolo dos gentios, glorificarei o meu ministério;<br />

14 para ver se <strong>de</strong> alguma maneira posso incitar à emulação os da minha carne e salvar alguns <strong>de</strong>les.<br />

15 Porque, se a sua rejeição é a reconciliação do mundo, qual será a sua admissão, senão a vida <strong>de</strong>ntre os mortos?<br />

• E, se as primícias são santas, também a massa o é; se a raiz é santa, também os ramos o são. O canal pelo qual o<br />

Espírito Santo trabalha é os ramos. Os ramos somos nós. - Jo. 15:3<br />

Se os ramos não são bons os frutos não serão bons também.<br />

17 E se alguns dos ramos foram quebrados, e tu, sendo zambujeiro, foste enxertado em lugar <strong>de</strong>les e feito participante da raiz e<br />

da seiva da oliveira,<br />

18 não te glories contra os ramos; e, se contra eles te gloriares, não és tu que sustentas a raiz, mas a raiz a ti.<br />

19 Dirás, pois: Os ramos foram quebrados, para que eu fosse enxertado.<br />

20 Está bem! Pela sua incredulida<strong>de</strong> foram quebrados, e tu estás em pé pela fé; então, não te ensoberbeças, mas teme.<br />

• Porque, se Deus não poupou os ramos naturais, teme que te não poupe a ti também. Esse é um discurso duro <strong>de</strong> <strong>Paulo</strong><br />

porque como Pedro diz: Se Deus não poupou os anjos que pecaram, (2 Pedro 2:5) Devemos realmente nos acautelar<br />

para que não percamos a salvação.<br />

22 Consi<strong>de</strong>ra, pois, a bonda<strong>de</strong> e a severida<strong>de</strong> <strong>de</strong> Deus: para com os que caíram, severida<strong>de</strong>; mas, para contigo, a benignida<strong>de</strong><br />

<strong>de</strong> Deus, se permaneceres na sua benignida<strong>de</strong>; <strong>de</strong> outra maneira, também tu serás cortado.<br />

23 E também eles, se não permanecerem na incredulida<strong>de</strong>, serão enxertados; porque po<strong>de</strong>roso é Deus para os tornar a<br />

enxertar.<br />

24 Porque, se tu foste cortado do natural zambujeiro e, contra a natureza, enxertado na boa oliveira, quanto mais esses, que são<br />

naturais, serão enxertados na sua própria oliveira!<br />

25 Porque não quero, irmãos, que ignoreis este segredo (para que não presumais <strong>de</strong> vós mesmos): que o endurecimento veio<br />

em parte sobre Israel, até que a plenitu<strong>de</strong> dos gentios haja entrado.<br />

26 E, assim, todo o Israel será salvo, como está escrito: De Sião virá o Libertador, e <strong>de</strong>sviará <strong>de</strong> Jacó as impieda<strong>de</strong>s.<br />

27 E este será o meu concerto com eles, quando eu tirar os seus pecados.<br />

28 Assim que, quanto ao evangelho, são inimigos por causa <strong>de</strong> vós; mas, quanto à eleição, amados por causa dos pais.<br />

29 Porque os dons e a vocação <strong>de</strong> Deus são sem arrependimento.<br />

30 Porque assim como vós também, antigamente, fostes <strong>de</strong>sobedientes a Deus, mas, agora, alcançastes misericórdia pela<br />

<strong>de</strong>sobediência <strong>de</strong>les,<br />

• <strong>Paulo</strong> está principalmente lidando com a rejeição dos ju<strong>de</strong>us e a aceitação dos gentios. – Amós 9:8-15<br />

31 assim também estes, agora, foram <strong>de</strong>sobedientes, para também alcançarem misericórdia pela misericórdia a vós<br />

<strong>de</strong>monstrada.<br />

32 Porque Deus encerrou a todos <strong>de</strong>baixo da <strong>de</strong>sobediência, para com todos usar <strong>de</strong> misericórdia.<br />

33 Ó profundida<strong>de</strong> <strong>das</strong> riquezas, tanto da sabedoria, como da ciência <strong>de</strong> Deus! Quão insondáveis são os seus juízos, e quão<br />

inescrutáveis, os seus caminhos!<br />

34 Porque quem compreen<strong>de</strong>u o intento do Senhor? Ou quem foi seu conselheiro?<br />

35 Ou quem lhe <strong>de</strong>u primeiro a ele, para que lhe seja recompensado?<br />

36 Porque <strong>de</strong>le, e por ele, e para ele são to<strong>das</strong> as coisas; glória, pois, a ele eternamente. Amém!<br />

12 “Culto Racional”<br />

ESBOÇO DO CAPÍTULO 12<br />

A. O Sacrifício do próprio Cristão 1-2<br />

B. O Cristão como um membro da igreja 3-8<br />

C. A relação do Cristão com os outros 9-21<br />

38


1 Rogo-vos, pois, irmãos, pela compaixão <strong>de</strong> Deus, que apresenteis o vosso corpo em sacrifício vivo, santo e agradável a Deus,<br />

que é o vosso culto racional.<br />

A principal ênfase do capítulo é praticamente mostrar como po<strong>de</strong>mos prestar um culto racional. <strong>Um</strong> sacrifício vivo é porque a<br />

carne está consi<strong>de</strong>rada morta e Cristo está vivendo em nós.<br />

2 E não vos conformeis com este mundo, mas transformai-vos pela renovação do vosso entendimento, para que experimenteis<br />

qual seja a boa, agradável e perfeita vonta<strong>de</strong> <strong>de</strong> Deus.<br />

A vonta<strong>de</strong> <strong>de</strong> Deus aqui é a nossa santificação – 1 Tess. 4:3<br />

Esta é uma experiência que dura para o resto <strong>de</strong> nossas vi<strong>das</strong>, e tem <strong>de</strong> ser renovada dia a dia.<br />

A Nova Teologia não crê nesta transformação renovada ou comunicada. Mas aqui estão alguns versos que provam:<br />

• Transformados dia a dia – 2 Co. 4:16<br />

• Morremos diariamente como <strong>Paulo</strong> – 1 Co. 15:31<br />

• Nos revestimos do novo homem que tem <strong>de</strong> ser renovado – Cl. 3:10<br />

• O Novo homem é renovado – Ef. 4:25,26<br />

3 Porque, pela graça que me é dada, digo a cada um <strong>de</strong>ntre vós que não saiba mais do que convém saber, mas que saiba com<br />

temperança, conforme a medida da fé que Deus repartiu a cada um.<br />

4 Porque assim como em um corpo temos muitos membros, e nem todos os membros têm a mesma operação,<br />

5 assim nós, que somos muitos, somos um só corpo em Cristo, mas individualmente somos membros uns dos outros.<br />

6 De modo que, tendo diferentes dons, segundo a graça que nos é dada: se é profecia, seja ela segundo a medida da fé; Os<br />

dons espirituais são dados <strong>de</strong> acordo com a medida <strong>de</strong> fé -<br />

7 se ministério, <strong>de</strong>diquemo-nos ao ministério; ou o que ensina esmere-se no fazê-lo;<br />

AQUI VAI A LISTA DOS CULTOS QUE PODEMOS PRESTAR:<br />

8 ou o que exorta faça-o com <strong>de</strong>dicação; o que contribui, com liberalida<strong>de</strong>; o que presi<strong>de</strong>, com diligência; quem exerce<br />

misericórdia, com alegria.<br />

9 O amor seja sem hipocrisia. Detestai o mal, apegando-vos ao bem.<br />

10 Amai-vos cordialmente uns <strong>aos</strong> outros com amor fraternal, preferindo-vos em honra uns <strong>aos</strong> outros.<br />

11 No zelo, não sejais remissos; se<strong>de</strong> fervorosos <strong>de</strong> espírito, servindo ao Senhor;<br />

12 regozijai-vos na esperança, se<strong>de</strong> pacientes na tribulação, na oração, perseverantes;<br />

13 compartilhai as necessida<strong>de</strong>s dos santos; praticai a hospitalida<strong>de</strong>;<br />

14 abençoai os que vos perseguem, abençoai e não amaldiçoeis.<br />

15 Alegrai-vos com os que se alegram e chorai com os que choram.<br />

16 Ten<strong>de</strong> o mesmo sentimento uns para com os outros; em lugar <strong>de</strong> ser<strong>de</strong>s orgulhosos, con<strong>de</strong>scen<strong>de</strong>i com o que é humil<strong>de</strong>; não<br />

sejais sábios <strong>aos</strong> vossos próprios olhos.<br />

17 Não torneis a ninguém mal por mal; esforçai-vos por fazer o bem perante todos os homens;<br />

18 se possível, quanto <strong>de</strong>pen<strong>de</strong>r <strong>de</strong> vós, ten<strong>de</strong> paz com todos os homens;<br />

19 não vos vingueis a vós mesmos, amados, mas dai lugar à ira; porque está escrito: A mim me pertence a vingança; eu é que<br />

retribuirei, diz o Senhor.<br />

• Não po<strong>de</strong>mos nos vingar a si mesmos, mas entregamos o juízo á Deus como Jesus fez – 1 Pe. 2:21,22<br />

Permitimos que Deus exercite sua ira que são as sete últimas pragas – Ap. 15:1<br />

20 Pelo contrário, se o teu inimigo tiver fome, dá-lhe <strong>de</strong> comer; se tiver se<strong>de</strong>, dá-lhe <strong>de</strong> beber; porque, fazendo isto, amontoarás<br />

brasas vivas sobre a sua cabeça.<br />

21 Não te <strong>de</strong>ixes vencer do mal, mas vence o mal com o bem.<br />

Como po<strong>de</strong>mos vencer o mal? – Com o Bem.<br />

Não po<strong>de</strong>mos usar as armas do mau, mas como Jesus exaltamos o caráter <strong>de</strong> Deus quando somos injustiçados.<br />

13 “Submissão as Autorida<strong>de</strong>s”<br />

39


ESBOÇO DO CAPÍTULO 13<br />

A. A relação do cristão com o estado 1-7<br />

B. A Única dívida do cristão – o amor 8-10<br />

C. A Proximida<strong>de</strong> da Vinda do Senhor 11-14<br />

1 Todo homem esteja sujeito às autorida<strong>de</strong>s superiores; porque não há autorida<strong>de</strong> que não proceda <strong>de</strong> Deus; e as autorida<strong>de</strong>s<br />

que existem foram por ele instituí<strong>das</strong>.<br />

• A Bíblia diz que Deus está encarregado <strong>de</strong> toda a política do mundo. Dn. 2:21 ele remove os reis e estabelece os reis;–<br />

Atos 17:26<br />

2 De modo que aquele que se opõe à autorida<strong>de</strong> resiste à or<strong>de</strong>nação <strong>de</strong> Deus; e os que resistem trarão sobre si mesmos<br />

con<strong>de</strong>nação. Muito semelhantes ás questões lida<strong>das</strong> por Pedro na primeira carta capítulo 2:13,14<br />

3 Porque os magistrados não são para temor, quando se faz o bem, e sim quando se faz o mal. Queres tu não temer a<br />

autorida<strong>de</strong>? Faze o bem e terás louvor <strong>de</strong>la,<br />

4 visto que a autorida<strong>de</strong> é ministro <strong>de</strong> Deus para teu bem. Entretanto, se fizeres o mal, teme; porque não é sem motivo que ela<br />

traz a espada; pois é ministro <strong>de</strong> Deus, vingador, para castigar o que pratica o mal.<br />

5 É necessário que lhe estejais sujeitos, não somente por causa do temor da punição, mas também por <strong>de</strong>ver <strong>de</strong> consciência.<br />

6 Por esse motivo, também pagais tributos, porque são ministros <strong>de</strong> Deus, aten<strong>de</strong>ndo, constantemente, a este serviço.<br />

7 Pagai a todos o que lhes é <strong>de</strong>vido: a quem tributo, tributo; a quem imposto, imposto; a quem respeito, respeito; a quem honra,<br />

honra.<br />

Jesus estabeleceu o exemplo <strong>de</strong> diferenciação entre a igreja e o estado - Mt. 22:21<br />

Por que? Porque da mesma forma não interferimos nas questões do estado, então eles não po<strong>de</strong>m ditar nada nas questões <strong>de</strong><br />

nossa religião.<br />

8 A ninguém fiqueis <strong>de</strong>vendo coisa alguma, exceto o amor com que vos ameis uns <strong>aos</strong> outros; pois quem ama o próximo tem<br />

cumprido a lei.<br />

Não <strong>de</strong>vemos fazer dívi<strong>das</strong>. A irmã White diz que dívida é como uma lepra.<br />

9 Pois isto: Não adulterarás, não matarás, não furtarás, não cobiçarás, e, se há qualquer outro mandamento, tudo nesta palavra<br />

se resume: Amarás o teu próximo como a ti mesmo.<br />

Estes são os mandamentos da lei moral: O 6º, o 8º, o 10º e qualquer outro.<br />

10 O amor não pratica o mal contra o próximo; <strong>de</strong> sorte que o cumprimento da lei é o amor.<br />

Bom versículo para mostrar que a guarda da lei (Dt. 6:25) ou Justiça é o AMOR. Este amor é um princípio que é essencial para a<br />

nossa salvação.<br />

11 E digo isto a vós outros que conheceis o tempo: já é hora <strong>de</strong> vos <strong>de</strong>spertar<strong>de</strong>s do sono; porque a nossa salvação está,<br />

agora, mais perto do que quando no princípio cremos.<br />

12 Vai alta a noite, e vem chegando o dia. Deixemos, pois, as obras <strong>das</strong> trevas e revistamo-nos <strong>das</strong> armas da luz.<br />

A mesma linguagem <strong>de</strong> 1 Tess. 5.<br />

13 An<strong>de</strong>mos dignamente, como em pleno dia, não em orgias e bebedices, não em impudicícias e dissoluções, não em conten<strong>das</strong><br />

e ciúmes;<br />

14 mas revesti-vos do Senhor Jesus Cristo e nada disponhais para a carne no tocante às suas concupiscências.<br />

14 “Não Julgueis o Irmão Fraco na Fé”<br />

ESBOÇO DO CAPÍTULO 14<br />

A. Não julgueis uns <strong>aos</strong> outros á respeito <strong>das</strong> cerimônias 1-13<br />

B. O espírito correto <strong>das</strong> cerimônias 14-13<br />

1 Ora, quanto ao que está enfermo na fé, recebei-o, não em conten<strong>das</strong> sobre dúvi<strong>das</strong>.<br />

2 Porque um crê que <strong>de</strong> tudo se po<strong>de</strong> comer, e outro, que é fraco, come legumes.<br />

Isto está se referindo á fraqueza espiritual, não física.<br />

40


3 O que come não <strong>de</strong>spreze o que não come; e o que não come não julgue o que come; porque Deus o recebeu por seu.<br />

Desprezar = julgar<br />

4 Quem és tu que julgas o servo alheio? Para seu próprio senhor ele está em pé ou cai; mas estará firme, porque po<strong>de</strong>roso é<br />

Deus para o firmar.<br />

5 <strong>Um</strong> faz diferença entre dia e dia, mas outro julga iguais todos os dias. Cada um esteja inteiramente seguro em seu próprio<br />

ânimo.<br />

6 Aquele que faz caso do dia, para o Senhor o faz. O que come para o Senhor come, porque dá graças a Deus; e o que não<br />

come para o Senhor não come e dá graças a Deus.<br />

Os dias aqui estão também sendo relacionados com carne que é parte da lei cerimonial. <strong>Paulo</strong> <strong>de</strong> nenhuma forma estava se<br />

referindo á santificação do Sábado porque ele está comparando a observação <strong>de</strong> um dia com o outro. Portanto, isso não po<strong>de</strong><br />

ser consi<strong>de</strong>rada uma objeção ao Sábado sendo que está simplesmente discutindo a questão <strong>de</strong> “julgar” o irmão mais fraco.<br />

7 Porque nenhum <strong>de</strong> nós vive para si e nenhum morre para si.<br />

8 Porque, se vivemos, para o Senhor vivemos; se morremos, para o Senhor morremos. De sorte que, ou vivamos ou morramos,<br />

somos do Senhor.<br />

9 Foi para isto que morreu Cristo e tornou a viver; para ser Senhor tanto dos mortos como dos vivos.<br />

10 Mas tu, por que julgas teu irmão? Ou tu, também, por que <strong>de</strong>sprezas teu irmão? Pois todos havemos <strong>de</strong> comparecer ante o<br />

tribunal <strong>de</strong> Cristo.<br />

11 Porque está escrito: Pela minha vida, diz o Senhor, todo joelho se dobrará diante <strong>de</strong> mim, e toda língua confessará a Deus.<br />

12 De maneira que cada um <strong>de</strong> nós dará conta <strong>de</strong> si mesmo a Deus.<br />

13 Assim que não nos julguemos mais uns <strong>aos</strong> outros; antes, seja o vosso propósito não pôr tropeço ou escândalo ao irmão.<br />

14 Eu sei e estou certo, no Senhor Jesus, que nenhuma coisa é <strong>de</strong> si mesma imunda, a não ser para aquele que a tem por<br />

imunda; para esse é imunda.<br />

15 Mas, se por causa da comida se contrista teu irmão, já não an<strong>das</strong> conforme o amor. Não <strong>de</strong>struas por causa da tua comida<br />

aquele por quem Cristo morreu.<br />

16 Não seja, pois, blasfemado o vosso bem;<br />

17 porque o Reino <strong>de</strong> Deus não é comida nem bebida, mas justiça, e paz, e alegria no Espírito Santo.<br />

18 Porque quem nisto serve a Cristo agradável é a Deus e aceito <strong>aos</strong> homens.<br />

19 Sigamos, pois, as coisas que servem para a paz e para a edificação <strong>de</strong> uns para com os outros.<br />

20 Não <strong>de</strong>struas por causa da comida a obra <strong>de</strong> Deus. É verda<strong>de</strong> que tudo é limpo, mas mal vai para o homem que come com<br />

escândalo.<br />

21 Bom é não comer carne, nem beber vinho, nem fazer outras coisas em que teu irmão tropece, ou se escandalize, ou se<br />

enfraqueça.<br />

22 Tens tu fé? Tem-na em ti mesmo diante <strong>de</strong> Deus. Bem-aventurado aquele que não se con<strong>de</strong>na a si mesmo naquilo que<br />

aprova.<br />

23 Mas aquele que tem dúvi<strong>das</strong>, se come, está con<strong>de</strong>nado, porque não come por fé; e tudo o que não é <strong>de</strong> fé é pecado.<br />

Esse irmão que não come com fé, tem ofensa no seu coração vs. 20. O pecado aqui é um coração impuro que duvida da palavra<br />

<strong>de</strong> Deus. Como Eva duvidou no jardim do É<strong>de</strong>n e estava cheia <strong>de</strong> pecado.<br />

15 “Suportando Mutualmente”<br />

ESBOÇO DO CAPÍTULO 15<br />

A. Suportar Mutuamente entre Ju<strong>de</strong>us e gentios 1-15<br />

B. Explicações pessoais <strong>de</strong> <strong>Paulo</strong> 16-33<br />

1 Mas nós que somos fortes <strong>de</strong>vemos suportar as fraquezas dos fracos e não agradar a nós mesmos.<br />

2 Portanto, cada um <strong>de</strong> nós agra<strong>de</strong> ao seu próximo no que é bom para edificação.<br />

3 Porque também Cristo não agradou a si mesmo, mas, como está escrito: Sobre mim caíram as injúrias dos que te injuriavam.<br />

Não agradando a si mesmos = ajudando os outros<br />

41


4 Porque tudo que dantes foi escrito para nosso ensino foi escrito, para que, pela paciência e consolação <strong>das</strong> Escrituras,<br />

tenhamos esperança.<br />

Como temos esperança? Por meio da paciência e conforto <strong>das</strong> escrituras.<br />

De que outra forma temos esperança? Vs. 13, Por meio do Po<strong>de</strong>r do Espírito Santo.<br />

5 Ora, o Deus <strong>de</strong> paciência e consolação vos conceda o mesmo sentimento uns para com os outros, segundo Cristo Jesus,<br />

6 para que concor<strong>de</strong>s, a uma boca, glorifiqueis ao Deus e Pai <strong>de</strong> nosso Senhor Jesus Cristo.<br />

7 Portanto, recebei-vos uns <strong>aos</strong> outros, como também Cristo nos recebeu para glória <strong>de</strong> Deus.<br />

8 Digo, pois, que Jesus Cristo foi ministro da circuncisão, por causa da verda<strong>de</strong> <strong>de</strong> Deus, para que confirmasse as promessas<br />

feitas <strong>aos</strong> pais;<br />

9 e para que os gentios glorifiquem a Deus pela sua misericórdia, como está escrito: Portanto, eu te louvarei entre os gentios e<br />

cantarei ao teu nome.<br />

10 E outra vez diz: Alegrai-vos, gentios, com o seu povo.<br />

11 E outra vez: Louvai ao Senhor, todos os gentios, e celebrai-o todos os povos.<br />

12 E outra vez diz Isaías: <strong>Um</strong>a raiz em Jessé haverá, e, naquele que se levantar para reger os gentios, os gentios esperarão.<br />

13 Ora, o Deus <strong>de</strong> esperança vos encha <strong>de</strong> todo o gozo e paz em crença, para que abun<strong>de</strong>is em esperança pela virtu<strong>de</strong> do<br />

Espírito Santo.<br />

14 Eu próprio, meus irmãos, certo estou, a respeito <strong>de</strong> vós, que vós mesmos estais cheios <strong>de</strong> bonda<strong>de</strong>, cheios <strong>de</strong> todo o<br />

conhecimento, po<strong>de</strong>ndo admoestar-vos uns <strong>aos</strong> outros.<br />

15 Mas, irmãos, em parte vos escrevi mais ousadamente, como para vos trazer outra vez isto à memória, pela graça que por<br />

Deus me foi dada,<br />

16 que eu seja ministro <strong>de</strong> Jesus Cristo entre os gentios, ministrando o evangelho <strong>de</strong> Deus, para que seja agradável a oferta dos<br />

gentios, santificada pelo Espírito Santo.<br />

17 De sorte que tenho glória em Jesus Cristo nas coisas que pertencem a Deus.<br />

18 Porque não ousaria dizer coisa alguma, que Cristo por mim não tenha feito, para obediência dos gentios, por palavra e por<br />

obras;<br />

19 pelo po<strong>de</strong>r dos sinais e prodígios, na virtu<strong>de</strong> do Espírito <strong>de</strong> Deus; <strong>de</strong> maneira que, <strong>de</strong>s<strong>de</strong> Jerusalém e arredores até ao Ilírico,<br />

tenho pregado o evangelho <strong>de</strong> Jesus Cristo.<br />

20 E <strong>de</strong>sta maneira me esforcei por anunciar o evangelho, não on<strong>de</strong> Cristo houvera sido nomeado, para não edificar sobre<br />

fundamento alheio;<br />

21 antes, como está escrito: Aqueles a quem não foi anunciado o verão, e os que não ouviram o enten<strong>de</strong>rão.<br />

Declarações Finais <strong>aos</strong> irmãos <strong>de</strong> Roma:<br />

22 Pelo que também muitas vezes tenho sido impedido <strong>de</strong> ir ter convosco.<br />

23 Mas, agora, que não tenho mais <strong>de</strong>mora nestes sítios, e tendo já há muitos anos gran<strong>de</strong> <strong>de</strong>sejo <strong>de</strong> ir ter convosco,<br />

24 quando partir para a Espanha, irei ter convosco; pois espero que, <strong>de</strong> passagem, vos verei e que para lá seja encaminhado<br />

por vós, <strong>de</strong>pois <strong>de</strong> ter gozado um pouco da vossa companhia.<br />

25 Mas, agora, vou a Jerusalém para ministrar <strong>aos</strong> santos.<br />

26 Porque pareceu bem à Macedônia e à Acaia fazerem uma coleta para os pobres <strong>de</strong>ntre os santos que estão em Jerusalém.<br />

27 Isto lhes pareceu bem, como <strong>de</strong>vedores que são para com eles. Porque, se os gentios foram participantes dos seus bens<br />

espirituais, <strong>de</strong>vem também ministrar-lhes os temporais.<br />

28 Assim que, concluído isto, e havendo-lhes consignado este fruto, <strong>de</strong> lá, passando por vós, irei à Espanha.<br />

29 E bem sei que, indo ter convosco, chegarei com a plenitu<strong>de</strong> da bênção do evangelho <strong>de</strong> Cristo.<br />

30 E rogo-vos, irmãos, por nosso Senhor Jesus Cristo e pelo amor do Espírito, que combatais comigo nas vossas orações por<br />

mim a Deus,<br />

31 para que seja livre dos rebel<strong>de</strong>s que estão na Judéia, e que esta minha administração, que em Jerusalém faço, seja bem<br />

aceita pelos santos;<br />

32 a fim <strong>de</strong> que, pela vonta<strong>de</strong> <strong>de</strong> Deus, chegue a vós com alegria e possa recrear-me convosco.<br />

33 E o Deus <strong>de</strong> paz seja com todos vós. Amém<br />

16 “Saudações e Admoestações Finais”<br />

ESBOÇO DO CAPÍTULO 16<br />

A. Saudações á Várias pessoas 1-16<br />

B. Advertência quanto <strong>aos</strong> falsos mestres 17-20<br />

42


C. Saudações dos Companheiros <strong>de</strong> <strong>Paulo</strong> 21-23<br />

D. Bênção e Doxologia 24-27<br />

1 Recomendo-vos, pois, Febe, nossa irmã, a qual serve na igreja que está em Cencréia,<br />

2 para que a recebais no Senhor, como convém <strong>aos</strong> santos, e a aju<strong>de</strong>is em qualquer coisa que <strong>de</strong> vós necessitar; porque tem<br />

hospedado a muitos, como também a mim mesmo.<br />

3 Saudai a Priscila e a Áquila, meus cooperadores em Cristo Jesus,<br />

4 os quais pela minha vida expuseram a sua cabeça; o que não só eu lhes agra<strong>de</strong>ço, mas também to<strong>das</strong> as igrejas dos gentios.<br />

5 Saudai também a igreja que está em sua casa. Saudai a Epêneto, meu amado, que é as primícias da Ásia em Cristo.<br />

6 Saudai a Maria, que trabalhou muito por nós.<br />

7 Saudai a Andrônico e a Júnia, meus parentes e meus companheiros na prisão, os quais se distinguiram entre os apóstolos e<br />

que foram antes <strong>de</strong> mim em Cristo.<br />

8 Saudai a Amplíato, meu amado no Senhor.<br />

9 Saudai a Urbano, nosso cooperador em Cristo, e a Estáquis, meu amado.<br />

10 Saudai a Apeles, aprovado em Cristo. Saudai <strong>aos</strong> da família <strong>de</strong> Aristóbulo.<br />

11 Saudai a Herodião, meu parente. Saudai <strong>aos</strong> da família <strong>de</strong> Narciso, os que estão no Senhor.<br />

12 Saudai a Trifena e a Trifosa, as quais trabalham no Senhor. Saudai à amada Pérsi<strong>de</strong>, a qual muito trabalhou no Senhor.<br />

13 Saudai a Rufo, eleito no Senhor, e a sua mãe e minha.<br />

14 Saudai a Asíncrito, a Flegonte, a Hermas, a Pátrobas, a Hermes, e <strong>aos</strong> irmãos que estão com eles.<br />

15 Saudai a Filólogo e a Júlia, a Nereu e a sua irmã, e a Olimpas, e a todos os santos que com eles estão.<br />

16 Saudai-vos uns <strong>aos</strong> outros com santo ósculo. As igrejas <strong>de</strong> Cristo vos saúdam.<br />

17 E rogo-vos, irmãos, que noteis os que promovem dissensões e escândalos contra a doutrina que apren<strong>de</strong>stes; <strong>de</strong>sviai-vos<br />

<strong>de</strong>les.<br />

18 Porque os tais não servem a nosso Senhor Jesus Cristo, mas ao seu ventre; e, com suaves palavras e lisonjas, enganam o<br />

coração dos símplices.<br />

Isso está se referindo àqueles que amam o pecado e são liberais na carne – Fil. 3:19<br />

19 Quanto à vossa obediência, é ela conhecida <strong>de</strong> todos. Comprazo-me, pois, em vós; e quero que sejais sábios no bem, mas<br />

símplices no mal.<br />

20 E o Deus <strong>de</strong> paz esmagará em breve Satanás <strong>de</strong>baixo dos vossos pés. A graça <strong>de</strong> nosso Senhor Jesus Cristo seja<br />

convosco. Amém!<br />

21 Saúdam-vos Timóteo, meu cooperador, e Lúcio, e Jasom, e Sosípatro, meus parentes.<br />

22 Eu, Tércio, que esta carta escrevi, vos saúdo no Senhor.<br />

23 Saúda-vos Gaio, meu hospe<strong>de</strong>iro e <strong>de</strong> toda a igreja. Saúda-vos Erasto, procurador da cida<strong>de</strong>, e também o irmão Quarto.<br />

24 A graça <strong>de</strong> nosso Senhor Jesus Cristo seja com todos vós. Amém!<br />

25 Ora, àquele que é po<strong>de</strong>roso para vos confirmar segundo o meu evangelho e a pregação <strong>de</strong> Jesus Cristo, conforme a<br />

revelação do mistério que <strong>de</strong>s<strong>de</strong> tempos eternos esteve oculto,<br />

O mistério <strong>de</strong> Deus está se referindo ao evangelho, Cristo em nós – Cl. 1:27<br />

26 mas que se manifestou agora e se notificou pelas Escrituras dos profetas, segundo o mandamento do Deus eterno, a to<strong>das</strong><br />

as nações para obediência da fé,<br />

27 ao único Deus, sábio, seja dada glória por Jesus Cristo para todo o sempre. Amém!<br />

• Em sua epístola <strong>aos</strong> romanos, <strong>Paulo</strong> expôs os gran<strong>de</strong>s princípios do evangelho. Ele afirmava a sua posição nas<br />

questões que estavam agitando as igrejas judaicas e gentílicas, e mostrava que as esperanças e promessas que haviam<br />

pertencido outrora <strong>aos</strong> ju<strong>de</strong>us especialmente, eram agora ofereci<strong>das</strong> também <strong>aos</strong> gentios. Com gran<strong>de</strong> clareza e po<strong>de</strong>r o<br />

apóstolo apresentava a doutrina da justificação pela fé em Cristo. Ele esperava que outras igrejas também pu<strong>de</strong>ssem ser<br />

ajuda<strong>das</strong> pela instrução enviada <strong>aos</strong> cristãos <strong>de</strong> Roma; mas quão pouco podia ele prever o vasto alcance da influência<br />

<strong>de</strong> suas palavras! Através dos séculos a gran<strong>de</strong> verda<strong>de</strong> da justificação pela fé tem permanecido como po<strong>de</strong>roso farol a<br />

guiar os pecadores arrependidos ao caminho da vida. Foi esta luz que dissipou as trevas que envolviam a mente <strong>de</strong><br />

Lutero e revelou-lhe o po<strong>de</strong>r do sangue <strong>de</strong> Cristo para purificar do pecado. A mesma luz tem guiado à verda<strong>de</strong>ira fonte<br />

<strong>de</strong> perdão e <strong>de</strong> paz, milhares <strong>de</strong> almas sobrecarrega<strong>das</strong> <strong>de</strong> pecado. Cada cristão tem motivos para agra<strong>de</strong>cer a Deus<br />

pela epístola <strong>aos</strong> romanos. AA Pág. 374<br />

1 <strong>Coríntios</strong> “Testemunhos para a Igreja”<br />

AA 243-254 ; 298-308<br />

43


CONTEXTO HISTÓRICO<br />

2882 Korinyov Korinthos kor’-in-thos<br />

AV-<strong>Coríntios</strong> 7:7<br />

Corinto = "satisfeita"<br />

1) <strong>Um</strong>a cida<strong>de</strong> famosa e antiga da Grécia, no Istimo <strong>de</strong> Corinto, e cerca <strong>de</strong> 40 milhas (65 km) ao Oeste <strong>de</strong> Atenas.<br />

O apóstolo escreveu à igreja <strong>de</strong> Corinto uma <strong>das</strong> mais ricas, mais instrutivas e mais po<strong>de</strong>rosas <strong>de</strong> to<strong>das</strong> as suas <strong>cartas</strong>. {AA<br />

300.4}<br />

Existem gentios em Corinto, mas a carta foi escrita para os irmãos que ele conhece.<br />

Existem problemas na igreja; ele está escrevendo sobre assuntos específicos.<br />

1 <strong>Coríntios</strong> foi escrita <strong>de</strong> Éfeso (1 Co. 16:8). Esta cida<strong>de</strong> foi o cenário <strong>das</strong> labutas <strong>de</strong> <strong>Paulo</strong> por “três” anos. (Atos 20:31) e o<br />

quartel general <strong>de</strong> suas ativida<strong>de</strong>s durante a 3 a viagem missionária (Atos 19, 20:1). Ele estava para partir da Grécia e Macedônia<br />

quando a carta foi escrita, mas esperava permanecer em Éfeso “até o Pentecostes” (1 Cor. 16:5-8). No entanto, as circunstâncias<br />

apressaram sua partida (Atos 19:21 á 20:3). Estas observações nos capacitam a datar a carta na primavera <strong>de</strong> 57 A.D. (veja p.<br />

103).<br />

A igreja em Corinto foi estabelecida durante a segunda viagem missionária <strong>de</strong> <strong>Paulo</strong>. O apóstolo tinha passado pelo<br />

menos 18 meses naquele centro. Sua obra tinha sido árdua mas bem sucedida, e uma igreja próspera foi estabelecida (Atos<br />

18:1-11).<br />

A antiga igreja <strong>de</strong> Éfeso estava situada no Ístimo conectando o Peloponeso com a principal ilha da Grécia. Estava na<br />

parte sul do Ístimo, em um baixo platô no pé do norte da montanha conhecido como Acro-Corinto, no topo on<strong>de</strong> ficava a cida<strong>de</strong>la<br />

e o templo. A cida<strong>de</strong> era portanto estrategicamente bem situada, com o tráfego entre o Peloponeso e Ática passando por meio da<br />

cida<strong>de</strong>. Em uma localização inconveniente no golfo sardônico estavam os fenícios que vendiam púrpura com outras artes<br />

impuras como a adoração <strong>das</strong> <strong>de</strong>ida<strong>de</strong>s Fenícias.<br />

<strong>Um</strong>a importante cida<strong>de</strong> mercantil, e situada na passagem dos mares, Corinto era amaldiçoada com licenciosida<strong>de</strong> a tal<br />

ponto <strong>de</strong> o nome da cida<strong>de</strong> se tornar uma palavra ambígua para sensualida<strong>de</strong>. A expressão “corintianizar” significava profilaxia<br />

luxuriosa.<br />

<strong>Um</strong> entendimento da religião <strong>de</strong> Corinto serve para realçar a graça <strong>de</strong> Deus em vencer as forças do mal e implantar uma<br />

igreja <strong>de</strong> santos regenerados nesta cida<strong>de</strong> notória por sua riqueza, luxúria, comércio, e população mista. A principal <strong>de</strong>usa era<br />

Afrodite, a <strong>de</strong>usa do amor em sua forma mais vil, uma forma <strong>de</strong> promiscuida<strong>de</strong> e no templo <strong>de</strong> Apolo estava construído no<br />

<strong>de</strong>clive norte <strong>de</strong> Acro-Corinto. De acordo com a lei, 1.000 lin<strong>das</strong> mulheres oficiavam como cortesãs, ou prostitutas públicas,<br />

perante a <strong>de</strong>usa do amor. Elas eram sustenta<strong>das</strong> principalmente pelos estrangeiros e sua fonte <strong>de</strong> renda era firme. Durante a<br />

ausência <strong>de</strong> <strong>Paulo</strong> por três anos, numerosos problemas tinham se levantado que <strong>de</strong>mandava a atenção do apóstolo. Nesta<br />

epístola é relatado que divisões surgiram que separaram a igreja. Por causa <strong>de</strong> sua eloqüência e aprendizado, Apolo era<br />

exaltado acima <strong>de</strong> <strong>Paulo</strong> por muitos na igreja (1 Cor. 1:12; 3:4; cf. Atos 18:24 á 19:1). Outros se vangloriavam em Pedro porque<br />

ele tinha sido um dos doze discípulos <strong>de</strong> Cristo (1 Co. 1:12). E outros alegavam ser apenas seguidores <strong>de</strong> Cristo (cp. 1:12).<br />

Na igreja <strong>de</strong> Corinto alguns tinham se <strong>de</strong>sviado para suas antigas práticas e levando suas muitas queixas uns contra os<br />

outros perante a corte secular. (Cp. 5 & 6). Durante a Ceia do Senhor no capítulo 11, perguntas foram feitas concernentes <strong>aos</strong><br />

problemas sociais relacionados com o casamento, alimentos sacrificados <strong>aos</strong> ídolos (cp. 8) a conduta apropriada da mulher na<br />

adoração pública na igreja cp. 11. Desentendimento sobre os dons espirituais no capítulo 12.<br />

<strong>Paulo</strong> recebeu as novas <strong>de</strong> Apolo que partiu <strong>de</strong> Corinto <strong>de</strong>pois que as divisões surgiram (1 Co. 1:12), e <strong>de</strong> Cloe (1 Co. 1:11) e <strong>de</strong><br />

muitos outros (1 Co. 16:17). A situação era tão séria que causou apreensão a <strong>Paulo</strong> que tinha visitado por um tempo (2 Cor.<br />

2:13) e para enviar Timóteo (cp. 4:17) e Tito (2 Co. 2:13).<br />

Além disso, ele escreveu a sua carta que é conhecida como “1 <strong>Coríntios</strong>”.<br />

Escrita <strong>de</strong> Éfeso<br />

o 1 <strong>Coríntios</strong> 16:8 – <strong>Paulo</strong> em Éfeso<br />

• A igreja <strong>de</strong> Corinto foi estabelecida na 2ª Viagem missionária <strong>de</strong> <strong>Paulo</strong>.<br />

1 Depois disto, partiu <strong>Paulo</strong> <strong>de</strong> Atenas e chegou a Corinto. 2 E, achando um certo ju<strong>de</strong>u por nome Áquila, natural do<br />

o Atos 18:1,2 –<br />

Ponto, que havia pouco tinha vindo da Itália, e Priscila, sua mulher (pois Cláudio tinha mandado que todos os ju<strong>de</strong>us saíssem <strong>de</strong> Roma), se<br />

ajuntou com eles,<br />

o No verso 8,<br />

• 3EDP capítulo 33<br />

• Escrito em 57 AD<br />

• Corinto era originalmente parte do reino da Grécia. Era consi<strong>de</strong>rada uma <strong>das</strong> cida<strong>de</strong>s comerciais mais importantes do<br />

reino da Grécia. Tinha dois portos maritímos, um no leste e outro no Oeste. Era o maior distribuidor da Ásia e da Ásia<br />

menor. Por causa disso, Corinto se tornou muito enriquecida.<br />

• <strong>Um</strong> homem por nome <strong>de</strong> Corinto estabeleceu a cida<strong>de</strong> <strong>de</strong> Corinto, que criam ser o filho <strong>de</strong> Júpiter. Corinto era a capital<br />

<strong>de</strong> Acaia. Estava no pé <strong>de</strong> uma colina. Corinto foi <strong>de</strong>struída e posteriormente reconstruída por Júlio César. Foi <strong>de</strong>pois <strong>de</strong><br />

tudo isso que <strong>Paulo</strong> visitou Corinto.<br />

• Sóstenes – Crispo<br />

• <strong>Paulo</strong> – Apolo<br />

• Os Cristão <strong>de</strong> Roma influenciaram grandiosamente os Ju<strong>de</strong>us em Corinto.<br />

• Capítulos 1-4 = Divisão na igreja<br />

44


• Capítulos 5-7 = a disciplina da igreja<br />

• Capítulos 8-10 = O conselho da igreja para os gentios.<br />

• Capítulos 11-14 = a or<strong>de</strong>m da igreja<br />

• Capítulo = Heresias na igreja<br />

• Capítulo 16 = Admoestações Finais para a igreja<br />

• Testemunhos para a Igreja<br />

1 ”Não haja Divisões”<br />

ESBOÇO DO CAPÍTULO 1<br />

A. Introdução e saudação 1-3<br />

B. Recomendação para crescimento espiritual 4-9<br />

C. Repreensão <strong>das</strong> irregularida<strong>de</strong>s 10-13<br />

D. A <strong>de</strong>fesa do ministério <strong>de</strong> <strong>Paulo</strong> e do Evangelho 14-31<br />

Atos 18:1-17<br />

Durante a segunda viagem missionária <strong>de</strong> <strong>Paulo</strong>, ele permaneceu um ano e meio e levantou uma igreja em Corinto.<br />

18:12 Mas, sendo Gálio procônsul da Acaia, levantaram-se os ju<strong>de</strong>us concor<strong>de</strong>mente contra <strong>Paulo</strong> e o levaram ao tribunal,<br />

Gálio o julgou. Ele os expulsou. Sóstenes era o principal chefe da sinagoga dos Gregos. Ele provavelmente era o lí<strong>de</strong>r dos que<br />

fizeram mal á <strong>Paulo</strong>. Isso indicaria que Sóstenes posteriormente se converteu. Como Jairo uma pessoa proeminente dando uma<br />

volta <strong>de</strong> 180 graus.<br />

1 <strong>Paulo</strong> (chamado apóstolo <strong>de</strong> Jesus Cristo, pela vonta<strong>de</strong> <strong>de</strong> Deus) e o irmão Sóstenes,<br />

2 à igreja <strong>de</strong> Deus que está em Corinto, <strong>aos</strong> santificados em Cristo Jesus, chamados santos, com todos os que em todo lugar<br />

invocam o nome <strong>de</strong> nosso Senhor Jesus Cristo, Senhor <strong>de</strong>les e nosso:<br />

• Existe tamanha impieda<strong>de</strong> nesta igreja que nem os gentios fariam. Corinto era a porta <strong>de</strong> entrada entre a Europa e a<br />

Ásia. <strong>Um</strong>a gran<strong>de</strong> passarela <strong>de</strong> pecado e vício. Eles adoravam Afrodite a <strong>de</strong>usa do amor.<br />

Se você corintianizasse alguém, você os corromperia. Como Sodoma, você se tornaria muito maligno.<br />

Os santos são os que são santificados. Ap. 14:12, eles guardam os mandamentos <strong>de</strong> Deus e tem a fé <strong>de</strong> Jesus.<br />

Saudação:<br />

1:3 graça e paz, da parte <strong>de</strong> Deus, nosso Pai, e do Senhor Jesus Cristo.<br />

Versos 1-3 é a introdução.<br />

• O verso 1 diz que ele era um apóstolo pela vonta<strong>de</strong> <strong>de</strong> Deus. Isso estabelece sua autorida<strong>de</strong> apostólica.<br />

• O verso 2 diz que a igreja <strong>de</strong> Deus são aqueles que são santificados em Cristo Jesus. Eles são santificados e<br />

chamados para serem santos.<br />

• A igreja verda<strong>de</strong>ira <strong>de</strong> Deus po<strong>de</strong> ser i<strong>de</strong>ntificada pela introdução. (Apoc. 14:12)<br />

Graça e paz vem <strong>de</strong> Deus o Pai e <strong>de</strong> nosso Senhor Jesus Cristo.<br />

1:4 Sempre dou graças ao meu Deus por vós pela graça <strong>de</strong> Deus que vos foi dada em Jesus Cristo.<br />

• Ele está grato porque Deus lhe dá a graça por meio <strong>de</strong> Jesus Cristo.<br />

1:5 Porque em tudo fostes enriquecidos nele, em toda a palavra e em todo o conhecimento<br />

As coisas que falamos e exprimimos, são conheci<strong>das</strong> em duas categorias.<br />

• A graça nos é dada para nos enriquecer em toda a palavra e conhecimento. Palavra é falar. Conhecimento tem a ver<br />

com o intelecto.<br />

1:6 (como foi mesmo o testemunho <strong>de</strong> Cristo confirmado entre vós).<br />

Eles eram ricos é o dom espiritual, eles até mesmo tinham o Espírito <strong>de</strong> Profecia Ap. 19:10<br />

1:7 De maneira que nenhum dom vos falta, esperando a manifestação <strong>de</strong> nosso Senhor Jesus Cristo,<br />

O propósito dos dons espirituais é a preparação para a Segunda Vinda. Então para que estejamos prontos necessitamos do<br />

Espírito <strong>de</strong> Profecia.<br />

• O testemunho <strong>de</strong> Jesus Cristo é o dom do Espírito. A palavra e o conhecimento são dons do Espírito.<br />

45


1:8 o qual vos confirmará também até ao fim, para ser<strong>de</strong>s irrepreensíveis no Dia <strong>de</strong> nosso Senhor Jesus Cristo.<br />

Confirmar ou estabelecer para que sejam irrepreensíveis. O primeiro problema em Corinto. <strong>Um</strong>a séria divisão ocorria em<br />

Corinto.<br />

• Os dons espirituais nos ajudam a aguardar a Segunda Vinda.<br />

• Confirmar significa estabelecer, estabelecido, selado.<br />

• Os dons nos ajudam a ser irrepreensíveis.<br />

9 Fiel é Deus, pelo qual fostes chamados para a comunhão <strong>de</strong> seu Filho Jesus Cristo, nosso Senhor.<br />

A comunhão é o que <strong>Paulo</strong> está a<strong>de</strong>reçando inicialmente, porquê o problema <strong>de</strong>les era a <strong>de</strong>sunião.<br />

• 4-9 <strong>Paulo</strong> agra<strong>de</strong>ce pela graça <strong>de</strong> Deus e do Senhor Jesus Cristo.<br />

• A palavra chave aqui é comunhão.<br />

• 1 João 1,2 – comunhão, caminhar na luz, amando seu irmão<br />

Efésios 4 – os dons espirituais <strong>de</strong>vem trazer o corpo <strong>de</strong> Cristo á unida<strong>de</strong> da fé.<br />

10 Rogo-vos, porém, irmãos, pelo nome <strong>de</strong> nosso Senhor Jesus Cristo, que digais todos uma mesma coisa e que não haja<br />

entre vós dissensões; antes, sejais unidos, em um mesmo sentido e em um mesmo parecer.<br />

Sejais unidos significa:<br />

Falar a mesma coisa,<br />

Ter a mesma mente,<br />

E ter o mesmo juízo.<br />

Em Mt. 19:6 Assim não são mais dois, mas uma só carne. Portanto, o que Deus ajuntou não separe o homem. – Portanto para<br />

que um casamento seja bem sucedido, eles precisam falar, pensar, e ter o mesmo tipo <strong>de</strong> juízo.<br />

• Divisões é o oposto <strong>de</strong> unida<strong>de</strong>.<br />

• Perfeitamente reunidos – comunhão<br />

• Falando a mesma coisa, tendo a mesma mente, e tendo o mesmo juízo cria comunhão e unida<strong>de</strong> como Senhor Jesus<br />

Cristo e uns com os outros.<br />

• Tendo a mesma fala, mente, e juízo que Jesus tinha é uma aplicação pessoal. Também po<strong>de</strong> aplicar.<br />

11 Porque a respeito <strong>de</strong> vós, irmãos meus, me foi comunicado pelos da família <strong>de</strong> Cloe que há conten<strong>das</strong> entre vós.<br />

No contentions in or<strong>de</strong>r to have fellowship.<br />

• Mateus 24:7 – As nações estão dividi<strong>das</strong> porque não falam a mesma língua, mente e juízo.<br />

• Apocalipse 17:3 – a cura da ferida mortal criará uma união global.<br />

Note como a divisão acontece:<br />

1:12 Quero dizer, com isso, que cada um <strong>de</strong> vós diz: Eu sou <strong>de</strong> <strong>Paulo</strong>, e eu, <strong>de</strong> Apolo, e eu, <strong>de</strong> Cefas, e eu, <strong>de</strong> Cristo.<br />

A raíz da divisão está em seguir os homens. A primeira meta<strong>de</strong> do capítulo mostra que há divisão entre os irmãos porque estão<br />

buscando seguir os homens. A segunda meta<strong>de</strong> do capítulo mostra que as pessoas que Deus escolheu são os loucos <strong>de</strong>sse<br />

mundo. Ele está trazendo este argumento secretamente para <strong>de</strong>struir seu fundamento <strong>de</strong> que <strong>de</strong>vemos buscar seguir as<br />

pessoas. Este é o verso que estamos usando:<br />

26 Porque ve<strong>de</strong>, irmãos, a vossa vocação, que não são muitos os sábios segundo a carne, nem muitos os po<strong>de</strong>rosos, nem<br />

muitos os nobres que são chamados.<br />

27 Mas Deus escolheu as coisas loucas <strong>de</strong>ste mundo para confundir as sábias; e Deus escolheu as coisas fracas <strong>de</strong>ste mundo<br />

para confundir as fortes.<br />

Se você foi escolhido por Deus, há gran<strong>de</strong> possibilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> que você fosse algo louco!<br />

Deus sempre <strong>de</strong>ixa <strong>de</strong> fora aqueles que tem tudo e estão se dando bem, porque se Deus os escolhesse eles se exaltariam<br />

pensando que são muito grandiosos. Este é o propósito <strong>de</strong> quando Deus escolhe os fracos e os faz perceber que tem um gran<strong>de</strong><br />

chamado embora fossem fracassados. Apolo era uma pessoa proeminente na igreja, po<strong>de</strong>roso nas escrituras, muito bem<br />

versado na Bíblia, Apolo veio <strong>de</strong>pois que <strong>Paulo</strong> já tinha começado a igreja em Corinto. A divisão explodiu <strong>de</strong>pois que Apolo<br />

chegou. Pedro teria primazia porque ele era discípulo. <strong>Paulo</strong> foi o primeiro. Apolo veio <strong>de</strong>pois. Todos <strong>de</strong>veriam dizer que seguiam<br />

Cristo.<br />

3 perguntas:<br />

1:13 Está Cristo dividido? Foi <strong>Paulo</strong> crucificado por vós? Ou fostes vós batizados em nome <strong>de</strong> <strong>Paulo</strong>?<br />

Eu não sou ninguém porque eu não morri por vocês, foram batizados no meu nome?<br />

Ele não disse no nome <strong>de</strong> Apolo ele escolheu a si mesmo.<br />

Eu não batizei senão três <strong>de</strong> vocês. Em 1 Cor. 3:6 Eu plantei, Apolo regou; <strong>Paulo</strong> era um evangelista, mas tudo que ele queria<br />

fazer era começar uma igreja, ele não queria batizar gran<strong>de</strong>s números <strong>de</strong> pessoas.<br />

Ele me enviou para pregar, não para batizar. O que é o evangelho? O po<strong>de</strong>r <strong>de</strong> Deus para a salvação. Três cristãos retóricos.<br />

14 Dou graças a Deus, porque a nenhum <strong>de</strong> vós batizei, senão a Crispo e a Gaio;<br />

Crispo – Atos 18<br />

46


15 para que ninguém diga que fostes batizados em meu nome.<br />

16 E batizei também a família <strong>de</strong> Estéfanas; além <strong>de</strong>stes, não sei se batizei algum outro.<br />

1:17 Porque Cristo enviou-me não para batizar, mas para evangelizar; não em sabedoria <strong>de</strong> palavras, para que a cruz <strong>de</strong> Cristo<br />

se não faça vã.<br />

• A sabedoria <strong>das</strong> palavras tornarão o efeito da cruz em vão.<br />

1:18 Porque a palavra da cruz é loucura para os que perecem; mas para nós, que somos salvos, é o po<strong>de</strong>r <strong>de</strong> Deus.<br />

O mesmo que <strong>Romanos</strong> 1. A razão pela qual ele enfatiza a cruz aqui tem dois motivos principais:<br />

No areópago em Atenas, ele respon<strong>de</strong>u a lógica com a lógica e dificilmente ganhou almas. Em Corinto ele mudou e pregou<br />

somente a cruz. Assim antes a cruz era consi<strong>de</strong>rada a pior tortura, mas hoje é sagrada.<br />

Em Corinto com toda a sofisticação que <strong>Paulo</strong> possuía, pregou simplesmente a cruz. A lógica não funcionou em Atenas, assim<br />

eles pregaram a cruz.<br />

Para os <strong>Coríntios</strong>, um homem que foi carpinteiro e morreu a morte mais cruel e que po<strong>de</strong>ria elevá-los ás alturas parecia loucura.<br />

• A loucura é o oposto da sabedoria.<br />

• <strong>Romanos</strong> 1 – o evangelho é o po<strong>de</strong>r <strong>de</strong> Deus.<br />

O contraste <strong>de</strong>:<br />

1:19 Porque está escrito: Destruirei a sabedoria dos sábios e aniquilarei a inteligência dos inteligentes.<br />

Por que mencionar a sabedoria do sábio. Para se <strong>de</strong>frontar com a cruz que é loucura.<br />

Para aqueles homens a cruz é loucura, mas Deus está lhes mostrando que toda a sabedoria <strong>de</strong>les seria reduzida a nada.<br />

A pregação da cruz sem a sabedoria <strong>de</strong>strói.<br />

1:20 On<strong>de</strong> está o sábio? On<strong>de</strong> está o escriba? On<strong>de</strong> está o inquiridor <strong>de</strong>ste século? Porventura, não tornou Deus louca a<br />

sabedoria <strong>de</strong>ste mundo? A sabedoria do mundo é loucura para Deus. 1 <strong>Coríntios</strong> 3:19<br />

Esta sabedoria não vem <strong>de</strong> cima, mas é terrena, sensual, diabólica. 3:14,15 existe contenda aí e é por isso que a igreja está<br />

dividida.<br />

• Duas sabedorias <strong>de</strong>scritas: a sabedoria do mundo e a <strong>de</strong> Deus.<br />

1:21 Visto como, na sabedoria <strong>de</strong> Deus, o mundo não conheceu a Deus pela sua sabedoria, aprouve a Deus salvar os crentes<br />

pela loucura da pregação.<br />

Por que a pregação é loucura, porque você está pregando a cruz sobre este homem que vai te exaltar ao seu estado mais<br />

exaltado. Quando chegamos ao agente que Deus usa para trazer o povo para si, simplesmente está lhes falando pela pregação.<br />

Isso indica a audiência.<br />

1:22 Porque os ju<strong>de</strong>us pe<strong>de</strong>m sinal, e os gregos buscam sabedoria;<br />

Não estamos nos referindo á igreja em Corinto, mas as pessoas.<br />

Os gregos e os ju<strong>de</strong>us incluem todos. Quando Jesus estava na terra os ju<strong>de</strong>us sempre queriam milagres e os gregos a filosofia.<br />

1:23 mas nós pregamos a Cristo crucificado, que é escândalo para os ju<strong>de</strong>us e loucura para os gregos.<br />

(eles queriam esse Messias exaltado, eles realmente tinham dificulda<strong>de</strong> <strong>de</strong> aceitar este Messias humil<strong>de</strong> que tinha morrido.<br />

Para os Gregos era loucura;<br />

• 1 Pedro 2 – Jesus foi uma pedra <strong>de</strong> tropeço para os ju<strong>de</strong>us que o rejeitaram.<br />

1:24 Mas, para os que são chamados, tanto ju<strong>de</strong>us como gregos, lhes pregamos a Cristo, po<strong>de</strong>r <strong>de</strong> Deus e sabedoria <strong>de</strong> Deus.<br />

Ju<strong>de</strong>us=po<strong>de</strong>r<br />

Sabedoria=Gregos<br />

1:25 Porque a loucura <strong>de</strong> Deus é mais sábia do que os homens; e a fraqueza <strong>de</strong> Deus é mais forte do que os homens.<br />

Até a loucura <strong>de</strong> Deus é mais sábia que toda a sabedoria que os mais sábios conseguissem mostrar. Também força.<br />

1:26 Porque ve<strong>de</strong>, irmãos, a vossa vocação, que não são muitos os sábios segundo a carne, nem muitos os po<strong>de</strong>rosos, nem<br />

muitos os nobres que são chamados. Salomão foi o homem mais sábio da Bíblia. Quando Deus o chamou ele se tornou o<br />

homem mais sábio, não o rei mais po<strong>de</strong>roso. Quando um homem tem muitos dons e os conhece, Deus usa geralmente<br />

exatamente estes dons, mas no caso da sabedoria <strong>de</strong> Salomão essa foi a maior razão <strong>de</strong> sua queda.<br />

Por meio <strong>de</strong> sua gran<strong>de</strong> sabedoria ele se tornou um tolo. O homem mais forte do mundo, Sansão. Sua força só lhe servia para<br />

se livrar <strong>de</strong> suas trapalha<strong>das</strong> e sua falta <strong>de</strong> força moral o fez cego. No caso <strong>de</strong> Gi<strong>de</strong>ão, pertencia á uma tribo obscura e sua<br />

família era pequena. Quando um homem reconhece que é fraco então há gran<strong>de</strong> <strong>de</strong>pendência no po<strong>de</strong>r divino.<br />

27 Mas Deus escolheu as coisas loucas <strong>de</strong>ste mundo para confundir as sábias; e Deus escolheu as coisas fracas <strong>de</strong>ste mundo<br />

para confundir as fortes.<br />

47


28 E Deus escolheu as coisas vis <strong>de</strong>ste mundo, e as <strong>de</strong>sprezíveis, e as que não são para aniquilar as que são; Quem são os<br />

<strong>de</strong>sprezíveis? <strong>Paulo</strong> e todos os apóstolos em 1 Co. 4:10<br />

1:29 para que nenhuma carne se glorie perante ele.<br />

Por que Deus faz isso? Para a nossa própria salvação. Isso nos ajuda a enten<strong>de</strong>r a questão que está surgindo no ponto 2.<br />

• As coisas fracas <strong>de</strong> Deus são mais fortes que o homem.<br />

1:30 Mas vós sois <strong>de</strong>le, em Jesus Cristo, o qual para nós foi feito por Deus sabedoria, e justiça, e santificação, e re<strong>de</strong>nção;<br />

isso é revelador, se você quiser ter sabedoria tem <strong>de</strong> estar em Cristo. É por isso que o temor do Senhor é o princípio da<br />

sabedoria, que é: você é uma nova criatura 2 Co. 5:17<br />

1:31 para que, como está escrito: Aquele que se gloria, glorie-se no Senhor.<br />

Se você tem sabedoria não é porque você a tem, mas porque você está em Cristo.<br />

O verso 31 foi tirado <strong>de</strong> Jeremias 9:23: “que o rico não se glorie em suas riquezas”.<br />

• A principal questão do capítulo 1: Que não haja divisões entre vós,<br />

• 1-4 Saudação.<br />

• 4-9 Graças a Deus pela graça que é trazida por meio do nosso Senhor Jesus Cristo.<br />

• 10-16 implora para que não haja divisões<br />

• 17-24 <strong>Paulo</strong> prega Cristo crucificado para que não haja divisões.<br />

25-31 Deus escolhe as coisas fracas para que sejam para a sua glória!<br />

2 “A Sabedoria <strong>de</strong> Deus”<br />

ESBOÇO DO CAPÍTULO 2<br />

A. A sabedoria <strong>de</strong> Deus 1-7<br />

B. O espírito da sabedoria 8-16<br />

Dois temas a<strong>de</strong>reçando a questão da divisão, seguindo 3 homens<br />

2 a vez que ele diminui a sabedoria e o po<strong>de</strong>r do homem porque Deus escolheu as coisas loucas para confundir a sabedoria<br />

humana.<br />

2:1 E eu, irmãos, quando fui ter convosco, anunciando-vos o testemunho <strong>de</strong> Deus, não fui com sublimida<strong>de</strong> <strong>de</strong> palavras ou <strong>de</strong><br />

sabedoria.<br />

<strong>Paulo</strong> era eloqüente. Raramente se ministra as necessida<strong>de</strong>s do povo com os vôos da oratória. O método simples <strong>de</strong> seguir a<br />

Jesus com palavras claras que todos possam enten<strong>de</strong>r.<br />

2:1 Porque ele não queria cometer o erro cometido em Atenas (Atos 17)<br />

O testemunho <strong>de</strong> Deus = Jesus Cristo e ele crucificado<br />

O testemunho <strong>de</strong> Deus é aquele que <strong>Paulo</strong> tem <strong>de</strong>clarado.<br />

2:2 Porque nada me propus saber entre vós, senão a Jesus Cristo e este crucificado.<br />

<strong>Paulo</strong> só quer saber <strong>de</strong> Cristo crucificado porque este é o po<strong>de</strong>r <strong>de</strong> Deus 1 Co. 1: 18<br />

• O Testemunho <strong>de</strong> Deus é Jesus Cristo e Ele crucificado.<br />

Os primeiros dois capítulos falam do testemunho <strong>de</strong> Jesus.<br />

2:3 E eu estive convosco em fraqueza, e em temor, e em gran<strong>de</strong> tremor.<br />

Qual era a razão do temor e tremor <strong>de</strong> <strong>Paulo</strong>? Não é um atributo <strong>de</strong> justiça temer e tremer.<br />

Atos 18 mostra que ele sabia que po<strong>de</strong>ria estar em uma situação pior.<br />

A presença dos ju<strong>de</strong>us era forte em Corinto e ele sabia que po<strong>de</strong>ria ser pior.<br />

Eles achavam que tinham o po<strong>de</strong>r <strong>de</strong> <strong>de</strong>struir <strong>Paulo</strong>. Deus lhe disse que ficasse um ano e meio e erguesse uma igreja forte.<br />

A irmã White aplica isso porque: “Em tudo o que dizia e fazia engran<strong>de</strong>cia o nome <strong>de</strong> Jesus. Trabalhava assim "em fraqueza, e<br />

em temor, e em gran<strong>de</strong> tremor". I Cor. 2:3. Ele tremia ao pensamento <strong>de</strong> que seus ensinos pu<strong>de</strong>ssem revelar mais o humano que<br />

o divino.”. {AA 250.3}<br />

2:4 A minha palavra e a minha pregação não consistiram em palavras persuasivas <strong>de</strong> sabedoria humana, mas em<br />

<strong>de</strong>monstração do Espírito e <strong>de</strong> po<strong>de</strong>r,<br />

48


Estas <strong>cartas</strong> não são criptografa<strong>das</strong> mas são revela<strong>das</strong> em nossa linguagem. Não tente impressionar ninguém com a sua<br />

habilida<strong>de</strong>, <strong>de</strong>ixe que Deus opere nos seus corações. Não com palavras <strong>de</strong> sabedoria humana, mas na <strong>de</strong>monstração do espírito<br />

e po<strong>de</strong>r: Há um perigo em usar este tipo <strong>de</strong> linguagem, palavras persuasivas e enganosas. Colossenses 2:4<br />

2:5 para que a vossa fé não se apoiasse em sabedoria dos homens, mas no po<strong>de</strong>r <strong>de</strong> Deus.<br />

Quando você prega com palavras persuasivas do homem mundano, isto faz com que a fé se apóie nele. Mas <strong>Paulo</strong> diz que não<br />

é para isso que serve. Quando estava convosco, trouxe a questão <strong>de</strong> que não iria impressioná-los com dons e habilida<strong>de</strong>s, mas<br />

enfatizando o que Cristo po<strong>de</strong> fazer com o seu po<strong>de</strong>r.<br />

2:6 Todavia, falamos sabedoria entre os perfeitos; não, porém, a sabedoria <strong>de</strong>ste mundo, nem dos príncipes <strong>de</strong>ste mundo, que<br />

se aniquilam; Hebreus 5:14 Mas o alimento sólido é para os adultos, para aqueles que, pela prática, têm as suas faculda<strong>de</strong>s<br />

exercita<strong>das</strong> para discernir não somente o bem, mas também o mal. A ida<strong>de</strong> adulta e perfeita são exatamente palavras gregas.<br />

Falamos <strong>de</strong> sabedoria entre aqueles que são maduros. 1 Cor. 3:1 E eu, irmãos, não vos pu<strong>de</strong> falar como a espirituais, mas como<br />

a carnais, como a meninos em Cristo. No capítulo 2:6 qual é o contraste. A sabedoria baseada no capítulo 3 e 4 é o po<strong>de</strong>r <strong>de</strong><br />

Deus. É falada para aqueles que são maduros e enten<strong>de</strong>m. Os bebês não enten<strong>de</strong>riam o que ele quer dizer.<br />

2:7 mas falamos a sabedoria <strong>de</strong> Deus, oculta em mistério, a qual Deus or<strong>de</strong>nou antes dos séculos para nossa glória;<br />

Finalmente fala sobre a imortalida<strong>de</strong>.<br />

2:8 a qual nenhum dos príncipes <strong>de</strong>ste mundo conheceu; porque, se a conhecessem, nunca crucificariam ao Senhor da glória.<br />

A igreja em Corinto aceitou a Jesus Cristo portanto eram maduros, mas os príncipes eram bebês porque eles não tinham<br />

recebido. Mas é possível para serem amadurecidos em algumas áreas e bebês em outras. Lembre-se <strong>de</strong>ste princípio se você<br />

está repreen<strong>de</strong>ndo alguém Jesus fez isto ás 7 igrejas como <strong>Paulo</strong> fez o mesmo. Ele disse: Estou falando a vocês porque são<br />

maduros, você aceitou á Cristo.<br />

2:9 Mas, como está escrito: As coisas que o olho não viu, e o ouvido não ouviu, e não subiram ao coração do homem são as que<br />

Deus preparou para os que o amam. O Senhor da glória é o autor da vida eterna. Se ele é o Senhor do Sábado ele tem<br />

autorida<strong>de</strong> sobre o Sábado. Ele tem o po<strong>de</strong>r sobre a glória ele po<strong>de</strong> dá-lo.<br />

No capítulo 2:9 a glória é a vida eterna, o céu. No verso 8 os príncipes do mundo não o conheceram no 9 mesmo aqueles que<br />

ele prepara os conheceram.<br />

2:10 Mas Deus no-las revelou pelo seu Espírito; porque o Espírito penetra to<strong>das</strong> as coisas, ainda as profun<strong>de</strong>zas <strong>de</strong> Deus.<br />

Agora surge uma nova linha <strong>de</strong> pensamento. Para enten<strong>de</strong>r as coisas profun<strong>das</strong> necessitamos do Espírito. Este é o tema<br />

para o restante do capítulo.<br />

2:11 Porque qual dos homens sabe as coisas do homem, senão o espírito do homem, que nele está? Assim também ninguém<br />

sabe as coisas <strong>de</strong> Deus, senão o Espírito <strong>de</strong> Deus.<br />

12 Mas nós não recebemos o espírito do mundo, mas o Espírito que provém <strong>de</strong> Deus, para que pudéssemos conhecer o que<br />

nos é dado gratuitamente por Deus.<br />

2:13 As quais também falamos, não com palavras <strong>de</strong> sabedoria humana, mas com as que o Espírito Santo ensina,<br />

comparando as coisas espirituais com as espirituais. A forma <strong>de</strong> estudar a Bíblia é comparando diligentemente escritura com a<br />

escritura. Is. 28:9-10<br />

2:14 Ora, o homem natural não compreen<strong>de</strong> as coisas do Espírito <strong>de</strong> Deus, porque lhe parecem loucura; e não po<strong>de</strong> entendêlas,<br />

porque elas se discernem espiritualmente. A igreja em Corinto podia se i<strong>de</strong>ntificar com o que <strong>Paulo</strong> estava dizendo. Para<br />

eles, vir do judaísmo ou <strong>de</strong>ntre os gregos para se tornar um cristão eles precisariam <strong>de</strong> discernimento espiritual porque eles<br />

sabiam o quão ignorantes e cegos essas pessoas são. Mas <strong>Paulo</strong> sabe que eles tem questões em que são cegos e ignorantes,<br />

portanto <strong>Paulo</strong> está estabelecendo o primeiro princípio. Para que agora eles pu<strong>de</strong>ssem olhar para trás e dizer talvez sejamos<br />

espiritualmente cegos em outras áreas.<br />

3 outras questões: Os <strong>Coríntios</strong> não foram escritos para evangelismo mas para reclamação. Para lhes livrar do erro.<br />

Muito direto em lidar com o erro. No capítulo 3 o homem não é nada, mas Deus dá o crescimento. O contexto em AA mostra<br />

como saber estudar o livro <strong>de</strong> <strong>Coríntios</strong>. <strong>Paulo</strong> está tentando falar para os falsos mestres em 13-15.<br />

A linha <strong>de</strong> pensamento do verso 2, os príncipes <strong>de</strong>ste mundo não são sábios. Os <strong>Coríntios</strong> porque quando eles aceitaram a<br />

Cristo eram maduros. Portanto os príncipes eram bebês ou fracos.<br />

2:15 Mas o que é espiritual discerne bem tudo, e ele <strong>de</strong> ninguém é discernido.<br />

Porque ele está unido com Cristo.<br />

2:16 Porque quem conheceu a mente do Senhor, para que possa instruí-lo? Mas nós temos a mente <strong>de</strong> Cristo.<br />

Instruir no contexto é discernir as coisas espirituais ou “ensina-los.” It is in contrast to those who have the mind of Christ = ceased<br />

from sin 1 Pe. 4:1-2.<br />

49


3 “O Homem não é nada, Deus dá o Crescimento”<br />

ESBOÇO DO CAPÍTULO 3<br />

A. A fundação está em Jesus e construída sobre Ele 1-11<br />

B. O material da construção será provado 12-17<br />

C. A Sabedoria <strong>de</strong>ste mundo 18-23<br />

3:1 Eu, porém, irmãos, não vos pu<strong>de</strong> falar como a espirituais, e sim como a carnais, como a crianças em Cristo.<br />

O homem espiritual discerne ou “enten<strong>de</strong>” cp. 2:13. Mas em <strong>Romanos</strong> 2:20 os bebês são = “loucos ou insensatos” = Não<br />

conhecem á Deus e praticam o bem /Jr. 4:22<br />

3:2 Leite vos <strong>de</strong>i a beber, não vos <strong>de</strong>i alimento sólido; porque ainda não podíeis suportá-lo. Nem ainda agora po<strong>de</strong>is, porque<br />

ainda sois carnais.<br />

Leite = para os bebês que não são experimentados com a “palavra <strong>de</strong> Deus”, que é o leite. /Hb. 6:13<br />

carne = a igreja madura que tem seus sentidos exercitados para discernirem entre o bem e o mal.<br />

3:3 Porquanto, havendo entre vós ciúmes e conten<strong>das</strong>, não é assim que sois carnais e andais segundo o homem?<br />

Eles são carnais e caminham ou vivem como o homem.<br />

A fonte da divisão estava em caminhar com os lí<strong>de</strong>res.<br />

Quando estamos divididos somos carnais.<br />

3:4 Quando, pois, alguém diz: Eu sou <strong>de</strong> <strong>Paulo</strong>, e outro: Eu, <strong>de</strong> Apolo, não é evi<strong>de</strong>nte que andais segundo os homens?<br />

3:5 Quem é Apolo? E quem é <strong>Paulo</strong>? Servos por meio <strong>de</strong> quem crestes, e isto conforme o Senhor conce<strong>de</strong>u a cada um. Com<br />

que propósito Deus nos dá dons espirituais, para a edificação da igreja, <strong>Paulo</strong> e Apolo foram dados á igreja At. 14:12<br />

3:6 Eu plantei, Apolo regou; mas o crescimento veio <strong>de</strong> Deus.<br />

Na ilustração agricultural, plantar é algo, aguar é algo, mas o milagre da vida é completamente sustentado por Deus.<br />

Crescimento = ocorre pela água da chuva, não po<strong>de</strong>mos fazer chover, só o Espírito Santo /Is. 44:3<br />

7 De modo que nem o que planta é alguma coisa, nem o que rega, mas Deus, que dá o crescimento.<br />

8 Ora, o que planta e o que rega são um; e cada um receberá o seu galardão, segundo o seu próprio trabalho.<br />

Po<strong>de</strong>mos olhar para isso <strong>de</strong> várias maneiras. Somos apenas obreiros, ou Apolo e Eu temos a mesma mente, então porque<br />

você tem divisões. E todo homem receberá sua própria recompensa <strong>de</strong> acordo com a sua obra. Foi aqui que começamos a olhar<br />

para on<strong>de</strong> <strong>Paulo</strong> lida com os falsos mestres.<br />

3:9 Porque <strong>de</strong> Deus somos cooperadores; lavoura <strong>de</strong> Deus, edifício <strong>de</strong> Deus sois vós.<br />

Estamos trocando o plantio pela construção.<br />

A igreja é a construção, vós sois o edifício <strong>de</strong> Deus que é a igreja em Corinto.<br />

3:10 Segundo a graça <strong>de</strong> Deus que me foi dada, lancei o fundamento como pru<strong>de</strong>nte construtor; e outro edifica sobre ele.<br />

Porém cada um veja como edifica.<br />

3:11 Porque ninguém po<strong>de</strong> lançar outro fundamento, além do que foi posto, o qual é Jesus Cristo.<br />

A fundação é Cristo Eu edifiquei na igreja <strong>de</strong> Corinto e outros adicionaram, mas tenham cuidado como outra pessoa edificará<br />

sobre a minha fundação.<br />

3:12 Contudo, se o que alguém edifica sobre o fundamento é ouro, prata, pedras preciosas, ma<strong>de</strong>ira, feno, palha,<br />

Os últimos três materiais são inflamáveis. Eu construí a fundação e outros tem construído algo a mais.<br />

A três primeiras = ouro, prata, e pedras preciosas<br />

Algum outro = os últimos três são ma<strong>de</strong>ira, feno e palha.<br />

3:13 manifesta se tornará a obra <strong>de</strong> cada um; pois o Dia a <strong>de</strong>monstrará, porque está sendo revelada pelo fogo; e qual seja a<br />

obra <strong>de</strong> cada um o próprio fogo o provará.<br />

O que é o fogo no verso 13.<br />

50


Não é o fogo dos últimos dias porque o fogo prova as obras <strong>de</strong> todos, este fogo não é apenas para os ímpios.<br />

Não é a segunda vinda porque este fogo toca o ouro. O fogo pega em todos os seis.<br />

14 Se permanecer a obra <strong>de</strong> alguém que sobre o fundamento edificou, esse receberá galardão;<br />

15 se a obra <strong>de</strong> alguém se queimar, sofrerá ele dano; mas esse mesmo será salvo, todavia, como que através do fogo.<br />

Não po<strong>de</strong>mos nos salvar pelo fogo da Segunda Vinda.<br />

Se interpretarmos esse fogo como as tribulações que nos tornam mais sábios se a enfrentarmos, se sua obra durar e se os<br />

novos conversos que você ganhou po<strong>de</strong>m perseverar nas lutas que vem a todo cristão então você os fortificou ao ponto <strong>de</strong><br />

resistirem o fogo, a prova <strong>de</strong> sua fé.<br />

Se a obra <strong>de</strong> algum homem é queimada ele po<strong>de</strong>ria se salvar pelo mesmo fogo. Em ver toda sua obra reduzida a nada. Ele<br />

está a<strong>de</strong>reçando os falsos mestres. Ellen G. White diz que um dos problemas dos falsos mestres é que seu pão era o orgulho.<br />

Você não acha que vendo todos os seus conversos se <strong>de</strong>sviando em um ou dois anos, faria com que você se humilhasse,<br />

especialmente se você estivesse trabalhando, mas com erros. E isso seria o bastante para ajudá-los a se arrepen<strong>de</strong>r e voltar<br />

para a igreja. Se as provas fizessem seus conversos se <strong>de</strong>sviarem e você tem sido proeminente na igreja o faria se arrepen<strong>de</strong>r<br />

<strong>de</strong> falar contra <strong>Paulo</strong>. É assim que eles seriam salvos por aquela prova. Aqui <strong>Paulo</strong> lida com aqueles que são falsos mestres e<br />

ele os adverte diretamente sobre a obra que eles estão fazendo.<br />

3:16 Não sabeis que sois santuário <strong>de</strong> Deus e que o Espírito <strong>de</strong> Deus habita em vós?<br />

No contexto <strong>de</strong>ste capítulo, ele está se referindo á igreja. Isso também nos inclui.<br />

3:17 Se alguém <strong>de</strong>struir o santuário <strong>de</strong> Deus, Deus o <strong>de</strong>struirá; porque o santuário <strong>de</strong> Deus, que sois vós, é sagrado.<br />

Se você bagunçar a igreja <strong>de</strong> Deus em trazer o erro então Deus o <strong>de</strong>struirá. Isso seria uma advertência contra os falsos mestres.<br />

A questão aqui não é só em ter uma dieta ruim e então Deus nos <strong>de</strong>struindo.<br />

3:18 Ninguém se engane a si mesmo: se alguém <strong>de</strong>ntre vós se tem por sábio neste século, faça-se estulto para se tornar sábio.<br />

Pela interferência <strong>de</strong> falsos mestres eles achavam que Apolo era maior que <strong>Paulo</strong>, eles usavam isso como a base <strong>de</strong> seus<br />

ensinos ao povo. <strong>Paulo</strong> diz que se você se acha esperto você ainda não sabe <strong>de</strong> nada.<br />

19 Porque a sabedoria <strong>de</strong>ste mundo é loucura diante <strong>de</strong> Deus; porquanto está escrito: Ele apanha os sábios na própria astúcia<br />

<strong>de</strong>les.<br />

20 E outra vez: O Senhor conhece os pensamentos dos sábios, que são pensamentos vãos.<br />

Os vãos pensamentos são a impieda<strong>de</strong> em Jeremias 4:14<br />

21 Portanto, ninguém se glorie nos homens; porque tudo é vosso:<br />

Não olhe com tanta autorida<strong>de</strong> para esses homens, eles lhe foram dados, o dom não é tão gran<strong>de</strong> quanto o recipiente. “1 Pedro<br />

1:24 Porque toda carne é como erva, e toda a glória do homem, como a flor da erva. Secou-se a erva, e caiu a sua flor; É<br />

simplesmente algo temporal.<br />

22 seja <strong>Paulo</strong>, seja Apolo, seja Cefas, seja o mundo, seja a vida, seja a morte, sejam as coisas presentes, sejam as futuras,<br />

tudo é vosso,<br />

23 e vós, <strong>de</strong> Cristo, e Cristo, <strong>de</strong> Deus. Não se glorie nos homens porque todos são vossos. No verso 4 estes mestres foram<br />

dados á vocês. Estas são as pessoas que estão julgando <strong>Paulo</strong>. Este era o problema entre eles.<br />

4 “Os Apóstolos como Mordomos”<br />

ESBOÇO DO CAPÍTULO 4<br />

A. Mordomos da graça <strong>de</strong> Deus 1-5<br />

B. O exemplo dos apóstolos 6-16<br />

C. A admoestação <strong>de</strong> <strong>Paulo</strong> para o po<strong>de</strong>r da administração 17-21<br />

4:1 Assim, pois, importa que os homens nos consi<strong>de</strong>rem como ministros <strong>de</strong> Cristo e <strong>de</strong>spenseiros dos mistérios <strong>de</strong> Deus.<br />

<strong>Paulo</strong> como apóstolo, evangelismo, professor, ministro é um termo humil<strong>de</strong>. Isso é o que ele usa.<br />

4:2 Ora, além disso, o que se requer dos <strong>de</strong>spenseiros é que cada um <strong>de</strong>les seja encontrado fiel.<br />

51


4:3 Todavia, a mim mui pouco se me dá <strong>de</strong> ser julgado por vós ou por tribunal humano; nem eu tampouco julgo a mim mesmo.<br />

<strong>Paulo</strong> diz que é ministro e um mordomo que tem <strong>de</strong> ser fiel, mas não me importo em ser julgado por vocês porque tenho <strong>de</strong><br />

prestar contas á outros.<br />

4:4 Porque <strong>de</strong> nada me argúi a consciência; contudo, nem por isso me dou por justificado, pois quem me julga é o Senhor.<br />

<strong>Paulo</strong> era humil<strong>de</strong>, ele diz que não sabe nada sobre si mesmo, mas nem isso é <strong>de</strong>sculpa pois quem me julga é Deus.<br />

4:5 Portanto, nada julgueis antes do tempo, até que venha o Senhor, o qual não somente trará à plena luz as coisas ocultas <strong>das</strong><br />

trevas, mas também manifestará os <strong>de</strong>sígnios dos corações; e, então, cada um receberá o seu louvor da parte <strong>de</strong> Deus.<br />

Você po<strong>de</strong> olhar para mim e julgar, mas não espere o dia em que Deus fará tudo claro. Naquele dia quando Deus revelará todo<br />

o louvor que Deus dará <strong>aos</strong> que fizerem o bem.<br />

4:6 Estas coisas, irmãos, apliquei-as figuradamente a mim mesmo e a Apolo, por vossa causa, para que por nosso exemplo<br />

aprendais isto: não ultrapasseis o que está escrito; a fim <strong>de</strong> que ninguém se ensoberbeça a favor <strong>de</strong> um em <strong>de</strong>trimento <strong>de</strong> outro.<br />

O que <strong>Paulo</strong> está dizendo aqui. Não é muito difícil se continuarmos nesta linha <strong>de</strong> pensamento. Não nos estime além, estamos<br />

transferindo esta idéia que parece que Deus vai julgar-nos em tudo naquele dia.<br />

4:7 Pois quem é que te faz sobressair? E que tens tu que não tenhas recebido? E, se o recebeste, por que te vanglorias, como<br />

se o não tiveras recebido?<br />

O evangelho foi levado a eles, eles não o tinham originado, então não se orgulhem como se fossem a fonte <strong>de</strong> tudo, nós damos<br />

tudo para vocês. Agora ele faz ataques específicos no seu orgulho exaltado no verso 6 aplicado ao orgulho.<br />

4:8 Já estais fartos, já estais ricos; chegastes a reinar sem nós; sim, tomara reinásseis para que também nós viéssemos a reinar<br />

convosco.<br />

9 Porque a mim me parece que Deus nos pôs a nós, os apóstolos, em último lugar, como se fôssemos con<strong>de</strong>nados à morte;<br />

porque nos tornamos espetáculo ao mundo, tanto a anjos, como a homens.<br />

14 é o clímax <strong>de</strong>ste argumento. Havia <strong>de</strong>finitivamente evidência <strong>de</strong> orgulho. O que <strong>Paulo</strong> fez em se contrastar dizendo que os<br />

<strong>Coríntios</strong> eram muito abençoados e os apóstolos, mas não temos nada. Somos famintos.<br />

4:10 Nós somos loucos por causa <strong>de</strong> Cristo, e vós, sábios em Cristo; nós, fracos, e vós, fortes; vós, nobres, e nós, <strong>de</strong>sprezíveis.<br />

Vós sois nobres, X mas nós somos <strong>de</strong>sprezíveis. Note o contraste, fraco, <strong>de</strong>sprezado = porque a pregação da cruz é<br />

loucura e fraqueza. Cp. 1:18<br />

4:11 Até à presente hora, sofremos fome, e se<strong>de</strong>, e nu<strong>de</strong>z; e somos esbofeteados, e não temos morada certa,<br />

Ninguém iria querer ser um apóstolo.<br />

4:12 e nos afadigamos, trabalhando com as nossas próprias mãos. Quando somos injuriados, bendizemos; quando perseguidos,<br />

suportamos;<br />

13 quando caluniados, procuramos conciliação; até agora, temos chegado a ser consi<strong>de</strong>rados lixo do mundo, escória <strong>de</strong> todos.<br />

Contraste isso como <strong>Paulo</strong> <strong>de</strong>screve os cristão <strong>de</strong> Corinto 4:8 Já estais fartos, já estais ricos; chegastes a reinar sem nós; a<br />

idéia em contraste com <strong>Paulo</strong>, eles são abençoados, bênçãos materiais e espirituais, eles se consi<strong>de</strong>ram sábios e estão<br />

<strong>de</strong>batendo sobre quem seria o maior dos mestres. E aqui está <strong>Paulo</strong> e seus companheiros sofrendo e tendo dificulda<strong>de</strong>s.<br />

4:14 Não vos escrevo estas coisas para vos envergonhar; pelo contrário, para vos admoestar como a filhos meus amados.<br />

14 é para recapitular seus ensinos. <strong>Paulo</strong> se consi<strong>de</strong>ra como o Pai <strong>de</strong>les.<br />

4:15 Porque, ainda que tivésseis milhares <strong>de</strong> preceptores em Cristo, não teríeis, contudo, muitos pais; pois eu, pelo evangelho,<br />

vos gerei em Cristo Jesus.<br />

Quantas pessoas po<strong>de</strong>m dizer que geraram outros espiritualmente, <strong>Paulo</strong> diz que tem.<br />

4:16 Admoesto-vos, portanto, a que sejais meus imitadores.<br />

Seguidores <strong>de</strong>le no evangelho. O que isso incluía? Se eles fossem seguir <strong>Paulo</strong> o que mudaria? Seria seu estilo <strong>de</strong> vida, o<br />

estado em que eles estavam naquele conforto, aqueles <strong>de</strong>bates teológicos para a vida no campo <strong>de</strong> labor, a difícil realida<strong>de</strong> do<br />

que significa ser um seguidor <strong>de</strong> Jesus.<br />

4:17 Por esta causa, vos man<strong>de</strong>i Timóteo, que é meu filho amado e fiel no Senhor, o qual vos lembrará os meus caminhos<br />

em Cristo Jesus, como, por toda parte, ensino em cada igreja.<br />

Eles eram capazes a pesar <strong>de</strong> toda a malda<strong>de</strong> em Corinto com eles por causa <strong>de</strong> sua vida piedosa, não era o que ele estava<br />

dizendo ou ensinando era seu exemplo. Acima <strong>de</strong> tudo era seu exemplo.<br />

4:18 Alguns se ensoberbeceram, como se eu não tivesse <strong>de</strong> ir ter convosco;<br />

52


4:19 mas, em breve, irei visitar-vos, se o Senhor quiser, e, então, conhecerei não a palavra, mas o po<strong>de</strong>r dos ensoberbecidos.<br />

A<strong>de</strong>reçou os falsos mestres, é evi<strong>de</strong>nte que eles estão em uma posição <strong>de</strong> falar.<br />

4:20 Porque o reino <strong>de</strong> Deus consiste não em palavra, mas em po<strong>de</strong>r.<br />

O po<strong>de</strong>r = A ministração da pregação do evangelho.<br />

4:21 Que preferis? Irei a vós outros com vara ou com amor e espírito <strong>de</strong> mansidão?<br />

A reação <strong>de</strong> <strong>Paulo</strong> com os <strong>Coríntios</strong> será <strong>de</strong> acordo com a sua postura, quer arrogante ou humil<strong>de</strong>. <strong>Paulo</strong> age como um bom<br />

pai que usa a vara para corrigir seus filhos.<br />

5 “Corte dos Fornicadores”<br />

ESBOÇO DO CAPÍTULO 5<br />

A. O Corte do fornicador 1-5<br />

B. Purificando o pecado do meio <strong>de</strong> vós 6-13<br />

Capítulo 5 po<strong>de</strong>ria ser incesto, mas po<strong>de</strong>ria ser alguém que se divorciou e casou outra vez e então o filho se casa com sua<br />

mãe. Da forma que soa quase nem parece se tratar da mãe biológica, mas sim da madrasta.<br />

5:1 Geralmente, se ouve que há entre vós imoralida<strong>de</strong> e imoralida<strong>de</strong> tal, como nem mesmo entre os gentios, isto é, haver<br />

quem se atreva a possuir a mulher <strong>de</strong> seu próprio pai. (Deveria ser bem ruim, Corinto era infame por sua licenciosida<strong>de</strong>) que<br />

alguém <strong>de</strong>vesse ter a mulher <strong>de</strong> seu pai.<br />

5:2 E, contudo, andais vós ensoberbecidos e não chegastes a lamentar, para que fosse tirado do vosso meio quem tamanho<br />

ultraje praticou?<br />

A igreja não con<strong>de</strong>nou em nada isto, como eles quase se tornaram coniventes. Parecia como se estivessem a favor porque eles<br />

estavam ensoberbecidos, e o que isso mostra? Orgulho. Foi o falso mestre que indicava não estar envergonhado disso. Se um<br />

membro da igreja indicasse que a igreja não tinha dito nada con<strong>de</strong>natório.<br />

5:3 Eu, na verda<strong>de</strong>, ainda que ausente em pessoa, mas presente em espírito, já sentenciei, como se estivesse presente, que<br />

o autor <strong>de</strong> tal infâmia seja,<br />

5:4 em nome do Senhor Jesus, reunidos vós e o meu espírito, com o po<strong>de</strong>r <strong>de</strong> Jesus, nosso Senhor,<br />

O po<strong>de</strong>r aqui é o Espírito Santo. /Rm. 1:7,8<br />

5:5 entregue a Satanás para a <strong>de</strong>struição da carne, a fim <strong>de</strong> que o espírito seja salvo no Dia do Senhor Jesus.<br />

Como você po<strong>de</strong> ser parte <strong>de</strong> Cristo. Se você está batizado na sua morte em <strong>Romanos</strong> 6 você estará com ele na semelhança<br />

<strong>de</strong> sua ressurreição. O batismo é o ponto que marca não apenas quando você se une á Cristo, mas quando se torna um membro<br />

da igreja. Se você não estiver em Jesus você <strong>de</strong>ve estar com satanás porque só existem dois lugares on<strong>de</strong> você po<strong>de</strong> estar<br />

neste mundo. Para entregá-lo á satanás para expulsá-lo da igreja. Por que você o entregaria á satanás? Duas coisas <strong>de</strong>vem<br />

acontecer para <strong>de</strong>struição da carne, para que o Espírito seja salvo no dia do Senhor Jesus Cristo. Se você ler: “entregue a<br />

Satanás para a <strong>de</strong>struição da carne,” parece indicar que satanás o <strong>de</strong>struiria.<br />

Carne=mente carnal. Se você está longe <strong>de</strong> Cristo você perceberia mais rapidamente o vazio e indignida<strong>de</strong> do pecado. <strong>Paulo</strong><br />

está bancando o fato <strong>de</strong> que estando fora da igreja ele não terá mais aquela comunhão e perceber o vazio da vida que resultará<br />

na <strong>de</strong>struição <strong>de</strong> sua natureza carnal. Se você for cortado o Espírito Santo ainda luta contigo, portanto no verso 5 ele diz: “a fim<br />

<strong>de</strong> que o espírito seja salvo no Dia do Senhor Jesus.” O propósito do corte á para salvá-lo. Não que eles não possam voltar para<br />

que seu tempo fora seja um tempo em que eles possam realmente experimentar o vazio do pecado e talvez pon<strong>de</strong>rar o curso <strong>de</strong><br />

suas ações e perceber.<br />

5:6 Não é boa a vossa jactância. Não sabeis que um pouco <strong>de</strong> fermento leveda a massa toda?<br />

Este pecado vai afetar todos nós.<br />

5:7 Lançai fora o velho fermento, para que sejais nova massa, como sois, <strong>de</strong> fato, sem fermento. Pois também Cristo, nosso<br />

Cor<strong>de</strong>iro pascal, foi imolado.<br />

Pois até mesmo Cristo nossa páscoa foi sacrificado por nós:<br />

53


5:8 Por isso, celebremos a festa não com o velho fermento, nem com o fermento da malda<strong>de</strong> e da malícia, e sim com os asmos<br />

da sincerida<strong>de</strong> e da verda<strong>de</strong>. Ele traz a páscoa. O fermento é pequeno, mas tem um gran<strong>de</strong> efeito. Logo que a páscoa começou<br />

eles tinham a festa do pão ásmo.<br />

5:9 Já em carta vos escrevi que não vos associásseis com os impuros;<br />

10 refiro-me, com isto, não propriamente <strong>aos</strong> impuros <strong>de</strong>ste mundo, ou <strong>aos</strong> avarentos, ou roubadores, ou idólatras; pois, neste<br />

caso, teríeis <strong>de</strong> sair do mundo.<br />

11 Mas, agora, vos escrevo que não vos associeis com alguém que, dizendo-se irmão, for impuro, ou avarento, ou idólatra, ou<br />

maldizente, ou beberrão, ou roubador; com esse tal, nem ainda comais.<br />

12 Pois com que direito haveria eu <strong>de</strong> julgar os <strong>de</strong> fora? Não julgais vós os <strong>de</strong> <strong>de</strong>ntro?<br />

13 Os <strong>de</strong> fora, porém, Deus os julgará. Expulsai, pois, <strong>de</strong> entre vós o malfeitor.<br />

Mas os que estão <strong>de</strong> fora (sem a igreja) Deus julga. Portanto expulsai <strong>de</strong> entre vós o malfeitor. O propósito da disciplina da<br />

igreja é salvar a alma. Deus ainda está lutando com eles.<br />

6 “Julgaremos os Anjos”<br />

ESBOÇO DO CAPÍTULOOUTLINE OF CHAPTER 6<br />

A. Não leve seu irmão á corte 1-8<br />

B. Coisas que não estarão no céu 9-11<br />

C. Somos o templo <strong>de</strong> Deus 12-20<br />

No capítulo 6 eles vão á corte juntos. Passaram-se 3 anos <strong>de</strong>s<strong>de</strong> que <strong>Paulo</strong> esteve com eles. É uma igreja escandalosa e atraia<br />

a atenção da cida<strong>de</strong>. Ele está pedindo que as cortes civis resolvam seus problemas e isso seria terrível. Desacredita a causa <strong>de</strong><br />

Deus.<br />

6: 1 Aventura-se algum <strong>de</strong> vós, tendo questão contra outro, a submetê-lo a juízo perante os injustos e não perante os santos?<br />

2 Ou não sabeis que os santos hão <strong>de</strong> julgar o mundo? Ora, se o mundo <strong>de</strong>verá ser julgado por vós, sois, acaso, indignos <strong>de</strong><br />

julgar as coisas mínimas?<br />

3 Não sabeis que havemos <strong>de</strong> julgar os próprios anjos? Quanto mais as coisas <strong>de</strong>sta vida!<br />

No milênio passaremos a sentença se Deus foi justo em con<strong>de</strong>nar os anjos.<br />

4 Entretanto, vós, quando ten<strong>de</strong>s a julgar negócios terrenos, constituís um tribunal daqueles que não têm nenhuma aceitação<br />

na igreja.<br />

5 Para vergonha vo-lo digo. Não há, porventura, nem ao menos um sábio entre vós, que possa julgar no meio da irmanda<strong>de</strong>?<br />

6 Mas irá um irmão a juízo contra outro irmão, e isto perante incrédulos!<br />

7 O só existir entre vós <strong>de</strong>man<strong>das</strong> já é completa <strong>de</strong>rrota para vós outros. Por que não sofreis, antes, a injustiça? Por que não<br />

sofreis, antes, o dano? Se eles não conseguem encontrar um mediador a próxima opção é sofrer, <strong>Romanos</strong> 8:28 <strong>Paulo</strong> não está<br />

dizendo que eles não po<strong>de</strong>m pedir que um santo julgue a causa. Mas se não pu<strong>de</strong>r, apenas sofra.<br />

6:8 Mas vós mesmos fazeis a injustiça e fazeis o dano, e isto <strong>aos</strong> próprios irmãos!<br />

9 Ou não sabeis que os injustos não herdarão o reino <strong>de</strong> Deus? Não vos enganeis: nem impuros, nem idólatras, nem adúlteros,<br />

nem efeminados, nem sodomitas,<br />

(não está se referindo á mulher, efeminado significa um homem agindo como uma mulher, com os homossexuais um parece<br />

mais masculino e outro é mais feminino, mesmo em Corinto. Nem os sodomitas.<br />

10 nem ladrões, nem avarentos, nem bêbados, nem maldizentes, nem roubadores herdarão o reino <strong>de</strong> Deus.<br />

11 Tais fostes alguns <strong>de</strong> vós; mas vós vos lavastes, mas fostes santificados, mas fostes justificados em o nome do Senhor<br />

Jesus Cristo e no Espírito do nosso Deus.<br />

A or<strong>de</strong>m causou um pequeno problema. Diz que você está lavado e santificado e então diz que vocês estão justificados. É isso<br />

que mais nos chama a atenção: “Tais fostes alguns <strong>de</strong> vós: mas vós vos lavastes, mas fostes santificados” que aspecto da<br />

salvação a lavagem se refere? Justificação po<strong>de</strong> lidar com a santificação, mas neste contexto está falando mais sobre<br />

justificação. Diz: “mas fostes justificados em o nome do Senhor Jesus Cristo e no Espírito do nosso Deus.” Como eles são<br />

santificados? “Pelo Espírito do nosso Deus.”<br />

54


6:12 To<strong>das</strong> as coisas me são lícitas, mas nem to<strong>das</strong> convêm. To<strong>das</strong> as coisas me são lícitas, mas eu não me <strong>de</strong>ixarei dominar<br />

por nenhuma <strong>de</strong>las. (não é errado pedir que um irmão julgue)<br />

To<strong>das</strong> as coisas me são lícitas, mas nem to<strong>das</strong> convêm. Ele está falando sobre o po<strong>de</strong>r civil aqui, porque isto está em harmonia<br />

com o pensamento anterior. No contexto do capítulo 6 porque ele diz isso. Fornicação. Corinto.<br />

13 Os alimentos são para o estômago, e o estômago, para os alimentos; mas Deus <strong>de</strong>struirá tanto estes como aquele. Porém o<br />

corpo não é para a impureza, mas, para o Senhor, e o Senhor, para o corpo.<br />

14 Deus ressuscitou o Senhor e também nos ressuscitará a nós pelo seu po<strong>de</strong>r.<br />

15 Não sabeis que os vossos corpos são membros <strong>de</strong> Cristo? E eu, porventura, tomaria os membros <strong>de</strong> Cristo e os faria<br />

membros <strong>de</strong> meretriz? Absolutamente, não.<br />

16 Ou não sabeis que o homem que se une à prostituta forma um só corpo com ela? Porque, como se diz, serão os dois uma<br />

só carne.<br />

17 Mas aquele que se une ao Senhor é um espírito com ele.<br />

18 Fugi da impureza. Qualquer outro pecado que uma pessoa cometer é fora do corpo; mas aquele que pratica a imoralida<strong>de</strong><br />

peca contra o próprio corpo.<br />

19 Acaso, não sabeis que o vosso corpo é santuário do Espírito Santo, que está em vós, o qual ten<strong>de</strong>s da parte <strong>de</strong> Deus, e que<br />

não sois <strong>de</strong> vós mesmos?<br />

6:20 Porque fostes comprados por preço. Agora, pois, glorificai a Deus no vosso corpo.<br />

7 “Testemunhos sobre Matrimônio e Família”<br />

ESBOÇO DO CAPÍTULO 7<br />

A. Votos maritais reunidos 1-6<br />

B. <strong>Paulo</strong> nos recomenda ficar solteiros 7-11<br />

C. Problema <strong>de</strong> casamentos mistos 12-16<br />

D. Aceitação <strong>de</strong> Cristo não <strong>de</strong>ve mudar o Estatus Social 17-24<br />

E. Instruções para as virgens 25-40<br />

7:1-5 há um problema na igreja <strong>de</strong> Corinto<br />

Vejamos <strong>de</strong> volta em <strong>Romanos</strong> 1 falamos um pouco sobre um princípio que tem a ver com a natureza humana. O último do<br />

capítulo 1. Se alguém te contasse que tem tendências homossexuais o que isso po<strong>de</strong> indicar sobre seu relacionamento com a<br />

verda<strong>de</strong>. Eles tinham rejeitado a verda<strong>de</strong> em que tinham recebido luz. Eles estavam em um estado contínuo <strong>de</strong> rejeição. Porque<br />

<strong>Paulo</strong> po<strong>de</strong> estar tão certo sobre isto fazendo uma afirmação tão <strong>de</strong>vastadora. Porque quando Deus nos entrega á impureza a<br />

base <strong>das</strong> coisas carnais que estão no coração vem á tona.<br />

Os problemas em Corinto. Imoralida<strong>de</strong>, estavam levando uns <strong>aos</strong> outros ao tribunal, indo á corte publicamente, olhando para os<br />

homens. Na introdução do capítulo 7 há um outro problema. Várias injunções bíblicas sobre o casamento.<br />

Evitar a fornicação é o problema, mas á luz disto <strong>Paulo</strong> dará conselho específico.<br />

7:1 Quanto ao que me escrevestes, é bom que o homem não toque em mulher;<br />

(o que isto indica. Que os crentes escreveram para <strong>Paulo</strong>, mas eles escondiam algo, mas <strong>Paulo</strong> recebeu informação posterior<br />

da casa <strong>de</strong> Cloé e da divina inspiração anterior que o ajudou a lidar com isto.)<br />

É bom que um homem não toque em uma mulher. Não tocar simplesmente porque o vs. 2 diz para, no entanto evitar a<br />

fornicação, mostrando que tocar uma mulher é fornicação.<br />

7:2 mas, por causa da impureza, cada um tenha a sua própria esposa, e cada uma, o seu próprio marido. O conselho <strong>de</strong> <strong>Paulo</strong><br />

é evitar a fornicação e se casar.<br />

3 e 4 estão separados. Versos 1 e 2, a principal questão não é estar casado com uma mulher. Para resolver isto ele manda que<br />

cada um tenha sua própria esposa.<br />

3-6 é outro problema. Qual é o problema nos versos 3-6, o verso 5 é o verso mais claro.<br />

7:3 O marido conceda à esposa o que lhe é <strong>de</strong>vido, e também, semelhantemente, a esposa, ao seu marido.<br />

4 A mulher não tem po<strong>de</strong>r sobre o seu próprio corpo, e sim o marido; e também, semelhantemente, o marido não tem po<strong>de</strong>r<br />

sobre o seu próprio corpo, e sim a mulher.<br />

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7:5 Não vos priveis um ao outro, salvo talvez por mútuo consentimento, por algum tempo, para vos <strong>de</strong>dicar<strong>de</strong>s à oração e,<br />

novamente, vos ajuntar<strong>de</strong>s, para que Satanás não vos tente por causa da incontinência. A prostituição estava ligada ao culto<br />

pagão, então a idéia seria que se fossem ser santos e espirituais, <strong>de</strong>veriam se abster dos privilégios do casamento.<br />

7:6 E isto vos digo como concessão e não por mandamento.<br />

Que princípio <strong>de</strong> relacionamento extraímos dos versos 3 e 4?<br />

Devido ao consentimento significar privilégios do matrimônio. 3 O marido conceda à esposa o que lhe é <strong>de</strong>vido, e também,<br />

semelhantemente, a esposa, ao seu marido. Não diz: “que a esposa conceda ao marido o que lhe é <strong>de</strong>vido” pela natureza Deus<br />

preten<strong>de</strong>u que o homem fosse o único a ter a iniciativa no relacionamento. Dos versos 3 e 4 encontramos uma conclusão<br />

interessante que <strong>Paulo</strong> está fazendo aqui. Igualda<strong>de</strong>, da mesma forma no verso 3 e 4 não dizem que a esposa tem <strong>de</strong> se<br />

submeter aqui ao marido nos <strong>de</strong>sejos. Mas <strong>de</strong> acordo com o verso 3 e 4 parece que se a esposa <strong>de</strong>seja iniciar ela também po<strong>de</strong>.<br />

Se a esposa quer ter estes privilégios maritais, o marido não <strong>de</strong>ve ser <strong>de</strong>fraudado. E vice versa. Parece que se um quer o outro<br />

não po<strong>de</strong> ser <strong>de</strong>fraudado. O equilíbrio é que Ellen White diz que você não po<strong>de</strong> se submeter ás paixões animais. Mas aqui<br />

estamos falando no aspecto do consentimento.<br />

A sexualida<strong>de</strong> não <strong>de</strong>rruba a espiritualida<strong>de</strong>. O verso 5 diz com consentimento por um tempo. A única razão que você po<strong>de</strong>ria<br />

se abster seria se ambas as partes concor<strong>das</strong>sem, mas não é necessário.<br />

Se fosse um mandamento que você tivesse <strong>de</strong> fazer isso, mas ele diz que isso é algo que po<strong>de</strong> ser feito.<br />

7:7 Quero que todos os homens sejam tais como também eu sou; no entanto, cada um tem <strong>de</strong> Deus o seu próprio dom; um, na<br />

verda<strong>de</strong>, <strong>de</strong> um modo; outro, <strong>de</strong> outro.<br />

Atos 26 achamos que por ser <strong>Paulo</strong> uma testemunha era membro do sinédrio, AA Ellen White diz que eles tinham <strong>de</strong> ser<br />

casados para terem filhos.<br />

Ele quer dizer que você permanece no estado em que se encontra. O verso 8 ele diz os solteiros e as viúvas.<br />

Portanto significa baseado no que ele disse, que o princípio é permanecer on<strong>de</strong> você está. (Se solteiro, fique solteiro)<br />

7:8 E <strong>aos</strong> solteiros e viúvos digo que lhes seria bom se permanecessem no estado em que também eu vivo.<br />

Aqui estão dois extremos. Solteiros e viúvas. (Seus esposos morreram)<br />

Desejo que estivessem como eu estou. Como <strong>Paulo</strong> estava? Se <strong>Paulo</strong> estivesse solteiro então a idéia seria em como <strong>Paulo</strong> se<br />

encontrava. O que <strong>Paulo</strong> está lhes pedindo para permanecer é no estado em que estão. “Permanecer como Eu ”é estar satisfeito<br />

na situação que eles estão sendo solteiros. É isso que ele está lhes pedindo.<br />

7:9 Caso, porém, não se dominem, que se casem; porque é melhor casar do que viver abrasado.<br />

O contraste <strong>de</strong> permanecer como <strong>Paulo</strong>. Se eles não pu<strong>de</strong>rem permanecer como <strong>Paulo</strong> então é melhor que se casem do que se<br />

per<strong>de</strong>rem. Se estar solteiro lhe leva á fornicação ele diz que é melhor para você se casar do que se per<strong>de</strong>r.<br />

O dom é o dom do casamento ou do celibato. cada um tem <strong>de</strong> Deus o seu próprio dom; um, na verda<strong>de</strong>, <strong>de</strong> um modo; outro, <strong>de</strong><br />

outro. Ser abrasado significa ser queimado pelo fogo no juízo final por causa da fornicação. Ap. 21:8...e <strong>aos</strong> fornicários, e <strong>aos</strong><br />

feiticeiros, e <strong>aos</strong> idólatras e a todos os mentirosos, a sua parte será no lago que ar<strong>de</strong> com fogo e enxofre; o que é a segunda<br />

morte.<br />

7:10 Ora, <strong>aos</strong> casados, or<strong>de</strong>no, não eu, mas o Senhor, que a mulher não se separe do marido<br />

O Senhor nos <strong>de</strong>u colocações sobre o matrimônio. Em Mateus 5. O divórcio é o mais claro em Mat. 5<br />

Portanto <strong>Paulo</strong> está fazendo referência ás palavras <strong>de</strong> Jesus.<br />

O adultério po<strong>de</strong> ser cometido na mente.<br />

Jesus nos disse que olhar e cobiçar é cometer adultério. Por que não é? As implicações seriam tremen<strong>das</strong>. Se todo homem que<br />

olhasse para outra mulher, todo homem <strong>de</strong>veria se divorciar. O verso 10 a única base bíblica para divórcio é o adultério.<br />

7:11 (se, porém, ela vier a separar-se, que não se case ou que se reconcilie com seu marido); e que o marido não se aparte <strong>de</strong><br />

sua mulher.<br />

No verso 10 tem as palavras <strong>de</strong> Jesus sobre o divórcio. Significa que se ela partir por causa do adultério que ela permaneça<br />

solteira. Qual é a base para este tipo <strong>de</strong> relacionamento? E se houver um se? Porque <strong>de</strong> acordo com Jesus a única razão pela<br />

qual você po<strong>de</strong> partir é por causa <strong>de</strong> fornicação. Mas <strong>de</strong> acordo com este verso, quais são as razões? <strong>Paulo</strong> não especifica aqui.<br />

Mas é claro que existam razões para que você possa <strong>de</strong>ixar sua esposa. Ele está permitindo isso se o esposo está abusando<br />

emocionalmente ou fisicamente, você po<strong>de</strong> partir, mas não se case novamente.<br />

Ela po<strong>de</strong> se separar, mas não se divorciar. Aqui está a evidência bíblica <strong>de</strong> que as esposas po<strong>de</strong>m <strong>de</strong>ixar seus maridos, mas o<br />

conselho diz que se <strong>de</strong>ixar permaneça solteira.<br />

Quantos tipos diferentes <strong>de</strong> pessoas estamos falando á respeito? As pessoas envolvi<strong>das</strong> em fornicação não são casa<strong>das</strong>, então<br />

os esposos e as esposas que tem <strong>de</strong>fraudado um ao outro, então ele fala sobre aqueles que são solteiros, então ele vai àqueles<br />

que são casados, mas estão tendo estas questões. Então ele diz:<br />

7:12 Aos mais digo eu, não o Senhor: se algum irmão tem mulher incrédula, e esta consente em morar com ele, não a abandone;<br />

• Ele está falando para aquelas pessoas que estão no capítulo 11 em outras palavras, aqueles que estão fazendo em<br />

adição ao que Cristo tem dito em Mat. 5. <strong>Paulo</strong> foi um profeta inspirado e escreveu isso. Ele é um profeta e um apóstolo.<br />

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Se algum irmão tem uma esposa que não crê, e ela se agradar <strong>de</strong> morar com ele, que ele não a abandone. Nestas<br />

próximas seções o que <strong>Paulo</strong> está enfatizando primariamente? Pessoas que são converti<strong>das</strong> e seu esposo não os<br />

segue.<br />

Por meio da influência da esposa ou do marido po<strong>de</strong> se converter. “<strong>de</strong> outra maneira os filhos seriam impuros; mas agora são<br />

santos.”á mesma luz que os filhos que uma vez foram crentes mas posteriormente você aceitou a fé e eles se converteram á<br />

mesma luz que é possível para que no fim o esposo se convertesse.<br />

Não diz que se o seu esposo não se converter se aparte. O princípio é que o cristão está ligado, constrangido a permanecer<br />

com a esposa enquanto eles estão dispostos a ficar com eles, mas se o <strong>de</strong>scrente quiser ir não o siga, você não po<strong>de</strong> se impor a<br />

eles.<br />

13 e a mulher que tem marido incrédulo, e este consente em viver com ela, não <strong>de</strong>ixe o marido.<br />

14 Porque o marido incrédulo é santificado no convívio da esposa, e a esposa incrédula é santificada no convívio do marido<br />

crente. Doutra sorte, os vossos filhos seriam impuros; porém, agora, são santos.<br />

7:15 Mas, se o <strong>de</strong>scrente quiser apartar-se, que se aparte; em tais casos, não fica sujeito à servidão nem o irmão, nem a irmã;<br />

Deus vos tem chamado à paz.<br />

16 Pois, como sabes, ó mulher, se salvarás teu marido? Ou, como sabes, ó marido, se salvarás tua mulher?<br />

17-24 Fique on<strong>de</strong> você está, fique á vonta<strong>de</strong> em ficar como está. Ao invés <strong>de</strong> estar em fornicação.<br />

17 An<strong>de</strong> cada um segundo o Senhor lhe tem distribuído, cada um conforme Deus o tem chamado. É assim que or<strong>de</strong>no em<br />

to<strong>das</strong> as igrejas.<br />

18 Foi alguém chamado, estando circunciso? Não <strong>de</strong>sfaça a circuncisão. Foi alguém chamado, estando incircunciso? Não se<br />

faça circuncidar.<br />

19 A circuncisão, em si, não é nada; a incircuncisão também nada é, mas o que vale é guardar as or<strong>de</strong>nanças <strong>de</strong> Deus.<br />

20 Cada um permaneça na vocação em que foi chamado.<br />

21 Foste chamado, sendo escravo? Não te preocupes com isso; mas, se ainda po<strong>de</strong>s tornar-te livre, aproveita a oportunida<strong>de</strong>.<br />

22 Porque o que foi chamado no Senhor, sendo escravo, é liberto do Senhor; semelhantemente, o que foi chamado, sendo<br />

livre, é escravo <strong>de</strong> Cristo.<br />

23 Por preço fostes comprados; não vos torneis escravos <strong>de</strong> homens.<br />

24 Irmãos, cada um permaneça diante <strong>de</strong> Deus naquilo em que foi chamado.<br />

25 Com respeito às virgens, não tenho mandamento do Senhor; porém dou minha opinião, como tendo recebido do Senhor a<br />

misericórdia <strong>de</strong> ser fiel.<br />

26 Consi<strong>de</strong>ro, por causa da angustiosa situação presente, ser bom para o homem permanecer assim como está.<br />

27 Estás casado? Não procures separar-te. Estás livre <strong>de</strong> mulher? Não procures casamento.<br />

28 Mas, se te casares, com isto não pecas; e também, se a virgem se casar, por isso não peca. Ainda assim, tais pessoas<br />

sofrerão angústia na carne, e eu quisera poupar-vos.<br />

O casamento tem benefícios e coisas negativas, mas no mundo em que vivemos as questões sexuais são muito avassaladoras<br />

e é melhor não se expor ás incursões sexuais que um casal tem <strong>de</strong> se envolver.<br />

29 Isto, porém, vos digo, irmãos: o tempo se abrevia; o que resta é que não só os casados sejam como se o não fossem;<br />

Do verso 27 o contraste é que se você está <strong>de</strong>sta forma bem. Mas se pu<strong>de</strong>r evitar o casamento melhor. Portanto se eu sei que<br />

no verso 29 está falando sobre aqueles que não tem esposas, qual é o contexto do verso 30?<br />

30 mas também os que choram, como se não chorassem; e os que se alegram, como se não se alegrassem; e os que<br />

compram, como se nada possuíssem;<br />

31 e os que se utilizam do mundo, como se <strong>de</strong>le não usassem; porque a aparência <strong>de</strong>ste mundo passa.<br />

aparência=maneira<br />

Estamos falando sobre o casamento no capítulo, então a razão do uso <strong>de</strong>sta palavra mundo. Aqui são as coisas temporais<br />

porque se você está casado, você tem <strong>de</strong> apoiar sua esposa, porque se você não se apoiar á Ellen White você é pior do que um<br />

infiel. Se você está casado tem <strong>de</strong> usar este mundo, mas não vá além disso é a <strong>de</strong>svantagem.<br />

32 O que realmente eu quero é que estejais livres <strong>de</strong> preocupações. Quem não é casado cuida <strong>das</strong> coisas do Senhor, <strong>de</strong> como<br />

agradar ao Senhor;<br />

7:33 mas o que se casou cuida <strong>das</strong> coisas do mundo, <strong>de</strong> como agradar à esposa,<br />

Qual é a diferença entre alguém casado e alguém solteiro. Agora temos dois mestres para agradar.<br />

<strong>Um</strong>a pessoa casada se difere da solteira porque eles tem um cuidado <strong>de</strong> como agradar sua esposa.<br />

A gran<strong>de</strong> pista <strong>de</strong>ste verso. Pessoas que são casa<strong>das</strong> estão usando este mundo mas não <strong>de</strong>veriam abusar <strong>de</strong>le.<br />

Se você não é casado não tem <strong>de</strong> sustentar sua esposa, mas se casados e não sustentar, será pior do que um infiel.<br />

Mesmo que seja casado age como se não fosse.<br />

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7:34 e assim está dividido. Também a mulher, tanto a viúva como a virgem, cuida <strong>das</strong> coisas do Senhor, para ser santa, assim no<br />

corpo como no espírito; a que se casou, porém, se preocupa com as coisas do mundo, <strong>de</strong> como agradar ao marido.<br />

35 Digo isto em favor dos vossos próprios interesses; não que eu pretenda enredar-vos, mas somente para o que é <strong>de</strong>coroso e<br />

vos facilite o consagrar-vos, <strong>de</strong>simpedidamente, ao Senhor.<br />

36 Entretanto, se alguém julga que trata sem <strong>de</strong>coro a sua filha, estando já a passar-lhe a flor da ida<strong>de</strong>, e as circunstâncias o<br />

exigem, faça o que quiser. Não peca; que se casem.<br />

37 Todavia, o que está firme em seu coração, não tendo necessida<strong>de</strong>, mas domínio sobre o seu próprio arbítrio, e isto o bem<br />

firmado no seu ânimo, para conservar virgem a sua filha, bem fará. É como todos os cristãos <strong>de</strong>vem ser, se é que tem o Espírito<br />

Santo <strong>de</strong> Deus, tem <strong>de</strong> haver também a liberda<strong>de</strong>.<br />

38 E, assim, quem casa a sua filha virgem faz bem; quem não a casa faz melhor.<br />

“o que casa” é o pai ou o noivo? O que casa nos leva a pensar que é o pai.<br />

Na socieda<strong>de</strong> Grega em Corinto o pai tinha total autorida<strong>de</strong> sobre o casamento <strong>das</strong> filhas, e alguns achavam que suas filhas<br />

<strong>de</strong>veriam ou não se casar.<br />

Porque ele faz melhor. Porque ela po<strong>de</strong> servir á Deus sem distração com um coração sincero. Algo po<strong>de</strong>ria ser um pecado para<br />

você e não para mim. Não me entenda mal, o pecado é a transgressão da lei. Qual é o fator principal. Sua consciência.<br />

8 “Carnes Sacrifica<strong>das</strong> <strong>aos</strong> Ídolos”<br />

ESBOÇO DO CAPÌTULO 8<br />

A. Se abstendo <strong>de</strong> carnes 1-8<br />

B. Não sejamos pedra <strong>de</strong> tropeço para as pessoas 9-13<br />

8:1 No que se refere às coisas sacrifica<strong>das</strong> a ídolos, reconhecemos que todos somos senhores do saber. O saber ensoberbece,<br />

mas o amor edifica. Notice the contrast between having knowledge and love<br />

• Qual é o problema na igreja <strong>de</strong> Corinto nestes dois versos? 8:2 E, se alguém cuida saber alguma coisa, ainda não sabe<br />

como convém saber. – Os ju<strong>de</strong>us tinham conhecimento.<br />

Vindo do paganismo e da idolatria que os ídolos eram algo, mas os ju<strong>de</strong>us sabiam que era p único Deus e ele era o criador<br />

porque ele tinha mais conhecimento <strong>das</strong> escrituras e ele sabia que a comida oferecida <strong>aos</strong> ídolos não era nada e por causa <strong>de</strong><br />

tudo isso ele po<strong>de</strong>ria <strong>de</strong>ixá-lo orgulhoso. Ele não amava seu irmão quando participou daquele tipo <strong>de</strong> alimento e o fez cair. E é<br />

por isso que há uma ligação entre conhecimento e amor. O conhecimento leva ao orgulho e o amor é o que realmente edifica.<br />

Se alguém achar que sabe <strong>de</strong> alguma coisa na realida<strong>de</strong> não sabe <strong>de</strong> nada.<br />

Quando realmente conhecermos o caráter <strong>de</strong> Deus, isso nos fará se sentir o quão nada somos.<br />

8:2 Se alguém julga saber alguma coisa, com efeito, não apren<strong>de</strong>u ainda como convém saber.<br />

O maior dos pecadores, fraco, <strong>de</strong> fala fraca. Ele nunca se exaltava. Se <strong>Paulo</strong> com o cacife <strong>de</strong> conhecimento e experiência que<br />

possuía, então nós é que não sabemos realmente <strong>de</strong> nada.<br />

8:3 Mas, se alguém ama a Deus, esse é conhecido por ele.<br />

4 No tocante à comida sacrificada a ídolos, sabemos que o ídolo, <strong>de</strong> si mesmo, nada é no mundo e que não há senão um só<br />

Deus.<br />

O que ele diz. Quando falamos <strong>de</strong> coisas ofereci<strong>das</strong> á ídolos, os ídolos não são <strong>de</strong>us coisa nenhuma. Enfatizemos os versos 5 e<br />

6. mas o verso 7 é ponto crucial.<br />

5 Porque, ainda que há também alguns que se chamem <strong>de</strong>uses, quer no céu ou sobre a terra, como há muitos <strong>de</strong>uses e<br />

muitos senhores,<br />

6 todavia, para nós há um só Deus, o Pai, <strong>de</strong> quem são to<strong>das</strong> as coisas e para quem existimos; e um só Senhor, Jesus Cristo,<br />

pelo qual são to<strong>das</strong> as coisas, e nós também, por ele.<br />

7 Entretanto, não há esse conhecimento em todos; porque alguns, por efeito da familiarida<strong>de</strong> até agora com o ídolo, ainda<br />

comem <strong>de</strong>ssas coisas como a ele sacrifica<strong>das</strong>; e a consciência <strong>de</strong>stes, por ser fraca, vem a contaminar-se.<br />

Isso é um pecado, sim, eles contaminavam sua consciência. Eles achavam que era errado e faziam <strong>de</strong> qualquer jeito.<br />

8:8 Não é a comida que nos recomendará a Deus, pois nada per<strong>de</strong>remos, se não comermos, e nada ganharemos, se comermos.<br />

Como <strong>Paulo</strong> lida com seu irmão. Comer não te torna melhor ou pior <strong>aos</strong> olhos <strong>de</strong> Deus. Ele está lidando com seu irmão fraco.<br />

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8:9 Ve<strong>de</strong>, porém, que esta vossa liberda<strong>de</strong> não venha, <strong>de</strong> algum modo, a ser tropeço para os fracos.<br />

• O irmão conhecedor sabe que não há conhecimento por traz dos ídolos, e tem liberda<strong>de</strong> para comer porque sua<br />

consciência não é fraca. “Cui<strong>de</strong> para que sua liberda<strong>de</strong> não seja <strong>de</strong> nenhuma forma uma pedra <strong>de</strong> tropeço para os que<br />

são fracos” o que tem conhecimento tem <strong>de</strong> vigiar por aquele que não vigia. O que não é um pecado para mim será um<br />

pecado para alguém que achar que você está cometendo um pecado.<br />

Como saber se é um pecado? 8:12 Ora, pecando assim contra os irmãos e ferindo a sua fraca consciência, pecais contra<br />

Cristo. Alguns dizem: “Não me importa o que acham <strong>de</strong> mim, vou fazer o que quiser”, mas <strong>de</strong> acordo com <strong>Paulo</strong> isso é pecado.<br />

Se você souber que isto não está errado, você já <strong>estudo</strong>u a fundo, não faça quando outros po<strong>de</strong>m saber que você está fazendo<br />

errado para que você não ofenda sua consciência fraca.<br />

8:10 Porque, se alguém te vir a ti, que és dotado <strong>de</strong> saber, à mesa, em templo <strong>de</strong> ídolo, não será a consciência do que é fraco<br />

induzida a participar <strong>de</strong> comi<strong>das</strong> sacrifica<strong>das</strong> a ídolos? A idéia é evitar a aparência do mal.<br />

11 E, pela tua ciência, perecerá o irmão fraco, pelo qual Cristo morreu.<br />

12 Ora, pecando assim contra os irmãos e ferindo a sua fraca consciência, pecais contra Cristo.<br />

13 Pelo que, se o manjar escandalizar a meu irmão, nunca mais comerei carne, para que meu irmão não se escandalize.<br />

Existem liberda<strong>de</strong>s que são restringi<strong>das</strong> se outra pessoa estiver perto.<br />

9 “A Obra dos Apóstolos”<br />

ESBOÇO DO CAPÍTULO 9<br />

A. Os direitos do apóstolos 1-14<br />

B. A privação <strong>de</strong> <strong>Paulo</strong> 15-18<br />

C. Sua temperança em alcançar os ju<strong>de</strong>us e gentios 19-27<br />

Aceitando dízimos e ofertas capítulo 9<br />

9:1 Não sou eu, porventura, livre? Não sou apóstolo? Não vi Jesus, nosso Senhor? Acaso, não sois fruto do meu trabalho no<br />

Senhor?<br />

O que <strong>Paulo</strong> está realmente a<strong>de</strong>reçando <strong>de</strong>stas questões? Alguns estavam dizendo que <strong>Paulo</strong> não era apóstolo.<br />

9:2 Se não sou apóstolo para outrem, certamente, o sou para vós outros; porque vós sois o selo do meu apostolado no Senhor.<br />

Como eles eram o sinal? Eles se converteram.<br />

3 A minha <strong>de</strong>fesa perante os que me interpelam é esta:<br />

4 não temos nós o direito <strong>de</strong> comer e beber?<br />

5 E também o <strong>de</strong> fazer-nos acompanhar <strong>de</strong> uma mulher irmã, como fazem os <strong>de</strong>mais apóstolos, e os irmãos do Senhor, e<br />

Cefas?<br />

6 Ou somente eu e Barnabé não temos direito <strong>de</strong> <strong>de</strong>ixar <strong>de</strong> trabalhar?<br />

7 Quem jamais vai à guerra à sua própria custa? Quem planta a vinha e não come do seu fruto? Ou quem apascenta um<br />

rebanho e não se alimenta do leite do rebanho?<br />

A resposta é não. Todos são <strong>de</strong>signados a estas coisas.<br />

Ele até mesmo dá suporte bíblico. 9:9 Porque na lei <strong>de</strong> Moisés está escrito: Não atarás a boca ao boi, quando pisa o trigo.<br />

Acaso, é com bois que Deus se preocupa? Deus se importa com o gado? Esta é a aplicação espiritual para uma lei levítica literal.<br />

8 Porventura, falo isto como homem ou não o diz também a lei?<br />

9 Porque na lei <strong>de</strong> Moisés está escrito: Não atarás a boca ao boi, quando pisa o trigo. Acaso, é com bois que Deus se<br />

preocupa?<br />

10 Ou é, seguramente, por nós que ele o diz? Certo que é por nós que está escrito; pois o que lavra cumpre fazê-lo com<br />

esperança; o que pisa o trigo faça-o na esperança <strong>de</strong> receber a parte que lhe é <strong>de</strong>vida.<br />

11 Se nós vos semeamos as coisas espirituais, será muito recolhermos <strong>de</strong> vós bens materiais? Coisas terrenas.<br />

Temos pregado o evangelho a vós, existe algo errado em que tenhamos agrariado coisas temporais?<br />

12 Se outros participam <strong>de</strong>sse direito sobre vós, não o temos nós em maior medida? Entretanto, não usamos <strong>de</strong>sse direito;<br />

antes, suportamos tudo, para não criarmos qualquer obstáculo ao evangelho <strong>de</strong> Cristo.<br />

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13 Não sabeis vós que os que prestam serviços sagrados do próprio templo se alimentam? E quem serve ao altar do altar tira o<br />

seu sustento?<br />

O princípio está aqui: Os que ministram coisas sagra<strong>das</strong> como os sacerdotes faziam, se alimentavam <strong>das</strong> coisas sagra<strong>das</strong>.<br />

9:14 Assim or<strong>de</strong>nou também o Senhor <strong>aos</strong> que pregam o evangelho que vivam do evangelho;<br />

Como eles <strong>de</strong>veriam viver do evangelho? Sem fazer ten<strong>das</strong>.<br />

Os levitas tinham <strong>de</strong> trabalhar, mas no santuário. Eles se sustentavam nas cida<strong>de</strong>s em receber as primícias. Não é errado ser<br />

totalmente mantido pelas ofertas. <strong>Paulo</strong> não recebeu nenhum dinheiro <strong>de</strong> Corinto porque ele não queria lhes dar nenhum motivo<br />

<strong>de</strong> falar <strong>de</strong>le. Em fazer a obra estamos <strong>de</strong>signados a ser mantidos por aquele ministério.<br />

9:15 eu, porém, não me tenho servido <strong>de</strong> nenhuma <strong>de</strong>stas coisas e não escrevo isto para que assim se faça comigo; porque<br />

melhor me fora morrer, antes que alguém me anule esta glória.<br />

<strong>Paulo</strong> estava orgulhoso <strong>de</strong> que tivesse pregado o evangelho não pelo dinheiro, mas porque ele tinha <strong>de</strong> pregar.<br />

9:16 Se anuncio o evangelho, não tenho <strong>de</strong> que me gloriar, pois sobre mim pesa essa obrigação; porque ai <strong>de</strong> mim se não pregar<br />

o evangelho!<br />

Ele comia e respirava o evangelho. A necessida<strong>de</strong> era a evidência que ele era chamado ao evangelho. Aqui está a mentalida<strong>de</strong><br />

<strong>de</strong> <strong>Paulo</strong>.<br />

17 Se o faço <strong>de</strong> livre vonta<strong>de</strong>, tenho galardão; mas, se constrangido, é, então, a responsabilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> <strong>de</strong>spenseiro que me está<br />

confiada.<br />

18 Nesse caso, qual é o meu galardão? É que, evangelizando, proponha, <strong>de</strong> graça, o evangelho, para não me valer do direito<br />

que ele me dá.<br />

<strong>Paulo</strong> tinha temperança? Porque quando encontramos esta mentalida<strong>de</strong>, nos ajudará a enten<strong>de</strong>r seu raciocínio durante todo o<br />

resto. Ele tinha o po<strong>de</strong>r <strong>de</strong> se restringir, mesmo que pu<strong>de</strong>sse ter exercitado isso.<br />

19 Porque, sendo livre <strong>de</strong> todos, fiz-me escravo <strong>de</strong> todos, a fim <strong>de</strong> ganhar o maior número possível.<br />

20 Procedi, para com os ju<strong>de</strong>us, como ju<strong>de</strong>u, a fim <strong>de</strong> ganhar os ju<strong>de</strong>us; para os que vivem sob o regime da lei, como se eu<br />

mesmo assim vivesse, para ganhar os que vivem <strong>de</strong>baixo da lei, embora não esteja eu <strong>de</strong>baixo da lei.<br />

21 Aos sem lei, como se eu mesmo o fosse, não estando sem lei para com Deus, mas <strong>de</strong>baixo da lei <strong>de</strong> Cristo, para ganhar os<br />

que vivem fora do regime da lei.<br />

22 Fiz-me fraco para com os fracos, com o fim <strong>de</strong> ganhar os fracos. Fiz-me tudo para com todos, com o fim <strong>de</strong>, por todos os<br />

modos, salvar alguns.<br />

• <strong>Paulo</strong> tem este princípio. Para a igreja em Corinto havia razão para restringir a liberda<strong>de</strong>. <strong>Paulo</strong> estava sob criticismo dos<br />

outros mestres que estavam lá. Se ele estivesse aceitando dinheiro isso o tornaria mais suscetível a obter mais<br />

criticismo. Eles teriam atribuído a vonta<strong>de</strong> <strong>de</strong> pregar <strong>de</strong> <strong>Paulo</strong> por querer ganhar dinheiro. De acordo com o verso vs. 22<br />

a razão pela qual <strong>Paulo</strong> não aceitou o dinheiro em Corinto, embora fosse seu direito foi porque não importasse a situação<br />

exigida, tudo o que fosse preciso para alcançar aquelas pessoas, ele fez. Isso não quer dizer que quando formos á uma<br />

igreja ruim celebramos com músicas ou dramatizamos o evangelho. Não estamos falando <strong>de</strong> coisas que estão fora da<br />

esfera moralmente correta, mas sobre coisas que você po<strong>de</strong> fazer que vão nos impedir ou restringir <strong>de</strong> faze-las porque<br />

você está fazendo para encontrar cada pessoa on<strong>de</strong> se encontra.<br />

<strong>Paulo</strong> circuncidou Timóteo para que ele não fosse pedra <strong>de</strong> tropeço para ser to<strong>das</strong> as coisas para todos os homens. <strong>Paulo</strong> tinha<br />

tomado o voto nazireu. Quando estava em Jerusalém.<br />

23 Tudo faço por causa do evangelho, com o fim <strong>de</strong> me tornar cooperador com ele.<br />

24 Não sabeis vós que os que correm no estádio, todos, na verda<strong>de</strong>, correm, mas um só leva o prêmio? Correi <strong>de</strong> tal maneira<br />

que o alcanceis.<br />

25 Todo atleta em tudo se domina; aqueles, para alcançar uma coroa corruptível; nós, porém, a incorruptível.<br />

No contexto significa temperança. <strong>Paulo</strong> era temperante em Corinto o que o fez se abster <strong>de</strong> não receber dízimo e ofertas.<br />

Agora eles fazem para obter uma coroa corruptível; mas nós uma incorruptível. A morte arriscada para receber o louro e a<br />

palma.<br />

26 Assim corro também eu, não sem meta; assim luto, não como <strong>de</strong>sferindo golpes no ar.<br />

Eu sei o que estou fazendo, eu sei o que está reservado para mim. Desferir golpes no ar é boxe.<br />

Os boxeadores são os atletas mais aptos. Não como alguém que acerta qualquer coisa, mas ele tem um ponto <strong>de</strong> aplicação do<br />

seu golpe.<br />

27 Mas esmurro o meu corpo e o reduzo à escravidão, para que, tendo pregado a outros, não venha eu mesmo a ser<br />

<strong>de</strong>squalificado. Até aqui que problemas temos visto?<br />

Divisões<br />

60


Fornicação<br />

Murmuração (sobre <strong>Paulo</strong>)<br />

Idolatria<br />

10 “Fugi da Idolatria”<br />

ESBOÇO DO CAPÍTULO 10<br />

A. As falhas <strong>de</strong> Israel 1-12<br />

B. Advertência contra a idolatria 13-22<br />

C. Uso apropriado da liberda<strong>de</strong> Cristã<br />

O capítulo 10 é um tipo <strong>de</strong> resumo inteiro dos capítulos anteriores.<br />

O capítulo 10 é como <strong>Romanos</strong> 8 (um pináculo), a conclusão <strong>de</strong> todos os seus argumentos. 11-13 lida em como resolver as<br />

questões. Ele resume todos os seus argumentos no capítulo 10.<br />

1 Ora, irmãos, não quero que ignoreis que nossos pais estiveram todos <strong>de</strong>baixo da nuvem; e todos passaram pelo mar,<br />

10:2 e todos foram batizados em Moisés, na nuvem e no mar,<br />

Não fala do mar vermelho. Nem mesmo no Antigo testamento você tem alusão á um batismo por imersão. Eles passaram no<br />

meio do mar com uma núvem que é feita <strong>de</strong> água sobre eles. Eles ficaram completamente imersos.<br />

Por que <strong>Paulo</strong> faz uma alusão <strong>de</strong> que eles foram batizados, e comeram a mesma comida e bebida espiritual 1 -3<br />

O batismo marca a entrada <strong>de</strong> alguém como membro da igreja, a entrada no corpo da igreja.<br />

De to<strong>das</strong> as coisas sobre os Israelitas, por que ele realçou estas três?<br />

1. O Batismo marca a entrada <strong>de</strong> alguém como membro do corpo da igreja.<br />

2. Comer e beber as mesmas coisas espirituais são parte <strong>das</strong> ativida<strong>de</strong>s dos membros da igreja.<br />

Todos eles participaram <strong>das</strong> mesmas coisas que fazemos.<br />

Ele aponta o relato:<br />

A primeira coisa que vou fazer é que eles tinham as mesmas coisas que estou relatando.<br />

Mas eles assim como você, estavam em fornicação, idolatria, murmurando e cobiçando coisas más e foram <strong>de</strong>struídos.<br />

Até agora todos os problemas enfrentados na igreja <strong>de</strong> Corinto, os Israelitas também passaram e foram <strong>de</strong>struídos.<br />

10:3 e todos comeram <strong>de</strong> um mesmo manjar espiritual,<br />

Esta foi a travessia do mar vermelho em Êx. 14 e 15<br />

E todos comeram do mesmo alimento espiritual;<br />

10:4 e beberam todos <strong>de</strong> uma mesma bebida espiritual, porque bebiam da pedra espiritual que os seguia; e a pedra era Cristo.<br />

Os Israelitas tiveram uma experiência com Jesus no <strong>de</strong>serto. E a fé dos <strong>Coríntios</strong> estava baseada em Cristo.<br />

A segunda parte do verso 10 é com o que ele está lidando.<br />

A pausa é do verso 15.<br />

Comer alimentos oferecidos <strong>aos</strong> ídolos.<br />

Qual foi sua admoestação no capítulo 8? Não importa o que faça, não ofenda seu irmão. Especificamente no contexto da igreja.<br />

Agora saímos da igreja.<br />

10:5 Mas Deus não se agradou da maior parte <strong>de</strong>les, pelo que foram prostrados no <strong>de</strong>serto.<br />

6 E essas coisas foram-nos feitas em figura, para que não cobicemos as coisas más, como eles cobiçaram.<br />

7 Não vos façais, pois, idólatras, como alguns <strong>de</strong>les; conforme está escrito: O povo assentou-se a comer e a beber e levantouse<br />

para folgar.<br />

8 E não nos prostituamos, como alguns <strong>de</strong>les fizeram e caíram num dia vinte e três mil.<br />

9 E não tentemos a Cristo, como alguns <strong>de</strong>les também tentaram e pereceram pelas serpentes.<br />

10 E não murmureis, como também alguns <strong>de</strong>les murmuraram e pereceram pelo <strong>de</strong>struidor.<br />

11 Ora, tudo isso lhes sobreveio como figuras, e estão escritas para aviso nosso, para quem já são chegados os fins dos<br />

séculos.<br />

12 Aquele, pois, que cuida estar em pé, olhe que não caia.<br />

13 Não veio sobre vós tentação, senão humana; mas fiel é Deus, que vos não <strong>de</strong>ixará tentar acima do que po<strong>de</strong>is; antes, com<br />

a tentação dará também o escape, para que a possais suportar. Como isso prova vitória sobre o pecado? Deus não vai permitir<br />

61


que você seja tentado além do que po<strong>de</strong> suportar. Deus vê a capacida<strong>de</strong> <strong>de</strong> sofrimento, e se você não tem tantas lutas você<br />

po<strong>de</strong> não estar vivendo uma vida cristã, ou po<strong>de</strong> não ser capaz <strong>de</strong> sofrer. Não há tentação alguma que Deus permita que seja<br />

difícil <strong>de</strong>mais. A tentação e prova, ambas operam as mesmas coisas. Tiago 1.<br />

14 Portanto, meus amados, fugi da idolatria.<br />

15 Falo como a sábios; julgai vós mesmos o que digo.<br />

16 Porventura, o cálice <strong>de</strong> bênção que abençoamos não é a comunhão do sangue <strong>de</strong> Cristo? O pão que partimos não é,<br />

porventura, a comunhão do corpo <strong>de</strong> Cristo?<br />

17 Porque nós, sendo muitos, somos um só pão e um só corpo; porque todos participamos do mesmo pão.<br />

18 Ve<strong>de</strong> a Israel segundo a carne; os que comem os sacrifícios não são, porventura, participantes do altar?<br />

• Os sacerdotes que comem do alimento que é apresentado no santuário estão administrando na adoração. Em comer<br />

este alimento estão participando na adoração.<br />

19 Mas que digo? Que o ídolo é alguma coisa? Ou que o sacrificado ao ídolo é alguma coisa?<br />

20 Antes, digo que as coisas que os gentios sacrificam, as sacrificam <strong>aos</strong> <strong>de</strong>mônios e não a Deus. E não quero que sejais<br />

participantes com os <strong>de</strong>mônios. Agora a admoestação é levemente diferente. <strong>Paulo</strong> combina 2 coisas que comer é adoração <strong>aos</strong><br />

<strong>de</strong>mônios.<br />

21 Não po<strong>de</strong>is beber o cálice do Senhor e o cálice dos <strong>de</strong>mônios; não po<strong>de</strong>is ser participantes da mesa do Senhor e da mesa<br />

dos <strong>de</strong>mônios.<br />

O princípio do verso 18 aqueles que estavam ministrando no altar, comem <strong>das</strong> coisas ofereci<strong>das</strong>. Ele combina a comida com a<br />

adoração. Nos versos 20 -21 estes ídolos não existem, não são <strong>de</strong> Deus e para aqueles que não crêem nós estaríamos fazendo<br />

cair. <strong>Paulo</strong> não está pedindo que participemos conscientemente mas não propositalmente. Em comer alimentos oferecidos <strong>aos</strong><br />

ídolos, você está participando da resolução é que você não quer participar propositalmente e conscientemente.<br />

Quando você vai ao mercado você não tem <strong>de</strong> perguntar, mas quando você está no banquete e alguém sabe.<br />

22 Ou irritaremos o Senhor? Somos nós mais fortes do que ele?<br />

23 To<strong>das</strong> as coisas me são lícitas, mas nem to<strong>das</strong> as coisas convêm; to<strong>das</strong> as coisas me são lícitas, mas nem to<strong>das</strong> as<br />

coisas edificam. Como você sabe se trata <strong>de</strong> fora da igreja.<br />

24 Ninguém busque o proveito próprio; antes, cada um, o que é <strong>de</strong> outrem.<br />

25 Comei <strong>de</strong> tudo quanto se ven<strong>de</strong> no açougue, sem perguntar nada, por causa da consciência.<br />

26 Porque a terra é do Senhor e toda a sua plenitu<strong>de</strong>.<br />

A idéia é que os mercados em Corinto, eram feiras ao ar livre. Algumas porções <strong>de</strong> alimentos oferecidos <strong>aos</strong> ídolos e alguns<br />

não. Quando você pergunta se é ou não é oferecida <strong>aos</strong> ídolos, a resposta é: 10:26 Porque a terra é do Senhor e toda a sua<br />

plenitu<strong>de</strong>. Os ídolos não são nada.<br />

10:27 E, se algum dos infiéis vos convidar e quiser<strong>de</strong>s ir, comei <strong>de</strong> tudo o que se puser diante <strong>de</strong> vós, sem nada perguntar,<br />

por causa da consciência.<br />

Não para comer os alimentos impuros. É no contexto <strong>das</strong> coisas para serem comi<strong>das</strong>, mas a questão é oferecida <strong>aos</strong> ídolos.<br />

10:28 Mas, se alguém vos disser: Isto foi sacrificado <strong>aos</strong> ídolos, não comais, por causa daquele que vos advertiu e por causa<br />

da consciência; porque a terra é do Senhor e toda a sua plenitu<strong>de</strong>.<br />

(Se um cristão fosse á uma festa e alguém dissesse que este alimento foi oferecido <strong>aos</strong> ídolos, eles automaticamente saberiam<br />

que você adora outro <strong>de</strong>us. E sabendo disso, em comer aquele alimento você mostraria que está participando na sua adoração)<br />

não coma mais por causa <strong>de</strong>les para mostrar-lhes, pois a terra é do Senhor, e sua plenitu<strong>de</strong>: você não comeria mais <strong>de</strong>ssa<br />

comida <strong>de</strong>pois que dissessem porque você lhes estaria confundindo, porque eles achariam que o cristianismo lhes permitiria a<br />

participar na sua adoração.<br />

10:29 Digo, porém, a consciência, não a tua, mas a do outro. Pois por que há <strong>de</strong> a minha liberda<strong>de</strong> ser julgada pela consciência<br />

<strong>de</strong> outrem?<br />

10:30 E, se eu com graça participo, por que sou blasfemado naquilo por que dou graças?<br />

31 Portanto, quer comais, quer bebais ou façais outra qualquer coisa, fazei tudo para a glória <strong>de</strong> Deus.<br />

Não fala á respeito da mensagem <strong>de</strong> reforma <strong>de</strong> saú<strong>de</strong> e sim sobre alimentos oferecidos <strong>aos</strong> ídolos.<br />

O princípio está no verso á seguir:<br />

10:32 Portai-vos <strong>de</strong> modo que não <strong>de</strong>is escândalo nem <strong>aos</strong> ju<strong>de</strong>us, nem <strong>aos</strong> gregos, nem à igreja <strong>de</strong> Deus.<br />

33 Como também eu em tudo agrado a todos, não buscando o meu próprio proveito, mas o <strong>de</strong> muitos, para que assim se<br />

possam salvar.<br />

62


Para a igreja é 8 e para o mundo é o verso 10.<br />

11 “Comunhão”<br />

ESBOÇO DO CAPÍTULO 11<br />

A. Mulheres e o seu véu 1-16<br />

B. A Observância apropriada da ceia do Senhor 17-34<br />

1 Se<strong>de</strong> meus imitadores, como também eu sou <strong>de</strong> Cristo.<br />

2 De fato, eu vos louvo porque, em tudo, vos lembrais <strong>de</strong> mim e reten<strong>de</strong>s as tradições assim como vo-las entreguei.<br />

3 Quero, entretanto, que saibais ser Cristo o cabeça <strong>de</strong> todo homem, e o homem, o cabeça da mulher, e Deus, o cabeça <strong>de</strong><br />

Cristo.<br />

Desonrando nossa cabeça está se referindo á hierarquia. Se uma mulher está <strong>de</strong>scoberta <strong>de</strong>sonra o homem e se o homem<br />

tem a cabeça coberta vai <strong>de</strong>sonrar á Cristo. O que é a coberta? No verso 11:15 E que, tratando-se da mulher, é para ela uma<br />

glória? Pois o cabelo lhe foi dado em lugar <strong>de</strong> mantilha. [ A coberta é o cabelo]<br />

4 Todo homem que ora ou profetiza, tendo a cabeça coberta, <strong>de</strong>sonra a sua própria cabeça.<br />

5 Toda mulher, porém, que ora ou profetiza com a cabeça sem véu <strong>de</strong>sonra a sua própria cabeça, porque é como se a tivesse<br />

rapada.<br />

6 Portanto, se a mulher não usa véu, nesse caso, que rape o cabelo. Mas, se lhe é vergonhoso o tosquiar-se ou rapar-se,<br />

cumpre-lhe usar véu.<br />

Por causa do templo <strong>de</strong> Vênus as prostitutas tinham <strong>de</strong> raspar suas cabeças. Por isso se uma irmã viesse á igreja sem cabelo<br />

<strong>de</strong>sonraria sua cabeça porque ela se pareceria com uma prostituta.<br />

11:4 Todo homem que ora ou profetiza, tendo a cabeça coberta, <strong>de</strong>sonra a sua própria cabeça. Para enten<strong>de</strong>r isto leiamos o<br />

verso 14 Ou não vos ensina a própria natureza ser <strong>de</strong>sonroso para o homem usar cabelo comprido?<br />

Porque um homem que tivesse um cabelo cumprido <strong>de</strong>sonraria á Cristo? Ele nos diz que uma mulher naturalmente <strong>de</strong>veria ter<br />

cabelo cumprido. No contexto do verso 15. <strong>Um</strong>a mulher que tivesse o cabelo curto <strong>de</strong>sonrava seu marido porque ela aparentaria<br />

ser uma prostituta contratada. E um homem que tivesse o cabelo cumprido lhe daria uma aparência <strong>de</strong> efeminado também<br />

<strong>de</strong>sonrando á Cristo.<br />

7 Porque, na verda<strong>de</strong>, o homem não <strong>de</strong>ve cobrir a cabeça, por ser ele imagem e glória <strong>de</strong> Deus, mas a mulher é glória do<br />

homem.<br />

A Glória tem a ver, é a palavra Grega doxe, A idéia <strong>de</strong>sta palavra significa um reflexo <strong>de</strong> algo, Traz honra para algo. O Homem<br />

traz honra á Deus. Se você se casar o que você dizer ou fazer traz honra ou <strong>de</strong>sonra ao seu marido.<br />

A segunda parte do capítulo 11. O problema no segundo.<br />

8 Porque o homem não foi feito da mulher, e sim a mulher, do homem.<br />

A mulher foi criada do homem. Mas que nenhum homem se torne egoísta!<br />

9 Porque também o homem não foi criado por causa da mulher, e sim a mulher, por causa do homem.<br />

10 Portanto, <strong>de</strong>ve a mulher, por causa dos anjos, trazer véu na cabeça, como sinal <strong>de</strong> autorida<strong>de</strong>. (po<strong>de</strong>r=no rodapé é um sinal<br />

<strong>de</strong> que ela está submissa ao po<strong>de</strong>r do seu esposo, po<strong>de</strong>r=autorida<strong>de</strong>) na sua cabeça por causa dos anjos.<br />

Mesmo se ela não fosse casada ainda seria melhor para ela ter um cabelo cumprido porque ela se pareceria com uma<br />

prostituta se ela não tivesse o cabelo cumprido. Com os casais <strong>de</strong> lésbicas uma <strong>de</strong>las geralmente tem o cabelo mais curto.<br />

Por causa dos anjos – Os anjos na Bíblia são mensageiros. Porque no contexto está claro que não faria nenhum sentido que<br />

ela tivesse sua cabeça coberta por causa dos anjos que estão vigiando. Mas se interpretarmos os anjos como mensageiros. Em<br />

Apocalipse 1, os pastores ou anciãos <strong>das</strong> igrejas eram os anjos, pois as pessoas estavam olhando para os anciãos que estava<br />

presidindo sobre a igreja. Seria melhor se a mulher que fosse casada com o seu marido não tivesse o cabelo curto porque eles<br />

questionariam se o homem estava vendo uma prostituta.<br />

63


11 No Senhor, todavia, nem a mulher é in<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>nte do homem, nem o homem, in<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>nte da mulher.<br />

12 Porque, como provém a mulher do homem, assim também o homem é nascido da mulher; e tudo vem <strong>de</strong> Deus.<br />

O homem provém da mulher. Depois <strong>de</strong> Adão todos os homens tiveram <strong>de</strong> vir <strong>de</strong> uma mulher.<br />

13 Julgai entre vós mesmos: é próprio que a mulher ore a Deus sem trazer o véu?<br />

14 Ou não vos ensina a própria natureza ser <strong>de</strong>sonroso para o homem usar cabelo comprido?<br />

15 E que, tratando-se da mulher, é para ela uma glória? Pois o cabelo lhe foi dado em lugar <strong>de</strong> mantilha.<br />

A pergunta é: Você quer ter um pouco <strong>de</strong> glória ou muita glória?<br />

16 Contudo, se alguém quer ser contencioso, saiba que nós não temos tal costume, nem as igrejas <strong>de</strong> Deus. (a teimosia quer<br />

causar problemas.) Não temos tal costume, (on<strong>de</strong> <strong>Paulo</strong> estava) nem as igrejas <strong>de</strong> Deus. (Outros lugares)<br />

Se alguém fosse muito dogmático sobre alguém por algo sobre a cabeça era um costume porque em outras partes do império<br />

eles não tinham esta questão. Não temos templos <strong>de</strong> Vênus, mas se você fosse casado e raspasse sua cabeça e saísse em<br />

público.<br />

17 Nisto, porém, que vos prescrevo, não vos louvo, porquanto vos ajuntais não para melhor, e sim para pior.<br />

18 Porque, antes <strong>de</strong> tudo, estou informado haver divisões entre vós quando vos reunis na igreja; e eu, em parte, o creio.<br />

19 Porque até mesmo importa que haja partidos entre vós, para que também os aprovados se tornem conhecidos em vosso<br />

meio.<br />

20 Quando, pois, vos reunis no mesmo lugar, não é a ceia do Senhor que comeis.<br />

21 Porque, ao comer<strong>de</strong>s, cada um toma, antecipadamente, a sua própria ceia; e há quem tenha fome, ao passo que há<br />

também quem se embriague.<br />

22 Não ten<strong>de</strong>s, porventura, casas on<strong>de</strong> comer e beber? Ou menosprezais a igreja <strong>de</strong> Deus e envergonhais os que nada têm?<br />

Que vos direi? Louvar-vos-ei? Nisto, certamente, não vos louvo.<br />

O problema é que eles estavam fazendo as refeições na igreja que não são especificamente a ceia do Senhor. Geralmente<br />

você não faz as refeições no santuário. Ele os repreen<strong>de</strong> e então enfatiza a santida<strong>de</strong> da Ceia do Senhor.<br />

23 Porque eu recebi do Senhor o que também vos entreguei: que o Senhor Jesus, na noite em que foi traído, tomou o pão;<br />

24 e, tendo dado graças, o partiu e disse: Isto é o meu corpo, que é dado por vós; fazei isto em memória <strong>de</strong> mim.<br />

O pão simboliza o corpo <strong>de</strong> Cristo na cruz que é o ponto divisor entre a Páscoa e a Santa Ceia.<br />

A Páscoa aponta para o futuro quando o Salvador viria morrer como o cor<strong>de</strong>iro que tira os pecados do mundo. A Santa Ceia<br />

aponta para o passado quando Jesus Cristo já foi sacrificado por nós.<br />

11:25 Por semelhante modo, <strong>de</strong>pois <strong>de</strong> haver ceado, tomou também o cálice, dizendo: Este cálice é a nova aliança no meu<br />

sangue; fazei isto, to<strong>das</strong> as vezes que o beber<strong>de</strong>s, em memória <strong>de</strong> mim.<br />

A aplicação espiritual do vinho e do pão. O pão quebrado é o corpo quebrantado <strong>de</strong> Cristo. Você obtém sangue quando<br />

machuca ou mata alguém.<br />

Em João 6:63 o vinho e o pão representam as palavras <strong>de</strong> Cristo;<br />

11:26 Porque, to<strong>das</strong> as vezes que comer<strong>de</strong>s este pão e beber<strong>de</strong>s o cálice, anunciais a morte do Senhor, até que ele venha.<br />

27 Por isso, aquele que comer o pão ou beber o cálice do Senhor, indignamente, será réu do corpo e do sangue do Senhor.<br />

Existe uma comunhão aberta e íntima. Íntima só para os membros batizados. Aberta para todos os que fizerem a profissão. Os<br />

membros batizados na igreja foram ensinados as 27 doutrinas fundamentais nas quais estão incluí<strong>das</strong> as instruções sobre este<br />

assunto. Digna é a palavra.<br />

A Definição Bíblica<br />

11:28 Examine-se, pois, o homem a si mesmo, e, assim, coma do pão, e beba do cálice;<br />

29 pois quem come e bebe sem discernir o corpo, come e bebe juízo para si.<br />

Você come e bebe para seu juízo quando não faz pelo discernimento do simbolismo. Alguém que não foi batizado não<br />

enten<strong>de</strong>ria a cerimônia da santa ceia. Olhe para o resultado do que acontece quando você faz isso.<br />

11:30 Eis a razão por que há entre vós muitos fracos e doentes e não poucos que dormem.<br />

A Santa Ceia é o momento em que nos reconsagramos, Se não entrarmos na solenida<strong>de</strong> pensando sobre o que Cristo fez por<br />

você que seria uma causa <strong>de</strong> morte espiritual.<br />

64


31 Porque, se nos julgássemos a nós mesmos, não seríamos julgados.<br />

32 Mas, quando julgados, somos disciplinados pelo Senhor, para não sermos con<strong>de</strong>nados com o mundo.<br />

33 Assim, pois, irmãos meus, quando vos reunis para comer, esperai uns pelos outros.<br />

Há uma indicação <strong>de</strong> que eles estivessem servindo alimento para aqueles que eram necessitados, e alguns estavam chegando<br />

mais cedo e comendo tudo!!<br />

11:34 Se alguém tem fome, coma em casa, a fim <strong>de</strong> não vos reunir<strong>de</strong>s para juízo. Quanto às <strong>de</strong>mais coisas, eu as or<strong>de</strong>narei<br />

quando for ter convosco.<br />

Isso está lidando com as duas questões. Número 1) Havia comida que estava sendo servida para os necessitados. Número 2)<br />

Haviam aqueles que estavam comendo na igreja mas não era para a ceia do Senhor. Estavam usando a igreja como um lugar <strong>de</strong><br />

encontros pessoais não com fins espirituais.<br />

12 “Dons Espirituais”<br />

ESBOÇO DO CAPÍTULO 12<br />

A. Diferentes Dons 1-10<br />

B. A Necessida<strong>de</strong> da união no corpo 11-31<br />

O capítulo 12 é <strong>de</strong> gran<strong>de</strong> significado á luz dos problemas que eles tinham.<br />

As divisões foram enfatiza<strong>das</strong> nos primeiros capítulos logo no primeiro nos dando todos estes capítulos a<strong>de</strong>reçados para<br />

a<strong>de</strong>reçar os problemas específicos que ele usa na melhor <strong>das</strong> ilustrações para ajudá-los a ver seu papel concernente a estas<br />

divisões.<br />

12: 1 Acerca dos dons espirituais, não quero, irmãos, que sejais ignorantes.<br />

2 Vós bem sabeis que éreis gentios, levados <strong>aos</strong> ídolos mudos, conforme éreis guiados.<br />

3 Portanto, vos quero fazer compreen<strong>de</strong>r que ninguém que fala pelo Espírito <strong>de</strong> Deus diz: Jesus é anátema! E ninguém po<strong>de</strong><br />

dizer que Jesus é o Senhor, senão pelo Espírito Santo.<br />

12:4 Ora, há diversida<strong>de</strong> <strong>de</strong> dons, mas o Espírito é o mesmo.<br />

Vocês costumavam ser idólatras, mas agora se tornaram cristãos, e cada um <strong>de</strong> vós que crê que Jesus é o Senhor, faz isto<br />

pela influência do Espírito Santo, esta é a única forma <strong>de</strong> fazer isso.<br />

Então ele diz: E há diversida<strong>de</strong> <strong>de</strong> ministérios, mas o Senhor é o mesmo. Se você estivesse na igreja <strong>de</strong> Corinto e percebessem<br />

que estas pessoas tinham esse problema e você não concor<strong>das</strong>se com estas pessoas e começasse a examinar os papéis<br />

diferentes que tinham na igreja; Por isso <strong>Paulo</strong> diz que existem todos estes tipos diferentes <strong>de</strong> dons, mas todos vêm do Espírito<br />

Santo que automaticamente vai fazer sua mente pensar que vocês precisam se unir. Esta á a primeira investida.<br />

12:5 E há diversida<strong>de</strong> <strong>de</strong> ministérios, mas o Senhor é o mesmo.<br />

12:6 E há diversida<strong>de</strong> <strong>de</strong> operações, mas é o mesmo Deus que opera tudo em todos. Três vezes ele diz que você tem todos<br />

papéis diferentes, todos vem unidos naquilo que vem <strong>de</strong> Deus.<br />

12:7 Mas a manifestação do Espírito é dada a cada um para o que for útil.<br />

8 Porque a um, pelo Espírito, é dada a palavra da sabedoria; e a outro, pelo mesmo Espírito, a palavra da ciência;<br />

9 e a outro, pelo mesmo Espírito, a fé; e a outro, pelo mesmo Espírito, os dons <strong>de</strong> curar;<br />

10 e a outro, a operação <strong>de</strong> maravilhas; e a outro, a profecia; e a outro, o dom <strong>de</strong> discernir os espíritos; e a outro, a varieda<strong>de</strong><br />

<strong>de</strong> línguas; e a outro, a interpretação <strong>das</strong> línguas.<br />

11 Mas um só e o mesmo Espírito opera to<strong>das</strong> essas coisas, repartindo particularmente a cada um como quer.<br />

Todos estes dons do Espírito vem com um propósito que é beneficiar estas pessoas na igreja.<br />

A ilustração no verso 12.<br />

65


12 Porque, assim como o corpo é um e tem muitos membros, e todos os membros, sendo muitos, são um só corpo, assim é<br />

Cristo também.<br />

13 Pois todos nós fomos batizados em um Espírito, formando um corpo, quer ju<strong>de</strong>us, quer gregos, quer servos, quer livres, e<br />

todos temos bebido <strong>de</strong> um Espírito.<br />

12:14 Porque também o corpo não é um só membro, mas muitos.<br />

Até aqui ele introduz o dom do Espírito e então diz que são todos parte <strong>de</strong> um corpo, então ele nos dá a ilustração do corpo<br />

sendo a representação da igreja. E aí ele lida com os problemas.<br />

15 Se o pé disser: Porque não sou mão, não sou do corpo; não será por isso do corpo?<br />

16 E, se a orelha disser: Porque não sou olho, não sou do corpo; não será por isso do corpo?<br />

Porque eles não tinham certos dons, não eram parte da igreja. Se não for um apóstolo não serei nada. Se não sou um profeta<br />

não sou nada.<br />

Ele escolheu partes pequenas do corpo. O povo estava dizendo que se não pu<strong>de</strong>sse ter a posição <strong>de</strong> ser um ancião ou profeta<br />

ou apóstolo, não queria ser mais nada. É assim que ele lida com o problema.<br />

12:17 Se todo o corpo fosse olho, on<strong>de</strong> estaria o ouvido? Se todo fosse ouvido, on<strong>de</strong> estaria o olfato?<br />

Se todos fossem apóstolos quem seriam os diáconos, se todos fossem profetas, quem teria o dom <strong>das</strong> curas. Ele está lhes<br />

esclarecendo com uma ilustração do corpo que to<strong>das</strong> estas coisas são necessárias.<br />

18 Mas, agora, Deus colocou os membros no corpo, cada um <strong>de</strong>les como quis.<br />

19 E, se todos fossem um só membro, on<strong>de</strong> estaria o corpo?<br />

20 Agora, pois, há muitos membros, mas um corpo.<br />

21 E o olho não po<strong>de</strong> dizer à mão: Não tenho necessida<strong>de</strong> <strong>de</strong> ti; nem ainda a cabeça, <strong>aos</strong> pés: Não tenho necessida<strong>de</strong> <strong>de</strong> vós.<br />

Deus criou a todos para serem inter<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>ntes. Todos precisamos uns dos outros. Você tem dons que eu não tenho e eu<br />

tenho dons que você não tem. Na nossa obra <strong>de</strong> evangelismo precisamos perguntar se cada um precisa <strong>de</strong> ajuda. Você nunca<br />

<strong>de</strong>veria sentir que não precisa <strong>de</strong> ninguém. Deus nos temperou para precisarmos uns dos outros.<br />

22 Antes, os membros do corpo que parecem ser os mais fracos são necessários.<br />

Deus fez isso muito sabiamente. O olho é pequeno em relação ao resto do corpo, mas a vida seria muito diferente sem os<br />

olhos. O <strong>de</strong>dão do pé embora pequeno nos ajuda a se equilibrar. Deus fez as pequenas coisas completas, muito necessárias. A<br />

vida é difícil quando você tem a falta <strong>de</strong> alguma parte.<br />

23 E os que reputamos serem menos honrosos no corpo, a esses honramos muito mais; e <strong>aos</strong> que em nós são menos<br />

<strong>de</strong>corosos damos muito mais honra.<br />

24 Porque os que em nós são mais honestos não têm necessida<strong>de</strong> disso, mas Deus assim formou o corpo, dando muito mais<br />

honra ao que tinha falta <strong>de</strong>la,<br />

25 para que não haja divisão no corpo, mas, antes, tenham os membros igual cuidado uns dos outros.<br />

Deus projetou assim para que todos necessitassem <strong>de</strong> todos. Para que a parte gran<strong>de</strong> não diga que não precisa da menor. Ele<br />

projetou para que não houvessem divisões.<br />

12:26 De maneira que, se um membro pa<strong>de</strong>ce, todos os membros pa<strong>de</strong>cem com ele; e, se um membro é honrado, todos os<br />

membros se regozijam com ele.<br />

Se você está <strong>de</strong>sanimado seu corpo é afetado, se você está doente seu corpo é afetado.<br />

27 Ora, vós sois o corpo <strong>de</strong> Cristo e seus membros em particular.<br />

28 E a uns pôs Deus na igreja, primeiramente, apóstolos, em segundo lugar, profetas, em terceiro, doutores, <strong>de</strong>pois, milagres,<br />

<strong>de</strong>pois, dons <strong>de</strong> curar, socorros, governos, varieda<strong>de</strong>s <strong>de</strong> línguas.<br />

Note a or<strong>de</strong>m. Lembre-se da lista do capítulo 13.<br />

29 Porventura, são todos apóstolos? São todos profetas? São todos doutores? São todos operadores <strong>de</strong> milagres?<br />

30 Têm todos o dom <strong>de</strong> curar? Falam todos diversas línguas? Interpretam todos?<br />

31 Portanto, procurai com zelo os melhores dons; e eu vos mostrarei um caminho ainda mais excelente.<br />

66


13 “O Amor é o Maior”<br />

ESBOÇO DO CAPÍTULO 13<br />

A. Os atributos do amor 1-8<br />

B. O maior é a carida<strong>de</strong> 9-13<br />

Capítulo 13<br />

1 Ainda que eu falasse as línguas dos homens e dos anjos e não tivesse carida<strong>de</strong>, seria como o metal que soa ou como o sino<br />

que tine.<br />

2 E ainda que tivesse o dom <strong>de</strong> profecia, e conhecesse todos os mistérios e toda a ciência, e ainda que tivesse toda a fé, <strong>de</strong><br />

maneira tal que transportasse os montes, e não tivesse carida<strong>de</strong>, nada seria.<br />

Deus está repreen<strong>de</strong>ndo todos no 12:28 Não importa se você fala a língua dos homens ou dos anjos se você não tiver amor pelo<br />

seu próximo, você não é nada. O capítulo 13 foi escrito para lidar com os problemas no capítulo 12. foi a primeira vez que ele<br />

lidou com a ilustração do corpo. É aqui on<strong>de</strong> ele <strong>de</strong>screve o amor verda<strong>de</strong>iro.<br />

3 E ainda que distribuísse toda a minha fortuna para sustento dos pobres, e ainda que entregasse o meu corpo para ser<br />

queimado, e não tivesse carida<strong>de</strong>, nada disso me aproveitaria.<br />

4 A carida<strong>de</strong> é sofredora, é benigna; a carida<strong>de</strong> não é invejosa; a carida<strong>de</strong> não trata com levianda<strong>de</strong>, não se ensoberbece,<br />

(você é longânimo, este é um princípio importante do amor, a implicação prática do amor)[e é amável;(o <strong>de</strong>sejo <strong>de</strong> um homem é<br />

sua bonda<strong>de</strong> Prov. 19:22 “o <strong>de</strong>sejo <strong>de</strong> um homem” seria o que ele quer; Mas “o <strong>de</strong>sejo <strong>de</strong> um homem é seu.” É o que torna o<br />

homem <strong>de</strong>sejável. “O <strong>de</strong>sejo <strong>de</strong> um homem é sua bonda<strong>de</strong>.” A carida<strong>de</strong> não inveja; (porque no contexto do capítulo 12 ele diria<br />

isso, 12:15 Se disser o pé: Porque não sou mão, não sou do corpo; nem por isso <strong>de</strong>ixa <strong>de</strong> ser do corpo., o verda<strong>de</strong>iro amor não<br />

inveja, porque a raiz da inveja é o egoísmo) o amor não se ensoberbece, não se exalta, porque na visão do capítulo 12, aqueles<br />

que estão pensando em ser apóstolos não precisamos <strong>de</strong> presentinhos, Cristo <strong>de</strong>monstra tudo isto porque Cristo é amor.<br />

5 não se porta com in<strong>de</strong>cência, não busca os seus interesses, não se irrita, não suspeita mal;<br />

Você trama em como se vingar <strong>de</strong> alguém por causa do que eles dizem sobre você.<br />

13:6 não folga com a injustiça, mas folga com a verda<strong>de</strong>;<br />

Quando uma multidão <strong>de</strong> pecadores seguem seu caminho não se una a eles e fique feliz com isso.<br />

13:7 tudo sofre, tudo crê, tudo espera, tudo suporta.<br />

13:8 A carida<strong>de</strong> nunca falha; mas, havendo profecias, serão aniquila<strong>das</strong>; havendo línguas, cessarão; havendo ciência,<br />

<strong>de</strong>saparecerá;<br />

No céu não necessitaremos <strong>de</strong> profecias, línguas ou qualquer outros dons como o do conhecimento, pois lá só necessitaremos<br />

do dom do amor.<br />

13:9 porque, em parte, conhecemos e, em parte, profetizamos.<br />

Algumas coisas <strong>de</strong> que falamos na Bíblia são feitas em fé. Sobre o mundo por vir, a Segunda Vinda, algum conhecimento que<br />

temos, mas realmente é parte disso é também fé porque a realida<strong>de</strong> não está aqui. Mencionamos isto agora porque no fim do<br />

capítulo 13 parece haver evidência da Segunda Vinda no verso 12. Pois em parte sabemos e em parte profetizamos. Parte <strong>das</strong><br />

coisas que discutimos na vida Cristã tem a ver com fé, pois estamos dizendo algo que não aconteceu ainda.<br />

13:10 Mas, quando vier (esta é a segunda vinda) o que é perfeito, então, o que o é em parte será aniquilado.<br />

Não precisamos <strong>de</strong> fé quando Cristo vier, porque a realida<strong>de</strong> que estávamos esperando já estará aqui. Não precisamos <strong>de</strong> fé<br />

no céu, po<strong>de</strong>mos ver Deus e Jesus, to<strong>das</strong> as coisas que foram prometi<strong>das</strong> e seremos capazes <strong>de</strong> ver e experimenta a realida<strong>de</strong>,<br />

então não haverá mais a necessida<strong>de</strong> <strong>de</strong> fé.<br />

13:11 Quando eu era menino, falava como menino, sentia como menino, discorria como menino, mas, logo que cheguei a ser<br />

homem, acabei com as coisas <strong>de</strong> menino.<br />

No contexto <strong>de</strong> 1 <strong>Coríntios</strong> porque ele <strong>de</strong>veria trazer essa questão <strong>de</strong> ser um filho? Ele disse sois carnais, ainda são bebês,<br />

existem divisões entre vocês. No contexto 13 somente isso não faz sentido.<br />

67


O verda<strong>de</strong>iro amor é uma manifestação <strong>de</strong> maturida<strong>de</strong> Cristã, mas sabemos que o capitulo 13 está diretamente ligado ao verso<br />

12 e está resolvendo o problema da divisão.<br />

1 Eu, porém, irmãos, não vos pu<strong>de</strong> falar como a espirituais, e sim como a carnais, como a crianças em Cristo.<br />

2 Leite vos <strong>de</strong>i a beber, não vos <strong>de</strong>i alimento sólido; porque ainda não podíeis suportá-lo. Nem ainda agora po<strong>de</strong>is, porque<br />

ainda sois carnais.<br />

3 Porquanto, havendo entre vós ciúmes e conten<strong>das</strong>, não é assim que sois carnais e andais segundo o homem?<br />

A idéia é que ser um filho espiritualmente maduro e estar em divisão. No verso 12 era apenas para lidar com a questão <strong>das</strong><br />

divisões.<br />

12 Porque, agora, vemos por espelho em enigma; mas, então, veremos face a face; agora, conheço em parte, mas, então,<br />

conhecerei como também sou conhecido.<br />

isso tem a ver com a 2 a vinda.<br />

13:13 Agora, pois, permanecem a fé, a esperança e a carida<strong>de</strong>, estas três; mas a maior <strong>de</strong>stas é a carida<strong>de</strong>.<br />

A Fé e a Esperança são menores que o AMOR, porque passarão na 2 a vinda.<br />

• Fé e esperança são a parte que professamos, e isso passará. Mas uma coisa que permanecerá para sempre é o amor.<br />

Por que isso é mencionado aqui? Se quiséssemos enfatizar a gran<strong>de</strong>za do amor versus as outras características da experiência<br />

cristã, o amor é apenas um dos frutos do espírito. Mas aqui <strong>Paulo</strong> está dizendo que o amor é maior que a esperança e a fé. A<br />

esperança nem sempre tem a ver com fé, mas ás vezes tem a ver como quando Abrão estava esperando por um filho tem <strong>de</strong> ter<br />

fé na palavra <strong>de</strong> Deus e que a fé estava realmente ligada com a esperança. Mas nem sempre é quando você pe<strong>de</strong> perdão pelos<br />

seus pecados é pela fé que você sabe que está perdoado e que não há nada para se esperar. Você po<strong>de</strong> ter fé sem esperança,<br />

mas não esperança sem fé. O verso 14 está falando <strong>de</strong> línguas. As línguas é uma linguagem e também uma manifestação<br />

sobrenatural da língua que você nunca <strong>estudo</strong>u.<br />

14 “Or<strong>de</strong>m e Decência na Igreja”<br />

ESBOÇO DO CAPÍTULO 14<br />

A. Busque o dom <strong>de</strong> Profecia 1-5<br />

B. O uso apropriado do dom <strong>de</strong> línguas 6-28<br />

C. A necessida<strong>de</strong> da or<strong>de</strong>m da igreja 29-40<br />

No verso 14 é ambos.<br />

Dizemos isso porque no capítulo 14:22 De sorte que as línguas constituem um sinal não para os crentes, mas para os incrédulos;<br />

mas a profecia não é para os incrédulos, e sim para os que crêem. Que tipo <strong>de</strong> línguas seriam essas línguas. Seria um sinal para<br />

os <strong>de</strong>screntes <strong>de</strong> que o Espírito Santo estaria com você se você falasse sua língua materna. Corinto era uma via pública, entre<br />

os cristãos haviam diferentes línguas que eram fala<strong>das</strong>. Portanto no capítulo 14 <strong>de</strong>vemos esperar que as pessoas <strong>de</strong> outras<br />

línguas estivessem participando na adoração mas está causando confusão entre aqueles que não enten<strong>de</strong>m o que eles estão<br />

dizendo. A manifestação sobrenatural <strong>das</strong> línguas não precisa <strong>de</strong> um tradutor. Você fala a lingual <strong>de</strong> seus ouvintes mesmo que<br />

você nunca tivesse estudado. O propósito <strong>das</strong> línguas é espalhar o evangelho, e não <strong>de</strong>monstrar <strong>aos</strong> outros que você tem o<br />

Espírito Santo.<br />

14:1 Segui a carida<strong>de</strong> e procurai com zelo os dons espirituais, mas principalmente o <strong>de</strong> profetizar. Do verso 12 sabemos que há<br />

um problemas <strong>de</strong> pessoas querendo certos dons.<br />

Ele está a<strong>de</strong>reçando aqueles que querem o dom <strong>de</strong> profecia e querem o dom <strong>de</strong> línguas.<br />

15 Se disser o pé: Porque não sou mão, não sou do corpo; nem por isso <strong>de</strong>ixa <strong>de</strong> ser do corpo.<br />

16 Se o ouvido disser: Porque não sou olho, não sou do corpo; nem por isso <strong>de</strong>ixa <strong>de</strong> o ser.<br />

Havia um problema com pessoas dizendo que queriam esse dom específico e cobiçando certos dons.<br />

É com isto que <strong>Paulo</strong> estava lidando durante o capítulo inteiro com essa questão da divisão sobre os dons espirituais.<br />

14:5 E eu quero que todos vós faleis línguas estranhas; mas muito mais que profetizeis, porque o que profetiza é maior do que o<br />

que fala línguas estranhas, a não ser que também interprete, para que a igreja receba edificação.<br />

68


Ele está lidando com um problema específico <strong>de</strong> que as pessoas estão <strong>de</strong>sejando o dom <strong>de</strong> línguas, mas ele diz que profetizar<br />

é melhor e está tentando afastá-los da questão <strong>das</strong> línguas com um dos problemas específicos que eles possuíam lá, a<br />

confusão.<br />

2 Porque o que fala língua estranha não fala <strong>aos</strong> homens, senão a Deus; porque ninguém o enten<strong>de</strong>, e em espírito fala <strong>de</strong><br />

mistérios.<br />

Essa lingual é entendida só por ele ou por Deus no verso 4 mostra que ele a enten<strong>de</strong>.<br />

Hoje as pessoas não enten<strong>de</strong>m o que ele está dizendo.<br />

14:3 Mas o que profetiza fala <strong>aos</strong> homens para edificação, exortação e consolação.<br />

É aí que entra a Glossolalia.<br />

Língua=linguagem<br />

Tem mais a ver com a língua estrangeira do que com a língua sobrenatural.<br />

Como sabemos isso?<br />

O palestrante enten<strong>de</strong> a si mesmo.<br />

14:4 O que fala língua estranha edifica-se a si mesmo, mas o que profetiza edifica a igreja.<br />

Á luz do verso 14 é interpretar.<br />

14: Porque, se eu orar em língua estranha, o meu espírito ora bem, mas o meu entendimento fica sem fruto.<br />

Á luz do fato em que o homem tem o entendimento leia o verso 5-11. Qual é o tema do verso 5-11.<br />

Se a pessoa não enten<strong>de</strong> não haverá edificação. Nenhuma advertência além do que está sendo dito. Existem dois<br />

pensamentos que continuam no <strong>de</strong>correr dos versos 5-11.<br />

Não somente ele diz se você não enten<strong>de</strong>r não <strong>de</strong>ixará espaço para a edificação. Mas <strong>Paulo</strong> os admoesta a interpreta-los.<br />

14:5 E eu quero que todos vós faleis línguas estranhas; mas muito mais que profetizeis, porque o que profetiza é maior do que o<br />

que fala línguas estranhas, a não ser que também interprete, para que a igreja receba edificação.<br />

7-9 Sua mensagem é que todos <strong>de</strong>vem enten<strong>de</strong>r sua mensagem, ou você tem <strong>de</strong> dar algum ponto <strong>de</strong> distinção senão não há<br />

sentido.<br />

6 E, agora, irmãos, se eu for ter convosco falando línguas estranhas, que vos aproveitaria, se vos não falasse ou por meio da<br />

revelação, ou da ciência, ou da profecia, ou da doutrina?<br />

7 Da mesma sorte, se as coisas inanima<strong>das</strong> que fazem som, seja flauta, seja cítara, não formarem sons distintos, como se<br />

conhecerá o que se toca com a flauta ou com a cítara?<br />

8 Porque, se a trombeta <strong>de</strong>r sonido incerto, quem se preparará para a batalha?<br />

9 Assim, também vós, se, com a língua, não pronunciar<strong>de</strong>s palavras bem inteligíveis, como se enten<strong>de</strong>rá o que se diz? Porque<br />

estareis como que falando ao ar.<br />

10 Há, por exemplo, tanta espécie <strong>de</strong> vozes no mundo, e nenhuma <strong>de</strong>las é sem significação.<br />

11 Mas, se eu ignorar o sentido da voz, serei bárbaro para aquele a quem falo, e o que fala será bárbaro para mim.<br />

12 Assim, também vós, como <strong>de</strong>sejais dons espirituais, procurai sobejar neles, para a edificação da igreja.<br />

13 Pelo que, o que fala língua estranha, ore para que a possa interpretar.<br />

O problema com as línguas <strong>de</strong> hoje é que você não enten<strong>de</strong>. A diferença entre o verso 14 e agora é que aqueles que falam não<br />

enten<strong>de</strong>m. Porque hoje aqueles que falam não enten<strong>de</strong>m o que eles estão dizendo é a maior falha com o dom <strong>de</strong> línguas <strong>de</strong><br />

hoje.<br />

Se o Espírito não é <strong>de</strong> Deus é <strong>de</strong> Satanás porque as línguas <strong>de</strong> Deus são compreendi<strong>das</strong> portanto existe bastante espiritismo<br />

hoje.<br />

Quando lidamos com alguém que fala em línguas, No. 1 Vs. 4 e 14 a própria pessoa <strong>de</strong>ve enten<strong>de</strong>r a língua. Use vs. 14 porque<br />

não diz se há entendimento. Use 4 e 14 juntos. A 2 a coisa é que todos tem <strong>de</strong> ser capazes <strong>de</strong> enten<strong>de</strong>r. O ponto do verso 5-11 é<br />

não falar em línguas se você não enten<strong>de</strong>r. Que haja intérprete.<br />

14 Porque, se eu orar em língua estranha, o meu espírito ora bem, mas o meu entendimento fica sem fruto.<br />

15 Que farei, pois? Orarei com o espírito, mas também orarei com o entendimento; cantarei com o espírito, mas também<br />

cantarei com o entendimento.<br />

16 Doutra maneira, se tu bendisseres com o espírito, como dirá o que ocupa o lugar <strong>de</strong> indouto o Amém sobre a tua ação <strong>de</strong><br />

graças, visto que não sabe o que dizes?<br />

Isso está falando da oração. Se alguém está orando em outra língua você não vai saber como dizer amem ou em outras<br />

palavras, quando tiver terminado. Você estará apenas esperando que eles terminem. Enfatizou novamente aquilo que ele quer<br />

que eles interpretem.<br />

17 Porque realmente tu dás bem as graças, mas o outro não é edificado.<br />

18 Dou graças ao meu Deus, porque falo mais línguas do que vós todos.<br />

69


19 Todavia eu antes quero falar na igreja cinco palavras na minha própria inteligência, para que possa também instruir os outros,<br />

do que <strong>de</strong>z mil palavras em língua <strong>de</strong>sconhecida.<br />

<strong>Paulo</strong> fala em línguas, por causa do seu treinamento no Grego, Hebraico, Aramaico, Latim, ao invés <strong>de</strong> falar em uma língua<br />

<strong>de</strong>sconhecida, em uma que eles pu<strong>de</strong>ssem enten<strong>de</strong>r.<br />

Em ambos os tipos <strong>de</strong> idiomas, o pregador <strong>de</strong>ve enten<strong>de</strong>r. Quando Deus dá os dons <strong>de</strong> línguas sobrenaturais, eles retinham o<br />

dom com fluência para o resto <strong>de</strong> suas vi<strong>das</strong>.<br />

Corinto era uma passagem obrigatória dos viajantes, portanto haviam muitas culturas com muitas línguas. Esse é o contexto<br />

para este problema.<br />

20 Irmãos, não sejais meninos no entendimento, mas se<strong>de</strong> meninos na malícia e adultos no entendimento.<br />

21 Está escrito na lei: Por gente doutras línguas e por outros lábios, falarei a este povo; e ainda assim me não ouvirão, diz o<br />

Senhor.<br />

22 De sorte que as línguas são um sinal, não para os fiéis, mas para os infiéis; e a profecia não é sinal para os infiéis, mas para<br />

os fiéis.<br />

Você se impressionaria. Os estrangeiros no dia <strong>de</strong> Pentecostes estavam maravilhados. Este era um sinal que Deus iria<br />

manifestar seu po<strong>de</strong>r no Espírito Santo na sua igreja. Mas se você ouvisse outro Cristão em outra parte da Ásia vindo para sua<br />

igreja e falando na sua própria língua. E se você fosse um <strong>de</strong>scrente, não se impressionaria tanto. Por causa disso, o capítulo 14<br />

está falando sobre os tipos <strong>de</strong> falar em línguas, porquê é um sinal para aqueles que não crêem. Se compararmos isso com<br />

Marcos 16 Jesus disse que sinais <strong>de</strong> falar em línguas, era o que os assistiria. Como ele busca resolver este problema.<br />

23 Se, pois, toda a igreja se congregar num lugar, e todos falarem línguas estranhas, e entrarem indoutos ou infiéis, não dirão,<br />

porventura, que estais loucos?<br />

24 Mas, se todos profetizarem, e algum indouto ou infiel entrar, <strong>de</strong> todos é convencido, <strong>de</strong> todos é julgado.<br />

25 Os segredos do seu coração ficarão manifestos, e assim, lançando-se sobre o seu rosto, adorará a Deus, publicando que<br />

Deus está verda<strong>de</strong>iramente entre vós.<br />

26 Que fareis, pois, irmãos? Quando vos ajuntais, cada um <strong>de</strong> vós tem salmo, tem doutrina, tem revelação, tem língua, tem<br />

interpretação. Faça-se tudo para edificação.<br />

27 E, se alguém falar língua estranha, faça-se isso por dois ou, quando muito, três, e por sua vez, e haja intérprete.<br />

Se vocês que falam estas outras línguas, que apensa três <strong>de</strong> vocês falem e <strong>de</strong>ixem o intérprete interpretar.<br />

28 Mas, se não houver intérprete, esteja calado na igreja e fale consigo mesmo e com Deus.<br />

29 E falem dois ou três profetas, e os outros julguem.<br />

30 Mas, se a outro, que estiver assentado, for revelada alguma coisa, cale-se o primeiro.<br />

31 Porque todos po<strong>de</strong>reis profetizar, uns <strong>de</strong>pois dos outros, para que todos aprendam e todos sejam consolados.<br />

32 E os espíritos dos profetas estão sujeitos <strong>aos</strong> profetas.<br />

• Se tivesse dito que os profetas estão sujeitos <strong>aos</strong> espíritos, então o Espírito está no controle. Então o Espírito po<strong>de</strong>ria<br />

levá-los aon<strong>de</strong> quer que quisesse. Neste verso é claro que o profeta está sujeito ao mesmo nível com o instrumento que<br />

ele usa. A razão para reconhecer isto é que quando vemos os dons sobrenaturais <strong>das</strong> línguas, o que é manifestado por<br />

satanás, <strong>de</strong> acordo com eles é o espírito que está em controle. É isso que os faz bolar <strong>de</strong> rir. Este princípio não é bíblico<br />

porque o espírito está sujeito ao vaso que está usando. O 2 o problema está no verso 14.<br />

33 Porque Deus não é Deus <strong>de</strong> confusão, senão <strong>de</strong> paz, como em to<strong>das</strong> as igrejas dos santos.<br />

34 As mulheres estejam cala<strong>das</strong> nas igrejas, porque lhes não é permitido falar; mas estejam sujeitas, como também or<strong>de</strong>na a<br />

lei. Eles estavam perguntando <strong>aos</strong> seus maridos o que estava sendo dito. As mulheres se sentavam a parte dos homens. Este<br />

chamado para <strong>de</strong>ntro e para for a estava causando muita comoção.<br />

35 E, se querem apren<strong>de</strong>r alguma coisa, interroguem em casa a seus próprios maridos; porque é in<strong>de</strong>cente que as mulheres<br />

falem na igreja.<br />

• A idéia <strong>das</strong> mulheres não falarem na igreja não tem nada a ver com o ministério, mulheres po<strong>de</strong>m ser pregadoras e<br />

profetas. Ellen G. White diz que fazia a obra <strong>de</strong> um apóstolo mas ela era uma profetiza. Nunca vimos uma mulher ser um<br />

apóstolo e li<strong>de</strong>rar. No Antigo Testamento eles nunca tinham tido um po<strong>de</strong>r <strong>de</strong> li<strong>de</strong>rança, mas tem um papel no princípio<br />

final.<br />

14:36 Porventura, saiu <strong>de</strong>ntre vós a palavra <strong>de</strong> Deus? Ou veio ela somente para vós?<br />

37 Se alguém cuida ser profeta ou espiritual, reconheça que as coisas que vos escrevo são mandamentos do Senhor.<br />

38 Mas, se alguém ignora isso, que ignore.<br />

39 Portanto, irmãos, procurai, com zelo, profetizar e não proibais falar línguas.<br />

70


14:40 Mas faça-se tudo <strong>de</strong>centemente e com or<strong>de</strong>m.<br />

Vs. 40 É outro golpe na atual manifestação sobrenatural do dom <strong>de</strong> línguas. É confusão e não <strong>de</strong>scência. A adoração em todos<br />

os tempos <strong>de</strong>ve ser dignificada, reverente e típica da adoração á um Deus que é todo po<strong>de</strong>roso. A forma que é feita nas igrejas<br />

<strong>de</strong> hoje faz com que aqueles que estão sendo usados pareçam idiotas, bolando e rindo.<br />

15 “Ressurreição e Imortalida<strong>de</strong>”<br />

ESBOÇO DO CAPÍTULO 15<br />

A. A Ressurreição <strong>de</strong> Jesus 1-21<br />

B. Pieda<strong>de</strong> Prática para aqueles que tem esperança na Ressurreição 22-34<br />

C. A natureza literal da Ressurreição 25-50<br />

D. A Esperança da Ressurreição realizada no Segundo Advento 51-58<br />

15 é a ressurreição, sigamos a linha <strong>de</strong> pensamento <strong>de</strong> <strong>Paulo</strong>.<br />

1 Também vos notifico, irmãos, o evangelho que já vos tenho anunciado, o qual também recebestes e no qual também<br />

permaneceis;<br />

2 pelo qual também sois salvos, se o retiver<strong>de</strong>s tal como vo-lo tenho anunciado, se não é que crestes em vão.<br />

Disto sabemos que a razão para o contexto do capítulo 15 é que eles estão: No. 1 <strong>Paulo</strong> não tem estado lá para ensiná-los. No.<br />

2 os falsos mestres começaram a semear falsas sementes <strong>de</strong> erros. Mas, no entanto ele os está trazendo <strong>de</strong> volta á lembrança<br />

as coisas que ele os ensinou.<br />

15:3 Porque primeiramente vos entreguei o que também recebi: que Cristo morreu por nossos pecados, segundo as Escrituras,<br />

4 e que foi sepultado, e que ressuscitou ao terceiro dia, segundo as Escrituras,<br />

5 e que foi visto por Cefas e <strong>de</strong>pois pelos doze.<br />

6 Depois, foi visto, uma vez, por mais <strong>de</strong> quinhentos irmãos, dos quais vive ainda a maior parte, mas alguns já dormem<br />

também.<br />

7 Depois, foi visto por Tiago, <strong>de</strong>pois, por todos os apóstolos<br />

8 e, por <strong>de</strong>rra<strong>de</strong>iro <strong>de</strong> todos, me apareceu também a mim, como a um abortivo.<br />

9 Porque eu sou o menor dos apóstolos, que não sou digno <strong>de</strong> ser chamado apóstolo, pois que persegui a igreja <strong>de</strong> Deus.<br />

10 Mas, pela graça <strong>de</strong> Deus, sou o que sou; e a sua graça para comigo não foi vã; antes, trabalhei muito mais do que todos<br />

eles; todavia, não eu, mas a graça <strong>de</strong> Deus, que está comigo.<br />

11 Então, ou seja eu ou sejam eles, assim pregamos, e assim haveis crido.<br />

12 Ora, se prega que Cristo ressuscitou dos mortos, como dizem alguns <strong>de</strong>ntre vós que não há ressurreição <strong>de</strong> mortos?<br />

13 E, se não há ressurreição <strong>de</strong> mortos, também Cristo não ressuscitou.<br />

14 Isso indica que as pessoas estavam ensinando isso.<br />

Ele está usando um raciocínio inverso. No verso 12 ele diz que estamos ensinando que Cristo ressuscitou dos mortos e no<br />

verso 13 ele fala que se não há ressurreição, isto significa que Cristo não ressuscitou e que no verso 14 E, se Cristo não<br />

ressuscitou, logo é vã a nossa pregação, e também é vã a vossa fé.<br />

O terceiro pensamento que é adicionado. No. 1 Por que estamos pregando sobre Cristo se ele não ressuscitou. No.2 Se não há<br />

ressurreição Cristo não ressuscitou. No. 3 Se Cristo não tiver ressuscitado não há razão para continuar crendo Nele.<br />

Não há nenhum sentido. Note o que ele diz:<br />

14 E, se Cristo não ressuscitou, logo é vã a nossa pregação, e também é vã a vossa fé.<br />

15 E assim somos também consi<strong>de</strong>rados como falsas testemunhas <strong>de</strong> Deus, pois testificamos <strong>de</strong> Deus, que ressuscitou a<br />

Cristo, ao qual, porém, não ressuscitou, se, na verda<strong>de</strong>, os mortos não ressuscitam.<br />

16 Porque, se os mortos não ressuscitam, também Cristo não ressuscitou.<br />

17 E, se Cristo não ressuscitou, é vã a vossa fé, e ainda permaneceis nos vossos pecados. A fundação da nossa fé.<br />

• A morte <strong>de</strong> Cristo é extremamente importante. A ressurreição também é importante. Se ele não tivesse<br />

ressuscitado o sacrifício não teria efeito por causa da ministração do santuário no céu. Portanto estais nos vossos<br />

pecados.<br />

Se o sumo sacerdote não ministrasse o sangue, você não está justificado, e se não está justificado, não está santificado e <strong>de</strong><br />

acordo com <strong>Romanos</strong> 8 Deus finalmente te dará imortalida<strong>de</strong> para o santificado. Se Cristo não ressuscitou não haveria nenhuma<br />

ressurreição para qualquer um não haveria esperança <strong>de</strong> vida.<br />

71


18 E também os que dormiram em Cristo estão perdidos.<br />

19 Se esperamos em Cristo só nesta vida, somos os mais miseráveis <strong>de</strong> todos os homens.<br />

• Se Deus pu<strong>de</strong>sse nos dar algo apenas para esta vida, seríamos mais miseráveis que os mundanos, porque temos <strong>de</strong><br />

abandonar este mundo. A Bíblia ensina que o pecado é agradável para o carnal. E se você abandonar este mundo não<br />

tem esperança para o futuro, não tem mais nada.<br />

Jesus disse para os fariseus que os filhos <strong>de</strong>ste mundo são mais sábios que o injusto mordomo que se preparou para que<br />

quando per<strong>de</strong>sse emprego seus amigos cui<strong>das</strong>sem <strong>de</strong>le. Mas os ju<strong>de</strong>us per<strong>de</strong>ram os privilégios <strong>de</strong> serem os mordomos <strong>de</strong> Deus<br />

nas coisas temporais e eles per<strong>de</strong>riam a vida eterna.<br />

Muitas pessoas são miseráveis <strong>de</strong>sta forma hoje. Se você começar a estudar estas classes e não obter uma visão <strong>de</strong><br />

ministério para o futuro aqui, você será o mais miserável porque isto não foi <strong>de</strong>signado para prepará-lo para sucesso material.<br />

Então este tipo <strong>de</strong> mentalida<strong>de</strong> vivido aqui traria miséria. Pois se temos esperança apenas nesta vida, somos os mais miseráveis.<br />

Agora está no verso 20.<br />

15:20 Mas, agora, Cristo ressuscitou dos mortos e foi feito as primícias dos que dormem.<br />

Por que <strong>Paulo</strong> traria a questão <strong>das</strong> primícias.<br />

As primícias implicam que viria uma colheita. Havia uma idéia <strong>de</strong> que não haveria ressurreição, mas se existem as primícias<br />

também haverá um colheita.<br />

21-28<br />

21 Porque, assim como a morte veio por um homem, também a ressurreição dos mortos veio por um homem.<br />

22 Porque, assim como todos morrem em Adão, assim também todos serão vivificados em Cristo.<br />

23 Mas cada um por sua or<strong>de</strong>m: Cristo, as primícias; <strong>de</strong>pois, os que são <strong>de</strong> Cristo, na sua vinda.<br />

24 Depois, virá o fim, quando tiver entregado o Reino a Deus, ao Pai, e quando houver aniquilado todo império e toda<br />

potesta<strong>de</strong> e força.<br />

25 Porque convém que reine até que haja posto a todos os inimigos <strong>de</strong>baixo <strong>de</strong> seus pés.<br />

26 Ora, o último inimigo que há <strong>de</strong> ser aniquilado é a morte.<br />

27 Porque to<strong>das</strong> as coisas sujeitou <strong>de</strong>baixo <strong>de</strong> seus pés. Mas, quando diz que to<strong>das</strong> as coisas lhe estão sujeitas, claro está<br />

que se excetua aquele que sujeitou to<strong>das</strong> as coisas.<br />

28 E, quando to<strong>das</strong> as coisas lhe estiverem sujeitas, então, também o mesmo Filho se sujeitará àquele que to<strong>das</strong> as coisas lhe<br />

sujeitou, para que Deus seja tudo em todos.<br />

29 Doutra maneira, que farão os que se batizam pelos mortos, se absolutamente os mortos não ressuscitam? Por que se<br />

batizam eles, então, pelos mortos?<br />

• Este verso é famoso pelos mórmons. Não fica difícil <strong>de</strong> se explicar se lermos os versos anteriores e posteriores.<br />

Sabemos que não po<strong>de</strong>mos ser batizados por meio <strong>de</strong> um substituto. Precisamos enten<strong>de</strong>r o contexto do que <strong>Paulo</strong><br />

está dizendo. É aqui que obtemos este verso famoso.<br />

A ênfase está naqueles que estão sendo batizados. Este é o único verso que os mórmons po<strong>de</strong>m achar para substanciar sua<br />

doutrina do batismo dos mortos para alguém que não é da fé mórmon. Existe algo errado com essa idéia porque só há um verso<br />

em toda a Bíblia que aparentemente passe essa idéia. Tudo tem <strong>de</strong> ser provado com dois ou três versos.<br />

30 Por que estamos nós também a toda hora em perigo?<br />

31 Eu protesto que cada dia morro gloriando-me em vós, irmãos, por Cristo Jesus, nosso Senhor.<br />

Vs 31 tem tudo a ver com o verso 29<br />

• Expliquemos o verso 31 no contexto. Na tentativa <strong>de</strong> pregar o evangelho <strong>Paulo</strong> enfrentava a morte todos os dias. Eles<br />

praticamente se arriscava todos os dias para pregar o evangelho, portanto no contexto <strong>de</strong> morrer diariamente não tem<br />

nada a ver com negar o eu. Ellen White realmente aplica isso á forma que eu morro, leia o verso 15:32 Se, como<br />

homem, combati em Éfeso contra as bestas, que me aproveita isso, se os mortos não ressuscitam? Comamos e<br />

bebamos, que amanhã morreremos.<br />

Ele está falando sobre o verso 30 on<strong>de</strong> ficamos em exposição, portanto o que <strong>Paulo</strong> está fazendo aqui, ele está <strong>de</strong>screvendo<br />

seus labores até mesmo diz em um símbolo a cada dia para pregar a verda<strong>de</strong> ele quase chegava a morte. Com isto em mente<br />

voltemos ao verso 15:29 Doutra maneira, que farão os que se batizam pelos mortos, se absolutamente os mortos não<br />

ressuscitam? Por que se batizam eles, então, pelos mortos?<br />

Alguém que está sendo batizado ouviu o evangelho <strong>de</strong> alguém, <strong>de</strong> acordo com este verso eles ouviram <strong>de</strong> alguém que já<br />

morreu. Agora se eles estão literalmente mortos ou se eles se aproximaram disso não importa. Po<strong>de</strong>mos explicar <strong>de</strong> duas<br />

maneiras. Apoc. 14:13 Então, ouvi uma voz do céu, dizendo: Escreve: Bem-aventurados os mortos que, <strong>de</strong>s<strong>de</strong> agora, morrem<br />

no Senhor. Sim, diz o Espírito, para que <strong>de</strong>scansem <strong>das</strong> suas fadigas, pois as suas obras os acompanham. Qual é o próximo<br />

símbolo. Lembre-se que em Apocalipse João olha e vê. Como ele ouvi uma voz que disse Eu sou o Alfa e o Ômega, então se<br />

virou e eis um cor<strong>de</strong>iro que tinha sido imolado. O que ele ouve e vê sempre está conectado. O que João vê a seguir em<br />

Apocalipse 14? As duas colheitas. Os que são batizados pelos mortos, as pessoas que pregaram o evangelho e já morreram,<br />

72


suas obras o seguem. As pessoas estão sendo salvas como resultado <strong>de</strong> seu ministério. Muitas pessoas estão sendo salvas<br />

como resultado do ministério <strong>de</strong> <strong>Paulo</strong> embora ele já esteja morto. Como? Por meio <strong>de</strong> suas obras, suas obras escritas.<br />

Como po<strong>de</strong>mos ser batizados pelos batizados?<br />

No. 1 as obras dos mortos os seguem, as obras dos mortos ainda os seguem mesmo que já não existam.<br />

No. 2 Não representa nada além do que pessoas sendo batiza<strong>das</strong> PELOS esforços do ministério dos que morreram.<br />

A segunda maneira que po<strong>de</strong>mos ser usados pelos mortos. <strong>Paulo</strong> disse que ele morria. <strong>Paulo</strong> disse eu morro diariamente. O que<br />

<strong>Paulo</strong> estava dizendo é que chegava perto da morte todos os dias só para pregar o evangelho. Se as pessoas estavam sendo<br />

batiza<strong>das</strong> como resultado do ministério <strong>de</strong> <strong>Paulo</strong>, também po<strong>de</strong>mos dizer que eles estavam sendo batiza<strong>das</strong> como resultado dos<br />

mortos. Se formos a primeira porção do capítulo: “se não houver ressurreição dos mortos então nossa fé é vã.” Se não houver<br />

ressurreição não há sentido em ter fé em Jesus. Cremos que no contexto do capítulo 15 tem a ver com a ressurreição. Como a<br />

esperança <strong>de</strong> termos Cristo. Não que eles buscassem passar sua vida tentando se esforçar para realizar isto.<br />

32 Se, como homem, combati em Éfeso contra as bestas, que me aproveita isso, se os mortos não ressuscitam? Comamos e<br />

bebamos, que amanhã morreremos.<br />

33 Não vos enganeis: as más conversações corrompem os bons costumes.<br />

34 Vigiai justamente e não pequeis; porque alguns ainda não têm o conhecimento <strong>de</strong> Deus; digo-o para vergonha vossa.<br />

35 Mas alguém dirá: Como ressuscitarão os mortos? E com que corpo virão?<br />

36 Insensato! O que tu semeias não é vivificado, se primeiro não morrer.<br />

37 E, quando semeias, não semeias o corpo que há <strong>de</strong> nascer, mas o simples grão, como <strong>de</strong> trigo ou doutra qualquer semente.<br />

38 Mas Deus dá-lhe o corpo como quer e a cada semente, o seu próprio corpo.<br />

39 Nem toda carne é uma mesma carne; mas uma é a carne dos homens, e outra, a carne dos animais, e outra, a dos peixes,<br />

e outra, a <strong>das</strong> aves.<br />

40 E há corpos celestes e corpos terrestres, mas uma é a glória dos celestes, e outra, a dos terrestres.<br />

41 <strong>Um</strong>a é a glória do sol, e outra, a glória da lua, e outra, a glória <strong>das</strong> estrelas; porque uma estrela difere em glória <strong>de</strong> outra<br />

estrela.<br />

42 Assim também a ressurreição dos mortos. Semeia-se o corpo em corrupção, ressuscitará em incorrupção.<br />

43 Semeia-se em ignomínia, ressuscitará em glória. Semeia-se em fraqueza, ressuscitará com vigor.<br />

44 Semeia-se corpo animal, ressuscitará corpo espiritual. Se há corpo animal, há também corpo espiritual.<br />

45 Assim está também escrito: O primeiro homem, Adão, foi feito em alma vivente; o último Adão, em espírito vivificante.<br />

46 Mas não é primeiro o espiritual, senão o animal; <strong>de</strong>pois, o espiritual.<br />

47 O primeiro homem, da terra, é terreno; o segundo homem, o Senhor, é do céu.<br />

48 Qual o terreno, tais são também os terrenos; e, qual o celestial, tais também os celestiais.<br />

49 E, assim como trouxemos a imagem do terreno, assim traremos também a imagem do celestial.<br />

50 E, agora, digo isto, irmãos: que carne e sangue não po<strong>de</strong>m herdar o Reino <strong>de</strong> Deus, nem a corrupção herda a incorrupção.<br />

51 Eis aqui vos digo um mistério: Na verda<strong>de</strong>, nem todos dormiremos, mas todos seremos transformados,<br />

52 num momento, num abrir e fechar <strong>de</strong> olhos, ante a última trombeta; porque a trombeta soará, e os mortos ressuscitarão<br />

incorruptíveis, e nós seremos transformados.<br />

53 Porque convém que isto que é corruptível se revista da incorruptibilida<strong>de</strong> e que isto que é mortal se revista da imortalida<strong>de</strong>.<br />

54 E, quando isto que é corruptível se revestir da incorruptibilida<strong>de</strong>, e isto que é mortal se revestir da imortalida<strong>de</strong>, então,<br />

cumprir-se-á a palavra que está escrita: Tragada foi a morte na vitória.<br />

55 On<strong>de</strong> está, ó morte, o teu aguilhão? On<strong>de</strong> está, ó inferno, a tua vitória?<br />

56 Ora, o aguilhão da morte é o pecado, e a força do pecado é a lei.<br />

57 Mas graças a Deus, que nos dá a vitória por nosso Senhor Jesus Cristo.<br />

Vs. 17 Se Cristo não ressuscitou nossa fé é vã e ainda estamos nos nossos pecados.<br />

Vitória sobre o pecado e a morte.<br />

58 Portanto, meus amados irmãos, se<strong>de</strong> firmes e constantes, sempre abundantes na obra do Senhor, sabendo que o vosso<br />

trabalho não é vão no Senhor.<br />

16 “Recomendações Finais”<br />

ESBOÇO DO CAPÍTULO 16<br />

A. Instrução á respeito <strong>das</strong> coletas 1-4<br />

B. Desfecho dos planos para visitar Corinto 5-9<br />

C. Pedido para aceitação <strong>de</strong> Timóteo 10-11<br />

73


D. A Decisão <strong>de</strong> Apolo em ficar em Corinto 12<br />

E. Exortações Finais 13-18<br />

F. Saudações Finais 19-24<br />

1 Ora, quanto à coleta que se faz para os santos, fazei vós também o mesmo que or<strong>de</strong>nei às igrejas da Galácia.<br />

2 No primeiro dia da semana, cada um <strong>de</strong> vós ponha <strong>de</strong> parte o que pu<strong>de</strong>r ajuntar, conforme a sua prosperida<strong>de</strong>, para que se<br />

não façam as coletas quando eu chegar.<br />

Havia uma seca na terra, e <strong>Paulo</strong> sugeriu que os irmãos aju<strong>das</strong>sem uns <strong>aos</strong> outros Atos 11:28<br />

3 E, quando tiver chegado, mandarei os que, por <strong>cartas</strong>, aprovar<strong>de</strong>s, para levar a vossa dádiva a Jerusalém.<br />

4 E, se valer a pena que eu também vá, irão comigo.<br />

Os ajuntamentos eram distúrbios e barulhos e obviamente <strong>de</strong>veria ser feito no Domingo ou em qualquer outro dia da semana,<br />

exceto por Sábado, pois é um dia sagrado em que não <strong>de</strong>ve haver esse tumulto.<br />

5 Irei, porém, ter convosco <strong>de</strong>pois <strong>de</strong> ter passado pela Macedônia (porque tenho <strong>de</strong> passar pela Macedônia).<br />

6 E bem po<strong>de</strong> ser que fique convosco e passe também o inverno, para que me acompanheis aon<strong>de</strong> quer que eu for.<br />

7 Porque não vos quero agora ver <strong>de</strong> passagem, mas espero ficar convosco algum tempo, se o Senhor o permitir.<br />

8 Ficarei, porém, em Éfeso até ao Pentecostes;<br />

9 porque uma porta gran<strong>de</strong> e eficaz se me abriu; e há muitos adversários.<br />

10 E, se for Timóteo, ve<strong>de</strong> que esteja sem temor convosco; porque trabalha na obra do Senhor, como eu também.<br />

11 Portanto, ninguém o <strong>de</strong>spreze, mas acompanhai-o em paz, para que venha ter comigo, pois o espero com os irmãos.<br />

12 E, acerca do irmão Apolo, roguei-lhe muito que fosse com os irmãos ter convosco, mas, na verda<strong>de</strong>, não teve vonta<strong>de</strong> <strong>de</strong> ir<br />

agora; irá, porém, quando se lhe ofereça boa ocasião.<br />

13 Vigiai, estai firmes na fé, portai-vos varonilmente e fortalecei-vos.<br />

14 To<strong>das</strong> as vossas coisas sejam feitas com carida<strong>de</strong>.<br />

Resumindo o conceito do amor como a base para to<strong>das</strong> as outras ações.<br />

15 Agora, vos rogo, irmãos (sabeis que a família <strong>de</strong> Estéfanas é as primícias da Acaia e que se tem <strong>de</strong>dicado ao ministério dos<br />

santos),<br />

16 que também vos sujeiteis <strong>aos</strong> tais e a todo aquele que auxilia na obra e trabalha.<br />

17 Folgo, porém, com a vinda <strong>de</strong> Estéfanas, e <strong>de</strong> Fortunato, e <strong>de</strong> Acaico; porque estes supriram o que da vossa parte me<br />

faltava.<br />

18 Porque recrearam o meu espírito e o vosso. Reconhecei, pois, <strong>aos</strong> tais.<br />

19 As igrejas da Ásia vos saúdam. Saúdam-vos afetuosamente no Senhor Áqüila e Prisca, com a igreja que está em sua<br />

casa.<br />

20 Todos os irmãos vos saúdam. Saudai-vos uns <strong>aos</strong> outros com ósculo santo.<br />

21 Saudação da minha própria mão, <strong>de</strong> <strong>Paulo</strong>.<br />

22 Se alguém não ama o Senhor Jesus Cristo, seja anátema; maranata!<br />

23 A graça do Senhor Jesus Cristo seja convosco.<br />

24 O meu amor seja com todos vós, em Cristo Jesus. Amém!<br />

2 <strong>Coríntios</strong> “Verda<strong>de</strong>iro Arrependimento”<br />

Corinto =" satisfeito"<br />

Veja a introdução <strong>de</strong> 2 <strong>Coríntios</strong>. Em 2 Cor. está a afirmação <strong>de</strong> <strong>Paulo</strong>. Eles realmente se arrepen<strong>de</strong>ram e houve reforma como<br />

resultado da obra que <strong>Paulo</strong> tinha feito.<br />

Escrito <strong>de</strong> Acaia que está na Macedônia. Capítulo 1:16 também mostra isso: Duas semanas entre a primeira e a segunda.<br />

74


1 “Misericórdia e Perdão”<br />

ESBOÇO DO CAPÍTULO1:<br />

A. Saudação vs. 1-2<br />

B. Ação <strong>de</strong> graças em meio as tribulações vs. 3-11<br />

C. <strong>Um</strong>a explicação da mudança nos planos <strong>de</strong> viagem vs. 12-2:4<br />

A primeira carta teve efeito bem sucedido, o povo se contristou.<br />

1 <strong>Paulo</strong>, apóstolo <strong>de</strong> Cristo Jesus pela vonta<strong>de</strong> <strong>de</strong> Deus, e o irmão Timóteo, à igreja <strong>de</strong> Deus que está em Corinto e a todos<br />

os santos em toda a Acaia,<br />

2 graça a vós outros e paz, da parte <strong>de</strong> Deus, nosso Pai, e do Senhor Jesus Cristo.<br />

1:3 Bendito seja o Deus e Pai <strong>de</strong> nosso Senhor Jesus Cristo, o Pai <strong>de</strong> misericórdias e Deus <strong>de</strong> toda consolação!<br />

Se compararmos a 2ª carta com a 1ª, a diferença é óbvia entre o que <strong>Paulo</strong> está fazendo na introdução.<br />

O 1 o foi bem <strong>de</strong>clarado. Mas no 2 o sabemos qual é o contexto. No 1 o ele tentou fazê-los se arrepen<strong>de</strong>r. Mas na 2 a ele fez a<br />

introdução com seu motivo para escrever a carta.<br />

Ele o chama <strong>de</strong> Pai <strong>das</strong> misericórdias. Ele po<strong>de</strong>ria ter dito justiça ou onipotente. Mas ele enfatiza a misericórdia.<br />

1:4 É ele que nos conforta em toda a nossa tribulação, para po<strong>de</strong>rmos consolar os que estiverem em qualquer angústia, com<br />

a consolação com que nós mesmos somos contemplados por Deus.<br />

A ênfase está no conforto.<br />

Como eles são confortados 1:6 Mas, se somos atribulados, é para o vosso conforto e salvação; se somos confortados, é<br />

também para o vosso conforto, o qual se torna eficaz, suportando vós com paciência os mesmos sofrimentos que nós também<br />

pa<strong>de</strong>cemos. Quando vemos outros passando por tribulações e sofrimento e é capaz <strong>de</strong> perseverar e fazer progresso na sua<br />

obra, os <strong>Coríntios</strong> teriam um exemplo para se basear.<br />

Em 1 o <strong>Coríntios</strong> tivemos evidência da tribulação <strong>de</strong> <strong>Paulo</strong>, em Atos 19 foi a introdução para os primeiros ju<strong>de</strong>us enviados á tal<br />

distância para parar <strong>Paulo</strong>. Em 1 o <strong>Coríntios</strong> 15 em morrer diariamente.<br />

Se você está passando por tribulação e sofrimento e outro está passando por pior situação seria confortante. Se eles po<strong>de</strong>m eu<br />

também posso.<br />

1:6 Mas, se somos atribulados, é para o vosso conforto e salvação; se somos confortados, é também para o vosso conforto,<br />

o qual se torna eficaz, suportando vós com paciência os mesmos sofrimentos que nós também pa<strong>de</strong>cemos.<br />

<strong>Paulo</strong> está passando por sofrimentos, mas isto os está ajudando a perseverar. Se alguém é capaz <strong>de</strong> suportar eles também<br />

<strong>de</strong>veriam.<br />

7 A nossa esperança a respeito <strong>de</strong> vós está firme, sabendo que, como sois participantes dos sofrimentos, assim o sereis da<br />

consolação.<br />

8 Porque não queremos, irmãos, que ignoreis a natureza da tribulação que nos sobreveio na Ásia, porquanto foi acima <strong>das</strong><br />

nossas forças, a ponto <strong>de</strong> <strong>de</strong>sesperarmos até da própria vida.<br />

9 Contudo, já em nós mesmos, tivemos a sentença <strong>de</strong> morte, para que não confiemos em nós, e sim no Deus que ressuscita<br />

os mortos;<br />

10 o qual nos livrou e livrará <strong>de</strong> tão gran<strong>de</strong> morte; em quem temos esperado que ainda continuará a livrar-nos,<br />

11 ajudando-nos também vós, com as vossas orações a nosso favor, para que, por muitos, sejam da<strong>das</strong> graças a nosso<br />

respeito, pelo benefício que nos foi concedido por meio <strong>de</strong> muitos.<br />

12 Porque a nossa glória é esta: o testemunho da nossa consciência, <strong>de</strong> que, com santida<strong>de</strong> e sincerida<strong>de</strong> <strong>de</strong> Deus, não com<br />

sabedoria humana, mas, na graça divina, temos vivido no mundo e mais especialmente para convosco.<br />

13 Porque nenhuma outra coisa vos escrevemos, além <strong>das</strong> que le<strong>de</strong>s e bem compreen<strong>de</strong>is; e espero que o compreen<strong>de</strong>reis <strong>de</strong><br />

todo,<br />

14 como também já em parte nos compreen<strong>de</strong>stes, que somos a vossa glória, como igualmente sois a nossa no Dia <strong>de</strong> Jesus,<br />

nosso Senhor.<br />

15 Com esta confiança, resolvi ir, primeiro, encontrar-me convosco, para que tivésseis um segundo benefício;<br />

16 e, por vosso intermédio, passar à Macedônia, e da Macedônia voltar a encontrar-me convosco, e ser encaminhado por vós<br />

para a Judéia.<br />

75


• <strong>Paulo</strong> realmente planejava visitá-los durante a 1 a vez que ele escreveu a carta. Mas por causa da mudança <strong>de</strong><br />

circunstâncias ele não foi capaz. Agora ele lhes fala <strong>de</strong> seu <strong>de</strong>sejo.<br />

1:17 Ora, <strong>de</strong>terminando isto, terei, porventura, agido com levianda<strong>de</strong>? Ou, ao <strong>de</strong>liberar, acaso <strong>de</strong>libero segundo a carne, <strong>de</strong><br />

sorte que haja em mim, simultaneamente, o sim e o não?<br />

Tiago 4:13 Aten<strong>de</strong>i, agora, vós que dizeis: Hoje ou amanhã, iremos para a cida<strong>de</strong> tal, e lá passaremos um ano, e<br />

negociaremos, e teremos lucros. 4:15 Em vez disso, <strong>de</strong>víeis dizer: Se o Senhor quiser, não só viveremos, como também<br />

faremos isto ou aquilo. Em Tiago vemos a importância do princípio <strong>de</strong> que sempre que planejamos algo, a vonta<strong>de</strong> <strong>de</strong> Deus é<br />

suprema no seu ultimato. É por isso que ele diz: Se Deus quiser eu vou fazer isso. Agora comparemos isso com 2 Cor. 1:17 Eu<br />

me proponho <strong>de</strong> acordo com a carne? <strong>Paulo</strong> não estava se propondo <strong>de</strong> acordo com a carne, era a vonta<strong>de</strong> <strong>de</strong> Deus. Se nos<br />

propormos <strong>de</strong> acordo com a carne. Haverá sim e não. Mas note a diferença se Deus or<strong>de</strong>nou isso.<br />

18 Antes, como Deus é fiel, a nossa palavra para convosco não é sim e não.<br />

19 Porque o Filho <strong>de</strong> Deus, Cristo Jesus, que foi, por nosso intermédio, anunciado entre vós, isto é, por mim, e Silvano, e<br />

Timóteo, não foi sim e não; mas sempre nele houve o sim.<br />

Mas sempre nele houve sim. Qual é o princípio? Como po<strong>de</strong>mos aplicar isso na nossa vida hoje? Em Cristo to<strong>das</strong> as<br />

promessas <strong>de</strong> Deus são sim. Esse é o ponto em que on<strong>de</strong> quer que você ache uma promessa na Bíblia, Deus a respon<strong>de</strong>rá. Se<br />

você diz sim, significa que você encontrou uma promessa na Bíblia e Deus a respon<strong>de</strong>rá. Deus sempre cumprirá suas<br />

promessas. Este é o ponto trazido aqui. Deus sempre vai respon<strong>de</strong>r a tudo que ele tem prometido. Isso não significa que nas<br />

nossas vi<strong>das</strong> sempre encontraremos um sim á to<strong>das</strong> as promessas que reivindicarmos. Por que? Tem <strong>de</strong> ser <strong>de</strong> acordo com a<br />

sua vonta<strong>de</strong>. Este verso nos dá muita esperança. Existem versos que mostram que é a vonta<strong>de</strong> <strong>de</strong> Deus que recebamos,<br />

perdão, etc’. Deste verso po<strong>de</strong>mos dizer que se Deus prometeu, sempre será sim.<br />

20 Porque quantas são as promessas <strong>de</strong> Deus, tantas têm nele o sim; porquanto também por ele é o amém para glória <strong>de</strong> Deus,<br />

por nosso intermédio.<br />

21 Mas aquele que nos confirma convosco em Cristo e nos ungiu é Deus,<br />

22 que também nos selou e nos <strong>de</strong>u o penhor do Espírito em nosso coração.<br />

Quem também nos selou, e nos tem dado o penhor do Espírito nos nossos corações. Não o Espírito Santo. É o pai que nos<br />

estabelece, nos unge e nos sela. O selamento ocorre primeiro quando um crente aceita a Jesus, mas no final haverá um selo <strong>de</strong><br />

proteção para sobreviver durante as sete últimas pragas.<br />

O tema <strong>de</strong> 2o <strong>Coríntios</strong>.<br />

1 <strong>Coríntios</strong> é diferente porque ele estava a<strong>de</strong>reçando problemas diferentes. Não tem uma tema, foi uma instrução específica<br />

para problemas específicos.<br />

2 Cor. O tema é o verda<strong>de</strong>iro arrependimento, se entristecer pelo pecado e verda<strong>de</strong>iro arrependimento.<br />

O capítulo 1 começa com o entristecimento e ter o conforto, mas perdura durante todo o livro.<br />

23 Eu, porém, por minha vida, tomo a Deus por testemunha <strong>de</strong> que, para vos poupar, não tornei ainda a Corinto;<br />

24 não que tenhamos domínio sobre a vossa fé, mas porque somos cooperadores <strong>de</strong> vossa alegria; porquanto, pela fé, já estais<br />

firmados.<br />

2 “O Ministério da Consolação”<br />

Capítulo 2<br />

Lembre-se <strong>das</strong> diferentes pessoas da primeira carta.<br />

Os lí<strong>de</strong>res respon<strong>de</strong>ram a altura da admoestação <strong>de</strong> <strong>Paulo</strong>.<br />

Note a evidência disto.<br />

ESBOÇO DO CAPÍTULO 2<br />

A. Conselho para restaurar o imoral vs. 5-11<br />

B. Ansieda<strong>de</strong> <strong>de</strong> receber as notícias <strong>de</strong> Corinto vs. 12-17<br />

1 Isto <strong>de</strong>liberei por mim mesmo: não voltar a encontrar-me convosco em tristeza.<br />

2 Porque, se eu vos entristeço, quem me alegrará, senão aquele que está entristecido por mim mesmo?<br />

76


2:3 E isto escrevi para que, quando for, não tenha tristeza da parte daqueles que <strong>de</strong>veriam alegrar-me, confiando em todos vós<br />

<strong>de</strong> que a minha alegria é também a vossa.<br />

Ellen White disse que <strong>Paulo</strong> ficou em angústia após escrever a carta. Tremendo <strong>de</strong> ansieda<strong>de</strong>. Ele temia se eles seguiriam. Ele<br />

está muito ciente que os entristeceu, mas está esperando que pelo seu arrependimento eles o <strong>de</strong>ixariam feliz.<br />

4 Porque, no meio <strong>de</strong> muitos sofrimentos e angústias <strong>de</strong> coração, vos escrevi, com muitas lágrimas, não para que ficásseis<br />

entristecidos, mas para que conhecêsseis o amor que vos consagro em gran<strong>de</strong> medida.<br />

O verda<strong>de</strong>iro amor nos fere ás vezes. O Senhor castiga a todos quantos ama.<br />

Aqui necessitamos nos referir á 1 a Cor. 2:5 para que a vossa fé não se apoiasse em sabedoria humana, e sim no po<strong>de</strong>r <strong>de</strong><br />

Deus. Quem é esse?<br />

Falsos mestres.<br />

O homem do capítulo 5.<br />

A resposta está no verso 6.<br />

5 Ora, se alguém causou tristeza, não o fez apenas a mim, mas, para que eu não seja <strong>de</strong>masiadamente áspero, digo que em<br />

parte a todos vós;<br />

6 basta-lhe a punição pela maioria.<br />

<strong>Paulo</strong> não instruiu a igreja a disciplinar os falsos mestres. Mas eles <strong>de</strong>veriam punir o que praticara o incesto. A disciplina na<br />

igreja é infligida por muitos. Não temos nenhuma evidência <strong>de</strong> que os falsos mestres receberam punição alguma.<br />

7 De modo que <strong>de</strong>veis, pelo contrário, perdoar-lhe e confortá-lo, para que não seja o mesmo consumido por excessiva tristeza.<br />

Neste verso vemos que o homem se arrepen<strong>de</strong>u. <strong>Paulo</strong> os admoestou a lhe perdoar e não po<strong>de</strong> haver perdão a menos que a<br />

pessoa se arrependa.<br />

8 Pelo que vos rogo que confirmeis para com ele o vosso amor.<br />

2:9 mas, como está escrito: Nem olhos viram, nem ouvidos ouviram, nem jamais penetrou em coração humano o que Deus tem<br />

preparado para aqueles que o amam.<br />

Qual foi a outra razão para escrever a primeira carta? Para ver se eles se arrepen<strong>de</strong>riam ou não.<br />

9 E foi por isso também que vos escrevi, para ter prova <strong>de</strong> que, em tudo, sois obedientes.<br />

10 A quem perdoais alguma coisa, também eu perdôo; porque, <strong>de</strong> fato, o que tenho perdoado (se alguma coisa tenho<br />

perdoado), por causa <strong>de</strong> vós o fiz na presença <strong>de</strong> Cristo;<br />

<strong>Paulo</strong> está dizendo que é um representante <strong>de</strong> Cristo. Ele está dizendo que ele o perdoou em Cristo. A igreja <strong>de</strong> Deus tem a<br />

jurisdição para perdoar os pecados na terra por Cristo?<br />

Quem <strong>Paulo</strong> estava vicariamente representando. Este verso não está dizendo que po<strong>de</strong>mos perdoar no lugar <strong>de</strong> Cristo. Está<br />

ensinando algo da natureza do po<strong>de</strong>r da igreja.<br />

Mat. 16:19 Dar-te-ei as chaves do reino dos céus; o que ligares na terra terá sido ligado nos céus; e o que <strong>de</strong>sligares na terra<br />

terá sido <strong>de</strong>sligado nos céus. Como este verso se aplica á igreja? Em que sentido a igreja tem autorida<strong>de</strong>? Em que sentido <strong>Paulo</strong><br />

perdoou o homem em Cristo? Ele está perdoado em que é mais uma vez bem vindo á comunhão da igreja. O que está sendo<br />

ligado e <strong>de</strong>sligado? Que autorida<strong>de</strong> Deus dá para a igreja? A disciplina e a comunhão. Quando <strong>Paulo</strong> lhes disse para<br />

excomungar-lhe do céu, ele o via como alguém perdido. Esta é a autorida<strong>de</strong> da igreja. O homem estava perdido. Agora ele está<br />

sendo trazido <strong>de</strong> volta. Ele estava sendo perdoado por Cristo por meio da agência <strong>de</strong> <strong>Paulo</strong>. A autorida<strong>de</strong> da igreja só existe<br />

enquanto estão em harmonia com Cristo. No entanto, ainda é a autorida<strong>de</strong> <strong>de</strong> Cristo.<br />

No verso 10 <strong>Paulo</strong> está dizendo que Cristo lhe perdoou na sua pessoa. Esta é a idéia que <strong>Paulo</strong> está apresentando, e a única<br />

maneira <strong>de</strong> harmonizar isso é que <strong>Paulo</strong> é um representante da igreja. E Deus <strong>de</strong>u autorida<strong>de</strong> para seus representantes. Não<br />

estamos dizendo que são os seres humanos que perdoam os pecados, De maneira alguma.<br />

Isso ilustra claramente Mateus 16.<br />

A autorida<strong>de</strong> da igreja é a autorida<strong>de</strong> <strong>de</strong> ligar o céu á terra, disciplinar ou perdoar. As <strong>de</strong>cisões da igreja são confirma<strong>das</strong> no<br />

céu.<br />

11 para que Satanás não alcance vantagem sobre nós, pois não lhe ignoramos os <strong>de</strong>sígnios.<br />

12 Ora, quando cheguei a Trôa<strong>de</strong> para pregar o evangelho <strong>de</strong> Cristo, e uma porta se me abriu no Senhor,<br />

13 não tive, contudo, tranqüilida<strong>de</strong> no meu espírito, porque não encontrei o meu irmão Tito; por isso, <strong>de</strong>spedindo-me <strong>de</strong>les,<br />

parti para a Macedônia.<br />

14 Graças, porém, a Deus, que, em Cristo, sempre nos conduz em triunfo e, por meio <strong>de</strong> nós, manifesta em todo lugar a<br />

fragrância do seu conhecimento.<br />

15 Porque nós somos para com Deus o bom perfume <strong>de</strong> Cristo, tanto nos que são salvos como nos que se per<strong>de</strong>m.<br />

16 Para com estes, cheiro <strong>de</strong> morte para morte; para com aqueles, aroma <strong>de</strong> vida para vida. Quem, porém, é suficiente para<br />

estas coisas? A quem se refere este simbolismo aqui? É quando um general retorna vitoriosos eles queimam incenso. Para o<br />

general o cheiro pareceria perfume e alegria porque seu triunfo chegou, mas para os cativos significaria que a morte está perto e<br />

que cada passo os aproximaria.<br />

77


Cristo é o vitorioso. Aqui está o triunfo em Cristo. O aroma dos crentes. Para alguns somos um aroma <strong>de</strong> morte para a morte]<br />

para os que estão perdidos. Para os outros que estão salvos somos um aroma <strong>de</strong> vida para a vida.<br />

No contexto <strong>de</strong> 2a <strong>Coríntios</strong> se refere á <strong>Paulo</strong> e seus companheiros que se arrepen<strong>de</strong>ram em Corinto. Para aqueles que<br />

concordam, aqueles que se contristaram.<br />

17 Porque nós não estamos, como tantos outros, merca<strong>de</strong>jando a palavra <strong>de</strong> Deus; antes, em Cristo é que falamos na<br />

presença <strong>de</strong> Deus, com sincerida<strong>de</strong> e da parte do próprio Deus.<br />

Os que se per<strong>de</strong>m são os ímpios que estavam tentando <strong>de</strong>sviar o povo da verda<strong>de</strong>.<br />

Se você está sozinho em um lugar e se posicionar pela verda<strong>de</strong>, sabemos o quão ela é impopular em qualquer lugar do mundo.<br />

Sabemos que existem pessoas que principalmente nos atacam falando pelas costas. E <strong>de</strong>pen<strong>de</strong>ndo do tipo <strong>de</strong> pessoa que você<br />

é, que tipo <strong>de</strong> referência você é para as pessoas? <strong>Um</strong> cheiro <strong>de</strong> vida para a vida ou <strong>de</strong> morte para a morte? Você enten<strong>de</strong><br />

porque se eu não sou convertido e vejo uma pessoa justa e se ela me fizer se sentir injusto vou estar con<strong>de</strong>nado na presença<br />

<strong>de</strong>la. Essa pessoa vai ser um cheiro <strong>de</strong> morte para a morte para mim. Mas se em relação á verda<strong>de</strong> estou vivendo justamente,<br />

talvez não esteja perto <strong>de</strong>les, mas estou feliz que estejam lá por estarem perto <strong>de</strong> mim encorajam. É um sabor <strong>de</strong> vida para a<br />

vida. Nos dias <strong>de</strong> <strong>Paulo</strong> as questões eram um pouco mais sérias. Não estamos falando <strong>de</strong>ste ambiente gentil em que ainda<br />

vivemos. Vemos que havia difamação acontecendo e uma ainda maior. Era muito mais pública e direta.<br />

3 “A Superiorida<strong>de</strong> da Nova Aliança”<br />

ESBOÇO DO CAPÍTULO 3<br />

A. As cre<strong>de</strong>nciais <strong>de</strong> <strong>Paulo</strong> como um apóstolo genuíno vs. 1-6<br />

B. A glória da comissão apostólica vs. 7-18<br />

Por que <strong>de</strong>vemos começar <strong>de</strong>sta forma:<br />

1 Começamos, porventura, outra vez a recomendar-nos a nós mesmos? Ou temos necessida<strong>de</strong>, como alguns, <strong>de</strong> <strong>cartas</strong> <strong>de</strong><br />

recomendação para vós outros ou <strong>de</strong> vós?<br />

A que costume <strong>Paulo</strong> estava se referindo. Naqueles dias entre igrejas diferentes. Quando os mestres iam para igrejas diferentes<br />

havia uma carta <strong>de</strong> recomendação, e <strong>Paulo</strong> traz esta questão porque haviam falsos mestres lhe difamando.<br />

2 Vós sois a nossa carta, escrita em nosso coração, conhecida e lida por todos os homens,<br />

<strong>Um</strong> princípio muito importante sobre o ministério.<br />

Se você é chamado a evidência não são os números e sim a conversão.<br />

O tipo <strong>de</strong> converses que você ganha são um reflexo <strong>de</strong> você. Se você é liberal em certos pontos, você verá isso neles. A forma<br />

como você os traz é a forma como serão.<br />

3 estando já manifestos como carta <strong>de</strong> Cristo, produzida pelo nosso ministério, escrita não com tinta, mas pelo Espírito do Deus<br />

vivente, não em tábuas <strong>de</strong> pedra, mas em tábuas <strong>de</strong> carne, isto é, nos corações.<br />

Eles tem evidência da escrita do Espírito Santo, não uma mera carta simplesmente, mas no coração. Eles são obedientes no<br />

coração.<br />

4 E é por intermédio <strong>de</strong> Cristo que temos tal confiança em Deus;<br />

5 não que, por nós mesmos, sejamos capazes <strong>de</strong> pensar alguma coisa, como se partisse <strong>de</strong> nós; pelo contrário, a nossa<br />

suficiência vem <strong>de</strong> Deus,<br />

6 o qual nos habilitou para sermos ministros <strong>de</strong> uma nova aliança, não da letra, mas do espírito; porque a letra mata, mas o<br />

espírito vivifica. Duas coisas contrasta<strong>das</strong> a letra e o espírito.<br />

Em relação a lei, o que é a letra da lei e o que é o espírito. Em Mateus 5 Jesus diz que você diz que não mata, mas sabemos<br />

que matar não é apenas físico mas também po<strong>de</strong> ocorrer na mente. Se você não matar alguém fisicamente, você está<br />

guardando a letra da lei, se você não o<strong>de</strong>ia alguém no seu coração você está cumprindo o espírito da lei. Você não po<strong>de</strong>ria<br />

guardar a letra da lei sem o espírito. Se você disser que nunca matou alguém fisicamente, mas tem odiado alguém você não tem<br />

guardado a lei. Você não po<strong>de</strong>ria guardar a letra da lei sem o espírito da lei. É daí <strong>de</strong> on<strong>de</strong> a fonte da verda<strong>de</strong>ira ação vem. Ellen<br />

White tem muitas citações sobre a primeira purificação da fonte e então a corrente <strong>de</strong> águas será limpa..<br />

As três coisas que <strong>Paulo</strong> traz na carta <strong>de</strong>ste argumento sobre a letra e o espírito.<br />

78


3:7 E, se o ministério da morte, gravado com letras em pedras, se revestiu <strong>de</strong> glória, a ponto <strong>de</strong> os filhos <strong>de</strong> Israel não<br />

po<strong>de</strong>rem fitar a face <strong>de</strong> Moisés, por causa da glória do seu rosto, ainda que passageira, (a ministração da morte é os <strong>de</strong>z<br />

mandamentos.) era gloriosa, tanto que os filhos <strong>de</strong> Israel não conseguiam contemplar a face <strong>de</strong> Moisés (eles não conseguiam<br />

olhar para a face <strong>de</strong> Moisés por causa dos Dez Mandamentos, mas por causa da glória na face <strong>de</strong> Moisés. Sua face estava<br />

iluminada. Até aqui duas questões foram trazi<strong>das</strong>. A ministração da morte, os <strong>de</strong>z mandamentos e a 2 a face <strong>de</strong> Moisés.) pois a<br />

glória <strong>de</strong> sua face; cuja glória <strong>de</strong>veria passar: se presume primeiro. Se eu sei que ele contrasta a face <strong>de</strong> Moisés que tinha a<br />

glória, <strong>de</strong>veria passar. Associado com Moisés. A ministração da morte são os <strong>de</strong>z mandamentos. <strong>Paulo</strong> tinha os mesmos <strong>de</strong>z<br />

mandamentos e era capaz <strong>de</strong> trazer estas profun<strong>das</strong> verda<strong>de</strong>s <strong>de</strong>les.<br />

Três coisas que <strong>de</strong>vemos saber:<br />

Você já sabe que a ministração é a morte.<br />

O que é a face <strong>de</strong> Moisés?<br />

O que é o véu?<br />

<strong>Um</strong>a mensagem escondida.<br />

Quando enten<strong>de</strong>mos o contexto do capítulo, tudo fica claro. Teremos dificulda<strong>de</strong>s em <strong>de</strong>finir estes se não enten<strong>de</strong>rmos o<br />

capítulo. As cre<strong>de</strong>nciais são um tema introdutório. Eles eram porque estavam convertidos.<br />

3: estando já manifestos como carta <strong>de</strong> Cristo, produzida pelo nosso ministério, escrita não com tinta, mas pelo Espírito do<br />

Deus vivente, não em tábuas <strong>de</strong> pedra, mas em tábuas <strong>de</strong> carne, isto é, nos corações.<br />

Estas pessoas eram sua carta <strong>de</strong> recomendação, porque a carta estava escrita em seus corações.<br />

4 E é por intermédio <strong>de</strong> Cristo que temos tal confiança em Deus;<br />

5 não que, por nós mesmos, sejamos capazes <strong>de</strong> pensar alguma coisa, como se partisse <strong>de</strong> nós; pelo contrário, a nossa<br />

suficiência vem <strong>de</strong> Deus,<br />

6 o qual nos habilitou para sermos ministros <strong>de</strong> uma nova aliança, não da letra, mas do espírito; porque a letra mata, mas o<br />

espírito vivifica.<br />

Qual é a diferença entre a carta e o espírito? A carta é obe<strong>de</strong>cer exteriormente. O espírito é obe<strong>de</strong>cer interiormente. Se você<br />

obe<strong>de</strong>cer no espírito estará guardando a letra, e não significa dizer que está guardando no espírito. Portanto <strong>Paulo</strong> diz para os<br />

<strong>Coríntios</strong> que eles são sua carta <strong>de</strong> recomendação, porque vocês tiveram o escrito do Espírito Santo no seu coração. Ele está<br />

dizendo como resultado que é um ministro da experiência da nova aliança.<br />

A antiga aliança era baseada na obediência para que recebessem as promessas.<br />

A Nova foi baseada da mesma forma. A antiga era ruim porque eles não obe<strong>de</strong>ciam. Não que a Aliança <strong>de</strong> Deus fosse faltosa.<br />

Mas eles per<strong>de</strong>ram <strong>de</strong> vista a ajuda que eles tinham lhe dado em termos <strong>de</strong> obediência da lei. Ele tinha lhes dado a lei cerimonial<br />

para apontá-los á Cristo a fim <strong>de</strong> obe<strong>de</strong>cerem pela fé. E tinham perdido isso <strong>de</strong> vista e como resultado obe<strong>de</strong>ceram somente a<br />

letra da antiga aliança. <strong>Paulo</strong> disse que é o ministro da Antiga e da Nova aliança.<br />

No restante do capítulo ele vai contrastar a Antiga e a Nova aliança e vai mostrar o quanto melhor é a Nova aliança do que a<br />

Antiga aliança. Qual era a parte integral da antiga aliança? Ela tinha promessas que seriam um reino <strong>de</strong> sacerdotes e tinha<br />

condições, obediência <strong>aos</strong> Dez Mandamentos.<br />

O melhor capítulo para estudar as duas alianças.<br />

Gál. 4: 22 Pois está escrito que Abraão teve dois filhos, um da mulher escrava e outro da livre.<br />

23 Mas o da escrava nasceu segundo a carne; o da livre, mediante a promessa.<br />

24 Estas coisas são alegóricas; porque estas mulheres são duas alianças; uma, na verda<strong>de</strong>, se refere ao monte Sinai, que<br />

gera para escravidão; esta é Agar.<br />

25 Ora, Agar é o monte Sinai, na Arábia, e correspon<strong>de</strong> à Jerusalém atual, que está em escravidão com seus filhos.<br />

Esta ilustração mostra que uma era <strong>das</strong> obras e a outra era da fé. Ismael foi o resultado <strong>das</strong> obras, mas Isaque foi da fé.<br />

Como parte Integral da Antiga Aliança estava a lei cerimonial. Portanto em sua discussão sobre a Antiga e a Nova aliança <strong>Paulo</strong><br />

traria a lei cerimonial. Não se esqueça da discussão primária sobre as alianças na face <strong>de</strong> Moisés não é um assunto principal<br />

aqui. Mas tem <strong>de</strong> entrar.<br />

A letra mata porque você não po<strong>de</strong> guardá-la (a letra da lei é simplesmente conformação exterior com a lei, isso não dá vida, a<br />

lei não te justificará. Você está sendo con<strong>de</strong>nado pela lei. Mas se o Espírito Santo opera <strong>de</strong>ntro <strong>de</strong> você, a lei testifica <strong>de</strong> você<br />

que é justo e no caminho da justiça há vida e paz.)<br />

Qual é a ministração da morte. Os Dez mandamentos são mencionados no verso 6 por meio da letra da lei. A ministração da<br />

morte é os Dez Mandamentos mas o mais interessante é que a ministração do Espírito também tem a ver com os Dez<br />

Mandamentos.<br />

3:7 E, se o ministério da morte, gravado com letras em pedras, se revestiu <strong>de</strong> glória, a ponto <strong>de</strong> os filhos <strong>de</strong> Israel não po<strong>de</strong>rem<br />

fitar a face <strong>de</strong> Moisés, por causa da glória do seu rosto, ainda que passageira,<br />

• Os Dez Mandamentos foram escritos em duas tábuas <strong>de</strong> pedra) era glorioso, tanto que os filhos <strong>de</strong> Israel não podiam<br />

olhar firmes para contemplarem a face <strong>de</strong> Moisés para a glória <strong>de</strong> sua face; que a glória <strong>de</strong>veria passar:<br />

79


<strong>Paulo</strong> não está tentando enfatizar o quanto a glória <strong>de</strong> Moisés era gran<strong>de</strong>. <strong>Paulo</strong> está tentando enfatizar a glória da lei <strong>de</strong> Deus.<br />

A face <strong>de</strong> Moisés é um contraste para enfatizar quão gran<strong>de</strong> era a glória da ministração da morte. Ele está tentando mostrar<br />

quão gran<strong>de</strong> a letra é para que ele possa mostrar o quanto maior é o espírito.<br />

8 como não será <strong>de</strong> maior glória o ministério do Espírito!<br />

Esta é sua linha <strong>de</strong> raciocínio do verso 6 e até mesmo do verso 3 se refere a isso.<br />

9 Porque, se o ministério da con<strong>de</strong>nação foi glória, em muito maior proporção será glorioso o ministério da justiça.<br />

Novamente o pensamento em que quando os <strong>de</strong>z mandamentos nos con<strong>de</strong>nam, quando tentamos obe<strong>de</strong>cer a letra da lei,<br />

ainda aqui está a obediência do espírito que leva á justiça e quanto maior será.<br />

10 Porquanto, na verda<strong>de</strong>, o que, outrora, foi glorificado, neste respeito, já não resplan<strong>de</strong>ce, diante da atual sobre excelente<br />

glória. Este é o mesmo contraste que ele está enfatizando sobre a ministração da morte.<br />

11 Porque, se o que se <strong>de</strong>svanecia teve sua glória, muito mais glória tem o que é permanente.<br />

12 Tendo, pois, tal esperança, servimo-nos <strong>de</strong> muita ousadia no falar.<br />

13 E não somos como Moisés, que punha véu sobre a face, para que os filhos <strong>de</strong> Israel não atentassem na terminação do que<br />

se <strong>de</strong>svanecia.<br />

Que quer que fosse a face <strong>de</strong> Moisés tinha glória, mas <strong>de</strong>veria logo se passar.<br />

O véu os incapacitava <strong>de</strong> ver o propósito pelo qual a lei cerimonial tinha sido dada. A única coisa que vemos isso é <strong>de</strong>scrença,<br />

falta <strong>de</strong> fé. Isso está apenas <strong>de</strong>finindo estas 3 coisas. A questão no 3 não tem nada a ver com estas, cremos que tem a ver com<br />

isto, mas está realmente em contraste com um aliança Nova e melhor. A linha <strong>de</strong> raciocínio do verso 7, a ministração era muito<br />

melhor porque dava glória a face <strong>de</strong> Moisés e a face era apenas temporária, tão resplan<strong>de</strong>cente que as pessoas não podiam<br />

olhar para ela, mas a ministração da morte a tornou mais brilhosa. E a face <strong>de</strong> Moisés era temporária mas a ministração da morte<br />

era permanente.<br />

14 Mas os sentidos <strong>de</strong>les se embotaram. Pois até ao dia <strong>de</strong> hoje, quando fazem a leitura da antiga aliança, o mesmo véu<br />

permanece, (da face <strong>de</strong> Moisés) não lhes sendo revelado que, em Cristo, é removido.<br />

• O Novo Testamento não foi realmente compilado senão até o terceiro ou o quarto século, portanto não tendo as<br />

escrituras do Novo todos os escritos se referiam ao Antigo Testamento. Portanto quando <strong>Paulo</strong> fala em Testamento ele<br />

<strong>de</strong>ve estar se referindo á aliança. O testamento=aliança. Não po<strong>de</strong> estar se referindo á Malaquias-Gênesis. Não havia<br />

nenhum Novo Testamento ainda.<br />

A face <strong>de</strong> Moisés está se referindo no verso 14 porque o véu está sendo retirado da face <strong>de</strong> Moisés.<br />

A Face <strong>de</strong> Moisés é a lei cerimonial. Po<strong>de</strong>ria ser os Dez Mandamentos que eram parte da Antiga Aliança porque ainda não<br />

tinham sido abolidos. A lei cerimonial era a única coisa passada. As condições da Nova Aliança são as mesmas.<br />

O que é o véu?<br />

A glória da face <strong>de</strong> Moisés era temporária, <strong>de</strong>veria passar. O véu <strong>de</strong>ve passar. É essencialmente diferente da glória da face <strong>de</strong><br />

Moisés. O véu tinha sido colocado lá para escon<strong>de</strong>r a face <strong>de</strong> Moisés. A lei cerimonial era a face <strong>de</strong> Moisés. O que obscurece a<br />

lei cerimonial e que faz com que o povo seja incapaz <strong>de</strong> discernir a Cristo? No verso 14 diz que até hoje quando Moisés é lido o<br />

véu está sobre os seus corações. Quando estas pessoas estão estudando a antiga aliança, ainda existe algo em suas mentes<br />

que os ajuda a ser incapaz <strong>de</strong> ver estas coisas. Descrença. É a única coisa que se encaixa.<br />

Quando eles estudam a Antiga Aliança, liam o Pentateuco, olhe para a lei cerimonial on<strong>de</strong> são incapazes <strong>de</strong> ver o cumprimento<br />

da lei em Cristo, eles não tem a fé em Cristo como resultado. Eles simplesmente não conseguem do que está falando.<br />

No verso 13 o que o véu fazia.<br />

14 Mas os sentidos <strong>de</strong>les se embotaram. Pois até ao dia <strong>de</strong> hoje, quando fazem a leitura da antiga aliança, o mesmo véu<br />

permanece, não lhes sendo revelado que, em Cristo, é removido.<br />

4:5 não pregamos a nós mesmos, mas Jesus Cristo o Senhor;<br />

15 Mas até hoje, quando é lido Moisés, o véu está posto sobre o coração <strong>de</strong>les.<br />

16 Quando, porém, algum <strong>de</strong>les se converte ao Senhor, o véu lhe é retirado quando você se volta para o Senhor.<br />

3:17 Ora, o Senhor é o Espírito; e, on<strong>de</strong> está o Espírito do Senhor, aí há liberda<strong>de</strong>.<br />

Existe liberda<strong>de</strong> quando você se volta para Jesus, porque você não está mais sob a con<strong>de</strong>nação da ministração da morte da<br />

con<strong>de</strong>nação. Existe outra liberda<strong>de</strong> que aten<strong>de</strong> a nova aliança. Você está livre da lei ceremonial <strong>de</strong> <strong>Gálatas</strong>. <strong>Paulo</strong> fala sobre<br />

estar em servidão. A idéia primária do verso 3 é que você estará livre da ministração da con<strong>de</strong>nação da morte.<br />

3:18 E todos nós, com o rosto <strong>de</strong>svendado, (no contexto do capítulo 3 está livre do véu da <strong>de</strong>scrença, então se temos uma<br />

face <strong>de</strong>scoberta teremos fé em Cristo) contemplando, como por espelho, a glória do Senhor,(caráter) somos transformados, <strong>de</strong><br />

glória em glória, na sua própria imagem, como pelo Senhor, o Espírito.<br />

80


(no contexto aqui sabemos que <strong>Paulo</strong> está falando sobre a experiência da Nova Aliança, então sabemos que estamos falando<br />

<strong>de</strong> obediência que vem do coração. Por que então dizemos <strong>de</strong> glória em glória? Na Nova Aliança se o Espírito está operando na<br />

sua vida, você po<strong>de</strong> estar obe<strong>de</strong>cendo do coração as coisas que você não está inteirado. Os <strong>Coríntios</strong> foram chamados <strong>de</strong><br />

santificados em 1 o Cor. 1 mas no <strong>de</strong>correr <strong>de</strong> todo o livro pecados graves são <strong>de</strong>lineados. Eles tinham sido transformado ou<br />

conformados com a imagem <strong>de</strong> Cristo na conversão. Eles tinham sido mudados, santificados. Mas haviam mais coisas em que<br />

eles po<strong>de</strong>riam crescer. Eles necessitavam <strong>de</strong> crescimento contínuo. De glória em glória está lidando com o processo <strong>de</strong><br />

crescimento na santificação.<br />

4 “A Iluminação do Conhecimento”<br />

ESBOÇO DO CAPÍTULO 4<br />

A. Força para perseverar, uma evidência da graça divina vs. 1-18<br />

O capítulo 4 está diretamente ligado ao 3, em 3:6 <strong>Paulo</strong> diz que eles eram ministros da Nova Aliança.<br />

Então ele diz:<br />

4: 1 Pelo que, tendo este ministério, segundo a misericórdia que nos foi feita, não <strong>de</strong>sfalecemos;<br />

Ainda há um problema com os falsos mestres.<br />

4:2 pelo contrário, rejeitamos as coisas que, por vergonhosas, se ocultam, não andando com astúcia, nem adulterando a<br />

palavra <strong>de</strong> Deus; antes, nos recomendamos à consciência <strong>de</strong> todo homem, na presença <strong>de</strong> Deus, pela manifestação da verda<strong>de</strong>.<br />

(ele está lhes <strong>de</strong>monstrando a verda<strong>de</strong> que ele está vivendo em sua vida) nos recomendando á consciência <strong>de</strong> todos os<br />

homens á vista <strong>de</strong> Deus. A recomendação mais forte <strong>de</strong> <strong>Paulo</strong> foi que sua vida era inculpável e não seria uma pedra <strong>de</strong> tropeço<br />

para a consciência <strong>de</strong> nenhum homem).<br />

4: 3 Mas, se o nosso evangelho ainda está encoberto, é para os que se per<strong>de</strong>m que está encoberto,<br />

4 nos quais o <strong>de</strong>us <strong>de</strong>ste século cegou o entendimento dos incrédulos, para que lhes não resplan<strong>de</strong>ça a luz do evangelho da<br />

glória <strong>de</strong> Cristo, o qual é a imagem <strong>de</strong> Deus.<br />

3:18 E todos nós, com o rosto <strong>de</strong>svendado, contemplando, como por espelho, a glória do Senhor, somos transformados, <strong>de</strong><br />

glória em glória, na sua própria imagem, como pelo Senhor, o Espírito. Vs. 4 nos quais o <strong>de</strong>us <strong>de</strong>ste século cegou o<br />

entendimento dos incrédulos, para que lhes não resplan<strong>de</strong>ça a luz do evangelho da glória <strong>de</strong> Cristo, o qual é a imagem <strong>de</strong> Deus.<br />

4:5 Porque não nos pregamos a nós mesmos, mas a Cristo Jesus como Senhor e a nós mesmos como vossos servos, por<br />

amor <strong>de</strong> Jesus.<br />

Até o verso 4 a idéia que ele está usando amplamente está no verso 3. Estamos pregando a Cristo e se as pessoas não po<strong>de</strong>m<br />

ver é por causa <strong>de</strong> <strong>de</strong>scrença.<br />

Do verso 5 <strong>Paulo</strong> está mudando a ilustração para uma nova. Ele usa o exemplo <strong>de</strong> Gi<strong>de</strong>ão. O maior problema que ele enfrentou<br />

na 1a carta foi olhar para os homens como lí<strong>de</strong>res. Olhando <strong>de</strong>masiado para os homens. (Apolo, <strong>Paulo</strong>, Pedro etc..)<br />

4:6 Porque Deus, que disse: Das trevas resplan<strong>de</strong>cerá a luz, ele mesmo resplan<strong>de</strong>ceu em nosso coração, para iluminação do<br />

conhecimento da glória <strong>de</strong> Deus, na face <strong>de</strong> Cristo. (esta ilustração é po<strong>de</strong>rosa.)<br />

Para que Deus nos salve, Ele <strong>de</strong>ve ser o criador. O po<strong>de</strong>r para redimir é essencialmente o po<strong>de</strong>r para criar. Davi disse: Cria em<br />

mim ó Deus um coração puro; isso é re<strong>de</strong>nção) (o estado natural do coração do homem é trevas.) Para dar a luz do<br />

conhecimento na face <strong>de</strong> Jesus Cristo. No verso 18 o conhecimento ou a glória <strong>de</strong> Jesus Cristo que estamos contemplando ou<br />

que queremos receber é a fonte <strong>de</strong> como somos transformados.<br />

4:7 Temos, porém, este tesouro em vasos <strong>de</strong> barro, para que a excelência do po<strong>de</strong>r seja <strong>de</strong> Deus e não <strong>de</strong> nós. (ele está<br />

mostrando que não é do homem. Gi<strong>de</strong>ão quebrou os vasos para que a luz pu<strong>de</strong>sse brilhar.<br />

Esta é parte da ilustração que ele está usando aqui. Mas temos este tesouro em vasos <strong>de</strong> barro, para que a excelência do<br />

po<strong>de</strong>r seja <strong>de</strong> Deus e não <strong>de</strong> nós. Isso estabelece o tom para o resto do capítulo 4. no resto do capítulo ele vai tirar a ênfase dos<br />

vasos <strong>de</strong> barro e até mesmo no capítulo 5 vai falar dos vasos <strong>de</strong> barro.<br />

8 Em tudo somos atribulados, porém não angustiados; perplexos, porém não <strong>de</strong>sanimados;<br />

9 perseguidos, porém não <strong>de</strong>samparados; abatidos, porém não <strong>de</strong>struídos;<br />

81


4:10 levando sempre no corpo o morrer <strong>de</strong> Jesus, para que também a sua vida se manifeste em nosso corpo.<br />

(é morte literal.)<br />

11 Porque nós, que vivemos, somos sempre entregues à morte por causa <strong>de</strong> Jesus, para que também a vida <strong>de</strong> Jesus se<br />

manifeste em nossa carne mortal.<br />

• No contexto do capítulo 8 e 9 ele está simplesmente ilustrando quão gran<strong>de</strong> sua aflição é e está <strong>de</strong>screvendo quão<br />

freqüente ele está próximo da morte. O mesmo que morrer diariamente quando ele está <strong>de</strong>screvendo os perigos que<br />

ele enfrenta em pregar o evangelho) para que também a vida <strong>de</strong> Jesus pu<strong>de</strong>sse ser manifesta em nosso corpo. Por<br />

meio dos resultados da perseguição e to<strong>das</strong> as dificulda<strong>de</strong>s que eles sofrem Cristo po<strong>de</strong> resplan<strong>de</strong>cer. O vaso <strong>de</strong> barro<br />

comporta a luz do conhecimento da glória <strong>de</strong> Deus. Portanto a morte opera em nós. Por que a vida opera em neles?<br />

Quando <strong>Paulo</strong> era perseguido e afligido Cristo era manifestado. Como isto serve <strong>de</strong> exemplo <strong>de</strong> vida para os <strong>Coríntios</strong>?<br />

Eles po<strong>de</strong>m ver Cristo por meio <strong>de</strong> <strong>Paulo</strong>.<br />

12 De modo que, em nós, opera a morte, mas, em vós, a vida.<br />

13 Tendo, porém, o mesmo espírito da fé, como está escrito: Eu cri; por isso, é que falei. Também nós cremos; por isso,<br />

também falamos,<br />

O fato <strong>de</strong> que ele tinha fé é a razão pela qual ele pregava. Não existem cristãos secretos. Se você realmente crê em Cristo, irá<br />

pregar e confessar. É o que a Bíblia diz em <strong>Romanos</strong> 10:10 Visto que com o coração se crê para a justiça, e com a boca se faz<br />

confissão para a salvação. Porque mostra que por meio dos seus lábios você está <strong>de</strong>monstrando o que realmente se passa por<br />

sua cabeça. Aqui vemos <strong>Paulo</strong> dizendo que o que ele cria ele falava.<br />

4:14 sabendo que aquele que ressuscitou o Senhor Jesus também nos ressuscitará com Jesus e nos apresentará convosco.<br />

– Ele está enfatizando que por meio do ministério ele está sempre, sempre em perigo <strong>de</strong> sua vida mas não teme porque ele sabe<br />

se morrer ele será ressuscitado pelo SENHOR JESUS.<br />

Não está se referindo ao spiritual como em <strong>Romanos</strong> 6 que apresentando com eles está a 2 a vinda se ele estivesse morto e<br />

eles estivessem vivos.<br />

4:15 Porque to<strong>das</strong> as coisas existem por amor <strong>de</strong> vós, para que a graça, multiplicando-se, torne abundantes as ações <strong>de</strong><br />

graças por meio <strong>de</strong> muitos, para glória <strong>de</strong> Deus.<br />

4:16 Por isso, não <strong>de</strong>sanimamos; pelo contrário, mesmo que o nosso homem exterior se corrompa, contudo, o nosso homem<br />

interior se renova <strong>de</strong> dia em dia.<br />

A ênfase está nas punições e nas aflições exteriores.<br />

17 Porque a nossa leve e momentânea tribulação produz para nós eterno peso <strong>de</strong> glória, acima <strong>de</strong> toda comparação,<br />

• O quão sério era o ministério <strong>de</strong> <strong>Paulo</strong> por Cristo? Era tão sério que muitas vezes sua vida estava em perigo. <strong>Paulo</strong><br />

dizia que tudo isso era uma tribulação leve e momentânea. Quando olhamos para as provas á luz do ministério <strong>de</strong><br />

<strong>Paulo</strong> elas parecem muito pequenas. A Bíblia diz que bem aventurados são os perseguidos por causa da justiça mas<br />

alguns <strong>de</strong> nós não somos perseguidos por causa da justiça mas por causa dos nossos próprios problemas.<br />

18 não atentando nós nas coisas que se vêem, mas nas que se não vêem; porque as que se vêem são temporais, e as que se<br />

não vêem são eternas.<br />

• O ministério <strong>de</strong> <strong>Paulo</strong> e sua obra o levou a to<strong>das</strong> estas tribulações. Mas á luz disto <strong>Paulo</strong> continua a expressar que não<br />

era nada á leve tribulação e ele olhava para as coisas eternas.<br />

Recapitulando o Capítulo 4.<br />

3 primeiro, uma forte recomendação para os crentes.<br />

A superiorida<strong>de</strong> do ministério do espírito sobre o ministério da letra.<br />

4 aqueles que recebem seu ministério são aqueles que tem sido transformados, e os que não foram é porque a <strong>de</strong>scrença<br />

ainda cegou as suas mentes.<br />

A última parte po<strong>de</strong>ria ser resumida no verso 7. o tesouro está em vasos <strong>de</strong> barro mas só isso traz a excelência e não o<br />

homem. O mesmo tema está no capítulo 5 que o tesouro está em vasos <strong>de</strong> barro.<br />

Esta idéia <strong>de</strong> severa perseguição e a angústia que ele recebeu no seu corpo ou o perigo que se aproximou não o pertuba.<br />

82


5 “O Tabernáculo Celeste”<br />

ESBOÇO DO CAPÍTULO 5<br />

A. Vida e morte tendo em vista a eternida<strong>de</strong> vs. 1-10<br />

B. O Ministério da reconciliação vs. 11-21<br />

Então neste capítulo esta morte ainda é mencionada.<br />

5:1 Sabemos que, se a nossa casa terrestre <strong>de</strong>ste tabernáculo se <strong>de</strong>sfizer, temos da parte <strong>de</strong> Deus um edifício, casa não feita<br />

por mãos, eterna, nos céus. <strong>Paulo</strong> está falando sobre a nossa morte. O contraste entre o corpo mortal versus o corpo imortal. A<br />

casa terrestre. <strong>Um</strong>a coisa que <strong>Paulo</strong> não quer é ficar nú. Se você não estiver no seu corpo terrestre e não é imortal só há uma<br />

opção.<br />

Leia os capítulos 5 -7 várias vezes. Ele sempre menciona este ponto para atacar aqueles que estão se opondo <strong>de</strong> <strong>de</strong>sviar o<br />

povo da igreja.<br />

O capítulo 1 é a introdução:<br />

No capítulo 2 ele ataca os falsos mestres no verso: 2:17 Porque nós não somos, como muitos, falsificadores da palavra <strong>de</strong> Deus;<br />

antes, falamos <strong>de</strong> Cristo com sincerida<strong>de</strong>, como <strong>de</strong> Deus na presença <strong>de</strong> Deus.<br />

No capítulo 3:1 Porventura, começamos outra vez a louvar-nos a nós mesmos? Ou necessitamos, como alguns, <strong>de</strong> <strong>cartas</strong> <strong>de</strong><br />

recomendação para vós ou <strong>de</strong> recomendação <strong>de</strong> vós? Ele disse isso porque as pessoas estavam questionando sua credibilida<strong>de</strong><br />

na igreja, suas habilida<strong>de</strong>s para ajudá-las.<br />

5:2 E, por isso, neste tabernáculo, gememos, aspirando por sermos revestidos da nossa habitação celestial;<br />

Ele quer receber a imortalida<strong>de</strong>.<br />

<strong>Paulo</strong> está dizendo que você está vestindo sua casa terrestre ou corpo terrestre.<br />

Vs. 2 e 4.<br />

4:2 antes, rejeitamos as coisas que, por vergonha, se ocultam, não andando com astúcia nem falsificando a palavra <strong>de</strong> Deus; e<br />

assim nos recomendamos à consciência <strong>de</strong> todo homem, na presença <strong>de</strong> Deus, pela manifestação da verda<strong>de</strong>. 4 nos quais o<br />

<strong>de</strong>us <strong>de</strong>ste século cegou os entendimentos dos incrédulos, para que não lhes resplan<strong>de</strong>ça a luz do evangelho da glória <strong>de</strong> Cristo,<br />

que é a imagem <strong>de</strong> Deus.<br />

• O verso 5 é a evidência <strong>de</strong> sua confiança contra este pequeno grupo. O vs. 12 é o principal. Os dois tipos <strong>de</strong> vestimenta<br />

são mortalida<strong>de</strong> e imortalida<strong>de</strong>. Entre estes dois há um estado chamado <strong>de</strong> nu<strong>de</strong>z ou no verso 4 <strong>de</strong>spido.<br />

5:3 se, todavia, formos encontrados vestidos e não nus.<br />

No verso 1 ele disse que temos uma casa terrena este tabernáculo, e então ele contrasta com o tabernáculo celestial.<br />

No verso 3 <strong>Um</strong> novo estado <strong>de</strong> coisas é trazido em ter uma casa celestial ou eterna. Você po<strong>de</strong> ter uma casa terrena, você<br />

po<strong>de</strong> ser revestido com o seu tabernáculo terrestre, você po<strong>de</strong> ter uma casa celestial que é a imortalida<strong>de</strong>. Se você não a tiver<br />

terá a primeira morte. Não é a segunda morte porque <strong>Paulo</strong> <strong>de</strong>finitivamente não quer isso.<br />

Se você não estiver vivo no seu corpo e não tem a imortalida<strong>de</strong> estará morto, dormindo na primeira morte. Os 3 estados em que<br />

você po<strong>de</strong>ria estar. No verso 1 a casa terrestre versus a casa spiritual, no verso 2 ele quer ser revestido com a casa celestial. O<br />

verso 3 diz: se, todavia, formos encontrados vestidos e não nus. Sabemos que este estado <strong>de</strong> nu<strong>de</strong>z não é ser revestido com o<br />

terrestre ou o celestial.<br />

Estar <strong>de</strong>spido não significa estar revestido <strong>de</strong> imortalida<strong>de</strong> ou com esta vida.<br />

Se você estiver revestido <strong>de</strong> imortalida<strong>de</strong> então não está nu.<br />

No verso 1 existem duas casas. Você po<strong>de</strong> ser revestido <strong>de</strong> uma casa.<br />

5:4 Pois, na verda<strong>de</strong>, os que estamos neste tabernáculo gememos angustiados, não por querermos ser <strong>de</strong>spidos, mas<br />

revestidos, para que o mortal seja absorvido pela vida. (ele está vestido agora) gemem, sendo sobrecarregados: não estaríamos<br />

<strong>de</strong>spidos para isso (nu é o estado entre vida e mortalida<strong>de</strong>)<br />

Mas vestido, para que a mortalida<strong>de</strong> seja tragada.<br />

5:5 Ora, foi o próprio Deus quem nos preparou para isto (Deus nos criou para nos manter vivos, mas não imortais porque<br />

teríamos que comer da árvore da vida.), outorgando-nos o penhor do Espírito.<br />

83


O penhor do espírito (é uma entrada <strong>de</strong> garantia que assegura sua casa e mostra o quão <strong>de</strong>sejoso você está <strong>de</strong> obtê-la.<br />

Sabemos que algum dia teremos vida eterna porque o Espírito Santo muda sua vida agora, sua mente) do Espírito. Você sabe<br />

que tem o Espírito pelos frutos do amor, gozo, paz, etc.<br />

5:6 Temos, portanto, sempre bom ânimo, sabendo que, enquanto no corpo, estamos ausentes do Senhor; (confiante porque<br />

eles tem o penhor) sabendo disto, enquanto estamos em casa no corpo, (em casa no corpo você não está com Deus.<br />

Então estar em casa no corpo significa estar ausente do Senhor) estamos ausentes do Senhor:<br />

5:7 visto que andamos por fé e não pelo que vemos.<br />

Não estamos com Deus. Ele <strong>de</strong>ixou claro que quer estar com Deus.<br />

Ele não consegue ver a imortalida<strong>de</strong>, mas caminha com Deus.<br />

5:8 Entretanto, estamos em plena confiança, preferindo <strong>de</strong>ixar o corpo e habitar com o Senhor.<br />

(vs. 6 ele está em casa no corpo, mas quer estar ausente do corpo para não ter que morrer) e estar presente com o Senhor.<br />

Do vs. 1 está claro que existem 3 opções e <strong>Paulo</strong> quer ir <strong>de</strong>sta vida mortal em casa no corpo para um corpo não <strong>de</strong>spido mas<br />

direto para o corpo celestial.<br />

“Ausente no corpo e presente no espírito” (1 Cor.) não é a imortalida<strong>de</strong> porque ele ainda estava vivo. A idéia aqui não é também<br />

que <strong>Paulo</strong> quer ter uma falsa idéia <strong>de</strong> um espírito sem corpo no céu.<br />

O verso 9 é uma transição, um novo pensamento.<br />

1-8 Desejando a imortalida<strong>de</strong>. Do capítulo anterior, porque <strong>Paulo</strong> diz que ele quer passar da mortalida<strong>de</strong> para a imortalida<strong>de</strong>?<br />

Ele está sofrendo muito. No capítulo 4 o tesouro está no vaso <strong>de</strong> barro. Note como Ellen White disse repetidamente como ele<br />

estava sofrendo fisicamente, que ele estava se enfraquecendo cada vez mais.<br />

5:9 É por isso que também nos esforçamos, quer presentes, quer ausentes, para lhe sermos agradáveis.<br />

Aqui ou ali.<br />

Portanto significa baseado em tudo que ele disse. Porque ele quer morar com Deus ele se esforça agora. “por isso também nos<br />

esforçamos quer presentes, quer ausentes, para lhe sermos agradáveis.” A questão toda do seu ministério é que ele fosse aceito<br />

por Deus. Qual foi o critério colocado diante <strong>de</strong>le?<br />

5:10 Porque importa que todos nós compareçamos perante o tribunal <strong>de</strong> Cristo, para que cada um receba segundo o bem ou o<br />

mal que tiver feito por meio do corpo.<br />

O critério no juízo não é o que você professou ou queria mas o que você fez. Não po<strong>de</strong>mos escolher on<strong>de</strong> e <strong>de</strong> quem<br />

nascemos, mas po<strong>de</strong>mos controlar nossas ações. Deus nos julga pela coisas que po<strong>de</strong>mos controlar.<br />

5:11 E assim, conhecendo o temor do Senhor, persuadimos os homens e somos cabalmente conhecidos por Deus; e espero<br />

que também a vossa consciência nos reconheça. (que todos vão receber pelas coisas que não receberam no seu corpo) o terror<br />

(os juízos <strong>de</strong> Deus ) do Senhor, persuadimos os homens; mas somos manifestos á Deus.<br />

(Deus sabe se <strong>Paulo</strong> era mesmo honesto e verda<strong>de</strong>iro na sua obra); e também confio que é manifestado em suas consciências.<br />

Porque ele se refere ás consciências? Por que ele não diz que somos conhecidos á vós? Por que ele apela para suas<br />

consciências?<br />

<strong>Paulo</strong> está fazendo um apelo ás suas consciências porque muitos <strong>de</strong>les sabem que ele era um verda<strong>de</strong>iro ministro não<br />

somente uma aparência exterior.<br />

5:12 Não nos recomendamos novamente a vós outros; pelo contrário, damo-vos ensejo <strong>de</strong> vos gloriar<strong>de</strong>s por nossa causa,<br />

para que tenhais o que respon<strong>de</strong>r <strong>aos</strong> que se gloriam na aparência e não no coração.<br />

(Ele começou no capítulo três a mostrar que ele não precisava <strong>de</strong> recomendação pois já tinha dado bastante evidência que eles<br />

o conheciam) não nós mesmos novamente á vós, mas dar ocasião á glória em nosso favor, para que tenhamos o que<br />

respon<strong>de</strong>r cuja glória em aparência, e não no coração.<br />

Eles precisam se orgulhar <strong>de</strong> <strong>Paulo</strong> com aqueles que estão lhe <strong>de</strong>sacreditando.<br />

Não vou ter nem que conseguir uma carta <strong>de</strong> recomendação porque vocês já sabem quem eu sou e <strong>de</strong> seus corações vocês já<br />

sabem e têm que dizer aqueles que só parecem verda<strong>de</strong>iros ministros mas não são do coração.<br />

5:13 Porque, se enlouquecemos, é para Deus; e, se conservamos o juízo, é para vós outros.<br />

Se parecermos loucos é para Deus. Ele parece louco (As coisas <strong>de</strong> Deus são loucura para o mundo.) em fazer a obra <strong>de</strong> Deus<br />

<strong>Paulo</strong> quase morreu. Não só uma vez, mas várias vezes isso pareceria loucura para o mundo. Ele não tem nada e quase todo<br />

dia se coloca em perigo. Ele <strong>de</strong>ve estar louco. (além <strong>de</strong> nós mesmos está o oposto <strong>de</strong> sóbrio ou algo que não é sério.) , é parra<br />

vós outros.<br />

5:14 Pois o amor <strong>de</strong> Cristo nos constrange, julgando nós isto: um morreu por todos; logo, todos morreram. (segurar, atrair com<br />

fôrça, constranger não significa reter.) porque julgamos, que se um morreu por todos, então todos estavam mortos:<br />

Este é outro verso <strong>de</strong> transição. O amor <strong>de</strong> Deus nos atrai.<br />

Jesus morreu por todos. Cristo morreu somente por aqueles que finalmente enfrentariam a morte em seu favor.<br />

84


5:15 E ele morreu por todos, para que os que vivem não vivam mais para si mesmos, mas para aquele que por eles morreu e<br />

ressuscitou.<br />

O amor <strong>de</strong> Cristo nos atrai. Jesus morreu pelo pecado e em favor <strong>de</strong> todos aqueles que vivem por causa do sacrifício <strong>de</strong> Cristo<br />

e <strong>de</strong> todos aqueles que estão vivendo por ele. O amor <strong>de</strong> Cristo está resumido por <strong>Paulo</strong> assim. Jesus morreu por todos nós<br />

então agora vou viver para mim mesmo, mas porque ele morreu por mim vou viver por ele. Esse é o amor que o constrange.<br />

Alguém que morreu por todos, significando que todos estavam mortos. Mas agora que ressuscitou novamente não <strong>de</strong>vemos viver<br />

para si, mas para Cristo.<br />

5:16 Assim que, nós, daqui por diante, a ninguém conhecemos segundo a carne; e, se antes conhecemos Cristo segundo a<br />

carne, já agora não o conhecemos <strong>de</strong>ste modo.<br />

(baseado no fato que ele acabou <strong>de</strong> mencionar no verso 15 que todos <strong>de</strong>vem viver para Cristo e não para si mesmos.) daqui<br />

por diante, a ninguém conhecemos segundo a carne (o velho homem, quem somos nós? É o corpo): se antes conhecemos Cristo<br />

segundo a carne, já agora não o conhecemos <strong>de</strong>ste modo.<br />

Eu e os outros apóstolos encontramos a Cristo, o conhecíamos pessoalmente como uma pessoa real, não o conhecemos mais<br />

<strong>de</strong>sta forma porque ele está imortalizado. Por isso não conhecemos a ninguém pois se Cristo morreu por todos os homens e as<br />

pessoas não precisam mais viver para si mesmas, como elas <strong>de</strong>vem viver? Leia o verso 17.<br />

5:17 E, assim, se alguém está em Cristo, é nova criatura; as coisas antigas já passaram; eis que se fizeram novas.<br />

A primeira parte do vs. 15 está ligada ao verso 17. a parte sobre conhecer o homem Segundo a carne é porque conhecíamos<br />

Cristo aqui na carne mas ele não é o mesmo agora. E se estamos em Cristo não conhecemos o velho, nós só conhecemos o<br />

novo porque estamos em Cristo.<br />

Quais são as velhas coisas que passaram? Quando estamos em Cristo à mente é regenerada e transformada.<br />

Se alguém está batizado ainda po<strong>de</strong>m haver tendências para o pecado.<br />

As coisas velhas tem a ver com cometer pecados, um impulso para pecar ainda po<strong>de</strong> existir, mas não temos que pecar.<br />

5:18 Ora, tudo provém <strong>de</strong> Deus, que nos reconciliou consigo mesmo por meio <strong>de</strong> Cristo e nos <strong>de</strong>u o ministério da reconciliação,<br />

(tudo se fez novo, quando nos tornamos uma nova criatura que é <strong>de</strong> Deus), (Deus está se referindo ao Pai) que nos reconciliou a<br />

si mesmo por Jesus Cristo, e nos <strong>de</strong>u o ministério da reconciliação; (trazendo <strong>de</strong> volta á harmonia às partes que estavam em<br />

<strong>de</strong>sacordo.) Deus nos reconciliou á Cristo por si mesmo. Para nos reconciliar á Cristo teve <strong>de</strong> morrer. Vir na carne e morrer.<br />

E nos <strong>de</strong>u o ministério da reconciliação. Ter o ministério da reconciliação significaria trazer o povo <strong>de</strong> volta á Deus o Pai por<br />

meio <strong>de</strong> Jesus. Então teríamos que pregar sobre Cristo e a fé em Cristo. Isso os traria <strong>de</strong> volta á Deus o Pai.<br />

5:19 a saber, que Deus estava em Cristo reconciliando consigo o mundo, não imputando <strong>aos</strong> homens as suas transgressões, e<br />

nos confiou a palavra da reconciliação. Não somente o ministério da reconciliação, mas mais especificamente é a palavra <strong>de</strong><br />

Deus. Isto é a pregação da palavra para reconciliar o mundo <strong>de</strong> volta á Deus o pai por meio <strong>de</strong> Jesus Cristo.<br />

5:20 De sorte que somos embaixadores em nome <strong>de</strong> Cristo, como se Deus exortasse por nosso intermédio.<br />

Em nome <strong>de</strong> Cristo, pois, rogamos que vos reconcilieis com Deus. Como são reconciliados?<br />

5:21 Aquele que não conheceu pecado, ele o fez pecado por nós; para que, nele, fôssemos feitos justiça <strong>de</strong> Deus.<br />

Jesus nunca pecou. Ele se fez pecado por nós. Se você pecou foi por sua própria culpa. Se foi feito pecado alguém imputou o<br />

pecado sobre você. Não temos justiça em nós mesmos. Mas somos consi<strong>de</strong>rados justos.<br />

6 “Perseverança e Separação”<br />

ESBOÇO DO CAPÍTULO 6<br />

A. A disciplina essencial para o apostolado vs. 1-10<br />

B. <strong>Um</strong> apelo para se separar do jugo <strong>de</strong>sigual vs. 11-17<br />

Capítulo 6<br />

Veremos uma <strong>das</strong> questões com que <strong>Paulo</strong> vai lidar na parte posterior.<br />

Note como ele prepara os <strong>Coríntios</strong> para isso:<br />

85


6:1 E nós, cooperando também com ele, vos exortamos a que não recebais a graça <strong>de</strong> Deus em vão (ele estabelece a<br />

questão <strong>de</strong> que são co-obreiros com ele quando diz: eles receberam o ministério da reconciliação, esta é a obra que eles<br />

receberam) que não recebais a graça <strong>de</strong> Deus em vão.<br />

Como po<strong>de</strong>ríamos receber a graça <strong>de</strong> Deus em vão. Existem dois tipos: graça para justificação e obediência.<br />

No contexto do capítulo 5 seria a justificação. No vs. 21 po<strong>de</strong>ria ser ambas, mas parece que aqui se refere á obediência.<br />

Como a graça po<strong>de</strong> ser em vão. Cristo morreu por você e se você aceitar a Cristo todos os seus pecados po<strong>de</strong>rão ser cobertos.<br />

Mas se você continuar nos pecados a graça não é usada, é vã.<br />

6: (Porque diz: Ouvi-te em tempo aceitável e socorri-te no dia da salvação; eis aqui agora o tempo aceitável, eis aqui agora o<br />

dia da salvação.); ele faz um apelo para não receber a graça em vão e agora lhes diz para se voltar e aceitar a salvação para se<br />

arrepen<strong>de</strong>r do que eles estão fazendo <strong>de</strong> errado.<br />

<strong>Paulo</strong> gasta do verso 3-12 lhes preparando para uma repreensão direta que ele vai lhes dar.<br />

6:3 não dando nós escândalo em coisa alguma, para que o nosso ministério não seja censurado. Po<strong>de</strong>mos olhar isso <strong>de</strong><br />

duas maneiras.<br />

Se os <strong>Coríntios</strong> estavam persistindo em algum pecado isso faria com que <strong>Paulo</strong> parecesse que seu fruto resulta em pecado. A<br />

igreja <strong>de</strong> Corinto é a igreja do tempo <strong>de</strong> Éfeso. Eles estavam saindo e fazendo trabalho missionário. Portanto esta igreja era uma<br />

igreja ativa se as pessoas soubessem <strong>das</strong> coisas ruins que estavam entrando na igreja, em persistir no pecado faria com que seu<br />

ministério parecesse mau.<br />

6: 4 Antes, como ministros <strong>de</strong> Deus, tornando-nos recomendáveis em tudo: na muita paciência, nas aflições, nas<br />

necessida<strong>de</strong>s, nas angústias,<br />

5 nos açoites, nas prisões, nos tumultos, nos trabalhos, nas vigílias, nos jejuns,<br />

6 na pureza, na ciência, na longanimida<strong>de</strong>, na benignida<strong>de</strong>, no Espírito Santo, no amor não fingido,<br />

7 na palavra da verda<strong>de</strong>, no po<strong>de</strong>r <strong>de</strong> Deus, pelas armas da justiça, à direita e à esquerda,<br />

8 por honra e por <strong>de</strong>sonra, por infâmia e por boa fama, como enganadores e sendo verda<strong>de</strong>iros;<br />

9 como <strong>de</strong>sconhecidos, mas sendo bem conhecidos; como morrendo e eis que vivemos; como castigados e não mortos;<br />

10 como contristados, mas sempre alegres; como pobres, mas enriquecendo a muitos; como nada tendo e possuindo tudo.<br />

• Estes estão <strong>de</strong>screvendo sua experiência como ministro do evangelho. Ele está enfatizando os resultados <strong>de</strong> seu<br />

trabalho e obra que tem se proposto a fazer on<strong>de</strong> quer que fosse. Por que ele faz isso? Você acha que isso iria atrair<br />

algum tipo <strong>de</strong> simpatia? É melhor. Se você soubesse que a pessoa que o levou a verda<strong>de</strong> – aqui você está totalmente<br />

confortável e conformado– e você sabe que esta pessoa está passando fome todos os dias e sendo açoitado quando<br />

escreveu para você e sabia que havia algo <strong>de</strong> errado na sua vida e tentasse induzir algum tipo <strong>de</strong> simpatia ou resposta.<br />

Olhe o que ele diz:<br />

6:11 Ó coríntios, a nossa boca está aberta para vós, o nosso coração está dilatado.<br />

Nosso coração está ansiando por vocês.<br />

6: 12 Não estais estreitados em nós; mas estais estreitados nos vossos próprios afetos.<br />

,(restringido, o que é ruim, é o seu pecado que está te restringindo. Qual é este pecado?) estreitados nos próprios afetos!<br />

6:13 Ora, em recompensa disso (falo como a filhos), dilatai-vos também vós. Abertamente.<br />

Qual é o problema?<br />

14 Não vos prendais a um jugo <strong>de</strong>sigual com os infiéis; porque que socieda<strong>de</strong> tem a justiça com a injustiça? E que comunhão<br />

tem a luz com as trevas?<br />

Você po<strong>de</strong> aplicar o verso 14 ao namoro ou casamento. O casamento po<strong>de</strong> ser um jugo se você está trabalhando junto.<br />

15 E que concórdia há entre Cristo e Belial? Ou que parte tem o fiel com o infiel?<br />

16 E que consenso tem o templo <strong>de</strong> Deus com os ídolos? Porque vós sois o templo do Deus vivente, como Deus disse: Neles<br />

habitarei e entre eles andarei; e eu serei o seu Deus, e eles serão o meu povo.<br />

17 Pelo que saí do meio <strong>de</strong>les, e apartai-vos, diz o Senhor; e não toqueis nada imundo, e eu vos receberei;<br />

Tem a ver com aqueles que estão persistindo no paganismo ou na idolatria. 6:16 E que consenso tem o templo <strong>de</strong> Deus com<br />

os ídolos? Belial é um <strong>de</strong>us pagão.<br />

18 e eu serei para vós Pai, e vós sereis para mim filhos e filhas, diz o Senhor Todo-po<strong>de</strong>roso.<br />

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7 “Verda<strong>de</strong>iro Arrependimento”<br />

ESBOÇO DO CAPÍTULO 7<br />

A. <strong>Paulo</strong> se regozija na calorosa resposta dos <strong>Coríntios</strong> vs. 1-16<br />

7:1 Ora, amados, pois que temos tais promessas, purifiquemo-nos <strong>de</strong> toda imundícia da carne e do espírito, aperfeiçoando a<br />

santificação no temor <strong>de</strong> Deus. (seremos os filhos <strong>de</strong> Deus finalmente nos versos 17, 18, 16) Que questão na última parte do<br />

verso 6 é que <strong>Paulo</strong> advertiu? Algo a ver com a idolatria. Todo capítulo lança argumentos contra os falsos apóstolos.<br />

7:2 Recebei-nos em vossos corações; a ninguém agravamos, a ninguém corrompemos, <strong>de</strong> ninguém buscamos o nosso<br />

proveito. Quando eles diz nos receba ele está dizendo que alguns falsos mestres estão tentando diminuir Sua influência.<br />

A acusação tem a ver com várias coisas no verso 2. Agravar, corromper, buscar proveito.<br />

3 Não digo isso para vossa con<strong>de</strong>nação; pois já, antes, tinha dito que estais em nossos corações para juntamente morrer e<br />

viver.<br />

4 Gran<strong>de</strong> é a ousadia da minha fala para convosco, e gran<strong>de</strong> a minha jactância a respeito <strong>de</strong> vós; estou cheio <strong>de</strong> consolação e<br />

transbordante <strong>de</strong> gozo em to<strong>das</strong> as nossas tribulações.<br />

5 Porque, mesmo quando chegamos à Macedônia, a nossa carne não teve repouso algum; antes, em tudo fomos atribulados:<br />

por fora combates, temores por <strong>de</strong>ntro.<br />

Temores <strong>de</strong> como a mensagem seria recebida. Novamente encontramos evidência <strong>de</strong> que Tito é um mensageiro.<br />

6 Mas Deus, que consola os abatidos, nos consolou com a vinda <strong>de</strong> Tito;<br />

7 e não somente com a sua vinda, mas também pela consolação com que foi consolado <strong>de</strong> vós, contando-nos as vossas<br />

sauda<strong>de</strong>s, o vosso choro, o vosso zelo por mim, <strong>de</strong> maneira que muito me regozijei.<br />

Ele estava feliz em vê-los e mais ainda que os <strong>Coríntios</strong> tinham verda<strong>de</strong>iramente se convertido.<br />

7:8 Porquanto, ainda que vos tenha contristado com a minha carta, não me arrependo, embora já me tivesse arrependido por<br />

ver que aquela carta vos contristou, ainda que por pouco tempo;<br />

Ele estava preocupado porque tinha dito muitas coisas. 1 Cor. A carta.<br />

7:9 agora, folgo, não porque fostes contristados, mas porque fostes contristados para o arrependimento; pois fostes<br />

contristados segundo Deus; <strong>de</strong> maneira que por nós não pa<strong>de</strong>cestes dano em coisa alguma.<br />

A implicação aqui é que existe uma tristeza que não é segundo Deus.<br />

7:10 Porque a tristeza segundo Deus opera arrependimento para a salvação, da qual ninguém se arrepen<strong>de</strong>; mas a tristeza do<br />

mundo opera a morte. Este é um dos versos mais grandiosos que <strong>de</strong>finem o que é o verda<strong>de</strong>iro arrependimento.<br />

A tristeza Segundo o mundo é uma tristeza pelas conseqüências. A <strong>de</strong> Deus é tristeza pelo pecado não pelas conseqüências.<br />

As características do verda<strong>de</strong>iro arrependimento.<br />

7:11 Porque quanto cuidado não produziu isso mesmo em vós que, segundo Deus, fostes contristados! Que apologia, (se você<br />

está triste vai tentar corrigir, vai dizer que está triste) que indignação, que temor, que sauda<strong>de</strong>s, que zelo, que vingança! Em tudo<br />

mostrastes estar puros neste negócio. (<strong>de</strong>sejo <strong>de</strong> fazer o que é certo) Se alguém lhe perguntar como eu sei que verda<strong>de</strong>iramente<br />

me arrependi? Este é um dos versos mais claros sobre o arrependimento. Como <strong>Romanos</strong> 2:4, 3:25<br />

7:12 Portanto, ainda que vos tenha escrito, não foi por causa do que fez o agravo, (<strong>Paulo</strong> não escreveu apenas para<br />

repreen<strong>de</strong>r) nem por causa do que sofreu o agravo, (alguns foram levados ao tribunal, etc.) mas para que o vosso gran<strong>de</strong><br />

cuidado por nós fosse manifesto diante <strong>de</strong> Deus.<br />

<strong>Paulo</strong> escreveu 1 o <strong>Coríntios</strong> para mostrar o quanto se importava. Ele não escreveu para punir, apenas escreveu para mostrar o<br />

quanto se importava. Heb. 12:7 Se suportais a correção, Deus vos trata como filhos; porque que filho há a quem o pai não<br />

corrija? 12:8 Mas, se estais sem disciplina, da qual todos são feitos participantes, sois, então, bastardos e não filhos.<br />

• Deus corrige a quem ama. E se Ele não te castigar ele não te consi<strong>de</strong>ra como um <strong>de</strong> seus filhos. A prova <strong>de</strong> amor <strong>de</strong><br />

<strong>Paulo</strong> foi <strong>de</strong>monstrada na carta que ele escreveu. Melhor a repreensão aberta do que o amor secreto. <strong>Um</strong>a <strong>das</strong><br />

87


evidências mais fortes <strong>de</strong> que ele se importava com eles foi que ele estava com medo <strong>de</strong> que se <strong>de</strong>sviassem que ele<br />

escreveu a carta para mostrar-lhes que os amava e não queria que se per<strong>de</strong>ssem.<br />

8 “A Coleta nas Igrejas”<br />

ESBOÇO DO CAPÍTULO 8<br />

A. O exemplo <strong>de</strong> liberalida<strong>de</strong> <strong>das</strong> igrejas Macedônicas vs. 1-6<br />

B. O exemplo <strong>de</strong> Jesus Cristo vs. 7-15<br />

C. A comissão e a recomendação <strong>de</strong> Tito para receber a oferta em Corinto vs. 16-24<br />

O capítulo 8 está dando ou suprindo as necessida<strong>de</strong>s <strong>das</strong> outras igrejas.<br />

4 formas que ele apelou para a sua liberalida<strong>de</strong>.<br />

A 1 a forma (8:9 porque já sabeis a graça <strong>de</strong> nosso Senhor Jesus Cristo, que, sendo rico, por amor <strong>de</strong> vós se fez pobre, para<br />

que, pela sua pobreza, enriquecêsseis.) Ele diz que você conhece como Cristo era e que por nossa causa se tornou pobre. Para<br />

um cristão convertido isso seria um forte apelo. De 1 Cor. Sabemos que eles eram ricos.<br />

A 2 a forma que eles precisavam dos outros está anexada com outro argumento. Outras igrejas estavam ajudando as igrejas <strong>de</strong><br />

Deus.<br />

8:1 Também, irmãos, vos fazemos conhecer a graça <strong>de</strong> Deus dada às igrejas da Macedônia;<br />

8:2 como, em muita prova <strong>de</strong> tribulação, houve abundância do seu gozo, e como a sua profunda pobreza superabundou em<br />

riquezas da sua generosida<strong>de</strong>.<br />

Haviam outras igrejas que estavam ajudando aqueles em necessida<strong>de</strong>. <strong>Paulo</strong> diz que eles eram pobres.<br />

1. <strong>de</strong> Cristo.<br />

2. <strong>das</strong> outras igrejas.<br />

A tentação comum quando você quer doar é que você tenha bastante sobrando. Ele a<strong>de</strong>reça isso aqui. 8:15 como está escrito:<br />

O que muito colheu não teve <strong>de</strong> mais; e o que pouco, não teve <strong>de</strong> menos. <strong>Paulo</strong> está usando outro enfoque para dizer que Deus<br />

supriu para todos que se foram. Ninguém ficou faltando.<br />

3 Porque eles, testemunho eu, na medida <strong>de</strong> suas posses e mesmo acima <strong>de</strong>las, se mostraram voluntários,<br />

4 pedindo-nos, com muitos rogos, a graça <strong>de</strong> participarem da assistência <strong>aos</strong> santos.<br />

5 E não somente fizeram como nós esperávamos, mas também <strong>de</strong>ram-se a si mesmos primeiro ao Senhor, <strong>de</strong>pois a nós, pela<br />

vonta<strong>de</strong> <strong>de</strong> Deus;<br />

6 o que nos levou a recomendar a Tito que, como começou, assim também complete esta graça entre vós.<br />

7 Como, porém, em tudo, manifestais superabundância, tanto na fé e na palavra como no saber, e em todo cuidado, e em<br />

nosso amor para convosco, assim também abun<strong>de</strong>is nesta graça.<br />

8 Não vos falo na forma <strong>de</strong> mandamento, mas para provar, pela diligência <strong>de</strong> outros, a sincerida<strong>de</strong> do vosso amor;<br />

• Os ministros <strong>de</strong>vem ensinar a liberalida<strong>de</strong>.<br />

No verso 8 <strong>Paulo</strong> não exigiu que eles <strong>de</strong>ssem dinheiro 8:8 Não digo isso como quem manda, mas para provar, pela diligência<br />

dos outros, a sincerida<strong>de</strong> da vossa carida<strong>de</strong>; é fácil dizer que você se importa, mas para provar que você se importa não é fácil.<br />

Aqui ele lhes dá uma oportunida<strong>de</strong> <strong>de</strong> provar. Observe como ele coleta o dinheiro:<br />

9 pois conheceis a graça <strong>de</strong> nosso Senhor Jesus Cristo, que, sendo rico, se fez pobre por amor <strong>de</strong> vós, para que, pela sua<br />

pobreza, vos tornásseis ricos.<br />

- A pobreza <strong>de</strong> Cristo foi parte <strong>de</strong> seu Gran<strong>de</strong> Sacrifício. O Senhor Jesus disse não ter nem on<strong>de</strong> dormir. Mateus 8:20 Foi para<br />

<strong>de</strong>monstrar os tesouros mais importantes que Ele se <strong>de</strong>stituiu da sua majesta<strong>de</strong>. Bonda<strong>de</strong>, pieda<strong>de</strong>, misericórdia, justiça e<br />

verda<strong>de</strong> são tesouros que Jesus proveu para enriquecer á todos os seus seguidores que buscarão uma mudança interior.<br />

10 E nisto dou minha opinião; pois a vós outros, que, <strong>de</strong>s<strong>de</strong> o ano passado, principiastes não só a prática, mas também o<br />

querer, convém isto.<br />

11 Completai, agora, a obra começada, para que, assim como revelastes prontidão no querer, assim a leveis a termo, segundo<br />

as vossas posses.<br />

12 Porque, se há boa vonta<strong>de</strong>, será aceita conforme o que o homem tem e não segundo o que ele não tem.<br />

• Esse é o exemplo da viúva pobre. Jesus a honrou porque ela tinha dado tudo que tinha. Em contrapartida os religiosos<br />

davam gran<strong>de</strong>s quantias daquilo que lhes sobejava, não daquilo que tinham. (Marcos 12:42)<br />

88


13 Porque não é para que os outros tenham alívio, e vós, sobrecarga; mas para que haja igualda<strong>de</strong>,<br />

14 suprindo a vossa abundância, no presente, a falta daqueles, <strong>de</strong> modo que a abundância daqueles venha a suprir a vossa<br />

falta, e, assim, haja igualda<strong>de</strong>,<br />

15 como está escrito: O que muito colheu não teve <strong>de</strong>mais; e o que pouco, não teve falta.<br />

A Jornada para Corinto<br />

16 Mas graças a Deus, que pôs a mesma solicitu<strong>de</strong> por vós no coração <strong>de</strong> Tito;<br />

17 pois ele aceitou a exortação e, muito diligente, partiu voluntariamente para vós.<br />

18 E com ele enviamos aquele irmão cujo louvor no evangelho está espalhado em to<strong>das</strong> as igrejas.<br />

19 E não só isso, mas foi também escolhido pelas igrejas para companheiro da nossa viagem, nessa graça que por nós é<br />

ministrada para glória do mesmo Senhor e prontidão do vosso ânimo;<br />

20 evitando isto: que alguém nos vitupere por essa abundância, que por nós é ministrada;<br />

• <strong>Paulo</strong> reuniu algumas pessoas que eram aprova<strong>das</strong> pelas igrejas para se unir a ele para que quando ele levasse o<br />

dinheiro não <strong>de</strong>sse a impressão errada. Isso foi realmente sábio. Haviam pessoas extorquindo as igrejas naqueles dias.<br />

E <strong>Paulo</strong> organizou para que eles tivessem um representante que eles aprovassem para vir com <strong>Paulo</strong>. Isso seria uma<br />

salvaguarda contra <strong>Paulo</strong> <strong>de</strong> usar o dinheiro como queria. Este é o último pensamento que encerra o capítulo 8.<br />

9 “Como Ofertar”<br />

ESBOÇO DO CAPÍTULO 9<br />

A. <strong>Um</strong> apelo para os <strong>Coríntios</strong> fazerem sua parte vs. 1-15<br />

O verso 9 tem o mesmo tema do capítulo.<br />

1 Quanto à administração que se faz a favor dos santos, não necessito escrever-vos,<br />

2 porque bem sei a prontidão do vosso ânimo, da qual me glorio <strong>de</strong> vós, para com os macedônios, que a Acaia está pronta<br />

<strong>de</strong>s<strong>de</strong> o ano passado, e o vosso zelo tem estimulado muitos.<br />

3 Mas enviei estes irmãos, para que a nossa glória, acerca <strong>de</strong> vós, não seja vã nessa parte; para que (como já disse) possais<br />

estar prontos,<br />

4 a fim <strong>de</strong>, se acaso os macedônios vierem comigo e vos acharem <strong>de</strong>sapercebidos, não nos envergonharmos nós (para não<br />

dizermos, vós) <strong>de</strong>ste firme fundamento <strong>de</strong> glória.<br />

5 Portanto, tive por coisa necessária exortar estes irmãos, para que, primeiro, fossem ter convosco e preparassem <strong>de</strong> antemão<br />

a vossa bênção já antes anunciada, para que esteja pronta como bênção e não como avareza.<br />

<strong>Paulo</strong> enviou pessoas a fim <strong>de</strong> alertar sobre a questão <strong>de</strong> levantar dinheiro.<br />

9:6 E digo isto: Que o que semeia pouco pouco também ceifará; e o que semeia em abundância em abundância também ceifará.<br />

Outra promessa.<br />

9:7 Cada um contribua segundo propôs no seu coração, não com tristeza ou por necessida<strong>de</strong>; porque Deus ama ao que dá com<br />

alegria.<br />

9:8 E Deus é po<strong>de</strong>roso para tornar abundante em vós toda graça, a fim <strong>de</strong> que, tendo sempre, em tudo, toda suficiência,<br />

superabun<strong>de</strong>is em toda boa obra,<br />

9 conforme está escrito: Espalhou, <strong>de</strong>u <strong>aos</strong> pobres, a sua justiça permanece para sempre.<br />

10 Ora, aquele que dá a semente ao que semeia e pão para comer também multiplicará a vossa sementeira e aumentará os<br />

frutos da vossa justiça;<br />

11 para que em tudo enriqueçais para toda a beneficência, a qual faz que por nós se dêem graças a Deus.<br />

12 Porque a administração <strong>de</strong>sse serviço não só supre as necessida<strong>de</strong>s dos santos, mas também redunda em muitas graças,<br />

que se dão a Deus, ele está dizendo que não é somente que possam ter o que precisam mas que por meio <strong>de</strong>ssas pessoas ele<br />

possa dar glória e graças a Deus. Ele está pedindo que Corinto seja parte disso.<br />

89


9:13 visto como, na prova <strong>de</strong>sta administração, glorificam a Deus pela submissão que confessais quanto ao evangelho <strong>de</strong><br />

Cristo, e pela liberalida<strong>de</strong> <strong>de</strong> vossos dons para com eles e para com todos, Sujeição significa estar sob a autorida<strong>de</strong> do<br />

evangelho <strong>de</strong> Cristo, que é o evangelho do amor, é isso que é obediência. Ele está lhes pedindo que sejam sujeitos.<br />

14 e pela sua oração por vós, tendo <strong>de</strong> vós sauda<strong>de</strong>s, por causa da excelente graça <strong>de</strong> Deus que em vós há.<br />

15 Graças a Deus, pois, pelo seu dom inefável.<br />

10 “A Defesa do Ministério <strong>de</strong> <strong>Paulo</strong>”<br />

ESBOÇO DO CAPÍTULO 10<br />

A. <strong>Um</strong>a resposta para aqueles que tem diminuído <strong>Paulo</strong> como apóstolo vs. 1-12<br />

B. Corinto <strong>de</strong>ntro <strong>de</strong> sua esfera apontada <strong>de</strong> trabalho vs. 13-18<br />

10:1 Além disso, eu, <strong>Paulo</strong>, vos rogo, pela mansidão e benignida<strong>de</strong> <strong>de</strong> Cristo, eu que, na verda<strong>de</strong>, quando presente entre vós,<br />

sou humil<strong>de</strong>, mas ausente, ousado para convosco;<br />

Ele parece autoritário, eloqüente. Mas ele era baixinho e careca.<br />

O cp. 10 é um dos capítulos que apóiam esta idéia.<br />

Na presença <strong>de</strong>les <strong>Paulo</strong> era humil<strong>de</strong>, na ausência era ousado. Você po<strong>de</strong> escrever coisas em uma carta que você não diria na<br />

presença. Não existem consequências imediatas.<br />

2 rogo-vos, pois, que, quando estiver presente, não me veja obrigado a usar com confiança da ousadia que espero ter com<br />

alguns que nos julgam como se andássemos segundo a carne.<br />

3 Porque, andando na carne, não militamos segundo a carne.<br />

2 tipos <strong>de</strong> carne: estamos no nosso corpo, mas não andamos segundo a carne.<br />

10:4 (Porque as armas da nossa milícia não são carnais, mas, sim, po<strong>de</strong>rosas em Deus, para <strong>de</strong>struição <strong>das</strong> fortalezas;) in<br />

<strong>Romanos</strong> 8 ele alterna entre a inclinação da carne e o corpo.<br />

Nós não combatemos Segundo a carne, não seguimos o caminho pecaminoso e combater ou tentar lidar com estes problemas.<br />

10:5 <strong>de</strong>struindo os conselhos e toda altivez que se levanta contra o conhecimento <strong>de</strong> Deus, e levando cativo todo<br />

entendimento à obediência <strong>de</strong> Cristo,<br />

No contexto da questão ele está tentando lidar com o porquê ele traz esta questão aqui. Em cada capítulo ele lida com o corpo<br />

dos falsos mestres. Neste verso ele está contrastando a forma com que ele opera com a forma que eles trabalham. Existem<br />

pessoas que estão usando meios carnais para <strong>de</strong>sacreditá-lo. Se você não for convertido po<strong>de</strong> ser difamador e enganoso.<br />

6 e estando prontos para vingar toda <strong>de</strong>sobediência, quando for cumprida a vossa obediência.<br />

7 Olhais para as coisas segundo a aparência? Se alguém confia <strong>de</strong> si mesmo que é <strong>de</strong> Cristo, pense outra vez isto consigo:<br />

assim como ele é <strong>de</strong> Cristo, também nós <strong>de</strong> Cristo somos.<br />

8 Porque, ainda que eu me glorie mais alguma coisa do nosso po<strong>de</strong>r, o qual o Senhor nos <strong>de</strong>u para edificação e não para<br />

vossa <strong>de</strong>struição, não me envergonharei,<br />

9 para que não pareça como se quisera intimidar-vos por <strong>cartas</strong>.<br />

10 Porque as suas <strong>cartas</strong>, dizem, são graves e fortes, mas a presença do corpo é fraca, e a palavra, <strong>de</strong>sprezível.<br />

• Estas coisas estavam sendo ditas por aqueles que o <strong>de</strong>sacreditavam. Eles não po<strong>de</strong>riam dizer se não houvesse<br />

nenhum elemento <strong>de</strong> verda<strong>de</strong>. Ele podia escrever muito bem. Mas talvez não tão bem como pregador. Isso parece<br />

indicar que ele não era tão po<strong>de</strong>roso na vida real como em uma carta. Os problemas que eles tem com <strong>Paulo</strong> no<br />

capítulo 10:9 That I may not seem as if I would terrify you by letters.<br />

11 Pense o tal isto: quais somos na palavra por <strong>cartas</strong>, estando ausentes, tais seremos também por obra, estando presentes.<br />

• Ele não disse assim como somos pelas <strong>cartas</strong> seremos na palavra quando estamos presentes. Ele não disse isso.<br />

<strong>Paulo</strong> está falando no verso 10.<br />

Estas eram as críticas que <strong>Paulo</strong> estava recebendo. Enquanto <strong>Paulo</strong> estava longe era mais fácil <strong>de</strong> <strong>de</strong>sacredita-lo. Ele está<br />

dizendo, estou escrevendo a vocês e posso escrever to<strong>das</strong> estas coisas e estas pessoas estão dizendo o que quiserem. Mas<br />

quando estou lá vou provar não pelo que digo mas pelo que eu vivo. Ele tem <strong>de</strong>monstrado o que ele po<strong>de</strong> mostrar com sua vida.<br />

2 Cor. 5:11 Assim que, sabendo o temor que se <strong>de</strong>ve ao Senhor, persuadimos os homens à fé, mas somos manifestos a Deus; e<br />

90


espero que, na vossa consciência, sejamos também manifestos. 5:12 (Porque não nos recomendamos outra vez a vós; mas<br />

damo-vos ocasião <strong>de</strong> vos gloriar<strong>de</strong>s <strong>de</strong> nós, para que tenhais que respon<strong>de</strong>r <strong>aos</strong> que se gloriam na aparência e não no coração.<br />

Existem estas pessoas que parecem justas e santas, mas <strong>Paulo</strong> ainda quer <strong>de</strong>monstrar isso <strong>de</strong> sua vida, ele po<strong>de</strong> <strong>de</strong>monstrar do<br />

coração que ele é <strong>de</strong> fato chamado.<br />

12 Porque não ousamos classificar-nos ou comparar-nos com alguns que se louvam a si mesmos; mas esses que se me<strong>de</strong>m<br />

a si mesmos e se comparam consigo mesmos estão sem entendimento.<br />

Havia um grupo nesta igreja que criticava <strong>Paulo</strong>, comparavam seu ministério contra o <strong>de</strong>le, obviamente eles estavam<br />

<strong>de</strong>sacreditando <strong>Paulo</strong>, mas ele diz que embora lutando contra isto não estamos usando coisas carnais. Não vamos usar<br />

quaisquer <strong>de</strong>stas coisas que são segundo a carne. Nossa luta não ocorre assim.<br />

13 Porém não nos gloriaremos fora <strong>de</strong> medida, mas conforme a reta medida que Deus nos <strong>de</strong>u, para chegarmos até vós;<br />

14 porque não nos esten<strong>de</strong>mos além do que convém, como se não houvéssemos <strong>de</strong> chegar até vós, pois já chegamos<br />

também até vós no evangelho <strong>de</strong> Cristo;<br />

15 não nos gloriando fora <strong>de</strong> medida nos trabalhos alheios; antes, tendo esperança <strong>de</strong> que, crescendo a vossa fé, seremos<br />

abundantemente engran<strong>de</strong>cidos entre vós, conforme a nossa regra,<br />

16 para anunciar o evangelho nos lugares que estão além <strong>de</strong> vós e não em campo <strong>de</strong> outrem, para nos não gloriarmos no que<br />

estava já preparado.<br />

17 Aquele, porém, que se gloria, glorie-se no Senhor.<br />

18 Porque não é aprovado quem a si mesmo se louva, mas, sim, aquele a quem o Senhor louva.<br />

Destes quarto versos, qual é a última investida nas pessoas que lhe estão acusando?<br />

<strong>Paulo</strong> tema supremacia por causa <strong>de</strong>stas pessoas que são seus conversos. 10:16 para anunciar o evangelho nos lugares que<br />

estão além <strong>de</strong> vós e não em campo <strong>de</strong> outrem, para nos não gloriarmos no que estava já preparado.<br />

• Seu último pensamento é que é fácil para você trabalhar em algo que alguém já começou. Foi ele quem originou esta<br />

igreja, lhes diz.<br />

10:17 Aquele, porém, que se gloria, glorie-se no Senhor.<br />

<strong>Paulo</strong> não tinha nada pelo que se orgulhar. <strong>Paulo</strong> não iria receber o crédito para si mesmo. Ele vai se gloriar no Senhor<br />

finalmente lhes diz que é Deus quem aprova.<br />

10:18 Porque não é aprovado quem a si mesmo se louva, mas, sim, aquele a quem o Senhor louva.<br />

11 “A Fi<strong>de</strong>lida<strong>de</strong> do Ministério <strong>de</strong> <strong>Paulo</strong>”<br />

ESBOÇO DO CAPÍTULO 11<br />

A. A Sutileza dos falsos apóstolos vs. 1-6<br />

B. <strong>Paulo</strong> não <strong>de</strong>pendia dos <strong>Coríntios</strong> para se sustentar vs. 7-15<br />

C. Seu encontro com o perigo e privação 16-33<br />

1 Quisera eu me suportásseis um pouco mais na minha loucura. Suportai-me, pois.<br />

2 Porque zelo por vós com zelo <strong>de</strong> Deus; visto que vos tenho preparado para vos apresentar como virgem pura a um só<br />

esposo, que é Cristo.<br />

3 Mas receio que, assim como a serpente enganou a Eva com a sua astúcia, assim também seja corrompida a vossa mente e<br />

se aparte da simplicida<strong>de</strong> e pureza <strong>de</strong>vi<strong>das</strong> a Cristo.<br />

4 Se, na verda<strong>de</strong>, vindo alguém, prega outro Jesus que não temos pregado, ou se aceitais espírito diferente que não ten<strong>de</strong>s<br />

recebido, ou evangelho diferente que não ten<strong>de</strong>s abraçado, a esse, <strong>de</strong> boa mente, o tolerais.<br />

5 Porque suponho em nada ter sido inferior a esses tais apóstolos.<br />

6 E, embora seja falto no falar, não o sou no conhecimento; mas, em tudo e por todos os modos, vos temos feito conhecer isto.<br />

7 Cometi eu, porventura, algum pecado pelo fato <strong>de</strong> viver humil<strong>de</strong>mente, para que fôsseis vós exaltados, visto que<br />

gratuitamente vos anunciei o evangelho <strong>de</strong> Deus?<br />

8 Despojei outras igrejas, recebendo salário, para vos po<strong>de</strong>r servir,<br />

11:9 Porque os irmãos que vieram da Macedônia supriram a minha necessida<strong>de</strong>;<br />

91


e em tudo me guar<strong>de</strong>i <strong>de</strong> vos ser pesado e ainda me guardarei.<br />

10 Como a verda<strong>de</strong> <strong>de</strong> Cristo está em mim, esta glória não me será impedida nas regiões da Acaia.<br />

11 Por quê? Porque vos não amo? Deus o sabe.<br />

Na realida<strong>de</strong> o verso 11 fala sobre finanças, não o 10. ele está lidando com o apoio pessoal. Ele se propôs a não receber<br />

dinheiro <strong>de</strong>les porque eles o julgariam por isso.<br />

11:12 Mas o que eu faço o farei para cortar ocasião <strong>aos</strong> que buscam ocasião, a fim <strong>de</strong> que, naquilo em que se gloriam, sejam<br />

achados assim como nós.<br />

Os falsos mestres estavam sendo apoiados pela igreja, mas <strong>Paulo</strong> diz que ele quer que eles sejam emulados, <strong>Paulo</strong> não estava<br />

recebendo apoio financeiro para si mesmo <strong>de</strong> Corinto.<br />

11:13 Porque tais falsos apóstolos são obreiros fraudulentos, transfigurando-se em apóstolos <strong>de</strong> Cristo.<br />

. Então ele fala como isto é possível.<br />

14 E não é maravilha, porque o próprio Satanás se transfigura em anjo <strong>de</strong> luz.<br />

15 Não é muito, pois, que os seus ministros se transfigurem em ministros da justiça; o fim dos quais será conforme as suas<br />

obras.<br />

16 Outra vez digo: ninguém me julgue insensato ou, então, recebei-me como insensato, para que também me glorie um<br />

pouco.<br />

17 O que digo, não o digo segundo o Senhor, mas, como por loucura, nesta confiança <strong>de</strong> gloriar-me.<br />

18 Pois que muitos se gloriam segundo a carne, eu também me gloriarei.<br />

19 Porque, sendo vós sensatos, <strong>de</strong> boa mente tolerais os insensatos.<br />

20 Pois sois sofredores, se alguém vos põe em servidão, (cerimonial) se alguém vos <strong>de</strong>vora, se alguém vos apanha, se alguém<br />

se exalta, se alguém vos fere no rosto.<br />

21 Envergonhado o digo, como se nós fôssemos fracos, mas, no que qualquer tem ousadia (com insensatez falo), também eu<br />

tenho ousadia.<br />

22 São hebreus? Também eu. São israelitas? Também eu. São <strong>de</strong>scendência <strong>de</strong> Abraão? Também eu.<br />

(Alguns dos falsos mestres eram hebraicos.<br />

11:23 São ministros <strong>de</strong> Cristo? (Falo como fora <strong>de</strong> mim.) Eu ainda mais: em trabalhos, muito mais; em açoites, mais do que<br />

eles; em prisões, muito mais; em perigo <strong>de</strong> morte, muitas vezes.<br />

24 Recebi dos ju<strong>de</strong>us cinco quarentenas <strong>de</strong> açoites menos um;<br />

(os tormentos dos <strong>Romanos</strong>, veja o verso 24, eles açoitaram a Jesus 39 vezes. <strong>Paulo</strong> passou por muitas coisas para pregar o<br />

evangelho. Ele provavelmente olhou para trás. Ele recebeu isso cinco vezes. Imagine ser chamado ao ministério naqueles<br />

tempos) frequentemente em prisões, em perigo <strong>de</strong> morte.<br />

25 três vezes fui açoitado com varas, uma vez fui apedrejado, três vezes sofri naufrágio, uma noite e um dia passei no abismo;<br />

26 em viagens, muitas vezes; em perigos <strong>de</strong> rios, em perigos <strong>de</strong> salteadores, em perigos dos da minha nação, em perigos dos<br />

gentios, em perigos na cida<strong>de</strong>, em perigos no <strong>de</strong>serto, em perigos no mar, em perigos entre os falsos irmãos;<br />

27 em trabalhos e fadiga, em vigílias, muitas vezes, em fome e se<strong>de</strong>, em jejum, muitas vezes, em frio e nu<strong>de</strong>z.<br />

28 Além <strong>das</strong> coisas exteriores, me oprime cada dia o cuidado <strong>de</strong> to<strong>das</strong> as igrejas.<br />

29 Quem enfraquece, que eu também não enfraqueça? Quem se escandaliza, que eu não me abrase?<br />

30 Se convém gloriar-me, gloriar-me-ei no que diz respeito à minha fraqueza.<br />

Ele encerra <strong>de</strong>screvendo uma <strong>de</strong> suas experiências <strong>de</strong> livramento.<br />

No contexto do capítulo 11 porque ele traria esta lista inteira <strong>de</strong>pois <strong>de</strong> dizer que há falsos irmãos, po<strong>de</strong>mos ver que eles po<strong>de</strong>m<br />

se parecer com o que quiserem, porque o próprio satanás se transforma em anjo <strong>de</strong> luz, porque ele menciona isso aqui? A prova<br />

dos verda<strong>de</strong>iros ministros é sofrer pela causa <strong>de</strong> Deus. Esta é a evidência que ele está dando do selo do seu apostolado.<br />

31 O Deus e Pai <strong>de</strong> nosso Senhor Jesus Cristo, que é eternamente bendito, sabe que não minto.<br />

32 Em Damasco, o que governava sob o rei Aretas pôs guar<strong>das</strong> às portas da cida<strong>de</strong> dos damascenos, para me pren<strong>de</strong>rem,<br />

33 e fui <strong>de</strong>scido num cesto por uma janela da muralha; e assim escapei <strong>das</strong> suas mãos.<br />

92


12 “Gloriando-se nas Fraquezas”<br />

ESBOÇO DO CAPÍTULO 12<br />

A. <strong>Paulo</strong> como recipiente <strong>das</strong> revelações divinas vs. 1-5<br />

B. <strong>Paulo</strong> humilhado pelo espinho na carne vs. 6-10<br />

C. <strong>Paulo</strong> não tinha enriquecido à custa <strong>de</strong>les vs. 11-18<br />

<strong>Paulo</strong> é o homem. A idéia que mostra que ele é um<br />

12:1 Em verda<strong>de</strong> que não convém gloriar-me; mas passarei às visões e revelações do Senhor. (<strong>Paulo</strong> era profeta)<br />

2 Conheço um homem em Cristo que, há catorze anos (se no corpo, não sei; se fora do corpo, não sei; Deus o sabe), foi<br />

arrebatado até ao terceiro céu.<br />

3 E sei que o tal homem (se no corpo, se fora do corpo, não sei; Deus o sabe)<br />

4 foi arrebatado ao paraíso e ouviu palavras inefáveis, <strong>de</strong> que ao homem não é lícito falar.<br />

5 De um assim me gloriarei eu, mas <strong>de</strong> mim mesmo não me gloriarei, senão nas minhas fraquezas.<br />

6 Porque, se quiser gloriar-me, não serei néscio, porque direi a verda<strong>de</strong>; mas <strong>de</strong>ixo isso, para que ninguém cui<strong>de</strong> <strong>de</strong> mim mais<br />

do que em mim vê ou <strong>de</strong> mim ouve.<br />

7 E, para que me não exaltasse pelas excelências <strong>das</strong> revelações, foi-me dado um espinho na carne, a saber, um mensageiro<br />

<strong>de</strong> Satanás, para me esbofetear, a fim <strong>de</strong> não me exaltar. Gál. 4:13 E vós sabeis que primeiro vos anunciei o evangelho estando<br />

em fraqueza da carne. 14 E não rejeitastes, nem <strong>de</strong>sprezastes isso que era uma tentação na minha carne (note a ênfase aqui;<br />

antes, me recebestes como um anjo <strong>de</strong> Deus, como Jesus Cristo mesmo. 15 Qual é, logo, a vossa bem-aventurança? Porque<br />

vos dou testemunho <strong>de</strong> que, se possível fora, arrancaríeis os olhos, e mos daríeis. A fraqueza e a enfermida<strong>de</strong> da carne era<br />

provavelmente a cegueira. Quando ele era esbofeteado no rosto e disse que não sabia que era o sumo sacerdote. Talvez não<br />

pu<strong>de</strong>sse vê-lo.<br />

Deus permitiu isso para que no verso seguinte:<br />

12:7 E, para que me não exaltasse pelas excelências <strong>das</strong> revelações, foi-me dado um espinho na carne, a saber, um<br />

mensageiro <strong>de</strong> Satanás, para me esbofetear, a fim <strong>de</strong> não me exaltar.<br />

No contexto do capítulo veremos que <strong>Paulo</strong> está falando <strong>de</strong> outra razão porque está melhor que os doze apóstolos. Ele tem o<br />

dom <strong>de</strong> profecia, mas não quer se orgulhar disso e a maneira que não se orgulha é pelo fato <strong>de</strong> que tem esta tentação na carne.<br />

• Se ele estivesse em perigo <strong>de</strong> se orgulhar Deus o enfraqueceria. A causa <strong>de</strong>ste sofrimento particular é essa.<br />

8 Acerca do qual três vezes orei ao Senhor, para que se <strong>de</strong>sviasse <strong>de</strong> mim.<br />

9 E disse-me: A minha graça te basta, porque o meu po<strong>de</strong>r se aperfeiçoa na fraqueza. De boa vonta<strong>de</strong>, pois, me gloriarei nas<br />

minhas fraquezas, para que em mim habite o po<strong>de</strong>r <strong>de</strong> Cristo.<br />

As pessoas que têm menos tribulações sentem menos falta <strong>de</strong> Jesus. Aqueles que tem sofrido enfermida<strong>de</strong>s, Deus os permite<br />

porque isso ajuda a perceber sua <strong>de</strong>pendência da graça <strong>de</strong> Deus, este é o princípio.<br />

10 Pelo que sinto prazer nas fraquezas, nas injúrias, nas necessida<strong>de</strong>s, nas perseguições, nas angústias, por amor <strong>de</strong> Cristo.<br />

Porque, quando estou fraco, então, sou forte.<br />

11 Fui néscio em gloriar-me; vós me constrangestes; porque eu <strong>de</strong>via ser louvado por vós, visto que em nada fui inferior <strong>aos</strong><br />

mais excelentes apóstolos, ainda que nada sou.<br />

12 Os sinais do meu apostolado foram manifestados entre vós, com toda a paciência, por sinais, prodígios e maravilhas.<br />

13 Porque, em que ten<strong>de</strong>s vós sido inferiores às outras igrejas, a não ser que eu mesmo vos não fui pesado? Perdoai-me este<br />

agravo.<br />

14 Eis aqui estou pronto para, pela terceira vez, ir ter convosco e não vos serei pesado; pois que não busco o que é vosso,<br />

mas, sim, a vós; porque não <strong>de</strong>vem os filhos entesourar para os pais, mas os pais, para os filhos.<br />

15 Eu, <strong>de</strong> muito boa vonta<strong>de</strong>, gastarei e me <strong>de</strong>ixarei gastar pelas vossas almas, ainda que, amando-vos cada vez mais, seja<br />

menos amado.<br />

16 Mas seja assim, eu não vos fui pesado; mas, sendo astuto, vos tomei com dolo.<br />

Ele não está dizendo que os enganou. Ele está dizendo que é pru<strong>de</strong>nte como a serpente e sutil como as pombas.<br />

17 Porventura, aproveitei-me <strong>de</strong> vós por algum daqueles que vos enviei?<br />

93


18 Roguei a Tito e enviei com ele um irmão. Porventura, Tito se aproveitou <strong>de</strong> vós? Não andamos, porventura, no mesmo<br />

espírito, sobre as mesmas pisa<strong>das</strong>?<br />

19 Cuidais que ainda nos <strong>de</strong>sculpamos convosco? Falamos em Cristo perante Deus, e tudo isto, ó amados, para vossa<br />

edificação.<br />

20 Porque receio que, quando chegar, vos não ache como eu quereria, e eu seja achado <strong>de</strong> vós como não quereríeis, e que <strong>de</strong><br />

alguma maneira haja pendências, invejas, iras, porfias, <strong>de</strong>trações, mexericos, orgulhos, tumultos;<br />

21 que, quando for outra vez, o meu Deus me humilhe para convosco, e eu chore por muitos daqueles que dantes pecaram e<br />

não se arrepen<strong>de</strong>ram da imundícia, e prostituição, e <strong>de</strong>sonestida<strong>de</strong> que cometeram. Ele está revelando sua intenção.<br />

13 “Examinando-se a si mesmos”<br />

ESBOÇO DO CAPÍTULO 13<br />

A. <strong>Um</strong> apelo final ao arrependimento vs. 1-10<br />

B. Conclusão vs. 11-14<br />

13:1 É esta a terceira vez que vou ter convosco. Por boca <strong>de</strong> duas ou três testemunhas, será confirmada toda palavra.<br />

13:2 Já anteriormente o disse e segunda vez o digo, como quando estava presente; mas agora, estando ausente, o digo <strong>aos</strong> que<br />

antes pecaram e a todos os mais que, se outra vez for, não lhes perdoarei,<br />

Ainda havia algumas áreas em que po<strong>de</strong>riam crescer especialmente aqueles que estavam <strong>de</strong>sacreditando o ministério <strong>de</strong> <strong>Paulo</strong>.<br />

3 visto que buscais uma prova <strong>de</strong> Cristo que fala em mim, o qual não é fraco para convosco; antes, é po<strong>de</strong>roso entre vós.<br />

4 Porque, ainda que tenha sido crucificado por fraqueza, vive, contudo, pelo po<strong>de</strong>r <strong>de</strong> Deus. Porque nós também somos fracos<br />

nele, mas viveremos com ele pelo po<strong>de</strong>r <strong>de</strong> Deus em vós.<br />

5 Examinai-vos a vós mesmos se permaneceis na fé; provai-vos a vós mesmos. Ou não sabeis, quanto a vós mesmos, que<br />

Jesus Cristo está em vós? Se não é que já estais reprovados. <strong>Um</strong>a <strong>das</strong> passagens chaves no verso 13.<br />

6 Mas espero que enten<strong>de</strong>reis que nós não somos reprovados.<br />

7 Ora, eu rogo a Deus que não façais mal algum, não para que sejamos achados aprovados, mas para que vós façais o bem,<br />

embora nós sejamos como reprovados.<br />

8 Porque nada po<strong>de</strong>mos contra a verda<strong>de</strong>, senão pela verda<strong>de</strong>.<br />

9 Porque nos regozijamos <strong>de</strong> estar fracos, quando vós estais fortes; e o que <strong>de</strong>sejamos é a vossa perfeição.<br />

10 Portanto, escrevo essas coisas estando ausente, para que, estando presente, não use <strong>de</strong> rigor, segundo o po<strong>de</strong>r que o<br />

Senhor me <strong>de</strong>u para edificação e não para <strong>de</strong>struição.<br />

11 Quanto ao mais, irmãos, regozijai-vos, se<strong>de</strong> perfeitos, se<strong>de</strong> consolados, se<strong>de</strong> <strong>de</strong> um mesmo parecer, vivei em paz; e o<br />

Deus <strong>de</strong> amor e <strong>de</strong> paz será convosco.<br />

12 Saudai-vos uns <strong>aos</strong> outros com ósculo santo.<br />

13 Todos os santos vos saúdam.<br />

14 A graça do Senhor Jesus Cristo, e o amor <strong>de</strong> Deus, e a comunhão do Espírito Santo sejam com vós todos. Amém!<br />

<strong>Gálatas</strong>- ”Justiça pela Fé, não pelas Obras”.<br />

Foi escrito por <strong>Paulo</strong> em 58 AD.<br />

Esta carta foi a<strong>de</strong>reçada ás igrejas da Galácia. Não se sabe se estes eram do norte da galácia, em cida<strong>de</strong>s como Tavium,<br />

Pessino, e Ancira (A mo<strong>de</strong>rna Ancara) ou no Su<strong>de</strong>ste da Galácia, em Antioquia, Icônio, Listra, Derbe, e outras cida<strong>de</strong>s.<br />

Antigamente se chamava a teoria Galaciana, e posteriormente a teoria Galaciana do Su<strong>de</strong>ste. O nome Galácia é <strong>de</strong>rivado <strong>de</strong><br />

certas tribos Gálicas que invadiram a Ásia Menor por volta <strong>de</strong> 278 A.C. e se estabeleceram na parte nor<strong>de</strong>ste do que se tornou,<br />

em 25 A.C., a província Romana da Galácia.<br />

94


Enquanto permanecia em Corinto, <strong>Paulo</strong> teve motivos para sérias apreensões com respeito a algumas <strong>das</strong> igrejas já<br />

estabeleci<strong>das</strong>. Através da influência <strong>de</strong> falsos mestres que se tinham levantado entre os crentes em Jerusalém, a divisão, heresia<br />

e sensualismo estavam rapidamente ganhando terreno entre os crentes na Galácia. Esses falsos mestres estavam misturando<br />

tradições judaicas com as verda<strong>de</strong>s do evangelho. Desconsi<strong>de</strong>rando a <strong>de</strong>cisão do concílio geral <strong>de</strong> Jerusalém, impuseram <strong>aos</strong><br />

crentes gentios a observância da lei cerimonial. {AA 383.1}<br />

Não está claro até que ponto as igrejas engana<strong>das</strong> tinham se envolvido na prática atual do legalismo antes <strong>de</strong> receberem esta<br />

epístola <strong>de</strong> <strong>Paulo</strong>, mas é evi<strong>de</strong>nte da tônica geral da carta que havia um perigo iminente <strong>de</strong> apostasia generalizada. Estes<br />

mestres estavam trabalhando em oposição direta <strong>de</strong>cisão do conselho. Eles não somente repudiaram o conselho <strong>de</strong> <strong>Paulo</strong>, mas<br />

<strong>de</strong>safiaram sua autorida<strong>de</strong> como apóstolo. Eles fizeram bastante exagero do fato <strong>de</strong> que <strong>Paulo</strong> não era um dos doze escolhidos<br />

e or<strong>de</strong>nados por Cristo.<br />

Em sua carta <strong>aos</strong> crentes gálatas, <strong>Paulo</strong> recapitula brevemente os inci<strong>de</strong>ntes principais relacionados com sua própria<br />

conversão e com sua experiência cristã primitiva. Por este meio ele procurava mostrar que foi através <strong>de</strong> uma especial<br />

manifestação <strong>de</strong> po<strong>de</strong>r divino que ele havia sido levado a ver e abraçar as gran<strong>de</strong>s verda<strong>de</strong>s do evangelho. Foi mediante<br />

instrução recebida do próprio Deus que <strong>Paulo</strong> foi levado a advertir e admoestar os gálatas <strong>de</strong> maneira tão solene e positiva. Ele<br />

escreveu não em hesitação e dúvida, mas com a segurança <strong>de</strong> <strong>de</strong>cidida convicção e absoluto conhecimento. Esboçava<br />

claramente a diferença entre ser ensinado pelo homem e receber a instrução diretamente <strong>de</strong> Cristo. {AA 386.1}<br />

O tema da epístola dos <strong>Gálatas</strong> é justiça obtida pela fé em Jesus Cristo. Isto está em contraste com o conceito judaico da<br />

justiça obtida em conformação com as “obras” prescritas pelo sistema judaico legal. Esta carta exalta o que Cristo tem feito por<br />

meio <strong>de</strong> Deus para a salvação do homem e <strong>de</strong>scarta sumariamente a idéia <strong>de</strong> que o homem po<strong>de</strong> ser justificado pelos seus<br />

próprios méritos. Rouba o dom gratuito <strong>de</strong> Deus em contraste com a tentativa do homem <strong>de</strong> salvar a si mesmo.<br />

O ponto central em questão entre <strong>Paulo</strong> e os falsos mestres na Galácia era: A conformação com as formas prescritas e as<br />

exigências do judaísmo dão o direito ao homem do favor divino e aceitação? A resposta categórica foi: não! “um homem não é<br />

justificado pelas obras da lei, mas sim pela fé <strong>de</strong> Jesus Cristo.” (Gl. 2:16). De fato, o Cristão que tenta ganhar salvação pelas<br />

obras da lei” portanto anula a graça <strong>de</strong> Cristo (capítulos. 2:21, 5:4).<br />

1 “Defesa do Apostolado <strong>de</strong> <strong>Paulo</strong>”<br />

ESBOÇO DO CAPÍTULO 1<br />

A. A Autorida<strong>de</strong> Apostólica <strong>de</strong> <strong>Paulo</strong> 1-5<br />

B. O Propósito da Carta 6-10<br />

C. Seu Testemunho e Ministério 11-24<br />

Devido ás acusações do homem contra ele, ele precisa a<strong>de</strong>reçar a questão confrontando os oponentes e estabelecerem sua<br />

autorida<strong>de</strong> como um apóstolo <strong>de</strong> Jesus Cristo.<br />

1:1 <strong>Paulo</strong>, apóstolo (não da parte dos homens, nem por homem algum, mas por Jesus Cristo e por Deus Pai, que o ressuscitou<br />

dos mortos),<br />

Ele não pertence <strong>aos</strong> homens = porquê ele diz que é um ju<strong>de</strong>u spiritual, não segundo a carne. Rm. 2:29<br />

Antes <strong>de</strong> estabelecer seu caso, ele se estabelece. Existe uma razão para ele dizer que é <strong>de</strong> Deus e não dos homens. Os<br />

<strong>Gálatas</strong> estão sendo <strong>de</strong>sviados. Ele faz isto para estabelecer que o evangelho que ele lhes <strong>de</strong>u era <strong>de</strong> Deus e que o que ele está<br />

pra lhes dizer é <strong>de</strong> Deus. Novamente ele estabelece sua or<strong>de</strong>nação, a origem do seu ministério. Ele sabe que o que eles estão<br />

sendo ensinados é do homem, então ele está contrastando. Ele está dizendo que o que eu tenho é <strong>de</strong> Deus, mas isto é dos<br />

homens.<br />

1:2 e todos os irmãos que estão comigo, às igrejas da Galácia: ás igrejas da Galácia:<br />

1:3 graça e paz, da parte <strong>de</strong> Deus Pai e da <strong>de</strong> nosso Senhor Jesus Cristo,<br />

Não hostilida<strong>de</strong> ou raiva, embora você tenha estado errado. Não tema, Deus está <strong>de</strong>sapontado não irritado.<br />

<strong>Paulo</strong> está tentando operar nele a questão para on<strong>de</strong> irão.<br />

1:4 o qual se <strong>de</strong>u a si mesmo por nossos pecados, para nos livrar do presente século mau, segundo a vonta<strong>de</strong> <strong>de</strong> Deus, nosso<br />

Pai,<br />

Deus se entregou por nossos pecados = a justificação no amor <strong>de</strong> Deus. 2:20<br />

A oração <strong>de</strong> Jesus era que eles não <strong>de</strong>veriam ser tirados do mundo mas serem guardados do mal. - Jo. 17:15<br />

Assim é a vonta<strong>de</strong> <strong>de</strong> Deus = nossa santificação – 1 Tess. 4:3<br />

95


1:5 ao qual glória para todo o sempre. Amém! – Ele concluiu o seu prelúdio e no verso 6 traz um novo pensamento.<br />

Agora ele está pronto a lhes dizer o que ouviu sobre o caso.<br />

Ele acabou <strong>de</strong> <strong>de</strong>screver seu apostolado e Sua mensagem como introdução. Agora ele está para a<strong>de</strong>reçar ás questões.<br />

1:6 Maravilho-me <strong>de</strong> que tão <strong>de</strong>pressa passásseis daquele que vos chamou à graça <strong>de</strong> Cristo para outro evangelho,<br />

A graça <strong>de</strong> Cristo é o verda<strong>de</strong>iro evangelho = o evangelho é o po<strong>de</strong>r <strong>de</strong> Deus para a salvação – Rm. 1:16<br />

Salvação do pecado – Mat. 1:21<br />

Esta graça é dada para obediência – Rm. 1:5<br />

Suprir formas externas <strong>de</strong> religião em lugar <strong>de</strong> santida<strong>de</strong> <strong>de</strong> coração e <strong>de</strong> vida, é ainda tão agradável à natureza não<br />

renovada como o foi nos dias <strong>de</strong>sses mestres ju<strong>de</strong>us. Hoje, como então, existem falsos guias espirituais, para cujas doutrinas<br />

muitos atentam avidamente. É estudado esforço <strong>de</strong> Satanás <strong>de</strong>sviar as mentes da esperança da salvação pela fé em Cristo e<br />

obediência à lei <strong>de</strong> Deus. Em cada século o arquiinimigo adapta suas tentações <strong>aos</strong> preconceitos ou inclinações daqueles a<br />

quem está procurando enganar. Nos tempos apostólicos levou os ju<strong>de</strong>us a exaltar a lei cerimonial e rejeitar a Cristo; no presente<br />

ele induz muitos cristãos professos, sob a pretensão <strong>de</strong> honrarem a Cristo, a pôr em controvérsia a lei moral, e a ensinar que<br />

seus preceitos po<strong>de</strong>m ser transgredidos impunemente. É <strong>de</strong>ver <strong>de</strong> cada servo <strong>de</strong> Deus opor-se firme e <strong>de</strong>cididamente a esses<br />

pervertedores da fé, e expor <strong>de</strong>stemidamente seus erros pela Palavra da verda<strong>de</strong>. {AA 387.1}<br />

1:7 o qual não é outro, mas há alguns que vos inquietam e querem transtornar o evangelho <strong>de</strong> Cristo.<br />

Esta perversão do evangelho está transformando a graça ou o “po<strong>de</strong>r <strong>de</strong> Deus na justiça própria <strong>de</strong> um homem para ser justo.”<br />

Em complicação e simplicida<strong>de</strong> do evangelho que é simplesmente pela fé em Jesus Cristo. 2 Cor. 11:3,4<br />

1:8 Mas, ainda que nós mesmos ou um anjo do céu vos anuncie outro evangelho além do que já vos tenho anunciado, seja<br />

anátema. Satanás po<strong>de</strong> se transformar em um anjo <strong>de</strong> luz e também os <strong>de</strong>mônios - 2 Cor. 11:14, 15.<br />

Aplicação: No fim dos tempos os <strong>de</strong>mônios personificarão os apóstolos alegando a mudança da lei <strong>de</strong> Deus.<br />

Até mesmo alguém na semelhança exterior <strong>de</strong> Jesus Cristo <strong>de</strong>ve ser anátema. – Mat. 24:25,26.<br />

1:9 Assim como já vo-lo dissemos, agora <strong>de</strong> novo também vo-lo digo: se alguém vos anunciar outro evangelho além do que já<br />

recebestes, seja anátema.<br />

Pregando sobre outro Jesus ou outro espírito não o receba – 2 Co. 11:4<br />

Alguém amaldiçoado em Gl. 3:13 é alguém que rejeita a morte <strong>de</strong> Cristo em seu lugar.<br />

O seu resultado final será como Ju<strong>das</strong> se enforcando em uma árvore - Mt. 27:5<br />

Aplicação do tempo do fim: aqueles que rejeitam o sofrimento que Cristo passou, terão <strong>de</strong> beber do copo <strong>de</strong> sua indignação, as 7<br />

últimas pragas. Ap. 14:9; 15:1<br />

1:10 Porque persuado eu agora a homens ou a Deus? Ou procuro agradar a homens? Se estivesse ainda agradando <strong>aos</strong><br />

homens, não seria servo <strong>de</strong> Cristo.<br />

<strong>Um</strong> servo na Bíblia é alguém que não agrada os homens. Isso é porquê ele está apenas cumprindo o mandamento do seu<br />

mestre, ele não questiona seu mestre. Rm. 6:16.<br />

Não estamos aqui para agradar os homens. Ele está dizendo não estou aqui para agradar vocês mas para obe<strong>de</strong>cer a Deus.<br />

Isso fala muito da mentalida<strong>de</strong> <strong>de</strong> <strong>Paulo</strong> sobre ensinar a verda<strong>de</strong>. Tanto quanto ele os amou ele não permitira que isso o parasse<br />

<strong>de</strong> pregar a verda<strong>de</strong>. Isso não é algo fácil. Você tem <strong>de</strong> ter força moral para fazer isso.<br />

11 Mas faço-vos saber, irmãos, que o evangelho que por mim foi anunciado não é segundo os homens,<br />

12 porque não o recebi, nem aprendi <strong>de</strong> homem algum, mas pela revelação <strong>de</strong> Jesus Cristo.<br />

Quando Deus começou a ensiná-lo? Deus começou a ensiná-lo na Estrada para Damasco. - Atos 26:18<br />

Aqui houve uma drástica mudança antes <strong>de</strong> ensinar ele era inválido. Deste ponto em diante Deus teria <strong>de</strong> corrigir seu<br />

pensamento. Claramente temos uma referência á conversão <strong>de</strong> Damasco e ele vai falar mais disso adiante.<br />

Os ensinos da Bíblia registrados na Bíblia para <strong>Paulo</strong>:<br />

1. Jesus disse que ele apren<strong>de</strong>ria o sofrimento por causa do seu nome – Atos 9:16<br />

2. Para pregar o evangelho da libertação do pecado – Atos 26:18<br />

3. A experiência do espinho na carne nos seus olhos – 2 Co. 12:9<br />

4. Jesus lhe ensinou a não temer – Atos 18:9,10<br />

1:13 Porque já ouvistes qual foi antigamente (isto foi antes da conversão) a minha conduta no judaísmo, como sobremaneira<br />

perseguia a igreja <strong>de</strong> Deus e a assolava.<br />

1:14 E, na minha nação, excedia em judaísmo a muitos da minha ida<strong>de</strong>, sendo extremamente zeloso <strong>das</strong> tradições <strong>de</strong> meus<br />

pais.<br />

<strong>Paulo</strong> era um ju<strong>de</strong>u dos ju<strong>de</strong>us cumprindo todos os rituais e á respeito da lei cerimonial ele diz que era: “irrepreensível”. – Fil. 3:6<br />

He is bringing out the fact that he was practicing a legal religion before his conversion and during that time he was unconverted.<br />

96


1:15 Mas, quando aprouve a Deus, que <strong>de</strong>s<strong>de</strong> o ventre <strong>de</strong> minha mãe me separou e me chamou pela sua graça,<br />

Sansão – Juízes 16:17<br />

1. Jeremias – Jeremias 1:5<br />

2. João Batista<br />

Aplicação Pessoal: nós somos chamados no verso 17, 21 do ventre da sua mãe Deus o chamou para esta obra.<br />

Deus não te força.<br />

1:16 revelar seu Filho em mim, para que o pregasse entre os gentios, não consultei carne nem sangue, não lutou com carne e<br />

sangue = mas com os po<strong>de</strong>res invisíveis <strong>das</strong> trevas – Ef. 6:12<br />

Aplicação pessoal: quando o Senhor te dá uma mensagem e você sabe que é do Senhor. Você não precisa pedir permissão<br />

para pregar. Não consultei carne ou sangue: O Senhor me dá uma mensagem. Para que mais tar<strong>de</strong> você não fique arrogante<br />

ele se consultou com os irmãos a fim <strong>de</strong> que eu corra. Existe uma diferença entre pedir permissão e receber um conselho. Você<br />

não <strong>de</strong>ve pedir permissão <strong>de</strong> ninguém quando Deus te manda ir e pregar. Se aconselhar? Sim <strong>de</strong> to<strong>das</strong> as formas. Mas você não<br />

<strong>de</strong>ve pedir permissão <strong>de</strong> ninguém. Se você buscar a permissão <strong>de</strong> todos perante o Senhor que te chamou você revelará o que<br />

ele <strong>de</strong>clarou a você e tem um lugar e autorida<strong>de</strong> acima da <strong>de</strong> Jesus Cristo. Portanto você é um violador do primeiro mandamento<br />

tendo outros <strong>de</strong>uses diante <strong>de</strong> ti.<br />

1:17 nem tornei a Jerusalém, a ter com os que já antes <strong>de</strong> mim eram apóstolos, mas parti para a Arábia e voltei outra vez a<br />

Damasco.<br />

A Arábia é on<strong>de</strong> se encontra o Monte Sinai – <strong>Gálatas</strong> 4:25<br />

Foi on<strong>de</strong> Elias também fugiu para se escon<strong>de</strong>r <strong>de</strong> Jezabel - 1 Reis 19:8<br />

1:18 Depois, passados três anos, fui a Jerusalém para ver a Pedro e fiquei com ele quinze dias.<br />

Aplicações Pessoais:<br />

Aqueles três anos <strong>de</strong> faculda<strong>de</strong> no <strong>de</strong>serto e <strong>Paulo</strong> teve o próprio Jesus como professor. Quando concluiu sua educação ele foi<br />

ver Pedro. Obtenha sua educação e então você po<strong>de</strong> entrar na cova dos leões. Não ache que po<strong>de</strong> ir <strong>aos</strong> leões para ser<br />

educado. Você será o almoço dos leões.<br />

19 E não vi a nenhum outro dos apóstolos, senão a Tiago, irmão do Senhor.<br />

20 Ora, acerca do que vos escrevo, eis que diante <strong>de</strong> Deus testifico que não minto.<br />

21 Depois, fui para as partes da Síria e da Cilícia.<br />

22 E não era conhecido <strong>de</strong> vista <strong>das</strong> igrejas da Judéia, que estavam em Cristo;<br />

23 mas somente tinham ouvido dizer: Aquele que já nos perseguiu anuncia, agora, a fé que, antes, <strong>de</strong>struía.<br />

A fé que uma vez <strong>de</strong>struiu e perseguiu os discípulos <strong>de</strong> Jesus – Atos 9:1<br />

24 E glorificavam a Deus a respeito <strong>de</strong> mim.<br />

2 “A Justiça pela Fé <strong>de</strong> Jesus”<br />

ESBOÇO DO CAPÍTULO 2<br />

A. <strong>Paulo</strong> explica Seu Evangelho para Seus Apóstolos 1-5<br />

B. A Aprovação Apostólica <strong>de</strong> <strong>Paulo</strong> como Apóstolo <strong>aos</strong> gentios 6-10<br />

C. <strong>Paulo</strong> igual <strong>aos</strong> doze 11-14<br />

D. A Justiça pelas Obras X A Fé <strong>de</strong> Jesus 15-21<br />

1 Depois, passados catorze anos, subi outra vez a Jerusalém com Barnabé, levando também comigo Tito.<br />

2 E subi por uma revelação e lhes expus o evangelho que prego entre os gentios e particularmente <strong>aos</strong> que estavam em estima,<br />

para que <strong>de</strong> maneira alguma não corresse ou não tivesse corrido em vão.<br />

3 Mas nem ainda Tito, que estava comigo, sendo grego, foi constrangido a circuncidar-se.<br />

4 E isso por causa dos falsos irmãos que se tinham entremetido e secretamente entraram a espiar a nossa liberda<strong>de</strong> que temos<br />

em Cristo Jesus, para nos porem em servidão;<br />

5 <strong>aos</strong> quais, nem ainda por uma hora, ce<strong>de</strong>mos com sujeição, para que a verda<strong>de</strong> do evangelho permanecesse entre vós.<br />

6 E, quanto àqueles que pareciam ser alguma coisa (quais tenham sido noutro tempo, não se me dá; Deus não aceita a<br />

aparência do homem), esses, digo, que pareciam ser alguma coisa, nada me comunicaram;<br />

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7 antes, pelo contrário, quando viram que o evangelho da incircuncisão me estava confiado, como a Pedro o da circuncisão<br />

8 (porque aquele que operou eficazmente em Pedro para o apostolado da circuncisão, esse operou também em mim com<br />

eficácia para com os gentios),<br />

9 e conhecendo Tiago, Cefas e João, que eram consi<strong>de</strong>rados como as colunas, a graça que se me havia dado, <strong>de</strong>ram-nos as<br />

<strong>de</strong>stras, em comunhão comigo e com Barnabé, para que nós fôssemos <strong>aos</strong> gentios e eles, à circuncisão;<br />

10 recomendando-nos somente que nos lembrássemos dos pobres, o que também procurei fazer com diligência.<br />

11 E, chegando Pedro à Antioquia, lhe resisti na cara, porque era repreensível.<br />

12 Porque, antes que alguns tivessem chegado da parte <strong>de</strong> Tiago, comia com os gentios; mas, <strong>de</strong>pois que chegaram, se foi<br />

retirando e se apartou <strong>de</strong>les, temendo os que eram da circuncisão.<br />

13 E os outros ju<strong>de</strong>us também dissimulavam com ele, <strong>de</strong> maneira que até Barnabé se <strong>de</strong>ixou levar pela sua dissimulação.<br />

14 Mas, quando vi que não andavam bem e direitamente conforme a verda<strong>de</strong> do evangelho, disse a Pedro na presença <strong>de</strong><br />

todos: Se tu, sendo ju<strong>de</strong>u, vives como os gentios e não como ju<strong>de</strong>u, por que obrigas os gentios a viverem como ju<strong>de</strong>us?<br />

15 Nós somos ju<strong>de</strong>us por natureza e não pecadores <strong>de</strong>ntre os gentios.<br />

16 Sabendo que o homem não é justificado pelas obras da lei, mas pela fé em Jesus Cristo, temos também crido em Jesus<br />

Cristo, para sermos justificados pela fé <strong>de</strong> Cristo e não pelas obras da lei, porquanto pelas obras da lei nenhuma carne será<br />

justificada.<br />

16 é importante porque ele está enfatizando um fato importante. O homem não é justificado pelas obras da lei. É á respeito da lei<br />

cerimonial <strong>de</strong>vido á linha <strong>de</strong> pensamento. Do verso 13 e 14 as questões eram as questões da lei cerimonial. No verso 16 não<br />

importa quão próximo você a<strong>de</strong>re a lei cerimonial não há como você ser justificado. O mesmo po<strong>de</strong> ser verda<strong>de</strong>iro para a lei<br />

moral. É isso que está confundindo os <strong>Gálatas</strong>. Existem poucos versos que po<strong>de</strong>m ser usados só para a lei cerimonial. No verso<br />

16 não importa quão próximo você a<strong>de</strong>re a lei cerimonial não há como ser justificado.<br />

“16 Sabendo que o homem não é justificado pelas obras da lei, mas pela fé em Jesus Cristo, temos também crido em Jesus<br />

Cristo, para sermos justificados pela fé <strong>de</strong> Cristo e não pelas obras da lei, porquanto pelas obras da lei nenhuma carne será<br />

justificada.<br />

17 Pois, se nós, que procuramos ser justificados em Cristo, nós mesmos também somos achados pecadores, é, porventura,<br />

Cristo ministro do pecado? De maneira nenhuma. (Este é o ultimo pensamento do verso 16 ao 17).<br />

Os transgressores está se referindo á lei cerimonial, estamos seguindo a linha <strong>de</strong> pensamento mas existe outra razão porque<br />

não po<strong>de</strong> ser a lei moral. Se você buscar ser justificado por Cristo não po<strong>de</strong> ser um transgressor da lei moral. Porque a<br />

justificação consiste em que você está sendo coberto pelo sangue <strong>de</strong> Cristo e Deus nos vê como se nunca tivéssemos pecado.<br />

Você não po<strong>de</strong> ser justificado por Cristo e ser encontrado um pecador dos <strong>de</strong>z mandamentos. Você po<strong>de</strong> ser justificado por<br />

Cristo e achado em violação da lei cerimonial.<br />

É, porventura, Cristo ministro do pecado? De maneira nenhuma. Digamos que Cristo te justifica e é encontrado em violação da<br />

lei cerimonial. Se a lei cerimonial ainda está valendo até nos con<strong>de</strong>na como transgressor. Isso significa que em te justificar Cristo<br />

está justificando o pecado. Por que? Veja porque ainda há outra lei que está con<strong>de</strong>nando (a lei cerimonial) e em colocar a<br />

justificação Dele em você ele está na verda<strong>de</strong> <strong>de</strong>fen<strong>de</strong>ndo o pecado, (o pecado da lei cerimonial).<br />

2:18 Porque, se torno a edificar aquilo que <strong>de</strong>struí, constituo-me a mim mesmo transgressor. Ele não está dizendo que é um<br />

transgressor.<br />

Mas o que o torna em transgressor é exaltar a lei que passou e se torna um pecador e busca a mesma coisa para ser justificado<br />

em Cristo, ele é um pecador e Cristo está <strong>de</strong>fen<strong>de</strong>ndo o pecado.<br />

2:19 Porque eu, pela lei, estou morto para a lei, para viver para Deus.<br />

No verso 19 a lei cerimonial vai estar incluída lá porque temos mantido a linha <strong>de</strong> raciocínio <strong>de</strong>ste contexto.<br />

Morto para a lei. Encontrada em <strong>Romanos</strong>. = mortos para o pecado. Ro. 6:2, 7:4<br />

Mortos para a lei=mortos para o pecado<br />

Se você está morto para o pecado você não vive no pecado. Se você está morto para a lei você não está em pecado.<br />

Sempre esteve morto para o pecado em Cristo, aqui morto para a lei por meio da lei; a questão então é se é a lei cerimonial,<br />

como? Como você po<strong>de</strong> parar <strong>de</strong> pecar por meio da lei cerimonial. Em <strong>Gálatas</strong> 2 <strong>Paulo</strong> está presumindo que você sabe <strong>de</strong><br />

algumas coisas sobre a lei cerimonial.<br />

3:24 De maneira que a lei nos serviu <strong>de</strong> aio, para nos conduzir a Cristo, para que, pela fé, fôssemos justificados. O propósito da<br />

lei cerimonial é que nos aponta para Cristo. 3:19 Logo, para que é a lei? Foi or<strong>de</strong>nada por causa <strong>das</strong> transgressões, até que<br />

viesse a posterida<strong>de</strong> a quem a promessa tinha sido feita, e foi posta pelos anjos na mão <strong>de</strong> um medianeiro. Deus lhes <strong>de</strong>u a lei<br />

cerimonial para ensina-los a fé até que Cristo voltasse. É possível que por meio da lei cerimonial apren<strong>de</strong>ríamos sobre o<br />

sacrifício <strong>de</strong> Cristo e por meio do aprendizado sobre Cristo nos tornaríamos mortos para o pecado. Todo cor<strong>de</strong>iro que era<br />

sacrificado apontava para o cor<strong>de</strong>iro <strong>de</strong> Deus. O serviço foi <strong>de</strong>signado para apontá-los para a obra <strong>de</strong> Jesus e finalmente os<br />

levaria a estarem mortos para o pecado. Este é o motivo pelo qual ele diz: 2:20 Já estou crucificado com Cristo; e vivo, não mais<br />

eu, mas Cristo vive em mim; e a vida que agora vivo na carne vivo-a na fé do Filho <strong>de</strong> Deus, o qual me amou e se entregou a si<br />

mesmo por mim. Eu já estou sacrificado com Cristo: Os serviços cerimoniais não podiam ensinar isso. O cor<strong>de</strong>iro não aponta<br />

apenas para Cristo. Em <strong>Romanos</strong> 12:1 <strong>Paulo</strong> disse: Rogo-vos, pois, irmãos, pela compaixão <strong>de</strong> Deus, que apresenteis o vosso<br />

corpo em sacrifício vivo, santo e agradável a Deus, que é o vosso culto racional. O serviço cerimonial não representa apenas<br />

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Cristo mas sua parte no plano da salvação. A gordura representava o pecado, embora Cristo não tivesse pecado. Quando eles<br />

estripavam a gordura durante aquele serviço, era um sinal <strong>de</strong> que em minha vida eu preciso remover todo o pecado da minha<br />

vida. Isso o ajudaria a estar morto para o pecado.<br />

2:20 Já estou crucificado com Cristo; e vivo, não mais eu, mas Cristo vive em mim; e a vida que agora vivo na carne vivo-a na fé<br />

do Filho <strong>de</strong> Deus, o qual me amou e se entregou a si mesmo por mim.<br />

Este é um verso po<strong>de</strong>roso para mostrar a experiência da conversão – sabendo isto: que o nosso velho homem foi com ele<br />

crucificado, para que o corpo do pecado seja <strong>de</strong>sfeito, a fim <strong>de</strong> que não sirvamos mais ao pecado. – Rm. 6:6<br />

Aqueles que estão livres do pecado se tornam servos <strong>de</strong> Deus e tem o fruto para a justiça – Rm. 6:22<br />

Fruto á santida<strong>de</strong> = frutos do espírito – Gl. 5:22,23<br />

2:21 Não aniquilo a graça <strong>de</strong> Deus; porque, se a justiça provém da lei, segue-se que Cristo morreu <strong>de</strong>bal<strong>de</strong>.<br />

Isso não significa que <strong>Paulo</strong> é obediente porque Cristo está vivendo com ele vs. 20.<br />

Vs. 21- Se <strong>Paulo</strong> tem fé em Jesus não anula a graça porque ele não está tentando ser justificado em ser obediente á lei<br />

cerimonial. Se pu<strong>de</strong>sse ser justificado pela lei, não havia necessida<strong>de</strong> da vinda <strong>de</strong> Cristo para satisfazer as <strong>de</strong>man<strong>das</strong> da lei.<br />

Novamente ele se refere á base da salvação, não sobre as condições.<br />

3 “A Promessa pelos Gentios”<br />

ESBOÇO DO CAPÍTULO 3<br />

A. Os <strong>Gálatas</strong> se tornaram cristãos pela fé 1-5<br />

B. A provisão para a salvação dos gentios por meio da fé 6-14<br />

C. A lei não anulou as provisões da graça divina pela fé 15-18<br />

D. O Subordinado e as provisões da lei 19-25<br />

E. Em Cristo todos são her<strong>de</strong>iros <strong>das</strong> promessas da aliança, pela fé 26-29<br />

1 Ó insensatos gálatas! Quem vos fascinou para não obe<strong>de</strong>cer<strong>de</strong>s à verda<strong>de</strong>, a vós, perante os olhos <strong>de</strong> quem Jesus Cristo<br />

foi já representado como crucificado?<br />

2 Só quisera saber isto <strong>de</strong> vós: recebestes o Espírito pelas obras da lei ou pela pregação da fé?<br />

Recebendo o Espírito <strong>Paulo</strong> <strong>de</strong>ixa claro que está lidando com conversão, recebendo o Espírito Santo. Gál. 5:22 Mas o fruto do<br />

Espírito é: carida<strong>de</strong>, gozo, paz, longanimida<strong>de</strong>, benignida<strong>de</strong>, bonda<strong>de</strong>, fé, mansidão, temperança.<br />

Estamos da lei cerimonial e moral agora; estamos fazendo uma aplicação. Será que vária obras nos ajudam a ser justos? Nos<br />

dá algum tipo <strong>de</strong> espiritualida<strong>de</strong>. Existe uma mentalida<strong>de</strong> que em fazer cultos, e orar <strong>de</strong> alguma forma nos dá o mérito com<br />

Deus? Zero. Nada que você faça po<strong>de</strong> dar o mérito ou favor com Deus. Você po<strong>de</strong> ser salvo sem as obras. Ovelhas e cabras.<br />

Nada foi dito sem a profissão, foi o que fizeram. É por isso que <strong>Paulo</strong> diz que é Deus quem opera em nós para fazer sua vonta<strong>de</strong><br />

e fazer o seu bom prazer. Tem a ver com a fonte <strong>das</strong> obras, alguém po<strong>de</strong> pensar que em fazer isso Deus vai se agradar e me<br />

ama e está operando em mim, e agora é natural para mim fazer isso. Esta é a diferença.<br />

3 Sois vós tão insensatos que, tendo começado pelo Espírito, acabeis agora pela carne?<br />

4 Será em vão que tenhais pa<strong>de</strong>cido tanto? Se é que isso também foi em vão.<br />

5 Aquele, pois, que vos dá o Espírito e que opera maravilhas entre vós o faz pelas obras da lei ou pela pregação da fé?<br />

Paul was referring to himself here. It is possible that some of the false teachers could work miracles.<br />

3:6 É o caso <strong>de</strong> Abraão, que creu em Deus, e isso lhe foi imputado como justiça.<br />

Ele está se referindo á Gn. 15:6<br />

Isso começa a introduzir o argumento <strong>de</strong> <strong>Paulo</strong>.<br />

3:7 Sabei, pois, que os que são da fé são filhos <strong>de</strong> Abraão.<br />

Esta idéia do filho <strong>de</strong> Abraão porque posteriormente. Ele diz que se você tem a fé <strong>de</strong> Abraão, você é filho <strong>de</strong>le.<br />

3:8 Ora, tendo a Escritura previsto que Deus havia <strong>de</strong> justificar pela fé os gentios, anunciou primeiro o evangelho a Abraão,<br />

dizendo: To<strong>das</strong> as nações serão benditas em ti.<br />

99


Esta promessa parece com as outras <strong>de</strong> Gên. 12 e 15. Deus disse a Abraão eu te tornarei o Pai <strong>de</strong> muitas nações e em tua<br />

semente todo o mundo será abençoado.<br />

Abraão, [dizendo], em ti serão benditas to<strong>das</strong> as nações.<br />

3:9 De sorte que os que são da fé são benditos com o crente Abraão.<br />

10 Todos aqueles, pois, que são <strong>das</strong> obras da lei estão <strong>de</strong>baixo da maldição; porque escrito está: Maldito todo aquele que não<br />

permanecer em to<strong>das</strong> as coisas que estão escritas no livro da lei, para fazê-las.<br />

• Existem muitas semelhanças entre as leis. Mas cremos que os <strong>Gálatas</strong> não tinham <strong>de</strong> lidar com a questão se a lei<br />

moral era ou não importante. Eles já sabiam disso; que havia uma fundação. Mas no verso 10 a lei cerimonial está<br />

sendo especificamente mencionada. A maldição, escrito em um livro.<br />

Existem quatro leis no livro <strong>de</strong> Moisés. Civil, cerimonial, moral. E o outro.<br />

Mas a maldição no livro nunca se aplica a lei moral. Note o que <strong>Paulo</strong> está fazendo 3:10 Todos aqueles, pois, que são <strong>das</strong><br />

obras da lei estão <strong>de</strong>baixo da maldição; porque escrito está: Maldito todo aquele que não permanecer em to<strong>das</strong> as coisas que<br />

estão escritas no livro da lei, para fazê-las. A referência cruzada está em Deuteronômio.<br />

3:11 E é evi<strong>de</strong>nte que, pela lei, ninguém será justificado diante <strong>de</strong> Deus, porque o justo viverá da fé.<br />

12 Ora, a lei não é da fé, mas o homem que fizer estas coisas por elas viverá.<br />

É evi<strong>de</strong>nte que não po<strong>de</strong>mos ser justificados em guardar os 10 mandamentos, mas no contexto do capítulo 3 verso 11 está se<br />

referindo somente á lei cerimonial.<br />

“E é evi<strong>de</strong>nte que, pela lei, ninguém será justificado diante <strong>de</strong> Deus, porque o justo viverá da fé.” 3:12 Ora, a lei não é da fé,<br />

mas o homem que fizer estas coisas por elas viverá. Eles se refere á lei. O homem que obe<strong>de</strong>ce a lei viverá.<br />

3:13 Cristo nos resgatou da maldição da lei, fazendo-se maldição por nós, porque está escrito: Maldito todo aquele que for<br />

pendurado no ma<strong>de</strong>iro;<br />

Outro ponto que enfatiza <strong>de</strong> qual lei se trata. Tem uma maldição.<br />

Note a maldição. Maldito é todo aquele que se pendura no ma<strong>de</strong>iro: encontrado em Dt. 21:22<br />

3:14 para que a bênção <strong>de</strong> Abraão chegasse <strong>aos</strong> gentios por Jesus Cristo e para que, pela fé, nós recebamos a promessa do<br />

Espírito.<br />

A promessa foi mencionada no vs. 8. no verso 14 essa bênção que nele e em sua semente serão to<strong>das</strong> as famílias da terra<br />

abençoa<strong>das</strong>, virão á <strong>Paulo</strong> como resultado da fé.<br />

No verso 13 e 14 diz que Cristo nos redimiu da maldição da lei. Nos resgatou, ou salvar. Cristo nos salvou da maldição da lei e<br />

o resultado é que recebemos a bênção que Deus <strong>de</strong>u a Abraão não pelas obras da lei mas pela fé. Este é um ponto muito<br />

importante.<br />

3:15 Irmãos, como homem falo. Se o testamento <strong>de</strong> um homem for confirmado, ninguém o anula nem lhe acrescenta alguma<br />

coisa. - Ele está dizendo que fala da forma regular que as pessoas falam, se concordarmos não po<strong>de</strong>mos mudar nada.<br />

3:16 Ora, as promessas foram feitas a Abraão e à sua posterida<strong>de</strong>. Não diz: E às posterida<strong>de</strong>s, como falando <strong>de</strong> muitas, mas<br />

como <strong>de</strong> uma só: E à tua posterida<strong>de</strong>, que é Cristo.<br />

Ele está enfatizando a certeza da promessa á Abraão. <strong>Um</strong>a vez feito o acordo entre Deus e seus filhos na terra.<br />

Aqui está on<strong>de</strong> a promessa se <strong>de</strong>stila para o ponto que é relevante neste verso.<br />

Existem várias promessas que Deus fez á Abraão. “Abraão vou tornar seus filhos como as estrelas do céu.” Vou fazer com que<br />

to<strong>das</strong> as nações sejam benditas em Ti para sempre. Neste verso é o último que é revelante. 16 ele não diz, e a to<strong>das</strong> as<br />

sementes, tantos também; mas <strong>de</strong> um, e para tua semente, que é Cristo. A promessa que Deus estava fazendo não era para<br />

Abraão, somente para Cristo. Gen. 17:8.<br />

A promessa que Deus estava dando não era só para Abraão mas para Cristo. Deus está dizendo que a promessa para Abraão<br />

e Cristo e aqueles que seriam da fé <strong>de</strong> Abraão que lhes daria vida eterna ele os daria vida eterna. Para ter uma terra para<br />

sempre você tem <strong>de</strong> viver para sempre. Algumas <strong>de</strong>stas coisas são inerentes nessa promessa.<br />

Em Hebreus Deus prometeu a Abraão quando ele estava na terra que lhe daria esta terra para sempre. Mas Abraão era como<br />

um estranho. <strong>Paulo</strong> disse que era porque ele estava buscando uma cida<strong>de</strong> que tinha fundamentos cujo construtor e arquiteto era<br />

Deus. Abraão sabia que o único momento que ele obteria a terra para sempre era <strong>de</strong>pois da ressurreição. Ele sabia<br />

inerentemente disso. Ele não se estabeleceu por causa <strong>de</strong> Deus, ele disse que lhe daria esta terra para sempre. A Bíblia é<br />

específica que ele perambulou em ten<strong>das</strong> e tabernáculos quando Deus disse que lhe daria esta terra para sempre, ele não quis<br />

dizer nesta vida terrena, ele quis dizer na vida por vir.<br />

A Nova Jerusalém iria pousar no monte <strong>das</strong> oliveiras, será cumprido literalmente.<br />

3:17 Mas digo isto: que tendo sido o testamento anteriormente confirmado por Deus, a lei, que veio quatrocentos e trinta anos<br />

<strong>de</strong>pois, não o invalida, <strong>de</strong> forma a abolir a promessa. (este é o problema com a lei nos <strong>Gálatas</strong>) o tempo no Egito e a saída era<br />

ao que se referia.<br />

100


Deus <strong>de</strong>u a lei cerimonial lei quando eles saíram, eles já tinham a lei moral. <strong>Romanos</strong> 5 só po<strong>de</strong> ser a lei cerimonial.<br />

“não po<strong>de</strong> anular, para que pu<strong>de</strong>sse invalidar a promessa.” Deus fez um acordo com Abraão e sua semente. Que eles obteriam<br />

a terra para sempre. Mas 430 anos posteriormente <strong>de</strong>u a lei. Ele não adicionou por causa <strong>das</strong> condições da primeira aliança.<br />

3:19 Logo, para que é a lei? Foi or<strong>de</strong>nada por causa <strong>das</strong> transgressões,<br />

Tivessem os filhos <strong>de</strong> Israel se lembrado do intento original <strong>de</strong> Deus era para eles, ele nunca teria necessitado adicionar a lei<br />

cerimonial. Ele a adicionou porque eles tinham se esquecido <strong>de</strong> tudo. Ele a adicionou porque eles não tinham concepção <strong>de</strong><br />

como Deus queria que exercitassem fé na vinda do Messias. Portanto aquela lei cerimonial foi adicionada porque Deus precisava<br />

ensiná-los novamente como era que eles seriam da fé <strong>de</strong> Abraão.<br />

3:18 Porque, se a herança provém da lei, já não provém da promessa; mas Deus, pela promessa, a <strong>de</strong>u gratuitamente a<br />

Abraão.<br />

Se você tem um encontro entre duas pessoas e posteriormente você adiciona uma cláusula que não muda as condições<br />

originais do acordo. É simplesmente um suplemento. As pessoas tinham perdido <strong>de</strong> vista isto e tinham começado a achar que<br />

era por meio <strong>das</strong> obras da lei que eles receberiam a promessa. <strong>Paulo</strong> disse não.<br />

19 Logo, para que é a lei? Foi or<strong>de</strong>nada por causa <strong>das</strong> transgressões, até que viesse a posterida<strong>de</strong> a quem a promessa tinha<br />

sido feita, e foi posta pelos anjos na mão <strong>de</strong> um medianeiro.<br />

20 Ora, o medianeiro não o é <strong>de</strong> um só, mas Deus é um.<br />

No verso 20 prova indiretamente a natureza <strong>de</strong> Cristo. Deus é um, você não tem um mediador para um só. Então o mediador<br />

não é apenas Deus mas também o homem. Porque Deus é um. Se o mediador fosse somente Deus não é um mediador para<br />

um, assim Cristo era homem também.<br />

3:21 Logo, a lei é contra as promessas <strong>de</strong> Deus? De nenhuma sorte; porque, se dada fosse uma lei que pu<strong>de</strong>sse vivificar, a<br />

justiça, na verda<strong>de</strong>, teria sido pela lei. Vemos em versos anteriores que Deus fez uma promessa para Abraão. Então a semente<br />

<strong>de</strong> Abraão, Deus dá uma lei adicional. E <strong>Paulo</strong> diz que aquela lei não muda a condição da promessa que Deus <strong>de</strong>u a Abraão.<br />

Então no verso 21 ele diz que é a lei contrária ou contra esta promessa? E diz que não porque se a lei pu<strong>de</strong>sse ter dado vida<br />

teria sido essa lei.<br />

3:22 Mas a Escritura encerrou tudo <strong>de</strong>baixo do pecado, para que a promessa pela fé em Jesus Cristo fosse dada <strong>aos</strong> crentes.<br />

O que ele está fazendo aqui? Ele está enfatizando que a lei em si mesma, pela obediência a ela não po<strong>de</strong> nos ajudar a<br />

satisfazer as condições da promessa, portanto necessitamos da fé em Cristo.<br />

3:23 Mas, antes que a fé viesse, estávamos guardados <strong>de</strong>baixo da lei e encerrados para aquela fé que se havia <strong>de</strong> manifestar.<br />

Antes que tivéssemos a fé m Cristo nós estávamos sob con<strong>de</strong>nação. O problema com isto é que anteriormente a lei cerimonial.<br />

Então significa que <strong>de</strong>pois que a lei veio antes da vinda <strong>de</strong> Cristo. Em outras palavras, antes a realida<strong>de</strong> da sua fé em Cristo veio<br />

estávamos sob a lei cerimonial. A fé não é a realida<strong>de</strong>. Como a fé po<strong>de</strong>ria ser a mesma <strong>de</strong> Cristo. A realida<strong>de</strong> da vinda <strong>de</strong> Cristo<br />

a realida<strong>de</strong> da vinda <strong>de</strong> Cristo acabaria com a fé em um sentido.<br />

3:24 De maneira que a lei nos serviu <strong>de</strong> aio, para nos conduzir a Cristo, para que, pela fé, fôssemos justificados.<br />

3807. paidagwgov paidagogos pahee-dag-o-gos’; <strong>de</strong> 3816 e uma forma reduplicada <strong>de</strong> 71; um garoto lí<strong>de</strong>r, i.e. um servo cujo<br />

ofício era levar os filhos para a escola; (por implicação [figuradamente] um tutor ["paedagogue"]):—instrutor, aio.<br />

O aio é a mesma coisa <strong>de</strong> “tutor” – Gl. 4:2<br />

Isto se refere á ambas as leis, a cerimonial e a lei moral.<br />

A lei em um livro = cerimonial – Gl. 3:10<br />

A lei dada após 430 anos = Moral – Gl. 3:17/ Êxodo 12:41<br />

Aplicação: A lei cerimonial aponta para Cristo. A lei moral nos aponta para Cristo uma vez que vê o seu pecado, você não po<strong>de</strong><br />

ser justificado pela lei. É como estar olhando para o espelho. Tiago diz que a lei é como um espelho. Quando você vê sua face<br />

em um espelho para tentar limpá-lo. Você vai e se lava. Da mesma forma quando vemos nosso pecado <strong>de</strong>sejamos a justiça <strong>de</strong><br />

Cristo. A maioria <strong>das</strong> pessoas hoje não percebem sua necessida<strong>de</strong> <strong>de</strong> Cristo porque na teologia protestante não percebem sua<br />

necessida<strong>de</strong> <strong>de</strong> Cristo porque na teologia protestante a lei foi anulada. A lei <strong>de</strong>ve apontar nosso pecado. Jesus veio para nos<br />

salvar do pecado. Se você anular a lei as pessoas vão achar que está tudo bem e se tudo está bem não há necessida<strong>de</strong> <strong>de</strong><br />

obe<strong>de</strong>cer a Jesus.<br />

3:25 Mas, <strong>de</strong>pois que a fé veio, já não estamos <strong>de</strong>baixo <strong>de</strong> aio.<br />

No verso 19 diz que a lei foi adicionada por causa da transgressão, Se Jesus cuida <strong>de</strong> nós, do problema do pecado não<br />

precisamos da lei para nos apontar para Jesus, porque já estamos prontos em cumpri-lo!!! Gl. 3:27/Rm. 8:3,4<br />

No contexto dos <strong>Gálatas</strong> é a lei cerimonial e se aplica a ambos. Po<strong>de</strong> ser aplicado para ambos. Mas no seu problema com esta<br />

igreja eles estavam tentando se judaizar.<br />

26 Porque todos sois filhos <strong>de</strong> Deus pela fé em Cristo Jesus;<br />

27 porque todos quantos fostes batizados em Cristo já vos revestistes <strong>de</strong> Cristo.<br />

101


28 Nisto não há ju<strong>de</strong>u nem grego; não há servo nem livre; não há macho nem fêmea; porque todos vós sois um em Cristo<br />

Jesus.<br />

29 E, se sois <strong>de</strong> Cristo, então, sois <strong>de</strong>scendência <strong>de</strong> Abraão e her<strong>de</strong>iros conforme a promessa.<br />

Em ter a fé <strong>de</strong> Jesus você se torna a <strong>de</strong>scendência <strong>de</strong> Abraão e a promessa <strong>de</strong> que a terra será sua para sempre é agora para<br />

você.<br />

4 “As 2 Alianças”<br />

ESBOÇO DO CAPÍTULO 4<br />

A. Concessão <strong>de</strong> privilégios completos por meio <strong>de</strong> Cristo 1-7<br />

B. A tolice <strong>de</strong> Judaizar 8-12<br />

C. O interesse <strong>de</strong> <strong>Paulo</strong> pelas igrejas da Galácia 13-20<br />

D. A alegoria dos dois filhos 21-31<br />

1 Digo, pois, que, todo o tempo em que o her<strong>de</strong>iro é menino, em nada difere do servo, ainda que seja senhor <strong>de</strong> tudo.<br />

2 Mas está <strong>de</strong>baixo <strong>de</strong> tutores e curadores até ao tempo <strong>de</strong>terminado pelo pai.<br />

3 Assim também nós, quando éramos meninos, estávamos reduzidos à servidão <strong>de</strong>baixo dos primeiros rudimentos do mundo;<br />

Falamos em estar em servidão na igreja <strong>de</strong> Corinto.<br />

4:4 mas, vindo a plenitu<strong>de</strong> dos tempos, Deus enviou seu Filho, nascido <strong>de</strong> mulher, nascido sob a lei,<br />

• Cristo teve <strong>de</strong> vir sob a lei cerimonial e veio para cumpri-la. Porque ele foi feito sob uma mulher. Por que Deus não<br />

po<strong>de</strong>ria apenas enviá-lo? Caminho para a Consagração <strong>de</strong> A. T. Jones. A mulher foi a primeira transgressão. A razão<br />

pela qual Jesus tinha <strong>de</strong> ser nascido sob uma mulher foi que ele teve <strong>de</strong> enfrentar o pecado na fonte on<strong>de</strong> começou, na<br />

raíz. Nascido sob a lei, Cristo nasceu sob o patrocínio da lei cerimonial e então (e cumpriu to<strong>das</strong> estas) e então pela<br />

sua morte nos redimiu a todos nós para que pudéssemos receber a adoção <strong>de</strong> filhos.<br />

O que é a servidão? 4:10 Guardais dias, e meses, e tempos, e anos. A lei cerimonial e os dias <strong>de</strong> festas, judaizantes.<br />

4:5 para remir os que estavam <strong>de</strong>baixo da lei, a fim <strong>de</strong> recebermos a adoção <strong>de</strong> filhos.<br />

A natureza humana <strong>de</strong> Cristo, ambos Jesus e sua mãe. É um bom verso para provar a natureza <strong>de</strong> Cristo. A plenitu<strong>de</strong> dos<br />

tempos se refere ao cumprimento da profecia em Dn. 9:26 sobre a vinda do Messias.<br />

4:6 E, porque sois filhos, Deus enviou <strong>aos</strong> nossos corações o Espírito <strong>de</strong> seu Filho, que clama: Aba, Pai.<br />

7 Assim que já não és mais servo, mas filho; e, se és filho, és também her<strong>de</strong>iro <strong>de</strong> Deus por Cristo.<br />

8 Mas, quando não conhecíeis a Deus, servíeis <strong>aos</strong> que por natureza não são <strong>de</strong>uses.<br />

9 Mas agora, conhecendo a Deus ou, antes, sendo conhecidos <strong>de</strong> Deus, como tornais outra vez a esses rudimentos fracos e<br />

pobres, <strong>aos</strong> quais <strong>de</strong> novo quereis servir?<br />

4:10 Guardais dias, e meses, e tempos, e anos. (isto se refere ás práticas <strong>das</strong> cerimônias impostas pelos judaizantes.<br />

Nas igrejas da Galácia, aberta e <strong>de</strong>smascaradamente estava o erro suplantando a mensagem do evangelho. Cristo, o verda<strong>de</strong>iro<br />

fundamento da fé, fora virtualmente renunciado pelas obsoletas cerimônias do judaísmo. O apóstolo viu que para que os crentes<br />

da Galácia fossem salvos <strong>das</strong> perigosas influências que os ameaçavam, as mais <strong>de</strong>cisivas medi<strong>das</strong> <strong>de</strong>viam ser toma<strong>das</strong>, da<strong>das</strong><br />

as mais penetrantes advertências. {AA 385.2}<br />

11 Receio <strong>de</strong> vós que haja eu trabalhado em vão para convosco.<br />

12 Irmãos, rogo-vos que sejais como eu, porque também eu sou como vós; nenhum mal me fizestes.<br />

13 E vós sabeis que primeiro vos anunciei o evangelho estando em fraqueza da carne.<br />

14 E não rejeitastes, nem <strong>de</strong>sprezastes isso que era uma tentação na minha carne; antes, me recebestes como um anjo <strong>de</strong><br />

Deus, como Jesus Cristo mesmo.<br />

15 Qual é, logo, a vossa bem-aventurança? Porque vos dou testemunho <strong>de</strong> que, se possível fora, arrancaríeis os olhos, e mos<br />

daríeis.<br />

16 Fiz-me, acaso, vosso inimigo, dizendo a verda<strong>de</strong>?<br />

102


Não foi para exaltar-se, mas para magnificar a graça <strong>de</strong> Deus, que <strong>Paulo</strong> assim apresentou <strong>aos</strong> que estavam pondo em dúvida<br />

seu apostolado, provas <strong>de</strong> que não era "inferior <strong>aos</strong> mais excelentes apóstolos". II Cor. 11:5. Os que procuravam diminuir sua<br />

vocação e sua obra estavam lutando contra Cristo, cuja graça e po<strong>de</strong>r eram manifestos através <strong>de</strong> <strong>Paulo</strong>. O apóstolo foi forçado,<br />

pela oposição <strong>de</strong> seus inimigos, a tomar <strong>de</strong>cidida atitu<strong>de</strong> <strong>de</strong> manter sua posição e autorida<strong>de</strong>. {AA 388.1}<br />

17 Eles têm zelo por vós, não como convém; mas querem excluir-vos, para que vós tenhais zelo por eles.<br />

18 É bom ser zeloso, mas sempre do bem e não somente quando estou presente convosco.<br />

19 Meus filhinhos, por quem <strong>de</strong> novo sinto as dores <strong>de</strong> parto, até que Cristo seja formado em vós;<br />

20 eu bem quisera, agora, estar presente convosco e mudar a minha voz; porque estou perplexo a vosso respeito.<br />

21 Dizei-me vós, os que quereis estar <strong>de</strong>baixo da lei: não ouvis vós a lei?<br />

22 Porque está escrito que Abraão teve dois filhos, um da escrava e outro da livre.<br />

Os 2 filhos representando o cumprimento <strong>das</strong> promessas na antiga e na Nova aliança.<br />

4:23 Todavia, o que era da escrava nasceu segundo a carne, mas o que era da livre, por promessa,<br />

Ismael nasceu da escrava egípcia que <strong>de</strong>nota as obras da lei na Antiga Aliança.<br />

4:24 o que se enten<strong>de</strong> por alegoria; porque estes são os dois concertos: um, do monte Sinai, gerando filhos para a servidão,<br />

que é Agar.<br />

A servidão está <strong>de</strong>screvendo o domínio do pecado – Gl. 5:1<br />

O Monte Sinai se refere á lei moral; a Bíblia nos ensina que a lei foi feita para pecadores, 1 Tm. 1:9 – Portanto ainda existem<br />

pecadores na terra e a lei ainda vale. Mas no te que a função da lei é somente apontar para o pecado, mostrar sua necessida<strong>de</strong><br />

<strong>de</strong> um salvador. Rm. 3:20.<br />

25 Ora, esta Agar é Sinai, um monte da Arábia, que correspon<strong>de</strong> à Jerusalém que agora existe, pois é escrava com seus filhos.<br />

26 Mas a Jerusalém que é <strong>de</strong> cima é livre, a qual é mãe <strong>de</strong> todos nós;<br />

Sarah represented the freedom by which those who live by the promises of God will obtain by faith.<br />

27 porque está escrito: Alegra-te, estéril, que não dás à luz, esforça-te e clama, tu que não estás <strong>de</strong> parto; porque os filhos da<br />

solitária são mais do que os da que tem marido.<br />

28 Mas nós, irmãos, somos filhos da promessa, como Isaque.<br />

29 Mas, como, então, aquele que era gerado segundo a carne perseguia o que o era segundo o Espírito, assim é também,<br />

agora.<br />

30 Mas que diz a Escritura? Lança fora a escrava e seu filho, porque, <strong>de</strong> modo algum, o filho da escrava herdará com o filho da<br />

livre.<br />

31 De maneira que, irmãos, somos filhos não da escrava, mas da livre.<br />

5 “As Obras da Carne X Obras do Espírito”<br />

ESBOÇO DE UM CAPÍTULO 5<br />

A. A servidão do legalismo incompatível com a liberda<strong>de</strong> <strong>de</strong> Cristo 1-12<br />

B. A liberda<strong>de</strong> é cumprir toda a lei por amor 13-18<br />

C. As obras da carne X as obras do Espírito 19-26<br />

5:1 Estai, pois, firmes na liberda<strong>de</strong> com que Cristo nos libertou e não torneis a meter-vos <strong>de</strong>baixo do jugo da servidão.<br />

<strong>Paulo</strong> pleiteava com os que haviam uma vez conhecido na vida o po<strong>de</strong>r <strong>de</strong> Deus, para voltarem a seu primeiro amor da verda<strong>de</strong><br />

do evangelho. Com irrespondíveis argumentos expunha perante eles seu privilégio em se tornarem homens e mulheres livres em<br />

Cristo, por cuja graça expiatória todos os que fazem completa entrega são vestidos com o manto <strong>de</strong> Sua justiça. A posição que<br />

Ele tomou é que cada alma que <strong>de</strong>seja ser salva precisa ter uma experiência genuína e pessoal nas coisas <strong>de</strong> Deus. {AA 388.2}<br />

2 Eis que eu, <strong>Paulo</strong>, vos digo que, se vos <strong>de</strong>ixar<strong>de</strong>s circuncidar, Cristo <strong>de</strong> nada vos aproveitará.<br />

3 E, <strong>de</strong> novo, protesto a todo homem que se <strong>de</strong>ixa circuncidar que está obrigado a guardar toda a lei.<br />

4 Separados estais <strong>de</strong> Cristo, vós os que vos justificais pela lei; da graça ten<strong>de</strong>s caído.<br />

103


É um bom verso para mostrar que você não po<strong>de</strong> ser uma vez salvo, salvo para sempre. Ainda estamos sujeitos a per<strong>de</strong>r a<br />

salvação.<br />

5:5 Porque nós, pelo espírito da fé, aguardamos a esperança da justiça.<br />

O meio pelo qual temos a esperança da Justiça pela Fé é o Espírito Santo,<br />

5:6 Porque, em Jesus Cristo, nem a circuncisão nem a incircuncisão têm virtu<strong>de</strong> alguma, mas, sim, a fé que opera por<br />

carida<strong>de</strong>.<br />

<strong>Paulo</strong> diz também que a circuncisão não é nada e a incircucisão também, mas a guarda dos mandamentos. 1 Co. 7:19, mas<br />

note que <strong>Paulo</strong> está reafirmando aqui que a fé e as obras vão juntas.<br />

A fé <strong>de</strong> Jesus é a fé que opera. Tem <strong>de</strong> produzir os frutos do espírito vs. 22-23.<br />

7 Corríeis bem; quem vos impediu, para que não obe<strong>de</strong>çais à verda<strong>de</strong>?<br />

8 Esta persuasão não vem daquele que vos chamou.<br />

9 <strong>Um</strong> pouco <strong>de</strong> fermento leveda toda a massa.<br />

Isto se refere ao fermento dos fariseus que é a hipocrisia, Lc. 12:1<br />

10 Confio <strong>de</strong> vós, no Senhor, que nenhuma outra coisa sentireis; mas aquele que vos inquieta, seja ele quem for, sofrerá a<br />

con<strong>de</strong>nação.<br />

11 Eu, porém, irmãos, se prego ainda a circuncisão, por que sou, pois, perseguido? Logo, o escândalo da cruz está aniquilado.<br />

12 Eu quereria que fossem cortados aqueles que vos andam inquietando.<br />

13 Porque vós, irmãos, fostes chamados à liberda<strong>de</strong>. Não useis, então, da liberda<strong>de</strong> para dar ocasião à carne, mas servi-vos<br />

uns <strong>aos</strong> outros pela carida<strong>de</strong>.<br />

Se guardarmos a lei pela fé <strong>de</strong> Jesus estamos livres. Sl. 119:44-45<br />

5:14 Porque toda a lei se cumpre numa só palavra, nesta: Amarás o teu próximo como a ti mesmo.<br />

A ênfase <strong>de</strong> <strong>Paulo</strong> está no amor pelos homens, porque este é o aspecto que está faltando.<br />

5:15 Se vós, porém, vos mor<strong>de</strong>is e <strong>de</strong>vorais uns <strong>aos</strong> outros, ve<strong>de</strong> não vos consumais também uns <strong>aos</strong> outros.<br />

Falar pelas costas <strong>de</strong> alguém é canibalismo espiritual.<br />

5:16 [Digo, porém: Andai em Espírito e não cumprireis a concupiscência da carne.<br />

Porque não estamos andando no espírito mas na carne.<br />

5:17 Porque a carne cobiça contra o Espírito, e o Espírito, contra a carne; e estes opõem-se um ao outro; para que não façais<br />

o que quereis.<br />

A Guerra entre o espírito e a carne.<br />

18 Mas, se sois guiados pelo Espírito, não estais <strong>de</strong>baixo da lei.<br />

19 Porque as obras da carne são manifestas, as quais são: prostituição, impureza, lascívia,<br />

Agora ele faz uma lista <strong>das</strong> obras da lei que estão totalmente na carne e não convertidos.<br />

20 idolatria, feitiçarias, inimiza<strong>de</strong>s, porfias, emulações, iras, pelejas, dissensões, heresias,<br />

21 invejas, homicídios, bebedices, glutonarias e coisas semelhantes a estas, acerca <strong>das</strong> quais vos <strong>de</strong>claro, como já antes vos<br />

disse, que os que cometem tais coisas não herdarão o Reino <strong>de</strong> Deus.<br />

Esta lista tem um <strong>de</strong>nominador comum que é a carne.<br />

22 Mas o fruto do Espírito é: carida<strong>de</strong>, gozo, paz, longanimida<strong>de</strong>, benignida<strong>de</strong>, bonda<strong>de</strong>, fé, mansidão, temperança.<br />

23 Contra essas coisas não há lei.<br />

24 E os que são <strong>de</strong> Cristo crucificaram a carne com as suas paixões e concupiscências.<br />

25 Se vivemos no Espírito, an<strong>de</strong>mos também no Espírito.<br />

5:26 Não sejamos cobiçosos <strong>de</strong> vanglórias, irritando-nos uns <strong>aos</strong> outros, invejando-nos uns <strong>aos</strong> outros.<br />

As fervorosas palavras <strong>de</strong> súplica do apóstolo não ficaram sem fruto. O Espírito Santo operou com forte po<strong>de</strong>r, e muitos cujos<br />

pés se haviam <strong>de</strong>sviado para caminhos estranhos, retornaram a sua primeira fé no evangelho. Daí em diante ficaram firmes na<br />

liberda<strong>de</strong> com que Cristo os havia libertado. Na vida <strong>de</strong>les foram revelados os frutos do Espírito - "amor, alegria, paz,<br />

longanimida<strong>de</strong>, benignida<strong>de</strong>, bonda<strong>de</strong>, fi<strong>de</strong>lida<strong>de</strong>, mansidão, domínio próprio". Gál. 5:22 e 23. O nome <strong>de</strong> Deus fora glorificado e<br />

muitos foram acrescentados ao número dos crentes em toda aquela região. {AA 388.3}<br />

104


6 “Cristianismo Prático na Igreja”<br />

ESBOÇO DO CAPÍTULO 6<br />

A. O Amor Fraternal cumpre a lei fraternal 1-10<br />

B. Conclusão 11-18<br />

6:1 Irmãos, se algum homem chegar a ser surpreendido nalguma ofensa, vós, que sois espirituais, encaminhai o tal com<br />

espírito <strong>de</strong> mansidão, olhando por ti mesmo, para que não sejas também tentado.<br />

Nas igrejas da Galácia estavam <strong>de</strong>struindo seus irmãos por meio <strong>das</strong> obras da carne internalizando sua religião.<br />

6:2 Levai as cargas uns dos outros e assim cumprireis a lei <strong>de</strong> Cristo.<br />

O verda<strong>de</strong>iro espírito da lei é exercitar a carida<strong>de</strong> <strong>de</strong> um coração puro <strong>de</strong>monstrado no nosso cuidado por outros.<br />

6:3 Porque, se alguém cuida ser alguma coisa, não sendo nada, engana-se a si mesmo.<br />

O orgulho que ainda existe hoje é o que nos impe<strong>de</strong> <strong>de</strong> ter a verda<strong>de</strong>ira carida<strong>de</strong> ou <strong>de</strong> cumprir a lei.<br />

4 Mas prove cada um a sua própria obra e terá glória só em si mesmo e não noutro.<br />

5 Porque cada qual levará a sua própria carga.<br />

6 E o que é instruído na palavra reparta <strong>de</strong> todos os seus bens com aquele que o instrui.<br />

7 Não erreis: Deus não se <strong>de</strong>ixa escarnecer; porque tudo o que o homem semear, isso também ceifará.<br />

Causa e efeito, o homem é responsável pelo que faz.<br />

6:8 Porque o que semeia na sua carne da carne ceifará a corrupção; mas o que semeia no Espírito do Espírito ceifará a vida<br />

eterna. Carne = morte<br />

espírito = vida eterna<br />

6:9 E não nos cansemos <strong>de</strong> fazer o bem, porque a seu tempo ceifaremos, se não houvermos <strong>de</strong>sfalecido.<br />

• Quando exercitamos as obras pela fé, vamos nos cansar disso porque estamos esperando a recompense disto.<br />

10 Então, enquanto temos tempo, façamos o bem a todos, mas principalmente <strong>aos</strong> domésticos da fé.<br />

11 Ve<strong>de</strong> com que gran<strong>de</strong>s letras vos escrevi por minha mão.<br />

12 Todos os que querem mostrar boa aparência na carne, esses vos obrigam a circuncidar-vos, somente para não serem<br />

perseguidos por causa da cruz <strong>de</strong> Cristo.<br />

13 Porque nem ainda esses mesmos que se circuncidam guardam a lei, mas querem que vos circunci<strong>de</strong>is, para se gloriarem<br />

na vossa carne.<br />

14 Mas longe esteja <strong>de</strong> mim gloriar-me, a não ser na cruz <strong>de</strong> nosso Senhor Jesus Cristo, pela qual o mundo está crucificado<br />

para mim e eu, para o mundo.<br />

• O que é realmente crucificado é a carne, portanto não há no que se gloriar.<br />

6:15 Porque, em Cristo Jesus, nem a circuncisão nem a incircuncisão têm virtu<strong>de</strong> alguma, mas sim o ser uma nova criatura.<br />

A transformação é a que vem <strong>de</strong> <strong>de</strong>ntro – Rm. 2:28,29<br />

<strong>Um</strong>a nova criatura <strong>de</strong>ve estar em Cristo – 2 Cor. 5:17<br />

Se estamos em Cristo teremos vitória sobre o pecado – 1 Jo. 3:9<br />

Venceremos o mundo pela fé – 1 Jo. 5:4<br />

16 E, a todos quantos andarem conforme esta regra, paz e misericórdia sobre eles e sobre o Israel <strong>de</strong> Deus.<br />

17 Des<strong>de</strong> agora, ninguém me inquiete; porque trago no meu corpo as marcas do Senhor Jesus.<br />

18 A graça <strong>de</strong> nosso Senhor Jesus Cristo seja, irmãos, com o vosso espírito. Amém!<br />

105


1 Tessalonicenses “A Ressurreição e 2a Vinda”<br />

1 “A Fi<strong>de</strong>lida<strong>de</strong> da Igreja”<br />

ESBOÇO DO CAPÍTULO 1<br />

A. Agra<strong>de</strong>cimento pelo relato 2-4<br />

B. Sua frutífera aceitação do evangelho 5-10<br />

1 <strong>Paulo</strong>, Silvano e Timóteo, à igreja dos tessalonicenses em Deus Pai e no Senhor Jesus Cristo, graça e paz a vós outros.<br />

2 Damos, sempre, graças a Deus por todos vós, mencionando-vos em nossas orações e, sem cessar,<br />

3 recordando-nos, diante do nosso Deus e Pai, da operosida<strong>de</strong> da vossa fé, da abnegação do vosso amor e da firmeza da vossa<br />

esperança em nosso Senhor Jesus Cristo,<br />

4 reconhecendo, irmãos, amados <strong>de</strong> Deus, a vossa eleição,<br />

5 porque o nosso evangelho não chegou até vós tão-somente em palavra, mas, sobretudo, em po<strong>de</strong>r, no Espírito Santo e em<br />

plena convicção, assim como sabeis ter sido o nosso procedimento entre vós e por amor <strong>de</strong> vós.<br />

• O evangelho está na pregação da palavra e no po<strong>de</strong>r do Espírito Santo.<br />

6 Com efeito, vos tornastes imitadores nossos e do Senhor, tendo recebido a palavra, posto que em meio <strong>de</strong> muita tribulação,<br />

com alegria do Espírito Santo,<br />

7 <strong>de</strong> sorte que vos tornastes o mo<strong>de</strong>lo para todos os crentes na Macedônia e na Acaia.<br />

8 Porque <strong>de</strong> vós repercutiu a palavra do Senhor não só na Macedônia e Acaia, mas também por toda parte se divulgou a vossa<br />

fé para com Deus, a tal ponto <strong>de</strong> não termos necessida<strong>de</strong> <strong>de</strong> acrescentar coisa alguma;<br />

9 pois eles mesmos, no tocante a nós, proclamam que repercussão teve o nosso ingresso no vosso meio, e como, <strong>de</strong>ixando os<br />

ídolos, vos convertestes a Deus, para servir<strong>de</strong>s o Deus vivo e verda<strong>de</strong>iro<br />

O testemunho dos Tessalonicenses em abandonar a idolatria e se voltar ao Deus vivo (Atos 14:15 O Criador)<br />

10 e para aguardar<strong>de</strong>s dos céus o seu Filho, a quem ele ressuscitou <strong>de</strong>ntre os mortos, Jesus, que nos livra da ira vindoura.<br />

2 “O Ministério em Tessalônica”<br />

ESBOÇO DO CAPÍTULO 2<br />

A. Revisão do Ministério <strong>de</strong> <strong>Paulo</strong> em Tessalônica 1-16<br />

B. Os esforços <strong>de</strong> <strong>Paulo</strong> para visitar seus conversos 17-20<br />

1 Porque vós, irmãos, sabeis, pessoalmente, que a nossa estada entre vós não se tornou infrutífera;<br />

2 mas, apesar <strong>de</strong> maltratados e ultrajados em Filipos, como é do vosso conhecimento, tivemos ousada confiança em nosso<br />

Deus, para vos anunciar o evangelho <strong>de</strong> Deus, em meio a muita luta.<br />

3 Pois a nossa exortação não proce<strong>de</strong> <strong>de</strong> engano, nem <strong>de</strong> impureza, nem se baseia em dolo;<br />

106


4 pelo contrário, visto que fomos aprovados por Deus, a ponto <strong>de</strong> nos confiar ele o evangelho, assim falamos, não para que<br />

agra<strong>de</strong>mos a homens, e sim a Deus, que prova o nosso coração.<br />

5 A verda<strong>de</strong> é que nunca usamos <strong>de</strong> linguagem <strong>de</strong> bajulação, como sabeis, nem <strong>de</strong> intuitos gananciosos. Deus disto é<br />

testemunha.<br />

6 Também jamais andamos buscando glória <strong>de</strong> homens, nem <strong>de</strong> vós, nem <strong>de</strong> outros.<br />

7 Embora pudéssemos, como enviados <strong>de</strong> Cristo, exigir <strong>de</strong> vós a nossa manutenção, todavia, nos tornamos carinhosos entre<br />

vós, qual ama que acaricia os próprios filhos;<br />

8 assim, querendo-vos muito, estávamos prontos a oferecer-vos não somente o evangelho <strong>de</strong> Deus, mas, igualmente, a própria<br />

vida; por isso que vos tornastes muito amados <strong>de</strong> nós.<br />

9 Porque, vos recordais, irmãos, do nosso labor e fadiga; e <strong>de</strong> como, noite e dia labutando para não vivermos à custa <strong>de</strong><br />

nenhum <strong>de</strong> vós, vos proclamamos o evangelho <strong>de</strong> Deus.<br />

• <strong>Paulo</strong> não recebia nada dos irmãos <strong>de</strong> Tessalônica como <strong>de</strong> Corinto, pois estes eram comerciantes que se<br />

sustentavam com suas próprias mão e <strong>Paulo</strong> não queria lhes dar lugar para falarem mal <strong>de</strong>le. (Que <strong>Paulo</strong> vivia ás<br />

custas <strong>de</strong>les)<br />

10 Vós e Deus sois testemunhas do modo por que piedosa, justa e irrepreensivelmente proce<strong>de</strong>mos em relação a vós outros,<br />

que cre<strong>de</strong>s.<br />

11 E sabeis, ainda, <strong>de</strong> que maneira, como pai a seus filhos, a cada um <strong>de</strong> vós,<br />

12 exortamos, consolamos e admoestamos, para viver<strong>de</strong>s por modo digno <strong>de</strong> Deus, que vos chama para o seu reino e glória.<br />

13 Outra razão ainda temos nós para, incessantemente, dar graças a Deus: é que, tendo vós recebido a palavra que <strong>de</strong> nós<br />

ouvistes, que é <strong>de</strong> Deus, acolhestes não como palavra <strong>de</strong> homens, e sim como, em verda<strong>de</strong> é, a palavra <strong>de</strong> Deus, a qual, com<br />

efeito, está operando eficazmente em vós, os que cre<strong>de</strong>s.<br />

14 Tanto é assim, irmãos, que vos tornastes imitadores <strong>das</strong> igrejas <strong>de</strong> Deus existentes na Judéia em Cristo Jesus; porque<br />

também pa<strong>de</strong>cestes, da parte dos vossos patrícios, as mesmas coisas que eles, por sua vez, sofreram dos ju<strong>de</strong>us,<br />

15 os quais não somente mataram o Senhor Jesus e os profetas, como também nos perseguiram, e não agradam a Deus, e são<br />

adversários <strong>de</strong> todos os homens,<br />

• a ponto <strong>de</strong> nos impedirem <strong>de</strong> falar <strong>aos</strong> gentios para que estes sejam salvos, a fim <strong>de</strong> irem enchendo sempre a medida<br />

<strong>de</strong> seus pecados. A ira, porém, sobreveio contra eles, <strong>de</strong>finitivamente.<br />

Vemos que os ju<strong>de</strong>us eram o maior impecílio <strong>de</strong> <strong>Paulo</strong> no ministério. Assim os da nossa própria fé serão nossos maiores<br />

perseguidores.<br />

17 Ora, nós, irmãos, orfanados, por breve tempo, <strong>de</strong> vossa presença, não, porém, do coração, com tanto mais empenho<br />

diligenciamos, com gran<strong>de</strong> <strong>de</strong>sejo, ir ver-vos pessoalmente.<br />

18 Por isso, quisemos ir até vós (pelo menos eu, <strong>Paulo</strong>, não somente uma vez, mas duas); contudo, Satanás nos barrou o<br />

caminho.<br />

19 Pois quem é a nossa esperança, ou alegria, ou coroa em que exultamos, na presença <strong>de</strong> nosso Senhor Jesus em sua vinda?<br />

Não sois vós?<br />

20 Sim, vós sois realmente a nossa glória e a nossa alegria!<br />

3 “Encorajamento e Apoio”<br />

ESBOÇO DO CAPÍTULO 3<br />

A. O propósito da visita <strong>de</strong> Timóteo 1-5<br />

B. A reação <strong>de</strong> <strong>Paulo</strong> ao relato <strong>de</strong> Timóteo 6<br />

C. O gozo <strong>de</strong> <strong>Paulo</strong> com o relato 7-9<br />

D. <strong>Paulo</strong> continua <strong>de</strong>sejando visitar a igreja 10-11<br />

E. A oração <strong>de</strong> <strong>Paulo</strong> pelos seus conversos 12-13<br />

1 Pelo que, não po<strong>de</strong>ndo suportar mais o cuidado por vós, pareceu-nos bem ficar sozinhos em Atenas;<br />

2 e enviamos nosso irmão Timóteo, ministro <strong>de</strong> Deus no evangelho <strong>de</strong> Cristo, para, em benefício da vossa fé, confirmar-vos e<br />

exortar-vos,<br />

3 a fim <strong>de</strong> que ninguém se inquiete com estas tribulações. Porque vós mesmos sabeis que estamos <strong>de</strong>signados para isto;<br />

4 pois, quando ainda estávamos convosco, predissemos que íamos ser afligidos, o que, <strong>de</strong> fato, aconteceu e é do vosso<br />

conhecimento.<br />

107


As aflições fazem parte da preparação para receber a vinda <strong>de</strong> Cristo.<br />

5 Foi por isso que, já não me sendo possível continuar esperando, man<strong>de</strong>i indagar o estado da vossa fé, temendo que o<br />

Tentador vos provasse, e se tornasse inútil o nosso labor.<br />

6 Agora, porém, com o regresso <strong>de</strong> Timóteo, vindo do vosso meio, trazendo-nos boas notícias da vossa fé e do vosso amor, e,<br />

ainda, <strong>de</strong> que sempre guardais grata lembrança <strong>de</strong> nós, <strong>de</strong>sejando muito ver-nos, como, aliás, também nós a vós outros,<br />

7 sim, irmãos, por isso, fomos consolados acerca <strong>de</strong> vós, pela vossa fé, apesar <strong>de</strong> to<strong>das</strong> as nossas privações e tribulação,<br />

8 porque, agora, vivemos, se é que estais firmados no Senhor.<br />

9 Pois que ações <strong>de</strong> graças po<strong>de</strong>mos tributar a Deus no tocante a vós outros, por toda a alegria com que nos regozijamos por<br />

vossa causa, diante do nosso Deus,<br />

10 orando noite e dia, com máximo empenho, para vos ver pessoalmente e reparar as <strong>de</strong>ficiências da vossa fé?<br />

11 Ora, o nosso mesmo Deus e Pai, e Jesus, nosso Senhor, dirijam-nos o caminho até vós,<br />

12 e o Senhor vos faça crescer e aumentar no amor uns para com os outros e para com todos, como também nós para<br />

convosco,<br />

13 a fim <strong>de</strong> que seja o vosso coração confirmado em santida<strong>de</strong>, isento <strong>de</strong> culpa, na presença <strong>de</strong> nosso Deus e Pai, na vinda <strong>de</strong><br />

nosso Senhor Jesus, com todos os seus santos.<br />

• O chamado <strong>de</strong> <strong>Paulo</strong> é veemente para que os Tessalonicenses se mantenham santos até a vinda do Senhor Jesus.<br />

4 “Exortação a Santificação para a Ressurreição”<br />

ESBOÇO DO CAPÍTULO 4<br />

A. Introduções á exortação 1-2<br />

B. A verda<strong>de</strong>ira santificação do corpo 3-8<br />

C. O amor fraternal dos Tessalonicenses 9-10<br />

D. Admoestações a trabalhar calmamente 13-18<br />

1 Finalmente, irmãos, nós vos rogamos e exortamos no Senhor Jesus que, como <strong>de</strong> nós recebestes, quanto à maneira por que<br />

<strong>de</strong>veis viver e agradar a Deus, e efetivamente estais fazendo, continueis progredindo cada vez mais;<br />

2 porque estais inteirados <strong>de</strong> quantas instruções vos <strong>de</strong>mos da parte do Senhor Jesus.<br />

3 Pois esta é a vonta<strong>de</strong> <strong>de</strong> Deus: a vossa santificação, que vos abstenhais da prostituição;<br />

• A vonta<strong>de</strong> <strong>de</strong> Deus pra sua vida é que você seja santificado!!! (ele menciona se abster da prostituição, que é a forma<br />

mais comum <strong>de</strong> contaminação que nos impe<strong>de</strong> da santificação.)<br />

4 que cada um <strong>de</strong> vós saiba possuir o próprio corpo em santificação e honra,<br />

O corpo <strong>de</strong>ve ser mantido em santificação (separado da prostituição ou fornicação) e em honra (incontaminado <strong>de</strong> sexo ilícito).<br />

5 não com o <strong>de</strong>sejo <strong>de</strong> lascívia, como os gentios que não conhecem a Deus;<br />

6 e que, nesta matéria, ninguém ofenda nem <strong>de</strong>frau<strong>de</strong> a seu irmão; porque o Senhor, contra to<strong>das</strong> estas coisas, como antes vos<br />

avisamos e testificamos claramente, é o vingador,<br />

(<strong>Um</strong> outro ponto agravante muito comum é o dinheiro ou a frau<strong>de</strong> contra os outros que o apóstolo orienta também evitar, para<br />

que haja a verda<strong>de</strong>ira santificação.).<br />

7 porquanto Deus não nos chamou para a impureza, e sim para a santificação.<br />

8 Dessarte, quem rejeita estas coisas não rejeita o homem, e sim a Deus, que também vos dá o seu Espírito Santo.<br />

9 No tocante ao amor fraternal, não há necessida<strong>de</strong> <strong>de</strong> que eu vos escreva, porquanto vós mesmos estais por Deus instruídos<br />

que <strong>de</strong>veis amar-vos uns <strong>aos</strong> outros;<br />

10 e, na verda<strong>de</strong>, estais praticando isso mesmo para com todos os irmãos em toda a Macedônia. Contudo, vos exortamos,<br />

irmãos, a progredir<strong>de</strong>s cada vez mais<br />

11 e a diligenciar<strong>de</strong>s por viver tranqüilamente, cuidar do que é vosso e trabalhar com as próprias mãos, como vos or<strong>de</strong>namos;<br />

12 <strong>de</strong> modo que vos porteis com dignida<strong>de</strong> para com os <strong>de</strong> fora e <strong>de</strong> nada venhais a precisar.<br />

A Verda<strong>de</strong> da Ressurreição<br />

108


13 Não queremos, porém, irmãos, que sejais ignorantes com respeito <strong>aos</strong> que dormem, para não vos entristecer<strong>de</strong>s como os<br />

<strong>de</strong>mais, que não têm esperança.<br />

14 Pois, se cremos que Jesus morreu e ressuscitou, assim também Deus, mediante Jesus, trará, em sua companhia, os que<br />

dormem.<br />

Os mortos em Cristo aparecerão na Segunda Vinda <strong>de</strong> Jesus!!!<br />

15 Ora, ainda vos <strong>de</strong>claramos, por palavra do Senhor, isto: nós, os vivos, os que ficarmos até à vinda do Senhor, <strong>de</strong> modo<br />

algum prece<strong>de</strong>remos os que dormem. (quem estiver vivo quando Jesus voltar JAMAIS experimentará a morte!!! Glória!!!!!).<br />

16 Porquanto o Senhor mesmo, dada a sua palavra <strong>de</strong> or<strong>de</strong>m, ouvida a voz do arcanjo, e ressoada a trombeta <strong>de</strong> Deus, <strong>de</strong>scerá<br />

dos céus, e os mortos em Cristo ressuscitarão primeiro; (Este é o verso mais barulhento <strong>de</strong> toda Bíblia, 1) dada a palavra <strong>de</strong><br />

or<strong>de</strong>m - Isaías 26:19 Os teus mortos viverão, os teus mortos ressuscitarão; <strong>de</strong>spertai e exultai, vós que habitais no pó,<br />

porque o teu orvalho, ó Deus, será como o orvalho <strong>das</strong> ervas, e a terra lançará <strong>de</strong> si os mortos. 2) A voz do arcanjo ouvida -<br />

João 5:28 Não vos maravilheis disso, porque vem a hora em que todos os que estão nos sepulcros ouvirão a sua voz.<br />

3) ressoada a trombeta <strong>de</strong> Deus – (Esta é a trombeta <strong>de</strong> prata na mão esquerda <strong>de</strong> Jesus Números 10:2 Faze duas trombetas<br />

<strong>de</strong> prata; <strong>de</strong> obra batida as farás; e te serão para a convocação da congregação e para a partida dos arraiais. 3 E, quando as<br />

tocarem ambas, então, toda a congregação se congregará a ti à porta da tenda da congregação.<br />

17 <strong>de</strong>pois, nós, os vivos, os que ficarmos, seremos arrebatados juntamente com eles, entre nuvens, para o encontro do Senhor<br />

nos ares, e, assim, estaremos para sempre com o Senhor.<br />

Este arrebatamento NÃO PODE SER SECRETO pois seremos levados pelos anjos juntamente com os mortos para os céus, pois<br />

a Bíblia diz: Mateus 24:31 E ele enviará os seus anjos, com gran<strong>de</strong> clangor <strong>de</strong> trombeta, os quais reunirão os seus<br />

escolhidos, dos quatro ventos, <strong>de</strong> uma a outra extremida<strong>de</strong> dos céus.<br />

18 Consolai-vos, pois, uns <strong>aos</strong> outros com estas palavras. (o crente em Jesus não po<strong>de</strong> temer a morte)<br />

5 “Preparação para a Vinda do Senhor”<br />

ESBOÇO DO CAPÍTULO 5<br />

A. A incerteza do tempo da vinda <strong>de</strong> Cristo 1-11<br />

B. A Vinda súbita do dia do Senhor 1-3<br />

C. Os crentes <strong>de</strong>vem estar sempre prontos 4-11<br />

Admoestações Finais 12-22<br />

D. Á respeito dos servos do Senhor 12-13<br />

E. Preserve a paz na igreja 14-15<br />

F. Encorajamento a se regozijar, orar, e dar graças 16-18<br />

G. O Desejo <strong>de</strong> dons espirituais 19-22<br />

H. Oração pela completa santificação 23-24<br />

I. Pedidos e saudações 25-27<br />

J. Bênção Final 28<br />

1 Irmãos, relativamente <strong>aos</strong> tempos e às épocas, não há necessida<strong>de</strong> <strong>de</strong> que eu vos escreva;<br />

2 pois vós mesmos estais inteirados com precisão <strong>de</strong> que o Dia do Senhor vem como ladrão <strong>de</strong> noite.<br />

Contextualmente o Dia do Senhor vem como ladrão <strong>de</strong> noite pelo elemento "surpresa" ninguém estará esperando Mateus 24:50<br />

virá o senhor daquele servo num dia em que o não espera e à hora em que ele não sabe, (surpresa para os maus)<br />

3 Quando andarem dizendo: Paz e segurança, eis que lhes sobrevirá repentina <strong>de</strong>struição, como vêm as dores <strong>de</strong> parto à que<br />

está para dar à luz; e <strong>de</strong> nenhum modo escaparão.<br />

O momento em que virá a <strong>de</strong>struição <strong>das</strong> 7 últimas pragas é QUANDO for propagada a idéia <strong>de</strong> paz e segurança (O movimento<br />

ecumênico católico apregoando a paz mundial entre as religiões e subsequentemente sobre as nações, e segurança é um termo<br />

apregoado pelos po<strong>de</strong>res políticos da terra como as Nações Uni<strong>das</strong> tendo os Estados Unidos como seu principal mentor).<br />

4 Mas vós, irmãos, não estais em trevas, para que esse Dia como ladrão vos apanhe <strong>de</strong> surpresa;<br />

5 porquanto vós todos sois filhos da luz e filhos do dia; nós não somos da noite, nem <strong>das</strong> trevas.<br />

109


Os filhos <strong>de</strong> Deus não vão ser pegos <strong>de</strong> surpresa.<br />

6 Assim, pois, não durmamos como os <strong>de</strong>mais; pelo contrário, vigiemos e sejamos sóbrios.<br />

7 Ora, os que dormem dormem <strong>de</strong> noite, e os que se embriagam é <strong>de</strong> noite que se embriagam.<br />

8 Nós, porém, que somos do dia, sejamos sóbrios, revestindo-nos da couraça da fé e do amor e tomando como capacete a<br />

esperança da salvação;<br />

• Sobrieda<strong>de</strong> está em se revestir da couraça da fé (a fé protege órgãos vitais como o coração, os pulmões e os rins<br />

representando nossos sentimentos e pensamentos.)<br />

• Capacete da salvação (protege a cabeça, o principal membro do corpo que domina sobre os outros órgãos, nossa<br />

confiança na salvação <strong>de</strong> Deus nos protege dos ataques mortais <strong>de</strong> satanás).<br />

9 porque Deus não nos <strong>de</strong>stinou para a ira, mas para alcançar a salvação mediante nosso Senhor Jesus Cristo,<br />

10 que morreu por nós para que, quer vigiemos, quer durmamos, vivamos em união com ele.<br />

11 Consolai-vos, pois, uns <strong>aos</strong> outros e edificai-vos reciprocamente, como também estais fazendo.<br />

Recomendações Finais para a Preparação para a Volta <strong>de</strong> Jesus<br />

12 Agora, vos rogamos, irmãos, que acateis com apreço os que trabalham entre vós e os que vos presi<strong>de</strong>m no Senhor e vos<br />

admoestam;<br />

13 e que os tenhais com amor em máxima consi<strong>de</strong>ração, por causa do trabalho que realizam. Vivei em paz uns com os outros.<br />

14 Exortamo-vos, também, irmãos, a que admoesteis os insubmissos, consoleis os <strong>de</strong>sanimados, ampareis os fracos e sejais<br />

longânimos para com todos.<br />

15 Evitai que alguém retribua a outrem mal por mal; pelo contrário, segui sempre o bem entre vós e para com todos.<br />

<strong>Um</strong> dos frutos do espírito (gozo)<br />

16 Regozijai-vos sempre.<br />

(A oração constante)<br />

17 Orai sem cessar.<br />

(Ação <strong>de</strong> Graças)<br />

18 Em tudo, dai graças, porque esta é a vonta<strong>de</strong> <strong>de</strong> Deus em Cristo Jesus para convosco.<br />

19 Não apagueis o Espírito.<br />

20 Não <strong>de</strong>sprezeis as profecias;<br />

21 julgai to<strong>das</strong> as coisas, reten<strong>de</strong> o que é bom;<br />

22 absten<strong>de</strong>-vos <strong>de</strong> toda forma <strong>de</strong> mal.<br />

23 O mesmo Deus da paz vos santifique em tudo; e o vosso espírito, alma e corpo sejam conservados íntegros e<br />

irrepreensíveis na vinda <strong>de</strong> nosso Senhor Jesus Cristo.<br />

24 Fiel é o que vos chama, o qual também o fará.<br />

25 Irmãos, orai por nós.<br />

26 Saudai todos os irmãos com ósculo santo.<br />

27 Conjuro-vos, pelo Senhor, que esta epístola seja lida a todos os irmãos.<br />

28 A graça <strong>de</strong> nosso Senhor Jesus Cristo seja convosco.<br />

2 Tessalonicenses “O Homem do Pecado e a Segunda<br />

Vinda”<br />

110


1 “A Esperança da Segunda Vinda”<br />

ESBOÇO DO CAPÍTULO 1<br />

A. Saudação 1-2<br />

B. Graças a Deus pela fé e amor 3<br />

C. Perseverança paciente na perseguição 4<br />

D. O prospecto do juízo e salvação 5-10<br />

E. Tribulação é a recompensa dos que nos perseguem 6<br />

F. Descanso <strong>das</strong> aflições do justo na vinda do Senhor 7<br />

G. Eterna perdição e separação <strong>de</strong> Deus dos que rejeitarem sua misericórdia 8 e 9<br />

H. A glorificação <strong>de</strong> Cristo nos seus santos 10<br />

I. Oração pelos aflitos 11, 12<br />

1 <strong>Paulo</strong>, e Silvano, e Timóteo, à igreja dos tessalonicenses, em Deus, nosso Pai, e no Senhor Jesus Cristo:<br />

2 graça e paz a vós, da parte <strong>de</strong> Deus, nosso Pai, e da do Senhor Jesus Cristo.<br />

3 Sempre <strong>de</strong>vemos, irmãos, dar graças a Deus por vós, como é <strong>de</strong> razão, porque a vossa fé cresce muitíssimo, e a carida<strong>de</strong> <strong>de</strong><br />

cada um <strong>de</strong> vós aumenta <strong>de</strong> uns para com os outros,<br />

4 <strong>de</strong> maneira que nós mesmos nos gloriamos <strong>de</strong> vós nas igrejas <strong>de</strong> Deus, por causa da vossa paciência e fé, e em to<strong>das</strong> as<br />

vossas perseguições e aflições que suportais,<br />

<strong>Paulo</strong> louva a Deus pela paciência e fé dos Tessalonicenses, (paciência por causa <strong>das</strong> tribulações e fé por causa da<br />

incredulida<strong>de</strong> dos pagãos com quem conviviam).<br />

5 prova clara do justo juízo <strong>de</strong> Deus, para que sejais havidos por dignos do Reino <strong>de</strong> Deus, pelo qual também pa<strong>de</strong>ceis;<br />

É por meio <strong>de</strong>stas provas que nos tornamos dignos <strong>de</strong> entrar no reino <strong>de</strong> Deus.<br />

6 se, <strong>de</strong> fato, é justo diante <strong>de</strong> Deus que dê em paga tribulação <strong>aos</strong> que vos atribulam,<br />

O Senhor dará a tribulação <strong>de</strong> volta <strong>aos</strong> que perseguem o povo <strong>de</strong> Deus, Os inimigos <strong>de</strong> Daniel sendo jogados na cova dos<br />

leões, lembra? Assim os ímpios nestes últimos Deus serão vitimados em sua própria se<strong>de</strong> <strong>de</strong> sangue nas 7 últimas pragas.<br />

7 e a vós, que sois atribulados, <strong>de</strong>scanso conosco, quando se manifestar o Senhor Jesus <strong>de</strong>s<strong>de</strong> o céu, com os anjos do seu<br />

po<strong>de</strong>r,<br />

O SENHOR JESUS VOLTA DEPOIS DA TRIBULAÇÃO DOS SANTOS!!! NÃO antes da gran<strong>de</strong> tribulação como o mundo<br />

cristão crê!!<br />

8 como labareda <strong>de</strong> fogo, tomando vingança dos que não conhecem a Deus e dos que não obe<strong>de</strong>cem ao evangelho <strong>de</strong> nosso<br />

Senhor Jesus Cristo;<br />

9 os quais, por castigo, pa<strong>de</strong>cerão eterna perdição, ante a face do Senhor e a glória do seu po<strong>de</strong>r,<br />

10 quando vier para ser glorificado nos seus santos e para se fazer admirável, naquele Dia, em todos os que crêem (porquanto o<br />

nosso testemunho foi crido entre vós).<br />

11 Pelo que também rogamos sempre por vós, para que o nosso Deus vos faça dignos da sua vocação e cumpra todo <strong>de</strong>sejo<br />

da sua bonda<strong>de</strong> e a obra da fé com po<strong>de</strong>r;<br />

12 para que o nome <strong>de</strong> nosso Senhor Jesus Cristo seja em vós glorificado, e vós nele, segundo a graça <strong>de</strong> nosso Deus e do<br />

Senhor Jesus Cristo.<br />

111


2 “A Revelação do Homem do Pecado e os Sinais da Segunda<br />

Vinda <strong>de</strong> Cristo”<br />

ESBOÇO DO CAPÍTULO 2<br />

A. Não sejamos enganados <strong>de</strong> nenhuma forma 1-2<br />

B. A apostasia e o reino do anticristo <strong>de</strong>ve vir primeiro 3-4<br />

C. <strong>Um</strong> lembrete dos primeiros ensinos 5<br />

D. A obra enganosa do adversário 6-10<br />

E. O engano e <strong>de</strong>struição dos que rejeitarem a verda<strong>de</strong> 11-12<br />

F. Ações <strong>de</strong> graças, admoestações e orações 13-17<br />

1 Irmãos, no que diz respeito à vinda <strong>de</strong> nosso Senhor Jesus Cristo e à nossa reunião com ele, nós vos exortamos<br />

2 a que não vos <strong>de</strong>movais da vossa mente, com facilida<strong>de</strong>, nem vos perturbeis, quer por espírito, quer por palavra, quer por<br />

epístola, como se proce<strong>de</strong>sse <strong>de</strong> nós, supondo tenha chegado o Dia do Senhor.<br />

A razão pela qual <strong>Paulo</strong> diz isto é porque muitos dos <strong>Coríntios</strong> estavam indo ao extremo <strong>de</strong> <strong>de</strong>ixar emprego e tudo o mais para<br />

esperar a vinda do Senhor naqueles dias.<br />

3 Ninguém, <strong>de</strong> nenhum modo, vos engane, porque isto não acontecerá sem que primeiro venha a apostasia e seja revelado o<br />

homem da iniqüida<strong>de</strong>, o filho da perdição,<br />

• <strong>Paulo</strong> diz que haveriam enganos em relação á volta <strong>de</strong> Jesus, e como prova, <strong>Paulo</strong> nos convida a comprovar uma<br />

apostasia e a vinda do anticristo ANTES da Vinda <strong>de</strong> Jesus. Os evangélicos ensinam que o anticristo vem após a volta<br />

<strong>de</strong> Jesus no arrependimento, dá pra amoldar isso com as escrituras?<br />

4 o qual se opõe e se levanta contra tudo que se chama Deus ou é objeto <strong>de</strong> culto, a ponto <strong>de</strong> assentar-se no santuário <strong>de</strong><br />

Deus, ostentando-se como se fosse o próprio Deus.<br />

O anticristo se assenta na igreja cristã e <strong>de</strong>seja adoração e se apresenta como um <strong>de</strong>us!! O romanismo alega: “O Papa é <strong>de</strong><br />

tamanha dignida<strong>de</strong> e tão exaltado que não é um mero homem, mas como se fosse Deus, e o Vigário <strong>de</strong> Deus... o Papa como se<br />

fosse Deus na terra. . .Rei chefe dos Reis, tendo plenitu<strong>de</strong> <strong>de</strong> po<strong>de</strong>r.” Prompta Bibliotheca Canonica Juri<strong>de</strong>a Moralis Theologica,<br />

by F. Lucli Ferraris, impresso em Roma.<br />

5 Não vos recordais <strong>de</strong> que, ainda convosco, eu costumava dizer-vos estas coisas?<br />

6 E, agora, sabeis o que o <strong>de</strong>tém, para que ele seja revelado somente em ocasião própria.<br />

7 Com efeito, o mistério da iniqüida<strong>de</strong> já opera e aguarda somente que seja afastado aquele que agora o <strong>de</strong>tém;<br />

A iniqüida<strong>de</strong> é um mistério, <strong>de</strong>scrito em Babilônia, Ap. 17:7, mas o que é iniqüida<strong>de</strong>? É o mesmo que pecado. 1 Jo. 5:17 e 3:4 diz<br />

que é a transgressão da lei. O anticristo tentaria mudar os tempos e a lei <strong>de</strong> Deus. Dn. 7:25.<br />

8 então, será, <strong>de</strong> fato, revelado o iníquo, a quem o Senhor Jesus matará com o sopro <strong>de</strong> sua boca e o <strong>de</strong>struirá pela<br />

manifestação <strong>de</strong> sua vinda.<br />

9 Ora, o aparecimento do iníquo é segundo a eficácia <strong>de</strong> Satanás, com todo po<strong>de</strong>r, e sinais, e prodígios da mentira,<br />

10 e com todo engano <strong>de</strong> injustiça <strong>aos</strong> que perecem, porque não acolheram o amor da verda<strong>de</strong> para serem salvos.<br />

Os que serão enganados são os que não receberam o amor á verda<strong>de</strong>.<br />

11 É por este motivo, pois, que Deus lhes manda a operação do erro, para darem crédito à mentira,<br />

A razão porque Deus manda a operação do erro, para darem crédito á mentira.<br />

12 a fim <strong>de</strong> serem julgados todos quantos não <strong>de</strong>ram crédito à verda<strong>de</strong>; antes, pelo contrário, <strong>de</strong>leitaram-se com a injustiça.<br />

13 Entretanto, <strong>de</strong>vemos sempre dar graças a Deus por vós, irmãos amados pelo Senhor, porque Deus vos escolheu <strong>de</strong>s<strong>de</strong> o<br />

princípio para a salvação, pela santificação do Espírito e fé na verda<strong>de</strong>,<br />

Como o povo <strong>de</strong> Deus estará salvo e pronto para ir com Jesus? Pela santificação do espírito (vitória sobre o pecado) e fé na<br />

verda<strong>de</strong>. (A palavra <strong>de</strong> Deus é on<strong>de</strong> <strong>de</strong>positamos nossa fé).<br />

112


14 para o que também vos chamou mediante o nosso evangelho, para alcançar<strong>de</strong>s a glória <strong>de</strong> nosso Senhor Jesus Cristo.<br />

• Como alcançamos <strong>de</strong> volta a glória <strong>de</strong> Deus ou sem caráter em nós? Por meio do evangelho.<br />

15 Assim, pois, irmãos, permanecei firmes e guardai as tradições que vos foram ensina<strong>das</strong>, seja por palavra, seja por epístola<br />

nossa.<br />

16 Ora, nosso Senhor Jesus Cristo mesmo e Deus, o nosso Pai, que nos amou e nos <strong>de</strong>u eterna consolação e boa esperança,<br />

pela graça,<br />

17 consolem o vosso coração e vos confirmem em toda boa obra e boa palavra.<br />

3 “Exortação á Vida Cristã”<br />

ESBOÇO DO CAPÍTULO 3<br />

A. Pedidos <strong>de</strong> oração pelos apóstolos 1-3<br />

B. A confiança <strong>de</strong> <strong>Paulo</strong> e o pedido em relação <strong>aos</strong> Tessalonicenses 3-5<br />

C. Mandamentos e exortações em relação <strong>aos</strong> que andam <strong>de</strong>sor<strong>de</strong>nadamente 6-15<br />

D. O exemplo pessoal dos apóstolos 7-9<br />

E. O mandamento prévio em relação á ociosida<strong>de</strong> 10<br />

F. Admoestações atuais 11-13<br />

G. Conselho em relação ao obstinado, 14-15<br />

H. Orações Finais e Salvação 16-18<br />

1 Finalmente, irmãos, orai por nós, para que a palavra do Senhor se propague e seja glorificada, como também está<br />

acontecendo entre vós;<br />

2 e para que sejamos livres dos homens perversos e maus; porque a fé não é <strong>de</strong> todos.<br />

Vemos que nem todos que ouvem a pregação têm a nossa fé, mais um motivo <strong>de</strong> vigilância!!!<br />

3 Todavia, o Senhor é fiel; ele vos confirmará e guardará do Maligno.<br />

A promessa <strong>de</strong> Deus é que nos momentos finais, o Senhor nos guardará do maligno.<br />

4 Nós também temos confiança em vós no Senhor, <strong>de</strong> que não só estais praticando as coisas que vos or<strong>de</strong>namos, como<br />

também continuareis a fazê-las.<br />

5 Ora, o Senhor conduza o vosso coração ao amor <strong>de</strong> Deus e à constância <strong>de</strong> Cristo.<br />

6 Nós vos or<strong>de</strong>namos, irmãos, em nome do Senhor Jesus Cristo, que vos aparteis <strong>de</strong> todo irmão que an<strong>de</strong> <strong>de</strong>sor<strong>de</strong>nadamente<br />

e não segundo a tradição que <strong>de</strong> nós recebestes;<br />

7 pois vós mesmos estais cientes do modo por que vos convém imitar-nos, visto que nunca nos portamos <strong>de</strong>sor<strong>de</strong>nadamente<br />

entre vós,<br />

8 nem jamais comemos pão à custa <strong>de</strong> outrem; pelo contrário, em labor e fadiga, <strong>de</strong> noite e <strong>de</strong> dia, trabalhamos, a fim <strong>de</strong> não<br />

sermos pesados a nenhum <strong>de</strong> vós;<br />

9 não porque não tivéssemos esse direito, mas por termos em vista oferecer-vos exemplo em nós mesmos, para nos imitar<strong>de</strong>s.<br />

10 Porque, quando ainda convosco, vos or<strong>de</strong>namos isto: se alguém não quer trabalhar, também não coma.<br />

O exemplo <strong>de</strong> <strong>Paulo</strong> da não <strong>de</strong>pendência dos irmãos, em que ele não <strong>de</strong>veria se sujeitar a viver ás custas dos irmãos e assim<br />

como os outros apóstolos.<br />

11 Pois, <strong>de</strong> fato, estamos informados <strong>de</strong> que, entre vós, há pessoas que andam <strong>de</strong>sor<strong>de</strong>nadamente, não trabalhando; antes, se<br />

intrometem na vida alheia.<br />

12 A elas, porém, <strong>de</strong>terminamos e exortamos, no Senhor Jesus Cristo, que, trabalhando tranqüilamente, comam o seu próprio<br />

pão.<br />

13 E vós, irmãos, não vos canseis <strong>de</strong> fazer o bem.<br />

14 Caso alguém não preste obediência à nossa palavra dada por esta epístola, notai-o; nem vos associeis com ele, para que<br />

fique envergonhado.<br />

Os indivíduos têm <strong>de</strong> ser notado pela sua falta <strong>de</strong> obediência, não por sua aparência!!!<br />

113


15 Todavia, não o consi<strong>de</strong>reis por inimigo, mas adverti-o como irmão.<br />

O tratamento <strong>de</strong>ve ser sempre cristão e fraterno.<br />

16 Ora, o Senhor da paz, ele mesmo, vos dê continuamente a paz em to<strong>das</strong> as circunstâncias. O Senhor seja com todos vós.<br />

17 A saudação é <strong>de</strong> próprio punho: <strong>Paulo</strong>. Este é o sinal em cada epístola; assim é que eu assino.<br />

18 A graça <strong>de</strong> nosso Senhor Jesus Cristo seja com todos vós.<br />

FACULDADE DE EDUCAÇÃO TEOLÓGICA, SAÚDE E COMUNICAÇÃO<br />

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