Figura 2: Foto datada de 1920, de conjunto que acompanhava o Maestro Gaó. Acervo do Museu da cidade de Salto/SP. Fonte: Moreira, 2005. Figura 3: Foto de 1927. Baterista Zeca Nardeli da cidade de Salto/SP. Coleção Maria Aurora e Maria Ignez Marques de Oliveira. Acervo: Museu da cidade de Salto/SP. Fonte: Moreira, 2005. 22
No entanto, conforme cita Sérgio Cabral (1997, pp.100 e 101), a aceitação da bateria não foi unânime: A moda das jazz-bands foi tão avassaladora que mesmo as orquestras de cordas, que tocavam geralmente nos cafés e nas confeitarias elegantes, passaram a intitular-se jazz-bands. (..) Nem todos eram favoráveis a tal modismo. O Centro Musical do Rio de Janeiro chegou a estabelecer a formação das orquestras, de acordo com o local de trabalho, para impedir o ingresso de instrumentos que, segundo os responsáveis pela decisão, nada tinham a ver com as finalidades daquele tipo de atividade. Em seu excelente livro Acordes e Acordos, em que conta a história do Sindicato dos Músicos do Rio de Janeiro, a escritora e jornalista Eulícia Esteves fala de uma assembléia do Centro Musical, em 1926, em que foram lidas duas cartas relacionadas com a questão. A primeira foi enviada pelo associado Tertuliano de Lima, tocador de bombo, reclamando por ter sido substituído na Orquestra do Teatro Carlos Gomes por um músico de bateria americana, e que nem sócio era do Centro. Para termos idéia da força desse modismo das jazz-bands, citamos aqui alguns exemplos de formações musicais que a partir de 1923 adotaram essa expressão a sua identificação: Jazz Band Sul Americano de Romeu Silva, Apolo Jazz Orchestra, American Jazz Band Sílvio de Souza (Rio de Janeiro); Jazz Band Andreozzi, Jazz Band República, Jazz Band Caracafu, Jazz Band Salvans, Orquestra Rag Time Fusellas, Jazz Band Imperador (São Paulo); Jazz Band Mirarar, Jazz Band Scala (Santos); Espia Só Jazz Band, Rei Jazz Band, Royal Jazz Band, Jazz Band Guarani, Jazz Band Cruzeiro (Porto Alegre) (Cf. VEDANA, 1987). Nesse mesmo ano de 1923, músicos egressos do importante e renomado conjunto Oito Batutas, como Donga, Nelson Alves e J. Tomás, após desavenças internas ocorridas no grupo em sua turnê pela Argentina, fundaram um novo conjunto intitulado Oito Cotubas, abandonando o estilo “regionalista” que outrora adotaram os pioneiros grupos de Pixinguinha (como o Caxangá). Os Cotubas apontavam para o novo, portando-se ao estilo das jazz bands da época, incorporando o terno e a gravata, música internacional no repertório e, claro, a bateria na instrumentação, que foi assumida pelo próprio J. Tomás. A propósito de uma apresentação dos Cotubas à imprensa carioca, o representante do Correio da 23
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