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J.R. Ward Covet - CloudMe

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Tiamat World<br />

The Fallen Angels 01<br />

<strong>Covet</strong><br />

J. R. <strong>Ward</strong><br />

—Só saí um pouco.<br />

Ele movimentou a cabeça, perguntando-se se o efeito amarrotado do seu cabelo era estilo<br />

ou mãos de outro homem.<br />

—Bom. Eu estou contente. Eu vou fazer algum trabalho.<br />

—Certo.<br />

Vin girou e caminhou pela sala de estar e biblioteca até seu escritório. O tempo todo,<br />

manteve seus olhos nas paredes de vidro e na vista.<br />

Seu pai acreditou em duas coisas sobre mulheres: Você nunca podia confiar nelas; e elas<br />

subjugariam você se desse a elas a mão superior. E tanto quanto Vin não queria qualquer legado<br />

daquele filho de uma cadela, ele não podia evitar as memórias que tinha de seu papai.<br />

O sujeito sempre tinha estado seguro que sua esposa o enganava—o que era duro de<br />

acreditar. A velha de Vin clareava seu cabelo só duas vezes por ano, exibia círculos debaixo de seus<br />

olhos da cor de nuvens de tempestade, e tinha um guarda-roupa limitado a uma bata que limpava<br />

com a mesma freqüência que a caixa de Clairol o fazia em casa. A mulher nunca deixava a casa,<br />

fumava como uma fogueira, e tinha um bafo de álcool que podia derreter a pintura de um carro.<br />

Ainda assim seu pai de alguma maneira pensava que homens seriam atraídos por aquilo. Ou<br />

que ela, que nunca ergueu um dedo a menos que fosse um cigarro para acender, regularmente<br />

tinha a perspicácia para sair e encontrar bons corações cujo gosto corria em direção a cinzeiros e<br />

garrafas.<br />

Os dois lhe batiam. Pelo menos até que cresceu o suficiente para mover-se mais rápido que<br />

eles. E provavelmente a coisa mais amável que fizeram para ele como pais foi matar um ao outro<br />

quando estava com dezessete anos— que foi uma bonita merda patética.<br />

Quando Vin chegou ao seu estúdio, sentou-se atrás da escrivaninha coberta de mármore e<br />

admirou seu escritório. Ele tinha dois computadores, um telefone com seis linhas nele, um fax, e<br />

duas luminárias de bronze. A cadeira era de couro cor de sangue. O carpete era da cor prateada,<br />

como os olhos do pássaro que estava retratado na parede. As cortinas eram pretas, creme e<br />

vermelhas.<br />

Pondo o anel entre uma das luminárias e o telefone, ele girou para longe dos negócios e<br />

retomou sua vigília da cidade.<br />

Seja minha esposa, Devina.<br />

—Eu coloquei algo mais confortável.<br />

Vin olhou por cima de seu ombro e conseguiu uma vista de sua mulher, que agora estava<br />

envolta em preto.<br />

Ele rodou sua cadeira.<br />

—Você certamente o fez.<br />

Quando veio até ele, seus peitos empinados balançavam de um lado para outro por baixo do<br />

tecido e ele podia se sentir endurecendo. Ele sempre tinha amado seus peitos. Quando disse que<br />

queria colocar silicone, ele tinha vetado a idéia rapidamente. Ela era perfeita.<br />

—Eu realmente sinto muito não ter estado aqui quando me quis,— ela disse, abrindo o robe<br />

translúcido e se ajoelhando na frente dele. —Eu verdadeiramente sinto.<br />

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