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J.R. Ward Covet - CloudMe

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Tiamat World<br />

The Fallen Angels 01<br />

<strong>Covet</strong><br />

J. R. <strong>Ward</strong><br />

No caminho do trabalho, deteve-se em um posto de gasolina e comprou um café grande, um<br />

sanduíche de peru e uma Coca-Cola. O saco de comida rápida cheirava como sapatos velhos e<br />

suavizante de roupa, e havia uma probabilidade que o sanduiche tivesse sido feito na última<br />

semana do peru, mas estava comendo a mesma coisa no último mês e ainda estava em pé sobre<br />

suas botas, por isso a merda, evidentemente, não o estava matando.<br />

Quinze minutos mais tarde se unia à Rota 151N, bebendo seu café, com os óculos de sol<br />

postos, e sentindo-se ligeiramente mais humano. A obra estava na borda oeste do Rio Hudson, e<br />

quando chegou à bifurcação, voltou a tampar o copo de plástico e colocou as mãos sobre o<br />

volante. A pista que descia pela península era a cova central, graças a toda a maquinaria pesada<br />

que havia, tinha barris na parte de trás, e os amortecedores do puto caminhão queixaram-se todo<br />

o caminho.<br />

Em breve ia haver grama cuidada por toda parte, mas no momento a terra que o rodeava<br />

parecia com a pele de um moço de quinze anos. Incontáveis troncos de árvores jaziam como grãos<br />

marrons através da erva de inverno na face da terra parecendo que tinha sido criado por uma<br />

equipe de meninos com motoserras. E isso não era o pior. Quatro cabanas tinham sido<br />

derrubadas, seus alicerces e o buraco debaixo do primeiro andar era tudo que ficava das<br />

estruturas que tinham estado ali por mais de cem anos.<br />

Mas tudo tinha que sair. Essa foi a ordem do empreiteiro geral. Que era seu próprio cliente.<br />

E quase tão divertido como uma ressaca numa manhã alegre e fria.<br />

Jim estacionou na linha de pickups formada pelos trabalhadores que entravam. Deixou o<br />

sanduiche e a Coca-cola no chão atrás da cabine para que ficassem frescos e cruzou as pistas de<br />

terra mastigadas pelos pneus para a casa em construção. Com sua estrutura ereta de dois por<br />

quatro, sua pele estava subindo, as pranchas de aglomerado estavam sendo cravadas no<br />

esqueleto da estrutura.<br />

Caralho, era um monstro tão grande que era capaz de fazer as mansões da cidade<br />

parecerem casas de bonecas.<br />

—Jim.<br />

—Chuck.<br />

Chuck, o capataz, era um cara de um metro e oitenta com ombros quadrados, uma barriga<br />

redonda e um perpétuo charuto metido na boca-e isso enquanto se falava com ele. A coisa era<br />

que Jim determinava em qual parte da casa se trabalhava e o que ia se fazer, e ambos sabiam.<br />

Com uma equipe de vinte carpinteiros no projeto, ali variavam diferentes graus de habilidade,<br />

compromisso e seriedade, e Chuck sabia tratar com todo mundo. Se tivesse metade de um<br />

cérebro e pudesse usar um martelo bem, te deixava sozinho, porque sabia que já tinha suficiente<br />

em seu prato com esses imbecis.<br />

Jim se preparou e se dirigiu para onde estavam os materiais. As lixadeiras estavam<br />

empilhadas num armário com chave sobre a laje de concreto de uma garagem de carros, e junto<br />

delas, alinhados em fila, estavam os geradores elétricos a gasolina que já estavam funcionando<br />

com um rugido. Fazendo uma careta de dor pelo ruído, atravessou a serpenteante extensão de<br />

cordas que saíam das serras de mesa e das lixadeiras e encheu a bolsa no lado esquerdo de seu<br />

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