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J.R. Ward Covet - CloudMe

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Tiamat World<br />

The Fallen Angels 01<br />

<strong>Covet</strong><br />

J. R. <strong>Ward</strong><br />

— Só para ajudar você a se decidir, ou é o jantar ou eu vou desencadear uma ação<br />

trabalhista contra você, o que fará seu talão de cheques sangrar. A escolha é sua e eu ficarei bem<br />

qualquer que seja o resultado.<br />

***<br />

Vin diPietro já lidara com muitos “SOB’s” em sua vida, mas esse sujeito, Jim Heron, estava<br />

no topo da lista. Não era a ameaça em si, necessariamente. Ou as duzentas libras naquela grande<br />

armação. Ou mesmo toda aquela atitude.<br />

O verdadeiro problema era os olhos do sujeito: quando um desconhecido olha para você<br />

como se o conhecesse melhor que sua família, você tem que se preocupar. Ele o havia<br />

investigado? Ele sabia onde seus corpos estavam enterrados?<br />

Que tipo de ameaça ele era para você?<br />

E o jantar? O bastardo poderia tê-lo espremido para conseguir dinheiro, mas tudo o que ele<br />

queria era carne com legumes para dois?<br />

A menos que a verdadeira pergunta fosse feita fora do hospital.<br />

— Jantar às oito - disse Vin.<br />

— E, por ser um sujeito justo, deixarei você escolher o lugar.<br />

Bem, inferno, essa era fácil. Se estava a caminho de ficar encrencado, um teatro público<br />

barato não era o que Vin precisava depois de tudo.<br />

— Meu duplex no Commodore. Você conhece o edifício?<br />

Heron girou seus olhos para a janela acima da cama e, então retornou.<br />

— Qual andar?<br />

— Vigésimo - oitavo. Eu direi para o porteiro deixar você subir.<br />

— Vejo você à noite, então.<br />

— Heron afastou-se, piscando para ele novamente.<br />

Vin engoliu outra maldição enquanto dava uma segunda olhada na tatuagem negra que<br />

cobria cada polegada da pele de Heron que estava à mostra. Contra a vista de um cemitério, o<br />

Ceifador Sinistro olhava fixamente por trás daqueles músculos, um capuz protegendo seu rosto,<br />

seus olhos ardendo por entre a sombra criada pelas vestes. Uma mão “ossuda” fechada em torno<br />

da foice, e o corpo inclinado para frente, sua mão livre esticada como se a qualquer momento<br />

fosse arrebatar sua alma. Igualmente arrepiante, o que parecia ser uma contraparte na parte<br />

inferior: debaixo dos retalhos das vestes do Ceifador, havia duas fileiras de pequenas marcas<br />

lineares em grupos de cinco.<br />

Você soma toda essa merda crescente e chega fácil a um número de cem consideráveis<br />

maldições. A porta do banheiro foi fechada quase ao mesmo tempo em que uma enfermeira<br />

entrou apressada, com seus sapatos de solado emborrachado rangendo no assoalho.<br />

— O que... onde ele está?<br />

— Ele se desconectou. E, eu acho que foi dar uma mijada antes de ir embora.<br />

— Ele não pode fazer isso.<br />

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