15.04.2013 Views

J.R. Ward Covet - CloudMe

J.R. Ward Covet - CloudMe

J.R. Ward Covet - CloudMe

SHOW MORE
SHOW LESS

You also want an ePaper? Increase the reach of your titles

YUMPU automatically turns print PDFs into web optimized ePapers that Google loves.

Tiamat World<br />

The Fallen Angels 01<br />

<strong>Covet</strong><br />

J. R. <strong>Ward</strong><br />

quando se deitou para trás. - Não são você.<br />

Na luz, seus olhos não eram marrons escuros, mas sim um negro denso, e estavam cheios de<br />

conhecimento. Ela estava certa. Ele a queria. Desde o momento que a viu na inauguração de uma<br />

galeria e tomaram ambos um Chagall em sua casa.<br />

Vin saiu de sua cadeira e ajoelhou-se entre suas pernas, abrindo-as mais. Ela estava pronta, e<br />

ele a tomou no tapete próximo a sua escrivaninha. O sexo era rápido e duro, mas ela estava louca<br />

e ele também.<br />

No orgasmo, ela disse seu nome como se tivesse dado o dela exatamente depois.<br />

Deixando cair a cabeça no tapete de seda fina, soprou forte e não gostou da forma que se<br />

sentia. Quando a paixão passou, ele estava mais que passado, ele estava estéril.<br />

Às vezes era como se quanto mais enchesse, mais o vazio aumentava.<br />

—Quero mais, Vin—, disse com uma voz profunda e gutural.<br />

Na ducha do vestuário no Iron Mask, Marie-Terese entrou embaixo da água quente e abriu<br />

sua boca, deixando a água lavar tanto dentro quanto fora dela. Em um prato de aço inoxidável,<br />

tinha uma barra dourada de sabão, e ela a agarrou sem olhar. A impressão da marca estava quase<br />

lisa, o que significava que a coisa iria durar só duas ou três noites.<br />

Quando lavou cada polegada de seu corpo, suas lágrimas juntaram-se a espuma da água,<br />

seguindo seu caminho no ralo a seus pés. De algum modo, esta era a parte mais dura da noite,<br />

este tempo no vapor morno e sabão vagabundo—pior até que o blues pós-confissão.<br />

Deus, estava de uma maneira que até o cheiro do sabão era suficiente para fazer água em<br />

seus olhos, prova positiva que Pavlov não sabia só sobre cachorros 8 .<br />

Quando ficou pronta, saiu e pegou uma áspera toalha branca. Sua pele tiritou de frio,<br />

encolhendo, parecendo uma armadura, e sua vontade era também fazer uma retração<br />

semelhante, prendendo suas emoções e as mantendo seguras mais uma vez.<br />

Fora do cubículo, ela colocou de volta sua calça jeans e sua blusa de gola alta, enfiando as<br />

roupas de trabalho na mochila. Seu cabelo levou mais ou menos dez minutos de secador antes de<br />

estar pronta para sair na noite fria, e o tempo extra no clube a fez rezar pelo verão.<br />

—Você está pronta para ir?<br />

8 Ivan Petrovich Pavlov foi um fisiólogo russo. Foi premiado com o Nobel de Fisiologia ou Medicina de 1904, por suas<br />

descobertas sobre os processos digestivos de animais. As primeiras experiências com os cachorros eram simples.<br />

Segurava um pedaço de pão e mostrava ao cachorro antes de dá-lo para comer. Com o tempo o cachorro passou a<br />

salivar assim que via o pedaço de pão. A salivação era uma resposta quando a comida era colocada em sua boca, uma<br />

reação natural de reflexo do sistema digestivo do animal e não envolvia aprendizagem. Pavlov designou esse reflexo<br />

de reflexo inato ou não condicionado. O cachorro de Pavlov ficou conhecido devido a uma experiência feita no início<br />

do século XX. Pavlov baseou seus estudos no condicionamento: fez a experiência de alimentar cães ao som de uma<br />

música determinada; posteriormente, ao ouvirem apenas a música, suas cobaias reagiram com secreção de saliva e de<br />

sucos gástricos. Pavlov provou, por meio desse experimento, que os cães desenvolvem comportamentos em resposta<br />

a estímulos ambientes, podendo tais comportamentos serem explicados sem que se precise entender o que se passa<br />

no plano mental ou psicológico. Essas conclusões deram material ao behaviorismo (teoria proposta por Watson) para<br />

afirmar que o ser humano aprende essencialmente através da imitação, observação e reprodução dos<br />

comportamentos dos outros, e que nossas ações são meras respostas ao ambiente externo.<br />

24

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!