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UNIVERSIDADE ESTADUAL DE MARINGÁ - Pfi.uem.br

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alcance, que favorecem a estrutura com simetria não ferroelétrica, e interações<<strong>br</strong> />

adicionais que devem estabilizar a fase ferroelétrica [7].<<strong>br</strong> />

Cohen e Krakauer [42] usaram cálculos de primeiros princípios para<<strong>br</strong> />

investigar a ferroeletricidade no BaTiO3 e no PbTiO3. Em ambos os materiais<<strong>br</strong> />

eles constataram que a hi<strong>br</strong>idização, o resultado da interferência construtiva e<<strong>br</strong> />

destrutiva das funções de onda dos orbitais que constit<strong>uem</strong> uma forte ligação<<strong>br</strong> />

com caráter direcional entre orbitais, dos orbitais O 2p e Ti 3d, é essencial para<<strong>br</strong> />

a distorção ferroelétrica. É interessante observar que para esses materiais o<<strong>br</strong> />

cátion B da estrutura perovskita é o Ti 4+ , o que faz com que o estado d seja o<<strong>br</strong> />

primeiro nível de energia não ocupado, e tende a se hi<strong>br</strong>idizar com os íons do<<strong>br</strong> />

estado 2 Op. Outras perovskitas ferroelétricas como o Zr 4+ e o Nb 5+ também<<strong>br</strong> />

poss<strong>uem</strong> o orbital d do cátion B desocupado. Em contraste, a ocupação do<<strong>br</strong> />

orbital d é condição necessária para a existência de momentos magnéticos e<<strong>br</strong> />

consequentemente ordenamento magnético.<<strong>br</strong> />

3.2.3 Polarização e Domínios Ferroelétricos<<strong>br</strong> />

Se considerarmos um determinado volume de um cristal e não somente<<strong>br</strong> />

a célula unitária de um material ferroelétrico, percebemos que este volume está<<strong>br</strong> />

divido em diversas regiões cada qual polarizada em uma direção aleatória,<<strong>br</strong> />

novamente de forma a minimizar a energia do cristal, sendo que a resultante<<strong>br</strong> />

dessa polarização é zero. Essas regiões são chamadas de domínios<<strong>br</strong> />

ferroelétricos [35]. Para polarizar esse volume é necessário aplicar um campo<<strong>br</strong> />

elétrico para forçar os domínios a se alinharem paralelamente à direção do<<strong>br</strong> />

campo. Após a remoção deste, uma polarização remanescente é mantida pelo<<strong>br</strong> />

material, como ilustra a figura 3.8.<<strong>br</strong> />

Fig. 3.8 Polarização de domínios ferroelétricos.<<strong>br</strong> />

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