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Acta Nº 6.pdf - Câmara Municipal de Borba

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trabalhadores e em povo, eu acho que não é a linguagem actualizada até porque, ainda por cima, tem uma<br />

falha, que são os operários. Acho que em <strong>Borba</strong>, pela observação que faço, há um povo; <strong>de</strong>pois há aqui<br />

vários trabalhadores, operários é que não há. E, então, uma fábrica abriu aqui, o homem veio,<br />

prometeram-lhe operários e agora não têm. E o homem precisava <strong>de</strong> operários e não há. E andou aqui<br />

pelos concelhos todos e não há. E, portanto, estes problemas são, <strong>de</strong> facto, problemas complexos, talvez<br />

nem a nível nacional se resolva porque o homem parece que já foi para o Seixal e para o Barreiro e<br />

também não há operários. De maneira que, talvez estejam em extinção e daí se calhar na moção da CDU<br />

já não vir a referência a operários. Mas é chato porque isto, sem operários, não se resolve. Não há<br />

comidinha para todos sem operários. Havia ainda uma outra coisa que eu queria referir, era em relação<br />

aos votantes e à população. A questão <strong>de</strong> se ter reduzido o número <strong>de</strong> votantes não quer dizer que se tenha<br />

reduzido a população porque há muitas pessoas que estão a morar em <strong>Borba</strong> que não estão recenseadas<br />

em <strong>Borba</strong>, principalmente os imigrantes. Portanto, a população até po<strong>de</strong> ter aumentado. Há por aí uma<br />

profissão que no outro dia foi contada, dava cinquenta e três (53) e nenhum recenseado. Mas, mas há<br />

outras profissões, há outras situações, não é? Agora, efectivamente a tendência é diminuir no interior e<br />

aumentar na periferia, no Litoral. Portanto, se a tendência é essa, <strong>de</strong> facto, há um problema a nível<br />

nacional. Agora, se arranjarem por aí sessenta (60) operários, há aqui uma empresa, para já, precisa <strong>de</strong><br />

sessenta, não é? Queria <strong>de</strong>ixar só um louvor aos funcionários que trabalharam e elaboraram este<br />

documento - a carta educativa. Eu, por exemplo, não era capaz <strong>de</strong> a fazer.<br />

O Presi<strong>de</strong>nte da <strong>Câmara</strong> <strong>Municipal</strong> : Bom, então vamos lá ver se eu consigo respon<strong>de</strong>r a tanta questão que<br />

foi levantada. Bom, é óbvio que este documento vai fazer parte integrante do PDM. Naturalmente que<br />

nós, porque - isto vem a propósito também do PDM e perdoe-me, perdoem-me eu ter, eu ter falado nisto -<br />

houve, houve pessoas aqui <strong>de</strong>ntro <strong>de</strong>sta casa, várias vezes o referiram, nunca acreditaram que o PDM<br />

chegasse ao fim com a rapi<strong>de</strong>z com que está a chegar e, portanto, nós fizemos questão que a Carta<br />

Educativa acompanhasse o PDM. Aliás, faz parte integrante <strong>de</strong>le e os técnicos, e houve reuniões entre os<br />

técnicos que trabalharam na <strong>Câmara</strong> com os técnicos da equipa do PDM, portanto, houve articulação.<br />

Depois, se realmente - e a Lei ninguém, ninguém a po<strong>de</strong> <strong>de</strong>sconhecer - se realmente o suporte informático<br />

foi tardiamente e po<strong>de</strong>ria ter ido mais cedo, efectivamente po<strong>de</strong>ria ter ido mais cedo. Se calhar, às vezes<br />

nós temos muito, muito, muito trabalho e há coisas que nos passam porque estas coisas em Dezembro<br />

estavam prontas. Portanto, se estamos em Fevereiro, tinha havido dois (02) meses efectivamente, para que<br />

aquilo tivesse chegado às vossas mãos. Relativamente ao facto <strong>de</strong> não ir em suporte digital e ir em papel,<br />

ou em papel; ir em suporte digital e não ir em papel, eu já disse aqui, já é a segunda vez que digo isto<br />

aqui, salvo erro, foi na última Assembleia, sou <strong>de</strong>fensor da aprendizagem ao longo da vida e o Espaço<br />

Internet está à disposição das pessoas mais velhas que não tiveram oportunida<strong>de</strong> <strong>de</strong> beneficiar <strong>de</strong>sse,<br />

<strong>de</strong>sse choque tecnológico a que todos agora estamos, vamos estar sujeitos; há cursos gratuitos no Espaço<br />

Internet on<strong>de</strong> pessoas e, aliás, há pessoas mais velhas que estão lá neste momento a frequentar cursos.<br />

Portanto, era importante que, na parte dos eleitos da CDU, houvesse uma reciclagem também no sentido<br />

<strong>de</strong> que, embora mais velhos, mas pu<strong>de</strong>ssem frequentar aqueles cursos porque era bom para todos e se<br />

calhar poupávamos muito dinheiro em papel. E também alguns do PS, só que, isto é uma resposta àquilo<br />

que, que a senhora <strong>de</strong>putada Filipa disse. Relativamente à Lei, dizia eu, a Lei não se po<strong>de</strong> <strong>de</strong>sconhecer e a<br />

Lei, este Decreto-lei é <strong>de</strong> quinze <strong>de</strong> Janeiro <strong>de</strong> dois mil e três (15/JAN/2003). Portanto, tem um (01) ano<br />

este Decreto-lei sobre as Cartas Educativas. Não vou ler porque seria fastidioso, mas <strong>de</strong> qualquer maneira,<br />

tem dois anos, exactamente. De qualquer maneira, <strong>de</strong> qualquer maneira, sugeria que realmente <strong>de</strong>ssem<br />

uma leitura e facilmente concluíam que este documento é sobretudo um documento técnico. Nós aqui<br />

analisamo-lo muitas vezes tecnicamente quando nalgumas situações nem sequer temos capacida<strong>de</strong> técnica<br />

para o avaliar. Eu quero dizer, e contra mim falo, várias vezes nesta Assembleia eu me pronunciei sobre<br />

documentos, politicamente sobre documentos técnicos e que às vezes nem sempre é feita a melhor<br />

avaliação <strong>de</strong>les. E isto para dizer o quê? Que às vezes é importante que as pessoas não, que não vá o pé<br />

além do sapato e não estejamos nós a discutir documentos técnicos quando nós não temos sequer, quando<br />

nós os <strong>de</strong>vemos discutir politicamente. E após a elaboração <strong>de</strong>ste documento, quero-lhes dizer que em<br />

Dezembro, em Dezembro <strong>de</strong> dois mil e quatro (DEZ/2004), recebi uma carta da Direcção Regional, um<br />

ofício da Direcção Regional <strong>de</strong> Educação que dizia assim, não vou ler a introdução, mas dizia assim:<br />

"Tendo em vista remeter promulgação final <strong>de</strong> sua Excelência a Ministra da Educação" - agora já não<br />

há-<strong>de</strong> ser Ministra com certeza, digo eu, não sei se será ou não - "todo o processo referente à Carta

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