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Acta Nº 6.pdf - Câmara Municipal de Borba

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ou reprovem, mas, por favor, por favor, não, não, não, eh não brinquem com coisas que são sérias. A<br />

política é uma, na minha opinião, é uma coisa séria. Pronto. Disse.<br />

O Membro Carlos Cabral : Da minha parte, é para terminar. Eu tinha dito que não me importava nada <strong>de</strong><br />

votar, mas os argumentos; tenho muita pena, os argumentos <strong>de</strong>senvolvidos pela doutora Filipa, fazem-me<br />

pensar duas vezes, na medida em que, por mais que leia - e eu, ler Português, sei - não vejo, não encontro<br />

aqui, parabéns, aos vencedores, não, <strong>de</strong> todo. Saúda-se o eleitorado e quer-se "aplicação <strong>de</strong> políticas<br />

socialmente justas <strong>de</strong> interesse dos trabalhadores, do povo e do país", é o que está cá escrito; o resto é um<br />

intervalo. Evi<strong>de</strong>ntemente, porque é que esta moção levanta estes problemas? Não tem, interesse nenhum,<br />

não tem nenhum problema, não tem nenhuma questão. É só porque há sempre uma tentativa, <strong>de</strong><br />

imposição <strong>de</strong> uma moção para ver o que é que os outros fazem, e é essa a questão. Evi<strong>de</strong>ntemente que a<br />

moção, do meu ponto <strong>de</strong> vista, po<strong>de</strong> ser, perfeitamente, aprovada. Não <strong>de</strong>vemos per<strong>de</strong>r mais tempo para<br />

isso; nem que seja aprovada, só com os votos da CDU e a abstenção do Partido Socialista.<br />

O Membro Mário <strong>de</strong> Deus : Como é isso agora? Como é que eu posso <strong>de</strong>ixar cair o apelo do meu, do meu<br />

camarada Diogo Sapatinha em saco roto? Ele ainda está na disposição <strong>de</strong> votar. Liberda<strong>de</strong> <strong>de</strong> voto<br />

sempre. Mas penso que vale a pena per<strong>de</strong>rmos mais alguns minutos, até porque neste sítio, neste sítio nem<br />

está muito frio e, é nesta casa que se gosta <strong>de</strong> fazer política. Eu não, não resisto, não resisto. Ouvi a Filipa<br />

com toda a atenção do mundo - aliás, como ouço sempre, ela sabe - e o Moura Lopes ainda com muito<br />

mais, se tal é possível - não sei se será possível - mas esperando que seja possível. Ouvi a Filipa com toda<br />

a atenção do mundo e o Moura Lopes ainda com mais e continuo a levantar a mesma questão, continuo a<br />

pôr, continuo a dizer aos meus companheiros, aos meus camaradas <strong>de</strong> Assembleia; aos meus camaradas<br />

<strong>de</strong> Bancada e aos meus camaradas <strong>de</strong> Assembleia e nisto também entra a excelentíssima <strong>de</strong>putada do<br />

PSD, entram todos, qual será o interesse <strong>de</strong> fazer uma moção <strong>de</strong>stas? Obviamente que dizer o óbvio não<br />

é. Obviamente que, se fosse para dar parabéns como a Filipa diz e que o Cabral já <strong>de</strong>smontou, quem tem<br />

que dar parabéns não seria a Filipa; seria obviamente outra pessoa qualquer da Bancada do PS que viria,<br />

oportunisticamente, a correr, a correr, a dizer: "Ganhámos" e aí o Moura Lopes também teria alguma<br />

razão. Tal não aconteceu. Ninguém, ninguém se põe em bicos <strong>de</strong> pés; ninguém quer saber disso para coisa<br />

nenhuma. Decorreu, <strong>de</strong>correu, como diz o ponto um (1), "<strong>de</strong>correu tudo <strong>de</strong> forma positiva e saudável para<br />

a <strong>de</strong>mocracia portuguesa. Este processo registou um aumento", Todos sabemos isto. Está dito, está dito.<br />

Está feito, não é? Está dito, está dito. Está feito, está dito, ninguém mais dizia coisa nenhuma. Depois<br />

passamos para o ponto dois (02) e não se saúda ninguém que ganhou, saúda-se o eleitorado que<br />

<strong>de</strong>monstrou claramente um <strong>de</strong>sejo <strong>de</strong> mudança. Mudou-se ali o verbo - está para aí um a suspirar, qual é<br />

que suspira? Tenham lá paciência. Ó Moura Lopes, estás a suspirar <strong>de</strong>ssa maneira? Eu não acreditava, eu<br />

que tu suspirasses <strong>de</strong>ssa maneira. Mudou-se ali o verbo, o tal verbo que era "<strong>de</strong>stroçando", que também<br />

me parecia muito, também me parecia muito,<br />

O Membro António Andra<strong>de</strong> : Isto não traz nada <strong>de</strong> novo. Como é que a<strong>de</strong>m vir as pessoas à Assembleia?<br />

Isto, per<strong>de</strong>-se aqui tempo nestas coisas.<br />

O Membro Mário <strong>de</strong> Deus : Ó senhor Presi<strong>de</strong>nte, e está-me a ofen<strong>de</strong>r esta atitu<strong>de</strong>, está-me a ofen<strong>de</strong>r a<br />

atitu<strong>de</strong> do senhor Presi<strong>de</strong>nte <strong>de</strong> não mandar calar um animal <strong>de</strong>stes que me está agora a incomodar na<br />

minha apresentação. Então, quem é que pôs a moção? Eu estou apenas a falar <strong>de</strong> uma moção que eles para<br />

aqui trouxeram.<br />

O Presi<strong>de</strong>nte da Assembleia <strong>Municipal</strong> : Pronto. É preciso é calma. Já interrompi. Por favor, não<br />

estabeleçam diálogo.<br />

O Membro Mário <strong>de</strong> Deus: Então, pronto. Então, pe<strong>de</strong>m, pe<strong>de</strong>m, pe<strong>de</strong>m, vêm <strong>de</strong>pois hipocritamente para<br />

aqui fazer discursos e agora vêm, <strong>de</strong>pois vêm com outro a dizer que não é assim? Então, para que<br />

trouxeram isto? Ai. Então, agora têm que ouvir. Têm que apren<strong>de</strong>r alguma coisa. Quando fizerem a<br />

próxima moção, têm que a fazer mais bem feita. A perfídia - senhor Presi<strong>de</strong>nte, se me permite - a perfídia<br />

também se apren<strong>de</strong>. A perfídia, a maledicência, o aproveitamento linguístico também se apren<strong>de</strong> e a<br />

doutora Filipa é professora <strong>de</strong> Português, saberá isso melhor que eu. E eu, já agora, é isso que eu ia dizer,<br />

e que quero acabar <strong>de</strong> dizer com toda a calma, e apesar da má disposição aqui do meu companheiro <strong>de</strong>

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