15.04.2013 Views

Acta Nº 6.pdf - Câmara Municipal de Borba

Acta Nº 6.pdf - Câmara Municipal de Borba

Acta Nº 6.pdf - Câmara Municipal de Borba

SHOW MORE
SHOW LESS

You also want an ePaper? Increase the reach of your titles

YUMPU automatically turns print PDFs into web optimized ePapers that Google loves.

não po<strong>de</strong> ficar como barracões. É preciso agora que sejamos capazes <strong>de</strong> dar aquilo, se for caso disso, mas<br />

simultaneamente responsabilizar a entida<strong>de</strong> que o vai receber. De responsabilizar tão rapidamente, quanto<br />

possível, no tempo. Tem que ficar com um horizonte temporal bem <strong>de</strong>finido e com as nossas exigências<br />

também bem <strong>de</strong>finidas: se for criações <strong>de</strong> posto <strong>de</strong> emprego, é criações <strong>de</strong> posto <strong>de</strong> emprego; se for<br />

investimento, é investimento; temos <strong>de</strong> ser capazes <strong>de</strong> <strong>de</strong>finir aqui um mecanismo que, tão rapidamente<br />

quanto possível, articule o preço, o valor daquilo que para o nosso concelho po<strong>de</strong> ser, po<strong>de</strong> ser simbólico,<br />

mas se for simbólico, tem que trazer, como correspondência, a urgência e a obrigatorieda<strong>de</strong> <strong>de</strong>, num prazo<br />

<strong>de</strong> anos que esteja ao nosso alcance, <strong>de</strong> todos, <strong>de</strong> se ver ou o número <strong>de</strong> empregos ou o valor <strong>de</strong><br />

investimento, enfim, os critérios que nós sejamos capazes <strong>de</strong> <strong>de</strong>finir. Isso, eu se calhar pedia até já a todos<br />

aqui, da Assembleia <strong>Municipal</strong>, que comecemos a pensar nisto, no sentido <strong>de</strong> a gente ser capaz <strong>de</strong><br />

viabilizar aquilo o melhor possível. Não po<strong>de</strong>mos per<strong>de</strong>r esta ocasião, não po<strong>de</strong>mos pensar que aquilo<br />

agora é para ven<strong>de</strong>r. A <strong>Câmara</strong> não vai precisar daquele dinheiro; aliás, nem sei se o po<strong>de</strong>rá, se po<strong>de</strong>rá<br />

pensar nesses termos. O dinheiro que aqueles terrenos possam ren<strong>de</strong>r é o menos importante. O mais<br />

importante agora é, <strong>de</strong> facto, as empresas que ali se instalarem, a sua natureza e os postos <strong>de</strong> emprego que<br />

elas trouxerem irremediavelmente agarrados. Penso que, na próxima Assembleia <strong>Municipal</strong>, havemos já<br />

<strong>de</strong> ter esta discussão mais avançada. Que fique um aviso a todos para apresentarmos todos as nossas<br />

sugestões e as nossas propostas.<br />

O Membro Luís Nascimento : Eu não podia estar mais <strong>de</strong> acordo com o Mário <strong>de</strong> Deus do que, do que<br />

aquilo que ele disse, como é evi<strong>de</strong>nte, não é? E por isso, também achar que é importante aquilo que o<br />

senhor Presi<strong>de</strong>nte diz que não é importante, que é o Plano <strong>de</strong> Financiamento, não é? Até porque a<br />

arquitecta Ana Isabel - que eu até conheço bem o trabalho <strong>de</strong>la, <strong>de</strong> facto, e é uma técnica que tem muito<br />

capacida<strong>de</strong> em resolver os problemas que lhe são colocados - <strong>de</strong> facto, <strong>de</strong>fen<strong>de</strong>u aí assim o brio da casa,<br />

como é natural, não é? Dizendo que o Plano <strong>de</strong> Financiamento chegou hoje, mas acabou também por<br />

dizer que tem, tem valores,<br />

O Presi<strong>de</strong>nte da <strong>Câmara</strong> <strong>Municipal</strong> : Peço, eu peço <strong>de</strong>sculpa já agora, só um pequeno reparo. É que<br />

chegou hoje em forma <strong>de</strong> fax, a ser distribuído porque isso está feito; é só um pequeno reparo, não seja<br />

mal interpretado. Por acaso até discutimos isso na reunião <strong>de</strong> <strong>Câmara</strong>, portanto, veio imediatamente a<br />

seguir à reunião <strong>de</strong> <strong>Câmara</strong>.<br />

O Membro Luís Nascimento : Continuando. Portanto, o Plano <strong>de</strong> Financiamento é, para mim, tanto mais<br />

importante, quanto se sabe agora que a ETAR, a estação <strong>de</strong> tratamento que vai servir o Plano <strong>de</strong><br />

Pormenor vai ficar fora do Plano <strong>de</strong> Pormenor. O que quer dizer que não po<strong>de</strong> ser incluído naquele Plano<br />

<strong>de</strong> Financiamento, não é? Pronto, se po<strong>de</strong>, muito bem. Se po<strong>de</strong>, melhor. O que quer dizer que, então, o<br />

Plano <strong>de</strong> Financiamento que ali está - e a arquitecta Ana Isabel também o disse - é umas contas mais ou<br />

menos, é umas contas mais ou menos. e estamos, a Assembleia está aqui assim a procurar aprovar um<br />

documento que é fundamental, é extremamente importante para o <strong>de</strong>senvolvimento económico do<br />

concelho, mas que po<strong>de</strong> ter - e eu espero bem que não - po<strong>de</strong> ter pés <strong>de</strong> barro. Pés <strong>de</strong> barro, pelo facto <strong>de</strong><br />

não ter uma avaliação económica ou dos gastos necessários, <strong>de</strong> facto, à infra-estruturação daquela área<br />

toda. E mais uma vez, portanto, lamento, <strong>de</strong> facto, ter vindo o Plano para aprovação da Assembleia<br />

<strong>Municipal</strong>, sem vir completo e, <strong>de</strong> facto, o Plano <strong>de</strong> Financiamento mesmo. É que nós assim, não temos<br />

i<strong>de</strong>ia nenhuma <strong>de</strong> quanto aquilo possa vir a custar, mas a arquitecta já sabe e o Presi<strong>de</strong>nte também já sabe,<br />

não é? Pronto, mas se viermos a saber, sabemo-lo agora, pronto. E ficamos a saber mais ou menos quanto<br />

é que aquilo custa, não é? Portanto, é um documento que é importante na minha óptica. Não é na óptica<br />

do Presi<strong>de</strong>nte, lá saberá porquê. Depois, aquilo que a arquitecta disse, <strong>de</strong> facto, contraria aquilo que está<br />

no artigo vigésimo oitavo (art.º28.º) ou décimo oitavo (18.º) do Regulamento, que é - do vigésimo oitavo<br />

(28.º) - que é, o artigo diz que os terrenos são todos da posse do Município e a arquitecta diz que o<br />

Município é <strong>de</strong>tentor da maioria dos terrenos. Portanto, há aqui duas coisas que, <strong>de</strong> facto, não batem certo<br />

- não é? - e que não se conjugam com aquilo que diz, não se conjugam com aquilo que diz a Lei que é;<br />

portanto, havendo terrenos que não são, que são particulares, <strong>de</strong> facto, tem que haver - para o interesse<br />

dos particulares - tem que ser aplicado o tal princípio da perequação.<br />

O Membro António Anselmo : Em primeiro lugar, fico contente pelo que li, aliás, <strong>de</strong>vo ser das poucas

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!