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Acta Nº 6.pdf - Câmara Municipal de Borba

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espostas a estas questões e tenho aqui uma minuta da acta da <strong>Câmara</strong> que diz que os vereadores da CDU<br />

votaram contra e apresentaram <strong>de</strong>claração <strong>de</strong> voto que fica exarado em acta e como não tenho, não tive<br />

acesso, não vem junto a <strong>de</strong>claração <strong>de</strong> voto dos vereadores da CDU, eu peço ao vereador Joaquim Serra<br />

que explique porque é que os vereadores da CDU ou porque é que ele votou contra.<br />

O Presi<strong>de</strong>nte da Assembleia <strong>Municipal</strong>: Pronto. Eu agora vou fazer aqui uma intervenção em <strong>de</strong>fesa da<br />

honra. Vamos lá ver, o que eu disse aqui - volto a repetir - é que nós estamos, neste momento, com um<br />

documento que, segundo a legislação, prevê a vinda à Assembleia <strong>Municipal</strong>. Vamos lá ver se nós nos<br />

enten<strong>de</strong>mos. A vinda à Assembleia <strong>Municipal</strong> é para ser ou não aprovado. Portanto, para ser aprovado ou<br />

reprovado, tem que ser discutido. Portanto, nós estamos aqui para discutir o Plano. Estamos aqui para<br />

analisar o Plano e para votar o Plano. Agora, isto é o que diz a Lei, não sou eu. Isto está escrito na Lei.<br />

Quer dizer, a gente tem que se preparar no mínimo para vir para aqui. Como me pareceu, a mim, que<br />

havia dúvidas em relação à situação em que nós nos encontrávamos aqui a discutir, eu chamei a atenção<br />

para isso. Portanto, eu não estou aqui a dizer que não se <strong>de</strong>ve discutir o Plano; eu não estou a dizer aqui<br />

que se <strong>de</strong>ve aprovar o Plano, nem que se <strong>de</strong>ve reprovar o Plano. O que eu disse é como é, o que a Lei diz.<br />

Nós estamos na fase em que o Plano vem à Assembleia <strong>Municipal</strong>, tem todas as aprovações anteriores<br />

feitas por todos os técnicos, por todos os organismos, por todos os órgãos <strong>de</strong> gestão. Agora, vem à<br />

Assembleia <strong>Municipal</strong> para ser discutido, aprovado ou reprovado. Mas a Assembleia <strong>Municipal</strong> tem <strong>de</strong><br />

dizer o porquê das reprovações, para <strong>de</strong>pois o Plano voltar para trás para ir outra vez para os técnicos da<br />

Comissão <strong>de</strong> Coor<strong>de</strong>nação Regional, para as Direcções Regionais, para as Comissões <strong>de</strong><br />

Acompanhamento, etc., para eles reverem as posições que tomaram. Depois vai para discussão pública<br />

novamente - porque já esteve em discussão pública - Portanto, todo o processo é reiniciado. Portanto, e eu<br />

não disse aqui - torno a repetir - não disse aqui que o Plano é para aprovar, nem que o Plano não po<strong>de</strong> ser<br />

discutido. A segunda coisa que eu disse, em relação à perequação é que é fastidioso ir ler um Decreto-lei<br />

on<strong>de</strong> isso está tudo escrito. Referiu-se o Decreto-lei, referiu-se o número e o artigo do Decreto-lei. Agora<br />

as pessoas vão e lêem, a não ser que o Plenário entenda que se <strong>de</strong>ve ler o Decreto-lei. Eu cá não me<br />

importo que se leia o Decreto-lei. Se enten<strong>de</strong>rem, passamos à leitura do Decreto-lei; se enten<strong>de</strong>rem que<br />

po<strong>de</strong>m ler posteriormente passamos à frente. Por outro lado, não é obrigatória a perequação; po<strong>de</strong> ser<br />

usada a cooperação. A perequação verda<strong>de</strong>iramente aplicada se calhar foi naquele Plano <strong>de</strong> Pormenor das<br />

Antas. Já ouviram falar, lá do Estádio das Antas, aí é que ela foi aplicada. Vejam lá o resultado que ela<br />

<strong>de</strong>u. Agora, gostava era que me <strong>de</strong>ssem outros exemplos on<strong>de</strong> ela foi aplicada bem. Portanto, isto é um<br />

sistema muito melindroso e que os técnicos, os técnicos enten<strong>de</strong>ram que a perequação, neste caso aqui,<br />

não <strong>de</strong>ve ser aplicada. Dado que <strong>Câmara</strong> tem gran<strong>de</strong> parte dos terrenos, o que <strong>de</strong>ve ser aplicado é a<br />

cooperação. O que é a cooperação? Vamos fazer com os donos dos restantes terrenos a execução total do<br />

Plano. Porque o Plano po<strong>de</strong> ir para a frente. Se os <strong>de</strong>tentores dos terrenos não quiserem urbanizar,<br />

urbanizam posteriormente. Não é assim? Urbanizam posteriormente. Agora, o Plano avança. Eles<br />

urbanizam mais tar<strong>de</strong> e pagam as taxas correspon<strong>de</strong>ntes. Sobre a estimativa <strong>de</strong> custos, ainda queria dizer<br />

o seguinte: A estimativa <strong>de</strong> custo ou o orçamento que está feito, está feito na base dos estudos<br />

disponíveis, que é a única possível neste momento, mas a base <strong>de</strong> estimativa é científica, não é? não se<br />

lança para ali um número qualquer. O que tem são umas bases <strong>de</strong> cálculo que são bases ainda frágeis.<br />

Porquê? Porque não existe um projecto. As estimativas inicialmente são feitas quando se inicia um<br />

estudo, posteriormente quando se executam os anteprojectos e, finalmente, quando se executa o projecto.<br />

Quando se executa o projecto é a estimativa C, estimativa final, que é a estimativa que normalmente é o<br />

preço-base <strong>de</strong> execução das obras que vem no processo <strong>de</strong> concurso, quando as obras são públicas.<br />

Portanto, isto não são números atirados para o ar. Agora, se lerem os números - eu não queria avançar por<br />

este campo, mas já agora - se lerem os números, se virem os metros quadrados que existem nos lotes,<br />

ficam a saber imediatamente qual é o valor estimado para cada metro quadrado do terreno. É só fazer uma<br />

conta <strong>de</strong> dividir. Pronto, efectivamente, eu acho que isto, é que já é entrar numa questão mais profunda<br />

que se calhar não tem interesse. Sobre as bases <strong>de</strong> aprovação ou reprovação, eu não encontrei nenhuma<br />

legislação que diga o que é que a Assembleia <strong>Municipal</strong>, aprova quais são as bases da Assembleia<br />

<strong>Municipal</strong> para aprovar ou reprovar. Eu entendo que é mais uma discussão política. Faz ou não faz.<br />

Porque, se está bem feito ou se está mal feito, isso já os técnicos viram. Agora, a Assembleia po<strong>de</strong> é dizer<br />

assim: "Não quero isto. Pronto, não queremos este Plano, não nos satisfaz, não era isto que a gente estava<br />

a i<strong>de</strong>alizar. O que a gente queria era uma outra coisa, era <strong>de</strong>sta e daquela forma. Os esclarecimentos, eu

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