Acta Nº 6.pdf - Câmara Municipal de Borba
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compreendo o que diz, o que diz a CDU. Eu acho que aqui estamos para resolver assuntos da nossa terra.<br />
Naturalmente que uma moção <strong>de</strong>ssas, para mim, dá-me um bocado <strong>de</strong> prazer porque entendo que as<br />
pessoas que trabalham, votaram da melhor maneira. E, aliás, votaram <strong>de</strong> tal maneira bem que, em<br />
Outubro, vão provar, em <strong>Borba</strong>, que votaram bem. Ou seja, aqui há uns tempos atrás estávamos todos<br />
fartos da CDU; fartos <strong>de</strong> gente que sinceramente tinha a mania que mandava nisto, que sabia tudo, que era<br />
melhor que os outros todos e as pessoas <strong>de</strong> <strong>Borba</strong> <strong>de</strong>ram volta a isto. No país suce<strong>de</strong>u exactamente a<br />
mesma coisa, isso é que conta. Agora, essas mesquinhices para cá, para lá, pronto, não me interessam<br />
muito. A moção está bem feita, o "<strong>de</strong>stronando" é um termo monárquico, eu não sou monárquico por<br />
natureza, não é? O meu pai trabalhava, a minha mãe trabalhou, <strong>de</strong> maneiras que eu não sou monárquico.<br />
São conversas <strong>de</strong> treta, estamos a per<strong>de</strong>r mais <strong>de</strong> meia hora ou mais <strong>de</strong> três quartos <strong>de</strong> hora em relação a<br />
coisas <strong>de</strong> treta. Eu voto; em relação a esta moção que foi apresentada, voto; abstenho-me em relação a<br />
essa moção por um motivo muito simples, porque entendo que a vitória é <strong>de</strong> quem trabalha. A vitória não<br />
é da CDU, nem é do PS; a vitória é das pessoas que estavam fartas da Direita e cada vez estão mais fartas<br />
da Direita e as pessoas estão fartas da Direita e da Esquerda. Estavam fartas <strong>de</strong> uma Esquerda arrogante,<br />
como estavam fartas <strong>de</strong>sta Direita arrogante. É só isso. A primeira intenção do Carlos Cabral foi boa, eu<br />
concor<strong>de</strong>i com ela. Não concordo com ele, ele vota contra, eu voto, eu abstenho-me. Agora, não vale a<br />
pena per<strong>de</strong>rmos tempo com conversa fiada. As coisas públicas ou as coisas privadas discutem-se em<br />
privado, não é aqui.<br />
O Presi<strong>de</strong>nte da Assembleia <strong>Municipal</strong> : Muito obrigado. Mais alguém quer falar sobre a moção ou sobre<br />
este assunto? Vamos passar à votação. Portanto, a moção foi aprovada por maioria com 8 votos a favor, 3<br />
votos contra e 7 abstenções. Vamos passar ao ponto dois (02) - "Período para Intervenção do Público"<br />
PONTO DOIS: Período para Intervenção do Público.<br />
O Presi<strong>de</strong>nte da Assembleia <strong>Municipal</strong>: Se alguém se quiser inscrever, do público, faz favor <strong>de</strong> se<br />
i<strong>de</strong>ntificar. Como não há inscrições por parte do público vamos passar ao período da or<strong>de</strong>m do dia.<br />
PONTO TRÊS: Período da or<strong>de</strong>m do dia:<br />
PONTO TRÊS PONTO UM: Análise conducente à aprovação da acta nº 21, da sessão <strong>de</strong> 17 <strong>de</strong><br />
Dezembro <strong>de</strong> 2004.<br />
O Presi<strong>de</strong>nte da Assembleia <strong>Municipal</strong>: Se alguém se quiser inscrever, faz favor.<br />
O Membro António Anselmo: Eu só queria referir que eu estive presente e o meu nome não consta nas<br />
presenças.<br />
O Presi<strong>de</strong>nte da Assembleia <strong>Municipal</strong>: será rectificado. Mais alguém se quer pronunciar? Vamos passar<br />
à votação. A acta está aprovada por maioria com 12 votos a favor, 2 abstenções e 4 votos contra.<br />
PONTO TRÊS PONTO DOIS: Análise Conducente à Aprovação da Carta Educativa.<br />
O Presi<strong>de</strong>nte da Assembleia <strong>Municipal</strong>: Se alguém se quiser inscrever, faz favor.<br />
O Presi<strong>de</strong>nte da <strong>Câmara</strong> <strong>Municipal</strong>: Muito obrigado. Boa noite a todos. Relativamente a este assunto,<br />
queria dizer-vos o seguinte. Penso que antes <strong>de</strong> chegarmos a esta, a esta discussão, talvez seja importante<br />
fazer um breve historial da razão <strong>de</strong> chegarmos aqui e <strong>de</strong> estarmos hoje aqui a votar a Carta Educativa.<br />
Aqui há uns meses atrás, levantou-se a questão <strong>de</strong> elaboração da Carta Educativa e foi proposto que se<br />
adjudicasse este trabalho a uma empresa através da Associação <strong>de</strong> Municípios do distrito <strong>de</strong> Évora.<br />
Entendi - da qual, à partida, custaria, salvo erro, cinco, cinco mil contos (5.000.000$00) - entendi eu que,<br />
após falar com os restantes elementos da maioria, que não se justificava, em minha opinião, em nossa<br />
opinião, que a <strong>Câmara</strong> gastasse cinco mil contos para elaborar um documento <strong>de</strong>sta natureza, existindo na<br />
<strong>Câmara</strong> técnicos que podiam fazê-lo. Poupávamos dinheiro e resolvia-se, resolvia-se o assunto que, à<br />
partida não teria, se calhar, aquela importância, a importância que alguns lhe <strong>de</strong>ram. Bom, mas, enfim. E