15.04.2013 Views

Acta Nº 6.pdf - Câmara Municipal de Borba

Acta Nº 6.pdf - Câmara Municipal de Borba

Acta Nº 6.pdf - Câmara Municipal de Borba

SHOW MORE
SHOW LESS

You also want an ePaper? Increase the reach of your titles

YUMPU automatically turns print PDFs into web optimized ePapers that Google loves.

inventam e põe-se a tentar interpretar o que é que os outros pensaram quando estavam a escrever. Eu<br />

também não sabia que o Luís tinha mandado para todas as Assembleias Municipais do país, mas olha,<br />

Luís, fizeste um bom trabalho. Des<strong>de</strong> ontem à noite até hoje, conseguiste mandar para todos, ainda bem.<br />

Agora, isto é, isto é inventar. É inventar e per<strong>de</strong>r tempo, e per<strong>de</strong>r tempo. Se não quiserem aprovar, não<br />

aprovem. Se fosse uma moção para, com o objectivo <strong>de</strong> levantar problemas, <strong>de</strong> levantar dúvidas, <strong>de</strong><br />

levantar logo vozes contra por parte do PS, não era escrita com esta linguagem certamente. Nós nem<br />

falamos na CDU, nós nem falamos e, por acaso, aquilo que vou dizer agora não, nem, nem troquei<br />

opiniões com o Luís, mas há uma que nem tem a ver com a CDU, nem com o PS, mas que é uma coisa<br />

que nos preocupa e que <strong>de</strong>ve preocupar a todos que foi a redução do número <strong>de</strong> eleitores <strong>de</strong>ste concelho<br />

em trezentos (300) <strong>de</strong> há três (03) anos a esta parte. O concelho <strong>de</strong> <strong>Borba</strong> teve menos trezentos eleitores<br />

que é uma coisa que, em termos sociais, em termos <strong>de</strong>, <strong>de</strong> vida <strong>de</strong>mocrática nos preocupa e em termos<br />

sociais nos preocupa. E, se calhar, cada um <strong>de</strong> nós pensa porque é que será. Foi gente, pouca gente que<br />

nasceu, muita gente que morreu, se calhar gente que se transferiu. Mas é uma coisa que nos preocupa<br />

porque é dos concelhos que per<strong>de</strong>u mais eleitores nos últimos anos. Agora, isto; e não está aqui; por acaso<br />

podia estar aqui e não está aqui, não chegámos a falar no assunto. Agora, não inventem porque nós não<br />

temos nenhum mo<strong>de</strong>lo unificador para o país inteiro e para a CDU toda e para o PCP todo. É uma<br />

tentativa <strong>de</strong>, digamos, no momento, no momento em que os eleitores do país votaram à Esquerda e numa<br />

Assembleia <strong>Municipal</strong> que só tem uma digna, digna, mas só uma (01) representante dos partidos que<br />

estavam no Po<strong>de</strong>r, naturalmente eu percebo perfeitamente que a Ivone não esteja <strong>de</strong> acordo com isto, mas<br />

é uma tentativa, digamos, no momento, pelo menos neste momento, das forças à Esquerda do Governo<br />

que estava no Po<strong>de</strong>r e que ainda está a tentar ter uma posição comum. Se não o conseguimos, eu pela<br />

minha parte digo-vos: já não sei o que é que po<strong>de</strong>mos fazer mais.<br />

O Membro Moura Lopes : Boa noite. O meu amigo Mário, quando pen<strong>de</strong> para aquele lado não há nada a<br />

fazer. Eu penso o seguinte: Eu tive um camarada meu que infelizmente já morreu, todos conhecem a Casa<br />

do Alentejo, a Casa do Alentejo estava dominada pelos ex-latifundiários há muitos anos e, digamos, uma<br />

série <strong>de</strong> pessoas que estiveram mais empenhadas no 25 <strong>de</strong> Abril, enfim, <strong>de</strong>senvolveram eleições<br />

<strong>de</strong>mocráticas em muitos lados, a Casa do Alentejo ficou para o fim, digamos assim, e houve uma altura<br />

que houve lá eleições e foi fácil, foi fácil as forças <strong>de</strong>mocráticas ganharem, ganharem a Casa do Alentejo,<br />

a direcção da Casa do Alentejo. E quando digo, quando digo forças <strong>de</strong>mocráticas, é mesmo forças<br />

<strong>de</strong>mocráticas. Tinha lá gente <strong>de</strong> todas as áreas, menos os antigos latifundiários. Esses tinham-se ido<br />

embora. E houve - o que eu ia contar - houve uma certa euforia quando foram anunciados os resultados e<br />

esse camarada meu ensinou-me uma coisa que eu nunca mais esqueci: "Eh vamos ter calma. Não temos<br />

que estar a humilhar os vencidos; bem basta a humilhação <strong>de</strong> eles terem sido vencidos" e isto tem sido, e<br />

isto foi das primeiras - e agora é a altura <strong>de</strong> dizer isto - e isto foi das primeiras coisas que o PS fez aqui<br />

em <strong>Borba</strong> e que eu não gostei nada e não gosto e penso que <strong>de</strong>vem corrigir isso. O PS já esteve por duas<br />

(02) vezes nesta <strong>Câmara</strong>. Eu, felizmente ou infelizmente, felizmente já tive muitas vitórias e já tive<br />

muitas <strong>de</strong>rrotas e, digamos, que o meu comportamento mantém-se, mais ou menos, na mesma direcção,<br />

embora naturalmente fique mais satisfeito quando tenho vitórias do que quando tenho <strong>de</strong>rrotas. Mas<br />

procuro, procuro não, procuro não achincalhar - é o termo - digamos, as forças que foram <strong>de</strong>rrotadas e até<br />

por isto: hoje o PS está aqui na <strong>Câmara</strong>, daqui por, por um (01) ano po<strong>de</strong> já não estar, o meu<br />

comportamento é o mesmo. Eu pedia ao Mário se ele consegue fazer um esforço porque, por vezes, ele<br />

tem algumas intervenções que eu até posso subscrever. Lembro duas (02); lembro uma, quando foi a<br />

discussão da saú<strong>de</strong> nos Bombeiros, aquela célebre das mãos - não é? - estava <strong>de</strong>sajustada na altura, mas<br />

pronto, isto é uma coisa que se, que se tem que falar muitas vezes e penso que, e na questão da saú<strong>de</strong><br />

penso que <strong>de</strong>vemos mesmo dar as mãos; e foi aqui numa Assembleia anterior que, enfim, teve uma<br />

posição que, que eu não me importaria, pelo menos parte, <strong>de</strong> subscrever. Agora, Mário, não é por este<br />

caminho que vamos lá. A CDU apresentou, como sempre apresenta, e com algumas dificulda<strong>de</strong>s que tem<br />

porque, enfim, uns andam num lado, outros andam no outro; digamos, não tem, neste momento - e isto<br />

não é pejorativo - não tem pessoas na <strong>Câmara</strong> a tempo inteiro, e isto é uma realida<strong>de</strong>, e consegue e faz um<br />

esforço e apresenta uma moção. Esta moção não tem nada <strong>de</strong> especial. Procurou-se - como a Filipa já<br />

disse - retirar esse termo, não vê outro melhor que é o, o do "<strong>de</strong>stronar". O que estava lá era um termo<br />

que, na minha opinião, era agressivo para um membro que está aqui do PSD e, e, digamos, e nós tivemos<br />

essa preocupação. Eh está aí uma moção, está aí uma proposta, chamem-lhe o que quiserem; ou aprovem

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!