Mapeamento da autoincompatibilidade sexual do cacau e ... - Uesc
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3.2 Caracterização <strong>da</strong> população quanto à compatibili<strong>da</strong>de <strong>sexual</strong><br />
As autopolinizações artificiais foram realiza<strong>da</strong>s em 250 plantas <strong>da</strong><br />
progênie e nos seus genitores entre janeiro de 2007 a maio de 2009, de acor<strong>do</strong><br />
com a disponibili<strong>da</strong>de de flores nas plantas. As polinizações artificiais<br />
propriamente ditas foram feitas segun<strong>do</strong> as recomen<strong>da</strong>ções de Pinto et al.,<br />
(1998), seguin<strong>do</strong> os procedimentos descritos a seguir, modifican<strong>do</strong>-se<br />
frequência de verificações: a) Os botões florais entumeci<strong>do</strong>s, prestes a abrir no<br />
dia seguinte, foram analisa<strong>do</strong>s sempre no dia anterior <strong>da</strong> polinização artificial, e<br />
protegi<strong>do</strong>s com um pequeno tubo de vidro transparente (1,4 cm de diâmetro<br />
por 7 cm de comprimento) com uma de suas extremi<strong>da</strong>des cobertas por uma<br />
tela fina (para evitar a passagem de insetos), e a outra extremi<strong>da</strong>de aberta era<br />
fixa<strong>da</strong> na planta por finas borrachas, a fim de proteger os botões. b) Na manhã<br />
<strong>do</strong> dia seguinte, entre 6 e 12 horas, as flores protegi<strong>da</strong>s foram poliniza<strong>da</strong>s<br />
artificialmente apenas as flores que se abriam durante a noite. Depois <strong>da</strong><br />
retira<strong>da</strong> <strong>do</strong> tubo, realizava-se o corte <strong>do</strong>s estaminóides <strong>da</strong> flor receptora, com a<br />
pinça, para facilitar a polinização e a identificação <strong>da</strong> flor poliniza<strong>da</strong>; Algumas<br />
flores <strong>da</strong> mesma planta foram seleciona<strong>da</strong>s como <strong>do</strong>a<strong>do</strong>ras, desde que suas<br />
anteras estivessem soltan<strong>do</strong> pólen. Com a pinça, esfregava-se o pólen<br />
diretamente no estigma <strong>da</strong> flor receptora, a qual foi novamente protegi<strong>da</strong>,<br />
<strong>da</strong>ta<strong>da</strong> e identifica<strong>da</strong>s por fitas. As proteções foram retira<strong>da</strong>s três dias após a<br />
polinização, quan<strong>do</strong> foi realiza<strong>da</strong> a primeira verificação para toma<strong>da</strong> de <strong>da</strong><strong>do</strong>s.<br />
Outras verificações foram feitas aos 5, 8, 15 e 30 dias após as polinizações. As<br />
verificações complementares foram realiza<strong>da</strong>s no 30º apenas para confirmação<br />
<strong>do</strong> índice de pegamento.<br />
A caracterização <strong>da</strong> compatibili<strong>da</strong>de <strong>sexual</strong> foi feita com base na<br />
retenção de flores, observa<strong>da</strong> no 15º dia após as polinizações e determina<strong>da</strong>s<br />
pelo índice de pegamento (IP), que é a razão entre <strong>do</strong> número de flores<br />
vinga<strong>da</strong>s (FV) e o número de flores poliniza<strong>da</strong>s (FP) numa planta (IP =<br />
(FV/FP)100). Neste trabalho, utilizou-se um IP de pelo menos 10% como<br />
referência para determinar a autocompatibili<strong>da</strong>de <strong>da</strong>s plantas que atingiram o<br />
tamanho amostral de 26 polinizações artificiais. Esse número de polinizações é<br />
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