15.04.2013 Views

APOSTILA DENDROLOGIA - Ciencialivre.pro.br

APOSTILA DENDROLOGIA - Ciencialivre.pro.br

APOSTILA DENDROLOGIA - Ciencialivre.pro.br

SHOW MORE
SHOW LESS

Create successful ePaper yourself

Turn your PDF publications into a flip-book with our unique Google optimized e-Paper software.

Fundação Universidade Regional de Blumenau - FURB Prof. Dr. Alexander C. Vi<strong>br</strong>ans<<strong>br</strong> />

Departamento de Engenharia Florestal - DEF<<strong>br</strong> />

1<<strong>br</strong> />

<strong>APOSTILA</strong><<strong>br</strong> />

<strong>DENDROLOGIA</strong><<strong>br</strong> />

Prof. Dr. Alexander Christian Vi<strong>br</strong>ans<<strong>br</strong> />

Blumenau<<strong>br</strong> />

2004/02


Fundação Universidade Regional de Blumenau - FURB Prof. Dr. Alexander C. Vi<strong>br</strong>ans<<strong>br</strong> />

Departamento de Engenharia Florestal - DEF<<strong>br</strong> />

Programa<<strong>br</strong> />

1. <strong>DENDROLOGIA</strong> GERAL<<strong>br</strong> />

1.1. Introdução<<strong>br</strong> />

1.2. Taxonomia vegetal<<strong>br</strong> />

1.3. Morfologia e descrição dendrológica<<strong>br</strong> />

1.3.1 Tronco e casca<<strong>br</strong> />

1.3.2 Ramificação e copa<<strong>br</strong> />

1.3.3 Folha<<strong>br</strong> />

1.3.4 Flor<<strong>br</strong> />

1.3.5 Fruto e semente<<strong>br</strong> />

1.4 Chaves dendrológicas<<strong>br</strong> />

1.5 Coleta e preparo de material para coleções (herbário, carpoteca, xilotecas)<<strong>br</strong> />

1.6 Biologia re<strong>pro</strong>dutiva de espécies arbóreas<<strong>br</strong> />

1.7 Grupos ecológicos de árvores<<strong>br</strong> />

1.8 Fenologia<<strong>br</strong> />

2. <strong>DENDROLOGIA</strong> ESPECÍFICA<<strong>br</strong> />

2.1. Espécies importantes e suas características morfológicas, ecológicas e<<strong>br</strong> />

econômicas.<<strong>br</strong> />

2.1.1. Gimnospermas: Araucariaceae, Podocarpaceae<<strong>br</strong> />

2.1.2. Angiospermas: Annonaceae, Apocynaceae, Aquifoliaceae,<<strong>br</strong> />

Araliaceae, Bignoniaceae, Boraginaceae, Compositae,<<strong>br</strong> />

Euphorbiaceae, Lauraceae, Leguminosae,<<strong>br</strong> />

Lecythidaceae, Magnoliaceae, Melastomataceae,<<strong>br</strong> />

Meliaceae, Myrtaceae, Moracaeae, Myristicaceae,<<strong>br</strong> />

Myrsinaceae, Palmae, Rhamnaceae,Sapindaceae,<<strong>br</strong> />

Sapotaceae, Verbenaceae<<strong>br</strong> />

2.2 Espécies exóticas cultivadas no Brasil<<strong>br</strong> />

Bibliografia recomendada<<strong>br</strong> />

BACKES, P., IRGANG, B. Árvores do Sul: guia de identificação & interesse ecológico, as<<strong>br</strong> />

principais espécies nativas sul-<strong>br</strong>asileiras. Instituto Souza Cruz, 326 p.<<strong>br</strong> />

CARAUTA, J.P.P., DIAZ, B.E. 2002. Figueiras no Brasil. Rio de Janeiro.<<strong>br</strong> />

CARUSO,M.M.L.1983. O desmatamento da Ilha de Santa Catarina de 1500 aos dias atuais.<<strong>br</strong> />

(Editora da UFSC). Florianópolis.<<strong>br</strong> />

CARVALHO, P.E.R. 2003. Espécies arbóreas <strong>br</strong>asileiras. EMBRAPA.Curitiba.<<strong>br</strong> />

CORREA,M. Pio, 1984. Dicionário das plantas úteis do Brasil e das exóticas cultivadas. IBDF.<<strong>br</strong> />

Vol.1-5. Brasília.<<strong>br</strong> />

EMBRAPA.1986. Zoneamento ecológico para plantios florestais no Estado do Paraná.<<strong>br</strong> />

Brasília.<<strong>br</strong> />

EMBRAPA.1988. Zoneamento ecológico para plantios florestais no Estado de Santa Catarina.<<strong>br</strong> />

Curitiba.<<strong>br</strong> />

HUECK,K. 1987. Os bosques da América do Sul. São Paulo.<<strong>br</strong> />

2


Fundação Universidade Regional de Blumenau - FURB Prof. Dr. Alexander C. Vi<strong>br</strong>ans<<strong>br</strong> />

Departamento de Engenharia Florestal - DEF<<strong>br</strong> />

IBAMA.1991. Padronização da nomenclatura comercial <strong>br</strong>asileira das madeiras tropicais<<strong>br</strong> />

amazônicas. Brasília.<<strong>br</strong> />

IBGE. 1990-93 . Geografia do Brasil. Volume 1-4. Rio de Janeiro.<<strong>br</strong> />

_____. 1990. Classificação da vegetação <strong>br</strong>asileira, adaptada a um sistema universal. RJ.<<strong>br</strong> />

_____. 1992. Manual técnico da vegetação <strong>br</strong>asileira. Rio de Janeiro.<<strong>br</strong> />

INOUE,M.T., RODERJAN,C.V., KUNIYOSHI,Y.S. 1984. Projeto Madeira do Paraná. FUPEF.<<strong>br</strong> />

Curitiba.<<strong>br</strong> />

JANKOWSKI, I.P. et alii. 1990. Madeiras <strong>br</strong>asileiras. Caxias do Sul.<<strong>br</strong> />

KLEIN,R.M. 1960. O aspecto dinâmico do pinheiro <strong>br</strong>asileiro. Sellowia 12:17-44.<<strong>br</strong> />

_______1979/80. Ecologia da flora e vegetação do vale do Itajaí. Sellowia.31/32.<<strong>br</strong> />

_______ 1982. Contribuição à identificação de árvores nativas nas florestas do sul do Brasil.<<strong>br</strong> />

Congresso Nacional so<strong>br</strong>e Essências Nativas. Campos do Jordão. Anais. Vol. I, p.421-<<strong>br</strong> />

440.<<strong>br</strong> />

LAMPRECHT, H. 1989. Silviculture in the tropics. GTZ. Eschborn.<<strong>br</strong> />

LORENZI,H. 1992 . Árvores Brasileiras. Editora Plantarum. Nova Odessa.<<strong>br</strong> />

_____. 1998. Árvores Brasileiras. Vol.II. Editora Plantarum. Nova Odessa.<<strong>br</strong> />

_____. 2003. Árvores exóticas do Brasil.: madeireiras, ornamentais e aromáticas. Nova<<strong>br</strong> />

Odessa.<<strong>br</strong> />

MAINIERI,C.,CHIMELO,J.P. 1989. Fichas de características das madeiras <strong>br</strong>asileiras. IPT.<<strong>br</strong> />

S.P.<<strong>br</strong> />

MARCHIORI, J.N.C.1995. Elementos de Dendrologia. UFSM. Sta Maria.<<strong>br</strong> />

_____. 1996. Dendrologia das Gimnospermas. UFSM. Santa Maria.<<strong>br</strong> />

_____. 1997. Dendrologia das Angiospermas–Leguminosas.UFSM.S.Maria.<<strong>br</strong> />

_____. 1997. Dendrologia das Angiospermas – Das Magnoliáceas às Flacourtiáceas. UFSM.<<strong>br</strong> />

_____, SOBRAL,M. 1997. Dendrologia das Angiospermas – Myrtales. UFSM. Santa Maria.<<strong>br</strong> />

MATTOS.J.R. 1989. Myrtaceae do Rio Grande do Sul. Porto Alegre.<<strong>br</strong> />

_____. 1994. O pinheiro <strong>br</strong>asileiro. Lages.<<strong>br</strong> />

ODUM, E.1988. Ecologia. Rio de Janeiro.<<strong>br</strong> />

REITZ,P.R. 1959. Os nomes populares das plantas de Santa Catarina. Sellowia 11:9-148.<<strong>br</strong> />

_____ (ed.) 1965. Flora Ilustrada Catarinense. Itajaí. Herbário Barbosa Rodrigues.<<strong>br</strong> />

REITZ, P.R., KLEIN, R.M., REIS,A. 1978. Projeto Madeira de Santa Catarina. Itajaí.<<strong>br</strong> />

_____. sem ano. Projeto Madeira do Rio Grande do Sul.<<strong>br</strong> />

RIBEIRO, J. E. L.da S. et. al. Flora da Reserva Ducke :guia de identificação das plantas<<strong>br</strong> />

vasculares de uma floresta de terra-firme na Amazônia Central / - Manaus : INPA : 1999.<<strong>br</strong> />

- xvi, 798p. :il.<<strong>br</strong> />

RIZZINI, C.T. 1978. Árvores e madeiras úteis do Brasil. São Paulo.<<strong>br</strong> />

SANCHOTENE, M.C.C. 1989. Frutíferas nativas úteis à fauna na arborização urbana. Editora<<strong>br</strong> />

Sagra. Porto Alegre.<<strong>br</strong> />

SOUZA, H.M. et al. 1996. Palmeiras no Brasil: nativas e exóticas. Nova Odessa.<<strong>br</strong> />

VELOSO,H.P., KLEIN, R.M. 1957. As comunidades e associações vegetais da mata pluvial<<strong>br</strong> />

do sul do Brasil. I - As comunidades do Município de Brusque, Estado de S.C. Sellowia<<strong>br</strong> />

8: 81-235; 10: 9-124.<<strong>br</strong> />

WALTER,H. 1984. Vegetação e zonas climáticas. Stuttgart/ São Paulo.<<strong>br</strong> />

3


Fundação Universidade Regional de Blumenau - FURB Prof. Dr. Alexander C. Vi<strong>br</strong>ans<<strong>br</strong> />

Departamento de Engenharia Florestal - DEF<<strong>br</strong> />

<strong>DENDROLOGIA</strong> (Estudo das árvores)<<strong>br</strong> />

4<<strong>br</strong> />

Morfologia, nomenclatura, distribuição geográfica, utilidades<<strong>br</strong> />

(Teofrasto, Grécia, século IV a.C.).<<strong>br</strong> />

Nomenclatura, sinônimos, utilização e <strong>pro</strong>vérbios, curiosidades<<strong>br</strong> />

Ulisse Aldrovandi (Bologna, 1668).<<strong>br</strong> />

Taxonomia, nomenclatura, morfologia, anatomia, fenologia, distrib.<<strong>br</strong> />

geográfica, importância econômica, sub-espécies, variedades, formas e<<strong>br</strong> />

grupos como gênero e família (Dayton, 1945).<<strong>br</strong> />

Descrição de características morfológicas, ecológicas e econômicas<<strong>br</strong> />

das árvores<<strong>br</strong> />

MORFOLOGIA - baseada em taxonomia, morfologia floral, anatomia,<<strong>br</strong> />

fitoquímica;<<strong>br</strong> />

- usando tb. caracteres secundários para o fácil<<strong>br</strong> />

reconhecimento (porte, forma da copa e do tronco;<<strong>br</strong> />

cor, estrutura e aspecto da casca e das folhas;<<strong>br</strong> />

presença de acúleos, espinhos, latex, exsudações,<<strong>br</strong> />

odores).<<strong>br</strong> />

ECOLOGIA - Autecologia<<strong>br</strong> />

distribuição geográfica natural, exigências de<<strong>br</strong> />

sítio (condições macro e microclimáticas e<<strong>br</strong> />

edafológicas), biologia re<strong>pro</strong>dutiva estratégias de<<strong>br</strong> />

re<strong>pro</strong>dução.<<strong>br</strong> />

- Sinecologia<<strong>br</strong> />

posição e função das árvores nas comunidades de<<strong>br</strong> />

plantas, as interações com outras plantas e a fauna.<<strong>br</strong> />

- Aspectos históricos<<strong>br</strong> />

histórico da ocorrência das espécies e de sua<<strong>br</strong> />

distribuição geográfica.<<strong>br</strong> />

ECONOMIA - Importância econômica das árvores<<strong>br</strong> />

anatomia da madeira, tecnologia da madeira e outros<<strong>br</strong> />

<strong>pro</strong>dutos, cultivo das espécies arbóreas e manejo de<<strong>br</strong> />

florestas (Silvicultura).


Fundação Universidade Regional de Blumenau - FURB Prof. Dr. Alexander C. Vi<strong>br</strong>ans<<strong>br</strong> />

Departamento de Engenharia Florestal - DEF<<strong>br</strong> />

FICHA DENDROLÓGICA<<strong>br</strong> />

5<<strong>br</strong> />

Taxonomia<<strong>br</strong> />

Família, gênero, espécie;<<strong>br</strong> />

Nomes populares.<<strong>br</strong> />

Características morfológicas<<strong>br</strong> />

Aspecto geral (hábito);<<strong>br</strong> />

Tronco, raízes, ramificação;<<strong>br</strong> />

Folhas;<<strong>br</strong> />

Flores (Inflorescências);<<strong>br</strong> />

Frutos;<<strong>br</strong> />

Sementes.<<strong>br</strong> />

Biologia re<strong>pro</strong>dutiva<<strong>br</strong> />

Fenologia;<<strong>br</strong> />

Vetores de polinização;<<strong>br</strong> />

Vetores de dispersão;<<strong>br</strong> />

Estratégia de re<strong>pro</strong>dução.<<strong>br</strong> />

Habitat / Autecologia<<strong>br</strong> />

Clima, solo, exposição (encosta, várzea...);<<strong>br</strong> />

Estádio sucessional, grupo ecológico.<<strong>br</strong> />

Distribuição geográfica<<strong>br</strong> />

Centro, limites;<<strong>br</strong> />

Ocorrência atual e histórica.<<strong>br</strong> />

Emprego da madeira ou de outros <strong>pro</strong>dutos<<strong>br</strong> />

Características físicas/químicas do lenho;<<strong>br</strong> />

Emprego atual – histórico;<<strong>br</strong> />

Industrial – artesanal – potencial.<<strong>br</strong> />

Silvicultura (cultivo e manejo)<<strong>br</strong> />

Coleta e armazenamento de sementes;<<strong>br</strong> />

Germinação, que<strong>br</strong>a de dormência;<<strong>br</strong> />

Produção de mudas;<<strong>br</strong> />

Crescimento e <strong>pro</strong>dução;<<strong>br</strong> />

Tratamentos silviculturais; Melhoramento;<<strong>br</strong> />

Uso p/ arborização urbana;<<strong>br</strong> />

Uso p/ recuperação de áreas degradadas;<<strong>br</strong> />

Uso medicinal; Pragas e doenças.


Fundação Universidade Regional de Blumenau - FURB Prof. Dr. Alexander C. Vi<strong>br</strong>ans<<strong>br</strong> />

Departamento de Engenharia Florestal - DEF<<strong>br</strong> />

1.2 TAXONOMIA<<strong>br</strong> />

CLASSIFICAÇÃO TAXONÔMICA DAS ÁRVORES<<strong>br</strong> />

Reino Vegetal<<strong>br</strong> />

6<<strong>br</strong> />

Divisão Pteridophyta Spermatophyta<<strong>br</strong> />

Classe Filicatae<<strong>br</strong> />

Família Cyatheaceae<<strong>br</strong> />

Família Dicksoniaceae<<strong>br</strong> />

Sub-divisão Gimnospermae Angiospermae<<strong>br</strong> />

Classe Cycadopsidae Classe Magniolatae<<strong>br</strong> />

Ordem Cycadales (Dicotyledones)<<strong>br</strong> />

Família Cycadaceae<<strong>br</strong> />

Gênero Cycas Classe Liliatae<<strong>br</strong> />

(Monocotyledones)<<strong>br</strong> />

Ordem Ginkgoales<<strong>br</strong> />

Família Ginkgoaceae<<strong>br</strong> />

Gênero Ginkgo<<strong>br</strong> />

Classe Coniferopsidae<<strong>br</strong> />

Ordem Coniferae<<strong>br</strong> />

Família Pinaceae<<strong>br</strong> />

Família Taxodiaceae<<strong>br</strong> />

Família Cupressaceae<<strong>br</strong> />

Família Podocarpaceae<<strong>br</strong> />

Família Cephalotaxaceae<<strong>br</strong> />

Família Araucariaceae<<strong>br</strong> />

Classe Taxopsidae<<strong>br</strong> />

Ordem Taxales<<strong>br</strong> />

Família Taxaceae<<strong>br</strong> />

Gênero Taxus


Fundação Universidade Regional de Blumenau - FURB Prof. Dr. Alexander C. Vi<strong>br</strong>ans<<strong>br</strong> />

Departamento de Engenharia Florestal - DEF<<strong>br</strong> />

TERMINOLOGIA E DESCRIÇÃO DENDROLÓGICA<<strong>br</strong> />

(segundo MARCHIORI, 1995)<<strong>br</strong> />

ÁRVORE - planta com caule muito lignificado e perene caule livre e erguido só<<strong>br</strong> />

ramifica a uma certa altura (forma uma copa) altura > 5 m.<<strong>br</strong> />

RAÍZES - geralmente subterrâneas:<<strong>br</strong> />

- raízes superficiais em Ficus, Enterolobium, Schizolobium;<<strong>br</strong> />

- raízes respiratórias (pneumatóforos) em Taxodium distichum;<<strong>br</strong> />

- raízes escoras em Cecropia e Rhizophora mangle.<<strong>br</strong> />

TRONCO - fuste reto, tortuoso, inclinado:<<strong>br</strong> />

- tortuoso: Ca<strong>br</strong>alea canjerana, espécies ripárias: Parapiptadenia<<strong>br</strong> />

rigida, Salix humboldtiana espécies do cerrado: Acacia caven,<<strong>br</strong> />

Schinus molle;<<strong>br</strong> />

- inclinado: Araucaria columnaris, Cecropia, Euterpe edulis com<<strong>br</strong> />

sapopemas: Ficus, Sloanea;<<strong>br</strong> />

- anomalias: “barrigudas” em Bombacaceae: Ceiba pentandra<<strong>br</strong> />

(Sumaúma) e Chorisia speciosa (Paineira), Adansonia (Baobab).<<strong>br</strong> />

- secção geralmente circular:<<strong>br</strong> />

- irregular, acanalado, lobulado em Vitex (Tarumã) e algumas<<strong>br</strong> />

Myrtaceae (Guaramirins).<<strong>br</strong> />

CASCA - casca interna: tecido externo ao câmbio vascular (floema ativo e<<strong>br</strong> />

inativo)<<strong>br</strong> />

- casca externa: tecido externo ao câmbio cortical<<strong>br</strong> />

(periderme ± suberosa; epiderme (ritidoma), ± deiscente em placas<<strong>br</strong> />

- textura:<<strong>br</strong> />

- lisa: Myrtaceae (Eugenia, Myrciaria, Psidium, Eucalyptus)<<strong>br</strong> />

Lythraceae (Lagerstroemia indica); Leguminosas (Caesalpinia<<strong>br</strong> />

ferrea);<<strong>br</strong> />

- áspera sem fendas: Enterolobium, Schizolobium, Agathis, Talauma<<strong>br</strong> />

ovata, Copaifera trapezifolium;<<strong>br</strong> />

- fissuras (na periderme e epiderme):<<strong>br</strong> />

- próximas e finas: Myrocarpus frondosus (Ca<strong>br</strong>eúva);<<strong>br</strong> />

- <strong>pro</strong>fundas: Cedrela (com placas retangulares), Pinus;<<strong>br</strong> />

em forma de Y: Tabebuia, Colu<strong>br</strong>ina glandulosa;<<strong>br</strong> />

- placas quadradas regulares: Heisteria silvanii (Casca-de-tatu);<<strong>br</strong> />

- deiscência em placas (epiderme):<<strong>br</strong> />

- placas irregulares: Platanus, Virola, Ocotea catharinensis,<<strong>br</strong> />

Aspidosperma, E. citriodora;<<strong>br</strong> />

- longitudinais: Annona cacans, Luehea divaricata;<<strong>br</strong> />

- placas pequenas: Parapiptadenia rígida;<<strong>br</strong> />

7


Fundação Universidade Regional de Blumenau - FURB Prof. Dr. Alexander C. Vi<strong>br</strong>ans<<strong>br</strong> />

Departamento de Engenharia Florestal - DEF<<strong>br</strong> />

8<<strong>br</strong> />

- cicatrizes dos pecíolos das folhas e galhos: Schizolobium<<strong>br</strong> />

parahyba;<<strong>br</strong> />

- cristas lineares: (Piptadenia gonoacantha);<<strong>br</strong> />

- côr: <strong>br</strong>anca acinzentada (E. camalulensis), esverdeada (Eugenia),<<strong>br</strong> />

avermelhada (Myrcianthes);<<strong>br</strong> />

- odor: Lauraceae (Ocotea, Nectandra, Cryptocarya), cheiro de feijão<<strong>br</strong> />

(Leguminosae);<<strong>br</strong> />

- sabor: Cinnamomum (Canela), Capsicodendron (picante)<<strong>br</strong> />

Parapiptadenia rigida, Acacia mearnsii (adstringente).<<strong>br</strong> />

ESPINHOS / ACÚLEOS<<strong>br</strong> />

– acúleos: formações epidérmicas sem ligação ao xilema, saem<<strong>br</strong> />

facilmente (Rosa, Chorisia speciosa, Fagara, Piptadenia);<<strong>br</strong> />

- espinhos: folhas ou ramos metamorfoseados, ligados ao xilema e<<strong>br</strong> />

floema, firmemente presos (Acacia, Citrus, Caesalpinia echinata,<<strong>br</strong> />

Randia armata);<<strong>br</strong> />

EXSUDAÇÕES - Latex <strong>br</strong>anco esparso:<<strong>br</strong> />

Olacaceae (Heisteria) Anacardiaceae (Mangifera indica);<<strong>br</strong> />

- Latex <strong>br</strong>anco abundante:<<strong>br</strong> />

Apocynaceae (Peschiera), Moraceae (Ficus, Brosimum),<<strong>br</strong> />

Euphorbiacaea (Sapium, Pachystroma, Hevea), Sapotaceae<<strong>br</strong> />

(Manilkara);<<strong>br</strong> />

- Latex amarelado: Moraceae (Sorocea bonplandii);<<strong>br</strong> />

- Latex <strong>br</strong>anco/ amarelado/ claro e pegajoso:<<strong>br</strong> />

Guttiferae (Calophyllum <strong>br</strong>asiliense), Burseraceae<<strong>br</strong> />

- Resinas na casca:<<strong>br</strong> />

Agathis, Araucaria, Protium;<<strong>br</strong> />

- Resinas na madeira:<<strong>br</strong> />

Pinaceae (Pinus), Leguminosae (Copaifera trapezifolium),<<strong>br</strong> />

Dipterocarpaceae.<<strong>br</strong> />

RAMIFICAÇÃO - tronco indiviso – Palmeiras;<<strong>br</strong> />

- monopodial - dominância permanente do meristema apical;<<strong>br</strong> />

- Coníferas: todos os gêneros arbóreos;<<strong>br</strong> />

Araucaria: apenas em árvores velhas o meristema apical para<<strong>br</strong> />

de crescer (copa em forma de taça);<<strong>br</strong> />

- Schizolobium: crescimento inicial monopodial, em árvores adultas<<strong>br</strong> />

simpodial;<<strong>br</strong> />

- simpodial – meristema de ramos laterais dominante, não há eixo<<strong>br</strong> />

principal definido (a maioria das Angiospermas arbóreas);<<strong>br</strong> />

- ascendente: Cedrela, Myrocarpus, Cordia;<<strong>br</strong> />

- pendente: Salix humboldtiana;<<strong>br</strong> />

- horizontal (“pagoda crown”): Com<strong>br</strong>etaceae (Terminalia catappa);<<strong>br</strong> />

- verticilada: ramos em verticilos, com internódios sem ramos:<<strong>br</strong> />

Araucaria, Pinus, Abies, Picea;


Fundação Universidade Regional de Blumenau - FURB Prof. Dr. Alexander C. Vi<strong>br</strong>ans<<strong>br</strong> />

Departamento de Engenharia Florestal - DEF<<strong>br</strong> />

- fastigiada: ramos em feixes paralelos ao tronco, copa colunar.<<strong>br</strong> />

Cupressus sempervirens, Populus nigra.<<strong>br</strong> />

FLOR (veja MARCHIORI, 1995)<<strong>br</strong> />

INFLORESCÊNCIA<<strong>br</strong> />

9<<strong>br</strong> />

Espiga composta por flores sésseis, muito próximas e inseridas ao<<strong>br</strong> />

longo de um eixo (Callestemon sp.);<<strong>br</strong> />

Racemo (ou cacho) flores pediceladas, inserindo-se espaçadamente<<strong>br</strong> />

(Phytolacca dioica – umbu);<<strong>br</strong> />

Panícula racemo composto de racemos, em forma cônica<<strong>br</strong> />

(Nectandra megapotamica – canela imbuia);<<strong>br</strong> />

Corimbo flores pediceladas, inseridas em diferentes pontos, mas<<strong>br</strong> />

que alcançam a mesma altura (Pyrus communis);<<strong>br</strong> />

Amentilho tipo especial de espiga, geralmente pendente e composta<<strong>br</strong> />

por numerosos flores unissexuais (Salix humboldtiana,<<strong>br</strong> />

Populus nigra, Casuarina cunninghamiana);<<strong>br</strong> />

Espádice tipo de espiga de eixo carnoso, <strong>pro</strong>tegida por grande<<strong>br</strong> />

<strong>br</strong>áctea, chamada espata (Philodendron selloum);<<strong>br</strong> />

Umbela composta por várias flores, com pedicelos de igual<<strong>br</strong> />

tamanho;<<strong>br</strong> />

Capítulo flores geralmente sésseis e muito próximas entre si,<<strong>br</strong> />

inseridas so<strong>br</strong>e uma base comum (Mimosa sca<strong>br</strong>ella –<<strong>br</strong> />

<strong>br</strong>acatinga, Acacia caven - espenilho, Dasyphyllum<<strong>br</strong> />

spinescen - sucará);<<strong>br</strong> />

Sicônio receptáculo em forma de urna, encerrando inúmeras flores<<strong>br</strong> />

em seu interior (Ficus sp);<<strong>br</strong> />

Dicásio eixo principal termina em flor, após formar dois ramos<<strong>br</strong> />

laterais, que também terminam em flor (Vitex<<strong>br</strong> />

megapotamica);<<strong>br</strong> />

Estróbilo (ou cone) tipo espiga especial de espiga, formada por um eixo<<strong>br</strong> />

rodeado de escamas (micros ou macrosporófilos), que<<strong>br</strong> />

transportam esporângios (Pinus elliottii, Araucaria<<strong>br</strong> />

angustifolia, Casuarina sp.);


Fundação Universidade Regional de Blumenau - FURB Prof. Dr. Alexander C. Vi<strong>br</strong>ans<<strong>br</strong> />

Departamento de Engenharia Florestal - DEF<<strong>br</strong> />

CLASSIFICAÇÃO DOS FRUTOS (simplificada)<<strong>br</strong> />

FRUTOS SIMPLES - uma flor, um ovário, um ou mais carpelos (sincárpicos)<<strong>br</strong> />

Deiscentes:<<strong>br</strong> />

10<<strong>br</strong> />

Folículo - derivado de 1 carpelo, a<strong>br</strong>indo-se por uma só fenda (ao longo da<<strong>br</strong> />

sutura ventral do carpelo): Aspidosperma, Grevillea, Magnolia.<<strong>br</strong> />

Legume - derivado de 1 carpelo, a<strong>br</strong>indo-se por 2 fendas (ao longo da nervura<<strong>br</strong> />

da folha carpelar), geralmente polispérmica (a maioria das Leguminosae:<<strong>br</strong> />

Phaseolus, Cássia etc.<<strong>br</strong> />

Câpsula - 2 a muitos carpelos, a<strong>br</strong>indo se por 2 ou mais fendas (deiscências),<<strong>br</strong> />

geralmente polispérmica, seca, raramente carnosa (Theo<strong>br</strong>oma)<<strong>br</strong> />

a) cápsula septífraga: parte dos septos presos no centro do<<strong>br</strong> />

receptáculo: Cedrella, Tabebuia, Luehea, Chorisia, Clusia;<<strong>br</strong> />

b) pixídio: deiscência transversal: sapucaia (Lecythis), jequitibá<<strong>br</strong> />

(Cariniana);<<strong>br</strong> />

Indeiscentes:<<strong>br</strong> />

Sâmara: com pericarpo seco e alado, monospérmica: Centrolobium, Tipuana,<<strong>br</strong> />

Myrocarpus, Acer.<<strong>br</strong> />

Bolota: com cúpula, monospérmica: Ocotea, Nectandra, Quercus.<<strong>br</strong> />

Noz: pericarpo seco e muito duro, com uma semente livre do pericarpo:<<strong>br</strong> />

Juglans, Carya (pecan).<<strong>br</strong> />

Drupa: pericarpo carnoso, coriáceo ou fi<strong>br</strong>oso, monospérmica, endocarpo<<strong>br</strong> />

endurecido (caroço): Azeitona (Olea), manga (Mangifera), pêssego<<strong>br</strong> />

(Prunus), côco (Cocos nucifera);<<strong>br</strong> />

Baga: polispérmica, pericarpo carnoso, sem caroço: mamão (Carica), goiaba<<strong>br</strong> />

Psidium), uva (Vitis), tomate (Lycopersicum);<<strong>br</strong> />

Hesperídeo: baga com epicarpo coriáceo, endocarpo com bolsas repletos de<<strong>br</strong> />

suco: limão, laranja (Citrus);<<strong>br</strong> />

Peponídeo baga com cavidade central: Melão, melancia.<<strong>br</strong> />

FRUTOS AGREGADOS – uma flor, muitos ovários e carpelos livres<<strong>br</strong> />

(apocárpicos) ± concrescidos ao redor de um receptáculo comestível<<strong>br</strong> />

Annonaceae (Annona, Duguetia), Magnoliaceae (Talauma), morango<<strong>br</strong> />

(Fragaria); framboesa (Rubus), Frutíolos (folículiformes) livres:<<strong>br</strong> />

(Guatteria, Xilopia)<<strong>br</strong> />

INFRUTESCÊNCIAS (FRUTOS MULTIPLOS) – ovários de muitas flores<<strong>br</strong> />

concrescidos<<strong>br</strong> />

amora (Morus), jaca (Artocarpus); abacaxi (Ananas)<<strong>br</strong> />

Sicônio: figo (Fícus).<<strong>br</strong> />

PSEUDOFRUTOS<<strong>br</strong> />

Com pedúnculo comestível: Anacardium (caju), Hovenia dulcis.<<strong>br</strong> />

Com receptáculo comestível: pêra (Pyrus), maçã (Malus)


Fundação Universidade Regional de Blumenau - FURB Prof. Dr. Alexander C. Vi<strong>br</strong>ans<<strong>br</strong> />

Departamento de Engenharia Florestal - DEF<<strong>br</strong> />

11<<strong>br</strong> />

FOLHA - Limbo (lâmina), pecíolo, bainha, estípulas.<<strong>br</strong> />

Filotaxia: (posição da inserção da folha no caule)<<strong>br</strong> />

- alterna: Lauraceae e muitas outras famílias;<<strong>br</strong> />

- oposta: Myrtaceae, Rhamnaceae, Nyctaginaceae, algumas<<strong>br</strong> />

Verbenaceae (Tectona, Gmelina), Bignoniaceae;<<strong>br</strong> />

- oposta-cruzada: Rubiaceae, com estípulas, (Coffea arabica);<<strong>br</strong> />

- verticilada: alg.Verbenaceae,mais comum em espécies herbáceas<<strong>br</strong> />

- dística (num único plano): Casearia(Flacourtiaceae), Annonaceae;<<strong>br</strong> />

- espiralada: Rapanea ferruginea;<<strong>br</strong> />

CLASSIFICACÃO DAS FOLHAS<<strong>br</strong> />

- simples: (Ocotea, Eucalyptus, Rapanea, Miconia);<<strong>br</strong> />

- composta em folíolos:<<strong>br</strong> />

- composta bi-foliolada: (Bauhinia);<<strong>br</strong> />

- tri-foliolada: (Erythrina, Hevea);<<strong>br</strong> />

-digitada: (Tabebuia, Didymopanax, Chorisia, Pseudobombax,<<strong>br</strong> />

Ceiba, Joannesia);<<strong>br</strong> />

-composta pinada: (paripinada Cedrela, Inga), (imparipinada<<strong>br</strong> />

Schinus therebenthifolius, Erythrina);<<strong>br</strong> />

- composta bi-pinada: (Enterolobium, Caesalpinia,<<strong>br</strong> />

peltophoroides);<<strong>br</strong> />

- composta tri-pinada (Melia, Jacaranda).<<strong>br</strong> />

FORMA DO LIMBO<<strong>br</strong> />

- acicular: linear, com peq. diâmetro, cilíndrica, com ponta aguda<<strong>br</strong> />

(acículas de coníferas);<<strong>br</strong> />

- linear: estreita e longa, não cilíndrica (Podocarpus);<<strong>br</strong> />

- lanceolada: Salix, Eucalyptus dunnii;<<strong>br</strong> />

- oblonga: Pachystroma longifolium,;<<strong>br</strong> />

- peltada / lobulada: Cecropia;<<strong>br</strong> />

- palmada: Platanus, Acer;<<strong>br</strong> />

- ovada/obovada, cordiforme, espatulada, deltóide, rômbica,<<strong>br</strong> />

sagitada, assimétrica.<<strong>br</strong> />

APICE DA FOLHA<<strong>br</strong> />

- arrendondado, obtuso, agudo, caudado, apiculado, acuminado,<<strong>br</strong> />

espinhoso.<<strong>br</strong> />

MARGEM DO LIMBO<<strong>br</strong> />

- inteira, serreada, dentada, crenada, crespa, revoluta, (Cycas<<strong>br</strong> />

revoluta) lobada (Quercus), fendida (Cecropia), laciniada<<strong>br</strong> />

(Grevillea robusta).


Fundação Universidade Regional de Blumenau - FURB Prof. Dr. Alexander C. Vi<strong>br</strong>ans<<strong>br</strong> />

Departamento de Engenharia Florestal - DEF<<strong>br</strong> />

12<<strong>br</strong> />

BASE DO LIMBO<<strong>br</strong> />

- auriculada, cordada, arrendondada, obtusa, aguda,<<strong>br</strong> />

- atenuada assimétrica, truncada<<strong>br</strong> />

NERVAÇÃO<<strong>br</strong> />

- uninérvia: Podocarpus;<<strong>br</strong> />

- paralelinérvia: Monocotiledôneas (Palmae, Gramineae), Manilkara<<strong>br</strong> />

(Sapotaceae), Calophyllum (Guttiferae), Ginkgo biloba<<strong>br</strong> />

(Ginkgoaceae);<<strong>br</strong> />

- curvinérvia: Melastomataceae;<<strong>br</strong> />

- peninérvia: Mangifera indica;<<strong>br</strong> />

- palminérvia: Platanus, Acer;<<strong>br</strong> />

- trinérvia: Alchornea triplinervia.<<strong>br</strong> />

CONSISTÊNCIA DO LIMBO<<strong>br</strong> />

PILOSIDADE<<strong>br</strong> />

- mem<strong>br</strong>anacea, cartácea (pergaminho), coriácea (Ilex), carnosa/<<strong>br</strong> />

suculenta (Clusia criuva, Psidium cattleyanum).<<strong>br</strong> />

- gla<strong>br</strong>as: (sem pêlos) Eugenia uniflora, Ligustrum, Campomanesia<<strong>br</strong> />

xanthocarpa (áspera em função da nervação);<<strong>br</strong> />

- aveludada: (Luehea divaricata, Tabebuia alba);<<strong>br</strong> />

- áspera: (Trema micrantha);<<strong>br</strong> />

- domácias: (tufos de pêlos nas axilas das nervuras) Ocotea<<strong>br</strong> />

catharinensis;<<strong>br</strong> />

- glândulas na parte inferior do limbo ou no pecíolo: (Prunus ellowii,<<strong>br</strong> />

Parapiptadenia rigida, Ingá, Acácia mearnsii, Sapium glandulatum<<strong>br</strong> />

Tetrorchidium ru<strong>br</strong>ivenium);<<strong>br</strong> />

- glândulas na borda (Euphorbiaceae);<<strong>br</strong> />

- espinhos (Sorocea, Pachystroma).<<strong>br</strong> />

HETEROFILIA<<strong>br</strong> />

- Araucaria heterophylla, Juniperus,Eucalyptus (variação de<<strong>br</strong> />

filotaxia e forma das folhas com a idade da planta).


Fundação Universidade Regional de Blumenau - FURB Prof. Dr. Alexander C. Vi<strong>br</strong>ans<<strong>br</strong> />

Departamento de Engenharia Florestal - DEF<<strong>br</strong> />

CHAVE EXPERIMENTAL PARA O RECONHECIMENTO EM CAMPO DE ALGUMAS<<strong>br</strong> />

FAMÍLIAS BOTÂNICAS COM REPRESENTANTES ARBÓREOS NO SUL DO<<strong>br</strong> />

BRASIL (baseada em caracteres vegetativos)<<strong>br</strong> />

segundo C. V. Roderjan (UFPr), modificado.<<strong>br</strong> />

EIXO DE CRESCIMENTO MONOAXIAL<<strong>br</strong> />

- Esgalhamento verticilado: Araucariaceae, Podocarpaceae e Myristicaceae<<strong>br</strong> />

(Virola);<<strong>br</strong> />

- Sem esgalhamento, folhas apicais: Arecaceae.<<strong>br</strong> />

EIXO DE CRESCIMENTO POLIAXIAL<<strong>br</strong> />

- Folhas simples opostas:<<strong>br</strong> />

- curvinervadas: Melastomataceae;<<strong>br</strong> />

- com estípulas: Rubiaceae;<<strong>br</strong> />

-aromáticas e com pontos translúcidos: Myrtaceae (com nervura fechada);<<strong>br</strong> />

Monimiaceae (parte do limbo serreado);<<strong>br</strong> />

- laticíferas: Clusiaceae, Apocynaceae.<<strong>br</strong> />

- folhas gla<strong>br</strong>as e sem nervuras salientes: Nyctaginaceae (Guapira).<<strong>br</strong> />

13<<strong>br</strong> />

- Folhas simples verticiladas: Verbenaceae, algumas Apocynacaeae,<<strong>br</strong> />

ramo com lenticelas (Aspidosperma);<<strong>br</strong> />

- Folhas simples alternas:<<strong>br</strong> />

- dísticas: Flacourtiaceae, Annonaceae, Phytolaccaceae;<<strong>br</strong> />

- lobulada: Cecropiaceae;<<strong>br</strong> />

- com estípula apical: Moraceae, Magnoliaceae;<<strong>br</strong> />

- com glândulas: Euphorbiaceae, Rosaceae;<<strong>br</strong> />

- nervuras 2 as terminando na margem; Anacardiaceae;<<strong>br</strong> />

- com mau odor: Solanaceae;<<strong>br</strong> />

- casca viva arenosa: Asteraceae, Lauraceae, Aquifoliaceae, Proteceaceae;<<strong>br</strong> />

- casca viva laticífera; Sapotaceae, Euphorbiceae;<<strong>br</strong> />

- casca viva com bolsas de resina: Myrsinaceae;<<strong>br</strong> />

- com odor característico: Lauraceae.<<strong>br</strong> />

- Folhas compostas:<<strong>br</strong> />

- bifolioladas: Caesalpinoideae;<<strong>br</strong> />

- trifoliadas opostas: Rutaceae;<<strong>br</strong> />

- trifoliadas alternas: Sapindaceae, Anacardiaceae, Meliaceae;<<strong>br</strong> />

- digitadas opostas: Bignoniaceae, Verbenaceae, Cunoniaceae;<<strong>br</strong> />

- digitadas alternas: Bombacaceae (folíolos ± sésseis), Araliaceae (folíolos<<strong>br</strong> />

peciolados);<<strong>br</strong> />

- pinadas opostas: Cunoniaceae;<<strong>br</strong> />

- pinadas alternas: Meliaceae, Burseraceae;<<strong>br</strong> />

- com pulvinos: Faboideae, Caesalpinoideae;<<strong>br</strong> />

- com glândulas e espinhos: Rutaceae;<<strong>br</strong> />

- com folíolo apical abortado: Sapindaceae;<<strong>br</strong> />

- bipinadas opostas: Bignoniaceae;<<strong>br</strong> />

- bipinadas alternas: Mimosoideae, Caesalpinoideae.


Fundação Universidade Regional de Blumenau - FURB Prof. Dr. Alexander C. Vi<strong>br</strong>ans<<strong>br</strong> />

Departamento de Engenharia Florestal - DEF<<strong>br</strong> />

14<<strong>br</strong> />

CARACTERÍSTICAS MORFOLÓGICAS DAS PRINCIPAIS FAMÍLIAS<<strong>br</strong> />

BOTÂNICAS COM REPRESENTANTES ARBÓREOS NO SUL DO<<strong>br</strong> />

BRASIL PARA FINS DE RECONHECIMENTO EM CAMPO (Adaptado de<<strong>br</strong> />

GIMENEZ SAA (1978) para a América tropical e utilizado por RODERJAN, UFPr, modificado).<<strong>br</strong> />

ANGIOSPERMAE LILIATAE (Monocotiledôneas)<<strong>br</strong> />

ARECACEAE<<strong>br</strong> />

- Folhas compostas, pinadas ou palmadas, alternas apicais, paralelinérvias, sem<<strong>br</strong> />

estípulas; eixo monopodial, geralmente com cicatrizes peciolares (anéis) no<<strong>br</strong> />

estipe:<<strong>br</strong> />

- Syagrus (jerivá), Euterpe (palmito), Attalea (indaiá), Butia (butiá), Bactris<<strong>br</strong> />

(tucum), Geonoma (guaricana).<<strong>br</strong> />

ANGIOSPERMAE MAGNOLIATAE (Dicotiledôneas)<<strong>br</strong> />

ANACARDIACEAE<<strong>br</strong> />

- Folhas simples ou compostas (imparipinadas), alternas, sem estípulas; nervuras<<strong>br</strong> />

laterais terminando na margem da folha:<<strong>br</strong> />

- Imparipinadas; com ráquis alado: Schinus (aroeira); Tapirira;<<strong>br</strong> />

- Simples : Lithraea (bugreiro).<<strong>br</strong> />

ANNONACEAE<<strong>br</strong> />

- Folhas simples, alternas dísticas, sem estípulas, margem inteira; casca<<strong>br</strong> />

desprende em tiras;eixo dos raminhos geralmente em zig-zag:<<strong>br</strong> />

- Annona, Rollinia (araticum), Xylopia.<<strong>br</strong> />

APOCYNACEAE<<strong>br</strong> />

- Folhas simples, alternas, opostas ou verticiliadas, sem estípulas, raminhos com<<strong>br</strong> />

muitas lenticelas; fruto folículos germinados; frutos e ramos jovens laticíferos:<<strong>br</strong> />

- Aspidosperma (peroba), Tabernamontanae (Peschiera syn.) (leiteiro).<<strong>br</strong> />

AQUIFOLIACEAE<<strong>br</strong> />

- Folhas simples, alternas, com estípulas, geralmente obovadas e de margem<<strong>br</strong> />

serreada, coriáceas; casca interna arenosa:<<strong>br</strong> />

- Ilex (erva-mate, caúna, congonha).<<strong>br</strong> />

ARALIACEAE<<strong>br</strong> />

- Folhas simples ou compostas digitadas, alternas, com estípulas apicais:<<strong>br</strong> />

- Schefflera (Didymopanax syn.) (mandiocão), Dendropanax (maria-mole, folha<<strong>br</strong> />

simples).<<strong>br</strong> />

ASTERACEAE<<strong>br</strong> />

- Folhas simples, alternas, sem estípulas, geralmente pilosas; casca interna<<strong>br</strong> />

geralmente escura e arenosa:<<strong>br</strong> />

- Piptocarpha (vassourão-<strong>br</strong>anco), Vernonia (vassourão-preto).


Fundação Universidade Regional de Blumenau - FURB Prof. Dr. Alexander C. Vi<strong>br</strong>ans<<strong>br</strong> />

Departamento de Engenharia Florestal - DEF<<strong>br</strong> />

BIGNONIACEAE<<strong>br</strong> />

- Folhas compostas, opostas, sem estípulas;<<strong>br</strong> />

- Folhas digitadas, com folíolos longos e peciolados: Tabebuia, Zeyhera,<<strong>br</strong> />

Cybistax (ipês); exceto: Tabebuia cassinoides (caxeta) - folhas simples<<strong>br</strong> />

opostas;<<strong>br</strong> />

- Folhas bipinadas: Jacaranda spp. (caroba, jacarandá mimoso).<<strong>br</strong> />

BOMBACACEAE<<strong>br</strong> />

- Folhas compostas digitadas, alternas, com estípulas laterais; tronco geralmente<<strong>br</strong> />

cilíndrico, mais largo próximo à base; madeira de baixa densidade podendo<<strong>br</strong> />

apresentar acúleos:<<strong>br</strong> />

- Pseudobombax (embirussu), Chorisia (paineira), com acúleos.<<strong>br</strong> />

CECROPIACEAE<<strong>br</strong> />

- Folhas simples, lobuladas; com ramificação somente na altura superior do tronco:<<strong>br</strong> />

- Cecropia (embaúba), Coussapoa (mata-pau).<<strong>br</strong> />

CLUSIACEAE (GUTTIFERAE)<<strong>br</strong> />

- Folhas simples, opostas, sem estípulas;<<strong>br</strong> />

- Folhas não laticíferas, verde-escura, nervação expressiva; casca interna<<strong>br</strong> />

laticífera: Calophyllum (guanandi), Rheedia (bacopari), Clusia.<<strong>br</strong> />

CUNONIACEAE - Folhas laticíferas, látex es<strong>br</strong>anquiçado, nervação pouco<<strong>br</strong> />

expressiva: Clusia (mangue-do-mato, criúva);<<strong>br</strong> />

15<<strong>br</strong> />

- Folhas compostas, digitadas ou imparipinadas, opostas, com estípulas<<strong>br</strong> />

interpeciolares grandes:<<strong>br</strong> />

- Folhas digitadas: Lamanonia (guaperê);<<strong>br</strong> />

- Folhas imparipinadas com ráquis alado: Weinmannia (gramimunha).<<strong>br</strong> />

EUPHORBIACEAE<<strong>br</strong> />

- Folhas simples, alternas, espiraladas, com estípulas, em geral um par de<<strong>br</strong> />

glândulas na união do pecíolo com o limbo ou na base deste, geralmente margem<<strong>br</strong> />

serreada:<<strong>br</strong> />

- Folhas com glândulas: Tetrorchidium;<<strong>br</strong> />

- Folhas com glândulas e látex: Sapium (leiteiro), Croton (urucurana);<<strong>br</strong> />

- Folhas sem látex: Alchornea (tapiá), Hieronyma (licurana).<<strong>br</strong> />

FLACOURTIACEAE<<strong>br</strong> />

- Folhas simples, alternas, dísticas, com estípulas, margem serreada:<<strong>br</strong> />

- Casearia (guaçatunga), Xylosma (sucará).


Fundação Universidade Regional de Blumenau - FURB Prof. Dr. Alexander C. Vi<strong>br</strong>ans<<strong>br</strong> />

Departamento de Engenharia Florestal - DEF<<strong>br</strong> />

LAURACEAE<<strong>br</strong> />

- Folhas simples, alternas, sem estípulas, geralmente lanceoladas; com domácias;<<strong>br</strong> />

planta aromática, casca interna arenosa (exceto Ocotea puberula - canela-sebo,<<strong>br</strong> />

guaicá):<<strong>br</strong> />

- Ocotea, Nectandra, Cinnamomum, Persea, Aniba (canelas).<<strong>br</strong> />

LEGUMINOSAS/FABACEAE<<strong>br</strong> />

- Folhas compostas, alternas, com estípulas e pulvinos (articulações); fruto<<strong>br</strong> />

legume/sâmara.<<strong>br</strong> />

16<<strong>br</strong> />

MIMOSACEAE/MIMOSOIDEAE<<strong>br</strong> />

- Folhas bipinadas com glândulas no ráquis:<<strong>br</strong> />

- Mimosa (<strong>br</strong>acatinga), Acacia, Piptadenia (angico), Enterolobium (timbaúva);<<strong>br</strong> />

CAESALPINACEAE/CAESALPINIOIDEAE<<strong>br</strong> />

- Folhas bipinadas sem glândulas no ráquis:<<strong>br</strong> />

- Caesalpinia (sibipiruna), Schizolobium (guapuruvú);<<strong>br</strong> />

- Folhas paripinadas:<<strong>br</strong> />

- Senna (chuva-de-ouro), Cassia, Copaifera (pau-de-óleo), Pterogyne<<strong>br</strong> />

(amendoim);<<strong>br</strong> />

- Folhas bifoliadas:<<strong>br</strong> />

- Bauhinia (pata-de-vaca), Hymenaea (jatobá);<<strong>br</strong> />

FABACEAE/FABOIDEAE<<strong>br</strong> />

- Folhas imparipinadas; Dalbergia (jacarandá), Myrocarpus (ca<strong>br</strong>eúva),<<strong>br</strong> />

Centrolobium (araribá).<<strong>br</strong> />

MAGNOLIACEAE<<strong>br</strong> />

- Folhas simples, alterna, com estípula apical, sem exsudações, com cicatriz no<<strong>br</strong> />

pecíolo:<<strong>br</strong> />

- Talauma (baguaçu);<<strong>br</strong> />

- Michelia (champaca, exótica).<<strong>br</strong> />

MELASTOMATACEAE<<strong>br</strong> />

- Folhas simples, opostas, sem estípulas, curvinérvias:<<strong>br</strong> />

- Tibouchina (quaresmeira), Miconia (jacatirão).<<strong>br</strong> />

MELIACEAE<<strong>br</strong> />

- Folhas compostas, alternas, sem estípulas, geralmente grandes:<<strong>br</strong> />

- Folhas pinadas: Cedrela (cedro), Ca<strong>br</strong>alea (canjerana), Guarea (baga-demorcego),<<strong>br</strong> />

Trichilia<<strong>br</strong> />

- Folhas (às vezes!) trifolioladas: Trichilia (catiguá).<<strong>br</strong> />

MONIMIACEAE<<strong>br</strong> />

- Folhas simples, opostas, sem estípulas, com pontos translúcidos aromáticos,<<strong>br</strong> />

margem serreada no terço superior:<<strong>br</strong> />

-Mollinedia (pimenteira).


Fundação Universidade Regional de Blumenau - FURB Prof. Dr. Alexander C. Vi<strong>br</strong>ans<<strong>br</strong> />

Departamento de Engenharia Florestal - DEF<<strong>br</strong> />

MORACEAE<<strong>br</strong> />

- Folhas simples, alternas, com estípula terminal,1°par de nervuras formando<<strong>br</strong> />

ângulo reto; geralmente com látex;<<strong>br</strong> />

- Ficus (figueira).<<strong>br</strong> />

MYRISTICACEAE<<strong>br</strong> />

- Folhas simples, alternas, sem estípulas, dísticas; planta de crescimento<<strong>br</strong> />

monopodial e ramificação verticilada:<<strong>br</strong> />

- Virola (bicuíba, bocuva), Myristica (noz-moscada).<<strong>br</strong> />

MYRSINACEAE<<strong>br</strong> />

- Folhas simples, alternas, sem estípulas (a folha nova apical parece estípula),<<strong>br</strong> />

nervação inexpressiva; casca interna com bolsas de resina;<<strong>br</strong> />

- Myrsine, Rapanea (capororoca).<<strong>br</strong> />

MYRTACEAE<<strong>br</strong> />

- Folhas simples, opostas, sem estípulas, margem inteira, com pontos translúcidos<<strong>br</strong> />

aromáticos; nervuras secundárias geralmente numerosas, paralelas e pouco<<strong>br</strong> />

visíveis:<<strong>br</strong> />

- Myrcia (guamirim), Eugenia (pitanga), Campomanesia (gabiroba).<<strong>br</strong> />

NYCTAGINACEAE<<strong>br</strong> />

- Folhas simples, oblongas, com margem inteira, de consistência mole, carnosa,<<strong>br</strong> />

oxidam ao secar:<<strong>br</strong> />

- Folhas alternas (Bougainvillea);<<strong>br</strong> />

- Folhas opostas (Neea, Guapira, Pisonia).<<strong>br</strong> />

PROTEACEAE<<strong>br</strong> />

- Folhas simples ou compostas pinadas, alternas, sem estípulas; lâminas foliares<<strong>br</strong> />

com acentuado polimorfismo (inteiras, serreadas ou lobadas), geralmente<<strong>br</strong> />

coriáceas, pilosas no dorso; ritidoma com lenticelas pequenas e alinhadas, casca<<strong>br</strong> />

interna tipicamente trançada e arenosa:<<strong>br</strong> />

- Roupala (carvalho-<strong>br</strong>asileiro), Grevillea (grevilha).<<strong>br</strong> />

PHYTOLACCACEAE<<strong>br</strong> />

- Folhas simples, alternas, gla<strong>br</strong>as, coriáceas, geralmente margem crespa:<<strong>br</strong> />

- Phytolacca (celolão), Seguieria (pau d’alho).<<strong>br</strong> />

ROSACEAE<<strong>br</strong> />

- Folhas simples, alternas, sem estípulas, com glândulas na base, sem exudações<<strong>br</strong> />

ou odores:<<strong>br</strong> />

- Prunus (pessegueiro-<strong>br</strong>avo).<<strong>br</strong> />

17


Fundação Universidade Regional de Blumenau - FURB Prof. Dr. Alexander C. Vi<strong>br</strong>ans<<strong>br</strong> />

Departamento de Engenharia Florestal - DEF<<strong>br</strong> />

RUBIACEAE<<strong>br</strong> />

- Folhas simples, opostas-cruzadas, com estípulas interpeciolares:<<strong>br</strong> />

- Bathysa (queima-casa), Amaioua (carvoeiro), Posoqueira (baga-de-macaco),<<strong>br</strong> />

Psychotria, Coffea.<<strong>br</strong> />

RUTACEAE<<strong>br</strong> />

- Folhas simples ou compostas, trifolioladas ou imparipinadas, alternas ou opostas,<<strong>br</strong> />

sem estípulas:<<strong>br</strong> />

- Trifolioladas opostas: Balfourodendron (marfim), Esenbeckia (guatambu folha<<strong>br</strong> />

simples);<<strong>br</strong> />

- Imparipinadas alternas, com pontos translúcidos e odor cítrico; ritidoma geralmente<<strong>br</strong> />

com acúleos: Zanthoxylum (fagara, mamica-de-porca).<<strong>br</strong> />

SAPINDACEAE<<strong>br</strong> />

- Folhas simples ou compostas, trifolioladas ou imparipinadas terminando em<<strong>br</strong> />

pequena ponta (folíolo abortado), alternas, sem estípulas:<<strong>br</strong> />

- Simples (Dodonea viscosa);<<strong>br</strong> />

- Trifolioladas de margem serreada: Allophyllus (vacum, chal-chal);<<strong>br</strong> />

- Imparipinadas de margem inteira: Matayba (miguel-pintado, camboatá); de<<strong>br</strong> />

margem serreada: Cupania (cuvatã, camboatá).<<strong>br</strong> />

SAPOTACEAE<<strong>br</strong> />

- Folhas simples, alternas, coriáceas, altamente laticífera:<<strong>br</strong> />

- Chrysophyllum - aguaí, mata-olho, Pouteria - leiteiro-preto.<<strong>br</strong> />

SOLANACEAE<<strong>br</strong> />

- Folhas simples, alternas, com e sem estípulas, geralmente pilosas e com mau<<strong>br</strong> />

odor;<<strong>br</strong> />

- Solanum (fumo-<strong>br</strong>avo, canema).<<strong>br</strong> />

VERBENACEAE<<strong>br</strong> />

- Folhas simples ou compostas, opostas, sem estípulas:<<strong>br</strong> />

- Digitadas com folíolos curto-peciolados: Vitex (tarumã);<<strong>br</strong> />

- Verticiladas com glândulas na base: Cytharexyllum (tucaneiro).<<strong>br</strong> />

VOCHYSIACEAE<<strong>br</strong> />

- Folhas simples, verticiladas, sem estípulas e sem glândulas:<<strong>br</strong> />

- Vochysia (guaricica).<<strong>br</strong> />

- Qualea (glândulas na base do pecíolo).<<strong>br</strong> />

18


Fundação Universidade Regional de Blumenau - FURB Prof. Dr. Alexander C. Vi<strong>br</strong>ans<<strong>br</strong> />

Departamento de Engenharia Florestal - DEF<<strong>br</strong> />

19


Fundação Universidade Regional de Blumenau - FURB Prof. Dr. Alexander C. Vi<strong>br</strong>ans<<strong>br</strong> />

Departamento de Engenharia Florestal - DEF<<strong>br</strong> />

EVENTOS REPRODUTIVOS E FATORES QUE OS AFETAM<<strong>br</strong> />

20<<strong>br</strong> />

EVENTOS<<strong>br</strong> />

REPRODUTIVOS<<strong>br</strong> />

INICIAÇÃO FLORAL<<strong>br</strong> />

FLORAÇÃO<<strong>br</strong> />

(Polinização e<<strong>br</strong> />

Fecundação)<<strong>br</strong> />

FRUTIFICAÇÃO<<strong>br</strong> />

(Maturação e<<strong>br</strong> />

dispersão)<<strong>br</strong> />

GERMINAÇÃO<<strong>br</strong> />

(Estabelecimento)<<strong>br</strong> />

FATORES<<strong>br</strong> />

EXTERNOS<<strong>br</strong> />

Temp., umidade, luz,<<strong>br</strong> />

nutrientes,<<strong>br</strong> />

fotoperíodo<<strong>br</strong> />

Temp., umidade,<<strong>br</strong> />

fotoperíodo<<strong>br</strong> />

Temp., umidade,<<strong>br</strong> />

vento<<strong>br</strong> />

Temp., umidade, luz,<<strong>br</strong> />

substrato<<strong>br</strong> />

FATORES<<strong>br</strong> />

INTERNOS<<strong>br</strong> />

Hormônios<<strong>br</strong> />

Hormônios,<<strong>br</strong> />

coincidência<<strong>br</strong> />

Hormônios<<strong>br</strong> />

Dormência<<strong>br</strong> />

FATORES<<strong>br</strong> />

BIÓTICOS<<strong>br</strong> />

-<<strong>br</strong> />

Polinizador,<<strong>br</strong> />

predador<<strong>br</strong> />

Dispersor,<<strong>br</strong> />

predador<<strong>br</strong> />

Predador


Fundação Universidade Regional de Blumenau - FURB Prof. Dr. Alexander C. Vi<strong>br</strong>ans<<strong>br</strong> />

Departamento de Engenharia Florestal - DEF<<strong>br</strong> />

21<<strong>br</strong> />

PADRÕES DE COR E ODOR ASSOCIADOS AOS SISTEMAS DE<<strong>br</strong> />

DISPERSÃO<<strong>br</strong> />

TIPO DE DISPERSÃO<<strong>br</strong> />

CÔR<<strong>br</strong> />

ABIÓTICA<<strong>br</strong> />

BARICORIA (gravidade) variável nenhum<<strong>br</strong> />

AUTOCORIA (abertura do<<strong>br</strong> />

fruto)<<strong>br</strong> />

variável nenhum<<strong>br</strong> />

HIDROCORIA (água) várias, usualmente verde<<strong>br</strong> />

ou marrom<<strong>br</strong> />

nenhum<<strong>br</strong> />

ANEMOCORIA (vento)<<strong>br</strong> />

BIÓTICA<<strong>br</strong> />

várias, usualmente verde<<strong>br</strong> />

ou marrom<<strong>br</strong> />

nenhum<<strong>br</strong> />

MAMALOCORIA<<strong>br</strong> />

(mamíferos)<<strong>br</strong> />

marrom, verde, <strong>br</strong>anca,<<strong>br</strong> />

laranja, amarela<<strong>br</strong> />

ODOR<<strong>br</strong> />

fraco ou aromático<<strong>br</strong> />

conspícua,contrastante leve ou nenhum<<strong>br</strong> />

ORNITOCORIA (aves) preta, azul, vermelha,<<strong>br</strong> />

laranja, <strong>br</strong>anca, verde,<<strong>br</strong> />

púrpura<<strong>br</strong> />

QUIROPTEROCORIA verde , <strong>br</strong>anca, aromático<<strong>br</strong> />

(morcegos)<<strong>br</strong> />

levemente amarelada<<strong>br</strong> />

ICTIOCORIA (peixes) variável ?<<strong>br</strong> />

ENTOMOCORIA (insetos)<<strong>br</strong> />

MIRMECORIA (formigas)<<strong>br</strong> />

variável, preta, marrom ?


Fundação Universidade Regional de Blumenau - FURB Prof. Dr. Alexander C. Vi<strong>br</strong>ans<<strong>br</strong> />

Departamento de Engenharia Florestal - DEF<<strong>br</strong> />

22


Fundação Universidade Regional de Blumenau - FURB Prof. Dr. Alexander C. Vi<strong>br</strong>ans<<strong>br</strong> />

Departamento de Engenharia Florestal - DEF<<strong>br</strong> />

AUTOCORIA<<strong>br</strong> />

23<<strong>br</strong> />

SÍNDROMES DE DISPERSÃO<<strong>br</strong> />

Parapiptadenia rigida,<<strong>br</strong> />

Outras Leguminosas<<strong>br</strong> />

BARICORIA Annona, Rollínia<<strong>br</strong> />

ANEMOCORIA<<strong>br</strong> />

ENDOZOOCORIA<<strong>br</strong> />

MAMALOCORIA Araucaria<<strong>br</strong> />

Jacaranda, Tabebuia,<<strong>br</strong> />

Cybistax, Schizolobium,<<strong>br</strong> />

Centrolobium, Cedrela,<<strong>br</strong> />

Pseudobombax, Chorisia,<<strong>br</strong> />

Populus<<strong>br</strong> />

Araucaria, Virola,<<strong>br</strong> />

ORNITOCORIA Talauma, Lecythis,<<strong>br</strong> />

Ormosia (!)<<strong>br</strong> />

e muitas outras<<strong>br</strong> />

QUIROPTEROCORIA Andira anthelminthica,<<strong>br</strong> />

Eugenia involucrata<<strong>br</strong> />

ENTOMOCORIA Hieronyma alchorneoides<<strong>br</strong> />

EXOZOOCORIA MAMALOCORIA Pega-pega, Baccharis<<strong>br</strong> />

SÍNDROMES DE POLINIZAÇÃO<<strong>br</strong> />

ANEMOFILIA Pinus, Araucaria, Alnus, Betulus, Fagus<<strong>br</strong> />

ENTOMOFILIA A maioria das espécies arbóreas tropicais<<strong>br</strong> />

ENTOMO/ ANEMOFILIA Trema micrantha<<strong>br</strong> />

ENTOMO/ ORNITOFILIA Cytharexylum myrianthum<<strong>br</strong> />

ENTOMO/ FALENOFILIA Guapira opposita<<strong>br</strong> />

(MARIPOSA)<<strong>br</strong> />

CANTAROFILIA (BESOUROS) Annona, Rollinia, Xilopia, Talauma, Michelia<<strong>br</strong> />

QUIROPTEROFILIA Pseudobombax, Inga sessilis


Fundação Universidade Regional de Blumenau - FURB Prof. Dr. Alexander C. Vi<strong>br</strong>ans<<strong>br</strong> />

Departamento de Engenharia Florestal - DEF<<strong>br</strong> />

24<<strong>br</strong> />

CARACTERÍSTICAS DOS GRUPOS ECOLÓGICOS<<strong>br</strong> />

CARACTERÍSTICAS<<strong>br</strong> />

NÚMERO DE ESPÉCIES<<strong>br</strong> />

NA COMUNIDADE<<strong>br</strong> />

CICLO DE VIDA DAS<<strong>br</strong> />

DOMINANTES<<strong>br</strong> />

TOLERÂNCIA À<<strong>br</strong> />

SOMBRA DAS<<strong>br</strong> />

DOMINANTES<<strong>br</strong> />

VARIABILDADE<<strong>br</strong> />

GENÉTICA<<strong>br</strong> />

PLASTICIDADE<<strong>br</strong> />

FENOTÍPICA<<strong>br</strong> />

PIONEIRAS<<strong>br</strong> />

1 - 5<<strong>br</strong> />

< 10 ANOS<<strong>br</strong> />

MUITO INTOLERANTES<<strong>br</strong> />

MAIOR ENTRE AS<<strong>br</strong> />

POPULAÇÕES<<strong>br</strong> />

MENOR DENTRO DA<<strong>br</strong> />

POPULAÇÃO<<strong>br</strong> />

CLIMÁCICAS<<strong>br</strong> />

> 100<<strong>br</strong> />

100 - 1000 ANOS<<strong>br</strong> />

TOLERANTES ATÉ<<strong>br</strong> />

EXIGENTES<<strong>br</strong> />

MENOR ENTRE AS<<strong>br</strong> />

POPULAÇÕES<<strong>br</strong> />

MAIOR DENTRO DA<<strong>br</strong> />

POPULAÇÃO<<strong>br</strong> />

ALTA BAIXA


Fundação Universidade Regional de Blumenau - FURB Prof. Dr. Alexander C. Vi<strong>br</strong>ans<<strong>br</strong> />

Departamento de Engenharia Florestal - DEF<<strong>br</strong> />

25<<strong>br</strong> />

Grupos ecológicos de espécies arbóreas<<strong>br</strong> />

de acordo com REIS (1997), modificado<<strong>br</strong> />

PIONEIRAS OPORTUNISTAS CLÍMAX<<strong>br</strong> />

Produção contínua de<<strong>br</strong> />

sementes ou chuva de<<strong>br</strong> />

sementes<<strong>br</strong> />

SEMENTES<<strong>br</strong> />

Produção contínua de<<strong>br</strong> />

sementes ou chuva de<<strong>br</strong> />

sementes<<strong>br</strong> />

Apresenta anos de<<strong>br</strong> />

baixa ou nenhuma<<strong>br</strong> />

<strong>pro</strong>dução, é comum a<<strong>br</strong> />

“mast-years”<<strong>br</strong> />

Dormência curta ou<<strong>br</strong> />

Apresentam dormência Não apresentam<<strong>br</strong> />

dormência<<strong>br</strong> />

ausente<<strong>br</strong> />

Longevidade média e Curta longevidade Longevidade curta,<<strong>br</strong> />

longa<<strong>br</strong> />

muitas são<<strong>br</strong> />

recalcitrantes<<strong>br</strong> />

Reservas nutricionais Reservas nutricionais Reservas nutricionais<<strong>br</strong> />

pequenas<<strong>br</strong> />

pequenas<<strong>br</strong> />

grandes<<strong>br</strong> />

Produzidas em grande Produzidas em grande Produzidas em menor<<strong>br</strong> />

quantidade<<strong>br</strong> />

quantidade<<strong>br</strong> />

DISPERÇÃO<<strong>br</strong> />

quantidade<<strong>br</strong> />

Anemocórica ou Anemocórica para a Barocórica ou<<strong>br</strong> />

zoocórica<<strong>br</strong> />

maioria das espécies, e<<strong>br</strong> />

algumas zoocóricas<<strong>br</strong> />

GERMINAÇÃO<<strong>br</strong> />

zoocórica<<strong>br</strong> />

Algumas espécies são Poucos fatore como luz e Requer alto conteúdo<<strong>br</strong> />

fotoblásticas e temperatura afetam a de umidade para o<<strong>br</strong> />

termoblásticas germinação<<strong>br</strong> />

início da germinação<<strong>br</strong> />

Requer um balanço Sementes germinam em Capaz de germinar<<strong>br</strong> />

entre os tipos de luz condição de luz ou de so<strong>br</strong>e o dossel em<<strong>br</strong> />

vermelho/vermelho som<strong>br</strong>a<<strong>br</strong> />

condições de baixa<<strong>br</strong> />

longo, e/ou choque<<strong>br</strong> />

relação<<strong>br</strong> />

térmico para germinar<<strong>br</strong> />

vermelho/vermelho<<strong>br</strong> />

longo<<strong>br</strong> />

Germinação rápida após Rápida germinação após Imediata após dispersão<<strong>br</strong> />

a indução do <strong>pro</strong>cesso a indução do <strong>pro</strong>cesso ou após a indução<<strong>br</strong> />

terminativo ou que<strong>br</strong>a<<strong>br</strong> />

de dormência<<strong>br</strong> />

germinativo


Fundação Universidade Regional de Blumenau - FURB Prof. Dr. Alexander C. Vi<strong>br</strong>ans<<strong>br</strong> />

Departamento de Engenharia Florestal - DEF<<strong>br</strong> />

PIONEIRAS OPORTUNISTAS CLÍMAX<<strong>br</strong> />

Requer luz direta para o<<strong>br</strong> />

seu crescimento<<strong>br</strong> />

Mais independente das<<strong>br</strong> />

reservas da semente<<strong>br</strong> />

26<<strong>br</strong> />

PLÂNTULAS<<strong>br</strong> />

Cresce em condições de<<strong>br</strong> />

som<strong>br</strong>a ou baixa<<strong>br</strong> />

luminosidade<<strong>br</strong> />

Rápido crescimento,<<strong>br</strong> />

independente das reservas<<strong>br</strong> />

da semente<<strong>br</strong> />

PLANTA JOVEM<<strong>br</strong> />

Rápido crescimento Crescimento lento em<<strong>br</strong> />

condições de som<strong>br</strong>a<<strong>br</strong> />

Comperição<<strong>br</strong> />

intraespecífica por luz e<<strong>br</strong> />

espaço<<strong>br</strong> />

O tamanho das clareiras<<strong>br</strong> />

pode ser limitante para o<<strong>br</strong> />

seu estabelecimento<<strong>br</strong> />

Regeneram-se a partir de<<strong>br</strong> />

bancos de sementes<<strong>br</strong> />

persistentes ou não ou a<<strong>br</strong> />

partir de banco de<<strong>br</strong> />

plântulas efêmeras<<strong>br</strong> />

Capaz de se manter à<<strong>br</strong> />

som<strong>br</strong>a ou em condições<<strong>br</strong> />

de pequenas ou grandes<<strong>br</strong> />

clareiras, que não são<<strong>br</strong> />

limitantes ao seu<<strong>br</strong> />

estabelecimento<<strong>br</strong> />

REGENERAÇÃO NATURAL<<strong>br</strong> />

Algumas espécies formam<<strong>br</strong> />

bancos de plântulas<<strong>br</strong> />

POLINIZAÇÃO<<strong>br</strong> />

Ciofítica, cresce em<<strong>br</strong> />

condições de baixa<<strong>br</strong> />

intensidade de luz<<strong>br</strong> />

Crescimento lento,<<strong>br</strong> />

depende em grande parte<<strong>br</strong> />

das reservas das sementes<<strong>br</strong> />

Crescimento lento em<<strong>br</strong> />

condição de som<strong>br</strong>a,<<strong>br</strong> />

podendo ser interrompido<<strong>br</strong> />

Planta jovem ciófita e<<strong>br</strong> />

planta adulta heliófita<<strong>br</strong> />

Regeneração a partir de<<strong>br</strong> />

bancos de plântulas ou da<<strong>br</strong> />

queda de sementes em<<strong>br</strong> />

locais com condições<<strong>br</strong> />

<strong>pro</strong>piciais ao<<strong>br</strong> />

estabelecimento<<strong>br</strong> />

Animais não especialistas Animais mais ou menos<<strong>br</strong> />

especialistas<<strong>br</strong> />

Animais especialistas<<strong>br</strong> />

BANCO DE SEMENTES<<strong>br</strong> />

Presente Ausente Ausente


Fundação Universidade Regional de Blumenau - FURB Prof. Dr. Alexander C. Vi<strong>br</strong>ans<<strong>br</strong> />

Departamento de Engenharia Florestal - DEF<<strong>br</strong> />

Algumas características das árvores por grupo ecológico, de acordo com<<strong>br</strong> />

Ferretti (2002).<<strong>br</strong> />

GRUPO ECOLÓGICO<<strong>br</strong> />

Características Pioneira Secundária Secundária Clímax<<strong>br</strong> />

(P)<<strong>br</strong> />

inicial (I) tardia (T)<<strong>br</strong> />

(C)<<strong>br</strong> />

Crescimento Muito rápido Rápido Médio Lento ou muito<<strong>br</strong> />

lento<<strong>br</strong> />

Madeira Muito leve Leve Medianamente<<strong>br</strong> />

dura<<strong>br</strong> />

Dura e pesada<<strong>br</strong> />

Tolerância à Muito intolerante Intolerante Tolerante no Tolerante<<strong>br</strong> />

som<strong>br</strong>a<<strong>br</strong> />

estágio juvenil<<strong>br</strong> />

Regneração Banco de Banco de Banco de Banco de<<strong>br</strong> />

sementes plântulas plântulas plântulas<<strong>br</strong> />

Ampla (zoocoria Restrita<<strong>br</strong> />

Ampla (zoocoria<<strong>br</strong> />

com alta (barocoria); Principalmente com grandes<<strong>br</strong> />

diversidade de Ampla (zoocoria vento animais);<<strong>br</strong> />

Dispersão das dispersores); com poucas<<strong>br</strong> />

restrita<<strong>br</strong> />

sementes anemocoria; a espécies);<<strong>br</strong> />

(baricoria)<<strong>br</strong> />

grandes anemocoria; a<<strong>br</strong> />

distâncias grandes<<strong>br</strong> />

distâncias<<strong>br</strong> />

Tamanho das<<strong>br</strong> />

Pequeno e<<strong>br</strong> />

sementes e Pequeno Médio médio, mas Grande e pesado<<strong>br</strong> />

frutos<<strong>br</strong> />

dispersados<<strong>br</strong> />

sempre leve<<strong>br</strong> />

Dormência das Induzida<<strong>br</strong> />

Inata<<strong>br</strong> />

sementes<<strong>br</strong> />

(foto- ou Sem<<strong>br</strong> />

Sem (imaturidade do<<strong>br</strong> />

termoregulada)<<strong>br</strong> />

em<strong>br</strong>ião)<<strong>br</strong> />

Idade da 1ª Prematura Intermediária Relativamente Tardia<<strong>br</strong> />

re<strong>pro</strong>dução<<strong>br</strong> />

Dependência de<<strong>br</strong> />

(1-5 anos) (5-10 anos) tardia<<strong>br</strong> />

(10-20 anos)<<strong>br</strong> />

(> 20 anos)<<strong>br</strong> />

polinizadores<<strong>br</strong> />

específicos<<strong>br</strong> />

Baixa<<strong>br</strong> />

Alta<<strong>br</strong> />

Alta<<strong>br</strong> />

Alta<<strong>br</strong> />

Tempo de vida Muito curto Curto<<strong>br</strong> />

Longo Muito longo<<strong>br</strong> />

(até 10 anos) (10-25 anos) (25-100 anos) (> 100 anos)<<strong>br</strong> />

27


Fundação Universidade Regional de Blumenau - FURB Prof. Dr. Alexander C. Vi<strong>br</strong>ans<<strong>br</strong> />

Departamento de Engenharia Florestal - DEF<<strong>br</strong> />

FLORESTA<<strong>br</strong> />

CLIMÁCICA<<strong>br</strong> />

90 – ANOS<<strong>br</strong> />

FLORESTA<<strong>br</strong> />

SECUNDÁRIA<<strong>br</strong> />

50 – 90 ANOS<<strong>br</strong> />

FLORESTA<<strong>br</strong> />

SECUNDÁRIA<<strong>br</strong> />

30 – 50 ANOS<<strong>br</strong> />

CAPOEIRÃO<<strong>br</strong> />

15 – 30 ANOS<<strong>br</strong> />

CAPOEIRA<<strong>br</strong> />

10 – 15 ANOS<<strong>br</strong> />

CAPOEIRINHA<<strong>br</strong> />

5 – 10 ANOS<<strong>br</strong> />

MATAGAL<<strong>br</strong> />

1 – 5 ANOS<<strong>br</strong> />

OCOTEA CATHARINENSIS<<strong>br</strong> />

SLOANEA GUIANENSIS<<strong>br</strong> />

EUTERPE EDULIS<<strong>br</strong> />

PSYCHOTRIA SUTERELA<<strong>br</strong> />

SLOANEA SPP.<<strong>br</strong> />

OCOTEA SPP.<<strong>br</strong> />

HIERONYMA SPP.<<strong>br</strong> />

TAPIRIRA SPP.<<strong>br</strong> />

OCOTEA SPP.<<strong>br</strong> />

NECTANDRA SPP.<<strong>br</strong> />

MICONIA SPP.<<strong>br</strong> />

RAPANEA SPP.<<strong>br</strong> />

TIBOUCHINA SPP.<<strong>br</strong> />

BACCHARIS SPP.<<strong>br</strong> />

ANDROPOGON SPP.<<strong>br</strong> />

SCHIZACHYRIUM SPP.<<strong>br</strong> />

MELINIS MINUTIFLORA<<strong>br</strong> />

PTERIDIUM<<strong>br</strong> />

AQUILINUM<<strong>br</strong> />

ZOOCORIA<<strong>br</strong> />

ZOOCORIA<<strong>br</strong> />

ZOOCORIA<<strong>br</strong> />

ZOOCORIA<<strong>br</strong> />

ZOOCORIA<<strong>br</strong> />

ANEMOCORIA<<strong>br</strong> />

ZOOCORIA<<strong>br</strong> />

ANEMOCORIA<<strong>br</strong> />

ANEMOCORIA<<strong>br</strong> />

28<<strong>br</strong> />

Fig. : Estádios Sucessionais da Foresta Om<strong>br</strong>ófila densa de acordo com REIS, A.<<strong>br</strong> />

(1996).<<strong>br</strong> />

ANIMAIS DE<<strong>br</strong> />

PORTE GRANDE<<strong>br</strong> />

ANIMAIS DE<<strong>br</strong> />

PORTE PEQUENO


Fundação Universidade Regional de Blumenau - FURB Prof. Dr. Alexander C. Vi<strong>br</strong>ans<<strong>br</strong> />

Departamento de Engenharia Florestal - DEF<<strong>br</strong> />

29<<strong>br</strong> />

DISTRIBUIÇÃO GEOGRÁFICA DE GÊNEROS DE GIMNOSPERMAS<<strong>br</strong> />

REGIÕES TROPICAIS E SUBTROPICAIS<<strong>br</strong> />

FAMÍLIA GÊNERO ÁSIA/<<strong>br</strong> />

OCEANIA<<strong>br</strong> />

AMÉRICA ÁFRICA<<strong>br</strong> />

Araucariaceae Agathis (13) * X<<strong>br</strong> />

Araucaria (12) X X<<strong>br</strong> />

Callitris (1) X X<<strong>br</strong> />

Chamaecyparis (6) X<<strong>br</strong> />

Cupressaceae Cupressus (20) X<<strong>br</strong> />

Juniperus X X X<<strong>br</strong> />

Keeteleria (1) X<<strong>br</strong> />

Libocedrus (2) X X<<strong>br</strong> />

Pinaceae Pinus (85) X X<<strong>br</strong> />

Abies (5) X X<<strong>br</strong> />

Podocarpus (100) X X X<<strong>br</strong> />

Podocarpaceae Dacrydium (1) X<<strong>br</strong> />

Phyllocladus (1) X<<strong>br</strong> />

Taxodium (3)<<strong>br</strong> />

Metasequoia (1)<<strong>br</strong> />

X<<strong>br</strong> />

Taxodiaceae Taiwania (1)<<strong>br</strong> />

Cunninghamia (2) X<<strong>br</strong> />

Athrotaxis (3) X<<strong>br</strong> />

Cephalotaxaceae Cephalotaxus (1) X<<strong>br</strong> />

Cycadaceae Cycas (2) X<<strong>br</strong> />

REGIÕES TEMPERADAS<<strong>br</strong> />

FAMÍLIA/<<strong>br</strong> />

CLASSE<<strong>br</strong> />

GÊNERO ÁSIA AMÉRICA EUROPA<<strong>br</strong> />

Abies (50) X X X<<strong>br</strong> />

Pinus (80) X X X<<strong>br</strong> />

Picea (50) X X X<<strong>br</strong> />

Pinaceae Larix (10) X X X<<strong>br</strong> />

Tsuga (9) X X<<strong>br</strong> />

Cedrus (4) X X<<strong>br</strong> />

Pseudotsuga (5) X X<<strong>br</strong> />

Juniperus (60) X X X<<strong>br</strong> />

Cupressaceae Thuja (6) X X<<strong>br</strong> />

Chamaecyparis (6) X<<strong>br</strong> />

Fitzroya (1) X<<strong>br</strong> />

Sequioa (1) X<<strong>br</strong> />

Taxodiaceae Sequoiadendron (1) X<<strong>br</strong> />

Cryptomeria (1) X<<strong>br</strong> />

Sciadopitys (1) X<<strong>br</strong> />

Taxaceae Taxus (1) X<<strong>br</strong> />

Ginkgoaceae<<strong>br</strong> />

* (12) - número de espécies<<strong>br</strong> />

Ginkgo (1) X


Fundação Universidade Regional de Blumenau - FURB Prof. Dr. Alexander C. Vi<strong>br</strong>ans<<strong>br</strong> />

Departamento de Engenharia Florestal - DEF<<strong>br</strong> />

30<<strong>br</strong> />

CRITÉRIOS PARA IDENTIFICAÇÃO DE<<strong>br</strong> />

ESPÉCIES DE Pinus<<strong>br</strong> />

OCORRÊNCIA NATURAL (LOCAL DE CULTIVO)<<strong>br</strong> />

NÚMERO DE ACÍCULAS<<strong>br</strong> />

- dois, três ou cinco por fascículo;<<strong>br</strong> />

- número variável.<<strong>br</strong> />

CARACTERÍSTICAS DAS ACÍCULAS<<strong>br</strong> />

- côr, comprimento, bordos serrilhados, dentados ou inteiros;<<strong>br</strong> />

- pendentes ou não;<<strong>br</strong> />

- secção transversal circular, semi-circular, triangular;<<strong>br</strong> />

- número e posição dos canais resiníferas;<<strong>br</strong> />

- linhas estomáticas.<<strong>br</strong> />

CONES MASCULINOS<<strong>br</strong> />

- forma e cor.<<strong>br</strong> />

CONES FEMININOS<<strong>br</strong> />

- forma, côr e comprimento;<<strong>br</strong> />

- sésseis ou pedunculados;<<strong>br</strong> />

- pendentes ou não;<<strong>br</strong> />

- em grupos, verticilados ou solitários;<<strong>br</strong> />

- persistentes ou caducas;<<strong>br</strong> />

- forma das escamas, espinhosas ou inermes.<<strong>br</strong> />

SEMENTES<<strong>br</strong> />

- forma, tamanho, ápteras ou com asa;<<strong>br</strong> />

- comprimento da asa.


Fundação Universidade Regional de Blumenau - FURB Prof. Dr. Alexander C. Vi<strong>br</strong>ans<<strong>br</strong> />

Departamento de Engenharia Florestal - DEF<<strong>br</strong> />

31<<strong>br</strong> />

Chave para identificação das principais coníferas<<strong>br</strong> />

encontradas no Brasil<<strong>br</strong> />

de M. Takao Inoue (UFPR)<<strong>br</strong> />

Folhas aciculares, inseridas em fascículas...........................................................Chave A<<strong>br</strong> />

Folhas não inseridas em fascículas.............................Chave B (Araucaria, Podocarpus)<<strong>br</strong> />

Chave A (para Pinus sp.)<<strong>br</strong> />

Fascículos com 2 acículas................................................................................................2<<strong>br</strong> />

Fascículos com 3 acículas................................................................................................3<<strong>br</strong> />

Fascículos com número variável de acículas...................................................................6<<strong>br</strong> />

2.1 Acículas com comprimento de 7 a 12 cm, flexíveis. Cones de 4 a 6 cm de comprimento,<<strong>br</strong> />

oblongo-ovados até cônicos, quase sésseis; qnado aberto a parte dorsal interna da escama<<strong>br</strong> />

torna-se preta...................................................................................Pinus echinata Mill.<<strong>br</strong> />

2.2 Acículas de 18 a 25 cm de comprimento, rígidas; cones maduros de 7 a 15 cm de<<strong>br</strong> />

comprimento, pedunculados, castanho avermelhados<<strong>br</strong> />

...........................................................................Pinus elliottii var. densa Little et Dorman<<strong>br</strong> />

3.1 Acículas com comprimento até 25 cm ...........................................................................4<<strong>br</strong> />

Acículas com comprimento até 45 cm, flexíveis, cones femininos de 15 a 25 cm de<<strong>br</strong> />

comprimento, sésseis ou sub-sésseis, apéndice dorsal com espinho de 1 a 2 mm, quando se<<strong>br</strong> />

desprende sempre deixa algumas escamas basais no ramo<<strong>br</strong> />

...............................................................................................................Pinus palustris Mill.<<strong>br</strong> />

Cones assímétricos...............................................................................................................5<<strong>br</strong> />

Cones simétricos, curto-pedunculados, ovoides, marron <strong>br</strong>ilhante, de 5 a 7 cm<<strong>br</strong> />

........................................................................................................Pinus khasya Royle<<strong>br</strong> />

Cone cilíndrico-oval, a ovado-oblongo, de 5 a 15 cm de comprimento, séssil a sub-séssil,<<strong>br</strong> />

muito persistentes, escama com forte espinho ponteagudo no umbo dorsal<<strong>br</strong> />

.........................................................................................................................Pinus taeda L.<<strong>br</strong> />

Cone feminino de 5 a 10 cm de comprimento, cônico quando fechado, oblongo quando aberto,<<strong>br</strong> />

sementes ovoides de 6 x 3 x 2 cm ............................................Pinus caribaea var. caribaea<<strong>br</strong> />

6. Fascículos com 3, 4 ou 5 acículas.....................................................................................7<<strong>br</strong> />

Fascículos com 2 ou 3 acículas.........................................................................................9<<strong>br</strong> />

7. Acículas com até 25 cm de comprimento.........................................................................8<<strong>br</strong> />

Acículas com comprimento de 25 a 30 cm, cones largos ovados, com 5 a 9 cm de<<strong>br</strong> />

comprimento, com pedúnculo longo e curvo ...................................Pinus oocarpa Schiede


Fundação Universidade Regional de Blumenau - FURB Prof. Dr. Alexander C. Vi<strong>br</strong>ans<<strong>br</strong> />

Departamento de Engenharia Florestal - DEF<<strong>br</strong> />

8.1 Acículas delgadas, caídas, verde-amareladas, ápice pontiagudo, bordos finamente<<strong>br</strong> />

serrilhados, em fascículos de 3; cones femininos ovoídes e sésseis, agrupadas de 2 a 6,<<strong>br</strong> />

marrom claro <strong>br</strong>ilhante.......................................................Pinus patula Cham. e Schlecht<<strong>br</strong> />

8.2 Acículas mais ou menos rígidas, cones femininos 6 a 14 cm de comprimento<<strong>br</strong> />

.......................................................................................Pinus caribaea var. hondurensis Mor.<<strong>br</strong> />

Cones femininos de 4 a 12 cm de comprimento, com apófise castanho claro <strong>br</strong>ilhante levemente<<strong>br</strong> />

estriada, com um débil ou ausente espinho ......................... P. caribaea var. bahamensis Mor.<<strong>br</strong> />

9.2 Cones femininos de 7 a 15 cm de comprimento, com apófise lustrosa, larga e curva, umbo<<strong>br</strong> />

dorsal apresentando um forte e afiado espinho ..................Pinus elliottii var. elliottii Engelm.<<strong>br</strong> />

Chave B<<strong>br</strong> />

Árvores dióica....................................................................................................................2<<strong>br</strong> />

Árvores monóicas..............................................................................................................4<<strong>br</strong> />

Fruto em forma de pseudo-fruto carnoso...........................................................................3<<strong>br</strong> />

Fruto em forma de cone lenhoso, globoso, com cerca de 25 cm de diâmetro, folhas<<strong>br</strong> />

lanceoladas-ovais, sésseis espiraladas-alternas .......Araucaria angustifolia (Bert.) O. Ktze.<<strong>br</strong> />

Folhas lineares, rígidas, gla<strong>br</strong>as, uninervadas, verde escuras <strong>br</strong>ilhantes na face superior e<<strong>br</strong> />

opacas na inferior, com 7 cm de comprimento e 4 mm de largura; estróbilos masculinos em<<strong>br</strong> />

número de 3 a 6, reunidos no ápice de um pedúnculo de até 1 cm de comprimento<<strong>br</strong> />

..................................................................................................Podocarpus lambertii Klotz.<<strong>br</strong> />

Folhas lanceoladas, com até 10 cm de comprimento; estróbilos masculinos solitários ou<<strong>br</strong> />

reunidos em 2 a 3, sub-sésseis, sem pedúnculo<<strong>br</strong> />

....................................................................................................Podocarpus sellowii Klotz.<<strong>br</strong> />

4. Folhas espiraladas.............................................................................................................5<<strong>br</strong> />

Folhas oposto-cruzadas, cones globosos, azul-acinzentados quando jovens, tornando-se<<strong>br</strong> />

marrom escuro quando maduro; espinho recurvado na escama<<strong>br</strong> />

...............................................................................................Cupressus lusitanica Mill.<<strong>br</strong> />

5. Folhas lanceoladas............................................................................................................6<<strong>br</strong> />

Folhas aciculares, curtas e grossas, com até 12mm de comprimento; curvadas para a parte<<strong>br</strong> />

anterior do ramo; flores masculinas e femininas no mesmo ramo; cone lenhoso, globoso, de<<strong>br</strong> />

15mm de diâmetro; sementes triangulares, com asa rudimentar<<strong>br</strong> />

...................................................................................................Cryptomeria japonica Don.<<strong>br</strong> />

Folhas com cerca de 6cm de comprimento, recurvadas no ramo, dando aspecto de disposição<<strong>br</strong> />

dística; coloração verde-acinzentadas ou azuladas; estômatos na face dorsal da<<strong>br</strong> />

folha...............................................................................Cunninghamia lanceolata Hocker<<strong>br</strong> />

Folhas com cerca de 3,5cm de comprimento, não recurvadas so<strong>br</strong>e o ramo estômatos<<strong>br</strong> />

em ambas as faces............................................................Cunninghamia konishi Hayata<<strong>br</strong> />

32


Fundação Universidade Regional de Blumenau - FURB Prof. Dr. Alexander C. Vi<strong>br</strong>ans<<strong>br</strong> />

Departamento de Engenharia Florestal - DEF<<strong>br</strong> />

33<<strong>br</strong> />

Algumas importantes espécies do gênero Pinus<<strong>br</strong> />

ESPÉCIE ORIGEM ALT. TEMP. PRECIP. USO<<strong>br</strong> />

(m) MÉDIA (mm)<<strong>br</strong> />

Pinus elliottii var. Sul e 0-300 15–24ºC 650-2500 Pap./Cel.<<strong>br</strong> />

elliottii<<strong>br</strong> />

sudeste<<strong>br</strong> />

Proc.<<strong>br</strong> />

USA<<strong>br</strong> />

mec.<<strong>br</strong> />

Resina<<strong>br</strong> />

Pinus taeda Sul e 0-300 13-19ºC 900-2200 Pap./Cel.<<strong>br</strong> />

sudeste<<strong>br</strong> />

Proc.<<strong>br</strong> />

USA<<strong>br</strong> />

mec.<<strong>br</strong> />

Pinus patula México 1400- 12-18ºC 750-2000 Pap./Cel.<<strong>br</strong> />

(18-24ºN 3200<<strong>br</strong> />

Pinus caribaea var. Cuba 0-500 24-26ºC 1000- Proc.<<strong>br</strong> />

caribaea<<strong>br</strong> />

(22-23ºN)<<strong>br</strong> />

1800 mec.<<strong>br</strong> />

Pinus caribaea var.<<strong>br</strong> />

hondurensis<<strong>br</strong> />

Pinus caribaea var.<<strong>br</strong> />

bahamensis<<strong>br</strong> />

Pinus radiata<<strong>br</strong> />

America<<strong>br</strong> />

Central<<strong>br</strong> />

(12-18ºN)<<strong>br</strong> />

Bahamas<<strong>br</strong> />

(24-27ºN)<<strong>br</strong> />

Monterey<<strong>br</strong> />

(35-37ºN)<<strong>br</strong> />

0-1000 21-27ºC até 6<<strong>br</strong> />

meses de<<strong>br</strong> />

seca<<strong>br</strong> />

0-200 22-26ºC 1000-<<strong>br</strong> />

1500<<strong>br</strong> />

Proc.<<strong>br</strong> />

mec.<<strong>br</strong> />

Pap./Cel.<<strong>br</strong> />

Resina<<strong>br</strong> />

Proc.<<strong>br</strong> />

mec.<<strong>br</strong> />

Pap./Cel.<<strong>br</strong> />

Resina<<strong>br</strong> />

0-350 16ºC 400-500 Pap./Cel.<<strong>br</strong> />

Proc.<<strong>br</strong> />

mec.


Fundação Universidade Regional de Blumenau - FURB Prof. Dr. Alexander C. Vi<strong>br</strong>ans<<strong>br</strong> />

Departamento de Engenharia Florestal - DEF<<strong>br</strong> />

34<<strong>br</strong> />

O GÊNERO Eucalyptus (“Gum trees”)<<strong>br</strong> />

Ordem: Myrtales<<strong>br</strong> />

Família: Myrtaceae<<strong>br</strong> />

Subfamília: Leptospermoideae<<strong>br</strong> />

Cerca de 600 espécies.<<strong>br</strong> />

Distribuição geográfica: 07º N – 43º S<<strong>br</strong> />

da Tasmânia, Austrália, Papua-Nova-Guiné, até as<<strong>br</strong> />

Filipinas.<<strong>br</strong> />

Regiões climáticas: desde clima árido, semi-árido, temperado, subtropical até<<strong>br</strong> />

tropical úmido.<<strong>br</strong> />

Introduzido no Brasil em 1825 (Jardim Botânico RJ) e em 1868 no Rio<<strong>br</strong> />

Grande do Sul<<strong>br</strong> />

Cultivado em maior escala em São Paulo desde 1904 (para dormentes e<<strong>br</strong> />

postes)<<strong>br</strong> />

Plantios em grande escala a partir de 1966 (incentivos fiscais)<<strong>br</strong> />

• para <strong>pro</strong>dução de energia (Minas Gerais);<<strong>br</strong> />

• para <strong>pro</strong>dução de papel e celulose (São Paulo, Espírito Santo, Bahia, Minas<<strong>br</strong> />

Gerais, Paraná, Amapá, Rio Grande do Sul).<<strong>br</strong> />

Uso para <strong>pro</strong>cessamento mecânico (madeira serrada) recente (Klabin-PR,<<strong>br</strong> />

Aracruz-ES, Flosul-RS).<<strong>br</strong> />

Grandes <strong>pro</strong>dutores: Brasil, Índia, China, Africa do Sul, Espanha, Portugal,<<strong>br</strong> />

Angola, Chile, Etiópia, Marrocos.<<strong>br</strong> />

Apenas 2 espécies não ocorrem na Austrália:<<strong>br</strong> />

E. urophylla Timor e Indonésia<<strong>br</strong> />

E. deglupta (com folhas opostas!!) – Papua-Nova-Guinea, Molucas<<strong>br</strong> />

(Indonésia), Mindanao (Filipinas).<<strong>br</strong> />

Incremento alto como exóticos (fora da região de origem)


Fundação Universidade Regional de Blumenau - FURB Prof. Dr. Alexander C. Vi<strong>br</strong>ans<<strong>br</strong> />

Departamento de Engenharia Florestal - DEF<<strong>br</strong> />

ESPÉCIES IMPORTANTES<<strong>br</strong> />

REGIÕES TROPICAIS<<strong>br</strong> />

35<<strong>br</strong> />

úmidas: E. deglupta, E. urophylla, E. tereticornis;<<strong>br</strong> />

secas: E. camaldulensis, E. alba.<<strong>br</strong> />

REGIÕES SUBTROPICAIS (SEM GEADA)<<strong>br</strong> />

E. grandis, E. urophylla (E. urograndis), E. saligna,<<strong>br</strong> />

E. robusta, E. citriodora, E. microcorys, E. paniculata.<<strong>br</strong> />

REGIÕES SUBTROPICAIS (COM GEADA)<<strong>br</strong> />

E. viminalis, E. dunnii, E. deanii, E. regnans (82m!),<<strong>br</strong> />

E. benthamii, E. globulus, E. cinerea (folhas opostas!).<<strong>br</strong> />

REGIÕES DE CLIMA MEDITERRÂNEO<<strong>br</strong> />

E. globulus, E. camaldulensis.<<strong>br</strong> />

REGIÕES DE CLIMA ÁRIDO/SEMI-ÁRIDO<<strong>br</strong> />

E. camaldulensis.


Fundação Universidade Regional de Blumenau - FURB Prof. Dr. Alexander C. Vi<strong>br</strong>ans<<strong>br</strong> />

Departamento de Engenharia Florestal - DEF<<strong>br</strong> />

36<<strong>br</strong> />

CRITÉRIOS PARA IDENTIFICAÇÃO DE<<strong>br</strong> />

ESPÉCIES DE Eucalyptus<<strong>br</strong> />

OCORRÊNCIA NATURAL (OU LOCAL DE CULTIVO)<<strong>br</strong> />

CASCA<<strong>br</strong> />

FOLHAS<<strong>br</strong> />

- ao norte do trópico do capricórnio (espécies tropicais);<<strong>br</strong> />

- ao sul do trópico (espécies subtropicais e temperadas).<<strong>br</strong> />

- casca cai da quase totalidade do tronco;<<strong>br</strong> />

- casca persistente na maior porção do tronco;<<strong>br</strong> />

- gum barks;<<strong>br</strong> />

- ironbarks e stringbarks.<<strong>br</strong> />

- opostas, alternas, sésseis, pecioladas;<<strong>br</strong> />

- tonalidade igual ou diferente nas duas faces;<<strong>br</strong> />

- forma (linear, oblonga, lanceolada, ovóide, elíptica, oblíqua).<<strong>br</strong> />

INFLORESCÊNCIA<<strong>br</strong> />

- simples, composta<<strong>br</strong> />

- número de botões florais<<strong>br</strong> />

FLORES E FRUTOS<<strong>br</strong> />

- forma e tamanho do fruto (oblongo,cilíndrico, ovóide, hemisférico,<<strong>br</strong> />

campanulado, cônico, globular, em forma de pera, urna, barril);<<strong>br</strong> />

- séssil ou com pedicelo;<<strong>br</strong> />

- forma do botão floral e do opérculo (hemisférico, cônico,<<strong>br</strong> />

alongado, cilíndrico, achatado, ponteagudo, obtuso).


Fundação Universidade Regional de Blumenau - FURB Prof. Dr. Alexander C. Vi<strong>br</strong>ans<<strong>br</strong> />

Departamento de Engenharia Florestal - DEF<<strong>br</strong> />

37<<strong>br</strong> />

CARACTERÍSTICAS DE ALGUMAS ESPÉCIES IMPORTANTES<<strong>br</strong> />

DO GÊNERO Eucalyptus<<strong>br</strong> />

ESPÉCIE CASCA FOLHAS INFLORES-<<strong>br</strong> />

CÊNCIA<<strong>br</strong> />

E. grandis<<strong>br</strong> />

E. saligna<<strong>br</strong> />

E. citriodora gum,<<strong>br</strong> />

manchas<<strong>br</strong> />

de<<strong>br</strong> />

coloração<<strong>br</strong> />

gum 10-20 x 2-<<strong>br</strong> />

4cm<<strong>br</strong> />

diferente<<strong>br</strong> />

juvenis<<strong>br</strong> />

ásperas e<<strong>br</strong> />

pilosas<<strong>br</strong> />

odor a<<strong>br</strong> />

limão<<strong>br</strong> />

E.dunnii gum lanceolada<<strong>br</strong> />

s<<strong>br</strong> />

E. viminalis gum<<strong>br</strong> />

longas<<strong>br</strong> />

tiras<<strong>br</strong> />

E.robusta stringbark,<<strong>br</strong> />

persistente<<strong>br</strong> />

E. urophylla stringbark<<strong>br</strong> />

, casca<<strong>br</strong> />

persistent<<strong>br</strong> />

e, fi<strong>br</strong>osa,<<strong>br</strong> />

placas<<strong>br</strong> />

retangular<<strong>br</strong> />

es<<strong>br</strong> />

E. globulus gum,<<strong>br</strong> />

tiras<<strong>br</strong> />

longas,<<strong>br</strong> />

grã<<strong>br</strong> />

espiralado<<strong>br</strong> />

opostas ou<<strong>br</strong> />

alternas<<strong>br</strong> />

sésseis ou<<strong>br</strong> />

não<<strong>br</strong> />

8-18 x 3-<<strong>br</strong> />

7cm<<strong>br</strong> />

pecíolo<<strong>br</strong> />

caniculado<<strong>br</strong> />

nervura<<strong>br</strong> />

oblíqua<<strong>br</strong> />

marcada<<strong>br</strong> />

pecíolo 2<<strong>br</strong> />

cm<<strong>br</strong> />

pendentes<<strong>br</strong> />

lanceoladas<<strong>br</strong> />

10-25 x 2-<<strong>br</strong> />

4cm<<strong>br</strong> />

simples<<strong>br</strong> />

pedunculada<<strong>br</strong> />

composta<<strong>br</strong> />

umbeliforme<<strong>br</strong> />

pedunculada<<strong>br</strong> />

simples<<strong>br</strong> />

simples<<strong>br</strong> />

pedunculada<<strong>br</strong> />

simples<<strong>br</strong> />

pedunculada<<strong>br</strong> />

simples<<strong>br</strong> />

pedunculada<<strong>br</strong> />

solitária<<strong>br</strong> />

subséssil<<strong>br</strong> />

BOTÕES<<strong>br</strong> />

OPÉR-<<strong>br</strong> />

CULO/<<strong>br</strong> />

CÁLICE<<strong>br</strong> />

em 6 a 15<<strong>br</strong> />

pedicela-<<strong>br</strong> />

dos<<strong>br</strong> />

3 a 5 por<<strong>br</strong> />

umbela<<strong>br</strong> />

opérculo<<strong>br</strong> />

cálice<<strong>br</strong> />

quadrangular<<strong>br</strong> />

verrucoso<<strong>br</strong> />

DENSI-<<strong>br</strong> />

DADE<<strong>br</strong> />

g/cm³<<strong>br</strong> />

0,69<<strong>br</strong> />

0.93 a<<strong>br</strong> />

1,04<<strong>br</strong> />

clara 0,70<<strong>br</strong> />

castanho<<strong>br</strong> />

avermelhado<<strong>br</strong> />

castanho<<strong>br</strong> />

avermelhado<<strong>br</strong> />

castanho<<strong>br</strong> />

amarelo<<strong>br</strong> />

claro<<strong>br</strong> />

0,72<<strong>br</strong> />

0,80<<strong>br</strong> />

0,65<<strong>br</strong> />

0,70


Fundação Universidade Regional de Blumenau - FURB Prof. Dr. Alexander C. Vi<strong>br</strong>ans<<strong>br</strong> />

Departamento de Engenharia Florestal - DEF<<strong>br</strong> />

38


Fundação Universidade Regional de Blumenau - FURB Prof. Dr. Alexander C.<<strong>br</strong> />

Vi<strong>br</strong>ans<<strong>br</strong> />

Departamento de Engenharia Florestal - DEF<<strong>br</strong> />

Outras espécies exóticas cultivadas no Brasil<<strong>br</strong> />

“Pioneiras”<<strong>br</strong> />

- Artocarpus heterophyllus - Moraceae (Índia) – jaca, jackfruit;<<strong>br</strong> />

- Citrus sp. - Rutaceae (China);<<strong>br</strong> />

- Cocos nucifera – Palmae – (Polinésia ??) – coqueiro, coconut;<<strong>br</strong> />

- Mangifera indica - Anacardiaceae (Índia) – mangueira, mango tree;<<strong>br</strong> />

- Persea americana – Lauraceae (América Central) - abacateiro, avocado;<<strong>br</strong> />

- Tamarindus indica - Leguminosae (África) – tamarindo, tamar-hindi (tâmara<<strong>br</strong> />

indiana).<<strong>br</strong> />

Gimnospermae<<strong>br</strong> />

- Agathis robusta - Araucariaceae (Austrália, Nova Guiné);<<strong>br</strong> />

- Araucaria cunninghamia - Araucariaceae (Austrália, Nova Guiné);<<strong>br</strong> />

- Araucaria columnaris - Araucariaceae (Nova Caledônia);<<strong>br</strong> />

- Araucaria heterophylla - Araucariaceae (Ilha de Norfolk);<<strong>br</strong> />

- Cunninghamia lanceolata - Taxodiaceae (China, Vietnam, Laos);<<strong>br</strong> />

- Cupressus lusitanica - Cupressaceae (América Central);<<strong>br</strong> />

- Cryptomeria japonica – Taxodiaceae (China, Japão);<<strong>br</strong> />

- Ginkgo biloba - Ginkgoaceae (Leste da Ásia);<<strong>br</strong> />

- Juniperus sp. - Cupressaceae (América do Norte, Europa, Ásia);<<strong>br</strong> />

- Pinus sp. - Pinaceae (América Central e do Norte);<<strong>br</strong> />

- Taxodium distichum - Taxodiaceae (Sudeste dos EUA);<<strong>br</strong> />

- Thuja sp. - Cupressaceae (Canadá, EUA).<<strong>br</strong> />

Angiospermae<<strong>br</strong> />

Monocotyledones<<strong>br</strong> />

- Archontophoenix sp. - Palmae (Austrália);<<strong>br</strong> />

- Phoenix sp. - Palmae (Ilhas Canárias);<<strong>br</strong> />

- Roystonea sp. - Palmae (Caribe).<<strong>br</strong> />

40<<strong>br</strong> />

Dicotyledones<<strong>br</strong> />

- Acacia sp. - Leguminosae (Pantrópica);<<strong>br</strong> />

- Albizzia falcata - Leguminosae (Ilhas Molucas);<<strong>br</strong> />

- Aleurites moluccana - Euphorbiaceae (Sudeste da Ásia, Austrália);<<strong>br</strong> />

- Alnus glutinosa - Betulacae (Europa);<<strong>br</strong> />

- Casuarina equisetifolia - Casuarinaceae (Sudeste da Ásia, Austrália);<<strong>br</strong> />

- Delonix regia - Leguminosae (Madagaskar);<<strong>br</strong> />

- Eucalyptus sp. - Myrtaceae (Austrália);<<strong>br</strong> />

- Ficus elastica - Moraceae (Sudeste da Ásia);<<strong>br</strong> />

- Gmelina arbórea –Verbenaceae (Sul e sudeste da Ásia);<<strong>br</strong> />

- Grevillea robusta - Proteaceae (Austrália);<<strong>br</strong> />

- Hovenia dulcis - Rhamnaceae (China, Japão);<<strong>br</strong> />

- Leucaena leucocephala - Leguminosae (América Central);<<strong>br</strong> />

- Liquidambar styraciflua – Hamamelidaceae (Sul e sudeste EUA);<<strong>br</strong> />

- Melia azedarach - Meliaceae (Índia);<<strong>br</strong> />

- Michelia champaca – Magnoliaceae;<<strong>br</strong> />

- Paulownia fortunei - Paulowniaceae (China);<<strong>br</strong> />

- Populus nigra - Salicaceae (Europa);<<strong>br</strong> />

- Spathodea campanulata - Bignoniaceae (Oeste da África);<<strong>br</strong> />

- Tamarindus indica - Leguminosae (África);<<strong>br</strong> />

- Tectona grandis - Verbenaceae (Índia, Birma, Malásia);<<strong>br</strong> />

- Terminalia catappa - Com<strong>br</strong>etaceae (Índia);<<strong>br</strong> />

- Toona ciliata - Meliaceae (Austrália).


Fundação Universidade Regional de Blumenau - FURB Prof. Dr. Alexander C.<<strong>br</strong> />

Vi<strong>br</strong>ans<<strong>br</strong> />

Departamento de Engenharia Florestal - DEF<<strong>br</strong> />

41<<strong>br</strong> />

LISTA DE ESPÉCIES DO ARBORETO DA<<strong>br</strong> />

EPAGRI - ITAJAÍ<<strong>br</strong> />

Nativas de Santa Catarina:<<strong>br</strong> />

Cordia trichotoma (Boraginaceae) – Louro<<strong>br</strong> />

Colu<strong>br</strong>ina glandulosa (Rhamnaceae) - So<strong>br</strong>aji<<strong>br</strong> />

Exóticas:<<strong>br</strong> />

Acacia angustissima (Leguminosae)<<strong>br</strong> />

Acacia auriculiformis (Leguminosae)<<strong>br</strong> />

Acacia mangium (Leguminosae)<<strong>br</strong> />

Acacia nigra (Leguminosae)<<strong>br</strong> />

Acacia trinervia (Leguminosae)<<strong>br</strong> />

Agathis robusta (Araucariaceae)<<strong>br</strong> />

Albizzia chinensis (Leguminosae)<<strong>br</strong> />

Albizzia lebek (Leguminosae)<<strong>br</strong> />

Araucaria excelsa (Araucariaceae)<<strong>br</strong> />

Casuarina cunninghamiana (Casuarinaceae)<<strong>br</strong> />

Casuarina equisetifolia (Casuarinaceae)<<strong>br</strong> />

Cupressus lusitanica (Cupressaceae)<<strong>br</strong> />

Hovenia dulcis (Rhamnaceae)<<strong>br</strong> />

Liquidambar styraciflua (Hamamelidaceae)<<strong>br</strong> />

Melia azedarach (Meliaceae)<<strong>br</strong> />

Pinus elliottii<<strong>br</strong> />

Pinus taeda<<strong>br</strong> />

Pinus kesiya<<strong>br</strong> />

Pinus tecunumanii<<strong>br</strong> />

Eucalyptus deanei<<strong>br</strong> />

E. maculata<<strong>br</strong> />

E. tereticornis<<strong>br</strong> />

E. robusta<<strong>br</strong> />

E. saligna<<strong>br</strong> />

E. grandis<<strong>br</strong> />

E. pelita<<strong>br</strong> />

E. toreliana<<strong>br</strong> />

Pinus oocarpa<<strong>br</strong> />

Pinus caribaea var. caribaea<<strong>br</strong> />

Pinus caribaea var. hondurensis<<strong>br</strong> />

Pinus caribaea var. bahamensis<<strong>br</strong> />

E. citriodora<<strong>br</strong> />

E. botryoides<<strong>br</strong> />

E. paniculata<<strong>br</strong> />

E. microcorys<<strong>br</strong> />

E. <strong>pro</strong>pinqua<<strong>br</strong> />

E. camaldulensis<<strong>br</strong> />

E. “ro<strong>br</strong>andis”<<strong>br</strong> />

E. urophylla


Fundação Universidade Regional de Blumenau - FURB Prof. Dr. Alexander C.<<strong>br</strong> />

Vi<strong>br</strong>ans<<strong>br</strong> />

Departamento de Engenharia Florestal - DEF<<strong>br</strong> />

42<<strong>br</strong> />

PRINCIPAIS VIAS DE SUCESSÃO NA FORMAÇÃO<<strong>br</strong> />

DA ARAUCARIA segundo KLEIN (1960)<<strong>br</strong> />

MATA PLUVIAL<<strong>br</strong> />

várias associações<<strong>br</strong> />

OCOTIETUM-SLOANIETUM<<strong>br</strong> />

OCOTIETUM-ARAUCARIETUM<<strong>br</strong> />

ARAUCARIETUM-OCOTIETUM<<strong>br</strong> />

ARAUCARIETUM CAMPOMANESIETUM ATTELEIETUM<<strong>br</strong> />

MYRCEUGENIETUM CLETHRETUM<<strong>br</strong> />

CAPSICODENDRETUM SCHINUSIETUM<<strong>br</strong> />

SIPHONEUGENIETUM<<strong>br</strong> />

CAMPO CAMPO<<strong>br</strong> />

Xerossera Hidrossera


Fundação Universidade Regional de Blumenau - FURB Prof. Dr. Alexander C.<<strong>br</strong> />

Vi<strong>br</strong>ans<<strong>br</strong> />

Departamento de Engenharia Florestal - DEF<<strong>br</strong> />

43<<strong>br</strong> />

Direções sucessionais na vegetação secundária no<<strong>br</strong> />

Baixo Vale do Itajaí segundo KLEIN (1980)<<strong>br</strong> />

XEROSSÉRIE<<strong>br</strong> />

OCOTEA CATHARINENSIS<<strong>br</strong> />

SLOANEA GUIANENSIS<<strong>br</strong> />

EUTERPE EDULIS<<strong>br</strong> />

PSYCHOTRIA SUTERELLA<<strong>br</strong> />

SLOANEA - OCOTEA - HIERONYMA<<strong>br</strong> />

TAPIRIRA - OCOTEA - NECTANDRA<<strong>br</strong> />

MICONIA<<strong>br</strong> />

RAPANEA TIBOUCHINA<<strong>br</strong> />

BACCHARIS<<strong>br</strong> />

PTERIDIUM MELINIS ANDROPOGON


Fundação Universidade Regional de Blumenau - FURB Prof. Dr. Alexander C.<<strong>br</strong> />

Vi<strong>br</strong>ans<<strong>br</strong> />

Departamento de Engenharia Florestal - DEF<<strong>br</strong> />

44<<strong>br</strong> />

Direções sucessionais na vegetação secundária<<strong>br</strong> />

no Baixo Vale do Itajaí segundo KLEIN (1980)<<strong>br</strong> />

HIDROSSÉRIE<<strong>br</strong> />

OCOTEA CATHARINENSIS<<strong>br</strong> />

SLOANEA GUIANENSIS<<strong>br</strong> />

EUTERPE EDULIS<<strong>br</strong> />

PSYCHOTRIA SUTERELLA<<strong>br</strong> />

SLOANEA - EUTERPE<<strong>br</strong> />

NECTANDRA - HIERONYMA TABEBUIA<<strong>br</strong> />

ALCHORNEA ARECASTRUM<<strong>br</strong> />

PSYCHOTRIA - MICONIA ALCHORNEA<<strong>br</strong> />

RAPANEA RAPANEA CYTHAREXYLUM<<strong>br</strong> />

BACCHARIS- EUPATORIUM MIMOSA<<strong>br</strong> />

PSIDIUM<<strong>br</strong> />

ANDROPOGON- BACCHARIS CYPERUS TYPHA<<strong>br</strong> />

Úmido, mas não encharcado Muito úmido

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!