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Monografia Pronta - Priscila - Ciencialivre.pro.br

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CENTRO UNIVERSITÁRIO DE JOÃO PESSOA - UNIPÊ<<strong>br</strong> />

PRÓ-REITORIA DE ENSINO DE GRADUAÇÃO<<strong>br</strong> />

COORDENAÇÃO DO CURSO DE ADMINISTRAÇÃO<<strong>br</strong> />

PRISCILA KELLY DE ARAÚJO FONSECA<<strong>br</strong> />

O MARKETING VERDE COMO UMA VANTAGEM COMPETITIVA NA<<strong>br</strong> />

EMPRESA M.C. BRIQUETES<<strong>br</strong> />

João Pessoa - PB<<strong>br</strong> />

2008.


PRISCILA KELLY DE ARAÚJO FONSECA<<strong>br</strong> />

O MARKETING VERDE COMO UMA VANTAGEM COMPETITIVA NA<<strong>br</strong> />

EMPRESA M.C. BRIQUETES<<strong>br</strong> />

Orientadora: Profª. Ms. Carolina Barroca da Rocha<<strong>br</strong> />

<strong>Monografia</strong> apresentada ao Departamento de<<strong>br</strong> />

Ciências Administrativas e Econômicas, do Centro<<strong>br</strong> />

Universitário de João Pessoa – UNIPÊ, com<<strong>br</strong> />

requisito parcial para a obtenção do título de<<strong>br</strong> />

Bacharel em Administração.<<strong>br</strong> />

João Pessoa - PB<<strong>br</strong> />

2008


F676m Fonseca, <strong>Priscila</strong> Kelly de Araújo.<<strong>br</strong> />

Marketing verde como vantagem competitiva na<<strong>br</strong> />

empresa M.C. Briquetes - João Pessoa, 2008 63 f.<<strong>br</strong> />

.<<strong>br</strong> />

<strong>Monografia</strong> (Curso de Administração) – Centro<<strong>br</strong> />

Universitário de João Pessoa – UNIPÊ<<strong>br</strong> />

1. Marketing verde. 2. Vantagem competitiva.<<strong>br</strong> />

3. Ecologicamente correto. I. Título.<<strong>br</strong> />

UNIPÊ / BC CDU – 658.8


PRISCILA KELLY DE ARAÚJO FONSECA<<strong>br</strong> />

MARKETING VERDE COMO VANTAGEM COMPETITIVA NA EMPRESA M.C.<<strong>br</strong> />

BRIQUETES<<strong>br</strong> />

<strong>Monografia</strong> apresentada ao Curso de Graduação do Centro Universitário de João Pessoa –<<strong>br</strong> />

UNIPÊ, como requisito parcial à obtenção do título de Bacharel em Administração.<<strong>br</strong> />

A<strong>pro</strong>vada em......../......./........<<strong>br</strong> />

BANCA EXAMINADORA<<strong>br</strong> />

_____________________________________________<<strong>br</strong> />

Profª. Ms. Carolina Barroca da Rocha<<strong>br</strong> />

Orientadora - UNIPÊ<<strong>br</strong> />

_______________________________________________<<strong>br</strong> />

Prof°. Esp. George Washington Alves de Melo<<strong>br</strong> />

Examinador - UNIPÊ<<strong>br</strong> />

________________________________________________<<strong>br</strong> />

Profª. Ms. Ilka Maria Soares Campos<<strong>br</strong> />

Examinadora – UNIPÊ


Dedico este trabalho aos meus pais, a todos<<strong>br</strong> />

os meus familiares e a todos que de alguma<<strong>br</strong> />

forma contribuíram para o meu crescimento<<strong>br</strong> />

acadêmico.


AGRADECIMENTOS<<strong>br</strong> />

Aos meus pais e ao meu irmão que estão sempre me apoiando nos momentos pelos quais mais<<strong>br</strong> />

preciso, pelo amor e exemplo de vida que eles representam para mim.<<strong>br</strong> />

A Deus que guia meus passos e minha vida.<<strong>br</strong> />

A meu namorado que me <strong>pro</strong>porciona momentos maravilhosos, deixando a minha vida<<strong>br</strong> />

completa quando estou ao seu lado.<<strong>br</strong> />

A todos os meus familiares, principalmente o meu querido avô Helio Ugulino que foi um<<strong>br</strong> />

homem que deixou muitas saudades e ensinamentos para minha vida. Um avô eternamente<<strong>br</strong> />

admirável, cuja convivência não pude compartilhar pelo tempo que gostaria.<<strong>br</strong> />

A <strong>pro</strong>fessora, Carolina Barroca pela atenção, paciência e pelas oportunidades que ela me<<strong>br</strong> />

<strong>pro</strong>porcionou para que eu pudesse crescer intelectualmente, sendo uma amiga durante todo<<strong>br</strong> />

esse tempo de universidade.<<strong>br</strong> />

A <strong>pro</strong>fessora Nilza e Ilka pela dedicação e preocupação em ajudar-me a realizar este trabalho<<strong>br</strong> />

da melhor maneira possível.<<strong>br</strong> />

Ao meu amigo Jomarlos que permitiu que a realização deste trabalho fosse na sua empresa,<<strong>br</strong> />

me ajudando nas informações necessárias e me <strong>pro</strong>porcionando novos ensinamentos. E a<<strong>br</strong> />

todos os meus amigos que pude contar durante todo este tempo.<<strong>br</strong> />

A todos, que de alguma forma, contribuíram para o meu crescimento acadêmico e a construir<<strong>br</strong> />

os grandes momentos de minha vida.


FONSECA, <strong>Priscila</strong> Kelly de Araújo. Marketing verde como vantagem competitiva na<<strong>br</strong> />

empresa M.C. Briquetes. Unipê, João Pessoa – PB, 63 f., 2008.<<strong>br</strong> />

RESUMO<<strong>br</strong> />

O marketing é fundamental para aquelas empresas que desejam se adaptar as mudanças do<<strong>br</strong> />

mercado e atender da melhor maneira possível as necessidades e os desejos dos<<strong>br</strong> />

consumidores. Devido à grande competitividade no mundo empresarial as organizações<<strong>br</strong> />

devem buscar novas ferramentas e estratégias de marketing se quiseram obter vantagem e<<strong>br</strong> />

diferenciação no mercado. Diante disso, surge o marketing verde, que é uma ferramenta capaz<<strong>br</strong> />

de sustentar a imagem da empresa, difundindo-a com uma nova visão de mercado, destacando<<strong>br</strong> />

sua diferenciação ecologicamente correta junto à sociedade. Desta forma, este estudo teve<<strong>br</strong> />

como objetivo geral compreender o marketing verde como uma vantagem competitiva na<<strong>br</strong> />

empresa M.C. Briquetes, e como objetivos específicos identificar quais as estratégias de<<strong>br</strong> />

marketing verde utilizado pela empresa; avaliar o perfil do cliente da empresa e verificar se o<<strong>br</strong> />

cliente percebe as ações de marketing verde feitas pela empresa. Para isso, foram utilizadas<<strong>br</strong> />

abordagens quantitativas e qualitativas de cunho descritivo e exploratório, através de<<strong>br</strong> />

questionários com os clientes da empresa e uma entrevista com o <strong>pro</strong>prietário da M. C.<<strong>br</strong> />

Briquetes. Analisando todos os dados obtidos, conclui-se que o marketing verde pode levar a<<strong>br</strong> />

empresa ser bem vista pela sociedade e obter vantagem competitiva no mercado.<<strong>br</strong> />

Palavras-chave: Marketing. Marketing verde. Ecologicamente correta. Vantagem<<strong>br</strong> />

competitiva.


FONSECA, <strong>Priscila</strong> Kelly de Araújo. Green marketing as an advantage for the company<<strong>br</strong> />

M.C. Briquetes. Unipê, João Pessoa – PB, 63 p., 2008.<<strong>br</strong> />

ABSTRACT<<strong>br</strong> />

Marketing is something fundamental for companies that desire to adapt themselves to market<<strong>br</strong> />

changes and to attend in the best way possible the necessities and desires of the consumers.<<strong>br</strong> />

Due to the great competitiveness of the business world, organizations must search new<<strong>br</strong> />

marketing tools and strategies if they want to obtain advantage and differentiation in the<<strong>br</strong> />

market. On account of that, appears the green marketing, a tool capable of sustaining the<<strong>br</strong> />

company image, spreading her with a new market vision, excelling an ecologically correct<<strong>br</strong> />

differentiation to the society. In this manner, this study had as main objective to understand<<strong>br</strong> />

the green market as a competitive advantage for the company M.C. Briquetes, and as specific<<strong>br</strong> />

objectives, to identify which green marketing strategies are used by the company; to evaluate<<strong>br</strong> />

the company´s client <strong>pro</strong>file; and to check if the client perceives green marketing actions<<strong>br</strong> />

made by the firm. For that, it were used quantitative and qualitative ap<strong>pro</strong>achs in an<<strong>br</strong> />

exploratory and descriptive way, throughout questionnaires made with the company’s<<strong>br</strong> />

customers and an interview with M.C. Briquete’s owner. Analyzing all data collected, it<<strong>br</strong> />

follows that green marketing can im<strong>pro</strong>ve the company’s image before society and lead to the<<strong>br</strong> />

gain of an competitive advantage in the market.<<strong>br</strong> />

Key-words: Marketing. Green marketing. Ecologically correct. Competitive advantage.


LISTA DE TABELAS<<strong>br</strong> />

Tabela 1 Ramo de atividade da empresa.......................................................................44<<strong>br</strong> />

Tabela 2 Tamanho da empresa......................................................................................45<<strong>br</strong> />

Tabela 3 Número de funcionários.................................................................................45<<strong>br</strong> />

Tabela 4 Tempo que é cliente da M. C. Briquetes........................................................46<<strong>br</strong> />

Tabela 5 Briquetes de pó de serra comprado por mês..................................................46<<strong>br</strong> />

Tabela 6 A opinião so<strong>br</strong>e a qualidade dos serviços......................................................47<<strong>br</strong> />

Tabela 7 A importância da ecologia.............................................................................48<<strong>br</strong> />

Tabela 8 Compraria um <strong>pro</strong>duto ecologicamente correto, se custasse o mesmo preço<<strong>br</strong> />

de outro <strong>pro</strong>duto.............................................................................................48<<strong>br</strong> />

Tabela 9 Compraria um <strong>pro</strong>duto ecologicamente correto, se custasse mais caro que<<strong>br</strong> />

outro <strong>pro</strong>duto..................................................................................................49<<strong>br</strong> />

Tabela 10 O Briquete de pó de serra é ecologicamente correto......................................49<<strong>br</strong> />

Tabela 11 De que forma sabe que o <strong>br</strong>iquete de pó de serra é ecologicamente correto.50<<strong>br</strong> />

Tabela 12 Um <strong>pro</strong>duto ecologicamente correto é um diferencial na hora da compra....50


LISTA DE FOTOS<<strong>br</strong> />

Foto 1 Pó de serra........................................................................................................59<<strong>br</strong> />

Foto 2 Triturador.........................................................................................................59<<strong>br</strong> />

Foto 3 Peneira..............................................................................................................60<<strong>br</strong> />

Foto 4 Pó de serra peneirado.......................................................................................60<<strong>br</strong> />

Foto 5 Esteira...............................................................................................................61<<strong>br</strong> />

Foto 6 Secador.............................................................................................................61<<strong>br</strong> />

Foto 7 Briquetadeira....................................................................................................62<<strong>br</strong> />

Foto 8 Briquete de pó de serra <strong>pro</strong>nto.........................................................................62<<strong>br</strong> />

Foto 9 Briquete de pó de serra estocado.....................................................................63


SUMÁRIO<<strong>br</strong> />

1 INTRODUÇÃO................................................................................................. 10<<strong>br</strong> />

2 CONCEITOS E VISÃO GERAL DO MARKETING................................... 11<<strong>br</strong> />

2.1 Conceitos e Definições de Marketing................................................................ 11<<strong>br</strong> />

2.2 Composto de Marketing.................................................................................... 13<<strong>br</strong> />

2.2.1 Produto...........................................................................................................<<strong>br</strong> />

2.2.2 Preço...............................................................................................................<<strong>br</strong> />

2.2.3 Praça...............................................................................................................<<strong>br</strong> />

2.2.4 Promoção........................................................................................................<<strong>br</strong> />

3 CRIAÇÃO DE VALOR PARA O CLIENTE................................................. 19<<strong>br</strong> />

3.1 Conceito de Valor.............................................................................................. 19<<strong>br</strong> />

3.2 Satisfação do Cliente......................................................................................... 22<<strong>br</strong> />

3.3 Percepção do Cliente......................................................................................... 23<<strong>br</strong> />

3.4 Planejamento Estratégico de Marketing............................................................ 25<<strong>br</strong> />

4 MARKETING VERDE..................................................................................... 28<<strong>br</strong> />

4.1 Conceito de Marketing Verde........................................................................... 28<<strong>br</strong> />

4.2 Sustentabilidade e Holismo............................................................................... 31<<strong>br</strong> />

4.3 Vantagens do Marketing Verde......................................................................... 34<<strong>br</strong> />

5 PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS.................................................... 37<<strong>br</strong> />

5.1 Caracterização da Pesquisa................................................................................ 37<<strong>br</strong> />

5.2 Problema de Pesquisa........................................................................................ 38<<strong>br</strong> />

5.3 Objetivos............................................................................................................<<strong>br</strong> />

5.3.1 Objetivo Geral................................................................................................<<strong>br</strong> />

5.3.2 Objetivos Específicos.....................................................................................<<strong>br</strong> />

5.4 Campo Empírico................................................................................................<<strong>br</strong> />

5.5 Universo e Amostra...........................................................................................<<strong>br</strong> />

5.6 Instrumentos de Coleta de Dados......................................................................<<strong>br</strong> />

6 ANÁLISE DOS RESULTADOS DA PESQUISA........................................... 42<<strong>br</strong> />

6.1 Análise Qualitativa............................................................................................ 42<<strong>br</strong> />

6.2 Análise Quantitativa.......................................................................................... 44<<strong>br</strong> />

7 CONSIDERAÇÕES FINAIS.............................................................................<<strong>br</strong> />

REFERÊNCIAS....................................................................................................<<strong>br</strong> />

APÊNDICES..........................................................................................................<<strong>br</strong> />

ANEXO...................................................................................................................<<strong>br</strong> />

14<<strong>br</strong> />

15<<strong>br</strong> />

16<<strong>br</strong> />

17<<strong>br</strong> />

39<<strong>br</strong> />

39<<strong>br</strong> />

39<<strong>br</strong> />

39<<strong>br</strong> />

40<<strong>br</strong> />

40<<strong>br</strong> />

52<<strong>br</strong> />

53<<strong>br</strong> />

54<<strong>br</strong> />

58


1 INTRODUÇÃO<<strong>br</strong> />

O sucesso das organizações está ligado à capacidade de se diferenciar no mercado e<<strong>br</strong> />

atender as necessidades dos seus clientes de maneira eficaz. Com o <strong>pro</strong>pósito de criar trocas<<strong>br</strong> />

que satisfaçam os objetivos dos indivíduos, surge o Marketing, <strong>pro</strong>cesso de planejamento e<<strong>br</strong> />

execução desde a concepção até a distribuição de <strong>pro</strong>dutos e serviços.<<strong>br</strong> />

O marketing está ligado diretamente a tudo que envolve o mercado, estuda as<<strong>br</strong> />

necessidades das pessoas, buscando satisfazê-las de maneira eficaz para que as empresas<<strong>br</strong> />

possam obter mais lucros e clientes fiéis a sua marca.<<strong>br</strong> />

Há uma ferramenta que hoje é de extrema importância para as organizações: o<<strong>br</strong> />

Marketing Verde. Com a utilização do mesmo, pode-se levar as empresas a se diferenciarem<<strong>br</strong> />

no mercado, por se tratar de uma vantagem competitiva e ecologicamente correta. O<<strong>br</strong> />

marketing verde preza pelo meio-ambiente e ainda permite às empresas que se destaquem<<strong>br</strong> />

perante seus concorrentes por apresentar características inovadoras.<<strong>br</strong> />

A escolha do tema partiu do interesse despertado pelo <strong>pro</strong>duto comercializado pela<<strong>br</strong> />

empresa em questão, conhecida casualmente. Ademais, sempre houve afinidade pessoal<<strong>br</strong> />

relativa ao estudo do marketing e de suas variedades.<<strong>br</strong> />

O presente trabalho tem como <strong>pro</strong>pósito compreender o Marketing Verde como uma<<strong>br</strong> />

vantagem competitiva na empresa M. C. Briquetes. A M. C. Briquetes têm como atividade a<<strong>br</strong> />

fa<strong>br</strong>icação <strong>br</strong>iquetes do pó de serra, sendo até o momento a única na Paraíba.<<strong>br</strong> />

Em Procedimentos Metodológicos foram descritos os métodos e técnicas adotadas na<<strong>br</strong> />

elaboração deste trabalho, definindo-se a caracterização da pesquisa e o campo empírico,<<strong>br</strong> />

além de descrever o <strong>pro</strong>blema e estabelecer os objetivos a serem alcançados.<<strong>br</strong> />

Nos capítulos seguintes serão expostos os conceitos e a visão geral do marketing; os<<strong>br</strong> />

compostos do marketing, quais sejam, <strong>pro</strong>duto, preço, praça e <strong>pro</strong>moção; a criação de valor<<strong>br</strong> />

para o cliente; descrição do conceito de valor; satisfação; a percepção dos clientes como<<strong>br</strong> />

ferramentas que levam a empresa a obter sucesso; o planejamento de marketing que direciona<<strong>br</strong> />

os objetivos a serem alcançados; e, por fim, no último capítulo será focado o marketing verde<<strong>br</strong> />

e sua vantagem competitiva, tema central deste trabalho.<<strong>br</strong> />

10


2 CONCEITOS E VISÃO GERAL DO MARKETING<<strong>br</strong> />

Para se ter um conhecimento melhor do que venha ser marketing verde, é importante<<strong>br</strong> />

saber o que é marketing. Com isso, este capítulo descreverá o conceito de marketing e os<<strong>br</strong> />

compostos de marketing, que são: <strong>pro</strong>duto, preço, praça e <strong>pro</strong>moção.<<strong>br</strong> />

2.1 Conceitos e Definições de Marketing<<strong>br</strong> />

Existem várias definições do que venha a ser marketing. Para Kotler (1998, p. 27)<<strong>br</strong> />

“marketing é um <strong>pro</strong>cesso social e gerencial pelo qual indivíduos e grupos obtêm o que<<strong>br</strong> />

necessitam e desejam através da criação, oferta e troca de <strong>pro</strong>dutos de valor com outros”. O<<strong>br</strong> />

marketing tem como objetivo satisfazer as necessidades de um público-alvo e manter uma<<strong>br</strong> />

relação de troca com os mesmos.<<strong>br</strong> />

O conceito ampliado de marketing, o qual traz uma abordagem individualizada,<<strong>br</strong> />

descreve que o consumidor, o cliente ou público determina a <strong>pro</strong>gramação de marketing e<<strong>br</strong> />

identifica também as variáveis de marketing – <strong>pro</strong>duto, preço, <strong>pro</strong>moção e distribuição que o<<strong>br</strong> />

especialista de marketing administra para <strong>pro</strong>porcionar satisfação ao cliente. Segundo Kotler<<strong>br</strong> />

(1998, p. 37), o conceito de marketing assume que “a chave para atingir as metas<<strong>br</strong> />

organizacionais consiste em ser mais eficaz do que os concorrentes, satisfazendo, assim, as<<strong>br</strong> />

necessidades e desejos dos mercados-alvos”.<<strong>br</strong> />

As organizações precisam estar adaptadas às novas tendências do mercado e às<<strong>br</strong> />

necessidades dos consumidores, buscando atende-los de maneira diferenciada em relação aos<<strong>br</strong> />

seus concorrentes.<<strong>br</strong> />

Uma das ferramentas que ajudam as organizações a se adaptarem ao mercado é o<<strong>br</strong> />

marketing, pois ele <strong>pro</strong>porciona uma ligação entre a empresa e seus consumidores, além de<<strong>br</strong> />

buscar satisfazer suas necessidades. Desta forma, o marketing é de extrema importância para<<strong>br</strong> />

aquelas empresas que tem como objetivo um sucesso contínuo no mercado.<<strong>br</strong> />

Las Casas (2006, p. 10) diz que:<<strong>br</strong> />

Marketing é a área de conhecimento que engloba todas as atividades<<strong>br</strong> />

concernentes às relações de troca, orientadas para a satisfação dos desejos e<<strong>br</strong> />

necessidades dos consumidores, visando alcançar determinados objetivos de<<strong>br</strong> />

empresas ou indivíduos e considerando sempre o ambiente de atuação e o<<strong>br</strong> />

impacto que essas relações causam no bem-estar da sociedade.<<strong>br</strong> />

As empresas devem sempre manter uma relação de troca com seus clientes, pois com<<strong>br</strong> />

isso ela garante a sua fidelização, aumentando conseqüentemente seu lucro.<<strong>br</strong> />

11


Sandhusen (2000, p. 8) conceitua marketing como um “<strong>pro</strong>cesso de planejar a<<strong>br</strong> />

concepção, o preço, a <strong>pro</strong>moção e a distribuição de bens e serviços para criar trocas que<<strong>br</strong> />

satisfaçam os objetivos individuais e organizacionais”.<<strong>br</strong> />

O marketing tem a finalidade de obter a resposta desejada de um público-alvo so<strong>br</strong>e<<strong>br</strong> />

algum <strong>pro</strong>duto, serviço, idéia ou qualquer objetivo. Deve sempre manter e atrair novos<<strong>br</strong> />

clientes, criando valor e satisfação para eles de forma lucrativa.<<strong>br</strong> />

Muitas vezes, a visão geral das pessoas que não conhecem o assunto acaba por<<strong>br</strong> />

confundir o marketing com a <strong>pro</strong>paganda, por ser uma ferramenta importante do marketing,<<strong>br</strong> />

ou com a área de vendas, pelo fato do marketing lidar com <strong>pro</strong>dutos e serviços, enfim, o<<strong>br</strong> />

marketing é muitas vezes interpretado de maneira errônea. Para acabar com essa dúvida,<<strong>br</strong> />

Armstrong e Kotler (1999, p. 11) diferenciam o conceito de marketing e vendas, mostrando<<strong>br</strong> />

que ambos têm funções diferentes, apesar de estarem interligados dentro das atividades da<<strong>br</strong> />

empresa:<<strong>br</strong> />

O conceito de vendas tem uma perspectiva de dentro para fora. Começa<<strong>br</strong> />

com a fá<strong>br</strong>ica, concentra-se nos <strong>pro</strong>dutos da empresa e enfatiza a venda e a<<strong>br</strong> />

<strong>pro</strong>moção para obter vendas lucrativas. É centrado na conquista do cliente –<<strong>br</strong> />

fazer vendas de curto prazo sem se preocupar com quem compra e por que<<strong>br</strong> />

compra. Ao contrário, o conceito de marketing tem uma perspectiva de fora<<strong>br</strong> />

para dentro. Começa com um mercado, bem-definido, concentra-se nas<<strong>br</strong> />

necessidades do consumidor, coordena todas as atividades de marketing que<<strong>br</strong> />

afetam o consumidor e obtêm o lucro criando a satisfação do consumidor.<<strong>br</strong> />

Sob o conceito de marketing, as empresas <strong>pro</strong>duzem o que os consumidores<<strong>br</strong> />

desejam, satisfazendo-os e obtendo lucro.<<strong>br</strong> />

O marketing de modo geral engloba muitas atividades além das que a maioria das<<strong>br</strong> />

pessoas imagina. Assim, partindo de um conceito mais amplo e atual, Pride e Ferrell (2000, p.<<strong>br</strong> />

3) definem marketing como o “<strong>pro</strong>cesso de criar, distribuir, <strong>pro</strong>mover e apreçar bens, serviços<<strong>br</strong> />

e idéias para facilitar relações de troca satisfatória com clientes em um ambiente dinâmico”.<<strong>br</strong> />

Para isso todas as áreas da empresa devem ter consciência da função do marketing e buscar<<strong>br</strong> />

alcançar seus objetivos de maneira eficaz, para satisfazer e <strong>pro</strong>porcionar aquilo que os clientes<<strong>br</strong> />

necessitam.<<strong>br</strong> />

Por outro lado, devido os vários <strong>pro</strong>blemas observados na sociedade, tais como,<<strong>br</strong> />

degradação do meio ambiente, ou comercialização de <strong>pro</strong>dutos que fazem mal a saúde e bem-<<strong>br</strong> />

estar do ser humano, surgiu um conceito de marketing que <strong>pro</strong>põe que as empresas se<<strong>br</strong> />

preocupem com a ética e desenvolvam condições sociais em suas práticas de marketing. Entre<<strong>br</strong> />

os nomes <strong>pro</strong>postos e indicados para esse novo conceito de marketing estão “marketing<<strong>br</strong> />

ecológico” e “marketing humanístico”.<<strong>br</strong> />

12


Neste sentido, Kotler (1998, p. 44) se refere a um marketing societário, segundo o qual<<strong>br</strong> />

a tarefa da organização “é determinar as necessidades, desejos e interesses dos mercados-<<strong>br</strong> />

alvos e atender às satisfações desejadas mais eficaz e eficientemente do que os concorrentes,<<strong>br</strong> />

de maneira a preservar ou ampliar o bem-estar dos consumidores e da sociedade”.<<strong>br</strong> />

Muitas empresas que adotam essa postura de preservar ou ampliar o bem-estar dos<<strong>br</strong> />

consumidores e da sociedade, e são adeptos a utilização do marketing com viés ético, estão<<strong>br</strong> />

obtendo excelentes resultados comerciais.<<strong>br</strong> />

Do que foi dito até agora fica claro que se houver um com<strong>pro</strong>misso com o conceito,<<strong>br</strong> />

grande é a <strong>pro</strong>babilidade de que a função do marketing será efetivamente executada. É claro<<strong>br</strong> />

que o tamanho e a natureza da função do marketing variam conforme a natureza da empresa e<<strong>br</strong> />

do mercado que atende.<<strong>br</strong> />

2.2 Composto de Marketing<<strong>br</strong> />

O composto de marketing, também conhecido como “4Ps”, são ferramentas<<strong>br</strong> />

controláveis que auxiliam o administrador a comercializar seus <strong>pro</strong>dutos de maneira mais<<strong>br</strong> />

adequada no mercado, com o objetivo de satisfazer os desejos e as necessidades dos<<strong>br</strong> />

consumidores.<<strong>br</strong> />

Armstrong e Kotler (1999, p. 31) definem o composto de marketing “como o grupo<<strong>br</strong> />

de variáveis controláveis de marketing que a empresa utiliza para <strong>pro</strong>duzir a resposta que<<strong>br</strong> />

deseja no mercado-alvo”.<<strong>br</strong> />

A empresa deve desenvolver um <strong>pro</strong>duto que esteja enquadrado nas necessidades e<<strong>br</strong> />

desejos dos clientes, além de distribuí-lo no lugar certo, a um preço aceitável para os<<strong>br</strong> />

consumidores.<<strong>br</strong> />

Pride e Ferrell (2000, p. 4) dizem que:<<strong>br</strong> />

O marketing é mais do que a simples publicidade ou venda de um <strong>pro</strong>duto;<<strong>br</strong> />

implica desenvolver e gerenciar um <strong>pro</strong>duto que satisfará as necessidades<<strong>br</strong> />

do cliente. Seu foco é fazer com que o <strong>pro</strong>duto esteja disponível no lugar<<strong>br</strong> />

certo e a um preço aceitável para os consumidores. Requer também<<strong>br</strong> />

comunicar informação que ajude os clientes a determinar se o <strong>pro</strong>duto<<strong>br</strong> />

satisfará suas necessidades.<<strong>br</strong> />

As atividades de marketing serão implementadas e controladas para atender às<<strong>br</strong> />

necessidades dos clientes, dentro do mercado-alvo, a partir dos seguintes compostos: <strong>pro</strong>duto,<<strong>br</strong> />

preço, praça e <strong>pro</strong>moção. Podem, obviamente, ser planejados de acordo com os objetivos da<<strong>br</strong> />

organização, no intuito de se chegar aos resultados da maneira mais eficaz.<<strong>br</strong> />

13


2.2.1 Produto<<strong>br</strong> />

O <strong>pro</strong>duto é essencial do composto de marketing, a partir dele, será caracterizado os<<strong>br</strong> />

demais compostos, como: preço, <strong>pro</strong>moção e distribuição.<<strong>br</strong> />

Antes de lançar um <strong>pro</strong>duto ao mercado, o <strong>pro</strong>fissional de marketing deve fazer uma<<strong>br</strong> />

análise estratégica em que o mercado se encontra, pois as decisões para implementar o<<strong>br</strong> />

<strong>pro</strong>duto conta muito para o sucesso da organização.<<strong>br</strong> />

Pride e Ferrell (2000, p. 191) definem <strong>pro</strong>duto como “qualquer coisa que você recebe<<strong>br</strong> />

numa troca. Pode ser tangível ou não-tangível, e inclui utilidades os benefícios funcionais,<<strong>br</strong> />

sociais ou psicológicos. Um <strong>pro</strong>duto pode ser uma idéia, um serviço, um bem ou qualquer<<strong>br</strong> />

combinação desses três”.<<strong>br</strong> />

O <strong>pro</strong>duto tem como objetivo suprir as necessidades dos clientes, criando uma relação<<strong>br</strong> />

de troca entre eles e a empresa.<<strong>br</strong> />

Para Las Casas (2006, p. 255) o <strong>pro</strong>duto “é o objeto principal de comercialização. Ele<<strong>br</strong> />

é desenvolvido para satisfazer ao desejo ou à necessidade de determinado grupo de<<strong>br</strong> />

consumidores. Por isso, a sua função principal é a de <strong>pro</strong>porcionar benefícios”.<<strong>br</strong> />

Quanto maior o valor agregado ao <strong>pro</strong>duto maior será sua aceitabilidade perante o<<strong>br</strong> />

mercado. Aqueles que <strong>pro</strong>porcionarem maiores benefícios motivarão os consumidores a<<strong>br</strong> />

comprá-los.<<strong>br</strong> />

Las Casas (2006, p. 256) apresenta algumas definições de <strong>pro</strong>duto que vêm ampliar a<<strong>br</strong> />

maneira de enxergar os benefícios <strong>pro</strong>porcionados.<<strong>br</strong> />

a) Produto básico: é uma forma básica de atender ao benefício central do <strong>pro</strong>duto. É o<<strong>br</strong> />

mínimo que se pode esperar pela oferta, sem benefícios adicionais.<<strong>br</strong> />

b) Produto esperado: são benefícios que os consumidores esperam ou que estão<<strong>br</strong> />

acostumados a receber através de outras ofertas no mercado.<<strong>br</strong> />

agregado.<<strong>br</strong> />

c) Produto ampliado: são benefícios adicionais ao <strong>pro</strong>duto, tornando-os de maior valor<<strong>br</strong> />

d) Produto diferenciado: é aquele <strong>pro</strong>duto que apresenta características e benefícios<<strong>br</strong> />

únicos, ou seja, é um <strong>pro</strong>duto que não possui concorrentes.<<strong>br</strong> />

Os conceitos de <strong>pro</strong>dutos baseados nos benefícios são importantes para identificar as<<strong>br</strong> />

necessidades dos consumidores e como a empresa irá atender tais necessidades, pois os<<strong>br</strong> />

benefícios <strong>pro</strong>porcionados por um <strong>pro</strong>duto ou serviço serão essenciais para a decisão de<<strong>br</strong> />

compra.<<strong>br</strong> />

De acordo com Churchill e Peter (2000, p. 164):<<strong>br</strong> />

14


A aparência física do <strong>pro</strong>duto, além da embalagem e do rótulo, também<<strong>br</strong> />

pode influenciar o <strong>pro</strong>cesso de compra do consumidor. Uma embalagem ou<<strong>br</strong> />

rótulo atraentes podem introduzir o <strong>pro</strong>duto no conjunto considerado do<<strong>br</strong> />

consumidor. Do mesmo modo, um rótulo que destaque benefícios<<strong>br</strong> />

importantes do <strong>pro</strong>duto pode induzir a uma avaliação favorável do <strong>pro</strong>duto<<strong>br</strong> />

e, talvez, fazer com que seja escolhido.<<strong>br</strong> />

O <strong>pro</strong>duto é a oferta tangível da empresa para o mercado, a<strong>br</strong>angendo qualidade,<<strong>br</strong> />

características, marca, embalagem e design. A empresa pode ainda fornecer serviços de<<strong>br</strong> />

manutenção, entrega, entre outros, como parte do <strong>pro</strong>duto, podendo com isso gerar vantagem<<strong>br</strong> />

competitiva.<<strong>br</strong> />

2.2.2 Preço<<strong>br</strong> />

O preço tem uma grande influência no <strong>pro</strong>cesso de compra, sendo um fator<<strong>br</strong> />

determinante para a escolha do consumidor. Por isso, o preço deve estar de acordo com o<<strong>br</strong> />

valor do <strong>pro</strong>duto para que o cliente pague aquilo que é justo. Desta forma, o administrador<<strong>br</strong> />

deve compreender o mercado e os fatores que interferem no preço do <strong>pro</strong>duto.<<strong>br</strong> />

Segundo Las Casas (2006), os preços são essenciais para as empresas, pois agregam<<strong>br</strong> />

valor aos <strong>pro</strong>dutos. É através do preço que as empresas recebem retorno em seus<<strong>br</strong> />

investimentos, além de vários benefícios financeiros.<<strong>br</strong> />

O preço de um <strong>pro</strong>duto é baseado nos custos, onde estes custos são fixos e variáveis.<<strong>br</strong> />

Os custos fixos não mudam independente da quantidade de itens <strong>pro</strong>duzidos, e os custos<<strong>br</strong> />

variáveis variam conforme a <strong>pro</strong>dução. Para determinar o preço de um <strong>pro</strong>duto deve calcular<<strong>br</strong> />

seus custos e acrescentar uma margem de lucro justa. O preço também deve ser baseado na<<strong>br</strong> />

renda dos clientes-alvos e na realidade econômica do mercado.<<strong>br</strong> />

De acordo com Churchill e Peter (2000, p. 325):<<strong>br</strong> />

Quaisquer que sejam os custos da organização e qualquer que seja o preço<<strong>br</strong> />

co<strong>br</strong>ado pelos concorrentes, os compradores potenciais podem não comprar<<strong>br</strong> />

o <strong>pro</strong>duto se não acharem que a oferta vale o seu dinheiro. Portanto, as<<strong>br</strong> />

decisões de preços devem levar em conta as percepções dos clientes so<strong>br</strong>e o<<strong>br</strong> />

valor de uma troca. Isso significa que uma pesquisa de marketing é<<strong>br</strong> />

necessária para desco<strong>br</strong>ir as percepções de valor e preço dos clientes.<<strong>br</strong> />

Podemos compreender o preço como sendo um elemento no <strong>pro</strong>cesso de troca, não<<strong>br</strong> />

necessariamente sendo um valor monetário, mas um valor de permuta para o <strong>pro</strong>duto em uma<<strong>br</strong> />

troca de marketing (PRIDE e FERRELL, 2000).<<strong>br</strong> />

15


Nesse sentido, o preço tem um papel fundamental na so<strong>br</strong>evivência das empresas, pois<<strong>br</strong> />

deve gerar lucro para manter o seu andamento e a<strong>pro</strong>fundar a relação de troca com os<<strong>br</strong> />

consumidores.<<strong>br</strong> />

Quando há uma boa determinação de preço, a empresa tenderá ao desenvolvimento e à<<strong>br</strong> />

lucratividade, ao contrário, com uma má determinação de preço, a empresa pode inclusive<<strong>br</strong> />

chegar à falência.<<strong>br</strong> />

2.2.3 Praça<<strong>br</strong> />

Não basta apenas fa<strong>br</strong>icar um bom <strong>pro</strong>duto e colocar o preço adequado. Caso o cliente<<strong>br</strong> />

não o encontre no local que lhe é mais conveniente, a empresa estará deixando de atendê-lo,<<strong>br</strong> />

portanto é necessário buscar uma maneira eficiente de distribuir os <strong>pro</strong>dutos de modo que os<<strong>br</strong> />

consumidores os encontrem no local esperado.<<strong>br</strong> />

A praça ou distribuição é o lugar onde se disponibiliza o <strong>pro</strong>duto para os<<strong>br</strong> />

consumidores-alvos. As empresas devem identificar os vários facilitadores de marketing para<<strong>br</strong> />

fornecer com eficácia seus <strong>pro</strong>dutos e serviços aos clientes, como os vários tipos de varejistas,<<strong>br</strong> />

atacadistas e empresas de distribuição física, pois se os <strong>pro</strong>dutos não forem bem distribuídos e<<strong>br</strong> />

alocados, os clientes não compraram esses <strong>pro</strong>dutos, deixando a empresa em prejuízo.<<strong>br</strong> />

Pride e Ferrell (2000, p. 6) dizem que:<<strong>br</strong> />

Para satisfazer os clientes os <strong>pro</strong>dutos precisam estar disponíveis no tempo<<strong>br</strong> />

certo e nos locais convenientes. Ao lidar com a variável distribuição, um<<strong>br</strong> />

gerente de marketing torna os <strong>pro</strong>dutos disponíveis nas quantidades<<strong>br</strong> />

desejadas para tantos clientes dos mercados-alvos quanto possível,<<strong>br</strong> />

mantendo os custos de estoque total, transporte e armazenagem o mais<<strong>br</strong> />

baixo possível.<<strong>br</strong> />

Assim, é importante que as estratégias de distribuição sejam desenvolvidas para<<strong>br</strong> />

assegurar que os <strong>pro</strong>dutos estejam disponíveis nas quantidades e nos lugares certos.<<strong>br</strong> />

A distribuição permite que os fa<strong>br</strong>icantes cheguem até os consumidores para que<<strong>br</strong> />

comprem seus <strong>pro</strong>dutos em locais convenientes, não necessitando deslocar-se até o local de<<strong>br</strong> />

<strong>pro</strong>dução dos mesmos.<<strong>br</strong> />

De acordo com Churchill e Peter (2000, p. 165):<<strong>br</strong> />

A estratégia do <strong>pro</strong>fissional de marketing para tornar um <strong>pro</strong>duto disponível<<strong>br</strong> />

pode influenciar se e quando os consumidores encontraram tal <strong>pro</strong>duto. Um<<strong>br</strong> />

<strong>pro</strong>duto amplamente disponível ou fácil de comprar entrará no conjunto<<strong>br</strong> />

considerado de mais consumidores.<<strong>br</strong> />

16


Como dito, é através dos canais de distribuição que os <strong>pro</strong>dutos chegam até os<<strong>br</strong> />

consumidores. Segundo Las Casas (2006, p. 307), canais de distribuição correspondem a “um<<strong>br</strong> />

conjunto de organizações que atuam de forma sistemática e se inter-relacionam com o<<strong>br</strong> />

objetivo de exercer determinadas funções de marketing, como transferir posse e,<<strong>br</strong> />

principalmente, distribuir <strong>pro</strong>dutos e serviços do <strong>pro</strong>dutor ao consumidor”.<<strong>br</strong> />

Os canais de distribuição são vantajosos para as empresas, pois tem como objetivo<<strong>br</strong> />

levar o <strong>pro</strong>duto aos locais que o consumidor possa comprar, impedindo que ele leve o <strong>pro</strong>duto<<strong>br</strong> />

do concorrente. Ressalte-se que as empresas devem fiscalizar a distribuição dos <strong>pro</strong>dutos para<<strong>br</strong> />

verificar se ela ocorre de maneira correta e eficaz para o consumidor.<<strong>br</strong> />

2.2.4 Promoção<<strong>br</strong> />

A <strong>pro</strong>moção é a atividade desempenhada pela empresa para comunicar e <strong>pro</strong>mover<<strong>br</strong> />

seus <strong>pro</strong>dutos aos consumidores, tendo como objetivo fazer uma comunicação eficaz com o<<strong>br</strong> />

mercado-alvo.<<strong>br</strong> />

Pride e Ferrell (2000, p. 329) definem a <strong>pro</strong>moção como “a comunicação que cria e<<strong>br</strong> />

mantém relacionamentos favoráveis ao informar e persuadir uma ou mais audiências que<<strong>br</strong> />

vejam uma organização de modo mais positivo e aceitem seus <strong>pro</strong>dutos”.<<strong>br</strong> />

A comunicação é essencial em um <strong>pro</strong>cesso de troca, por isso a empresa precisa ter<<strong>br</strong> />

uma comunicação eficaz com o consumidor para poder transmitir informações necessárias dos<<strong>br</strong> />

seus <strong>pro</strong>dutos ou serviços ao público de maneira que forme uma imagem positiva perante a<<strong>br</strong> />

sociedade.<<strong>br</strong> />

Não basta para as empresas ter um bom <strong>pro</strong>duto, um preço adequado e um bom<<strong>br</strong> />

sistema de distribuição. É preciso também que as empresas tenham uma boa comunicação<<strong>br</strong> />

com os consumidores, e uma das ferramentas para usar o meio de comunicação no mercado é<<strong>br</strong> />

a <strong>pro</strong>moção. A <strong>pro</strong>moção pode estimular os consumidores a comprarem mais, através das<<strong>br</strong> />

informações que eles adquirem dos <strong>pro</strong>dutos.<<strong>br</strong> />

Algumas pessoas confundem a <strong>pro</strong>moção com a <strong>pro</strong>moção de vendas, a <strong>pro</strong>moção é<<strong>br</strong> />

mais a<strong>br</strong>angente que a <strong>pro</strong>moção de vendas, pois ela tem a função segundo Las Casas (2006),<<strong>br</strong> />

de informar, persuadir e influenciar a decisão de compra do consumidor e, além disto, suas<<strong>br</strong> />

atividades estão voltadas para a <strong>pro</strong>paganda, relações públicas, vendas pessoais, ou seja, as<<strong>br</strong> />

formas que leva a empresa a se comunicar com o mercado-alvo.<<strong>br</strong> />

São várias as formas que uma empresa tem de se comunicar com seu público-alvo,<<strong>br</strong> />

para tanto existe o composto de comunicação ou mix de comunicação, que combina quatro<<strong>br</strong> />

17


elementos para criar a estratégia geral da comunicação de marketing, os quais são ferramentas<<strong>br</strong> />

essenciais par atingir os objetivos de comunicação, são elas: <strong>pro</strong>paganda, vendas pessoais,<<strong>br</strong> />

<strong>pro</strong>moção de venda e publicidade. Com base em Churchill e Peter (2000, p. 452), vejamos<<strong>br</strong> />

cada uma delas separadamente:<<strong>br</strong> />

Propaganda é o elemento mais conhecido do mix de comunicação uma vez que é<<strong>br</strong> />

bastante associada ao marketing. Churchill e Peter (2000, p. 452) definem <strong>pro</strong>paganda como<<strong>br</strong> />

“qualquer anúncio ou comunicação persuasiva veiculada nos meios de comunicação de massa<<strong>br</strong> />

durante determinado período e num determinado espaço pagos ou doados por um indivíduo,<<strong>br</strong> />

companhia ou organização”. A <strong>pro</strong>paganda se caracteriza por atingir uma quantidade<<strong>br</strong> />

considerável de pessoas e permite uma boa visibilidade da empresa.<<strong>br</strong> />

Venda Pessoal é uma comunicação direta da força de vendas com os clientes, com o<<strong>br</strong> />

objetivo de estabelecer relacionamentos e transmitir uma imagem favorável da empresa. Os<<strong>br</strong> />

vendedores devem ser bem treinados e orientados para enfatizarem e exaltarem os benefícios<<strong>br</strong> />

dos <strong>pro</strong>dutos, e desta forma persuadir os clientes a comprarem os <strong>pro</strong>dutos da empresa.<<strong>br</strong> />

Promoção de Vendas são incentivos para estimular as vendas por um determinado<<strong>br</strong> />

período de tempo, não fazendo parte da rotina diária, sendo uma atividade complementar das<<strong>br</strong> />

vendas. A <strong>pro</strong>moção de vendas é uma ferramenta bastante utilizada no composto de<<strong>br</strong> />

comunicação, pois ela tem a capacidade de impulsionar as vendas, sendo uma ferramenta em<<strong>br</strong> />

caráter suplementar a<strong>br</strong>angendo prêmios, amostras, feiras, entre outros.<<strong>br</strong> />

Publicidade é a cobertura da mídia a respeito do desempenho das organizações. É uma<<strong>br</strong> />

<strong>pro</strong>paganda gratuita, tendo a empresa pouco controle so<strong>br</strong>e ela, sendo de grande auxílio para<<strong>br</strong> />

as empresas que dispõem de poucos recursos para se comunicar com o público. Segundo<<strong>br</strong> />

Churchill e Peter (2000, p. 454), “a publicidade pode-se manifestar em uma diversidade de<<strong>br</strong> />

formas, sendo que as mais comuns são reportagens da imprensa so<strong>br</strong>e novos <strong>pro</strong>dutos ou<<strong>br</strong> />

sucessos e fracassos de companhias”.<<strong>br</strong> />

Além dessas quatro ferramentas citadas, Armstrong e Kotler (1999, p. 318) ainda<<strong>br</strong> />

mencionam as Relações Públicas que tem um papel importante no <strong>pro</strong>cesso de comunicação,<<strong>br</strong> />

sugerindo que elas constituem o “desenvolvimento de boas relações com vários públicos da<<strong>br</strong> />

empresa pela obtenção de publicidade favorável, construção de uma ‘imagem corporativa’ e a<<strong>br</strong> />

manipulação ou afastamento de rumores, histórias ou eventos desfavoráveis”.<<strong>br</strong> />

18


3 CRIAÇÃO DE VALOR PARA O CLIENTE<<strong>br</strong> />

Um tema que, atualmente, possui extrema importância para as empresas é o valor do<<strong>br</strong> />

cliente. O planejamento do <strong>pro</strong>cesso da comercialização começa justamente do conhecimento<<strong>br</strong> />

das necessidades dos clientes. Consequentemente, as organizações devem oferecer aquilo que<<strong>br</strong> />

os consumidores desejam e demonstrar que eles são essenciais para o sucesso da empresa.<<strong>br</strong> />

Quando falamos de criação de valor, não estamos nos referindo ao equivalente<<strong>br</strong> />

financeiro, ao valor monetário do <strong>pro</strong>duto, mas, sim, aos aspectos fundamentais referentes à<<strong>br</strong> />

valorização dos consumidores.<<strong>br</strong> />

Para focar devidamente esta criação de valor, é preciso que as empresas busquem,<<strong>br</strong> />

antes de mais nada, um conhecimento <strong>pro</strong>fundo das necessidades dos clientes, partindo daí<<strong>br</strong> />

para a comercialização daquilo que eles desejam.<<strong>br</strong> />

Segundo Las Casas (2006, p. 22):<<strong>br</strong> />

Para a criação de valor as empresas necessitam buscar interatividade com os<<strong>br</strong> />

clientes para obter um conhecimento adequado, a fim de elaborar as suas<<strong>br</strong> />

ofertas comerciais. Na entrega de valor há necessidade também de haver<<strong>br</strong> />

interatividade com os clientes para que sejam feitas as devidas adaptações e<<strong>br</strong> />

aperfeiçoamento. Desta forma, o <strong>pro</strong>cesso completo apresenta-se interativo<<strong>br</strong> />

e aumentam as chances de atender os quesitos de valores dos clientes.<<strong>br</strong> />

Quando a empresa se volta para esse valor e consegue criar uma interatividade com os<<strong>br</strong> />

clientes, ela acaba lhes oferecendo <strong>pro</strong>dutos dirigidos às suas necessidades, alcançando a sua<<strong>br</strong> />

satisfação. Tal <strong>pro</strong>cesso tem como conseqüência a obtenção de melhores chances de<<strong>br</strong> />

maximizar a fidelização dos clientes e conquistar um lugar de destaque no mercado.<<strong>br</strong> />

No próximo tópico será descrito detalhamento o que é valor voltado para o cliente e<<strong>br</strong> />

sua importância no mundo empresarial contemporâneo.<<strong>br</strong> />

3.1 Conceito de valor<<strong>br</strong> />

O termo valor aqui discutido não se limita ao valor monetário, mesmo sabendo da<<strong>br</strong> />

importância essencial desta conotação no universo das atividades empresariais. Deseja-se<<strong>br</strong> />

fazer referência, na verdade, ao conceito de valor pessoal do cliente, à busca de atender suas<<strong>br</strong> />

necessidades. Desta forma as organizações se destacam no mercado, aumentando sua clientela<<strong>br</strong> />

e, conseqüentemente, sua lucratividade.<<strong>br</strong> />

Segundo Churchill e Peter (2000, p. 10), “o marketing voltado para o valor é uma<<strong>br</strong> />

orientação para se alcançar objetivos desenvolvendo valor superior para os clientes”.<<strong>br</strong> />

19


O marketing voltado para o valor tem como objetivo compreender bem os clientes, na<<strong>br</strong> />

busca de atender suas necessidades e desejos.<<strong>br</strong> />

Quando a empresa fornece aquilo de que os consumidores necessitam, ela está dando<<strong>br</strong> />

um valor para eles, porém é importante fornecer ao mercado <strong>pro</strong>dutos de qualidade, do<<strong>br</strong> />

contrário o cliente se desencantará. Não adianta ter <strong>pro</strong>dutos que atendam as necessidades dos<<strong>br</strong> />

clientes se não houver qualidade.<<strong>br</strong> />

A organização que buscar atender aquilo que os clientes desejam, com <strong>pro</strong>dutos e<<strong>br</strong> />

serviços de qualidade, estará encantando o cliente e se destacando perante seus concorrentes.<<strong>br</strong> />

que são:<<strong>br</strong> />

Existem seis princípios do marketing voltado para o valor, segundo Churchill e Peter,<<strong>br</strong> />

Princípio do cliente: deve ser foco principal na organização, qual seja, criar valor para<<strong>br</strong> />

os clientes. Partindo deste princípio, as empresas devem buscar compreender seus clientes e<<strong>br</strong> />

saber quais <strong>pro</strong>dutos e serviços atenderão suas necessidades, mantendo assim um<<strong>br</strong> />

relacionamento constante para garantir uma fidelização duradoura.<<strong>br</strong> />

clientes:<<strong>br</strong> />

Churchill e Peter (2000, p. 10) apontam dois tipos de relações entre a empresa e os<<strong>br</strong> />

Relacionamentos diretos: que são relações em que os <strong>pro</strong>fissionais de<<strong>br</strong> />

marketing conhecem seus clientes pelo nome e podem comunicar-se<<strong>br</strong> />

diretamente com eles.<<strong>br</strong> />

Relacionamentos indiretos: que são relações em que os <strong>pro</strong>fissionais de<<strong>br</strong> />

marketing não conhecem os clientes individuais pelo nome, mas os<<strong>br</strong> />

<strong>pro</strong>dutos desses <strong>pro</strong>fissionais têm significados para os clientes.<<strong>br</strong> />

Mantendo uma relação constante com os clientes, o <strong>pro</strong>fissional de marketing saberá<<strong>br</strong> />

quais as futuras necessidades dos clientes, garantindo presença deles na empresa.<<strong>br</strong> />

Princípio do concorrente: os <strong>pro</strong>fissionais de marketing devem oferecer um valor<<strong>br</strong> />

superior em relação aos <strong>pro</strong>dutos e serviços dos concorrentes para se destacar no mercado e<<strong>br</strong> />

atrair mais clientes. Caso isto não ocorra, a empresa pode ter dificuldade para so<strong>br</strong>eviver em<<strong>br</strong> />

longo prazo. As empresas devem se adaptar as novas tendências e necessidades dos<<strong>br</strong> />

consumidores, oferecendo algo diferente de seus concorrentes.<<strong>br</strong> />

Segundo Churchill e Peter (2000, p. 11), “os <strong>pro</strong>fissionais de marketing devem<<strong>br</strong> />

considerar não só o valor que seus <strong>pro</strong>dutos e serviços oferecem, mas também se eles<<strong>br</strong> />

oferecem valor superior em relação aos <strong>pro</strong>dutos e serviços dos concorrentes”.<<strong>br</strong> />

As estratégias de marketing devem ser bem definidas para que a empresa tenha<<strong>br</strong> />

ferramentas para superar as dificuldades existentes no mundo empresarial, podendo oferecer<<strong>br</strong> />

<strong>pro</strong>dutos e serviços de qualidade para os consumidores, a fim de ter o diferencial no mercado.<<strong>br</strong> />

20


Princípio <strong>pro</strong>ativo: os <strong>pro</strong>fissionais de marketing devem não só se adaptar às<<strong>br</strong> />

mudanças do mercado, mas, quando possível, fazer algo diferente e inovador. As<<strong>br</strong> />

organizações devem ser reativas e <strong>pro</strong>ativas nas suas atividades, para se destacar perante seus<<strong>br</strong> />

concorrentes e atrair mais clientes.<<strong>br</strong> />

Os <strong>pro</strong>fissionais de marketing voltados para o valor não ficam esperando as mudanças<<strong>br</strong> />

do mercado para então reagir a elas. Eles devem ser <strong>pro</strong>ativos e mudar o mercado e o<<strong>br</strong> />

ambiente para melhorar sua posição competitiva. (CHURCHILL E PETER, 2000).<<strong>br</strong> />

Ser <strong>pro</strong>ativo é se antecipar no mercado, conseguir vantagens competitivas e atrair<<strong>br</strong> />

clientes à sua marca.<<strong>br</strong> />

Princípio interfuncional: o marketing voltado para o valor reconhece a importância do<<strong>br</strong> />

pessoal de marketing estar interligado com outros grupos funcionais, para juntos executar as<<strong>br</strong> />

tarefas uniformemente.<<strong>br</strong> />

Segundo Churchill e Peter (2000, p. 12), “o marketing voltado para o valor reconhece<<strong>br</strong> />

que fazer com que os setores funcionais executem independentemente suas próprias tarefas<<strong>br</strong> />

leva muitas vezes as estratégias de marketing mais caras e de menor sucesso”. Isto quer dizer<<strong>br</strong> />

que quando há equipes interfuncionais dentro da empresa, aumentam as chances de garantir a<<strong>br</strong> />

eficácia das atividades de marketing.<<strong>br</strong> />

Princípio da melhoria contínua: as organizações devem buscar uma melhoria constante<<strong>br</strong> />

nas suas operações, estratégias, <strong>pro</strong>dutos e serviços. Quando a empresa trabalha para isso,<<strong>br</strong> />

acaba conquistando os clientes e se destacando entre os concorrentes.<<strong>br</strong> />

A melhoria contínua nas atividades de uma organização é a chave para o sucesso, por<<strong>br</strong> />

isso a importância de melhorar o planejamento e o controle de marketing de acordo com as<<strong>br</strong> />

novas tendências do mercado e as necessidades dos consumidores.<<strong>br</strong> />

Princípio dos stakeholder: neste princípio, apesar do marketing voltado para o valor<<strong>br</strong> />

ser centrado no cliente, não resta ignorada a importância de outros públicos que influenciam<<strong>br</strong> />

as atividades da organização, tais como os fornecedores, concorrentes, financiadores, órgãos<<strong>br</strong> />

governamentais, funcionários, grupos de pressão, etc.<<strong>br</strong> />

O marketing voltado para o valor reconhece que para <strong>pro</strong>jetar as estratégias de<<strong>br</strong> />

marketing, é necessário avaliar todos os stakeholders que, segundo Churchill e Peter (2000, p.<<strong>br</strong> />

13), “são indivíduos e grupos que também têm um interesse nas conseqüências das decisões<<strong>br</strong> />

de marketing das organizações e podem influenciá-las”.<<strong>br</strong> />

Os stakeholders ajudam as empresas a implementar uma estratégia de marketing mais<<strong>br</strong> />

<strong>pro</strong>dutiva, pois <strong>pro</strong>porcionam informações so<strong>br</strong>e as mudanças do mercado, dos concorrentes e<<strong>br</strong> />

as novas tendências do mundo empresarial.<<strong>br</strong> />

21


3.2 Satisfação do cliente<<strong>br</strong> />

A satisfação dos clientes é uma questão de so<strong>br</strong>evivência para qualquer organização<<strong>br</strong> />

que deseja crescer no mercado. A partir das necessidades dos clientes é que a empresa deve<<strong>br</strong> />

desenvolver suas atividades, a fim de oferecer aquilo que eles desejam, satisfazendo-os.<<strong>br</strong> />

A satisfação do cliente está ligada diretamente aos resultados da organização, quanto<<strong>br</strong> />

mais a organização se preocupa em <strong>pro</strong>duzir <strong>pro</strong>dutos e serviços que satisfaçam seus clientes,<<strong>br</strong> />

mais resultados positivos elas terão.<<strong>br</strong> />

Kotler (1998, p. 52) afirma que “a satisfação é o sentimento de prazer ou de<<strong>br</strong> />

desapontamento resultante da comparação do desempenho esperado pelo <strong>pro</strong>duto (ou<<strong>br</strong> />

resultado) em relação às expectativas da pessoa”.<<strong>br</strong> />

Quando as organizações atendem da melhor maneira possível as expectativas dos seus<<strong>br</strong> />

clientes, eles ficam satisfeitos e fiéis a sua marca.<<strong>br</strong> />

O objetivo da organização é oferecer soluções às necessidades dos clientes, pois seu<<strong>br</strong> />

sucesso depende da satisfação destes. Para que isso ocorra, é necessário ter o conhecimento<<strong>br</strong> />

do perfil dos clientes-alvos, saber o que os mesmos esperam de um <strong>pro</strong>duto, perceber suas<<strong>br</strong> />

preferências, além de tratá-lo como alguém que faz parte do dia-a-dia da empresa. Desta<<strong>br</strong> />

forma será possível atender com eficácia suas necessidades.<<strong>br</strong> />

Segundo Pride e Ferrell (2000, p. 3), “as organizações têm que definir <strong>pro</strong>dutos não<<strong>br</strong> />

como aquilo que fazem <strong>pro</strong>duzir, mas como aquilo que criam para satisfazer os clientes”.<<strong>br</strong> />

Todas as atividades da empresa devem ser voltadas para <strong>pro</strong>duzir aquilo que irá<<strong>br</strong> />

satisfazer as necessidades dos clientes, pois quando o mesmo fica satisfeito com a empresa,<<strong>br</strong> />

continuará comprando seus <strong>pro</strong>dutos e também recomendará a seus conhecidos.<<strong>br</strong> />

Um fator extremamente importante para que ocorra a satisfação dos clientes é a<<strong>br</strong> />

qualidade dos <strong>pro</strong>dutos e serviços oferecidos ao mercado. As organizações que prezarem por<<strong>br</strong> />

isto irão obter um sucesso crescente.<<strong>br</strong> />

Segundo Armstrong e Kotler (1999, p. 6), “a satisfação do cliente é intimamente<<strong>br</strong> />

ligada à qualidade... A qualidade tem um impacto direto so<strong>br</strong>e o desempenho do <strong>pro</strong>duto,<<strong>br</strong> />

portanto também afeta a satisfação do cliente”.<<strong>br</strong> />

A qualidade é caracterizada pelo valor acrescentado ao <strong>pro</strong>duto ou serviço, buscando<<strong>br</strong> />

atender aquilo que o consumidor deseja, ou seja, a empresa satisfaz seus clientes quando<<strong>br</strong> />

atribui qualidade aos seus serviços.<<strong>br</strong> />

A perfeição da empresa sob o aspecto da qualidade corresponde à total sintonia em<<strong>br</strong> />

atender ao que o cliente necessita.<<strong>br</strong> />

22


Falconi (1999, p. 2) diz que “um <strong>pro</strong>duto ou serviço de qualidade é aquele que atende<<strong>br</strong> />

perfeitamente, de forma confiável, de forma acessível, de forma segura e no tempo certo às<<strong>br</strong> />

necessidades do cliente”.<<strong>br</strong> />

Quando a empresa consegue oferecer qualidade total nos seus serviços, ela passa a ser<<strong>br</strong> />

vista com bons olhos pelos clientes, consegue satisfazê-los e os torna fiéis a sua marca. Uma<<strong>br</strong> />

empresa só se torna competitiva quando se apóia em todas as ações so<strong>br</strong>e a qualidade dos seus<<strong>br</strong> />

<strong>pro</strong>dutos e serviços.<<strong>br</strong> />

Todo <strong>pro</strong>cesso que não agrega qualidade não desperta satisfação no cliente e acaba<<strong>br</strong> />

sendo a causa principal do fracasso de um negócio. Se a empresa conseguir aumentar a<<strong>br</strong> />

qualidade, aumenta à <strong>pro</strong>dutividade e consequentemente a competitividade, ou seja, a<<strong>br</strong> />

capacidade de um <strong>pro</strong>duto ou serviço se destacar daqueles oferecidos pela concorrência, quer<<strong>br</strong> />

pelo preço, quer pelas características específicas desse <strong>pro</strong>duto ou serviço.<<strong>br</strong> />

Segundo Kotler (1998, p. 65), “uma empresa que satisfaz a maioria das necessidades<<strong>br</strong> />

de seus consumidores na maior parte do tempo é chamada empresa de qualidade”.<<strong>br</strong> />

A importância da qualidade pode ser trabalhada de muitas formas, isso dependerá do<<strong>br</strong> />

objetivo estratégico de cada organização. O importante é a empresa buscar sempre melhorar<<strong>br</strong> />

suas atividades e a qualidade dos seus <strong>pro</strong>dutos e serviços.<<strong>br</strong> />

É fundamental compreender que, ao atender o cliente com qualidade, acrescentam-se<<strong>br</strong> />

benefícios aos <strong>pro</strong>dutos e serviços, a fim de suprir suas necessidades. Resta claro que a<<strong>br</strong> />

satisfação do cliente, e a melhoria contínua desta relação, são os objetivos mais importantes<<strong>br</strong> />

de qualquer sistema de gestão da qualidade.<<strong>br</strong> />

3.3 Percepção do cliente<<strong>br</strong> />

A satisfação do cliente geralmente depende da percepção que ele terá so<strong>br</strong>e os<<strong>br</strong> />

<strong>pro</strong>dutos e serviços que estão sendo disponibilizado no mercado. Por isso é preciso ter o<<strong>br</strong> />

conhecimento das expectativas dos clientes para em seguida saber quais as suas percepções<<strong>br</strong> />

em relação ao cumprimento dessas expectativas.<<strong>br</strong> />

Segundo Las Casas (2006, p. 200), percepção “é o <strong>pro</strong>cesso pelo qual o indivíduo<<strong>br</strong> />

seleciona, organiza e interpreta a informação que recebe do ambiente”.<<strong>br</strong> />

A empresa deve transmitir para o consumidor a mensagem correta dos seus <strong>pro</strong>dutos e<<strong>br</strong> />

serviços, pois as informações so<strong>br</strong>e a vantagem e a qualidade possuídas pelo <strong>pro</strong>duto e seu<<strong>br</strong> />

preço podem influenciar a opinião do cliente. Todo contato com o cliente retrata a imagem e<<strong>br</strong> />

reputação da empresa. As expectativas devem ser excedidas para que o cliente não fique<<strong>br</strong> />

23


desapontado, portanto a empresa não deve <strong>pro</strong>meter mais do que oferece, e sim oferecer mais<<strong>br</strong> />

do que <strong>pro</strong>mete.<<strong>br</strong> />

Almeida (1995, p. 121), diz que “a satisfação do cliente é uma relação entre o que ele<<strong>br</strong> />

viu (percebeu) e o que ele esperava ver (expectativa)”. Ele analisa a satisfação do cliente<<strong>br</strong> />

através da relação da percepção so<strong>br</strong>e a expectativa, e conclui que:<<strong>br</strong> />

Quanto maior for a expectativa (visão prévia do nível de serviço), maior<<strong>br</strong> />

também será a possibilidade de o cliente se frustrar, portanto de ficar<<strong>br</strong> />

insatisfeito;<<strong>br</strong> />

Quanto maior a percepção (percepção positiva) do cliente, maior também<<strong>br</strong> />

será a possibilidade de o cliente ficar satisfeito.<<strong>br</strong> />

A empresa terá mais chance de satisfazer os clientes quando eles tiverem uma<<strong>br</strong> />

percepção positiva so<strong>br</strong>e os <strong>pro</strong>dutos e serviços oferecidos. Assim, o objetivo dos<<strong>br</strong> />

<strong>pro</strong>fissionais de marketing é utilizar ferramentas que consiga aumentar a percepção dos<<strong>br</strong> />

consumidores so<strong>br</strong>e a empresa.<<strong>br</strong> />

Vale ressaltar que, ao investir em <strong>pro</strong>paganda e outras ações de marketing a fim de<<strong>br</strong> />

engrandecer e valorizar a imagem da empresa, interfere-se diretamente nas expectativas do<<strong>br</strong> />

cliente. Agindo dessa forma, a empresa pode criar expectativas que na prática, caso não forem<<strong>br</strong> />

atendidas, podem causar frustrações desnecessárias ao cliente, prejudicando sua imagem no<<strong>br</strong> />

mercado.<<strong>br</strong> />

A estrutura da personalidade do cliente, seu estado de espírito, as informações e<<strong>br</strong> />

experiências que se vão acumulando durante o passar do tempo e as experiências que o cliente<<strong>br</strong> />

tem com outras empresas influenciam a percepção e as expectativas dos clientes em relação a<<strong>br</strong> />

um determinado serviço (ALMEIDA, 1995). É por causa desses fatores que a empresa deve<<strong>br</strong> />

obter um conhecimento <strong>pro</strong>fundo dos seus clientes, atendendo de maneira eficaz suas<<strong>br</strong> />

necessidades.<<strong>br</strong> />

É importante ressaltar que os motivos que levam os clientes a deixarem a empresa nem<<strong>br</strong> />

sempre estão ligados a <strong>pro</strong>blemas com a qualidade do atendimento. Muitas vezes, o <strong>pro</strong>blema<<strong>br</strong> />

está na percepção do cliente em relação aos serviços oferecidos. Diante disso, o desafio da<<strong>br</strong> />

empresa é gerar valor para o cliente de forma a criar um relacionamento duradouro com ele.<<strong>br</strong> />

24


3.4 Planejamento estratégico de marketing<<strong>br</strong> />

Para a criação de valor, além dos conceitos de satisfação, de percepção e de qualidade,<<strong>br</strong> />

existe o conceito de planejamento estratégico de marketing, que permite à empresa ter<<strong>br</strong> />

ferramentas para desenvolver suas atividades de acordo com as necessidades do mercado-<<strong>br</strong> />

alvo.<<strong>br</strong> />

Com as mudanças constantes que vêm ocorrendo no mundo empresarial e o aumento<<strong>br</strong> />

da competitividade no mercado, os <strong>pro</strong>fissionais de marketing precisam se preparar para o<<strong>br</strong> />

futuro e ter antecipadamente estratégias para se adaptar a estas mudanças. Eles precisam se<<strong>br</strong> />

planejar, definir metas e determinar como alcançá-las se quiserem continuar criando valor<<strong>br</strong> />

para seus clientes.<<strong>br</strong> />

O planejamento estratégico se destina a manter o equilí<strong>br</strong>io entre os recursos de uma<<strong>br</strong> />

organização e suas oportunidades de mercado, ou seja, significa encontrar oportunidades<<strong>br</strong> />

atraentes e desenvolver estratégias de marketing rentáveis para a empresa.<<strong>br</strong> />

Armstrong e Kotler (1999, p. 23) definem planejamento estratégico “como o <strong>pro</strong>cesso<<strong>br</strong> />

de desenvolvimento e manutenção de uma referência estratégica entre os objetivos e<<strong>br</strong> />

capacidades da empresa e as mudanças de suas oportunidades do mercado”.<<strong>br</strong> />

Isto demonstra que o planejamento estratégico volta-se para as medidas positivas que<<strong>br</strong> />

uma empresa poderá tomar para enfrentar ameaças e a<strong>pro</strong>veitar as oportunidades encontradas<<strong>br</strong> />

em seu ambiente. Através do planejamento estratégico, a empresa terá ferramentas para<<strong>br</strong> />

atender as necessidades dos seus clientes de maneira eficaz, de modo a satisfazê-los com os<<strong>br</strong> />

serviços oferecidos, tornando-os fiéis a sua marca. O planejamento <strong>pro</strong>porcionará, ainda,<<strong>br</strong> />

estratégias que permitam à empresa uma posição de destaque perante seus concorrentes,<<strong>br</strong> />

mantendo-se firme no mercado.<<strong>br</strong> />

Kotler (1998, p. 71) afirma que:<<strong>br</strong> />

Planejamento estratégico orientado para o mercado é o <strong>pro</strong>cesso gerencial<<strong>br</strong> />

de desenvolver e manter um ajuste viável entre os objetivos, experiências e<<strong>br</strong> />

recursos da organização e suas oportunidades de mercado mutantes. O<<strong>br</strong> />

<strong>pro</strong>pósito do planejamento estratégico é moldar e remoldar os negócios e<<strong>br</strong> />

<strong>pro</strong>dutos da empresa com objetivo de crescimento e lucro.<<strong>br</strong> />

O planejamento estratégico orienta a empresa a tomar medidas estratégicas so<strong>br</strong>e<<strong>br</strong> />

aquilo que deseja alcançar, de acordo com as oportunidades e ameaças do mercado, ou seja,<<strong>br</strong> />

orienta a empresa a selecionar, organizar e manter os negócios da maneira mais correta.<<strong>br</strong> />

25


O planejamento estratégico possibilita à empresa alcançar seus objetivos, usando para<<strong>br</strong> />

tanto de informações so<strong>br</strong>e o ambiente externo, além daquelas referentes aos pontos fortes e<<strong>br</strong> />

fracos da empresa.<<strong>br</strong> />

O <strong>pro</strong>cesso do planejamento é formado, segundo Churchill e Peter, a partir da criação<<strong>br</strong> />

da missão, depois dos objetivos, em seguida das estratégias organizacionais e do plano de<<strong>br</strong> />

portfólio.<<strong>br</strong> />

A missão é o <strong>pro</strong>pósito e a razão de ser da empresa, serve de critério geral para<<strong>br</strong> />

orientar a tomada de decisões, para definir objetivos e auxiliar na escolha das decisões<<strong>br</strong> />

estratégicas. A declaração da missão da empresa deve ser clara e específica para orientar seus<<strong>br</strong> />

mem<strong>br</strong>os quando forem tomar decisões so<strong>br</strong>e as atividades da empresa. Além disso, ela deve<<strong>br</strong> />

descrever o <strong>pro</strong>pósito da empresa de forma diferenciada de outra empresa que tenha a mesma<<strong>br</strong> />

atividade empresarial.<<strong>br</strong> />

Após a declaração da missão, o próximo passo é desenvolver os objetivos que a<<strong>br</strong> />

empresa pretende alcançar. Os objetivos descrevem os resultados pretendidos a partir da<<strong>br</strong> />

missão anteriormente declarada.<<strong>br</strong> />

Os objetivos de uma organização podem ser qualitativos ou quantitativos. Segundo<<strong>br</strong> />

Las Casas (2006, p. 91), os “objetivos qualitativos são aqueles relacionados com uma<<strong>br</strong> />

qualidade qualquer, como melhorar uma imagem da empresa, treinar vendedores, entre<<strong>br</strong> />

outros”. Já os “objetivos quantitativos são aqueles que expressam um número, um percentual<<strong>br</strong> />

ou qualquer outra forma de quantificar os objetivos de marketing, podendo ser uma<<strong>br</strong> />

quantidade de unidade a serem vendidas, um aumento de fatia de mercado, entre outras”.<<strong>br</strong> />

Os objetivos qualitativos se referem à qualidade da empresa ou de seus <strong>pro</strong>dutos, e os<<strong>br</strong> />

objetivos quantitativos são os que expressam quantidade, porcentagem e valores. O<<strong>br</strong> />

importante é que a empresa tenha seus objetivos definidos de maneira clara, para que a<<strong>br</strong> />

estratégia não seja feita de maneira errônea, podendo prejudicar a organização na consecução<<strong>br</strong> />

dos mesmos.<<strong>br</strong> />

A estratégia é a maneira como a organização conseguirá alcançar seus objetivos. Antes<<strong>br</strong> />

de formular as estratégias, os <strong>pro</strong>fissionais de marketing devem fazer uma análise dos<<strong>br</strong> />

ambientes interno e externo da empresa. Segundo Churchill e Peter, uma maneira de fazer<<strong>br</strong> />

isso é pelo uso do SWOT, que significa os pontos fortes e fracos, as oportunidade e ameaças<<strong>br</strong> />

da empresa.<<strong>br</strong> />

Analisando o ambiente interno, serão conhecidos os pontos fortes e fracos da empresa.<<strong>br</strong> />

Os pontos fortes consistem na diferenciação capaz de <strong>pro</strong>porcionar uma vantagem operacional<<strong>br</strong> />

26


no ambiente empresarial, já os pontos fracos consistem em uma situação inadequada para a<<strong>br</strong> />

empresa, <strong>pro</strong>porcionando-lhe uma desvantagem operacional no ambiente empresarial.<<strong>br</strong> />

A análise externa verifica as ameaças e oportunidades que circundam a empresa e as<<strong>br</strong> />

melhores maneiras de evitar ou usufruir dessas situações. As oportunidades são forças<<strong>br</strong> />

ambientais sob as quais as empresas não possuem controle, mas que podem favorecer uma<<strong>br</strong> />

ação estratégica acertada. As ameaças são, igualmente, forças ambientais incontroláveis,<<strong>br</strong> />

porém criam obstáculos à ação estratégica da empresa. Desta forma, o <strong>pro</strong>fissional de<<strong>br</strong> />

marketing deve identificar os componentes relevantes do ambiente e fazer uma análise das<<strong>br</strong> />

situações de oportunidade ou ameaça relevantes à empresa.<<strong>br</strong> />

Cabe dizer, ainda, que é fundamental para o sucesso da estratégia da empresa que sua<<strong>br</strong> />

área de atuação seja escolhida considerando aquilo que ela de melhor pode fazer.<<strong>br</strong> />

O último passo para a elaboração do planejamento estratégico é definir em que<<strong>br</strong> />

atividade ou negócio a empresa está inserida, pois muitas empresas têm diversos negócios,<<strong>br</strong> />

mas em geral não os definem com cuidado. A empresa deve investir naquilo que lhe traz mais<<strong>br</strong> />

lucro e reduzir seus investimentos ou até mesmo abandonar os negócios mais fracos para que<<strong>br</strong> />

não lhe causem prejuízo.<<strong>br</strong> />

A organização deve identificar os negócios-chaves que a constituem, chamados de<<strong>br</strong> />

unidade estratégica de negócio. Segundo Armstrong e Kotler (1999, p. 25), “a unidade<<strong>br</strong> />

estratégica de negócio é uma unidade da empresa com missão e objetivos separados, que pode<<strong>br</strong> />

ter planejamento independente dos outros negócios da empresa”.<<strong>br</strong> />

A finalidade do planejamento estratégico de marketing é encontrar formas para que a<<strong>br</strong> />

empresa possa utilizar suas potencialidades e a<strong>pro</strong>veitar as boas oportunidades do ambiente, a<<strong>br</strong> />

fim de alcançar seus objetivos e satisfazer de maneira eficaz as necessidades dos seus clientes.<<strong>br</strong> />

As empresas que investem em planejamento estratégico têm mais chance de crescer no<<strong>br</strong> />

mercado, obter vantagens competitivas perante seus concorrentes e estabelecer um elo entre a<<strong>br</strong> />

empresa e seus consumidores.<<strong>br</strong> />

Para Armstrong e Kotler (1999, p. 41), “o plano estratégico é o <strong>pro</strong>cesso de<<strong>br</strong> />

desenvolvimento de uma estratégia formal para a so<strong>br</strong>evivência e o crescimento da empresa a<<strong>br</strong> />

longo prazo”.<<strong>br</strong> />

Elaborar um planejamento estratégico é detalhar o que será feito para alcançar os<<strong>br</strong> />

objetivos, buscar a melhor solução para manter-se no mercado e visar a melhora contínua dos<<strong>br</strong> />

<strong>pro</strong>dutos e serviços da organização, ou seja, o planejamento <strong>pro</strong>porciona um crescimento<<strong>br</strong> />

contínuo para que a empresa possa vencer os obstáculos do dia-a-dia, se destacar e manter<<strong>br</strong> />

vantagens competitivas no mercado.<<strong>br</strong> />

27


4 MARKETING VERDE<<strong>br</strong> />

Neste capítulo será abordado o tema principal deste trabalho acadêmico, qual seja, o<<strong>br</strong> />

marketing verde, dando ênfase a seu conceito e às idéias de sustentabilidade e holismo,<<strong>br</strong> />

finalizando por demonstrar como o marketing verde pode trazer vantagem competitiva para as<<strong>br</strong> />

empresas.<<strong>br</strong> />

4.1 Conceito de Marketing Verde<<strong>br</strong> />

As organizações não só carregam responsabilidades referentes à realização de<<strong>br</strong> />

negócios, mas também relativas à sociedade em geral e ao meio-ambiente. Partindo deste<<strong>br</strong> />

pressuposto, é patente a importância do marketing verde como ferramenta inovadora, seja<<strong>br</strong> />

para que as empresas possam se diferenciar dos seus concorrentes, ou mesmo pela<<strong>br</strong> />

necessidade de se fornecer ao mercado uma nova opção de <strong>pro</strong>dutos ecologicamente corretos<<strong>br</strong> />

e sustentáveis.<<strong>br</strong> />

De acordo com Baker (2005, p.517), “as empresas estão tendo de reagir às mudanças<<strong>br</strong> />

nas necessidades dos clientes, às novas regulamentações e a um novo zeitgeist (espírito do<<strong>br</strong> />

tempo) que reflete a crescente preocupação com os impactos socioambientais dos negócios”.<<strong>br</strong> />

O marketing verde constitui uma ferramenta capaz de sustentar a imagem da empresa,<<strong>br</strong> />

difundindo-a com uma nova visão de mercado, destacando sua diferenciação ecologicamente<<strong>br</strong> />

correta junto à sociedade, fornecedores, funcionários e ao mercado, ou seja, o marketing verde<<strong>br</strong> />

pode ser considerado uma ferramenta da gestão, incentivando o consumo de <strong>pro</strong>dutos<<strong>br</strong> />

ecologicamente corretos.<<strong>br</strong> />

Um <strong>pro</strong>duto ecologicamente correto é concebido para satisfazer as necessidades dos<<strong>br</strong> />

consumidores, com a preocupação de não prejudicar o meio-ambiente, contribuindo, assim,<<strong>br</strong> />

para o desenvolvimento de um modelo econômico e social sustentável. O <strong>pro</strong>duto<<strong>br</strong> />

ecologicamente correto é feito com o rea<strong>pro</strong>veitamento e a reciclagem de matérias-primas<<strong>br</strong> />

através de <strong>pro</strong>cessos tecnológicos limpos.<<strong>br</strong> />

Segundo Baker (2005, p. 527), “um consumidor verde pode rejeitar um <strong>pro</strong>duto<<strong>br</strong> />

porque se conscientizou do dano ambiental que esse <strong>pro</strong>duto causa durante a sua <strong>pro</strong>dução ou<<strong>br</strong> />

no seu descarte. Também pode evitar um <strong>pro</strong>duto porque desa<strong>pro</strong>va as atividades do<<strong>br</strong> />

fa<strong>br</strong>icante, de seus fornecedores ou investidores”.<<strong>br</strong> />

O ambiente afeta as empresas, pois representa o espaço físico no qual elas e seus<<strong>br</strong> />

clientes existem e por <strong>pro</strong>ver os recursos de que necessitam.<<strong>br</strong> />

28


A preocupação com impactos ambientais e sociais que as empresas podem causar no<<strong>br</strong> />

ambiente acaba afetando a sociedade e isto ocorre devido às:<<strong>br</strong> />

Mudanças de valores e atitude: nas últimas duas décadas muitos valores<<strong>br</strong> />

sociais mudaram em relação aos níveis de confiança conferidos às<<strong>br</strong> />

empresas. Mudaram também as atitudes sociais em relação ao ambiente no<<strong>br</strong> />

sentido de que agora é percebido como vulnerável, valioso e precisando de<<strong>br</strong> />

<strong>pro</strong>teção.<<strong>br</strong> />

Atividade de grupos de pressão: os últimos 20 anos testemunharam um<<strong>br</strong> />

considerável aumento no tamanho, verbas e sofisticação de grupos de<<strong>br</strong> />

pressão preocupados com os impactos socioambientais das empresas.<<strong>br</strong> />

Interesse da mídia: uma quantidade cada vez maior da <strong>pro</strong>dução da mídia é<<strong>br</strong> />

devotada às mensagens relacionadas à natureza e ao ambiente.<<strong>br</strong> />

Interesse político e legal: a quantidade e a complexidade da legislação<<strong>br</strong> />

social e ambiental enfrentada pelas empresas continuam a crescer.<<strong>br</strong> />

Empresas que confiam apenas na obediência aos parâmetros correm o risco<<strong>br</strong> />

de ficar para trás com o movimento das engrenagens da legislação<<strong>br</strong> />

(BAKER, 2006, p. 52).<<strong>br</strong> />

Por conta destas mudanças, as empresas devem começar a pensar como irão contribuir<<strong>br</strong> />

para o ambiente e fornecer <strong>pro</strong>dutos e serviços que não causem impactos à natureza. É através<<strong>br</strong> />

do marketing verde que as empresas poderão oferecer aos consumidores <strong>pro</strong>dutos<<strong>br</strong> />

ambientalmente corretos.<<strong>br</strong> />

Faz-se necessário, antes de discutirmos o conceito de marketing verde, conhecer a<<strong>br</strong> />

evolução das filosofias de administração de marketing, que vem mudando de acordo com as<<strong>br</strong> />

variações do mercado e das novas necessidades dos consumidores. Essa evolução apresenta o<<strong>br</strong> />

papel da concorrência no <strong>pro</strong>cesso de entrega de <strong>pro</strong>dutos ou serviços de valor para o cliente.<<strong>br</strong> />

Inicialmente Kotler (1998, p. 35) apresenta o conceito de <strong>pro</strong>dução, no qual “assume<<strong>br</strong> />

que os consumidores darão preferência aos <strong>pro</strong>dutos que estiverem amplamente disponíveis e<<strong>br</strong> />

forem de preço baixo”. Em seguida surge o conceito de <strong>pro</strong>duto no qual se “assume que os<<strong>br</strong> />

consumidores favorecerão aqueles <strong>pro</strong>dutos que oferecem mais qualidade, desempenho ou<<strong>br</strong> />

características inovadoras.” Nesta etapa a qualidade do <strong>pro</strong>duto é essencial para atrair os<<strong>br</strong> />

clientes.<<strong>br</strong> />

A terceira filosofia é orientada para uma administração de vendas. De acordo com<<strong>br</strong> />

Churchill e Peter (2000, p. 7), “uma orientação para vendas envolve a concentração das<<strong>br</strong> />

atividades de marketing na venda dos <strong>pro</strong>dutos disponíveis. Ela normalmente é usada quando<<strong>br</strong> />

a oferta de <strong>pro</strong>dutos e serviços é maior do que a demanda”. Com isso, torna-se necessário um<<strong>br</strong> />

grande esforço em vendas, para que a empresa possa oferecer ao mercado constantes<<strong>br</strong> />

<strong>pro</strong>moções e vendedores capacitados.<<strong>br</strong> />

A quarta filosofia, segundo Kotler e Armstrong (1998, p. 10), é a orientação para o<<strong>br</strong> />

marketing, na qual se “sustenta que para atingir as metas organizacionais é preciso determinar<<strong>br</strong> />

29


as necessidades e desejos dos mercados-alvo e <strong>pro</strong>porcionar a satisfação desejada de forma<<strong>br</strong> />

mais eficiente que seus concorrentes”. As empresas devem buscar atender aquilo que os<<strong>br</strong> />

clientes desejam, tornando-se diferenciadas em um dado mercado.<<strong>br</strong> />

Kotler (1998) afirma que não basta atender as necessidades e desejos dos clientes. Em<<strong>br</strong> />

uma época na qual a deterioração do meio ambiente, a escassez de recursos naturais, a fome e<<strong>br</strong> />

a miséria são presentes, é importante também respeitar e preservar o ambiente no qual o<<strong>br</strong> />

consumidor está inserido. Com isso, surge a orientação de marketing societário.<<strong>br</strong> />

Segundo Kotler e Armstrong (1998, p. 11), “o conceito de marketing societário<<strong>br</strong> />

sustenta que a organização deve determinar as necessidades, desejos e interesses dos<<strong>br</strong> />

mercados-alvo, e então <strong>pro</strong>porcionar aos clientes um valor superior de forma a manter ou<<strong>br</strong> />

melhorar o bem-estar do cliente e da sociedade”.<<strong>br</strong> />

Isto mostra que o marketing societário se preocupa não só em atender as necessidades<<strong>br</strong> />

dos consumidores, como também as questões ambientais e sociais, com o <strong>pro</strong>pósito de<<strong>br</strong> />

preservar o bem-estar da sociedade.<<strong>br</strong> />

Segundo Zenone (2006, p. 162), “o impacto dos danos cada vez maiores causados ao<<strong>br</strong> />

meio ambiente vem <strong>pro</strong>vocando um gradativo aumento da consciência ecológica por uma<<strong>br</strong> />

parcela da sociedade, com repercussões diretas na maneira de as empresas conduzirem seus<<strong>br</strong> />

negócios”.<<strong>br</strong> />

Nesta perspectiva Churchill e Peter (2000, p. 44) afirmam que o marketing verde<<strong>br</strong> />

consiste em “atividades de marketing destinadas a minimizar os efeitos negativos so<strong>br</strong>e o<<strong>br</strong> />

ambiente físico ou melhorar sua qualidade”. De modo complementar, Baker (2005, p. 518)<<strong>br</strong> />

define marketing verde como “o <strong>pro</strong>cesso holístico de gerenciamento responsável por<<strong>br</strong> />

identificar, antecipar e satisfazer as necessidades de clientes e da sociedade, de um modo<<strong>br</strong> />

lucrativo e sustentável”.<<strong>br</strong> />

O marketing verde surge então, como uma ferramenta de apoio e monitoramento,<<strong>br</strong> />

desde o <strong>pro</strong>cesso de desenvolvimento e <strong>pro</strong>dução do <strong>pro</strong>duto, buscando satisfazer as<<strong>br</strong> />

necessidades dos consumidores, obtendo lucro com responsabilidade ambiental, de maneira<<strong>br</strong> />

sustentável.<<strong>br</strong> />

Segundo Baker (2005, p. 518), as principais diferenças entre o conceito do marketing<<strong>br</strong> />

verde e do marketing societário são:<<strong>br</strong> />

Uma ênfase na sustentabilidade física do <strong>pro</strong>cesso de marketing, bem como<<strong>br</strong> />

na sua aceitabilidade social;<<strong>br</strong> />

Uma visão mais holística e interdependente da relação entre a economia, a<<strong>br</strong> />

sociedade e o ambiente;<<strong>br</strong> />

Uma perspectiva aberta em lugar de uma perspectiva de longo prazo;<<strong>br</strong> />

30


Um tratamento do ambiente como algo de valor intrínseco acima e além da<<strong>br</strong> />

sua utilidade para a sociedade;<<strong>br</strong> />

Um foco em preocupações globais em vez de em preocupações de<<strong>br</strong> />

sociedades particulares.<<strong>br</strong> />

O marketing verde tem como objetivo conquistar a preferência do consumidor através<<strong>br</strong> />

da construção da imagem ambientalmente correta para a empresa. Introduz a ênfase em<<strong>br</strong> />

questões socioambientais como uma fonte potencial de inovação e oportunidade para os<<strong>br</strong> />

<strong>pro</strong>fissionais de marketing.<<strong>br</strong> />

Desta forma, o marketing verde beneficia o meio-ambiente e oferece às empresas a<<strong>br</strong> />

possibilidade de diferenciação. Consiste, concomitantemente, em uma ferramenta estratégica<<strong>br</strong> />

inovadora e em uma forma de assegurar o fornecimento de <strong>pro</strong>dutos ecologicamente corretos,<<strong>br</strong> />

minimizando os eventuais danos que poderiam ser causados ao meio-ambiente.<<strong>br</strong> />

Para que haja o sucesso do marketing verde, segundo Peattie, citado por Baker (2006,<<strong>br</strong> />

p. 528), faz-se necessário que os quatro Ps dos composto de marketing atendam ao critério<<strong>br</strong> />

dos quatro Ss.:<<strong>br</strong> />

Satisfação das necessidades dos clientes.<<strong>br</strong> />

Segurança dos <strong>pro</strong>dutos e da <strong>pro</strong>dução para consumidores, trabalhadores,<<strong>br</strong> />

sociedade e ambiente.<<strong>br</strong> />

Aceitabilidade Social dos <strong>pro</strong>dutos, de sua <strong>pro</strong>dução e de outras atividades<<strong>br</strong> />

da empresa.<<strong>br</strong> />

Sustentabilidade dos <strong>pro</strong>dutos, de sua <strong>pro</strong>dução e de outras atividades da<<strong>br</strong> />

empresa.<<strong>br</strong> />

O desafio do marketing verde requer criatividade e habilidade para trabalhar<<strong>br</strong> />

eficazmente incorporando várias atividades, incluindo a elaboração e modificação de<<strong>br</strong> />

<strong>pro</strong>dutos. Requerem-se mudanças nos <strong>pro</strong>cessos <strong>pro</strong>dutivos, nas embalagens e também no<<strong>br</strong> />

perfil da <strong>pro</strong>paganda, forçando os <strong>pro</strong>fissionais de marketing a olharem não só para os<<strong>br</strong> />

<strong>pro</strong>cessos internos de <strong>pro</strong>dução ou externos em relação aos consumidores, como também para<<strong>br</strong> />

o impacto desta <strong>pro</strong>dução e consumo na qualidade de vida e no desenvolvimento sustentável<<strong>br</strong> />

da sociedade.<<strong>br</strong> />

4.2 Sustentabilidade e Holismo<<strong>br</strong> />

Dentro do marketing verde descrito anteriormente, podemos perceber que existem dois<<strong>br</strong> />

assuntos que estão ligados ao conceito, que são sustentabilidade e holismo.<<strong>br</strong> />

De acordo com Baker (2005, p. 518):<<strong>br</strong> />

31


Os conceitos fundamentais de sustentabilidade e holismo do marketing<<strong>br</strong> />

verde são ambos aparentemente simples, mas traduzi-los em ação pode ser<<strong>br</strong> />

extremamente difícil. Isso acontece, em grande parte, porque a sabedoria<<strong>br</strong> />

convencional do gerenciamento enfatiza o reducionismo e especialismo e é<<strong>br</strong> />

fundamentada em teorias econômicas que consideram erroneamente os<<strong>br</strong> />

recursos ambientais como ilimitados, gratuitos (tirante o custo de extração)<<strong>br</strong> />

ou, no caso de mercadorias sem mercado como o ozônio da estratosfera,<<strong>br</strong> />

sem valor. O marketing verde tenta retirar a teoria e a prática de marketing<<strong>br</strong> />

do hiperespaço econômico e trazê-la de volta à terra e à realidade.<<strong>br</strong> />

O marketing da sustentabilidade visa desenvolver um <strong>pro</strong>cesso através do qual a<<strong>br</strong> />

economia sustentável é integrada à sociedade, atraindo clientes de forma a atender suas<<strong>br</strong> />

necessidades, bem como os objetivos da organização, tornando perene sua existência.<<strong>br</strong> />

Um desenvolvimento sustentável segundo Croco et al (2006, p. 124), “significa<<strong>br</strong> />

atender às necessidades da geração atual sem com<strong>pro</strong>meter o direito das futuras gerações<<strong>br</strong> />

atender a suas próprias necessidades”.<<strong>br</strong> />

As empresas que oferece ao mercado <strong>pro</strong>dutos ecologicamente corretos, estão<<strong>br</strong> />

atendendo as necessidades dos consumidores de modo a não prejudicar o meio-ambiente ou as<<strong>br</strong> />

gerações futuras. Ou seja, satisfarão as necessidades dos clientes de maneira sustentável.<<strong>br</strong> />

Uma <strong>pro</strong>dução sustentável de consumo envolve um padrão material de vida hoje que<<strong>br</strong> />

não seja à custa do padrão de vida de futuras gerações. Segundo Baker (2005, p. 518), uma<<strong>br</strong> />

<strong>pro</strong>dução sustentável é um conceito simples que compreende duas partes:<<strong>br</strong> />

1 Usar recursos materiais a uma taxa em que os sistemas ambientais ou a<<strong>br</strong> />

atividade humana os possam repor (ou, no caso de recursos não-renováveis,<<strong>br</strong> />

a uma taxa que permita a sua substituição por novas alternativas<<strong>br</strong> />

2 Produzir poluição e resíduos a uma taxa que possam ser absorvidos pelos<<strong>br</strong> />

sistemas ambientais sem prejudicar sua viabilidade.<<strong>br</strong> />

O desenvolvimento sustentável implica planejar e executar ações que sejam melhores<<strong>br</strong> />

para as pessoas e para o ambiente tanto agora como para o futuro, levando em conta as<<strong>br</strong> />

dimensões econômica, ambiental e social. Propõe a idéia de duração e permanência dos<<strong>br</strong> />

recursos naturais, com o objetivo de assegurar as condições de re<strong>pro</strong>dução das gerações que<<strong>br</strong> />

ainda virão, baseando-se numa distribuição mais justa dos frutos do crescimento.<<strong>br</strong> />

Outro termo que está ligado ao marketing verde é o holismo. Segundo Weil (1997), o<<strong>br</strong> />

holismo vem do grego holos, que significa inteiro, não-fragmentado, ele conceitua holismo<<strong>br</strong> />

como:<<strong>br</strong> />

Uma visão não-fragmentada do real, em que sensação, sentimento, razão e<<strong>br</strong> />

intuição se equili<strong>br</strong>am, se reforçam e se controlam reci<strong>pro</strong>camente,<<strong>br</strong> />

permitindo ao homem uma plena consciência, a cada momento, de todos os<<strong>br</strong> />

fatores envolvidos em cada situação ou evento de sua existência,<<strong>br</strong> />

permitindo-lhe tomar a decisão certa, no momento certo, com sabedoria e<<strong>br</strong> />

32


amor espontâneos, o que implica a presença de valores éticos de respeito à<<strong>br</strong> />

vida sob todas as suas formas.<<strong>br</strong> />

Segundo esta noção de holismo, não só as partes de cada sistema se encontram no<<strong>br</strong> />

todo, mas os princípios e leis que regem o todo se encontram em todas as suas partes.<<strong>br</strong> />

A visão holística de uma empresa equivale a se ter uma imagem única, sintética, de<<strong>br</strong> />

todos os elementos da empresa, que normalmente podem ser relacionados a visões parciais<<strong>br</strong> />

a<strong>br</strong>angendo suas estratégias, atividades, informações, recursos e organização.<<strong>br</strong> />

Um desenvolvimento organizacional holístico é um instrumento não somente para<<strong>br</strong> />

selecionar tecnologias construtivas, mais ainda será um modo eficiente de contribuir para<<strong>br</strong> />

preservar e desenvolver a vida do Planeta.<<strong>br</strong> />

Weil (1997) diz que uma cultura organizacional holística, integra os diferentes<<strong>br</strong> />

aspectos de uma cultura organizacional participativa, pois inclui a participação do pessoal<<strong>br</strong> />

envolvido em todas as atividades e sistemas da empresa.<<strong>br</strong> />

A cultura organizacional participativa, segundo Maximiano (2000, p. 458), “consiste<<strong>br</strong> />

em compartilhar as decisões que afetam a empresa não apenas com funcionários, mas também<<strong>br</strong> />

com clientes ou usuários, fornecedores e, eventualmente, distribuidores ou concessionários da<<strong>br</strong> />

organização”. Porém uma cultura organizacional holística é um passo adiante de uma cultura<<strong>br</strong> />

participativa, pois pode se colocar à disposição de valores destrutivos e usar tecnologias<<strong>br</strong> />

lesivas à vida do homem.<<strong>br</strong> />

De acordo com Pierre (1997, p. 101), “na cultura organizacional holística, <strong>pro</strong>cura-se<<strong>br</strong> />

desenvolver um sistema geral em que todos os subsistemas reflitam na consecução dos seus<<strong>br</strong> />

objetivos próprios, as finalidades do organismo. Este por sua vez, leva em consideração<<strong>br</strong> />

fatores própria à sociedade como um todo maior”.<<strong>br</strong> />

Uma empresa holística <strong>pro</strong>cura oferecer suas atividades com padrões de excelência<<strong>br</strong> />

para o homem, a sociedade e o meio-ambiente.<<strong>br</strong> />

Weil (1997, p. 96) afirma que:<<strong>br</strong> />

Ser holística significa, na prática, ouvir as opiniões de todos os interessados,<<strong>br</strong> />

a fim de integrar na visão que precede o <strong>pro</strong>cesso decisório o maior número<<strong>br</strong> />

possível, se não todos, de aspectos e variáveis, de cada situação. Chega-se<<strong>br</strong> />

assim, a encerrar o todo e as partes, a pensar globalmente e agir localmente,<<strong>br</strong> />

o que implica um espírito interdisciplinar.<<strong>br</strong> />

As empresas que utilizam o marketing verde não só estão atendendo a necessidades<<strong>br</strong> />

dos seus clientes de maneira sustentável, como estão apresentando uma visão holística do<<strong>br</strong> />

ambiente da empresa como um todo.<<strong>br</strong> />

33


4.3 Vantagens do marketing verde<<strong>br</strong> />

O marketing verde surge como uma vantagem competitiva para as empresas por ser<<strong>br</strong> />

hoje um diferencial e algo inovador entre as mesmas. O marketing verde leva as empresas não<<strong>br</strong> />

só a so<strong>br</strong>eviverem, mas também a crescerem em mercados altamente competitivos, adquirindo<<strong>br</strong> />

vantagens diferenciais perante seus concorrentes.<<strong>br</strong> />

Segundo Zenone (2006), o mercado ecológico vem se transformando em uma grande<<strong>br</strong> />

força para a economia, chamando atenção cada vez mais de empresas e empresários para o<<strong>br</strong> />

fato de que além da força da lei, existe a força do mercado, vinda do consumidor, que acaba<<strong>br</strong> />

buscando as marcas que detêm a preocupação ecológica.<<strong>br</strong> />

O marketing verde é capaz de <strong>pro</strong>jetar e sustentar a imagem da empresa, com uma<<strong>br</strong> />

nova visão de mercado, destacando sua diferenciação ecologicamente correta junto à<<strong>br</strong> />

sociedade e ao mundo empresarial.<<strong>br</strong> />

Uma empresa ecologicamente correta não só deve criar sistemas de <strong>pro</strong>dução baseados<<strong>br</strong> />

nesses conceitos, mas também o<strong>br</strong>igar seus fornecedores a adotar tais práticas, aumentando<<strong>br</strong> />

assim o poder da ação.<<strong>br</strong> />

Segundo Baker (2006, p. 523), “as empresas começaram a reconhecer que a resposta à<<strong>br</strong> />

questão ambiental é algo pelo qual clientes, investidores e outros interessados se interessam e<<strong>br</strong> />

que pode <strong>pro</strong>porcionar oportunidades para inovação e vantagem competitiva”.<<strong>br</strong> />

O marketing verde é uma ferramenta inovadora e que busca não só satisfazer as<<strong>br</strong> />

necessidades dos seus clientes, como fornecer <strong>pro</strong>dutos ecologicamente corretos.<<strong>br</strong> />

Churchill e Peter (2000, P. 262) afirmam que “as organizações precisam desenvolver<<strong>br</strong> />

novos <strong>pro</strong>dutos para so<strong>br</strong>eviver e <strong>pro</strong>sperar”. A grande competição mundial pode levar as<<strong>br</strong> />

empresas que não inovarem a perder mercado para aquelas que busquem a inovação e<<strong>br</strong> />

<strong>pro</strong>porcionem melhores maneiras de criar valor para os clientes.<<strong>br</strong> />

O marketing verde contribui para o fortalecimento da imagem da marca e, como<<strong>br</strong> />

conseqüência, faz com que o consumidor se sinta seduzido por esta imagem e parceiro deste<<strong>br</strong> />

tipo de <strong>pro</strong>posta.<<strong>br</strong> />

É importante que os <strong>pro</strong>fissionais de marketing entendam o impacto do marketing<<strong>br</strong> />

verde so<strong>br</strong>e a empresa e os clientes, e o conhecimento das forças e fraquezas que o<<strong>br</strong> />

desempenho ecológico <strong>pro</strong>porciona para a empresa. Segundo Baker (2006, p. 524), um bom<<strong>br</strong> />

desempenho ecológico é importante em muitos mercados porque pode <strong>pro</strong>porcionar:<<strong>br</strong> />

Novas oportunidades de mercado mediante o acesso a mercados verdes em<<strong>br</strong> />

crescimento;<<strong>br</strong> />

34


Oportunidades de diferenciação;<<strong>br</strong> />

Oportunidade para vantagens de custos;<<strong>br</strong> />

Oportunidades de nicho.<<strong>br</strong> />

As empresas que adotarem melhorias ambientais e sociais para seus <strong>pro</strong>dutos ou<<strong>br</strong> />

<strong>pro</strong>cesso de <strong>pro</strong>dução poderão não só responder as necessidades dos clientes e conquistá-los,<<strong>br</strong> />

como se manter e possuir vantagens competitivas no mercado.<<strong>br</strong> />

Entende-se que uma empresa no atual contexto globalizado, é socialmente<<strong>br</strong> />

responsável se integrar três principais certificações internacionais na área e aliar na empresa<<strong>br</strong> />

uma atuação conjunta dessas normas, que são ISO 14001, OSHAS 18000 e SA 8000,<<strong>br</strong> />

definidas da seguinte maneira:<<strong>br</strong> />

ISO 14001: é uma norma que estabelece um sistema de gestão ambiental,<<strong>br</strong> />

certificando o padrão de qualidade das empresas nessa área.<<strong>br</strong> />

OSHAS 18000: é uma norma que serve como guia para a implementação<<strong>br</strong> />

de sistema de gestão de segurança e higiene ocupacional, acentuando uma<<strong>br</strong> />

abordagem de minimização do risco de acidentes e doenças do trabalho.<<strong>br</strong> />

AS 8000: é o primeiro padrão global de certificação no aspecto de<<strong>br</strong> />

Responsabilidade Social Empresarial (SER). Tem como foco a garantia dos<<strong>br</strong> />

direitos humanos e trabalhistas de todos os colaboradores das empresas<<strong>br</strong> />

(ZENONE, 2006, p. 168).<<strong>br</strong> />

Como este trabalho está voltado para as questões relacionadas a <strong>pro</strong>dutos<<strong>br</strong> />

ecologicamente corretos, ou seja, aqueles que não agridem o meio ambiente, entre os<<strong>br</strong> />

conjuntos de normas descritos acima, a mais relevante é a certificação ISO 14001.<<strong>br</strong> />

A ISO 14001 tem por objetivo prevenir, eliminar ou minimizar os efeitos nocivos ao<<strong>br</strong> />

meio ambiente, causados por empresas privadas ou públicas, ou seja, empresas que oferecem<<strong>br</strong> />

ao mercado <strong>pro</strong>dutos ecologicamente corretos.<<strong>br</strong> />

A empresa que tem uma gestão socialmente responsável com o meio ambiente tem<<strong>br</strong> />

mais chances de atingir a eficiência e a eficácia na atividade empresarial, mantendo a<<strong>br</strong> />

diversidade e a estabilidade no mercado.<<strong>br</strong> />

Zenone (2006, p. 170) afirma que:<<strong>br</strong> />

Os investimentos em atividades ambientais realizadas pelas empresas estão<<strong>br</strong> />

obtendo cada vez mais atenção por parte dos meios de comunicação, bem<<strong>br</strong> />

como pela sociedade em geral. Em contrapartida, as empresas intensificam<<strong>br</strong> />

suas atividades voltadas para as comunidades, firmando sua imagem de<<strong>br</strong> />

“ambientalmente responsável”, pois já se deram conta do valor estratégico<<strong>br</strong> />

de uma gestão baseada em princípios ecologicamente corretos, percebendo<<strong>br</strong> />

os resultados positivos obtidos, como a ampliação de sua aceitabilidade e<<strong>br</strong> />

legitimidade organizacional.<<strong>br</strong> />

35


O marketing verde consiste, na prática, de todas aquelas atividades inerentes ao<<strong>br</strong> />

marketing, porém, incorporando a preocupação ambiental e contribuindo para a<<strong>br</strong> />

conscientização ambiental por parte do mercado consumidor.<<strong>br</strong> />

Ao adotar o marketing verde, a organização deve informar a seus consumidores so<strong>br</strong>e<<strong>br</strong> />

as vantagens de se adquirir <strong>pro</strong>dutos e serviços ecologicamente corretos, de forma a estimular<<strong>br</strong> />

e despertar o desejo por estes <strong>pro</strong>dutos.<<strong>br</strong> />

Segundo Baker (2005, p. 528), “as empresas podem adotar melhorias ambientais e<<strong>br</strong> />

sociais para seus <strong>pro</strong>dutos ou <strong>pro</strong>cessos de <strong>pro</strong>dução de um modo muito pragmático que<<strong>br</strong> />

reflete o seu desejo de responder às necessidades do cliente e conquistar ou manter vantagens<<strong>br</strong> />

competitivas”.<<strong>br</strong> />

O marketing moderno consiste em criar <strong>pro</strong>dutos e serviços que satisfaçam os desejos<<strong>br</strong> />

e as necessidades dos consumidores. No marketing verde, os consumidores desejam encontrar<<strong>br</strong> />

a qualidade ambiental nos <strong>pro</strong>dutos e serviços que adquirem, porém nenhum esforço por parte<<strong>br</strong> />

das empresas tem sentido se os consumidores insistirem em continuar consumindo bens que<<strong>br</strong> />

agridam a natureza.<<strong>br</strong> />

36


5 PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS<<strong>br</strong> />

Nesta fase do estudo serão apresentados os <strong>pro</strong>cedimentos metodológicos aplicados no<<strong>br</strong> />

desenvolvimento deste trabalho monográfico, a saber: caracterização da pesquisa,<<strong>br</strong> />

<strong>pro</strong>blematização, objetivos, campo empírico, universo e amostra e instrumento de coleta de<<strong>br</strong> />

dados que estruturam todos os encaminhamentos para o trabalho eficaz e consistente.<<strong>br</strong> />

5.1 Caracterização da Pesquisa<<strong>br</strong> />

De acordo com Fachin (2003, p. 123), pesquisa “é um <strong>pro</strong>cedimento intelectual em<<strong>br</strong> />

que o pesquisador tem como objetivo adquirir conhecimentos por meio da investigação de<<strong>br</strong> />

uma realidade e da busca de novas verdades so<strong>br</strong>e um fato (um objetivo ou um <strong>pro</strong>blema)”. A<<strong>br</strong> />

pesquisa é uma investigação, e a partir dela o pesquisador busca as soluções do seu estudo.<<strong>br</strong> />

A pesquisa tem como objetivo levantar várias informações, no sentido de desco<strong>br</strong>ir<<strong>br</strong> />

respostas para as questões e indagações so<strong>br</strong>e o fato estudado, não permitindo que reste<<strong>br</strong> />

qualquer dúvida. A pesquisa <strong>pro</strong>porciona mais conhecimentos acerca de um assunto ou<<strong>br</strong> />

<strong>pro</strong>blema ainda não esclarecido.<<strong>br</strong> />

Segundo Oliveira (1999, p. 118):<<strong>br</strong> />

A pesquisa tem como finalidade tentar conhecer e explicar os fenômenos<<strong>br</strong> />

que ocorrem nas suas mais diferentes manifestações e a maneira como se<<strong>br</strong> />

<strong>pro</strong>cessam os seus aspetos estruturais e funcionais, a partir de uma série de<<strong>br</strong> />

interrogações. Ele afirma ainda que, “pesquisar significa planejar<<strong>br</strong> />

cuidadosamente uma investigação com as normas da Metodologia<<strong>br</strong> />

Científica, tanto em termos de forma como de conteúdo”.<<strong>br</strong> />

Dito isto, este trabalho contou com uma pesquisa descritiva e exploratória: descritiva,<<strong>br</strong> />

pois terá como finalidade observar, registrar e analisar como o fenômeno acontece;<<strong>br</strong> />

exploratória, pois estudará um fenômeno atual, obtendo idéias desconhecidas e inovadoras<<strong>br</strong> />

so<strong>br</strong>e o tema explorado.<<strong>br</strong> />

A pesquisa descritiva segundo Oliveira (1999, p. 128) “tem por finalidade observar,<<strong>br</strong> />

registrar e analisar os fenômenos sem, entretanto, entrar no mérito do seu conteúdo”. Já na<<strong>br</strong> />

pesquisa exploratória, a ênfase é dada “à descoberta de práticas ou diretrizes que precisam<<strong>br</strong> />

modificar-se na elaboração de alternativas que possam ser substituídas” (OLIVEIRA, 1999, p.<<strong>br</strong> />

134).<<strong>br</strong> />

Cabe dizer, ainda, que serão feitas análises quantitativas através da aplicação de<<strong>br</strong> />

questionários, além de análises qualitativas através da realização de entrevistas.<<strong>br</strong> />

37


Segundo Oliveira (1999), a análise quantitativa busca quantificar opiniões e dados, nas<<strong>br</strong> />

formas de coleta de informações, sendo muito utilizado no desenvolvimento das pesquisas<<strong>br</strong> />

descritivas, onde se <strong>pro</strong>cura desco<strong>br</strong>ir e classificar relações entre variáveis. Já o método<<strong>br</strong> />

qualitativo não emprega dados estatísticos como centro do <strong>pro</strong>cesso de análise de um<<strong>br</strong> />

<strong>pro</strong>blema, não tendo pretensão de numerar ou medir unidades ou categorias homogêneas.<<strong>br</strong> />

5.2 Problematização<<strong>br</strong> />

Nos dias de hoje é muito comum se observar que diversas empresas têm dificuldade de<<strong>br</strong> />

se manterem vivas no mercado. A concorrência vem aumentando a cada dia que se passa,<<strong>br</strong> />

tornando a vida empresarial mais difícil. Conseqüentemente, muitas empresas têm <strong>pro</strong>curado<<strong>br</strong> />

métodos para se diferenciar dos seus concorrentes, podendo vencer os obstáculos existentes<<strong>br</strong> />

no mundo empresarial.<<strong>br</strong> />

As organizações devem buscar oferecer algo a mais para a sociedade, se diferenciando<<strong>br</strong> />

perante seus concorrentes com a finalidade de obter vantagens competitivas e uma maior<<strong>br</strong> />

lucratividade.<<strong>br</strong> />

O marketing ajuda as empresas a se manterem no mercado na medida em que estuda<<strong>br</strong> />

as necessidades dos clientes, buscando satisfazê-las da maneira a<strong>pro</strong>priada para que possa<<strong>br</strong> />

obter clientes fiéis a sua marca.<<strong>br</strong> />

Uma ferramenta extremamente importante para tanto é justamente o marketing verde,<<strong>br</strong> />

que auxilia as empresas nesta busca por diferenciais que respondam aos apelos do público.<<strong>br</strong> />

Corresponde, desta forma, a uma vantagem competitiva, gerando um tipo de consumo<<strong>br</strong> />

sustentável e ecologicamente correto. Representa um fator inovador e pode ser utilizado<<strong>br</strong> />

positivamente na composição de uma estratégia de venda que beneficie a empresa que<<strong>br</strong> />

resolver adotar esta prática.<<strong>br</strong> />

Neste sentido, será realizado um estudo so<strong>br</strong>e o marketing verde como vantagem<<strong>br</strong> />

competitiva da empresa M.C. Briquetes, identificando o seu valor e como esta ferramenta<<strong>br</strong> />

pode levar a empresa a se destacar. Desta forma, o presente <strong>pro</strong>jeto visou responder a seguinte<<strong>br</strong> />

indagação: o marketing verde é uma vantagem competitiva para empresa M.C.<<strong>br</strong> />

Briquetes?<<strong>br</strong> />

38


5.3 Objetivos<<strong>br</strong> />

5.3.1 Objetivo Geral<<strong>br</strong> />

Briquetes.<<strong>br</strong> />

Compreender o marketing verde como vantagem competitiva na empresa M.C.<<strong>br</strong> />

5.3.2 Objetivos específicos<<strong>br</strong> />

Identificar quais as estratégias de marketing verde utilizado pela empresa;<<strong>br</strong> />

Avaliar o perfil do cliente da empresa;<<strong>br</strong> />

Verificar se o cliente percebe as ações de marketing verde feitas pela a empresa.<<strong>br</strong> />

5.4 Campo Empírico<<strong>br</strong> />

A empresa M.C. Briquetes é uma empresa de sociedade limitada paraibana, nacional,<<strong>br</strong> />

de regime jurídico privado, localizada no Distrito Industrial de Mangabeira, em João Pessoa<<strong>br</strong> />

capital da Paraíba. Seu segmento é o de <strong>br</strong>iquetes de pó de serra, e até o momento é a única<<strong>br</strong> />

empresa do ramo na Paraíba.<<strong>br</strong> />

De acordo com o <strong>pro</strong>prietário, o <strong>br</strong>iquete de pó de serra é um composto que substitui a<<strong>br</strong> />

lenha em fornos de padarias e pizzarias. Trata-se de um <strong>pro</strong>duto ecologicamente correto já<<strong>br</strong> />

que a matéria-prima se trata de um resíduo reutilizado.<<strong>br</strong> />

As perspectivas do mercado são atendidas onde os <strong>pro</strong>dutos são fa<strong>br</strong>icados. Atende-se<<strong>br</strong> />

com qualidade a demanda e, conseqüentemente, o <strong>pro</strong>duto é aceito por todos os seus clientes.<<strong>br</strong> />

A M.C. Briquetes é uma empresa recém-construída; foi fundada em 27 de agosto de 2005,<<strong>br</strong> />

quando o Sr. Jomarlos Pereira Silva da Cruz mudou do segmento de supermercados para a<<strong>br</strong> />

indústria.<<strong>br</strong> />

A fá<strong>br</strong>ica possui uma extensão de 5000 metros quadrados, contendo, no prédio, uma<<strong>br</strong> />

área destinada à <strong>pro</strong>dução – com uma máquina funcionando três turnos em regime fixo – e<<strong>br</strong> />

outra à administração da fá<strong>br</strong>ica. O efetivo do pessoal está em torno de 10 funcionários,<<strong>br</strong> />

divididos em três turnos distintos, o primeiro com horário de 06:00h às 14:00h, o segundo de<<strong>br</strong> />

14:00h às 22:00h e o terceiro turno de 22:00h às 06:00h, com recesso aos domingos.<<strong>br</strong> />

39


A administração indireta é composta dos seguintes departamentos: administração,<<strong>br</strong> />

manutenção e <strong>pro</strong>dução. Cada departamento com seus respectivos gerentes, todos<<strong>br</strong> />

subordinados à gerência administrativa.<<strong>br</strong> />

A missão da organização é atender ao mercado local, oferecendo <strong>pro</strong>dutos de qualidade,<<strong>br</strong> />

e assim consolidar sua participação no setor. Tem como objetivo conseguir atender uma<<strong>br</strong> />

demanda maior de clientes no decorrer do tempo.<<strong>br</strong> />

5.5 Universo e Amostra<<strong>br</strong> />

A M.C. Briquetes fornece seu <strong>pro</strong>duto para as cidades de João Pessoa, Campina<<strong>br</strong> />

Grande, Santa Rita, Mamanguape, Remígio, enfim, todas as empresas que desejam utilizar o<<strong>br</strong> />

<strong>br</strong>iquete de pó de serra. Porém, a empresa não tem um cadastro dos seus clientes, dificultando<<strong>br</strong> />

assim a realização desta pesquisa em seu objetivo de avaliar o perfil dos clientes da empresa e<<strong>br</strong> />

verificar se os mesmos percebem as ações de marketing verde.<<strong>br</strong> />

A empresa fornece seu <strong>pro</strong>duto na medida em que as pessoas <strong>pro</strong>curam obtê-lo em sua<<strong>br</strong> />

sede. Porém, existem quatro empresas para quais a M.C. Briquetes oferece seu <strong>pro</strong>duto todo<<strong>br</strong> />

mês.<<strong>br</strong> />

Com isto, a amostra desta pesquisa é composta de quatro empresas, sendo duas<<strong>br</strong> />

padarias e duas pizzarias localizadas em João Pessoa.<<strong>br</strong> />

Foi feito também uma entrevista com o <strong>pro</strong>prietário da M.C. Briquetes com o objetivo<<strong>br</strong> />

de identificar quais as estratégias de marketing verde utilizadas pela empresa.<<strong>br</strong> />

5.6 Instrumentos de Coleta de Dados<<strong>br</strong> />

Para a realização da coleta de informações desta pesquisa foram feitas análises<<strong>br</strong> />

qualitativas e quantitativas.<<strong>br</strong> />

A análise qualitativa foi feita através de entrevista junto ao empresário da M.C.<<strong>br</strong> />

Briquetes, no qual foram questionadas as estratégias de marketing verde, as vantagens que o<<strong>br</strong> />

marketing verde pode <strong>pro</strong>porcionar para a empresa, entre outras indagações pertinentes e<<strong>br</strong> />

relevantes, obtendo, desta forma, informações para o desenvolvimento desta pesquisa. De<<strong>br</strong> />

acordo com Cervo (1996), a entrevista é uma conversa orientada para um objetivo definido:<<strong>br</strong> />

recolher, por meio do interrogatório do informante, dados para a pesquisa.<<strong>br</strong> />

A análise quantitativa foi feita através de questionário fechado, junto aos clientes da<<strong>br</strong> />

empresa. Para Fachin (2003, p. 156), o questionário “é um modelo ou documento em que há<<strong>br</strong> />

40


uma série de questões, cujas respostas devem ser preenchidas pessoalmente pelos<<strong>br</strong> />

informantes”. A aplicação de questionários fechados e padronizados foi optada uma vez que<<strong>br</strong> />

as respostas são práticas e objetivas, facilitando também a compilação dos dados.<<strong>br</strong> />

41


6 ANÁLISE DOS RESULTADOS DA PESQUISA<<strong>br</strong> />

O objetivo deste capítulo é apresentar e analisar os dados obtidos através das pesquisas<<strong>br</strong> />

qualitativas e quantitativas realizadas, identificando as estratégias de marketing verde<<strong>br</strong> />

utilizadas pela empresa; avaliando o perfil de seus clientes; e verificando se o mesmo percebe<<strong>br</strong> />

as ações de marketing verde realizadas pela empresa.<<strong>br</strong> />

Para a pesquisa qualitativa foi feito um roteiro de entrevista a ser aplicado ao dono da<<strong>br</strong> />

M.C. Briquetes com o objetivo de identificar se existe alguma estratégia de marketing verde<<strong>br</strong> />

desenvolvida pela empresa.<<strong>br</strong> />

Para a pesquisa quantitativa foi realizado um questionário com os clientes da M.C<<strong>br</strong> />

Briquetes, distribuindo-se os dados obtidos em tabelas, quantificando e determinando os<<strong>br</strong> />

resultados conforme a quantidade de clientes questionada.<<strong>br</strong> />

6.1 Análise qualitativa<<strong>br</strong> />

Para confrontar a teoria abordada nos capítulos anteriores, foi realizada uma entrevista<<strong>br</strong> />

com o <strong>pro</strong>prietário da M.C. Briquetes, o senhor Jomarlos Pereira Silva da Cruz, na qual foi<<strong>br</strong> />

possível identificar se a empresa realiza estratégias de marketing verde.<<strong>br</strong> />

A empresa existe há três anos e <strong>pro</strong>duz <strong>br</strong>iquete de pó de serra, que é um combustível<<strong>br</strong> />

que substitui a lenha em fornos de padarias e pizzarias.<<strong>br</strong> />

Quando indagado por que o <strong>pro</strong>duto é ecologicamente correto, o <strong>pro</strong>prietário<<strong>br</strong> />

respondeu que é devido à matéria-prima ser um resíduo que está sendo reutilizado.<<strong>br</strong> />

Para <strong>pro</strong>duzir o <strong>br</strong>iquete de pó de serra, primeiramente é coletada a matéria-prima nas<<strong>br</strong> />

serrarias e madeireiras. Chegando à fá<strong>br</strong>ica, começa o <strong>pro</strong>cesso <strong>pro</strong>dutivo: o pó de serra passa<<strong>br</strong> />

pela peneira, depois a matéria-prima é colocada na esteira e em seguida vai para o secador,<<strong>br</strong> />

sendo encaminhada, enfim, para a máquina que prensa o pó de serra, saindo o <strong>br</strong>iquete<<strong>br</strong> />

<strong>pro</strong>nto 1 .<<strong>br</strong> />

De acordo com o <strong>pro</strong>prietário, o <strong>br</strong>iquete de pó de serra é mais eficiente que a lenha,<<strong>br</strong> />

porque um metro cúbico de <strong>br</strong>iquete corresponde a dez metros cúbicos de lenha. O <strong>br</strong>iquete<<strong>br</strong> />

de pó de serra também é melhor de estocar, além do que, sua combustão dura mais tempo que<<strong>br</strong> />

aquela da lenha ou do próprio <strong>br</strong>iquete de bagaço de cana.<<strong>br</strong> />

1 Seguem anexas fotos que ilustram o <strong>pro</strong>cesso <strong>pro</strong>dutivo do <strong>br</strong>iquete de pó de serra.<<strong>br</strong> />

42


Em relação ao número de funcionários que compõem a empresa, há no momento dez<<strong>br</strong> />

funcionários. Já em relação à quantidade de clientes que a empresa tem hoje, o <strong>pro</strong>prietário<<strong>br</strong> />

afirmou que se trata de um número elevado. Porém, não se tem um número certo, pois a<<strong>br</strong> />

empresa não tem cadastro de clientes.<<strong>br</strong> />

Ao perguntar se os clientes estão satisfeitos com o <strong>pro</strong>duto oferecido, o <strong>pro</strong>prietário<<strong>br</strong> />

afirmou que sim. Isto mostra que realmente o <strong>pro</strong>duto é de qualidade e que pode ser um<<strong>br</strong> />

diferencial no mercado.<<strong>br</strong> />

Quando indagado so<strong>br</strong>e o que é marketing, o <strong>pro</strong>prietário afirmou que é um meio pelo<<strong>br</strong> />

qual a empresa pode divulgar seu <strong>pro</strong>duto, sua imagem aos clientes e ao mercado. E so<strong>br</strong>e o<<strong>br</strong> />

que é marketing verde, o mesmo afirmou que é uma estratégia que a empresa utiliza para<<strong>br</strong> />

divulgar que o <strong>pro</strong>duto oferecido ao mercado não agride o meio ambiente.<<strong>br</strong> />

Foi indagado ainda ao <strong>pro</strong>prietário se ele conhecia o conceito de ecologicamente<<strong>br</strong> />

correto. Na opinião dele, ecologicamente correto é quando a matéria-prima de um <strong>pro</strong>duto é<<strong>br</strong> />

um resíduo que está sendo rea<strong>pro</strong>veitado e que contribui para preservação do meio-ambiente.<<strong>br</strong> />

Ao perguntar quais estratégias de marketing a empresa utiliza, o <strong>pro</strong>prietário comentou<<strong>br</strong> />

que, pelo fato do <strong>pro</strong>duto ser bem aceito no mercado e por não ter uma <strong>pro</strong>dução capaz de<<strong>br</strong> />

suprir maiores demandas, não se faz estratégias ou planejamento de marketing.<<strong>br</strong> />

Segundo Kotler (1998), o planejamento estratégico é o <strong>pro</strong>cesso gerencial de<<strong>br</strong> />

desenvolver e manter um ajuste viável entre os objetivos, experiências e recursos da<<strong>br</strong> />

organização e suas oportunidades de mercado, que o <strong>pro</strong>pósito do planejamento estratégico é<<strong>br</strong> />

moldar e remoldar os negócios e <strong>pro</strong>dutos da empresa com objetivo de crescimento e lucro.<<strong>br</strong> />

Isto mostra que elaborar estratégias de marketing é detalhar o que será feito para<<strong>br</strong> />

alcançar os objetivos, buscar solução para manter-se no mercado e visar a melhora contínua<<strong>br</strong> />

dos <strong>pro</strong>dutos e serviços da organização, ou seja, a estratégia <strong>pro</strong>porciona um crescimento<<strong>br</strong> />

contínuo para que a empresa possa vencer os obstáculos do dia-a-dia, se destacar e manter<<strong>br</strong> />

vantagens competitivas no mercado.<<strong>br</strong> />

Já em relação às estratégias de marketing verde, a empresa também não as utiliza.<<strong>br</strong> />

Com isso a empresa não está utilizando a qualidade e o diferencial do seu <strong>pro</strong>duto como uma<<strong>br</strong> />

estratégia de negócio para atrair mais clientes.<<strong>br</strong> />

Como dito nos capítulos anteriores, o marketing verde se trata de uma ferramenta<<strong>br</strong> />

capaz de sustentar a imagem da empresa, difundindo-a com uma nova visão de mercado e<<strong>br</strong> />

destacando sua diferenciação ecologicamente correta junto à sociedade.<<strong>br</strong> />

Ao ser indagado so<strong>br</strong>e quais as estratégias de marketing dos concorrentes, o<<strong>br</strong> />

<strong>pro</strong>prietário afirmou que esse tipo de comércio não utiliza estratégias de marketing. Segundo<<strong>br</strong> />

43


ele, a atividade se resume a venda direta do <strong>pro</strong>duto a quem deseja comprá-lo. Os<<strong>br</strong> />

concorrentes da M.C. Briquetes são empresários que vendem a lenha e o <strong>br</strong>iquete de bagaço<<strong>br</strong> />

de cana.<<strong>br</strong> />

Em relação aos diferenciais do <strong>pro</strong>duto, o <strong>pro</strong>prietário afirmou que o <strong>br</strong>iquete de pó de<<strong>br</strong> />

serra no <strong>pro</strong>cesso <strong>pro</strong>dutivo perde a umidade, ou seja, a água, ele ainda afirmou que o <strong>br</strong>iquete<<strong>br</strong> />

de pó de serra não solta muita fumaça, sendo mais eficiente que o <strong>br</strong>iquete de bagaço de cana<<strong>br</strong> />

e do que a lenha, devido à combustão ocorrer por um tempo mais <strong>pro</strong>longado.<<strong>br</strong> />

Por fim, foi indagado se o <strong>br</strong>iquete de pó de serra tem vantagem competitiva no<<strong>br</strong> />

mercado. O <strong>pro</strong>prietário afirmou que sim, pois o <strong>br</strong>iquete de pó de serra tem o tempo de<<strong>br</strong> />

combustão superior aos dos concorrentes, sendo menor e mais fácil de utilizar no forno.<<strong>br</strong> />

Podemos concluir, após os esclarecimentos oferecidos pelo <strong>pro</strong>prietário da M.C.<<strong>br</strong> />

Briquetes, que o <strong>br</strong>iquete de pó de serra é realmente um diferencial no mercado. Trata-se de<<strong>br</strong> />

um ótimo <strong>pro</strong>duto para aqueles clientes que desejam uma combustão mais eficaz, porém não<<strong>br</strong> />

existe nenhuma estratégia de marketing ou de marketing verde na empresa. Isto quer dizer que<<strong>br</strong> />

a empresa fornece ao mercado um ótimo <strong>pro</strong>duto, mais não divulga seu diferencial.<<strong>br</strong> />

6.2 Análise quantitativa<<strong>br</strong> />

A realização desta pesquisa foi feita com os clientes da empresa M.C. Briquetes, sendo<<strong>br</strong> />

duas padarias e duas pizzarias, localizadas na cidade de João Pessoa, totalizando assim quatro<<strong>br</strong> />

clientes.<<strong>br</strong> />

Tabela 1 – Ramo de atividade da empresa<<strong>br</strong> />

Ramo de atividade Empresa %<<strong>br</strong> />

Padaria 2 50<<strong>br</strong> />

Pizzaria 2 50<<strong>br</strong> />

TOTAL 4 100<<strong>br</strong> />

Fonte: Dados da Pesquisa (2008).<<strong>br</strong> />

Conforme os dados apresentados na tabela 1, das quatro empresas clientes da M.C.<<strong>br</strong> />

Briquetes, duas são padarias e as outras duas são pizzarias. Isto mostra que os clientes da M.C.<<strong>br</strong> />

Briquetes são empresas que atuam no ramo de alimentos.<<strong>br</strong> />

44


Tabela 2 – Tamanho da empresa<<strong>br</strong> />

Tamanho Empresa %<<strong>br</strong> />

Micro 0 0<<strong>br</strong> />

Pequena 4 100<<strong>br</strong> />

Média 0 0<<strong>br</strong> />

TOTAL 4 100<<strong>br</strong> />

Fonte: Dados da Pesquisa (2008)<<strong>br</strong> />

Os dados apresentados na tabela 2 mostram que a M C. Briquetes atende empresas de<<strong>br</strong> />

pequeno porte.<<strong>br</strong> />

Conforme o artigo 3º da Lei Geral, disponível em: www.leigeral.com.<strong>br</strong>, consideram-<<strong>br</strong> />

se microempresas ou empresas de pequeno porte, a sociedade empresária, a sociedade simples<<strong>br</strong> />

e o empresário individual devidamente registrado na Junta Comercial do Estado ou no<<strong>br</strong> />

Cartório de Registro das Pessoas Jurídicas, conforme o caso, desde que:<<strong>br</strong> />

240.000,00;<<strong>br</strong> />

I - Microempresas: aufira, em cada ano-calendário, receita <strong>br</strong>uta igual ou inferior a R$<<strong>br</strong> />

II - Empresas de pequeno porte: aufira, em cada ano-calendário, receita <strong>br</strong>uta superior<<strong>br</strong> />

a R$ 240.000,00 e igual ou inferior a R$ 2.400.000,00<<strong>br</strong> />

Tabela 3 – Número de funcionários<<strong>br</strong> />

Funcionários Empresa %<<strong>br</strong> />

5 a 10 0 0<<strong>br</strong> />

10 a 20 0 0<<strong>br</strong> />

20 a 30 1 25<<strong>br</strong> />

30 a 40 3 75<<strong>br</strong> />

TOTAL 4 100<<strong>br</strong> />

Fontes: Dados da Pesquisa (2008)<<strong>br</strong> />

Conforme os dados apresentados na tabela 3, das quatro empresas questionadas, uma é<<strong>br</strong> />

composta de 20 a 30 funcionários e o restante tem de 30 a 40 funcionários.<<strong>br</strong> />

45


Tabela 4 – Há quanto tempo é cliente da M.C. Briquetes<<strong>br</strong> />

Tempo Empresa %<<strong>br</strong> />

3 meses 0 0<<strong>br</strong> />

4 a 6 meses 0 0<<strong>br</strong> />

6 meses a 1 ano 0 0<<strong>br</strong> />

1 a 2 anos 1 25<<strong>br</strong> />

Mais de 2 anos 3 75<<strong>br</strong> />

TOTAL 4 100<<strong>br</strong> />

Fontes: Dados da Pesquisa<<strong>br</strong> />

Através dos dados apresentados na tabela 4, das empresas questionadas uma é cliente<<strong>br</strong> />

há mais de 1 e menos de 2 anos da empresa M.C. Briquetes e o restante é cliente há mais de 2<<strong>br</strong> />

anos.<<strong>br</strong> />

Segundo Churchill e Peter (2000) os clientes devem ser o foco principal na<<strong>br</strong> />

organização. A empresa deve, assim, buscar compreender seus clientes e saber quais <strong>pro</strong>dutos<<strong>br</strong> />

e serviços atendem a suas necessidades, mantendo assim um relacionamento constante para<<strong>br</strong> />

garantir uma fidelização duradoura.<<strong>br</strong> />

Tabela 5 – Quantidade de <strong>br</strong>iquetes de pó de serra comprados por mês<<strong>br</strong> />

Quantidade Empresa %<<strong>br</strong> />

5 a 10 sacos 0 0<<strong>br</strong> />

10 a 20 sacos 0 0<<strong>br</strong> />

20 a 50 sacos 0 0<<strong>br</strong> />

50 a 100 sacos 0 0<<strong>br</strong> />

100 a 150 sacos 2 50<<strong>br</strong> />

Mais de 150 sacos 2 50<<strong>br</strong> />

TOTAL 4 100<<strong>br</strong> />

Fontes: Dados da Pesquisa (2008)<<strong>br</strong> />

De acordo com os dados da tabela 5 duas empresas compram de 100 a 150 sacos de<<strong>br</strong> />

<strong>br</strong>iquetes de pó de serra por mês e o restante compra mais de 150 sacos de <strong>br</strong>iquetes de pó de<<strong>br</strong> />

serra por mês.<<strong>br</strong> />

46


Tabela 6 – Qual a opinião so<strong>br</strong>e:<<strong>br</strong> />

Qualidade<<strong>br</strong> />

do <strong>pro</strong>duto<<strong>br</strong> />

Muito bom Bom Regular Ruim Muito ruim<<strong>br</strong> />

75% 25%<<strong>br</strong> />

Preço 100%<<strong>br</strong> />

Prazo de<<strong>br</strong> />

entrega<<strong>br</strong> />

Prazo de<<strong>br</strong> />

pagamento<<strong>br</strong> />

Acesso a<<strong>br</strong> />

novos<<strong>br</strong> />

pedidos<<strong>br</strong> />

Nível de<<strong>br</strong> />

atendimento<<strong>br</strong> />

75% 25%<<strong>br</strong> />

75% 25%<<strong>br</strong> />

75% 25%<<strong>br</strong> />

25% 75%<<strong>br</strong> />

Fontes: Dados da Pesquisa (2008)<<strong>br</strong> />

De acordo com os dados apresentados na tabela 6, verificamos que 75% afirmaram<<strong>br</strong> />

que a qualidade do <strong>pro</strong>duto é muito bom.<<strong>br</strong> />

Segundo Falconi (1999) um <strong>pro</strong>duto de qualidade é aquele que atende perfeitamente,<<strong>br</strong> />

de forma confiável e no tempo certo às necessidades do cliente.<<strong>br</strong> />

A qualidade é caracterizada pelo valor acrescentado ao <strong>pro</strong>duto ou serviço, buscando<<strong>br</strong> />

atender aquilo que o consumidor deseja.<<strong>br</strong> />

Em relação ao preço do <strong>pro</strong>duto, verificamos que 100% afirmaram que o preço do<<strong>br</strong> />

<strong>br</strong>iquete de pó de serra é bom.<<strong>br</strong> />

Segundo Las Casas (2006) os preços são essenciais para as empresas, pois agregam<<strong>br</strong> />

valor aos <strong>pro</strong>dutos. É através do preço que as empresas recebem retorno em seus<<strong>br</strong> />

investimentos, além de vários benefícios financeiros.<<strong>br</strong> />

Em relação ao prazo de pagamento, ao prazo de entrega e ao acesso a novos pedidos,<<strong>br</strong> />

75% afirmaram serem muito bons.<<strong>br</strong> />

Pride e Ferrell (2000, p. 6) dizem que “para satisfazer os clientes os <strong>pro</strong>dutos precisam<<strong>br</strong> />

estar disponíveis no tempo certo e nos locais convenientes. Ao lidar com a variável<<strong>br</strong> />

distribuição, um gerente de marketing torna os <strong>pro</strong>dutos disponíveis nas quantidades<<strong>br</strong> />

47


desejadas para tantos clientes dos mercados-alvos quanto possível, mantendo os custos de<<strong>br</strong> />

estoque total, transporte e armazenagem o mais baixo possível”.<<strong>br</strong> />

sendo bom.<<strong>br</strong> />

Já em relação ao nível de atendimento, 25% afirmaram ser muito bom e 75% como<<strong>br</strong> />

Podemos concluir que os clientes têm uma boa percepção so<strong>br</strong>e o <strong>pro</strong>duto, preço,<<strong>br</strong> />

prazo de entrega e de pagamento, ao acesso a novos pedidos e ao nível de atendimento, pois<<strong>br</strong> />

nenhum destes pontos foi enquadrado como ruim, regular ou muito ruim. No entanto,<<strong>br</strong> />

percebemos que ainda há melhorias a serem implementadas para que a empresa consiga obter<<strong>br</strong> />

em todas as suas atividades um êxito muito bom.<<strong>br</strong> />

Tabela 7 – A ecologia é importante<<strong>br</strong> />

Empresa %<<strong>br</strong> />

Sim 4 100<<strong>br</strong> />

Não 0 0<<strong>br</strong> />

TOTAL 4 100<<strong>br</strong> />

Fontes: Dados da Pesquisa (2008)<<strong>br</strong> />

importante.<<strong>br</strong> />

De acordo com a tabela 7 todas as empresas questionadas acham a ecologia<<strong>br</strong> />

Segundo o dicionário Silveira (1996, p. 225), ecologia é o “estudo das relações dos<<strong>br</strong> />

seres vivos com o ambiente em que vivem”.<<strong>br</strong> />

Isto mostra que as empresas se preocupam e tem a consciência em não prejudicar o<<strong>br</strong> />

ambiente em que vivem, contribuindo para o bem-estar da sociedade.<<strong>br</strong> />

Tabela 8 – Compraria um <strong>pro</strong>duto ecologicamente correto, se custasse o mesmo preço<<strong>br</strong> />

de outro <strong>pro</strong>duto<<strong>br</strong> />

Empresa %<<strong>br</strong> />

Sim 4 100<<strong>br</strong> />

Não 0 0<<strong>br</strong> />

TOTAL 4 100<<strong>br</strong> />

Fonte: Dados da Pesquisa (2008)<<strong>br</strong> />

De acordo com a tabela 8, as quatro empresas afirmaram que comprariam um <strong>pro</strong>duto<<strong>br</strong> />

ecologicamente correto, se custasse o mesmo preço de outro <strong>pro</strong>duto que não possuísse este<<strong>br</strong> />

diferencial.<<strong>br</strong> />

48


Isto mostra que as empresas estão começando a dar importância às questões<<strong>br</strong> />

ambientais e contribuindo em diminuir os impactos negativos que um <strong>pro</strong>duto pode causar ao<<strong>br</strong> />

meio ambiente.<<strong>br</strong> />

Segundo Zenone (2006, p. 162), “o impacto dos danos cada vez maiores causados ao<<strong>br</strong> />

meio ambiente vem <strong>pro</strong>vocando um gradativo aumento da consciência ecológica por uma<<strong>br</strong> />

parcela da sociedade, com repercussões diretas na maneira de as empresas conduzirem seus<<strong>br</strong> />

negócios”.<<strong>br</strong> />

Tabela 9 – Compraria um <strong>pro</strong>duto ecologicamente correto, se custasse mais caro que<<strong>br</strong> />

outro <strong>pro</strong>duto<<strong>br</strong> />

Empresa %<<strong>br</strong> />

Sim 1 25<<strong>br</strong> />

Não 0 0<<strong>br</strong> />

Depende 3 75<<strong>br</strong> />

TOTAL 4 100<<strong>br</strong> />

Fonte: Dados da Pesquisa (2008)<<strong>br</strong> />

De acordo com a tabela 9, uma empresa respondeu que compraria um <strong>pro</strong>duto<<strong>br</strong> />

ecologicamente correto se custasse mais caro que outro <strong>pro</strong>duto. Porém três empresas<<strong>br</strong> />

responderam que esta compra dependeria de fatores outros, como a diferença real entre os<<strong>br</strong> />

preços.<<strong>br</strong> />

Segundo Baker (2005, p. 527), “um consumidor verde pode rejeitar um <strong>pro</strong>duto<<strong>br</strong> />

porque se conscientizou do dano ambiental que esse <strong>pro</strong>duto causa durante a sua <strong>pro</strong>dução ou<<strong>br</strong> />

no seu descarte. Também pode evitar um <strong>pro</strong>duto porque desa<strong>pro</strong>va as atividades do<<strong>br</strong> />

fa<strong>br</strong>icante, de seus fornecedores ou investidores”.<<strong>br</strong> />

Tabela 10 – Sabe que o <strong>br</strong>iquete de pó de serra é ecologicamente correto<<strong>br</strong> />

Empresa %<<strong>br</strong> />

Sim 4 100<<strong>br</strong> />

Não 0 0<<strong>br</strong> />

TOTAL 4 100<<strong>br</strong> />

Fontes: Dados da Pesquisa (2008)<<strong>br</strong> />

49


De acordo com a tabela 10, as quatro empresas sabem que o <strong>br</strong>iquete de pó de serra é<<strong>br</strong> />

ecologicamente correto, apesar da M.C. Briquetes não fazer um planejamento de marketing<<strong>br</strong> />

verde e não fazer nenhuma divulgação so<strong>br</strong>e a qualidade e o diferencial do seu <strong>pro</strong>duto.<<strong>br</strong> />

Segundo Crocco et al (2006), um <strong>pro</strong>duto ambientalmente correto deve minimizar o<<strong>br</strong> />

impacto negativo so<strong>br</strong>e o ambiente durante o seu ciclo de vida.<<strong>br</strong> />

Isto mostra que as empresas questionadas têm a consciência de que estão contribuindo<<strong>br</strong> />

com o meio ambiente ao utilizar o <strong>br</strong>iquete de pó de serra.<<strong>br</strong> />

Tabela 11 – De que forma o senhor sabe que o <strong>br</strong>iquete de pó de serra é ecologicamente<<strong>br</strong> />

correto<<strong>br</strong> />

Empresa %<<strong>br</strong> />

Por divulgação feita pela a<<strong>br</strong> />

empresa M.C. Briquetes<<strong>br</strong> />

0 0<<strong>br</strong> />

Pelo conhecimento do<<strong>br</strong> />

3 75<<strong>br</strong> />

<strong>pro</strong>cesso de <strong>pro</strong>dução<<strong>br</strong> />

Por amigos 0 0<<strong>br</strong> />

Por outro empresário 0 0<<strong>br</strong> />

Outros meios<<strong>br</strong> />

Fontes: Dados da pesquisa (2008).<<strong>br</strong> />

1 25<<strong>br</strong> />

De acordo com os dados apresentados na tabela 11, das quatro empresas questionadas,<<strong>br</strong> />

três afirmaram saber que o <strong>br</strong>iquete de pó de serra é ecologicamente correto pelo<<strong>br</strong> />

conhecimento do <strong>pro</strong>cesso de <strong>pro</strong>dução e uma empresa através de outros meios.<<strong>br</strong> />

Segundo o <strong>pro</strong>prietário da a M.C. Briquetes, a empresa não informa aos seus clientes<<strong>br</strong> />

so<strong>br</strong>e a importância do <strong>pro</strong>duto ser ecologicamente correto. Não há nenhuma divulgação<<strong>br</strong> />

so<strong>br</strong>e os diferenciais do <strong>br</strong>iquete de pó de serra oferecido pela empresa e nenhuma estratégia<<strong>br</strong> />

de marketing para atrair mais clientes. Apesar disso, as empresas, por conhecer o <strong>pro</strong>cesso<<strong>br</strong> />

<strong>pro</strong>dutivo do <strong>br</strong>iquete, entendem que o <strong>pro</strong>duto é ecologicamente correto.<<strong>br</strong> />

Tabela 12 – Um <strong>pro</strong>duto ecologicamente correto é um diferencial na hora da compra<<strong>br</strong> />

Empresa %<<strong>br</strong> />

Sim 4 100<<strong>br</strong> />

Não 0 0<<strong>br</strong> />

TOTAL 4 100<<strong>br</strong> />

Fonte: Dados da Pesquisa (2008)<<strong>br</strong> />

50


De acordo com a tabela 11 todas as empresas questionadas responderam que um<<strong>br</strong> />

<strong>pro</strong>duto ecologicamente correto é um diferencial na hora da compra. Apesar disso,<<strong>br</strong> />

percebemos ao analisar a tabela 9, que só 25% das empresas afirmaram que comprariam um<<strong>br</strong> />

<strong>pro</strong>duto ecologicamente correto se fosse mais caro.<<strong>br</strong> />

Segundo Baker (2005, p. 528), “as empresas podem adotar melhorias ambientais e<<strong>br</strong> />

sociais para seus <strong>pro</strong>dutos ou <strong>pro</strong>cesso de <strong>pro</strong>dução de um modo muito pragmático que reflete<<strong>br</strong> />

o seu desejo de responder às necessidades do cliente e conquistar ou manter uma vantagem<<strong>br</strong> />

competitiva”.<<strong>br</strong> />

Isto mostra que uma empresa que fornece um <strong>pro</strong>duto ecologicamente correto tem um<<strong>br</strong> />

diferencial e uma vantagem competitiva no mercado.<<strong>br</strong> />

51


7 CONSIDERAÇÕES FINAIS<<strong>br</strong> />

Com o intuito de compreender o marketing verde como uma vantagem competitiva na<<strong>br</strong> />

empresa M.C. Briquetes, este trabalho primeiramente realizou levantamentos bibliográficos<<strong>br</strong> />

acerca do tema, buscando identificar, posteriormente, quais as estratégias de marketing verde<<strong>br</strong> />

utilizadas pela empresa, avaliar o perfil do cliente da empresa e verificar se o mesmo percebe<<strong>br</strong> />

as ações de marketing verde. Com isso podemos concluir que:<<strong>br</strong> />

De acordo com os dados apresentados e com a teoria exposta até este momento, o<<strong>br</strong> />

marketing verde seria uma vantagem competitiva para a M.C. Briquetes, angariando mais<<strong>br</strong> />

clientes ao expor os vários diferenciais do <strong>pro</strong>duto, fazendo com que a empresa se destacasse<<strong>br</strong> />

dos seus concorrentes, conseguindo conquistar uma fatia maior do mercado. Porém, a<<strong>br</strong> />

empresa não utiliza esta vantagem, pois não existe nenhuma estratégia de marketing na<<strong>br</strong> />

mesma.<<strong>br</strong> />

Ao avaliar o perfil dos clientes da M.C. Briquetes, percebemos que os mesmos são<<strong>br</strong> />

empresas de pequeno porte que atuam no ramo alimentício, no qual utilizam fornos a lenha<<strong>br</strong> />

para sua <strong>pro</strong>dução.<<strong>br</strong> />

Ao verificar se o cliente percebe as ações de marketing verde feitas pela empresa,<<strong>br</strong> />

atentamos para o fato de que os clientes não se dão conta disto, já que a própria empresa não<<strong>br</strong> />

utiliza esta ferramenta para divulgar seu <strong>pro</strong>duto, tendo o mesmo uma boa aceitação no<<strong>br</strong> />

mercado, de toda forma. Porém, isto não quer dizer que a empresa não precise elaborar<<strong>br</strong> />

estratégias de marketing, pois esta ferramenta <strong>pro</strong>porciona crescimentos rentáveis para que<<strong>br</strong> />

possa se destacar mais diante de seus concorrentes e se manter firme no mercado.<<strong>br</strong> />

A M.C. <strong>br</strong>iquetes oferece ao mercado um ótimo <strong>pro</strong>duto, porém não divulga o seu<<strong>br</strong> />

diferencial em relação aos dos concorrentes, não informando aos clientes que o <strong>pro</strong>duto é<<strong>br</strong> />

ecologicamente correto. Enfim, não existe nenhum trabalho para que a empresa seja bem vista<<strong>br</strong> />

e tenha um êxito maior no mercado.<<strong>br</strong> />

Se a M.C. Briquetes deseja crescer e obter uma fatia maior do mercado, é preciso que<<strong>br</strong> />

ela utilize o diferencial do seu <strong>pro</strong>duto, pois se trata de um <strong>pro</strong>duto de excelente qualidade,<<strong>br</strong> />

carecendo apenas de uma divulgação a<strong>pro</strong>priada, aliada a uma estratégia de marketing que<<strong>br</strong> />

explore o conceito de marketing verde. Essas ferramentas com certeza <strong>pro</strong>porcionariam<<strong>br</strong> />

vantagens competitivas revertidas, conseqüentemente, em maior lucratividade.<<strong>br</strong> />

52


REFERÊNCIAS<<strong>br</strong> />

ALMEIDA, Sergio. Cliente, eu não vivo sem você: o que você não pode deixar de saber<<strong>br</strong> />

so<strong>br</strong>e qualidade em serviços e clientes. 17. ed. Salvador: Casa da qualidade, 1995.<<strong>br</strong> />

BAKER, Michael J. Administração de marketing, 5. ed. Rio de Janeiro: Campus, 2005.<<strong>br</strong> />

CERVO, Amado Luiz. Metodologia científica: para uso dos estudos universitários.v.1, São<<strong>br</strong> />

Paulo, 1996.<<strong>br</strong> />

CHURCHILL, Gilbert; PETER, Paul J. Marketing: criando valor para os clientes. 2. ed. São<<strong>br</strong> />

Paulo: Saraiva, 2000.<<strong>br</strong> />

CROCCO, Luciano et all. Marketing: perspectivas e tendências. Coleção de marketing, v. 4,<<strong>br</strong> />

São Paulo: Saraiva, 2006.<<strong>br</strong> />

FACHIN, Odília. Fundamentos de metodologia. 4. ed. São Paulo: Saraiva, 2003.<<strong>br</strong> />

FALCONI, Vicente Campos. TQC: Controle da qualidade total (no estilo japonês). 8. ed.<<strong>br</strong> />

Belo Horizonte: Desenvolvimento Gerencial, 1999.<<strong>br</strong> />

KOTLER, Philip. Administração de marketing: análise, planejamento, implementação e<<strong>br</strong> />

controle. 5. ed. São Paulo, 1999.<<strong>br</strong> />

KOTLER, Philip; ARMSTRONG, Gary. Princípios de marketing. 7. ed. São Paulo: LTC<<strong>br</strong> />

Editora, 1999.<<strong>br</strong> />

LAS CASAS, Alexandre L. Administração de marketing: conceitos, planejamentos e<<strong>br</strong> />

aplicações à realidade <strong>br</strong>asileira. São Paulo: Atlas, 2006.<<strong>br</strong> />

MAXIMIANO, Antonio César Amaru. Teoria Geral da Administração: da escola científica<<strong>br</strong> />

à competitividade na economia globalizada. 2. ed. São Paulo: Atlas, 2000.<<strong>br</strong> />

OLIVEIRA, Silvio Luiz de. Tratado de metodologia científica: <strong>pro</strong>jetos, de pesquisa, TGI,<<strong>br</strong> />

TCC, monografia, dissertação e teses. 1. ed. São Paulo: Thomson, 1999.<<strong>br</strong> />

PRIDE, William M.; FERREL, O. C. Marketing: conceitos e estratégias. 11. ed. São Paulo:<<strong>br</strong> />

LTC Editora, 2001.<<strong>br</strong> />

SANDHUSEN, Richard L. Marketing básico. São Paulo: Saraiva, 2000.<<strong>br</strong> />

SILVEIRA, Bueno. Minidicionário da língua portuguesa. São Paulo: FTD, 1996.<<strong>br</strong> />

WEIL, Pierre. Organizações e tecnologias para o terceiro milênio: a nova cultura<<strong>br</strong> />

organizacional holística. 5. ed. Rio de Janeiro: Rosa dos tempos, 1997.<<strong>br</strong> />

ZENONE, Luiz Cláudio. Marketing social. São Paulo: Thomson Learning, 2006.<<strong>br</strong> />

http//:www.leigeral.com.<strong>br</strong>/tna2definicao.htm. Acessado em: 04/05/2008. Hora: 19h30min.<<strong>br</strong> />

53


APÊNDICES


CENTRO UNIVERSITÁRIO DE JOÃO PESSOA - UNIPÊ<<strong>br</strong> />

CURSO DE ADMINISTRAÇÃO<<strong>br</strong> />

Apêndice A – Roteiro de entrevista aplicado ao <strong>pro</strong>prietário da M. C. Briquetes<<strong>br</strong> />

1. Há quanto tempo existe a empresa?<<strong>br</strong> />

2. O que é o <strong>pro</strong>duto?<<strong>br</strong> />

3. Por que o <strong>pro</strong>duto é ecologicamente correto?<<strong>br</strong> />

4. Como é o <strong>pro</strong>cesso de <strong>pro</strong>dução do <strong>br</strong>iquete?<<strong>br</strong> />

5. De onde vem a matéria-prima do <strong>br</strong>iquete?<<strong>br</strong> />

6. Quantos metros cúbicos de lenha o <strong>br</strong>iquete economiza?<<strong>br</strong> />

7. O <strong>br</strong>iquete é mais eficiente que a lenha? Por quê?<<strong>br</strong> />

8. Quantos funcionários compõem a empresa?<<strong>br</strong> />

9. Quantos clientes a empresa têm hoje?<<strong>br</strong> />

10. Os clientes estão satisfeitos com o <strong>pro</strong>duto oferecido?<<strong>br</strong> />

11. Para o senhor o que é marketing?<<strong>br</strong> />

12. Para o senhor o que é marketing verde?<<strong>br</strong> />

13. O senhor conhece o conceito de ecologicamente correto? O que é?<<strong>br</strong> />

14. O senhor sabe se o seu <strong>pro</strong>duto é ecologicamente correto? Por quê?<<strong>br</strong> />

15. Quais são as estratégias de marketing que o senhor utiliza?<<strong>br</strong> />

16. Quais as estratégias de marketing verde que o senhor utiliza?<<strong>br</strong> />

17. O senhor faz planejamento de marketing?<<strong>br</strong> />

18. Quais são as estratégias de marketing dos seus concorrentes?<<strong>br</strong> />

19. Quem são seus concorrentes?<<strong>br</strong> />

20. Quais são os diferenciais do seu <strong>pro</strong>duto?<<strong>br</strong> />

21. O senhor acredita que o <strong>br</strong>iquete de pó de serra tem vantagem competitiva no<<strong>br</strong> />

mercado? Por quê?<<strong>br</strong> />

55


CENTRO UNIVERSITÁRIO DE JOÃO PESSOA - UNIPÊ<<strong>br</strong> />

CURSO DE ADMINISTRAÇÃO<<strong>br</strong> />

Apêndice B – Questionário aplicado aos clientes da M. C. Briquetes.<<strong>br</strong> />

1. Qual o ramo de atividade da empresa?<<strong>br</strong> />

( ) Padaria ( ) Pizzaria<<strong>br</strong> />

2. Qual o tamanho da empresa?<<strong>br</strong> />

( ) Micro ( ) Pequena ( ) Média<<strong>br</strong> />

3. Quantos funcionários têm na empresa?<<strong>br</strong> />

( ) 5 a 10 ( ) 10 a 20 ( ) 20 a 30 ( ) 30 a 40<<strong>br</strong> />

4. Há quanto tempo é cliente da empresa M.C. Briquetes?<<strong>br</strong> />

( ) 3 meses ( ) 6 meses a 1 ano ( ) mais de 2 anos<<strong>br</strong> />

( ) 4 a 6 meses ( ) 1 a 2 anos<<strong>br</strong> />

5. Quantos <strong>br</strong>iquetes o senhor compra por mês?<<strong>br</strong> />

( ) 5 a 10 sacos ( ) 20 a 50 sacos ( ) 100 a 150 sacos<<strong>br</strong> />

( ) 10 a 20 sacos ( ) 50 a 100 sacos ( ) mais de 150 sacos<<strong>br</strong> />

6. Qual a sua opinião so<strong>br</strong>e:<<strong>br</strong> />

Qualidade do <strong>pro</strong>duto<<strong>br</strong> />

Preço<<strong>br</strong> />

Prazo de entrega<<strong>br</strong> />

Prazo de pagamento<<strong>br</strong> />

Acesso a novos pedidos<<strong>br</strong> />

Nível de atendimento<<strong>br</strong> />

7. O senhor acha a “ecologia” importante?<<strong>br</strong> />

( ) Sim ( ) Não<<strong>br</strong> />

Muito bom Bom Regular Ruim Muito Ruim<<strong>br</strong> />

56


8. O senhor compraria um <strong>pro</strong>duto ecologicamente correto.<<strong>br</strong> />

Se custasse o mesmo preço?<<strong>br</strong> />

( ) Sim ( ) Não<<strong>br</strong> />

Se custasse mais?<<strong>br</strong> />

( ) Sim ( ) Não<<strong>br</strong> />

9. O senhor sabe que o <strong>br</strong>iquete de pó de serra é ecologicamente correto?<<strong>br</strong> />

( ) Sim ( ) Não<<strong>br</strong> />

Caso tenha respondido sim, de que forma?<<strong>br</strong> />

( ) Por divulgação feita pela a empresa M. C. Briquetes<<strong>br</strong> />

( ) Pelo conhecimento do <strong>pro</strong>cesso de <strong>pro</strong>dução<<strong>br</strong> />

( ) Por amigos<<strong>br</strong> />

( ) Por indicação de outros empresários<<strong>br</strong> />

( ) Outros meios<<strong>br</strong> />

10. Um <strong>pro</strong>duto ecologicamente correto é um diferencial na hora da compra?<<strong>br</strong> />

( ) Sim ( ) Não<<strong>br</strong> />

57


ANEXO


CENTRO UNIVERSITÁRIO DE JOÃO PESSOA - UNIPÊ<<strong>br</strong> />

CURSO DE ADMINISTRAÇÃO<<strong>br</strong> />

Anexo A – Processo <strong>pro</strong>dutivo do <strong>br</strong>iquete de pó de serra.<<strong>br</strong> />

Abaixo estão expostas as etapas de <strong>pro</strong>dução do <strong>br</strong>iquete de pó de serra, da sua matéria<<strong>br</strong> />

prima até o <strong>br</strong>iquete <strong>pro</strong>nto para estocar.<<strong>br</strong> />

Foto 1: Pó de serra.<<strong>br</strong> />

Fonte: Foto da autora.<<strong>br</strong> />

Foto 2: Triturador.<<strong>br</strong> />

Fonte: Foto da autora.<<strong>br</strong> />

59


Foto 3: Peneira.<<strong>br</strong> />

Fonte: Foto da autora.<<strong>br</strong> />

Foto 4: Pó de serra peneirado.<<strong>br</strong> />

Fonte: Foto da autora.<<strong>br</strong> />

60


Foto 5: Esteira.<<strong>br</strong> />

Fonte: Foto da autora.<<strong>br</strong> />

Foto 6: Secador<<strong>br</strong> />

Fonte: Foto da autora<<strong>br</strong> />

61


Foto 7: Briquetadeira.<<strong>br</strong> />

Fonte: Foto da autora.<<strong>br</strong> />

Foto 8: Briquete de pó de serra <strong>pro</strong>nto.<<strong>br</strong> />

Fonte: Foto da autora.<<strong>br</strong> />

62


Foto 9: O <strong>br</strong>iquete de pó de serra estocado.<<strong>br</strong> />

Fonte: Foto da autora.<<strong>br</strong> />

A foto acima mostra o <strong>br</strong>iquete de pó de serra já estocado, <strong>pro</strong>nto para ser vendido.<<strong>br</strong> />

Cada saco contêm 40 kg do <strong>pro</strong>duto, sendo vendido a R$ 11,00.<<strong>br</strong> />

63

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