projeto de natação - Aquabarra
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PROJETO: AQUABARRA<br />
2006
Índice<br />
APRESENTAÇÃO.............................................................................................. 3<br />
DADOS DE IDENTIFICAÇÃO DO PROJETO.................................................... 4<br />
Título do Projeto ............................................................................................. 5<br />
Administração do Projeto................................................................................ 5<br />
Coor<strong>de</strong>nador do Projeto ................................................................................. 5<br />
Outros Participantes ....................................................................................... 5<br />
Duração .......................................................................................................... 5<br />
População Alvo............................................................................................... 6<br />
Local <strong>de</strong> Realização do Projeto ...................................................................... 6<br />
OBJETIVOS ....................................................................................................... 7<br />
Objetivo Geral................................................................................................. 7<br />
Objetivos Específicos ..................................................................................... 7<br />
METODOLOGIA EMPREGADA......................................................................... 8<br />
Fase <strong>de</strong> Habilida<strong>de</strong>s Aquáticas Básica ....................................................... 8<br />
Fase <strong>de</strong> Combinação das Habilida<strong>de</strong>s Aquáticas Básicas........................ 11<br />
Fase dos Movimentos Culturalmente Determinados (Específicas) ........... 12<br />
Fase <strong>de</strong> Especialização Técnica............................................................... 12<br />
CRONOGRAMA DE ATIVIDADES................................................................... 14<br />
RECURSOS ENVOLVIDOS............................................................................. 14<br />
AVALIAÇÕES................................................................................................... 14
APRESENTAÇÃO<br />
O <strong>Aquabarra</strong> é um <strong>projeto</strong> sociais, fruto da parceria entre a<br />
Prefeitura Municipal <strong>de</strong> Barra do Corda e a Associação Atlética Banco do Brasil<br />
- AABB, busca complementar a educação <strong>de</strong> crianças <strong>de</strong> baixa renda através<br />
<strong>de</strong> ativida<strong>de</strong>s aquáticas.<br />
Sabemos que a Natação é o esporte mais completo que existe,<br />
trabalhando com quase toda a musculatura do corpo, e, é caracterizada como<br />
a realização <strong>de</strong> movimentos utilizando os membros superiores e inferiores,<br />
para se locomover na água.<br />
O conceito <strong>de</strong> ativida<strong>de</strong>s aquáticas é bem mais amplo que a <strong>natação</strong><br />
e envolve ”todo tipo <strong>de</strong> programas que se <strong>de</strong>senvolvem no meio aquático”,<br />
seguindo os critérios <strong>de</strong> finalida<strong>de</strong>s, temos os seguintes tipos <strong>de</strong> ativida<strong>de</strong>s<br />
aquáticas;<br />
Educativa:<br />
- Educação infantil;<br />
- Ensino fundamental;<br />
- Ensino médio;<br />
- Educação <strong>de</strong> Jovens e Adultos;<br />
- Ensino superior;<br />
Utilitário e Escola <strong>de</strong> <strong>natação</strong>:<br />
- Adaptação;<br />
- Aprendizagem;<br />
- Aperfeiçoamento;<br />
- Treinamento;<br />
Saú<strong>de</strong> e performance:<br />
- Ativida<strong>de</strong>s terapêuticas e alterações na coluna;<br />
- Ativida<strong>de</strong>s aquáticas para a terceira ida<strong>de</strong>;<br />
- Ativida<strong>de</strong>s aquáticas para pessoas com necessida<strong>de</strong>s especiais;<br />
- Ativida<strong>de</strong>s aquáticas para gestantes e hidroginástica.<br />
Desporto e competição:<br />
- Treinamento <strong>de</strong>sportivo da <strong>natação</strong>;<br />
- Pólo aquático;<br />
- Nado sincronizado;<br />
A <strong>natação</strong> durante anos vem contribuindo <strong>de</strong> forma notável para o<br />
<strong>de</strong>senvolvimento das faculda<strong>de</strong>s humanas, sendo também um importante<br />
instrumento pedagógico. Com a ampliação para ativida<strong>de</strong>s aquáticas visamos<br />
favorece o processo <strong>de</strong> socialização dos jovens, ao acostumá-los a orientarem<br />
sua conduta <strong>de</strong> acordo com um sistema <strong>de</strong> regras gerais; estimula o
entusiasmo pela superação <strong>de</strong> dificulda<strong>de</strong>s, seja ele guiado pelo espírito<br />
competitivo ou pelo <strong>de</strong>sejo <strong>de</strong> vencer pessoalmente um <strong>de</strong>safio físico ou<br />
intelectual; e a própria capacida<strong>de</strong> física, psíquica e intelectual, além <strong>de</strong> uma<br />
saudável forma <strong>de</strong> diversão.<br />
Nessa perspectiva as ativida<strong>de</strong>s aquáticas funcionam como<br />
complemento educacional. “O esporte colabora para a formação integral do<br />
aluno pelo fato <strong>de</strong> <strong>de</strong>senvolver o senso <strong>de</strong> disciplina, persistência e paciência”.<br />
A <strong>natação</strong> serve para estimular a formação da personalida<strong>de</strong> e o<br />
<strong>de</strong>senvolvimento da inteligência, além <strong>de</strong> melhorar o condicionamento físico, o<br />
trabalho é interessante por envolver união, força <strong>de</strong> vonta<strong>de</strong> e auto-estima.<br />
“Para os jovens <strong>de</strong> poucos recursos, acontece a colaboração para a construção<br />
<strong>de</strong> um futuro melhor, a partir do <strong>de</strong>senvolvimento <strong>de</strong> aspectos essências ao<br />
convívio em socieda<strong>de</strong>”.
Título do Projeto<br />
DADOS DE IDENTIFICAÇÃO DO PROJETO<br />
AQUABARRA “A NATAÇÃO COMO FONTE DE VIDA”<br />
Administração do Projeto<br />
Associação Atlética Banco do Brasil – AABB <strong>de</strong> Barra do Corda e<br />
Prefeitura Municipal <strong>de</strong> Barra do Corda<br />
Coor<strong>de</strong>nador do Projeto<br />
Nome: Leonardo <strong>de</strong> Arruda Delgado<br />
Tipo <strong>de</strong> Participante: Autor, Coor<strong>de</strong>nador, Técnico e Professor <strong>de</strong> Natação do<br />
Projeto.<br />
Procedência:<br />
- Graduação em Educação Física Universida<strong>de</strong> Fe<strong>de</strong>ral do<br />
Maranhão – UFMA<br />
- Atleta <strong>de</strong> <strong>natação</strong> por mais <strong>de</strong> 15 (doze) anos, sendo que sempre<br />
esteve entre os melhores do ano nos estados <strong>de</strong> Pernambuco e<br />
Maranhão, nadando em escolas como Cefet, Asfem, Alumar,<br />
AABB, Náutico, Golfinho e etc.<br />
- Professor em escolas como Apcef, Aqualopes, Aquagigio,<br />
Tchibum, Golfinho, Dom Quixote e Tubarões.<br />
- Técnico <strong>de</strong> Natação nas categorias Pré-mirim, Mirim e Petiz, por<br />
mais <strong>de</strong> 8 anos da Escola <strong>de</strong> Natação Golfinho <strong>de</strong> São Luis.<br />
- Professor <strong>de</strong> Natação e Hidroginástica da Associação Atlética<br />
Banco do Brasil - AABB;<br />
Outros Participantes<br />
Duração<br />
- Associação Atlética Banco do Brasil <strong>de</strong> Barra do Corda - Ma<br />
- Prefeitura municipal <strong>de</strong> Barra do Corda<br />
- Secretaria Municipal <strong>de</strong> da Infância e Adolescência<br />
Inicialmente o <strong>projeto</strong> terá duração <strong>de</strong> 6 meses com início: JUNHO<br />
DE 2006 e término: DEZEMBRO 2006.
População Alvo<br />
Crianças carentes em ida<strong>de</strong>s escolar matriculadas nas escolas<br />
públicas municipais <strong>de</strong> Barra do Corda, que estejam freqüentando as aulas<br />
regularmente, e terem como objetivo principal ser atleta <strong>de</strong> Natação.<br />
Local <strong>de</strong> Realização do Projeto<br />
As aulas <strong>de</strong> <strong>natação</strong> são realizadas nas piscinas da Associação<br />
Atlética Banco do Brasil <strong>de</strong> Barra do Corda – Ma, para 45 alunos <strong>de</strong> escolas<br />
públicas <strong>de</strong> Barra do Corda -Ma, todas as segundas, quartas e sextas-feiras<br />
em três horários, das 8:00 as 8:40, das 8:40 as 9:20 e das 9:20 as 10:00 horas,<br />
no turno matutino.
OBJETIVOS<br />
Objetivo Geral<br />
Levar o aluno a propiciar-se das formas <strong>de</strong> ativida<strong>de</strong>s aquáticas<br />
<strong>de</strong>senvolvidos culturalmente através da história, possibilitando o<br />
<strong>de</strong>senvolvimento e fortalecimento das estruturas <strong>de</strong> natureza motora, cognitiva<br />
social e afetiva (<strong>de</strong>senvolvimento senso-neuro-motor) e buscando resgatar o<br />
agir (movimento) humano como: divertir (necessida<strong>de</strong> <strong>de</strong> auto-realização)<br />
colaborar para a formação integral do aluno, <strong>de</strong>senvolver o senso <strong>de</strong> disciplina,<br />
persistência e paciência, através <strong>de</strong> jogos, gincanas, competições, músicas e<br />
brinquedos.<br />
Objetivos Específicos<br />
- Possibilitar ao aluno, na esfera da vivência corporal um<br />
<strong>de</strong>senvolvimento global harmonioso, através da motricida<strong>de</strong><br />
global harmoniosa e da motricida<strong>de</strong> espontânea (representação<br />
verbal e não verbal), utilizando a educação do movimento e<br />
através do movimento, criando situações que ajudam a<br />
enriquecer o <strong>de</strong>senvolvimento físico, psicológico, cultural e social,<br />
consi<strong>de</strong>rando seus limites e possibilida<strong>de</strong>s <strong>de</strong><br />
<strong>de</strong>senvolvimento aprendizagem;<br />
- A<strong>de</strong>quação das ativida<strong>de</strong>s aquáticas aos gostos, as<br />
necessida<strong>de</strong>s e aos interesses do aluno, tentando aplicar <strong>de</strong><br />
melhor maneira possível o processo <strong>de</strong> ensino-aprendizagem,<br />
além <strong>de</strong> outras questões como individualida<strong>de</strong>,<br />
preconceitos, espírito <strong>de</strong> grupo e etc.<br />
- Ensinar não só a arte <strong>de</strong> competir e ganhar, mais acima <strong>de</strong> tudo<br />
a chamada cultura corporal e aquisição do controle corporal, que<br />
tratam, na teoria e na pratica, da história e dos significados dos<br />
movimentos humanos;<br />
- Formação do caráter humano, disciplina e senso <strong>de</strong><br />
responsabilida<strong>de</strong> por parte dos envolvidos;<br />
- Diminuição dos níveis <strong>de</strong> agressivida<strong>de</strong> dos alunos na escola;<br />
- Criação da primeira “Escolinha <strong>de</strong> Natação” para formação <strong>de</strong><br />
novos talentos em Barra do Corda;<br />
- Proporcionar as crianças carentes a praticar a Natação<br />
gratuitamente;<br />
- Incentivar a prática da Natação no município <strong>de</strong> Barra do Corda;<br />
- Formar a primeira equipe nas diversas categorias da Natação;<br />
- Premiar, apoiar e prestigiar os atletas, para que tenham orgulho e<br />
gosto pelo esporte;
METODOLOGIA EMPREGADA<br />
O <strong>de</strong>senvolvimento motor caracteriza-se por mudanças contínuas,<br />
ao longo da vida, no caso específico do <strong>de</strong>senvolvimento motor aquático, ou<br />
das habilida<strong>de</strong>s aquáticas sua estrutura está relacionada a tarefa motora nadar.<br />
Nesse aspecto, são i<strong>de</strong>ntificados os fatores que compõem uma tarefa, como a<br />
utilização <strong>de</strong> instrumentos, características do ambiente físico, a previsibilida<strong>de</strong><br />
dos eventos associados à tarefa etc.<br />
O <strong>de</strong>senvolvimento do comportamento motor aquático po<strong>de</strong> ser visto<br />
com um mo<strong>de</strong>lo que compreen<strong>de</strong> níveis ou fase:<br />
- Fase <strong>de</strong> habilida<strong>de</strong>s aquáticas básicas<br />
- Fase <strong>de</strong> combinação das habilida<strong>de</strong>s aquáticas básicas ou<br />
aprendizagem<br />
- Fase <strong>de</strong> aperfeiçoamento técnico;<br />
- Fase <strong>de</strong> especialização técnica<br />
Fase <strong>de</strong> Habilida<strong>de</strong>s Aquáticas Básica<br />
As habilida<strong>de</strong>s motoras básicas são pré-requisitos para a aquisição,<br />
posterior, <strong>de</strong> habilida<strong>de</strong>s mais complexas, mais específicas, como são as<br />
<strong>de</strong>sportivas. Para BARBOSA (2001, p.3) a aquisição das habilida<strong>de</strong>s aquáticas<br />
básicas terá como objetivo:<br />
(i) Promover a familiarização do sujeito com o meio aquático;<br />
(ii) Promover a criação <strong>de</strong> autonomia no meio aquático e;<br />
(iii) Criar as bases para posteriormente apren<strong>de</strong>r habilida<strong>de</strong>s<br />
motoras aquáticas específicas.<br />
Os componentes fundamentais das habilida<strong>de</strong>s aquáticas básicas<br />
po<strong>de</strong>m ser:<br />
(i) O equilíbrio, incluindo a flutuação e as rotações;<br />
(ii) A propulsão, on<strong>de</strong> se integram os saltos;<br />
(iii) A respiração e;<br />
(iv) As manipulações, que também abrangem os lançamentos e<br />
as recepções.<br />
Equilíbrio<br />
O domínio do equilíbrio no meio aquático está intimamente ligado<br />
com o domínio da propulsão (MOTA, 1990). Para nadar se torna imprescindível<br />
o domínio do EQUILÍBRIO HORIZONTAL, sem o qual as ações motoras não<br />
po<strong>de</strong>m ser exercidas <strong>de</strong> uma forma conveniente, essa alteração implica em<br />
mudanças apreciáveis na propriocepção do corpo no tempo e espaço, <strong>de</strong>vido<br />
as mudanças das sensações labiríticas, do tônus <strong>de</strong> sustentação, da posição<br />
da cabeça, além <strong>de</strong> não po<strong>de</strong>r se <strong>de</strong>sligar das componentes respiração,
propulsão e empuxo. Assim, será necessário que o indivíduo refaça um<br />
conjunto <strong>de</strong> referências, procurando-se adaptar à nova posição.<br />
A aquisição do equilíbrio horizontal no meio aquático po<strong>de</strong> ser<br />
conseguida através das seguintes etapas:<br />
Respiração<br />
- Reconhecimento do ambiente externo da piscina;<br />
- Apresentação da piscina;<br />
- Entrada na água;<br />
- Reconhecimento do ambiente interno da piscina;<br />
- Equilíbrio em locais profundos, com auxílio <strong>de</strong> implementos<br />
flutuadores;<br />
- Imersão;<br />
- Mergulho;<br />
- Flutuação ventral e dorsal;<br />
- Deslize;<br />
- Alterações <strong>de</strong> equilíbrio (giros);<br />
A respiração é uma das fases mais importantes neste período <strong>de</strong><br />
aprendizagem. Toda dificulda<strong>de</strong> do nadador em executar a <strong>natação</strong> resi<strong>de</strong><br />
apenas no fato <strong>de</strong> não po<strong>de</strong>r <strong>de</strong> início, controlar a forma <strong>de</strong> respiração.<br />
A utilização <strong>de</strong> músicas, exercícios <strong>de</strong> assoprar a água ou qualquer<br />
material em princípio são importantes, passando posteriormente para<br />
colocação do rosto, cabeça na água e procura <strong>de</strong> objetos no fundo da piscina.<br />
Antes <strong>de</strong> solicitarmos á criança executar ativida<strong>de</strong>s mais específicas,<br />
<strong>de</strong>vemos conscientizá-la da respiração (entrada do ar nos pulmões <strong>de</strong>verá ser<br />
feita pela boca - Inspiração, e a saída, pela boca, nariz ou ambos - Expiração).<br />
Essa conscientização po<strong>de</strong>rá ser feita com exercícios dirigidos,<br />
através <strong>de</strong> materiais simples, como bexigas, canudos com pequeno diâmetro,<br />
bolas <strong>de</strong> pingue-pogue ou ainda cachimbo <strong>de</strong> brinquedo com bolinha (através<br />
da expiração controla-se a elevação da bolinha).<br />
Algumas crianças po<strong>de</strong>m apresentar dificulda<strong>de</strong>s ocasionadas por<br />
problemas internos, como <strong>de</strong>svio <strong>de</strong> septo, e ou obstrução parcial das vias<br />
respiratórias, etc.. Assim caberá ao professor tentar <strong>de</strong>tectar, comunicando aos<br />
responsáveis, a fim <strong>de</strong> tomarem as <strong>de</strong>vidas providências.<br />
A apropriação do comportamento <strong>de</strong>sejado para o meio aquático<br />
não é instantâneo. Esta aquisição passa por um conjunto <strong>de</strong> comportamentos<br />
previsíveis e sequenciáveis (LANGENDORFER e BRUYA, 1995). Os referidos<br />
autores consi<strong>de</strong>ram como componentes básicas da prontidão motora<br />
associadas à habilida<strong>de</strong> "respiração" o controlo respiratório. O quadro 1
apresenta a seqüência <strong>de</strong> comportamentos tendo em vista o domínio <strong>de</strong>sta<br />
componente, segundo LANGENDORFER e BRUYA (1995).<br />
Quadro 1. Seqüência <strong>de</strong> comportamentos tendo em vista o domínio das componentes<br />
associadas à habilida<strong>de</strong> "respiração" (adaptado <strong>de</strong> LANGENDORFER e BRUYA, 1995).<br />
Controle Respiratório<br />
Nível Etapa Componentes críticos<br />
1. Bloqueio respiratório 1. Bloqueia a respiração quando a face é<br />
imersa<br />
2. Adaptação à mucosa da<br />
boca e do nariz<br />
3. Imersão voluntária da<br />
face<br />
2. Introduz e expele voluntariamente a água da<br />
boca<br />
3. permite a imersão parcial da face,<br />
bloqueando por curtos períodos a respiração<br />
4. Ciclos respiratórios 4. Po<strong>de</strong> e consegue imergir completamente a<br />
face, controlando a respiração<br />
5. Ciclos respiratórios<br />
ritmados<br />
5. Combina a respiração com o movimento dos<br />
quatro membros propulsivos.<br />
A seqüência metodológica para <strong>de</strong>senvolvimento <strong>de</strong>ssa habilida<strong>de</strong><br />
motora aquática básica po<strong>de</strong> ser a seguinte:<br />
Propulsão<br />
- Descontração facial<br />
- Apnéia voluntária<br />
- Visão subaquática<br />
- Expiração no meio líquido<br />
- Respiração vertical<br />
- Respiração frontal associada ao movimento <strong>de</strong> pernas<br />
- Respiração lateral com prancha<br />
- Respiração lateral com braço girando<br />
- Respiração bilateral com prancha e braço.<br />
- Ritmo respiratório<br />
- Controle respiratório<br />
A propulsão está intimamente relacionada com o equilíbrio. Só<br />
aquisição do equilíbrio horizontal permite a capacida<strong>de</strong> <strong>de</strong> utilização dos<br />
membros, braços e pernas, em ações motoras convenientes.<br />
A Força Propulsiva Efetiva, em condições <strong>de</strong> escoamento estável,<br />
<strong>de</strong>corre da componente na direção do <strong>de</strong>slocamento da resultante entre a<br />
Força <strong>de</strong> Arrasto Propulsivo e da Força Ascensional (SCHLEIHAUF, 1979). Já<br />
em condições <strong>de</strong> escoamento instável, a propulsão explica-se <strong>de</strong>vido à<br />
produção <strong>de</strong> vórtices (COLWIN, 1992).<br />
Acresce-se que quanto menor for a intensida<strong>de</strong> da Força <strong>de</strong> Arrasto<br />
Hidrodinâmico oposta à direção <strong>de</strong> <strong>de</strong>slocamento do sujeito, maior será a<br />
velocida<strong>de</strong> <strong>de</strong> nado para uma dada intensida<strong>de</strong> <strong>de</strong> Força Propulsiva. Assim, o<br />
aumento da velocida<strong>de</strong> <strong>de</strong> nado <strong>de</strong>corre do aumento da intensida<strong>de</strong> da Força
Propulsiva e da diminuição da intensida<strong>de</strong> das diversas componentes da Força<br />
<strong>de</strong> Arrasto Hidrodinâmico oposta à direção do <strong>de</strong>slocamento do sujeito, isto é,<br />
do Arrasto <strong>de</strong> Fricção, do Arrasto <strong>de</strong> Pressão e do Arrasto <strong>de</strong> Onda.<br />
A seqüência metodológica para <strong>de</strong>senvolvimento <strong>de</strong>ssa habilida<strong>de</strong><br />
motora aquática básica po<strong>de</strong> ser a seguinte:<br />
Manipulações<br />
- Marcha na posição vertical;<br />
- Deslocamentos submersos;<br />
- Saltos da borda;<br />
- Sobrevivência Aquática;<br />
- Pernada na posição horizontal;<br />
- Propulsão rudimentar <strong>de</strong> braços;<br />
- Lateralida<strong>de</strong>;<br />
- Sustentação da cabeça fora d’água;<br />
- Crawl rudimentar;<br />
- Coor<strong>de</strong>nações diversas, nas posições ventral e dorsal<br />
diferenciadas dos padrões formais.<br />
As manipulações consistem em manter uma relação <strong>de</strong> interação<br />
entre o indivíduo e um ou vários objetos, permitindo explorá-lo(s) e,<br />
simultaneamente, explorar todas as suas possibilida<strong>de</strong>s (MORENO e<br />
SANMARTÍN, 1998). No caso concreto das ativida<strong>de</strong>s aquáticas, esses objetos<br />
são usualmente materiais auxiliares como, por exemplo, as placas, as barras<br />
para efetuar imersões ou, os flutuadores.<br />
São consi<strong>de</strong>rados casos particulares <strong>de</strong> manipulações aquelas que<br />
são realizadas com as bolas, como sejam os lançamentos, os passes e as<br />
recepções. Os lançamentos po<strong>de</strong>m ser realizados a um <strong>de</strong>terminado alvo - ou<br />
não - com o próprio corpo ou com outro(s) objeto(s). No caso do objeto ser<br />
lançado a um outro indivíduo que por sua vez o recebe, <strong>de</strong>nomina-se <strong>de</strong> passe.<br />
Já as recepções po<strong>de</strong>rão ser efetuadas com <strong>de</strong>terminada parte do corpo,<br />
parado ou em movimento.<br />
A apresentação <strong>de</strong>stas habilida<strong>de</strong>s é especialmente benéfica para a<br />
posterior abordagem <strong>de</strong> habilida<strong>de</strong>s <strong>de</strong>sportivas características <strong>de</strong><br />
<strong>de</strong>terminados jogos <strong>de</strong>sportivos coletivos realizados no meio aquático, como é<br />
o caso do Pólo Aquático.<br />
Fase <strong>de</strong> Combinação das Habilida<strong>de</strong>s Aquáticas Básicas<br />
Nessa fase objetiva-se o aperfeiçoamento das habilida<strong>de</strong>s aquáticas<br />
básicas, enfocados na fase anterior e o <strong>de</strong>senvolvimento <strong>de</strong> combinações em<br />
nível <strong>de</strong> complexida<strong>de</strong> progressivamente maior.
Têm-se como objetivo primordial <strong>de</strong>s<strong>de</strong> combinações intratarefas,<br />
por exemplo, combinar movimentos <strong>de</strong> equilíbrio estático e dinâmico com<br />
controle respiratório em diferentes posições <strong>de</strong> braços e pernas, para chegar à<br />
flutuação, até combinações intertarefas, como realizar salto combinado com<br />
<strong>de</strong>slocamento submerso, passando, em <strong>de</strong>cúbito dorsal, <strong>de</strong>ntro <strong>de</strong> um arco. O<br />
controle <strong>de</strong>ssa e <strong>de</strong> várias outras formas <strong>de</strong> combinações, sem que haja<br />
quebra <strong>de</strong> continuida<strong>de</strong> do movimento, é a essência <strong>de</strong>ssa fase. Para que esse<br />
objetivo seja alcançado, <strong>de</strong>ve-se enfatizar a percepção corporal, sua<br />
verbalização, a relação com o grupo e a iniciativa para resolver problemas.<br />
Fase dos Movimentos Culturalmente Determinados (Específicas)<br />
O objetivo nessa fase é o <strong>de</strong>senvolvimento <strong>de</strong> combinações mais<br />
complexas e específicas. Aqui, como nas <strong>de</strong>mais fases, a prática <strong>de</strong>ve ser um<br />
tipo particular <strong>de</strong> repetição sem repetição, em outras palavras, a prática<br />
consiste em repetir o processo <strong>de</strong> solução dos problemas motores, e não os<br />
meios para solucioná-los, e, se esta posição for ignorada, se tornará<br />
meramente mecânica (TANI, 1995).<br />
Fase <strong>de</strong> Especialização Técnica<br />
É nesta fase <strong>de</strong> <strong>de</strong>senvolvimento <strong>de</strong> talentos que a presença do<br />
treinador torna-se fundamental para que se inicie o treinamento limitado da<br />
prática <strong>de</strong>liberada.<br />
Enten<strong>de</strong>-se por prática <strong>de</strong>liberada as ativida<strong>de</strong>s altamente<br />
estruturadas, intensas e com objetivos direcionados, cujos níveis <strong>de</strong> exigência<br />
são específicos e <strong>de</strong>mandam alto esforço do praticante, não sendo praticadas<br />
como lazer, à medida que exigem alto nível <strong>de</strong> <strong>de</strong>dicação. A função do<br />
treinador é procurar usar todos os esforços para monitorar o ambiente da<br />
prática para manter o treinamento nesse nível. Para isso, é necessário que<br />
minimize todos os problemas (restrições) que possam impedir a sua ação<br />
pedagógica <strong>de</strong> treinador e, consequentemente, o <strong>de</strong>senvolvimento i<strong>de</strong>al do<br />
atleta. A aquisição <strong>de</strong> materiais necessários, tais como equipamentos<br />
suficientes, equipe <strong>de</strong> trabalho qualificada e área <strong>de</strong> treinamento para um<br />
trabalho eficiente e seguro (restrições <strong>de</strong> recursos), garantirá ao atleta meios<br />
suficientes para <strong>de</strong>senvolver suas potencialida<strong>de</strong>s atuais e futuras carreiras<br />
esportivas. O treinador precisa estar alerto aos momentos <strong>de</strong> perda <strong>de</strong><br />
motivação <strong>de</strong>correntes da <strong>de</strong>dicação e da <strong>de</strong>manda do treinamento (restrições<br />
<strong>de</strong> motivação).<br />
Outro aspecto importante diz respeito a como o treinador conduz as<br />
etapas <strong>de</strong> treinamento, procurando superar os níveis baixos <strong>de</strong> motivação do<br />
atleta provocados pela repetição intensa e enfadonha, através da execução<br />
das técnicas, esquemas táticos e correção dos movimentos que necessitam ser<br />
treinados para melhorar a sua execução. O tempo gasto durante uma prática<br />
<strong>de</strong>liberada (restrições <strong>de</strong> esforço) requer dimensionamento a<strong>de</strong>quado para que
o atleta possa recuperar-se <strong>de</strong>vidamente e continuar treinando efetivamente no<br />
prazo estipulado para cada fase do treinamento. Os melhores atletas têm uma<br />
capacida<strong>de</strong> superior <strong>de</strong> permanecerem treinando por um período maior <strong>de</strong><br />
tempo do que os outros atletas, todavia a preocupação com o<br />
supertreinamento evitará que o atleta se esgote ou ocorra o perigo <strong>de</strong><br />
contusões que possam atrasar todo o seu processo <strong>de</strong> treinamento. Contudo, o<br />
comprometimento do treinador e do atleta é crítico, pois ambos <strong>de</strong>vem ter total<br />
<strong>de</strong>voção e paixão pelo esporte que procurar e pela missão a que se<br />
propuserem.
CRONOGRAMA DE ATIVIDADES<br />
Fases Período Ativida<strong>de</strong>s<br />
Ante<strong>projeto</strong><br />
Habilida<strong>de</strong>s<br />
Aquáticas<br />
Básicas<br />
Iniciação a<br />
<strong>natação</strong><br />
Aprendizagem<br />
Junho <strong>de</strong><br />
2006<br />
Julho <strong>de</strong><br />
2006<br />
Agosto e<br />
setembro<br />
<strong>de</strong> 2006<br />
Outubro e<br />
Novembro<br />
<strong>de</strong> 2006<br />
Conclusão Dezembro<br />
<strong>de</strong> 2006<br />
RECURSOS ENVOLVIDOS<br />
- Analise do problema proposto;<br />
- Levantamento <strong>de</strong> recursos necessários;<br />
- Definição dos propósitos e dos objetivos do<br />
programa;<br />
- Determinação das estratégias <strong>de</strong> <strong>de</strong>senvolvimento;<br />
- Avaliação do problema e síntese da solução;<br />
Diz respeito aos primeiros contatos com a água, até a<br />
aquisição dos ajustamentos que permitam,<br />
posteriormente, a aprendizagem das técnicas<br />
padronizadas, essa etapa <strong>de</strong> aprendizagem in<strong>de</strong>pen<strong>de</strong><br />
da ida<strong>de</strong>, mas tem relação direta com a vivência<br />
aquática do aluno, o aluno somente estará preparado<br />
para o aprendizado da <strong>natação</strong> se estiver totalmente<br />
ambientado ao meio e com bom relacionamento com o<br />
professor<br />
Desenvolvimento <strong>de</strong> técnicas rudimentares dos nados,<br />
ou combinações mais complexas das habilida<strong>de</strong>s<br />
aquáticas básicas.<br />
É um segundo aprendizado, pois se refere não apenas<br />
a certas peculiarida<strong>de</strong>s que não chegamos a atingir<br />
perfeitamente na fase <strong>de</strong> aprendizado, mas também a<br />
novos gestos e posições que não nos reportamos<br />
durante a seqüência pedagógica do estilo.<br />
Conclusão do <strong>projeto</strong> com festival <strong>de</strong> avaliação<br />
Piscina da AABB e materiais auxiliares para o treinamento como:<br />
pranchas 12 (doze), pulboias 10 (<strong>de</strong>z), cronômetro manual1(um), apito 1(um).<br />
Para avaliação contamos com os seguintes matérias: trena antropométrica,<br />
balança, fita métrica, trena <strong>de</strong> 5m, estetoscópio, sphygmomanometer e<br />
compasso <strong>de</strong> dobras cutâneas.<br />
AVALIAÇÕES<br />
Para realizar a avaliação serão utilizados três instrumentos, a ficha<br />
<strong>de</strong> avaliação individual (abrangendo objetivos motores, afetivo-sociais e<br />
cognitivos), diário (observações registradas após a aula) e provas práticas<br />
(festivais <strong>de</strong> <strong>natação</strong>).<br />
A ficha <strong>de</strong> avaliação individual é utilizada:
a) quando a criança ingressa no programa, para diagnosticar seu<br />
nível <strong>de</strong> aprendizagem e, conseqüentemente, conhecê-la e indicar<br />
um grupo <strong>de</strong> trabalho a<strong>de</strong>quado;<br />
b) no início <strong>de</strong> cada período <strong>de</strong> ensino e aprendizagem, para<br />
reorganizar os grupos por nível <strong>de</strong> habilida<strong>de</strong>, estabelecer um ponto<br />
<strong>de</strong> partida para o trabalho e, ao mesmo tempo, para po<strong>de</strong>r a<strong>de</strong>quar<br />
os objetivos, os conteúdos e as estratégias às crianças <strong>de</strong> cada<br />
grupo;<br />
c) durante o período, visando a <strong>de</strong>terminar o grau em que os<br />
objetivos propostos estão sendo atingidos; e<br />
d) ao final do período, para conhecer o rendimento da criança em<br />
relação ao programa <strong>de</strong>senvolvido e dar essa informação aos pais e<br />
alunos.<br />
O diário é utilizado para que o professor registre, após cada aula, os<br />
comportamentos individuais e do grupo que pareçam significativos para o<br />
processo <strong>de</strong> ensino e aprendizagem.