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Fazer o download - Acil

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8<br />

BOM ATENDIMENTO<br />

JORNAL DA ACIL/Novembro<br />

Tudo começa no sorriso<br />

Um novo passeio com o ET mostra os diversos<br />

tipos de atendimento que encontramos na Cidade<br />

Por Domingos Pellegrini<br />

O ET gosta de histórias, saber a origem de<br />

tudo, como surgiu cada coisa ou costume humano.<br />

Por exemplo, como surgiu o saca-rolhas; e eu<br />

vou lá saber? Também quis saber por que os<br />

homens deixaram de usar chapéu, e por que as<br />

pessoas mandam abraço para os outros, mesmo<br />

quando estão perto e podem abraçar realmente.<br />

Digo que é a natureza humana.<br />

Outro dia perguntou como surgiu o comércio,<br />

que ele acha a maior invenção humana<br />

depois da agricultura. Contei que os primeiros<br />

grandes comerciantes do mundo ocidental foram<br />

os fenícios, vendendo seus azeites e tecidos<br />

etc. por todo o Mediterrâneo e até na Ásia Menor,<br />

graças aos navios feitos com cedro do Líbano e<br />

aos camelos para as caravanas.<br />

– E graças também a outras grandes invenções,<br />

as malas e baús para embalar as mercadorias,<br />

sem o que o comércio marítimo e terrestre<br />

teria sido impossível.<br />

Conto que os imigrantes libaneses, quando<br />

chegavam aqui, vendiam de casa em casa, com<br />

malas, mascateando, até virarem lojistas estabelecidos.<br />

– Foram eles que nos trouxeram a venda a<br />

prestações.<br />

Mas o ET quer saber como começou o comércio<br />

ancestral, lá nos primórdios. Como o ser<br />

humano descobriu que podia produzir mais coisas<br />

do que necessita para viver, e vender sem dinheiro,<br />

que ele acha outra grande invenção humana.<br />

Conto que antes do dinheiro não havia vendas,<br />

o comércio começou com o que hoje chamamos<br />

mercado de troca. Um sujeito pescava mais<br />

do que podia comer, então salgava e trocava os<br />

peixes secos por peles de animais curtidas pelo<br />

caçador, que trocava alguns dos peixes por uma<br />

boa faca de osso feita pelo artesão, que dava um<br />

dos peixes para o feiticeiro da tribo fazer uma<br />

oração protetora e assim por diante.<br />

– Muito interessante – diz o ET. – Mas por que<br />

não continuaram assim para sempre sem precisar<br />

de dinheiro?<br />

Conto que a sociedade humana foi aumentando<br />

e complicando, as tribos nômades de<br />

caçadores e pescadores viraram aldeias de<br />

agricultores e pastores, com mais e mais utensílios<br />

e ferramentas para trabalhos<br />

especializados, portanto mais artesãos e operários,<br />

e segurança, governo, portanto fiscais e<br />

assessores, as aldeias virando cidades, surgindo<br />

também as empresas, portanto os burocratas,<br />

e as religiões e os templos, as indústrias<br />

etc, até as megalópoles de hoje, com gente<br />

trabalhando em todo tipo de coisa, até gente<br />

especializada em viver de lixo dos outros.

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