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Fazer o download - ACIL

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Ano 5 - Número 72 - JUNHO 2008<strong>ACIL</strong> mudade mãosO empresário Marcelo Cassa (esq.) assume a presidência da <strong>ACIL</strong> nodia 24 deste mês. Ele recebe o cargo das mãos de Rubens BeneditoAugusto. Confira entrevista especial dada pelos dois ao Jornal da <strong>ACIL</strong>.Páginas 3 a 7Novos serviços ‘Facil’ protegem negócios Páginas 19 e 20Eles chegaram primeiroPraça construída no Centro de Londrinacomo parte das comemorações dos 100 anosda imigração japonesa no Brasil. Japoneseschegaram ao município quando o grande projetode colonização dos ingleses ainda estava no papel.Páginas 10 e 13FOTO: Josoé de Carvalho


2JORNAL DA <strong>ACIL</strong>/Junho 2008EDITORIALUma Grande EscolaUm antigo preceito oriental diz que o verdadeiroamigo é aquele que, tendo a alma limpa,sabe tanto elogiar quanto criticar. Para ser umamigo de verdade, portanto, é preciso ter coragemporque nem sempre as críticas serão tãobem aceitas quanto o elogio.Mas tema em questão não é amizade e simpostura. A <strong>ACIL</strong> completou no dia 5 deste mês71 anos de fundação e, desde então, vem assumindoposições fortes e encabeçando iniciativasque a colocaram – e a seus dirigentes – emsituações em que foi preciso se expor. Estar àfrente de questões polêmicas, pesadas, sempreimpôs um custo – pessoal, muitas vezes.Nesses 71 anos, a <strong>ACIL</strong> teve 24 presidentes,contando com essa gestão. Cada um deles, àsua maneira, precisou se expor para defender odesenvolvimento do município. Isso começouna criação da Associação, quando foi definidacomo bandeira o aumento de vagões que atendiamo recém-criado município. A outra, logoem seguida, foi a construção sobre o Rio Tibagi,um obstáculo que parecia impossível de vencerdiante da resistência do governo do Estado. Aponte era vital para o desenvolvimento do municípioe da região.As lutas hoje são outras, com a segurança eo combate à ilegalidade. Cito apenas dois exemplosdo passado e dois atuais para que se possacompreender que ser diretor e principalmentepresidente da <strong>ACIL</strong> exige muito. É preciso tercoragem para atrair para si a responsabilidadede, por exemplo, defender idéias ou propostasem um ambiente totalmente adverso, hostil.Em momentos críticos em que há ataques nãomais direcionados à entidade, mas pessoais,cujo alvo são as pessoas, suas empresas, seunome. E tudo tende a se agravar quando apolítica está envolvida.Política, aliás, que é uma palavra cercada deperigos. Quem está à frente da <strong>ACIL</strong> atrai especulaçõesdesde que a entidade surgiu. Nasúltimas gestões foi assim e foi assim nessa, queencerramos este mês. Não sou político, nãotenho interesse partidário algum. Na <strong>ACIL</strong> só sefaz política empresarial, essa sim uma missãoda entidade, fomentando negócios através doassociativismo, buscando investimentos para omunicípio, estimulando o setor tecnológico.Esse é o papel da <strong>ACIL</strong> e, para cumpri-lo, aAssociação não pode ter amarras políticas, corpartidária ou pertencer a um ou outro grupo.Essa é uma regra clara contida no EstatutoSocial da entidade. Sem isenção, sem independência,a <strong>ACIL</strong> perde a sua força. É essaforça que vem alimentando as ações da entidadeao longo de suas sete décadas.Nesses dois anos, busquei fazer o que mepropus, que era fazer a <strong>ACIL</strong> mais forte. Para queisso acontecesse, aprendi que teria que meexpor, não ter medo, dando a cara pra apanhar.Só é possível mensurar o que é comandar a<strong>ACIL</strong> quando se é presidente dela. É um trabalhosó possível quando se tem uma diretoriacomo a que tivemos nessa gestão.A <strong>ACIL</strong> é uma grande escola. Nela aprendique o verdadeiro cidadão é aquele que sabeelogiar e sabe criticar, e que sempre participa,cumprindo seu papel.Rubens Benedito AugustoFUNDADA EM 5 DE JUNHO DE 1937RUA MINAS GERAIS, 297, 1º ANDAR,ED. PALÁCIO DO COMÉRCIO.LONDRINA – PR CEP 86010-905TELEFONE (43) 3374-3000FAX (43) 3374-3060E-MAIL <strong>ACIL</strong>@<strong>ACIL</strong>.COM.BR.Rubens Benedito AugustoPresidenteMarcelo Massayuki CassaVice-PresidenteNivaldo BenvenhoDiretor-SecretárioRogério Pena ChinezeSegundo Diretor-SecretárioJuliana de SouzaDiretora-TesoureiraSérgio Yoshimi ObaraSegundo Diretor-TesoureiroSilvana Martins CavicchioliDiretora-ComercialJurandir CostaSegundo Diretor-ComercialHerson Rodrigues Figueiredo JuniorDiretor IndustrialAry SudanSegundo Diretor-IndustrialBruno VeronesiDiretor de ServiçosMarcelo Bisatto CardosoSegundo Diretor de ServiçosFernando Lopes KireeffDiretor de Relações MetropolitanasFlavio Montenegro BalanSegundo Diretor de Relações MetropolitanasEnio Luiz Sehn JúniorDiretor de Relações com Shopping CentersEdivaldo Gomes de SouzaSegundo Diretor de Relações com Shopping CentersFrancisco Henrique FrancovigDiretor de Relações Comerciais com BairrosCarlos Henrique DiasSegundo Diretor de Relações Comerciais com BairrosRosângela KhaterPRESIDENTE DO CONSELHO DAMULHER EMPRESÁRIACONSELHO DELIBERATIVOFrancisco OntiveroEduardo Yoshimura AgitaNestor Dias CorreiaLeonardo Makoto YoshiiJosé Augusto RapchamDavid Dequech NetoHelenida Taufik Tauil da Costa BrancoCONSELHO FISCALTITULARESYukio AgitaLuis Bernardo da VeigaValter Luiz OrsiSUPLENTESCristiane Yuri TomaMoisés de SouzaJosé Mario TarozzoO “Jornal da <strong>ACIL</strong> é uma publicação da Associação Comercial e Industrial deLondrina. Distribuição gratuita. Correspondências para o “Jornal da <strong>ACIL</strong>”,incluindo reclamações e sugestões de reportagens, devem ser enviadas à sededa Associação ou pelo e-mail roberto@acil.com.br.Coordenação e ediçãoRoberto FranciscoFotografiaJosoé de Carvalhoe DivulgaçãoRevisãoMaria Christina BoniColaboradoresFernanda BressanJosé Antonio PedrialiKátia BaggioLaila MenechinoDiagramação etratamento de imagensEstela MeneghettiImpressãoFolha de LondrinaTiragem11.000 exemplares


JORNAL DA <strong>ACIL</strong>/Junho 20083ESPECIALTransição e maturidadeAssembléia eleitoral realizada no dia 16 deste mês definiu, por aclamação, o nome do empresário Marcelo Cassa comofuturo presidente da <strong>ACIL</strong>. Quando assumir o cargo, à frente da nova Diretoria, Cassa iniciará um período de dois anos, comoo 25º empresário a presidir a Associação desde que ela foi criada, no dia 5 de junho de 1937. Lojista do ramo de óticas, pertencea um grupo criado há cerca de 40 anos. Atual vice-presidente da entidade, na qual atua como diretor há dez anos, ele temcomo clara a combinação que planeja para a <strong>ACIL</strong> em sua gestão: ser uma entidade de articuladora em torno de projetosimportantes para o município, mantendo sua independência e procurando sempre apresentar propostas dentro de situaçõesque exigem isso. O empresário tem bem clara a receita para vender esse desafio.Cassa sucede o comerciante e industrial Rubens Benedito Augusto, que nos últimos dois anos esteve, junto com osintegrantes da Diretoria Executiva e conselhos, à frente de questões que mexeram com a Cidade. Duas delas foramespecialmente importantes: o ato realizado pelo movimento “Chega de Luto” e o combate à ilegalidade. Em ambas, a <strong>ACIL</strong>ficou exposta a ataques do poder público. Primeiro na manifestação pela segurança, que levou 5 mil pessoas ao Calçadão emjulho de 2007, da qual a entidade foi apenas uma das mais de 70 organizações participantes. Poucos dias depois, amegaoperação realizada pela Receita e Polícia federais no maior camelódromo de Londrina gerou novas pressões. RubensAugusto encara esses dois focos de tensão como sendo passado e diz que o resultado foi positivo.Conheça os projetos da nova Diretoria e a avaliação de Rubens Augusto nas duas entrevistas especiais feitas pelo Jornalda <strong>ACIL</strong>.


4JORNAL DA <strong>ACIL</strong>/Junho 2008SUCESSÃOUma gestão“linha e agulha”Presidente eleito da <strong>ACIL</strong>, o empresário Marcelo Massayuki Cassa assume o cargodepois de atuar em diretorias da entidade por dez anos. Aos 37 anos, um dos diretoresdo grupo Quintino, fundado há cerca de 40 anos, Cassa aposta na experiência quetem em associativismo e na capacidade de articular forças. “Será uma gestão linha eagulha”, resume. Nessa entrevista ao Jornal da <strong>ACIL</strong>, ele apresenta projetosimportantes, comenta fatos polêmicos e se revela otimistaatia Baggiospecial para a <strong>ACIL</strong>Jornal da <strong>ACIL</strong> – Quais os planosara os dois anos de seu mandato, quenicia este mês?Marcelo Cassa – Estamos mantenotodos os bons projetos implantadosas gestões anteriores. Claro que comoma nova gestão também temos projeosnovos. Vamos trabalhar pela ilumiaçãode pontos estratégicos da Cidae,no Natal, através de parcerias comntidades, investidores e poder público.utro objetivo é atuar de forma maisntensa com lojistas dos shoppings eos bairros. A proposta é criar parasses públicos pacotes de trabalho aartir do princípio associativista, poregmento, como já acontece com asções do Projeto Empreender (da <strong>ACIL</strong>),u por ações setorizadas por via, poruarteirão ou por região, conforme cadaomento ou situação. Vamos trabaharcom modelos alternativos, flexíeise não mais esperar que os empreáriosnos procurem. Criativamente eom novas técnicas, pretendemos aproeitara união desses grupos através dorabalho associativista. É possível esabelecercooperativas de compra, oranizarreivindicações sobre mudançase sentido de ruas, desde os objetivosais simples até os mais complexos.as é importante dizer que as açõesevem ter início e término.Essas duas bandeiras são bem esecíficas.As outras dizem respeito ànserção da <strong>ACIL</strong> em uma questãoacro. Vamos falar sempre em tecnoogiae comércio exterior. Vamos fomenaro uso das ferramentas tecnológicase que já dispomos como o ConventionLondrina Convention & Visitors Bueau).O Integra 2008 (iniciativa deesenvolvimento que envolve universiades,instituições de pesquisa e setoreconômico) vai ser transformado emum projeto e vamos trabalhar a tecnologianos seus mais diversos aspectos,tanto na questão cultural como para aagregação de valor às empresas.Jornal da <strong>ACIL</strong> – Qual o peso doComércio Exterior da <strong>ACIL</strong> nesse projeto?Marcelo Cassa – Antes de tudo, épreciso desmistificar o conceito deglobalização como um processo distantedos empresários locais. Também vamosdinamizar nossa função de câmarade comércio, como acontece com associaçõescomerciais de vários países.No Brasil temos um papel um pouco“A <strong>ACIL</strong> atua paraconscientizar oempresário de suaresponsabilidade,manifestar suaposição eapresentar o queele vê comosolução”diferente, como agente de desenvolvimentoem situações mais macro. Porisso a proposta é resgatar a função deaproximar os interesses locais dos interessesinternacionais, de forma prática.Antigamente o Comércio Exteriorera um departamento da <strong>ACIL</strong>. Hoje,temos uma parceria com a Agência TerraRoxa, uma agência de desenvolvimentoque tem como foco a atração deempresas internacionais para o eixoLondrina-Maringá. Fizemos uma adaptaçãona qual, além de atração de empresas,também levamos empresáriospara outros países e cruzamos as necessidades.Dessa forma aproveitamoso extenso know-how da agência, porém,focado em uma necessidade daAssociação.Jornal da <strong>ACIL</strong> – Sua gestão começaem ano eleitoral. Como a <strong>ACIL</strong> vai serelacionar com o poder público municipal?Marcelo Cassa – Vamos trabalhardentro de uma linha de atuação muitoclara. De um lado, a <strong>ACIL</strong> é uma entidadesem vínculo com grupos políticos,gestões ou partidos. De outro, sabeperfeitamente que é preciso saber dialogare, quando for necessário, estabelecerparcerias com o poder público.Uma questão não exclui a outra e ambasvão conviver de forma independente.Estamos posicionados como uma entidadeapolítica desde a fundação daentidade, há sete décadas. Portanto,vamos reforçar a postura da Associaçãocomo uma instituição neutra no aspectopolítico partidário. Ao fazer uma críticaa alguma ação do poder público,vamos também apresentar alternativas.Afinal, a <strong>ACIL</strong> tem base histórica ecredibilidade para dar sugestões nasquestões que envolvem Londrina. Emsíntese, a <strong>ACIL</strong> será crítica e, ao mesmotempo, terá uma gestão de “linha eagulha”, focada na união de forças emtorno de iniciativas importantes para odesenvolvimento da Cidade.Jornal da <strong>ACIL</strong> – Como vão funcionaras campanhas para o comércio?Marcelo Cassa – Vamos dar atençãoespecial ao período de Natal, tantono aspecto institucional, como no comercial.Esse será um novo Natal deluzes, que tem como proposta resgataraquela época em que vários pontoseram decorados e que projetou a Cidadeem nível nacional. A iluminação deNatal tem a característica de envolveras pessoas em um sentimento que vaialém da questão comercial, passa a ser


JORNAL DA <strong>ACIL</strong>/Junho 20085institucional, com valorização do trabalho,da união, da capacidade de realizaçãodo londrinense. O projeto é delongo prazo. Vamos aperfeiçoar as açõesa cada ano, trabalhar de forma profissionalpara que o resultado seja sólido.Mas também vamos desenvolver açõespara fomentar o mercado, gerar vendas,atrair eventos. Ainda estamos definindose será uma campanha nos moldestradicionais, se será uma campanha devitrine atrelada à capacitação e motivaçãoda equipe de vendas. Se conseguirmoscriativamente agregar uma ação àoutra, por exemplo, o Natal de luzescom uma ação comercial importante,isso vai dar um efeito multiplicador deresultados.Jornal da <strong>ACIL</strong> – A <strong>ACIL</strong> vai continuarcom a bandeira da flexibilizaçãodo horário do comércio?Marcelo Cassa – Esse assunto teveum grande avanço e um bom encaminhamentono ano passado. Estivemosligados diretamente à disputa pelo comandodo Sincoval (Sindicato do ComércioVarejista de Londrina e Região)“A flexibilização total(do expedientecomercial) podeacontecer um dia, masnão é mais uma grandebandeira da <strong>ACIL</strong>,porque conseguimosresultados maiseficientes através dodiálogo”na gestão passada, o que permitiu quecriássemos uma nova base de relacionamentocom o sindicato. Essa foi umagrande vitória de todas as partes porqueaconteceram mudanças positivas,o comprometimento da diretoria que foieleita e que a <strong>ACIL</strong> apoiou desde quetomou posse. A iniciativa da <strong>ACIL</strong> emapoiar uma chapa de oposição, nãoeleita, teve como princípio provocarmudanças no Sincoval. E elas vierammesmo com a eleição da chapa de situação,presidida pela empresária NájilaNabham. O objetivo era exatamenteesse. Tivemos um momento interessanteno mês de maio, com a adoção deum horário especial em função do elevadonúmero de feriados e que deumuito certo. Acreditamos que nessecaso é preciso manter a postura de“linha e agulha”, com ações harmônicase continuadas. A flexibilização totalpode acontecer um dia, mas essanão é mais uma grande bandeira da<strong>ACIL</strong>, porque conseguimos recentementeresultados mais eficientes atravésdo diálogo.Jornal da <strong>ACIL</strong> – Como o comércioilegal será tratado na sua gestão?Marcelo Cassa – É claro que vamoscontinuar insistindo na importância dese regularizar a situação de quem atuana ilegalidade. Inclusive, estamos monitorandoos processos dos vendedoresque estavam irregulares, quandoda operação Capitão Gancho II realizadapela Polícia e Receita federais no dia12 de julho de 2007. Também estamosacompanhando o crescimento do comércioilegal, especialmente de CDs eDVDs. O grande desafio é o ritmo decrescimento de Londrina. Temos umcenário que combina diferentes elementos:aumento do número deshoppings, aumento de lojas no Centro,mais competitividade, aumento dacarga tributária e, paralelo a isso, oaumento da ilegalidade. Não apenas a<strong>ACIL</strong>, mas o poder público e todas asentidades que representam as empresase o consumidor deverão agir contrao comércio ilegal. Seria uma responsabilidademuito grande somente a <strong>ACIL</strong>determinar ou não o combate ao problema.Fazemos nossa parte, mostramosalternativas para essa situação.Jornal da <strong>ACIL</strong> – Depois de mais deuma década sem ser um grande problema,apesar de sempre presente, a inflaçãocomeça a aumentar em níveisque já preocupam. Como a <strong>ACIL</strong> podeajudar os empresários a enfrentar esseproblema?Marcelo Cassa – Um dos papéismais importantes da <strong>ACIL</strong> é estimularo senso crítico. O problema do Brasilainda é a aceitação pacífica das decisõesdos governantes. Nossas açõessão no sentido de fazer com que oempresário tome consciência do seupapel na sociedade. Nós precisamossaber cobrar, mostrar o que nos incomodae apresentar alternativas. A leideve ser cumprida, mas paralelo aocumprimento da lei nós temos que daralternativas, mostrar caminhos. A <strong>ACIL</strong>atua para conscientizar o empresáriode sua responsabilidade, manifestarsua posição e apresentar o que ele vêcomo solução.Jornal da <strong>ACIL</strong> – Qual o espaço doagronegócio na <strong>ACIL</strong>?Marcelo Cassa – Uma das bandeirasdesta gestão é trabalhar a questãotecnológica e a capacitação dos empresáriosno modelo associativo. Associativismocomeça pela união de forças esegue pelo uso de todas essas ferramentastecnológicas e tudo o que aglobalização tem de positivo. É, porexemplo, buscar equipamentos na Chinapara ganhar em produtividade, pesquisaralternativas de compra mais competitivas.Agora, a questão macroeconômicada Cidade a partir dessa basesólida de empresários e de entidadesfaz com que a gente olhe para Londrinabuscando sempre agregar valor ao potencialagropecuário local, e isso nãopode parar porque outras cidades, outrasregiões também estão nessa corridapela excelência. As próprias câmarasde comércio internacional têm condiçõesde fazer a ponte entre a tecnologiadisponível lá fora e o produtor,aqui. Hoje, um produtor de cana usa oresíduo apenas para gerar energia daqueima, mas pode encontrar no exteriorum equipamento que transformeessa fibra em aglomerado. É uma questãode ficar atento às oportunidades eprocurar nosso apoio.Jornal da <strong>ACIL</strong> – A <strong>ACIL</strong> vai buscarnovos associados?Marcelo Cassa – Acreditamos notrabalho de promover uma capilarizaçãomaior da <strong>ACIL</strong> junto aos empresáriosdas regiões Norte, Sul, Leste e Oeste.Quanto maior o quadro de associados,mais articulação empresarial. Essa éuma forma essencial de aumentar nossarepresentatividade e nos dar forçapara lutar por mais conquistas. Hojesomos cerca de 1.500 empresas associadas,com cerca de 2.700 empresáriosparticipantes, mas para uma Cidadeque tem por volta de 20 mil empresas,é um número que poderia ser maior,“Seria umaresponsabilidade muitogrande somente a <strong>ACIL</strong>determinar ou não ocombate ao problema(do comércio informal)”embora estejamos dentro do padrãonacional das entidades empresariaisno que diz respeito ao quadro defiliados. Os investimentos de shoppings,de indústrias e alguns indicadoressociais e econômicos mostram queLondrina voltou a crescer e esse é umdado que nos deixa otimistas. Então,podemos pensar que estamos no caminhocerto. Uma referência de que anossa gestão foi boa seria terminar omandato, daqui a dois anos, com umnúmero maior de associados.Jornal da <strong>ACIL</strong> – É mais fácil correro risco de errar quando não se temoposição?Marcelo Cassa – Quando você temuma gestão de oposição, na realidade,a tendência é a diretoria se unir e sefortalecer. Por outro lado, como vicepresidentedo Rubens (BeneditoAugusto) eu pude começar e compartilharprojetos que agora posso dar continuidade,mas com meu perfil. Estouconstruindo meu plano de gestão desdeo dia em que decidi ser candidato, oque me deixa mais seguro para tomardecisões. Uma outra análise revela queo fato de não ter disputa indica que asúltimas gestões têm apresentado resultado.É por esse caminho que vamoscontinuar.


6JORNAL DA <strong>ACIL</strong>/Junho 2008SUCESSÃODando a cara pra baterRubens Benedito Augusto entrega, no dia 24 deste mês, a presidência da <strong>ACIL</strong> a seuatual vice, Marcelo Cassa. Nos dois anos que esteve à frente da entidade, enfrentousituações marcadas pela forte pressão contra as posições da Associação, mas diz terconseguido realizar muito mais do que havia planejado para sua gestão. Ele reforçaque a <strong>ACIL</strong> manteve sua característica de ser uma entidade que assume os riscos deseus atos. Confira a entrevista especial de Rubens Augusto ao Jornal da <strong>ACIL</strong>:atia Baggiospecial para a <strong>ACIL</strong>Jornal da <strong>ACIL</strong> – O senhor acrediaque conseguiu realizar os projetosue tinha para a <strong>ACIL</strong> e seus associdos,quando assumiu há dois anos?Rubens Augusto – Acredito queós conseguimos realizar muito maiso que eu imaginava. Nós demos anamentoem situações críticas napoca, como a questão dos camelôs, aevitalização do Calçadão, que é naerdade a reforma de toda a áreaomercial do Centro da Cidade, e deoscontinuidade a trabalhos efetiosque vinham da outra gestão, doJosé Augusto) Rapcham. Mas tiveosalgumas situações especiais nainha gestão e uma delas eu consideomuito especial, a comemoração dos0 anos de fundação da <strong>ACIL</strong>. Fizemosma reforma no espaço físico da Assoiação,transferimos o Serviço Cenralde Proteção ao Crédito (SCPC)ara uma área própria no segundondar. O serviço recebe mais de 100il acessos entre Internet e telefonecerca de 300 pessoas por dia procuampessoalmente algum tipo de inormaçãona <strong>ACIL</strong>. No dia 5 de junhoo ano passado, quando festejamos aata, também nos propusemos apereiçoara equipe para melhorar o atenimentoao associado e ao público. Noegundo andar ampliamos nosso Cenrode Capacitação, além das duasalas para treinamento, instalamosm miniauditório, com capacidadeara 60 pessoas, e criamos um espaçolternativo para eventos. No primeirondar, o auditório principal foi amplidoe remanejamos salas para otimizarambiente como um todo. Essa muançaera necessária para investirosna capacitação dos associados eos funcionários das empresas. Pareeque acertamos, porque hoje osspaços estão praticamente ocupaoso tempo todo com cursos, treinaentos,palestras e debates.“Acredito que apostura bemdefinida da <strong>ACIL</strong>contra esse tipo decomércio(camelôs) deuresultado”Jornal da <strong>ACIL</strong> – Como o senhoravalia a questão dos camelôs na suagestão?Rubens Augusto – Quando eu assumia <strong>ACIL</strong>, há dois anos, já mepreocupava com o prejuízo que essaatividade traz para as empresas formais.Na época estava previsto o funcionamentode 12 camelódromos naCidade e apenas quatro inauguraram,de fato. Então, acredito que a posturabem definida da <strong>ACIL</strong> contra esse tipode comércio deu resultado. Pergunteiprimeiro para as autoridades e depoispara a própria população se nós queremosque Londrina se transformeem uma referência em comércio ilegal.As ações continuam, a OperaçãoCapitão Gancho II (coordenada pelaReceita Federal que apreendeu mercadoriase fechou por alguns dias oCamelódromo da rua Mato Grossocom a Sergipe, em 2007) foi tumultuadaporque foi mal interpretada pelospolíticos municipais da época. Essetipo de ação está acontecendo noBrasil inteiro, antes da ação em Londrina.E, em todas as cidades que têmesse comércio ilegal, a administraçãopública é contra. Só aqui foi diferente.Jornal da <strong>ACIL</strong> – E o horário docomércio?Rubens Augusto – Está diretamenteligado aos rumos do Sincoval(Sindicato do Comércio Varejista deLondrina). A <strong>ACIL</strong> teve uma participaçãodireta na formação da chapa deoposição, na última eleição do Sindicato.Apesar da derrota, porque quemvota é só associado e a maioria é dasituação, foi por uma diferença muitopequena. O que importa é que ajudamosa mudar o perfil de administraçãono Sincoval. Em um primeiro momentoeram praticamente os mesmos candidatose as pessoas se preocuparamcom a situação legal da candidaturade alguns, perante o Sindicato. Finalmenteeles trocaram alguns candidatos.Não tenho dúvida de que a entradada Nájila (Nabhan) e do (Yukio)Ajita na disputa foi graças à movimentaçãoda <strong>ACIL</strong> no processo. E elesrefletem o perfil do comerciante dehoje, que é proativo. Um dos avançosconquistados é a possibilidade denegociar individualmente com o sindicatodos comerciários a flexibilizaçãodos horários, principalmente aos sábados.É claro que o ideal vai serquando todos puderem trabalhar nomesmo horário dos shoppings e supermercados,por exemplo. Tenho certezaque a <strong>ACIL</strong> vai continuar trabalhandopara isso.Jornal da <strong>ACIL</strong> – O relacionamentoda <strong>ACIL</strong> com o poder público municipalfoi mais positivo ou negativo?Rubens Augusto – Teve altos ebaixos. Tivemos momentos de parceriasimportantes, mas também houvemomentos de bastante dificuldade. Adiferença básica entre a <strong>ACIL</strong> e aadministração atual é que eles respondemaos questionamentos comopolíticos e nós somos mais objetivos.Em declarações públicas e entrevistas,respondemos como empresários,seja sobre temas diretamente ligadosà <strong>ACIL</strong>, seja em questões da Cidadenas quais estamos envolvidos, comoos camelôs e a revitalização do Centro.Mas realizamos um Natal bom noprimeiro ano do meu mandato, iluminamosjuntos algumas praças, participamosde vários encontros ligados à


JORNAL DA <strong>ACIL</strong>/Junho 20087atração de empresas para Londrina,inclusive recebemos juntos muitosinvestidores interessados na Cidadee apresentamos o potencial de cadaárea. Outra ação em parceria com oInstituto de Desenvolvimento de Londrina(Codel) foi a pesquisa Retratosde Londrina (que levantou o perfil domunicípio). E um dos últimos eventosfoi o Integra 2008 (discussão sobredesenvolvimento que envolve universidades,instituições de pesquisa esetor econômico), que nasceu na <strong>ACIL</strong>,mas se concretizou com a parceriaentre Fiep e Idel. Então, o relacionamentofoi produtivo porque não tinhaoutro jeito, nós somos de Londrina etemos que nos articular para garantiro desenvolvimento da Cidade. O próprioFórum Desenvolve Londrina caminhabem e é resultado dessa postura.Confesso que me senti em algunsmomentos em situação muitodifícil, pela pressão que sofri, atéminha empresa sofreu com algumassituações, mas hoje isso é passado eo resultado é um saldo positivo.Jornal da <strong>ACIL</strong> – E as ações paraa indústria?Rubens Augusto – Nós tivemosmuito trabalho realizado para a áreaindustrial. O próprio Integra 2008 temmuito mais a ver com a indústria, inclusiveo sucesso do evento garantiu queele faça parte do calendário fixo anualda <strong>ACIL</strong> e de Londrina. A partir daprimeira edição do Integra também foicriado o Café Tecnológico, uma reuniãomensal, na qual os empresários se“Teve altos e baixos.Houve momentos deparcerias importantes,mas também houvemomentos de bastantedificuldade(relacionamento com aadministraçãomunicipal)”encontram para trocar experiências,como aplicação de novas tecnologias eformas de acesso a financiamentos.Os encontros acontecem na sala dereuniões da <strong>ACIL</strong> e começaram limitadosa 25 pessoas, mas o último caféreuniu 40 empresários. Estamos discutindoa possibilidade de ampliarpara dois encontros por mês porquepercebemos o interesse.Jornal da <strong>ACIL</strong> – Nesse sentido, éimportante que o Convention Bureaucontinue funcionando na <strong>ACIL</strong>?Rubens Augusto – Acredito que oConvention Bureau, do qual a <strong>ACIL</strong> émantenedora, tem ajudado não só atrazer grandes eventos para a Cidade,como a manter os que conquistamos. Aentidade também conseguiu que algunseventos fossem colocados numcalendário fixo da Cidade, o que é umtrabalho difícil porque muitas cidadesaté mesmo do Paraná têm fortes apelosturísticos. O Convention continua dentroda <strong>ACIL</strong> e a gente continua dandomuita força para essa estrutura.Jornal da <strong>ACIL</strong> – Sua gestão escreveumais uma página na históriada <strong>ACIL</strong> pela segurança da Cidade...Rubens Augusto – Historicamentea <strong>ACIL</strong> sempre esteve envolvida com asegurança de Londrina. O ato realizadopelo movimento Chega de Luto, nodia 5 de julho de 2007, foi mais umcapítulo que nasceu aqui dentro, pelasmãos das lideranças da <strong>ACIL</strong>, masque só atingiu seus objetivos porquecerca de 70 entidades participaram.Não houve ninguém e nenhuma entidadeà frente dele. É importante registrarque o movimento transcendeuo aspecto de “quem começou” e setransformou em uma ação de toda aCidade. A prova é que nenhum políticodiscursou, não houve palanque. Naqueleato no Calçadão, só deram seusdepoimentos um comerciante quesofreu roubos e o pai de uma vítimaassassinada, além das orações feitaspor dois religiosos. Além disso, foiestabelecido o prazo de uma hora paraas falas e o tempo foi cumprido, sematrasos. Isso deu muita credibilidadeao movimento. E ganhou destaquenacional. As pessoas entenderam queera um pedido por segurançae não uma açãopolítica. Além desse episódioa gente destaca aaproximação com as políciasCivil e Militar. Odelegado-chefe SérgioBarroso participou devárias reuniões na <strong>ACIL</strong>.Após o Chega de Luto,também nos aproximamosmais da Polícia Militare da equipe de segurançado Governo do Estado.Tivemos pelo menosrespostas, ainda quea situação ideal seja difícilde alcançar. A cobrançadeve ser contínua.Jornal da <strong>ACIL</strong> – O Fórum DesenvolveLondrina está consolidado?Rubens Augusto – Sim. O Fórumnasceu na gestão do David Dequêch,em parceria com a Codel, como umcaminho para se discutir o desenvolvimentoda Cidade. Esse fórum, hoje,tem mais de trinta entidades envolvidas.E é uma ação com resultados emlongo prazo, nós sabemos, mas seguefirme. No ano passado o tema foieducação e tivemos os resultadosregistrados inclusive em livros, comalgumas ações executadas. Este anoo tema é o desenvolvimento sustentávelda Cidade, como chegar a essestatus. Tivemos a oportunidade deconhecer o Fórum da cidade norteamericanade Jacksonville, na Flórida,que foi criado na década de 70. Hoje,mais de setenta por cento dos projetosaprovados e executados no municípiopassam pelo Fórum. É a participaçãoefetiva da comunidade nos rumosda cidade; um bom exemplo decidadania.Jornal da <strong>ACIL</strong> – Quando seuantecessor, José Augusto Rapcham,deixou a presidência da Associação,em junho de 2006, declarou que alegislatura que assumiu a CâmaraMunicipal naquele ano era a maisfraca da história de Londrina, incapaze ruim. O senhor sofreu as conseqüênciasdessas declarações durantesua gestão. Agora, deixa a <strong>ACIL</strong> emum momento turbulento na CâmaraMunicipal, com mais um escândalo decorrupção. Como o senhor avalia essasituação?Rubens Augusto – Quando oRapcham fez essa declaração quisalertar a comunidade londrinense, eos próprios vereadores, de que ascoisas não estavam funcionando bemna Câmara, já naquela época. Eletentou despertar as pessoas para anecessidade de se tomar alguma providência.A análise que a <strong>ACIL</strong> fez,através do Rapcham, infelizmente, seconfirmou. Eu fui criticado por algunsvereadores, que se disseram ofendidos,fui questionado e quando confirmeias declarações fui duramente criticado,porque assumimos as afirmaçõescomo sendo uma posição da“Historicamente, a<strong>ACIL</strong> sempre esteveenvolvida com asegurança deLondrina”Associação. Agora a Promotoria Públicarevelou que os problemas sãomuito sérios. Ninguém pode ficar satisfeitoao saber que estava certo,quando as conseqüências para a Cidadesão tão desastrosas. Fica a certezade que as declarações não foramlevianas, não tinham cunho político eesperamos que a lei prevaleça, maisuma vez. Há um aspecto muito importanteque pode ser comprovado poresse episódio e por outros que jácomentamos. A <strong>ACIL</strong> tem como marcaser uma entidade de forte personalidade,independente e crítica. Costumodizer que a Associação sempre dáa cara pra bater. Isso porque, quandotem convicção de estar no seu papel,assume os riscos e arca com as conseqüências.Foi assim com a críticafeita pelo Rapcham à Câmara, foi assimno ato do movimento Chega deLuto e na questão dos camelôs. Opreço muitas vezes é alto, mas vale apena ser pago.


8JORNAL DA <strong>ACIL</strong>/Junho 2008MPPoder emergentePromotorias Públicas estão à frente de algumas das principais ações que vêmmexendo com a vida da Cidade. De corrupção na Câmara ao lixo, passando pelasuperpopulação de pombos, promotores agem e mostram resultadosernanda Bressanspecial para a <strong>ACIL</strong>A população de Londrina tem granesaliados na defesa de seus direitos:s promotores do Ministério PúblicoMP). Os últimos grandes acontecientose problemas da Cidade tiveramarticipação ativa dos promotores, queesde a Constituição de 1988 passaama desempenhar o papel de defenoresdo regime democrático e dos inteessessociais. Foi quando surgiram asrimeiras Promotorias Especializadas,ando fôlego para que eles trabalhasemcom foco definido e não mais sendopau para toda obra”.Só para citar alguns exemploslocais, os promotores atuaram – e aindaestão atuando – em casos que geraramprejuízo à sociedade. As denúnciasde corrupção na Câmara de Vereadoresestão sendo investigadas de pertopelo Grupo de Atuação Especial deRepressão ao Crime Organizado(Gaeco) em parceria com a Promotoriade Defesa do Patrimônio Público. Já aPromotoria de Defesa do Consumidorencabeçou a luta para ponderar asmudanças na Zona Azul, que tiveramforte reclamação da população pelaintransigência. O excesso de pombos eos problemas envolvendo o lixão sãosempre alvo de observação e ação daPromotoria do Meio Ambiente.“Depois da Constituição de 88, oSolangeVicentin:“Agora é queestamosdividindo asespecialidades”MP passou a ser uma instituiçãovoltada para as questões que envolvemo bem comum, e dentro dissotemos várias áreas de atuação, deixandode ser apenas um acusador,como muitos vinham vendo, e passandoa atuar na defesa do consumidor, domeio ambiente, do patrimônio público,da saúde, da infância e juventude edos portadores de deficiência, por exemplo”,detalha Miguel Sogaiar, promotorde defesa dos direitos do consumidor.Ele completa que o promotor atua tambémcomo um fiscal da lei, atento aoque acontece na Cidade.É o que faz Solange Vicentin, queacumula as promotorias do Meio Ambientee Defesa dos Direitos das Pessoascom Deficiência. “Procuramos fazerrecomendações administrativas, termosde ajuste de conduta porque noJudiciário é demorado”, explica. Nasituação do lixo, Solange Vicentin apontaque a perspectiva é fechar o aterrosanitário atual e responsabilizar osgeradores com tratamento correto dosresíduos. Na outra promotoria, ela semantém atenta a várias situações,como editais de concurso de órgãospúblicos que não ofertam a reservadeterminada pela lei de vagas parapessoas com necessidades especiais.Além disso, ela “briga” por acessibilidadenos prédios, busca entendimentoem ações individuais para fornecimentodo passe livre e medicamentos. “Éuma área que precisa de uma intervençãodo MP, eu me sintomuito privilegiada de trabalharnessa área, mesmoque não tenha umresultado a curto prazo,uma sementinha foi plantadapara melhorar a condiçãode vida das pessoas”,frisa Solange.A Defesa do Consumidortambém está atentaàs reclamações. Quandoocorreram as mudançasno sistema da ZonaAzul (estabelecendo limitede 2 horas no máximode tempo de permanênciados carros e eliminandoa carência de 15minutos), a promotoriaabriu um procedimentoMiguel Sogaiar: instituiçãodeixou de ser apenas umórgão acusadorprovocado por um cidadão que pediuformalmente providências em relaçãoao caso. “Resolvemos chamar os envolvidosem reuniões”, recorda Sogaiar. Edesse encontro foi formada a comissãoque está dando andamento às solicitações.O objetivo é tornar o sistemabenéfico para o consumidor, com a voltados 15 minutos de tolerância e autorizaçãopara permanecer mais tempo estacionadoem alguns pontos da Cidade.Outro fato que teve interferênciadessa promotoria foi o direito dos proprietáriosde linhas telefônicas a açõespreferenciais na Sercomtel. “O MinistérioPúblico moveu ação para que aSercomtel concedesse os diretos dosproprietários de linhas telefônicas. Saiua sentença em 1º grau concedendo essedireito e agora eles (Sercomtel) devemrecorrer”, explica Sogaiar. Ele reforçaque todos os dias há questõesenvolvendo pendências nas relações deconsumo. “Quanto mais você atua para


JORNAL DA <strong>ACIL</strong>/Junho 20089Renato Lima Castro: “Temos atribuiçãotanto na área de defesa dopatrimônio público quanto nos crimespraticados por agentes públicos”buscar uma transformação dessa realidadesocial que nós temos, que namaioria das vezes é injusta, eu achoque o cidadão sai beneficiado. Se oMinistério Público se acomodar, ele atémantém a instituição, mas não vai aproveitartodo o potencial que a legislaçãodeu hoje”, avalia Sogaiar.Solange Vicentin lembra que areestruturação do MP é recente e queainda há muito o que fazer para chegarao ideal. “Agora é que estamos dividindoas especialidades. Atualmente são oitopromotores em Londrina.” Na promotoria,todas as iniciativas têm como objetivoo cumprimento das leis. “Tem asituação dos pombos, do lixo, da poluiçãosonora; a promotoria não pára”,enfatiza.O visível trabalho dos promotores,na visão de Solange, é fruto dareestruturação do MP. “Acredito queantes o problema era a falta de estrutura,hoje o promotor tem liberdadepara trabalhar enquanto antes acumulavavárias atribuições e não conseguiadesempenhar todas as funções deforma eficaz.” O promotor de Defesa doPatrimônio Público Renato Lima Castroacrescenta outra característica importantepara a boa atuação da categoriana Cidade: “Somos um grupo unido,isso é bastante vivenciado pelos promotorese quanto mais se atua emgrupo, mais você se fortalece e cadaum representa o todo”.Em parceria com o Gaeco, que temo promotor Cláudio Esteves, a Promotoriade Defesa do Patrimônio Públicotem atuado na investigação da CâmaraMunicipal. “Temos atribuição tanto naárea de defesa do patrimônio públicoquanto nos crimes praticados por agentespúblicos. Improbidade administrativae os crimes decorrentes tambémsão atribuições dessa promotoria”, completa.Para iniciar um procedimento investigatório,os promotores contam comvários meios. Castro cita a imprensa,denúncia anônima e representaçãocomo os meios mais comuns. Sogaiaracrescenta, entretanto, que não há anecessidade de denúncia formal paraagir. “O próprio agente do MP, se tomarconhecimento de algum fato que possapermitir a intervenção da Promotoria deJustiça, pode agir. Mas o que acontecenormalmente é que as pessoas provocamo MP, elas trazem as questões.”Cláudio Esteves, do Gaeco, lembraque o caso da Câmara começou a serinvestigado quando um empresário procurouos promotores se dizendo vítimade achaque por parte de vereadoresque pediam dinheiro para dar andamentoa projetos no Legislativo. Eledetalha que o trabalho do Gaeco éinvestigativo e normalmente segue atéo oferecimento da denúncia no Judiciário.A ação do MP em Londrina é vistapor Esteves como resultado da evoluçãodo trabalho. “Há 20 anos que houveessa transformação e ao longo desseperíodo a instituição foi buscandoaprimoramento para atender todas asatribuições dadas pela Constituição.Aqui em Londrina o que acontece éfruto dessa evolução e com o tempoforam sendo criadas as promotoriasespecializadas, na década de 90, aspromotorias eram todas juntas e comum único promotor. Anda estamos emestágio de evolução”, analisa Esteves.Nesse processo de transformaçãohá dois pontos que o promotor CláudioEsteves aponta como imprescindíveis.“Um é a alteração legislativa para tornarprioritários e mais rápidos determinadosprocessos que mais interessamà coletividade, entrando aí osCláudio Esteves: “Precisamos ter, noâmbito do Judiciário, umaestruturação que permita ao juiz tervaras especializadas”crimes praticados por agentes públicos;essa evolução é necessária. Aoutra é estrutural, além de melhora nopróprio MP, precisamos ter, no âmbitodo Judiciário, uma estruturação quepermita ao juiz ter varas especializadas”,avalia.Todo o trabalho desenvolvido peloMP em Londrina é visto com ótimosolhos pelo presidente da <strong>ACIL</strong>, RubensBenedito Augusto. “A promotoria temfeito o trabalho de passar a limposituações que não estavam até entãotransparentes na Cidade e estão aparecendograças ao trabalho coerenteque ela está fazendo”, afirma. Para ele,a Cidade e a população são os principaisbeneficiários dessa atuação. “Algunsacreditam que quando as situaçõessão passadas a limpo pode deporcontra a Cidade, mas nós achamos queLondrina quer que a legalidade impere”,conclui.


10JORNAL DA <strong>ACIL</strong>/Junho 2008IMIN 100Os pioneiros quedominaram o chão vermelhoJaponeses chegaram na década anterior à da criação do município. Por trás denomes impronunciáveis à época estavam homens que iriam se transformar num doseixos da construção de Londrina e do Norte do Paranáosé Antonio Pedrialispecial para a <strong>ACIL</strong>O Brasil comemora os 100 anos da chegada darimeira leva de imigrantes japoneses transportaapelo navio Kasato Maru, que aportou em Santosm 18 de junho de 1908. Trazia 781 migrantes. Amigração japonesa ampliou significativamente oaráter multi-étnico do brasileiro, incorporandoua cultura, usos e costumes ao cotidiano nacioal.É possível conceber o Brasil sem os japoneses?É possível conceber o Paraná e Londrina semles?O Paraná foi o segundo destino seguido porsses imigrantes, depois da temporada obrigatóriam São Paulo, primeiro na Hospedaria dos Imigranes,em Santos, para triagem e encaminhamento,m seguida para as fazendas de café daquele Estao.O Paraná entrou na rota desse povo em busca dema nova pátria na década de 1920, oferecendohesterras na região de Cambará, então o principalentro produtor de café do Estado, e, em seguida,a imensidão dos 515 mil alqueires paulistas aduiridosentre os rios Tibagi e Ivaí pela Companhiae Terras Norte do Paraná, derivada da Paranálantation, derivada da Brazil Plantation que, porua vez, era subsidiária da Sudan Plantation –mpresa privada de capital inglês.Tudo ainda não passava de um projeto quandoqui chegou a primeira caravana de japoneses comotencial de adquirir as terras que a companhianglesa pretendia colonizar. Se, como informa oGênese, até o Universo começoupelo verbo, foi também peloverbo que Londrina – o NorteNovo, enfim – teve início: foi aconversa dos ingleses que convenceuos japoneses a apostaremseu futuro numa região dominadapela floresta.Quando os primeiros japonesesconheceram o projeto dosingleses, o que havia era só umprojeto: um punhado de ranchosde palmito cobertos com sapé oulascas de madeira que abrigavamos funcionários da empresae alguns galpões, também deconstrução tosca. Havia, no entanto,duas fazendas: do agrimensorMabio Palhano, que vierano ano anterior, a serviço dosingleses, fazer a demarcação doslotes, e a Fazenda Quati, pertencenteao presidente da Provínciado Paraná Affonso Alvesde Camargo. Estava situada onde é hoje o JardimShangri-lá e era administrada por Bertholdo Durães.Oitenta pessoas trabalhavam na formação de 60mil cafeeiros.Os ingleses estabeleceram o primeiro acampamentoaqui em 21 de agosto de 1929, a partir do qualcomeçaram a estruturar o empreendimento gigantesco.Esse acampamento foi montado no“Patrimônio Três Bocas” – hoje Marco Zero. OFoto: José JulianiHomem em plantação de algodão, na região de Londrina:principal cultura no início do projeto daCompanhia de Terras deu lugar ao caféresponsável pela equipe pioneira enviada pela companhiaera o paulista de origem e formação inglesaGeorge Craig Smith. Três meses depois, Smith –então na faixa dos 20 anos – acompanhou a Londrinao primeiro grupo de interessados em conhecer opotencial do empreendimento. Eram nove japoneses.Foram os primeiros a adquirir os lotes dacompanhia.A comitiva viajou de Cambará, onde se hospedarano Hotel Shiraiwa, a bordo de uma caminhoneteFord. Além de Smith, a Companhia de Terras haviaescalado outro funcionário para acompanhar oscompradores em potencial. Era o também japonêsHikoma Udihara, experiente na fixação de seusconterrâneos ao longo da estrada de ferro NoroestePaulista e na região de Cambará, onde trabalharapara a Companhia Agrícola Barbosa, pertencenteao major Antônio Barbosa Ferraz Júnior. Udiharahavia sido contratado pelos ingleses como corretorjunto aos japoneses recém-chegados ao Brasil.Passaram a noite num galpão do PatrimônioTrês Bocas. Dormiram mal. O rugido das onças erainquietante.Dos nove japoneses, seis tinham potencial paraadquirir as terras. Estavam descartados o agrimensorKinsaku Saito, o jornalista Shinshi Furuhata eo corretor de terras no Japão Haruyoshi Oda – a eleseria atribuída a missão de atrair de lá interessadosem se fixar na região ainda selvagem. Dos seis,quatro fecharam negócio no ano seguinte: Mitsuji


JORNAL DA <strong>ACIL</strong>/Junho 200811Os primeiroscomerciantesGrupo de japoneses trazido pela Companhia de Terras Norte do Paraná nadécada de 1930: George Craig Smith é o único ocidental na imagemOhara e Toshio Tan, em 27 de março de 1930, eMassaharu Ohara e Massahiko Tomita, no diaseguinte. Em 1º de abril, Moshin Yamazaki eToshikazu Yamate, que não compuseram a primeiracomitiva, também compraram lotes.Compraram, mas não vieram. A infra-estruturaera inexistente, não havia como escoar a produção.Não havia sequer caminho para chegar aos lotesadquiridos da companhia.Não foram, no entanto, nenhum desses compradorespioneiros os primeiros a se estabelecernas terras. O primeiro japonês a fixar residênciaaqui foi Chojuro Hara. E veio sem depender dacompanhia. Empregou-se na Fazenda Quati, onde,em 8 de outubro de 1931, assinou contrato deprestação de serviços com vigência para três anos.Seis dias depois, aí sim, chegaram os primeirosclientes da companhia destinados a fixar residênciano desconhecido: as famílias YoshitamiKazahaya, Kootaro Hayassaka e Kunijiro Hara.Escola japonesa, onde hoje fica a rua Hugo Cabral,em foto tirada em 1938: educação e culturanipônicas preservadas entre os imigrantesA última etapa da viagem deles fora Ourinhos,onde se hospedaram no Hotel Ogawa. Os Kazahayae Hayassaka vinham de Monte Alto (SP). Já seconheciam, portanto, e vieram a conhecer os Hara,procedentes da também paulista Duartina, somentenaquele hotel. Tiveram tempo de sobra para seconhecerem, aliás. Choveu torrencialmente durantetrês dias e somente no quarto dia o transporteprovidenciado pela Companhia de Terras pôdeiniciar a viagem. Era um caminhão e uma jardineira.A jardineira para as mulheres e filhos doschefes de família, o caminhão para a mudança – oshomens tiveram direito a uma passagem de trematé Cambará.As três primeiras famílias a se estabelecer noempreendimento inglês só conheceram a terradestinada a eles no dia seguinte à chegada aodestino, quando, então, assinaram os documentosde compra. Foram destinados para a Colônia Um,ou Ikku, onde hoje se situa o aeroporto e imediações.Haviam trazido provisões, porquesabiam que aqui ainda nada seproduzia e nada se comercializava.Abrigaram-se num barracão da companhiaaté abrir uma clareira nos lotes eerguer seus ranchos. E foram sábiosna escolha do que plantar: Hara dedicou-seao arroz (havia aberto trêsalqueires), Kazahaya ao milho eHayassaka ao feijão. Tinham, assim,os itens básicos da alimentação. Aproteína lhes seria fornecida pela floresta,abundante em animais.Chegada a colheita, comprovaramque haviam escolhido o caminho certopara o futuro: a fertilidade da terrarendeu 50 sacos de arroz por alqueiree 150 balaios de milho. A produtividadedo feijão (cujo volume a histórianão registrou) também foi altíssima.Dessa fartura resultou talvez oprimeiro empreendimento comercialde Londrina que não dependia da Companhiade Terras: o comércio de arroz.Foto: Nippon Como a produção de Hara era excessivadiante da necessidade de sua famíliae de seus conterrâneos, ele instalouum moinho para beneficiamentoKunijiro Hara talvez tenha sido o primeirocomerciante local, vendendo o excedente de suaprodução de arroz. A atividade comercial atrairiaoutros conterrâneos. Taichi Okabayashi abre em1933 um armazém de secos e molhados e setorna pai da primeira nissei nascida nopatrimônio que viria a ser Londrina - é EstelaOkabayashi Fuzii, que se aposentou comoprofessora da Universidade Estadual deLondrina. No ano seguinte, Goro Oya inaugurauma fábrica de implementos agrícolas e carroçase Guissaku Nishioka, a Casa Azul, na ruaSergipe. O empreendimento se converteria numareferência para os pequenos agricultores.Nishioka expandiria suas atividades para ocomércio e beneficiamento de café e seria umdos fundadores da Associação Comercial. Elefaleceu em 1949.O primeiro empreendimento industrial,embora de pequenas dimensões, de um migrantejaponês foi a fábrica de shoyu Akebano, ouAurora, montada pelo casal Kiku e MasatoshiIshitani, que se estabeleceram em 1939. Afábrica funcionou até 1972.O Cine-Teatro Municipal, que encantouplatéias nas décadas de 40 e 50 e situava-se naRua Rio de Janeiro entre a Avenida Paraná e ruaSergipe, foi uma iniciativa de Satoru Nishiyama.A rua Sergipe, aliás, foi o centro comercialdos japoneses e seus descendentes durante 40anos. Não é à toa que um dos primeiros edifícioslondrinenses, construído lá (esquina com a Riode Janeiro), na década de 1950, se chamaTóquio. Bazares, farmácias, relojoarias, umsupermercado – Casa Garça, da família Ogawa –e até dois bancos, América do Sul e Tozan,marcaram essa rua. O comércio japonês naSergipe entrou em declínio nos anos 80. Masestabelecimentos que fizeram história aindaestão lá, entre eles as Casas Ajita e o BazarAjimura, que, além de manter a mesma atividadecomercial desde a fundação, preserva a históriaatravés de seu mobiliário e fachada. (J.A.P)do produto, aproveitando-se da queda d’água existenteem sua propriedade. Um ano depois, ele teriacinco moinhos.O potencial da terra roxa ganhou fama e atraiunovos colonos que, a partir de então, chegariam emlevas sucessivas. E os sítios de Hara, Hayassaka eKazahaya transformaram-se no mostruário da Companhiade Terras: os interessados em comprarseus lotes eram levados até eles para que conhecessemo que a terra era capaz de produzir.Um ano após a chegada dessas três famílias,eram 400 as estabelecidas. Seis meses depois,esse número saltaria para 700.A esses pioneiros japoneses deve-se também aintrodução do café. Os três primeiros, mais seusvizinhos Kawabata e Yamassaki, foram buscar sementes– abrindo caminho a facão – em Sertanópolis,a 40 quilômetros de distância, tornando-se, alémde produtores, fornecedores para os interessados.O café se imporia às demais culturas, tornando-seo principal atrativo para o rápido – e explosivo –povoamento do Norte do Paraná.


12JORNAL DA <strong>ACIL</strong>/Junho 2008IMIN 100Príncipe Naruhito, filho datradição e modernidadeosé Antonio Pedrialispecial para a <strong>ACIL</strong>16 de agosto de 1945. O Japão foraerrotado na Segunda Guerra Mundial.uas de suas cidades, Hiroshima eagasaki, estavam pulverizadas pelaetonação de bombas atômicas. Hiroito,123º monarca, não teve alternativaiante da imposição dos norte-amerianos,os vencedores, senão admitirlgo que, para muitos de seus súditos,ra mais doloroso que a derrota: ele,ua Majestade, o Imperador, renunciaaà condição divina para assumir aortalidade.Sessenta e cinco anos se passaram,trono é ocupado, desde 1990, porkihito, o primogênito de Hiroito, e oapão abraçou a modernidade com umaapidez e eficiência espantosas, mas opego,o respeito e o enlevo dos japonesespela Casa Imperial mantêm-se intactos.O imperador perdeu a divindade, maspreserva a majestade e simboliza tradiçõesmilenares. Não é mais filho doSol, mas continua iluminando os japonesese seus descendentes em todo omundo.Por isso, a presença de um representanteda casa imperial japonesa, opríncipe Naruhito, o primeiro na linhasucessória do trono, será o ponto altodas comemorações do centenário damigração japonesa no Brasil.A viagem do príncipe herdeiro aoBrasil durará 12 dias – contando otempo que permanecerá no ar – e elevisitará oito cidades. Londrina, Maringáe Rolândia estão em seu roteiro. Asdemais são Brasília, onde cumprirá seuprimeiro compromisso oficial ao ladoFOTOS: Divulgação IMIN 100Naruhito em Londrina, o terceiro membro da Família Real japonesa a participardas homenagens aos imigrantesdo presidente Lula, São Paulo, Santos,Belo Horizonte e Rio de Janeiro. EmSantos ele participará de uma cerimôniacomemorativa ao desembarque dospassageiros do Kasato Maru, que deuinício oficial à migração, e, em São Paulo,desfilará em carro aberto noSambódromo.É a terceira vez que o Paraná recebeum representante da casa imperial – oimperador viaja raramente, permanecendoa maior parte do tempo confinadono palácio Kôkyo, que ocupa umaárea de três quilômetros quadrados,em Tóquio, e é protegido por muralhasaltas e um fosso intransponível.A primeira vez foi há 50 anos. Opríncipe Takahito, irmão do imperador,foi recebido em Londrina pelo prefeitoAntônio Fernandes Sobrinho; a segunda,em 1978, quando o então príncipeAkihito e sua esposa Michiko participaramdas comemorações do IMIN 70ao lado do prefeito Antônio Belinati.Nessa ocasião, a simplicidade dos príncipes– característica que distingue osmembros da casa imperial japonesados nobres europeus, pomposos e exibidos– foi evidenciada por um gestoPrincipe quebra o protocolo paracumprimentar Haruo Taketomi nainauguração da praça Tomie


JORNAL DA <strong>ACIL</strong>/Junho 200813FOTOS: Josóe de Carvalho e Divulgação IMIN 100Comemoração do centenário da imigração japonesa foimarcada por intensas atividades, coordenadas pelasorganizaçoes do Paraná e de Londrina do IMIN 100singelo: Akihito agachou-se numa cerimôniapública para amarrar o cadarçodo sapato.Se Hiroito despojou-se da divindade,seu filho Akihito impôs novos costumes.Modernizou-se, assim como seupaís, adotando o terno e a gravata nolugar do quimono, rompeu com a tradiçãoe casou-se com uma plebéia eintroduziu seus filhos no convívio coma sociedade. Naruhito, Akishino eSayako deixaram o confinamento dopalácio para estudar em colégios.O imperador não governa – simboliza.E por simbolizar a alma japonesa,mantém o respeito que a nação lhedevota, e esse respeito é expresso pelocerimonial que pauta sua rotina e seuscompromissos. Ele tem um único contatoanual com seus súditos. É duranteas comemorações do Ano Novo, quandoos portões do palácio se abrem. Masele, a princesa e seus filhos – e agoranetos – ficam a uma distância de pelomenos 100 metros do público.Sua Alteza Imperial, o Príncipe HerdeiroNaruhito, 48 anos, é a síntese datradição e da modernidade. Após seformar em História pela Universidadede Gakushuin, estudou em Oxford,Inglaterra, transformando-se, assim,no primeiro membro da dinastiaimperial em toda a históriaa freqüentar uma escola no exterior.Fez o mesmo que o pai: casou-se,em 1993, com uma plebéia,Masako Owada, diplomatade carreira. Tiveram uma filha –Aiko – e só. Assumirá o trono,salvo imprevisto, após a morte dopai, mas não fará su-cessor, privilégiode seu irmão caçula Akishino,já que o outro também não tevefilho varão. Hirashito, primogênitode Akishino e Kiko, dois anos: eiso futuro imperador japonês, o 126º dadinastia mais longeva da história.Só os homens podem assumir otrono antes ocupado pelo filho do Sol e,portanto, é compreensível o drama peloqual passou a família imperial, que,durante 40 anos, não viu nascer umrebento do sexo masculino. Até 1911,quando o concubinato foi banido, osimperadores não costumavam se afligircom essa restrição, pois, se a esposanão lhe provesse o sucessor, uma dasconcubinas o faria.A ausência de um varão na linhasucessória afligiu não só a corte, masa nação japonesa. A princesa Masakoprecisou se submeter a tratamento pararecuperar-se da depressão provocadapela teimosia de seu útero. Os doisfatos foram decisivos para que a CasaImperial, sempre discreta em seus hábitos,sempre distante dos holofotes,atraísse à revelia a atenção da opiniãopública, o que forçou a mídia japonesa,sempre respeitosa e igualmente distantedo palácio Kôkyo, a acompanhar odesdobramento do drama.Nascido o varão, a Casa Imperialvoltou a mergulhar em sua discriçãomilenar.


14JORNAL DA <strong>ACIL</strong>/Junho 2008GIGANTEChina, a locomotivaEconomia chinesa indica oportunidades de negócio e despertaatenção de empresários de Londrina, mas brasileiros ainda nãoencontraram o caminho da exportaçãoaila Menechinospecial para a <strong>ACIL</strong>“Macau é porta de entrada para paíesde língua portuguesa na China e aseiras chinesas são vitrines para oundo.” A afirmação, em tom de sugesãode negócios futuros, foi feita emondrina pelo presidente da Câmararasil-China de Desenvolvimento Ecoômico(CBCDE), entidade com sedem São Paulo, Paul Liu. Ele falou ampresários e universitários de Lonrinae da região, no auditório principala <strong>ACIL</strong>, na segunda quarta-feira desteês.A palestra foi promovida pelo setore Comércio Internacional da <strong>ACIL</strong> egência Terra Roxa Investimentos, emarceria com a empresa de comunicaãoSliberat, com o tema “Negócios dahina: Perspectivas de Novos Negócisno Mercado Chinês”. O evento lotouauditório David Dequêch, com maise 160 pessoas presentes.Paul Liu falou sobre aspectos sociis,políticos, culturais, geográficos erincipalmente econômicos daqueleaís para demonstrar como o maiorercado consumidor da atualidade podeignificar lucrativas oportunidades paraxportação de produtos brasileiros – enfatizou que esse mercado ainda temido muito pouco explorado pelas emresasbrasileiras.Não é difícil imaginar as dimensõesessas oportunidades quando se tratao país mais populoso do planeta, atulmentecom 1 bilhão e 330 milhões deabitantes, e que em menos de meioéculo, depois da abertura econômicam 1968, acelerou seu crescimentouma verdadeira progressão geométricaté alcançar a posição de potênciaPaul Liu: “Aconselhamos osempresários brasileiros aolharem para Macau como viade acessoFeira de Canton, vitrine da produçãochinesa tem crescimento aceleradonos últimos anoseconômica mundial capaz de ameaçar aliderança norte-americana.Após o ingresso da Chinana Organização Mundial doComércio (OMC), em 2002, essecrescimento foi ainda maisacelerado, enfatizou Liu. O paísfechou o ano passado com ovolume gigantesco de negóciosinternacionais, com US$ 1,22trilhão em exportações e US$956 bilhões em importações.Até mesmo a China, comseus números fabulosos, vemsentindo dificuldades em meio àatual crise provocada pela fragilizaçãodo mercado imobiliárioO mapa dogigante daeconomiamundial: agrande naçãocomunista deMao Tse-tungdá as cartasdocapitalismoTaiwan: mais de 22 milhões dehabitantes e expansão dosinvestimentosnorte-americano. Mas nem de longe ainflação de 8,75% no primeiro semestredeste ano (os índices de inflação médiosficavam em torno dos 5,3%) ou avalorização do Yuan (US$ 6,8) têm sidofatores suficientes para atingir a balançacomercial chinesa ou desacelerarsignificativamente o crescimento econômicodo país.Nos primeiros três meses de 2008, aeconomia chinesa cresceu 10,6%, menosum ponto percentual em relação aomesmo período do ano passado. E se44% desses resultados são de investimentos,31,3% devem-se ao consumointerno. “É muita gente consumindo!”,exclamou quase surpreso o próprioTianjin: maior cidade industrial donorte da China e potência comerciale portuária do paíspalestrante. Ele explicou que a políticagovernamental chinesa tem privilegiadonos últimos anos o abastecimentodo mercado de consumo interno(e daí medidas como a valorização damoeda, por exemplo).Liu buscou amenizar o entrave geográficoque separa brasileiros e chineses– “Pode parecer distante, maspara quem deseja não há distância” – etrouxe dados e fotografias sobre asprincipais metrópoles chinesas, cidadesque há menos de 15 anos se transformaramem verdadeiros canteiros deobras. As quatro espécies de ‘capitais’do país (sim, existem quatro cidadescom regime político-administrativo


JORNAL DA <strong>ACIL</strong>/Junho 200815equivalente a Brasília para o Brasil)são: Beijing (conhecida como Pequim),com 16 milhões de habitantes; Shanghai(a segunda sílaba é pronunciada com osom de ‘r’ e não de ‘g’), com populaçãode 18,15 milhões; Tianjin (próximo aBeijing), com 10,75 milhões de habitantes;e Chongqing, a maior cidadechinesa, com 31 milhões de habitantes.Além disso, Liu comentou sobre asregiões administrativas especiais deTaiwan, Hong Kong e Macau, importantescentros comerciais.É justamente na pequena ilha deMacau, colonizada e administrada porPortugal até 1999, onde está, conformeLiu, “a plataforma chinesa para paísesde língua portuguesa”. Com área totalde 28,6 km² e população pouco maiorque Londrina, de 513 mil habitantes,Macau tem como segunda língua oficialo português e economia baseada noturismo e serviços. A região se tornamais interessante, no entanto, ao saberdas facilidades de entrada de produtosestrangeiros em território chinêsvia Macau, com zero de tarifa deimportação e próximo a 9 províncias(estados), onde vivem cerca de 350 milhõesde pessoas.“Aconselhamos os empresários brasileirosa olharem para Macau como viade acesso, por exemplo, no mercado decarne bovina. O Brasil é o maior exportadorde carne bovina do mundo e nãovende para a China. Entre 2 bilhões depessoas, com certeza tem gente quecome carne!”, brincou Liu. O problema,analisou, é que nas relações comerciaisBrasil-China, o Brasil amarga um déficitde US$ 2 bilhões e há uma grandeconcentração apenas de commoditiesentre os produtos exportados, comosoja, minério de ferro, celulose, courose madeiras.Já a China exporta para o Brasiluma grande variedade de bensmanufaturados eletrônicos, como televisores,telas de cristal líquido e celulares.E enquanto no primeiro semestrede 2008 as exportações brasileiraspara a China aumentaram 9,1%, asimportações cresceram 70,1%.Por isso Liu explica que o objetivoda Câmara Brasil-China de DesenvolvimentoEconômico é “entrar” no mercadochinês e superar as dificuldadesde relacionamento pelas diferenças culturais.Segundo ele, muitos empresáriosbrasileiros têm medo de investirno mercado chinês devido às diferençasou desconhecimento em relaçãoà cultura chinesa.Marcelo Suzin, gerente de importaçõesda indústriaQuímicamil, de Apucarana, afirmaque “todo mundo” no Brasilcompra da China. “Mas quero fazero caminho contrário, até porquea China está favorecendo omercado interno.” A idéia é justamentefornecer carne processadaao mercado chinês. Ele explicaque já tem o fornecedor e omercado consumidor. O problema,diz, é saber como fazer.Uma forma de ampliar o conhecimentosobre esse gigantemercado é participar de missões e expediçõesempresariais a tradicionaisfeiras chinesas, quando são expostosos mais diversos produtos e serviços.De 15 de outubro a 06 de novembro de2008, acontece a 104ª Canton Fair,maior feira de negócios da China. Noano passado, o evento reuniu 192 milvisitantes estrangeiros e neste anoserá possível, pela primeira vez, exporprodutos de outros países.Planejando visitar uma feira de negóciosdo setor moveleiro na China,Aguinaldo Campigotto é proprietário dafábrica de estofados “Arteclasse Móveis”em Mandaguari, a cerca de 70 kmde Londrina, e assistiu à palestra especialmentepara obter informações sobrea viagem, que pretende fazer em setembro.Ele conta que sua fábrica já atingiuo mercado nacional, mas não há a pretensão,pelo menos por enquanto, devender produtos acabados para a China.“Nossas condições de produção sãomuito diferentes, na China produzir émuito mais barato”, argumenta. Apesardas advertências da palestra, Aguinaldoestá mais propenso a comprar produtosda China e será com a intenção depesquisar preços que irá à feira.Silvia Liberatore, sócia daagência SLiberat, conta que a idéiade trazer Liu para falar aos empresáriosem Londrina teve como objetivojustamente criar oportunidadesde negócio. “Quando fui paraa China e visitei as feiras, meencantei e descobri oportunidades.E vi que muitos empresáriosse ressentem de não entendersobre isso”, destacou. “Existe umcampo muito aberto, mas para exploraro mercado chinês é precisoter persistência”, avisa Liu.Chongqing: fusão de quatro grandescidades criou megalópole de mais de 31milhões de habitantesHong Kong: maior porto do mundo emvolume de carga e descargaMacau: pequena ilha, grandes espaços paraquem pretende entrar no mercado chinês


16JORNAL DA <strong>ACIL</strong>/Junho 2008CORRUPÇÃOCâmara, triste históriaA crise no legislativo londrinense não tem parâmetros na história do município:sucessão de denúncias leva vereadores à renúncia e à cadeia. Nada menos do queoito deles deixaram suas cadeiras na Câmara por “opção” ou por ordem da Justiçaosé Antonio Pedrialispecial para a <strong>ACIL</strong>A 14a legislatura da Câmara deereadores de Londrina está fazendoistória. Triste história: dois de seus8 componentes renunciaram e seisstão afastados por decisão da Jusiça,entre eles o presidente, Sidneye Souza (reintegrado depois ao caropor ordem da Justiça), e oorregedor Luiz Carlos Tamarozzi. Osenunciantes e os afastados judicilmenteintegravam a base de apoioo Executivo. Outros são réus emrocessos diversos. Para culminar,m diretor da empresa Transportesoletivos Grande Londrina (TGCL),ildalmo Mendonça, concessionáriao transporte urbano, foi preso preentivamente.É peça-chave da açãoue investiga o “mensalinho” que ampresa pagaria a um grupo de veredores.Valor do “mensalinho”: R$,6 mil (para cada vereador).A Câmara começou a ruir em 10 deaneiro com a prisão de Henriquearros pelo Grupo de Atuação Espeialde Combate ao Crime Organizao(Gaeco). O então vereador estavam posse de R$ 9,9 mil decorrentese “comissões” por serviços prestaosa três empresários. O serviço,egundo o Gaeco – antiga Promotoriae Investigações Criminais, órgão denvestigação do Ministério Público –onsistia em criar dificuldades paraferecer facilidades: assustar osmpresários sobre a precariedadeegal de suas reivindicações para exigirropina como condição para atendêosna alteração da Lei de Zoneamentorbano. Barros ficou preso cinco diasdenunciou ao Ministério Público onvolvimento de outros colegas.Pela primeira vez na história umereador era preso no exercício doandato. E um vereador pertencenteuma das famílias mais tradicionaispoderosas de Londrina. A denúnciae Barros atingia, entre outros, oais antigo vereador, Renato Araújoeleito a primeira vez há exatos 40nos -, e um que conquistara a notoiedadeem 2000, ao dar o voto deciivopela cassação do prefeito Antonioelinati, Orlando Bonilha.Sessão da Câmara Municipal que cassou o mandato de Orlando Bonilha, alguns do que votaram sim também foram afastadosA prisão de Barros e suas denúnciasescandalizaram a Cidade, quedesconfiava da aprovação de projetosde lei em troca de dinheiro, masjamais tivera a confirmação de queessa prática existia. Confirmação,aliás, feita por um dos membros doLegislativo. Mas o que se via eraapenas a ponta do iceberg. E o queestava sob a água turva da corrupçãoestá emergindo lentamente. O quesurgirá no final desse processo?Revelações estarrecedoras -Prever o futuro é privilégio de poucos,mas o que os últimos cincomeses trouxeram à luz do sol éestarrecedor.Os empresários Maurício de Biagi,Carlos Messas e Alexandre Guimarãesconfirmaram à Justiça teremsido chantageados por Barros, quese apresentou em nome de um grupode vereadores. Barros renunciou aomandato, negou na Justiça o quedissera ao MP e acusou os promotoresde terem recorrido a “violênciapsicológica” para extrair dele umaconfissão indevida, mas seu argumentocaiu por terra com a fragilidadede um castelo de areia: sua detenção,prisão e depoimentos foram filmados,e o que as fitas divulgadasmostraram foi um homem acuadoque se prontifica a entregar os cúmplicesnuma tentativa de atenuarsua responsabilidade. “Quero ser parceiro(de vocês)”, disse ele em determinadomomento, referindo-se aospromotores.Londrina assistia, no entanto, apenasao início de um processo dedesmoronamento moral de uma instituição.A renúncia retirou Barrosde cena para que o centro do palcofosse ocupado por Bonilha. Além deser acusado de participar do esquemade concussão – pressão de funcionáriopúblico para obter vantagem –e outras ilicitudes, o vereador foipego com a calça curta num doscasos mais escabrosos de corrupção:participava, segundo o MP, de umesquema na Acesf, a autarquia dos


JORNAL DA <strong>ACIL</strong>/Junho 200817Henrique Barros➧RENUNCIARAMOS AFASTADOS➧Orlando BonilhaSidney de Souza * Jamil Janene Flavio Vedoato Osvaldo Bergamin Luiz Carlos Tamarozzi Renato Araújo* reconduzido ao cargo por determinação da Justiçacemitérios, que forçava parente demortos realizar tanatopraxia(embalsamamento) desnecessárianos corpos de seus entes queridos.O presidente da autarquia, OsvaldoMoreira Neto, estava na função porindicação de Bonilha. Doze pessoasrespondem a processo por envolvimentonesse crime.Mas a inclinação de Bonilha – quetambém renunciou na tentativa infrutíferade aliviar a pressão da Justiça– pelo fúnebre não parou aí. Eleparticipou, através de “laranjas”, deuma licitação promovida pela Acesf earrematou 26 terrenos no CemitérioSão Paulo. Os terrenos foram compradospor R$ 2,5 mil e vendidos porquase R$ 6 mil. Um dos que cederamdocumentos que permitiu a participaçãode Bonilha nesse negóciotumular foi Rubens Canizares, naépoca diretor da Câmara e hoje substituindoum dos vereadores afastadospela Justiça.O pastor e o bordel - Extorsão deempresários, embalsamamentos, comérciode jazigos... para contrabalançar,literalmente, a aridez dessascondutas ilegais entrou em cena aboate erótica Shirogohan. O MP investigao pagamento de propina a umgrupo de vereadores que alterou a Leide Zoneamento, permitindo a transformaçãoem motel de um anexodessa boate registrado como hotel. Oproprietário, Claudiomar Medeiros,Pela primeira vezna história umvereador erapreso noexercício domandatonegou o pagamento de propina, masBonilha o confirmou. E disse mais.Disse que a propina foi paga duranteum churrasco de agradecimento promovidopor Medeiros, ao qual compareceramos beneficiários e o prefeitoNedson Micheleti. O prefeito confirmoua presença no churrasco, masnegou veementemente ter sido informadoque a alteração da lei foramotivada por interesse pecuniáriode seus autores.E eis que os bastidores dessecaso revelam alguém que não poderiaser vinculado a um negócio dessanatureza: o pastor Renato Lemes,co-autor do projeto que beneficiou aShirogohan em parceria com o líderdo governo Glaudio Lima. O projetofoi aprovado em maio de 2006.Lemes comparece apenas a esseimbróglio, que ainda não foi remetidoà Justiça pelo MP. Mas Glaudio integraa “lista do Caldarelli”, a relaçãode nove vereadores que teriamNa “lista” escrita por Renato Araújo,diante dos nove nomes, estãonúmeros que corresponderiam aosvalores recebidos pelos vereadores


18JORNAL DA <strong>ACIL</strong>/Junho 2008ecebido dinheiro para legalizar aosse de um terreno às margens dogapó, pertencente ao município, queem sendo ocupado há décadas porarcelo Caldarelli, que reivindicasucapião. Projeto de lei transferinoa posse do terreno para Caldarellioi aprovado a toque de caixa emezembro de 2006 (e revogado logoepois por intervenção do MP, queesconfiou da maracutaia).A “lista” foi escrita por Renatoraújo e, diante dos nove nomes,stão números – que, segundo Barose Bonilha, reproduzem os valoesrecebidos pelos vereadores.aldarelli admite ter pagado propia,assim como outro empresário,elson Dequêch, em mais um dosuitos casos que comprometem seiamentea conduta moral de parteos vereadores.Outro caso, sobre o qual o MPomeça a se debruçar, é a liberaçãoe um terreno nos Cinco Conjuntosara a construção de um shoppingenter. Valor do “investimento” paraalteração da Lei de Zoneamento:$ 125 mil, segundo Bonilha.Integram a “lista de Caldarelli”,lém do autor: Sidney de Souza, FlaioVedoato, Glaudio, Barros,amarozzi, Jamil Janene, Bonilha esvaldo Bergamin. Desses, o únicoue preserva o mandato é o líder dorefeito. Ele integrava o mais recenepedido de afastamento feito peloP, mas o juiz Mauro Ticianelli Fiho,da 1a Vara Cível, considerouplausível” a alegação de Glaudio deue ele é vítima de uma “vingança” deonilha, pois partiu do líder do preeitoa denúncia de prática ilegal deanatopraxia que viria a explodir noolo de Bonilha.Ele se safou dessa, mas foi includocomo réu no processo. O juizcatou, na quarta-feira, dia 18, oedido referente aos demais réus –idney, Jamil e Tamarozzi.O primeiro pedido de afastamento,acatado em abril, tirou de cena temporariamenteAraújo, Vedoato,Bergamin e Bonilha.“Fantasmas” em ação. Ou inanição?- Extorsão, comércio cadavéricoe sepulcral, prostituição... basta?Não, anda não. À medida que oiceberg emergia, vieram à luz do solassessores legislativos fantasmas ea retenção por vereadores de parte dosalários de seus assessores.A primeira prática atingiu em cheioBergamin, que chegou a declarar queuma “assessora”,cabeleiraque dava expedientediário de8 horas, era muitoútil porquelhe rendia cercade 400 votos.Bergamin mantinhavários assessoresnessacondição. Esseprocedimentoatingiu pela primeiravez um vereadorde oposição,Sandra Graça.Seu gabinetepagava salário a um marceneiro eprofessor de luta marcial que nãocomparecia ao serviço, segundo oMP. A retenção de parte dos vencimentosdos servidores era feita porBonilha – ele, sempre ele. E o MPacusa do mesmo procedimento PauloArildo.Basta?! Não, ainda não.A prisão temporária de GildalmoMendonça, diretor da TCGL, ocorridaquinta-feira, dia 19, é conseqüênciada ação movida pelo MP para investigara denúncia, de autoria de Bonilha,de que ele e nove de seus ex-colegasrecebiam uma contribuição mensal –“mensalinho” – da empresa, no valorde R$ 1,6 mil para cada. Mendonça foipreso a pedido do delegado do Gaeco,Alan Flores, por “conveniência da... vieram à luz dosol assessoreslegislativosfantasmas e aretenção porvereadores departe do saláriosde seusassessores.investigação”. De acordo com Bonilha,além dos citados anteriormente (comexceção do pastor Renato Lemes),Marcelo Belinati também seria beneficiadopelo “mensalinho”.Mendonça nega que a empresadava dinheiro aos vereadores. Quandoo caso veio à tona, afirmou que aTCGL se relacionava com o Executivoe não com o Legislativo. Sua respostaé tecnicamente correta, já que aempresa é concessionária de serviçopúblico, necessitando dos vereadoressomente paraa renovação docontrato – que éfeito a intervalode décadas. A elevaçãodas tarifasé negociada diretamentecom oExecutivo, aquem compete determinaro índicede reajuste.O Gaeco estáatrás de pistasque comprovem o“mensalinho”,que, além de Bonilha,tem outrodenunciante. É Roberto Fu, que hámeses denunciou ao MP ter sido informadopor Renato Araújo que seunome constava indevidamente da relaçãodos micro-mensaleiros. Os documentosapreendidos de Araújo conterão,como garantiu Bonilha, o mapada mina? Ou não?Bonilha admitiu que recebia daempresa, o que levanta a dúvida: porque assumiria a culpa de um delitosem tê-lo praticado? Apenas pararetaliar os colegas que, em 1º dejunho, aprovaram por unanimidade aperda de seus direitos políticos? Essaação motivou sua entrega à Justiça,que o declarara foragido, e a aberturade “seu coração” aos promotores.Ele foi liberado três dias depois.Primeiro doPR, evento delogística atrai 3mil pessoasLondrina foi sede do primeiroevento de logística realizado noParaná, a Expoparlog, realizada noParque Ney Braga no final de maio.Cerca de 3 mil pessoas foram aoPavilhão Nacional do parque, ondetiveram contato com o material apresentadopor 49 expositores de quatroEstados brasileiros – São Paulo, MinasGerais e Espirito Santo, além doParaná.Visitantes e participantes do eventotiveram contato com serviços relacionadosa logística, gestão, controle,tecnologia, entre outros e lançamentosda área, em segmentos deequipamento de transporte, movimentaçãoe armazenagem, transportadoras,seguros, financiamentos, operadoreslogisticos, armazéns gerais.Paralelo à exposição, uma sériede oito palestras sobre diversos assuntosforam ministrados por professoresda Unopar e PUC, por técnicosda Conab, portos de Paranaguá eAntonina, Infraero e do SEST Senatda área de logística. As inscriçõespara as palestras foram gratuitas etemas como o portos de Paranaguá eAntonina, segurança no transportede produtos perigosos, entre outros,levaram aproximadamente 800 pessoasaos auditórios.O presidente da AssociaçãoParanaense de Logística (Aspal),Fernando Martins, afirma que os resultadosda feira foram positivos eque a entidade já está trabalhandono segundo evento, em 2009. “Por tersido a primeira feira do estado naárea, o evento foi muito bom”, reforçaMartins. Segundo os organizadores,o movimento de negócios naexposição aproximou-se de R$ 1milhão. “Acredito que os contatosprofissionais realizados durante oevento devem multiplicar as negociaçõesnas ações pós-evento”, estimaJamil Merlo, diretor da A2J, empresaorganizadora da exposição.


JORNAL DA <strong>ACIL</strong>/Junho 200819PROTEÇÃO AO CRÉDITOSistema Facil da <strong>ACIL</strong>amplia segurançaNovos serviços oferecidos pela <strong>ACIL</strong> facilitam a consulta de dadosde pessoas física, jurídica e chequesFernanda BressanEspecial para a <strong>ACIL</strong>Aprimorar para oferecer sempre omelhor serviço ao associado. Com essefoco, a <strong>ACIL</strong> lançou um novo pacote deferramentas de proteção ao crédito,fruto de um trabalho de pesquisa dedois anos do Conselho do SCPC e daDiretoria da entidade. Os serviços deproteção ao crédito da <strong>ACIL</strong> levamagora o nome de Facil e traduz bem apraticidade que o usuário terá ao usálos.Os já existentes foram remodelados(alguns ganharam nova nomenclatura)e agrupados por segmentopara tornar a consulta mais ágil e trêsnovas opções de consulta serão oferecidasa partir do dia 1º de julho, aumentandoainda mais a segurança nahora de aprovar um crédito. Os serviçosforam divididos em três categorias:Facil Pessoa Física, Facil PessoaJurídica e Facil Cheque.A presidente do Conselho do SCPC,Silvana Martins Cavicchioli, destaca oFacil Empresa Plus como um dos serviçosque mais vão agradar ao usuário.Essa consulta, além de conter os dadosdos antigos SCPC jurídico e Concentre(que agora levam o nome deFacil Empresa) terá ainda informaçõesdos sócios da empresa com CPFs epercentual de participação no negócio.“Assim o usuário tem mais segurançacom a inclusão dessas novasinformações e o custo será reduzido,pois conseguimos uma boa negociação”,destaca Silvana.Quem aprovou o serviço foi PauloTurini, que se associou em esse mêsà <strong>ACIL</strong>. Proprietário da empresa TuriniEmbalagens de TNT, Paulo aponta queo comércio de modo geral tem grandepreconceito em aceitar cheques depessoa jurídica e que esse tipo deconsulta pode desmistificar a crença.“Tenho certeza que será um grandediferencial se as empresas começarema utilizar melhor esse serviço,pode ser que mude um pouco a imagemque as pessoas têm em aceitarApresentação dos novos serviços da <strong>ACIL</strong>, realizada na sede da entidade:ferramentas novas ou aprimoradas reduzem riscos de vendas malsucedidas


20JORNAL DA <strong>ACIL</strong>/Junho 2008heques de pessoas jurídicas, dandoais credibilidade”, afirma.A consulta envolvendo pessoa físicaambém terá um pacote ampliado, oacil SCPC Plus, que além de informars dados do SCPC (nada consta, conultasanteriores, alerta de documenosextraviados ou roubado, registro deébitos incluídos pelos usuários) e inormaçõesdo Bacen (contas encerraase cheques sem fundos), agregaráados de cartórios, como a existênciae protestos.A terceira novidade é o Facil Recueração,em fase de finalização. Essa éma nova modalidade e segundo Silvanaoi inspirada na troca de experiênciasom outras associações comerciais queazem esse trabalho, como em CuritibaSão Paulo. O serviço visa facilitar oecebimento de clientes que estãonadimplentes. O associado passa para<strong>ACIL</strong> a tarefa de cobrar e negociar, emome do associado, os débitos junto asses clientes. Quem se interessarelo serviço precisará assinar um conratojunto à entidade definindo osetalhes da cobrança. “Quando o produtoficar pronto nós vamos entrar emcontato com os associados”, avisaSilvana. O serviço tem como finalidademinimizar o desgaste na relação entrecliente e empresa, colocando um elementoisento, no caso a <strong>ACIL</strong>, parafazer a cobrança.Os outros serviços já são conhecidospelos associados. Com a remodelagem,o Facil Pessoa Física será o canalpara a consulta do Facil SCPC, FacilSCPC Bacen, Facil SCPC Plus, FacilSíntese Cadastral (informa nome dotitular, data do nascimento, número dotítulo de eleitor e da mãe) e Facil Chequea Prazo, que ficou desmembrado dafamília Facil Cheque por ser específicopara pessoa física informando nada consta,consultas anteriores, alerta de documentosextraviados ou roubado,registro de débitos incluídos pelos usuários,cheques sustados ou sem fundose contas encerradas.O Facil Pessoa Jurídica concentra asconsultas Facil SCPC Jurídico, que éum serviço gratuito, o Facil Empresa(antigo Concentre, que informa falênciae concordata, participação em falência,cheque sem fundo, pendências financeiras,ações judiciais e protestos), oFacil Empresa Plus, o Facil EmpresaTotal (antigo Relato, que traz dadoscadastrais das empresas, registro deconsultas, histórico de pagamentos erelacionamentos com fornecedores,compromissos vencidos e a vencer,referências de negócios, pendênciasfinanceiras, informações negativas ealerta de negócios de pessoa jurídicae informações do concentre) e o FacilSíntese Cadastral que traz a identificaçãoda empresa e CNPJ na ReceitaFederal e informa razão social, statusatual do CNPJ, endereço completo,telefones para contato e naturezajurídica.No Facil Cheques estão o FacilCheque à Vista (informa nada consta,cheque sustado, cheques sem fundosincluídos pelos usuários do SCPC econtas encerradas) e o Facil Bacen(informa contas encerradas e chequessem fundos incluídos pelos usuários).A última modalidade, Facil OutrasConsultas, engloba consultas que podemser tanto para pessoa física comopara jurídica. No Facil Veículos o usuáriocheca dados com informações oferecidaspelo Renavan, Base Estadual,Ocorrência de Furto e Roubo, DPVAT,Gravame. Essas consultas, em suamaioria, são feitas a partir do chassi e/ou placa do veículo. Há também o FacilFone que informa nome e endereço dotitular do telefone em nível nacional aodigitar o código da área e o número dotelefone, ou informa até três telefonese endereços quando o usuário digitaCPF ou CNPJ na consulta.O conjunto de serviços Facil formamum grupo de ferramentas que combinamconfiabilidade e uso das maismodernas tecnologias da informação,capazes de unir cruzar diversos bancosde bancos de todo o País. O objetivodessas ferramentas é reduzir ao máximoos riscos dos associados no ato darealização da venda, para que as empresasnão sofram conseqüências gravescomo a inadimplência ou a ação degolpistas.A essência do sistema Facil da <strong>ACIL</strong>é a proteção dos negócios das empresasassociadas.CALÇADÃO LIVREOs freqüentadores do Calçadão “ganharam” mais espaço paracircular pelos seus cerca de 500 metros de extensão. Isso porque nãose vê mais banquinhas e varais de DVDs, CDs, óculos e outrosprodutos oferecidos pelos camelôs. A ação intensa da Comurb afastouos ambulantes, devolvendo esse precioso espaço urbano aos pedestres,que voltam a ter o direito de ir e vir sem tropeçar ou ter quedesviar das “vitrines” montadas nas calçadas.


JORNAL DA <strong>ACIL</strong>/Junho 200821VAREJOCrescem contrataçõesno comércio70,0%60,0%50,0%40,0%30,0%20,0%Como foi o desempenho/ faturamento da sua empresa comparado ao mês anterior (2008)?59,7%56,8%53,7% 53,7%43,8%CresceuIdêntico31,9%Diminuiu27,3% 26,3%24,6%24,3%21,5%18,8% 18,6% 19,0%19,9%10,0%Consulta mensal da <strong>ACIL</strong> mostra que 81% das mais de 760empresas varejistas ouvidas pela entidade contrataram, emmaio, mais do que demitiram. Setor mantém otimismoPesquisa realizada mensalmente pela<strong>ACIL</strong> revela que, em maio, o comércio deLondrina mantém o otimismo com relaçãoao desempenho do setor no curtoprazo. Ao todo, a Associação entrevistou764 empresas de dez segmentosdiferentes, numa amostragem queabrange o conjunto do varejo local.Entre os entrevistados, 73,1% disseramestar otimistas, 17,1% indiferentese 9,7% pessimistas. Essespercentuais mostram a manutenção dootimismo e um recuo gradual da expectativapessimista desde fevereiro.A pesquisa aponta também que agrande maioria das empresas entrevistadas,81%, tinha, em maio, uma equipede colaboradores maior que no mêsanterior. Ou seja, contrataram mais doque demitiram. Esse índice é 9 pontospercentuais maior do que o apurado emabril. O índice dos empresários ouvidospela <strong>ACIL</strong> que reduziram pessoalem maio foi de 6,9%, o menor índicedesde que a consulta começou a serfeita. Os que mantiveram seus quadrosforam 12% no mês, também o menornível já apurado.A variação dos índices mostra que,no geral, o comércio de Londrina estácontratando mais do que demitindo. Aredução nas demissões e do índice deempresas que mantiveram seus quadros,aliada ao aumento da participaçãodas empresas que contrataram,forma um conjunto otimista no setor.No comparativo com maio de 2007,quase a metade dos entrevistados, exatos45,8%, afirmou que o desempenhoda empresa foi superior. Na avaliaçãode 22,2%, o faturamento manteve osmesmos patamares de maio do anopassado e, para 31,9% houve recuo.Já na comparação com abril desteano, mais da metade dos entrevistados,53,7%, disseram que o desempenhofoi melhor. De acordo com 27,3%deles, o faturamento manteve os mesmosníveis do mês anterior e para 19%houve recuo.Como foram as admissões e demissões na sua empresa em relação ao mês anterior?90,0%80,0%70,0%60,0%50,0%40,0%30,0%20,0%10,0%0,0%61,0% 61,1%24,7%14,3%26,4%12,5%60,0%50,0%40,0%30,0%20,0%10,0%0,0%57,1%75,7%50,7%22,1%20,8% 22,2%72,1%81,0%20,2%16,7%12,0%7,6% 7,7% 6,9%45,1%27,8%27,1%100,0%90,0%80,0%70,0%60,0%50,0%40,0%30,0%20,0%10,0%0,0%72,1%18,8%9,0%Jan Fev M arço Abril M aio T ot al geral88,3%74,3%ContratouIdênticoDemitiu0,0%Fev Março Abri l Maio Total geralQual é expectativa da empresa no curto prazo?76,4%72,1% 73,1%75,3%7,8%13,2%12,5%17,5% 17,1%14,4%12,5% 11,1% 10,4% 9,7% 10,3%3,9%Jan Fev M arço Abril M aio T otal geralComo foi o desempenho/ faturamento da sua empresa em 2008 comparado com ao mesmo mês de 2007?27,1%51,4%32,2%16,4%45,8%31,9%22,2%49,1%25,4%25,5%Jan Fev M arço Abril M aio Total geralCresceuIdênticoDiminuiuOtimistaIndiferentePessimista


22JORNAL DA <strong>ACIL</strong>/Junho 2008Agenda de Treinamentos <strong>ACIL</strong> – julho/ 2008ELEFONISTA E RECEPCIONISTAorário: 19h as 22harga Horária: 15 horasacilitador: Antonia Arlete Schlepakbjetivo:esenvolver e aperfeiçoar habilidades de atenimentotelefônico e pessoal, através de técniasde operação do PABX e simulações práticas,ara contribuir com a organização da empresaseu posicionamento junto aos clientes e aoercado.bordagem:Importância da telefonista;Numeração telefônica;Central de comutação telefônica;A comunicação através do telefone;Formas adequadas de contatoFraseologia corretaA recepcionista;Qualidade no atendimento;Postura e comportamento.nvestimento:07 a 11 de JulhoR$75,00 para Associados <strong>ACIL</strong>R$110,00 para não-Associados7 a 10 de JulhoNEGOCIAÇÃO E FECHAMENTO DASVENDASHorário: 19h as 22hCarga Horária: 12 horasFacilitador: Sidney KayamoriObjetivo:Proporcionar aos profissionais que atuam naforça de vendas informações técnicas e métodosde efetiva estratégia interpessoal para intensificaras habilidades nas negociações.Abordagem:• A venda competitiva no mercado globalizado;• A importância da venda profissionalizada;• As qualidades do profissional de vendas;• Marketing pessoal;• Criatividade e motivação;• Estratégia de vendas e negociação;• Conhecimento dos produtos e serviços;• Fechamento das vendas;• O reforço positivo do pós-venda;Investimento: R$ 60,00 para Associados <strong>ACIL</strong>R$ 90,00 para não-Associados14 a 16 de JulhoAMPANHAS E PROMOÇÕESorário:19h às 22harga Horária: 9 horasacilitador:Sidney Kayamoribjetivo:esenvolver e Capacitar Empresários, Gerentes,upervisores ou Vendedor lider com o objetivoe desenvolver várias Campanhas e Promoçõesara a força de vendas com exemplos práticos,inâmicas de grupo, e exercícios, fornecendoos participantes conhecimento que poderãoer facilmente desenvolvidos e aplicados noetor de Vendas.Abordagem:• Check List e Exercícios sobre como Montar asCampanhas de Vendas• Apresentação das Campanhas mensais deVendas na prática• Análise dos pontos fortes e a Melhorar dasCampanhas• As regras fundamentais das Campanhas• Campanhas Coletivas e Promoções Individuais• Promoções e Campanhas de Marketing Social• Como Montar um Calendário Promocional• Ambientalização x Campanha promocionalda LojaInvestimento:R$ 45,00 para Associados <strong>ACIL</strong>R$ 70,00 para não-AssociadosCURSO BÁSICO DE MATEMÁTICAFINANCEIRA COM HP 12CHorário: 19h às 22hCarga Horária: 12 horasFacilitador: Wilson SalvalagioObjetivo:Possibilitar ao participante do curso conhecimentose habilidades básicas em Matemática Financeira,através do uso da Calculadora HP12C.Abordagem:• Conceito Básicos de matemática financeira– Conceito e importância da matemáticafinanceira– Conceito de juros/taxas de juros– Juros simples/Compostos• Operações básicas da calculadora HP 12 C– Funcionamento– Funções básicas• Funções de porcentagem na HP 12 C– As diversas formas de cálculo de porcentagem– Capitalização e descapitalização de taxas• Funções financeiras na HP 12 C– Cálculo de valor presente / Valor futuro– Cálculo de prazo / Cálculo de taxa de juros– Séries uniformes de pagamentos (prestações)Investimento:R$ 60,00 para Associados <strong>ACIL</strong>R$ 90,00 para não-Associado18 a 19 de JulhoCOMO GERENCIAR COMPRAS ECONTROLAR ESTOQUESHorário: Dia 18- 19h as 22h Dia 19- 08h as 12he das 13h as 17hFacilitador: Charles VezozzoObjetivo:Capacitar o participante para comprar melhor,reduzindo perdas desnecessárias e aplicaçõesexcessivas de capital de giro em estoques, atravésdo conhecimento de algumas ferramentas degestão desta área, que estão sendo utilizadas naatualidadeAbordagem:• Custo Liquido do produto• Estoque mínimo e máximo;• Rotação geral de mercadorias;• Custo financeiro do estoque parado;• Classificação ABC• Ficha de controle individual do produto• Inventário de EstoquesInvestimento:14 a 17 de JulhoR$ 60,00 para Associados <strong>ACIL</strong>R$ 90,00 para não-AssociadosA ARTE DE ATENDER BEMHorário: 19 às 22 horasCarga Horária: 12 horasFacilitadora: Adiles MaiaObjetivo:Qualificar e aprimorar os profissionais de Atendimentona Conquista e Encantamento de seusClientes.Abordagem:• Diagnosticando que é meu cliente;• Como identificar quais são as suas necessidades;• Tipos de clientes e estratégias de atendimento;• Lidando com pessoas difíceis;• O equilíbrio emocional do atendente;• A motivação de quem recebe o cliente;• O que encanta o seu cliente?• Aplicações práticas de estratégias de atendimento;Investimento:21 a 24 de JulhoR$ 60,00 para Associados <strong>ACIL</strong>R$ 90,00 para não-Associados21 a 24 JulhoCHEFIA E LIDERANÇAHorário:19h as 22hCarga Horária: 12 horasFacilitadora: Filomena Regina Storti MinettoObjetivo:Desenvolver os potenciais de liderança necessários,adquirir ferramentas pragmáticas para facilitaras relações interpessoais, motivar pessoas,melhorar o clima organizacional, delegar poderespara otimizar qualidade e produtividade eimplantar mudanças que permitirão a formaçãode times de alto padrão de desempenho.Abordagem:• chefia e liderança;• o processo de tomar decisões;• coordenação de reuniões (aspectos negativose positivos);• delegação de atribuições e autoridade.• fatores que interferem no desempenho (pressãointerna / externa);• liderança gerencial (característica e estilos daboa liderança);• fatores de motivação (motivos pelo temor,incentivos e mudanças de atitudes);• incentivo através do elogio.Investimento:R$ 60,00 para Associados <strong>ACIL</strong>R$ 90,00 para não-Associados28 a 31 de JulhoANÁLISE DE CRÉDITO VISANDO AREDUÇÃO DA INADIMPLÊNCIAHorário: 19 às 22 horasCarga Horária: 12 horasFacilitador: Braz VendraminiObjetivo:Capacitar profissionais da área de crédito ecobrança desenvolvendo melhores resultadosno exercício da função, por meio de teorias,exemplos práticos e exercícios, munindo o participantede conhecimentos que poderão serfacilmente implantados.Abordagem:• Princípios do crédito;• Nota promissória, cheque e duplicatas;• Crédito e mercado, importância da concessãode crédito na economia;• Qualidade das informações cadastrais X segurançanas liberações de créditos;• Análise de comprometimento de renda;• Análise de pessoas física e jurídica;• Avaliação de riscos e prevenção a golpista;• Causas de créditos problemáticos e reavaliaçãodas concessões de crédito;• Importância do elemento humano nos créditos‘“feeling”;• Políticas de crédito e cobrança;• Código de defesa do consumidor e CódigoCivil 2002.Investimento:ORATÓRIA – COMO FALAR EM PÚBLICOHorário: 19 às 22 horasCarga Horário: 12 horasFacilitadora: Cristiane Zagui EgoshiObjetivo:Capacitar o comunicador de uma forma dinâmicae didática, mostrando a importância e osbenefícios da comunicação eficaz através detécnicas para falar em público.Abordagem:• Princípios básicos da oratória;• A importância de falar bem e o medo de falarem público;• Qualificações do orador;• Pontos fundamentais antes da apresentaçãoem público;• O que o orador deve e não deve fazer;• A importância da abertura e do fechamento;• Os erros mais comuns, cuidados para evitá-los;• Recursos didáticos e audiovisuais.Investimento:R$ 60,00 para Associados <strong>ACIL</strong>R$ 90,00 para não-Associados28 a 31 de JulhoR$ 60,00 para Associados <strong>ACIL</strong>R$ 90,00 para não-AssociadosInformações e Inscrições:ASSOCIAÇÃO COMERCIAL EINDUSTRIAL DE LONDRINARua Minas Gerais, 297 – 1º andarTel.: 43 3374-3011 – E-mail:debora@acil.com.br


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24JORNAL DA <strong>ACIL</strong>/Junho 2008Painelespaço dos associadosCresce a revisão preventivauem planeja viajar deve revisar outros itens doarro, além da troca de óleo. Alinhamento,alanceamento e suspensão do carro tambémrescem, em média 15%, em épocas quentecedem férias escolares, períodos em queiagens mais longas são programadas. “Nasérias, a gente chega a ficar com até 25 carros naila, esperando para serem atendidos”, afirma umaas proprietárias da Inajá, Eliza Ziegelmaier.egundo ela, as pessoas estão mais conscientesa necessidade de fazer manutenção periódicaos veículos, para garantir segurança nasstradas. “Temos clientes que, por viajaremastante, trazem o carro a cada 15 dias”, afirma.liza conta que a loja, que está no mercado há 33nos, conquista os clientes pela confiança. “Asessoas já nos conhecem e sabem que somosonestos. Quando o cliente vem aqui e não hároblema com o veículo, nós não cobramos”, diz.otoristas de cidades como Assaí e Cornéliorocópio são clientes da Inajá.Contato: 3327-6146)Troca de óleo, na entressafraA entressafra é o período ideal para que asmáquinas e equipamentos agrícolas sejam levadospara manutenção, pois é a época em que sãorevisadas para novo plantio e colheita. Nesseperíodo, as vendas de lubrificantes crescemaproximadamente 15% para tratores e máquinasagrícolas na Lubrilid, no mercado londrinensedesde 2001. O proprietário, Alexandre Urizzi,afirma que são mais de 2 mil litros de óleosvendidos por mês para a troca em carros ecaminhões multimarcas, além dos veículosutilizados na agricultura, sem contar asembalagens vendidas no balcão. Em véspera deférias escolares, em especial de dezembro amarço, o crescimento nas trocas de óleo tambémcresce cerca de 15% por conta das viagensprogramadas. “Brasileiro deixa tudo para a últimahora e por isso o movimento começa a crescer sóem dezembro”, diz Urizzi. Segundo ele, o mercadode óleo está enfraquecido por conta das altas nopreço do barril de petróleo.(Contato: 3321-3112 ou 3026-3112)Voip é nova exigência em telefoniaApesar da tecnologia avançada e das diversasacilidades que Internet proporciona na comunicaãoentre pessoas, o mercado de telefonia continuairme. É claro que, de acordo com o proprietário daenwa Serviços Gerais de Telefonia, Elídio da Roha,o mercado precisou se adaptar às novasecnologias. Foi isso que a empresa fez, diversificanoa gama de produtos e serviços oferecidos ederindo à instalação da tecnologia Voip. “Cerca de0% das empresas em Londrina já usam o Voip”,firma Rocha. Justamente por isso que, além danstalação, manutenção e locação de centrais teleônicas,a empresa trabalha com estruturas de Voipá cerca de dois anos. Para que isso fosse possível,Denwa investiu em treinamento dos funcionáriosara capacitá-los a instalar o equipamento. Aecnologia Voip, conforme Rocha, permite ligaçõesnterurbanas pela Internet por cerca de 12 centavosminuto. “Basta ter uma boa banda larga e oquipamento”, diz. (Contato: 3025-1555)Reduto carioca em LondrinaA moda carioca é a inovação característica da lojaHow, que trouxe para Londrina o estilo de se vestire trajar dos habitantes da cidade do Rio de Janeiro.Pijamas, biquínis, roupas para o dia-a-dia e trajessociais e para casamentos, por exemplo, são algumasdas peças que podem ser encontradas no pontocarioca em Londrina. “As peças são personalizadase têm detalhes que as tornam diferentes das roupasusuais”, valoriza a proprietária, Camila de Oliveira.A loja How, que foi inaugurada em outubro do anopassado e se localiza nas esquinas das ruas Santose Piauí, atende apenas ao público feminino, de todasas idades. “Desde a menina, a mãe e a avó. Atendemosa família toda”, diz Camila. Segundo ela, a idéiade trabalhar com produtos cariocas surgiu a partirde uma pesquisa realizada para constatar que tipode produto não havia ainda em Londrina. “Fuipesquisar para poder trazer coisas novas e diferentes”,ressalta.(Contato: 3029-0039)Fontes chaveadas de energiaTalvez você ainda não tenha reparado, mas suavida está rodeada de produtos eletrônicos que exigemtransformadores, fontes de alimentação deenergia, carregadores de bateria, inversores elétricos,entre outros componentes que acompanham oseletroeletrônicos. A Hayama, indústria e comérciode produtos eletrônicos, nascida em Londrina há 24anos, comercializa esse tipo de produto para o Brasilinteiro. Mas, a partir deste ano, inovou e ousou nomercado, desenvolvendo e produzindo as chamadasfontes chaveadas de energia. Conforme o gerentecomercial Sérgio Ricardo Vitiello, a fonte chaveada éuma tecnologia avançada que permite miniaturizaras fontes de energia comuns. “Uma fonte média, quepesa em torno de 8kg, pode chegar a pesar até 1kg”,afirma. A empresa, que já conquistou o certificado dequalidade ISO 9001 em 2003, pretende ampliar asinstalações da fábrica em um novo espaço, dentro dedois anos. (Contato: 3321-5269)Máquinas agrícolasA expectativa, se não houver geadas, é que o comércio demáquinas agrícolas, tratores colheitadeiras e plantadeiras sejaexcelente a partir de agosto, pois o ano agrícola começa no final dejulho, de acordo com o gerente de vendas da Tork, Wilson Naldi.“Se tudo correr bem, vamos vender muitas máquinas agrícolas”,diz. A empresa, que está no mercado há 45 anos, participa dasprincipais e maiores feiras agropecuárias e industriais do País,concentradas principalmente no primeiro semestre do ano. “Sãoseis feiras no Paraná e muitas outras em São Paulo e outrosEstados. As principais são a de Londrina, Cascavel e RibeirãoPreto.”. A justificativa para participar das feiras é o grande volumede negociações.(Contato: 3377-2500)Painel é uma nova seção do Jornal da <strong>ACIL</strong> destinada a mostrar iniciativas,novidades e fatos interessantes das empresas filiadas à Associação Comercialde Londrina. A coluna será publicada em todas as edições. As empresasinteressadas em participar devem encaminhar sugestões para o e-mailroberto@acil.com.br.


JORNAL DA <strong>ACIL</strong>/Junho 2008NOVOS ASSOCIADOS25Nome FantasiaEndereçoTelefoneRamo de AtividadeSegmentoMatriz/FilialMadereira São JoséAv.Europa, 3203341-5869MadeireiraBillycão Pet ShopRua Anaur Caran, 973329-4757Serviçosde veterináriaUzina De Ideias ComunicaçãoR.Marcilio Dias, 2273341-4596ProdutorasBeep TurboAv.Rio Branco, 500, loja 013027-5454Peças, serviçospara autosTuriniEmbalagens TNTRua Joaquim Teixeira Leite, 2603338-2811EmbalagensEscola Dom Quixote EnsinoFundamentalR.Orta Barbosa, 1203341-5756InstituiçõesCemaeRua Pref. Hugo Cabral, 1803304-2727OdontologiaEntelbra Ind. EletrônicaAv.Celso Garcia Cid, 1.8993026-6200EletrônicaAuto Posto Garotãoe acessóriosRod.Pr 323 Km 59 s/ n3398-4446Postosde combustíve lPdatech InformáticaRua Souza Naves, 441 - sala 523028-0680InformáticaIguiPiscinasAv.Tiradentes, 4000, loja 43348-8593PiscinasSovinilR.Araguaia, 9723337-8800ComunicaçãovisualMalharia LondrinaRua Guaporé, 773026-5335ConfecçõesPorto BrasilRua Cornélio Procópio, 26, sala 043027-2044ProdutosalimentíciosSupermercado SupernorteRua Hikoma Udihara, 1683321-4666Supermercadose similaresCapiRua Bélgica, 355 - D13326-7722EletrônicaRede Midia ExteriorAv.Jorge Casoni, 2.5623345-1133ComunicaçãovisualBateriasSuper LifeR.João De Barro, 2723027-6442Peças, serviçospara autose acessóriosGeltAv.Presidente Castelo Branco, 5703375-3130Serviçosem InformáticaCORREÇÃO:Mantova Locadora de VeículosAv.Tiradentes, 1.8473024-4004Locaçãode automóveisComércioComércioServiçosComércioInd/comServiçosServiçosInd/comComércioComércioComércioComércioComércioComércioComércioComércioServiçosIndústriaServiçosServiçosMatrizMatrizMatrizMatrizMatrizMatrizMatrizMatrizMatrizMatrizMatrizFilialMatrizMatrizFilialMatrizMatrizMatrizMatrizMatriz


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JORNAL DA <strong>ACIL</strong>/Junho 2008COB faz inspeção em Londrinapara as Olimpíadas Escolares27Representantes do Comitê Olímpico Brasileiro fizeram visita de inspeção a espaçosem Londrina, cidade candidata a sediar os Jogos Brasileiros EstudantisAs cidades de Londrina e Maringá,em parceria, são candidatas a sediaremos Jogos Escolares Brasileiros (JEBs),conhecidos como Olimpíadas Escolares,programados para novembro de2009. Representantes do COB – ComitêOlímpico Brasileiro realizaram no iníciode junho, dias 2 e 3, as vistorias nosespaços esportivos e infra-estruturasde Londrina. O resultado da visita serádivulgado no dia 31 de julho.A visita de inspeção foi comandadapelo gerente de eventos do COB, EdgarHubner e pelos supervisores de eventos,Cristiano Barros, Walter Russo eJessé de Oliveira. O grupo, acompanhadoda equipe do Londrina Conventione representantes da PrefeituraMunicipal de Londrina inspecionaramlocais como Parque de Exposição NeyBraga (Sociedade Rural do Paraná);SESI; Departamento de Educação Físicada Universidade Estadual de Londrina,Colégio Marista, Colégio Mãe deDeus, Viação Garcia, espaço Kilowatt;AABB; Sest Senat; Country Clube; IateClube; Arel; Clube Canadá; UNIFIL;UNOPAR; Moringão e Grêmio, espaçosque possam estar envolvidos na realizaçãodo eventoAs prefeituras de Londrina e Maringáentregaram no dia 31 de março, aosupervisor de eventos do COB, CristianoBarros Homem d‘El Rei, que esteve emLondrina para palestra e contatos,documentos oficializando as candidaturasdas duas cidades como sedes dasOlimpíadas Escolares (JEBs – JogosEscolares Brasileiros). As candidaturasestão sendo apresentadas em parceriacom os Convention Bureaux deLondrina e Maringá. Na cidade deMaringá a visita foi realizada nos dias31 de maio e 1º de junho.JEBs - Os jogos escolares são realizadosem 11 dias, com nove modalidadesesportivas (atletismo, basquete,futsal, handebol, judô, natação, tênisde mesa, vôlei e xadrez). Participamquase todos os estados brasileiros,que como premissa devem ter realizadoas olimpíadas escolares estaduais. Asdelegações têm em média 100 estudantes.Os jogos são realizados para doisgrupos de idade: de 12 a 14 anos e de15 a 17 anos. O Comitê Olímpico investeno JEBs quase 8 milhões de reais.Segundo representantes do COB, o focoé incentivar os municípios a realizaremos jogos municipais, aumentando abase de participação, inclusão e descobertasde talentos.Equipe deinspeção do COBconhece espaçospara competiçãoem Londrina:estrutura agradouSindicatos da região comemoraram200 anos da indústria brasileiraNo dia 30 de maio, uma sexta-feira, 17 sindicatospatronais de Londrina e região comemoram o Dia daIndústria. Este ano, a festa teve um sabor diferente, jáque o país comemora os 200 anos de industria no Brasil.O evento foi realizado no Iate Clube de Londrinacom cerimônia de abertura, homenagens, apresentaçãode Taikô, jantar e baile, ao som da banda Madry inConcert. A festa da indústria teve o apoio do LondrinaConvention & Visitors Bureau. Capitaneando do eventoestava o Sindimetal.Londrina realizou a Conferênciade Educação pela PazCom o tema central “Palavras eImagens que criam mundos”,Londrina realizou, no no dia 28, a 1ªConferência Municipal de Educaçãopara a Paz, na Câmara Municipal.Na conferência foram eleitosos 24 membros do ConselhoMunicipal da Paz (COMPAZ). Osparticipantes avaliaram as situaçõesrelacionadas à educação e cultura daPaz no Município; estabeleceram eorientaram as diretrizes gerais dapolítica municipal de defesa dacultura e educação para a Paz para obiênio subseqüente ao da realização;avaliaram e reformaram as decisõesadministrativas do COMPAZ-LD,quando chamada, e, afirmaram suasresoluções.Participou do evento ajornalista Ana Lúcia Oliveira deCastro,da Organização InternacionalIVE – Imagens e Vozes da Esperança,que falou sobre o trabalho da IVE -um projeto global que tem comoobjetivo estabelecer um diálogo entreos profissionais de comunicação pararefletir sobre os efeitos dasmensagens transmitidas para asociedade.Novos associadosO Londrina Convention começoubem 2008. Até a primeira quinzena dejunho, a equipe do LCVB conquistou14 novos associados. A meta é atingiros 135 este ano. Confira os novosassociados de 2008: Buffet Londrina(Buffet); LPR Impressões Digitais(Comunicação Visual); ABRASEL –Londrina (Entidade); Carlos Finatti(Mestre de Cerimônias); RedComunicações e Eventos(Organizadora de Eventos); TerraRoxa Investimentos (Entidade);Kaizen Consultoria e EventosCorporativos (Organizadora deEventos); Neo Creative Studio(Agência Digital); Portal do Turismo eViagens Culturais (Agência deTurismo); ISAE / FGV (Instituição deEnsino); Atmosfera Eventos(Organizadora de Eventos); AIESEC(organização estudantil); A2JEventos; Nobre Propaganda eMarketing.


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