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Relatório Anual 2004 - Telefonica

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O primeiro é você<br />

<strong>Relatório</strong> <strong>Anual</strong> <strong>2004</strong>


<strong>Relatório</strong> <strong>Anual</strong> <strong>2004</strong><br />

Telefónica S.A.


Índice


01<br />

02<br />

03<br />

04<br />

05<br />

06<br />

07<br />

Dados significativos 4<br />

Carta do Presidente 6<br />

Órgãos de Governança 10<br />

Informação Corporativa: O Grupo Telefónica em <strong>2004</strong> 12<br />

01.01 Assim é a Telefónica 14<br />

01.02 Com uma estratégia de negócios baseada em cinco eixos 18<br />

01.03 Compromissos 38<br />

Informação ao Acionista 48<br />

Resultados janeiro-dezembro <strong>2004</strong> 54<br />

03.01 Grupo Telefónica 56<br />

03.02 Resultados por Linha de Atividade 72<br />

03.03 Anexos 122<br />

Gestao do riesco 126<br />

Estrutura do Grupo 136<br />

Informação Complementar 140<br />

06.01 Cronologia 142<br />

06.02 Glossário 152<br />

06.03 Índice de tabelas e gráficos 162<br />

Informação Financeira 166<br />

07.01 Contas anuais e <strong>Relatório</strong> de gestão consolidados 168<br />

07.02 Contas anuais e <strong>Relatório</strong> de gestão Telefónica S.A. 310


4 | Telefónica, S.A. | <strong>Relatório</strong> anual <strong>2004</strong><br />

Queremos ser o melhor e maior grupo integrado de t<br />

em resultados<br />

Receitas<br />

(Milhões de 9)<br />

28.399,8<br />

EBIT<br />

(Milhões de 9)<br />

6.327,9<br />

+ 6,8%<br />

30.321,9<br />

2003 <strong>2004</strong><br />

+ 14,3%<br />

7.235,2<br />

2003 <strong>2004</strong><br />

EBITDA<br />

(Milhões de 9)<br />

12.602,1<br />

Lucro Líquido<br />

(Milhões de9)<br />

2.203,6<br />

+ 4,9%<br />

13.215,4<br />

2003 <strong>2004</strong><br />

+ 30,6%<br />

2.877,3<br />

2003 <strong>2004</strong><br />

Geração Livre<br />

de Caixa OpFC<br />

(Milhões de 9)<br />

8.875,0<br />

+ 6,4%<br />

9.443,5<br />

2003 <strong>2004</strong><br />

nos mercados<br />

<strong>2004</strong> foi um ano recorde em nossas cifras... ...com uma ascensão no ranking de capitalização em<br />

bolsa da 7ª posição mundial à 3ª...<br />

+30,6% Lucro Líquido<br />

+25,0% Dividendo<br />

3.771,9 M de investimento<br />

em eficiência<br />

... com as melhores taxas<br />

de eficiência do setor...<br />

RANKING MUNDIAL POR CAPITALIZAÇÃO EM BOLSA<br />

Bilhões de dólares (em 25 de fevereiro de 2005)<br />

Vodafone<br />

Verizon<br />

Telefónica<br />

DT<br />

NTT DoCoMo<br />

SBC<br />

France Telecom<br />

NTT<br />

China Mobile<br />

Telecom Italia<br />

TIM<br />

Telefónica Móviles<br />

Telstra<br />

BellSouth<br />

América Móvil<br />

Margem de EBITDA em inovação<br />

+43,6%<br />

Telefónica S.A. Tel. de<br />

España<br />

+46,1% +45,6%<br />

+39,7%<br />

Tel. Latam Tel. Móviles<br />

171<br />

100<br />

93<br />

89<br />

85<br />

80<br />

77<br />

68<br />

64<br />

61<br />

59<br />

56<br />

51<br />

47<br />

36<br />

#3<br />

#12<br />

93.000 M$ capitalização em bolsa<br />

3ª companhia por capitalização em bolsa<br />

em nosso setor<br />

5ª companhia européia por capitalização em bolsa<br />

... com um investimento de<br />

2.398 Milhões de euros<br />

em I+D+I<br />

Formação e<br />

Marketing 4%<br />

I+D 19%<br />

Desenho e<br />

Planejamento 18%<br />

Equipes 41%<br />

Aquisição de outros<br />

conhecimentos 18%


telecomunicações do mundo...<br />

em clientes<br />

... com cerca de 122 milhões de clientes em todo o mundo...<br />

Crescimento de +26,4%<br />

Linhas ADSL<br />

(Milhões de clientes)<br />

3.911<br />

1.421<br />

1.413<br />

456<br />

957<br />

2.430<br />

770<br />

1.660<br />

2.490<br />

2002 2003 <strong>2004</strong><br />

América Latina<br />

Espanha<br />

Linhas Fixas<br />

(Milhões de clientes)<br />

43,1 43,7 43,2<br />

2002 2003 <strong>2004</strong><br />

Celulares<br />

(Milhões de clientes)<br />

78,2*<br />

2002 2003 <strong>2004</strong><br />

* inclui a totalidade de<br />

clientes da BellSouth<br />

como motor de desenvolvimento<br />

43,9<br />

...com umas rendas geradas pelo Grupo em <strong>2004</strong> no valor<br />

54,7<br />

de38.973 Milhões de euros que representam<br />

1,8% do PIB dos países...<br />

em remuneração<br />

ao acionista<br />

... com uma das melhores opções<br />

de investimento...<br />

22,5% % retorno total em <strong>2004</strong><br />

+25% Dividendo<br />

+<br />

Distribuição de autocarteira 1x25<br />

+<br />

Plano de recompra em andamento<br />

Remuneração<br />

ao acionista<br />

(Milhões de 9)<br />

1.680<br />

2,3x<br />

3.955<br />

2003 <strong>2004</strong><br />

Dados Relevantes <strong>2004</strong><br />

em empregados<br />

... com mais de 173.000 e<br />

9.000.000 de horas em formação<br />

<strong>Relatório</strong> anual <strong>2004</strong> | Telefónica, S.A. | 5


6 | Telefónica, S.A. | <strong>Relatório</strong> anual <strong>2004</strong><br />

Carta do Presidente


Prezado Acionista:<br />

A Telefónica alcançou em <strong>2004</strong> verdadeiros marcos históricos de<br />

gestão e de resultados econômicos e financeiros que eu gostaria<br />

de repassar de forma breve nesta carta, ao ser ratificada minha<br />

mensagem de otimismo do ano passado sobre as expectativas de<br />

crescimento e rentabilidade de nossa Empresa. Neste exercício<br />

conseguimos avançar de forma simultânea em crescimento, rentabilidade<br />

e liderança, o que nos situa em uma posição competitiva<br />

notável para capturar as novas oportunidades de crescimento<br />

que o setor de telecomunicações nos oferece.<br />

Em <strong>2004</strong> foi consolidado a recuperação econômica global que<br />

começou no exercício 2003, com uma taxa de crescimento mundial<br />

de 5%, a mais elevada das últimas três décadas, acompanhada<br />

de um sólido aumento de 10% no comércio mundial. A Espanha,<br />

com um aumento do PIB de 2,7%, registrou pelo décimo ano consecutivo<br />

a taxa mais elevada entre os grandes países da União Européia.<br />

A América Latina, região geográfica de especial importância<br />

para a atividade da Telefónica, registrou um crescimento de 5,5%,<br />

o mais elevado em 24 anos, o que permitiu um progresso da renda<br />

per capita próximo aos 4%, pondo fim no estancamento que<br />

esta variável tinha experimentado nos últimos 5 anos. Creio firmemente<br />

que a região assentou as bases necessárias para aprofundar-se<br />

em algumas incipientes melhoras estruturais, que darão<br />

estabilidade em médio prazo, e aproveitarão melhor o próximo ciclo<br />

econômico, que se vislumbra muito positivo, com uma expectativa<br />

de crescimento médio nos próximos três anos superior a 3%.<br />

Neste entorno global, a qualidade dos resultados obtidos pela<br />

Telefónica em <strong>2004</strong>, a política de retribuição a seus acionistas e as<br />

renovadas expectativas de crescimento foram decisivas no comportamento<br />

da ação da Empresa. Em efeito, no ano passado, a ação<br />

da Telefónica registrou uma revalorização de 19,1%, superando, por<br />

um lado, os seus principais competidores e, por outro, os índices<br />

internacionais de referência do setor de telecomunicações como<br />

o DJ Stoxx 600, que ficou em 11,9% e os índices gerais do mercado<br />

de cotação S&P 500, DJ Euro Stoxx 50 e Ibex 35, que se valorizaram<br />

no mesmo período em 9,0%, 6,9% e 17,4%, respectivamente.<br />

É, portanto, evidente o respaldo dos mercados financeiros à estratégia<br />

da Telefónica, que alcançou uma posição de referência no<br />

setor sem precedentes históricos em nossa Empresa, convertendo-se,<br />

por valor de capitalização cotado, na segunda empresa in-<br />

<strong>Relatório</strong> anual <strong>2004</strong> | Telefónica, S.A. | 7<br />

tegrada de telecomunicações do mundo e a terceira do setor global<br />

para fechamento do primeiro trimestre de 2005, o que supõe<br />

um significativo avanço desde o posto quinze que ocupávamos no<br />

final de 1999.<br />

Creio que não poderíamos celebrar melhor os oitenta anos completados<br />

por nossa Empresa. A liderança empresarial que a Telefónica<br />

representa hoje ultrapassa os limites de seu setor e, como<br />

presidente desta Empresa, permita-me compartilhar com você um<br />

sentimento de enorme responsabilidade e de orgulho de pertencer<br />

a este grande grupo empresarial.<br />

Sem dúvida, <strong>2004</strong> foi um ano memorável para a Telefónica, tanto<br />

pelo crescimento significativo das principais variáveis de nossa<br />

conta de resultados, como pela resposta que estamos dando aos<br />

desafios que hoje o setor de telecomunicações tem apresentado<br />

em torno do próprio crescimento, da inovação e da transformação<br />

comercial. Assim, o lucro líquido da Telefónica alcançou em <strong>2004</strong><br />

a cifra histórica de 2.877,3 milhões de euros, 30,6% superior ao registrado<br />

em 2003. Este alcance adquire muito mais relevância se<br />

considerarmos que esteve apoiado não somente na eficiência operacional<br />

como em anos anteriores, mas fundamentalmente no retorno<br />

à senda de crescimento de nossas vendas. Assim, a receita<br />

por operações ultrapassaram 30.321,9 milhões de euros,o que supõe<br />

um crescimento de 6,8% a respeito do ano anterior. Em uma comparação<br />

homogênea, isolando o efeito de tipo de mudança e as variações<br />

no perímetro de consolidação, as receitas cresceriam<br />

interanualmente 8,3%. O comportamento desta variável, que distinguiu<br />

nossos resultados dos principais operadores europeus, esteve<br />

fundamentalmente apoiado na expansão da base de clientes<br />

e na intensificação do esforço comercial. Ao mesmo tempo,o avanço<br />

em eficiência operacional em <strong>2004</strong> nos permitiu conseguir as melhores<br />

gamas de eficiência de todo o setor, com uma margem de<br />

EBITDA (resultado bruto de explosão mediante juros, impostos e<br />

amortizações) sobre receitas de 43,6%.<br />

Estes resultados respondem fielmente ao objetivo estratégico da<br />

Telefónica de gerar crescimento rentável e sustentável, e são frutos<br />

dos esforços que realizamos para, em primeiro lugar, melhorar<br />

nossas capacidades comerciais com o objetivo de ampliar nosso<br />

negócio e, em segundo lugar, orientar nosso investimento às opor-


8 | Telefónica, S.A. | <strong>Relatório</strong> anual <strong>2004</strong><br />

tunidades de crescimento. De fato, em <strong>2004</strong>, mais de 55% dos 3.772<br />

milhões de euros de nosso investimento esteve destinado a projetos<br />

de crescimento como a banda larga, o negocio móvel na América<br />

Latina ou o UMTS na Espanha.<br />

O que torna realmente excelente para estes resultados financeiros<br />

é a capacidade demonstrada pela Telefónica de transformá-los<br />

em geração livre de caixa e de aumentar a rentabilidade sobre o<br />

capital investido. A geração livre de caixa aumentou 6,4% em <strong>2004</strong><br />

até alcançar os 9.443,5 milhões de euros, o que supõe um ritmo de<br />

conversão de ingressos em caixa de 31%. Igualmente, com mais de<br />

4,5 pontos percentuais de melhora sobre 2002, a rentabilidade sobre<br />

o capital investido superou os 12%, adiantando em um ano o<br />

objetivo de dois dígitos que nós tínhamos fixado para 2005.<br />

O alto ritmo de geração de caixa em <strong>2004</strong> nos permitiu destinar<br />

3.955 milhões de euros para remuneração de nossos acionistas entre<br />

dividendos e recompra de ações, 2,3 vezes mais que o destinado<br />

em 2003. Esta distribuição de dividendos unida à valorização<br />

da ação anual situou o retorno total para o acionista da Telefónica<br />

em 22,5%, o que permite afirmar que a Telefónica oferece a melhor<br />

combinação de crescimento e retorno ao acionista do setor<br />

europeu de telecomunicações.<br />

A Telefónica é hoje muito mais forte que antes e as excelentes perspectivas<br />

para 2005 nos dão muita confiança para continuar progredindo<br />

na política de remuneração para nossos acionistas, uma<br />

das mais atrativas e mais explícitas em longo prazo do setor. Assim,<br />

o Conselho da Telefónica propôs aumentar 25% o dividendo<br />

a ser pago durante 2005, até 0,50 euros por ação, sendo sua intenção<br />

manter este mesmo dividendo mínimo para o seguinte<br />

exercício. Adicionalmente, se propõe distribuir ações próprias, representativas<br />

de 4% do capital social, na proporção de uma ação<br />

por cada vinte e cinco, procedentes do programa de recompra e<br />

amortização de ações próprias anunciado em outubro de 2003 para<br />

o período 2003 a 2006.<br />

Um dos principais marcos de nossa gestão em <strong>2004</strong> foi a aquisição<br />

simultânea das dez operadoras de telefonia móvel da BellSouth<br />

na América Latina. Esta operação nos permitiu incorporar mais<br />

de 14,7 milhões de clientes e reforçar ainda mais nossa escala e per-<br />

fil de crescimento para o futuro. A Telefónica, desta maneira, consolida<br />

sua liderança na América Latina e passa a ser referente obrigatório<br />

no mercado de telefonia móvel global, ao converter-se na<br />

segunda multinacional móvel do mundo, com mais de 74 milhões<br />

de clientes no final de <strong>2004</strong>.<br />

Na Telefónica temos uma larga experiência para concluir que liderança<br />

e crescimento vão de mãos dadas neste setor. Nossa posição<br />

de liderança nos permitiu abordar com notável sucesso o<br />

objetivo de crescimento que nós tínhamos proposto, ao conseguir<br />

aumentar nossa base de clientes em 26,4% em <strong>2004</strong>. Este crescimento<br />

procede fundamentalmente da Telefónica Móviles, cujo forte<br />

crescimento orgânico se soma à incorporação das operadoras<br />

da BellSouth. Incluindo os clientes das operadoras da BellSouth no<br />

Chile e Argentina, cuja aquisição foi fechada em janeiro de 2005,<br />

os clientes totais gerenciados pela Telefónica são situados em 121,9<br />

milhões, com uma boa diversificação tanto geográfica, em mercados<br />

com grande potencial de crescimento, como de negócio. Assim<br />

os 68% de nossos clientes se encontram fora da Espanha e<br />

os 64% correspondem ao negócio móvel.<br />

Eu gostaria de destacar mais um ano a intensa atividade apresentada<br />

em torno do negócio de Banda Larga, que permitiu que<br />

nossos acessos de ADSL crescessem de maneira significativa este<br />

ano, ao somar entre Espanha e América Latina um total de 3,9<br />

milhões de linhas, 61% mais que no final de 2003. Estamos ante<br />

uma oportunidade de negócio com possibilidades de desenvolvimento<br />

cujo limite é difícil de determinar e que vai transformar o<br />

perfil de Empresa que hoje é Telefónica em diferentes dimensões:<br />

clientes, produtos e serviços, processos operacionais, ativos dedicados<br />

e, claro, resultados financeiros.<br />

Em resumo, crescimento, rentabilidade e liderança marcam um<br />

exercício-chave que nos coloca em condições excelentes para obter<br />

o máximo proveito do novo cenário do setor das Tecnologias<br />

da Informação e das Comunicações (TIC).<br />

A União Européia identificou o setor TIC como o principal motor<br />

para impulsar o crescimento econômico, a produtividade e o desenvolvimento<br />

social, que lhe permita liderar a Sociedade da Informação<br />

e cumprir com as novas metas da Agenda de Lisboa. A


trajetória da Telefónica em matéria de I+D+i está bem alinhada<br />

com estes objetivos. Assim, a Telefónica aumentou 26% seu investimento<br />

em I+D+i em <strong>2004</strong>, até alcançar 2.398 milhões de euros.<br />

Somente na Espanha,o investimento em inovação da Telefónica<br />

em <strong>2004</strong> representou 24% do setor TIC, sendo o grupo empresarial<br />

que mais esforço investidor dedica à inovação.<br />

Na Telefónica contamos com todos os ativos para continuar progredindo<br />

em nosso sólido crescimento. Temos as tecnologias e<br />

os clientes. Somos líderes em nossos mercados. Ocupamos as<br />

posições chave na nova configuração da cadeia de valor do setor.<br />

Temos aperfeiçoado nossos investimentos e operações. Nosso balanço<br />

saneado e fortaleza financeira nos dão maior flexibilidade<br />

estratégica. Mobilizamos em volta do cliente nossos recursos e capacidades.<br />

E, sobretudo, antecipando-nos ao setor, gastamos tempo<br />

esforçando-nos em nossa transformação porque é imprescindível<br />

para alcançar a aspiração na qual estamos comprometidos: “Ser<br />

o melhor e maior grupo integrado de telecomunicações do mundo”.<br />

Ser “o melhor” deve responder a nossa liderança na indústria em<br />

orientação ao cliente, inovação, excelência operacional, compromisso<br />

e profissionalismo. Ser “o maior” significa que nosso crescimento<br />

rentável e retribuição ao acionista nos converterão no<br />

operador de maior valor do mundo que oferece soluções integradas<br />

a cada segmento de cliente.<br />

Vamos continuar trabalhando intensamente em todas estas prioridades<br />

de gestão, que se reforçam mutuamente. Neste novo projeto,<br />

nossa solidez financeira e nossa apresentação geográfica e<br />

de negócios não são mais importantes que nossos profissionais,<br />

os melhores do setor.<br />

Gostaria finalmente de reiterar o compromisso da Telefónica com<br />

seus clientes, com seus funcionários, com as sociedades e com<br />

vocês, seus acionistas, porque são os que tornam possível nossa<br />

visão. Continuamos trabalhando para tornar realidade nossos compromissos<br />

e assim justificar a curto e longo prazo a confiança com<br />

a qual nos honram. Sempre faremos este trabalho aplicando as<br />

melhores práticas de boa governança existentes, tal e como a Telefónica<br />

fez até o momento com sua atuação por meio do Con-<br />

<strong>Relatório</strong> anual <strong>2004</strong> | Telefónica, S.A. | 9<br />

selho e Comissões de controle, conforme é recolhido fielmente em<br />

seu <strong>Relatório</strong> <strong>Anual</strong> de Governança Corporativa.<br />

Em nome do Conselho de Administração da Telefónica, agradeço<br />

sua confiança, e lhe convido a nos acompanhar neste futuro de<br />

crescimento e rentabilidade que estamos construindo.<br />

César Alierta<br />

Presidente Executivo da Telefónica S.A.


10 | Telefónica, S.A. | <strong>Relatório</strong> anual <strong>2004</strong><br />

Órgãos de governança<br />

CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO Comissão Delegada<br />

Conselheiros<br />

D. César Alierta Izuel<br />

D. Isidro Fainé Casas<br />

D. José Antonio Fernández Rivero<br />

D. Fernando de Almansa Moreno-Barreda<br />

D. Jesús María Cadenato Matía<br />

D. Maximino Carpio García<br />

D. Carlos Colomer Casellas<br />

D. Alfonso Ferrari Herrero<br />

D. José Fonollosa García<br />

D. Gonzalo Hinojosa Fernández de Angulo<br />

D. Miguel Horta e Costa<br />

D. Pablo Isla Álvarez de Tejera<br />

D. Luis Lada Díaz<br />

D. Antonio Massanell Lavilla<br />

D. Enrique Used Aznar<br />

D. Mario E. Vázquez<br />

D. Antonio Viana-Baptista<br />

D. Gregorio Villalabeitia Galarraga<br />

Conselheiro-Secretário do Conselho<br />

D. Antonio Alonso Ureba<br />

Vice-secretário do Conselho<br />

D. Ramiro Sánchez de Lerín García-Ovies<br />

Presidente da Comissão Domínio da Comissão Condição dos Conselheiros<br />

· Comissão de Auditoria e Controle<br />

Apoiar o Conselho em suas funções de vigilância e na supervisão da elaboração da informação financeira, das relações e do trabalho<br />

do auditor externo, e dos sistemas de controle interno da Empresa.<br />

· Comissão de Nomeações e Retribuições para Boa Governança<br />

Velar pela integridade dos processos de seleção dos Conselheiros e altos executivos, e assessorar o Conselho na determinação e supervisão<br />

da remuneração dos Conselheiros e diretores de alto escalão. Deste modo, desenvolve funções em matéria de governança corporativa.<br />

· Comissão de Recursos Humanos e Reputação Corporativa<br />

Analisar, informar e propor a adoção dos acordos oportunos em matéria de política de pessoal, e impulsionar o desenvolvimento do projeto<br />

de Reputação Corporativa e a implantação dos valores centrais nesta matéria.<br />

· Comissão de Regulamentos<br />

Analisar os principais temas de ordem regulamentar que afetam em cada momento o Grupo, e servir de base de comunicação e informação<br />

entre a equipe de direção e o Conselho de Administração em matéria de regulamentos.<br />

· Comissão de Qualidade do Serviço e Atendimento Comercial<br />

Estudo e acompanhamento dos níveis de qualidade dos principais serviços prestados pelas empresas do Grupo, assim como dos níveis<br />

de atendimento comercial para seus clientes.<br />

· Comissão de Assuntos Internacionais<br />

Analisar os assuntos internacionais relevantes para o Grupo, prestando especial atenção às relações institucionais nos países nos quais<br />

as sociedades do Grupo realizam suas operações, do posicionamento competitivo da Empresa às questões relativas à estratégia<br />

e imagem corporativas, assim como aos programas de atuações das diferentes Fundações da Empresa em todos esses países.<br />

Auditoria de Controle<br />

Nomeações<br />

RH Reputação Corporativa<br />

Regulamento<br />

Qualidade<br />

Assuntos Internacionais<br />

Executivo<br />

Dominical<br />

Independente


PRESIDENTE<br />

D. César Alierta Izuel Presidente Executivo<br />

EQUIPE DA DIREÇÃO CORPORATIVA<br />

D. Luis Abril Pérez Diretor Geral de Comunicação Corporativa<br />

D. Antonio Alonso Ureba Secretário Geral e do Conselho de Administração<br />

D. Alfonso Alonso Durán Diretor Geral de Planejamento e Controle de Gestão<br />

D. Francisco de Bergia González Diretor Geral de Patrocínios e Relações Externas<br />

D. Santiago Fernández Valbuena Diretor Geral de Finanças e Recursos Compartilhados<br />

D. Guillermo Fernández Vidal Diretor Geral de Desenvolvimento Comercial e Filiais<br />

D. Alberto Horcajo Aguirre Diretor Geral de Recursos<br />

D. Luis Lada Díaz Diretor Geral de Desenvolvimento, Planejamento e Regulamento<br />

D. Óscar Maraver Sánchez-Valdepeñas Diretor Geral de Recursos Humanos<br />

D. Javier Nadal Ariño Diretor Geral de Relações Institucionais e Fundação<br />

D. Calixto Ríos Pérez Diretor Geral de Auditoria e Recursos Diretivos<br />

D. Ángel Vilá Boix Diretor Geral de Desenvolvimento Corporativo<br />

LINHAS DE ATIVIDADE (ÁREAS DE NEGÓCIO)<br />

D. Joaquím Agut Bonsfills Presidente Executivo, Endemol<br />

D. José María Álvarez-Pallete López Presidente Executivo, Telefónica Latinoamérica<br />

D. Javier Aguilera Arauzo Presidente Executivo, TPI<br />

D. Luis Blasco Bosqued Presidente Executivo, Telefónica de Contenidos.<br />

D. Kim Faura Batlle Presidente Executivo, Terra Networks,<br />

D. Pedro Villar Iraumé Presidente Executivo, ATENTO<br />

D. Julio Linares López Presidente Executivo, Telefónica de España<br />

D. Antonio Viana-Baptista Presidente Executivo, Telefónica Móviles<br />

<strong>Relatório</strong> anual <strong>2004</strong>| Telefónica, S.A. | 11


12 | Telefónica, S.A. | <strong>Relatório</strong> anual <strong>2004</strong><br />

01<br />

Informação Corporativa: o Grupo Telefónica <strong>2004</strong>


01/01 Assim é<br />

a Telefónica<br />

01/02<br />

Com uma<br />

estratégia de<br />

negócio<br />

baseada em<br />

cinco eixos<br />

01/03<br />

Com mais<br />

compromissos<br />

A Telefónica assumiu uma nova aspiração: converter-se no melhor e maior<br />

Grupo integrado de telecomunicações do mundo<br />

<strong>Relatório</strong> anual <strong>2004</strong> | Telefónica, S.A. | 13


14 | Telefónica, S.A. | <strong>Relatório</strong> anual <strong>2004</strong><br />

01/01<br />

Assim é a Telefónica


Grupo Telefónica<br />

SOBRE A TELEFÓNICA<br />

A história da Telefónica – que em <strong>2004</strong> completou<br />

80 anos – sempre esteve marcada pela antecipação,<br />

pelo compromisso e pela liderança. Assim,<br />

desde sua criação, sua administração tem sido a<br />

de uma companhia particular (cotada na Bolsa<br />

desde 1927), orientada para a eficiência operacional,<br />

a inovação ou o aproveitamento de oportunidades.<br />

Tudo isso teve como conseqüência uma contínua<br />

expansão geográfica de seus negócios até alcançar<br />

hoje operações em 17 países e presença em mais<br />

de 40, divididos pelos três continentes.<br />

A Telefónica é uma operadora multidoméstica, já<br />

que realiza sua oferta de acordo com as particularidades<br />

de cada mercado, adaptando-a às necessidades<br />

das sociedades onde está presente,sendo<br />

também global,local e próxima. Mas,além disso,<br />

é a única operadora competente nos países mais<br />

relevantes de suas operações.<br />

RANKING MUNDIAL POR CAPITALIZACIÓN EM BOLSA<br />

Bilhões de dólares (em 25 de fevereiro de 2005)<br />

Vodafone<br />

Verizon<br />

Telefónica<br />

DT<br />

NTT DoCoMo<br />

SBC<br />

France Telecom<br />

NTT<br />

China Mobile<br />

Telecom Italia<br />

TIM<br />

Telefónica Móviles<br />

Telstra<br />

BellSouth<br />

América Móvil<br />

171<br />

100<br />

93<br />

89<br />

85<br />

80<br />

77<br />

68<br />

64<br />

61<br />

59<br />

56<br />

51<br />

47<br />

36<br />

Desde toda esta perspectiva, em <strong>2004</strong>, a Telefónica<br />

assumiu uma nova e clara aspiração: converter-se<br />

no melhor e maior grupo integrado de<br />

telecomunicações do mundo. O melhor grupo em:<br />

Clientes, Inovação, Excelência Operacional e Equipe<br />

Humana. E o maior Grupo em: Rentabilidade<br />

e Crescimento para seus acionistas, e em Valor<br />

de mercado entre as operadoras integradas.<br />

Esta aspiração se assenta sobre um programa de<br />

transformação, que sob o lema “Acelerar para ser<br />

mais líderes” desenvolve uma estratégia de negócio<br />

sobre cinco eixos de trabalho: orientação ao<br />

cliente, inovação, excelência operacional, compromisso<br />

e liderança de pessoas e identidade e comunicação<br />

corporativas.<br />

UM GRUPO LÍDER<br />

A Telefónica é líder mundial no setor de telecomunicações,com<br />

presença na Europa,África e América<br />

Latina, sendo a operadora de referência nos<br />

mercados de língua espanhola e portuguesa.<br />

O ano de <strong>2004</strong> foi para a Telefónica um ano “histórico”,<br />

não só quanto a seus resultados operacionais,<br />

mas também pelo posicionamento, tamanho<br />

e magnitudes alcançados pelo Grupo e por<br />

sua nova escala e perfil de liderança e crescimento<br />

para o futuro, obtidos após a aquisição das operadoras<br />

celulares da BellSouth na América Latina.<br />

Assim,Telefónica é (*) a terceira operadora do mundo<br />

por capitalização nas bolsas (a 34ª empresa<br />

do mundo), a 5ª companhia no ranking EuroStoxx50<br />

(sendo a 2ª não petroleira) e a 14ª do mundo<br />

não americana por valor; conta com mais de 1,5<br />

milhões de acionistas diretos, cota nas principais<br />

bolsas nacionais e estrangeiras e o impacto de sua<br />

atividade econômica representa entre 1,08 % e 2,3%<br />

do PIB nos principais países nos quais opera (Argentina,<br />

Chile, Peru, Brasil, Espanha).<br />

* na data de 25 de fevereiro de 2005<br />

<strong>Relatório</strong> anual <strong>2004</strong> | Telefónica, S.A. | 15<br />

1 ª Companhia da<br />

América Latina<br />

5 ª Companhia do<br />

EuroStoxx 50<br />

14 ª Companhia do<br />

mundo não<br />

americana por valor


16 | Telefónica, S.A. | <strong>Relatório</strong> anual <strong>2004</strong><br />

LINHAS FIXAS NA AMÉRICA LATINA<br />

Dez. <strong>2004</strong> (milhões)<br />

Telefónica<br />

Telmex<br />

Telemar<br />

Brasil Telecom<br />

Telecom Argentina<br />

Fonte: <strong>Relatório</strong>s das operadoras<br />

22,8<br />

17,2<br />

15,2<br />

9,5<br />

4,4<br />

Na Espanha,o Grupo supera os 19 milhões de clientes<br />

de telefonia fixa e alcança os 19 milhões em telefonia<br />

celular. Conta, ainda, com 15 anos de experiência<br />

na América Latina, sendo nesta última<br />

região, o principal investidor com mais de 70.000<br />

milhões de euros de investimento acumulado desde<br />

1990 até <strong>2004</strong>. Neste último exercício, reforçou<br />

sua liderança neste mercado através da aquisição<br />

das operações móveis da BellSouth em 10 países,<br />

incorporando cerca de 15 milhões de novos clientes.<br />

No início de 2005, o total dos clientes administrados<br />

ultrapassa 122 milhões, divididos entre<br />

os negócios de telefonia fixa, dados e Internet<br />

(43 milhões), e móvel (78 milhões).<br />

A Telefónica é, também, líder tecnológica de seu<br />

setor. Em <strong>2004</strong>, dedicou cerca de 2.400 milhões de<br />

euros à atividades de inovação tecnológica em<br />

I+D+i, distribuídos de forma equilibrada entre a<br />

Espanha e América Latina. Desta importância,mais<br />

de 460 milhões foram dedicados a atividades propriamente<br />

ditas de I+D. Mais de 1.700 pessoas<br />

dedicam-se a atividades inovadoras no Grupo, sua<br />

carteira conta com 3.032 registros dos quais 1.787<br />

são patentes e 1.245 direitos de propriedade intelectual,basicamente<br />

desenvolvimento de software<br />

e hoje representa 7% de todo o investimento privado<br />

em I+D na Espanha.<br />

A Telefónica é líder, também, no ambiente econômico-empresarial.Tem<br />

um sólido e sadio balanço,<br />

e desfruta de um dos melhores postos entre as<br />

operadoras européias no ranking creditício mundial.<br />

Durante o exercício de <strong>2004</strong>, o Grupo Telefónica<br />

ofereceu uma sólida combinação de crescimento,<br />

eficiência e rentabilidade, obtendo um aumento<br />

recorde de seu lucro líquido de 30,6% (com respeito<br />

ao exercício anterior) que, excluindo o efeito<br />

ERE da Telefónica de España, teria sido de mais<br />

de 50%. Estes resultados estiveram apoiados, fundamentalmente,<br />

na expansão da base de clientes<br />

(26,4% de incremento em relação a 2003) e na<br />

intensificação do esforço comercial.Tudo isso, com<br />

uma importante eficiência operacional que se<br />

transformou em rentabilidade (+ 43,6% de margem<br />

do EBITDA e + 6,4% na geração livre de caixa).<br />

PENETRAÇÃO ADSL<br />

Dez. <strong>2004</strong> (Acessos/100 residências)<br />

Chile<br />

Brasil (S.P)<br />

Argentina<br />

Perú<br />

Venezuela<br />

México<br />

Colombia<br />

Fonte: Pyramid, janeiro 2005<br />

UM GRUPO VOLTADO PARA O CLIENTE<br />

A Telefónica desenvolve uma estratégia de negócio<br />

focada no Cliente.Em <strong>2004</strong>,se propôs a avançar nesta<br />

orientação comercial, para poder passar de um<br />

modelo de companhia focada no produto a um Grupo<br />

integrado para satisfazer as necessidades globais<br />

de comunicação de seus clientes. Também se comprometeu<br />

em alcançar uma meta, para o horizonte<br />

de 2008: aumentar em mais de 50 milhões sua<br />

atual base de clientes.<br />

Em telefonia fixa e banda larga, atividade desenvolvida<br />

na Espanha e América Latina, respectivamente,<br />

pela Telefónica de España e Telefónica Latinoamérica,o<br />

Grupo conta com 43,2 milhões de linhas<br />

em serviço e 5,02 milhões de acesso a banda larga<br />

de dados e Internet (incluindo os acesos na Alemanha).<br />

O negócio de telefonia móvel ou celular, na Espanha,<br />

América Latina e Bacia Mediterrânea, a Telefónica<br />

Móviles administra o serviço oferecido pelo Grupo<br />

a mais de 78 milhões de clientes (incluindo clientes<br />

da BellSouth),oferecendo serviços de voz e dados sobre<br />

infra-estruturas de banda larga.<br />

No âmbito dos negócios de Internet,no início de 2005<br />

a Telefónica propunha uma fusão do Terra, projeto<br />

aprovado no mês de fevereiro pelo conselho de administração<br />

desta última companhia para seu desenvolvimento<br />

durante o presente ano<br />

UM GRUPO COMPROMETIDO<br />

13,6<br />

8,3<br />

3,8<br />

5,3<br />

A Telefónica mantém uma série de compromissos (governo,responsabilidade,solidariedade,desenvolvimento<br />

das sociedades...) que desenvolve na relação com seus<br />

diferentes grupos de interesse:Clientes, empregados,<br />

acionistas e sociedade em geral. Com relação a eles, a<br />

companhia se propôs ser a operadora de confiança<br />

através de uma série de valores:Rentabilidade e Transparência<br />

para com os acionistas; Qualidade e Cumprimento<br />

com os clientes;Clareza em relação aos seus<br />

profissionais e desenvolvimento profissional; e, por<br />

último,Compromisso e proximidade com a sociedade.<br />

7,3<br />

3,7<br />

1,1


A Telefónica se converteu em um motor de desenvolvimento<br />

econômico daqueles países nos quais<br />

desenvolve suas operações. Em <strong>2004</strong> remunerou<br />

mais de 38.973 milhões de euros entre seus grupos<br />

de interesse,destacando 3.851 milhões destinados<br />

a empregados, 2.949 a acionistas, 14.914 a fornecedores<br />

(18.402 incluindo Capex) e 6.302 a administrações<br />

públicas.Mais de 15 mil fornecedores em<br />

todo o mundo colaboram com a Telefónica, sendo<br />

92% deles fornecedores locais em cada país.<br />

O compromisso com seus mais de 1,5 milhões de<br />

acionistas diretos fez com que a companhia melhorasse<br />

continuamente sua política de remuneração<br />

aos mesmos, colocando-se na primeira posição<br />

como a melhor alternativa de investimento,<br />

muito acima de seus competidores.Assim,em <strong>2004</strong>,<br />

o retorno total deste investimento foi de 22,7% (Gráfico<br />

3), transformando-se em líder e referência quanto<br />

à remuneração ao acionista.<br />

A Telefônica conta hoje com uma planta física de mais<br />

de 173.000 empregados como Grupo consolidado,dos<br />

quais 37% encontra-se na Europa e 62% na América<br />

Latina e gravou como meta se transformar na melhor<br />

opção de futuro para todos os seus profissionais.<br />

Seu compromisso com a sociedade a canaliza, basicamente,<br />

através da Fundação Telefônica, presente<br />

hoje na Espanha, Argentina, etc. Em <strong>2004</strong>,<br />

mais de 25 mil organizações e 26 milhões de pessoas<br />

na Espanha, Marrocos e América Latina beneficiaram-se<br />

dos 238 projetos desenvolvidos através<br />

da Fundação, cujo investimento superou os<br />

24.000 milhões de euros.<br />

A Telefônica adquiriu, também, um compromisso<br />

com o Governança Corporativa e a transparência.Assim,<br />

tanto a Telefônica SA como todas as suas filiais,<br />

publicam anualmente seu relatório de Governança<br />

Corporativa, ressaltando os princípios gerais<br />

de Governança Corporativa. Mostra deste compromisso,<br />

em <strong>2004</strong>, a Telefônica ganhou o Prêmio Empresa<br />

Espanhola como a Melhor Informação Financeira<br />

na Internet.<br />

OS VALORES DO GRUPO TELEFÓNICA<br />

empregados<br />

Clareza e desenvolvimento<br />

profissional<br />

Compromisso mútuo<br />

O que conseguimos<br />

acionistas<br />

Sociedade<br />

Também o Grupo tem um compromisso com a Responsabilidade<br />

Corporativa, que supõe assumir seu<br />

papel como um importante motor de desenvolvimento<br />

econômico,tecnológico e social dos países nos<br />

quais possui operações. Este compromisso se resume<br />

em escutar as demandas de todos os seus grupos<br />

de interesse e desenvolver suas operações de maneira<br />

responsável.Por isso,junto com o <strong>Relatório</strong> Global<br />

em matéria de Responsabilidade Corporativa e os relatórios<br />

específicos das linhas de negócio, a Telefônica<br />

publica relatórios a respeito de sua atividade<br />

no Brasil,Argentina,Chile,Peru e Espanha.Como conseqüência<br />

deste esforço,a Telefónica foi incluída nos<br />

índices DJSI World Index e DJSI Stoxx.<br />

Mas a Telefônica é, sobretudo, um grupo integrado,<br />

com uma série de valores (confiança, proximidade<br />

e compromisso) que desenvolve na relação<br />

com seus diferentes grupos de interesse: clientes,<br />

empregados, acionistas e sociedade em geral. Em<br />

<strong>2004</strong> redistribuiu mais de 38.973 milhões de euros<br />

entre seus grupos de interesse, destacando 3.851<br />

milhões destinados a empregados, 2.949 a acionistas,14.914<br />

a fornecedores (18.402 incluindo a Capex)<br />

e 6.302 a administrações públicas. Mais de<br />

15.000 fornecedores em todo o mundo colaboram<br />

com a Telefônica,sendo 92% deles fornecedores locais<br />

em cada país.<br />

REMUNERAÇÃO<br />

AO ACIONISTA<br />

(Milhões de euros)<br />

2,3x<br />

1.680<br />

3.955<br />

TEF 03 TEF 04<br />

Com uma das<br />

melhores opções<br />

de investimento<br />

(retorno total<br />

de 22,5% em <strong>2004</strong>)<br />

<strong>Relatório</strong> anual <strong>2004</strong> | Telefónica, S.A. | 17<br />

confianza<br />

O que fazemos<br />

Rentabilidade e transparência<br />

liderança sustentada<br />

POLÍTICA DE REMUNERAÇÃO<br />

AO ACIONISTA PARA 2005<br />

+25% Dividendo<br />

+<br />

Distribuição de autocarteira<br />

1x25 +<br />

Plano de recompra em<br />

andamento<br />

clientes<br />

Contribuição e proximidade<br />

Respeito e admiração<br />

Qualidade e<br />

cumprimento<br />

satisfação


18 | Telefónica, S.A. | <strong>Relatório</strong> anual <strong>2004</strong><br />

01/02<br />

Com uma estratégia de negócio<br />

baseada em cinco eixos


O cliente<br />

A Telefônica assumiu o desafio de ser o melhor e<br />

maior grupo integrado de telecomunicações do<br />

mundo. Para alcançar esta meta, a Companhia<br />

lançou um programa de transformação, que sob<br />

o lema “Acelerar para ser mais líderes”, desenvolve<br />

uma estratégia de negócio sobre cinco pilares<br />

de trabalho: orientação ao cliente, inovação, excelência<br />

operacional, compromisso e liderança de<br />

pessoas, além de identidade e comunicação corporativas.<br />

UM GRUPO FOCADO NO CLIENTE<br />

A orientação ao cliente foi, talvez, o pilar mais importante<br />

do processo de transformação comercial<br />

desenvolvido em <strong>2004</strong> em toda a organização.A satisfação<br />

dos clientes passou a ser considerada a peçachave<br />

para o crescimento dos negócios.<br />

A Telefónica se comprometeu em passar de um modelo<br />

de companhia focada no produto para um Grupo<br />

integrado para satisfazer as necessidades globais<br />

de comunicação de seus clientes, antecipando-se a<br />

elas com uma oferta mais diferenciada para cada tipo<br />

de segmento,mais inovadora em produtos e serviços,processos<br />

e tecnologias,e que utilize novos canais<br />

de distribuição em concordância com estas<br />

necessidades.<br />

EVOLUÇÃO DA TRANSFORMAÇÃO COMERCIAL DA<br />

BASE DE CLIENTES<br />

(Dados em porcentagem)<br />

31,7%<br />

Fonte: Dados da Companhia<br />

32,2%<br />

2003 <strong>2004</strong><br />

Com esta aspiração,assumiu um desafio para 2008,<br />

o de alcançar os 190 milhões de clientes.<br />

Este foco comercial deu seus primeiros passos durante<br />

todo o ano,em todos os setores da organização.<br />

Em primeiro lugar, e como conseqüência desta reorientação<br />

ao cliente,os profissionais dedicados a tarefas<br />

comerciais aumentaram em 1.700 pessoas,até<br />

alcançar 33% do total do quadro de funcionários, e<br />

cuja distribuição por função – com exceção da Atento<br />

– mostra 51% da base dedicada a tarefas de produção<br />

e 0s 16% restantes nas áreas de apoio.<br />

Além disso, a Telefônica continuou avançando nesta<br />

direção em suas diferentes ofertas de comunicação<br />

em todos os mercados. Assim, sua aposta<br />

se focou, fundamentalmente, nos negócios com<br />

mais alto potencial de crescimento (banda larga<br />

e telefonia móvel), e com mais valor para os clientes,<br />

tendo destinado 55% dos investimentos de todo<br />

o ano neste tipo de projetos.<br />

De forma concreta, mais de 850 milhões de euros<br />

foram destinados ao negócio de banda larga<br />

na Espanha e na América Latina. Ao mesmo tempo,<br />

cerca de 639 milhões de euros foram para a telefonia<br />

móvel na Espanha, dos quais 26% se destinaram<br />

a produtos e serviços da chamada Terceira<br />

Geração ou UMTS. Na América Latina, o investimento<br />

correspondente ao desenvolvimento de rede<br />

de telefonia móvel superou os 1.000 milhões<br />

de euros.<br />

Isso contribuiu para que, no final do ano, os clientes<br />

administrados pelo Grupo superassem os 121,9<br />

milhões.<br />

A aposta pela banda larga<br />

O esforço realizado em banda larga, ao longo do<br />

ano, foi visto refletido nos resultados da base de<br />

clientes. A Telefónica conta hoje com 43,2 milhões<br />

de linhas fixas, das quais 5,02 milhões são acessos<br />

de banda larga de dados e Internet (incluindo os<br />

acessos ADSL na Alemanha). Isso supõe 68 milhões<br />

de indivíduos, 34 milhões de lares, 14 milhões de<br />

Pemes,Negócios e Profissionais (PNP) e 4 mil Gran-<br />

<strong>Relatório</strong> anual <strong>2004</strong> | Telefónica, S.A. | 19


20 | Telefónica, S.A. | <strong>Relatório</strong> anual <strong>2004</strong><br />

DISTRIBUIÇÃO DE CLIENTES GERIDOS EM TELEFONIA MÓVEL<br />

(Dados em milhões)<br />

50<br />

40<br />

30<br />

20<br />

10<br />

0<br />

<strong>2004</strong><br />

37,8%<br />

25,5%<br />

4,5% 3,5% 4,5% 4,4%<br />

7,6%<br />

6,6%<br />

Espanha Brasil Argentina Chile México Perú<br />

des Empresas. No final de <strong>2004</strong>, as conexões ADSL<br />

tinham crescido em mais de 61% em relação a<br />

2003.<br />

Esse crescimento supôs que, na Espanha, com 2,5<br />

milhões de conexões (+50,0% interanual), a Telefónica<br />

tinha alcançado 73,8% do mercado total de<br />

banda larga, o que significa que 58% das linhas<br />

acessam a Internet por meio da banda larga, cerca<br />

de 75% o fazem utilizando os serviços do Grupo.<br />

Neste sentido, a companhia se situou no topo<br />

do setor, com o maior crescimento entre os<br />

operadores europeus.<br />

Como elemento-chave de sua aposta pela banda<br />

larga, a Telefónica lançava, em <strong>2004</strong>, seu Serviço<br />

“Imagenio” na Espanha (Madri, Barcelona e Alicante),<br />

posicionando-se, no mês de dezembro,com<br />

6.024 novos clientes, dos quais mais de 85% têm<br />

contratado acesso à Internet e mais de 63% algum<br />

serviço adicional de assinatura.<br />

Como parte, também, desta estratégia orientada<br />

à satisfação dos clientes, a Telefônica desenvolve<br />

na Espanha e em alguns países da América Latina,<br />

um processo de duplicação da velocidade do<br />

CONEXÕES ADSL<br />

3.000.000<br />

2.500.000<br />

2.000.000<br />

1.500.000<br />

1.000.000<br />

2003<br />

39,7%<br />

35,7%<br />

<strong>2004</strong> 2003<br />

500.000<br />

0<br />

2.490.113<br />

1.660.450<br />

826.400<br />

484.393<br />

3,9% 2,9%<br />

188.840<br />

69.336<br />

4,0% 3,7%<br />

Espanha América Latina<br />

5,8%<br />

4,4%<br />

1,5%<br />

Marrocos Venezuela Colómbia Equador<br />

3,0%<br />

1,1%<br />

Outros<br />

ADSL sem alteração do seu preço. No final do exercício,<br />

na Espanha o número de linhas ADSL alcançava<br />

2.490.000, tendo contratado 48,1% dos<br />

mesmos ao menos um serviço de valor agregado<br />

adicional. Entre estes últimos, vale destacar as Soluções<br />

ADSL, com um crescimento no último trimestre<br />

de 16,3% ou o Serviço de Segurança ADSL,<br />

que alcançava uma planta de 347.198.<br />

Na América Latina, no final de <strong>2004</strong>, o número<br />

de linhas de ADSL/Speedy instaladas no conjunto<br />

dos mercados registrava um crescimento de 88%,<br />

em relação a 2003, superando os 1,4 milhões de<br />

conexões ADSL. Especialmente significativa é a<br />

contribuição da Argentina, com um crescimento<br />

de 172% ou Peru, com 126%. No Brasil, com 0,8<br />

milhões de conexões, o crescimento era de 70%,<br />

sendo 60% do Chile, onde o lançamento da 2V (dupla<br />

velocidade da Banda Larga) em setembro,e das<br />

ofertas de pacotes por minutos acelerava a penetração<br />

dos clientes de banda larga.<br />

200.794<br />

125.262<br />

205.425<br />

90.689<br />

Telefónica de España Telesp Telefónica de Argentina Telefónica CTC Chile Telefónica del Perú


TELEFONÍA MÓVEL<br />

O ano de <strong>2004</strong> foi, também para o negócio de móvel,<br />

um ano marcado por um intenso esforço comercial<br />

das operadoras do Grupo.Tudo isso em um<br />

contexto de forte e crescente agressividade competitiva<br />

em todos os mercados de operações. Fruto<br />

dessa estratégia, e como conseqüência fundamentalmente<br />

da aquisição das operadoras da BellSouth,<br />

na América Latina, nos situamos em um novo nível<br />

de crescimento,ao somar cerca de 15 milhões a mais<br />

de clientes procedentes desta operação.<br />

No final de <strong>2004</strong>, o Grupo gerenciava 74,4 milhões<br />

de clientes móveis em todos seus mercados<br />

(+43,6% em 2003 e +22.4% excluindo as operadoras<br />

adquiridas para a BellSouth na América Latina),<br />

dos quais 52,7 milhões correspondem às operadoras<br />

latino-americanas e quase 19 milhões a<br />

Telefónica Móviles España (TME). Incluindo os clientes<br />

das operadoras da BellSouth no Chile e Argentina,<br />

cuja aquisição se materializava no início<br />

de janeiro de 2005, a quantidade de clientes gerenciados<br />

pela Telefónica Móviles supera hoje os<br />

78,2 milhões, dos quais 56,5 milhões correspondem<br />

à América Latina.<br />

Este crescimento do negócio coloca a Telefónica no<br />

topo dos líderes mundiais do setor de telecomunicações<br />

móveis,sendo a Telefónica Móviles o maior<br />

contribuinte para o crescimento do Grupo.<br />

A telefonia móvel no Brasil foi também uma das<br />

protagonistas do crescimento no ano. A estratégia<br />

desenvolvida pela VIVO para os clientes de alto<br />

valor, aumentando suas barreiras de entrada no<br />

segmento de pré-pago, e fomentando a modalidade<br />

de contrato,assim como as migrações do prépago<br />

por contrato, dava seus resultados, ao obter,<br />

no quarto trimestre do ano, um aumento de<br />

cerca de 1,9 milhões de clientes,sendo de 1,1 milhões<br />

no terceiro.Vivo manteria sua posição de liderança<br />

no país e encerrava o ano com mais de 26,5 milhões<br />

de clientes (um crescimento anual de 28,5% e de<br />

7,7% com respeito a setembro de <strong>2004</strong>), com uma<br />

quota de mercado em torno de 40% para o con-<br />

RANKING POR CLIENTES GERIDOS<br />

(Dados em milhões)<br />

China Mobile<br />

BELLSOUTH: NOVO NÍVEL DE CRESCIMENTO<br />

Base de Clientes<br />

Receitas<br />

EBITDA<br />

(Dados em milhões) (Dados em euros) (Dados em euros)<br />

107,1<br />

Vodafone<br />

China Unicom<br />

Telefónica Móviles<br />

T–Mobile<br />

América Móvil<br />

Orange<br />

14,8<br />

BellSouth<br />

04<br />

TIM<br />

NTT DoCoMo<br />

Verizon<br />

121,9<br />

29.897<br />

BellSouth<br />

04<br />

32.500<br />

<strong>2004</strong>(*) Pro-forma 04 <strong>2004</strong>(*) Pro-forma 04<br />

Meta:<br />

<br />

194<br />

147<br />

110<br />

78<br />

67<br />

53<br />

52<br />

52<br />

47<br />

42<br />

<strong>Relatório</strong> anual <strong>2004</strong> | Telefónica, S.A. | 21<br />

13.149 13.900<br />

BellSouth<br />

04<br />

<strong>2004</strong>(*) Pro-forma 04


22 | Telefónica, S.A. | <strong>Relatório</strong> anual <strong>2004</strong><br />

EVOLUÇÃO DA BASE DE CLIENTES 1999-<strong>2004</strong><br />

(Milhões)<br />

52,2<br />

Clientes totais<br />

Clientes celulares<br />

15,5<br />

63,9<br />

23,2<br />

junto do país, muito acima das melhores previsões<br />

dos analistas.<br />

No México, a quantidade de contrato para dezembro<br />

<strong>2004</strong> crescia em 25% em relação ao exercício<br />

anterior.Por outro lado,a Telefónica Móviles Perú liderava<br />

o crescimento do mercado naquele ano,com<br />

um lucro líquido acumulado de 618 mil clientes,mais<br />

que o dobro do obtido em 2003, sendo muito favorável<br />

a evolução do segmento para contrato.<br />

Outros negócios<br />

73,2<br />

29,8<br />

84,7<br />

41,4<br />

93,4<br />

52,0<br />

122*<br />

1999 2000 2001 2002 2003 <strong>2004</strong><br />

*Inclui a totalidade de clientes BellSouth<br />

A orientação comercial foi importante também<br />

para o negócio de diretorias em <strong>2004</strong>, no qual o<br />

cliente tem uma dupla dimensão, a de usuário e<br />

de anunciante. Isso explica que todos os seus produtos<br />

e serviços destinam-se a maximizar a visibilidade<br />

e relevância dos anunciantes por um lado,<br />

e a disponibilidade e conveniência da<br />

informação para os usuários por outro. É precisamente<br />

a excelência nesta equação entre anunciantes<br />

e usuários o que permitia a TPI, ao longo<br />

do exercício, continuar crescendo e alcançando<br />

maiores quotas de eficiência e rentabilidade.<br />

Nesta direção, em <strong>2004</strong>, a empresa lançava, na Espanha,<br />

o projeto integral de gestão de clientes<br />

(CRM), iniciativa que pretende melhorar o grau de<br />

conhecimento do cliente para identificar, de maneira<br />

mais precisa, as necessidades publicitárias<br />

de cada um deles e poder oferecer-lhes uma assessoria<br />

comercial personalizada.<br />

A TPI continuou apostando durante o ano por diversificar<br />

suas fontes de receita, identificando novas<br />

oportunidades e lançando novos produtos. Entre<br />

as novidades de seu grupo, destaca o novo<br />

serviço de marketing direto na Espanha, os lançamentos<br />

editoriais do NAN da Hotelaria e a segunda<br />

edição do NAN da Construção, o guia de bolso de<br />

São Paulo (Brasil) e duas novas revistas gratuitas.<br />

Também se deve ressaltar a TPI Edita, a filial dedicada<br />

à distribuição de revistas gratuitas de conteúdo<br />

profissional,que ampliava sua atividade com<br />

o lançamento de duas novas lideranças dirigidas<br />

ao público geral: Romantique & Chic, dedicada<br />

78<br />

ao setor de produtos de luxo, e Wapa, publicação<br />

sobre beleza e saúde. Deste modo, seguindo a positiva<br />

experiência do Guia de Bolso na Espanha, a<br />

TPI Brasil publicava, em <strong>2004</strong>, uma versão deste<br />

produto em São Paulo.<br />

No final do ano, o Grupo TPI contava com 399.250<br />

anunciantes em Páginas Amarelas, dos quais 26%<br />

procedem das operações no Chile, Peru e Brasil.<br />

Também em <strong>2004</strong>, mais de 43 milhões de usuários<br />

utilizavam suas Páginas Amarelas e Brancas<br />

na Espanha, no Chile, no Peru e no Brasil. É notável<br />

a positiva evolução do negócio editorial, com<br />

sólidos crescimentos nos ingressos publicitários,<br />

assim como do negócio de Internet, que aumentou<br />

18% no conjunto do Grupo. Somente na Espanha,<br />

durante <strong>2004</strong>, a rede de sites de Páginas<br />

Amarelas recebeu mais de 55 milhões de visitas,<br />

42% a mais do que em 2003, o que constitui também<br />

outro recorde para a Empresa. O negócio de<br />

Internet representa já 7,5% das receitas publicitárias<br />

na Espanha,o que converte a TPI na empresa<br />

com maior volume de ingressos publicitários e líder<br />

no que se refere a número de anunciantes neste<br />

suporte. Quanto aos serviços de informação telefônica,<br />

o serviço 11888 recebeu, na Espanha, 36<br />

milhões de chamadas, 61% a mais do que no ano<br />

anterior.<br />

A estratégia comercial desenvolvida pelo Terra, ao<br />

longo do ano, foi traduzida em um importante aumento<br />

de suas assinaturas de pagamento, 24,8%<br />

a mais do que no exercício de 2003, até alcançar<br />

os 6,4 milhões. Os clientes de acesso de pagamento<br />

se elevam até 1,8 milhões, 8,6% a mais do que no<br />

exercício de 2003, destacando o aumento em 66%<br />

dos clientes de Banda Larga, principalmente ADSL,<br />

até alcançar 1,1 milhões no final do ano. Na Espanha,<br />

a empresa registra um crescimento dos assinantes<br />

por serviços de acesso de ADSL de 14%. No Brasil,<br />

superam os 1,25 milhões de assinantes de acesso<br />

de pagamento, dos quais 724.728 são clientes<br />

de Banda Larga, consolidando sua liderança no país<br />

em assinantes de acesso pago à Internet e, no<br />

mercado específico de Banda Larga,com uma quota<br />

de mercado de 50%.


PREVISÕES DE CRESCIMENTO NOS PAÍSES<br />

Brasil<br />

5.2<br />

3.6<br />

3.4<br />

Argentina<br />

9.0<br />

3.4<br />

3.4<br />

’04 ’06E ’08E ’04 ’06E ’08E<br />

Chile<br />

Como conseqüência de sua política comercial, o<br />

grupo Atento, registrou, em <strong>2004</strong>, um notável aumento<br />

dos clientes externos ao Grupo Telefónica,<br />

que continuam crescendo em seu peso sobre<br />

as receitas totais, representando para encerramento<br />

de exercício, 44,1% em relação aos 37,0% do<br />

ano anterior.<br />

Uma oferta segmentada por tipo de clientes<br />

Como parte deste processo de transformação, a<br />

Telefónica planejou também, como aspiração para<br />

2008, avançar em um melhor conhecimento e<br />

entendimento com os clientes, e desenvolver segmentos<br />

cada vez mais adaptados a suas necessidades,<br />

fazendo uso de sistemas, inteligência comercial,<br />

novas ferramentas, novos modelos de<br />

comercialização maisadaptados e diferentes níveis<br />

de atendimento.<br />

Porém, durante todo o ano, o Grupo desenvolveu<br />

uma estratégia comercial mais focada às necessidades<br />

de seus clientes e com mais valor. Assim,<br />

sua oferta incorporava produtos e serviços celulares<br />

(GPS; UMTS), Música Sob Demanda, Filmes,<br />

Segurança, Educação, Comunicações para residências<br />

de baixas rendas, ou Soluções de comunicação<br />

corporativa para o setor de seguros.Tudo<br />

isso, graças aos impulsos como novos pacotes<br />

de produtos, colaboração com terceiros, cross-selling<br />

ou sinalização de vendas.<br />

Nesta mesma direção de foco no Cliente, foram<br />

colocadas em andamento também uma série de<br />

iniciativas como os programas ”meta:cliente”na Espanha,“Compromisso<br />

Cliente”, na América Latina,<br />

ou o “Cliente contente”da Atento,tendo em comum<br />

o foco na melhora do conhecimento do cliente.<br />

Concretamente, na Espanha, a oferta comercial se<br />

renovava por meio de outra série de iniciativas sobre<br />

conteúdos, com a ampliação a um total de 36<br />

ao incorporar novos canais como EuroSport, Canal<br />

Real Madrid, Bloomberg Tv, Euronews, CNN International<br />

ou Cartoon Networks; sobre cobertura<br />

como a extensão da cobertura do Imagenio a várias<br />

comunidades autônomas e sua ampliação ge-<br />

6.1<br />

5.0<br />

4.6<br />

’04 ’06E ’08E<br />

Peru<br />

5.1<br />

4.3<br />

4.1<br />

’04 ’06E ’08E<br />

México<br />

4.4<br />

3.3<br />

4.0<br />

’04 ’06E ’08E<br />

Espanha<br />

2.7<br />

2.7 2.7<br />

’04 ’06E ’08E<br />

ográfica nas áreas em que já estava presente; sobre<br />

serviços como a nova modalidade do Imagenio<br />

sem necessidade de conectividade à Internet<br />

e sobre Promoções.<br />

Com relação a outros serviços de banda larga, e<br />

depois da finalização do processo de duplicação<br />

de velocidade no Serviço ADSL, a Telefónica continuou<br />

sua estratégia de impulso desta tecnologia<br />

com o lançamento de novas ofertas comerciais<br />

durante o último trimestre de <strong>2004</strong>,dentre as quais<br />

cabe destacar, na Espanha, a Promoção “Natal<br />

ADSL”, o lançamento do Serviço ADSL Flexível Negócios<br />

orientado ao segmento de empresas, o novo<br />

serviço Solução ADSL E-gestão Negócio, também<br />

dirigido ao âmbito empresarial com novas<br />

aplicações de gestão de processos comerciais em<br />

rede, entre outras. Também para o segmento residenciasl,<br />

a Telefónica oferecia um desconto na<br />

Espanha de 13,7% 13,7% no preço do “Combinado<br />

País”, lançava o serviço de Vídeo-telefonia sobre<br />

linha convencional e melhorava o Atendente Automático<br />

em Rede com a inclusão de dois novos<br />

serviços (Informação de chamadas sem mensagem<br />

e Serviço de Resposta Imediata). Este empacotamento<br />

segmentado dos serviços e produtos<br />

fez com que a Telefónica dispusesse hoje, na Espanha,<br />

de um catálogo de produtos e serviços baseados<br />

em ADSL que supera já as 180 referências,<br />

e mais de 1.200.000 serviços de valor agregado<br />

operacionais.<br />

Deste modo,foi lançada uma série de serviços e soluções<br />

direcionadas ao segmento de Pemes, Negócios<br />

e Profissionais (PNP), entre os quais destacam:<br />

a promoção de funcionamento gratuito de<br />

linhas para conexões adicionais;a nova “Linha Profissional”<br />

com um serviço integral e específico para<br />

este segmento;e a nova “Tarifa Plana Comercial”,<br />

com chamadas nacionais ilimitadas dentro do horário<br />

comercial. Neste sentido,a Telefónica está trabalhando<br />

para oferecer todo tipo de modalidades<br />

de contratação (soluções em propriedade,com aluguel<br />

ou financiada, em outsourcing, pagamento<br />

por uso, etc.) para que os clientes escolham a que<br />

melhor se adaptar às suas necessidades.<br />

República<br />

Checa<br />

4.0<br />

<strong>Relatório</strong> anual <strong>2004</strong> | Telefónica, S.A. | 23<br />

3.5 3.5<br />

’04 ’06E ’08E<br />

Marrocos<br />

3.5<br />

2.7 2.5<br />

’04 ’06E ’08E


24 | Telefónica, S.A. | <strong>Relatório</strong> anual <strong>2004</strong><br />

PREVISÕES PARA 2008<br />

Acessos<br />

(Milhões de clientes)<br />

122<br />

+50M<br />

2008: Mais de<br />

1.000.000<br />

de clientes da Imagenio<br />

Mais de<br />

8.000.000<br />

de clientes de ADSL<br />

Mais de<br />

125 Millones<br />

190<br />

Hoje 2008<br />

de clientes da Móviles<br />

ARPU<br />

+0,6pp<br />

5,6%<br />

5%<br />

Hoje 2008<br />

Com respeito ao segmento Grandes Empresas, a<br />

Telefónica atende mais de 65.000 PC, 7.500 postos<br />

telefônicos, 9.000 nós LAN, 530.000 caixas<br />

de correio empresarial. Na América Latina, 20.000<br />

PC, 94 projetos de outsourcing, e mais de 8.000<br />

servidores alojados em nossos Data Center. Como<br />

conseqüência do esforço comercial neste segmento,<br />

as receitas por este tipo de clientes, em<br />

<strong>2004</strong>, cresceram mais de 23%.<br />

As operadoras da Telefónica na América Latina realizaram<br />

também,principalmente nos últimos meses,uma<br />

segmentação de comportamento do mercado<br />

residencial que nos leva a lançar ofertas como,<br />

“a família madura” frente aos “deslocados”. Para<br />

os grandes clientes, a Telefónica comercializava<br />

uma nova ferramenta: o Plano de Conta.<br />

No âmbito da telefonia móvel, esta segmentação<br />

de clientes se concretizava em novos serviços como<br />

a tarifa “sub-26” para jovens, descontos em<br />

chamadas internacionais para imigrantes, ou para<br />

os autônomos, em que a garantia e a fiabilidade<br />

do serviço é determinante, ofertas específicas<br />

para aqueles com deficiência visual, com adaptações<br />

dos terminais, Escritório Movistar e Correio<br />

Profissional Blackberry, o lançamento do Terminal<br />

TSM520, que integra o sistema Windows Móbile<br />

Smartphone 2003, o plano Autônomos com oferta<br />

tarifária própria, entre outros.<br />

Por outro lado,no âmbito de fidelização dos clientes,<br />

a Telefónica Móviles, com seu programa de pontos,<br />

conseguiu ter o churn mais baixo de toda Europa.<br />

Como parte da estratégia do Grupo de oferecer mais<br />

entretenimento ligado a sua oferta, a Telefónica<br />

se associava em <strong>2004</strong> com marcas de primeiro nível<br />

como o Real Madri, Disney, Real Club Barcelona,etc.Assim,no<br />

início de novembro,os clientes com<br />

o serviço da Disney superavam os 114.000.<br />

2008: UM NOVO HORIZONTE<br />

Telefónica se plantea, para el horizonte 2008,<br />

alcanzar los 190 millones de clientes. Así, aprove-<br />

PREVISÕES PARA BANDA LARGA<br />

Linhas ADSL na Espanha<br />

(Milhões de clientes)<br />

1.6<br />

x2.6<br />

4<br />

<strong>2004</strong> 2008E<br />

Linhas ADSL na Latam<br />

(Milhões de clientes)<br />

<strong>2004</strong> 2008E<br />

chando eficazmente los 8 millones de contactos<br />

diarios que mantiene con sus clientes, se propone<br />

conocer mejor sus necesidades y anticiparse a ellas,<br />

mejorando la oferta de servicios y productos y<br />

los canales de distribución y venta.<br />

Además, el Grupo va a continuar con su estrategia<br />

de continua extensión de servicios y geografías hacia<br />

nuevas oportunidades de negocio. En concreto,<br />

en 2005, Telefónica firmaba la adquisición del 51%<br />

de la operadora de la República Checa, CESKY, TE-<br />

LECOM, cuya incorporación al grupo va a suponer<br />

llegar a 140 millones de clientes en 18 paises.<br />

Telefónica aspira a más participación en la renta<br />

de sus clientes y a más fidelización; a convertirles<br />

en prescriptores de los productos. La orientación<br />

al cliente es la clave para conseguir esta<br />

aspiración. En este sentido, en 2005, se aprobaban<br />

unos nuevos Principios de Relación con el Cliente<br />

del Grupo, que vienen a establecer el marco<br />

de conducta hacia los mismos para garantizar<br />

y homogeneizar unos mismos estándares de comportamiento<br />

en la relación con ellos.<br />

Innovación, Orientación al Cliente, Integración,<br />

Calidad, son algunos de estos principios, que van<br />

a formar parte de los ejes culturales que definen<br />

a la Compañía como una operadora Integrada<br />

de Telecomunicaciones centrada en el Cliente.<br />

De esta manera, el Grupo Telefónica pretende asumir<br />

los niveles de servicio necesarios en materia<br />

de innovación, calidad y personalización, tanto<br />

a través del compromiso de sus empleados del<br />

Grupo como por la transparencia en sus comunicaciones,<br />

para alcanzar el objetivo final: garantizar<br />

la satisfacción de los clientes.<br />

1.4<br />

x2.7<br />

4


Inovação<br />

UM NOVO MODELO DE INOVAÇÃO<br />

A inovação é, para a Telefónica, um dos pilares do<br />

processo de transformação que está impulsionando<br />

todo o Grupo a atingir a aspiração de ser<br />

o melhor e maior grupo integrado de telecomunicações<br />

do mundo. Precisamente por considerarse<br />

um valor estratégico a médio e longo prazo, o<br />

investimento e o compromisso da Telefónica com<br />

a inovação tecnológica, e com a I+D em particular,<br />

continuará sendo firme.<br />

Em <strong>2004</strong>, a Telefónica estabeleceu um novo Modelo<br />

de Inovação, mais alinhado com a estratégia<br />

do Grupo e que contempla não somente a inovação<br />

tecnológica, mas também a comercial de<br />

processos operacionais e as formas de trabalhar.<br />

E, sempre, direcionada ao cliente. Sua execução é<br />

impulsada desde o Comitê de Inovação Corporativo,<br />

formado pelos máximos responsáveis pelas<br />

principais organizações inovadoras do Grupo, com<br />

o objetivo de coordenar um Plano de Inovação da<br />

Telefónica e gerenciar a Carteira de Opções Tecnológicas<br />

do Grupo.<br />

OBJETIVOS DO NOVO MODELO<br />

DE INOVAÇÃO DA TELEFONICA<br />

• Alinhar a Inovação Tecnológica com a estratégia<br />

do Grupo, antecipando mais soluções diferenciadoras.<br />

• Potencializar a colaboração com as Administrações<br />

Públicas e as Universidades para fomentar a inovação.<br />

• Promover a colaboração com outros agentes da<br />

cadeia de valor e potencializar as alianças empresariais<br />

no processo inovador.<br />

• - Melhorar a competitividade do Grupo por meio<br />

da Inovação Tecnológica centrada no conhecimento<br />

das necessidades dos clientes e a provisão<br />

de soluções cada vez mais segmentadas.<br />

• Promover, em todos os níveis da organização, uma<br />

cultura inovadora.<br />

Este Modelo promove, além disso, a colaboração<br />

com outros agentes, que se converterão em “aliados<br />

tecnológicos”(clientes, Administrações Públicas,<br />

fornecedores, outras empresas, etc.) bem como<br />

a participação dos profissionais do Grupo em<br />

todos os níveis da organização em uma cultura<br />

inovadora.<br />

Neste sentido, o Concurso “idealab” da Telefónica<br />

de España recebia, ao longo do ano, de sua comunidade<br />

“Clube do inovador”, um total de 1049<br />

idéias, 19% a mais do que no ano anterior. Por outro<br />

lado, o concurso “Patenta-Fábrica de Ideas” da<br />

Telefónica Móviles España contribuía, também em<br />

<strong>2004</strong>, com 310 novas propostas.<br />

A INOVAÇÃO EM <strong>2004</strong><br />

Em <strong>2004</strong>, a Telefónica dedicou a Inovação Tecnológica,utilizando<br />

os critérios da OCDE,quase 2.400<br />

milhões de euros, dos quais a metade corresponde<br />

à Espanha.<br />

É notável o aumento, em <strong>2004</strong>, da inovação da Telefónica<br />

na América Latina, desde 599 a 1.234<br />

milhões de euros, chegando a representar mais de<br />

50% da inovação do Grupo e contribuindo, de maneira<br />

considerável,para o aumento do investimento<br />

em inovação neste continente.<br />

Por países, destacam-se o Brasil com 29% do total<br />

do investimento do Grupo, Argentina com 6%,<br />

México com 5%, Chile com 4% e Peru com 3%.<br />

Por conceitos, destacam-se a aquisição de equipamento<br />

e as atividades de pesquisa e desenvolvimento,<br />

que representam, respectivamente, os<br />

41% e os 19% deste investimento.<br />

A Telefónica Móviles é a empresa do grupo que<br />

proporcionalmente investe mais em inovação, como<br />

conseqüência do desenvolvimento de suas redes<br />

de nova geração. Sua atividade supõe os 53%<br />

da inovação do Grupo Telefónica, seguida pela<br />

Telefónica de España e Telefónica Latinoamérica<br />

com 25% e 15% respectivamente.<br />

<strong>Relatório</strong> anual <strong>2004</strong> | Telefónica, S.A. | 25


26 | Telefónica, S.A. | <strong>Relatório</strong> anual <strong>2004</strong><br />

NÚMERO DE NOVOS PRODUTOS DA TELEFÓNICA DE ESPAÑA E TELEFÓNICA MÓVILES ESPAÑA<br />

A Telefónica é a empresa espanhola que dedica<br />

mais recursos à pesquisa e desenvolvimento. Desta<br />

forma,durante o ano passado destinou para I+D<br />

mais de 305 milhões de euros na Espanha e 461<br />

em todo o mundo. Esta última cifra supõe 1,52 %<br />

dos ingressos do Grupo.<br />

A atividade de I+D realizada, em <strong>2004</strong> pela Telefónica<br />

(mais de 460 milhões de euros), tem envolvido<br />

a 5.901 pessoas em todo o mundo, 3.996<br />

delas na Espanha, das quais 1.762 pertencem à planilha<br />

do Grupo e o resto a empresas e entidades<br />

que colaboram nos projetos de desenvolvimento.<br />

(GRAFICO 3 )<br />

INOVAÇÃO TECNOLÓGICA, COMERCIAL E DE<br />

PROCESSOS<br />

Os projetos de inovação tecnológica realizados pelo<br />

Grupo Telefónica durante <strong>2004</strong>, foram realizados<br />

tendo como ponto de referência a inovação<br />

rentável, a eficiência nos processos, a criação de<br />

novas fontes de ingressos, a satisfação do cliente,<br />

a consolidação dos novos mercados e a liderança<br />

tecnológica.<br />

Estes projetos foram integrados de maneira especial<br />

na estratégia da Telefónica dirigida à criação<br />

de valor, tanto na Espanha como na América Latina,<br />

por meio das comunicações e serviços de banda<br />

larga, serviços móveis de dados e multimídia<br />

que empregam as capacidades emergentes de<br />

UMTS e dos novos terminais móveis e desenvolvimento<br />

e melhora de sistemas de gestão comercial<br />

e de redes e serviços. (GRAFICO 4)<br />

De forma concreta e a respeito da banda larga, deve-se<br />

destacar o aumento da velocidade das linhas<br />

ADSL na Espanha sem custos adicionais para<br />

os clientes; o lançamento de novos serviços de valor<br />

agregado sobre ADSL, entre os quais o Serviço<br />

Imagenio, de TV interativa; novos produtos ADSL<br />

“variáveis” na Argentina e no Brasil, pagos em<br />

função das condições de utilização, que permitem<br />

reduzir as barreiras de entrada para os novos clientes<br />

de banda larga; o Serviço ADSL Flexível negó-<br />

2001 2002 2003 <strong>2004</strong><br />

Internet e Banda Larga 23 42 85 109<br />

Mercado de voz 77 85 77 109<br />

Serviços Móveis 27 43 55 32<br />

cios, que proporciona aplicações de gestão de processos<br />

comerciais em rede.<br />

O desenvolvimento de soluções e serviços de valor<br />

agregado para empresas continuou incrementando<br />

sua relevância dentro dos serviços oferecidos<br />

pela Telefônica Empresas.<br />

Também foram lançados, durante <strong>2004</strong>, serviços<br />

como a Vídeo-telefonia sobre linha convencional,<br />

melhoras do Atendente Automático em Rede,<br />

o serviço Telemergência (de Segurança) no Chile<br />

para conquistar a fidelidade de seus clientes, a<br />

criação do Terra Música Premium, novos produtos<br />

destinados a clientes de baixa renda (linhas econômica<br />

e supereconômica) na América Latina, especialmente<br />

no Brasil, etc.<br />

Em telefonia móvel, novos serviços multimídia para<br />

tecnologias GPRS e UMTS, terminais e cartões<br />

potencializando a marca TSM, potenciação da cobertura<br />

GSM em muitos países da América latina,<br />

serviços de mensagens multimídia com capacidades<br />

emergentes de UMTS,serviços de navegação<br />

de GPRS, de mensagens multimídia, comercialização<br />

de serviços como o Escritório Movistar e Correio<br />

Profissional Blackberry, ou o uso da tecnologia<br />

i-mode.<br />

Por outro lado, a Telefónica Publicidade e Informação<br />

continuou com o lançamento de novos conteúdos<br />

informativos e publicitários direcionados<br />

a aumentar o uso de seus produtos e a gerar mais<br />

e melhores oportunidades de negócio para seus<br />

anunciantes. Entre as novidades de <strong>2004</strong> destacam-se<br />

o guia profissional NAN da Hotelaria, as<br />

revistas gratuitas Romantique & Chic e Wapa, a<br />

direção especializada em comércio varejista, Calleacalle.com,<br />

ou a direção B2B, as “Azules de Publiguías”,<br />

publicada no Chile.<br />

Mas o esforço da Telefónica no campo da inovação<br />

não se desenvolve somente por meio do lançamento<br />

de novos serviços, mas também pela inovação<br />

comercial e dos processos e formas de fazer.<br />

Desta forma, a Telefónica tem desenvolvido sistemas<br />

que permitem tornar mais eficiente a gestão


INOVAÇÃO<br />

(Dados em porcentagem)<br />

Formação e Marketing<br />

4<br />

Desenho e<br />

planejamento<br />

18<br />

Aquisição<br />

de outros<br />

conhecimentos<br />

18<br />

do negócio como são novos os sistemas de gestão<br />

comercial e das operações, com soluções inovadoras<br />

que contribuíram com inteligência, rentabilidade<br />

e eficácia para os processos de Provisão,<br />

Atendimento a Clientes, e Gestão das Infra-estruturas.<br />

Entre eles cabe destacar os sistemas de<br />

faturamento FAST e ATIS que aumentam de forma<br />

considerável a eficiência do processo de faturamento<br />

da Telefónica, o de Caixa Única, processo de<br />

gestão centralizado de tesouraria por meio de Telfisa,<br />

e o novo modelo de produção editorial.<br />

Quanto à gestão das redes e serviços, sobressaem<br />

algumas soluções inovadoras como o Sistema Integrado<br />

de Gestão de Redes e Serviços, (SIGRES)<br />

desenvolvido para as operadoras fixas do Grupo<br />

na América Latina e o GEISER (Gestão Integral de<br />

Serviços de Rede) destinado à gestão da rede de<br />

transmissão da Telefónica de España, em sua fase<br />

final de testes.<br />

TELEFÓNICA I+D<br />

Equipes<br />

41<br />

I+D<br />

19<br />

A maior parte da atividade de I+D é realizada na<br />

Telefónica Pesquisa e Desenvolvimento, propriedade<br />

100% da Telefónica, que trabalha de forma<br />

majoritária para as linhas de negócio da Telefónica<br />

e participa em outros projetos de pesquisa,<br />

tanto no âmbito nacional como internacional. Sua<br />

missão é contribuir para a melhoria da competitividade<br />

do Grupo mediante a inovação tecnológica,<br />

tendo sempre presente que os resultados<br />

da I+D devem ser um valor competitivo para as<br />

operadoras de translado para os clientes.<br />

Em <strong>2004</strong>, a Telefónica I+D trabalhou em 1.660 projetos,<br />

nos quais participaram, além das 1.250 pessoas<br />

de sua planilha (94% titulados universitários),<br />

aproximadamente 42 empresas colaboradoras e<br />

23 universidades que contribuem com uma atividade<br />

equivalente a 1.300 pessoas. Além disso, realizou<br />

259 publicações entre artigos, livros, relatórios,etc.,<br />

e protegeu intelectualmente 240 novos<br />

produtos desenvolvidos durante o último exercício.<br />

A Telefónica representa 7% da I+D privada na<br />

Espanha.<br />

INOVAÇÃO POR GEOGRAFIAS<br />

(milhões de euros)<br />

Área geográfica 2003 <strong>2004</strong><br />

Espanha 1.303 1.164<br />

Outros mercados 599 1234<br />

Total 1.902 2.398<br />

Em <strong>2004</strong>, a Telefónica I+D tem constituído uma<br />

nova sociedade no México, que comparte a missão<br />

de apoiar a inovação tecnológica das empresas do<br />

Grupo que operam na América Latina com a Telefónica<br />

Pesquisa e Desenvolvimento, com sede<br />

em São Paulo. Adicionalmente, a Telefónica iniciou<br />

o processo para dispor de um novo centro I+D em<br />

Granada (Espanha), que complemente as atividades<br />

que vem realizando nos centros de Barcelona,<br />

Huesca, Madri e Valladolid.<br />

A Telefónica I+D é hoje a primeira empresa espanhola<br />

por participação em projetos europeus<br />

de I+D promovidos e financiados parcialmente pela<br />

União Européia (UE). De forma concreta,durante<br />

<strong>2004</strong>, participou em 56 projetos europeus, com<br />

uma dedicação equivalente de 225 pessoas no período<br />

<strong>2004</strong>-2006 e uma subvenção da UE nesse<br />

período de 16 M¤.<br />

Este importante esforço inovador tornou possível<br />

lançar ao mercado um grande número de novos<br />

produtos e permitiu aumentar a Carteira de<br />

propriedade industrial e intelectual contribuindo<br />

assim para diminuir o déficit tecnológico. Hoje,<br />

a Carteira da Telefónica está composta por 3.032<br />

registros, dos quais 1.787 são patentes e 1.245 são<br />

direitos de propriedade intelectual, fundamentalmente<br />

desenvolvimento de software.<br />

EMPREGO GERADO PELA ATIVIDADE DE I+D DA TELEFÓNICA<br />

<strong>Relatório</strong> anual <strong>2004</strong> | Telefónica, S.A. | 27<br />

7% de investimento<br />

privado em I+D na Espanha<br />

24% do investimento<br />

em inovação do setor TIC na<br />

Espanha<br />

Emprego direto Emprego indireto Total<br />

Telefónica I+D 1271 1309 2483<br />

Outras empresas do Grupo 491 2830 1890<br />

Total 1762 4139 5901<br />

Emprego direto Emprego indireto Total<br />

Espanha 1644 2352 3996<br />

América Latina 118 1787 1905<br />

Total 1762 4139 5901


28 | Telefónica, S.A. | <strong>Relatório</strong> anual <strong>2004</strong><br />

Excelência<br />

POR UMA TELEFÓNICA EXCELENTE<br />

A excelência operacional é, para a Telefónica, um<br />

dos eixos principais sobre os que estão apoiados<br />

os processos de transformação da companhia. Neste<br />

contexto, em <strong>2004</strong>, o Grupo marcava a data de<br />

2008 para atingir a denominada Telefônica Excelente,<br />

uma companhia com os melhores níveis setoriais<br />

de qualidade e de satisfação do cliente,mais<br />

eficiente e flexível e com profissionais mais motivados<br />

e dinâmicos.<br />

Uma Telefónica Excelente que se apóie nas sinergias<br />

do Grupo, administrando eficientemente os<br />

recursos desde um ponto de vista global, compartilhando<br />

e estendendo as melhores práticas,<br />

aproveitando as economias de escala, oferecendo<br />

ao cliente uma janela única, com uma equipe humana<br />

motivada e envolvida.<br />

Para alcançar estes objetivos,a Telefônica começou<br />

a trabalhar sobre três alavancas. Em primeiro lugar,<br />

sobre os serviços e o atendimento ao cliente,<br />

concebendo produtos e serviços pensados para<br />

sua satisfação, otimizando os parâmetros de serviço,<br />

atendendo-os de maneira rápida e eficiente<br />

e resolvendo seus defeitos logo e sem erros no<br />

faturamento. Em segundo lugar, sobre a administração<br />

dos recursos econômicos e humanos,aumentando<br />

a produtividade de maneira contínua<br />

e escolhendo eficazmente os investimentos. Por<br />

último, sobre os facilitadores das operações como<br />

a tecnologia, os sistemas, os processos e a organização.<br />

A complementariedade da eficiência, a qualidade<br />

e a motivação permitirá avançar desde a eficiência<br />

a uma nova etapa de excelência na Telefónica,<br />

que deverá estar focada no cliente.<br />

Avanços em <strong>2004</strong><br />

Ao longo do exercício, nossos avanços em eficiência<br />

e qualidade têm sido muito importantes. Em<br />

eficiência temos aumentado nosso EBITDA por<br />

empregado até 140.000 euros (mais de 5% com<br />

respeito a 2003), apesar do aumento da pressão<br />

competitiva em todos os nossos mercados, situando<br />

a Telefónica na liderança do setor.<br />

Também, ao longo dos últimos anos, aumentamos<br />

nossa produtividade (em linhas fixas por empregado<br />

e clientes móveis por empregado) a taxas<br />

médias acima de 10% anual, reduzindo o investimento<br />

por alta no ADSL a taxas médias de 33%<br />

anual, e reduzindo o custo da rede por minuto de<br />

voz móvel a taxas médias de 25% anual. O exercício<br />

de <strong>2004</strong> não foi, neste sentido, uma exceção.<br />

Deste mesmo modo, melhoramos de maneira significativa<br />

a qualidade de nosso serviço, desenvolvendo<br />

programas de melhoria operacional que tiveram<br />

como conseqüência a redução dos custos.<br />

Por exemplo, fizemos praticamente desaparecer a<br />

lista de espera em nossos mercados, passando<br />

de 6 anos no Peru ou 4 anos na Argentina em 1994<br />

aos níveis atuais inferiores a um mês. Levamos<br />

as comunicações até os lugares mais distantes da<br />

América Latina e de uma forma eficiente.<br />

Outro exemplo de avanço na eficiência em <strong>2004</strong>,<br />

com relação aos processos, foi o processo de compras<br />

do Grupo que, em <strong>2004</strong>, atingiu mais de<br />

12.000 milhões de euros e cujas operações, correspondentes<br />

a filiais localizadas em 19 países,<br />

são realizadas de forma coordenada sob um mesmo<br />

modelo de administração. Por meio da plataforma<br />

Adquira Espanha, o Grupo Telefônica realizou<br />

compras eletrônicas no valor de 3.990 milhões<br />

de euros em mais de 12.000 processos em <strong>2004</strong>,<br />

importância que implica multiplicar por quatro<br />

o volume administrado de forma eletrônica em<br />

2003. Também, a companhia prevê alcançar os<br />

7.500 milhões de euros em negociações eletrônicas<br />

no ano de 2005, o que corresponderia a 55 %<br />

das compras do Grupo. Atualmente, esta plataforma<br />

de comércio eletrônico está trabalhando<br />

com mais de 5.500 fornecedores em seis países: Espanha,<br />

Brasil, Argentina, México, Peru e Chile, embora<br />

durante 2005 se pretenda estender este mercado<br />

eletrônico a países como a Venezuela e Colômbia.<br />

Além do processo de negociação, que é realizado<br />

por intercambio de ofertas e contra-ofertas ou por


EBITDA<br />

(milhares de euros/empregado)<br />

53<br />

89<br />

133<br />

140*<br />

33<br />

1988 1993 1998 2003 <strong>2004</strong><br />

(*) Sem considerar a Atento nem a BellSouth, que se incorporou<br />

em Dez. <strong>2004</strong><br />

concorrência, a Adquira permite realizar operações<br />

eletrônicas tais como o pedido eletrônico, o envio<br />

por parte do fornecedor do recibo eletrônico<br />

ou nota de entrega, a recepção da mercadoria/serviço<br />

e o faturamento eletrônico, e tem previsto incorporar<br />

em 2005 a formalização eletrônica - com<br />

assinatura eletrônica incluída - de compromissos<br />

por meio de contrato e estender ao maior número<br />

de operações possíveis todo este ciclo eletrônico.<br />

Também no âmbito dos processos e da organização,a<br />

t-gestiona conseguiu importantes avanços<br />

em <strong>2004</strong>. Hoje conta com 700 profissionais na Espanha<br />

e mais de 3.000 no mundo, unindo as melhores<br />

capacidades para oferecer, de maneira unificada,<br />

um amplo catálogo de serviços que antes<br />

se encontravam desagregados no Grupo.<br />

Neste contexto, a companhia está avançando no<br />

processo de reorganização societária com o objetivo<br />

de reforçar sua capacidade empresarial e<br />

sua vocação de serviço, primordialmente dirigido<br />

às empresas do Grupo Telefônica. Especificamente,<br />

o processo de integração de serviços na t-ges-<br />

Desenvolvimento<br />

de produtos e<br />

serviços<br />

TECNOLOGIA<br />

Atendimento<br />

ao cliente<br />

SISTEMAS<br />

CLIENTE<br />

Instalação<br />

tiona Espanha se iniciou no primeiro semestre<br />

de <strong>2004</strong> e teve seus principais alvos na absorção<br />

da Zeleris, na transferência dos profissionais da<br />

Imobiliária Telefônica para a TPTI e, finalmente, na<br />

fusão por absorção desta última por parte da tgestiona<br />

Espanha.Além disso,recentemente,a companhia<br />

adquiriu os Centros de Serviços Compartilhados<br />

da Argentina,Brasil e México e está previsto<br />

que incorpore, proximamente, o do Peru.<br />

A t-gestiona Espanha durante este ano de 2005<br />

inicia uma nova etapa empresarial com a integração<br />

das atividades das empresas da Direção<br />

Geral de Recursos da Telefônica. A companhia administra<br />

a folha de pagamento de 65.000 empregados<br />

e já fatura mais de 120 milhões de euros<br />

para as empresas do Grupo.<br />

Para a t-gestiona, tem especial relevância sua participação<br />

no Projeto “Distrito da Comunicação”,<br />

iniciado já em <strong>2004</strong> e relativo à construção da<br />

nova sede da Telefônica em Madri (Espanha).A t-gestiona<br />

é responsável pela direção do projeto e do desenho<br />

do modelo de serviços que estarão disponíveis<br />

Serviço<br />

e Manutenção<br />

GESTÃO DE RECURSOS<br />

ECONÔMICOS INVESTIMENTO<br />

HUMANOS MOTIVAÇÃO<br />

PROCESSOS<br />

Faturamento<br />

e Cobrança<br />

ORGANIZAÇÃO<br />

<strong>Relatório</strong> anual <strong>2004</strong> | Telefónica, S.A. | 29


30 | Telefónica, S.A. | <strong>Relatório</strong> anual <strong>2004</strong><br />

EVOLUÇÃO DA EFICIÊNCIA<br />

<strong>Telefonica</strong> fixa<br />

Linhas/empregado<br />

228<br />

para os quase 14.000 empregados que se transferirão<br />

para este complexo, e participa do desenho e<br />

execução dos projetos de infra-estruturas tecnológicas<br />

de serviços e sistemas de informação que será<br />

necessário proporcionar a todos os empregados.<br />

Objetivo: a satisfação do cliente<br />

Nesse avanço da eficiência para a excelência, a Telefónica<br />

começou a trabalhar com métricas específicas<br />

que medem o avanço a essa Telefônica Excelente.<br />

Estas métricas estarão focadas no cliente, da mesma<br />

forma que os objetivos da Telefónica Excelente,<br />

seguindo sua satisfação final e os diferentes<br />

elementos que contribuem com ela, como a porcentagem<br />

de chamadas atendidas ou a disponibilidade<br />

do serviço.Também,a Telefónica se propôs<br />

seguir uma série de parâmetros econômicos, tan-<br />

NEGÓCIO DAS COMUNICAÇÕES FIXAS NA AMÉRICA LATINA<br />

Melhora da eficiência/flexibilidade da TISA<br />

50,0<br />

759<br />

1995 <strong>2004</strong><br />

Acessos da planta básica da TISA<br />

Evolução Trimestral<br />

32,1<br />

23,9 21,8<br />

2001 2002 2003 <strong>2004</strong><br />

to em gastos como em investimentos que consigam<br />

melhorias importantes nos três componentes<br />

fundamentais e complementares entre si: Eficiência,<br />

Qualidade e Motivação.<br />

Definitivamente, a Telefónica se propôs construir<br />

uma Companhia com clientes mais satisfeitos pelo<br />

nível de qualidade de nossa oferta, por dispor de<br />

soluções,em tempo e forma,mais adequadas;mais<br />

eficiente e flexível, com ativos mais rápidos e investimentos<br />

mais otimizados, com modelos operacionais<br />

simples e apoiados na escala do Grupo;com pessoas<br />

mais motivadas, cuidando de sua capacitação<br />

e desenvolvimento profissional, implicados e iludidos<br />

com um mesmo projeto profissional.<br />

O objetivo é e será a satisfação dos clientes.<br />

Número de linhas ADSL da TISA<br />

Evolução Trimestral<br />

(Dados em milhares) (Dados em milhares)<br />

21,4<br />

21,3 21,3<br />

21,2<br />

21,1<br />

21<br />

Telefonia Móvel<br />

Clientes/empregado<br />

1.255<br />

20,9<br />

20,8 20,9<br />

20,8<br />

21,2<br />

3.260<br />

1995 <strong>2004</strong><br />

21,4<br />

EVOLUÇÃO DA EFICIÊNCIA<br />

Investimento em<br />

novas instalações<br />

1.085<br />

2002 2003 <strong>2004</strong> 2002 2003 <strong>2004</strong><br />

357<br />

273<br />

Evolução do % de pré-pago/total da TISA<br />

13,6<br />

456<br />

404<br />

327<br />

1998 <strong>2004</strong><br />

15,0<br />

567<br />

497<br />

769<br />

655<br />

18,2<br />

Cust0 da rede/minuto<br />

(base 100=1998)<br />

1013<br />

853<br />

20,7<br />

100<br />

1998<br />

1T04 2T04 3T04 4T04<br />

1421<br />

18<br />

<strong>2004</strong><br />

1190


Equipe Humana<br />

A estratégia da Telefônica, versada em torno dos<br />

cinco eixos planejados na Convenção de Executivos<br />

de novembro de <strong>2004</strong>, situava a Liderança e<br />

Compromisso de pessoas como um dos cinco pilares<br />

de transformação das atividades do Grupo,<br />

relacionado nesta ocasião com a administração<br />

da equipe de profissionais com os quais a Companhia<br />

conta em todo o mundo.<br />

Para acelerar o processo de transformação planejado<br />

na Convenção e alcançar a aspiração de ser o melhor<br />

e maior grupo integrado de telecomunicações<br />

do mundo, a Telefónica fixava a meta de se transformar<br />

na melhor opção de futuro para todos os seus<br />

profissionais e uma referência no setor.<br />

Nesta mesma direção e ao longo de <strong>2004</strong>, a Companhia<br />

se propôs a reforçar essa Liderança e Compromisso<br />

tanto do Grupo como individual dos mais<br />

de 173.000 profissionais com os quais conta hoje.<br />

Uma Liderança e um Compromisso alinhados<br />

com o importante esforço comercial executado ao<br />

longo do ano e que também teve seu impacto na<br />

organização.<br />

A Telefónica conta hoje com uma planta física de<br />

mais de 173.000 empregados, cuja distribuição por<br />

função – excluindo a Atento - mostra 33% da mesma,<br />

dedicada a funções comerciais frente a 51%<br />

dedicada à produção e 16% restante ao pessoal de<br />

apoio. Neste sentido e como conseqüência da<br />

orientação ao cliente de toda a organização que<br />

a Telefónica vem desenvolvendo já, desde há vários<br />

anos, em <strong>2004</strong> os profissionais dedicados a<br />

funções comerciais aumentaram em relação a<br />

2003, em 1.700 pessoas.<br />

Para conseguir essa Liderança de pessoas, a Telefónica<br />

reforçou a proposta de valor para seus<br />

profissionais, procurando se transformar em uma<br />

companhia da qual todos seus empregados sintam-se<br />

orgulhosos, uma companhia “de e para”<br />

as pessoas, na qual predomine a relação de confiança,<br />

onde se recompense de maneira justa o<br />

esforço de cada um e na qual todos tenham oportunidades<br />

de crescer profissionalmente e como<br />

pessoas.<br />

IINICIATIVAS TRANSVERSAIS E POR UNIDADE DE<br />

NEGÓCIO<br />

Para impulsionar este processo e,ao longo de <strong>2004</strong>,<br />

começavam a se colocar em andamento numerosas<br />

iniciativas em torno de quatro princípios:<br />

Clareza, Política de Retribuição, Desenvolvimento<br />

Profissional e Comportamentos Exemplares. Iniciativas<br />

que, após a Convenção de Executivos, obtinham<br />

uma específica e especial visibilidade dentro<br />

de um plano de transformação liderado pela<br />

alta direção da Telefónica, com um compromisso<br />

de acompanhamento por parte de seu Comitê<br />

de Direção.<br />

Assim, e como conseqüência do trabalho das equipes<br />

“pós Convenção”, identificavam-se mais de 20<br />

iniciativas específicas:7 delas transversais para todo<br />

o Grupo e 14 para as linhas de negócio (Telefónica<br />

de España, Telefónica Latinoamérica, Telefónica<br />

Móviles e restante das unidades), algumas<br />

das quais colocavam-se em andamento em <strong>2004</strong> e<br />

outras começando a se desenvolver no início de 2005.<br />

Com este planejamento, a Telefônica propunha,<br />

entre seus objetivos, o de aumentar a clareza da<br />

comunicação interna,avançar no desenvolvimento<br />

e na administração do talento, com rotação geográfica,<br />

funcional e renovação do mesmo, e adotar<br />

políticas mais avançadas de avaliação e retribuição<br />

de seus profissionais.<br />

Com relação ao Desenvolvimento Profissional, é<br />

preciso destacar a generalização dos estudos de<br />

clima laboral em todas as empresas do Grupo no<br />

mundo. Representantes de Recursos Humanos do<br />

Grupo desenhavam em <strong>2004</strong> um conjunto de 7 indicadores<br />

corporativos de clima laboral, cujos resultados<br />

seriam obtidos a partir de 29 perguntas<br />

comuns, que foram incluídos nas entrevistas de<br />

clima organizacional que, desde Novembro/04 até<br />

Fevereiro/05, foram aplicadas nas principais empresas<br />

do Grupo.<br />

Com esta iniciativa, dirigida a todos os empregados,<br />

perseguiu-se um tríplice objetivo: medir de<br />

forma homogênea aqueles indicadores de clima<br />

<strong>Relatório</strong> anual <strong>2004</strong> | Telefónica, S.A. | 31


32 | Telefónica, S.A. | <strong>Relatório</strong> anual <strong>2004</strong><br />

organizacional considerados estratégicos para favorecer<br />

o processo de transformação da Telefónica;<br />

impulsionar, após a medição, iniciativas destinadas<br />

a melhorar a satisfação laboral dos<br />

empregados do Grupo Telefônica, e fazer, por último,<br />

um acompanhamento do impacto que esses<br />

planos de ação têm na evolução positiva do clima<br />

organizacional e na motivação dos<br />

empregados.<br />

Para contribuir para o alcance destes objetivos, em<br />

<strong>2004</strong> constituiu-se o Observatório de Clima, um<br />

grupo de trabalho composto pelos responsáveis<br />

pelo Clima organizacional das principais empresas<br />

da Telefónica. Sua missão é analisar e compartilhar<br />

as iniciativas que estão sendo executadas<br />

no Grupo Telefónica ou em outras empresas,<br />

para melhorar o clima organizacional e, definitivamente,proporcionar<br />

um espaço de debate e inovação<br />

que nos ajude a avançar em prol da satisfação<br />

dos empregados do Grupo.<br />

Outra das iniciativas relacionadas também com o<br />

Desenvolvimento profissional e também com a<br />

Clareza é a publicação global de vagas do Grupo.<br />

No início de 2005, incorporava-se aos canais internos<br />

de comunicação on-line do Grupo um novo<br />

item, com as listagens de postos vagos existentes<br />

nas diferentes empresas para oferecer a<br />

todos seus profissionais a possibilidade de optar<br />

por aqueles postos que considerassem de maior<br />

interesse para seu desenvolvimento profissional.<br />

Estas listagens contam com a incorporação progressiva<br />

e automática dos cargos vagos conforme<br />

são produzidos e têm por objetivo compartilhar<br />

as oportunidades de desenvolvimento profissional<br />

com todas as empresas do Grupo e favorecer<br />

a transmissão do talento dentro do mesmo.<br />

Também orientado para este princípio de Desenvolvimento<br />

profissional e a partir das áreas responsáveis<br />

pela formação do Grupo, distribuíramse<br />

durante <strong>2004</strong>, entre todos os seus profissionais,<br />

mais de 9 milhões de horas de formação por meio<br />

de cursos de desenvolvimento,sendo 84% da planta<br />

do Grupo, os empregados que receberam formação.<br />

No âmbito da formação, é preciso destacar a teleformação,<br />

onde o Grupo Telefónica é líder, não<br />

só quanto ao grau de implantação da mesma, mas<br />

em inovação das fórmulas utilizadas.<br />

Com respeito à implantação, os resultados da atividade<br />

no ano de <strong>2004</strong> mostram uma clara consolidação<br />

do e-learning nas empresas do Grupo,<br />

ao ter sido aumentado em uma hora o tempo de<br />

formação por empregado com respeito a 2003 (10h<br />

26m) e ao ter sido duplicado o número de alunos<br />

que foram aprovados em planos de formação com<br />

respeito ao ano anterior.<br />

Em 2.004 investiu-se no desenvolvimento de novos<br />

conteúdos transversais e relativos às competências<br />

corporativas, e iniciou-se o projeto de simuladores<br />

de negócio (soluções formativas que<br />

permitem ao aluno enfrentar situações que tem<br />

que resolver, com base no princípio de “aprender<br />

fazendo”).<br />

Com relação a inovação, é preciso destacar duas<br />

soluções: o desenvolvimento do Mobile learning<br />

que permite realizar um curso (total ou parcialmente)<br />

por meio de dispositivos móveis, e o lançamento<br />

do Portal de Formação Corporativa da Telefónica,<br />

disponível em dois idiomas (espanhol e<br />

português) em todos os países onde o Grupo opera.<br />

A meta para o futuro<br />

Como objetivos adicionais a estas iniciativas, para<br />

a administração das equipes humanas em 2005,<br />

a Telefônica propôs-se a trabalhar em duas frentes<br />

basicamente: de um lado, na dinamização das<br />

capacidades de liderança de seus profissionais e<br />

por outro lado no estabelecimento de uma meta<br />

de desenvolvimento que possibilite capitalizar<br />

as oportunidades/capacidades profissionais. Ambas<br />

as iniciativas apoiarão o crescimento profissional<br />

de todas as pessoas do Grupo Telefónica.<br />

Projetos como a Administração diferenciada do<br />

desempenho diretor ou o Impulso transformador<br />

da liderança caminham para a primeira frente, enquanto<br />

que o segundo se desenvolverá a partir de<br />

projetos como o Plano de rotação de diretores, a


meta de desenvolvimento de diretores que proporá<br />

pelo menos uma ação formativa anual para cada<br />

diretor, conforme a análise de necessidades e os eixos<br />

estratégicos do Grupo, e a análise da conveniência<br />

de uma Universidade Corporativa, entre outros.<br />

Definitivamente, todas estas iniciativas definidas<br />

no eixo de Liderança e Compromisso pretendem<br />

fomentar a mudança cultural necessária para<br />

atacar o processo de transformação que a<br />

Telefônica já iniciou. Um processo que só é possível<br />

com o compromisso de todos os profissionais<br />

e as equipes do Grupo. Liderança e Compromisso<br />

são, portanto, as alavancas chaves para garantir<br />

o envolvimento e motivação das equipes humanas,a<br />

satisfação de nossos clientes,o cumprimento<br />

dos objetivos de negócio e dos compromissos com<br />

os acionistas e as sociedades nas quais a Telefónica<br />

está presente.<br />

QUADRO DE FUNCIONÁRIOS POR LINHAS<br />

DE NEGÓCIO<br />

dic-04<br />

Grupo <strong>Telefonica</strong> de España 36.425<br />

Grupo <strong>Telefonica</strong> Moviles 19.797<br />

Grupo Terra 1.584<br />

Grupo Contenidos 5.860<br />

Grupo <strong>Telefonica</strong> Latam 25.905<br />

Grupo Directórios 2.876<br />

Outras Sociedades 6.278<br />

Grupo Atento 74.829<br />

Grupo <strong>Telefonica</strong> 173.554<br />

QUADRO DE FUNCIONÁRIOS POR PAÍSES<br />

<strong>2004</strong><br />

Espanha 59.978<br />

Restante de Europa 4.325<br />

Total Europa 64.303<br />

Brasil 51.741<br />

Argentina 15.177<br />

Chile 10.060<br />

Peru 10.733<br />

México 6.493<br />

Restante America 13.972<br />

Total America 108.176<br />

Restante Paises 1.075<br />

Total Grupo 173.554<br />

HORAS DE FORMAÇÃO POR LINHA DE NEGÓCIO (%)<br />

<strong>2004</strong><br />

Grupo Telefónica de España 1.566.794<br />

Grupo Telefónica Latam 812.665<br />

Grupo Móviles 684.09<br />

Grupo Atento 5.567.453<br />

Grupo Directórios 111.105<br />

Grupo Contenidos n/d<br />

Outras Empresas 168.072<br />

Total Grupo Telefónica 8.910.183<br />

<strong>Relatório</strong> anual <strong>2004</strong> | Telefónica, S.A. | 33


34 | Telefónica, S.A. | <strong>Relatório</strong> anual <strong>2004</strong><br />

PRINCÍPIOS DA ESTRATÉGIA<br />

DE MARCA<br />

1 A<br />

Telefónica<br />

é a masterbrand<br />

do Grupo<br />

2A marca Telefónica<br />

proporciona identidade<br />

e cultura comum a todos<br />

os negócios<br />

3A Telefónica<br />

é o interlocutor único<br />

desde o ponto de vista<br />

institucional<br />

4A Telefónica<br />

se relaciona com seus<br />

clientes por meio de<br />

suas marcas comerciais<br />

5 As<br />

marcas comerciais<br />

não competem entre si,<br />

mas complementam a<br />

masterbrand Telefónica<br />

Identidade e Comunicação<br />

Desde sua criação há 80 anos, a Telefónica teve<br />

algumas características de identidade marcadas<br />

por sua gestão como uma empresa privada que faz<br />

cotação em Bolsa já desde 1927,direcionada ao atendimento<br />

a seus clientes, à eficiência operacional,<br />

à inovação ou ao aproveitamento de oportunidades<br />

de negócio.<br />

Em <strong>2004</strong>, a Telefónica reforçou sua estratégia de<br />

Grupo ao posicionar o cliente como eixo fundamental<br />

da organização, antecipando-se às novas<br />

tendências de convergência no mercado das telecomunicações.<br />

E, em resposta a estas novas expectativas<br />

e necessidades, a Telefónica tem apostado<br />

em uma visão integrada das marcas do Grupo<br />

com o objetivo de converter-se no melhor e maior<br />

grupo integrado de telecomunicações do mundo.<br />

IDENTIDADE CORPORATIVA, PEÇA CHAVE NA<br />

RELAÇÃO COM OS GRUPOS DE INTERESSE<br />

Para a Telefónica, a Identidade Corporativa é uma<br />

peça chave para projetar sua visão, posicionamento<br />

e valores para todos os grupos de interesse<br />

com quem se relaciona: Clientes, funcionários,<br />

acionistas, fornecedores, regulador e<br />

sociedade em conjunto.<br />

Desta forma, o Grupo pôs em andamento um novo<br />

modelo de estratégia e arquitetura de marca<br />

que poderia ser classificada de “sistema de família”,<br />

que se caracteriza por definir papéis, critérios<br />

e hierarquias e relações entre as marcas do<br />

Grupo mediante uma série de princípios de identidade<br />

(valores,posicionamento,mensagens, tom..)<br />

e um sistema gráfico de convivência (cores, códigos,<br />

formatos, estilos e tipografias). Mediante este<br />

novo sistema de estratégia e arquitetura de marca<br />

é possível gerenciar de uma maneira eficaz o<br />

duplo perfil, institucional e comercial do Grupo.<br />

Neste modelo, o papel da master brand Telefónica,<br />

por seu perfil institucional e valores a ela associados,<br />

consiste em respaldar e garantir a oferta<br />

comercial associada às marcas comerciais e<br />

dotá-las de “estatura”. Por outro lado, o papel das<br />

marcas comerciais consiste em contribuir com a<br />

aproximação e tranqüilidade, complementando<br />

à masterbrand. Além disso, introduzem diferenciação<br />

e relevância à oferta comercial tornandoa<br />

mais próxima e crível; e rejuvenescendo e refrescando<br />

a marca principal. Assim, o sistema<br />

favorece a retroalimentação de valores entre todas<br />

as marcas.<br />

A gestão do “sistema de Família” é realizada por<br />

meio de uma série de princípios de identidade e<br />

de um sistema gráfico de convivência entre a masterbrand<br />

Telefónica e as marcas comerciais que,<br />

sobre a banda azul, atua como dispositivo de conexão<br />

entre as marcas e define a comunicação de<br />

cores, códigos, formatos, estilos e tipografia para<br />

transmitir uma visão equilibrada e coerente do<br />

Grupo.<br />

Os princípios de identidade são princípios essenciais<br />

do modelo de estratégia e arquitetura de<br />

marca do Grupo Telefónica que são compartilhados<br />

por todos.<br />

A Telefónica tem um objetivo máximo: compreender<br />

e satisfazer as necessidades das pessoas<br />

com quem se relaciona. Só assim pode ser capaz<br />

de transformar suas inovações tecnológicas em<br />

soluções de comunicação acessíveis que facilitem<br />

e melhorem a vida dos clientes e que contribuam<br />

para desenvolver a sociedade.<br />

E, somente assim, a Telefónica será capaz de desenvolver<br />

relações duradouras baseadas na confiança,<br />

convertendo aqueles com quem se relaciona<br />

em seus assinantes.<br />

NOSSOS PATROCÍNIOS<br />

Outra forma de relação com os clientes e as sociedades<br />

nas quais a Telefónica está presente é por<br />

meio de seus patrocínios, tanto institucionais como<br />

comerciais. Por meio desse tipo de ações,o Grupo<br />

pretende transmitir os valores corporativos chave<br />

em sua relação com os diferentes grupos de


interesse:proximidades, compromisso, confiança,<br />

clareza, esforço....<br />

Em <strong>2004</strong>, foi aprovado um total de 244 patrocínios<br />

institucionais, entre esportivos, sociais, culturais e<br />

outros. A destacar, entre eles, o Fórum Universal<br />

das Culturas Barcelona <strong>2004</strong> ou o Xacobeo <strong>2004</strong>,<br />

dois grandes eventos culturais de nível internacional<br />

que envolveram um número muito importante<br />

de pessoas. No campo do idioma espanhol,<br />

o patrocínio do III Congresso Internacional da Língua<br />

Espanhola, que teve lugar em Rosario (Argentina),<br />

contou com a presença do Rei Juan Carlos<br />

I da Espanha, do Presidente da República<br />

Argentina, de outros altos governantes de países<br />

ibero-americanos, além de importantes personalidades<br />

do mundo do idioma espanhol. Também,<br />

a Comemoração do XXV Aniversário de Reuniões<br />

Democráticas realizado pela FEMP, com<br />

exposições, conferências e outros atos, ou a colaboração<br />

com as Universidades espanholas por<br />

meio das cátedras Telefónica.<br />

Entre os comerciais mais importantes aprovados<br />

no ano, um total de 323, convém ressaltar o patrocínio<br />

da equipe Renault de F1 com seu piloto<br />

Fernando Alonso, a estratégia de motor da MoviStar<br />

no Campeonato do Mundo de Motociclismo<br />

por meio dos pilotos Dani Pedrosa, Sete Gi-<br />

OS ATRIBUTOS DA NOSSA MARCA<br />

Acionistas<br />

Clientes<br />

Empregados<br />

Sociedade<br />

Rentabilidade<br />

Transparência<br />

Qualidade<br />

Cumprimento<br />

Clareza<br />

Desenvolvimento<br />

Contribuição<br />

Proximidade<br />

bernau, ou os concertos MoviStar, entre os quais<br />

destaca-se a atuação de Alejandro Sanz.<br />

COMUNICAR PARA MANTER-SE NA LIDERANÇA<br />

A Comunicação é também, para a Telefónica, um<br />

elemento chave de vínculo e contribuição para o<br />

processo de transformação da Empresa.<br />

Após a Convenção de Executivos em novembro, e<br />

com o horizonte em 2008,a Telefónica iniciou uma<br />

Plano Diretor de Comunicação Corporativo, alinhado<br />

com o Plano Estratégico, com o objetivo de<br />

alinhar as diversas iniciativas já em andamento<br />

para conseguir o objetivo de ser o melhor e maior<br />

grupo integrado de comunicações do mundo.<br />

Este Plano, cujo desenvolvimento começou em<br />

2005, tem dois focos fundamentais de trabalho.<br />

Por um lado, estabelecer uma dinâmica única de<br />

Comunicação para todos os funcionários do Gru-<br />

Compromisso<br />

Proximidade<br />

Inovação<br />

Liderança<br />

TRAZ A VOCÊ...<br />

Vital<br />

Entusiasta<br />

Humana<br />

Não excludente<br />

Expressiva<br />

Sociável<br />

Aberta<br />

Valores transversais por audiência Atributos que expressam a personalidade da marca<br />

<strong>Relatório</strong> anual <strong>2004</strong> | Telefónica, S.A. | 35<br />

6As marcas comerciais<br />

refrescam a marca<br />

Telefónica<br />

7 As<br />

marcas comerciais se<br />

comunicam de forma<br />

simples e clara<br />

8Os produtos não são<br />

marcas comerciais<br />

9A Telefónica e suas<br />

marcas comerciais<br />

convivem através de<br />

um sistema<br />

O sistema de con-<br />

10 vivência garante a<br />

coerência de valores<br />

e mensagens entre as<br />

marcas comerciais e a<br />

Telefónica


36 | Telefónica, S.A. | <strong>Relatório</strong> anual <strong>2004</strong><br />

po em todos os países e, por outro lado, enfocar a<br />

comunicação para o Cliente, ou seja, para os profissionais<br />

que a recebem, mas nem tanto desde<br />

a organização que emite a comunicação.<br />

Tudo isso significará uma reimplantação dos canais<br />

de comunicação interna com os que o Grupo<br />

conta, assim como a possível criação de outros<br />

novos que reforcem a Comunicação Interna<br />

como elemento chave para a coesão interna como<br />

Grupo.<br />

Também em <strong>2004</strong> foi proposto um novo modelo<br />

integrado de Intranet,para todo o Grupo,que,aproveitando<br />

os diferentes e muito variados conteúdos<br />

que oferecem todas as empresas do mesmo,<br />

possa integrar todos esses conteúdos com uma<br />

mesma visibilidade e percepção interna de única<br />

empresa. Este projeto, aprovado já em 2005, colocará<br />

em comum os recursos internos de comunicação<br />

e contribuirá para a implantação de uma<br />

mesma cultura interna e a sua percepção por parte<br />

dos mais de 173.000 profissionais com os quais<br />

o Grupo conta.<br />

A nova sede da Telefónica em Madri, Distrito C, é,<br />

por último, o projeto de Comunicação mais inovador<br />

e de maior impacto com os quais a Empresa<br />

conta na atualidade. Nesta direção, em <strong>2004</strong>,<br />

ela já estava interessada em trabalhar no que seria<br />

o novo referente de Comunicação do Grupo,<br />

embora só em 2005 tenham começado a desenvolver<br />

iniciativas concretas, dirigidas já aos primeiros<br />

profissionais do Grupo que serão transferidos<br />

à nova sede a partir de meados do ano. O<br />

Distrito da Comunicação suporá, neste sentido, o<br />

exponente mais visível dessa nova cultura corporativa<br />

e novas formas de trabalhar na Telefónica.<br />

A relação informativa com os meios de comunicação<br />

é o ponto mais importante também para<br />

o Grupo Telefónica dentro do atual processo de<br />

transformação deste Grupo, já que é uma das vias<br />

de comunicação aberta com todas suas audiências:clientes,<br />

acionistas, equipe profissional e a sociedade<br />

em geral. Neste sentido, para a Telefónica,<br />

a Comunicação é uma peça chave.<br />

Durante o último ano, a Telefónica manteve com<br />

os meios de comunicação uma relação de confiança,definida<br />

pelo rigor na informação e na transparência.<br />

Assim, desenvolveu uma estratégia de<br />

comunicação próxima, baseada na transmissão<br />

de informação completa, relevante e veraz, que<br />

supôs o atendimento personalizado às demandas<br />

informativas dos meios em cada área,região e mercado<br />

de referência. Além disso, para garantir a


transparência e a rapidez no acesso à informação,<br />

manteve a atualização permanentemente da “sala<br />

de imprensa virtual” (www.telefonica.es/saladeprensa),<br />

onde são publicadas todas as notas de<br />

imprensa do ano e são incorporadas fotografias,<br />

perfis e currículo de diretores, gráficos e resultados,<br />

entre outros conteúdos.<br />

Em definitivo, por meio de uma estratégia baseada<br />

em comunicar desde as proximidades, a inovação<br />

e o compromisso com todas as sociedades<br />

nas quais está presente, a Telefónica responde<br />

dia após dia com agilidade, rigor e transparência<br />

à grande demanda informativa que gera, antecipando-se<br />

às necessidades dos meios de comunicação<br />

e estabelecendo laços de confiança com<br />

seus interlocutores habituais.<br />

Por um lado, o projeto Alquimia, permitiu desenhar<br />

e implementar um novo modelo de presença<br />

na Internet. Sob o conceito de “uma cara única na<br />

internet”, o modelo Alquimia oferece uma ferramenta<br />

muito flexível para modular a relação via<br />

Internet, fazendo compatível a cara única com a<br />

autonomia operacional de cada negócio, a personalidade<br />

das diferentes marcas (presentes e futuras),<br />

e o respeito às políticas de proteção de<br />

dados e limitações regulatórias.<br />

Este novo modelo, testado por meio dos mais de<br />

70 milhões de contatos que administrou em <strong>2004</strong>,<br />

está ajudando a reforçar o funcionamento e a percepção<br />

da Telefónica como um operador integrado<br />

atuando com um objetivo global comum e com<br />

um sentimento compartilhado<br />

Este modelo está já operacional em 14 países, e ao<br />

longo de 2005, serão incorporados os países correspondentes<br />

à operação de compra das operadoras<br />

da BellSouth até completar os 19: Alemanha,<br />

Argentina, Brasil, Colômbia, Chile, Equador, El<br />

Salvador, Espanha, Estados Unidos, Guatemala,<br />

Marrocos, México, Nicarágua, Panamá, Peru, Porto<br />

Rico, Reino Unido, Uruguai e Venezuela.<br />

<strong>Relatório</strong> anual <strong>2004</strong> | Telefónica, S.A. | 37


38 | Telefónica, S.A. | <strong>Relatório</strong> anual <strong>2004</strong><br />

01/03<br />

Compromissos


Solidariedade<br />

UM GRUPO COMPROMETIDO<br />

TA Telefônica se propôs ser a operadora de confiança<br />

para todos aqueles que se aproximem dela: clientes,<br />

empregados, acionistas e o conjunto da sociedade.<br />

Sua liderança se fundamenta, neste sentido,<br />

nos valores próprios que definem sua personalidade,<br />

refletem suas aspirações e marcam o estilo<br />

de sua relação com os diferentes grupos de interesse.<br />

Assim, essa Proximidade e o Compromisso que definem<br />

a identidade da organização,se associam por<br />

sua vez com valores-chave de referência nas relações<br />

com esses grupos de interesse: A Rentabilidade e<br />

Transparência para com os acionistas; a Qualidade<br />

e Cumprimento com os clientes; a Clareza na<br />

relação e desenvolvimento profissional com os empregados;<br />

e por último, o Compromisso e Proximidade<br />

com a sociedade.<br />

A soma destes valores tem como resultado o estabelecimento<br />

de um vínculo de confiança que, sem<br />

dúvida,a Telefônica pretende ganhar dia-a-dia,após<br />

assumir compromissos certos e cumpri-los. E entende<br />

a confiança como esse valor-chave para fazêlo<br />

da forma mais próxima.<br />

A Telefônica é líder em compromisso com a sociedade<br />

em geral.E é por ser,claramente,um motor de<br />

desenvolvimento das sociedades nas quais opera,<br />

aliado natural dos países onde está presente e peçachave<br />

para o impulso da Sociedade da Informação<br />

nesses mercados. A Telefônica está comprometida<br />

com estes países sendo multidoméstica, contribuindo<br />

claramente para o desenvolvimento social<br />

dos mesmos e constituindo-se no principal investidor<br />

particular em muitas dessas regiões.<br />

COMPROMISSO SOCIAL E SOLIDÁRIO<br />

A Telefônica é um Grupo solidário. Seu compromisso<br />

social,neste sentido,é canalizado por meio da Fundação<br />

Telefônica, cujo principal objetivo é colocar as<br />

novas tecnologias da informação e a comunicação<br />

a serviço da cooperação e a promoção social. Assim,<br />

em <strong>2004</strong>, mais de 25 mil organizações e 26 milhões<br />

de pessoas beneficiaram-se dos cerca de 24 milhões<br />

de euros investidos em 239 projetos sociais e culturais<br />

que a Fundação executou na Espanha (16,5milhões)<br />

e América Latina (7,8 milhões).<br />

Educação, Cooperação Social, Telemedicina, Teleassistência<br />

e Incapacidade,Cultura,Arte e Sociedade da<br />

Informação são algunas das áreas onde a Fundação<br />

Telefónica é mais atuante.<br />

Cooperação e promoção social<br />

Ao longo do ano, reafirmou esse objetivo com iniciativas<br />

como o programa de Equipamento de Telecomunicações<br />

a Organizações Não Lucrativas, pelo<br />

qual, por meio de uma convocação de ajuda pública<br />

e a assinatura de diferentes convênios de colaboração,foi<br />

possível melhorar os equipamentos e infra-estruturas<br />

de telecomunicações de mais de 360<br />

organizações espanholas.<br />

No âmbito da cooperação e da promoção social também<br />

se destacam várias atividades.Entre elas,o programa<br />

Risolidaria,uma plataforma que integra mais<br />

de 700 entidades com o objetivo de facilitar a atuação<br />

das organizações sociais; a tarefa do voluntariado<br />

corporativo, do qual participam cerca de 3.000 empregados<br />

pertencentes às diferentes empresas do<br />

Grupo; o apoio aos cooperadores com campanhas<br />

como “Nenhum Cooperador Sem Comunicação”que<br />

em <strong>2004</strong> facilitaram a comunicação entre mais de<br />

10.400 missionários e cooperadores espanhóis no<br />

estrangeiro, com seus familiares; numerosas ações<br />

que têm como objetivo garantir as telecomunicações<br />

naqueles países que viveram e vivem situações de<br />

emergência, como as ocorridas no mês de dezembro,<br />

após o maremoto ocorrido no sudeste asiático.<br />

A Fundação Telefônica voltou a prestar sua colaboração<br />

a diferentes organizações sociais, contribuindo<br />

com os meios técnicos necessários para o desenvolvimento<br />

de iniciativas, cujo objetivo é a<br />

sensibilização e a participação da sociedade.No Marrocos,<br />

apoiou o trabalho realizado em Tetuán pelo<br />

Centro de Dia, que fornece serviços básicos; atendimento<br />

sanitário e intervenção em dependências de<br />

drogas, assim como assistência social e jurídica a<br />

<strong>Relatório</strong> anual <strong>2004</strong> | Telefónica, S.A. | 39


40 | Telefónica, S.A. | <strong>Relatório</strong> anual <strong>2004</strong><br />

crianças de rua.Também colaborou com a Fundação<br />

CODESPA na adequação e equipamento, com material<br />

de informática,didático e visual,de uma classe<br />

neste centro de atendimento.<br />

No México, continuou trabalhando para revitalizar<br />

as línguas e a cultura das comunidades indígenas,<br />

fornecer para instituições sem fins lucrativos<br />

ferramentas tecnológicas que os ajudem na<br />

administração das atividades que executam, ou<br />

utilizar estas novas tecnologias da informação e<br />

a comunicação para tentar reduzir a brecha do conhecimento<br />

em grupos vulneráveis da população.<br />

Por seu lado, a Fundação Telefônica Peru apresentou<br />

em <strong>2004</strong> um importante programa de Prevenção<br />

Contra a Violência Familiar, cujo objetivo<br />

é utilizar as novas tecnologias para prevenir os<br />

abusos contra as crianças, jovens e mulheres em<br />

situação de risco. A Fundação contribui desta maneira<br />

para enfrentar um fenômeno que nos últimos<br />

anos tem se manifestado no país.<br />

Na Argentina lançou projetos como o Programa<br />

Integral de Desenvolvimento da Sociedade Civil,<br />

uma iniciativa que oferece às organizações não<br />

lucrativas ferramentas, como assistência técnica<br />

e consultoria, para profissionalizar seus recursos<br />

humanos.Também com o objetivo de melhorar<br />

a situação das coletividades menos<br />

favorecidos da sociedade, a Fundação apoiou diferentes<br />

projetos produtivos que implicam na superação<br />

e na independência econômica.<br />

Telemedicina, teleassistência e incapacidades<br />

Outros coletivos importantes para a Fundação são<br />

os das pessoas portadoras de deficiência e as pessoas<br />

idosas.A atividade neste campo está focada no<br />

desenvolvimento de uma importante tarefa de I+D<br />

orientada basicamente para facilitar o acesso à informação,<br />

comunicação, formação e emprego; possibilitar<br />

um melhor atendimento sanitário e assistencial<br />

a pessoas idosas,enfermas,incapacitadas ou<br />

desprotegidas; e ajudar na educação para a saúde<br />

e prevenção de diferentes enfermidades e incapacidades.<br />

Entre os projetos realizados ou apoiados pela Fundação<br />

Telefônica no âmbito da incapacidade, sempre<br />

com a colaboração de instituições de grande implantação<br />

social e prestígio, durante o ano <strong>2004</strong> se<br />

destacam: Merc@dis, um portal específico de emprego<br />

para pessoas portadoras de deficiência;a Unidade<br />

de Demonstração de Equipamentos Adaptados<br />

para Pessoas portadoras de deficiência do CEAPAT;<br />

ou o projeto SICLA, que contribui com uma tecnologia<br />

muito avançada para a comunicação alternativa.<br />

No terreno da teleassistência cabe descrever o sistema<br />

de localização e ajuda para mulheres em situação de risco<br />

de maus tratos,ou o programa Telesaúde ADSL,projetado<br />

para permitir o contato audiovisual entre pessoas<br />

idosas e profissionais médicos.<br />

A Fundação Telefônica colaborou também no terreno<br />

da telemedicina com diversas instituições socio-sanitárias,<br />

na criação e manutenção tecnológica<br />

de portais na Internet sobre diferentes<br />

especialidades médicas, como a oncologia ou a cardiologia,<br />

e enfermidades como a Espinha Bífida, o<br />

Alzheimer ou a Síndrome de Down. Precisamente,<br />

em <strong>2004</strong> celebrou-se o Ano Ibero-americano das Pessoas<br />

portadoras de deficiência, uma comemoração<br />

que serviu às Fundações na América Latina para aumentar<br />

a comunicação com a sociedade dos projetos<br />

que desenvolvem.<br />

Entre este tipo de iniciativas destaca-se, também, a<br />

capacitação para o uso das novas tecnologias da<br />

informação e a comunicação com o objetivo de facilitar<br />

sua integração no mercado de trabalho das<br />

pessoas portadoras de deficiência;a pesquisa e o desenvolvimento<br />

de novos equipamentos adaptados,<br />

como o comunicador SICLA, que lhes permitem novas<br />

oportunidades de integração social,assim como<br />

a aproximação do uso destes equipamentos pelos<br />

profissionais e docentes.<br />

Educação<br />

No âmbito educacional, a Fundação Telefônica tem<br />

como principal objetivo favorecer o desenvolvimento<br />

da educação e da igualdade de oportunidades por<br />

meio da aplicação das novas tecnologias da infor-


mação e a comunicação aos processos de ensino e<br />

aprendizado. Em <strong>2004</strong>, conseguiu consolidar na Internet<br />

seus portais de educação primária e secundária,<br />

EducaRed, e de formação universitária, CampusRed,<br />

que transformaram-se em um referencial<br />

para os escolares, universitários e docentes da Espanha<br />

e Ibero-América,portais nos quais continuam<br />

se incorporando as ferramentas mais úteis e modernas<br />

no âmbito da tecnologia educacional.<br />

A Fundação Telefônica desenvolveu,também,outros<br />

programas como Ofícios na Red, FuTuRo ou Classes<br />

Unidas, voltados a fomentar a qualidade e a igualdade<br />

de oportunidades na educação, tanto no âmbito<br />

formal,como em grupos que merecem um atendimento<br />

especial: as crianças de rua ou as crianças<br />

enfermas.<br />

No Brasil e México as Fundações continuaram apoiando<br />

a implantação do programa Escolas de Informática<br />

e Cidadania,que procura promover a inclusão social<br />

de crianças e jovens de comunidades<br />

desfavorecidas,assim como diferentes projetos de alfabetização<br />

e aceleração do aprendizado.<br />

O Chile é um dos países latino-americanos com maior<br />

índice de conexão com a Internet graças ao programa<br />

Internet Educativa,que desde 1998 conectou centenas<br />

de colégios de todo o país com a Rede.Mas,dado<br />

que o acesso à Internet por si só não garante uma<br />

melhora dos padrões educacionais, em <strong>2004</strong> a Fundação<br />

continuou facilitando conteúdos pedagógicos<br />

originais e lúdicos a professores e alunos por meio do<br />

portal EducaRed.<br />

Tecnologia, Arte e cultura<br />

No capítulo de apoio à cultura, a Fundação Telefônica<br />

continuou potenciando a recreação virtual dos<br />

principais monumentos do patrimônio artístico,cultural<br />

e histórico da Espanha e outros países latinoamericanos<br />

por meio do programa Ars Virtual, fortalecendo<br />

e aumentando também a presença da<br />

língua espanhola na Rede por meio de diversas ações<br />

a favor da difusão do espanhol e sua cultura.<br />

No Chile é preciso destacar o trabalho realizado pela<br />

Área de Extensão, sob a qual durante <strong>2004</strong> fo-<br />

ram executados diferentes programas de grande<br />

aceitação pública como Arte no Verão / Arte no Inverno,<br />

Museus de Meia Noite ou Descobrindo Minha<br />

Cidade.<br />

A Argentina, em seu Espaço Fundação, inaugurado<br />

em 2003, organizou atividades de diferentes disciplinas<br />

artísticas,como literatura,dança,teatro e música,preservando<br />

o espírito experimental com o qual<br />

foi concebido. Também desenvolveu atividades de<br />

apoio e difusão das outras áreas do Espaço,por meio<br />

de cursos, conferências, seminários e mesas redondas<br />

para o público em geral e especialistas em diversas<br />

temáticas.<br />

O México começou em <strong>2004</strong> a produzir uma série<br />

de vídeos sobre as mais de sessenta etnias que existem<br />

no país com o objetivo de difundir seu patrimônio<br />

histórico e cultural por meio do uso didático<br />

das novas tecnologias.A finalidade destes vídeos<br />

é que sejam utilizados nas comunidades escolares,<br />

para o conhecimento e pesquisa por parte de professores<br />

e alunos.<br />

Sociedade da informação<br />

Também organizou e apoiou um importante número<br />

de fórum, jornadas e congressos nos quais foram<br />

debatidos temas de máxima atualidade como a situação<br />

do setor das telecomunicações;as novas possibilidades<br />

que a sociedade da informação na educação<br />

e capacitação profissional planeja; o papel das<br />

novas tecnologias no campo da exclusão social;o voluntariado<br />

ou a ação social das empresas, para citar<br />

alguns.<br />

De sua parte, o Peru colocou à disposição dos internautas<br />

a página web do Arquivo Geral da Nação, um<br />

espaço que recolhe informação detalhada a respeito<br />

dos princípios, organização e funções que esta instituição<br />

do Estado presta, assim como importantes e<br />

valiosos documentos históricos.Como novidade,convocou<br />

o primeiro concurso de animações na web,<br />

um certame que busca promover o uso das ferramentas<br />

da Sociedade da Informação no país, e por<br />

meio do qual,os concursantes podem demonstrar sua<br />

imaginação, criatividade e habilidade no desenvolvimento<br />

de animações<br />

<strong>Relatório</strong> anual <strong>2004</strong> | Telefónica, S.A. | 41


42 | Telefónica, S.A. | <strong>Relatório</strong> anual <strong>2004</strong><br />

Responsabilidade Corporativa<br />

UM GRUPO RESPONSÁVEL<br />

A Telefónica tem um compromisso com a Responsabilidade<br />

Corporativa. Este compromisso,além<br />

de implicar uma administração eficiente do negócio,<br />

se traduz em um compromisso com o ambiente<br />

de trabalho, com o respeito pelo meio ambiente,<br />

com a igualdade de oportunidades, com<br />

uma maior integração e coesão social, além de<br />

oportunidades para seus fornecedores, sócios, etc.<br />

Em última instância, com a geração de riqueza e<br />

desenvolvimento tecnológico e social das regiões<br />

nas quais a Telefónica opera.<br />

Ao longo da história da Telefónica podem ser citadas<br />

numerosas ocasiões nas quais a companhia<br />

deu mostras de seu caráter de empresa responsável.<br />

Para citar alguns exemplos: o estabelecimento<br />

da Associação Telefónica de Assistência ao<br />

Portador de Deficiência (ATAM) nos anos 70, a publicação<br />

dos primeiros Balanços Sociais nos anos<br />

80 ou a adoção de compromissos meio-ambientais<br />

nos anos 90. Em outubro de 2001, a Telefónica<br />

começou a abordar a responsabilidade corporativa<br />

como uma forma de administrar os<br />

processos de negócio de maneira que derivem em<br />

uma contribuição de valor sustentável no longo<br />

prazo para todos os que se aproximam da companhia.<br />

A administração da Responsabilidade Corporativa<br />

é impulsionada a partir do Centro Corporati-<br />

A Telefónica foi incluída nos índices europeu e mundial do Dow<br />

Jones Sustainability Index (DJSI), que inclui as companhias que<br />

lideram suas indústrias com critérios de sustentabilidade. A presença<br />

da Telefónica nos índices DJSI é um reconhecimento à convicção<br />

da Telefónica de que a responsabilidade corporativa é um<br />

eixo básico na estratégia empresarial de uma operadora de telecomunicações.<br />

Do mesmo modo,a Telefónica ratificou sua presença<br />

no FTSE4good.<br />

vo, por meio da colaboração de todas as áreas implicadas<br />

na administração das relações com os diferentes<br />

grupos de interesse, de maneira coordenada<br />

com as principais unidades de negócio. O<br />

principal objetivo é reunir iniciativas e sinergias<br />

e elevar a contribuição de valor social do Grupo,<br />

buscando o equilíbrio entre o crescimento econômico<br />

de seu negócio e a satisfação de expectativas<br />

de todos os grupos de interesse.<br />

Para isso, a Telefónica dispõe de bases transversais<br />

de administração aos diferentes projetos de Responsabilidade<br />

Corporativa promovidos pelas áreas<br />

de administração e as linhas de negócio do Grupo.<br />

.• Com relação à primeira delas, a administração<br />

pró-ativa dos riscos, desde 2001, a Companhia<br />

realiza o acompanhamento e medição dos principais<br />

riscos, associados a sua reputação e responsabilidade<br />

corporativa. Durante o ano de<br />

<strong>2004</strong>, a Telefónica completou este diagnóstico<br />

interno com uma análise externa sobre a importância<br />

da responsabilidade empresarial em<br />

cada um de seus principais mercados de operações<br />

(Espanha, Argentina, Brasil, Chile, México<br />

e Peru).<br />

• No que se refere à flexibilidade e adaptabilidade,<br />

o objetivo é uma maior coesão e uma cultura<br />

interna de Grupo mais forte, respeitando<br />

o ambiente social, político e econômico de ca-


RELATÓRIOS DE RESPONSABILIDADE CORPORATIVA NO GRUPO TELEFÓNICA<br />

<strong>Relatório</strong> de meio ambiente<br />

Telefónica, S.A.<br />

Telefónica de España<br />

Telefónica Móviles<br />

Telefónica Móviles de España<br />

Telefónica I+D<br />

Terra<br />

T.P.I<br />

Atento<br />

Brasil<br />

Argentina<br />

Chile<br />

Perú<br />

Nota: <strong>Relatório</strong>s de <strong>2004</strong> podem estar em processo, uma vez impressos o documento<br />

da país em que o Grupo opera e as particularidades<br />

próprias de cada unidade de negócio.<br />

Quanto à relação com os grupos de interesse,mantém<br />

uma política de escuta ativa das necessidades<br />

dos principais grupos de interesse, por meio das<br />

companhias que compõem o Grupo,e também participa<br />

de iniciativas públicas e particulares nas quais<br />

se debate a respeito de responsabilidade e reputação<br />

corporativa.<br />

Este Princípio de Relação foi sendo consolidado<br />

ao longo dos últimos anos, derivando em colaborações<br />

e compromissos específicos,entre a empresa<br />

e os representantes dos grupos de interesse em geral.<br />

Destacamos,a seguir,alguns avanços em <strong>2004</strong>,<br />

com respeito a estes eixos de participação.<br />

• O princípio da criação de valor se manifesta em<br />

numerosas iniciativas impulsionadas durante<br />

o ano de <strong>2004</strong>, apresentadas no <strong>Relatório</strong> de<br />

Total de<br />

cobranças 38.973<br />

<strong>Relatório</strong> de Sustentabilidade <strong>Relatório</strong> de Responsabilidade Corporativa<br />

1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 <strong>2004</strong><br />

Responsabilidade Corporativa,bem como na inclusão<br />

da Telefónica em Índices como o FT-<br />

SE4Gold ou o Dow Jones Sustainibility Index.<br />

• Com relação ao princípio de transparência informativa,junto<br />

com este <strong>Relatório</strong> <strong>Anual</strong> de Atividades,<br />

a Telefónica publica anualmente um<br />

relatório referente a Responsabilidade Corporativa<br />

que inclui todas as atividades de seu Grupo<br />

no mundo. Adicionalmente se publicam relatórios<br />

específicos das linhas de negócio e de suas<br />

atividades no Brasil, Argentina, Chile, Peru e Espanha.<br />

Por outra parte, desde dezembro de 2002, a Telefónica<br />

dispõe de uma seção em sua página web<br />

dedicada a responsabilidade corporativa, que<br />

mantém a mesma estrutura de informações do<br />

<strong>Relatório</strong> <strong>Anual</strong>. Durante o ano de <strong>2004</strong>, esta<br />

página recebeu cerca de 60.000 visitas.<br />

RESDISTRIBUIÇÃO DA RENDA EM <strong>2004</strong><br />

(Dados em milhões de euros)<br />

Clientes<br />

36.335<br />

Outros<br />

1.763<br />

Não investimentos<br />

875<br />

<strong>Relatório</strong> anual <strong>2004</strong> | Telefónica, S.A. | 43<br />

Administrações públicas<br />

6.303<br />

Fornecedores<br />

Comerciais<br />

14.914<br />

CapEx<br />

3.488<br />

38.973<br />

millones de 9<br />

Investimentos<br />

6.309 Acionistas<br />

2.949<br />

Empregados<br />

3.851<br />

Credores<br />

financeiros<br />

1.160<br />

Total de<br />

pagamentos 38.973


44 | Telefónica, S.A. | <strong>Relatório</strong> anual <strong>2004</strong><br />

A seguir, destacamos alguns avanços em <strong>2004</strong>,<br />

com relação a estes pilares de participação da<br />

Telefónica.<br />

Iniciativas internacionais<br />

Organização das Nações Unidas (ONU).<br />

A Telefónica mantém vínculos de colaboração com<br />

várias agências e iniciativas das Nações Unidas.<br />

Ao longo de <strong>2004</strong> foram produzidos projetos de<br />

colaboração entre ambas, derivadas da visão global<br />

e multidisciplinar que compartilham em matéria<br />

de responsabilidade corporativa. Especificamente,<br />

o Pacto Mundial se constituiu<br />

formalmente em Associação, sob a denominação<br />

de ASEPAM (Associação Espanhola do Pacto Mundial),<br />

sendo a Telefónica, membro do Comitê Executivo<br />

da ASEPAM, tendo sido editado o Livro Azul<br />

do Pacto Mundial na Espanha.<br />

A Telefónica colaborou, também,na edição do Guia<br />

Communication on Progress e participou de outros<br />

3 projetos: o Manual de Compromisso com os Stakeholders,o<br />

Manual de Lobbying Responsável (Responsible<br />

Lobbying), promovido pelo escritório da<br />

Global Compact e o informativo Responsabilidades<br />

das Corporações Transnacionais e empresas<br />

relacionadas em matéria de Direitos Humanos .<br />

Global Reporting Initiative (GRI).<br />

A Telefónica é membro desde dezembro de <strong>2004</strong><br />

da Organizational Stakeholder. A Companhia participou,<br />

também, de grupos de trabalho sobre perímetros<br />

de consolidação da informação incluída<br />

nos relatórios de (“Boundaries Working Group”),<br />

aspectos financeiros (“Financial Working Group”),<br />

e evolução das recomendações para a nova versão<br />

das Diretrizes (G3).<br />

Internacional Chamber of Commerce<br />

A Telefónica também participou da International<br />

Chamber of Commerce (ICC) por meio da atividade<br />

do Grupo de Responsabilidade Social e do<br />

Grupo Anticorrupção .<br />

GeSI (Global e-Sustainibility Initiative)<br />

A Telefónica manteve sua colaboração com outras<br />

empresas do setor das telecomunicações através<br />

da GeSI. Em <strong>2004</strong>, se desenvolveram algumas linhas<br />

de trabalho em temas relacionados com a<br />

cadeia de fornecimento, os serviços de telecomunicações<br />

na sociedade e o meio ambiente ou a mudança<br />

climática.<br />

European Telecommunication Network Operators<br />

(ETNO)<br />

A Telefónica assinou a Declaração de Sustentabilidade<br />

da ETNO e participou da Primeira Conferência<br />

Européia sobre Telecomunicações e Sustentabilidade,<br />

celebrada em Budapeste.<br />

Iniciativas espanholas<br />

Em <strong>2004</strong> a Confederação Espanhola de Organizações<br />

Empresariais (CEOE) e a Telefónica colaboraram<br />

com a participação e o acompanhamento<br />

das atividades da AENOR, da International Standardization<br />

Organization (I.S.O.) e da Organização<br />

Internacional de Empregadores (O.I.E.) em aspectos<br />

relacionados com a responsabilidade social..<br />

Quanto ao Foro de Reputação Corporativa (FRC)<br />

a qual a Telefónica pertence, este alcançou uma<br />

dimensão internacional em <strong>2004</strong>, após ter assinado<br />

uma Aliança com o Reputation Institute. Em<br />

decorrência desta aliança celebraram-se encontros,<br />

seminários e conferências conjuntas e o FRC<br />

canalizará a presença do RI na Espanha sendo seu<br />

representante.


PROPRIEDADE<br />

O capital social da Telefónica,subscrito e totalmente<br />

desembolsado, está composto por 4.955.891.361<br />

ações de um euro de valor nominal cada uma delas,<br />

ordinárias, de uma única classe e série, representadas<br />

mediante anotações em conta.<br />

De acordo com a informação existente na Empresa,<br />

não existe nenhuma pessoa física ou jurídica que,<br />

direta ou indiretamente, isolada ou em conjunto,<br />

exerça, ou possa exercer controle sobre a Telefónica.<br />

Existem, entretanto, determinados acionistas<br />

que são titulares de participações significativas,<br />

e que são a Caderneta de Poupança e Pensões<br />

de Barcelona “A Caixa”e o Banco Bilbao Vizcaya Argentaria<br />

“BBVA”<br />

GOVERNANÇA CORPORATIVA NO GRUPO<br />

TELEFÓNICA.<br />

Princípios de Governança Corporativa<br />

LAs regras fundamentais da governança corporativa<br />

da Telefónica estão contidas em seus Estatutos<br />

Sociais, no Regulamento da Junta Geral<br />

de Acionistas e no Regulamento do Conselho de<br />

Administração. O Regulamento da Junta estabelece<br />

os princípios da organização e o funcionamento<br />

desta. Por outro lado, o Regulamento do<br />

Conselho de Administração, como norma fundamental<br />

na governança corporativa da Empresa,<br />

determina os princípios de atuação do Conselho<br />

de Administração, regula sua organização<br />

e o funcionamento, e fixa as normas de conduta<br />

de seus membros.<br />

O Conselho de Administração<br />

O Regulamento do Conselho de Administração<br />

configura o mesmo, basicamente, como um órgão<br />

de supervisão e controle da atividade da Empresa,<br />

encomendando a gestão ordinária dos negócios<br />

desta a favor dos órgãos executivos e da equipe de<br />

direção. Além disso, e de acordo com o estabelecido<br />

neste Regulamento, não poderão ser objeto<br />

8 (42%)<br />

conselheiros<br />

independentes<br />

Governança Corporativa<br />

de delegação aquelas faculdades legais ou de estatutos<br />

reservadas ao exclusivo conhecimento do<br />

Conselho, nem aquelas outras necessárias para<br />

um responsável exercício de sua função básica de<br />

supervisão e controle.<br />

De acordo com isso, e no âmbito de suas funções<br />

de supervisão e controle, o Conselho de Administração<br />

fixa as estratégias e diretrizes de gestão da<br />

Empresa, estabelece as bases da organização corporativa<br />

em ordem para garantir a maior eficiência<br />

da mesma, implanta e vela pelo estabelecimento<br />

de adequados procedimentos de<br />

informação da Empresa aos acionistas e aos mercados<br />

em geral, adota as decisões procedentes sobre<br />

as operações empresariais e financeiras de especial<br />

transcendência para a Empresa, e aprova as<br />

bases de sua própria organização e funcionamento<br />

para o melhor cumprimento destas funções.<br />

O Conselho de Administração da Telefónica está<br />

atualmente composto por dezenove Conselheiros,<br />

5 deles executivos, 6 dependentes e 8 independentes.<br />

Comissão Delegada do Conselho de<br />

Administração<br />

O Conselho de Administração, sempre com sujeição<br />

às disposições legais vigentes, tem delegadas<br />

expressamente todas suas faculdades e atribuições,<br />

salvo aquelas legais ou de estatutos<br />

não-delegáveis, em uma Comissão Delegada com<br />

capacidade decisória de âmbito geral.<br />

As relações entre o Conselho de Administração e<br />

sua Comissão Delegada estão baseadas em um<br />

princípio de transparência, de forma que o Conselho<br />

tem sempre conhecimento pleno das decisões<br />

adotadas por esta Comissão. Desta forma,<br />

o Conselho de Administração é informado em cada<br />

uma de suas reuniões de todos os acordos adotados<br />

pela Comissão Delegada,distribuindo-se para<br />

este efeito um resumo das Atas das sessões<br />

desta Comissão a todos os Conselheiros, procedendo-se,<br />

além disso, à ratificação de tais acordos.<br />

<strong>Relatório</strong> anual <strong>2004</strong> | Telefónica, S.A. | 45<br />

COMPOSIÇÃO DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO DA TELEFÓNICA<br />

6 (32%)<br />

conselheiros<br />

dominicais<br />

5 (26%)<br />

conselheiros<br />

executivos


46 | Telefónica, S.A. | <strong>Relatório</strong> anual <strong>2004</strong><br />

ACIONISTAS TITULARES DE PARTICIPAÇÕES SIGNIFICATIVAS<br />

Nome ou razão social Número de Número de %Total sobre<br />

do acionista ações diretas ações indiretas o capital social<br />

Caja de Ahorros y Pensiones<br />

de Barcelona “LA CAIXA” 92.380.486 174.095.786 5,377<br />

Banco Bilbao Vizcaya Argentaria S.A. 89.027.259 194.997.590 5,731<br />

A Comissão Delegada está composta atualmente<br />

por 8 conselheiros; 3 executivos, 3 dependentes e<br />

2 independentes.<br />

As Comissões Consultivas ou de Controle do<br />

Conselho de Administração.<br />

O Regulamento do Conselho de Administração da<br />

Telefónica é facultado para constituir uma ou várias<br />

Comissões consultivas ou de controle às quais<br />

seja recomendado o exame e o seguimento permanente<br />

de alguma área de especial relevância<br />

para a boa governança da Empresa, ou para a análise<br />

monográfica de algum aspecto ou questão cuja<br />

transcendência ou grau de importância assim<br />

seja aconselhado. Estas Comissões não têm a condição<br />

de órgãos sociais, configurando-se como instrumentos<br />

ao serviço do Conselho de Administração,<br />

a quem elevar as conclusões alcançadas<br />

nos assuntos ou matérias cujo tratamento tenha<br />

sido encomendado pelo Conselho.<br />

O Conselho de Administração da Telefónica conta<br />

com as Comissões consultoras ou de controle<br />

recomendadas pelo Código Olivencia: uma Comissão<br />

de Auditoria e Controle (constituída desde<br />

o ano 1997), e uma Comissão de Nomeações,<br />

Retribuições e Boa Governança, com as competências<br />

que este Código lhes atribui. De acordo<br />

também com o código, estas Comissões estão<br />

compostas exclusivamente por Conselheiros externos.<br />

Por outro lado, considerou-se conveniente<br />

constituir quatro Comissões consultivas adicionais:<br />

A Comissão de Recursos Humanos e<br />

Reputação Corporativa, a Comissão de Regulação,<br />

a Comissão de Qualidade do Serviço e Atendimento<br />

Comercial e a Comissão de Assuntos Internacionais.<br />

OS CONSELHEIROS<br />

Nomeação<br />

As propostas de nomeação dos Conselheiros são<br />

sempre respeitosas com o disposto no Regulamento<br />

do Conselho e estão precedidas do corresponden-<br />

te relatório favorável da Comissão de Nomeações,<br />

Retribuições e Boa Governança.<br />

Direitos e obrigações.<br />

De acordo com as recomendações formuladas tanto<br />

pelo Código Olivencia como pelo <strong>Relatório</strong> Aldama,<br />

e dando cumprimento ao disposto na Lei<br />

de Transparência, o Regulamento do Conselho dedica<br />

especificamente seu título V, integrado por<br />

nove artigos, para descrever com abrangência os<br />

direitos e as obrigações dos Conselheiros. Neste<br />

título, são detalhados os deveres que emanam das<br />

obrigações de diligência, fidelidade e lealdade dos<br />

Conselheiros, contemplando, em particular, a situação<br />

de conflitos de interesse, o dever de confidencialidade,<br />

a exploração de oportunidades<br />

de negócios e o uso de ativos sociais.<br />

Por outro lado, o Regulamento do Conselho reconhece<br />

o direito dos Conselheiros a obter a informação<br />

e a assessoria necessária para o cumprimento<br />

de suas funções, bem como o<br />

estabelecimento das normas adequadas para seu<br />

exercício. Neste sentido, a Empresa adota as medidas<br />

necessárias para garantir que os Conselheiros<br />

disponham com a antecipação precisa da<br />

informação suficiente, especificamente elaborada<br />

e orientada para preparar as sessões do Conselho<br />

e de suas Comissões.<br />

Política de Retribuição.<br />

Pelo que se refere à política de retribuição dos Conselheiros,<br />

esta é proposta, avaliada e revisada pela<br />

Comissão de Nomeações, Retribuições e Boa Governança,<br />

e se ajusta a critérios de moderação. A<br />

Empresa facilita anualmente informação individualizada<br />

da retribuição recebida por cargos ou<br />

postos no Conselho na Memória da Empresa. Além<br />

disso, de acordo com o <strong>Relatório</strong> Aldama, os Conselheiros<br />

externos não participam em nenhum<br />

sistema de retribuição referenciado ao valor de cotação<br />

da ação.


A Assembléia Geral de Acionistas<br />

A Junta Geral Ordinária de Acionistas da Telefónica<br />

tem estabelecidos seus princípios de organização<br />

e funcionamento em um Regulamento<br />

aprovado pela própria Junta em sua reunião do dia<br />

30 de abril de <strong>2004</strong>. O Regulamento da Junta Geral<br />

de Acionistas da Telefónica tem como finalidade<br />

principal a de oferecer ao acionista um marco<br />

que garanta e facilite o exercício de seus direitos<br />

com relação ao órgão soberano da Empresa, prestando<br />

particular atenção ao direito de informação<br />

do acionista e a sua participação nas deliberações<br />

e votações, e procurando a máxima difusão possível<br />

da convocação e das propostas de acordos<br />

que são submetidas à Junta Geral.<br />

À margem das exigidas pela legislação vigente<br />

aplicável, entre as medidas concretas recolhidas<br />

no Regulamento da Junta para facilitar a assistência<br />

dos acionistas e sua participação na Junta,<br />

cabe indicar as seguintes:<br />

• IIncorporação na página Web da Empresa, desde<br />

a data de publicação do anúncio de convocação,<br />

e, além disso, dos documentos e informações<br />

exigidas legalmente, de tudo aquilo<br />

que a Empresa considerar conveniente aos fins<br />

referidos.<br />

COMISSÕES DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO DA TELEFÓNICA<br />

• Os acionistas, por meio da página Web, podem<br />

obter diretamente esta documentação e informação,<br />

ou solicitar, por meio dos mecanismos<br />

estabelecidos na própria página com ocasião<br />

da celebração da Junta, que lhes for<br />

remetida de forma gratuita.<br />

• Possibilidade de formular sugestões por parte<br />

dos acionistas. Os acionistas poderão, a todo<br />

momento e com prévio credenciamento de<br />

sua identidade como tais, por meio do Serviço<br />

de Atendimento ao Acionista,realizar sugestões<br />

que tenham relação com a organização, funcionamento<br />

e competência da Junta Geral.<br />

Por meio deste Serviço de Atendimento ao Acionista,<br />

os acionistas podem, deste modo, solicitar<br />

qualquer tipo de informação, documentação ou<br />

esclarecimento que necessitarem com relação à<br />

Junta Geral, através da página Web da Empresa,<br />

ou para todos os efeitos, pelo telefone gratuito habilitado.<br />

Comissões do Conselheiros Conselheiros Nº de sessões<br />

Conselho de Administração não executivos executivos <strong>2004</strong><br />

Comissão Delegada 5 3 21<br />

Auditoria e Controle 4 - 11<br />

Nomeações, Retribuições e Boa Governança 4 - 10<br />

Recursos Humanos e Reputação Corporativa 4 - 6<br />

Regulamentação 3 1 10<br />

Qualidade do Serviço e Atendimento Comercial 3 1 4<br />

Assuntos internacionais 4 1 6<br />

<strong>Relatório</strong> anual <strong>2004</strong> | Telefónica, S.A. | 47


48 | Telefónica, S.A. | <strong>Relatório</strong> anual <strong>2004</strong><br />

02<br />

informação ao acionista


<strong>Relatório</strong> anual <strong>2004</strong> | Telefónica, S.A. | 49<br />

Durante o exercício de <strong>2004</strong>, a Telefónica ofereceu uma sólida combinação de crescimento,<br />

eficiência e rentabilidade, que se traduziu em um retorno total para o acionista de 22,5%


50 | Telefónica, S.A. | <strong>Relatório</strong> anual <strong>2004</strong><br />

RETRIBUIÇÃO AO ACIONISTA NO ANO DE <strong>2004</strong><br />

Durante o exercício de <strong>2004</strong>,o Grupo Telefónica ofereceu<br />

uma sólida combinação de crescimento, eficiência<br />

e rentabilidade, obtendo as principais parcelas<br />

da conta de resultados com um crescimento<br />

significativo. Tudo isso permitiu continuar progredindo<br />

na política de retribuição ao acionista, que é<br />

uma das mais atrativas e de maior compromisso no<br />

longo prazo do setor. Convém lembrar que no exercício<br />

de 2003 a Telefónica deu um passo decisivo para<br />

afiançar a política de retribuição ao acionista, estabelecendo<br />

um compromisso explícito e de longo<br />

prazo, definido por meio do pagamento de um dividendo<br />

mínimo anual de 0,40 euros por ação em cada<br />

ano no período de 2003-2006 e de um compromisso<br />

de recompra de ações por um mínimo de 4.000<br />

milhões de euros nesse mesmo período (*).Desta forma,<br />

em <strong>2004</strong>, e em conformidade com a citada política<br />

de remuneração ao acionista, a Telefónica pagou<br />

um dividendo de 0,4 euros por ação,acelerando<br />

ao mesmo tempo o programa de recompra de ações<br />

iniciado no exercício passado. Assim, em 15 de fevereiro<br />

de 2005 já se havia executado 67% do mesmo,<br />

representando a carteira de 4,966% do capital<br />

social.<br />

Durante o exercício <strong>2004</strong> o Grupo Telefónica continuou<br />

com sua política de aumentar a retribuição a<br />

seus acionistas. Neste sentido, as medidas adotadas<br />

e, aprovadas pela Assembléia Geral Ordinária<br />

de Acionistas de 30 de abril de <strong>2004</strong>, foram as seguintes:<br />

• O pagamento de um dividendo em moeda por<br />

conta dos benefícios do exercício de 2003,pela importância<br />

fixa de 0,20 Euros por ação.O pagamento<br />

desse dividendo foi feito em 14 de maio de <strong>2004</strong>.<br />

* Em 26 de abril de 2005,a Telefónica comunica sua decisão de renovar<br />

seu atual programa de recompra de ações próprias,por um<br />

valor total de 6.000 milhões de euros,e estender sua execução até<br />

o ano 2007. Estes 6.000 milhões de euros incluem quantidades do<br />

Programa 2003-2006,ainda pendentes de execução.<br />

• O pagamento de um dividendo em moeda por<br />

conta da Reserva de Prêmios por Emissão de Ações,<br />

pela importância fixa de 0,20 Euros por ação.<br />

O pagamento desse dividendo foi efetuado em<br />

12 de novembro de <strong>2004</strong>.<br />

Ainda assim, a Companhia acordou submeter à Assembléia<br />

Geral Ordinária de Acionistas a celebrar<br />

no ano de 2005 uma proposta de acordo de distribuição<br />

de ações próprias entre seus acionistas,na proporção<br />

de uma ação para cada vinte e cinco (1x25),pelo<br />

que podemos afirmar que a remuneração aos<br />

acionistas continuará aumentando em 2005.<br />

Finalmente, dentro da política de remuneração ao<br />

acionista,e graças à favorável evolução da geração de<br />

caixa, a Telefónica acertou em elevar o dividendo a<br />

pagar no presente exercício 25%,até 0,5 euro por ação.<br />

Para sua execução,o Conselho de Administração acordou<br />

distribuir um dividendo em efetivo por conta dos<br />

benefícios do exercício <strong>2004</strong> por um valor fixo de 0,23<br />

euros por ação, assim como propor à próxima Assembléia<br />

Geral Ordinária de Acionistas a distribuição<br />

de um dividendo em efetivo de 0,27 euros por ação,<br />

com cargo à reserva de prêmio por Emissão de Ações.<br />

É intenção do Conselho de Administração manter o<br />

valor de 0,5 euros por ação como dividendo mínimo<br />

para 2006 (com cargo ao exercício 2005)<br />

EVOLUÇÃO DA TELEFÓNICA NA BOLSA<br />

Os mercados internacionais de renda variável acabaram,<br />

pelo segundo ano consecutivo, com rentabilidades<br />

positivas, na maioria dos casos superiores<br />

ou próximas a 10%,alcançando níveis máximos desde<br />

julho de 2001. Este bom comportamento produziu-se,<br />

fundamentalmente, pelo sólido crescimento<br />

econômico, com os EUA e China como motores, e<br />

pelo crescimento de dois dígitos dos benefícios empresariais.<br />

Na evolução das bolsas do ano de <strong>2004</strong>, devem ser<br />

diferenciadas três fases:


1. Os dois primeiros meses foram de alta, impulsionados<br />

pelas boas perspectivas macro-econômicas<br />

e empresariais, seguindo a tendência do exercício<br />

de 2003.<br />

2. Durante o mês de março iniciou-se uma fase de<br />

baixa,recolhendo os investidores,benefícios após<br />

os atentados terroristas em Madrid,a forte alta do<br />

preço do petróleo e o início das altas de taxas de<br />

juros nos E.U.A, que levaram os índices a marcar<br />

mínimos anuais em meados do mês de agosto.<br />

3. A partir deste momento e apesar dos altos níveis<br />

de cotação do petróleo cru e a depreciação do<br />

dólar,os mercados reverteram e iniciaram uma forte<br />

tendência de alta pelos bons resultados empresariais<br />

do terceiro trimestre, a vitória de Bush<br />

nas eleições presidenciais e a liquidez acumulada<br />

entre os investidores.<br />

O preço do petróleo foi um dos fatores que mais influenciaram<br />

nos mercados durante o ano de <strong>2004</strong>,tendo<br />

registrado seus níveis de cotação máximos da história,<br />

acima de 51 dólares o barril Brent, de referência<br />

na Europa e de 55 dólares o barril West Texas Intermediate,de<br />

referência nos E.U.A.Este aumento do petróleo<br />

cru é explicado,fundamentalmente,pelo aumento da<br />

demanda,a tensão geopolítica no Iraque e Oriente Médio<br />

e a crise da petroleira russa Yukos, junto com a atividade<br />

dos fundos especulativos.<br />

Também deve ser mencionada a evolução do dólar,que<br />

terminou em mínimos históricos frente à moeda única<br />

(1,3554 dólar por euro). A depreciação do dólar em<br />

<strong>2004</strong> alcança 8,5% frente ao euro em razão ao déficit<br />

por conta corrente, o déficit público e a política intervencionista<br />

cambiária dos países asiáticos,entre outros<br />

fatores.<br />

Este ano merece uma menção especial as fortes valorizações<br />

obtidas pelos mercados emergentes, especialmente<br />

os latino-americanos (Merval argentino<br />

+28,3%;Bovespa brasileiro +17,8%;IGPA chileno +22,2%;<br />

IGRA limenho +52,4%), graças à melhor evolução dos<br />

indicadores macro-econômicos, a reativação do investimento<br />

estrangeiro,uma maior demanda de matériasprimas<br />

e um ambiente de taxas de juros baixos.<br />

Na Europa,o Ibex-35 foi o índice que melhor comportamento<br />

relativo registrou em <strong>2004</strong>, ao se valorizar 17,4%<br />

frente a altas de 7% dos índices comparáveis FTSE-100,<br />

CAC-40,Dax e Eurostoxx-50,graças ao maior crescimento<br />

econômico que a média européia e a estabilização da<br />

América Latina,pela exposição das grandes empresas espanholas<br />

na região.<br />

O setor europeu de telecomunicações, alinhado<br />

com a evolução dos mercados, finalizou <strong>2004</strong> com<br />

uma valorização de 11,9%. As operadoras tiveram<br />

um comportamento positivo, apoiadas na disciplina<br />

financeira (redução do nível de endividamento<br />

e estabilização dos balanços), na materialização<br />

das políticas de retribuição ao acionista<br />

(dividendos e recompras), na estabilização dos<br />

resultados econômico-financeiros a partir da segunda<br />

metade do ano, na combinação de crescimento<br />

e retorno e no menor fluxo de papel ao<br />

esperado. Entre as companhias comparáveis à Telefónica,<br />

a Telecom Itália foi a que melhor comportamento<br />

relativo apresentou em <strong>2004</strong>, ao registrar<br />

uma rentabilidade positiva de 28,1%,seguida<br />

da Deutsche Telekom (+14,8%), KPN (+14,2%), Portugal<br />

Telecom (+14,0%), BT (+7,8%) e France Telecom<br />

(+7,5%).<br />

A ação da Telefónica se valorizou em <strong>2004</strong> em 19,1%,<br />

finalizado com uma cotação de 13,86%/ação. As<br />

razões que explicaram esta evolução foram, fundamentalmente,<br />

as seguintes:boa combinação de<br />

crescimento e rentabilidade, sólida evolução das<br />

operações, atrativa política de remuneração ao<br />

acionista, a boa evolução da América Latina, a sólida<br />

posição financeira, os bons fundamentos e a<br />

opinião favorável dos principais bancos de investimento.<br />

O volume médio diário de negociação da Telefónica<br />

foi de 41,4 milhões de ações,acima dos 36,8 milhões<br />

de títulos negociados em 2003.A capitalização<br />

das bolsas da companhia no final do exercício chegava<br />

a 68.689 milhões de Euros (93.097 milhões<br />

de dólares).<br />

<strong>Relatório</strong> anual <strong>2004</strong> | Telefónica, S.A. | 51


52 | Telefónica, S.A. | <strong>Relatório</strong> anual <strong>2004</strong><br />

PREÇO/VOLUME<br />

15.0<br />

14.5<br />

14.0<br />

13.5<br />

13.0<br />

12.5<br />

12.0<br />

11.5<br />

11.0<br />

10.5<br />

10.0<br />

30/12/2003<br />

12/01/<strong>2004</strong><br />

20/01/<strong>2004</strong><br />

28/01/<strong>2004</strong><br />

05/02/<strong>2004</strong><br />

13/02/<strong>2004</strong><br />

23/02/<strong>2004</strong><br />

02/03/<strong>2004</strong><br />

10/03/<strong>2004</strong><br />

18/03/<strong>2004</strong><br />

EVOLUÇÃO EM BOLSA EM <strong>2004</strong><br />

130<br />

125<br />

120<br />

115<br />

110<br />

105<br />

100<br />

95<br />

90<br />

30/12/2003<br />

13/01/<strong>2004</strong><br />

27/01/<strong>2004</strong><br />

10/02/<strong>2004</strong><br />

24/02/<strong>2004</strong><br />

09/03/<strong>2004</strong><br />

BOLSAS DE VALORES ONDE SÃO ACEITAS AS COTAÇÕES DAS AÇÕES DA TELEFÓNICA<br />

As ações da Telefónica são cotadas nos seguintes mercados de valores:<br />

•Mercado Contínuo Espanhol<br />

(dentro do seletivo índice IBEX 35) e nas quatro<br />

bolsas de valores espanholas<br />

(Madri, Barcelona, Bilbao e Valencia)<br />

•Bolsa de Londres<br />

•BolsaParis<br />

26/03/<strong>2004</strong><br />

05/04/<strong>2004</strong><br />

15/04/<strong>2004</strong><br />

23/04/<strong>2004</strong><br />

03/05/<strong>2004</strong><br />

11/05/<strong>2004</strong><br />

19/05/<strong>2004</strong><br />

27/05/<strong>2004</strong><br />

04/06/<strong>2004</strong><br />

14/06/<strong>2004</strong><br />

22/06/<strong>2004</strong><br />

30/06/<strong>2004</strong><br />

08/07/<strong>2004</strong><br />

16/07/<strong>2004</strong><br />

26/07/<strong>2004</strong><br />

03/08/<strong>2004</strong><br />

11/08/<strong>2004</strong><br />

20/08/<strong>2004</strong><br />

30/08/<strong>2004</strong><br />

•Bolsa de Frankfurt<br />

•Bolsa de Tóquio<br />

•Bolsa de Nova York<br />

•Bolsa de Buenos Aires<br />

•Bolsa de Lima<br />

•Bolsa de São Paulo<br />

Incluídos no Stock Exchange Automated Quotation System (SEAQ International)<br />

euros Milhões de ações<br />

23/03/<strong>2004</strong><br />

TELEFÓNICA DJ TELCO ESTOXX50 IBEX35<br />

06/04/<strong>2004</strong><br />

20/04/<strong>2004</strong><br />

04/05/<strong>2004</strong><br />

18/05/<strong>2004</strong><br />

01/06/<strong>2004</strong><br />

15/06/<strong>2004</strong><br />

29/06/<strong>2004</strong><br />

13/07/<strong>2004</strong><br />

27/07/<strong>2004</strong><br />

10/08/<strong>2004</strong><br />

07/09/<strong>2004</strong><br />

24/08/<strong>2004</strong><br />

15/09/<strong>2004</strong><br />

23/09/<strong>2004</strong><br />

07/09/<strong>2004</strong><br />

01/10/<strong>2004</strong><br />

11/10/<strong>2004</strong><br />

21/09/<strong>2004</strong><br />

20/10/<strong>2004</strong><br />

05/10/<strong>2004</strong><br />

28/10/<strong>2004</strong><br />

08/11/<strong>2004</strong><br />

19/10/<strong>2004</strong><br />

16/11/<strong>2004</strong><br />

24/11/<strong>2004</strong><br />

02/11/<strong>2004</strong><br />

02/12/<strong>2004</strong><br />

16/11/<strong>2004</strong><br />

14/12/<strong>2004</strong><br />

22/12/<strong>2004</strong><br />

200,000.000<br />

180,000.000<br />

160,000.000<br />

140,000.000<br />

120,000.000<br />

100,000.000<br />

80,000.000<br />

60,000.000<br />

40,000.000<br />

20,000.000<br />

COMPRA DE 100 AÇÕES DA TELEFÓNICA EM 1º DE<br />

JANEIRO DE <strong>2004</strong><br />

Unidade 100 ações<br />

Preço de aquisição 11,64 1.164,00<br />

Dividendo 14 de maio 0,20 20,00<br />

Dividendo 12 de novembro 0,20 20,00<br />

Preço em 1º de janeiro 2005 13,80 1.386,00<br />

Total recebido 1.426,00<br />

% Valorização s/ investimento 22,51%<br />

0<br />

30/11/<strong>2004</strong><br />

14/12/<strong>2004</strong><br />

28/12/<strong>2004</strong>


RENTABILIDADE PARA O ACIONISTA<br />

O importante aumento do dividendo em <strong>2004</strong><br />

–que situa a Telefónica como um dos valores mais<br />

atrativos do mercado de telecomunicações neste<br />

sentido – junto com a positiva evolução das bolsas<br />

no conjunto do exercício, supôs uma rentabilidade<br />

total de 22,51% para um acionista que<br />

tivesse investido na Telefónica em 1º de janeiro<br />

deste ano corrente. Assim, um investimento em<br />

100 ações no princípio do exercício, supunha um<br />

desembolso de 1.164 Euros, que seriam em 31 de<br />

dezembro de <strong>2004</strong> um total de 1.386 Euros, em razão<br />

ao aumento da cotação e se tivessem cobrado,<br />

além disso, 40 Euros adicionais no conceito de<br />

dividendos. No quadro 1 detalhamos a rentabilidade<br />

destas 100 ações.<br />

CAPITAL SOCIAL DA COMPANHIA<br />

A última alteração do capital foi feita no mês de<br />

junho de 2003 em conseqüência da redução do<br />

mesmo mediante a amortização de ações próprias<br />

na carteira (no valor de 101.140.640 Euros), que<br />

situou a cifra do capital social em 4.955.891.361 Euros,<br />

cifra que se manteve ao longo do exercício<br />

de <strong>2004</strong>.<br />

NÚMERO DE ACIONISTAS<br />

De acordo com a informação obtida da Sociedade<br />

de Gestão dos Sistemas de Registro,Compensação<br />

e Liquidação de Valores (Iberclear) com data de 1 de<br />

abril de 2005, o número de acionistas da Telefónica,conforme<br />

registros individualizados a favor, tanto<br />

de pessoas físicas como de pessoas jurídicas,ascendia<br />

a 1.517.090 acionistas.<br />

PARTICIPAÇÕES SIGNIFICATIVAS<br />

Uma vez que as ações da Telefónica estão representadas<br />

por meio de anotações na conta,não existindo,<br />

por tanto, um registro de acionistas mantido<br />

pela própria Companhia,não se pode conhecer<br />

com exatidão a estrutura de propriedade da mesma.<br />

Existem, contudo, determinados acionistas<br />

que são titulares de participações que podem considerar-se<br />

significativas (no sentido da Orden Ministerial<br />

3722/2003, de 26 de dezembro) e que são<br />

os seguintes:<br />

<strong>Relatório</strong> anual <strong>2004</strong> | Telefónica, S.A. | 53<br />

Total Participação direta Participação indireta<br />

Porcentagem Ações Porcentagem Ações Porcentagem Ações<br />

BBVA 5,731% 284.024.849 1,79% 89.027.259 3,93% 194.997.590<br />

“La Caixa” 5,377% 266.476.222 1,86% 92.380.486 3,51% 174.095.736<br />

PARTICIPAÇÕES ACIONÁRIAS DOS MEMBROS DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO<br />

Segundo os dados que estão em poder da companhia, o número total de ações da Telefónica S.A. das quais os atuais Conselheiros são proprietários,<br />

a título individual, direta ou indiretamente, totaliza 898.378 ações (0,0185 % do capital social).<br />

Nome Titularidade Direta Titularidade Indireta Número de ações Possuídas<br />

D. César Alierta Izuel 632.012 — 632.012<br />

D. Isidro Fainé Casas (1) 7.164 — 7.164<br />

D. José Antonio Fernández Rivero (2) 115 — 115<br />

D. Fernando de Almansa Moreno-Barreda 2.112 — 2.112<br />

D. Jesús María Cadenato Matía (2) 9.906 — 9.906<br />

D. Maximino Carpio García 5.836 — 5.836<br />

D. Carlos Colomer Casellas 543 — 543<br />

D. Alfonso Ferrari Herrero 1.811 99.500(4) 101.311<br />

D. José Fonollosa García (2) — — —<br />

D. Gonzalo Hinojosa Fernández de Angulo 37.958 — 37.958<br />

D. Miguel Horta e Costa 354 — 354<br />

D. Pablo Isla Alvarez de Tejera 386 — 386<br />

D. Luis Lada Díaz 30.000 — 30.000<br />

D. Antonio Massanell Lavilla (1) 2.106 642 (3) 2.748<br />

D. Enrique Used Aznar 19.450 17.988 (4) 37.438<br />

D. Mario E. Vázquez 10 — 10<br />

D. Antonio Viana-Baptista 21.994 — 21.994<br />

D. Gregorio Villalabeitia Galarraga (2) 53 — 53<br />

D. Antonio Alonso Ureba 8.438 — 8.438<br />

TOTAL 780.248 118.130 898.378<br />

(1) Nomeado por proposta da Caixa. (2)Nomeado por proposta do BBVA. (3) Participação possuída por meio de familiares em primeira linha de consangüinidade.<br />

(4) Participação possuída por meio de duas sociedades controladas, uma de 60% e outra de 100%.


54 | Telefónica, S.A. | <strong>Relatório</strong> anual <strong>2004</strong><br />

03<br />

Resultados Trimestrais Janeiro-Dezembro <strong>2004</strong>


03/01 Grupo<br />

Telefónica<br />

03/02 Resultados<br />

por linha<br />

de atividade<br />

03/03 Anexos<br />

Relatorio <strong>2004</strong> | Telefónica, S.A. | 55


56 | Telefónica, S.A. | <strong>Relatório</strong> anual <strong>2004</strong><br />

03/01<br />

Grupo Telefónica


Grupo Telefónica<br />

TAMANHO DE MERCADO<br />

Guatemala México El Salvador Nicarágua Panamá<br />

Línhas em serviço Clientes celulares: Línhas em serviço Clientes celulares: Clientes celulares:<br />

35<br />

5.639<br />

86<br />

286<br />

626<br />

Clientes celulares:<br />

Clientes celulares:<br />

751<br />

384<br />

Colômbia Equador Peru<br />

Clientes celulares: Clientes celulares: Línhas em serviço<br />

3.297<br />

1.122<br />

2.362<br />

Línhas<br />

Atacadistas<br />

ADSL:<br />

205<br />

Clientes celulares:<br />

2.870<br />

Clientes TV paga<br />

Cable Mágico:<br />

389<br />

Chile<br />

Línhas em serviço<br />

2.628<br />

Línhas<br />

Atacadistas<br />

ADSL:<br />

200<br />

Clientes celulares:<br />

3.318<br />

1. As linhas em serviço incluem as linhas ADSL<br />

2. Joint Venture com Portugal Telecom com participação de 50%<br />

Argentina<br />

Línhas em serviço<br />

4.517<br />

Línhas<br />

Atacadistas<br />

ADSL:<br />

188<br />

Clientes celulares:<br />

3.370<br />

Uruguai<br />

Clientes celulares:<br />

203<br />

EUROPA<br />

Espanha<br />

Línhas em serviço<br />

19.835<br />

Línhas Atacadistas<br />

ADSL<br />

2.490<br />

Clientes Celulares<br />

18.977<br />

Alemanha/UK<br />

Línhas Atacadistas<br />

ADSL<br />

497<br />

Brasil<br />

Línhas em serviço<br />

13.289<br />

Lineas ADSL:<br />

826<br />

Clientes celulares:<br />

Vivo:<br />

26.5432 AFRICA<br />

Marrocos<br />

Clientes Celulares<br />

2.730<br />

Venezuela<br />

Clientes celulares:<br />

4.326<br />

<strong>Relatório</strong> anual <strong>2004</strong> | Telefónica, S.A. | 57


58 | Telefónica, S.A. | <strong>Relatório</strong> anual <strong>2004</strong><br />

Grupo Telefónica<br />

RESULTADOS<br />

GRUPO TELEFÓNICA<br />

TAMANHO DE MERCADO<br />

Dados não auditados (Mil)<br />

Gestionados Ponderadas(*)<br />

dez <strong>2004</strong> dez 2003 % Var. dez<strong>2004</strong> dez 2003 % Var.<br />

Linhas em serviço (1) 43.249,5 41.128,4 5,2 39.998,5 37.947,5 5,4<br />

Na Espanha 19.835,3 19.100,4 3,8 19.835,3 19.100,4 3,8<br />

Em outros países 23.414,3 22.028,0 6,3 20.163,3 18.847,1 7,0<br />

Clientes Celulares (2) 74.442,5 51.848,6 43,6 49.592,0 31.376,2 58,1<br />

Na Espanha 18.977,0 19.660,6 (3,5) 17.546,2 18.174,3 (3,5)<br />

Em outros países 55.465,4 32.188,0 72,3 32.045,9 13.201,9 142,7<br />

Total (3) 118.100,3 93.351,3 26,5 89.990,3 69.686,5 29,1<br />

(*) Ponderadas pela participação econômica da Telefónica em cada uma das companhias.<br />

(1) Linhas em serviço: inclui todas as linhas em serviço da Telefónica de España, Telefónica CTC Chile, Telefónica de Argentina, Telefónica del Perú, Telesp, Telefónica<br />

Móviles El Salvador, Telefónica Móviles Guatemala e Telefónica Deutschland.<br />

(2) Clientes celulares: inclui todos os clientes celulares da Telefónica Servicios Móviles España, MediTelecom, Telefónica Móvil Chile, TCP Argentina, Telefónica<br />

Móviles Perú, Brasilcel (a Joint Venture com Portugal Telecom no Brasil), Telefónica Móviles Guatemala, Telefónica Móviles El Salvador, Telefónica Móviles México e<br />

as operadoras aquiridas da BellSouth na América Latina (Venezuela, Guatemala, Nicaragua, Panamá, Equador, Colômbia, Peru e Uruguai), com exceção do Chile e<br />

da Argentina.<br />

(3) Inclui os clientes de TV paga da Cable Mágico no Perú, Multiservicio em El Salvador e Imagenio na Espanha.<br />

GRUPO TELEFÓNICA<br />

ACESSOS<br />

Dados não auditados (Mil)<br />

Janeiro - Dezembro<br />

<strong>2004</strong> 2003 % Var.<br />

Acessos de telefonia fixa (1) 37.793,3 37.428,0 1,0<br />

Acessos de dados e internet 10.075,8 8.027,8 25,5<br />

Banda estreita 5.055,0 4.983,4<br />

Banda larga 5.020,8 3.044,4<br />

ADSL (2) 4.682,2 2.797,5<br />

Full Unbundling 78,4 16,3<br />

Outros acessos (3) 260,2 230,6<br />

TV Paga 410,7 377,2 8,9<br />

Acessos celulares (4) 74.442,5 52.023,2 43,1<br />

Total Acessos 122.722,4 97.856,3 25,4<br />

(1) RTB (inclui TUP) x1; Acesso Básico RDSI x1; Acesso Primário RDSI Acessos Digitais 2/6 x30. Inclui autoconsumo.<br />

(2) Inclui conexões no regime de revenda de varejo correspondentes à T. Deutschland.<br />

(3) Inclui Cable Módem, clientes WiFi, satélite e fibra.<br />

(4) Inclui os acessos correspondentes às operadoras adquiridas da BellSouth, com exceção do Chile e da Argentina.


PRINCIPAIS ASPECTOS A DESTACAR<br />

<strong>Relatório</strong> anual <strong>2004</strong> | Telefónica, S.A. | 59<br />

Os fatores mais relevantes dos resultados do Grupo Telefónica no exercício de <strong>2004</strong> são os seguintes:<br />

• Crescimento significativo nas principais rubricas da conta de resultados, alcançando o cumprimento<br />

dos compromissos financeiros fixados para <strong>2004</strong>:<br />

— Sólida evolução das operações, aumentando as receitas e o EBITDA em 6,8% e 4,9% respectivamente<br />

(+8,3% e +6,0%, se excluirmos o efeito negativo das taxas de câmbio e as variações<br />

no âmbito de consolidação).<br />

— O Resultado Operacional cresce em dois dígitos tanto em euros correntes (+14,3%) como assumindo<br />

taxas de câmbios constantes e eliminando as mudanças no âmbito de consolidação<br />

(+15,5%).<br />

• A gestão orientada ao cliente obteve como resultado um sólido crescimento orgânico de todos<br />

os negócios do Grupo:<br />

— A intensificação do esforço comercial está refletida no importante crescimento da base de<br />

clientes. Ao final do exercício, os clientes administrados pelo Grupo totalizam 118,1 milhões<br />

(+26,5% ano-a-ano). Incluindo os clientes das operadoras BellSouth no Chile e na Argentina,<br />

cuja aquisição se materializou no início de janeiro de 2005, os clientes administrados totalizariam<br />

121,9 milhões.<br />

• A eficiência operacional permite transformar o crescimento das receitas em rentabilidade e geração<br />

de caixa:<br />

— A geração livre de caixa (EBITDA-CapEx) alcança 9.443,5 milhões de euros e aumenta 6,4%<br />

em relação ao ano anterior, impulsionada pelo Grupo Telefónica de España (+17,2%).<br />

— A margem EBITDA consolidada se situa em 43,6%.<br />

• Importante crescimento do lucro líquido consolidado (+30,6% ano-a-ano), que alcança uma cifra<br />

absoluta recorde de 2.877,3 milhões de euros:<br />

— Aumento de 31,3% do lucro por ação (0,581¤ em <strong>2004</strong> vs. 0,442¤ em 2003).<br />

• O investimento cresce 1,2% ano-a-ano atingindo 3.771,9 milhões de euros, com mais de 55% do<br />

total destinado a negócios de crescimento.<br />

• Continuo avanço na política de remuneração ao acionista:<br />

— Incremento de 25% do dividendo com base no exercício de <strong>2004</strong> atingindo 0,5¤/ação.<br />

— Execução do programa de recompra de ações em um ritmo elevado. Em 15 de fevereiro de 2005,<br />

a ações em tesouraria atingia 4,966% do capital social.<br />

— Compromisso de distribuir 4% do capital em tesouraria aos acionistas (1x25).<br />

• Completa execução da aquisição das operadoras da BellSouth na América Latina, o que reforça<br />

ainda mais a escala e o perfil de crescimento do Grupo Telefónica no futuro.z


60 | Telefónica, S.A. | <strong>Relatório</strong> anual <strong>2004</strong><br />

RESULTADOS CONSOLIDADOS<br />

Os resultados obtidos pelo Grupo Telefónica e os comentários de gestão incluídos neste relatório<br />

são apresentados atendendo às atuações realizadas pelas distintas linhas de negócio existentes<br />

no Grupo e que constituem as unidades sobre as quais se realiza a administração destes negócios.<br />

Isto significa uma apresentação dos resultados baseada na administração real dos distintos<br />

negócios nos quais o Grupo Telefónica está presente, em lugar de atender à estrutura jurídica que<br />

constituem as sociedades participadas.<br />

Neste sentido, apresentam-se contas de resultados por negócios que pressupõem, basicamente,<br />

que cada uma das linhas de negócio participa nas sociedades que o Grupo possui no negócio correspondente,<br />

independentemente de que tal a participação já tenha sido transferida ou não,<br />

ainda que seja a vontade final da Telefónica, S.A. realizá-lo no futuro.<br />

Deve-se destacar que esta apresentação por negócios, em nenhum caso altera os resultados totais<br />

obtidos pelo Grupo Telefónica e que tais resultados são incorporados desde a data de aquisição<br />

efetiva da participação pelo Grupo.<br />

A partir do primeiro trimestre de <strong>2004</strong> os resultados da linha de negócio Telefónica Empresas<br />

passam a ser incluídos no Grupo Telefónica de España e no Grupo Telefónica Latinoamérica. Desta<br />

forma, os resultados da Telefónica Data España e da Telefónica Soluciones se incorporam no Grupo<br />

Telefónica de España, enquanto que os resultados da Telefónica Data na América Latina e TIWS<br />

são incluídos no Grupo Telefónica Latinoamérica. Por outro lado, os resultados do Grupo Telefónica<br />

Deutschland se incorporam a Outras Sociedades do Grupo Telefónica.<br />

No quarto trimestre de <strong>2004</strong> se integram os resultados de novembro e dezembro das novas operadoras<br />

adquiridas da BellSouth na América Latina (Venezuela, Guatemala, Nicarágua, Panamá,<br />

Equador, Colômbia, Peru e Uruguai), com exceção das operadoras do Chile e da Argentina, cuja aquisição<br />

foi finalizada em janeiro de 2005.<br />

Durante o exercício de <strong>2004</strong> o Grupo Telefónica ofereceu uma sólida combinação de crescimento,eficiência<br />

e rentabilidade. As principais rubricas da conta de resultados obtiveram um crescimento<br />

significativo (receitas operacionais +6,8%; EBITDA +4,9%, resultado operacional +14,3% e lucro líquido<br />

+30,6%), pela positiva evolução das operações, que estão fundamentalmente apoiadas na<br />

expansão da base de clientes e na intensificação do esforço comercial. Ao mesmo tempo, a eficiência<br />

operacional se transformou em rentabilidade (margem EBITDA 43,6%) e em uma geração livre<br />

de caixa (EBITDA-CapEx) de 9.443,5 milhões de euros (+6,4%) graças ao controle dos investimentos<br />

(+1,2%), que somente cresceram em negócios em expansão (banda larga e telefonia móvel).<br />

Tudo isto permitiu progredir na política de retribuição ao acionista, que é uma das mais atrativas e<br />

de maior compromisso de longo prazo do setor. Desta forma, foi pago um dividendo correspondente<br />

ao exercício de 2003 de 0,4¤/ação e o programa de recompra de ações continua sendo executado<br />

a um ritmo elevado. Em 15 de fevereiro de 2005 as ações em tesouraria atingiam 4,966% do capital<br />

social. Adicionalmente,a Companhia propôs à próxima AGO (Assembléia Geral Ordinária) a distribuir<br />

ações próprias da Telefónica, S.A., representativas a 4% do capital social, na proporção de<br />

uma ação de tesouraria para cada vinte e cinco. Por sua vez, foi proposto também à próxima AGO o<br />

pagamento de um dividendo correspondente ao exercício fiscal de <strong>2004</strong> de 0,5¤, 25% superior ao


<strong>Relatório</strong> anual <strong>2004</strong> | Telefónica, S.A. | 61<br />

do ano anterior, sendo a intenção do Conselho manter este mesmo dividendo mínimo para o exercício<br />

fiscal de 2005.<br />

Desta forma, no ano de <strong>2004</strong> foi anunciado e finalizada a aquisição das dez operadoras de telefonia<br />

móvel da BellSouth na América Latina. Uma operação que permite consolidar mais de 14,7 milhões<br />

de clientes celulares em <strong>2004</strong> e reforçar ainda mais a escala e o perfil de crescimento do Grupo<br />

Telefónica no futuro.<br />

A base de clientes administrada (telefonia fixa, móvel e televisão paga) do Grupo Telefónica em 31<br />

de dezembro de <strong>2004</strong> totalizam 118,1 milhões,26,4% acima do final de 2003. Incluindo os clientes das<br />

operadoras da BellSouth no Chile e na Argentina, cuja aquisição foi finalizada em janeiro de 2005,<br />

os clientes administrados se situaria em 121,9 milhões.<br />

Este crescimento procede fundamentalmente da Telefónica Móviles, devido a seu forte crescimento<br />

orgânico pela intensa atividade comercial, ao que se soma a incorporação das operadoras da<br />

BellSouth. Desta maneira,sua base de clientes administrados atingiu 74,4 milhões (+43,6% vs. 2003),<br />

obtendo um ganho líquido no último trimestre, superior a 6 milhões (4,8 milhões excluindo as operadoras<br />

da BellSouth na América Latina). Incluindo os clientes das operadoras da BellSouth no Chile<br />

e na Argentina, cuja aquisição se materializou no início de janeiro de 2005, os clientes celulares totalizariam<br />

78,2 milhões, correspondendo a 56,5 milhões a América Latina.<br />

As conexões ADSL também crescem de maneira significativa no ano,ao somar na Espanha e na América<br />

Latina 3,9 milhões de conexões ao final de dezembro (+61,0% vs. 2003), com um ganho líquido<br />

nos últimos doze meses de 1,5 milhões de linhas. Na Espanha, a planta em serviço alcança os 2,5<br />

VENDAS A TERCEIROS POR LINHAS DE ATIVIDADE<br />

(Dados en milões de euros)<br />

12.000<br />

10.000<br />

8.000<br />

6.000<br />

4.000<br />

2.000<br />

<strong>2004</strong><br />

0<br />

10.295 10.028<br />

G. Telefónica<br />

de España<br />

2003<br />

6.577 6.489<br />

10.577<br />

8.905<br />

G. Telefónica Negócio de<br />

Latinoamérica Telefonía Móvil<br />

546 526 400 414 270 192<br />

Negócio de<br />

Directorios<br />

G. Terra<br />

Networks<br />

1.200 1.375<br />

G. Atento Negócio de<br />

Contenidos y Media<br />

456 471<br />

Outros


62 | Telefónica, S.A. | <strong>Relatório</strong> anual <strong>2004</strong><br />

milhões (+50,0% ano-a-ano), com uma participação estimada sobre o mercado total de banda larga<br />

de 73,8%. Os clientes ADSL de varejo do Grupo Telefónica na Espanha atinge 1,9 milhões e representa<br />

uma participação estimada de 55,5% sobre o mercado total. Na América Latina, se há superado<br />

os 1,4 milhões de conexões ADSL (+84,7% ano-a-ano), sendo significativa a contribuição do Brasil<br />

(58,1% do total), com 0,8 milhão de conexões frente aos 0,5 milhão em dezembro de 2003.<br />

As receitas operacionais do Grupo Telefónica alcançaram no exercício de <strong>2004</strong> 30.321,9 milhões de<br />

euros, o que significa um crescimento de 6,8% sobre o mesmo período do ano anterior apoiado nas<br />

maiores receitas obtidas por quase todas as linhas de negócio, com exceção dos negócios de Conteúdos<br />

e Mídia e Terra Networks, que reduzem suas receitas unicamente pelas mudanças no âmbito<br />

de consolidação. A taxa de crescimento das receitas está influenciada por um lado, pelo efeito negativo<br />

das taxas de câmbio, que diminui 2,4 p.p. do crescimento (-2,3 p.p. em setembro) e por outro<br />

lado, pelas variações no âmbito de consolidação, que contribui com 0,9 p.p. ao crescimento (-1,0 p.p.<br />

em janeiro-setembro de <strong>2004</strong>) explicadas pela incorporação das oito operadoras da BellSouth na<br />

América Latina. Por tanto, a variação ajustada das receitas por estes dois fatores se situaria em<br />

8,3%, cumprindo o objetivo previsto para <strong>2004</strong> (+7/+10%).<br />

O negócio de telefonia móvel continua sendo o maior contribuinte ao crescimento do Grupo, totalizando<br />

receitas operacionais de 12.054,1 milhões de euros, 15,6% acima que no exercício de 2003.<br />

Por componentes, as receitas por serviço e venda de terminais são 15,4% e 32,6%, respectivamente,<br />

superiores aos registrados no ano anterior. Por companhias, destaca-se o comportamento da Telefónica<br />

Móviles España (+9,3% ano-a-ano), Telefónica Móviles México (+49,2% ano-a-ano em moeda<br />

local) e VIVO (+16,2% ano-a-ano em moeda local).<br />

As receitas operacionais do Grupo Telefónica Latinoamérica atingem no conjunto do ano 6.883,4 milhões<br />

de euros,2,1% acima do período janeiro-dezembro de 2003,embora em euros constantes o crescimento<br />

se traduz em 7,5%. Esta variação se justifica principalmente por Telesp e TASA, cujas receitas<br />

em moeda local cresceram 14,6% e 10,6% respectivamente, permitindo mais do que compensar<br />

as quedas, também em moeda local, da Telefónica del Perú (-1,1%) e da Telefónica CTC Chile (-6,2%).<br />

No quarto trimestre de <strong>2004</strong>, o Grupo Telefónica de España experimentou uma aceleração no ritmo<br />

de crescimento ano-a-ano das receitas operacionais, ao apresentar um incremento de 2,7%<br />

frente aos 1,7% do primeiro trimestre,2,7% do segundo trimestre e 2,6% do terceiro trimestre. No acumulado<br />

do exercício, as receitas operacionais alcançaram um valor absoluto de 10.955,8 milhões de<br />

euros, 2,4% acima que em 2003, pelo significativo avanço das receitas de Internet e banda larga<br />

(+34,2%), que superaram as menores receitas por serviços tradicionais (-2,5%).<br />

Por países e ao final do exercício,60,3% das receitas consolidadas procedem da Espanha,1,3 p.p. a menos<br />

que há doze meses, enquanto que 34,8% se origina na América Latina (33,3% há um ano). O<br />

Brasil aumenta sua contribuição nas receitas totais no ano em 0,3 p.p. alcançando 17,3%.<br />

Os gastos operacionais acumulados ao final do ano atingiram 17.962,5 milhões de euros e registraram<br />

um aumento de 8,1% com relação ao exercício anterior, 3,8 p.p. acima do registrado em setembro.<br />

Estes maiores gastos obedecem fundamentalmente à incorporação das operadoras da BellSouth<br />

no âmbito de consolidação do negócio de telefonia móvel. Desta forma, excluindo as mudanças no<br />

âmbito de consolidação e em euros constantes, os gastos operacionais cresceriam 9,8%, 1,1 p.p. acima<br />

que no período acumulado até o terceiro trimestre do ano.


<strong>Relatório</strong> anual <strong>2004</strong> | Telefónica, S.A. | 63<br />

Com relação às diferentes rubricas de custos,os serviços exteriores apresentam um crescimento anoa-ano<br />

de 11,5%,resultado do esforço comercial realizado no Grupo e das provisões de 17,4% pelas maiores<br />

compras de terminais. Por outro lado,os gastos de pessoal decrescem 4,9% frente ao exercício anterior<br />

devido, em sua maior parte, às economias obtidas com o E.R.E. 2003-2007 da Telefónica de España.<br />

A política de controle da inadimplência no Grupo Telefónica está sendo executada com êxito, ao situar<br />

a taxa de provisão por incobráveis sobre receitas (excluindo receitas de pré-pago) ao final de<br />

<strong>2004</strong> em 1,2%, melhorando em 0,4 p.p. com relação a dezembro do ano anterior e em 0,1 p.p. sobre<br />

os nove primeiros meses do ano. A Telefónica Latinoamérica é a linha de negócio que mais reduziu<br />

sua porcentagem de inadimplência sobre receitas nos últimos doze meses (-0,8 p.p.) atingindo<br />

2,3%,principalmente pela Telesp,que melhorou em 0,8 p.p. (3,1% sobre receitas) graças ao lançamento<br />

de produtos mais adequados ao perfil dos clientes e pela TASA, cuja taxa se situou abaixo de 1%. A<br />

Telefónica CTC Chile foi a única operadora que piorou sua taxa de inadimplência (4,1% em dezembro<br />

de <strong>2004</strong> vs. 3,8% há um ano) devido à contabilização de determinadas provisões extraordinárias<br />

no último trimestre do ano. O negócio de telefonia móvel diminuiu a taxa sobre receitas a 0,8%<br />

(1,3% em 2003) e o Grupo Telefónica de España em 0,4 p.p. atingindo 0,5% sobre receitas.<br />

O EBITDA consolidado supera em 4,9% o obtido nos doze meses do ano anterior e se situa em 13.215,4<br />

milhões de euros. A evolução negativa das taxas de câmbio diminui 1,7 p.p. do crescimento, vs 1,5<br />

p.p. em setembro,e as mudanças no âmbito de consolidação contribuem com 0,6 p.p. ao crescimento,<br />

frente a 0,0 p.p. em janeiro-setembro, pela incorporação das operadoras da BellSouth na América<br />

Latina. Portanto, assumindo taxas de câmbio constantes e eliminando as mudanças no âmbito de<br />

consolidação, o EBITDA cresceria 6,0%, cumprindo com o compromisso fixado para <strong>2004</strong> (+5/+7%),<br />

ainda que em menor escala frente aos nove primeiros meses do exercício de <strong>2004</strong> (+7,1%) pela intensificação<br />

do esforço comercial nas campanhas do quarto trimestre. Em termos de rentabilidade,<br />

a margem EBITDA de <strong>2004</strong> alcançou 43,6%, se reduzido em 0,8 p.p. frente ao registrado há doze<br />

meses, dada a queda da margem EBITDA no negócio celular, que não são compensados pelas melhores<br />

margens no resto dos negócios.<br />

Pelo terceiro trimestre consecutivo,o Grupo Telefónica de España é a linha de atividade que mais crescimento<br />

contribui ao EBITDA consolidado em <strong>2004</strong>, depois de registrar um aumento em relação ao<br />

ano anterior de 6,1%, atingindo 5.054,5 milhões de euros (38,2% do EBITDA total). No quarto trimestre<br />

do exercício, diminuiu a taxa de crescimento ano-a-ano do EBITDA com relação ao trimestre anterior<br />

(+4,8% vs.+7,5%) fundamentalmente pela menor redução de gastos de pessoal (-6,1% vs.–11,4%),<br />

dado que as primeiras baixas do E.R.E. 2003-2007 se contabilizaram neste período. A margem EBIT-<br />

DA se situa em 46,1%, 1,6 p.p. acima do obtido há um ano.<br />

O negócio de telefonia celular, que contribui em valor absoluto com 36,0% ao EBITDA total do Grupo,<br />

alcançou no conjunto de <strong>2004</strong> um EBITDA de 4.755,0 milhões de euros, 3,8% acima do apresentado<br />

no final de 2003. Os maiores custos comerciais e de publicidade associados à forte atividade<br />

comercial nas áreas de operações afetaram a margem sobre receitas, que em dezembro de <strong>2004</strong> diminuiu,<br />

alcançando 39,4% frente aos 43,9% de doze meses atrás. No quarto trimestre, a margem se<br />

reduz a 32,6% (39,1% em outubro-dezembro de 2003).<br />

O EBITDA do Grupo Telefónica Latinoamérica, com um peso sobre o EBITDA consolidado de 23,8%,<br />

se situa em 3.141,0 milhões de euros ao final de <strong>2004</strong>, registrando um crescimento com relação ao


64 | Telefónica, S.A. | <strong>Relatório</strong> anual <strong>2004</strong><br />

ano anterior de 1,3%, que em euros constantes atinge 6,8% (7,2% em janeiro-setembro <strong>2004</strong>). A desaceleração<br />

dos gastos operacionais ao longo do exercício (+7,4% em dezembro vs +7,9% em setembro)<br />

permitiu que a margem EBITDA tenha finalizado <strong>2004</strong> em 45,6%, praticamente o mesmo nível<br />

de 2003 (46,0%) e 0,2 p.p. melhor que nos nove primeiros meses do ano.<br />

Por áreas geográficas, o EBITDA gerado na Espanha representa 70,7%, 1,1 p.p. acima do apresentado<br />

em 31 de dezembro de 2003, devido ao menor EBITDA originado na América Latina (29,1% frente a<br />

30,6% há doze meses). Esta queda na contribuição da região da América Latina é produzida em sua<br />

maioria pelas menores contribuições no último ano de Brasil (-0,6 p.p. atingindo 17,2%), Chile (-0,6<br />

p.p. atingindo 4,3%), Argentina (-0,5 p.p. atingindo 3,8%), Peru (-0,2 p.p atingindo 4,0%) e devido às<br />

maiores perdas registradas no México.<br />

O resultado operacional em janeiro-dezembro de <strong>2004</strong> totalizou 7.235,2 milhões de euros, 14,3%<br />

acima do obtido no mesmo período de 2003, 3,8 p.p. abaixo de setembro. Esta diminuição se produz<br />

pelo menor crescimento do EBITDA e pela menor queda das amortizações com relação a setembro<br />

(-4,7% vs –6,7%). Em uma comparação homogênea,isto é,excluindo o impacto negativo das taxas de<br />

câmbio e das mudanças no âmbito de consolidação, a redução ano-a-ano das amortizações se reduziriam<br />

3,7% (-4,1% nos nove primeiros meses do exercício) e o incremento do resultado operacional<br />

atingiria 15,5% (+18,6% em setembro),dentro do objetivo fixado para o exercício de <strong>2004</strong> (+15/+18%).<br />

Os resultados negativos das empresas consolidadas por equivalência patrimonial se reduziram em<br />

156,5 milhões de euros nos últimos doze meses,alcançando 56,1 milhões de euros negativos. Esta melhora<br />

de 73,6% se produz fundamentalmente: i) pela saída do âmbito de consolidação da Via Digital<br />

(entrada da Sogecable em julho de 2003), ii) pela venda da Audiovisual Sport, iii) pelas menores per-<br />

EBITDA POR PAÍSES<br />

(Dados en milões de euros)<br />

<strong>2004</strong><br />

75<br />

60<br />

45<br />

30<br />

15<br />

0<br />

-15<br />

70,7% 69,6%<br />

2003<br />

17,2% 17,8%<br />

3,8% 4,3% 4,0% 4,2% 4,3% 4,9%<br />

-0,0% -0,8%<br />

Espanha Brasil Argentina Peru Chile Resto


<strong>Relatório</strong> anual <strong>2004</strong> | Telefónica, S.A. | 65<br />

das atribuídas a Medi Telecom, IPSE-2000 e do Grupo Lycos depois da venda da Lycos Inc. no passado<br />

mês de outubro e iv) pelo incremento de participação realizado na Portugal Telecom.<br />

Os gastos financeiros líquidos do ano <strong>2004</strong> alcançaram 1.183,8 milhões de euros, incluindo um resultado<br />

negativo pela depreciação do peso argentino de 10,6 milhões de euros. Isolando tal efeito,<br />

os resultados financeiros totalizam 1.173,2 milhões de euros, o que significa uma redução de 19,8%<br />

em relação aos gastos financeiros comparáveis de 2003 (1.462,6 milhões de euros), nos quais não<br />

estão incluídos os 134,4 milhões de euros de benefício gerados pela apreciação do peso argentino e<br />

nem os 267,5 milhões de euros de benefício gerados pelo cancelamento de dívida denominada em<br />

dólares,que ocorreram durante 2003. Esta diminuição é explicada principalmente pela queda do saldo<br />

médio da dívida líquida e pela redução de seu custo médio, principalmente pela queda das taxas<br />

de juros do euro e o real brasileiro.<br />

O fluxo de caixa livre gerado pelo Grupo Telefónica durante o ano <strong>2004</strong> foi de 6.742,6 milhões de<br />

euros, dos quais 1.924,2 milhões de euros foram dedicados ao pagamento de dividendos pela Telefónica,<br />

S.A., 5.534,5 milhões de euros foram dedicados a investimentos financeiros (líquido de desinvestimentos<br />

imobiliários) e 697,2 milhões de euros ao cancelamento de compromissos adquiridos<br />

pelo Grupo, principalmente derivados de programas de redução de quadro de empregados. Deste<br />

modo, o fluxo de caixa livre depois de dividendos, que explica em grande parte o aumento da dívida<br />

financeira líquida, foi de 1.648,9 milhões de euros negativos.<br />

A dívida líquida do Grupo Telefónica totalizou 20.982,2 milhões de euros ao final de dezembro<br />

<strong>2004</strong>. O aumento de 1.746,9 milhões de euros em relação à dívida consolidada do final do exercício<br />

2003 (19.235,3 milhões de euros) foi, em grande parte, motivada pelo fluxo de caixa livre depois de<br />

dividendos (-1.648,9 milhões de euros). Adicionalmente, a dívida aumentou em 321,4 milhões de euros<br />

por variações do âmbito de consolidação e outros efeitos sobre contas financeiras, apesar de<br />

que grande parte deste aumento foi compensado pela redução da dívida líquida de 223,4 milhões<br />

de euros, que tem como origem o efeito que as taxas de câmbio tiveram sobre a dívida não denominada<br />

em euros.<br />

O gasto por amortização do ágio acumulado até dezembro se situa em 432,6 milhões de euros,<br />

2,2% inferior ao registrado em janeiro-dezembro de 2003. Este comportamento obedece à redução<br />

da dotação à amortização do negócio de telefonia celular (alocação no quarto trimestre de 2003 de<br />

parte do ágio da Telefónica Móviles México como maior valor da licença) e da Terra pela venda da<br />

Lycos Inc. É importante lembrar que desde julho de 2003 se inclui a amortização do ágio da Sogecable<br />

e no quarto trimestre de <strong>2004</strong> dois meses de amortização do ágio gerado na aquisição das operadoras<br />

da Bellsouth na América Latina.<br />

Os resultados extraordinários em dezembro de <strong>2004</strong> alcançaram 1.165,7 milhões de euros negativos<br />

frente aos 1.249,7 milhões de euros, também negativos, no exercício anterior. Os principais gastos<br />

extraordinários apropriados ao longo do ano foram os seguintes: i) contabilização da provisão<br />

relativa à adesão em <strong>2004</strong> de 2.417 empregados ao E.R.E. 2003-2007 de Telefónica de España pelo<br />

valor de 674,7 milhões de euros; ii) cancelamento antecipado do fundo de ágio relativo à sociedade<br />

Telefónica Deutschland UK pelo valor de 101,5 milhões de euros; iii) reestruturação do Grupo Terra (-<br />

62,1 milhões de euros), iv) reorganizações de pessoal em outras sociedades do grupo por 211,4 milhões<br />

de euros; v) impacto de 31,4 milhões de euros negativos do Laudo Arbitral concluído na relação


66 | Telefónica, S.A. | <strong>Relatório</strong> anual <strong>2004</strong><br />

com a reclamação requerida pelo Grupo Radio Blanca a Uniprex, Laudo que se encontra nestes momentos<br />

recorridos pelo Grupo Antena 3TV frente à Audiência Provincial; e vi) -30,6 milhões de euros,conseqüência<br />

do acordo alcançado sobre reclamações registradas pela sociedade Bidland Systems<br />

Inc.<br />

A provisão para impostos do exercício alcançou 1.138,7 milhões de euros no exercício de <strong>2004</strong> e significará<br />

uma saída de caixa para o Grupo reduzida na medida em que se compensem as bases tributáveis<br />

negativas registradas nos exercícios anteriores.<br />

A rubrica de resultados atribuídos a sócios externos diminui 381,0 milhões de euros ao benefício líquido<br />

do Grupo no acumulado do ano, frente aos -245,5 milhões de euros nos doze meses de 2003.<br />

Este aumento ano-a-ano de 55,2% se produz pela participação dos minoritários no lucro líquido da<br />

Terra Networks frente às perdas do ano anterior e pela maior participação nesta sociedade este<br />

ano frente a 2003.<br />

Como consequência de todo o anterior, o lucro líquido acumulado no ano se situa em 2.877,3 milhões<br />

de euros, 30,6% superior ao registrado em janeiro-dezembro de 2003. Em termos trimestrais, o<br />

resultado líquido do quarto trimestre quadruplica o obtido no mesmo período do ano passado. Excluindo<br />

o efeito líquido do E.R.E. 2003-2007 relativo ao exercício de <strong>2004</strong>, o benefício líquido alcançaria<br />

3.289,2 milhões de euros, com um crescimento ano-a-ano de 6,3%.<br />

O CapEx realizado pelo Grupo Telefónica durante o exercício de <strong>2004</strong> atingiu 3.771,9 milhões de euros,<br />

o que significa um crescimento com relação ao ano anterior de 1,2%, porcentagem que se reduz<br />

a 0,6% assumindo taxas de câmbio constantes e excluindo as variações no âmbito de consolidação.<br />

Por linhas de negócio,o negócio de telefonia celular (+24,6%) e Telefónica Latinoamérica (+15,2%)<br />

apresentam crescimentos em seus níveis de investimento devido, no primeiro caso ao desenvolvimento<br />

da rede UMTS na Espanha, redes GSM na Argentina e México e o incremento da capacidade<br />

no Brasil e pela incorporação das operadoras de BellSouth,e no segundo caso,ao esforço realizado na<br />

banda larga em todos os países. No resto das linhas de atividade, se manteve a tendência de queda<br />

do ano anterior, como se observa no Grupo Telefónica de España (-18,4%). A taxa sobre receitas se<br />

situou ao final do ano em 12,4%, frente aos 13,1% registrados em dezembro de 2003.<br />

A base de empregados média do Grupo Telefónica em <strong>2004</strong> atingiu 156.819 empregados, produzindo-se<br />

um aumento líquido de 7.354 empregados (média) com relação ao ano anterior devido ao<br />

crescimento da base de empregados no Grupo Atento para atender a maior atividade. Excluindo o<br />

Grupo Atento, a base de empregados apresentaria uma diminuição ano-a-ano de 6,8%, explicada<br />

fundamentalmente pelas baixas produzidas na Telefónica de España (E.R.E. 2003-2007) e na Telesp<br />

em 2003 e <strong>2004</strong>.


Grupo Telefónica<br />

DADOS FINANCIEROS<br />

GRUPO TELEFÓNICA<br />

RESULTADOS POR COMPANHIAS<br />

Dados não auditados (Milhões de euros)<br />

GRUPO TELEFÓNICA<br />

DADOS FINANCEIROS SELECIONADOS<br />

Dados não auditados (Milhões de euros)<br />

<strong>Relatório</strong> anual <strong>2004</strong> | Telefónica, S.A. | 67<br />

janeiro-dezembro<br />

<strong>2004</strong> 2003 % Var.<br />

Receita operacional 30.321,9 28.399,8 6,8<br />

EBITDA 13.215,4 12.602,1 4,9<br />

Resultado operacional 7.235,2 6.327,9 14,3<br />

Resultado antes de impostos 4.397,0 3.362,5 30,8<br />

Lucro líquido 2.877,3 2.203,6 30,6<br />

Lucro líquido 0,581 0,442 31,3<br />

Nº médio de ações (milhões) (1) 4.955,9 4.984,6 (0,6)<br />

(1) Número médio ponderado de ações do período, considerando o efeito das ampliações de capital gratuitas e com base<br />

em reservas ocorridas no período, que representam uma mudança no número de ações sem a mudança correspondente<br />

no Patrimônio, como se tivessem acontecido no início do primeiro período apresentado. Trata-se de duas ampliações de<br />

capital liberadas com base em reservas de livre disposição, que foram inscritas no Registro Mercantil, nas datas de 18 de<br />

fevereiro de 2003 e 24 de abril de 2003. Adicionalmente, o valor correspondente a 2003 está afetado pela redução de<br />

capital através da amortização de ações próprias, desde 11 de abril de 2003, data em que foi aprovada pela AGA, que foi<br />

inscrita no Registro Mercantil, na data de 10 de junho de 2003. Assim, o número médio de ações no final do período é de<br />

4.955.891.361 ações.<br />

RECEITA EBITDA RESULTADO OPERACIONAL<br />

dez <strong>2004</strong> dez 2003 % Var. dez <strong>2004</strong> dez 2003 % Var. dez <strong>2004</strong> dez 2003 % Var.<br />

Grupo Telefónica de España 10.955,8 10.695,4 2,4 5.054,5 4.762,4 6,1 2.680,5 2.123,6 26,2<br />

Grupo Telefónica Latinoamérica 6.883,4 6.744,9 2,1 3.141,0 3.101,3 1,3 1.443,2 1.295,6 11,4<br />

Negócio Celulares 12.054,1 10.428,3 15,6 4.755,0 4.581,9 3,8 3.081,6 3.065,9 0,5<br />

Negócio de Listas Telefônicas 628,1 589,3 6,6 215,2 184,0 16,9 190,1 153,3 24,0<br />

Grupo Terra-Lycos 539,2 545,1 (1,1) 20,9 (39,5) c.s. (58,6) (118,2) (50,4)<br />

Grupo Atento 611,7 493,0 24,1 90,8 66,5 36,6 54,4 14,3 n.s<br />

Negócio de Conteúdos e Mídia 1.219,1 1.378,5 (11,6) 182,6 210,3 (13,2) 152,1 160,4 (5,1)<br />

Outras filiais 803,7 788,8 1,9 (169,1) (185,7) (8,9) (296,8) (330,1) (10,1)<br />

Eliminações (3.373,3) (3.263,4) 3,4 (75,5) (79,3) (4,8) (11,2) (36,8) (69,5)<br />

Total Grupo 30.321,9 28.399,8 6,8 13.215,4 12.602,1 4,9 7.235,2 6.327,9 14,3


68 | Telefónica, S.A. | <strong>Relatório</strong> anual <strong>2004</strong><br />

GRUPO TELEFÓNICA<br />

CAPEX POR LINHA DE NEGÓCIO<br />

Dados não auditados (Milhões de euros)<br />

GRUPO TELEFÓNICA<br />

RESULTADOS CONSOLIDADOS<br />

Dados não auditados (Milhões de euros)<br />

Janeiro - Dezembro<br />

<strong>2004</strong> 2003 % Var.<br />

Grupo Telefónica de España 1.207,5 1.480,5 (18,4)<br />

Grupo Telefónica Latinoamérica 753,3 654,1 15,2<br />

Negócio Celulares 1.669,0 1.339,7 24,6<br />

Negócio de Listas Telefônicas 21,5 20,6 4,5<br />

Grupo Terra Networks 25,4 80,4 (68,3)<br />

Grupo Atento 22,8 12,9 76,5<br />

Negócio de Conteúdos e Mídia 24,3 139,0 (82,5)<br />

Outras filiais e Eliminações 48,1 0,0 n.s.<br />

Total Grupo 3.771,9 3.727,1 1,2<br />

Janeiro - Dezembro Outubro - Dezembro<br />

<strong>2004</strong> 2003 % Var. <strong>2004</strong> 2003 % Var.<br />

Receita Operacional 30.321,9 28.399,8 6,8 8.395,4 7.566,7 11,0<br />

Capitalização de despesas (1) 474,3 531,1 (10,7) 165,7 174,1 (4,8)<br />

Gastos operacionais (17.539,1) (16.136,9) 8,7 (5.267,7) (4.442,7) 18,6<br />

Provisões (7.525,7) (6.412,9) 17,4 (2.392,4) (1.842,0) 29,9<br />

Despesas com pessoal (4.411,8) (4.641,3) (4,9) (1.149,1) (1.170,7) (1,8)<br />

Serviços de terceiros (5.082,5) (4.558,4) 11,5 (1.581,4) (1.285,4) 23,0<br />

Tributos (519,2) (524,2) (1,0) (144,7) (144,7) 0,0<br />

Outras receitas (despesas) líquidas (41,7) (191,9) (78,3) 115,0 10,0 n.s<br />

EBITDA 13.215,4 12.602,1 4,9 3.408,4 3.308,0 3,0<br />

Depreciação e Amortizações (5.980,2) (6.274,2) (4,7) (1.593,6) (1.571,5) 1,4<br />

Resultado Operacional 7.235,2 6.327,9 14,3 1.814,8 1.736,5 4,5<br />

Resultados com equivalência patrimonial (56,1) (212,6) (73,6) (7,5) (51,2) (85,3)<br />

Resultados financeiros (1.183,8) (1.060,7) 11,6 (366,1) (310,1) 18,0<br />

Amortização do ágio (432,6) (442,5) (2,2) (112,0) (116,5) (3,8)<br />

Resultados não operacionais (1.165,7) (1.249,7) (6,7) (299,3) (1.197,3) (75,0)<br />

Lucro antes de impostos 4.397,0 3.362,5 30,8 1.029,9 61,4 n.s.<br />

Impostos (1.138,7) (913,4) 24,7 (161,8) 204,7 c.s.<br />

Lucro antes dos minoritários 3.258,3 2.449,1 33,0 868,0 266,2 n.s.<br />

Participação dos minoritários (381,0) (245,5) 55,2 (107,9) (77,0) 40,1<br />

Lucro líquido 2.877,3 2.203,6 30,6 760,2 189,2 n.s.<br />

Número médio ações (milhões) (2) 4.955,9 4.984,6 (0,6) 4.955,9 4.955,9 0,0<br />

Lucro líquido por ação 0,581 0,442 31,3 0,153 0,038 n.s.<br />

(1) Inclui obras em andamento.<br />

(2) Número médio ponderado de ações do período, considerando o efeito das ampliações de capital gratuitas e com base em reservas ocorridas no período, que<br />

representam uma mudança no número de ações sem a mudança correspondente no Patrimônio, como se tivessem acontecido no início do primeiro período<br />

apresentado. Trata-se de duas ampliações de capital liberadas com base em reservas de livre disposição, que foram inscritas no Registro Mercantil, nas datas de 18<br />

de fevereiro de 2003 e 24 de abril de 2003. Adicionalmente, o valor correspondente a 2003 está afetado pela redução de capital através da amortização de ações<br />

próprias, desde 11 de abril de 2003, data em que foi aprovada pela AGA, que foi inscrita no Registro Mercantil, na data de 10 de junho de 2003. Assim, o número<br />

médio de ações no final do período é de 4.955.891.361 ações.


GRUPO TELEFÓNICA<br />

BALANÇO CONSOLIDADO<br />

Dados não auditados (Milhões de euros)<br />

Dezembro<br />

<strong>Relatório</strong> anual <strong>2004</strong> | Telefónica, S.A. | 69<br />

<strong>2004</strong> 2003 % Var.<br />

Accionistas 0,0 0,0 n.s.<br />

Permanente 43.982,1 45.003,9 (2,3)<br />

Gastos diferidos 409,2 543,6 (24,7)<br />

Diferido líquido 8.430,0 7.673,2 9,9<br />

Imobilizado líquido 23.348,1 24.315,8 (4,0)<br />

Investimentos 11.794,8 12.471,4 (5,4)<br />

Ágio 7.409,4 6.053,9 22,4<br />

Despesas antecipadas 432,2 535,0 (19,2)<br />

Ativo circulante 11.642,6 10.482,4 11,1<br />

Estoque 669,6 401,0 67,0<br />

Deudores 6.935,8 6.218,3 11,5<br />

Aplicações financeiras 2.288,4 3.199,6 (28,5)<br />

Caixa e equivalentes 855,0 336,4 154,2<br />

Outros 893,8 327,1 173,3<br />

Total Activo = Total Passivo 63.466,3 62.075,2 2,2<br />

Patrimônio líquido 16.225,1 16.756,6 (3,2)<br />

Minoritários 3.775,6 4.426,2 (14,7)<br />

Diferenças negativas de consolidação 5,0 11,4 (56,5)<br />

Resultados de exercícios futuros 329,0 658,0 (50,0)<br />

Contas a pagar de longo prazo 7.574,2 7.688,2 (1,5)<br />

Impostos, taxas e contribuições longo prazo 15.147,9 17.693,8 (14,4)<br />

Deudas con Administraciones Públicas a largo plazo 855,8 801,6 6,8<br />

Empréstimos e financiamentos 9.413,4 5.587,1 68,5<br />

Juros de empréstimos e financiamentos 370,8 376,5 (1,5)<br />

Outros 9.769,5 8.075,8 21,0<br />

Dados financeiros<br />

Endividamento consolidado (1) 20.982,2 19.235,3 9,1<br />

Taxa de endividamento consolidado (2) 49,8% 45,9% 3,8 p.p.<br />

(1) Dívida líquida = Dívida de Longo Prazo + Emissões e financiamento - aplicações financeiras a Curto e Longo Prazo -<br />

Caixas e bancos.<br />

(2) Taxa de endividamento = Dívida líquida / (Patrimônio líquido + Participação de minoritários + Receitas de exercícios<br />

futuros + Impostos a pagar a Longo Prazo + Dívida líquida).


70 | Telefónica, S.A. | <strong>Relatório</strong> anual <strong>2004</strong><br />

GRUPO TELEFÓNICA<br />

FLUXO DE CAIXA E VARIAÇÂO DA DÍVIDA<br />

Dados não auditados (Milhões de euros)<br />

Janeiro - Dezembro<br />

<strong>2004</strong> 2003 % Var.<br />

I Fluxo de caixa operacional 12.635,1 11.974,8 5,5<br />

II Outros pagamentos relativos a atividades operacionais (956,6) (1.006,4)<br />

III Pagamento de juros financeiros líquidos (1) (1.152,2) (1.496,9)<br />

IV Pagamento de impostos sobre sociedades (326,0) (277,7)<br />

A=I+II+III+IV Fluxo de caixa líquido operacional antes de investimentos 10.200,3 9.194,0 10,9<br />

B Pagamentos líquidos de investimento em<br />

ativos materiais e não materiais (3.457,7) (3.458,7)<br />

C=A+B Fluxo de caixa operacional retido 6.742,6 5.735,3 17,6<br />

D Cobrança por desinvestimento em ativos materiais 210,8 399,1<br />

E Pagamentos líquidos por investimentos financeiros (5.745,3) (2.115,1)<br />

F Pagamento de dividendos (2) (2.857,0) (1.474,5)<br />

G=C+D+E+F Fluxo de caixa livre depois de dividendos (1.648,9) 2.544,9 (164,8)<br />

H Efeitos da taxa de câmbio sobre a dívida líquida (223,4) (859,4)<br />

I Efeitos de variação do critério sobre a dívida líquida e outros 321,4 106,4<br />

J Dívida líquida no início do período 19.235,3 22.533,1<br />

K=J-G+H+I Dívida líquida no final do período 20.982,2 19.235,3 9,1<br />

(1) Inclui cobrança de dividendos de filiais que não consolidam globalmente.<br />

(2) Pagamentos de dividendos da Telefónica S.A. e pagamentos de dividendos a minoritários pelas filiais consolidadas globalmente.<br />

GRUPO TELEFÓNICA<br />

RECONCILIAÇÔES DO FLUXO DE CAIXA COM EBITDA MENOS CAPEX<br />

Dados não auditados (Milhões de euros)<br />

Janeiro - Dezembro<br />

<strong>2004</strong> 2003 % Var.<br />

EBITDA 13.215,4 12.602,1 4,9<br />

– CAPEX apurado no período (taxa de câmbio ao final do ano) (3.771,9) (3.727,1)<br />

– Pagamentos extraordinários operacionais e por outros passivos (956,6) (1.006,4)<br />

– Pagamento de juros financeiros líquidos (1.152,2) (1.496,9)<br />

– Imposto pago das Sociedades (326,0) (277,7)<br />

– Investimento em ativo circulante (266,1) (358,8)<br />

= Fluxo de caixa operacional retido 6.742,6 5.735,3 17,6<br />

+ Cobrança por desinvestimento em ativos materiais 210,8 399,1<br />

– Pagamentos líquidos por investimento financeiro (5.745,3) (2.115,1)<br />

– Pagamento de dividendos (2.857,0) (1.474,5)<br />

= Fluxo de Caixa Livre depois de dividendos (1.648,9) 2.544,9 c.s.<br />

Nota: Na Conferência de Investidores de Outubro de 2003 utilizou-se o conceito de "Fluxo de caixa livre" esperado para 2003-2006 ,o qual reflete o cash flow<br />

disponível para remuneração ao acionista da matriz Telefónica S.A., proteção dos níveis de endividamento (divida financeira e outros passivos) e flexibilidade<br />

estratégica.<br />

As diferenças com o "Fluxo de caixa operacional" da tabela anterior se devem a que o "Fluxo de caixa livre" é calculado antes da amortização de outros passivos (por<br />

redução no quadro de pessoal e garantias) e depois do pagamento de dividendos para minoritários, como conseqüência da recirculação de fundos dentro do Grupo.<br />

jan-dez <strong>2004</strong> jan-dez 2003<br />

Fluxo de caixa operacional retido 6.742,6 5.735,3<br />

+ Pagamentos por amortização de outros passivos 697,2 818,3<br />

- Pagamento de dividendos para minoritários (1) (259,8) (241,2)<br />

' = Fluxo de caixa livre 7.180,0 6.312,4<br />

(1) O pagamento de dividendos ordinários aos minoritários no montante de 259,8 milhões de euros não estão incluídos 673,0 milhões de euros correspondentes a<br />

dividendos extraordinários aos minoritários, principalmente pela Terra e pela CTC.


GRUPO TELEFÓNICA<br />

DÍVIDA LÍQUIDA FINANCEIRA MAIS OUTROS PASSIVOS<br />

Dados não auditados (Milhões de euros)<br />

Dezembro <strong>2004</strong><br />

Credoras a LP 15.147,9<br />

Emissões e dívidas com entidades de crédito a CP 9.413,4<br />

Tesouraria (855,0)<br />

Investimentos financeiros a CP e LP (1) (2.724,1)<br />

A Dívida financeira líquida 20.982,2<br />

Garantias outorgadas a IPSE 2000 483,9<br />

Garantias outorgadas a Sogecable 80,0<br />

Garantias outorgadas a Newcomm 44,8<br />

B Outros passivos por garantias 608,7<br />

Outros passivos brutos por redução de quadro de pessoal (2) 5.170,3<br />

Valor de ativos a longo prazo associados (3) (697,5)<br />

Impostos deduzíveis (4) (1.450,1)<br />

C Outros passivos líquidos por redução de quadro de pessoal 3.022,8<br />

A + B + C Dívida total + Outros passivos 24.613,7<br />

Dívida financeira líquida / EBITDA (5) 1,6x<br />

Dívida total + Outros passivos / EBITDA (5) 1,9x<br />

(1) Investimentos financeiros temporários e certos investimentos em ativos financeiros com vencimento a mais de um<br />

ano, cujo importe aparece incluso no balanço na conta de "Imobilizado Financeiro".<br />

(2) Fundamentalmente na Espanha, a exceção de 56,9 milhões de euros que correspondem à provisão para o fundo de<br />

pensões de outras sociedades fora da Espanha. Esta cifra aparece refletida dentro da conta de balanço "Provisões para<br />

Riscos e Gastos", e é obtida como soma dos conceitos de "Pré-aposentadorias, Previdência Social e Desvinculações",<br />

"Seguro Coletivo", "Proviisões Técnicas", "Provisão para o Fundo de Pensões de outras Sociedades".<br />

(3) Importe incluso na conta de balanço "Imobilizado Financeiro", epígrafe "Outros Créditos". Correspondem<br />

fundamentalmente a investimentos em Valores de renda fixa e Depósitos a longo prazo, que cobrem a materialização<br />

das provisões técnicas das sociedades asseguradoras do Grupo.<br />

(4) Valor presente nas economias tributárias aos que darão lugar os pagamentos futuros por amortização dos outros<br />

passivos por redução do quadro de pessoal.<br />

(5) Calculado a partir do EBITDA dos últimos doze meses, isto é, desde dezembro 03 até dezembro 04.<br />

GRUPO TELEFÓNICA<br />

TAXAS DE CÂMBIO APLICADAS<br />

Conta de Resultados (1) Balanço e Capex (2)<br />

<strong>Relatório</strong> anual <strong>2004</strong> | Telefónica, S.A. | 71<br />

Jan - Dez <strong>2004</strong> Jan - Dez 2003 Dez <strong>2004</strong> Dez 2003<br />

Dólar USA/ Euro 1,242 1,129 1,362 1,263<br />

Peso Argentino/ Euro 3,651 3,324 4,058 3,701<br />

Peso Chileno/Euro 692,379 670,174 759,235 749,969<br />

Real Brasileiro / Euro 3,632 3,454 3,616 3,649<br />

Nuevo Sol Peruano/ Euro 4,077 3,910 4,470 4,375<br />

Peso Mexicano/Euro 13,993 12,681 15,344 14,191<br />

(1) Estas taxas de câmbio são utilizadas para converter as contas de perdas e lucros das sociedades estrangeiras do Grupo<br />

de moeda local para euros. As contas de resultados das sociedades que utilizam critérios de contabilização com ajustes<br />

por inflação (México, Chile, Peru, Colômbia e Venezuela) são convertidas em dólares EUA aplicando a taxa de câmbio do<br />

final do período e a posterior conversão a euros é feita de acordo com a taxa de câmbio média.<br />

(2) Taxas de câmbio nas data de31/12/04 e de 31/12/03.


72 | Telefónica, S.A. | <strong>Relatório</strong> anual <strong>2004</strong><br />

03/02<br />

Resultados por linhas de atividade


Resultados por linhas<br />

de atividade<br />

NEGOCIO DE TELEFONIA FIXA<br />

GRUPO TELEFÓNICA DE ESPAÑA<br />

<strong>Relatório</strong> anual <strong>2004</strong> | Telefónica, S.A. | 73<br />

Telefónica de España finalizou o ano de <strong>2004</strong> apresentando um crescimento de receitas de 2,4%, que<br />

se situa na parte superior do objetivo fixado para o exercício (+0,5%/+2,5%), e com um crescimento<br />

do EBITDA de 6,1%, que supera o objetivo fixado (+2,0%/+5,0%). Estes bons resultados corroboram<br />

a estratégia de transformação na qual está comprometida a Companhia e que têm como pilares básicos<br />

a aposta por serviços inovadores de banda larga e a eficiência operacional.<br />

Em relação aos aspectos comerciais, cabe destacar a aposta decidida pela Telefónica de España pelo<br />

serviço Imagenio como peça chave em sua estratégia de Banda Larga. Neste sentido cabe mencionar<br />

uma série de iniciativas sobre:<br />

• Conteúdos: Incorporação de conteúdo de futebol no serviço de pagamento por visão (“pay per<br />

view”) do Imagenio depois do acordo firmado com a Sogecable, que inclui a retransmissão de<br />

todas as partidas da Liga Espanhola de Futebol Profissional e “Copa del Rey”. A oferta deste conteúdo<br />

“premium”, completa o catálogo de conteúdos, incrementando o atrativo do serviço Imagenio.<br />

A oferta de canais se ampliou a um total de 36 ao incorporar novos canais entre os que se destacam<br />

EuroSport, Canal Real Madrid, Bloomberg Tv, Euronews, CNN International e Cartoon Network.<br />

• Cobertura: Extensão da cobertura do serviço Imagenio ao País Vasco e ampliação geográfica<br />

nas áreas onde já estava presente. Com tudo isto, a cobertura estimada de Imagenio em meados<br />

do mês de fevereiro alcançava cerca de 1.600.000 domicílios.<br />

• Serviços: Nova modalidade de Imagenio sem serviço de conectividade a Internet, para aqueles<br />

clientes interessados exclusivamente na televisão digital ou que não disponham de PC em seu<br />

domicílio, que se oferece a um preço de 19 euros ao mês.<br />

Bônus de voz, que oferecem tarifa plana a 10 números para as chamadas locais e provinciais por<br />

8 euros ao mês. No caso de incluir também chamadas inter provinciais o preço atinge 13 euros<br />

mensais. Este produto, associado ao Imagenio, permite configurar uma atrativa oferta “Triple Play”.<br />

• Promoções: Compra e instalação assim como as assinaturas grátis até o mês de maio para o<br />

Serviço Imagenio, além de oferecer gratuitamente uma partida de futebol da Liga Profissional ou<br />

da “Copa del Rey”.<br />

Em relação a outros serviços de banda larga, e depois da finalização do processo de duplicação de<br />

velocidade no Serviço ADSL, a Telefónica de España continua sua estratégia de impulsionar esta tecnologia<br />

com o lançamento de novas ofertas comerciais durante o último trimestre de <strong>2004</strong>, entre<br />

as quais cabe destacar:<br />

• Promoção “Navidad ADSL” pela qual, desde 20 de novembro de <strong>2004</strong> até 7 de janeiro de 2005, a<br />

Telefónica de España oferecia de maneira gratuita a instalação ADSL em sua modalidade básica,<br />

o modem USB e as assinaturas até 31 de janeiro de 2005.<br />

• Lançamento do Serviço “ADSL Flexible Negocios” orientado ao segmento de empresas que oferece<br />

por 24,90 euros ao mês acesso a Internet de segunda a sábado de 9:00 a 12:00 e de 18:00


74 | Telefónica, S.A. | <strong>Relatório</strong> anual <strong>2004</strong><br />

a 21:00 junto com 12 horas adicionais ao mês em qualquer horário; o minuto adicional se fatura<br />

a 2,99 centavos de euro, com uma fatura máxima mensal de 42 euros. O novo serviço “Solución<br />

ADSL E-gestión Negocio”, também dirigido ao âmbito empresarial, junto com o acesso ADSL, proporciona<br />

aplicações de administrações de processos comerciais em rede.<br />

Outras ações comerciais de relevância realizadas pela companhia no negócio tradicional incluem:<br />

• Redução de 13,7% do preço do “Combinado País”desde o passado 28 de outubro de 2005 chegando<br />

aos 33,17 euros mensais.<br />

• Lançamento no mês de dezembro do novo serviço de video-telefonia sobre linha convencional,<br />

que permite o envio e o recebimento da imagem dos interlocutores em tempo real e sem custo<br />

adicional para o cliente, mediante a conexão de uma tela a qualquer linha básica.<br />

• Melhora da Caixa Postal em Rede com a inclusão de dois novos serviços: Informação de chamadas<br />

sem mensagem, que informa ao cliente os números que não deixaram mensagens na caixa<br />

postal e Serviço de Resposta Imediata que permite gerar uma chamada ao número que deixou<br />

a mensagem no contestador uma vez escutando o mesmo.<br />

• Desta forma, foram lançados uma série de serviços e soluções orientadas ao segmento de SO-<br />

HOS e Profissionais entre os quais destacamos: a promoção de habilitação gratuita de linhas<br />

para linhas adicionais, válida desde 26 de novembro de <strong>2004</strong> até 31 de março de 2005; a nova “Linha<br />

Profissional” com um serviço integral e específico para este segmento; e a nova “Tarifa Plana<br />

Comercial”, com chamadas nacionais ilimitadas dentro do horário comercial por uma mensalidade<br />

de 19 euros, em promoção até 30 de junho de 2005 por 9,9 euros ao mês.<br />

Em relação ao ambiente regulatório, é de se ressaltar a aprovação da fórmula de “Price Cap” para o<br />

ano de 2005 fixada no IPC–3%. As modificações tarifárias necessárias para o cumprimento desta<br />

fórmula deverão estar completadas no dia 1o de julho de 2005, data na qual se prevê que a CMT conclua<br />

a análise dos mercados relevantes que resultará em um novo marco regulatório de controle<br />

de preços e serviços na Espanha.<br />

Por outro lado, a Telefónica de Espanha foi autorizada a subir a assinatura para a linha básica em<br />

2,0% chegando aos 13,43 euros desde 22 de janeiro de 2005, data em que o reajuste foi efetivado.<br />

As receitas operacionais do Grupo Telefónica de España alcançaram durante o exercício 10.955,8<br />

milhões de euros, o que representa um crescimento com relação a 2003 de 2,4%, depois de continuar<br />

durante o quarto trimestre a tendência de alta do crescimento das receitas registradas durante<br />

o ano: 1,7% no trimestre findo em março de <strong>2004</strong>, 2,2% no período janeiro-junho, e 2,3% no<br />

acumulado do terceiro trimestre. A Telefónica de España Matriz contribuiu ao Grupo com receitas<br />

operacionais de 10.491,2 milhões de euros, apresentando um crescimento acumulado em <strong>2004</strong> de<br />

2,1%, depois de registrar no período receitas superiores no valor de 213,6 milhões de euros em relação<br />

aos registrados no ano de 2003.<br />

Analisando a contribuição ao crescimento das receitas de cada um dos negócios da Telefónica de<br />

España Matriz, se observa a maior contribuição do negócio de Internet e Banda Larga, que com 290,5<br />

milhões de euros compensa amplamente a contribuição negativa em 182,9 milhões de euros do ne-


<strong>Relatório</strong> anual <strong>2004</strong> | Telefónica, S.A. | 75<br />

gócio tradicional de voz. Os negócios de Dados e Soluções e Serviços atacadistas contribuem ao crescimento<br />

com 13,0 e 93,1 milhões de euros respectivamente. Abaixo se analisa em mais detalhes<br />

cada uma destas contas:<br />

• As receitas acumuladas até dezembro aos Serviços Tradicionais alcançam os 7.060,4 milhões de<br />

euros, 2,5% inferiores aos registrados no passado ano. Cabe destacar a positiva evolução registrada<br />

durante o exercício ao atenuar-se a queda destas receitas desde 4,7% no primeiro trimestre,<br />

a 3,8% no acumulado até junho, 3,1% nos nove primeiros meses do ano, chegando a 2,5% em<br />

<strong>2004</strong> pelo melhor comportamento do quarto trimestre, no qual caíram 0,8%. O crescimento<br />

das receitas por Acesso a Rede de Clientes registrado desde o terceiro trimestre de <strong>2004</strong>, em<br />

conjunto com o melhor comportamento das receitas de tráfego de voz no último trimestre, determinaram<br />

a evolução das receitas dos Serviços Tradicionais durante o período outubro-dezembro<br />

de <strong>2004</strong>.<br />

As receitas por Acesso a Rede de Clientes atingem, no exercício, 2.969,4 milhões de euros, o que<br />

representa um incremento de 0,7% com relação a 2003. Neste sentido, é importante recordar o<br />

efeito positivo que significou a subida de 0,55 euros, equivalente a 4,35%, da assinatura das linhas<br />

STB efetuada no mês de abril de <strong>2004</strong>, assim como do incremento da recarga nas chamadas<br />

realizadas de cabines de uso público a números gratuitos efetuados no terceiro trimestre.<br />

A participação estimada de acesso ao final do mês de dezembro de <strong>2004</strong> se situava em 88,2%,<br />

tendo perdido 0,8 p.p. no último trimestre, e 2,2 p.p. com relação a dezembro do ano passado.<br />

Em termos absolutos, a perda de linhas (STB + acessos básicos RDSI) durante o trimestre se situou<br />

em 17.361, o que mostra uma considerável melhora com relação aos dois últimos trimestres,<br />

quando este valor se situava em torno de 70.000 linhas perdidas. A campanha de instalação<br />

grátis do passado mês de setembro contribuiu de maneira considerável para este ganho, ao<br />

fazer-se efetiva a instalação da maior parte das linhas durante o mês de outubro. Para o conjunto<br />

do ano, a perda de linhas alcança 185.936. É importante contrastar também este dado com a<br />

perda de linhas nos anos 2002 e 2003 (492.793 e 334.299 respectivamente) para constatar a<br />

melhora na evolução deste indicador.<br />

As receitas por consumo de voz alcançam até dezembro os 3.281,8 milhões de euros o que significa<br />

uma queda de 2,5% com relação ao igual período do ano anterior. Este comportamento deve<br />

ser considerado positivo tendo em conta a importante queda registrada nos minutos de tráfego<br />

de 10,9%, e têm sua origem na modificação realizada no segundo trimestre, do esquema<br />

de bonificações do Serviço Integral de Manutenção (SIM) e em geral, na política de otimização<br />

dos descontos e bonificações do serviço, mais focalizada na maior segmentação dos clientes. Neste<br />

sentido, cabe destacar, que desde 1º de janeiro de 2005 foi eliminado o desconto de 1 euro<br />

aplicado a todos os clientes do serviço SIM, data na qual o número de clientes que teriam contratado<br />

o serviço era de 5,7 milhões.<br />

Enquanto ao tráfego de voz, o volume total estimado de mercado na Espanha, expresso em minutos,<br />

experimentou um decréscimo próximo de 5% durante o ano de <strong>2004</strong>. A participação de<br />

mercado de voz estimada no mês de dezembro da Telefónica de España se situa em 68,0% , isto<br />

é 2,1 p.p. abaixo da participação registrada em setembro e 4,4 p.p. abaixo da participação em<br />

dezembro de 2003.


76 | Telefónica, S.A. | <strong>Relatório</strong> anual <strong>2004</strong><br />

O volume total estimado de minutos cursados pela Telefónica de España durante <strong>2004</strong> atinge<br />

123.026 milhões e experimenta um decréscimo ano-a-ano de 6,7%. O tráfego total de saída (incluindo<br />

Internet), que significa 55,9% do total do tráfego, alcança os 68.787 milhões de minutos<br />

e decresce 14,9% com relação ao mesmo período do ano anterior. Os minutos de saída tradicional<br />

se elevam a 47.334 milhões até dezembro e sofrem um decréscimo ano-a-ano de 10,9% como<br />

consequência da negativa evolução do mercado e da perda de participação refletida anteriormente.<br />

Durante o ano se mantêm a tendência negativa do tráfego, com decréscimos ano-aano<br />

muito significativos nos tráfegos fixo-fixo nacionais: o metropolitano decresce 13,7%, o provincial<br />

10,9% e o interprovincial 9,5%. O tráfego fixo-móvel também experimenta uma redução<br />

neste período de 1,3%. Somente o tráfego internacional mantém uma tendência positiva com um<br />

crescimento ano-a-ano de 4,0%. Os minutos de saída com destino Internet se elevaram até dezembro<br />

a 21.453 milhões e continuam apresentando uma variação ano-a-ano negativa de 22,5%<br />

como consequência, principalmente, da canibalização do tráfego de Internet comutado pelos serviços<br />

ADSL de banda larga. Finalmente, o tráfego de entrada atinge 54.239 milhões e aumenta<br />

6,2% com relação ao mesmo período do ano anterior.<br />

Como consequência da pré-seleção por consentimento verbal, a planta de linhas pré-selecionadas<br />

foi incrementada no quarto trimestre, ao aumentar em 83.246 unidades com relação à<br />

planta ao final do passado mês de setembro. O número total de linhas pré-selecionadas durante<br />

o ano de <strong>2004</strong> foi de 100.435, muito inferior à do ano de 2003 que foi de 500.950. Contudo, o<br />

número total de linhas pré-selecionadas ao final do exercício foi de 2.379.457.<br />

Em relação aos Serviços de Valor Adicionado, é destacável a evolução dos serviços Caixa Postal em<br />

Rede e Identificação de Chamada que alcançam em dezembro de <strong>2004</strong> a cifra de 11.901.202 e<br />

7.500.542 serviços ativados, representando uma evolução positiva no exercício de 3,1% e 10,0% respectivamente.<br />

Desta forma e como consequência do constante aumento de clientes com terminais<br />

adaptados ao serviço de Mensagens de Texto, durante o exercício tal serviço experimenta<br />

um incremento de 217% com relação ao ano anterior no volume de mensagens administradas,<br />

superando-se os 50 milhões, dos quais 33 milhões se originaram na rede fixa. Por outro lado,<br />

a planta de “Combinados” alcança já a cifra de 1.140.639.<br />

• Os Serviços de Internet e Banda Larga varejista registram receitas acumuladas no ano de 1.139,5<br />

milhões de euros, o que representa um crescimento ano-a-ano de 34,2% e significa uma ligeira<br />

aceleração com relação aos trimestres anteriores de <strong>2004</strong>.<br />

O mercado de banda larga experimentou uma notável aceleração durante o último trimestre<br />

de <strong>2004</strong> depois das intensas campanhas comerciais desenvolvidas pelos distintos operadores de<br />

mercado. Esta maior atividade comercial resultou em um ganho líquido estimado de 440.000<br />

novos acessos de banda larga na Espanha durante o quarto trimestre de <strong>2004</strong>, frente a média trimestral<br />

de 270.000 novos acessos durante o resto de <strong>2004</strong>.<br />

O ganho líquido de linhas ADSL, varejista e atacadista, durante o quarto trimestre alcançou 332.308<br />

linhas, favorecida por este grande dinamismo do mercado. Desta forma, a planta de acessos ADSL<br />

em serviço se situa em 2.490.113, o que representa 50,0% de crescimento durante <strong>2004</strong>. É im-<br />

(1) Mudança de critério para ajustar aos dados publicados pela CMT.


CONEXÕES ADSL<br />

3.000.000<br />

2.500.000<br />

2.000.000<br />

1.500.000<br />

1.000.000<br />

<strong>2004</strong> 2003<br />

2.490.113<br />

1.660.450<br />

826.400<br />

Espanha América Latina<br />

<strong>Relatório</strong> anual <strong>2004</strong> | Telefónica, S.A. | 77<br />

500.000<br />

484.393<br />

0<br />

188.840<br />

69.336<br />

200.794<br />

125.262<br />

205.425<br />

90.689<br />

Telefónica de España Telesp Telefónica de Argentina Telefónica CTC Chile Telefónica del Perú<br />

portante destacar que estas cifras não contemplam aluguel da última milha com linhas ADSL.<br />

Os acessos varejistas da Telefónica de España também se beneficiaram da aceleração do crescimento,<br />

registrando um ganho líquido de 168.099 linhas, o que eleva a planta acumulada de linhas<br />

ADSL varejistas a 1.611.897 linhas.<br />

O número de linhas alugadas pelos competidores da Telefónica de España durante o quarto trimestre<br />

do ano foi de 20.745 na modalidade de desagregação total da última milha e 23.180 na<br />

modalidade de desagregação parcial; a planta total de linhas alugadas ao final do mês de dezembro<br />

situou-se em 116.112 linhas, das quais 78.445 correspondem à desagregação total da última<br />

milha e 37.667 à desagregação parcial da última milha. Observa-se durante este trimestre<br />

a continuidade do avanço do ganho líquido do “unbundling”, embora pela primeira vez, o maior<br />

crescimento corresponde à modalidade de “unbundling parcial”. Supondo que todas as linhas<br />

alugadas dispõe de uma conexão ADSL, o número de acessos ADSL na Espanha ao final de <strong>2004</strong><br />

se situa em 2.606.225.<br />

Com tudo isto, e em consequência da maior pressão comercial dos competidores, a participação<br />

de mercado do Grupo Telefónica se situa em 55,5%, 2,6 p.p. abaixo do observado no final do<br />

terceiro trimestre. A Telefónica de España, com um claro objetivo de liderança do mercado de banda<br />

larga, durante os primeiros meses de 2005, continuou apresentando novas e atrativas ofertas<br />

comerciais como o pacote promocional de ADSL+voz, onde para todas as novas instalações<br />

de serviço ADSL de Tarifa Plana 24 horas realizadas entre 26 de janeiro de 2005 e 14 de fevereiro<br />

de 2005 oferece gratuitamente todas as chamadas locais realizadas durante o ano de 2005 e a<br />

instalação do serviço ADSL ou a promoção lançada em 21 de fevereiro de 2005 até 31 de março<br />

de 2005 com descontos de até 25,7% nas assinaturas mensais de todo o ano de 2005.<br />

A variada oferta de serviços de valor adicionado está sendo bem acolhida entre os clientes ADSL<br />

da Telefónica de España, como o demonstra o fato de que 48,1% dos mesmos tenham contratado<br />

já ao menos um serviço de valor adicionado. Dentre estes serviços destacam-se, tanto por<br />

sua maior aceitação como pelas receitas geradas, as Soluções ADSL, que alcançam 178.226 unidades<br />

operacionais depois de registrar um crescimento de 16,3% com relação a setembro de <strong>2004</strong>.<br />

O serviço de Segurança ADSL é outro dos serviços com forte crescimento, alcançando uma planta<br />

de 347.198. Em relação ao Serviço “Imagenio” lançado em Madri, Barcelona e Alicante no passado<br />

ano, o número de clientes no mês de dezembro se situa em 6.024, dos quais mais de 85%<br />

tem contratado acesso à Internet e mais de 63%, algum serviço adicional de assinatura. É relevante<br />

destacar que o número total de serviços de valor adicionado operacional ao final do exercício<br />

de <strong>2004</strong> superou 1 milhão, alcançando os 1.187.363.<br />

A aceleração do crescimento no número de acessos ADSL varejistas está se refletindo nas receitas,<br />

que apresentou um crescimento de 65,7% durante o quarto trimestre comparado com idêntico<br />

trimestre de 2003, frente ao crescimento registrado durante o terceiro trimestre de 58,5%.<br />

Desta forma, as receitas por serviços de Banda Larga varejista apresentou um crescimento frente<br />

a 2003 de 60,0%, alcançando os 891,0 milhões de euros. As receitas associadas à apresentação<br />

de serviços de valor adicionado do serviço varejista também apresentam esta tendência e<br />

representam já 9,8% do ARPU do ADSL varejista.


78 | Telefónica, S.A. | <strong>Relatório</strong> anual <strong>2004</strong><br />

A forte demanda de serviços de banda larga está resultando em uma deterioração nas receitas<br />

de Internet de Banda Estreita pela migração gradual dos clientes que acessam a Internet mediante<br />

acessos de banda estreita para acessos ADSL de maiores serviços. Ao finalizar o ano de<br />

<strong>2004</strong>, as receitas de Internet Banda Estreita apresentam uma queda de 14,9%, até alcançar os<br />

248,5 milhões de euros.<br />

• Os serviços de Dados e Soluções registraram no período de janeiro-dezembro um crescimento<br />

em suas receitas de 1,4%, alcançando 941,6 milhões de euros.<br />

A constituição e exploração de redes privadas virtuais representam 53,1% destas receitas, como<br />

resultado da migração a produtos de menor preço baseados em tecnologia IP, efeito que não<br />

está sendo completamente compensado pelo crescimento de planta, resultando em uma queda<br />

anual destas receitas de 1,7%.<br />

As Soluções e Serviços de Valor Adicionado a Empresas continuam incrementando sua relevância<br />

dentro dos serviços de Dados e Soluções e passam de representar 24,1% das receitas de Dados<br />

e Soluções em 2003 para alcançar os 26,5% dos mesmos no exercício de <strong>2004</strong> depois de ter<br />

registrado um crescimento anual de 11,6%. Atualmente existem 175 contratos de administração<br />

e terceirização dos serviços a grandes empresas, dos quais 129 correspondem a centros de administração<br />

de clientes atendidos pela Telefónica e o número de servidores em “hosting” cresceu<br />

29,7%.<br />

• Os Serviços atacadistas geraram receitas de 1.349,8 milhões de euros durante <strong>2004</strong>, e apresentam<br />

um crescimento de 7,4% frente a 2003. A desaceleração do crescimento frente ao período<br />

janeiro-setembro de <strong>2004</strong>, que se situava em 9,0%, é devido a um duplo efeito: a diminuição do<br />

tráfego de entrada fixo-fixo nacional durante o quarto trimestre de <strong>2004</strong>, e a mudança no mix<br />

do tráfego internacional de entrada, ao diminuir seu peso o tráfego com destino a redes móveis,<br />

de maior preço por minuto.<br />

Em “Outros Serviços para Operadoras Nacionais”se reflete o impacto dos contratos firmados com<br />

grandes operadoras nacionais, em esquemas de preços não regulados, para o transporte do tráfego<br />

de trânsito até as redes móveis. Com um crescimento no trimestre de 18,3%, contribui de forma<br />

notável o incremento das receitas dos Serviços Atacadistas.<br />

Os 26,3% das receitas atacadistas procedem dos serviços de interconexão nacional, os quais registram<br />

um decréscimo ano-a-ano de 0,3%, basicamente pela redução de 6,4% das receitas por<br />

interconexão fixo-fixo que não foram compensadas pelo crescimento de 15,2% das receitas por<br />

interconexão móvel-fixo.<br />

Os gastos operacionais do Grupo Telefónica de España apresentam uma redução ano-a-ano de 0,5%,<br />

até 6.019,0 milhões de euros (redução de 0,7% no período acumulado até setembro) depois de manter-se<br />

durante o quarto trimestre de <strong>2004</strong> sem mudanças em relação ao mesmo trimestre de 2003.<br />

Destaca-se a redução de gastos com pessoal em 9,3% com relação ao mesmo período do exercício<br />

anterior, totalizando 2.083,6 milhões de euros. Esta redução anual é consequência do programa<br />

de demissões incentivadas E.R.E. 2003-2007, como resultado durante o quarto trimestre de <strong>2004</strong>,<br />

os gastos de pessoal foram reduzidos em 6,1%, já que as primeiras baixas associadas ao ERE se<br />

produziram no quarto trimestre de 2003 e, portanto, tal trimestre já reflete parte do impacto do


GRUPO TELEFÓNICA DE ESPAÑA<br />

DADOS OPERACIONAIS<br />

Datos no auditados (Miles)<br />

<strong>Relatório</strong> anual <strong>2004</strong> | Telefónica, S.A. | 79<br />

ERE nos gastos de pessoal. A base de empregados da Telefónica de España matriz está, ao final de<br />

dezembro de <strong>2004</strong>, com 35.045 empregados, o que representa uma diminuição de base de 2.014<br />

empregados no total do ano. No ano de <strong>2004</strong>, foram registrados no Expediente de Regulação de<br />

Emprego (Expediente de Regulación de Empleo - E.R.E. 2003-2007) um total de 2.417 empregados.<br />

Em sentido contrário aos gastos de pessoal, a maior atividade comercial da Companhia dirigida a<br />

incrementar as receitas, impulsionou o nível de gastos em Trabalhos, Matéria Prima e Serviços exteriores,<br />

que cresce 13,5% até os 1.179,9 milhões de euros.<br />

Os gastos com provisões se situam em 2.571,3 milhões de euros, registrando um crescimento de 1,7%,<br />

apesar da queda nos gastos com interconexão de 5,2%, depois das reduções das tarifas de interconexão<br />

fixo-móvel efetivas desde o passado mês de novembro de 2003 e desde o mês de outubro<br />

de <strong>2004</strong>. O crescimento dos gastos da Telyco, associados ao negócio de venda de terminais, tem<br />

um efeito determinante na evolução dos gastos com provisões do Grupo Telefónica de España;<br />

sem eles, o crescimento destes gastos seria reduzido em 2,5 p.p.<br />

O EBITDA do Grupo Telefónica de España alcança 5.054,5 milhões de euros com um crescimento<br />

ano-a-ano de 6,1%. A margem EBITDA do Grupo é de 46,1%, 1,6 p.p. acima do mesmo período do<br />

ano anterior. Durante o quarto trimestre de <strong>2004</strong> o crescimento do EBITDA se situou em 4,8%<br />

frente aos 6,6% no período janeiro-setembro pela atenuação da diminuição dos gastos nos últimos<br />

três meses de <strong>2004</strong>. Por sua parte, a Telefónica de España matriz alcança um EBITDA de 5.027,3<br />

milhões de euros (+6,2 % com relação ao exercício anterior).<br />

O resultado operacional do Grupo Telefónica de España se situa em 2.680,5 milhões de euros ao<br />

final do exercício de <strong>2004</strong>, com um crescimento de 26,2% com relação ao exercício anterior, devido<br />

à positiva evolução do EBITDA e à diminuição das amortizações em 10,0%.<br />

Dezembro<br />

<strong>2004</strong> 2003 % Var.<br />

Linhas Equivalentes (1) 19.835,3 19.100,4 3,8<br />

Linhas básicas (RTB) 14.838,2 15.061,0 (1,5)<br />

Acessos básicos RDSI equivalentes 1.863,8 1.827,0 2,0<br />

Acessos primários RDSI e acessos 2/6 equivalentes 564,7 535,7 5,4<br />

Full unbundling 78,4 16,3 n.s.<br />

Conexões ADSL 2.490,1 1.660,5 50,0<br />

ADSL no varejo da Telefónica de España 1.611,9 1.070,3 50,6<br />

Tráfego (milhões de minutos) (2) 123.026 131.897 (6,7)<br />

Empregados (unidades) 35.045 37.059 (5,4)<br />

(1) Linhas equivalentes: Linhas RTB (inclui TUP) (x 1); Acessos básicos RDSI (x 2); Acessos primários RDSI (x 30); Acessos digitais 2/6 (x 30); ADSL (x 1).<br />

(2) Período acumulado janeiro-dezembro.


80 | Telefónica, S.A. | <strong>Relatório</strong> anual <strong>2004</strong><br />

TELEFÓNICA DE ESPAÑA MATRIZ<br />

RECEITA OPERACIONAL<br />

Dados não auditados (Milhões de euros)<br />

Janeiro - Dezembro Outubro - Dezembro<br />

<strong>2004</strong> 2003 % Var <strong>2004</strong> 2003 % Var<br />

Serviços Tradicionais 7.060,4 7.243,3 (2,5) 1.774,8 1.789,6 (0,8)<br />

Acesso à rede de clientes (1) 2.969,4 2.950,0 0,7 743,9 726,0 2,5<br />

Consumo de voz (Total líquido) (2) 3.281,8 3.366,1 (2,5) 844,8 827,1 2,2<br />

Local 778,2 816,9 (4,7) 202,5 213,9 (5,3)<br />

Estadual 252,0 259,5 (2,9) 65,4 64,3 1,7<br />

Nacional 441,7 461,6 (4,3) 114,7 119,7 (4,2)<br />

Internacional 295,4 243,9 21,1 86,8 53,7 61,8<br />

Fixo-Móvel 1.207,4 1.257,9 (4,0) 303,7 312,2 (2,7)<br />

IRIS e outros (3) 307,2 326,3 (5,9) 71,8 63,3 13,5<br />

Comercialização de terminais e manutenção 586,4 706,0 (16,9) 130,2 182,7 (28,7)<br />

Outras linhas de negócio (4) 222,8 221,1 0,7 55,9 53,9 3,7<br />

Serviços Internet e Banda Larga 1.139,5 849,0 34,2 323,2 238,3 35,6<br />

Banda Estreita 248,5 291,9 (14,9) 53,4 75,5 (29,3)<br />

Banda Larga (Varejo) 891,0 557,1 60,0 269,8 162,8 65,7<br />

Serviços Dados e Soluções 941,6 928,6 1,4 249,1 248,9 0,1<br />

Redes Corporativas (5) 692,4 705,4 (1,8) 180,8 178,3 1,4<br />

Soluções 249,2 223,3 11,6 68,2 70,6 (3,4)<br />

Serviços Corporativos 1.349,8 1.256,7 7,4 352,3 341,9 3,0<br />

Interconexão nacional 355,4 356,6 (0,3) 86,3 96,2 (10,3)<br />

ADSL corporativo (Megabase, Megavía e GigADSL) 234,7 166,1 41,3 65,8 51,1 28,7<br />

Serviços operadores internacionais 287,4 309,3 (7,1) 59,6 75,6 (21,2)<br />

Outros serviços operadores nacionais (6) 472,3 424,7 11,2 140,7 118,9 18,3<br />

Total da Receita Operacional 10.491,2 10.277,6 2,1 2.699,3 2.618,7 3,1<br />

Nota: A partir do primeiro trimestre de <strong>2004</strong>, os resultados da Telefónica Data España e da Telefónica Soluciones são incorporados no Grupo Telefónica de España.<br />

Para efeitos de comparação, apresentam-se cifras proforma 2003.<br />

(1) Receitas por assinatura e habilitação (RTB, TUP, RDSI e Serviços Corporativos), orelhões e capacidade de rede.<br />

(2) Consumo de voz total líquido de descontos, participação estrangeira (tráfego internacional) e pagamentos a provedores de Rede Inteligente.<br />

(3) Inclui serviços IRIS, Serviços Especiais Cobrados e outros.<br />

(4) Projetos Especiais, Agência de Serviços e outros (Inclui Retransmissões).<br />

(5) Inclui Aluguel de circuitos, Redes Privadas Virtuais de Dados e Acesso à Internet dedicada.<br />

(6) Inclui Serviços Corporativos Comerciais (Acessos e Transporte, Tráfego e Suporte), aluguel de circuitos corporativos, outros serviços IP e aluguel de "última milha".


TELEFÓNICA DE ESPAÑA MATRIZ<br />

RECEITA OPERACIONAL - PROFORMA 2003<br />

Dados não auditados (Milhões de euros)<br />

2003<br />

<strong>Relatório</strong> anual <strong>2004</strong> | Telefónica, S.A. | 81<br />

O CapEx acumulado até o mês de dezembro do Grupo Telefónica de España diminuiu em 18,4% atingindo<br />

1.207,6 milhões de euros, alcançando uma taxa de CapEx sobre receitas de 11,0%.<br />

A geração livre de caixa, definida como EBITDA menos CapEx menos pagamentos a aposentados,<br />

alcança 2.968,3 milhões de euros no período janeiro-dezembro de <strong>2004</strong>, com um crescimento de<br />

21,0% com relação ao exercício de 2003 e superando assim o objetivo de crescimento (13% e 16%).<br />

ene - mar ene - jun ene - sep ene - dic<br />

Serviços Tradicionais 1.816,2 3.664,3 5.453,6 7.243,3<br />

Acesso à rede de clientes (1) 737,8 1.489,6 2.224,0 2.950,0<br />

Consumo de voz (Total líquido) (2) 849,6 1.709,2 2.539,0 3.366,1<br />

Local 213,6 420,2 603,0 816,9<br />

Estadual 66,6 132,5 195,2 259,5<br />

Nacional 116,8 232,8 341,9 461,6<br />

Internacional 58,5 122,5 190,2 243,9<br />

Fixo-Móvel 305,9 623,5 945,7 1.257,9<br />

IRIS e outros (3) 88,3 177,9 263,1 326,3<br />

Comercialização de terminais e manutenção 174,8 353,7 523,4 706,0<br />

Outras linhas de negócio (4) 54,1 111,8 167,2 221,1<br />

Serviços Internet e Banda Larga 191,0 399,0 610,6 849,0<br />

Banda Estreita 79,9 149,6 216,4 291,9<br />

Banda Larga (Varejo) 111,1 249,4 394,3 557,1<br />

Serviços Dados e Soluções 215,3 443,0 679,8 928,6<br />

Redes Corporativas (5) 168,8 345,1 527,1 705,4<br />

Soluções 46,4 97,9 152,7 223,3<br />

Serviços Corporativos 287,7 600,1 914,8 1.256,7<br />

Interconexão nacional 83,5 175,3 260,4 356,6<br />

ADSL corporativo (Megabase, Megavía e GigADSL) 35,7 74,8 115,0 166,1<br />

Serviço operadores internacionais 71,9 148,1 233,6 309,3<br />

Outros serviços operadores nacionais (6) 96,5 201,9 305,8 424,7<br />

Total da Receita Operacional 2.510,1 5.106,3 7.658,9 10.277,6<br />

Nota: A partir do primeiro trimestre de <strong>2004</strong>, os resultados da Telefónica Data España e da Telefónica Soluciones são incorporados no Grupo Telefónica de España.<br />

Para efeitos de comparação, apresentam-se cifras proforma 2003.<br />

(1) Receitas por assinatura e habilitação (RTB, TUP, RDSI e Serviços Corporativos), orelhões e capacidade de rede.<br />

(2) Consumo de voz total líquido de descontos, participação estrangeira (tráfego internacional) e pagamentos a provedores de Rede Inteligente.<br />

(3) Inclui serviços IRIS, Serviços Especiais Cobrados e outros.<br />

(4) Projetos Especiais, Agência de Serviços e outros (Inclui Retransmissões).<br />

(5)Inclui Aluguel de circuitos, Redes Privadas Virtuais de Dados e Acesso à Internet dedicada.<br />

(6)Inclui Serviços Corporativos Comerciais (Acessos e Transporte, Tráfego e Suporte), aluguel de circuitos corporativos, outros serviços IP e aluguel de "última milha".


82 | Telefónica, S.A. | <strong>Relatório</strong> anual <strong>2004</strong><br />

GRUPO TELEFÓNICA DE ESPAÑA<br />

RESULTADOS CONSOLIDADOS<br />

Dados não auditados (Milhões de euros)<br />

Janeiro - Dezembro Outubro - Dezembro<br />

<strong>2004</strong> 2003 % Var. <strong>2004</strong> 2003 % Var.<br />

Receita operacional 10.955,8 0.695,4 2,4 2.822,4 2.748,7 2,7<br />

Capitalização de despesas (1) 144,3 174,6 (17,4) 47,0 53,8 (12,6)<br />

Gastos operacionais (6.019,0) (6.048,7) (0,5) (1.542,5) (1.542,1) 0,0<br />

Outras receitas (despesas) líquidas (26,5) (58,9) (55,0) (8,6) (2,3) n.s.<br />

EBITDA 5.054,5 4.762,4 6,1 1.318,3 1.258,0 4,8<br />

Depreciação e Amortizações (2.374,0) (2.638,8) (10,0) (570,3) (646,0) (11,7)<br />

Resultado operacional 2.680,5 2.123,6 26,2 748,0 612,0 22,2<br />

Resultados com equivalência patrimonial (1,0) (0,9) 12,5 (0,2) (0,1) 54,9<br />

Resultados financeiros (374,0) (447,5) (16,4) (86,4) (107,4) (19,6)<br />

Amortização do ágio (3,2) (2,8) 14,0 (0,7) (3,1) (75,7)<br />

Resultados não operacionais (718,1) (1.374,1) (47,7) (65,3) (1.395,6) (95,3)<br />

Lucro antes de impostos 1.584,1 298,2 n.s. 595,3 (894,2) c.s.<br />

Impostos (471,9) (18,1) n.s. (176,6) 322,4 c.s.<br />

Lucro antes de minoritários 1.112,2 280,1 n.s. 418,7 (571,8) c.s.<br />

Participação dos minoritários (0,2) (0,0) n.s. (0,0) (0,0) n.s.<br />

Lucro líquido 1.112,1 280,1 n.s. 418,7 (571,8) c.s.<br />

Nota: A partir do primeiro trimestre de <strong>2004</strong>, os resultados da Telefónica Data España e da Telefónica Soluciones são incorporados no Grupo Telefónica de España.<br />

Para efeitos de comparação, apresentam-se cifras proforma 2003.<br />

(1)Inclui obras em andamento.<br />

GRUPO TELEFÓNICA DE ESPAÑA<br />

RESULTADOS CONSOLIDADOS - PROFORMA 2003<br />

Dados não auditados (Milhões de euros)<br />

2003<br />

Jan - Mar Jan - Jun Jan - Set Jan - Dez<br />

Receita operacional 2.590,0 5.282,9 7.946,7 10.695,4<br />

Capitalização de despesas (1) 41,2 83,8 120,8 174,6<br />

Gastos operacionais (1.460,6) (2.983,7) (4.506,6) (6.048,7)<br />

Outras receitas (despesas) líquidas (12,5) (40,1) (56,6) (58,9)<br />

EBITDA 1.158,2 2.343,0 3.504,4 4.762,4<br />

Depreciação e Amortizações (675,7) (1.337,1) (1.992,8) (2.638,8)<br />

Resultado operacional 482,5 1.005,9 1.511,6 2.123,6<br />

Resultados com equivalência patrimonial (0,4) (0,6) (0,7) (0,9)<br />

Resultados financeiros (117,1) (228,4) (340,1) (447,5)<br />

Amortização do ágio (0,7) 0,2 0,2 (2,8)<br />

Resultados não operacionais (3,0) 18,7 21,5 (1.374,1)<br />

Lucro antes de impostos 361,3 795,8 1.192,5 298,2<br />

Impostos (104,4) (226,4) (340,5) (18,1)<br />

Lucro antes de minoritários 257,0 569,4 852,0 280,1<br />

Participação dos minoritários (0,0) (0,1) (0,0) (0,0)<br />

Lucro líquido 256,9 569,4 851,9 280,1<br />

Nota: A incorporação no Grupo Telefónica de España no exercício <strong>2004</strong> dos ativos correspondentes à Telefónica Empresas<br />

implica a apresentação de contas proforma do exercício 2003 do Grupo Telefónica de España com o mesmo critério, com<br />

a finalidade de fazer ambas contas comparáveis. Na data de 27 de fevereiro de <strong>2004</strong>, a Companhia informou as principais<br />

variáveis daquelas contas proforma para o exercício completo 2003 com o novo critério. A delimitação definitiva dos<br />

ativos incorporados no Grupo Telefónica de España supõe que essas cifras possam variar ligeramente em relação às<br />

anteriormente apresentadas (-4,4 milhões de euros nas receitas e -10,4 milhões de euros no EBITDA ) o que não implica<br />

modificar as contas publicadas do Grupo Telefónica no mencionado exercício.<br />

(1) Inclui obras em andamento.


GRUPO TELEFÓNICA LATINOAMÉRICA<br />

<strong>Relatório</strong> anual <strong>2004</strong> | Telefónica, S.A. | 83<br />

A Telefónica Latinoamérica apresentou um comportamento muito sólido no exercício, com um crescimento<br />

de receitas e EBITDA em moeda constante de 7,5% e de 6,8% respectivamente, cumprindo<br />

com o objetivo previsto para <strong>2004</strong> para estes dois indicadores (crescimento de 6%-9% em ambos<br />

os casos). Também em euros correntes, os resultados da Telefónica Latinoamérica apresentam<br />

crescimentos positivos em termos acumulados, tanto com relação a receitas operacionais como em<br />

relação ao EBITDA, reflexo da estabilidade na evolução das moedas. No último trimestre do exercício,<br />

praticamente todas as moedas se apreciaram frente ao dólar (exceto o peso argentino que se<br />

apreciou ligeiramente). Desta forma, a taxa de câmbio médio do dólar frente ao euro se manteve<br />

quase invariável neste último trimestre. Entretanto, no comparativo ano-a-ano as moedas latinoamericanas<br />

mostram níveis de depreciação significativos frente ao euro, o que impacta negativamente<br />

a variação ano-a-ano das receitas operacionais e do EBITDA, diminuindo o crescimento em<br />

5,4 p.p. e 5,5 p.p., respectivamente.<br />

As receitas operacionais atingem 6.883,4 milhões de euros, apresentando um crescimento ano-aano<br />

de 2,1%, que em euros constantes se converte em 7,5%, diminuindo ligeiramente o crescimento<br />

acumulado dos trimestres anteriores. Esta evolução das receitas em euros constantes obedece<br />

ao comportamento das receitas de:<br />

• Telesp (+14,6% em moeda local), graças à boa evolução do negócio tradicional (+13,6%), influenciado<br />

positivamente pelo bom comportamento dos novos negócios (SMP, longa distância<br />

originada fora de São Paulo,...), pelos incrementos de tarifas (+6,89% para cesta local e 3,2%<br />

para longa distância nacional em julho, correspondente ao exercício de <strong>2004</strong>, +4,1% em setembro<br />

e +3,9% em novembro, estes dois últimos correspondentes a 2003 pela diferença entre o incremento<br />

concedido em 2003 e o IGP-DI), pelo maior tráfego fixo-móvel e o bom comportamento<br />

dos serviços de valor agregado.<br />

• TASA (+10,6% em moeda local), devido fundamentalmente ao bom comportamento das variáveis<br />

operacionais da planta e do tráfego com relação a 2003, apesar do congelamento das tarifas<br />

aplicado desde janeiro de 2002, que permitem um crescimento de receitas dos serviços<br />

tradicionais de 8,7% em moeda local.<br />

• CTC registra uma queda em suas receitas de 6,2% em moeda local que, entretanto, desacelera<br />

com relação a setembro de <strong>2004</strong> (-6,8%) graças ao impacto positivo das condições do novo<br />

Decreto Tarifário <strong>2004</strong>-2009, depois da última revisão publicada em setembro e do lançamento<br />

em junho dos planos de minutos. Todavia, a revisão para baixo das tarifas de terminação<br />

nas redes móveis (CPP), a canibalização da telefonia móvel e a contração do mercado de longa<br />

distância nacional explicam a queda ano-a-ano das receitas.<br />

• TdP, apresenta uma queda das receitas de 1,1% em moeda local, dado que o bom comportamento<br />

do negócio de Internet (Banda Estreita + Banda Larga), que apresenta um crescimento ano-aano<br />

de 57,9%, não consegue compensar o decréscimo do negócio tradicional (-3,8%), motivado<br />

pelo menor tráfego local e pelo impacto da diminuição na tarifa média como efeito dos novos<br />

planos tarifários.


84 | Telefónica, S.A. | <strong>Relatório</strong> anual <strong>2004</strong><br />

• Telefónica Empresas América e TIWS continuam mantendo a tendência positiva dos trimestres<br />

anteriores, finalizando o exercício com um crescimento de 11,2% e 21,2% respectivamente,<br />

em euros constantes.<br />

Os gastos operacionais totais da Telefónica Latinoamérica se situam ao final de <strong>2004</strong> em 3.843,2<br />

milhões de euros, 2,1% acima de 2003 em euros correntes. Em euros constantes, os gastos continuam<br />

desacelerando, apresentando um aumento de 7,4% frente aos 7,9% acumulados do trimestre<br />

anterior. Esta desaceleração se explica pelo menor crescimento dos gastos em moeda local na<br />

Telesp e pela queda na TdP e na TIWS, que compensam a menor queda dos gastos de CTC e o crescimento<br />

de gastos da TASA e da Telefónica Empresas América, explicados em ambos os casos pela<br />

maior atividade comercial. Não obstante, este crescimento ano-a-ano dos gastos em euros constantes<br />

reflete os maiores gastos de interconexão e outras provisões fundamentalmente por parte<br />

da Telesp e da TASA, associados à maior atividade e tráfego principalmente com as operadoras<br />

móveis, já que o incremento dos gastos do Grupo sem interconexão se limitaria a 5,8%.<br />

O EBITDA ao final de <strong>2004</strong> alcança 3.141,0 milhões de euros, com um crescimento de 1,3%, que se eleva<br />

a 6,8% em euros constantes, situando a margem em 45,6%, ligeiramente superior ao acumulado<br />

até setembro de <strong>2004</strong>. A queda das amortizações (-1,4% em euros constantes) permite alcançar<br />

um resultado operacional de 1.443,2 milhões de euros, o que representa um crescimento de 18,1%<br />

em euros constantes.<br />

Em dezembro de <strong>2004</strong> a Telefónica Latinoamérica registrou resultados extraordinários positivos de<br />

363,1 milhões de euros, frente aos 128,1 milhões de euros negativos do ano anterior. Impacta de<br />

maneira determinante, a venda no mês de julho da Telefónica Móviles Chile (até então 100% filial<br />

da CTC) a Telefónica Móviles, que contribui aos resultados extraordinários 425,5 milhões de euros.<br />

Os resultados financeiros se situam em –315,3 milhões de euros frente a um resultado de –228,6<br />

MARGEM EBITDA – TELEFONÍA FIXA<br />

80<br />

60<br />

40<br />

20<br />

0<br />

<strong>2004</strong><br />

46,1%<br />

44,5%<br />

Telefónica<br />

de España<br />

2003<br />

48,9%<br />

45,8%<br />

59,8% 59,4%<br />

Telesp Telefónica<br />

de Argentina<br />

44,8% 43,6%<br />

Telefónica<br />

CTC Chile<br />

45,1% 44,2%<br />

Telefónica<br />

del Perú


milhões de euros em 2003. Excluindo os impactos por diferenças de taxas de câmbio, que em<br />

2003 tiveram um importante impacto positivo pelas diferenças de câmbio positivas registradas pelas<br />

companhias argentinas (em torno de 113 milhões de euros) e pelo benefício do cancelamento<br />

da dívida denominada em dólares (em torno de 250 milhões de euros), os resultados financeiros<br />

líquidos da Telefónica Latinoamérica diminuiriam 57% graças aos menores custos financeiros associados<br />

ao menor volume de dívida e às menores taxas de juros.<br />

Tudo isto, unido a impostos de 264 milhões de euros, situam o resultado líquido em 806,6 milhões<br />

de euros, crescendo 44,4% no comparativo ano-a-ano.<br />

O CapEx da Telefónica Latinoamérica foi de 753,3 milhões de euros, o que representa um crescimento<br />

ano-a-ano de 15,2% (+16,9% em euros constantes), explicado principalmente pelos maiores investimentos<br />

em ADSL. Até dezembro de <strong>2004</strong>, o CapEx/Receitas foi de cerca de 11%. O bom comportamento<br />

do EBITDA permitiu alcançar uma geração livre de caixa (EBITDA-CapEx) de 2.387,7 milhões<br />

de euros, 2,4% inferior em euros correntes, que se converte em crescimento de 4,1% em euros<br />

constantes.<br />

A planta de linhas equivalentes da Telefónica Latinoamérica atinge 22,8 milhões, 5,4% acima que<br />

o apresentado no final de 2003, graças ao esforço realizado no negócio de banda larga, que se reflete<br />

em um forte crescimento da planta ADSL, com 651.779 clientes novos desde o inicio do ano,<br />

crescendo 84,7% com relação ao ano anterior e alcançando 1,4 milhões de linhas. Deve-se destacar<br />

que as conexões de banda larga representam já 6,2% das linhas equivalentes, frente aos 3,6%<br />

em dezembro de 2003.<br />

Por outro lado, a planta em serviço do negócio tradicional registrou um incremento ano-a-ano de<br />

2,5%, até alcançar um total de 21,4 milhões de linhas de telefonia fixa, explicado pelo crescimento<br />

generalizado em todas as operadoras do Grupo, destacando-se a TdP (+9,5%), como consequência<br />

dos novos planos tarifários e a TASA (+3,8%), cuja planta alcançou seu máximo histórico pelo bom<br />

comportamento da demanda em <strong>2004</strong> e pelo esforço comercial da operadora. No exercício de <strong>2004</strong><br />

produziu-se um ganho líquido positivo de 522.778 linhas, das quais TdP e Telesp foram as operadoras<br />

que mais contribuíram em termos de crescimento, com um ganho líquido de 186.765 e 165.816<br />

linhas, respectivamente.<br />

TELESP<br />

<strong>Relatório</strong> anual <strong>2004</strong> | Telefónica, S.A. | 85<br />

O exercício de <strong>2004</strong> foi para o Brasil um ano de forte esforço comercial para consolidar o crescimento<br />

da banda larga e de novos produtos adequados a todos os segmentos da população. O ambiente<br />

econômico foi favorável, com estabilidade cambial durante o ano e um importante aumento tarifário.<br />

Ao incremento médio das tarifas no mês de julho, de 6,89% para a cesta de telefonia local e<br />

de 3,2% para a longa distância nacional, incorporou-se um segundo ajuste estabelecido pela ANA-<br />

TEL, de acordo com a sentença do Tribunal Superior de Justiça que permitiu às operadoras fixas<br />

aumentar as tarifas pela diferença entre o incremento aplicado no ano passado e o resultante da<br />

aplicação do IGP-DI (índice de preços maioristas) de 2003, a ser realizado em duas fases e sem caráter<br />

retroativo. O primeiro (+4,1%) se aplicou em setembro e o segundo (+3,9%) em novembro.<br />

Ao final de <strong>2004</strong> a Telesp alcança um nível de linhas em serviço equivalentes (negócio tradicional<br />

+ ADSL) de 13,3 milhões (+4,0% com relação a dezembro de 2003), graças ao forte incremento re-


86 | Telefónica, S.A. | <strong>Relatório</strong> anual <strong>2004</strong><br />

gistrado na planta ADSL (+70,6%) e ao crescimento das linhas tradicionais. Pelo segundo trimestre<br />

consecutivo, a Telesp registrou um ganho líquido positivo de linhas tradicionais (103.589 linhas),<br />

obtendo um ganho líquido neste segundo semestre do ano de 241.959 linhas e revertendo<br />

assim a tendência de perda de planta tradicional da primeira metade do exercício (-76.143 linhas).<br />

A forte concorrência do negócio celular faz com que o crescimento da planta seja mais difícil. Não<br />

obstante, a mudança de tendência observada na planta tradicional se deve ao êxito do lançamento<br />

em julho dos novos produtos destinados aos clientes de baixa renda (linhas econômica e super-econômica),<br />

que conseguiu frear a queda da planta, apesar do impacto no ARPU por tratar-se<br />

de linhas com menor consumo. Desta forma, a Telesp aumentou as altas com relação a dezembro<br />

de 2003, situando a planta tradicional em 12,5 milhões de linhas, com um crescimento ano-a-ano<br />

de +1,3%.<br />

Por outro lado, a operadora manteve ao longo do ano a política de agregar valor à linha, através de<br />

um maior volume de Serviços de Valor Agregado e do impulso da banda larga. Neste sentido, no<br />

último trimestre conseguiu-se um novo ganho líquido recorde de 110.800 conexões ADSL, o que permite<br />

alcançar os 826.400 usuários de ADSL ao final do exercício (+70,6% com relação a dezembro<br />

de 2003). Mantém-se também o crescimento dos usuários de ISP da Telefónica (iTelefónica) que<br />

atingem 2,1 milhões, com uma quota de mercado estimada de 24%.<br />

Em relação ao negócio de longa distância, durante <strong>2004</strong> a Telesp conseguiu consolidar sua posição<br />

neste mercado. Graças ao lançamento de distintas iniciativas comerciais a Companhia conseguiu<br />

compensar, em parte, a má evolução registrada pelo mercado, principalmente pela canibalização<br />

do negócio celular. Deste modo, a Telesp conseguiu incrementar a participação estimada de<br />

mercado em todos os segmentos de tráfego. Assim, a participação estimada de mercado de longa<br />

distância nacional intra-estadual se situa em torno de 88,5% (ligeiramente acima de 2003), a longa<br />

distância nacional interestadual supera ligeiramente os 58% (refletindo um incremento com<br />

relação a dezembro de 2003 de algo mais do que 7 p.p.), enquanto que a de longa distância internacional<br />

se incrementou quase 12 p.p. com relação a dezembro de 2003 até situar-se em 51%.<br />

Ao final do exercício, as receitas operacionais obtidas pela Telesp alcançam 3.707,9 milhões de euros<br />

com um crescimento em moeda local de +14,6% com relação a 2003, graças aos incrementos tarifários,<br />

ao bom comportamento dos novos negócios (SMP, longa distância originada fora de São<br />

Paulo), à destacada evolução dos serviços de valor agregado e ao crescimento do tráfego fixo-móvel<br />

e de telefones públicos, o que se traduz no crescimento das receitas do Negócio Tradicional de<br />

13,6% em moeda local. A isto se soma o significativo incremento das receitas de banda larga (+61,4%<br />

em moeda local) associados ao maior número de usuários, o que resulta em um incremento das<br />

receitas de Internet (Banda Estreita + Banda Larga) de 31,6% em moeda local, contribuindo com 6,4%<br />

das receitas operacionais da operadora.<br />

Os gastos operacionais crescem 18,3% em moeda local no exercício, mantendo no último trimestre<br />

a desaceleração mostrada nos trimestres anteriores (-1,7 p.p. com relação a setembro <strong>2004</strong>). Dentro<br />

das rubricas que apresentam maior crescimento destacam-se os gastos de interconexão (+23,9%<br />

em moeda local) associados às maiores receitas por tráfego fixo-móvel, SMP e longa distância.Também<br />

é destacável o crescimento dos gastos em serviços de terceiros (+20,4% em moeda local) como<br />

consequência da maior atividade comercial, dos maiores gastos de faturamento e “co-billing”<br />

e da indexação de alguns contratos. No sentido contrário, os gastos de pessoal decresceram 7,7%<br />

em moeda local refletindo a menor base média de empregados como resultado das demissões re-


<strong>Relatório</strong> anual <strong>2004</strong> | Telefónica, S.A. | 87<br />

alizadas em 2003 e no segundo trimestre de <strong>2004</strong>. Por outro lado, continua a diminuição da provisão<br />

para devedores duvidosos sobre receitas, que se situa em 3,1% até dezembro (-0,8 p.p. com relação<br />

ao ano anterior), graças em grande medida aos novos produtos, mais adequados aos distintos<br />

perfis dos clientes.<br />

O EBITDA da Telesp se situa em 1.698,2 milhões de euros incrementando-se em 7,4% em moeda<br />

local. Continua a melhora da margem EBITDA com relação aos trimestres anteriores, situando-se<br />

em 45,8% (+0,5 p.p. com relação a setembro de <strong>2004</strong>). Com relação ao ano anterior, se produz uma<br />

diminuição de 3,1 p.p. devido ao maior peso relativo nas receitas dos novos negócios que são associados<br />

aos maiores gastos de interconexão (fixo-móvel, longa distância originada fora de São Paulo,<br />

SMP).<br />

A Telesp realizou ao longo do exercício um controle muito rigoroso do CapEx, priorizando os investimentos<br />

de caráter estratégico, em particular os de banda larga. Assim, ao final do exercício, o CapEx<br />

se situava em 370,2 milhões de euros, 0,4% inferior em moeda local à cifra de 2003. O CapEx/Receitas<br />

se situa ao final do exercício em cerca de 10%, enquanto que a geração livre de caixa<br />

(EBITDA – CapEx) alcança os 1.328 milhões de euros com crescimento de 9,8% em moeda local.<br />

A base de empregados da Telesp atinge 7.125 empregados fixos ao final do exercício, praticamente<br />

em linha com a de 2003, alcançando uma produtividade de 1.865 linhas por empregado (+4,1% em<br />

comparação ao ano passado).<br />

TELEFÓNICA DE ARGENTINA<br />

Em <strong>2004</strong> se consolida a estabilidade do ambiente macroeconômico da Argentina. Destaca-se o crescimento<br />

sustentado do PIB (+8,2%) e a estabilidade da taxa de câmbio do peso com relação ao dólar,<br />

que no ano se depreciou ligeiramente (-1,7%). Em linha com a melhora do ambiente macroeconômico,<br />

o setor das Telecomunicações continua crescendo a um bom ritmo graças à paulatina recuperação<br />

da Telefonia Fixa, o desenvolvimento acelerado da Banda Larga e o forte crescimento<br />

do mercado móvel. Neste contexto, a Telefónica de Argentina continua administrando a Companhia<br />

aproveitando a recuperação do mercado, o que permitiu melhorar significativamente os resultados<br />

obtidos em 2003.<br />

Durante o exercício de <strong>2004</strong> não houve novidades sobre os aspectos tarifários, continuando o congelamento<br />

de tarifas. O efeito da inflação acumulada sobre os gastos operacionais e o CapEx, começa a<br />

criar tensões de gestão na medida em que as receitas começam a desacelerar por uma menor intensidade<br />

de tráfego e planta, devido à rápida expansão do negócio móvel.<br />

A planta de linhas tradicionais aumenta em 3,8% no ano, acelerando novamente o ritmo com relação<br />

ao trimestre anterior (+3,6%) e alcançando 4,3 milhões de linhas, seu máximo valor histórico, graças à<br />

recuperação da demanda (incremento do volume de altas com relação a 2003 de 36,6%). O ganho líquido<br />

do ano alcança as 159.612 linhas (frente a uma perda de 12.494 linhas em 2003), com uma crescente<br />

participação de linhas pré-pagas e controle de consumo (27,7% da planta total, 1,4 p.p. superior<br />

a 2003). Além do crescimento da planta, durante <strong>2004</strong> o tráfego total por linhas experimentou um<br />

aumento significativo com relação a 2003 (+7,2%), impulsionado principalmente pelo tráfego de prépago,<br />

tanto de cartões como de linhas pré-pagas. Destaca-se também o crescimento exponencial da<br />

planta ADSL (+172,4%),que se situa em 188.840 linhas com um ganho líquido no ano de quase 120.000


88 | Telefónica, S.A. | <strong>Relatório</strong> anual <strong>2004</strong><br />

linhas. O esforço comercial realizado no desenvolvimento acelerado de ADSL permitiu à operadora<br />

aumentar sua participação de mercado estimada de banda larga na zona sul em 12,3 p.p. atingindo<br />

80,7%. Por outro lado, a taxa de linhas por empregado aumenta 5,5% com relação a 2003 e se situa<br />

em 558 linhas.<br />

Graças ao bom comportamento das variáveis operacionais com relação a 2003, as receitas operacionais<br />

da TASA aceleram seu ritmo de crescimento, aumentando 10,6% em moeda local e alcançando<br />

os 810,5 milhões de euros apesar do congelamento de tarifas aplicado desde janeiro de 2002. Na<br />

comparação ano-a-ano deve-se ter em conta que no segundo trimestre de 2003 se registrou o impacto<br />

da formalização de acordos com operadoras para o faturamento mútuo aplicando ao CER (indexação<br />

por inflação da oferta atacadista) de todo o exercício de 2002. Excluindo este efeito, as receitas da TA-<br />

SA crescem 12,5% em moeda local. Por negócios, as receitas do serviço tradicional (com um peso de<br />

92,8%) crescem 8,7% em moeda local, pelo crescimento do tráfego e da planta, enquanto que as receitas<br />

do negócio de Internet (Banda Estreita + Banda Larga) crescem 41,5% em moeda local graças à<br />

expansão da planta ADSL, que compensa a diminuição do negócio de Internet Banda Estreita.<br />

O forte ritmo de crescimento das receitas está relacionado ao incremento dos gastos operacionais de<br />

9,7% em moeda local,apesar da TASA continuar aplicando a política de racionalização e controle de custos<br />

adotada na crise de 2002. Destaca-se no exercício a efetiva administração da inadimplência, com<br />

uma crescente utilização de produtos pré-pagos e de controle de consumo, que permitiram maximizar<br />

a recuperação da dívida e situar a porcentagem de provisão para devedores duvidosos sobre receitas<br />

do exercício abaixo de 1%.<br />

O incremento das vendas unidos à política de controle dos custos se traduz em um EBITDA de 484,7<br />

milhões de euros no ano, cifra que supera em 11,2% em moeda local a obtida em 2003. A comparação<br />

homogênea do EBITDA (excluindo dos resultados de 2003 o impacto do faturamento com CER correspondente<br />

a 2002) mostra um crescimento ano-a-ano de 13,7%.A margem EBITDA sobre receitas alcança<br />

59,8%, aumentando 0,4 p.p. com relação a 2003.<br />

O bom comportamento do EBITDA permitiu obter uma geração livre de caixa (EBITDA-CapEx) de<br />

388,3 milhões de euros, 3,3% inferior a 2003 em moeda local pelo forte incremento do investimento<br />

(+135,5% em moeda local),em linha com a recuperação da atividade.Tal investimento,que alcança 96,4<br />

milhões de euros, se focalizou principalmente no desenvolvimento massivo de ADSL, ao qual se destinou<br />

39,3% do CapEx. A taxa de CapEx sobre receitas se situa em 13,2% em moeda local.<br />

TELEFÓNICA CTC CHILE<br />

No passado dia 21 de setembro, a Contraloria do Chile publicou uma revisão do Decreto Tarifário <strong>2004</strong>-<br />

2009 na qual se aceitaram grande parte das sugestões realizadas pela CTC. Isto significou uma revisão<br />

para cima das tarifas com relação à versão do Decreto publicada em maio de <strong>2004</strong>. Dado que no exercício<br />

de <strong>2004</strong> ainda não se havia aprovado a versão definitiva do mesmo, nem aplicado tais condições ao<br />

mercado, a CTC vem reconhecendo desde princípios de maio o impacto do Decreto inicial em suas demonstrações<br />

financeiras, registrando-se posteriormente no mês de setembro os efeitos desta nova versão<br />

do Decreto,também com efeitos retroativos ao mês de maio.Não obstante,no passado 11 de fevereiro<br />

de 2005 foi publicado finalmente o Decreto tarifário definitivo no Diário Oficial com o qual a Companhia<br />

começará o processo de re-liquidação de contas de seus clientes nos prazos estabelecidos pela lei.Não<br />

se prevê, entretanto, que este processo tenha impacto significativo nas receitas da Companhia.


<strong>Relatório</strong> anual <strong>2004</strong> | Telefónica, S.A. | 89<br />

Com relação à planta tradicional, se produz uma significativa melhora com relação ao trimestre anterior,<br />

ao ter-se registrado no quarto trimestre um ganho líquido de 29.227 linhas (frente às 733 linhas obtidas<br />

no terceiro trimestre e à perda de 19.375 linhas do primeiro semestre do exercício). Desta forma, a<br />

CTC finalizou com um ganho líquido de 10.585 linhas no ano, frente à perda de planta do exercício anterior.<br />

Esta melhora vem em grande parte motivada, pelo lançamento em julho, de novos serviços: os planos<br />

de minutos (167.555 clientes ao final do exercício, incluindo alto consumo) e a Linha Controlada (plano<br />

baixo consumo, com 34.516 linhas em <strong>2004</strong>). A planta de linhas tradicionais ao final de dezembro de<br />

<strong>2004</strong> atingiu 2.427.364 linhas, 0,4% superior a de 2003.<br />

Por outro lado, cabe destacar o crescimento dos clientes de banda larga no exercício (+60,3%), até situarse<br />

em 200.794 usuários,impulsionados pelo lançamento em setembro da 2V (velocidade em dobro de Banda<br />

Larga sem aumento de preço para os clientes) e pelas ofertas em pacotes com planos de minutos.<br />

Ainda que o mercado de longa distância nacional continue decrescendo (-9,2% ano-a-ano), a CTC, em<br />

linha com trimestres anteriores, conseguiu aumentar sua participação em 3,7 p.p., até alcançar uma<br />

participação de mercado de 45,3%. Com relação ao mercado de longa distância internacional, a participação<br />

da CTC se situou ao final do exercício em 29,4% (+0,3 p.p. com relação a 2003).<br />

As receitas operacionais acumuladas atingem 932,9 milhões de euros, o que significa uma redução<br />

ano-a-ano de 6,2% em moeda local (-6,8% em setembro de <strong>2004</strong>,–9,4% no primeiro semestre de <strong>2004</strong>),<br />

continuando com a sinalização de melhora observada ao longo de todo o exercício (descontando o efeito<br />

da redução de tarifas de interconexão fixo-móvel, a redução é somente 2,6%). Esta positiva evolução<br />

se explica pelo melhor comportamento das receitas por serviços tradicionais, que reduziram sua queda,<br />

trimestre após trimestre em moeda local, favorecidos pelo aumento da planta, pela boa aceitação dos<br />

planos de minuto, e pela nova situação tarifária depois da última revisão. Além disto, as receitas de Internet<br />

(Banda Estreita + Banda Larga) mantém um elevado ritmo de crescimento (+45,1% em moeda local),<br />

contribuindo já com 5,9% das receitas operacionais da CTC.<br />

O gastos operacionais se mantiveram abaixo dos níveis registrados em 2003 (-8,0% em moeda local),<br />

como consequência da forte política de contenção de gastos, assim como pelas menores tarifas de tráfego<br />

fixo-móvel, que provocam uma redução nos gastos de interconexão de 22,5% em moeda local. Os<br />

gastos relacionados com a administração comercial, um dos principais focos de atuação da Companhia,<br />

são os que apresentam maior crescimento no ano como resultado das campanhas publicitárias de lançamento<br />

e posicionamento de novos produtos. Por outro lado, a provisão de incobráveis sobre receitas<br />

se situa em 4,1%, ligeiramente acima da registrada em 2003, devido a determinadas provisões extraordinárias<br />

contabilizadas no último trimestre do exercício.<br />

Como resultado, o EBITDA do ano atinge 417,8 milhões de euros, com uma redução com relação ao ano<br />

anterior de 3,6% em moeda local. O volume de investimentos até dezembro situa o CapEx em 80,8 milhões<br />

de euros, 1,4% acima do registrado em 2003, impulsionado pelos maiores investimentos em Banda<br />

Larga, que representam 32,3% do total, 2,7 p.p. a mais que em 2003. O CapEx/Receitas alcança 9,4%. A<br />

geração livre de caixa (EBITDA–CapEx) se situa em 337,1 milhões de euros, 4,9% inferior a 2003 em moeda<br />

local, tanto pelo menor EBITDA como pelo incremento dos investimentos.


90 | Telefónica, S.A. | <strong>Relatório</strong> anual <strong>2004</strong><br />

TELEFÓNICA DEL PERÚ<br />

Em <strong>2004</strong>, a Telefónica del Perú experimentou um forte incremento da planta de linhas equivalentes<br />

(+14,6% de variação ano-a-ano, +0,5 p.p. acima do trimestre anterior), consequência do crescimento<br />

de 9,5% nas linhas tradicionais (afetado em grande medida pela comercialização dos novos<br />

planos desde março de 2003) assim como pelo crescimento nas conexões de banda larga (+126,5%)<br />

que, com um ganho líquido acumulado no ano de 114.736 conexões (+103,8% ano-a-ano), alcança<br />

um total de 205.425 usuários.<br />

As receitas operacionais totalizam 1.032,1 milhões de euros, com uma redução ano-a-ano de 1,1% em<br />

moeda local, devido ao fato de que as receitas de Internet (Banda Estreita + Banda Larga), que<br />

crescem ano-a-ano 57,9% e representam 7,0% das receitas operacionais, não puderam compensar<br />

o decréscimo nas receitas do Negócio Tradicional (-3,8%). Estes últimos foram afetados (i) pelo impacto<br />

que tiveram as migrações a novos planos, que representam 50,4% da planta tradicional, (ii)<br />

pelo impacto das taxas de câmbio nas receitas dolarizadas (Cablenet, ADSL, longa distância internacional<br />

entrante e Multimídia), (iii) pela aplicação das novas condições de uso que obrigam a devolver<br />

aos usuários os valores correspondentes à assinatura durante o período de corte da linha,<br />

além da receitas em conceito de assinatura dos pacotes e a receita dos serviços de valor adicionado<br />

associados (p.e.: memobox – caixa postal -) e (iv) pela entrada em vigor a partir de 1o de setembro<br />

do novo fator de produtividade do “price cap”.<br />

O negócio de Longa Distância segue afetado pela concorrência em cartões pré-pagos. Ao final do<br />

exercício as participações de mercado de longa distância nacional e internacional se situam em 72,4%<br />

e 57,8% respectivamente, apresentando incrementos com relação ao trimestre anterior (2,3 p.p. e<br />

0,6 p.p. respectivamente) apesar da obrigatoriedade imposta pela OSIPTEL desde o mês de julho de<br />

publicar informação detalhada sobre os clientes da TdP para conhecimento da concorrência.<br />

Os gastos operacionais mostram um decréscimo ano-a-ano de 2,9% em moeda local, graças à política<br />

de contenção de gastos implementada pela TdP, aos menores gastos de interconexão (-<br />

6,9%) pelo menor tráfego dirigido às redes móveis e pela menor provisão de incobráveis (-53,1%),<br />

devido ao menor nível de inadimplência derivado da maior planta pré-paga. Neste sentido, continuando<br />

com a melhora registrada em trimestres anteriores, a taxa de inadimplência sobre receitas<br />

se situa em 1,3% frente aos 3,1% do exercício de 2003.<br />

O EBITDA da companhia experimenta um ligeiro incremento em moeda local (+0,9%) com relação<br />

a dezembro de 2003 situando-se em 465,1 milhões de euros.<br />

O CapEx apresenta um incremento de 15,2% em moeda local em relação ao mesmo período do ano<br />

anterior, explicado fundamentalmente pelo maior esforço realizado em banda larga. O CapEx/Receitas<br />

se situa em 11,5%. Este maior esforço de investimento reduz em 3,3% em moeda local a geração<br />

livre de caixa (EBITDA-CapEx) que, ao final do exercício, se situa em 356,7 milhões de euros .<br />

Ao final de dezembro, a base de empregados da operadora de telefonia fixa atinge 3.025 empregados<br />

com uma queda ano-a-ano de 4,7% (incluindo a base de empregados de filiais, os empregados<br />

totais atingem 5.039, com um incremento de 5,7%). Desta maneira, a taxa de produtividade<br />

alcança 781 linhas por empregado, 20,3% acima que no exercício de 2003.


TELEFÓNICA EMPRESAS AMÉRICA<br />

A Telefónica Empresas América continua melhorando sua eficiência e consolidando seu caminho<br />

de crescimento em <strong>2004</strong>. As receitas operacionais alcançam 467,7 milhões de euros, o que representa<br />

um crescimento de 11,2% em termos constantes, explicado fundamentalmente pela boa<br />

evolução dos serviços de Dados e Internet, que contribuíram com mais de 63% das receitas operacionais<br />

e crescem 5,6% no comparativo ano-a-ano, e os serviços de Hosting/ASP, que apresentam<br />

um crescimento ano-a-ano de 50,2%, ambas variações em moeda constante. Também é destacável<br />

o crescimento ano-a-ano em termos constantes das receitas de Soluções (+40,3%) e de Serviços<br />

Internacionais (+15,5%). Por sua parte, o EBITDA cresce 71,5% (+79% em termos constantes) totalizando<br />

54,3 milhões de euros, com uma margem sobre receitas de 11,6% (+4,5 p.p. com relação a<br />

2003). O CapEx cresceu 3,9% (+5,7% em moeda constante) situando-se em 45,5 milhões de euros,<br />

o que faz com que a Telefónica Empresas América alcance uma geração livre de caixa (EBITDA–CapEx)<br />

positiva acumulada até dezembro de 8,8 milhões de euros frente a uma cifra negativa de 12,2<br />

milhões de euros em 2003.<br />

A Telefônica Empresas Brasil contribui aproximadamente com 36% das receitas operacionais da<br />

Telefónica Empresas América, com um crescimento em receitas de 15,8% em moeda local com relação<br />

ao exercício anterior. Por sua parte, o EBITDA cresce ano-a-ano 53,8% em moeda local, o que<br />

significa uma melhora na margem EBITDA de 4,8 p.p. com relação a 2003. Argentina, Chile e Peru,<br />

cujo EBITDA conjunto atinge cerca de 46 milhões de euros, apresenta uma geração livre de caixa positiva<br />

(EBITDA-CapEx), que se situa em 31,3 milhões de euros. Dentre as três operadoras, cabe destacar<br />

o Chile, que cresce em moeda local 19,3% e 24,3% em termos de receitas e EBITDA, respectivamente.<br />

Com relação ao resto dos países, cabe destacar a Colômbia, que finalizou o ano com um EBITDA<br />

positivo de 2,8 milhões de euros, apresentando também uma geração livre de caixa positiva. Por sua<br />

parte, México e Estados Unidos melhoram a margem EBITDA em 14,2 p.p. e em 1,0 p.p. respectivamente<br />

com relação a 2003.<br />

TELEFÓNICA INTERNATIONAL WHOLESALE SERVICES (TIWS)<br />

<strong>Relatório</strong> anual <strong>2004</strong> | Telefónica, S.A. | 91<br />

TIWS continua focada no aumento da rentabilidade. Ao final do exercício, a companhia registrou<br />

um crescimento em suas receitas operacionais de 15,2% atingindo 157,5 milhões de euros, sendo<br />

as vendas do serviço IP internacional, com um crescimento de 24,8%, seu principal contribuidor. Apesar<br />

deste crescimento em receitas, os gastos operacionais caem 9,3% com relação a 2003, fundamentalmente<br />

pela queda nas contas de provisões (-14,2%) e de serviços de terceiros (-8,7%). Como<br />

resultado do anterior, TIWS obtém uma margem EBITDA de 31,8%, o que representa uma melhora<br />

de 18,8 p.p. com relação a 2003. Continua desta maneira a melhora da geração livre de caixa (EBIT-<br />

DA-CapEx), que se situa em 25,6 milhões de euros.


92 | Telefónica, S.A. | <strong>Relatório</strong> anual <strong>2004</strong><br />

GRUPO TELEFÓNICA LATINOAMÉRICA<br />

DADOS OPERACIONAIS<br />

Dados não auditados (Milhões de euros)<br />

Dezembro<br />

<strong>2004</strong> 2003 % Var.<br />

Telesp<br />

Linhas (1) 13.289,1 12.781,3 4,0<br />

Linhas básicas (RTB) 11.386,6 11.171,5 1,9<br />

RDSI acessos equivalentes 27,8 29,9 (6,9)<br />

Acessos 2/6 para central e Ibercom 1.048,4 1.095,6 (4,3)<br />

Conexão ADSL 826,4 484,4 70,6<br />

Empregados (unidades) (2) 7.125 7.134 (0,1)<br />

Tráfego (milhões de minutos) (3) 81.023,3 84.414,2 (4,0)<br />

Telefónica de Argentina<br />

Linhas (1)* 4.517,3 4.238,3 6,6<br />

Linhas básicas (RTB) 4.246,3 4.088,5 3,9<br />

RDSI acessos equivalentes 6,1 6,5 (6,6)<br />

Acessos 2/6 para central e Ibercom 76,1 73,9 2,9<br />

Conexão ADSL 188,8 69,3 172,4<br />

Empregados (unidades) (2) 8.090 8.007 1,0<br />

Tráfego (milhões de minutos) (3) 39.824,9 36.232,7 9,9<br />

Telefónica CTC Chile<br />

Líneas (1)* 2.628,2 2.542,0 3,4<br />

Líneas básicas (RTB) 2.276,4 2.266,1 0,5<br />

RDSI accesos equivalentes 96,1 93,3 2,9<br />

Acessos 2/6 para central e Ibercom 54,8 57,4 (4,4)<br />

Conexão ADSL 200,8 125,3 60,3<br />

Empregados (unidades) (2) 3.070 3.202 (4,1)<br />

Tráfego (milhões de minutos) (3) 22.191,5 24.337,0 (8,8)<br />

Telefónica del Perú<br />

Linhas (1) 2.361,5 2.060,0 14,6<br />

Linhas básicas (RTB) 2.121,6 1.934,8 9,7<br />

RDSI accesos equivalentes 34,5 34,5 (0,0)<br />

Acessos 2/6 para central e Ibercom 0,0 0,0 n.d<br />

Conexões ADSL + Cablemodem 205,4 90,7 126,5<br />

Empregados (unidades) (2) 5.039 4.769 5,7<br />

Tráfego (milhões de minutos) (3) 13.055,3 13.218,6 (1,2)<br />

GRUPO T. LATINOAMÉRICA<br />

Linhas (1) 22.796,1 21.621,7 5,4<br />

Linhas básicas (RTB) 20.030,9 19.460,9 2,9<br />

RDSI acessos equivalentes 164,5 164,3 0,1<br />

Acessos 2/6 para central e Ibercom 1.179,3 1.226,9 (3,9)<br />

Conexão ADSL 1.421,5 769,7 84,7<br />

Empregados (unidades) (4) 23.324 23.112 0,9<br />

Tráfego (milhões de minutos) (3) 156.095,0 158.202,6 (1,3)<br />

* Em 2003, as linhas estavam afetadas por uma reclassificação interna em função do critério de equivalência daquele<br />

ano, homogêneo com o resto das operadoras.<br />

(1) Linhas RTB (incluindo TUP) (x 1); Acessos Básicos RDSI (x 2); Acessos Primários RDSI (x 30); Acessos Digitais 2/6 (x 30);<br />

ADSL (x 1) e Cablemodem (no Perú).<br />

(2) Dotação efetiva da Operadora de Telefonia Fixa (OTF) e filiais que consolidam por integração global.<br />

(3) Inclui tráfego entrada e saída: Local, TUP's, LDN e LDI. Dados acumulados Janeiro-Dezembro.<br />

(4) Dotação efetiva da Operadora de Telefonia Fixa (OTF) e filiais que consolidam por integração global. Não inclui<br />

empregados da Telefónica Empresas América e da TIWS, que em 31/12/04 totalizavam 2.352 e 244, respectivamente.


GRUPO TELEFÓNICA LATINOAMÉRICA<br />

DADOS FINANCEIROS SELECIONADOS<br />

Dados não auditados (Milhões de euros)<br />

Janeiro - Dezembro<br />

<strong>Relatório</strong> anual <strong>2004</strong> | Telefónica, S.A. | 93<br />

<strong>2004</strong> 2003 % Var.<br />

Telesp<br />

Receita Opercional (1) 3.707,9 3.400,9 9,0<br />

EBITDA 1.698,2 1.662,8 2,1<br />

Margem EBITDA 45,8% 48,9% (3,1 p.p.)<br />

Telefónica de Argentina<br />

Ingresos por operaciones 810,5 805,3 0,7<br />

EBITDA 484,7 478,7 1,3<br />

Margem EBITDA (2) 59,8% 59,4% 0,4p.p.<br />

Telefónica CTC Chile<br />

Receita Opercional 932,9 1.029,1 (9,3)<br />

EBITDA 417,8 448,7 (6,9)<br />

Margem EBITDA 44,8% 43,6% 1,2 p.p.<br />

Telefónica del Perú<br />

Receita Opercional 1.032,1 1.088,1 (5,1)<br />

EBITDA 465,1 480,9 (3,3)<br />

Margem EBITDA 45,1% 44,2% 0,9 p.p.<br />

Telefónica Empresas América<br />

Receita Opercional 467,7 443,9 5,4<br />

EBITDA 54,3 31,7 71,5<br />

Margem EBITDA 11,6% 7,1% 4,5 p.p.<br />

TIWS<br />

Receita Opercional 157,5 136,7 15,2<br />

EBITDA 50,1 17,8 181,8<br />

Margem EBITDA 31,8% 13,0% 18,8 p.p<br />

Nota: O EBITDA é calculado antes de receitas de gerenciamento. A Telefónica de Argentina inclui o negócio ISP da<br />

Advance e a Telefónica del Perú inclui CableMágico.<br />

(1) Líquido de comissões de tráfico internacional, homogêneo com as outras operadoras Latam, critério aplicado de forma<br />

retroativa em 2003.<br />

(2) Líquido de interconexão fixo-móvil.


94 | Telefónica, S.A. | <strong>Relatório</strong> anual <strong>2004</strong><br />

GRUPO TELEFÓNICA LATINOAMÉRICA<br />

RESULTADOS CONSOLIDADOS<br />

Dados não auditados (Milhões de euros)<br />

Janeiro - Dezembro Outubro - Dezembro<br />

<strong>2004</strong> 2003 % Var. <strong>2004</strong> 2003 % Var.<br />

Receita Operacional 6.883,4 6.744,9 2,1 1.837,4 1.823,5 0,8<br />

Capitalização de despesas (1) 44,3 47,4 (6,5) 14,0 12,9 8,8<br />

Gastos operacionais (3.646,6) (3.548,5) 2,8 (980,7) (964,7) 1,7<br />

Outras receitas (despesas) líquidas (140,2) (142,5) (1,6) (21,5) (22,7) (5,0)<br />

EBITDA 3.141,0 3.101,3 1,3 849,2 848,9 0,0<br />

Depreciação e Amortizações (1.697,8) (1.805,7) (6,0) (446,9) (467,0) (4,3)<br />

Resultado operacional 1.443,2 1.295,6 11,4 402,3 381,9 5,3<br />

Resultados com equivalência patrimonial (0,4) 2,5 c.s. 0,2 1,4 (84,7)<br />

Resultados financeiros (315,3) (228,6) 38,0 (75,2) (156,7) (52,0)<br />

Amortização do ágio (83,1) (91,1) (8,7) (18,1) (22,2) (18,6)<br />

Resultados não operacionais 363,1 (128,1) c.s. (55,3) (43,3) 27,7<br />

Lucro antes de impostos 1.407,4 850,3 65,5 253,9 161,1 57,6<br />

Impostos (264,0) (169,7) 55,6 (69,0) 105,3 c.s.<br />

Lucro antes de minoritários 1.143,4 680,7 68,0 184,9 266,4 (30,6)<br />

Participação dos minoritários (336,8) (122,1) 175,8 (23,9) (48,1) (50,3)<br />

Lucro líquido 806,6 558,5 44,4 161,0 218,3 (26,2)<br />

Nota: A partir do primeiro trimestre de <strong>2004</strong>, os resultados da Telefónica Data na América Latina e da TIWS são incorporados no Grupo Telefónica Latinoamérica.<br />

Para efeitos de comparção, apresentam-se cifras proforma 2003.<br />

(1) Inclui obras em andamento.<br />

GRUPO TELEFÓNICA LATINOAMÉRICA<br />

RESULTADOS CONSOLIDADOS - PROFORMA 2003<br />

Dados não auditados (Milhões de euros)<br />

2003<br />

Jan - Mar Jan - Jun Jan - Set Jan - Dez<br />

Receita Operacional 1.498,2 3.132,7 4.921,5 6.744,9<br />

Capitalização de despesas (1) 10,3 22,2 34,5 47,4<br />

Gastos operacionais (785,4) (1.650,9) (2.583,8) (3.548,5)<br />

Outras receitas (despesas) líquidas (39,7) (80,3) (119,8) (142,5)<br />

EBITDA 683,4 1.423,8 2.252,4 3.101,3<br />

Depreciação e Amortizações (428,4) (877,3) (1.338,7) (1.805,7)<br />

Resultado operacional 255,1 546,5 913,7 1.295,6<br />

Resultados com equivalência patrimonial 6,3 2,3 1,0 2,5<br />

Resultados financeiros (13,5) 129,1 (71,8) (228,6)<br />

Amortização do ágio (23,4) (46,6) (68,8) (91,1)<br />

Resultados não operacionais (41,5) (47,0) (84,8) (128,1)<br />

Lucro antes de impostos 182,9 584,4 689,3 850,3<br />

Impostos (92,5) (247,4) (275,0) (169,7)<br />

Lucro antes de minoritários 90,3 337,0 414,3 680,7<br />

Participação dos minoritários (26,1) (48,8) (74,0) (122,1)<br />

Lucro líquido 64,3 288,2 340,3 558,5<br />

1 Inclui obras em andamento.


Resultados por linha de negócio<br />

NEGOCIO DE TELEFONÍA MÓVEL<br />

No ano de <strong>2004</strong>, a Telefónica Móviles obteve um lucro líquido de 1.633,9 milhões de euros, frente<br />

aos 1.607,9 milhões de euros em 2003, o que significa um aumento de 1,6%. Excluindo o impacto<br />

dos gastos extraordinários em ambos exercícios, o crescimento no ano-a-ano alcançaria 7,1%.<br />

Em relação aos resultados do último trimestre do ano, deve-se levar em conta para a comparação<br />

no ano-a-ano,que no quarto trimestre de <strong>2004</strong> se integram os resultados de novembro e de dezembro<br />

das novas operadoras adquiridas da BellSouth (com exceção das do Chile e da Argentina, cuja aquisição<br />

foi finalizada em janeiro de 2005).<br />

Os resultados obtidos em <strong>2004</strong> são frutos da sólida evolução dos resultados operacionais em um ano<br />

marcado por um forte aumento do esforço comercial das operadoras do Grupo, em um contexto de<br />

forte agressividade competitiva em todos os mercados de operações.<br />

Durante o quarto trimestre de <strong>2004</strong>, continuou a intensa atividade comercial observada em todo o<br />

ano, impulsionada pela Campanha de Natal, destacando a manutenção da posição competitiva<br />

das operadoras do Grupo como operadoras número 1 ou número 2 nos principais mercados de operações.<br />

Assim, a adição líquida obtida pelas companhias administradas pela Telefónica Móviles1 ficou<br />

acima dos 6 milhões de clientes no trimestre,frente aos 4,2 milhões no quarto trimestre de 2003.<br />

Excluindo a incorporação das operadoras adquiridas da BellSouth na América Latina ao Grupo a<br />

partir de 1º de novembro, a adição líquida foi de mais de 4,8 milhões de clientes, o que significa uma<br />

cifra recorde no crescimento orgânico do Grupo.<br />

Deste modo, ao final de <strong>2004</strong>, o Grupo administrava 74,4 milhões de clientes em todos os seus<br />

mercados (+43,6% vs. 2003 e +22,4% excluindo as operadoras adquiridas da BellSouth na América<br />

Latina), dos quais 52,7 milhões correspondem às operadoras latino-americanas e quase 19 milhões<br />

à Telefónica Móviles España (TME).<br />

Incluindo os clientes das operadoras da BellSouth no Chile e na Argentina, cuja aquisição foi materializada<br />

a princípios de janeiro de 2005, a base de clientes administrados pela Telefónica Móviles<br />

superaria os 78,2 milhões, dos quais 56,5 milhões corresponderiam à América Latina.<br />

À continuação, resumem-se os aspectos mais relevantes dos resultados do ano:<br />

<strong>Relatório</strong> anual <strong>2004</strong> | Telefónica, S.A. | 95<br />

• Os resultados operacionais alcançaram os 11.827,6 milhões de euros no conjunto do ano, com um<br />

crescimento no ano-a-ano de 17,5%. A incorporação das operadoras adquiridas da BellSouth na<br />

América Latina ao âmbito de consolidação do Grupo contribui com 425 milhões de euros à receita<br />

total e 4,2 p.p. à taxa de crescimento acumulado, enquanto que o impacto da incorporação da<br />

1. Após o cancelamento do acordo de gestão da Movistar Puerto Rico em setembro de <strong>2004</strong>, sua base de clientes deixa de<br />

ser contabilizada dentro da base administrada do Grupo.


96 | Telefónica, S.A. | <strong>Relatório</strong> anual <strong>2004</strong><br />

EVOLUÇÃO DO MARGEM EBITDA – GRUPO TELEFÓNICA MÓVILES<br />

2002 2003<br />

TEM España<br />

Brasilcel (1)<br />

TCP Argentina<br />

TEM Chile<br />

TEM Perú<br />

TEM México<br />

TEM Guatemala y El Salvador<br />

Comunic. Móviles del Perú (2)<br />

TEM Guatemala y Cía (2)<br />

T.M. Colombia (2)<br />

T.M. Ecuador (2)<br />

T.M. Nicaragua (2)<br />

T.M. Panamá (2)<br />

T.M. Uruguay (2)<br />

T.M. Venezuela (2)<br />

-0,4%<br />

-2,0%<br />

Telefónica Móvil Chile (TM Chile) é de 1,8 p.p. Por sua vez, a variação das taxas de câmbio subtrai<br />

2,2 p.p. da taxa de crescimento da receita em <strong>2004</strong>.<br />

Assim, a taxa de crescimento anual da receita operacional consolidada, assumindo taxas de câmbio<br />

constantes e excluindo mudanças no âmbito de consolidação em relação a dezembro de<br />

20032, foi de 13,6%.<br />

Por componentes, a receita de serviço alcançou 10.239 milhões de euros no acumulado do ano<br />

<strong>2004</strong>, com um avanço no ano-a-ano de 15,4% e de 29,7% no quarto trimestre de <strong>2004</strong> vs. o quarto<br />

trimestre de 2003. Cabe destacar o sólido crescimento da receita de serviço na América Latina,<br />

com um crescimento no ano-a-ano de 35,2% em <strong>2004</strong> vs. 2003.<br />

Por sua vez, a receita de venda de aparelhos foi de 1.589 milhões de euros no ano, mostrando<br />

um crescimento no ano-a-ano de 32,6%.<br />

Por áreas geográficas, a receita operacional da Telefónica Móviles España (TME) totalizou 8.190,0<br />

milhões de euros no total de <strong>2004</strong>, apresentando um aumento no ano-a-ano de 9,3%, impulsionada<br />

pelo favorável comportamento da receita de serviço, que aumentou 9,2% no ano.<br />

A receita das operadoras latino-americanas consolidada foi de 3.649,8 milhões de euros no conjunto<br />

de <strong>2004</strong>, o que significa um crescimento anual de 42,1%. O impacto da incorporação das<br />

operadoras adquiridas da BellSouth é de 425 milhões de euros em valores absolutos. Excluindo<br />

as mudanças no âmbito de consolidação do Grupo em relação a dezembro de 2003 e assumindo<br />

taxas de câmbio constantes, a receita destas operadoras teriam mostrado um crescimento<br />

de 27,0% vs. o ano 2003.<br />

1,2%<br />

-19,8%<br />

-20,1%<br />

11,4%<br />

17,8%<br />

13,4%<br />

11,9%<br />

Nota: O negócio de Telefonía Móvil inclui a Telefónica Móvil Chile.<br />

(1) A comparação anual está afetada pela incorporação da TCO desde maio de 2003.<br />

(2) Inclui dados financeiros de novembr0 e dezembro de <strong>2004</strong>.<br />

15,7%<br />

26,8%<br />

25,4%<br />

32,1%<br />

28,4%<br />

32,9%<br />

36,8%<br />

33,0%<br />

35,3%<br />

33,1%<br />

32,1%<br />

51,3%<br />

52,6%


DISTRIBUÇÃO DO CLIENTES GESTIONADOS DE TELEFONÍA MÓVIL<br />

50<br />

40<br />

30<br />

20<br />

10<br />

0<br />

<strong>2004</strong><br />

25,5%<br />

37,8%<br />

2003<br />

39,7%<br />

35,7%<br />

Espanha Brasil<br />

4,5% 3,5% 4,5% 4,4%<br />

7,6%<br />

6,6%<br />

3,9% 2,9%<br />

Argentina Chile México Peru<br />

3,7% 4,0%<br />

<strong>Relatório</strong> anual <strong>2004</strong> | Telefónica, S.A. | 97<br />

Cabe destacar o aumento no peso da receita das operadoras latino-americanas sobre o total da<br />

receita consolidada do Grupo, que foi de 30,9% em <strong>2004</strong> (frente aos 25,5% em 2003), fruto do<br />

avanço tanto no crescimento orgânico como em aquisições.<br />

• O EBITDA consolidado supera em 5,3% o registrado em 2003 e totalizou 4.701,0 milhões de euros<br />

no conjunto de <strong>2004</strong>.<br />

A incorporação das operadoras da BellSouth na América Latina ao âmbito de consolidação do<br />

Grupo desde novembro de <strong>2004</strong> contribui com 66 milhões de euros ao EBITDA consolidado.<br />

Assumindo taxas de câmbio constantes e excluindo as mudanças no âmbito de consolidação em<br />

relação a dezembro de 20032, o crescimento no ano-a-ano do EBITDA consolidado seria de 3,1%.<br />

A margem EBITDA acumulada em <strong>2004</strong> foi de 39,7%, impactada pelo aumento dos custos comerciais<br />

e de publicidade em um ano de crescente atividade comercial e forte agressividade dos concorrentes,<br />

assim como pelo lançamento de novas redes em várias das operações da América Latina.<br />

Excluindo o impacto da incorporação da TM Chile e das operadoras da BellSouth na América Latina<br />

aos resultados consolidados, a margem EBITDA do Grupo no ano de <strong>2004</strong> seria de 40,9%.<br />

Em termos trimestrais, o EBITDA no quarto trimestre de <strong>2004</strong> alcançou 1.173,4 milhões de euros,<br />

com um crescimento de 7,2% vs. o quarto trimestre de 2003, situando em termos de margem nos<br />

32,7%. A redução na margem frente ao quarto trimestre de 2003 é explicada pelo maior esforço<br />

comercial associado ao aumento da atividade comercial - com um aumento anual nas operadoras<br />

que se consolidam por consolidação global de 49% vs. o quarto trimestre de 2003 – e à incor-<br />

5,8%<br />

4,4%<br />

1,5%<br />

Marrocos Venezuela Colombia Equador<br />

2. Exclui o impacto da consolidação da Telefónica Móvil Chile desde 1º de agosto de <strong>2004</strong> e dos ativos adquiridos da<br />

BellSouth na América Latina desde 1º de novembro de <strong>2004</strong>.<br />

3,0%<br />

1,1%<br />

Outros


98 | Telefónica, S.A. | <strong>Relatório</strong> anual <strong>2004</strong><br />

poração das operadoras da BellSouth e da TM Chile ao âmbito de consolidação do Grupo. Excluindo<br />

o impacto destas incorporações, a margem EBITDA do Grupo no quarto trimestre de <strong>2004</strong> seria<br />

de 35,2%.<br />

Por regiões, o EBITDA da TME no conjunto de <strong>2004</strong> registrou um aumento anual de 6,6%, alcançando<br />

uma margem de 51,3%.<br />

O EBITDA das filiais latino-americanas consolidadas, em euros, reduziu 2% frente ao ano de 2003.<br />

Excluindo o impacto das taxas de câmbio e a contribuição da TM Chile e das operadoras da Bell-<br />

South na América Latina ao Grupo consolidado, o EBITDA destas companhias diminuiria 19,2% vs.<br />

2003, pela maior atividade comercial mencionada anteriormente.<br />

Em relação aos demais pontos de destaque, cabe destacar:<br />

• Determinação do preço de compra da TM Chile e das operadoras adquiridas em <strong>2004</strong> da Bell-<br />

South na América Latina. O conjunto destas operações implicou na seguinte alocação de ativos<br />

para ativos intangíveis: 279 milhões de euros em clientes, 758 milhões de euros em licenças e 32<br />

milhões de euros em software. O restante, 2.055 milhões de euros, foi alocado como fundo de ágio.<br />

Esta alocação foi realizada com base nas conclusões preliminares obtidas das avaliações realizadas<br />

por peritos independentes.<br />

O impacto da amortização destes ativos no quarto trimestre de <strong>2004</strong> totalizou 53 milhões de<br />

euros (33 milhões de euros por amortização de clientes, que serão amortizados ao longo de sua<br />

vida média estimada, com maiores taxas no curto prazo, 17 milhões de euros por amortização<br />

de licenças e 3 milhões de euros por amortização de software.<br />

• O investimento material e não-material consolidado no ano foi de 1.618 milhões de euros, o que<br />

significa um crescimento de 33,3% vs. 2003, explicado pelos maiores investimentos nos principais<br />

mercados (desenvolvimento da rede UMTS da TME, redes GSM na Argentina e no México e<br />

aumento de capacidade no Brasil) e o impacto da incorporação da Telefónica Móvil Chile (investimento<br />

de 69 milhões de euros) e as operadoras da BellSouth na América Latina (investimento<br />

de 81 milhões de euros) ao Grupo consolidado.<br />

No que se refere à evolução do negócio de telefonia móvel do Grupo Telefónica (incluindo a Telefónica<br />

Móvil Chile desde 1º de janeiro de <strong>2004</strong>), a receita operacional alcançou 12.054,1 milhões de<br />

euros em dezembro de <strong>2004</strong>, o que significa um aumento de 15,6% em relação a 2003. Por outro<br />

lado, o EBITDA gerado no período foi de 4.755,0 milhões de euros, o que representa uma melhora<br />

no ano-a-ano de 3,8%.<br />

ESPANHA<br />

O mercado espanhol de telefonia móvel caracterizou-se em <strong>2004</strong> por uma forte pressão comercial<br />

por parte dos concorrentes, centrada principalmente na portabilidade numérica no segmento<br />

residencial e por uma forte agressividade em preços no segmento corporativo.


<strong>Relatório</strong> anual <strong>2004</strong> | Telefónica, S.A. | 99<br />

Neste contexto, a Telefónica Móviles España (TME) alcançou uma base de quase 19 milhões de clientes<br />

ao final de <strong>2004</strong>, após alcançar uma adição líquida de 280 mil clientes no quarto trimestre de<br />

<strong>2004</strong>. Cabe destacar a positiva evolução do segmento de contrato (residencial e corporativo) no ano,<br />

com uma adição líquida acumulada superior a 1,3 milhões de clientes. Assim, em dezembro de <strong>2004</strong>,<br />

o peso de contrato sobre a base total representa 48,8% (um avanço de 8,5 p.p. durante o ano), o<br />

que posiciona a TME como a operadora européia que apresentou a melhor evolução do mix desde<br />

o final de 2003.<br />

Em relação ao volume de atividade comercial, o total de novos clientes, migrações e trocas de aparelhos<br />

em <strong>2004</strong> praticamente alcançou os 9 milhões de ações no ano e quase 2,5 milhões durante<br />

o quarto trimestre de <strong>2004</strong>. Durante o ano de <strong>2004</strong>, a TME realizou 3,6 milhões de trocas de aparelhos,<br />

com praticamente um milhão deles durante o quarto trimestre de <strong>2004</strong>; e mais de um milhão<br />

de migrações de pré-pago para contrato (256 milhões no quarto trimestre de <strong>2004</strong>).<br />

No que se refere à portabilidade, a TME manteve uma posição estável em <strong>2004</strong> com um saldo líquido<br />

próximo a 8 mil clientes no acumulado do ano, sendo de destaque o saldo positivo apresentado<br />

no segmento de contrato, de 176 mil clientes (frente aos 51 mil em 2003).<br />

Por outro lado, em linha com a estratégia mantida pela TME durante o ano, centrada nos segmentos<br />

de alto valor, cabe destacar o enfoque no segmento corporativo, no qual a TME continua respondendo<br />

contra a agressividade da concorrência com o desenvolvimento de produtos, serviços e<br />

soluções à medida que trazem valor ao cliente. Durante o quarto trimestre de <strong>2004</strong>, intensificouse<br />

a comercialização de serviços como o “Escritorio Movistar” e o “Correo Profesional Blackberry”,<br />

mantendo atrativas ofertas para seus dispositivos. Cabe destacar também o lançamento do aparelho<br />

TSM 520, principalmente focado neste segmento, que integra o sistema Windows Mobile<br />

Smartphone 2003.<br />

Igualmente, dentro da estratégia de desenvolvimento de ofertas comerciais para segmentos de<br />

alto potencial de crescimento, deve-se assinalar a oferta específica lançada para o segmento profissional<br />

(“Plan Autónomos”) que oferece uma oferta tarifária própria, oferece um serviço de pósvenda<br />

de grande qualidade e favorece a renovação de aparelhos.<br />

Em relação ao tráfego, a TME mostrou um crescimento anual do tráfego cursado em <strong>2004</strong> de<br />

12,6% (+10% no quarto trimestre de <strong>2004</strong> vs. o quarto trimestre de 2003). Assim, o MOU acumulado<br />

em <strong>2004</strong> foi de 129,1 minutos (134,6 no quarto trimestre de <strong>2004</strong>).<br />

Quanto ao negócio de dados, cabe assinalar que cerca de 3,8 milhões de clientes utilizaram o serviço<br />

de navegação em GPRS durante o mês de dezembro, quase 2,4 milhões a mais que em dezembro<br />

de 2003 e cerca de 700 mil deles utilizando a tecnologia i-mode. Igualmente, deve-se destacar a<br />

consolidação dos serviços MMS, com cerca de 1,5 milhões de clientes-usuários no mês de dezembro<br />

<strong>2004</strong> (frente a meio milhão em dezembro de 2003).<br />

Isto levou a um significativo avanço na receita de dados, que para o conjunto do ano de <strong>2004</strong> quase<br />

alcançou cerca de 1.000 milhões de euros (+16,1% frente a 2003). Em termos unitários, o ARPU<br />

de dados acumulado foi de 4,3 euros (4,6 euros no quarto trimestre de <strong>2004</strong>).<br />

Com isso,o ARPU acumulado da TME em <strong>2004</strong> chegou a 32,6 euros e a 33,4 euros no quarto trimestre de <strong>2004</strong>.


100 | Telefónica, S.A. | <strong>Relatório</strong> anual <strong>2004</strong><br />

Quanto aos resultados financeiros:<br />

• A receita operacional totalizou 8.190,0 milhões de euros no total do ano, apresentando um aumento<br />

no ano-a-ano de 9,3%.<br />

A receita de serviço manteve uma evolução similar, alcançando os 7.282 milhões de euros em <strong>2004</strong><br />

(+9,2% vs. 2003), impulsionada pela favorável evolução do tráfego.<br />

Por sua vez, a receita de venda de aparelhos totalizou 908 milhões de euros no total do ano,<br />

com um crescimento anual em torno de 10%, mantendo o peso sobre o total de receita operacional<br />

estável com o ano anterior, em 11%.<br />

Quanto à evolução da receita no quarto trimestre de <strong>2004</strong>, a receita operacional alcançou os 2.147,1<br />

milhões de euros (+5,9% vs. o quarto trimestre de 2003), destacando o crescimento da receita<br />

de serviço, que apresentaram um aumento anual de +8,8% vs. o quarto trimestre de 2003.<br />

Cabe recordar que a receita de serviço do quarto trimestre de <strong>2004</strong> foi afetada pela redução de<br />

12% nas tarifas de interconexão, que entrou em vigor em novembro de <strong>2004</strong>.<br />

• O peso dos recursos de captação e fidelização sobre a receita operacional foi de 8,6% para o<br />

conjunto do ano (1,5 p.p. a mais que em 2003). O crescimento em relação a 2003 é explicado pela<br />

intensificação das iniciativas comerciais, que levou a um crescimento dos custos comerciais<br />

(+30% em relação a 2003), assim como pelo elevado custo das ações de portabilidade. O maior<br />

esforço comercial reflete-se também no quarto trimestre de <strong>2004</strong>, com um peso de SAC+SRC<br />

sobre a receita operacional de 9,8% (+2,0 p.p. vs. o quarto trimestre de 2003).<br />

• Apesar disso, a TME conseguiu um aumento anual do EBITDA de 6,6%, alcançando os 4.202,0 milhões<br />

de euros em <strong>2004</strong>, com uma margem de 51,3%. No quarto trimestre de <strong>2004</strong>, a TME alcançou<br />

os 1.006,4 milhões de euros de EBITDA, com uma margem de 46,9%, impactada pelo aumento<br />

da atividade comercial próprio do trimestre.<br />

Excluindo o impacto dos maiores gastos comerciais e de publicidade, o crescimento anual do EBIT-<br />

DA acumulado teria sido de 10,1%. A favorável evolução da margem ajustada (67,7% em <strong>2004</strong><br />

vs. 67,2% em 2003) mostra a sólida eficiência operacional da Companhia.<br />

• Por último, o investimento acumulado em <strong>2004</strong> foi de 628 milhões de euros, impulsionado pelo<br />

desenvolvimento da rede UMTS. Ao final do ano, a cobertura da TME superava os 40% da população,<br />

tendo instalado 3.800 estações-base em aproximadamente cem cidades.<br />

3. Margem EBITDA, excluindo custos comerciais e de publicidade, sobre receita de serviço bruta da alocação ao programa<br />

de pontos


MARROCOS<br />

Ao final de dezembro de <strong>2004</strong>, a base de clientes da Médi Telecom era de 2,7 milhões de assinantes,<br />

com um crescimento de 32,5% frente a 2003. A adição líquida no quarto trimestre de <strong>2004</strong> totalizou<br />

158 mil clientes, após um terceiro trimestre de forte atividade comercial caracterizado pelas<br />

campanhas de verão.<br />

Em relação aos resultados financeiros, a receita operacional acumulada cresceu 24,9% em <strong>2004</strong><br />

frente a 2003, alcançando os 336 milhões de euros (87 milhões de euros no quarto trimestre de<br />

<strong>2004</strong>), impulsionada pela maior base de clientes e o aumento no tráfego. Manteve-se também a<br />

positiva evolução do EBITDA, que totalizou 154 milhões de eruos no acumulado (94 milhões de euros<br />

em 2003), com uma tendência crescente no EBITDA trimestral (51 milhões de euros no quarto<br />

trimestre de <strong>2004</strong> vs. 38 milhões de euros no terceiro trimestre de <strong>2004</strong>).<br />

Deste modo, a margem EBITDA em <strong>2004</strong> foi de 46,0% (58,9% no quarto trimestre de <strong>2004</strong>), frente<br />

aos 35% em 2003.<br />

A expansão do EBITDA, junto com a contenção no CapEx acumulado, resulta em um cash-flow<br />

operacional de 94 milhões de euros, quase triplicando o obtido em 2003.<br />

LATINOAMERICA<br />

BRASIL<br />

<strong>Relatório</strong> anual <strong>2004</strong> | Telefónica, S.A. | 101<br />

A tendência de crescimento do mercado de telefonia móvel no Brasil continuou no quarto trimestre<br />

do ano, impulsionada pela campanha de Natal. Assim, o número total de usuários de telefonia<br />

móvel no país chegou a 65,6 milhões ao final do ano, o que significa um importante avanço na taxa<br />

de penetração, que se situou em cerca de 37% ao final de dezembro <strong>2004</strong> frente aos 33% em setembro<br />

(40% nas áreas de operações da VIVO).<br />

Em um ambiente de forte dinamismo e pressão competitiva por parte de todos os operadores no<br />

mercado, a VIVO manteve sua posição de liderança. No quarto trimestre de <strong>2004</strong>, a VIVO obteve<br />

uma adição líquida de cerca de 1,9 milhões de clientes, frente aos 1,1 milhões no terceiro trimestre<br />

de <strong>2004</strong>. Neste sentido, cabe destacar que a VIVO concentrou seus esforços neste trimestre nos<br />

clientes de alto valor, aumentando as barreiras de entrada no segmento pré-pago e fomentando a<br />

captação de contrato, assim como as migrações de pré-pago para contrato.<br />

Da mesma forma, é preciso recordar que no final do mês de setembro de <strong>2004</strong>, um novo operador<br />

lançou operações nos estados do Amazonas, do Rio Grande do Sul, do Paraná e de Santa Catarina,<br />

regiões onde a VIVO opera, com ofertas comerciais agressivas, tanto no segmento pré-pago como<br />

no segmento de contrato.<br />

Neste contexto,a VIVO encerrou o ano de <strong>2004</strong> com mais de 26,5 milhões de clientes (um crescimento<br />

anual de 28,5% e de 7,7% em relação a setembro <strong>2004</strong>). Assim, a participação de mercado estimada<br />

da VIVO situou-se em 40% para o conjunto do país e em 51% em suas áreas de operações.


102 | Telefónica, S.A. | <strong>Relatório</strong> anual <strong>2004</strong><br />

Em relação à evolução dos indicadores de clientes, o MOU total no quarto trimestre de <strong>2004</strong> foi de<br />

86 minutos. Por sua vez, o ARPU total do trimestre totalizou 31 reais. No conjunto do ano de <strong>2004</strong>,<br />

o MOU totalizou 89 minutos e o ARPU foi de 33 reais.<br />

A evolução no ano-a-ano do ARPU é explicada pelo forte crescimento da base total de clientes, impulsionada<br />

pelo segmento pré-pago – que representa 80,5% em dezembro de <strong>2004</strong>, frente aos 76,6%<br />

em dezembro de 2003 – as maiores promoções de tráfego e o impacto no tráfego de entrada do bloqueio<br />

de chamadas para celular pelas operadoras de telefonia fixa.<br />

Em relação aos serviços de dados, cabe ressaltar a tendência crescente no uso destes serviços, que<br />

representavam 5% da receita de serviço da VIVO no quarto trimestre de <strong>2004</strong> (3% no quarto trimestre<br />

de 2003). No total do ano, o peso sobre a receita de serviço foi de 4%.<br />

Quanto aos resultados financeiros, a receita operacional acumulada até dezembro mostrou um aumento<br />

anual em moeda local de 16,2%, impulsionada pelo crescimento na receita de serviço derivado<br />

do aumento na base de clientes. Excluindo a contribuição da TCO durante os primeiros quatro<br />

meses de <strong>2004</strong>, o crescimento da receita operacional, em moeda local, teria sido de 9,5% vs. 2003.<br />

Deve-se recordar o impacto da maior pressão competitiva na evolução da receita, com um maior volume<br />

de promoções de tráfego no ano de <strong>2004</strong>, assim como o impacto da migração ao SMP a partir<br />

de julho de 2003.<br />

O EBITDA acumulado do ano totalizou 500,3 milhões de euros. A evolução frente a 2003 (+3,8%,<br />

em reais) foi afetada pelo forte aumento na adição líquida acumulada no ano (+59% vs. 2003), assim<br />

como pelos maiores custos comerciais e de publicidade. Excluindo a contribuição da TCO durante<br />

os primeiros quatro meses de <strong>2004</strong>, a variação teria sido de –3,8% em moeda local.<br />

Deve-se ressaltar que, apesar da sazonalidade na atividade comercial própria do quarto trimestre<br />

(com uma adição líquida 68% superior à do terceiro trimestre de <strong>2004</strong>), a contenção nos custos<br />

de captação unitários de pré-pago – principal componente da adição líquida da VIVO – na campanha<br />

de Natal, permitiu manter a queda no ano-a-ano na margem do ano em linha com a queda da<br />

margem acumulada ao final dos nove primeiros meses do ano (-3,9 p.p.). Assim, a margem EBIT-<br />

DA, depois de management fee, chegou a 32,9% em <strong>2004</strong> (28,5% no quarto trimestre de <strong>2004</strong>).<br />

Excluindo o impacto dos maiores gastos comerciais e de publicidade, a evolução da margem ajustada<br />

acumulada (61,6% em <strong>2004</strong> vs. 58,0% em 2003) reflete a melhora da eficiência operacional e<br />

as economias de escala da VIVO.<br />

Por último, o investimento acumulado no ano <strong>2004</strong> totalizou 391 milhões de euros, impulsionado<br />

pelo desenvolvimento da rede GSM.<br />

4. Margem EBITDA, excluindo custos comerciais e de publicidade, sobre receita de serviço. Para efeitos comparativos, a<br />

cifra de 2003 inclui a TCO desde 1º de janeiro.


MÉXICO<br />

<strong>Relatório</strong> anual <strong>2004</strong> | Telefónica, S.A. | 103<br />

No ano de <strong>2004</strong>, a Telefónica Móviles México (TMM) melhorou sua condição como segundo operador<br />

de telefonia móvel no país, impulsionado pelo forte crescimento de sua base de clientes.<br />

A base de clientes da TMM ao final do ano era de 5,6 milhões, mantendo-se a tendência de aceleração<br />

trimestral no crescimento de clientes, com um aumento no quarto trimestre de <strong>2004</strong> vs. o<br />

terceiro trimestre de <strong>2004</strong>, superior aos 25% (+10% no terceiro trimestre de <strong>2004</strong> vs. 2T04 e +8%<br />

no 2T04 vs. 1T04).<br />

Assim, a adição líquida mostrou um significativo avanço no quarto trimestre de <strong>2004</strong>, impulsionada<br />

pela campanha de Natal, superando os 1,1 milhões de novos clientes (+58% vs. o quarto trimestre<br />

de 2003 e quase triplicando a cifra do terceiro trimestre de <strong>2004</strong>), dos quais mais da metade<br />

ocorreram no mês de dezembro.<br />

Cabe destacar a boa evolução seguida pelo segmento de contrato. O quarto trimestre de <strong>2004</strong> foi<br />

o segundo trimestre consecutivo de adição líquida positiva neste segmento, o que significa um<br />

saldo positivo acumulado no ano, frente a uma adição líquida negativa em 2003. Assim, a base de<br />

contrato em dezembro <strong>2004</strong> foi 25% superior à de dezembro 2003.<br />

A evolução positiva seguida pela base de clientes GSM também manteve-se como principal alavanca<br />

do crescimento na base de clientes. Em dezembro de <strong>2004</strong>, o peso dos clientes GSM sobre a<br />

base total aumento para 72% (58% em setembro).<br />

A consolidação do posicionamento da TMM no mercado foi impulsionada durante todo o ano por<br />

contínuos avanços no aumento e melhora da eficiência na rede comercial e no desenvolvimento<br />

da rede GSM.<br />

Assim, os pontos de venda aumentaram no ano em cerca de 70%, superando os 10.400 em dezembro<br />

de <strong>2004</strong> (6.200 ao final de 2003), enquanto que a cobertura GSM já se já alcança 248 cidades (189<br />

em setembro de <strong>2004</strong> e 96 em dezembro de 2003), que somam um nível de população que significa<br />

77% do PIB do país.<br />

Em relação aos indicadores de consumo, o MOU do quarto trimestre de <strong>2004</strong> foi de 59 minutos, enquanto<br />

que o ARPU chegou a 172 pesos mexicanos, mantendo-se estável com o terceiro trimestre<br />

de <strong>2004</strong>. No acumulado do ano, o MOU alcançou os 61 minutos e o ARPU, 172 pesos mexicanos.<br />

Quanto aos resultados financeiros, cabe destacar a positiva evolução trimestral da receita operacional<br />

em moeda local (+76,7% no quarto trimestre de <strong>2004</strong> vs. o terceiro trimestre de <strong>2004</strong>), impulsionada<br />

pelas maiores vendas de aparelhos e pela aceleração no ritmo de crescimento da receita<br />

de serviço, com um avanço de 12,7% vs. o terceiro trimestre de <strong>2004</strong>, graças ao sólido crescimento<br />

da base de clientes.<br />

Em relação ao EBITDA, cabe ressaltar a contenção dos prejuízos no quarto trimestre de <strong>2004</strong>, propiciada<br />

pela favorável tendência em receita e pela política de controle de custos seguida pela operadora.<br />

Deste modo, apesar obter uma adição líquida três vezes superior no quarto trimestre de<br />

<strong>2004</strong> que no terceiro trimestre de <strong>2004</strong>, o prejuízo no EBITDA do trimestre foi de 44 milhões de


104 | Telefónica, S.A. | <strong>Relatório</strong> anual <strong>2004</strong><br />

euros (frente a –22 milhões de euros no terceiro trimestre de <strong>2004</strong>). Assim, o EBITDA negativo acumulado<br />

no ano chegou a 145 milhões de euros.<br />

Em termos de margem, esta contenção de prejuízos se traduz em uma leve queda de somente 1,9<br />

p.p. no trimestre (margem no terceiro trimestre de 2003 de –14,2% e de –16,1% no quarto trimestre<br />

de <strong>2004</strong>). Quanto ao comparativo ano-a-ano, apesar do crescimento na atividade comercial de<br />

60% no quarto trimestre de <strong>2004</strong> frente ao quarto trimestre de 2003, a eficiência em custos permitiu<br />

que margem melhorasse em mais de 20 p.p.<br />

Excluindo o impacto dos maiores gastos comerciais e de publicidade, a margem ajustada seria de<br />

33,0% no total do ano vs. 25,3% em 2003.<br />

Por último, o investimento acumulado no ano <strong>2004</strong> totalizou 391 milhões de euros, impulsionado<br />

pelo desenvolvimento da rede GSM.<br />

ARGENTINA<br />

O mercado argentino de telefonia móvel experimentou em <strong>2004</strong> uma significativa aceleração em<br />

seu crescimento, impulsionada, desde princípios do ano pelo contexto macroeconômico, pelos esforços<br />

comerciais dos distintos operadores e pelo desenvolvimento de redes GSM. A penetração estimada<br />

ao final de <strong>2004</strong> alcançou os 34% (frente aos 29% em setembro <strong>2004</strong> e 21% no quarto trimestre<br />

de 2003), acima das expectativas iniciais.<br />

Neste ambiente, a Unifón manteve no quarto trimestre de <strong>2004</strong> sua estratégia para melhorar sua<br />

posição competitiva no mercado, aumentando suas ações comerciais e continuando com o desenvolvimento<br />

do GSM em novas cidades. Assim,durante o quarto trimestre de <strong>2004</strong>,ocorreram as maiores<br />

promoções do ano – a campanha Dia das Mâes em outubro e a campanha de Natal – que elevaram<br />

os níveis de captação de novos clientes para valores recorde do ano. A adição líquida no quarto<br />

trimestre de <strong>2004</strong> alcançou 765 mil clientes, aproximadamente 50% do total do ano, acelerando-se<br />

o ritmo de crescimento em relação aos trimestres anteriores (quase seis vezes superior à da do<br />

quarto trimestre de 2003 e frente aos 417 mil no terceiro trimestre de <strong>2004</strong>). A adição líquida anual,<br />

mais de 1,5 milhões de clientes, representa mais de sete vezes a obtida no ano anterior.<br />

A base de clientes da Unifón ao final de dezembro de <strong>2004</strong> foi de 3,4 milhões (+84,8% frente a 2003<br />

e +29,3% frente a setembro <strong>2004</strong>). O avanço na base de clientes GSM continua sendo o principal<br />

motor de crescimento, especialmente neste último trimestre (no qual significou 87% da adição líquida),<br />

representando ao final do ano 33% da base total, duplicando seu peso frente a setembro de<br />

<strong>2004</strong>. Também cabe destacar o contínuo crescimento do segmento contrato, cuja base duplicou-se<br />

frente a dezembro de 2003, significando 36,8% da base total ao final de <strong>2004</strong>.<br />

Em linha com a tendência observada desde princípios do ano, manteve-se a evolução positiva dos<br />

indicadores de consumo, apesar do significativo aumento na base de clientes, impulsionado pelas<br />

campanhas de incentivo para a utilização de serviços de voz e dados. Assim, o MOU no quarto trimestre<br />

de <strong>2004</strong> aumentou 20% frente ao quarto trimestre 2003,em linha com o crescimento no ano-<br />

5. Margem EBITDA, excluindo custos comerciais e de publicidade, sobre receita de serviço.


a-ano do ARPU. Em termos acumulados, o MOU aumento 26% vs. 2003, enquanto que o ARPU em<br />

pesos registrou um crescimento anual de 22%, até os 45 pesos argentinos.<br />

Quanto aos resultados financeiros,a receita operacional do ano <strong>2004</strong> mostrou um crescimento anual<br />

de 65% em pesos argentinos frente a 2003,mantendo a tendência de aceleração no crescimento,impulsionada<br />

pelo forte avanço na base de clientes e do tráfego e o aumento das vendas de aparelhos<br />

(que foram seis vezes superiores às do ano anterior).<br />

O EBITDA foi afetado pelo notável aumento na atividade comercial, especialmente dados o pico sazonal<br />

próprio do quarto trimestre, pela maior pressão competitiva e pelos custos associados ao<br />

desenvolvimento da rede GSM. Assim,registrou um EBITDA negativo no quarto trimestre de <strong>2004</strong> de<br />

15,2 milhões de euros, dando lugar a uma cifra acumulada para o ano de 4,4 ,milhões de euros<br />

Quanto ao investimento, o desenvolvimento da GSM continuou avançado no quarto trimestre de<br />

<strong>2004</strong>. Em dezembro de <strong>2004</strong>, a cobertura alcançou um nível de população que representa aproximadamente<br />

82% do PIB do país. O investimento total do ano <strong>2004</strong> chegou a 105 milhões de euros.<br />

Posteriormente ao encerramento do exercício <strong>2004</strong>, em 11 de janeiro de 2005, foi finalizada a aquisição<br />

por parte da Telefónica Móviles dos 100% da BellSouth Movicom.<br />

Ao somar as operações da BellSouth Movicom com as da Unifón, a Telefónica Móviles posiciona-se<br />

como a empresa líder da telefonia móvel na Argentina, com mais de 5,5 milhões de clientes ao final<br />

de <strong>2004</strong> e uma excelente posição para capturar uma parte significativa de forte potencial de crescimento<br />

da telefonia móvel na Argentina.<br />

PERÚ<br />

<strong>Relatório</strong> anual <strong>2004</strong> | Telefónica, S.A. | 105<br />

O mercado peruano mostrou um forte dinamismo no ano <strong>2004</strong>, com um avanço de 4 p.p. na penetração,<br />

chegando a 15% em dezembro.<br />

Neste contexto, a Telefónica Móviles Perú liderou o crescimento do mercado no ano, com uma adição<br />

líquida acumulada de 618 mil clientes, mais que o dobro da obtida em 2003. Cabe destacar a<br />

favorável evolução da adição líquida no segmento de contrato, que no quarto trimestre de <strong>2004</strong> é<br />

10 vezes superior à obtida no quarto trimestre de 2003 e 61% superior à da do terceiro trimestre<br />

de <strong>2004</strong> (quase três vezes superior no acumulado de <strong>2004</strong> vs. 2003).<br />

Por outro lado, após o final da aquisição de 99,85% da Comunicaciones Móviles del Perú – os 0,15%<br />

restantes continuam sendo negociados na Bolsa – ao final de outubro de <strong>2004</strong>, a Telefónica Móviles<br />

consolidou sua liderança no mercado peruano. A base de clientes total de ambas operadoras<br />

alcança cerca de 2,9 milhões de clientes ao final de <strong>2004</strong> (TM Perú: 2,1 milhões de clientes; Comunicaciones<br />

Móviles del Perú: 0,7 milhões).<br />

Quanto aos resultados financeiros da TM Perú, a receita operacional até dezembro de <strong>2004</strong> cresceu<br />

4,4% em moeda local, impulsionada pela expansão na base de clientes e o maior tráfego de<br />

saída e dentro da rede, que foram contrabalançadas parcialmente pelo menor tráfego de entrada<br />

procedente de redes fixas e a redução das tarifas fixo-móvel. No trimestre, a estabilização do


106 | Telefónica, S.A. | <strong>Relatório</strong> anual <strong>2004</strong><br />

MOU de entrada no quarto trimestre de <strong>2004</strong>, junto com a favorável evolução da receita de saída,<br />

graças às companhias voltadas ao aumento do consumo permitiu melhorar a receita de serviço em<br />

3,6% em moeda local frente ao terceiro trimestre de <strong>2004</strong>.<br />

Por sua vez, cabe destacar os bons resultados da política de controle de custos da TM Perú, que lhe<br />

permitiu aumentar a margem para 35% no quarto trimestre de <strong>2004</strong>, acima das dos trimestres<br />

anteriores, inclusive apesar do aumento na adição líquida. Assim, a diminuição anual no EBITDA<br />

acumulado vs. 2003, conseqüência da maior atividade comercial do ano, foi de 16% em moeda local<br />

(frente aos –22,9% em janeiro-setembro <strong>2004</strong>). No acumulado, a margem EBITDA foi de 28,4%,<br />

superior a do acumulado até setembro de <strong>2004</strong>.<br />

Por sua vez, a incorporação dos meses de novembro e dezembro da Comunicaciones Móviles del Perú<br />

contribui com 19 milhões de euros na receita operacional e 2,6 milhões de euros no EBITDA. Assim,<br />

a receita operacional agregada de ambas companhias totaliza 267 milhões de euros no ano<br />

<strong>2004</strong>, com um EBITDA acumulado de 73 milhões de euro, o implica em uma margem EBITDA agregada<br />

de 27,4%.<br />

CHILE<br />

O Chile superou os 3,3 milhões de clientes (+46% vs. dezembro 2003), recuperando a liderança do<br />

mercado chileno. O crescimento foi impulsionado, em mais um trimestre, pela sólida evolução dos<br />

clientes GSM, com base até dezembro de <strong>2004</strong> de 1,5 milhões, o que significa 44% da base total<br />

de clientes.<br />

A liderança comercial da TM Chile manteve-se no quarto trimestre de <strong>2004</strong>, com uma adição líquida<br />

de 317 mil clientes (+33% vs. o quarto trimestre de 2003), impulsionado pelos bons resultados<br />

da campanha de Natal.<br />

Em relação aos indicadores de consumo, cabe assinalar que, apesar do forte crescimento da base<br />

de clientes, o ARPU do quarto trimestre de <strong>2004</strong> manteve-se praticamente estável frente ao terceiro<br />

trimestre de <strong>2004</strong>. A diminuição do ARPU frente ao ano anterior é explicada pela diminuição<br />

de 26% nas tarifas de interconexão, junto com o maior peso da base de clientes de pré-pago sobre<br />

a base total de clientes (85% em <strong>2004</strong> vs. 80% em 2003).<br />

Por outro lado, a receita operacional segue se beneficiando da favorável evolução da base de clientes<br />

e do tráfego de saída, que permite contrabalançar a menor receita procedente da interconexão.<br />

A margem no quarto trimestre de <strong>2004</strong> foi de 28,8%, com 27,4% nos cinco meses de <strong>2004</strong>, que se<br />

incorporam aos resultados consolidados do Grupo.<br />

Após o encerramento do exercício 2003, em 07 de janeiro de <strong>2004</strong>, foi finalizada a aquisição por<br />

parte de Telefónica Móviles de 100% da BellSouth Chile.<br />

Ao somar as operações da TM Chile com as da BellSouth Chile, a base de clientes agregada da Telefónica<br />

Móviles no Chile alcança aproximadamente 4,7 milhões de clientes ao final de <strong>2004</strong>.


GUATEMALA E EL SALVADOR<br />

<strong>Relatório</strong> anual <strong>2004</strong> | Telefónica, S.A. | 107<br />

Em um contexto de forte dinamismo do mercado em <strong>2004</strong> em ambas regiões, tanto a TM Guatemala<br />

como a TM El Salvador mostraram significativos avanços na adição líquida de clientes, sendo a cifra<br />

acumulada da TM El Salvador em <strong>2004</strong> 7,5 vezes superior à de 2003 e a TM Guatemala, 3,6 vezes superior<br />

à de 2003.<br />

Levando-se em conta a sazonalidade própria do quarto trimestre, a captação de clientes segue aumentando,<br />

com uma adição líquida conjunta de 128 mil clientes, o que significa quatro vezes a adição<br />

líquida obtida no quarto trimestre de 2003.<br />

Assim, a TM Guatemala mais que duplicou sua base de clientes frente a dezembro 2003, enquanto<br />

que a TM El Salvador aumentou sua base de clientes em 55% vs. dezembro 2003. Neste sentido, cabe<br />

destacar a boa aceitação do GSM em ambos países no quarto trimestre de <strong>2004</strong>. Cinco meses<br />

depois do seu lançamento, 21% da base total na TM El Salvador e na TM Guatemala pertencem ao<br />

GSM.<br />

Por outro lado, após o final da aquisição dos 100% da TEM Guatemala y Cía no meio do mês de outubro<br />

de <strong>2004</strong>, a base de clientes total da Telefónica Móviles chega a 751 mil na Guatemala (Tm<br />

Guatemala: 376 mil; TEM Guatemala y Cía: 375 mil) e a 384 mil na TM El Salvador.<br />

Em relação aos resultados financeiros, em <strong>2004</strong>, a receita operacional da TM Guatemala e da TM El<br />

Salvador mostraram um crescimento de 23%, em euros constantes, vs. 2003, impulsionada pela<br />

melhora da receita de serviço e pela maior venda de aparelhos. O EBITDA acumulado do ano diminuiu<br />

21% em euros constantes, vs. 2003 como conseqüência da maior atividade comercial.<br />

Por sua vez, a incorporação dos meses de novembro e dezembro da TEM Guatemala y Cía contribui<br />

com 13,7 milhões de euros na receita operacional e 4,5 milhões de euros no EBITDA.<br />

OUTRAS OPERAÇÕES (OUTRAS OPERADORAS ADQUIRIDAS DA BELLSOUTH NA AMÉRICA LATINA)<br />

Ao final de dezembro de <strong>2004</strong>, a base de clientes das seis operadoras restantes adquiridas da Bell-<br />

South na América Latina totalizava 9,9 milhões de clientes (Colômbia: 3,3 milhões; Equador: 1,1<br />

milhões; Nicarágua: 286 mil; Panamá: 626 mil; Uruguai: 203 mil; e Venezuela: 4,3 milhões).<br />

A atividade comercial nos dois meses em que as operadoras foram administradas pela Telefónica<br />

Móviles caracterizou-se por uma campanha de Natal principalmente focada na captação de clientes<br />

pré-pago, obtendo-se aumentos significativos na adição líquida mensal nos meses de novembro<br />

e dezembro e com a maioria das operadoras recuperando ou aumentando suas participações<br />

de adição líquida mensais.<br />

Em relação aos resultados financeiros, a incorporação dos meses de novembro e dezembro das<br />

seis operadoras adquiridas da BellSouth na Colômbia, Equador, Nicarágua, Panamá, Uruguai e Venezuela<br />

contribui com 392 milhões de euros na receita operacional consolidada do Grupo e 59<br />

milhões de euros ao EBITDA consolidado do Grupo.


108 | Telefónica, S.A. | <strong>Relatório</strong> anual <strong>2004</strong><br />

NEGÓCIO DE TELEFONIA CELULAR<br />

DADOS OPERACIONAIS: CLIENTES CELULARES<br />

Dados não auditados (Milhões de euros)<br />

Dezembro<br />

<strong>2004</strong> % Var. 04/03<br />

T Móviles España (1) 18.977 n.c.<br />

Contrato 9.260 n.c.<br />

Pré-pago 9.717 n.c.<br />

Brasilcel 26.543 28,5%<br />

Contrato 5.186 7,2%<br />

Pré-pago 21.357 35,0%<br />

TCP Argentina 3.370 84,8%<br />

Contrato 1.240 113,6%<br />

Pré-pago 2.130 71,4%<br />

T Móviles Perú (2) 2.870 90,5%<br />

Contrato 497 66,1%<br />

Pré-pago 2.308 91,2%<br />

Fixed Wireless 65 n.d.<br />

TEM El Salvador 384 55,3%<br />

Contrato 78 27,2%<br />

Pré-pago 294 57,8%<br />

Fixed Wireless 12 66,1%<br />

TEM Guatemala (3) 751 378,5%<br />

Contrato 80 84,7%<br />

Pré-pago 562 395,0%<br />

Fixed Wireless 109 (5,4%)<br />

Telefónica Móviles México 5.639 63,3%<br />

Contrato 301 25,3%<br />

Pré-pago 5.338 66,1%<br />

Medi Telecom 2.730 32,5%<br />

Contrato 110 (14,8%)<br />

Pré-pago 2.620 35,7%<br />

Telefónica Móvil Chile (4) 3.318 46,2%<br />

Contrato 484 9,3%<br />

Prepago 2.834 55,2%<br />

Venezuela 4.326 n.d.<br />

Colombia 3.297 n.d.<br />

Equador 1.122 n.d.<br />

Panamá 626 n.d.<br />

Nicaragua 286 n.d.<br />

Uruguai 203 n.d.<br />

Total Gestionados 74.442 43,6%<br />

(1)Base de clientes líquida de 1,3 milhões de cartões SIM inativos não considerados a efeitos de base de clientes declarada<br />

e para calcular métricas de negócio a partir de 1 de abril de <strong>2004</strong>, em função da decisão adotada pela Companhia no<br />

final do 1S04.<br />

(2) Os dados de clientes a dezembro de <strong>2004</strong> incluem os clientes da Comunicaciones Móviles del Perú, empresa adquirida<br />

pelo Grupo TEM em outubro de <strong>2004</strong>.<br />

(3) Os dados de clientes em dezembro de <strong>2004</strong> incluem os clientes da TEM Guatemala y Cía., empresa adquirida pelo<br />

Grupo TEM em outubro de <strong>2004</strong>.<br />

(4) A TM Chile foi incorporada ao critério de consolidação do Grupo Telefónica Móviles em agosto de <strong>2004</strong>.Em 2003,a<br />

Telefónica Móviles só gestionava a companhia.<br />

Nota: Após o cancelamento do acordo de gestão da Movistar Puerto Rico em setembro de <strong>2004</strong>, sua base de clientes não<br />

é mais registrada dentro da base gestionada pelo Grupo.


NEGÓCIO TELEFÓNICA MÓVILES<br />

DADOS FINANCEIROS SELECIONADOS<br />

Dados não auditados (Milhões de euros)<br />

Janeiro - Dezembro<br />

<strong>2004</strong> 2003 % Var.<br />

Telefónica Móviles España Receita Operacional 8.190,0 7.495,5 9,3<br />

EBITDA 4.202,0 3.940,8 6,6<br />

Margem EBITDA 51,3% 52,6% (1,3 p.p.)<br />

Companhias Brasileiras (1) Receita Operacional 1.521,7 1.377,8 10,4<br />

EBITDA 500,3 506,8 (1,3)<br />

Margem EBITDA 32,9% 36,8% (3,9 p.p.)<br />

Telefónica Móviles México Receita Operacional 730,0 540,0 35,2<br />

EBITDA (144,9) (108,7) 33,3<br />

Margem EBITDA (19,8%) (20,1%) 0,3 p.p.<br />

TCP Argentina Receita Operacional 360,5 240,1 50,1<br />

EBITDA 4,4 64,4 (93,1)<br />

Margem EBITDA 1,2% 26,8% (25,6 p.p.)<br />

Telefónica Móviles Perú Receita Operacional 247,8 247,4 0,1<br />

EBITDA 70,4 87,4 (19,5)<br />

Margem EBITDA 28,4% 35,3% (6,9 p.p.)<br />

Comunicaciones Móviles del Perú (2) Receita Operacional 19,0 n.d. n.d.<br />

EBITDA 2,6 n.d. n.d.<br />

Margen EBITDA 13,4% n.d. n.d.<br />

TEM Guatemala y El Salvador Receita Operacional 182,6 163,5 11,7<br />

EBITDA 20,9 29,1 (28,3)<br />

Margem EBITDA 11,4% 17,8% (6,4 p.p.)<br />

TEM Guatemala y Cía. (2) Receita Operacional 13,7 n.d. n.d.<br />

EBITDA 4,5 n.d. n.d.<br />

Margem EBITDA 33,1% n.d. n.d.<br />

Telefónica Móvil Chile Receita Operacional 412,9 361,1 14,3<br />

EBITDA 104,1 119,0 (12,5)<br />

Margem EBITDA 25,2% 33,0% (7,7 p.p.)<br />

Telefónica Móvil Colombia (2) Receita Operacional 94,9 n.d. n.d.<br />

EBITDA (0,4) n.d. n.d.<br />

Margem EBITDA (0,4%) n.d. n.d.<br />

Telefónica Móvil Ecuador (2) Receita Operacional 43,8 n.d. n.d.<br />

EBITDA (0,9) n.d. n.d.<br />

Margem EBITDA (2,0%) n.d. n.d.<br />

Telefónica Móvil Nicaragua (2) Receita Operacional 8,3 n.d. n.d.<br />

EBITDA 1,0 n.d. n.d.<br />

Margem EBITDA 11,9% n.d. n.d.<br />

Telefónica Móvil Panamá (2) Receita Operacional 24,0 n.d. n.d.<br />

EBITDA 7,7 n.d. n.d.<br />

Margem EBITDA 32,1% n.d. n.d.<br />

Telefónica Móvil Uruguay (2) Receita Operacional 5,6 n.d. n.d.<br />

EBITDA 0,9 n.d. n.d.<br />

Margem EBITDA 15,7% n.d. n.d.<br />

Telefónica Móvil Venezuela (2) Receita Operacional 215,2 n.d. n.d.<br />

EBITDA 51,0 n.d. n.d.<br />

Margem EBITDA 23,7% n.d. n.d.<br />

Nota: O Negócio de Telefonia Móvil inclui a Telefónica Móvil Chile.<br />

(1) A comparação anual está afetada pela incorporação da TCO, desde maio de 2003.<br />

(2) Inclui dados financeiros de novembro e dezembro de <strong>2004</strong>.<br />

<strong>Relatório</strong> anual <strong>2004</strong> | Telefónica, S.A. | 109


110 | Telefónica, S.A. | <strong>Relatório</strong> anual <strong>2004</strong><br />

GRUPO TELEFÓNICA MÓVILES<br />

RESULTADOS CONSOLIDADOS<br />

Datos no auditados (Milhões de euros)<br />

Janeiro - Dezembro Outubro - Dezembro<br />

<strong>2004</strong> 2003 % Var. <strong>2004</strong> 2003 % Var.<br />

Receita Operacional 11.827,6 10.070,3 17,5 3.591,2 2.766,5 29,8<br />

Gastos operacionais (7.257,2) (5.660,5) 28,2 (2.517,1) (1.707,0) 47,5<br />

Outras receitas (despesas) líquidas 130,5 53,1 145,7 99,3 34,7 186,2<br />

EBITDA 4.701,0 4.462,9 5,3 1.173,4 1.094,2 7,2<br />

Depreciação e Amortizações (1.611,0) (1.420,6) 13,4 (507,6) (348,4) 45,7<br />

Resultado operacional 3.090,0 3.042,3 1,6 665,8 745,8 (10,7)<br />

Resultados com equivalência patrimonial (38,2) (80,7) (52,6) (8,1) (23,8) (65,9)<br />

Resultados financeiros (353,8) (378,1) (6,4) (118,8) (119,2) (0,3)<br />

Amortização do ágio (94,7) (101,7) (6,8) (35,0) (27,4) 27,7<br />

Resultados não operacionais (92,9) (4,5) n.s. (70,0) (10,4) n.s.<br />

Lucro antes de impostos 2.510,3 2.477,3 1,3 433,9 565,0 (23,2)<br />

Impostos (898,1) (890,5) 0,9 (176,9) (223,8) (21,0)<br />

Lucro antes de minoritários 1.612,2 1.586,8 1,6 257,0 341,2 (24,7)<br />

Participação dos 109minoritários 21,7 21,1 2,7 20,4 9,1 123,4<br />

Lucro líquido 1.633,9 1.607,9 1,6 277,4 350,3 (20,8)<br />

NEGOCIO DE TELEFONÍA MÓVIL<br />

RESULTADOS CONSOLIDADOS<br />

Dados não auditados (Milhões de euros)<br />

Janeiro - Dezembro Outubro - Dezembro<br />

<strong>2004</strong> 2003 % Var. <strong>2004</strong> 2003 % Var.<br />

Receita operacional 12.054,1 10.428,3 15,6 3.607,1 2.888,9 24,9<br />

Capitalização de despesas (1) 94,8 90,1 5,1 41,1 34,3 19,7<br />

Gastos operacionais (7.381,9) (5.881,3) 25,5 (2.500,2) (1.785,7) 40,0<br />

Outras receitas (despesas) líquidas (12,1) (55,2) (78,1) 29,2 (6,9) c.s.<br />

EBITDA 4.755,0 4.581,9 3,8 1.177,1 1.130,6 4,1<br />

Depreciação e Amortizações (1.673,4) (1.516,0) 10,4 (511,9) (380,1) 34,7<br />

Resultado operacional 3.081,6 3.065,9 0,5 665,3 750,5 (11,4)<br />

Resultados com equivalência patrimonial (39,6) (80,7) (50,9) (8,1) (23,8) (65,9)<br />

Resultados financeiros (369,3) (416,6) (11,4) (119,9) (130,6) (8,2)<br />

Amortização do ágio (103,0) (116,4) (11,5) (35,6) (32,0) 11,0<br />

Resultados não operacionais (92,7) (7,5) c.s. (70,0) (13,0) n.s.<br />

Lucro antes de impostos 2.476,9 2.444,7 1,3 431,7 551,0 (21,7)<br />

Impostos (893,7) (889,0) 0,5 (176,6) (222,3) (20,5)<br />

Lucro antes dos minoritários 1.583,2 1.555,7 1,8 255,0 328,7 (22,4)<br />

Participação dos minoritários 37,2 38,6 (3,7) 21,5 16,2 33,0<br />

Lucro líquido 1.620,4 1.594,3 1,6 276,5 344,9 (19,8)<br />

Nota: O Negócio de Telefónica Móviles inclui a Telefónica Móvil Chile.<br />

(1) Inclui obras em andamento.


Resultados por linha de negócio<br />

OUTROS NEGÓCIOS<br />

NEGÓCIO DE LISTAS TELEFÔNICAS<br />

<strong>Relatório</strong> anual <strong>2004</strong> | Telefónica, S.A. | 111<br />

Durante o exercício <strong>2004</strong>, a receita operacional do Grupo TPI cresceu 6,6% em relação ao exercício<br />

<strong>2004</strong>, chegando a 605,9 milhões de euros, apesar da negativa evolução das moedas latino-americanas<br />

frente ao euro. O EBITDA acumulado foi de 210,1 milhões de euros, 17,0% superior ao obtido<br />

no exercício 2003 e o lucro líquido cresceu 24,2%, chegando a 111,9 milhões de euros. Estes resultados<br />

são explicados:<br />

• Pela boa evolução da receita publicitária da Espanha, que melhorou 4,4% em relação ao exercício<br />

2003, chegando a 411,7 milhões de euros.<br />

• Pela receita da Publiguías, filial no Chile, que aumentou 1,9% em moeda local, apesar da não<br />

publicação do apêndice, o anexo do guia residencial de Páginas Brancas de Santiago do Chile,<br />

de publicação bi-anual. Entretanto, a receita publicitária mostrou uma evolução positiva ao<br />

crescer 6,8% em moeda local. O EBITDA melhorou 5,0% também em moeda local, com um aumento<br />

da margem em 1,1 p.p., chegando a 37,6%.<br />

• A TPI Brasil experimentou uma queda na receita de 9,6% em moeda local, como conseqüência<br />

do endurecimento das políticas de cobrança e vendas. Não obstante, durante o quarto trimestre,<br />

os guias publicados experimentaram um crescimento de 15,5% em receita unitária. O EBITDA negativo<br />

reduziu 3,7% em moeda local para –4,9 milhões de euros, sendo novamente afetado pela<br />

contabilização de maiores provisões por insolvências do exercício 2003.<br />

• O crescimento da receita total da TPI Perú, que em moeda local melhorou 8,4%. Cabe destacar<br />

a contribuição do negócio de Internet, que com um aumento de sua receita de 61,4% passar a<br />

ser 6,8% da receita publicitária. O EBITDA cresceu, por sua vez, 30,5%, também em moeda local,<br />

para 7,8 milhões de euros devido a eficiências em custos.<br />

Com estes resultados, a TPI supera amplamente as previsões dadas ao mercado no mês de maio<br />

de <strong>2004</strong> passado, na quais se fazia referência a um crescimento das receitas e do EBITDA, em moeda<br />

constante, de entre 3%-5% e entre 9%-11%, respectivamente, para o exercício <strong>2004</strong>. A taxas de<br />

câmbio constantes, a receita cresceu 7,4% e o EBITDA, 17,6%.<br />

A Espanha, que inclui a receita da TPI Edita (antiga Goodman Business Press), aumentou sua contribuição<br />

à receita total do grupo em 2 p.p., para 80,0%, sendo sua contribuição ao EBITDA consolidado<br />

de 85,6% do EBITDA total. Excluindo a receita da TPI Edita, a receita da Espanha cresceu 8,9%,<br />

chegando a 484,7 milhões de euros, devido principalmente a três fatores:<br />

• O negócio editoria cresceu 3,0%, para 371,9 milhões de euros. Esta divisão registrou um crescimento<br />

orgânico de 2,1% e de 5,6%, experimentado pelos 110 guias de Páginas Amarelas (105 guias<br />

em 2003) e pelos 60 guias de Páginas Brancas (62 guias em 2003), respectivamente publicados.<br />

• A receita publicitária do negócio de Internet cresceu 16,4%, chegando a 31,0 milhões de euros e a<br />

proveniente dos serviços de informação telefônica foi de 4,5 milhões de euros, o que significa um<br />

crescimento de 14,7%.


112 | Telefónica, S.A. | <strong>Relatório</strong> anual <strong>2004</strong><br />

• A receita do negócio de tráfego telefônico associado aos serviços de informação telefônica (11888)<br />

alcançou a cifra de 46,6 milhões de euros, com um crescimento de 95,2% frente a 2003 e representou<br />

9,6% da receita total da TPI España.<br />

O EBITDA da Espanha, por sua vez, cresceu 18,3%, para 180,2 milhões de euros, graças ao bom comportamento<br />

da receita e à contenção de custos.<br />

A América Latina contribuiu com os 20% restantes da receita e 14,4% do EBITDA do grupo (EBITDA<br />

positivo de 30,3 milhões de euros). A TPI Chile foi a filial que mais contribuiu, tanto em receita (73,7<br />

milhões de euros) como em EBITDA (27,7 milhões de euros) da América Latina.<br />

Por sua vez, o negócio de listas telefônicas do Grupo Telefónica, que inclui a companhia argentina Telinver,<br />

registrou um crescimento da receita operacional de 6,6% em relação a 2003, chegando a 628,1<br />

milhões de euros. O EBITDA totalizou 215,2 milhões de euros, com um crescimento no ano-a-ano de<br />

16,9%.<br />

GRUPO TPI - PÁGINAS AMARILLAS<br />

DADOS OPERACIONAIS DA ESPANHA<br />

Dados não auditados<br />

Janeiro - Dezembro<br />

<strong>2004</strong> 2003 % Var.<br />

Publicações<br />

Páginas Amarelas* 110 105<br />

Páginas Brancas 60 62<br />

(Milhões de euros)<br />

Receitas (1) 484,7 445,3 8,9<br />

Publicitárias 411,7 394,5 4,4<br />

Editorial 371,9 361,2 3,0<br />

Páginas Amarelas 296,3 291,1 1,8<br />

Páginas Brancas 69,1 66,1 4,5<br />

Outros receitas (papel) 6,5 4,0 63,8<br />

Internet 31,0 26,7 16,4<br />

Serviços de Informação Telefônica 4,5 4,0 14,7<br />

Outros 4,3 2,7 59,9<br />

Tráfego telefônico 46,6 23,9 95,2<br />

Operadora 24,9 24,6 1,4<br />

Outros 1,6 2,4 (33,9)<br />

* Inclui separação residencial / empresas e guias de bolso.<br />

(1) A TPI España inclui os resultados das sociedades Telefónica Publicidad e Información S.A. e 11888 Servicio de Consulta<br />

Telefónica S.A.U. Não inclui TPI Edita (antiga Goodman Business Press).


GRUPO TPI - PÁGINAS AMARILLAS<br />

RESULTADOS CONSOLIDADOS<br />

Dados não auditados (Milhões de euros)<br />

Janeiro - Dezembro Outubro - Dezembro<br />

<strong>2004</strong> 2003 % Var. <strong>2004</strong> 2003 % Var.<br />

Receita operacional 605,9 568,6 6,6 160,7 148,2 8,4<br />

Gastos operacionais (395,8) (389,0) 1,7 (111,7) (106,7) 4,7<br />

EBITDA 210,1 179,6 17,0 48,9 41,5 17,9<br />

Depreciação e Amortizações (24,5) (30,0) (18,1) (8,5) (10,9) (22,2)<br />

Resultado operacional 185,6 149,6 24,0 40,4 30,5 32,3<br />

Resultados com equivalência patrimonial (0,6) (1,2) (46,1) (0,1) (0,2) (23,5)<br />

Resultados financeiros (2,9) (2,6) 9,7 (1,4) 0,1 c.s.<br />

Amortização de ágio (6,6) (3,0) 115,9 (1,3) (0,8) n.s.<br />

Reversão de dif. negativas de consolidação 0,0 0,6 n.s. 0,0 0,0 n.s.<br />

Resultados não operacionais (0,4) (0,8) (53,9) 0,0 0,3 (93,1)<br />

Lucro antes de impostos 175,1 142,5 22,9 37,6 30,0 25,4<br />

Impostos (63,8) (48,9) 30,5 (17,9) (10,9) 63,9<br />

Lucro antes de minoritários 111,3 93,7 18,9 19,7 19,1 3,4<br />

Participação dos minoritários 0,5 (3,6) c.s. 0,0 (0,1) c.s.<br />

Lucro líquido 111,9 90,1 24,2 19,7 19,0 4,1<br />

NEGÓCIO DE LISTAS TELEFÔNICAS<br />

RESULTADOS CONSOLIDADOS<br />

Dados não auditados (Milhões de euros)<br />

Janeiro - Dezembro Outubro - Dezembro<br />

<strong>2004</strong> 2003 % Var. <strong>2004</strong> 2003 % Var.<br />

Receita operacional 628,1 589,3 6,6 175,8 163,5 7,5<br />

Capitalização de despesas (1) 0,0 0,0 n.s. 0,0 0,0 n.s.<br />

Gastos operacionais (378,7) (375,9) 0,8 (111,2) (111,4) (0,1)<br />

Outras receitas (despesas) líquidas (34,2) (29,4) 16,4 (11,4) (6,5) 75,3<br />

EBITDA 215,2 184,0 16,9 53,2 45,6 16,5<br />

Depreciação e Amortizações (25,1) (30,8) (18,3) (8,5) (11,1) (23,4)<br />

Resultado operacional 190,1 153,3 24,0 44,6 34,5 29,4<br />

Resultados com equivalência patrimonial (0,6) (1,2) (46,1) (0,1) (0,2) (23,5)<br />

Resultados financeiros (6,0) (6,6) (8,3) (2,2) (0,6) 260,0<br />

Amortização de ágio (6,6) (2,5) 165,6 (1,3) (0,8) 71,6<br />

Resultados não operacionais (2,4) (1,7) 42,3 (1,4) 0,2 c.s.<br />

Lucro antes de impostos 174,4 141,4 23,4 39,6 33,1 19,7<br />

Impostos (62,3) (48,9) 27,5 (16,4) (10,9) 50,2<br />

Lucro antes de minoritários 112,1 92,5 21,2 23,2 22,2 4,7<br />

Participação dos minoritários 0,5 (3,7) c.s. (0,1) (0,2) (60,5)<br />

Lucro líquido 112,6 88,8 26,9 23,2 22,0 5,2<br />

Nota: O negócio de listas telefônicas inclui Telinver (Argentina)..<br />

(1) Inclui obras em andamento.<br />

<strong>Relatório</strong> anual <strong>2004</strong> | Telefónica, S.A. | 113


114 | Telefónica, S.A. | <strong>Relatório</strong> anual <strong>2004</strong><br />

GRUPO TERRA NETWORKS<br />

A receita operacional do Grupo Terra Networks alcançou 539,2 milhões de euros no exercício <strong>2004</strong>,<br />

o que implica em uma queda de 1,1% em relação ao exercício 2003. Cabe destacar que a variação no<br />

ano-a-ano foi afetada pela mudanças produzidas no âmbito de consolidação pela venda das ações<br />

da Lycos, Inc. em outurbro de <strong>2004</strong>. Assim, eliminando esta variação e o impacto negativo das variações<br />

das taxas de câmbio, a receita total teria crescido 8%.<br />

A Aliança Estratégica com o Grupo Telefónica significou para o Grupo Terra Networks 133,8 milhões<br />

de euros em <strong>2004</strong> frente aos 101,1 milhões de euros em 2003.<br />

Em relação às receitas por linhas de negócio, a distribuição é a seguinte: 43,8% correspondem à receita<br />

de Serviços de Acesso (+7,0% ano-a-ano); 22,1% correspondem à receita de Serviços de Publicidade<br />

e Comércio Eletrônico (-16,3% ano-a-ano); 22,6% correspondem à receita de Serviços de Comunicação,<br />

Portal e Conteúdos (+2,8% ano-a-ano); e 11,5% restantes correspondem à receita de Serviços<br />

Corporativos, Pemes e outros (-2,4 ano-a-ano).<br />

Quanto à distribuição geográfica da receita, a Espanha continua sendo o país que mais contribui ao<br />

colaborar com 44,4% (37,2% em 2003), seguindo do Brasil, com 27,5% (26,1% em 2003) e os Estados<br />

Unidos, com 16,2% (23,1% em 2003). Os 11,9% restantes são distribuídos em sua maioria entre o México<br />

(5,5%) e o Chile (5,3%).<br />

A receita da Terra España totalizou 220,3 milhões de euros, com um crescimento ano-a-ano de<br />

18,3%. O crescimento na Terra España foi produzido principalmente pelo aumento dos assinantes<br />

de serviço de acesso de ADSL (+14,0%) e dos assinantes de serviços de comunicação, portal e conteúdos<br />

(+55,9%). Em 31 de dezembro de <strong>2004</strong>, a Terra España contava com 336.259 clientes de acesso<br />

pago, dos quais 147.223 são de banda estreita e 189.036 de ADSL. Ao mesmo tempo, conta com 2,1<br />

milhões de assinantes de serviços pagos de OBDP. No último trimestre, cabe mencionar entre os<br />

novos serviços e produtos lançados, a migração dos clientes ADSL home para a plataforma ADSL<br />

Plus para aumentar a qualidade da carteira e migrar os clientes para produtos de maior valor agregado.<br />

Também, destacam-se os lançamentos de dois novos produtos, Futebol e Música, acompanhados<br />

de um importante investimento em meios.<br />

O Brasil registrou uma receita de 148,8 milhões de euros, experimentando um crescimento de 4,4%<br />

em relação a 2003 (+9,8% em moeda local). A Terra Brasil superou os 1,25 milhões de assinantes de<br />

acesso pago, dos quais 724,728 são clientes de Banda Larga. A Terra consolidou sua liderança no Brasil<br />

no que diz respeito a assinantes de acesso pago à Internet e no mercado específico de Banda<br />

Larga continua como número um, com uma participação de mercado superior a 50%. Entre os lançamentos<br />

produzidos no último trimestre do ano, cabe destacar a incorporação de novos campeonatos<br />

europeus no canal de Esportes e os pacotes (UEFA E Campeonato Europeu) para celulares e<br />

Internet.<br />

O EBITDA consolidado correspondente ao exercício <strong>2004</strong> totalizou 20,9 milhões de euros positivos<br />

frente aos 39,5 milhões de euros negativos alcançados no exercício 2003. A margem EBITDA foi de<br />

3,9% (-7,2% alcançada no exercício 2003). Esta melhora é conseqüência das maiores receitas em<br />

nossos principais mercados e das economias obtidas em quase todas as rubricas de gastos opera-


cionais. Cabe destacar a forte redução dos custos com pessoal (-20,0% em <strong>2004</strong>) devido à reestruturação<br />

do quadro de funcionários realizada durante o exercício <strong>2004</strong> (-28,8% para 1.606 pessoas).<br />

A Terra Networks alcançou um lucro líquido positivo no ano de 164,0 milhões de euros frente ao<br />

prejuízo de 172,7 milhões de euros no exercício 2003. Devido à incorporação da Terra Networks ao âmbito<br />

de consolidação fiscal da Telefónica,foi reconhecido no exercício <strong>2004</strong>,um crédito fiscal de 306,5<br />

milhões de euros relativo principalmente da venda das ações da Lycos Inc. Também durante o exercício<br />

<strong>2004</strong>, foi reconhecido um resultado extraordinário negativo de 25,8 milhões de euros, que inclui<br />

entre outros, o custo das reestruturações de pessoal realizadas durante o ano.<br />

TOTAL ASSINANTES A PAGAMENTO<br />

(Datos en mil)<br />

7.000<br />

6.000<br />

5.000<br />

4.000<br />

3.000<br />

2.000<br />

1.000<br />

SVA e conteúdos<br />

Acceso<br />

0<br />

Banda Larga<br />

Banda Estreita<br />

6.280<br />

4.464<br />

1.068<br />

748<br />

<strong>2004</strong><br />

1.816<br />

5.033<br />

3.361<br />

644<br />

1.028<br />

2003<br />

1.672<br />

<strong>Relatório</strong> anual <strong>2004</strong> | Telefónica, S.A. | 115<br />

A Aliança Estratégica com a Telefónica registrou um percentual de cobertura sobre o valor anual comprometido<br />

de 101,3% (79,6 milhões de euros).<br />

A base de clientes da Terra Networks alcançou em 31 de dezembro de <strong>2004</strong> um total de 6,3 milhões<br />

de assinantes pagos, 24,8% a mais que no exercício 2003. Os clientes de acesso pago elevaram-se<br />

para 1,8 milhões,8,6% a mais que no exercício 2003. Deve-se assinalar o aumento de 66,0% dos clientes<br />

de Banda Larga, principalmente ADSL, alcançando um total de 1,1 milhões de clientes ao final do<br />

exercício <strong>2004</strong>.<br />

Os 71,1% dos clientes pagos correspondem a Serviços de Valor Agregado e Conteúdos, que aumentaram<br />

32,8% no exercício <strong>2004</strong> para 4,5 milhões, dos quais 3,2 milhões derivam da Aliança com a<br />

Telefónica.<br />

Em 31 de dezembro de <strong>2004</strong>, a posição de caixa do Grupo Terra Networks totalizou 529 milhões<br />

de euros.


116 | Telefónica, S.A. | <strong>Relatório</strong> anual <strong>2004</strong><br />

GRUPO TERRA NETWORKS<br />

DADOS OPERACIONAIS<br />

Dados não auditados (Mil)<br />

Dezembro<br />

<strong>2004</strong> 2003 % Var.<br />

Total Assinantes (Pago) 6.279,9 5.032,5 24,8<br />

Acesso 1.815,7 1.672,0 8,6<br />

Banda Estreita 747,6 1.028,4 (27,3)<br />

Banda Larga 1.068,0 643,6 66,0<br />

SVA e Conteúdos 4.464,3 3.360,5 32,8<br />

Assinantes de Banda Larga por Países 1.068,0 643,6 66,0<br />

Espanha 189,0 165,9 14,0<br />

América Latina 879,0 477,7 84,0<br />

Empregados (unidades) 1.606 2.255 (28,8)<br />

GRUPO TERRA NETWORKS<br />

RESULTADOS CONSOLIDADOS<br />

Dados não auditados (Milhões de euros)<br />

Janeiro - Dezembro Outubro - Dezembro<br />

<strong>2004</strong> 2003 % Var. <strong>2004</strong> 2003 % Var.<br />

Receita Operacional 539,2 545,1 (1,1) 132,9 155,0 (14,3)<br />

Capitalização de despesas (1) 0,7 0,9 (20,1) 0,1 0,2 (69,1)<br />

Gastos operacionais (510,4) (577,8) (11,7) (114,1) (145,7) (21,7)<br />

Outras receitas (despesas) líquidas (8,7) (7,7) 12,5 (2,3) (1,9) 22,9<br />

EBITDA 20,9 (39,5) c.s. 16,5 7,6 117,0<br />

Depreciação e Amortizações (79,5) (78,7) 1,0 (31,3) (21,6) 44,9<br />

Resultado operacional (58,6) (118,2) (50,4) (14,8) (14,0) 5,7<br />

Resultados com equivalência patrimonial (14,6) (34,7) (58,1) (1,7) (19,7) (91,4)<br />

Resultados financeiros 18,3 57,7 (68,3) 1,9 30,7 (93,7)<br />

Amortização de ágio (64,8) (82,3) (21,2) (5,9) (19,9) (70,6)<br />

Resultados não operacionais (25,8) 4,5 c.s. 4,0 (12,9) c.s.<br />

Lucro antes de impostos (145,6) (173,0) (15,9) (16,4) (35,8) (54,1)<br />

Impostos 306,5 (0,3) c.s. 277,1 (0,0) c.s.<br />

Lucro antes de minoritários 160,9 (173,2) c.s. 260,7 (35,8) c.s.<br />

Participação dos minoritários 3,1 0,5 n.s. 0,1 0,1 56,2<br />

Lucro líquido 164,0 (172,7) c.s. 260,8 (35,7) c.s.<br />

(1) Inclui obras em andamento.


GRUPO ATENTO<br />

O último trimestre de <strong>2004</strong> manifestou os resultados do esforço comercial realizado durante todo<br />

o ano, permitindo consolidar o crescimento de receita registrado durante todo o exercício. Os<br />

acordos comerciais que mais contribuíram para esta evolução, por países, foram os seguintes:<br />

• No Brasil, as operações com a VIVO, Unibanco e Telesp, que continuaram em um bom ritmo de<br />

crescimento, e os novos clientes: Bradesco, Microsoft, Telemig e Sul América.<br />

• Na Espanha, o acordo com o BBVA e os serviços com a Gas Natural, Repsol e Serviberia.<br />

• No México, o aumento da atividade com o BBVA e a consolidação dos acordos com a Amex, Infonatel,<br />

GE Seguros e British American Tobacco.<br />

• Em Porto Rico, o acordo com a AT&T.<br />

• No Chile, as vendas procedentes do Correos de Chile, Autopista Central e do Banco París.<br />

• Na Venezuela, os serviços con a Electricidad de Caracas e Citibank.<br />

• Na Argentina, a maior atividade realizada com a TASA e Unifón.<br />

<strong>Relatório</strong> anual <strong>2004</strong> | Telefónica, S.A. | 117<br />

A receita operacional do Grupo Atento durante <strong>2004</strong> totalizou 611,7 milhões de euros, o que implica<br />

em um crescimento de 24,1% em relação ao mesmo período do ano anterior. Esta variação é explicada<br />

principalmente pela Atento España (receita +29,4% ano-a-ano), Atento Brasil (receita +18,3%<br />

ano-a-ano), Atento México (receita +68,2% ano-a-ano), Atento Argentina (receita +77,4% ano-a-ano)<br />

e Atento Puerto Rico (receita +71,6% ano-a-ano). Excluindo o efeito negativo das taxas de câmbio,<br />

o crescimento da receita teria sido de 28,4%. Durante o quarto trimestre do exercício, consolidouse<br />

a tendência de crescimento de receita mostrada desde o segundo trimestre de <strong>2004</strong>, registrando-se<br />

o nível mais alto de receita da história do Grupo Atento (178,9 milhões de euros).<br />

Os clientes externos ao Grupo Telefónica continuam aumentando seu peso sobre a receita total,<br />

representando 44,1% ao final de <strong>2004</strong> frente aos 37,0% do ano anterior como conseqüência dos<br />

avanços comerciais mencionados anteriormente.<br />

Quanto à distribuição por países, a Espanha e o Brasil são responsáveis por 71,4% da receita total,<br />

mesma porcentagem que no exercício 2003, porém a Espanha aumentou sua contribuição para<br />

39,0% (37,5% em 2003) e o Brasil reduziu para 32,4% (33,9% há um ano). Dos demais países, cabe<br />

destacar a maior contribuição do México (7,1% vs. 5,2% há um ano), da Argentina (2,7% vs. 1,9% em<br />

dezembro de 2003) e de Porto Rico (2,8% vs. 2,0% há doze meses).<br />

Os gastos operacionais apresentaram um crescimento no ano-a-ano de 22,2%, totalizando 524,0<br />

milhões de euros em janeiro-dezembro de <strong>2004</strong> (+26,3% em euros constantes), reflexo principalmente<br />

dos maiores gastos com pessoal (+25,4%) relativos à maior atividade.


118 | Telefónica, S.A. | <strong>Relatório</strong> anual <strong>2004</strong><br />

GRUPO ATENTO<br />

RESULTADOS CONSOLIDADOS<br />

Dados não auditados (Milhões de euros)<br />

Janeiro - Dezembro Outubro - Dezembro<br />

<strong>2004</strong> 2003 % Var. <strong>2004</strong> 2003 % Var.<br />

Receita operacional 611,7 493,0 24,1 178,9 136,3 31,2<br />

Gastos operacionais (524,0) (429,0) 22,2 (154,0) (111,8) 37,7<br />

Outras receitas (despesas) líquidas 3,1 2,5 23,9 1,1 1,0 3,4<br />

EBITDA 90,8 66,5 36,6 25,9 25,5 1,4<br />

Depreciação e Amortizações (36,4) (52,2) (30,3) (8,2) (11,5) (28,8)<br />

Resultado operacional 54,4 14,3 n.s. 17,7 14,0 26,3<br />

Resultados financeiros (17,6) (30,3) (42,0) (4,3) (6,2) (31,3)<br />

Amortização de ágio (6,0) (6,9) (12,2) (1,5) (1,6) (8,3)<br />

Resultados não operacionais (4,5) 2,9 c.s. (0,2) 1,0 c.s.<br />

Lucro antes de impostos 26,3 (20,0) c.s. 11,7 7,2 63,8<br />

Impostos (6,5) 4,6 c.s. (4,2) (3,7) 12,5<br />

Lucro antes de minoritários 19,8 (15,5) c.s. 7,5 3,4 119,5<br />

Participação dos minoritários (1,6) (0,8) 103,3 (0,6) (0,4) 46,4<br />

Lucro líquido 18,2 (16,2) c.s. 6,9 3,0 130,3<br />

O EBITDA acumulado do exercício foi de 90,8 milhões de euros, 36,6% a mais que em 2003 (+44,3%<br />

sem efeito da taxa de câmbio). A margem EBITDA alcançou 14,9%, 1,4 p.p. superior ao de doze meses<br />

atrás. Esta margem permite posicionar o Grupo Atento como um dos mais rentáveis do setor<br />

de “Contact Center”.<br />

O resultado operacional no conjunto de <strong>2004</strong> totalizou 54,4 milhões de euros frente aos 14,3 milhões<br />

de euros em janeiro-dezembro de 2003, devido à melhora do EBITDA e à redução das amortizações<br />

(-30,3% ano-a-ano) ante o grau de maturidade alcançado nas operações.<br />

O lucro líquido gerado nestes doze meses totalizou 18,2 milhões de euros (-16,2 milhões de euros no<br />

exercício 2003). O quarto trimestre de <strong>2004</strong> foi o quinto trimestre consecutivo que o Grupo Atento<br />

registrou lucro líquido positivo (6,9 milhões de euros).<br />

Na parte operacional, o Grupo Atento contava em 31 de dezembro de <strong>2004</strong> com 30.566 posições<br />

construídas, 4.866 a mais que há um ano. As posições ocupadas média do exercício <strong>2004</strong> alcançaram<br />

22.116, representando um nível de ocupação de 75% (74% em 2003).<br />

O CapEx acumulado ao final do quarto trimestre aumentou 76,5% em relação ao mesmo período<br />

do ano anterior, chegando a 22,8 milhões de euros. Este aumento se deve principalmente pelos investimentos<br />

realizados pela Atento Brasil para o atendimento de novos serviços e clientes no novo<br />

Contact Center de São Bento e na ampliação do call center da Barra Funda, à abertura de novas<br />

plataformas na Espanha para o atendimento de novos serviços e à implementação do novo call center<br />

no Chile (Vicuña) e no México (Puebla).<br />

Por último, a geração de caixa livre (EBITDA-CapEx) alcançou 68,0 milhões de euros em dezembro<br />

frente aos 53,6 milhões de euros gerados no exercício 2003.


NEGÓCIO DE CONTEÚDOS E MÍDIA<br />

O negócio de Conteúdos e Mídia obteve ao final do exercício <strong>2004</strong> uma receita operacional de<br />

1.219,1 milhões de euros, frente aos 1.378,5 milhões de euros do mesmo período do exercício anterior,<br />

devido principalmente à consolidação até junto de 2003 dos resultados da Antena 3 e de sua subsidiária<br />

Onda Cero, assim como os da Euroleague Marketing nos primeiros nove meses de 2003, tendo<br />

posteriormente produzido a total alienação destes ativos.Se não se levar em conta estas mudanças<br />

no âmbito de consolidação, a receita consolidada teria apresentado um crescimento de 10,9% em<br />

relação ao mesmo período do exercício anterior, graças principalmente às contribuições da Endemol<br />

e da ATCO na Argentina.<br />

O EBITDA consolidado do negócio totalizou 182,6 milhões de euros frente aos 210,3 milhões de euros<br />

obtidos no exercício 2003. Se excluíssemos o efeito da mudança de âmbito de consolidação mencionado<br />

anteriormente, o crescimento do EBITDA seria de 9,2%.<br />

Durante o quarto trimestre de <strong>2004</strong>,continuou-se com o processo de desinvestimento em ativos não<br />

estratégicos, saindo do âmbito de consolidação a participação da produtora de discos venezuelana<br />

Rodven e formalizando a venda da proprietária dos direitos áudio-visuais da liga argentina de futebol,“Torneos<br />

y Competencias”. Adicionalmente, no quarto trimestre, chegou-se a um acordo com o<br />

Grupo Prisa para a venda da participação nas sociedades argentina LS4 Radio Continental e Radio Estéreo<br />

(cadeias de radio e difusão 100% pertencentes ao Grupo ATCO), sujeito à aprovação das autoridades<br />

argentina de defesa da concorrência.<br />

ENDEMOL<br />

<strong>Relatório</strong> anual <strong>2004</strong> | Telefónica, S.A. | 119<br />

O grupo Endemol gerou uma receita operacional de 1.033,7 milhões de euros em <strong>2004</strong>, com um crescimento<br />

de 13,1% em relação ao exercício anterior. Em termos de EBITDA, a Endemol obteve 180,9<br />

milhões de euros, o que representa um aumento de 9,9% em relação ao exercício anterior. Em termos<br />

de rentabilidade das operações, é importante destacar que se alcançou um margem EBITDA<br />

17,5%, similar à do exercício anterior.<br />

Estes resultados se devem principalmente à boa evolução das operações da Endemol, situadas em<br />

mercados muito competitivos, como são o Reino Unido e os Estados Unidos, registrando a filial<br />

norte-americana um aumento da receita, em moeda local, de 128,1% em relação à obtida no exercício<br />

anterior, graças ao sucesso obtido na adaptação dos formatos das opções da Endemol a este<br />

mercado e ao acordo alcançado com a cadeia NBC para a difusão de seus formatos através de um<br />

agrupamento de canais locais. Apesar da Europa Ocidental seguir como a principal contribuidora<br />

para a receita do Grupo Endemol (76,7%), a Endemol USA passou a representar de 7,2% em 2003<br />

para 13,2% no presente exercício.


120 | Telefónica, S.A. | <strong>Relatório</strong> anual <strong>2004</strong><br />

ATCO<br />

Durante o ano <strong>2004</strong>, consolidou-se a melhora do mercado publicitário na Argentina, que já havia<br />

iniciado em 2003, com um aumento do mercado publicitário na Capital e na Grande Buenos Aires<br />

de 39% em relação ao ano anterior. No acumulado do ano, a Telefé posicionou-se como a cadeia líder<br />

em audiência tanto no Total Indivíduos como em Audiência Comercial, alcançando 37,8% e 40,9%,<br />

respectivamente, seguida pelo Canal 13, sua principal concorrente, com participações sobre Total Indivíduos<br />

e Audiência Comercial de 27,4% e de 30,3%, respectivamente.<br />

Os bons resultados em audiência permitiram alcançar uma participação de mercado publicitário<br />

acumulada ao final do ano de 44,9% (na Capital e na Grande Buenos Aires), 12,3 p.p. superior à do<br />

seu principal concorrente e 4,5 p.p. superior à alcançada no mesmo período do ano anterior. Ao final<br />

do exercício, a receita totalizou 330,4 milhões de pesos, o que significa uma melhora de 38,0%<br />

em relação ao exercício 2003 e o EBITDA alcançou os 53,9 milhões de pesos, 37,6 milhões de pesos<br />

superior ao registrado ao final de 2003.<br />

NEGOCIO DE CONTENIDOS Y MEDIA<br />

RESULTADOS CONSOLIDADOS<br />

Dados não auditados (Milhões de euros)<br />

Janeiro - Dezembro Outubro - Dezembro<br />

<strong>2004</strong> 2003 % Var. <strong>2004</strong> 2003 % Var.<br />

Receita operacional 1.219,1 1.378,5 (11,6) 387,2 341,8 13,3<br />

Capitalização de despesas (1) 0,2 0,1 90,8 (0,0) (0,0) 200,0<br />

Gastos operacionais (1.027,9) (1.179,7) (12,9) (328,8) (287,8) 14,3<br />

Outras receitas (despesas) líquidas (8,9) 11,4 c.s. (2,7) (4,5) (39,1)<br />

EBITDA 182,6 210,3 (13,2) 55,6 49,5 12,4<br />

Depreciação e Amortizações (30,5) (49,9) (39,0) (9,2) (10,5) (11,8)<br />

Resultado operacional 152,1 160,4 (5,1) 46,4 39,0 18,9<br />

Resultados com equivalência patrimonial (20,9) (95,2) (78,1) (7,1) (22,9) (68,8)<br />

Resultados financeiros (104,1) (61,5) 69,2 (81,0) (14,4) n.s.<br />

Amortização de ágio (121,1) (102,5) 18,2 (29,3) (32,1) (8,7)<br />

Resultados não operacionais (32,7) 327,9 c.s. 7,4 367,9 (98,0)<br />

Lucro antes de impostos (126,7) 229,0 c.s. (63,5) 337,6 c.s.<br />

Impostos 66,3 (105,1) c.s. 25,4 (63,8) c.s.<br />

Lucro antes de minoritários (60,4) 123,9 c.s. (38,2) 273,8 c.s.<br />

Participação dos minoritários (5,1) (4,2) 19,7 (1,7) 0,0 c.s.<br />

Lucro líquido (65,5) 119,7 c.s. (39,9) 273,8 c.s.<br />

(1) Inclui obras em andamento.


GRUPO TELEFÓNICA DEUTSCHLAND<br />

DADOS FINANCEIROS SELECIONADOS<br />

Dados não auditados (Milhões de euros)<br />

GRUPO TELEFÓNICA DEUTSCHLAND<br />

<strong>Relatório</strong> anual <strong>2004</strong> | Telefónica, S.A. | 121<br />

O Grupo Telefónica Deutschland alcançou no acumulado até dezembro de <strong>2004</strong> uma receita operacional<br />

de 319,5 milhões de euros, inferiores em 16,5% aos alcançados no mesmo período do exercício<br />

anterior, devido à redução de receita procedente de serviços de banda estreita, não compensada<br />

ainda pelo crescimento dos negócios de banda larga, que já representam 14,2% da receita.<br />

No negócio de banda larga e devido à natureza atacadista do mesmo, decidiu-se adequar o cálculo<br />

de linhas ADSL equivalentes em função da capacidade de atacado contratada pelo cliente. Com isso,<br />

o número total de usuários de ADSL da companhia (Alemanha e Reino Unido) chegou a 497.180,<br />

frente aos 302.761 equivalente em 2003, tendo como clientes quatro dos cinco primeiros ISPs na<br />

Alemanha.<br />

O EBITDA gerado durante o exercício alcançou os 3,5 milhões de euros, com uma margem EBITDA<br />

de 1,1%, em comparação com os 22,3 milhões de euros obtidos no exercício anterior.<br />

Janeiro - Dezembro Outubro - Dezembro<br />

<strong>2004</strong> 2003 % Var. <strong>2004</strong> 2003 % Var.<br />

Receita operacional 319,5 382,7 (16,5) 72,6 94,3 (22,9)<br />

EBITDA 3,5 22,3 (84,3) (1,0) 11,2 c.s.<br />

Margem EBITDA 1,1% 5,8% (4,7 p.p.) (1,3%) 11,9% (13,2 p.p.)


122 | Telefónica, S.A. | <strong>Relatório</strong> anual <strong>2004</strong><br />

03/03<br />

Anexos


Anexos<br />

EMPRESAS INCLUÍDAS EM CADA DEMONSTRATIVO FINANCEIRO<br />

<strong>Relatório</strong> anual <strong>2004</strong> | Telefónica, S.A. | 123<br />

De acordo com o indicado no início deste relatório, os resultados do Grupo Telefónica são detalhados<br />

atendendo aos negócios nos quais o Grupo está presente. As principais diferenças entre esta visão<br />

e a que corresponderia à que atendesse à estrutura jurídica, são as seguintes:<br />

• A Telefónica, S.A. participa diretamente no capital social da Endemol Entertainment Holding, N.V.,<br />

que foi considerada pertencente ao Grupo Telefónica de Contenidos. Da mesma forma, no exercício<br />

2003, foram integrados os resultados derivados da participação e posterior venda, no capital<br />

social da Antena 3 de Televisión,S.A.,dentro dos resultados do Grupo Telefónica de Contenidos,apesar<br />

de haver participação direta da Telefónica, S.A durante uma parte do exercício. Também foram<br />

considerados no Grupo Telefónica de Contenidos, os resultados derivados da participação na<br />

Sogecable,em que pese uma parte deste investimento depender juridicamente da Telefónica,S.A..<br />

• De forma semelhante, a Telefónica Holding Argentina, S.A. possui 4,706% da Atlántida de Comunicaciones,<br />

S.A. (ATCO) e 26,82% da AC Inversora, S.A. que, para estes efeitos, são consideradas<br />

pertencentes ao Grupo Telefónica de Contenidos, sendo que a mesma consolida 100% do<br />

capital social em ambas sociedades.<br />

• No caso da Compañía de Telecomunicaciones de Chile, S.A. (CTC), participada pela Telefónica Latinoamérica,<br />

foi efetuada a venda da atividade que realiza de telefonia celular no Chile ao Grupo<br />

Telefónica Móviles no terceiro trimestre do exercício <strong>2004</strong>, apesar de que os resultados desta<br />

companhia vêm sendo registrados no negócio de telefonia celular durante todo o exercício.<br />

• O negócio de telefonia celular também acolhe o total da participação do Grupo Telefónica na IP-<br />

SE 2000 SPA, incluindo o investimento que juridicamente depende da Telefónica DataCorp, S.A.<br />

• No caso da Telefónica de Argentina (TASA), participada pelo Grupo Telefónica Latinoamérica, foi<br />

efetuada a transferência da Telinver ao negócio de listas telefônicas, atendendo a uma visão de<br />

negócio total de listas telefônicas do Grupo Telefónica.<br />

• O Grupo Telefónica Data, que depende juridicamente da Telefónica, S.A, foi segregado para efeitos<br />

de apresentação, passando a ser integrado dentro das atividades de telefonia fixa na América<br />

Latina e de telefonia fixa na Espanha, de acordo com as áreas geográficas de atuação de cada<br />

participação. As participações que não se circunscrevem a nenhuma destas áreas geográficas<br />

passaram a ser consolidadas diretamente na Telefónica, S.A. Neste sentido, no terceiro trimestre<br />

de <strong>2004</strong>, foi realizada a venda das participações na Telefónica Data España, S.A.U. e no Grupo<br />

Soluciones para a Telefónica de España, S.A.U., apesar de que os resultados destas companhias<br />

vinham sendo registrados no negócio de telefonia fixa na Espanha desde o início do exercício.<br />

• O Grupo Emergia, agora denominado Telefónica International Wholesale Services America, S.A.<br />

(Uruguai), participado diretamente pela Telefónica, S.A., foi consolidado dentro do Grupo Telefónica<br />

Latinoamérica


124 | Telefónica, S.A. | <strong>Relatório</strong> anual <strong>2004</strong><br />

Anexos<br />

PARTICIPAÇÕES MAIS SIGNIFICATIVAS DO GRUPO TELEFÓNICA<br />

E SUAS FILIAIS, DETALHADO POR LINHA DE NEGÓCIO<br />

GRUPO TELEFÓNICA<br />

% Part<br />

Telefónica de España 100,00<br />

Telefónica Móviles 92,46<br />

Telefónica Latinoamérica 100,00<br />

Grupo TPI 59,90<br />

Grupo Terra Networks (1) 75,87<br />

Telefónica de Contenidos 100,00<br />

Grupo Atento 91,35<br />

(1) Participação efetiva: 76,80%. Inclui as ações própias da Terra em<br />

tesouraria.<br />

GRUPO TELEFÓNICA DE ESPAÑA<br />

% Part<br />

Telyco 100,00<br />

Telefónica Telecomunic. Públicas 100,00<br />

Telefónica Soluciones Sectoriales 100,00<br />

Telefónica Empresas España 100,00<br />

T. Soluciones de Informatica y<br />

Comunicaciones de España 100,00<br />

GRUPO TELEFÓNICA LATINOAMÉRICA<br />

% Part<br />

Telesp 87,49<br />

Telefónica del Perú 98,19<br />

Telefónica de Argentina 98,03<br />

TLD Puerto Rico 98,00<br />

CTC Chile 44,89<br />

Telefónica Data Colombia 65,00<br />

Telefónica Empresas Brasil 93,98<br />

Telefónica Empresas Perú 97,07<br />

Telefónica Data Argentina 97,92<br />

Telefónica Data USA 100,00<br />

T. International Wholesale Serv. (TIWS) 100,00<br />

GRUPO TELEFÓNICA MÓVILES<br />

% Part<br />

Telefónica Móviles España 100,00<br />

Brasilcel (1) 50,00<br />

TCP Argentina 97,93<br />

TEM Perú 97,97<br />

T. Móviles México 92,00<br />

TEM El Salvador 91,75<br />

TEM Guatemala 100,00<br />

Telefónica Móvil Chile 100,00<br />

Telcel (Venezuela) 100,00<br />

TEM Colombia 100,00<br />

Comunicaciones Móviles del Perú 99,85<br />

TEM Guatemala y Cía 100,00<br />

Otecel (Ecuador) 100,00<br />

TEM Panamá 99,57<br />

Abiatar (Uruguay) 100,00<br />

Telefonía Celular Nicaragua 100,00<br />

Group 3G (Alemania) 57,20<br />

IPSE 2000 (Italia) (2) 45,59<br />

3G Mobile AG (Suiza) 100,00<br />

Medi Telecom 32,18<br />

Telefónica Móviles Interacciona 100,00<br />

Mobipay España 13,36<br />

Mobipay Internacional 50,00<br />

T. Móviles Soluciones y Aplicac. (Chile) 100,00<br />

Joint Venture que consolida inteiramente TeleSudeste Celular<br />

Participações, Celular CRT Participações, TeleLeste Celular<br />

Participações e Telesp Celular Participações. Telesp Celular<br />

Participações consolida inteiramente Global Telecom Participações e,<br />

de maio 2003, TeleCentro Oeste Participações.<br />

A participação que consolidam de Brasilcel em suas subsidiárias em<br />

setembro <strong>2004</strong> é a seguinte: TeleSudeste Celular Participações<br />

86.68%; Telesp Celular Participações 65.12%; Global Telecom<br />

Participações 65.12%, Celular CRT Participações 50.42%; TeleLeste<br />

Celular Participações 27.86% e TeleCentro Oeste Participações<br />

19.08%.<br />

(2) Adicionalmente o grupo de <strong>Telefonica</strong> tem um 4,08% de IPSE<br />

2000 através do Telefónica DataCorp.


GRUPO TPI - PÁGINAS AMARILLAS<br />

% Part<br />

TPI Edita 100,00<br />

Publiguias (Chile) 100,00<br />

TPI Brasil 100,00<br />

TPI Perú 100,00<br />

11888 Servicios de Consulta Telefónica 100,00<br />

GRUPO TERRA NETWORKS<br />

% Part<br />

Lycos Europe 32,10<br />

Terra Networks Perú 99,99<br />

Terra Networks México 99,99<br />

Terra Networks USA 100,00<br />

Terra Networks Guatemala 100,00<br />

Terra Networks Venezuela 100,00<br />

Terra Networks Brasil 100,00<br />

Terra Networks Argentina 99,99<br />

Terra Networks España 100,00<br />

Terra Networks Chile 100,00<br />

Terra Networks Colombia 99,99<br />

Ifigenia Plus 100,00<br />

EducaTerra 100,00<br />

R.U.M.B.O. 50,00<br />

Uno-E Bank 33,00<br />

One Travel.com (1) 54,15<br />

(1) Em outubro <strong>2004</strong> a venda de Lycos, Inc. a Daum Comunicações Corp foi<br />

terminada..<br />

GRUPO ATENTO<br />

<strong>Relatório</strong> anual <strong>2004</strong> | Telefónica, S.A. | 125<br />

% Part<br />

Atento Teleservicios España, S.A. 100,00<br />

Atento Brasil, S.A. 100,00<br />

Atento Argentina, S.A. 100,00<br />

Atento de Guatemala, S.A. 100,00<br />

Atento Mexicana, S.A. de C.V. 100,00<br />

Atento Perú, S.A.C. 99,46<br />

Atento Chile, S.A. 77,58<br />

Atento Maroc, S.A. 100,00<br />

Atento El Salvador, S.A. de C.V. 100,00<br />

GRUPO TELEFÓNICA DE CONTENIDOS<br />

% Part<br />

Telefé 100,00<br />

Endemol 99,70<br />

Torneos y Competencias (1) 20,00<br />

Telefónica Servicios de Música 100,00<br />

Sogecable 23,83<br />

Telefónica Servicios Audiovisuales 100,00<br />

Hispasat 13,23<br />

(1) Foi vendida em Janeiro de 2005.


126 | Telefónica, S.A. | <strong>Relatório</strong> anual <strong>2004</strong><br />

04<br />

Gestão do Risco


<strong>Relatório</strong> anual <strong>2004</strong> | Telefónica, S.A. | 127


128 | Telefónica, S.A. | <strong>Relatório</strong> anual <strong>2004</strong><br />

INTRODUÇÃO<br />

O Grupo Telefónica está exposto a diversos riscos<br />

do mercado financeiro, como conseqüência de (i)<br />

seus negócios comuns, (ii) a dívida assumida para<br />

financiar seus negócios, (iii) participações em<br />

empresas, e (iv) outros instrumentos financeiros<br />

relacionados com os pontos anteriores.<br />

Os principais riscos de mercado que afetam as sociedades<br />

do Grupo, são:<br />

1. Risco da taxa de câmbio.<br />

Surge principalmente pela presença internacional<br />

da Telefónica, com investimentos e negócios<br />

em países com moedas diferentes do euro<br />

(basicamente na América Latina), e pela existência<br />

de dívida em divisas diferentes daquelas<br />

dos países onde são realizados os negócios,<br />

ou onde estão radicadas as sociedades que assumiram<br />

a dívida.<br />

2. Risco de taxa de juros.<br />

Manifesta-se na variação dos (i) custos financeiros<br />

da dívida a taxa variável (ou com vencimento<br />

em curto prazo, e renovação previsível),<br />

como conseqüência da flutuação das taxas de juros,e<br />

do (ii) valor dos passivos em longo prazo com<br />

taxas de juros fixos (cujo valor de mercado sobe<br />

ao caírem as taxas de juros).<br />

3. Risco de preço de ações.<br />

Em razão da variação de valor das participações<br />

acionárias que não são consolidadas global<br />

ou proporcionalmente ou que podem chegar a<br />

ser vendidas, dos produtos derivados das mesmas,<br />

das ações próprias em carteira e dos derivados<br />

de ações.<br />

O Grupo enfrenta também o risco de liquidez, que<br />

surge pela possibilidade de desajuste entre as necessidades<br />

de fundos (por gastos operacionais e<br />

financeiros, investimentos, vencimentos de dívidas<br />

e dividendos comprometidos) e as fontes dos<br />

mesmos (receitas, desinvestimentos, compromissos<br />

de financiamento por entidades financeiras<br />

e operações em mercados de capitais).<br />

Por último, cabe ressaltar o denominado “risco-país”<br />

(misturado com os riscos de mercado e de liquidez)<br />

que consiste na possibilidade de perda de<br />

valor dos ativos ou de diminuição dos fluxos gerados<br />

ou enviados à matriz, como conseqüência<br />

de instabilidade política, econômica e social nos<br />

países onde o Grupo Telefónica opera, especialmente<br />

na América Latina.<br />

O Grupo Telefónica administra ativamente os riscos<br />

mencionados, com a finalidade de estabilizar:<br />

• os fluxos de caixa, para facilitar o planejamento<br />

financeiro e o aproveitamento das oportunidades<br />

de investimento,<br />

• a Conta de Resultados, para facilitar sua compreensão<br />

e prognóstico pelos investidores,<br />

• o valor dos recursos próprios, protegendo o valor<br />

do investimento realizado.<br />

Nos casos em que estes objetivos sejam mutuamente<br />

excludentes, a direção financeira do grupo<br />

avaliará qual terá de prevalecer.<br />

Para a administração de riscos, a Telefónica utiliza<br />

instrumentos financeiros derivados, basicamente<br />

de taxas de câmbio, taxas de juros e ações<br />

Risco de Taxa de Câmbio<br />

O objetivo fundamental da política de administração<br />

do risco de câmbio é compensar (pelo menos<br />

em parte) as possíveis perdas de valor dos<br />

ativos relacionados com o negócio da Telefónica,<br />

causadas por depreciações da taxa de câmbio frente<br />

ao euro, com as economias por menor valor<br />

em euros da dívida em divisas (ao depreciarem-se<br />

estas).<br />

Com tal finalidade, procurou-se que a redução<br />

do valor em EUR da dívida em divisas cobrisse os<br />

fluxos perdidos durante dois anos, como conseqüência<br />

de um valor menor das divisas latino-americanas.<br />

Nossas estimativas mostram que a perda<br />

de valor das divisas latino-americanas ao longo de


2003 e <strong>2004</strong> (em comparação com os níveis de<br />

2002 com respeito ao euro) subtraiu 237 M Eur dos<br />

fluxos gerados pelo Grupo nestes dois anos. Por<br />

outro lado, os efeitos da depreciação das divisas<br />

de nossa dívida consideraram economias próximas<br />

aos 1.083 bilhões Eur, ao traduzir a dívida em<br />

divisas a euros. Em conseqüência cobriu-se com<br />

grande folga a perda de fluxos acumulada nos dois<br />

anos. Quando este efeito é medido sobre o ano de<br />

<strong>2004</strong> (comparando com as taxas de câmbio de<br />

2003 com respeito ao Euro), observam-se as perdas<br />

de fluxos de 18 M Eur, porém, compensados<br />

por economias de 223 M Eur pelo menor valor (ao<br />

medi-lo em euros) da dívida em divisas.<br />

A proteção frente a depreciações futuras das divisas<br />

latino-americanas com respeito ao euro está baseada<br />

em primeiro lugar, na dívida em divisas latinoamericanas.<br />

Excluindo o México (por ser receptor<br />

líquido de fluxos),em 31 de dezembro a dívida em divisas<br />

latino-americana (diferentes do peso mexicano)<br />

alcançava aproximadamente 3,38 bilhões de<br />

Euros e equivaliam a 2.1 vezes os fluxos gerados na<br />

América Latina (sem o México). Não obstante, esta<br />

dívida não está uniformemente repartida como pro-<br />

ANOS 2003 - <strong>2004</strong><br />

(Dados em % e milhões de euros)<br />

2%<br />

Depreciação de<br />

divisas Latam vs.<br />

Euro<br />

237<br />

Cash-flow<br />

perdido<br />

porção dos fluxos gerados em cada país, pelo que<br />

sua efetividade futura frente à proteção de riscos<br />

cambiais dependerá de onde são produzidas as eventuais<br />

depreciações.O maior problema potencial poderia<br />

dar-se na Venezuela,com uma posição líquida<br />

de caixa (em vez de uma posição devedora líquida)<br />

que está sujeita a perdas por desvalorização e, portanto,<br />

não é uma cobertura de potenciais perdas<br />

de fluxos de caixa.<br />

Além disso, a proteção frente às perdas de valor<br />

dos ativos latino-americanos por causa da divisa,<br />

é complementada por meio do endividamento em<br />

dólares na Espanha,associado ao investimento enquanto<br />

se considerar que a cobertura é efetiva. Em<br />

31 de dezembro esta dívida atingia o equivalente<br />

a 2,4 bilhões de euros, excluindo os derivados USD-<br />

Eur que criavam um ativo sintético em dólares (pelo<br />

equivalente a 0,96 milhares de euros) para pagar<br />

a aquisição das filiais argentina e chilena da Bell-<br />

South (que aconteceu em janeiro de 2005).<br />

Outros setores da administração cambial foi minimizar<br />

os resultados financeiros negativos por<br />

variações das taxas de câmbio, sem prejuízo de<br />

1.083<br />

Economia<br />

em dívida<br />

<strong>Relatório</strong> anual <strong>2004</strong>| Telefónica, S.A. | 129


130 | Telefónica, S.A. | <strong>Relatório</strong> anual <strong>2004</strong><br />

que no futuro possam ser mantidas posições abertas<br />

em divisa (sob uma estrita supervisão do risco).<br />

As dificuldades para minimizar o risco surgiram<br />

pela prática impossibilidade de cobrir através de<br />

derivados, a dívida externa em dólares das filiais<br />

argentinas, que atingiam o equivalente a 652 milhões<br />

de euros em 31 de dezembro de <strong>2004</strong>. A perda<br />

sofrida em <strong>2004</strong> pela exposição ao peso<br />

argentino limitou-se a 11 milhões de euros. No<br />

futuro, a adoção dos princípios contábeis internacionais<br />

conduzirá para que os empréstimos internos<br />

ao Grupo deixem de ser eliminados no<br />

processo de consolidação, para efeitos de calculo<br />

dos resultados cambiais. A combinação da dívida<br />

externa em divisas, mais o uso de derivados permitirá<br />

compensar, pelo menos em parte, os efeitos<br />

cambiais dos empréstimos dentro do grupo<br />

sobre a conta de resultados.<br />

Risco de Taxa de Juros<br />

Os custos financeiros da Telefónica estão expostos<br />

às oscilações das taxas de juros, basicamente<br />

o Euribor, a taxa SELIC brasileira, a UF chilena e o<br />

Libor do dólar. Em 31 de dezembro de 2003, 59,2%<br />

da dívida total (ou 83,3% da dívida em longo prazo),<br />

tinha sua taxa fixada por um período superior<br />

a um ano, proporção idêntica em 31 de dezembro<br />

de 2003 (que representava 68,9% da dívida em<br />

longo prazo).<br />

Os custos financeiros de <strong>2004</strong> atingiam a 1.183,8<br />

bilhões de euros, 12% superior aos de 2003. Contudo,<br />

se são excluídos os resultados devidos a movimentos<br />

do peso argentino e um resultado<br />

positivo extraordinário em 2003 pela dívida denominada<br />

em dólares, as cifras seriam de 1.173,2<br />

em <strong>2004</strong> e 1.462,6 em 2003, o que se observaria<br />

uma redução de 19,8% nos custos financeiros ajustados<br />

de <strong>2004</strong> com respeito a 2003. A cifra de gastos<br />

financeiros de <strong>2004</strong> considera um custo médio<br />

de 6,1% sobre a dívida líquida média do ano. A<br />

forte redução da taxa SELIC brasileira (com um nível<br />

médio de 16,25% em <strong>2004</strong> frente a 23,53% em<br />

2003), as baixas taxas do euro e a redução da dívida<br />

líquida média (em cerca de 7%) explicam a redução<br />

dos custos financeiros.<br />

No decorrer de <strong>2004</strong>, reduziu-se a proporção da<br />

dívida em euros à taxa variável, aproveitando os<br />

baixos níveis de taxas de juros e fixaram-se as<br />

taxas de cerca de 4 bilhões de euros de dívida com<br />

vencimento posterior a <strong>2004</strong>. A dívida em dólares<br />

assumida pelo grupo (e não transformada em outras<br />

divisas por meio de derivados de taxa de câmbio)<br />

manteve-se a taxa fixa em sua quase<br />

totalidade. A nova dívida em dólares assumida para<br />

o financiamento de aquisições na América Latina<br />

foi coberta por meio de opções de taxa de juros<br />

ou swaps, antes de um aumento da taxa de juros<br />

do dólar que já vem ocorrendo. Além disso, o Libor<br />

do dólar influi na formação dos preços das coberturas<br />

de compra de dólares a prazo contra venda<br />

de divisas latino-americanas,o que é especialmente<br />

relevante no caso de operações sobre pesos chilenos<br />

e sóis peruanos.<br />

Por outro lado, foram vendidas opções sobre um<br />

valor de 400 milhões de euros de swaps, que sendo<br />

praticadas, em contrapartida consideraria em<br />

alguns casos uma fixação de taxas de juros pagando<br />

níveis inferiores aos vigentes no momento<br />

da venda da opção, enquanto que em outros<br />

casos implicariam receber taxas superiores às vigentes<br />

no momento da venda da opção (em vez<br />

de pagar uma taxa variável). Delas foram geradas<br />

200 milhões de euros, a uma taxa de 3,80%.<br />

Risco de preço de ações<br />

Um dos riscos de renda variável aos que a Telefónica<br />

está exposta é o motivo do preço de sua própria<br />

ação, como conseqüência do programa de<br />

recompra de ações comunicado em Outubro de<br />

2003, por um valor estimado em 4.000 bilhões de<br />

euros até 2006 (inclusive), condicionado à geração<br />

de fluxos de caixa e à evolução do preço da ação.<br />

Em 31 de dezembro de <strong>2004</strong>, a Telefónica S.A. possuía<br />

algo mais de 207 milhões de ações próprias.<br />

Sob os princípios da contabilidade internacional,<br />

aplicáveis em 2005, estas ações reduzirão os fundos<br />

próprios e não serão reconhecidos efeitos na<br />

conta de resultados consolidados.


Por outro lado,a Telefónica possuía opções de compra<br />

sobre 8 milhões de ações próprias, com vencimento<br />

no primeiro trimestre de 2005. Desta<br />

forma, tem-se uma certa proteção frente ao fato<br />

de que se a cotação sobe, as compras se encarecem,<br />

e podem ser adquiridas menos ações com a<br />

importância pré-estabelecida. A perda econômica<br />

máxima que se pode experimentar com a estratégia<br />

seguida é a primeira paga pela opção, se<br />

no vencimento o preço da ação ficar abaixo do preço<br />

de exercício; não obstante, em tal caso a Telefónica<br />

poderia comprar suas ações no mercado a<br />

um preço menor.<br />

A Telefónica também está exposta às oscilações<br />

dos preços das ações de empresas participantes<br />

especialmente na medida em que estas não integrem<br />

o núcleo de seu negócio e possam ser objeto<br />

de desinvestimentos. Em <strong>2004</strong> o<br />

desinvestimento mais significativo foi a venda<br />

da participação de 4,88% na Pearson Plc, por um<br />

valor aproximado de 350 M Eur e que gerou uma<br />

desvalorização de 33 milhões de euros nas contas<br />

consolidadas (embora depois de impostos, obteve-se<br />

um lucro de 56,5 milhões de euros, já que<br />

antes da venda não eram dedutíveis as provisões<br />

por depreciação do fundo de comércio).<br />

Risco de Liquidez<br />

A Telefónica pretende que o perfil de vencimentos<br />

de sua dívida seja adequado a sua capacidade de<br />

gerar fluxos de caixa para pagá-la, mantendo certa<br />

folga. Na prática, isto se traduziu no acompanhamento<br />

de dois critérios:<br />

1. O vencimento médio da dívida do Grupo será superior<br />

ao tempo necessário para pagar a dívida<br />

(supondo que sejam cumpridas as projeções internas,<br />

todos os fluxos gerados sejam dedicados<br />

ao pagamento da dívida e não a dividendos nem<br />

aquisições).<br />

2. O grupo deve pagar todos os seus compromissos<br />

nos próximos 12 meses, sem necessidade de<br />

apelar para novos créditos ou aos mercados de<br />

capitais (embora contando com as linhas<br />

comprometidas em definitivo por entidades<br />

financeiras), supondo-se o cumprimento orçamentário.<br />

Em 31 de Dezembro, o vencimento médio da dívida<br />

financeira líquida – 20.982 milhões de euros - era<br />

de 4,9 anos. Conforme se tornou público na Conferência<br />

de Investidores de Outubro de 2003,o Grupo<br />

Telefónica espera gerar mais de 27 milhões de<br />

euros no período 2003-2006,supondo que as taxas<br />

de câmbio se mantivessem nos níveis de 2002. Em<br />

que pese a debilidade do dólar e seu impacto nas<br />

taxas de câmbio das divisas latino-americanas com<br />

respeito ao euro, a folga de fluxos de caixa existente<br />

permite afirmar que em 31 de dezembro de<br />

<strong>2004</strong> estava sendo cumprido o primeiro critério.<br />

Por outro lado,verifica-se que os vencimentos brutos<br />

da dívida em 2005 (9.413,4 milhões de euros),<br />

são inferiores às disponibilidades de fundos, calculados<br />

como a soma das(i) disponibilidades em<br />

31 de dezembro por 3.579,1 milhões de euros (Investimentos<br />

financeiros temporários por 2.724,1<br />

milhões de euros e Tesouraria por 855,0 milhões de<br />

euros) (ii) a geração anual de caixa (que atingiu<br />

6.742,6 milhões de euros em <strong>2004</strong>), (iii) os desinvestimentos<br />

acordados em <strong>2004</strong> materializados<br />

no primeiro trimestre de 2005 (venda da Infonet<br />

por 139 milhões de dólares) e (iv) as linhas de crédito<br />

comprometidas por entidades bancárias com<br />

vencimento inicial superior a um ano ou prorrogável<br />

por opção da Telefónica (7.213 milhões de<br />

euros em 31 de dezembro, dos quais 3.831 milhões<br />

venciam no ano de 2006 ou seguintes, enquanto<br />

que outros, por mais de 1,1 bilhões de euros, foram<br />

renovados para depois do final de 2005 nos primeiros<br />

meses do ano). A folga existente permite<br />

acomodar o pagamento de dividendos de 50 centavos<br />

por ação (em torno de 2,4 bilhões de euros),<br />

e a aquisição realizada em janeiro de 2005 das companhias<br />

celulares da Bell South no Chile e Argentina<br />

(com a qual se encerraria a totalidade da<br />

operação de aquisição).<br />

Apesar das medidas postas em prática para garantir<br />

sua liquidez, a Telefónica considera de alta<br />

importância para o desenvolvimento de seus pla-<br />

<strong>Relatório</strong> anual <strong>2004</strong>| Telefónica, S.A. | 131


132 | Telefónica, S.A. | <strong>Relatório</strong> anual <strong>2004</strong><br />

nos de negócio e de sua estratégia, e para a administração<br />

de seus passivos,a possibilidade de acessar<br />

com facilidade os mercados de capitais, de<br />

maneira que as restrições legais ou fiscais sobre tal<br />

acesso possam lhe afetar negativamente.Também,<br />

para manter um acesso ao crédito rápido e em bons<br />

termos de preço e condições, a Telefónica vigia o<br />

equilíbrio entre o risco de seus negócios e sua estrutura<br />

financeira, assim como as principais médias<br />

de crédito.A tabela anexa mostra essas médias<br />

e as variáveis que intervém em seu cálculo.<br />

Magnitudes operativas <strong>2004</strong><br />

I EBITDA 13.215,4<br />

II Fluxo de Caixa Livre 7.180,0<br />

III Capex 3.771,9<br />

IV Dividendos da Telefónica S.A 1.924,2<br />

V=II+III-IV Fluxo de Caixa Retido<br />

(antes da Capex) 9.027,7<br />

Passivos em dez 2003<br />

A Dívida Financeira 20.982,2<br />

B Garantias 608,7<br />

C Compromissos líquidos<br />

por redução de planta 3.022,8<br />

D=A+B+C Dívida total + Compromissos 24.613,7<br />

E Ações Preferenciais 2.000,0<br />

Médias financeiras<br />

Deuda Financiera / EBITDA 1,59<br />

Dívida Total + Compromissos / EBITDA<br />

Fluxo de Caixa Retido (antes da Capex)<br />

1,86<br />

Dívida total + Compromissos+Ações.Pref. 34%<br />

1. As agências de qualificação creditícia ajustam também<br />

as médias por leasings operacionais e outros compromissos.<br />

Risco país<br />

A percepção do risco real da maior parte dos países<br />

latino-americanos finalizou o ano de <strong>2004</strong> nos<br />

melhores níveis dos últimos 5 anos (com exceção<br />

da Argentina). Assim a margem de rentabilidade<br />

exigida pelos investidores para a dívida total<br />

dos países latino-americanos sobre a estadunidense,<br />

atingiu níveis mínimos em 31 de dezembro<br />

de <strong>2004</strong>:3,83 pontos percentuais para o Brasil, 1,67<br />

p.p. para o México, 2,20 p.p. para o Peru, 4,12 p.p.<br />

para a Venezuela, 6,90 p.p. para o Equador e 3,32<br />

p.p. para a Colômbia. Como referência, cabe assinalar<br />

que no período de 1999-<strong>2004</strong>, a dívida de todos<br />

estes países cotou, pelo menos em algum<br />

momento, com mais de 9 p.p. de rentabilidade adicional<br />

sobre os bônus do tesouro estadunidense<br />

. A Argentina seguia no final de <strong>2004</strong> em situação<br />

de inadimplência em cerca de 82 bilhões de<br />

dólares (105 bilhões se somarmos os juros devidos<br />

não pagos), oferecendo uma troca de bônus em<br />

2005 para sair desta situação.<br />

A principal causa da melhoria no risco real encontra-se<br />

na continuação ao longo de <strong>2004</strong> da estabilidade<br />

macro-econômica que vinha sendo<br />

produzida desde o ano anterior na América Latina,<br />

graças à melhoria substancial nas balanças de<br />

pagamentos e ao crescimento histórico de 5,5%, o<br />

mais elevado nos últimos 24 anos. O superávit<br />

de conta corrente histórico conseguido na região<br />

seria a explicação suficiente do porquê da melhoria<br />

nos rating creditícios, após um período contínuo<br />

de 3 anos de melhora nas cifras comerciais,<br />

mas é o uso desse superávit o mais destacado nesta<br />

frente. Assim,a região repagou antecipadamente<br />

a dívida pelo valor de 18 bilhões de dólares, permitindo<br />

reduzir seu endividamento externo em<br />

quase 1 ponto percentual do PIB, o que unido ao<br />

acumulado de quase 10 bilhões de dólares em reservas,<br />

considera a melhora substancial nos indicadores<br />

de risco país comentada anteriormente.<br />

2. Conforme mede o índice EMBI elaborado pela JP Morgan.


Ainda que no panorama macro-econômico brilhe<br />

a estabilidade e as políticas econômicas sejam adequadas,<br />

não convém esquecer alguns riscos, todavia,<br />

presentes na frente micro-econômica que<br />

continuam desviando os países da zona com respeito<br />

a outros economicamente mais desenvolvidos.<br />

Entre eles destaca-se a prudência regulatória,<br />

a grande quantidade de trâmites burocráticos exigidos<br />

no ambiente empresarial e a rigidez de alguns<br />

mercados de fatores produtivos, dados que<br />

impedem um crescimento superior ao registrado<br />

via investimento e produtividade. Da mesma forma,<br />

exige-se um esforço adicional de reforma no<br />

sistema fiscal e educacional que potencie ainda<br />

mais as conquistas de desenvolvimento humano<br />

conseguidas nos últimos anos na região.<br />

A Telefónica aproveitou a conjuntura para aumentar<br />

a exposição à região por meio da aquisição<br />

das companhias móveis filiais da BellSouth,<br />

por um valor de empresa equivalente a 5.850 milhões<br />

de dólares. A maior parte desta aquisição concretizou-se<br />

durante <strong>2004</strong>,salvo a das filiais do Chile<br />

e Argentina, que foi fechada em janeiro de 2005.<br />

Uma parte substancial dos ativos adquiridos está<br />

localizada nos países com maior risco real (Argentina,<br />

Venezuela, Equador e Colômbia), embora<br />

aumente a diversificação ao aumentar o número<br />

de países em que o Grupo se encontra presente<br />

e equilibre a composição fixo-móvel.<br />

A melhoria do ambiente e as expectativas positivas<br />

não são obstáculo para que a Telefónica continue<br />

com um estrito acompanhamento do risco<br />

de perda imprevista de valor dos ativos latino-americanos<br />

por possível instabilidade, social, econômica<br />

ou política. Para isso a Telefónica continuou<br />

agindo em duas grandes linhas (além da administração<br />

ordinária dos negócios):<br />

1. Compensar parcialmente os ativos com passivos<br />

nas companhias latino-americanas não garantidos<br />

pela matriz, de maneira que uma eventual<br />

perda dos ativos fosse acompanhada de uma<br />

redução dos passivos, e<br />

2. Repatriar aqueles fundos gerados na América<br />

Latina que não se espera que venham a ser satisfatoriamente<br />

rentabilizados no futuro, mediante<br />

oportunidades de desenvolvimento do<br />

negócio na região.<br />

A aquisição das companhias da BellSouth suportou<br />

o compromisso ou a garantia da dívida destas<br />

companhias, sem que até o momento se tenha realizado<br />

um exercício de refinanciamento, que deveria<br />

ser abordado em 2005, em sua maior parte.<br />

Quanto à repatriação de fundos, no ano de <strong>2004</strong><br />

foram recebidos 2.016,1 milhões de euros da América<br />

Latina, a maior parte como dividendos ou reduções<br />

de capital (1.573,3 milhões) e o restante por<br />

juros e principal de empréstimos às filiais latinoamericanas<br />

e por honorários de administração. Em<br />

direção oposta, continuou o fluxo de fundos para<br />

o México, onde a Telefónica Móviles realizou investimentos<br />

materiais de 377 milhões de euros<br />

para o desdobramento da rede GSM e teve necessidades<br />

operacionais derivadas de um EBIT-<br />

DA negativo em 144,9 milhões de euros.<br />

Política de derivados<br />

Em 31 de dezembro de <strong>2004</strong>, o valor nominal de<br />

derivados vivos atingia 38.659,7 milhões de euros.<br />

Este volume torna-se tão elevado porque sobre<br />

uma mesma operação de dívida, derivados de um<br />

valor igual ao seu nominal podem ser aplicados<br />

várias vezes; por exemplo, uma dívida em divisa<br />

pode ser passada de euros para taxa variável, e depois<br />

de cada um dos períodos, de taxas de juros<br />

pode ser realizada uma fixação de taxas mediante<br />

um FRA. Mesmo ajustando a posição à baixa, é<br />

necessária extrema prudência no uso de derivados<br />

para evitar problemas por erros ou falta de<br />

conhecimento da posição real e seus riscos.<br />

A política seguida na utilização de derivados deu<br />

ênfase aos seguintes pontos:<br />

i. Existência de subjacente claramente identificado,<br />

sobre o qual se aplica o derivado, sendo possível<br />

válido, para contabilidade de cobertura.<br />

<strong>Relatório</strong> anual <strong>2004</strong>| Telefónica, S.A. | 133


134 | Telefónica, S.A. | <strong>Relatório</strong> anual <strong>2004</strong><br />

Entre os subjacentes aceitáveis incluem-se os resultados,<br />

receitas e fluxos esperados em divisas<br />

diferentes do euro, razoavelmente seguros<br />

ou previsíveis, inclusive se não se adaptam aos<br />

critérios exigidos pelas normas contábeis para o<br />

tratamento como coberturas. As coberturas com<br />

sentido econômico na opinião do Grupo, nem<br />

sempre cumprem as exigências e testes de efetividade<br />

estabelecidos pelas diferentes normativas<br />

contábeis para serem tratadas como tais<br />

coberturas; a decisão de mantê-las uma vez que<br />

não se supera o teste de efetividade ou se não<br />

são cumpridas certas exigências, leva a registrar<br />

os resultados na Conta de Lucros e Perdas. Contudo,<br />

para efeito de recalcular os custos financeiros<br />

de <strong>2004</strong> sob os novos princípios<br />

internacionais de contabilidade, aplicáveis em<br />

2005, grande parte da carteira de derivados foi<br />

tratada como especulativa por motivos de simplicidade<br />

(para evitar custos de documentação<br />

retroativa e por facilidade de cálculo),já que grande<br />

parte dos derivados vencia durante o ano ou<br />

tinha um tratamento simétrico com a partida<br />

coberta (com impacto sobre a conta de resultados,<br />

medido a valor de mercado). Neste sentido<br />

modificaram-se, também, relações de cobertura<br />

de acordo com as modificações no tratamento<br />

que as IFRS dão a certas transações, com respeito<br />

às normas anteriores de aplicação, de forma<br />

que, mantendo-se plenamente vigente o<br />

sentido econômico das coberturas, seu impacto<br />

na conta de resultados, junto com o do subjacente<br />

ao qual estavam atribuídos, fosse<br />

limitado.<br />

ii. Ajuste entre subjacente e um dos lados do derivado,<br />

com a maior exatidão possível.<br />

Este ajuste é procurado especialmente para a dívida<br />

em divisa estrangeira e os derivados de cobertura<br />

dos pagamentos em divisa estrangeira;<br />

não obstante, mesmo buscando uma cobertura<br />

perfeita dos fluxos, a escassa profundidade<br />

dos mercados latino-americanos de derivados<br />

fez com que, historicamente, existissem desajustes<br />

entre as características das coberturas<br />

e as dívidas cobertas. A intenção do Grupo Tele-<br />

fónica é reduzir esses desajustes, sempre que isso<br />

não suporte custos de transação desproporcionais.<br />

Em outras ocasiões, as coberturas foram<br />

efetuadas em entidades holding (Telefónica S.A.,<br />

Telefónica Móviles S.A. e TISA) enquanto a dívida<br />

se mantinha em outras filiais, ocasionando que<br />

as operações não cumprissem os critérios de cobertura<br />

exigidos pela normativa contábil e seus<br />

resultados fossem refletidos na Conta de Lucros<br />

e Perdas. As principais razões para a mencionada<br />

separação entre a cobertura e o subjacente,<br />

foram: a possibilidade de diferenças na validade<br />

legal das coberturas locais frente às internacionais<br />

(como conseqüência de alterações legais imprevistas)<br />

e a diferente qualidade creditícia das<br />

contrapartidas (tanto das companhias do Grupo<br />

envolvidas, como as das entidades bancárias).<br />

Por outro lado, também os derivados de taxas de<br />

juros podem apresentar desajustes com os subjacentes<br />

que cobrem, especialmente quando estes<br />

são de prazos mais curtos, como acontece<br />

quando a Telefónica entra em swaps, caps, ou collars<br />

de longo prazo para se proteger de altas<br />

de taxas de juros que pudessem elevar os custos<br />

financeiros gerados pelos títulos e o papel comercial,<br />

com vencimentos de poucos meses, mas<br />

cuja renovação sucessiva é muito provável.<br />

iii. Capacidade de valorização do derivado a preço<br />

de mercado, por meio dos sistemas de cálculo<br />

de valor disponíveis no Grupo.<br />

A Telefónica utiliza várias ferramentas para a valorização<br />

e administração de riscos dos derivados<br />

e da dívida. Entre elas destaca o sistema<br />

Kondor+, licenciado pela Reuters, de uso estendido<br />

entre diversas entidades financeiras.<br />

iv. Venda de opções só quando existe uma exposição<br />

subjacente (registrada em balanço ou associada<br />

a um fluxo externo altamente provável)<br />

que atrela a perda potencial pelo exercício da opção<br />

pela contrapartida.<br />

Em <strong>2004</strong> a Telefónica vendeu opções no curto<br />

prazo sobre swaps de taxas de juros do euro, que<br />

davam em contrapartida, o direito de entrar em


um swap recebendo uma taxa fixa determinada,<br />

inferior ao nível vigente no momento de vender<br />

a opção; deste modo, se as taxas baixarem,<br />

a Telefónica passaria parte de sua dívida de taxa<br />

variável à taxa fixa, em níveis inferiores aos iniciais,<br />

tendo cobrado um prêmio.<br />

As diretrizes da administração de riscos são dadas<br />

pela Direção Geral de Finanças Corporativas do<br />

Grupo Telefónica e implantadas pelos diretores<br />

financeiros das companhias (garantindo a concordância<br />

entre os interesses individuais das companhias<br />

e do Grupo).A Direção General de Finanças<br />

Corporativas e Recursos Compartilhados pode autorizar<br />

desvios com respeito a esta política,por motivos<br />

justificados,normalmente por estreitamento<br />

dos mercados ou sobre riscos claramente limitados<br />

e reduzidos. Também, a entrada de empresas<br />

no grupo,como conseqüência de aquisições ou fusões,<br />

requer um tempo de adaptação.<br />

<strong>Relatório</strong> anual <strong>2004</strong>| Telefónica, S.A. | 135


136 | Telefónica, S.A. | <strong>Relatório</strong> anual <strong>2004</strong><br />

05<br />

Estrutura do Grupo


<strong>Relatório</strong> anual <strong>2004</strong> | Telefónica, S.A. | 137


138 | Telefónica, S.A. | <strong>Relatório</strong> anual <strong>2004</strong><br />

Estrutura do Grupo<br />

GRUPO TELEFÓNICA DE ESPAÑA 100,00%<br />

TELEFÓNICA DE ESPAÑA 100,00%<br />

TELEFÓNICA DATA ESPAÑA 100,00%<br />

TELEFÓNICA SOLUCIONES DE INFORMÁTICA<br />

Y COMUNICACIONES DE ESPAÑA 100,00%<br />

TELYCO 100,00%<br />

TELEFÓNICA TELECOMUNICACIONES PÚBLICAS 100,00%<br />

TELEFÓNICA SOLUCIONES SECTORIALES 100,00%<br />

TELEFÓNICA CABLE 100,00%<br />

GRUPO TELEFÓNICA DE LATINOAMÉRICA 100,00%<br />

TELESP 87,49%<br />

TELEFÓNICA DEL PERÚ 97,21%<br />

TELEFÓNICA DE ARGENTINA 98,03%<br />

TLD PUERTO RICO 98,00%<br />

CTC CHILE 44,89%<br />

TELEFÓNICA DATA MÉXICO HOLDING 100,00%<br />

TELEFÓNICA DATA COLOMBIA 65,00%<br />

TELEFÓNICA EMPRESAS BRASIL 100,00%<br />

TELEFÓNICA EMPRESAS PERÚ 97,00%<br />

TELEFÓNICA DATA ARGENTINA 97,92%<br />

TELEFÓNICA DATA USA 100,00%<br />

TELEFÓNICA INTERNATIONAL<br />

WHOLESALE SERVICES AMÉRICA 100,00%<br />

NEGÓCIO DE TELEFONIA FIXA/BANDA LARGA/INTERNET<br />

TELEFÓNICA DEUTSCHLAND 100,00%<br />

GRUPO TERRA 76,80%<br />

LYCOS EUROPE 32,1%<br />

TERRA NETWORKS PERÚ 99,99%<br />

TERRA NETWORKS MÉXICO 99,99%<br />

TERRA NETWORKS USA 100,00%<br />

TERRA NETWORKS GUATEMALA 100,00%<br />

TERRA NETWORKS VENEZUELA 100,00%<br />

TERRA NETWORKS BRASIL 100,00%<br />

TERRA NETWORKS ARGENTINA 99,99%<br />

TERRA NETWORKS ESPAÑA 100,00%<br />

TERRA NETWORKS CHILE 100,00%<br />

TERRA NETWORKS COLOMBIA 68,00%<br />

EDUCATERRA 100,00%<br />

R.U.M.B.O. 50,00%<br />

UNO-E-BANK 33,00%<br />

ONE TRAVEL COM 54,15%<br />

MAPTEL NETWORKS 100,00%


NEGÓCIO DE TELEFONIA MÓVEL OUTROS NEGÓCIOS<br />

GRUPO TELEFÓNICA MÓVILES 92,46%<br />

TELEFÓNICA MÓVILES ESPAÑA 100,00%<br />

BRASILCEL1 50,00%<br />

TCP ARGENTINA<br />

COMPAÑÍA DE RADIOCOMUNICACIONES<br />

97,93%<br />

MÓVILES (ARGENTINA) 100,00%<br />

TEM PERÚ 97,97%<br />

COMUNICACIONES MÓVILES DE PERÚ 99,85%<br />

TELEFÓNICA MÓVILES MÉXICO 92,00%<br />

TEM EL SALVADOR 91,75%<br />

TEM GUATEMALA 100,00%<br />

TEM GUATEMALA Y CÍA 100,00%<br />

GROUP 3 G ALEMANIA 57,20%<br />

IPSE 2000 (ITALIA) 2<br />

49,67%<br />

3 G MOBILE AG (SUIZA) 100,00%<br />

MEDI TELECOM (MARRUECOS) 32,18%<br />

MOBIPAY ESPAÑA 13,33%<br />

MOBIPAY INTERNACIONAL 50,00%<br />

TELEFÓNICA MÓVIL CHILE 100,00%<br />

BELLSOUTH CHILE 100,00%<br />

OTECEL (ECUADOR) 100,00%<br />

ABIATAR (URUGUAY) 100,00%<br />

TEM COLOMBIA 100,00%<br />

TELCEL (VENEZUELA) 100,00%<br />

TELEFONÍA CELULAR DE NICARAGUA 100,00%<br />

TELEFÓNICA MÓVILES PANAMÁ 99,57%<br />

<strong>Relatório</strong> anual <strong>2004</strong> | Telefónica, S.A. | 139<br />

GRUPO TELEFÓNICA PUBLICIDAD E INFORMACIÓN (TPI) 59,09%<br />

PUBLIGUÍAS (CHILE) 100,00%<br />

TPI BRASIL 100,00%<br />

TPI PERÚ 100,00%<br />

11888 SERVICIO DE CONSULTA TELEFÓNICA 100,00%<br />

TPI Direct 100,00%<br />

TPI Edita 100,00%<br />

GRUPO ATENTO 91,35%<br />

ATENTO TELESERVICIOS ESPAÑA 100,00%<br />

ATENTO BRASIL 99,999%<br />

ATENTO MEXICANA 99,998%<br />

ATENTO PUERTO RICO 100,00%<br />

ATENTO CHILE 70,0008%<br />

TELEATENTO PERÚ 70,00%<br />

ATENTO VENEZUELA 100,00%<br />

ATENTO MARRUECOS 100,00%<br />

GRUPO TELEFÓNICA DE CONTEÚDOS 100,00%<br />

TELEFÉ 100,00%<br />

ENDEMOL 99,47%<br />

SOGECABLE 23,83%<br />

TELEFÓNICA SERVICIOS AUDIOVISUALES 100,00%<br />

HISPASAT 13,23%<br />

TORNEOS Y COMPETENCIAS 20,00%<br />

1. Joint Venture que consolida pelo método de integração global a TeleSudeste Celular,CRT Celular, TeleLeste Celular e Telesp Celular Participações. Na Telesp Celular<br />

Participações incorpora-se a partir de maio de 2003, a participação adquirida na TeleCentro Oeste. As participações da Brasilcel em suas filiais são as seguintes: TeleSudeste<br />

Celular: 90,89 %, Telesp Celular: 65,12 %, Celular CRT: 66,97 %, Teleleste Celular: 50,58 % e TeleCentro Oeste: 50,65 %<br />

2. Inclui a participação de 4,08% que tem a Telefônica Data na Ipse 2000.


140 | Telefónica, S.A. | <strong>Relatório</strong> anual <strong>2004</strong><br />

06<br />

Informação complementar


06/01 Cronologia 06/02 Glossário 06/03 Índice<br />

de tabelas<br />

e gráficos<br />

<strong>Relatório</strong> anual <strong>2004</strong> | Telefónica, S.A. | 141


142 | Telefónica, S.A. | <strong>Relatório</strong> anual <strong>2004</strong><br />

06/01<br />

Cronologia


JANEIRO<br />

• O presidente do Grupo Telefônica, César Alierta,<br />

expõe a estratégia da Companhia, centrada<br />

no cliente como peça-chave para o crescimento,<br />

no encerramento da Convenção <strong>Anual</strong><br />

de Diretores da Telefônica da Espanha.<br />

• A Telefônica Móviles seleciona a Ericsson e Siemens<br />

como fornecedores de rede de acesso por<br />

rádio da segunda fase do desdobramento de rede<br />

UMTS na Espanha. Na Argentina, a Telefônica<br />

Unifón anuncia sua intenção de ampliar<br />

sua rede de telefonia móvel com tecnologia<br />

GSM/GPRS, e no Marrocos a Médi Telecom recebe<br />

do Governo marroquino o Prêmio Nacional<br />

de Qualidade 2003. A operadora inicia o exercício<br />

de <strong>2004</strong> com mais de 52 milhões de clientes<br />

ativos administrados.<br />

• A Telefônica apresenta os primeiros serviços<br />

com base em tecnologia IPv6, durante a celebração<br />

em Bruxelas do "IPv6 Global Launch<br />

Event"<br />

• A Telefônica da Espanha oferece o gerenciamento<br />

integral de circuitos internacionais de<br />

dados extremo a extremo para Corporações e<br />

Grandes Empresas que necessitem interligar<br />

sedes localizadas na Espanha com outros domicílios<br />

na França, Reino Unido ou Alemanha.<br />

Os novos circuitos extremo a extremo oferecem<br />

importantes vantagens frente ao modelo anterior<br />

de "meio circuito", que obriga o cliente a<br />

contratar os serviços de duas operadoras, uma<br />

para cada país onde se liga cada extremo do circuito<br />

internacional.<br />

• A Telefônica Empresas anuncia que desenvolverá<br />

no Chile o primeiro projeto de telemedicina<br />

que se executará nesse país e um dos poucos<br />

existentes na América do Sul.<br />

• www.telefonica.es, o site web da Telefônica para<br />

a Espanha, incorpora uma seção que recolhe<br />

a versão online de todos os informes anuais<br />

(os "relatórios") publicados pela Telefônica desde<br />

sua fundação, em 1924.<br />

• Rumbo, a agência de viagens online com participação<br />

de 50% do Terra e Amadeus, adquire<br />

a Despegar.es, consolidando assim sua posição<br />

de liderança na Espanha<br />

• A Nokia elege o Grupo Atento para atender às<br />

chamadas provenientes da América Latina. A<br />

Atento Argentina começa a atender as chamadas<br />

provenientes do Chile e Argentina, sendo<br />

seu primeiro serviço em escala regional.<br />

• A Telefônica e a Fundação pró Real Academia<br />

Espanhola firmam um novo convênio de colaboração<br />

para consolidar a aplicação das novas<br />

tecnologias à difusão do uso correto do espanhol.<br />

FEVEREIRO<br />

• As principais operadoras européias (BT, France<br />

Télécom, Telecom Itália, Portugal Telecom, TeleDanmark<br />

e Telia Sonera, concretizam em Madri,<br />

acordos para aumentar sua competitividade<br />

dentro de um foro organizado pela<br />

Telefônica da Espanha. As operadoras estabelecem<br />

os requisitos comuns que solicitarão aos<br />

principais fabricantes e aos organismos reguladores,<br />

no contexto da nova legislação vigente<br />

na União Européia para as Telecomunicações.<br />

• A Telefônica da Espanha inicia em Madri e Barcelona<br />

a comercialização de Imagenio, o serviço<br />

integrado de vídeo e áudio sob demanda,TV<br />

digital interativa e acesso à Internet em banda<br />

larga.<br />

• A Telefônica Móviles da Espanha lança 'Oficin@<br />

MoviStar UMTS', o primeiro cartão de dados<br />

GPRS/UMTS,<br />

• A Telefônica assina um acordo de colaboração<br />

com Fernando Alonso pelo qual se converte em<br />

patrocinador oficial do piloto e da escuderia<br />

francesa "Mild Seven Renault F1 Team" para os<br />

próximos anos.<br />

• Atento Peru se transforma na única companhia<br />

do setor deste país a obter a certificação de<br />

qualidade ISO 9001.<br />

<strong>Relatório</strong> anual <strong>2004</strong> | Telefónica, S.A. | 143


144 | Telefónica, S.A. | <strong>Relatório</strong> anual <strong>2004</strong><br />

• Fundação Telefónica é homenageada com o prêmio<br />

à Ação Social e Cultural CERMI.ES 2003, outorgado<br />

pelo Comitê Espanhol de Representantes<br />

de pessoas portadoras de deficiência.<br />

Além disso, e junto com a Fundação San Millán<br />

de Cogolla, criam o primeiro portal de pesquisa<br />

do espanhol.<br />

• A Telefônica I+D recebe um dos prêmios internacionais<br />

IST<strong>2004</strong> por seu produto AGORA, um<br />

sistema moderno de gerenciamento de diálogo<br />

multilingüe voltado para uma nova geração<br />

de serviços vocais com base em linguagem natural,<br />

principalmente, portais de voz. Além disso,<br />

continua-se melhorando as telecnologias de<br />

voz com novos produtos e idiomas, para aproximá-las<br />

dos clientes.Telefónica I+D cria, ainda,<br />

um piloto -Túnel broker de T I +D - que permite<br />

aos internautas espanhóis acessar os conteúdos<br />

da Internet de nova geração, sem necessidade<br />

de fazer-lo mediante pilotos de<br />

provedores europeus ou norte-americanos. No<br />

final do ano, contava com mais de 1.000 usuários.<br />

• O Terra reforça sua aposta na segurança em Internet<br />

com o lançamento, na Espanha, do Terra<br />

ADSL Seguro e o Kit Segurança (Antivírus e<br />

Firewall).<br />

• A Fonditel Pensiones, a administradora de planos<br />

de pensões da Telefônica, é agraciada, pelo<br />

terceiro ano consecutivo, com o prêmio pela<br />

melhor gestão de fundos de pensões pela revista<br />

“Minha Carteira de Investimento”. Além<br />

disso, dois de seus novos fundos são agraciados<br />

pela Expansión - Standard & Poor's como os<br />

melhores do ano.<br />

MARÇO<br />

• A Telefônica oficializa a compra das operadoras<br />

de Móveis de Bellsouth na América Latina. A<br />

operação se realiza por meio da filial Telefônica<br />

Móveis.<br />

• Quatro empregados do Grupo Telefônica perdem<br />

a vida nos atentados terroristas de 11 de<br />

Março.<br />

• O presidente da Telefônica, César Alierta apresenta<br />

em São Paulo o “Compromisso Cliente”,<br />

novo programa de orientação para o cliente<br />

da Telefônica América Latina, dentro de uma<br />

Convenção de Diretores da Telefônica América<br />

Latina. O objetivo é transformar as operadoras<br />

que integram a Companhia em organizações<br />

centradas no cliente para prosseguir crescendo<br />

de forma rentável e sustentável.<br />

• El Grupo TPI aumenta sua participação na Publiguías,<br />

editora líder do mercado chileno de listas<br />

telefônica, até 100% de seu capital.<br />

• A Telefônica da Espanha baixa globalmente suas<br />

tarifas para chamadas internacionais e revisa a<br />

alta da cota de assinaturas de linhas individuais.<br />

Com esta redução, a baixa acumulada dos preços<br />

para chamadas internacionais desde 1996<br />

alcança 67,7%.<br />

• A Atento Espanha assume a gestão de todos os<br />

serviços de atendimento para os clientes dos<br />

Correios.<br />

ABRIL<br />

• A Telefônica constitui seu Conselho Assessor da<br />

Catalunha, presidido por Isidro Fainé, vice-presidente<br />

da Telefônica e diretor geral da Caixa. Este<br />

novo Conselho autônomo tem como objetivo<br />

principal reforçar a presença institucional da<br />

Companhia e servir de apoio em suas relações<br />

corporativas com esta Comunidade Autônoma.<br />

• A Telefônica Empresas desenvolve para a Casa<br />

Real a web oficial das bodas do Príncipe de Astúrias<br />

com Dona Letizia Ortiz Rocasolano.<br />

• A Telefônica I+D lidera o projeto BioSec, co-financiado<br />

pela União Européia, que tem como<br />

objetivo aprofundar a pesquisa biométrica<br />

• A Vivo, operadora brasileira, filial da Telefônica<br />

Móviles, alcança os 22 milhões de clientes, após<br />

ter captado mais de 1,34 milhões ao longo do<br />

ano. Por outro lado, a aliança de operadoras de<br />

telefonia móvel formada pela Telefônica Móviles,<br />

Orange,TIM (Telecom Itália Mobile) e T-Mobile<br />

anuncia sua nova marca FreeMove. A alian-


ça inclui as companhias líderes do Reino Unido,<br />

França, Alemanha, Itália e Espanha e abrange<br />

cerca de 170 milhões de clientes em 21 países<br />

europeus e cerca de 230 milhões em todo o mundo.<br />

• A t-gestiona Espanha cria a Unidade de Mobilidade<br />

Internacional para integrar as necessidades<br />

do pessoal deslocado dentro das diferentes<br />

empresas do Grupo Telefônica.<br />

MAIO<br />

• A Assembléia Geral Ordinária da Telefônica aprova<br />

os acordos necessários em execução da política<br />

de retribuição ao acionista projetada pela<br />

Companhia para o exercício de <strong>2004</strong>,<br />

consistente na distribuição de um dividendo de<br />

0,40 euros por ação e na recompra de ações próprias<br />

até 5% do capital social.<br />

• César Alierta, inaugura a nova sede do Grupo<br />

Telefônica no México. Também, ratifica ao presidente<br />

daquele país, Vicente Fox, a importância<br />

estratégica do México para o Grupo Telefônica<br />

e a intenção de se consolidar como um<br />

investidor no longo prazo. Anuncia investimentos<br />

de 600 milhões de dólares no ano de<br />

<strong>2004</strong> e o compromisso de um programa de investimento<br />

de 1.500 milhões de dólares até<br />

2006,<br />

• A Telefônica Móviles introduz na Espanha os primeiros<br />

serviços de vídeo-telefonia móvel UMTS<br />

.<br />

• A Telefônica CTC Chile aceita a oferta da Telefônica<br />

Móviles para a aquisição de 100% das<br />

ações da Telefônica Móviles Chile, filial da Telefônica<br />

CTC. A Telefônica Móviles assumirá a<br />

dívida da Telefônica Móviles Chile, que em 31 de<br />

março de <strong>2004</strong> ascendia a 243 milhões de dólares.<br />

• TPI lança um novo produto na Internet,www.CalleaCalle.com,<br />

uma lista de estabelecimentos,<br />

único na Espanha.<br />

JUNHO<br />

• A Telefônica assina o Código de Sustentabilidade<br />

da Organização Européia de Operadoras<br />

de Telecomunicação (ETNO) e mostra suas boas<br />

práticas de Responsabilidade Social Corporativa<br />

no Foro Barcelona <strong>2004</strong>. Também recebe o<br />

prêmio de empresa espanhola com melhor transparência<br />

e confiabilidade de informação corporativa<br />

e financeira na Internet,outorgado pela<br />

Associação Espanhola de Contabilidade e<br />

Administração de Empresas (AECA) em sua 3ª<br />

Edição.<br />

• A Telefônica, assim como o restante das empresas<br />

do Grupo que são cotadas nos mercados<br />

de valores, adapta sua web à Lei de Transparência<br />

e às novas normas da Comissão Nacional do<br />

Mercado de Valores (CNMV), criando uma novaseção:www.telefonica.es/accionistaseinversores,<br />

que se converterá no principal veículo de<br />

comunicação com os acionistas e investidores.<br />

Esta web, junto com o <strong>Relatório</strong> Online receberão,no<br />

início de 2005,os dois primeiros Prêmios<br />

Mundiais de Páginas Web de Relações com Investidores<br />

e <strong>Relatório</strong>s Anuais Online (conhecidos<br />

como Prêmios MZ).<br />

• O Grupo Telefônica e a Intel Corporation assinam<br />

um amplo acordo estratégico de colaboração<br />

para o desenvolvimento de produtos e serviços<br />

avançados de comunicação de voz e dados,<br />

em mobilidade e através de banda larga, e a<br />

exploração conjunta de novas oportunidades de<br />

negócio.<br />

• A Telefônica Móveis anuncia sua decisão de se<br />

associar com outras grandes operadoras de telefonia<br />

móvel e fazer parte de uma organização<br />

internacional - OMTP - cujo objetivo é definir requisitos<br />

aceitos universalmente para criar uma<br />

plataforma aberta de terminais móveis<br />

• Superados na Espanha os dois milhões de linhas<br />

ADSL instaladas. Além disso,a Telefônica da<br />

Espanha firma-se como líder do mercado Wi-<br />

Fi. Por outro lado, a operadora termina as atualizações<br />

das linhas TRAC analógico para outras<br />

tecnologias como o acesso cobre/MUXFIN ou<br />

a tecnologia GSM/GPRS.Também,lança seu ser-<br />

<strong>Relatório</strong> anual <strong>2004</strong> | Telefónica, S.A. | 145


146 | Telefónica, S.A. | <strong>Relatório</strong> anual <strong>2004</strong><br />

viço de informação telefônica 11822, após a liberalização<br />

dos serviços de informação telefônica<br />

neste país. Também recebe, do e-domus, o<br />

prêmio ao Melhor Portal do Empregado de <strong>2004</strong><br />

e o selo de Excelência Européia outorgado pela<br />

Fundação Européia para a Gestão da Qualidade.<br />

• A Caixa consegue um acordo de terceirização integral<br />

de suas comunicações com a Telefônica<br />

Empresas.<br />

• A Fundação Telefônica apóia a Cruz Vermelha<br />

Espanhola para ajudar aos atingidos pelas inundações<br />

do Haiti e República Dominicana, por<br />

meio do canal ColaboraOnline de Risolidaria. Na<br />

Argentina,seu portal Risolidaria é declarado "de<br />

interesse social" pelo Ministério de Desenvolvimento<br />

Social desse país.<br />

• As Páginas Amarelas (do Grupo TPI) recebe, por<br />

parte do The Brand Council o prêmio Topbrand<br />

<strong>2004</strong> como a marca mais valorizada, conforme<br />

o estudo da Sigma Dos.<br />

• Nasce a Telefônica Pesquisa e Desenvolvimento<br />

do México para contribuir com o desenvolvimento<br />

tecnológico do Grupo nesse país<br />

• Telefónica I+D é sócio tecnológico de um projeto<br />

europeu sobre teleeducação para América<br />

Latina.<br />

JULHO<br />

• A Telefônica da Espanha é o referencial de Qualidade<br />

em nosso país, conforme o "<strong>Relatório</strong> geral<br />

sobre a qualidade de serviço relativa à prestação<br />

do serviço telefônico fixo na Espanha".<br />

Também obtém o prêmio palm’one como a melhor<br />

solução Wi-Fi.Por outro lado,os Combinados<br />

de TdE superam a cifra de um milhão de unidades<br />

contratadas, e o serviço “Espanha Direto”<br />

transporta, durante o verão, cerca de 2 milhões<br />

de chamadas. Seu serviço SMS Web registra, no<br />

primeiro semestre do ano,cerca de 23 milhões de<br />

envios entre telefones fixos ou entre fixos e móveis.<br />

No final do mês, anuncia que dobrará a velocidade<br />

das linhas ADSL sem alterar o preço.Por<br />

outro lado,os principais portos desportivos do li-<br />

toral espanhol começam a se incorporar durante<br />

este verão a sua crescente cobertura Wi-Fi.<br />

• A Telefônica da Espanha é o referencial de Qualidade<br />

em nosso país, conforme o "<strong>Relatório</strong> geral<br />

sobre a qualidade de serviço relativa à prestação<br />

do serviço telefônico fixo na Espanha".<br />

Também obtém o prêmio palm’one como a melhor<br />

solução Wi-Fi.Por outro lado,os Combinados<br />

de TdE superam a cifra de um milhão de unidades<br />

contratadas, e o serviço “Espanha Direto”<br />

transporta, durante o verão, cerca de 2 milhões<br />

de chamadas. Seu serviço SMS Web registra, no<br />

primeiro semestre do ano,cerca de 23 milhões de<br />

envios entre telefones fixos ou entre fixos e móveis.<br />

No final do mês, anuncia que dobrará a velocidade<br />

das linhas ADSL sem alterar o preço.Por<br />

outro lado,os principais portos desportivos do litoral<br />

espanhol começam a se incorporar durante<br />

este verão a sua crescente cobertura Wi-Fi.<br />

• A Telefônica Móviles México anuncia a implantação<br />

da tecnologia EDGE em sua rede GSM e assina,com<br />

a Avantel,uma aliança comercial sobre<br />

as últimas novidades da telefonia fixa e móvel.<br />

Em El Salvador,lança sua nova Rede GSM. A operadora<br />

é a oitava empresa mundial do setor das<br />

Tecnologias da Informação com melhores indicadores<br />

financeiros, segundo a revista Business<br />

Week<br />

• O escritório de marcas da União Européia elege<br />

a Telefônica Empresas como sócio tecnológico.<br />

Além disso,o programa marco de pesquisa,também<br />

da UE,situa a Telefónica como o Grupo líder<br />

europeu em inovação e a T I+D como a primeira<br />

empresa espanhola por participação. En <strong>2004</strong>,<br />

TID participa em 56 projetos de investigação impulsionados<br />

pela União Européia. Por outro lado,cerca<br />

de 700 usuários residenciais já acessam<br />

a Internet de nova geração em fase de testes<br />

da Telefônica I+D. Esta empresa e a Hispalinux,<br />

a Associação Espanhola de Software Livre, assinam<br />

um acordo,mediante o qual a Telefônica I+D<br />

prestará serviços de Housing (hospedagem) de<br />

servidores, para a iniciativa "software-libre.org".<br />

• Mais de 20.000 organizações e 14 milhões e meio<br />

de pessoas se beneficiaram em 2003 dos mais<br />

de 200 projetos da Fundação Telefônica confor-


me os dados recolhidos em seu <strong>Relatório</strong> social<br />

do ano. Mais de 20.000 organizações e 14 milhões<br />

e meio de pessoas se beneficiaram em 2003<br />

dos mais de 200 projetos da Fundação Telefônica<br />

conforme os dados recolhidos em seu <strong>Relatório</strong><br />

social do ano. A Telefônica aposta fortemente<br />

nas camadas mais desfavorecidas da<br />

sociedade por meio da atividade da Fundação Telefônica,<br />

responsável por canalizar a ação social<br />

e cultural na Espanha,Brasil,Argentina,Chile,México,<br />

Peru e Marrocos.<br />

• Os acionistas da Telefônica CTC Chile aprovam<br />

a venda da Telefônica Móvel do Chile para a Telefônica<br />

Móviles e o pagamento da dívida que a<br />

Telefônica Móvel do Chile tem com a matriz, de<br />

243 milhões de dólares.<br />

• A Atento México e América Central torna-se com<br />

a gestão do serviço de informação e atendimento<br />

a clientes do Instituto do Fundo Nacional da Habitação,<br />

a entidade governamental responsável<br />

por administrar os fundos para a habitação dos<br />

trabalhadores.<br />

• A Telefônica América Latina, por meio de suas<br />

operadoras na Argentina, Brasil, Chile e Peru, alcança<br />

1.050.000 clientes em seu serviço ADSL,<br />

consolidando-se como líder absoluto em todos<br />

os seus mercados de atuação com uma cota de<br />

64% no mercado de Banda Larga.<br />

• A Telefônica Móviles México anuncia a implantação<br />

da tecnologia EDGE em sua rede GSM e assina,com<br />

a Avantel,uma aliança comercial sobre<br />

as últimas novidades da telefonia fixa e móvel.<br />

Em El Salvador,lança sua nova Rede GSM. A operadora<br />

é a oitava empresa mundial do setor das<br />

Tecnologias da Informação com melhores indicadores<br />

financeiros, segundo a revista Business<br />

Week<br />

• O escritório de marcas da União Européia elege<br />

a Telefônica Empresas como sócio tecnológico.<br />

Além disso,o programa marco de pesquisa,também<br />

da UE,situa a Telefónica como o Grupo líder<br />

europeu em inovação e a T I+D como a primeira<br />

empresa espanhola por participação. En <strong>2004</strong>,<br />

TID participa em 56 projetos de investigação impulsionados<br />

pela União Européia. Por outro la-<br />

do,cerca de 700 usuários residenciais já acessam<br />

a Internet de nova geração em fase de testes<br />

da Telefônica I+D. Esta empresa e a Hispalinux,<br />

a Associação Espanhola de Software Livre, assinam<br />

um acordo,mediante o qual a Telefônica I+D<br />

prestará serviços de Housing (hospedagem) de<br />

servidores, para a iniciativa "software-libre.org".<br />

• Mais de 20.000 organizações e 14 milhões e meio<br />

de pessoas se beneficiaram em 2003 dos mais<br />

de 200 projetos da Fundação Telefônica conforme<br />

os dados recolhidos em seu <strong>Relatório</strong> social<br />

do ano. Mais de 20.000 organizações e 14 milhões<br />

e meio de pessoas se beneficiaram em 2003<br />

dos mais de 200 projetos da Fundação Telefônica<br />

conforme os dados recolhidos em seu <strong>Relatório</strong><br />

social do ano. A Telefônica aposta fortemente<br />

nas camadas mais desfavorecidas da<br />

sociedade por meio da atividade da Fundação Telefônica,<br />

responsável por canalizar a ação social<br />

e cultural na Espanha,Brasil,Argentina,Chile,México,<br />

Peru e Marrocos.<br />

• Os acionistas da Telefônica CTC Chile aprovam<br />

a venda da Telefônica Móvel do Chile para a Telefônica<br />

Móviles e o pagamento da dívida que a<br />

Telefônica Móvel do Chile tem com a matriz, de<br />

243 milhões de dólares.<br />

• A Atento México e América Central torna-se com<br />

a gestão do serviço de informação e atendimento<br />

a clientes do Instituto do Fundo Nacional da Habitação,<br />

a entidade governamental responsável<br />

por administrar os fundos para a habitação dos<br />

trabalhadores.<br />

• A Telefônica América Latina, por meio de suas<br />

operadoras na Argentina, Brasil, Chile e Peru, alcança<br />

1.050.000 clientes em seu serviço ADSL,<br />

consolidando-se como líder absoluto em todos<br />

os seus mercados de atuação com uma cota de<br />

64% no mercado de Banda Larga.<br />

AGOSTO<br />

• Brasilcel, a joint venture com participação de<br />

50% da Telefônica Móviles e da Portugal Telecom<br />

para o negócio da telefonia móvel no Brasil,<br />

que opera sob a marca Vivo, anuncia sua<br />

intenção de lançar ofertas de aquisição volun-<br />

<strong>Relatório</strong> anual <strong>2004</strong> | Telefónica, S.A. | 147


148 | Telefónica, S.A. | <strong>Relatório</strong> anual <strong>2004</strong><br />

tária sobre parte das ações em circulação, de algumas<br />

de suas filiais. Com estas operações, a<br />

Telefônica Móviles e Portugal Telecom confirmam<br />

e reforçam seu compromisso com o mercado<br />

de telefonia móvel brasileiro e com a Vivo.<br />

• O Terra e a Telefônica Móviles tornam possível<br />

que as Olimpíadas sejam acompanhadas por<br />

meio do telefone celular pela primeira vez na<br />

Espanha.<br />

• O Terra Networks e Daum Communications,portal<br />

líder de Internet na Coréia, assinam um acordo<br />

de compra venda da totalidade das ações da<br />

Lycos Inc., filial do Terra, após sua aprovação por<br />

parte dos Conselhos de Administração de ambas<br />

as sociedades.<br />

• A Telefônica da Espanha lança "Canguro Net Publicidad",<br />

um novo serviço para evitar mensagens<br />

publicitárias na Internet.<br />

• A Agência Notarial de Certificação conquista<br />

um acordo com a Telefônica Empresas para desdobrar<br />

em um prazo de seis meses, sua Rede<br />

Particular Virtual. Essa rede será uma das maiores<br />

e mais avançadas da Espanha e permitirá<br />

ao coletivo de cartórios melhorar seus processos<br />

internos, assim como a gestão com a Administração<br />

Pública e as entidades financeiras.<br />

SETEMBRO<br />

• A Telefônica é incluída nos índices europeu e<br />

mundial do Dow Jones Sustainability Index<br />

(DJSI), que engloba as companhias que lideram<br />

suas indústrias em critérios de sustentabilidade.<br />

• O Terra e a Telefônica no Brasil recebem prêmios<br />

como sendo as "empresas mais admiradas do<br />

Brasil". Por outro lado, o Terra Networks e Google<br />

conseguem um acordo que permite potencializar<br />

a qualidade do buscador do Terra em todos<br />

os seus portais da Espanha e América Latina.<br />

• A Telefônica vende sua participação de 4,88%<br />

na Pearson por meio de uma transação que obteve<br />

um valor de 350 milhões de euros. Por outro<br />

lado, assina com a Federação Espanhola de<br />

Municípios (FEMP) um convênio para o patrocínio<br />

da exposição "25 anos de uniões democráticas".<br />

O acordo se estabeleceu dentro do<br />

apoio da Telefônica às Administrações Públicas<br />

para impulsionar o desenvolvimento da Sociedade<br />

da Informação<br />

• Começa a duplicação, na Espanha, da velocidade<br />

de todas as linhas ADSL, mantendo o mesmo<br />

preço, estando prevista sua conclusão no final<br />

de novembro. No Chile,a Telefônica CTC Chile<br />

duplica a velocidade de acesso à Internet, de<br />

100.000 clientes de banda larga no mesmo dia<br />

em que anuncia a iniciativa. Por outro lado,mais<br />

de 170.000 usuários utilizaram o serviço Simulcom<br />

de vídeo-conferência do TdE durante o<br />

primeiro semestre do ano. Por sua parte, o Serviço<br />

de Respostas recolhe mais de 40 milhões<br />

de mensagens por mês.<br />

• A Telefônica e a Comunidade de Madri assinam<br />

um acordo pelo qual será ampliada a linha 10<br />

do Metrô Norte e se iniciará a construção de<br />

uma estação de metrô, dentro da nova sede<br />

da companhia no Distrito da Comunicação. O<br />

convênio tornará possível a melhoria das infraestruturas<br />

e os acessos ao novo campus empresarial<br />

em transporte público.<br />

• A Telefônica Soluções obtém o NATO Facility Security<br />

Clearance Certificate, a certificação indispensável<br />

para poder negociar ou participar<br />

de projetos e contratos classificados da OTAN.<br />

A Telefônica Soluções transforma-se assim, na<br />

primeira empresa do Grupo Telefônica a contar<br />

com este certificado.<br />

• A Cidade Autônoma de Ceuta adjudica à Telefônica<br />

Empresas, por meio da Telefônica Soluções,<br />

a solução global para desenvolver a iniciativa<br />

'Ceuta Cidade Digital”.<br />

OUTUBRO<br />

• A Telefônica constitui o Conselho Assessor da<br />

Andaluzia da Telefônica,órgão presidido por Fernando<br />

de Almansa Moreno-Barreda, Conselheiro<br />

da Telefônica e presidente da sua Comissão<br />

de Assuntos Internacionais.


• A Telefônica anuncia que será o patrocinador<br />

oficial do Broadband World Forum Europe 2005,<br />

um dos maiores encontros internacionais sobre<br />

banda larga.<br />

• A Telefônica International Wholesale Services e<br />

a Singapore Telecom assinam um acordo pelo<br />

qual a Telefônica Wholesale dotará a Singapore<br />

Telecom de conexões em seus circuitos localizados<br />

em Nova York. O acordo converte a linha<br />

de negócio do Grupo em fornecedora de<br />

referência para a Europa e América Latina.<br />

• A Telefônica Móviles encerra a aquisição de 100%<br />

das operadoras de telefonia móvel de BellSouth<br />

no Equador,Guatemala,Panamá,Venezuela,Colômbia,<br />

Peru, Nicarágua e Uruguai. Estas aquisições<br />

consideram o encerramento da segunda<br />

fase de compras dentro do acordo alcançado<br />

pelo Grupo Telefônica e a BellSouth no dia 8<br />

de março passado. O processo de aquisição das<br />

dez operadoras de telefonia móvel da BellSouth<br />

na América Latina será completada em janeiro<br />

de 2005, com a compra das 2 últimas: Movicom,operadora<br />

de telefonia móvel da BellSouth<br />

na Argentina e BellSouth Comunicações (Bell-<br />

South Chile). De sua parte, a Brasilcel, joint venture<br />

com participação de 50% da Telefônica Móviles<br />

e da Portugal Telecom., supera seus<br />

objetivos nas ofertas de aquisição voluntária<br />

sobre parte das ações em circulação de algumas<br />

de suas filiais.<br />

• A Telefônica Móviles Espanha lança o serviço de<br />

Mensagens Web de mensagens curtas de texto<br />

(SMS) para telefones fixos e móveis de qualquer<br />

operadora a partir de um computador.Também<br />

inicia a comercialização de um novo cartão<br />

de dados 3G - o ‘Pack Degustación UMTS’- que<br />

se enquadra dentro da Oficin@ MoviStar para<br />

o acesso em alta velocidade a serviços como correio<br />

eletrônico, Internet e Intranet. Além disso,<br />

apresenta, junto com a Prefeitura de Zaragoza<br />

o projeto "Cidade Móvel", um conjunto de serviços<br />

de informação para os cidadãos por meio<br />

da telefonia móvel.<br />

• O presidente da Telefônica, César Alierta, anuncia<br />

ao presidente da Argentina, Néstor Kirchner,<br />

investimentos de mais de 2.000 milhões de dó-<br />

lares por um período de quatro anos. Em outro<br />

encontro com o presidente do Brasil, Luis Inácio<br />

Lula da Silva, Alierta apresenta o balanço<br />

das atividades da companhia naquele país desde<br />

o início de suas operações em 1998 e confirma<br />

para os próximos anos investimentos em<br />

torno de 700 milhões de euros anuais.<br />

• A Repsol YPF e a Telefônica assinam um acordo<br />

para a instalação de Internet sem fio Wi-Fi<br />

(wireless fidelity) em 40 estações de serviço<br />

na Espanha que estará disponível para os clientes<br />

as 24 horas do dia.<br />

• A Fonditel Pensões recebe pelo quarto ano consecutivo,<br />

vários dos prêmios anuais às melhores<br />

administradoras de planos de pensões e aos<br />

melhores planos de pensões organizados em<br />

conjunto pela Rádio Inter-economia e pela Morningstar.<br />

• A Telefônica Unifón atinge 3 milhões de clientes<br />

e no último mês supera os 100 milhões de<br />

mensagens de texto. Por sua vez, a Vivo, filial da<br />

Telefônica Móveis no Brasil supera a cifra de<br />

25 milhões de clientes.<br />

• Telefónica de España reduz suas tarifas até 10%<br />

para as chamadas de fixo a móvel. Com esta redução,<br />

que se soma à aplicada em abril para<br />

as chamadas internacionais, se completa a previsão<br />

do Price Cap para <strong>2004</strong>.<br />

• TPI amplia sua oferta de listas especializadas,<br />

dirigidas a profissionais em setores econômicos<br />

de alto valor, com o lançamento de um novo<br />

vertical: o NAN da Hotelaria.<br />

• Pesquisadores da Telefónica I+D e da PT Inovação<br />

se reúnem em Zaragoza para debater sobre<br />

as últimas tecnologias, durante o II Foro Lusoespañol<br />

de Inovação em Telecomunicações<br />

FLEIT´<strong>2004</strong>, inaugurado por César Alierta.<br />

NOVEMBRO<br />

• A Telefônica tem como objetivo se transformar<br />

no melhor e maior grupo integrado de telecomunicações<br />

do mundo; o melhor em orientação<br />

ao cliente, inovação, excelência operacional<br />

<strong>Relatório</strong> anual <strong>2004</strong> | Telefónica, S.A. | 149


150 | Telefónica, S.A. | <strong>Relatório</strong> anual <strong>2004</strong><br />

e liderança e compromisso com seus empregados;<br />

e o maior, tanto em crescimento e rentabilidade<br />

para seus acionistas como em valor<br />

de mercado entre as operadoras integradas. Assim<br />

destaca seu presidente, César Alierta, no<br />

encerramento da Convenção de Executivos, que<br />

anuncia a necessidade de um processo de transformação<br />

da Companhia, necessário para atingir<br />

o objetivo assinalado.<br />

• A Telefônica propõe distribuir ações próprias a<br />

seus acionistas na proporção de 1 para 25 . As<br />

ações procedem da carteira que a Companhia<br />

foi adquirindo no mercado em cumprimento<br />

a seu compromisso de recompra em médio prazo,<br />

para o período 2003/2006. A medida é pioneira<br />

no setor europeu das telecomunicações<br />

e mantém a Telefônica no comando quanto à<br />

retribuição ao acionista.<br />

• A Telefônica recebe a visita de uma alta delegação<br />

chinesa encabeçada pelo vice-premier<br />

do Conselho de Estado da China, Zeng Peiyan,<br />

coincidindo com a decisão, por parte da Telefônica,<br />

de estabelecer um escritório em Pequim.<br />

• A Telefônica Móviles colabora na Espanha com<br />

as companhias Fractus e Siemens no desenvolvimento<br />

das primeiras antenas de baixo impacto<br />

visual com tecnologia fractal. Por outro<br />

lado, a FreeMove, aliança fundada pela Orange,<br />

Telefônica Móveis, TIM (Telecom Itália Mobile)<br />

e T-Mobile para o setor de telefonia móvel anuncia<br />

uma nova estrutura de preços,simples e previsível,para<br />

corporações multinacionais (MNCs),<br />

que ajudará os clientes a administrar melhor<br />

os custos de roaming nas viagens de negócios.<br />

• A Telefônica da Espanha finaliza satisfatoriamente<br />

o processo de duplicação gratuita de velocidade<br />

das linhas ADSL. Além disso, lança o<br />

serviço de Televisão Digital Imagenio. Com esta<br />

nova modalidade, os usuários poderão desfrutar<br />

dos conteúdos audiovisuais do Imagenio,<br />

pacote de TV e Vídeoclub, sem necessidade<br />

de contratar o serviço ADSL com tarifa plena<br />

24h para o acesso à Internet.<br />

• Na América Latina, a Telefônica aumenta a velocidade<br />

de acesso à Internet dos usuários de<br />

Speedy no Brasil e Peru. No Chile, a Telefônica<br />

CTC Chile conta já com cerca de 200.000 clientes<br />

conectados à banda larga por meio do serviço<br />

Speedy. Esta cifra considera um crescimento<br />

de 89% comparando com o ano anterior e representa<br />

43% do mercado nacional de banda<br />

larga.<br />

• A TPI lança o primeiro guia online multilingüe<br />

da Espanha e se transforma no primeiro buscador<br />

cartográfico que pode ser consultado totalmente<br />

em sete idiomas. Além disso TPI Edita<br />

(antes denominada Goodman Business Press)<br />

amplia sua oferta com duas novas edições de<br />

carácter gratuito no setor de beleza e saúde:<br />

Romantique&Chic e Wapa.<br />

• A Telefônica é um dos principais patrocinadores<br />

do III Congresso Internacional da Lingua,<br />

"Identidade Lingüística e Globalização", inaugurado<br />

pelo Rei da Espanha, Don Juan Carlos,<br />

na cidade argentina de Rosário. A aplicação "Biblioteca<br />

Multimodal", desenvolvida pela Telefônica<br />

I+D, é exibida pela primeira vez no Congresso<br />

que acolheu, também, uma<br />

demonstração de leitura e visualização de uma<br />

série de capítulos de O Quixote.<br />

• A Telefônica International Wholesale Services,<br />

fornecedor de serviços atacadistas internacionais<br />

do Grupo Telefônica,e a OTEGlobe,empresa<br />

operadora grega que administra os serviços<br />

de voz para "carriers", assinam um acordo de colaboração<br />

estratégica para aproveitar diferentes<br />

oportunidades de negócio.<br />

• É celebrada em Madri a Semana Européia da<br />

Qualidade que, sob o lema "Qualidade por meio<br />

da diversidade", conta com a colaboração da Telefônica<br />

da Espanha. A Semana, promovida pela<br />

Associação Espanhola para a Qualidade (AEC),<br />

foi constituída para demonstrar as vantagens<br />

que a qualidade contribui como valor competitivo<br />

na Europa.


DEZEMBRO<br />

• O Grupo Telefônica, MRW e a Ibéria, são as três<br />

empresas mais valorizadas por sua ação social<br />

no desenvolvimento de sua atividade comercial,<br />

segundo o resultado do último informe<br />

"As empresas mais bem recebidas por sua<br />

ação social em <strong>2004</strong>" da Fundação Empresa e<br />

Sociedade.<br />

• A Telefônica anuncia o patrocínio do programa<br />

Prado.es, uma nova página web do Museu<br />

que oferecerá toda a informação fundamental<br />

para seus visitantes pelo menos em oito idiomas.<br />

Além disso, participa no lançamento da<br />

iniciativa industrial européia NEM (Networked<br />

Electronic Media) para acelerar o desenvolvimento<br />

de serviços multimídia de banda larga<br />

na rede.<br />

• A Telefônica Móveis Espanha já instalou mais<br />

de 2.500 estações-base de terceira geração, que<br />

podem dar serviço a 40% da população espanhola.<br />

A rede oferece cobertura para aproximadamente<br />

cem cidades em todas as províncias,<br />

permitindo o acesso à Internet por meio do<br />

celular a uma velocidade similar a da banda larga<br />

e com a possibilidade de realizar vídeo chamadas.<br />

A TME anuncia que investirá 1.000 milhão<br />

de euros até 2006 no desenvolvimento de<br />

seu plano de desdobramento de infra-estruturas<br />

de terceira geração. Além disso, anuncia<br />

a assinatura de um acordo de distribuição de<br />

conteúdos da Disney para celulares com o que<br />

a Walt Disney Internet Group desembarca no<br />

mercado de telefonia móvel espanhol.<br />

• A Telefônica da Espanha fecha o ano de <strong>2004</strong><br />

com 345 pontos de serviço Wi-Fi (Hot Spots ou<br />

Zonas ADSL WI-FI),que consideram um aumento<br />

em quase 7 vezes o número de zonas de cobertura<br />

operacional no final do exercício anterior.Também<br />

seu Serviço de Mensagens de Texto<br />

da TdE supera os 50 milhões (+217%).<br />

• O Plano de Pensões individual Fonditel é eleito<br />

como o melhor Fundo de pensões da Espanha<br />

pela Investment & Pensions Europe (IPE) .<br />

• A Telefônica, por meio de sua Fundação, destina<br />

um ano mais o valor de seus tradicionais presentes<br />

de Natal para uma ação social, neste caso,<br />

a criação de uma centena de quartos<br />

hospitalares em sete países. Além disso, oferece<br />

comunicação gratuita durante as festas natalinas<br />

aos familiares diretos dos missionários<br />

e cooperadores espanhóis que desempenham<br />

trabalhos humanitários nos diferentes países<br />

do Terceiro Mundo. Por outro lado, dentro da<br />

operação de ajuda aos atingidos pelos terremotos<br />

no Sudeste Asiático, cede duas Unidades<br />

de Emergência Movistar Global e uma Unidade<br />

de Resposta perante Emergências especializada<br />

em telecomunicações.<br />

• A mensagem online da Telefônica para as festas<br />

natalinas é recebida por cerca de 400.000<br />

pessoas e se transforma em um referencial na<br />

Espanha, alcançando o número 2 da Google (ao<br />

procurar "felicitação de Natal") durante três dias<br />

em plena época natalina.<br />

<strong>Relatório</strong> anual <strong>2004</strong> | Telefónica, S.A. | 151


152 | Telefónica, S.A. | <strong>Relatório</strong> anual <strong>2004</strong><br />

06/02<br />

Glossário


ACE. Agência de Certificação Eletrônica.Tem o serviço<br />

de certificação digital para transações eletrônicas<br />

SET. Estão nela a Telefônica, a Semerpa,<br />

a CECA e os sistemas 4B.<br />

Ativos financeiros: aqueles produtos, promissórias,<br />

letras, bônus, ações.., que o emissor utiliza para<br />

realizar o financiamento.<br />

ADSL (Asymmetric Digital Subscriber Line, Linha de<br />

Assinante Digital Assimétrica).Tecnologia de transmissão<br />

de banda larga que permite transportar<br />

comunicações de até 2 Mbit/s.<br />

Alquimia: Projeto que desenvolve o modelo de presença<br />

da Telefônica na Internet como uma operadora<br />

integrada e para utilizar a Rede como um<br />

canal privilegiado de negócio e comunicação com<br />

os clientes.<br />

Banda larga. Tecnicamente é a diferença em hertz<br />

(Hz) entre a freqüência mais alta e a mais baixa<br />

de um canal de transmissão.<br />

Entretanto, este termo é usado com freqüência<br />

para referir-se à quantidade de dados que pode<br />

ser enviada em um período de tempo determinado<br />

através de um dado circuito de comunicação.<br />

ARPU (Average Revenue Per User). Receita média<br />

mensal por cliente e por mês do negócio de telefonia<br />

móvel. Inclui receitas por quota de conexão,<br />

quota de bônus mensal, tráfico, roaming de saída<br />

e receitas de interconexão.<br />

ASP (Active Server Page). Tipo especial de página<br />

HTML que contém pequenos programas (também<br />

chamados scripts) que são executados em servidores<br />

Microsoft Internet Information Server antes<br />

de serem enviados ao usuário para sua visualização<br />

em forma de página HTML. Os arquivos<br />

deste tipo levam o sufixo .asp<br />

AUTELSI: Associação Espanhola de Usuários de Telecomunicações<br />

e da Sociedade de Informação.<br />

Backbone. Artéria principal ou rede principal que<br />

se refere às redes de transporte de tráfico.<br />

Bases de conhecimento. São essencialmente bases<br />

de dados ou depósitos, destinados a armazenar<br />

e otimizar o uso do conhecimento, considerado<br />

como um capital dentro da organização.<br />

B2B (Business to Business). Comércio eletrônico de<br />

empresa para empresa.<br />

B2C (Business to Consumer). Comércio eletrônico<br />

de empresa para consumidor final.<br />

B2E. (Business to employee). Comércio eletrônico<br />

de empresa para funcionário.<br />

BACKUP. Duplicação de programa ou arquivo guardado<br />

por segurança.<br />

Banner. Anúncio de pequenas dimensões incluído<br />

em uma página web.<br />

Bit/s (bits por segundo). Unidade de medida da capacidade<br />

de transmissão de uma linha de telecomunicação.<br />

Blackberry. Marca comercial do dispositivo de dados<br />

que serve<br />

para gerenciar as mensagens de e-mail em tempo<br />

real que a empresa Rim comercializa e que a<br />

Telefônica Móvil incorporou entre seus serviços.<br />

Bluetooth: Norma que define um padrão global<br />

de comunicação sem fio que possibilita a transmissão<br />

de voz e dados entre diferentes equipamentos<br />

por meio de um link por Rádio-freqüência.<br />

Bucle local. Último tramo de rede (par de cobre)<br />

que une uma central de telefonia local ao domicílio<br />

do cliente. A maioria dos bucles locais medem<br />

menos de três quilômetros.<br />

Buscador (Search engine, indexador de informação,<br />

motor de busca, sistema de busca). Serviço<br />

WWW que permite ao usuário acessar a informação<br />

sobre um tema determinado contida em<br />

qualquer servidor de informação Internet através<br />

de palavras de busca introduzidas por ele.<br />

Capital de Risco. Capital dedicado a investimentos<br />

realizados em pequenas empresas, durante as<br />

<strong>Relatório</strong> anual <strong>2004</strong> | Telefónica, S.A. | 153


154 | Telefónica, S.A. | <strong>Relatório</strong> anual <strong>2004</strong><br />

fases de vida iniciais das mesmas, quando é muito<br />

difícil avaliar que comportamento terá a empresa<br />

a médio e longo prazo.<br />

CAPEX (Capital Expenditures). Investimento material<br />

e imaterial.<br />

Capitalização bursátil: Resultado ao multiplicar o<br />

número de títulos cotados em bolsa por seu câmbio<br />

ou cotação. É um indicador de uso freqüente<br />

na análise comparada de mercados bursáteis (herarquização<br />

conforme suas correspondentes cifras<br />

de capitalização) assim como na avaliação da<br />

importância relativa destes a respeito do sistema<br />

econômico para o qual financiam (capitalização<br />

bursátil referente ao PIB).<br />

CAR. Atendedor automático em rede.<br />

Carrier. Operador de telecomunicações que se dedica,<br />

principalmente, ao transporte de tráfico, seja<br />

nacional ou internacional.<br />

Cash Flow: Efetivo gerado por uma empresa no<br />

decorrer de suas operações em um período de tempo<br />

determinado.<br />

CDMA (Code Division Multiple Access). Tipo de modulação<br />

usado principalmente em sistemas de telefonia<br />

móvel.<br />

Cifrado. Tratamento de um conjunto de dados a<br />

fim de impedir que ninguém, exceto o destinatário<br />

dos mesmos, possa lê-los. Há muitos tipos<br />

de cifrado de dados, que constituem a base da segurança<br />

da rede.<br />

Cicorp. Centro de informação corporativo para a<br />

análise financeira da Telefônica.<br />

Bate-papos interativos (chat). Comunicação simultânea<br />

entre duas ou mais pessoas através<br />

da Internet, fundamentalmente escrita.<br />

Churn. Taxa de cancelamentos em % calculada como<br />

o número de cancelamentos do período considerado<br />

entre o tempo médio deste período.<br />

Comércio eletrônico (e-commerce). Intercâmbio<br />

comercial de bens e serviços realizado através das<br />

Tecnologias de Informação e Comunicação.<br />

Compromisso com o Cliente (CC): Programa de<br />

Transformação para o Cliente da Telefônica América<br />

Latina.<br />

Conference Call. Multi-audioconferência entre vários<br />

interlocutores.<br />

Content Delivery. Serviço de valor adicionado consistente<br />

na distribuição inteligente de conteúdos,<br />

oferecidos pelos Internet Data Center.<br />

CORE. Principal, básico, essencial. No âmbito empresarial,<br />

é utilizado para qualificar o tipo de negócio.<br />

Ex.: negócios core, negócios básicos, principais.<br />

Corta-fogos (firewall). Sistema que se coloca entre<br />

uma rede local e a Internet.<br />

CRM (Customer Relationship Management). Serviços<br />

de gerenciamento da relação com os clientes<br />

(tele-atendimento, cobranças, gerenciamento<br />

de bancos de dados, pesquisa de mercados)<br />

CSC (Centro de Serviços Compartidos). Provedor de<br />

serviços de suporte em outsourcing para diferentes<br />

empresas.<br />

CUNE: Sistema de informação para o gerenciamento<br />

que tem como objetivo a elaboração de<br />

Contas de Resultados por âmbitos organizacionais,<br />

segmentos de mercado e linhas de negócio/serviços,<br />

de acordo com diferentes padrões e<br />

que permite cumprir com nossas obrigações com<br />

o Regulador referente à apresentação (31 de julho)<br />

dos resultados da contabilidade de custos.<br />

DataWarehouse. Plataforma ou Sistema de informação<br />

orientado à tomada de decisões empresariais<br />

que,armazenando de maneira integrada<br />

à informação relevante do negócio, permite a realização<br />

de consultas complexas com tempos de<br />

resposta rápidos.<br />

Dinheiro eletrônico. Meio de pagamento eletrônico<br />

baseado nos cartões pré-pagos ou algum


tipo de software específico para realizar intercâmbios<br />

de bens e serviços pela Rede.<br />

Endereço da Internet. Endereço IP que identifica<br />

de forma inequívoca um ponto de conexão em<br />

uma rede tipo Internet.<br />

Endereço IP. Endereço definido pelo Protocolo Internet.<br />

É representado geralmente por meio de<br />

notação decimal separada por pontos. Um exemplo<br />

de endereço IP é 193.127.88.345<br />

Dispositivo Palm. Computador de tamanho reduzido<br />

(cabe na palma da mão) geralmente identificado<br />

como Agenda digital pessoal PDA (Pessoal<br />

Digital Assistant).<br />

Distrito de Comunicação ou distrito C. Projeto que<br />

concentrará, na nova sede da Telefônica em Madri<br />

(PAU de las Tablas), 14.000 funcionários dos<br />

quais 19.000 trabalham nesta cidade. O complexo<br />

está formado por 200.000 metros quadrados,<br />

dos quais uns 20.000 estarão destinados a zonas<br />

comerciais e de serviços.<br />

DJIA (Dow Jones Industrial Average). Índice de Bolsa<br />

que reflete o comportamento da indústria tradicional<br />

nos Estados Unidos.<br />

DNS (Domain Name System). Sistema de Nomes<br />

de Domínio.<br />

Domínio. Conjunto de caracteres que identificam<br />

um site da rede acessível por um usuário.<br />

Domínio genérico. Domínios de caractere supranacional<br />

formados por três letras: «.com» ,«.org»<br />

«.edu», «.gov» ,«.biz», «.info», «.name», «.pro», «.aero»,<br />

«.museum», ou «.coop».<br />

Download na Internet – é um processo de transferência<br />

de informação de um servidor de informação<br />

ao próprio computador pessoal.<br />

DVD (Digital Versatile Disc). Suporte físico de evolução<br />

do Compact Disk que permite o armazenamento<br />

de filmes em formato digital com alta<br />

qualidade e múltiplos canais de som.<br />

EBIT. Resultados antes de amortizações e provisões.<br />

EBITDA (Earnings Before Interests, Taxes, Depreciation<br />

and Amortization). Resultado bruto de exploração,<br />

calculado como entradas de exploração<br />

menos gastas.<br />

e-Business (electronic business, negócio eletrônico).<br />

Uso intensivo das tecnologias da Internet para<br />

a execução de todos os processos de negócio<br />

de uma empresa.<br />

e-Company. Empresa que utiliza em sua organização<br />

o e-Business de forma generalizada.<br />

EDGE (Enhanced Data Rates for Global Evolution).<br />

Taxa de Dados Melhorada para a Evolução Global.<br />

Se trata de uma tecnologia que melhora a banda<br />

larga da transmissão dos dados em GSM e<br />

GPRS. Uma das vantagens de EDGE é que pode ser<br />

adicionado sobre as redes atuais.<br />

EDI-Web. Termo genérico que serve para referirse<br />

a uma forma de EDI (documento eletrônico)<br />

que se baseia na tecnologia WWW e que,portanto,<br />

utiliza a Internet como meio de transporte.<br />

e-entertainment: conteúdos de entretenimento<br />

e-Europe. Iniciativa da Comissão Européia que propõe<br />

a aproximação da Sociedade da Informação<br />

a todos os cidadãos da União Européia.<br />

EIRIS (Ethical Investment Research Service).- Organização<br />

líder na Europa na busca sobre responsabilidade<br />

social empresarial. Analisa mais de<br />

2.800 empresas no mundo inteiro.<br />

e-Learning. Sistema de formação de recursos humanos<br />

que utiliza as tecnologias da Internet.<br />

EPI (Equipe de Proteção Individual).- São equipes<br />

destinadas à proteção de riscos que ameaçam a<br />

segurança de um trabalhador e que não foram eliminados<br />

por meio de métodos organizacionais<br />

ou proteção coletiva.<br />

e-procurement. (alcance).- Sociedade para desenvolver<br />

um portal horizontal de compras por<br />

<strong>Relatório</strong> anual <strong>2004</strong> | Telefónica, S.A. | 155


156 | Telefónica, S.A. | <strong>Relatório</strong> anual <strong>2004</strong><br />

internet para facilitar os processos de aquisição<br />

de bens e serviços não produtivos de BBVA, Repsol,<br />

Iberia e Telefônica. Portal horizontal, com sistema<br />

de pagamentos e plataforma financeira online.<br />

e-SIF. Sistema de reconhecimento global de informação<br />

financeira e de gerenciamento do Grupo<br />

Telefônica.<br />

ETNO. Associação de Operadores Europeus de Redes<br />

de telecomunicações. Sede em Bruxelas.<br />

evalong: opinião dos comandos diretos sobre as<br />

pessoas que receberam um curso de formação online.<br />

evatel: opinião dos alunos sobre o curso de formação<br />

online que receberam.<br />

Extranet. Rede do tipo Internet de uso privado (Intranet),<br />

à qual a entidade proprietária permite conectar-se<br />

a outros usuários externos selecionados<br />

(clientes, fornecedores, sócios).<br />

Factoring. Produto financeiro pelo qual uma empresa<br />

cede a uma entidade os créditos comerciais<br />

derivados de suas vendas. Em troca, esta lhe fornece<br />

serviços de financiamento e gerenciamento<br />

de cobrança.<br />

FAQ.( Frecuently asked questions) Perguntas mais<br />

freqüentes.<br />

FAST: Faturamento Avançado de Serviços de Telecomunicações<br />

Flash. Tecnologia aplicada ao desenvolvimento de<br />

páginas web para o projeto,ilustração e animação.<br />

Fractal: tecnologia que permite reduzir o tamanho<br />

da envolvente cilíndrica contida nas antenas<br />

de telefonia móvel<br />

Free Cash Flow (Fluxo Livre de Caixa).Número de<br />

ações do capital social de uma sociedade, disponíveis<br />

e em circulação para ser negociadas pelo<br />

público em geral.<br />

Free float. Número de ações do capital social de<br />

uma sociedade, disponíveis e em circulação para<br />

ser negociadas pelo público em geral.<br />

FTSE4 Good Global Index.- Entidade que elabora<br />

uma série completa de índices bursáteis baseados<br />

em estritos critérios conhecidos como investimento<br />

socialmente responsável.<br />

GPRS (General Packet Radio Service, Serviço Geral<br />

de Pacotes por Rádio). Serviço de comunicação<br />

de telefonia móvel baseado na transmissão de pacotes<br />

com velocidades de até 114 kbit/s e conexão<br />

a Internet.<br />

GSM (Global System for Mobile communication,<br />

Sistema Global para comunicações Móveis). Sistema<br />

de telefonia celular digital para comunicações<br />

móveis desenvolvido na Europa com a colaboração<br />

de operadores, Administrações Públicas<br />

e empresas.<br />

GUSANO. Programa, que introduzido em um sistema,<br />

se reproduz automaticamente causando<br />

danos na rede.<br />

Hacker. Pessoa com conhecimentos profundos sobre<br />

o funcionamento interno de um sistema, de<br />

um computador ou de uma rede de computadores<br />

e que com freqüência é contratada com o objetivo<br />

de testar a segurança dos sistemas. Na terminologia<br />

mais técnica, o hacker não busca seu<br />

próprio benefício nem o prejuízo de outros, para<br />

isso são reservados os termos cracker ou phreaker.<br />

HSDPA:Poderia ser considerado a 3,5G. É uma tecnologia<br />

que permite adequar as redes de UMTS<br />

para descarregar arquivos pesados a velocidades<br />

de até 14 megabits por segundo, quase 27 vezes<br />

mais rápido que as conexões convencionais<br />

de ADSL.<br />

HTML (HyperText Markup Language). Linguagem<br />

na qual são escritas as páginas que são acessadas<br />

através de navegadores WWW.<br />

HTTP (HyperText Transfer Protocol). Protocolo usado<br />

para a transferência de documentos WWW.


Host. Em Internet, o termo host se aplica a qualquer<br />

computador que tem acesso aos demais computadores<br />

na Rede. Inicialmente, a cada host correspondia<br />

um endereço IP que o identificava<br />

univocamente. Desde a aparição dos hosts virtuais,<br />

isto deixou de ser assim.<br />

Hot spot: ponto de acesso para a tecnologia Wi-Fi<br />

(conexão sem fio à Internet)<br />

IBEX 35.- É o índice da bolsa espanhola. Está formado<br />

pelos 35 valores mais importantes escolhidos<br />

por seu tamanho e freqüência de contratação.<br />

I+D. Busca e Desenvolvimento.<br />

I+D+i: Busca + Desenvolvimento + inovação<br />

Incumbente. Dominante em um mercado.<br />

Imagenio: Marca do serviço de televisão digital<br />

interativa da Telefônica da Espanha<br />

IMEI.- Número de série de um telefone móvel (similar<br />

ao nº de chassi de um veículo). Permite, por<br />

exemplo, bloquear um telefone móvel por roubo.<br />

i-Mode. Serviço de transmissão por pacotes que<br />

permite a conexão à Internet através do telefone<br />

móvel.<br />

Info XXI. Iniciativa do Governo Espanhol para a<br />

promoção da Sociedade da Informação. «A Sociedade<br />

da Informação para todos».<br />

Internet. Rede digital de comutação de pacotes,<br />

baseada nos protocolos TCP/IP.<br />

Intranet. Rede do tipo Internet de uso privado.<br />

Insumos. Consumos internos.<br />

IPV6.- Nomenclatura da nova geração da Internet.<br />

Fornece mais velocidade, maior facilidade<br />

de uso e melhora a segurança de acesso à informação.<br />

ISO (International Organization for Standardization).<br />

Organização Internacional para a Padronização.<br />

ISP (Internet Service Provider). Organização, habitualmente<br />

com fins lucrativos, que além de dar<br />

acesso à Internet para pessoas físicas e/ou jurídicas,lhes<br />

oferece uma série de serviços (por exemplo,<br />

hospedagem de páginas web, serviços de email,<br />

etc.)<br />

IT: Tecnologias da Informação<br />

Java. Linguagem de programação desenvolvida<br />

por Sun para a elaboração de pequenas aplicações<br />

exportáveis à rede (applets) e capazes de operar<br />

sobre qualquer plataforma através de navegadores<br />

WWW. Permite dar dinamismo às páginas<br />

web.<br />

JavaScript. Linguagem desenvolvida por Netscape.<br />

Embora seja parecido com o Java há uma diferença<br />

no fato de os programas estarem incorporados<br />

em páginas HTML.<br />

Joint Venture. Acordo entre duas empresas para<br />

a criação de uma terceira.<br />

LCD: Tela de Cristal Líquido utilizada nos novos<br />

modelos de televisores com tela de plasma<br />

LAN (Local Area Network). Rede de Área Local. Rede<br />

de dados para fornecer serviço a uma área geográfica<br />

máxima de poucos quilômetros quadrados<br />

com velocidades de transmissão de até 100<br />

Mbps (100 megabits por segundo).<br />

Marketplace. Em Internet, são aqueles websites<br />

voltados ao comércio eletrônico que funcionam<br />

como ponto de encontro entre oferta e demanda,<br />

em um mercado virtual.<br />

Margem EBITDA. Resultado Bruto de Exploração<br />

dividido entre Entradas de Exploração.<br />

Mensagens Multimídia-MMS. Mensagens através<br />

de computador móvel com voz, imagens, vídeo<br />

e áudio.<br />

<strong>Relatório</strong> anual <strong>2004</strong> | Telefónica, S.A. | 157


158 | Telefónica, S.A. | <strong>Relatório</strong> anual <strong>2004</strong><br />

MERCO (Monitor Espanhol de Reputação Corporativa).-<br />

Este índice é um barômetro que destaca<br />

anualmente as 50 melhores empresas e gerenciadores<br />

espanhóis por prestígio e imagem corporativa.<br />

Meta: Cliente. Programa da Telefônica da Espanha<br />

que se estrutura em torno dos quatro eixos estratégicos:<br />

impulso comercial, inovação, excelência<br />

operacional e funcionários.<br />

MOU (Minutes of Usage). Número de Minutos ar<br />

médios por cliente de telefonia móvel e por mês.<br />

Os minutos ar incluem tanto tráfico de saída (móvel-fixo,<br />

móvel-móvel interno, móvel-outros operadores<br />

móveis) como de entrada (fixo-móvel e<br />

outros operadores móvel-móvel).<br />

MPLS (MultiProtocol Label Switching). Tecnologia<br />

que permite conectividade de todas as sedes<br />

entre si de um cliente e que fornece maior eficiência<br />

nas comunicações (mais rápido).<br />

Multi-doméstica. Caractere local que convive, às<br />

vezes, com um caractere multinacional. Aplicado<br />

a uma operadora, significa a adequação às características<br />

dos mercados locais,por parte de uma<br />

empresa de dimensão internacional.<br />

Multimídia. Informação digitalizada que combina<br />

vários tipos de informação, como texto, gráficos,<br />

imagem fixa ou em movimento, som, etc.<br />

NASDAQ (National Association of Securities Dealers).<br />

Sistema de cotação por computador ou bolsa<br />

eletrônica (NASD Automated Quotation system)<br />

que opera no Mercado de Valores dos E.U.A.<br />

Navegador (Browser). Aplicação para visualizar documentos<br />

WWW e navegar pelo espaço Internet.<br />

É a aplicação que permite interagir com o<br />

computador, para o fim antes indicado, com comodidade<br />

e sem a necessidade de ter conhecimentos<br />

de informática.<br />

Olivencia, <strong>Relatório</strong>.- Primeiro relatório que foi publicado<br />

na Espanha (26-2-98) sobre bom governo.<br />

De fato foi convertido no primeiro código ético de<br />

bom governo para as sociedades cotadas.<br />

OMA (Open Mobile Alliance).- Foro internacional<br />

criado para promover a interoperabilidade em telefonia<br />

celular.<br />

On-line (on-line, conectado). Condição de estar conectado<br />

a uma rede.<br />

OPA. Operação bursátil pela qual uma sociedade<br />

pretende adquirir uma participação importante<br />

do capital de outra sociedade com ações inscritas<br />

em Bolsa.<br />

O.B.P («Open, Basic, Premium»). Oferta comercial<br />

de Terra baseada em uma combinação de acesso<br />

e serviços em aberto para todos os usuários<br />

junto com outros serviços e conteúdos adicionais<br />

de valor adicionado pelos quais obtém entradas<br />

através de assinaturas e pay per view o pay per<br />

use.<br />

OPV. Oferta Pública de Venda de ações dirigida ao<br />

público em geral.<br />

OPS. Oferta Pública de Subscrição de ações. A diferença<br />

da OPV, a OPS pode subscrever-se ou não<br />

de forma gratuita.<br />

Openwave Download Fun. Software que fornece<br />

aos telefones móveis capacidades multimídia com<br />

os mais ricos e avançados conteúdos através de<br />

mensagens curtas (SMS) e navegação (WAP).<br />

Outsourcing. Modo de contratação pela qual uma<br />

empresa contrata outra empresa externa para realizar<br />

serviços que originalmente se realizavam<br />

na primeira, com o objetivo de reduzir custos e<br />

melhorar os serviços.<br />

Partner. Sócio estratégico de uma empresa ou organização.<br />

PCMCIA:Cartões UMTS que facilitam o acesso desde<br />

um PC portátil aos serviços de dados<br />

PDA (Pessoal Digital Assistant).- Assistente Pessoal<br />

Digital. Computador de tamanho pequeno em<br />

modo de agenda eletrônica, considerado cada vez<br />

mais como computador de mão.


Personal Digital Assistant (PDA, Assistente Pessoal<br />

Digital). Computador de tamanho pequeno em<br />

modo de agenda eletrônica, considerado cada vez<br />

mais como computador de mão.<br />

Ping (Packet Internet Grouper). Verificação de Endereços<br />

da Internet. Programa que é utilizado para<br />

comprovar se um destino está disponível.<br />

PNP: Pemes, Negócios e Profissionais<br />

Portal. Acesso, em Internet, é a grande variedade<br />

de recursos e serviços, entre os quais são encontrados<br />

os buscadores,foros,compra eletrônica,etc.<br />

Portabilidade numérica. Possibilidade que devem<br />

oferecer todos os operadores,fixos e móveis,a seus<br />

clientes para mudar de operadora conservando<br />

seu número de telefone de forma gratuita.<br />

Pré-designação. Procedimento que permite aos<br />

clientes gerenciar todo seu tráfico (metropolitano,<br />

provincial, interprovincial, internacional e fixo-móvel)<br />

através de uma operadora alternativa<br />

como a Telefônica por marcação direta, ou seja,<br />

sem necessidade de marcar nenhum prefixo.<br />

Premium Serviço (canal de tv, página web, pacote<br />

de canais, etc.) de caractere especial pelo atrativo<br />

de seu conteúdo, que é oferecido a quem já<br />

é assinante ao pacote básico de uma plataforma,<br />

a um preço específico.<br />

Price-Cap. Novo sistema de preços máximos anuais<br />

estabelecido pela autoridade competente.<br />

PROXY. Alterno, em Internet.<br />

PTT: Push to talk ou “pressione para falar”, tecnologia<br />

que permite que um grupo definido de usuários<br />

possa usufruir de uma conexão constante e<br />

imediata, pressionando um botão que deve ser incorporado<br />

ao móvel<br />

RDSI (Rede Digital de Serviços Integrados). Rede<br />

que integra serviços de voz, dados, vídeo, etc, por<br />

meio de dois canais de 64 kbit/s.<br />

Rede IPSat: Rede de acesso à Internet via satélite<br />

Report.- Soma que deve ser paga pelo comprador<br />

em um mercado a prazo para "dobrar" sua posição<br />

no seguinte mês bursátil.<br />

RFID: Identificação por Rádio Freqüência<br />

Roadshow. Conjunto de apresentações em diferentes<br />

pontos geográficos e/ou países por parte<br />

de representantes de uma empresa para informar<br />

sobre a situação econômica e financeira da empresa<br />

ou sobre aspectos concretos da mesma, ao<br />

surgir um próximo evento.<br />

ROAMING. Em telefonia celular, é a função que<br />

permite ao sistema conhecer de forma automática<br />

onde se encontram seus terminais. Fornecer<br />

acesso direto à rede para clientes de operadoras<br />

móveis estrangeiras que estão em território nacional.<br />

ROCE (Rate of Return on Capital Employed).- Taxa<br />

de retorno do capital empregado. É uma proporção<br />

geral de medida da rentabilidade em relação<br />

ao capital invertido no negócio. É definido<br />

como o cociente entre o NOPAT ((Net Operating<br />

Proffit After Tax-: diferença entre EBITDA-Amortizações-Impostos)<br />

e o Capital Líquido Invertido<br />

Médio.<br />

SAC (Subscriber Acquisition Cost). Custo mensal<br />

de captação de cada cliente de telefonia móvel.<br />

Inclui subvenção do terminal, comissões à rede de<br />

ventas e welcome pack.<br />

SEC: Instituição que nos Estados Unidos cumpre<br />

as mesmas funções que a CNMV.<br />

SMP: No Brasil, Serviço de Longa Distância fora de<br />

São Paulo.<br />

Sinergias. Convergência e compartimento de recursos<br />

entre diferentes áreas ou âmbitos de um<br />

mesmo sistema ou organização.<br />

SMS ou Mensagens curtas. Sistema que facilita<br />

aos telefones móveis GSM o envio e recebimento<br />

de mensagens alfanuméricas de até 180 caracteres,<br />

utilizando o canal de sinalização.<br />

<strong>Relatório</strong> anual <strong>2004</strong> | Telefónica, S.A. | 159


WAN: Conectividade entre as linhas de acesso à<br />

rede e os dispositivos que se comunicam com ela.<br />

WAP (Wireless Application Protocol , Protocolo de<br />

Aplicação de Comunicações sem cabo). Protocolo<br />

que permite aos usuários de telefones móveis o<br />

acesso interativo à Internet, visualizando a informação<br />

no visor do telefone.<br />

Warrant.- É um instrumento que dá direito à compra<br />

de uma ou varias ações de uma sociedade concreta<br />

a um preço previamente fixado e em um prazo<br />

também estabelecido. São similares às opções<br />

de compras mas têm uma duração maior e além<br />

disso, são negociadas nas bolsas, enquanto que<br />

as opções são feitas nos mercados de derivados.<br />

Web (Rede). Servidor de informação WWW. É utilizado<br />

também para definir o universo WWW em<br />

seu conjunto.<br />

Website (Web Site). Coleção de páginas web que<br />

são acessadas através de um endereço URL único.<br />

Wi-Fi (Wireless Fidelity).- É a tecnologia utilizada<br />

em uma rede ou conexão sem fio, para a comunicação<br />

de dados entre equipamentos situados<br />

dentro de uma mesma área (interior ou exterior)<br />

de cobertura.<br />

WiMAX: tecnologia de acesso sem fio de maior<br />

cobertura que a tecnologia Wi-Fi<br />

VOIP (Voice access Over Internet Protocol). Acesso<br />

de voz sobre protocolo da Internet. Novo termo<br />

para a telefonia através da Internet.<br />

WML (Wireless Markup Language). Versão reduzida<br />

da linguagem HTML para Telefonia Sem Fio.<br />

WWW (World Wide Web, literalmente «rede que<br />

cobre o mundo»). Serviço de informação distribuído,<br />

baseado em hipertexto, cuja informação<br />

pode ser de qualquer formato (texto, gráfico, áudio,imagem<br />

fixa ou em movimento) e é facilmente<br />

acessível aos usuários por meio dos programas<br />

navegadores.<br />

xDSL (Digital Subscriber Line, Linha de Bônus Digital).<br />

Tecnologias que oferecem ampla banda larga<br />

através do par de cobre convencional apresentado<br />

inicialmente para o serviço telefônico.<br />

ADSL é a variedade operacional atualmente.<br />

XML (eXtensible Markup Language). Linguagem<br />

desenvolvida a partir da linguagem HTML (usada<br />

para as páginas web) à disposição no serviço<br />

WWW de novas capacidades para a transferência<br />

de dados. É a base do Edi-Web.<br />

<strong>Relatório</strong> anual <strong>2004</strong> | Telefónica, S.A. | 161


WAN: Conectividade entre as linhas de acesso à<br />

rede e os dispositivos que se comunicam com ela.<br />

WAP (Wireless Application Protocol , Protocolo de<br />

Aplicação de Comunicações sem cabo). Protocolo<br />

que permite aos usuários de telefones móveis o<br />

acesso interativo à Internet, visualizando a informação<br />

no visor do telefone.<br />

Warrant.- É um instrumento que dá direito à compra<br />

de uma ou varias ações de uma sociedade concreta<br />

a um preço previamente fixado e em um prazo<br />

também estabelecido. São similares às opções<br />

de compras mas têm uma duração maior e além<br />

disso, são negociadas nas bolsas, enquanto que<br />

as opções são feitas nos mercados de derivados.<br />

Web (Rede). Servidor de informação WWW. É utilizado<br />

também para definir o universo WWW em<br />

seu conjunto.<br />

Website (Web Site). Coleção de páginas web que<br />

são acessadas através de um endereço URL único.<br />

Wi-Fi (Wireless Fidelity).- É a tecnologia utilizada<br />

em uma rede ou conexão sem fio, para a comunicação<br />

de dados entre equipamentos situados<br />

dentro de uma mesma área (interior ou exterior)<br />

de cobertura.<br />

WiMAX: tecnologia de acesso sem fio de maior<br />

cobertura que a tecnologia Wi-Fi<br />

VOIP (Voice access Over Internet Protocol). Acesso<br />

de voz sobre protocolo da Internet. Novo termo<br />

para a telefonia através da Internet.<br />

WML (Wireless Markup Language). Versão reduzida<br />

da linguagem HTML para Telefonia Sem Fio.<br />

WWW (World Wide Web, literalmente «rede que<br />

cobre o mundo»). Serviço de informação distribuído,<br />

baseado em hipertexto, cuja informação<br />

pode ser de qualquer formato (texto, gráfico, áudio,imagem<br />

fixa ou em movimento) e é facilmente<br />

acessível aos usuários por meio dos programas<br />

navegadores.<br />

xDSL (Digital Subscriber Line, Linha de Bônus Digital).<br />

Tecnologias que oferecem ampla banda larga<br />

através do par de cobre convencional apresentado<br />

inicialmente para o serviço telefônico.<br />

ADSL é a variedade operacional atualmente.<br />

XML (eXtensible Markup Language). Linguagem<br />

desenvolvida a partir da linguagem HTML (usada<br />

para as páginas web) à disposição no serviço<br />

WWW de novas capacidades para a transferência<br />

de dados. É a base do Edi-Web.<br />

<strong>Relatório</strong> anual <strong>2004</strong> | Telefónica, S.A. | 161


162 | Telefónica, S.A. | <strong>Relatório</strong> anual <strong>2004</strong><br />

06/03<br />

Índice de tabelas e gráficos


Dados relevantes <strong>2004</strong> 04-05<br />

Conselho de Administração 010<br />

Equipe diretiva corporativa 011<br />

Linhas de atividade 011<br />

01 Informação corporativa<br />

Ranking mundial por capitalização em bolsa 015<br />

Linhas fixas na América Latina 016<br />

Penetração ADSL 016<br />

Os valores do Grupo Telefónica 017<br />

Remuneração ao acionista 017<br />

Evolução da transformação comercial da Base de clientes 019<br />

Conexão ADSL 020<br />

Distribuição de clientes geridos de telefonia móvel 020<br />

Ranking por clientes geridos 021<br />

Bellsouth: novo nível de crescimento 021<br />

Evolução da base de clientes 022<br />

Previsões de crescimento de países 023<br />

Previsões para 2008 024<br />

Previsões para banda larga 024<br />

Número de novos produtos de TdE e TME 026<br />

Emprego gerado pela atividade de I+D da Telefónica 027<br />

Inovação 027<br />

Ebitda 029<br />

Cliente 029<br />

Evolução da eficiência 030<br />

Negócio das comunicações fixas na América Latina 030<br />

Planta fixa por Linhas de negócio 033<br />

Planta fixa por países 033<br />

Horas de formação por Linhas de negócio 033<br />

Os atributos de nossa marca 035<br />

Redistribuição da renda 043<br />

Informes de RC publicados no Grupo Telefónica 043<br />

Composição do Conselho de Administração da Telefónica 045<br />

Acionistas titulares de Participações significativas 046<br />

Comissões do Conselho de Administração da Telefónica 047<br />

<strong>Relatório</strong> anual <strong>2004</strong> | Telefónica, S.A. | 163


164 | Telefónica, S.A. | <strong>Relatório</strong> anual <strong>2004</strong><br />

02 Informação ao acionista<br />

Bolsas de valores onde cota a Telefónica 052<br />

Preço/Volume 052<br />

Caso Compra de 100 ações (1 de janeiro de <strong>2004</strong>) 052<br />

Evolução em bolsa em <strong>2004</strong> 052<br />

Participações significativas 053<br />

Participações acionárias dos membros do Conselho 053<br />

03 Resultados janeiro-dezembro <strong>2004</strong><br />

Acessos 058<br />

Vendas a terceiros por linha de atividade 061<br />

Ebitda por países 064<br />

Dados financeiros selecionados 067<br />

Resultado por companhias 067<br />

Capex por linha de atividade 068<br />

Resultados consolidados 068<br />

Balanço consolidado 069<br />

Fluxo de caixa e variação da dívida 070<br />

Reconciliações do fluxo de caixa com Ebitda menos Capex 070<br />

Dívida líquida financeira mais compromissos 071<br />

Taxas de câmbio aplicadas 071<br />

Conexão ADSL 077<br />

Dados Operacionais Grupo Telefónica de España 079<br />

Receitas por operações TdE matriz 080<br />

Receitas por operações-pro forma 2003 TdE matriz 080<br />

Resultados consolidados Grupo TdE 082<br />

Resultados consolidados-pro forma 2003 Grupo TdE 082<br />

Margem Ebitda – Telefonia fixa 084<br />

Dados operacionais Grupo Telefónica Latinoamérica 092<br />

Dados financeiros selecionados Grupo Telefónica Lat. 093<br />

Resultados consolidados Grupo Telefónica Latinoamérica 094<br />

Result. consolidados-pro forma 2003 Grupo Telefónica Lat. 094<br />

Evolução da margem Ebitda – Grupo Telefónica Móviles 096<br />

Distribuição de clientes gestionados de telefonia móvel 097<br />

Dados operativos: Clientes celulares 108<br />

Dados financeiros selecionados –Telefónica Móviles 109<br />

Resultados consolidados – Grupo Telefónica Móviles 110<br />

Resultados consolidados – negócio telefonia móvel 110<br />

Dados operacionais da Espanha – Grupo TPI – Pág. Amarillas 112<br />

Resultados consolidados – Grupo TPI – Pág. Amarillas 113<br />

Resultados consolidados – negócio de guias 113<br />

Totais assinantes pagos 115


Dados operacionais – Grupo Terra Networks 116<br />

Resultados consolidados – Grupo Terra Networks 116<br />

Resultados consolidados – Grupo Atento 118<br />

Resultados consolidados – negócios de conteúdos e mídia 120<br />

Dados financeiros selecionados – Telefónica Deutschland 121<br />

Participações mais significativas 124-125<br />

04 Gestão do risco<br />

Años 2003 – <strong>2004</strong> 129<br />

Magnitudes operativas <strong>2004</strong> 132<br />

Pasivos a dic. 2003 132<br />

Ratios financieros 132<br />

05 Estrutura do Grupo<br />

Estrutura do Grupo 138-139<br />

<strong>Relatório</strong> anual <strong>2004</strong> | Telefónica, S.A. | 165


166 | Telefónica, S.A. | <strong>Relatório</strong> anual <strong>2004</strong><br />

07<br />

Informação Financeira


<strong>Relatório</strong> anual <strong>2004</strong> | Telefónica, S.A. | 167


168 | Telefónica, S.A. | <strong>Relatório</strong> anual <strong>2004</strong><br />

07/01<br />

Contas anuais e <strong>Relatório</strong> de gestão consolidados<br />

CORRESPONDENTES AOS EXERCÍCIOS <strong>2004</strong> TELEFÓNICA, S.A. Y SOCIEDADES DEPENDENTES


170 | Telefónica, S.A. | <strong>Relatório</strong> anual <strong>2004</strong><br />

Tradução do original emitido em espanhol-vide Nota 25.<br />

GRUPO TELEFÓNICA<br />

BALANÇOS PATRIMONIAIS CONSOLIDADOS EM 31 DE DEZEMBRO DE <strong>2004</strong> E 2003<br />

(Milhões de euros)<br />

ATIVO <strong>2004</strong> 2003<br />

A) PERMANENTE 43.982,13 45.003,93<br />

I. Gastos pré-operacionais 409,18 543,59<br />

II. Imobilizado intangível (Nota 6) 8.430,02 7.673,16<br />

Gastos com pesquisa e desenvolvimento 1.256,97 1.189,92<br />

Concessões administrativas 7.872,63 6.603,09<br />

Arrendamento financeiro 55,51 92,77<br />

Outros intangíveis 5.184,70 4.306,95<br />

Amortizações e provisões acumuladas (5.939,79) (4.519,57)<br />

III. Imobilizado tangível (Nota 7) 23.348,14 24.315,78<br />

Terrenos e construções 6.626,27 6.071,16<br />

Instalações técnicas e máquinas 2.089,89 2.385,42<br />

Instalações telefônicas 59.094,46 55.885,32<br />

Móveis, utensílios e outros 3.067,04 2.831,18<br />

Imobilizado em andamento 1.242,40 1.074,00<br />

Adiantamento a fornecedores de imobilizado 9,05 7,21<br />

Materiais de instalação 264,91 185,66<br />

Depreciação acumulada e provisões (49.045,88) (44.124,17)<br />

IV. Investimentos (Nota 8) 11.794,79 12.471,40<br />

Participações em empresas coligadas 1.159,08 1.507,40<br />

Outras participações 518,52 492,37<br />

Outros créditos 1.331,57 1.212,53<br />

Depósitos e garantias de longo prazo 558,85 582,39<br />

Impostos diferidos (Nota 18) 8.567,17 9.029,48<br />

Provisões (340,40) (352,77)<br />

B) ÁGIO NOS INVESTIMENTOS (Nota 5) 7.409,36 6.053,87<br />

C) DESPESAS DE EXERCÍCIOS SEGUINTES (Nota 9) 432,23 535,04<br />

D) ATIVO CIRCULANTE 11.642,62 10.482,36<br />

I. Estoques 669,62 400,97<br />

Estoques 704,05 451,17<br />

Adiantamentos 23,42 1,38<br />

Provisões (57,85) (51,58)<br />

II. Contas a receber 6.935,79 6.218,26<br />

Clientes (Nota 10) 6.383,30 6.266,17<br />

Empresas coligadas 77,68 80,37<br />

Outras contas a receber 563,93 393,67<br />

Pessoal 45,80 48,90<br />

Impostos a recuperar (Nota 18) 1.424,23 1.122,84<br />

Provisões para créditos de liquidação duvidosa (Nota 10) (1.546,68) (1.685,75)<br />

Outras provisões (12,47) (7,94)<br />

III. Investimentos de curto prazo (Nota 8) 2.288,35 3.199,64<br />

Créditos com empresas coligadas 344,44 316,14<br />

Aplicações financeiras 1.054,22 2.205,05<br />

Outros créditos 1.005,43 692,18<br />

Provisões (115,74) (13,73)<br />

IV. Ações em tesouraria (Nota 11) 690,18 133,46<br />

V. Disponível 855,02 336,42<br />

VI. Despesas do período seguinte 203,66 193,61<br />

TOTAL GERAL (A+B+C+D) 63.466,34 62.075,20<br />

As notas 1 a 25 e os Anexos I a VI são parte integrante destas demonstrações financeiras consolidadas.


Tradução do original emitido em espanhol-vide Nota 25.<br />

GRUPO TELEFÓNICA<br />

BALANÇOS PATRIMONIAIS CONSOLIDADOS EM 31 DE DEZEMBRO DE <strong>2004</strong> E 2003<br />

(Milhões de euros)<br />

PASSIVO <strong>2004</strong> 2003<br />

A) PATRIMÔNIO LÍQUIDO (Nota 11) 16.225,12 16.756,56<br />

I. Capital social 4.955,89 4.955,89<br />

II. Ágio na emissão de ações 5.287,68 7.987,14<br />

III. Reserva de reavaliação 1.357,86 1.357,86<br />

IV. Outras reservas 9.326,14 9.204,69<br />

Reservas distribuíveis 7.840,62 8.413,26<br />

Reservas não distribuíveis 1.485,52 791,43<br />

V. Reservas em sociedades consolidadas por integração global ou proporcional (591,88) (1.956,68)<br />

VI. Reservas em sociedades consolidadas por equivalência patrimonial (835,89) (599,93)<br />

VII. Ajustes de conversão na consolidação (6.151,97) (6.395,99)<br />

VIII.Lucro líquido (Prejuízo) do exercício 2.877,29 2.203,58<br />

Resultado da controladora e subsidiárias 3.258,30 2.449,07<br />

Resultado atribuído aos acionistas minoritários (Nota 12) (381,01) (245,49)<br />

B) PARTICIPAÇÕES MINORITÁRIAS (Nota 12) 3.775,58 4.426,22<br />

C) DIFERENÇA NEGATIVA DE CONSOLIDAÇÃO 4,97 11,42<br />

D) RECEITAS DIFERIDAS – LONGO PRAZO (Nota 13) 328,97 657,97<br />

E) PROVISÕES PARA CONTINGÊNCIAS E GASTOS (Nota 14) 7.574,21 7.688,23<br />

F) EXIGÍVEL A LONGO PRAZO 16.003,71 18.495,42<br />

I. Debêntures, obrigações e outros instrumentos negociáveis (Nota 15) 9.319,47 12.408,71<br />

Não conversíveis 9.221,20 12.408,71<br />

Outros 98,27 -<br />

II. Empréstimos e financiamentos (Nota 16) 5.450,37 4.932,56<br />

III. Outras obrigações 373,55 346,57<br />

Outras obrigações 256,69 225,80<br />

Títulos a pagar 116,86 120,77<br />

IV. Impostos diferidos (Nota 18) 855,82 801,63<br />

V. Participações a integralizar - não exigidos 4,50 5,95<br />

G) CIRCULANTE 19.344,92 13.848,86<br />

I. Debêntures, obrigações e outros instrumentos negociáveis (Nota 15) 5.539,67 3.242,54<br />

Debêntures 3.350,95 1.652,51<br />

Outros instrumentos negociáveis 1.892,65 1.275,39<br />

Juros sobre debêntures e outros 296,07 314,64<br />

II. Empréstimos e financiamentos 4.244,53 2.721,06<br />

Empréstimos e outras dívidas (Nota 16) 4.169,80 2.659,20<br />

Juros 74,73 61,86<br />

III. Obrigações com empresas coligadas (Nota 8) 36,20 41,47<br />

IV. Fornecedores 5.665,41 5.308,60<br />

Adiantamentos 78,31 53,86<br />

Materiais e serviços 5.569,60 5.235,06<br />

Títulos a pagar 17,50 19,68<br />

V. Outras dívidas não comerciais 3.314,55 2.117,02<br />

Impostos a recolher (Nota 18) 1.859,40 1.181,09<br />

Outras obrigações (Nota 19) 1.455,15 935,93<br />

VI. Receitas diferidas – curto prazo 544,56 418,17<br />

H) PROVISÕES PARA CONTINGÊNCIAS E GASTOS A CURTO PRAZO (Nota 14) 208,86 190,52<br />

TOTAL GERAL (A+B+C+D+E+F+G+H) 63.466,34 62.075,20<br />

As notas 1 a 25 e os Anexos I a VI são parte integrante destas demonstrações financeiras consolidadas.<br />

<strong>Relatório</strong> anual <strong>2004</strong> | Telefónica, S.A. | 171


172 | Telefónica, S.A. | <strong>Relatório</strong> anual <strong>2004</strong><br />

Tradução do original emitido em espanhol-vide Nota 25.<br />

GRUPO TELEFÓNICA<br />

DEMONSTRAÇÕES DOS RESULTADOS CONSOLIDADOS PARA OS EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE <strong>2004</strong> E 2003<br />

(Milhões de euros)<br />

DÉBITO <strong>2004</strong> 2003<br />

A) DESPESAS<br />

Redução de estoques (32,97) 136,29<br />

Custo dos serviços prestados 7.558,69 6.276,61<br />

Materiais 3.384,22 2.482,46<br />

Serviços de terceiros 4.174,47 3.794,15<br />

Despesas com pessoal (Nota 20) 4.411,81 4.641,32<br />

Depreciação e amortização 5.980,15 6.274,22<br />

Tangível (Nota 7) 4.629,92 4.941,97<br />

Intangível (Nota 6) 1.187,04 1.205,41<br />

Pré- operacionais 163,19 126,84<br />

Variação de provisões operacionais 336,16 420,60<br />

Variação da provisão para perdas em estoques 8,07 (1,01)<br />

Variação da provisão para créditos de liquidação duvidosa (Nota 10) 318,98 380,82<br />

Variação de outras provisões 9,11 40,79<br />

Outras despesas operacionais 5.688,83 5.142,96<br />

Serviços de terceiros 5.082,47 4.558,45<br />

Tributos 519,16 524,23<br />

Outras 87,20 60,28<br />

I. LUCRO OPERACIONAL ANTES DO RESULTADO FINANCEIRO 7.235,25 6.327,90<br />

Despesas financeiras sobre dívidas com empresas coligadas 0,01 0,01<br />

Outras despesas financeiras sobre dívidas e despesas similares (Nota 20) 1.619,10 1.946,50<br />

Amortização de despesas financeiras diferidas 39,71 41,70<br />

Variação em provisões para perdas em investimentos 0,41 (47,99)<br />

Despesas de variação cambial (Nota 20) 111,98 339,74<br />

II. RECEITAS FINANCEIRAS, LÍQUIDAS - -<br />

Perdas com equivalência patrimonial 104,34 246,98<br />

Amortização de ágio nos investimentos (Nota 5) 433,53 444,11<br />

III. LUCRO OPERACIONAL 5.562,75 4.612,16<br />

Variação da provisão do imobilizado e de investimentos (Notas 7 e 8) 32,71 100,29<br />

Perdas com o ativo permanente (Nota 20) 49,71 55,27<br />

Perdas na alienação de participações em sociedades consolidadas (Nota 8) 33,23 39,66<br />

Despesas não operacionais (Nota 20) 1.459,11 2.221,60<br />

IV. LUCRO NÃO OPERACIONAL - -<br />

V. LUCRO ANTES DOS IMPOSTOS 4.397,01 3.362,50<br />

Impostos sobre o lucro (Nota 18) 653,03 (2,07)<br />

Outros impostos (estrangeiros) (Nota 18) 485,68 915,50<br />

VI. LUCRO ANTES DAS PARTICIPAÇÕES MINORITÁRIAS 3.258,30 2.449,07<br />

Participações minoritárias (Nota 12) 472,82 420,25<br />

VII. LUCRO LÍQUIDO DO EXERCÍCIO 2.877,29 2.203,58<br />

As notas 1 a 25 e os Anexos I a VI são parte integrante destas demonstrações do resultado consolidadas.


Tradução do original emitido em espanhol-vide Nota 25.<br />

GRUPO TELEFÓNICA<br />

DEMONSTRAÇÕES DOS RESULTADOS CONSOLIDADOS PARA OS EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE <strong>2004</strong> E 2003<br />

(Milhões de euros)<br />

CRÉDITO <strong>2004</strong> 2003<br />

B) RECEITAS<br />

Vendas líquidas e serviços prestados (Nota 20) 30.321,90 28.399,84<br />

Variação de obras em andamento - 0,80<br />

Despesas capitalizadas no imobilizado 474,31 530,32<br />

Outras receitas operacionais 381,71 288,94<br />

Outras receitas de gestão corrente 173,09 192,21<br />

Subvenções 16,95 12,93<br />

Reversão de provisões para contingências e gastos 191,67 83,80<br />

I. PREJUÍZO OPERACIONAL ANTES DO RESULTADO FINANCEIRO - -<br />

Receitas de participações 29,17 14,58<br />

Em outras empresas 29,17 14,58<br />

Outras receitas financeiras (Nota 20) 389,85 369,77<br />

Em empresas coligadas 49,52 33,00<br />

Em outras empresas 340,33 336,77<br />

Receitas de variação cambial (Nota 20) 168,39 834,91<br />

II. DESPESAS FINANCEIRAS, LÍQUIDAS 1.183,80 1.060,70<br />

Participación en beneficios de empresas puestas en equivalencia 48,23 34,40<br />

Reversión de diferencias negativas de consolidación 0,94 1,65<br />

III. PREJUÍZO OPERACIONAL - -<br />

Ganhos na alienação do imobilizado (Nota 20) 81,50 224,22<br />

Ganhos na alienação de sociedades consolidadas (Nota 8) 65,39 407,96<br />

Subvenções de capital transferidas para o resultado (Nota 13) 94,90 53,78<br />

Receitas não operacionais (Nota 20) 167,23 481,20<br />

IV. PREJUÍZO NÃO OPERACIONAL 1.165,74 1.249,66<br />

V. PREJUÍZO ANTES DOS IMPOSTOS - -<br />

VI. PREJUÍZO DO EXERCÍCIO ANTES DE PARTICIPAÇÕES MINORITÁRIAS - -<br />

Participações minoritárias (Nota 12) 91,81 174,76<br />

VII. PREJUÍZO DO EXERCÍCIO - -<br />

As notas 1 a 25 e os Anexos I a VI são parte integrante destas demonstrações do resultado consolidadas.<br />

<strong>Relatório</strong> anual <strong>2004</strong> | Telefónica, S.A. | 173


174 | Telefónica, S.A. | <strong>Relatório</strong> anual <strong>2004</strong><br />

Tradução do original emitido em espanhol-vide Nota 25.<br />

Telefónica, S.A. e Sociedades controladas que compõem o<br />

Grupo Telefónica<br />

Notas explicativas às demonstrações financeiras<br />

consolidadas em 31 de dezembro de <strong>2004</strong><br />

(1) INTRODUÇÃO E INFORMAÇÕES GERAIS<br />

Composição do Grupo Telefónica<br />

A Telefónica, S.A. e suas controladas e investidas fazem parte<br />

de um grupo integrado de empresas que operam<br />

principalmente em telecomunicações, mídia e<br />

entretenimento (Grupo Telefónica).<br />

A controladora do Grupo é a Telefónica, S.A. (doravante<br />

“Telefónica”), uma sociedade anônima constituída por<br />

período de tempo indeterminado em 19 de abril de 1924,<br />

com sede na Gran Vía, 28, Madrid (Espanha).<br />

O Anexo I se relacionam as sociedades controladas,<br />

coligadas e investidas nas quais a Telefónica tem<br />

participação direta ou indireta, bem como os ramos de<br />

atividade, patrimônio líquido e resultado do exercício, e sua<br />

contribuição às reservas consolidadas do Grupo, o valor<br />

bruto contábil, sua sede social e o método de consolidação.<br />

Estrutura Societária do Grupo<br />

De acordo com o artigo 4 de seus Estatutos Sociais, o principal<br />

objeto social da Sociedade é a prestação de todos os tipos de<br />

serviços públicos e privados de telecomunicações, assim como<br />

seus serviços auxiliares, complementares ou derivados. As<br />

atividades que constituem o seu objeto social podem ser<br />

realizadas na Espanha ou em outros países, e podem ser<br />

executadas total ou parcialmente pela Sociedade, seja através<br />

de participações em outras sociedades ou entidades jurídicas<br />

com objeto social idêntico ou similar.<br />

Os principais grupos de sociedades controladas através das<br />

quais a Telefónica desempenha o seu objeto social e o<br />

gerenciamento de suas áreas de negócios ou linhas de<br />

atividade básicas são:<br />

• Negócio de telefonia fixa e seus serviços suplementares<br />

prestados em território nacional, realizado pelo Grupo<br />

Telefónica de España.<br />

• A atividade de telefonia celular está concentrada no plano<br />

internacional e nacional no Grupo Telefónica Móviles.<br />

• O Grupo Telefónica Internacional desenvolve,<br />

principalmente, a gestão dos investimentos no setor de<br />

telefonia fixa na América.<br />

• Outros negócios englobados no Grupo Telefónica são os<br />

encabeçados pela Telefónica Publicidad e Información, S.A.<br />

- TPI (atividade de listas), Terra Networks S.A. (provimento<br />

de serviços, conteúdos e portais para acesso a internet),<br />

Atento, N.V. (serviços de “contact center”) e Telefónica<br />

Contenidos, S.A. (meios de comunicação, entretenimento e<br />

conteúdos).<br />

As atividades desenvolvidas pela grande maioria das<br />

sociedades que compõem o Grupo Telefónica são reguladas<br />

por diferentes normas, que exigem, em determinadas<br />

circunstâncias, a obtenção de autorizações ou licenças para a<br />

prestação dos diferentes serviços.<br />

Da mesma forma, determinados serviços de telefonia fixa e<br />

móvel são realizados em regime de tarifas e preços<br />

regulamentados.<br />

(2) BASES PARA APRESENTAÇÃO DAS DEMONSTRAÇÕES<br />

FINANCEIRAS CONSOLIDADAS<br />

a) Imagen fiel<br />

As demonstrações financeiras consolidadas anexas do Grupo<br />

Telefónica foram preparadas a partir dos registros contábeis<br />

da Telefónica, S.A. e das sociedades que compõem o Grupo<br />

Telefónica, cujas respectivas demonstrações financeiras<br />

anuais são preparadas de acordo com os princípios e normas<br />

contábeis regulamentados pelo Código de Comércio Espanhol<br />

e detalhadas no Plano Geral de Contabilidade e na normativa<br />

aplicável nos diferentes países onde se encontram as<br />

sociedades que compõem o Grupo Consolidado, e se<br />

apresentam de acordo com o estabelecido no Real Decreto<br />

1815/1991 de 20 de dezembro, o qual aprova as normas para a<br />

elaboração das demonstrações financeiras consolidadas, de<br />

forma que representem fielmente a imagem do patrimônio,<br />

da situação financeira, dos resultados e dos recursos obtidos e<br />

aplicados durante o exercício de <strong>2004</strong>.<br />

b) Princípios contábeis<br />

A consolidação foi realizada mediante a aplicação dos<br />

seguintes métodos:<br />

• Método de consolidação integral para aquelas sociedades<br />

sobre as quais existe controle efetivo ou existem acordos<br />

com os demais acionistas.<br />

• Método de consolidação proporcional para aquelas<br />

sociedades administradas conjuntamente com terceiros.<br />

• Aplicação do critério de equivalência patrimonial para<br />

aquelas sociedades sobre as quais se tem uma participação<br />

significativa, porém não são controladas e nem<br />

administradas conjuntamente com terceiros.<br />

• As demais sociedades investidas que não se enquadram<br />

nos itens anteriores ou aquelas que não apresentem um<br />

efeito significativo na consolidação encontram-se<br />

registradas ao custo ou mercado, dos dois o menor.<br />

Em alguns investimentos do Grupo pode ser necessário, sob<br />

determinadas condições, dispor de maioria qualificada para a<br />

adoção de certos acordos e que foram considerados em<br />

conjunto com outros fatores para selecionar o método de<br />

consolidação.<br />

Todas as contas e transações significativas entre as<br />

sociedades consolidadas foram eliminadas no processo de<br />

consolidação. Adicionalmente, os ganhos nas operações<br />

efetuadas pelas sociedades controladas a outras sociedades<br />

do Grupo Telefónica em bens ou serviços capitalizáveis foram<br />

eliminados no processo de consolidação.<br />

Nas sociedades do Grupo que seguem um critério de<br />

contabilização e valoração diferente ao aplicado pela


Telefónica, foi feito ajuste no processo de consolidação com o<br />

propósito de apresentar as demonstrações financeiras<br />

consolidadas de forma homogênea com os da Sociedade.<br />

As demonstrações de resultados consolidadas apresentam as<br />

receitas e despesas das sociedades que deixaram de fazer<br />

parte do Grupo até a data em que a participação foi vendida<br />

ou a sociedade foi liquidada, e das sociedades que se<br />

incorporaram ao Grupo a partir da data em que a participação<br />

foi adquirida ou a sociedade foi constituída, até o<br />

encerramento do exercício.<br />

A participação dos acionistas minoritários no patrimônio e<br />

nos resultados das sociedades consolidadas por consolidação<br />

integral está apresentada nas rubricas “Participações<br />

minoritárias” (vide Nota 12).<br />

De acordo com a prática usual na Espanha, as demonstrações<br />

financeiras consolidadas anexas não incluem o efeito fiscal, se<br />

houver, correspondente à incorporação ao patrimônio da<br />

Sociedade controladora das reservas das sociedades<br />

consolidadas e das participações avaliadas pelo método de<br />

equivalência patrimonial, por considerar que as referidas<br />

reservas se destinarão ao financiamento das operações de<br />

cada sociedade, e as que possam ser distribuídas não<br />

representarão um custo fiscal adicional significativo.<br />

c) Informações comparativas e Alterações no perímetro de<br />

consolidação<br />

Informações comparativas<br />

Os valores constantes nos documentos que compõem estas<br />

demonstrações financeiras anuais consolidadas, assim como o<br />

informe de gestão consolidado, estão expressos em milhões de<br />

euros, salvo indicação em contrário.<br />

Não foram feitas modificações na estrutura do balanço<br />

patrimonial consolidado e da demonstração de resultados<br />

consolidada em relação à apresentada no exercício anterior.<br />

Também não foram modificados os critérios contábeis com<br />

relação ao exercício de 2003 que tivessem efeitos<br />

significativos.<br />

Variações no perímetro de consolidação<br />

As principais alterações no perímetro de consolidação para o<br />

exercício de <strong>2004</strong> são as seguintes (um maior detalhamento<br />

deste exercício, assim como do exercício de 2003, está<br />

apresentado no Anexo II):<br />

Telefónica<br />

A Telefónica, S.A. adquiriu 52.820.862 ações da sociedade<br />

Portugal Telecom, S.G.P.S., S.A. no montante de 475,14 milhões<br />

de euros, gerando um ágio na consolidação de 344,52 milhões<br />

de euros. Adicionalmente, em 29 de dezembro de <strong>2004</strong>, a<br />

Portugal Telecom anunciou a redução de seu capital social<br />

através da amortização de 87.799.950 ações em tesouraria,<br />

equivalentes a 7% de seu capital social. Após estas operações, a<br />

Telefónica aumentou sua participação direta para 8,55%. A<br />

participação direta e indireta do Grupo Telefónica é de 9,58%. A<br />

sociedade continua sendo apresentada nas demonstrações<br />

financeiras consolidadas do Grupo Telefónica pelo método de<br />

equivalência patrimonial.<br />

<strong>Relatório</strong> anual <strong>2004</strong> | Telefónica, S.A. | 175<br />

Grupo Telefónica Móviles<br />

Em agosto de <strong>2004</strong>, a Brasilcel N.V. e a Telesp Celular<br />

Participações, S.A. (TCP) anunciaram a intenção de lançar<br />

ofertas públicas de ações pela Tele Sudeste Celular<br />

Participaçoes, S.A., Tele Leste Celular Participaçoes, S.A., Celular<br />

CRT Participações, S.A. e Tele Centro Oeste Celular<br />

Participações, S.A. (TCO), respectivamente. No mês de outubro<br />

efetivaram-se estas ofertas de aquisições voluntárias.<br />

A informação a seguir demonstra a participação da Brasilcel<br />

N.V. e da TCP nestas subsidiárias antes das ofertas públicas de<br />

aquisição e o percentual que se obteve após a liquidação das<br />

ações adquiridas através da OPA:<br />

Participação Participação<br />

antes das após as<br />

Brasilcel ofertas ofertas<br />

Tele Sudeste 86,7% 90,9%<br />

Tele Leste 27,9% 50,6%<br />

CRT 51,5% 67,0%<br />

Participação Participação<br />

antes das após as<br />

TCP ofertas ofertas<br />

TCO 28,9% 50,6%<br />

Estas ofertas geraram um pagamento pela Brasilcel, N.V. de<br />

aproximadamente 607 milhões de reais e para a TCP de 902<br />

milhões de reais.<br />

No final do mês de junho de <strong>2004</strong>, a Brasilcel N.V. concretizou<br />

a aquisição das participações da NTT DoCoMo, Inc. e Itochu<br />

Corporation na sociedade holding Sudestecel Participações,<br />

S.A., holding que controla a operadora Tele Sudeste Celular<br />

Participações, S.A., equivalentes a 10,5% de seu capital, no<br />

montante de 20,84 milhões de euros. Com esta operação, a<br />

Brasilcel, N.V. passou a controlar 100% da Sudestecel<br />

Participações, S.A. que continua sendo apresentada nas<br />

demonstrações financeiras consolidadas do Grupo Brasilcel<br />

pelo método de consolidação integral e este grupo, por sua<br />

vez, pelo método de integração proporcional nas<br />

demonstrações financeiras consolidadas do Grupo Telefónica,<br />

com base nos acordos detalhados na Nota 22.b com a<br />

Portugal Telecom.<br />

Em 23 de julho de <strong>2004</strong> procedeu-se a aquisição de 100% da<br />

sociedade chilena Telefónica Móvil de Chile, S.A. para a<br />

sociedade, também chilena, Compañía de<br />

Telecomunicaciones de Chile, S.A., sociedade subsidiária da<br />

Telefónica Internacional, S.A. O montante pago por esta<br />

aquisição foi de 1.058 milhões de dólares. Com esta operação,<br />

o Grupo Telefónica aumentou sua participação no capital<br />

social da sociedade de 44,89% para 92,46%. A sociedade<br />

continua sendo apresentada nas demonstrações financeiras<br />

consolidadas do Grupo Telefónica pelo método de integração<br />

global.


176 | Telefónica, S.A. | <strong>Relatório</strong> anual <strong>2004</strong><br />

Em 5 de março de <strong>2004</strong>, a Telefónica Móviles, S.A. fechou um<br />

acordo com a BellSouth Corporation (“BellSouth”) para<br />

adquirir 100% das participações da BellSouth em suas<br />

operadoras na Argentina, Chile, Perú, Venezuela, Colombia,<br />

Equador, Uruguai, Guatemala, Nicarágua e Panamá.<br />

A transferência efetiva das ações das companhias estava<br />

condicionada, entre outras coisas, à obtenção das<br />

autorizações regulatórias necessárias em cada país e às<br />

aprovações que, conforme o caso, fossem necessárias por<br />

parte dos minoritários. A transferência efetiva das ações das<br />

operadoras foi realizada durante o ano <strong>2004</strong> e janeiro de<br />

2005. Assim, no dia 14 de outubro de <strong>2004</strong> ocorreu a<br />

transferência de 100% das participações da BellSouth no<br />

Equador, Guatemala e Panamá, em 28 de outubro de <strong>2004</strong> das<br />

operadoras da Colômbia, Nicarágua, Perú, Uruguai e<br />

Venezuela, em 7 de janeiro de 2005 da operadora do Chile e<br />

em 11 de janeiro de 2005 da participação da operadora da<br />

Argentina.<br />

Este acordo valorou todas as companhias em 5.850 milhões<br />

de dólares, assumindo-se a dívida líquida das companhias. O<br />

custo de aquisição total para a Telefónica Móviles, ajustado<br />

pela dívida líquida de todas as companhias, foi de 3.252,54<br />

milhões de euros (sem incluir Chile e Argentina).<br />

Além da aquisição da participação do Grupo BellSouth nas<br />

operadoras de telefonia móvel na América Latina, e em<br />

cumprimento aos compromissos assumidos no contrato de<br />

compra e venda de ações, a Telefónica Móviles ofereceu a<br />

compra das participações dos acionistas minoritários de tais<br />

sociedades, sendo o preço de compra e venda para cada um<br />

dos casos igual ao preço pactuado com a BellSouth.<br />

Demonstra-se a seguir os valores atribuídos a cada uma das<br />

operações e o custo de aquisição para a Telefónica Móviles:<br />

• Aquisição de 100% da operadora Otecel, S.A. (Equador) por<br />

um valor total de 833 milhões de dólares. O custo de<br />

aquisição para a Telefónica Móviles, ajustado pela dívida<br />

líquida da companhia, foi de 663,43 milhões de euros.<br />

• Aquisição de 100% da BellSouth Guatemala, S.A. por um<br />

valor total de 175 milhões de dólares. O custo de aquisição<br />

para a Telefónica Móviles, ajustado pela dívida líquida da<br />

companhia, aumentou para 92,54 milhões de euros.<br />

• Aquisição de 99,57% da BellSouth Panamá, S.A. por um valor<br />

total de 657 milhões de dólares. O custo de aquisição para a<br />

Telefónica Móviles, ajustado pela dívida líquida da<br />

companhia, foi de 549,28 milhões de euros.<br />

• Aquisição de 100% da Telcel, S.A. (Venezuela) por um valor<br />

total de 1.195 milhões de dólares. O custo de aquisição para a<br />

Telefónica Móviles, ajustado pela dívida líquida da<br />

companhia, foi de 1.223,98 milhões de euros.<br />

• Aquisição de 100% da Telefónica Móviles Colombia, S.A. por<br />

um valor total de 1.050 milhões de dólares. O custo de<br />

aquisição para a Telefónica Móviles, ajustado pela dívida<br />

líquida da companhia, foi de 517,46 milhões de euros.<br />

• Aquisição de 99,85% da Comunicaciones Móviles del Perú,<br />

S.A. por um valor total de 210 milhões de dólares. O custo de<br />

aquisição para a Telefónica Móviles, ajustado pela dívida<br />

líquida da companhia, foi de 7,70 milhões de euros.<br />

• Aquisição de 100% da Telefonía Celular de Nicaragua, S.A.<br />

por um valor total de 150 milhões de dólares. O custo de<br />

aquisição para a Telefónica Móviles, ajustado pela dívida<br />

líquida da companhia, foi de 148,74 milhões de euros.<br />

• Aquisição de 100% da Abiatar, S.A. por um valor total de 60<br />

milhões de dólares. O custo de aquisição para a Telefónica<br />

Móviles, ajustado pela dívida líquida da companhia, foi de<br />

49,42 milhões de euros.<br />

Grupo Telefónica de Contenidos<br />

A Telefónica, S.A. procedeu a venda no mercado bursátil<br />

londrino de 38.853.403 ações da sociedade Pearson Plc, que<br />

representam 4,84% de seu capital social, por um valor<br />

aproximado de 350 milhões de euros, gerando um deságio<br />

nas demonstrações consolidadas do Grupo Telefónica de 33,23<br />

milhões de euros.<br />

Grupo T.P.I.<br />

A Telefónica Publicidad e Información, S.A., controladora do<br />

negócio de listas, adquiriu no exercício <strong>2004</strong>, por 65,6 milhões<br />

de euros, 49% do capital social restante de sua subsidiária<br />

chilena Impresora y Comercial Publiguías, S.A., obtendo uma<br />

participação de 100% sobre o capital da sociedade. Desta<br />

compra, 9% foi adquirido da sociedade chilena Compañía de<br />

Telecomunicaciones de Chile, S.A., subsidiária do Grupo<br />

Telefónica.. A sociedade continua sendo incluída no perímetro<br />

de consolidação do Grupo Telefónica pelo método de<br />

integração global.<br />

Grupo Terra<br />

Em 5 de outubro de <strong>2004</strong>, a Terra Networks, S.A. e a Daum<br />

Communications, Corp. firmaram um acordo de venda da<br />

sociedade Lycos, Inc., uma vez obtidas as autorizações<br />

administrativas necessárias e a aprovação das Autoridades de<br />

Defesa da Concorrência nos Estados Unidos. O preço de venda<br />

foi fixado em 108 milhões de dólares, gerando um ágio de<br />

26,17 milhões de euros. Antes da venda da sociedade Lycos,<br />

Inc., em 30 de setembro de <strong>2004</strong>, como parte do acordo de tal<br />

operação, a Lycos, Inc. transferiu para a Terra Networks, S.A.<br />

ativos no valor de 332,9 milhões de euros.<br />

Grupo Telefónica Internacional<br />

Em 8 de julho de <strong>2004</strong>, a Telefónica Internacional Chile S.A.<br />

comprou 3 milhões de ADRs da Compañia de<br />

Telecomunicaciones de Chile S.A. (CTC), representativos de 12<br />

milhões de ações serie A, equivalentes a 1,25% de participação<br />

nesta empresa, alcançando o Grupo Telefónica uma<br />

participação total de 44,89%. O preço pago na operação foi de<br />

37,07 milhões de dólares norte-amercanos. A sociedade<br />

continua sendo incluída no perímetro de consolidação do<br />

Grupo Telefónica pelo método de integração global.<br />

Seguindo um programa de recompra de ações, a subsidiária<br />

Telefónica del Perú, S.A.A. adquiriu ações no mercado,<br />

elevando o percentual de participação do Grupo Telefónica de<br />

97,21% até 98,19%, por um montante de 21,90 milhões de<br />

novos soles, aproximadamente 5,3 milhões de euros. A<br />

sociedade continua sendo incluída nas demonstrações<br />

financeiras consolidadas do Grupo Telefónica pelo método de<br />

integração global.


No mês de dezembro, a sociedade brasileira Telecomunicações<br />

de São Paulo, S.A. (TELESP) firmou um contrato de compra e<br />

venda da totalidade das cotas da companhia Santa Genovese<br />

Participações Ltd. Holding, que possui a totalidade das cotas<br />

do capital social da sociedade Atrium Telecomunicaçoes Ltda.,<br />

por um preço de 113,44 milhões de reais brasileiros,<br />

aproximadamente 31 milhões de euros, gerando um ágio de<br />

33,14 milhões de euros. A sociedade foi incluída nas<br />

demonstrações financeiras consolidadas do Grupo Telefónica<br />

pelo método de integração global.<br />

(3) PROPOSTA DE DESTINAÇÃO DOS RESULTADOS DA<br />

CONTROLADORA<br />

O lucro líquido obtido pela Telefónica, S.A. no exercício <strong>2004</strong><br />

foi de 1.301.40 milhões de euros.<br />

A proposta de destinação de resultados formulada pelo<br />

Conselho de Administração da Companhia para ser<br />

submetida à aprovação da Assembléia Geral de Acionistas<br />

consiste em: a) destinar 10% do lucro do exercício (130,14<br />

milhões de euros) para Reserva Legal; b) pagar dividendos<br />

fixos de 0,23 euros brutos a cada uma das ações atualmente<br />

existentes e em circulação da Companhia com direito a<br />

receber o referido dividendo; e c) destinar o restante dos<br />

lucros a reserva voluntária.<br />

Milhões de euros<br />

Total a distribuir a: 1.301,40<br />

Reserva Legal 130,14<br />

Dividendos (valor máximo a distribuir,<br />

correspondente a 0,23 euros/ação,<br />

para a totalidade das ações<br />

do capital da companhia<br />

(4.955.891.361 ações). 1.139,86<br />

Reserva voluntária (mínimo) 31,40<br />

Total 1.301,40<br />

O Conselho de Administração da Companhia, em reunião<br />

celebrada no dia 23 de fevereiro de 2005 (ver nota 23), deliberam<br />

a distribução de dividendos correspondentes aos lucros do<br />

exercício <strong>2004</strong>, por um valor fixo de 0,23 € para cada uma das<br />

ações existentes e uma circulação da Companhia com direito a<br />

recetar referido dividendo, no montante máximo total de 1.139, 86<br />

milhões de euros. A Companhia realizará o pagamento dos<br />

dividendos no día 13 de maio de 2005. Consequentemente, o<br />

valor do dividendo proposto com base no lucro do exercício de<br />

<strong>2004</strong> será liquidado com seu pagamento na data prevista.<br />

(4) PRÁTICAS CONTÁBEIS<br />

As principais práticas contábeis utilizadas na elaboração das<br />

demonstrações financeiras consolidadas de <strong>2004</strong> foram as<br />

seguintes:<br />

a) Ágio nos investimentos<br />

Os balanços patrimoniais consolidados em anexo incluem<br />

ágio nos investimentos, líquido de amortizações, originado<br />

pela diferença positiva de consolidação surgida entre (i) os<br />

valores efetivamente pagos pelas aquisições de ações das<br />

sociedades controladas consolidadas ou avaliadas pela<br />

equivalência e (ii) o valor patrimonial mais as mais-valias<br />

tácitas atribuídas aos ativos das mesmas na data de sua<br />

aquisição.<br />

Os prazos de amortização são aqueles para os quais as<br />

previsões de lucros atribuíveis ao Grupo pelas sociedades que<br />

apresentem ágios equivalem, no mínimo, ao montante<br />

pendente de amortização dos respectivos ágios, sendo o<br />

prazo, em termos gerais, de 20 anos e de maneira linear (vide<br />

Anexo III).<br />

As diferenças positivas de consolidação imputáveis aos<br />

elementos patrimoniais da sociedade adquirida representam<br />

aumentos aos correspondentes ativos até o limite de seu<br />

valor de mercado, uma vez realizada a valoração<br />

correspondente.<br />

b) Métodos de conversão (método da taxa de câmbio de<br />

fechamento)<br />

Na conversão das demonstrações financeiras anuais das<br />

sociedades estrangeiras do Grupo foram utilizadas as taxas<br />

de câmbio de encerramento do exercício, com exceção de:<br />

1. Capital e reservas, que foram convertidos pela taxa<br />

histórica.<br />

<strong>Relatório</strong> anual <strong>2004</strong> | Telefónica, S.A. | 177<br />

2. Contas de resultado, que foram convertidas à taxa média<br />

do exercício.<br />

A diferença de câmbio originada como conseqüência da<br />

aplicação deste critério está incluída na rubrica “Ajustes de<br />

conversão na consolidação” no capítulo de “Patrimônio<br />

Líquido” dos balanços patrimoniais consolidados em anexo,<br />

deduzida a parte da respectiva diferença correspondente<br />

aos acionistas minoritários, a qual está apresentada na<br />

rubrica “Participações minoritárias” no passivo dos balanços<br />

patrimoniais consolidados em anexo.<br />

Algumas sociedades do Grupo, de acordo com as normas<br />

vigentes nos respectivos países, utilizam critérios de<br />

contabilização com ajustes pela inflação, os quais consistem<br />

em valorar os ativos e passivos monetários pelo seu valor<br />

nominal e ajustar o custo histórico dos ativos e passivos não<br />

monetários pela inflação ocorrida entre a data da<br />

incorporação do ativo na sociedade e a data de<br />

encerramento do período. Isto implica que o efeito da<br />

inflação do exercício sobre os ativos e passivos monetários<br />

está incluído na demonstração do resultado do exercício na<br />

rúbrica “Despesas ou Receitas de variação cambial”. Os<br />

valores assim ajustados são convertidos para dólares EUA<br />

pela taxa de câmbio de encerramento e posterioriormente<br />

convertidos para euros de acordo com o método de<br />

conversão pela taxa de câmbio de encerramento descrito<br />

nos parágrafos anteriores deste mesmo capítulo.<br />

Um caso específico é o da consolidação das sociedades do<br />

Grupo domiciliadas na Argentina, nas quais, conforme o<br />

disposto pelo Instituto de Contabilidad y Auditoría de<br />

Cuentas, os ativos destas companhias não incluem o efeito<br />

do ajuste da inflação que, de forma transitória, foi<br />

considerado pela normativa contábil local na Argentina<br />

durante o exercício 2002 e primeiro trimestre do ano 2003.


178 | Telefónica, S.A. | <strong>Relatório</strong> anual <strong>2004</strong><br />

c) Gastos de pré-operacionais<br />

São constituídos principalmente pelos gastos de constituição,<br />

gastos de aumento de capital, gastos pré-operacionais e<br />

gastos associados a Ofertas Públicas de Subscrição de Ações.<br />

Entre os gastos pré-operacionais, cabe destacar os custos<br />

diretos incorridos relativos ao lançamento de diversos<br />

serviços de telefonía digital GSM, assim como gastos<br />

relacionados com os serviços de telefonía móvel de terceira<br />

geracão (UMTS) na Espanha até o momento de inicío de sua<br />

comercialização (primeiro trimestre de <strong>2004</strong>). Os gastos são<br />

contabilizados pelos custos incorridos e são amortizados<br />

linearmente por um período de cinco anos a partir do início<br />

das atividades correspondentes.<br />

d) Intangível<br />

Neste capítulo das demonstrações financeiras consolidadas<br />

incluem-se, fundamentalmente, os seguintes conceitos:<br />

Gastos com pesquisa e desenvolvimento<br />

Correspondem aos custos incorridos em projetos de<br />

desenvolvimento de novos produtos suscetíveis de<br />

comercialização ou de aplicação na própria rede,<br />

amortizando-se, em termos gerais, linearmente por um<br />

período de três anos a partir de sua conclusão. Os projetos<br />

sem viabilidade de aproveitamento futuro são imputados ao<br />

resultado do exercício em que tais circunstancias sejam<br />

conhecidas.<br />

Concessões administrativas<br />

Corresponde ao preço de aquisição das licenças obtidas pelo<br />

Grupo para a prestação de serviços de telefonia outorgadas<br />

por diversas administrações públicas, assim como o valor<br />

atribuído às licenças de propriedade de determinadas<br />

sociedades no momento de sua incorporação ao grupo<br />

Telefónica.<br />

A amortização se realiza a partir do início da exploração<br />

comercial das licenças, no período de vigência das mesmas e,<br />

em na maioria dos casos, em função da capacidade geradora<br />

de receitas estimadas em cada período.<br />

Arrendamentos financeiros<br />

Os direitos derivados dos contratos de arrendamento<br />

financeiro são registrados pelo custo de aquisição dos bens,<br />

sendo o correspondente passivo registrado pelo montante<br />

dos pagamentos futuros mais o valor da opção de compra. A<br />

diferença entre os dois valores, que representa as despesas<br />

financeiras na transação, é registrada como “Despesas de<br />

exercícios seguintes” e alocada ao resultado de acordo com a<br />

curva do contrato. Os contratos existentes na atualidade, que<br />

correspondem basicamente a equipamentos de informática,<br />

são amortizados pelo método linear em cinco anos, o qual<br />

coincide com o período de vida útil estimada desses<br />

equipamentos.<br />

Licenças e desenvolvimento de software<br />

As licenças de software são registradas ao custo de aquisição<br />

e amortizadas pelo método linear em três anos.<br />

Outros intangíveis<br />

Contempla, entre outros, os custos incorridos para a<br />

obtenção de capacidade e de direitos de uso de cabos,<br />

principalmente submarinos, de outras operadoras. Estes<br />

custos são amortizados linearmente pelo prazo de duração<br />

dos direitos adquiridos.<br />

e) Imobilizado tangível<br />

O imobilizado tangível se encontra valorado pelo custo de<br />

aquisição atualizado de acordo com diversas disposições<br />

legais (vide Nota 7). Nos países em que as normas vigentes<br />

assim o exigem, o custo de aquisição é ajustado pela inflação,<br />

de acordo indicado na Nota 4.b.<br />

O custo do imobilizado inclui custos externos e internos, que<br />

incluem materiais utilizados, mão-de-obra direta empregada<br />

no trabalho de instalação e a imputação dos custos indiretos<br />

necessários para a realização do investimento. Estes dois<br />

últimos conceitos são registrados como receitas na rubrica<br />

“Despesas capitalizadas no imobilizado”.<br />

Os juros e outros encargos financeiros incorridos durante o<br />

período de formação de ativos relacionados com a criação de<br />

uma nova atividade, e quando a construção superar o período<br />

de um ano, assim como os ganhos e perdas cambiais<br />

originados durante tal período relativos à empréstimos de<br />

longo prazo destinados ao financiamento de tal imobilizado,<br />

não são considerados como parte do custo do mesmo. No<br />

entanto, devido a sua particularidade, o custo financeiro<br />

gerado na construção do futuro centro de escritórios do<br />

Grupo (Distrito C) foi capitalizado, sendo seu montante de 1,7<br />

milhões de euros.<br />

Os custos com expansão, modernização ou melhorias que<br />

levam a um aumento da produtividade, capacidade ou<br />

eficiência, ou a um aumento da vida útil dos ativos, são<br />

capitalizadas como acréscimo ao custo dos mesmos.<br />

As despesas com conservação e manutenção são<br />

contabilizadas diretamente ao resultado do exercício quando<br />

incorridas.<br />

O Grupo efetua, conforme o caso, os ajustes necessários nos<br />

ativos com a finalidade de atribuir a cada elemento do<br />

imobilizado o menor valor de mercado correspondente ao<br />

final de cada exercício, sempre que o valor líquido contábil do<br />

imobilizado não seja recuperável pela geração de receitas<br />

suficientes para cobrir todos os custos e despesas, incluída a<br />

depreciação.<br />

Quando a desvalorização não for considerada definitiva,<br />

constitui-se uma provisão, a qual é deduzida do bem para<br />

estabelecer seu respectivo valor. Neste caso, a provisão poderá<br />

ser revertida caso as causas que motivaram a sua constituição<br />

deixarem de existir.<br />

Quando a desvalorização dos bens for irreversível e diferente<br />

da amortização sistemática, essa desvalorização é registrada<br />

como perda e efetuada a diminuição do bem correspondente.<br />

As sociedades depreciam o seu imobilizado pelo método<br />

linear, distribuindo os custos dos ativos entre os anos de vida<br />

útil estimada, calculada de acordo com laudos de avaliação<br />

revisados periodicamente em função dos avanços<br />

tecnológicos e do ritmo das substituições, conforme<br />

demonstrado a seguir:


Anos de Vida Útil Estimada<br />

Edifícios e construções 25 – 50<br />

Instalações técnicas e máquinas 10 – 15<br />

Instalações telefônicas, redes e<br />

equipamentos de assinantes 5 – 25<br />

Móveis, equipamentos de escritório e outros 2 – 10<br />

Os aumentos de valor resultantes de reavaliações são depreciados no prazo<br />

de vida útil remanescente dos ativos reavaliados.<br />

f) Investimentos e outras aplicações de longo e curto prazo<br />

Os investimentos que não foram consolidados estão<br />

apresentados no balanço patrimonial pelo custo de aquisição<br />

ou valor de mercado, dos dois o menor.<br />

O valor de mercado é determinado de acordo com os<br />

seguintes critérios:<br />

1. Títulos com cotação oficial:<br />

Como valor de mercado considera-se a cotação oficial<br />

média do último trimestre do exercício ou a cotação de<br />

fechamento, das duas a menor.<br />

2. Títulos não cotados em Bolsa e sociedades avaliadas pelo<br />

método de equivalência patrimonial:<br />

É considerado como valor de mercado o seu correspondente<br />

valor patrimonial na data do balanço acrescido das maisvalias<br />

tácitas existentes no momento da aquisição e que se<br />

mantiveram no encerramento do exercício.<br />

A diferença negativa entre o custo e o valor de mercado no<br />

fechamento do exercício é registrada na rubrica “Provisões”.<br />

g) Despesas de exercícios seguintes<br />

Neste grupo dos balanços patrimoniais consolidados em anexo<br />

se apresentam, basicamente, os seguintes itens:<br />

Complementos de passivos de plano de pensão (déficit)<br />

Refere-se às provisões registradas para os compromissos<br />

assumidos pela Telefónica de España com funcionários com<br />

direito adquirido à aposentadoria até 30 de junho de 1992,<br />

imputando-se desde então ao resultado por um período de 15<br />

anos pelo método linear, de acordo com o comunicado<br />

emitido pelo Instituto de Contabilidad y Auditoria de Cuentas<br />

de 1º de março de 1993. Em 1º de novembro de 1997, estes<br />

compromissos foram reconhecidos e em 1º de novembro de<br />

2002 foram adaptados ao estabelecido na Lei 30/1995 de<br />

Ordenação e Supervisão dos Seguros Privados, à Lei 50/1998<br />

de Medidas fiscais, Administrativas e de Ordem Social, e ao<br />

Decreto Real de 1588/1999 de 15 de outubro pelo qual foi<br />

aprovado o regulamento sobre a instrumentação dos<br />

compromissos com pensões com os empregados e<br />

beneficiários (vide Notas 9), e à disposição adicional 25ª da Lei<br />

14/2000 de Medidas Fiscais, Administrativas e de Ordem<br />

Social.<br />

Despesas com a contratação de dívidas<br />

Refere-se a despesas com a contratação de dívidas de longo<br />

prazo, prêmios na emissão de debêntures e bônus e<br />

participações preferenciais. São amortizadas de acordo com a<br />

curva dos contratos.<br />

<strong>Relatório</strong> anual <strong>2004</strong> | Telefónica, S.A. | 179<br />

Juros sobre obrigações a longo prazo<br />

Referem-se à diferença entre o valor nominal e o valor efetivo<br />

das notas promissórias emitidas para mais de um ano, que é<br />

lançada ao resultado de acordo com a curva do contrato.<br />

Juros sobre operações de arrendamento financeiro<br />

Referem-se aos encargos financeiros dos contratos de<br />

arrendamento financeiro, os quais são lançados ao resultado<br />

de acordo com a respectiva curva da taxa do contrato. (Vide<br />

Nota 4.d).<br />

Compromissos com planos de pensão<br />

Em decorrência do reconhecimento dos compromissos de<br />

pensão efetuados pela Telefónica de España, conforme<br />

estabelecido na Lei 30/1995 de Ordenação e Supervisão dos<br />

Seguros Privados, a Lei 50/1998 de Medidas fiscais,<br />

Administrativas e de Ordem Social, e o Real Decreto 1588/1999<br />

de 15 de outubro, o qual aprovou o regulamento sobre a<br />

instrumentação dos compromissos de pensão das empresas<br />

com empregados e beneficiários, e a Disposição Adicional<br />

vigésima-quinta da Lei 14/2000 de 29 de dezembro de<br />

Medidas fiscais, Administrativas e de Ordem Social para 2001,<br />

foram registradas na rubrica “Despesas de exercícios<br />

seguintes” as diferenças surgidas pela mudança das<br />

hipóteses atuariais necessárias para demonstração dos<br />

compromissos citados (Nota 9), sendo que os valores<br />

registrados em 2003 e <strong>2004</strong> nas demonstrações financeiras<br />

consolidadas foi de 12,60 e 11,76 milhões de euros na rubrica<br />

“Despesas não operacionais”, respectivamente (Nota 20).<br />

h) Estoques<br />

Os materiais de almoxarifado para utilização em projetos de<br />

investimento, assim como os materiais de consumo e reposição,<br />

são demonstrados pelo seu custo médio ponderado, corrigido<br />

monetariamente nos países onde a legislação assim o exige (ver<br />

Nota 4.b) ou ao valor de mercado, dos dois o menor.<br />

Os estoques obsoletos, defeituosos ou de baixa movimentação<br />

foram reduzidos ao seu valor provável de realização. As provisões<br />

pela depreciação dos estoques são registradas com base na<br />

antiguidade e rotatividade dos mesmos.<br />

i) Ações em tesouraria<br />

As ações em tesouraria são valoradas pelo preço médio de<br />

aquisição, constituído pelo valor total pago na compra, ou o<br />

valor de mercado, dos dois o menor. Quando adquiridas sem<br />

uma deliberação prévia da Assembléia Geral de Acionistas<br />

para destiná-las à redução de capital, considera-se que podem<br />

ser alienadas no futuro ou, alternativamente, poderão ser<br />

destinadas a uma redução de capital social. Como valor de<br />

mercado se considera a cotação média em bolsa do último<br />

trimestre do exercício, a cotação no encerramento mensal ou<br />

o correspondente valor patrimonial, o que for menor. A<br />

provisão constituída pela Sociedade é registrada no resultado<br />

do exercício pela diferença entre o custo de aquisição e a<br />

cotação no fechamento mensal ou a média do último<br />

trimestre (a menor das duas últimas), com contrapartida em<br />

reservas a diferença entre tal cotação e seu correspondente<br />

valor contábil.<br />

j) Subvenções de capital<br />

São valoradas pelo montante concedido, sendo que são<br />

imputadas ao resultado linearmente no período máximo de


180 | Telefónica, S.A. | <strong>Relatório</strong> anual <strong>2004</strong><br />

dez anos, prazo que não se diferencia significativamente da<br />

vida útil dos ativos financiados pelas subvenções.<br />

A maioria das subvenções obtidas correspondem à Telefónica<br />

de España, que vem cumprindo com os requisitos<br />

necessários para sua concessão (vide Nota 13).<br />

k) Transações em moeda estrangeira<br />

A conversão em moeda nacional dos valores de renda fixa e<br />

de créditos e débitos expressos em moeda estrangeira é feita<br />

adotando-se a taxa de câmbio vigente na data da transação,<br />

sendo ajustada no encerramento do exercício às taxas de<br />

câmbio vigentes nessa data.<br />

As diferenças de câmbio em conseqüência da valoração na<br />

data de encerramento do exercício são classificadas em<br />

função da moeda e do vencimento, sendo agrupadas todas<br />

as moedas que, embora diferentes, possuem conversibilidade<br />

oficial.<br />

As diferenças positivas líquidas em cada grupo de moedas<br />

são registradas no passivo do balanço patrimonial como<br />

“Receitas diferidas”, a menos que para determinado grupo de<br />

moedas tenham sido imputadas diferenças negativas de<br />

câmbio no resultado de exercícios anteriores. Nesse caso, as<br />

diferenças positivas líquidas são creditadas ao resultado do<br />

exercício até o limite das diferenças negativas líquidas<br />

reconhecidas no resultado de exercícios anteriores.<br />

As variações cambiais ativas diferidas de exercícios<br />

anteriores são imputadas ao resultado no exercício em que<br />

haja o vencimento ou a liquidação antecipada dos<br />

correspondentes créditos e débitos ou na medida em que<br />

cada grupo homogêneo reconheça as variações cambiais<br />

passivas num montante igual ou superior.<br />

As variações cambiais decorrentes das operações de<br />

financiamento de investimentos em entidades investidas<br />

expressas em moeda estrangeira, que cobrem o risco cambial<br />

nestes investimentos, estão incluídas na rubrica “Ajustes de<br />

conversão na consolidação” do balanço patrimonial<br />

consolidado.<br />

Estas operações são consideradas de cobertura quando<br />

cumprem certos requisitos, entre os quais se destacam que a<br />

moeda de financiamento seja a mesma ou esteja fortemente<br />

correlacionada com a moeda funcional do investimento e<br />

dos fluxos que esta gera e que os fluxos das receitas<br />

previstas por dividendos e honorários de gerenciamento<br />

mantenham uma correlação temporal com as amortizações<br />

dos empréstimos.<br />

l) Compromissos de pensão e outros<br />

O Grupo apresenta no balanço patrimonial consolidado as<br />

provisões necessárias para o passivo devido pelos<br />

compromissos existentes que não haviam sido reconhecidos,<br />

com base em cálculos atuariais a uma taxa de juros adequada.<br />

Os passivos relativos a “Aposentadorias, Seguridade Social e<br />

desvinculações” foram calculados individualmente e estão<br />

atualizados a uma taxa de 4%.<br />

Os principais compromissos do Grupo quanto a este ponto<br />

estão discriminados na Nota 14.<br />

m) Reservas técnicas<br />

Essa rubrica contempla, principalmente, as reservas<br />

matemáticas que representam o excesso do valor presente<br />

dos compromissos de seguros de vida, pensões e<br />

resseguros, sobre os prêmios líquidos a serem pagos pelos<br />

detentores de apólices à Seguros de Vida y Pensiones<br />

Antares, S.A. e Casiopea Reaseguradora, S.A. Estas provisões<br />

são baixadas contabilmente quando os compromissos são<br />

pagos.<br />

n) Contas a pagar<br />

As contas a pagar são registradas pelo valor a pagar, exceto<br />

para as debêntures e bônus “Cupom Zero” emitidas, que<br />

figuram no balanço patrimonial consolidado pelo valor de<br />

emissão adicionado pelos juros devidos (vide Nota 15).<br />

o) Derivativos<br />

As transações que têm por objetivo eliminar ou reduzir<br />

significativamente os riscos de câmbio, de juros ou de<br />

mercado existentes em posições patrimoniais ou em outras<br />

transações, são consideradas como de cobertura. O<br />

reconhecimento nos resultados consolidados dos ganhos ou<br />

perdas gerados no decorrer da vida destes derivativos<br />

financeiros é realizado seguindo o mesmo critério temporal<br />

que o utilizado para os resultados obtidos pelo elemento<br />

patrimonial ou operação principal cujo risco foi coberto (vide<br />

Nota 17).<br />

As operações que eventualmente não tenham sido<br />

destinadas para cobrir riscos, não são consideradas de<br />

cobertura. Neste tipo de operação, o registro contábil das<br />

variações ocorre na quitação ou liquidação final das<br />

operações. Se no encerramento do período são estimadas<br />

perdas potenciais, é constituída então uma provisão no<br />

resultado consolidado. Da mesma forma, não são tratadas<br />

como de cobertura as operações para diminuir o risco cambial<br />

existente nos lucros gerados pelas subsidiárias da América<br />

Latina.<br />

p) Imposto sobre Lucros e outros impostos<br />

Estas contas das demonstrações de resultados consolidadas<br />

registram a totalidade dos débitos ou créditos provenientes<br />

do imposto de renda de pessoa jurídica na Espanha e<br />

similares aplicáveis às sociedades do Grupo no exterior.<br />

A despesa com imposto sobre a renda de pessoa jurídica de<br />

cada exercício é calculada com base no lucro contábil antes<br />

dos impostos, ajustado pelas diferenças permanentes com o<br />

resultado fiscal, sendo estas definidas como as produzidas<br />

entre a base tributável e o resultado contábil antes dos<br />

impostos que não são revertidas em períodos subseqüentes.<br />

A diferença entre a despesa incorrida e o imposto pago ocorre<br />

devido ao diferimento das deduções mencionadas, às<br />

deduções ativadas e não utilizadas fiscalmente e às<br />

diferenças temporárias no reconhecimento de receitas e<br />

despesas que geram os impostos diferidos sempre que<br />

tenham um prazo certo de reversão (vide Nota 18).<br />

De acordo com o disposto na resolução de 15 de março de<br />

2002 do Instituto de Contabilidad y Auditoria de Cuentas<br />

(ICAC), o Grupo Telefónica registrou os créditos decorrentes<br />

daquelas deduções e incentivos não utilizados fiscalmente e<br />

sobre as quais, seguindo o princípio da prudência, não<br />

existem dúvidas quanto sua aplicação futura (Nota 18). As


deduções geradas por investimentos em ativos imobilizados<br />

foram diferidas desde o momento do seu registro e durante a<br />

vida útil dos ativos que as geraram.<br />

q) Reconhecimento de receitas e despesas<br />

As receitas e despesas são reconhecidas pelo período de<br />

competência, isto é, quando ocorre o fluxo real dos<br />

respectivos bens e serviços, independentemente de quando<br />

ocorra o fluxo monetário ou financeiro.<br />

As receitas de serviços de telefonia e outros serviços são<br />

reconhecidas no momento em que são prestados. O<br />

faturamento destes serviços é realizado, de formal geral,<br />

bimestralmente. As receitas não faturadas desde o início do<br />

ciclo de faturamento até o final de cada mês são estimadas<br />

ou registradas assim que conhecidas. As diferenças entre as<br />

receitas estimadas e faturadas posteriormente não são<br />

significativas e são reconhecidas no período seguinte,<br />

compondo o montante das receitas do período.<br />

No ramo de telefonia móvel, são realizadas promoções<br />

comerciais baseadas na obtenção de pontos pelo assinante<br />

em função do tráfego telefônico cursado. Referidos pontos<br />

podem ser trocados por descontos na compra de terminais,<br />

por tráfego o por outro tipo de serviço, em função da quantia<br />

dos pontos conseguidos e da modalidade de contrato<br />

subscrito. Os balanços patrimoniais consolidados incluem a<br />

correspondente provisão de acordo com a estimativa da<br />

valoração dos pontos acumulados no encerramento do<br />

exercício.<br />

Por outro lado, apresenta-se na rubrica “Receitas diferidas” no<br />

passivo do balanço patrimonial consolidado, o valor<br />

correspondente às compras realizadas pelos assinantes do<br />

serviço pré-pago por recarga ou aquisição de cartões, e que no<br />

encerramento do exercício não haviam sido registrados como<br />

receita por não terem sido consumidos por parte dos clientes<br />

da referida modalidade a totalidade do crédito<br />

correspondente a seus cartões.<br />

Em relação às atividades efetuadas pelas subsidiárias do<br />

Grupo que operam no setor de agências de viagem on-line,<br />

nas quais se realiza o faturamento ao cliente final pelo valor<br />

total do bilhete, incluídos os impostos, e se assume o risco de<br />

crédito ou inadimplência por parte do cliente final,<br />

mantendo-se um compromisso de compra mínima com o<br />

provedor principal ou havendo a possibilidade de fixar o preço<br />

definitivo ao cliente final, a rubrica “Venda líquidas e<br />

prestação de serviços” contempla a totalidade do montante<br />

faturado. Do mesmo modo, para estas vendas, a rubrica<br />

“Custos dos serviços prestados” reconhece a totalidade do<br />

custo dos produtos vendidos. Para os casos em que não se<br />

cumpram estas condições, é reconhecida na rubrica “Vendas<br />

líquidas e prestações de serviços” a comissão devida à<br />

sociedade. As vendas registradas nesta forma nos exercícios<br />

de <strong>2004</strong> e 2003 foram de 25,66 e 31,19 milhões de euros,<br />

respectivamente.<br />

Com relação às atividades de listas, de forma geral, as<br />

receitas de publicidade e seus custos associados são<br />

reconhecidos no momento da publicação do anúncio,<br />

independentemente do momento em que ocorra o fluxo<br />

monetário ou financeiro derivado disto. As receitas<br />

correspondentes ao faturamento de publicidade contratada<br />

para as listas não publicadas são registradas na rubrica<br />

“Receita diferidas” do passivo e seus custos associados na<br />

conta de “Estoques” até o momento em que ocorra a<br />

publicação das listas.<br />

De acordo com o princípio contábil da prudência, apenas o<br />

lucro realizado foi registrado no encerramento do exercício, ao<br />

passo que as contingências e perdas estimadas, ainda que<br />

eventuais, são registradas assim que conhecidas.<br />

(5) ÁGIO NOS INVESTIMENTOS CONSOLIDADOS<br />

<strong>Relatório</strong> anual <strong>2004</strong> | Telefónica, S.A. | 181<br />

A movimentação do ágio dos investimentos e sua<br />

amortização acumulada nos exercícios de <strong>2004</strong> e 2003 estão<br />

demonstradas a seguir:<br />

Milhões de euros<br />

Saldo al 31–12–02 6.364,02<br />

Adições 1.135,82<br />

Amortizações (444,11)<br />

Cancelamentos (Nota 20) (6,48)<br />

Baixas líquidas (312,01)<br />

Transferências líquidas (606,73)<br />

Diferenças de conversão (76,64)<br />

Saldo al 31–12–03 6.053,87<br />

Adições 2.231,55<br />

Amortizações (433,53)<br />

Cancelamentos (Nota 20) (111,09)<br />

Baixas líquidas (85,75)<br />

Transferências líquidas (242,85)<br />

Diferenças de conversão (2,84)<br />

Saldo al 31–12–04 7.409,36<br />

O ágio no investimento gerado na aquisição de sociedades<br />

estrangeiras é contabilizado em euros pela taxa de câmbio no<br />

momento da aquisição, com exceção daqueles gerados na<br />

compra de sociedades pelas operadoras estrangeiras, que são<br />

contabilizados em moeda local e são afetados pelas variações<br />

da taxa de câmbio, cujo valor se reflete na rubrica “Ajustes de<br />

conversão na consolidação”<br />

A composição e movimentação do ágio de cada sociedade e<br />

sua correspondente amortização encontram-se no Anexo III.<br />

De acordo com as estimativas e projeções das quais<br />

dispunham os Administradores, as previsões de lucros<br />

atribuíveis ao Grupo pelas sociedades onde existem ágios no<br />

encerramento do exercício equivalem, no mínimo, ao valor<br />

pendente de amortização dos respectivos ágios em seus<br />

correspondentes prazos.<br />

Com base nestas estimativas e projeções, no exercício <strong>2004</strong><br />

foram realizadas análises das estimativas e projeções<br />

existentes, efetuando-se uma baixa do ágio no valor de 111,09<br />

milhões de euros, atendendo ao princípio contábil da<br />

prudência, com base nas análises efetuadas das previsões de<br />

fluxo de caixa para os próximos anos (Nota 20). Cabe destacar<br />

entre as baixas efetuadas no exercício <strong>2004</strong>, às<br />

correspondentes ao investimento na Telefónica UK no<br />

montante de 101,51 milhões de euros.


182 | Telefónica, S.A. | <strong>Relatório</strong> anual <strong>2004</strong><br />

Em relação ao exercício 2003, não ocorreram baixas<br />

significativas.<br />

Exercício <strong>2004</strong><br />

As principais adições no ágio sobre investimentos<br />

consolidados no exercício de <strong>2004</strong> correspondem às<br />

seguintes sociedades:<br />

Milhões de euros<br />

Olympic, Ltda. 501,85<br />

Otecel, S.A. 397,44<br />

Telcel, C.A. 376,24<br />

Portugal Telecom S.G.P.S., S.A. 344,52<br />

Telefónica Móviles Panamá 252,18<br />

Grupo Brasilcel 111,68<br />

Outras sociedades 247,64<br />

Total 2.231,55<br />

Nas baixas líquidas de ágio durante o exercício <strong>2004</strong>, cabe<br />

destacar as correspondentes ao desinvestimento na Lycos,<br />

Inc., no valor de de 48,66 milhões de euros, e na Pearson Plc.,<br />

no valro de 189,49 milhões de euros (vide Nota. 2.c).<br />

Exercício 2003<br />

As principais adições no ágio sobre investimentos<br />

consolidados no exercício de 2003 correspondem às seguintes<br />

sociedades:<br />

Milhões de euros<br />

Sogecable, S.A. 607,23<br />

Tele Centro Oeste Celular Participaçoes, S.A. (TCO) 227,67<br />

Endemol France 112,10<br />

Antena 3 de Televisión, S.A. 63,91<br />

Terra Networks, S.A. 58,57<br />

Outras sociedades 66,34<br />

Total 1.135,82<br />

Nas baixas líquidas de ágios durante o exercício 2003, cabe<br />

destacar a correspondente ao desinvestimento na Antena 3<br />

de Televisión, S.A., no valor de 217,59 milhões de euros (vide<br />

anexo II). Em relação às transferências, o mais significativo foi<br />

provocado pela saída do perímetro de consolidação da<br />

participação na Uno-e Bank, S.A., no valor de 110,95 milhões de<br />

euros (Vide anexo II)<br />

Durante o exercício 2003, foram designados 504,65 milhões<br />

de euros às licenças para exploração dos serviços de<br />

comunicações móveis a nível nacional no México. Este<br />

importe foi designado após a conclusão da valoração<br />

correspondente, momento em que foi transferido para a<br />

rubrica “Concessões administrativas” (Nota 6).<br />

Conforme as Notas 6 e 7, em <strong>2004</strong> foi realizada a designação<br />

daquelas diferenças positivas de consolidação aos elementos<br />

patrimoniais das companhias adquiridas junto à BellSouth,<br />

com base nas conclusões preliminares obtidas da valoração<br />

realizada por peritos independentes. Uma vez que se finalize<br />

no exercício de 2005 o processo de designação de preço a<br />

todos os ativos e passivos das sociedades adquiridas, os<br />

valores do ágio registrados poderão ser modificados através<br />

de determinadas reclassificações a outras rubricas do balanço<br />

patrimonial consolidado, sendo que se espera que as mesmas<br />

não serão por valores significativos.


(6) IMOBILIZADO INTANGÍVEL<br />

A composição e movimentação do imobilizado intangível nos<br />

exercícios de <strong>2004</strong> e 2003 estão demonstradas a seguir:<br />

Milhões de euros<br />

Saldo em Ingressos de Baixas de Diferenças de Saldo em<br />

31-12-03 Adições Baixas Sociedades Sociedades Conversão Transferências 31-12-04<br />

Custo<br />

Gastos com pesquisa e desenvolvimento 1.189,92 67,27 (1,96) - - 0,06 1,68 1.256,97<br />

Concessões administrativas 6.603,09 9,93 (2,81) 1.244,69 - (53,51) 71,24 7.872,63<br />

Arrendamento financeiro 92,77 1,31 (1,91) - (14,27) 0,90 (23,29) 55,51<br />

Licenças e desenvolvimento de software 3.492,73 322,06 (52,74) 151,10 (9,72) 17,95 235,49 4.156,87<br />

Outros intangíveis 814,22 193,48 (47,11) 370,06 (158,45) 4,46 (148,83) 1.027,83<br />

Total do intangível bruto<br />

Amortização Acumulada<br />

12.192,73 594,05 (106,53) 1.765,85 (182,44) (30,14) 136,29 14.369,81<br />

Gastos com pesquisa e desenvolvimento 1.090,50 88,64 - - - 0,07 - 1.179,21<br />

Concessões administrativas 1.103,29 252,63 (2,81) 269,85 - (10,76) (11,91) 1.600,29<br />

Arrendamento financeiro 33,37 14,93 (0,65) - (12,53) (0,17) (18,65) 16,30<br />

Licenças e desenvolvimento de software 1.883,57 782,76 (46,57) 86,16 (6,96) 3,88 120,23 2.823,07<br />

Outros intangíveis 380,69 48,08 (34,52) 96,97 (100,53) 1,71 (79,86) 312,54<br />

Total da amortização acumulada 4.491,42 1.187,04 (84,55) 452,98 (120,02) (5,27) 9,81 5.931,41<br />

Provisões 28,15 0,52 (3,11) - (8,45) 0,33 (9,06) 8,38<br />

Imobilizado intangível líquido 7.673,16 (593,51) (18,87) 1.312,87 (53,97) (25,20) 135,54 8.430,02<br />

Milhões de euros<br />

Saldo em Ingressos de Baixas de Diferenças de Saldo em<br />

31-12-02 Adições Baixas Sociedades Sociedades Conversão Transferências 31-12-03<br />

Custo<br />

Gastos com pesquisa e desenvolvimento 1.179,15 73,32 (57,33) - - (1,93) (3,29) 1.189,92<br />

Concessões administrativas 6.350,20 0,12 (15,33) 8,30 - (110,59) 370,39 6.603,09<br />

Arrendamento financeiro 84,40 21,63 (4,55) - (9,27) (4,24) 4,80 92,77<br />

Licenças e desenvolvimento de software 3.131,19 533,05 (699,08) 16,90 (2,20) (11,08) 523,95 3.492,73<br />

Outros intangíveis 1.190,64 181,76 (254,44) 16,46 (18,38) (14,37) (287,45) 814,22<br />

Total do intangível bruto<br />

Amortização Acumulada<br />

11.935,58 809,88 (1.030,73) 41,66 (29,85) (142,21) 608,40 12.192,73<br />

Gastos com pesquisa e desenvolvimento 1.005,95 141,00 (56,69) - - (0,51) 0,75 1.090,50<br />

Concessões administrativas 993,97 244,99 (4,06) 1,62 - (37,98) (95,25) 1.103,29<br />

Arrendamento financeiro 29,92 16,33 (2,93) - (3,65) (3,04) (3,26) 33,37<br />

Licenças e desenvolvimento de software 1.767,14 725,21 (685,12) 5,84 (1,12) (25,49) 97,11 1.883,57<br />

Outros intangíveis 468,70 77,88 (148,96) 0,03 (0,46) (25,57) 9,07 380,69<br />

Total da amortização acumulada 4.265,68 1.205,41 (897,76) 7,49 (5,23) (92,59) 8,42 4.491,42<br />

Provisões 40,33 0,80 (4,89) - (0,08) (3,02) (4,99) 28,15<br />

Imobilizado intangível líquido 7.629,57 (396,33) (128,08) 34,17 (24,54) (46,60) 604,97 7.673,16<br />

Cabe destacar nos ingressos de sociedades do exercício <strong>2004</strong>,<br />

a incorporação dos ativos correspondentes às sociedades<br />

adquiridas pela Telefónica Móviles à Bellsouth, que<br />

representaram um aumento do custo bruto e da amortização<br />

acumulada nos montantes de 1.588,63 e 451,52 milhões de<br />

euros, respectivamente. O montante correspondente ao custo<br />

bruto inclui 1.006,73 milhões de euros correspondentes,<br />

fundamentalmente, às licenças e carteira de clientes como<br />

resultado da designação das diferenças de consolidação<br />

surgidas na aquisição, com base nas avaliações realizadas por<br />

peritos independientes.<br />

<strong>Relatório</strong> anual <strong>2004</strong> | Telefónica, S.A. | 183


184 | Telefónica, S.A. | <strong>Relatório</strong> anual <strong>2004</strong><br />

Com relação às baixas de sociedades, a mais significativa se<br />

refere à saída do Grupo de Lola Films, sendo o custo e a<br />

amortização acumulada de 140,55 e 83,20 milhões de euros,<br />

respectivamente.<br />

Nas altas do exercício 2003 destaca-se o valor de 316,69<br />

milhões de euros correspondente à Telefónica de España,<br />

devido basicamente à atualização dos softwares das centrais.<br />

Por outro lado, as adições do Grupo Telefónica Móviles<br />

alcançaram 149,33 milhões de euros por investimentos em<br />

sistemas de informação e faturamento, assim como o<br />

desenvolvimento de novos serviços i-mode.<br />

A rubrica “Concessões administrativas” inclui,<br />

fundamentalmente, os seguintes itens:<br />

• Concessão outorgada pelo estado peruano a Telefónica do<br />

Perú, S.A.A. no momento de aquisição da referida<br />

companhia em abril de 1994 pela Telefónica Internacional.<br />

Seu prazo de vigência é até o exercício de 2019.<br />

• Licenças para exploração dos serviços de comunicações<br />

fixas e móveis das sociedades adquiridas na privatização<br />

em julho de 1998 da Telebrás no Brasil. Uma parte do preço<br />

pago por estas sociedades foi designada como mais valia<br />

dos ativos no momento da aquisição. No exercício <strong>2004</strong><br />

foram designados 76,06 milhões de euros às licenças da<br />

Tele Centro Oeste Participações, S.A. Seu prazo de vigência é<br />

de 27 anos.<br />

• Licença DCS 1800 MHz na Espanha, registrada pelo valor<br />

pago ao governo espanhol mais o valor dos custos de<br />

saneamento do espectro radio-eletrônico necessário para a<br />

implantação e uso destas licenças.<br />

• O valor atribuído às licenças para exploração dos serviços<br />

de comunicações móveis a nível nacional no México. Este<br />

valor foi atribuído quando da conclusão da valoração<br />

correspondente, momento em que foi reclassificado para a<br />

rubrica “Ágio nos investimentos”. O saldo líquido<br />

reclassificado em 31 de dezembro de 2003 destas licenças<br />

foi de 504,65 milhões de euros, amortizando-se pelo<br />

período de vigência das concessões em função da<br />

capacidade geradora de receitas estimada em cada período<br />

(Nota 5).<br />

• Licenças para exploração do Sistema Universal de<br />

Telecomunicações Móveis (UMTS) na Espanha, Alemanha e<br />

Suíça. No caso da Espanha, e devido à indisponibilidade de<br />

tecnologia e ao principio da correlação de receitas e<br />

despesas, a amortização destas licenças será iniciada com o<br />

início da exploração comercial das mesmas em seu período<br />

de vigência. Para os demais países, foi registrada no<br />

exercício 2002 uma baixa contábil sobre o custo de<br />

aquisição inicial, refletindo o valor registrado a estimativa<br />

atual do valor de realização destes negócios.<br />

• Licenças para explorar os serviços de telecomunicações nos<br />

países onde operam as sociedades adquiridas da BellSouth<br />

Corporation e no Chile através da Telefónica Móvil Chile.<br />

A vigência das licenças detalhadas em relação ao negócio<br />

móvel varia entre 15 e 30 anos.<br />

As projeções que dispõe a Administração sobre o<br />

desenvolvimento da atividade e os lucros a serem gerados por<br />

tais concessões equivalem, no mínimo, ao valor a ser<br />

amortizado.


(7) IMOBILIZADO TANGÍVEL<br />

A composição e movimentos nos exercícios <strong>2004</strong> e 2003 das<br />

contas que integram o imobilizado tangível e sua<br />

correspondente amortização acumulada são os seguintes:<br />

Milhões de euros<br />

Saldo em Ingresos de Baixas de Diferenças de Saldo em<br />

31-12-03 Adições Baixas Sociedades Sociedades Conversão Transferências 31-12-04<br />

Custo<br />

Terrenos e construções 6.071,16 192,71 (138,86) 234,44 (5,50) (19,17) 291,49 6.626,27<br />

Instalações técnicas e máquinas 2.385,42 52,05 (60,01) 121,01 (6,34) (45,14) (357,10) 2.089,89<br />

Instalações telefônicas 55.885,32 1.121,57 (1.163,00) 1.978,35 (1,01) (87,56) 1.360,79 59.094,46<br />

Móveis, utensílios e outros 2.831,18 178,31 (180,80) 186,12 (13,50) (23,33) 89,06 3.067,04<br />

Total do imobilizado em serviço 67.173,08 1.544,64 (1.542,67) 2.519,92 (26,35) (175,20) 1.384,24 70.877,66<br />

Imobilizado em andamento 1.074,00 1.334,08 (5,88) 70,38 - (24,97) (1.205,21) 1.242,40<br />

Adiantamento a fornecedores do imobilizado 7,21 0,91 (0,04) 1,17 - (0,41) 0,21 9,05<br />

Materiais de instalação 185,66 294,43 (4,68) 10,95 - (2,54) (218,91) 264,91<br />

Imobilizado tangível bruto<br />

Amortização Acumulada<br />

68.439,95 3.174,06 (1.553,27) 2.602,42 (26,35) (203,12) (39,67) 72.394,02<br />

Construções 2.167,33 225,45 (49,20) 121,81 (1,18) (9,72) 13,05 2.467,54<br />

Instalaciones técnicas e máquinas 1.585,52 211,53 (29,61) 99,84 (6,30) (46,78) (185,35) 1.628,85<br />

Instalações telefônicas 38.360,03 3.837,87 (1.115,46) 1.520,22 (0,37) (120,98) 173,72 42.655,03<br />

Móveis, utensílios e outros 1.927,85 355,07 (170,14) 145,57 (8,34) (15,75) (35,80) 2.198,46<br />

Total da amortização acumulada 44.040,73 4.629,92 (1.364,41) 1.887,44 (16,19) (193,23) (34,38) 48.949,88<br />

Provisões 83,44 19,89 (25,78) 8,56 - (1,20) 11,09 96,00<br />

Imobilizado tangível líquido 24.315,78 (1.475,75) (163,08) 706,42 (10,16) (8,69) (16,38) 23.348,14<br />

Milhões de euros<br />

Saldo em Ingresos de Baixas de Diferenças de Saldo em<br />

31-12-02 Adições Baixas Sociedades Sociedades Conversão Transferências 31-12-03<br />

Custo<br />

Terrenos e construções 6.159,15 22,93 (264,71) 15,38 (4,32) (67,50) 210,23 6.071,16<br />

Instalações técnicas e máquinas 3.739,81 55,43 (33,83) 16,32 (7,25) (162,45) (1.222,61) 2.385,42<br />

Instalações telefônicas 53.758,90 280,18 (722,61) 170,47 (0,34) (766,85) 3.165,57 55.885,32<br />

Móveis, utensílios e outros 3.132,06 132,27 (492,56) 23,95 (10,91) (89,97) 136,34 2.831,18<br />

Total do imobilizado em serviço 66.789,92 490,81 (1.513,71) 226,12 (22,82) (1.086,77) 2.289,53 67.173,08<br />

Imobilizado em andamento 986,15 2.342,47 (18,79) 9,22 (0,21) (36,15) (2.208,69) 1.074,00<br />

Adiantamento a fornecedores do imobilizado 66,15 1,07 (0,19) 0,16 - (5,08) (54,90) 7,21<br />

Materiais de instalação 162,63 122,08 (8,94) - - 4,79 (94,90) 185,66<br />

Imobilizado tangível bruto<br />

Amortização Acumulada<br />

68.004,85 2.956,43 (1.541,63) 235,50 (23,03) (1.123,21) (68,96) 68.439,95<br />

Construções 2.120,13 218,61 (88,99) 2,41 (2,18) (17,35) (65,30) 2.167,33<br />

Instalaciones técnicas e máquinas 1.540,87 287,61 (26,47) 4,06 (5,53) (194,35) (20,67) 1.585,52<br />

Instalações telefônicas 35.217,52 4.016,14 (641,69) 76,32 (0,22) (326,33) 18,29 38.360,03<br />

Móveis, utensílios e outros 1.941,31 419,61 (424,53) 13,96 (5,45) (72,15) 55,10 1.927,85<br />

Total da amortização acumulada 40.819,83 4.941,97 (1.181,68) 96,75 (13,38) (610,18) (12,58) 44.040,73<br />

Provisões 85,37 19,84 (10,36) - - (10,34) (1,07) 83,44<br />

Imobilizado tangível líquido 27.099,65 (2.005,38) (349,59) 138,75 (9,65) (502,69) (55,31) 24.315,78<br />

Cabe destacar nas altas de sociedades do exercício <strong>2004</strong>, a<br />

incorporação dos ativos correspondentes às sociedades<br />

adquiridas pela Telefónica Móviles a Bellsouth, que<br />

representaram um aumento do custo bruto, da amortização<br />

acumulada e das provisões nos montantes de 2.586,91,<br />

1.880,59 e 8,56 milhões de euros, respectivamente. Da mesma<br />

forma que para o imobilizado intangível, a Telefónica Móviles<br />

está realizando uma avaliação dos ativos imobilizados<br />

adquiridos como parte da compra das operadoras da<br />

BellSouth com a finalidade atribuir aos mesmos a parte<br />

<strong>Relatório</strong> anual <strong>2004</strong> | Telefónica, S.A. | 185


186 | Telefónica, S.A. | <strong>Relatório</strong> anual <strong>2004</strong><br />

correspondente do preço de aquisição e com o limite de seu<br />

valor de mercado. Como consequência desta avaliação, foram<br />

identificados ativos superavaliados por um montante de 117<br />

milhões de euros, que se apresentam diminuindo o valor dos<br />

ativos adquiridos. Apesar de até a data de formulação dessas<br />

demonstrações financeiras anuais tal avaliação não ter sido<br />

finalizada, não se espera que surjam diferenças significativas<br />

com relação ao valor líquido contábil dos ativos tangíveis e<br />

intangíveis registrados.<br />

Entre os investimentos efetuados nos exercícios 2003 e <strong>2004</strong>,<br />

cabe destacar, no caso da Telefónica de España, altas de<br />

1.084,26 e 327,09 milhões de euros, respectivamente, focados<br />

em grande parte no desenvolvimento da rede RIMA (Red IP de<br />

alto rendimento) e o lançamento do ADSL, para os quais,<br />

desde seu início em agosto de 2001, foram efetuados<br />

investimentos acumulados de 1.988,61 milhões de euros.<br />

No caso do Grupo Telefónica Móviles, as adições do exercício<br />

2003 de 996,84 milhões de euros deveram-se,<br />

principalmente, ao aumento e desdobramento de<br />

capacidades das redes GSM e GPRS e ao incremento de<br />

investimento na rede UMTS. Por outro lado, as adições no<br />

Grupo Telefónica Internacional por investimentos no exercício<br />

alcançaram 504,48 milhões de euros, tanto no investimento<br />

tradicional como banda larga (ADSL)<br />

A coluna de “Baixas” das diferentes rubricas compõe-se,<br />

fundamentalmente, da substituição da planta telefônica da<br />

Telefónica de España (vide Nota 20), cujo valor no exercício<br />

<strong>2004</strong> atingiu um custo bruto de 1.177,29 milhões de euros<br />

(1.134,64 milhões de euros no exercício 2003).<br />

A coluna “Diferenças de conversão” reflete tanto o efeito da<br />

evolução das taxas de câmbio sobre os saldos iniciais como a<br />

correção monetária que certas sociedades aplicam sobre os<br />

saldos para corrigir o efeito da inflação, de acordo com as<br />

práticas contábeis em seus respectivos países. Os efeitos das<br />

taxas de câmbio sobre as movimentações do exercício estão<br />

incluídos dentro da coluna que corresponde a cada<br />

movimentação.<br />

Em 31 de dezembro de <strong>2004</strong> e 2003 os valores dos bens<br />

totalmente depreciados eram os seguintes:<br />

Milhões de euros<br />

31-12-04 31-12-03<br />

Edifícios e construções 365,11 251,94<br />

Instalações técnicas e máquinas 2.135,56 991,97<br />

Instalações telefônicas 21.847,68 19.068,16<br />

Outros 1.409,54 989,75<br />

Total 25.757,89 21.301,82<br />

Os ativos imobilizados da Telefónica de España vinculados aos<br />

serviços regulados atualmente pela concessão não estão<br />

sujeitos a hipotecas, salvo prévia autorização administrativa.<br />

As sociedades do Grupo Telefónica têm contratadas apólices<br />

de seguro para cobrir possíveis riscos que afetem o<br />

imobilizado utilizado em suas operações, com limites e<br />

coberturas adequadas aos mesmos. Estas apólices incluem<br />

determinadas franquias sobre as redes locais e de longa<br />

distância e equipamentos de assinantes.<br />

Em 31 de dezembro de 1996, a Telefónica de España atualizou<br />

seu imobilizado intangível de acordo com o Decreto Real nº<br />

7/1996. A Sociedade tinha atualizado anteriormente o seu<br />

imobilizado de acordo com a legislação aplicável<br />

especificamente à Telefónica de España, S.A. O aumento<br />

líquido resultante da atualização é depreciado nos períodos<br />

restantes para completar a vida útil dos ativos atualizados. O<br />

percentual representado pelos ativos sujeitos à atualização<br />

menscionada, assim como o efeito sobre a depreciação do<br />

exercício, não é significativo no balanço patrimonial e na<br />

demonstração de resultados consolidados anexos.<br />

O detalhe do imobilizado tangível em 31 de dezembro de<br />

<strong>2004</strong>, pertencente às sociedades consolidadas do Grupo<br />

localizadas no exterior, é o seguinte:<br />

Milhões de euros<br />

Custo 30.688,56<br />

Depreciação acumulada (18.170,64)<br />

Total 12.517,92


(8) INVESTIMENTOS<br />

A composição e a movimentação dos investimentos em 31 de<br />

dezembro de <strong>2004</strong> e 2003 e a correspondente provisão para<br />

perdas estão demonstradas a seguir:<br />

Milhões de euros<br />

Participações Impostos<br />

em empresas Outras Outros Depósitos e diferidos<br />

coligadas participações créditos garantias (Nota 18) Provisões Total<br />

Saldo em 31–12–02 2.081,19 932,03 2.225,26 160,77 9.679,42 (295,54) 14.783,13<br />

Adições 419,43 21,57 1.005,17 533,22 874,01 (93,50) 2.759,90<br />

Baixas (47,38) (528,68) (607,54) (118,29) (1.627,84) 46,77 (2.882,96)<br />

Compra de sociedades - - 8,15 0,48 3,94 - 12,57<br />

Baixas de sociedades (17,68) - - (2,53) (0,42) (5,47) (26,10)<br />

Diferenças de conversão (108,04) (25,79) (6,21) 5,12 (25,32) 12,69 (147,55)<br />

Resultados (212,58) - - - - - (212,58)<br />

Dividendos (31,62) - - - - - (31,62)<br />

Transferências (575,92) 93,24 (1.412,30) 3,62 125,69 (17,72) (1.783,39)<br />

Saldo em 31–12–03 1.507,40 492,37 1.212,53 582,39 9.029,48 (352,77) 12.471,40<br />

Adições 138,77 18,72 323,51 41,34 958,65 (65,96) 1.415,03<br />

Baixas (185,13) (113,38) (105,12) (64,44) (1.342,14) 17,31 (1.792,90)<br />

Compra de sociedades - 0,05 0,57 1,80 54,21 - 56,63<br />

Baixas de sociedades - - (3,54) - - 16,25 12,71<br />

Diferenças de conversão 8,30 1,82 (24,38) 6,30 (0,74) (1,47) (10,17)<br />

Resultados (56,11) - - - - - (56,11)<br />

Dividendos (29,98) - - - - - (29,98)<br />

Transferências (224,17) 118,94 (72,00) (8,54) (132,29) 46,24 (271,82)<br />

Saldo em 31–12–04 1.159,08 518,52 1.331,57 558,85 8.567,17 (340,40) 11.794,79<br />

As adições e baixas da coluna “Participações em empresas<br />

coligadas” e “Outras participações” refletem os valores dos<br />

investimentos detalhados nas variações do perímetro de<br />

consolidação em 31 de dezembro de <strong>2004</strong> e 2003 descritas no<br />

Anexo II.<br />

A coluna “Outros créditos” inclui, basicamente, o efeito das<br />

provisões matemáticas efetuadas pelas sociedades<br />

seguradoras do Grupo, principalmente em títulos de renda<br />

fixa e depósitos a longo prazo no valor de 702,65 e 676,93<br />

milhões de euros em 31 de dezembro de <strong>2004</strong> e 2003,<br />

respectivamente, que geraram durante o exercício <strong>2004</strong> uma<br />

rentabilidade média entre 3,68% e 5,17 %. Sob a rubrica<br />

“Aplicações financeiras”, dentro do grupo “Investimentos de<br />

curto prazo” dos balanços patrimoniais consolidados,<br />

encontram-se registrados, em 31 de dezembro de <strong>2004</strong>, 576,28<br />

milhões de euros (559,10 milhões de euros em 2003)<br />

correspondentes aos investimentos de curto prazo efetuados<br />

pelas sociedades seguradoras como cobertura das obrigações<br />

contabilizadas como “Reservas Técnicas” (Nota 14). Com<br />

relação a estes ativos financeiros, o calendário de<br />

vencimentos se realiza em função das projeções de<br />

pagamentos a realizar pelos compromissos assumidos.<br />

Com relação aos saldos com empresas coligadas, cabe<br />

destacar que em 31 de dezembro de <strong>2004</strong> e 2003 o<br />

financiamento prestado à Sogecable, S.A. com base nos<br />

compromissos firmados relativos à integração das<br />

plataformas de satélites, conforme indicado na Nota 22.b.<br />

Desta forma, os itens “Outros créditos” de longo prazo e<br />

“Créditos com empresas coligadas” de curto prazo, incluem<br />

em 31 de dezembro de <strong>2004</strong> um montante de 230,38 e 24, 46<br />

<strong>Relatório</strong> anual <strong>2004</strong> | Telefónica, S.A. | 187


188 | Telefónica, S.A. | <strong>Relatório</strong> anual <strong>2004</strong><br />

milhões de euros, respectivamente, com esta sociedade<br />

(222,49 e 9,27 milhões de euros em 31 de dezembro de 2003).<br />

Do mesmo modo, destaca-se um saldo de longo prazo do<br />

exercício <strong>2004</strong> de 66,64 milhões de euros com Medi Telecom,<br />

e 314,27 milhões de euros correspondentes à sociedade Ipse<br />

2000.<br />

Com relação ao investimento na Ipse 2000, S.p.A., a exposição<br />

líquida em 31 de dezembro de <strong>2004</strong>, incluindo o<br />

financiamento outorgado, é de 136 milhões de euros; apesar<br />

de apresentar uma situação financeira-patrimonial<br />

desequilibrada, não se considera necessário realizar qualquer<br />

provisão adicional, tanto pelas oportunidades de negócios<br />

que permite o marco regulatório na Itália (cessão ou venda do<br />

espectro radioelétrico) como pela oportunidade de otimização<br />

e aproveitamento das perdas fiscais acumuladas.<br />

Por outro lado, cabe destacar nas rubricas “Empresas<br />

coligadas a receber” e “Obrigações com empresas coligadas”<br />

os montantes de 52,07 e 15,89 milhões de euros,<br />

respectivamente, correspondentes às empresas do Grupo<br />

Brasilcel. Em relação a Medi Telecom, estes montantes são de<br />

10,55 e 0,44 milhões de euros em cada epígrafe. Nesta última<br />

rubrica, cabe destacar igualmente um saldo com a Amper no<br />

montante de 11,71 milhões de euros.<br />

Na rubrica correspondente a “Depósitos e garantias de longo<br />

prazo” se inclui, principalmente, saldos vinculados à cobertura<br />

de garantias no montante em 31 de dezembro de <strong>2004</strong> de<br />

467,68 milhões de euros. Os referidos depósitos irão<br />

diminuindo em função da redução das respectivas obrigações<br />

garantidas.<br />

O item “Impostos diferidos” contempla os impostos diferidos<br />

sobre diferenças temporárias e créditos fiscais de longo prazo<br />

que se agrupam no grupo de investimentos de longo prazo<br />

das demonstrações financeiras consolidadas, confrome a<br />

resolução do ICAC sobre a norma de valoração 16 do Plano<br />

Geral de Contabilidade, assim como as deduções registradas<br />

durante o exercício (Nota 18).<br />

No exercício <strong>2004</strong>, o Grupo Telefónica alienou participações<br />

em diversas companhias, na proporção e com os resultados a<br />

seguir detalhados:<br />

Milhões de euros<br />

Percentual do<br />

capital social<br />

alienado Resultado<br />

Empresas controladas e coligadas<br />

Lycos, Inc 100% 26,17<br />

Telefónica Móvil de Chile, S.A. 7,54% 14,33<br />

Tecnología y S.V.A., S.A. 100% 10,77<br />

Radio Móvil Digital 99,99% 10,23<br />

Pearson Plc. 4,84% (33,23)<br />

Outras 3,89<br />

Resultado Líquido 32,16<br />

As sociedades do Grupo e coligadas que são cotadas em<br />

bolsas são as seguintes:<br />

• Telefónica, S.A.<br />

• Telefónica Móviles, S.A.<br />

• Telefónica Publicidad e Información, S.A.<br />

• Terra Networks, S.A.<br />

• Sogecable, S.A.<br />

• Amper, S.A.<br />

• Lycos Europe, N.V.<br />

• Compañía de Telecomunicaciones de Chile, S.A. (CTC Chile)<br />

• Telefónica de Argentina, S.A.<br />

• Telefónica de Perú, S.A.A.<br />

• Compañía Anónima Nacional de Teléfonos de Venezuela,<br />

C.A. (CANTV)<br />

• Portugal Telecom, S.A.<br />

• Telecomunicaçoes de Sao Paulo, S.A. (Telesp)<br />

• Tele Sudeste Celular Participaçoes, S.A.<br />

• Telesp Celular Participaçoes, S.A.<br />

• Tele Centro Oeste Celular Participaçoes, S.A. (TCO)<br />

• Tele Leste Celular Participaçoes, S.A.<br />

• Celular CRT Participaçoes, S.A.<br />

• Infonet Services Corporation<br />

• Telefónica Móviles El Salvador, S.A. de C.V.<br />

• Telefónica Data Brasil Holding, S.A.<br />

• Telefónica Mundo, S.A. (188 Telefónica Mundo)<br />

• Telefónica Móviles Argentina, S.A.<br />

• Telefónica Holding de Argentina, S.A.<br />

• Telefónica Data Argentina, S.A.<br />

• Telefónica Empresas Perú, S.A.A.<br />

• Telefónica Móviles Perú Holding, S.A.A.<br />

• Comunicaciones Móviles de Perú, S.A.A.<br />

• Multiholding Corporation, S.A.<br />

Investimentos de curto prazo<br />

Neste grupo do balanço patrimonial consolidado de 31 de<br />

dezembro de <strong>2004</strong>, estão reconhecidos, basicamente, os<br />

seguintes itens:<br />

• Aplicações de disponibilidades de caixa em ativos de curto<br />

prazo no valor de 184,61 milhões de euros (1.287,03 milhões<br />

de euros no exercício 2003), bem como investimentos<br />

relacionados às provisões matemáticas das companhias<br />

seguradoras do Grupo no valor de 576,28 milhões de euros,<br />

conforme indicado anteriormente (559,10 milhões de euros<br />

no exercício 2003).<br />

• Investimentos registrados na rubrica “Outros créditos”<br />

correspondentes ao Grupo Telefónica Móviles no valor de<br />

528,68 milhões de euros (300,34 milhões de euros no<br />

exercício 2003).


(9) DESPESAS DE EXERCÍCIOS SEGUINTES<br />

A composição do saldo e seu cronograma de amortização são<br />

os seguintes:<br />

Milhões de euros<br />

Vencimentos<br />

Saldo em Saldo em<br />

2005 2006 2007 2008 2009 Posterior 31-12-04 31-12-03<br />

Complementos de passivos de planos de<br />

pensão (déficit) (vide Nota 4.g) 61,58 61,59 30,80 - - - 153,97 263,07<br />

Despesas com formalização de dívidas 16,99 12,92 7,48 5,35 4,25 7,21 54,20 64,69<br />

Juros a longo prazo 7,00 7,05 7,13 7,27 7,42 8,61 44,48 51,60<br />

Juros de contratos de arrendamento<br />

financiero 0,73 0,60 0,51 0,45 0,47 3,44 6,20 6,41<br />

Compromissos reconhecidos (Nota 4.g) 10,44 8,91 7,47 5,96 4,73 7,95 45,46 57,22<br />

Outras despesas diferidas 40,81 25,59 13,06 12,34 11,35 24,77 127,92 92,05<br />

Total 137,55 116,66 66,45 31,37 28,22 51,98 432,23 535,04<br />

(10) CLIENTES<br />

A composição do saldo em 31 de dezembro de <strong>2004</strong> e 2003 é a<br />

seguinte:<br />

Milhões de euros<br />

Saldo em Saldo em<br />

31-12-04 31-12-03<br />

Clientes faturados 4.364,05 4.547,42<br />

Outros 136,19 65,63<br />

Serviço faturado 4.500,24 4.613,05<br />

Serviço não faturado 1.883,06 1.653,12<br />

Clientes 6.383,30 6.266,17<br />

Provisão para créditos de liquidação<br />

duvidosa (1.546,68) (1.685,75)<br />

Total líquido 4.836,62 4.580,42<br />

A rubrica “Serviços não faturados” inclui os valores das tarifas<br />

de habilitação, assinatura e serviço medido ainda não<br />

faturados pelas operadoras do Grupo. Esse valor corresponde<br />

aos ciclos de faturamento dessas sociedades, os quais não<br />

coincidem com o encerramento do exercício devido aos<br />

diferentes calendários que seguem as empresas para<br />

faturamento aos seus assinantes (vide Nota 4.q).<br />

O saldo da conta de clientes do setor público dos países onde<br />

o Grupo opera totalizou em 31 de dezembro de <strong>2004</strong> 483,58<br />

milhões de euros (387,85 milhões de euros em 31 de dezembro<br />

de 2003).<br />

Durante o exercício de <strong>2004</strong>, a despesa registrada com a<br />

provisão para devedores duvidosos foi de 318,98 milhões de<br />

euros (380,82 milhões de euros no exercício 2003).<br />

<strong>Relatório</strong> anual <strong>2004</strong> | Telefónica, S.A. | 189


190 | Telefónica, S.A. | <strong>Relatório</strong> anual <strong>2004</strong><br />

(11) PATRIMÔNIO LÍQUIDO<br />

A composição e movimentação do patrimônio líquido durante<br />

os exercícios de <strong>2004</strong> e 2003 são as seguintes:<br />

Milhões de euros<br />

Destinação Destinação<br />

dos Movimentos dos<br />

Saldo em resultados Outros Dividendos de Saldo em resultados Dividendos Outros Saldo em<br />

31-12-02 2002 movimentos distribuídos capital 31-12-03 2003 distribuídos movimentos 31-12-04<br />

Capital social suscrito 4.860,66 - - - 95,23 4.955,89 - - - 4.955,89<br />

Ágio na emissão de ações 11.670,02 (1.516,22) (247,74) (1.653,15) (265,77) 7.987,14 - (951,64) (1.747,82) 5.287,68<br />

Reserva de reavaliação 2.870,90 (1.316,67) - - (196,37) 1.357,86 - - - 1.357,86<br />

Reservas distribuíveis<br />

Reserva para ações em<br />

4.816,37 2.621,05 975,84 - - 8.413,26 (136,13) (972,53) 536,02 7.840,62<br />

tesouraria<br />

Outras Reservas<br />

334,56 - (201,10) - - 133,46 - - 556,72 690,18<br />

indisponíveis<br />

Reservas<br />

657,97 - - - - 657,97 137,37 - - 795,34<br />

de consolidação<br />

Ajustes de conversão<br />

3.870,14 (5.364,96) (1.061,79) - - (2.556,61) 2.202,34 - (1.073,50) (1.427,77)<br />

na concolidação (6.507,82) - 111,83 - - (6.395,99) - - 244,02 (6.151,97)<br />

Lucro (prejuízo) líquido (5.576,80) 5.576,80 2.203,58 - - 2.203,58 (2.203,58) - 2.877,29 2.877,29<br />

Total 16.996,00 - 1.780,62 (1.653,15) (366,91) 16.756,56 - (1.924,17) 1.392,73 16.225,12<br />

A coluna “Outros movimentos” corresponde, no que se refere<br />

às rubricas “Reservas distribuíveis” e “Reservas de<br />

consolidação”, basicamente, aos dividendos distribuídos pelas<br />

sociedades controladas à controladora. Do mesmo modo,<br />

inclui em ambos os exercícios na rubrica “Ágio na emissão de<br />

ações” a provisão para ajustar as ações em tesouraria ao seu<br />

valor patrimonial. Por último, a rubrica “Reservas de<br />

consolidação” inclui no exercício 2003 um valor de 80,45<br />

milhões de euros originado pela redução patrimonial<br />

realizada pela Terra Networks, S.A. para deixar igualmente<br />

valorada suas ações próprias em tesouraria ao valor<br />

patrimonial.<br />

a) Capital social<br />

Em 31 de dezembro de <strong>2004</strong>, o valor do capital social da<br />

Telefónica, S.A. é de 4.955.891.361 euros, e se encontra dividido<br />

em 4.955.891.361 ações ordinárias de série única totalmente<br />

subscritas e integralizadas, no valor de 1 euro cada uma, todas<br />

registradas pelo sistema escritural e negociadas no Mercado<br />

Continuo espanhol (compondo Indice “Ibex 35”) e nas quatro<br />

Bolsas espanholas (Madrid, Barcelona, Valencia e Bilbao),<br />

assim como nas Bolsas de Nova Iorque, Londres, Paris,<br />

Frankfurt, Tóquio, Buenos Aires, São Paulo e Lima.<br />

A Assembléia Geral dos Acionistas da Telefónica, S.A., em<br />

reunião celebrada no dia 15 de junho de 2001, autorizou ao<br />

Conselho de Administração para proceder, em uma ou várias<br />

vezes durante o prazo máximo de cinco anos a contar desde<br />

tal dia, a aumentar o capital social da Companhia nas<br />

condições estabelecidas no artigo 153.1.b) da Lei das<br />

Sociedades Anônimas (capital autorizado), até uma<br />

quantidade máxima de 2.274.677.655 euros, emitindo e<br />

colocando em circulação as novas ações ordinárias<br />

correspondentes, resgatáveis ou de qualquer outro tipo das<br />

permitidas pela Lei, inclusive com ágio fixo ou variável, com<br />

ou sem direito de subscrição preferencial e, em todo caso, com


integralização das novas ações emitidas mediante trocas. Até<br />

o dia 31 de dezembro de <strong>2004</strong>, o Conselho de Administração<br />

não havia feito uso de tal autorização.<br />

Da mesma forma, a Assembléia Geral de Acionistas em<br />

reunião celebrada no dia 12 de abril de 2002, aprovou dois<br />

sucessivos aumentos de capital social da Companhia, através<br />

da utilização de reservas livres, em uma quantidade<br />

equivalente, em cada um dos aumentos, a 2% do capital social<br />

subscrito e integralizado, mediante duas emissões sucessivas<br />

de novas ações para atribuir gratuitamente aos acionistas da<br />

Companhia na proporção de uma ação para cada 50 ações<br />

antigas que já possuíam, delegando a favor do Conselho de<br />

Administração permitindo a execução do acordo que trata no<br />

prazo de um ano a contar da data de adoção. A realização<br />

destes aumentos de capital ocorreu durante os primeiros<br />

meses do ano de 2003, tal como será mencionado<br />

posteriormente.<br />

Do mesmo modo, a Assembléia Geral de Acionistas da<br />

Companhia, em reunião celebrada no dia 11 de abril de 2003,<br />

autorizou ao Conselho de Administração a permissão para<br />

emitir valores de renda fixa em uma ou em várias vezes<br />

dentro do prazo máximo de cinco anos a contar desde a data<br />

de adoção do correspondente acordo. Os valores de renda fixa<br />

a emitir podem ser obrigações, bônus, debêntures e demais<br />

valores de renda fixa, tanto simples como, no caso de<br />

obrigações e bônus conversíveis em ações da Companhia ou<br />

de qualquer sociedade de seu Grupo e/ou conversíveis em<br />

ações da Companhia. Até 31 de dezembro de <strong>2004</strong>, o Conselho<br />

de Administração não havia exercido tal prerrogativa, salvo no<br />

relativo à aprovação de um programa de emissão de notas<br />

promissórias da empresa para os anos <strong>2004</strong> e 2005.<br />

A Assembléia Geral Ordinária de Acionistas realizada em 30<br />

de abril de <strong>2004</strong> autorizou o Conselho de Administração a<br />

realizar a aquisição de ações próprias da Companhia nos<br />

termos, condições e limites estabelecidos pela própria<br />

Assembléia Geral de Acionistas, dentro do prazo máximo de<br />

18 meses a contar da referida data, sem que, em nenhum<br />

momento, o valor nominal das ações adquiridas, somado ao<br />

das que já possuem a Telefónica, S.A. e quaisquer de suas<br />

subsidiárias controladas, exceda a 5% do capital social da<br />

Telefónica.<br />

Em 31 de dezembro de <strong>2004</strong> e 2003, as sociedades que<br />

integram o Grupo Telefónica eram titulares de ações da<br />

companhia matriz do Grupo, Telefónica, S.A., conforme<br />

detalhado no quadro a seguir:<br />

Euros por ação (*)<br />

<strong>Relatório</strong> anual <strong>2004</strong> | Telefónica, S.A. | 191<br />

Número de ações Aquisição Cotação Valor Bursátil %<br />

Ações em carteira em 31-12-04 207.245.179 11,83 13,228 2.741,44 4,18179<br />

Ações em carteira em 31-12-03 40.532.869 10,39 10,847 439,66 0,81787<br />

(*) Conforme mencionado na Nota 4.i., uma redução na cotação representaria provisões adicionais ao resultado do exercício consolidado, porém, sem efeito no<br />

valor total do patrimônio líquido consolidado.


192 | Telefónica, S.A. | <strong>Relatório</strong> anual <strong>2004</strong><br />

Durante o exercício de <strong>2004</strong>, a Sociedade adquiriu a título<br />

oneroso um total de 166.712.310 ações de sua emissão no<br />

montante de 2.031,05 milhões de euros<br />

Os balanços patrimoniais consolidados de 31 de dezembro de<br />

<strong>2004</strong> e 2003 incluem o custo de aquisição das ações próprias<br />

(2.452,31 e 421,26 milhões de euros, respectivamente) reduzido<br />

por uma provisão no montante de 1.762,13 e 287,80 milhões de<br />

euros, respectivamente, constituídas, de acordo com a<br />

normativa contábil vigente (ver Nota 4.i), em contrapartida a<br />

reservas disponíveis com relação ao diferencial entre o custo<br />

de aquisição e o valor patrimonial. A provisão efetuada em<br />

contrapartida ao resultado do exercício de 2003, totalizando<br />

159,95 milhões de euros, foi como conseqüência da evolução<br />

positiva do valor da cotação da ação no período, o que<br />

permitiu eliminar provisões realizadas em exercícios<br />

anteriores nos quais a cotação da ação era inferior ao custo de<br />

aquisição (Nota 20).<br />

A Sociedade constituiu a correspondente reserva indisponível<br />

no valor das ações de sua emissão que estão em tesouraria.<br />

Da mesma forma, foram realizadas provisões nos exercícios<br />

<strong>2004</strong> e 2003 em contrapartida a reservas distribuíveis no<br />

montante de 1.474,33 e 448,84 milhões de euros,<br />

respectivamente, para que as ações em tesouraria reflitam o<br />

correspondente valor patrimonial (ver Nota 4.i).<br />

Mutação do capital social e ágio na emissão de ações no<br />

exercício de <strong>2004</strong><br />

As mutações ocorridas durante o Exercício de <strong>2004</strong> nas<br />

rubricas “Capital subscrito” e “Ágio na emissão de ações” são<br />

as seguintes:<br />

Milhões de euros<br />

Ágio na emissão<br />

Data Número de ações Capital Subscrito de ações<br />

Saldo em 31-12-03 4.955.891.361 4.955,89 7.987,14<br />

Dividendo em espécie 30/04/04 - - (951,64)<br />

Reserva indisponível por ações em tesouraria - - (556,72)<br />

Valoração das ações em tesouraria - - (1.191,10)<br />

Saldo em 31-12-04 4.955.891.361 4.955,89 5.287,68<br />

Durante o exercício <strong>2004</strong> não ocorreu nenhuma operação de<br />

aumento ou redução de capital.<br />

A Assembléia Geral de Acionistas, em reunião realizada em 30<br />

de abril de <strong>2004</strong>, aprovou o pagamento de dividendo em<br />

dinheiro com base nos lucros do exercício de 2003, mediante<br />

pagamento às ações em circulação da Companhia o valor de<br />

0,20 euros por ação. O pagamento da referida importância<br />

ocorreu em 14 de maio de <strong>2004</strong>. O montante total distribuído<br />

atingiu a 972,53 milhões de euros.<br />

A Assembléia Geral de Acionistas aprovou também na mesma<br />

reunião de 30 de abril de <strong>2004</strong>, a distribuição de parte da<br />

reserva de ágio contabilizada no balanço patrimonial da<br />

Companhia, mediante pagamento às ações em circulação da<br />

Sociedade o valor de 0,20 euros por ação, efetuando o<br />

lançamento correspondente na conta de Ágio na Emissão de<br />

Ações. O pagamento da referida importância ocorreu em 12 de<br />

novembro de <strong>2004</strong>. O montante total distribuído atingiu a<br />

951,64 milhões de euros.


Mutação do capital social e ágio na emissão de ações no<br />

exercício de 2003<br />

As mutações ocorridas durante o Exercício de 2003 nas<br />

rubricas “Capital social” e “Ágio na emissão de ações” são as<br />

seguintes:<br />

Milhões de euros<br />

Ágio na emissão<br />

Data Número de ações Capital Subscrito de ações<br />

Saldo em 31 de dezembro de 2002 4.860.661.286 4.860,66 11.670,02<br />

Aumento liberado 12/2/03 97.213.225 97,21 -<br />

Aumento liberado 11/4/03 99.157.490 99,16 -<br />

Amortização ações em tesouraria 5/6/03 (101.140.640) (101,14) (265,77)<br />

Dividendo monetário jul.-oct./03 - - (1.233,15)<br />

Dividendo em espécie - - (420,00)<br />

Reserva indisponível por ações em tesouraria - - (247,74)<br />

Destinação do resultado no exercício 2002 - - (1.516,22)<br />

Saldo em 31 de dezembro de 2003 4.955.891.361 4.955,89 7.987,14<br />

As operações de aumento e redução do capital social<br />

formalizadas durante o exercício 2003 foram as seguintes:<br />

• No dia 12 de fevereiro de 2003 foi outorgada a escritura<br />

notarial de formalização e execução de um aumento do<br />

capital social da Telefónica, S.A. com lançamento a reservas<br />

de livres disposição, pelo montante nominal de 97.213.225<br />

euros, mediante a emissão e colocada em circulação com<br />

número igual de novas ações ordinárias da Companhia de 1<br />

euro de valor nominal cada uma delas, que foram<br />

destinadas gratuitamente aos acionistas, na proporção de 1<br />

ação nova para cada 50 ações antigas que já possuíam.<br />

Após a inscrição no Junta Comercial do referido documento<br />

de aumento de capital, as novas ações começaram e ser<br />

negociadas nos mercados oficiais a partir do dia 27 de<br />

fevereiro de 2003.<br />

• No dia 11 de abril de 2003 foi outorgada a escritura notarial<br />

de formalização e execução de outro aumento do capital<br />

social de Telefónica, S.A. com lançamento em reservas de<br />

livre disposição, por um montante nominal de 99.157.490<br />

euros, mediante a emissão de igual número de novas ações<br />

ordinárias da Companhia, de 1 euro de valor nominal cada<br />

uma delas, que foram destinadas gratuitamente aos<br />

acionistas, na proporção de 1 ação nova para cada 50 ações<br />

antigas que já possuiam. Após a inscrição no Junta<br />

Comercial do referido documento de aumento de capital, as<br />

novas ações foram admitidas para ser negociadas nos<br />

mercados oficiais a partir do dia 2 de maio de 2003.<br />

• No dia 5 de junho de 2003 foi outorgada a escritura de<br />

redução do capital formalizando a execução por parte do<br />

Conselho de Administração da Companhia do acordo<br />

adotado pela Assembléia Geral de Acionistas na mesma<br />

reunião do dia 11 de abril de 2003, sobre redução do capital<br />

social mediante amortização de ações em tesouraria<br />

previamente adquiridas pela Companhia com base no<br />

autorizado em seu momento pela própria Assembléia<br />

Geral. Como conseqüência disto, foram amortizadas<br />

101.140.640 ações em tesouraria da Telefónica S.A. e o<br />

capital social desta foi reduzido na quantidade nominal de<br />

101.140.640 euros, dando-se uma nova redação ao artigo 5º<br />

dos Estatutos Sociais relativo ao valor do capital social, que<br />

<strong>Relatório</strong> anual <strong>2004</strong> | Telefónica, S.A. | 193


194 | Telefónica, S.A. | <strong>Relatório</strong> anual <strong>2004</strong><br />

a partir de então permaneceu fixado em 4.955.891.361<br />

euros. Ao próprio tempo, em Aplicação do artigo 167.3 da Lei<br />

das Sociedades Anônimas, e com objetivo de não aplicar ao<br />

direito de oposição que se contempla no artigo 166 da<br />

mesma, dispuseram-se a constituição de uma reserva de<br />

capital amortizado no montante equivalente ao valor<br />

nominal das ações amortizadas, de que somente será<br />

possível dispor com os mesmos requisitos exigidos para a<br />

redução do capital social normal. As ações amortizadas<br />

foram excluídas da cotação no mercado oficial no dia 18 de<br />

junho de 2003.<br />

Além disso, a Assembléia Geral de Acionistas, em reunião de 11<br />

de abril de 2003, aprovou a distribuição de parte do ágio na<br />

emissão de ações contabilizada no balanço patrimonial da<br />

Companhia, mediante o pagamento para cada uma das ações<br />

em circulação da Sociedade de 0,25 euros por ação, efetuando<br />

o lançamento correspondente na Reserva de Ágio na Emissão<br />

de Ações. O pagamento de tal quantidade ocorreu em duas<br />

parcelas, a primeiro de 0,13 euros por ação pago no dia 3 de<br />

julho de 2003, e a segunda de 0,12 euros por ação pago no dia<br />

15 de outubro de 2003. O montante total correspondeu a<br />

1.233,17 milhões de euros.<br />

Além disso, a Assembléia Geral de Acionistas aprovou na<br />

mesma reunião citada de 11 de abril de 2003, aprovar a<br />

distribuição em espécie de parte da Reserva de Ágio na<br />

Emissão de Ações, no montante total de até 420.003.360<br />

euros, mediante a distribuição aos acionistas da Telefónica<br />

S.A. de ações representativas de até 30% do capital social da<br />

companhia "Antena 3 de Televisión S.A.". Tal distribuição, foi<br />

levada adiante em novembro de 2003, ficando submetida à<br />

condição de suspensão já cumprida, para verificação por parte<br />

da Comissão Nacional de Mercado de Valores (CNMV) da<br />

admissão para negociação das ações da companhia (ver<br />

Anexo II).<br />

b) Reserva legal<br />

De acordo com a Legislação Societária Espanhola vigente,<br />

deve ser destinado um valor igual a 10% do lucro do exercício<br />

para reserva legal até que o saldo dessa reserva atinja pelo<br />

menos 20% do capital social. A reserva legal pode ser<br />

utilizada para aumentar o capital na parte de seu saldo que<br />

exceder a 10% do capital aumentado. Salvo para a finalidade<br />

mencionada anteriormente e enquanto não exceder 20% do<br />

capital social, ela só pode ser utilizada para compensar<br />

prejuízos, desde que não existam outras reservas disponíveis<br />

suficientes para esse fim.<br />

c) Reservas de reavaliação<br />

O saldo da rubrica “Reserva de reavaliação” representa<br />

reavaliações efetuadas no período de 1946 a 1987 e à<br />

reavaliação efetuada em conformidade com o Decreto Real nº<br />

7/1996, de 7 de junho.<br />

Em 31 de dezembro de <strong>2004</strong> e 2003 o saldo das reservas de<br />

reavaliação totaliza 1.357,86 milhões de euros, sendo à<br />

composição e a movimentação do mesmo como segue:<br />

Milhões de euros<br />

Regularizações desde 1946 a 1987 4.478,76<br />

Atualização Real Decreto Lei 7/1996 1.357,40<br />

Baixas da Reserva<br />

Aumento de capital de 1977 a 1986 (447,68)<br />

Transferência para provisões, em 1982 (113,16)<br />

Encargo único Atualização Lei 7/1996 (40,72)<br />

Outros movimentos, 1981 a 1986 (15,45)<br />

Aplicação em 1998 (1.795,07)<br />

Aumento de capital em 1999 (188,42)<br />

Aumento de capital em 25 de janeiro de 2001 (86,82)<br />

Aumento de capital em 3 de abril de 2001 (89,20)<br />

Saldo em 31-12-2001 3.059,64<br />

Aumento de capital em 13 de fevereiro de 2002 (93,44)<br />

Aumento de capital em 12 de abril de 2002 (95,30)<br />

Saldo em 31-12-2002 2.870,90<br />

Aumento de capital em 12 de fevereiro de 2003 (97,21)<br />

Aumento de capital em 11 de abril de 2003 (99,16)<br />

Aumento para compensar resultados<br />

negativos do exercício de 2002 (1.316,67)<br />

Saldo em 31-12-2003 e 31-12-<strong>2004</strong> 1.357,86


d) Reservas de consolidação<br />

A composição e o movimento das reservas de consolidação<br />

em 31 de dezembro de <strong>2004</strong> foram as seguintes:<br />

Milhões de euros<br />

Saldo em Saldo em<br />

31-12-03 Aumento Diminuição 31-12-04<br />

Empresas consolidadas por consolidação integral (1.956,68) 2.843,44 (1.478,64) (591,88)<br />

Empresas consolidadas pelo método<br />

de equivalência patrimonial (599,93) 34,40 (270,36) (835,89)<br />

Total (2.556,61) 2.877,84 (1.749,00) (1.427,77)<br />

A composição e o movimento das reservas de consolidação<br />

em 31 de dezembro de 2003 foram as seguintes:<br />

Milhões de euros<br />

Saldo em Saldo em<br />

31-12-02 Aumento Diminuição 31-12-03<br />

Empresas consolidadas por consolidação integral 4.402,65 799,10 (7.158,43) (1.956,68)<br />

Empresas consolidadas pelo método de<br />

equivalência patrimonial (532,51) 9,00 (76,42) (599,93)<br />

Total 3.870,14 808,10 (7.234,85) (2.556,61)<br />

e) Ajustes de conversão na consolidação<br />

As diferenças de conversão mostram principalmente o efeito<br />

da variação da taxa de câmbio sobre os ativos líquidos das<br />

sociedades localizadas no exterior, depois de eliminados os<br />

saldos e transações entre companhias do Grupo (Vide Nota<br />

4.b). Adicionalmente, incluem-se nesta conta as diferenças de<br />

câmbio resultantes das operações de financiamento de<br />

investimentos específicos em sociedades controladas<br />

expressas em moedas estrangeiras, as quais cobrem o risco<br />

cambial destes investimentos.<br />

Quando uma sociedade deixa de fazer parte do perímetro de<br />

consolidação, as diferenças de conversão acumuladas sobre<br />

essa sociedade, e as geradas até a data de sua venda, são<br />

transferidas para a conta “Reservas de consolidação”.<br />

O detalhe da participação das empresas do Grupo nos ajustes<br />

de conversão na consolidação está demostrado no Anexo I.<br />

f) Regime jurídico de alienação de participações<br />

A Lei 62/2003, de 30 de dezembro de 2003, referentes a<br />

Medidas Fiscais, Administrativas e de Ordem Social,<br />

modificou, respondendo à Sentença do Tribunal de Justiça das<br />

Comunidades Européias de 13 de maio de 2003, o regime de<br />

autorização administrativa contida na Lei 5/1995 de 23 de<br />

março, sobre Regime Jurídico de alienação de Participações<br />

Públicas em determinadas empresas, ao qual se encontram<br />

sujeitas determinadas operações mercantis e acordos<br />

societários da Telefónica S.A., Telefónica Móviles S.A.,<br />

Telefónica Móviles España, S.A.U. e Telefónica de España, S.A.U.<br />

em virtude do Real Decreto 8/1997 de 10 de janeiro.<br />

A reforma estabelece um novo modelo de intervenção<br />

administrativa, substituindo o regime de autorização prévia<br />

pelo de notificação posterior. Além disso, reduzem-se as<br />

situações que devem ser notificadas.<br />

<strong>Relatório</strong> anual <strong>2004</strong> | Telefónica, S.A. | 195


196 | Telefónica, S.A. | <strong>Relatório</strong> anual <strong>2004</strong><br />

De concreto se permite, sem sujeição ao regime de<br />

notificação, a possibilidade de alienar ou gravar as ações<br />

representativas de até 50 por cento do capital, e sempre que<br />

não haja mudança no controle, (i) de que seja titular a<br />

Telefónica, S.A. na Telefónica de España, S.A.U., (ii) de que seja<br />

titular a Telefónica, S.A. na Telefónica Móviles, S.A e (iii) de que<br />

seja titular Telefónica Móviles, S.A. na Telefónica Móviles<br />

España, S.A.U.<br />

Por outro lado, continua submetida ao regime de notificação,<br />

a aquisição direta ou indireta ou por sucessão, inclusive<br />

através de terceiros fiduciários ou interpostos, de ações da<br />

Telefónica S.A. ou da Telefónica Móviles S.A. quando tenham<br />

por conseqüência a venda sobre, pelo menos, de 10% do<br />

capital social. Não obstante, se excetuam aqueles casos em<br />

que se tratem de operações meramente financeiras e que não<br />

tenham por finalidade conseguir o controle e/ou a gestão<br />

destas sociedades.<br />

Da mesma foram, seguem sujeitos ao citado regime os atos<br />

de venda relativos à alienação ou gravame de determinados<br />

ativos estratégicos da Telefónica de España e Telefónica<br />

Móviles España situados no território nacional, exceto<br />

quando estas operações se realizem entre as empresas do<br />

Grupo.<br />

(12) PARTICIPAÇÕES MINORITÁRIAS<br />

Esta conta refere-se à participação de acionistas minoritários<br />

no patrimônio e no resultado do exercício das sociedades do<br />

Grupo que são consolidadas pelo método de consolidação<br />

integral. A movimentação dos exercícios de <strong>2004</strong> e 2003<br />

nesta rubrica do balanço patrimonial consolidado é a<br />

seguinte:<br />

Milhões de euros<br />

Saldo em 31-12-02 5.612,93<br />

Aumentos de capital e ingressos de sociedades 396,06<br />

Resultados do exercício 245,49<br />

Variação de diferenças de conversão (60,87)<br />

Aquisições e baixas de sociedades (1.452,21)<br />

Dividendos distribuídos (309,66)<br />

Outros movimentos (5,52)<br />

Saldo em 31-12-03 4.426,22<br />

Aumentos de capital e ingressos de sociedades 25,47<br />

Resultados do exercício 381,01<br />

Variação de diferenças de conversão 3,62<br />

Adquisições e baixas de sociedades (10,00)<br />

Dividendos distribuídos (1.082,97)<br />

Outros movimentos 32,23<br />

Saldo em 31-12-04 3.775,58<br />

No Anexo IV se demonstra a composição do saldo por rubrica<br />

e os movimentos das principais companhias do Grupo.<br />

Exercício <strong>2004</strong><br />

Na movimentação das participações dos minoritários do<br />

exercício de <strong>2004</strong>, é importante destacar os que<br />

correspondem aos dividendos distribuidos efetuados pelas<br />

companhias Telefónica Empresas CTC Chile, S.A., Terra<br />

Networks, S.A. e Telesp Participaçoes, S.A.<br />

Exercício 2003<br />

No exercício de 2003, destaca-se o efeito resultante da Oferta<br />

Pública de Aquisição de ações da Terra Networks, S.A. que<br />

resultou em uma diminuição do saldo das participações<br />

minoritárias no valor de 1.207,42 milhões de euros, incluído na<br />

rubrica “Aquisições” do Anexo II. Igualmente, cabe destacar em<br />

“Aumentos de capital e ingressos de sociedades” o valor de<br />

142,06 milhões de euros correspondentes à incorporação às<br />

demonstrações financeiras consolidadas da Tele Centro Oeste<br />

Celular Participações, S.A. e da Antena 3 de Televisión, S.A. no<br />

valor de 240,38 milhões de euros (Anexo II). Este investimento,<br />

conforme se indica no Anexo II, saiu posteriormente do<br />

perímetro de consolidação, representando uma baixa no item<br />

“Participações Minoritárias” de 244,39 milhões de euros.


(13) RECEITAS DIFERIDAS<br />

Os montantes e variações produzidos neste item dos balanços<br />

patrimoniais consolidados foram os seguintes:<br />

Milhões de euros<br />

Diferenças Diferimento da<br />

Subvenções positivas dedução por<br />

de capital de câmbio investimento (Nota 18) Outros Total<br />

Saldo em 31-12-02 238,07 3,46 157,06 481,87 880,46<br />

Ingressos 1,81 42,15 33,99 116,50 194,45<br />

Transferencias e outros movimentos 0,34 (5,35) (3,56) (34,32) (42,89)<br />

Aplicação (53,78) (38,16) (47,38) (234,73) (374,05)<br />

Saldo em 31-12-03 186,44 2,10 140,11 329,32 657,97<br />

Ingressos 10,08 26,28 32,92 19,27 88,55<br />

Transferencias e outros movimentos 0,55 3,92 0,02 (22,54) (18,05)<br />

Aplicação (94,90) (23,33) (74,84) (206,43) (399,50)<br />

Saldo em 31-12-04 102,17 8,97 98,21 119,62 328,97<br />

O item “Outros” incluía o valor de 64,70 milhões de euros em<br />

31 de dezembro de 2003, correspondente à receita a ser<br />

gerada nos cinco anos seguintes a 1999 pela dedução futura<br />

na Telesp da amortização do ágio, fiscalmente dedutível<br />

nesta sociedade e que foi liquidada no exercício de <strong>2004</strong>.<br />

Durante o exercício de 2000, e como conseqüência de<br />

diversas mudanças nas condições dos passivos de planos de<br />

pensão e outras obrigações sociais com os trabalhadores da<br />

Telesp, foi reavaliado o passivo registrado por este conceito.<br />

Como consequência desta reavaliação, detectou-se que havia<br />

uma provisão acima da necessária para fazer frente a esses<br />

passivos, sendo que esse excesso foi sendo diferido em anos<br />

futuros ao resultado do exercício, com a realização de<br />

análises periódicas das condições existentes em cada<br />

momento a espera de poder realizar a solução definitiva de<br />

diversos aspectos. Seguindo a tendência de exercícos<br />

anteriores, no exercício de <strong>2004</strong> se acentuou, de forma<br />

significativa, a redução dos compromissos trabalhistas desta<br />

sociedade com as pessoas aposentadas, modificando-se o<br />

plano de assistência médica para este grupo de pessoas com<br />

benefícios adequados às demandas do mesmo, e um custo<br />

para a sociedade muito menor que o modelo anterior. Devido<br />

a estes aspectos, e com base em laudos independentes, foi<br />

eliminado o saldo pendente deste passivo ao deixarem de<br />

existir nos últimos exercícios as causas que o originaram no<br />

ano de 2000, gerando uma receita não operacional no<br />

montante remanescente de 48,50 milhões de euros (ver Nota<br />

20) na demonstração de resultado consolidada anexa.<br />

Além disso, inclui-se em 31 de dezembro de <strong>2004</strong> e 2003 o<br />

valor de 101,31 e 103,20 milhões de euros, respectivamente,<br />

correspondente aos montantes recebidos pela Telefónica de<br />

España e Emergia de outros operadores pelo uso dos<br />

sistemas de cabos submarinos.<br />

<strong>Relatório</strong> anual <strong>2004</strong> | Telefónica, S.A. | 197


198 | Telefónica, S.A. | <strong>Relatório</strong> anual <strong>2004</strong><br />

Subvenções de capital<br />

O detalhe das subvenções de capital pendentes de imputar<br />

aos resultados é o seguinte:<br />

Milhões de euros<br />

Entidade concedente 31-12-04 31-12-03<br />

Organismos oficiais, comunidades autônomas, Prefeituras e outros 13,78 33,99<br />

Comunidades Européias<br />

Programa STAR - 1,99<br />

Programa FEDER 0,80 3,58<br />

Programa operativo FEDER 94/95 84,18 141,48<br />

Outros 3,41 5,40<br />

Total 102,17 186,44<br />

(14) PROVISÕES PARA CONTINGÊNCIAS E OUTROS GASTOS<br />

Os valores e as variações ocorridas nas provisões para<br />

contingências e gastos nos exercícios <strong>2004</strong> e 2003 foram os<br />

seguintes:<br />

Milhões de euros<br />

Saldo em Incorp. de Saldo em Incorp. de Saldo em<br />

31-12-02 Adições Reversões Sociedades Outros 31-12-03 Adições Reversões sociedades Outros 31-12-04<br />

Seguro Coletivo<br />

Pré-aposentadoria e<br />

aposentadoria<br />

9,04 0,73 (0,85) - 2,50 11,42 1,83 (1,24) - - 12,01<br />

incentivada<br />

Reservas técnicas<br />

1.134,02 1.436,78 (300,72) - 24,96 2.295,04 720,58 (370,97) - 9,71 2.654,36<br />

(Nota 4.m)<br />

Provisão para o fundo<br />

de pensões e<br />

3.287,25 13,30 (449,94) (0,16) - 2.850,45 122,05 (553,68) - - 2.418,82<br />

outras sociedades 122,10 43,37 (96,90) - 1,35 69,92 32,09 (33,09) 36,45 (19,40) 85,97<br />

Provisão UMTS 2.298,97 8,84 (101,89) - (968,81) 1.237,11 14,57 (4,47) - (95,10) 1.152,11<br />

Outras provisões 1.163,53 497,07 (429,38) 18,43 (25,36) 1.224,29 202,36 (216,14) (3,37) 43,80 1.250,94<br />

Total 8.014,91 2.000,09 (1.379,68 ) 18,27 (965,36) 7.688,23 1.093,48 (1.179,59) 33,08 (60,99) 7.574,21<br />

A seguir, são detalhadas as principais provisões e<br />

compromissos com pessoal registrado nesta rubrica nos<br />

balanços patrimoniais consolidados.<br />

Seguro Coletivo de vida (Fundo Interno para benefício<br />

vitalício)<br />

Aqueles funcionários ativos que não aceitaram se integrar ao<br />

plano de aposentadoria continuam mantendo o direito de<br />

receber um benefício vitalício ao completar 65 anos. A<br />

Telefónica de España constituiu uma provisão para cubrir os<br />

compromissos mencionados, de acordo com os cálculos<br />

atuariais efetuados com base nas seguintes hipotéses: tábua<br />

de mortalidade GRM/F-95 e taxa de juros de técnico de 4%.<br />

Estes compromissos foram objeto de reconhecimento, em sua<br />

parte, no exercício de 2002.


Provisões para aposentadorias antecipadas e incentivadas,<br />

Seguridade Social e desvinculações do pessoal da Telefónica<br />

de España, S.A.U.<br />

Objetivando adaptar-se ao cenário da concorrência, a<br />

Telefónica realizou, durante os últimos exercícios, planos de<br />

aposentadorias antecipadas e incentivadas e de renovação<br />

tecnológica para adptar sua estrutura de custos à nova<br />

conjuntura, tomando determinadas decisões de caráter<br />

estratégico com relação a sua política de dimensonamento e<br />

organização.<br />

Em 31 de dezembro <strong>2004</strong> e 2003, existem provisões para os<br />

compromissos originados do convênio especial firmado com a<br />

Seguridade Social, no montante de 377,98 e 537,25 milhões de<br />

euros, respectivamente, e os benefícios comprometidos com o<br />

pessoal desvinculado, no montante de 337,62 e 388,91 milhões<br />

de euros, respectivamente.<br />

Por outro lado, em 29 de julho de 2003, o Ministério do<br />

Trabalho e Assuntos Sociais aprovou para a Telefónica da<br />

España um expediente de regulamentação de emprego,<br />

notificado em 30 de julho de 2003, o qual contempla a<br />

rescisão de até 15.000 contratos de trabalho no período de<br />

2003-2007 através de diferentes programas com critérios de<br />

voluntariedade, universalidade e não discriminação.<br />

Com base no citado expediente, a sociedade aprovou nos<br />

exercícios de <strong>2004</strong> e 2003 um total de 2.417 e 5.489 pedidos<br />

de demissões apresentados, para os quais foram<br />

provisionados 674,70 e 1.372,29 milhões de euros,<br />

respectivamente, registrados na rúbrica “Despesas não<br />

operacionais” da demonstração do resultado consolidado, a<br />

qual contempla ainda as demais sociedades do Grupo,<br />

registrando um impacto consolidade de 908,03 e 1.593,41<br />

milhões de euros, respectivamente (Nota 20). O saldo<br />

pendente em 31 de dezembro de <strong>2004</strong> y 2003 é de 1.869,69 e<br />

1.334,45 milhões de euros, respectivamente.<br />

Reservas técnicas<br />

Sob a rúbrica “Reservas técnicas” estão incluídas as provisões<br />

constituídas pelas sociedades do grupo que têm como objeto<br />

social a atividade de seguros. Como indicado em diversas<br />

notas deste relatório, a sociedade do Grupo denominada<br />

Seguros de Vida y Pensiones Antares, S.A. recebeu em<br />

novembro de 2002, conforme a legislação vigente, diversos<br />

compromissos que a Telefónica de España mantinha com seu<br />

empregados. Em 31 de dezembro de <strong>2004</strong> e 2003 os principais<br />

itens valores constantes na rubrica de “Reservas técnicas” são:<br />

Milhões de euros<br />

31/12/04 31/12/03<br />

Complementos de pensões<br />

de pessoal inativo (a) 515,77 547,98<br />

Seguro coletivo de vida (b) 135,58 125,43<br />

Aposentadorias incentivadas e antecipadas (c) 1.552,09 1.966,01<br />

Outras provisões técnicas 215,38 211,03<br />

Total 2.418,82 2.850,45<br />

a) Em 8 de julho de 1992, a Telefónica de España fechou um<br />

acordo com os trabalhadores no qual reconheceu àqueles<br />

que em 30 de junho de 1992 ostentavam a condição para<br />

a aposentadoria, um complemento equivalente à<br />

diferença entre a aposentadoria pública e a que lhes<br />

correspondería pelo ITP (Institución Telefónica de<br />

Previsión). Os complementos, uma vez quantificados, são<br />

fixos, vitalícios e não reavaliados, sendo reversíveis em<br />

60% ao cônjuge sobrevivente que estivesse nesta<br />

condição em 30 de junho de 1992, e aos filhos menores de<br />

idade. O déficit resultante naquela data foi registrado na<br />

rubrica “Despesas de exercícios seguintes”, o qual vem<br />

sendo imputado ao resultado desde a referida data de<br />

forma linear pelo prazo de 15 anos, vida média esperada<br />

dos passivos no seu conjunto (1992-2007) (vide Nota 9).<br />

b) Vide item anterior nesta mesma nota relacionado ao<br />

“Seguro Coletivo de vida”.<br />

c) Fundos correspondentes às apólices de aposentadoria<br />

normal e incentivada dos empregados incluídos nos<br />

planos de adequação do quadro de pessoal efetuados<br />

pela Telefónica de España no passado e que foram objeto<br />

de reconhecimento.<br />

Para calcular os montantes a provisionar para o exercício<br />

findo em <strong>2004</strong>, as sociedades que mantêm estes<br />

compromissos empregaram hipóteses atuárias de acordo<br />

com a legislação vigente, destacando a utilização das tábuas<br />

de mortalidade ERM/F2000 e taxa de juros variável, que<br />

oscila para os valores mais significativos, entre 2,80% e 4% em<br />

função da data de ingresso.<br />

Provisão para fundos de pensões de outras sociedades<br />

A sociedade controlada Telecomunicações de São Paulo, S.A.<br />

mantêm subscritos diversos compromissos com seus<br />

empregados no que se refere à prestação de benefícios<br />

trabalhistas em matéria de Planos de Pensões, Seguros de<br />

Saúde e de Vida. Durante o exercício de 2000, esta sociedade,<br />

assim como as outras sociedades antigamente integradas ao<br />

sistema brasileiro de telecomunicações Telebrás, realizaram<br />

negociações com seus empregados. Este processo culminou<br />

em outubro de 2000 na modificação do antigo Plano de<br />

Pensões de benefício definida para um novo Plano de Pensões<br />

de contribuição definida e a extinção do Plano de Seguro de<br />

Vida, o qual foi subscrito pela quase totalidade dos<br />

trabalhadores em exercício das referidas sociedades. Como<br />

indicado na Nota 13, durante o exercício findo, e devido a forte<br />

diminuição nos compromissos com o plano de assistência<br />

médica das pessoas aposentadas da Telesp, reduziram-se<br />

significativamente as obrigações de futuros pagamentos<br />

registradas no fechamento do exercício anterior. Em<br />

conseqüência, o passivo registrado em 31 de dezembro de<br />

<strong>2004</strong> por este conceito, no valor de 12,3 milhões de euros,<br />

corresponde aos compromissos necessários a serem cobertos<br />

mediante pagamentos futuros, líquidos da valorização dos<br />

ativos constituídos para sua cobertura (22,58 milhões de euros<br />

no exercíco de 2003).<br />

Além disso, cabe destacar no saldo em 31 de dezembro de<br />

<strong>2004</strong>, os compromissos assumidos pela Telefónica de<br />

Argentina e CTC Chile, no valor de 10,10 e 22,00 milhões de<br />

euros, respectivamente (17,52 e 22,64 milhões de euros no<br />

exercício de 2003).<br />

As movimentações detalhadas na coluna “Otros” nos<br />

exercícios <strong>2004</strong> e 2003 correspondem, basicamente, a<br />

diferenças de conversão.<br />

<strong>Relatório</strong> anual <strong>2004</strong> | Telefónica, S.A. | 199


200 | Telefónica, S.A. | <strong>Relatório</strong> anual <strong>2004</strong><br />

Provisões UMTS<br />

Cabe destacar nesta rubrica, de acordo com os ajustes ao<br />

valor de realização efetuados nas licenças de UMTS no<br />

exercício de 2002, com a constituição naquele ano de uma<br />

provisão no valor de 2.371,46 milhões de euros, que após as<br />

reversões efetuadas no mesmo ano e nos exercícios de 2003 e<br />

<strong>2004</strong>, permanece um saldo de 1.237,11 e 1.152,12 milhões de<br />

euros, respectivamente.<br />

As transferências efetuadas nessa provisão corresponderam à<br />

redução do valor da equivalência patrimonial sobre o<br />

investimento na Ipse 2000, uma vez a sociedade tendo<br />

registrado tais efeitos no seu patrimônio.<br />

Outras provisões<br />

No saldo de 31 de dizembro de <strong>2004</strong> se contemplam diversas<br />

provisões constituídas pelas sociedades do Grupo Telefónica,<br />

entre as quais destaca-se uma de 47,6 milhões de euros do<br />

subgrupo Telefónica Internacional correspondente a provisões<br />

por indenizações por ano de serviço trabalhado, com base na<br />

legislação vigente em cada país ou em acordos contratuais<br />

(65,00 milhões de euros em 31 de dezembro de 2003), assim<br />

como 150,61 milhões de euros provenientes da Telefónica de<br />

España correspondente ao valor provisionado dos prêmios por<br />

serviços prestados concedidos às pessoas que completam 25<br />

anos de serviço (158,12 milhões de euros no exercíco 2003).<br />

Da mesma forma, determinadas sociedades do Grupo,<br />

principalmente as correspondentes ao grupo Endemol,<br />

efetuaram investimentos em outras sociedades vinculando<br />

parte do preço acordado ao cumprimento, na companhia<br />

adquirida, de algum evento futuro relacionado, em sua maior<br />

parte, com crescimento de receitas, obtenção de lucros, etc.<br />

Na medida em que parte do preço não é fixo, anualmente são<br />

efetuadas avaliações oportunas, considerando as variáveis<br />

mencionadas que, conforme o caso, pudessem estar<br />

pendentes de ratificação com as partes vendedoras, para<br />

avaliar os possíveis passivos inerentes a tais operações, bem<br />

como os correspondentes ágios. . Em 31 de dezembro de <strong>2004</strong>,<br />

os valores provisionados são de 319,22 e 15,60 milhões de<br />

euros, registrados na rubrica “Provisões para contingências e<br />

outros gastos” de longo prazo e curto prazo, respectivamente<br />

(282,45 e 70,44 milhões de euros em 31 de dezembro de 2003,<br />

respectivamente).<br />

Nesta rubrica também está incluido em 31 de dezembro de<br />

<strong>2004</strong> e 2003 um valor de 382,44 milhões de euros referente ao<br />

saldo devedor gerado com o sócio minoritário no Group 3G<br />

UMTS Holding GmbH.<br />

Finalmente, na rubrica “Outras provisões” estão incluídas,<br />

entre outras, nos exercícios de <strong>2004</strong> e 2003, as provisões<br />

efetuadas pelas sociedades do Grupo para a cobertura de<br />

riscos na realização de determinados ativos, contingências<br />

originadas de suas atividades e riscos originados de<br />

compromissos assumidos em outras operações.


(15) DEBÊNTURES, OBRIGAÇÕES E OUTROS INSTRUMENTOS<br />

NEGOCIÁVEIS<br />

As movimentações dos saldos de debêntures, obrigações e<br />

outros valores negociáveis nos exercícios finalizados em 31 de<br />

dezembro de <strong>2004</strong> e 2003 são as seguintes:<br />

Milhões de euros<br />

Simples Simples Notas<br />

moeda nacional moeda estrangeira promissórias Total<br />

Saldo em 31-12-2002 6.161,50 7.246,20 1.898,20 15.305,90<br />

Novas emissões 2.650,00 354,52 3.383,88 6.388,40<br />

Amortizações, conversões e permutas (277,77) (865,07) (3.772,39) (4.915,23)<br />

Atualizações e outros movimentos 68,46 (1.276,62) (234,30) (1.442,46)<br />

Saldo em 31-12-2003 8.602,19 5.459,03 1.275,39 15.336,61<br />

Novas Emissões - 567,86 3.793,55 4.361,41<br />

Amortizações, conversões e permutas (1.318,78) (499,15) (3.077,76) (4.895,69)<br />

Atualizações e outros movimentos 96,77 (335,77) (0,26) (239,26)<br />

Saldo em 31-12-<strong>2004</strong> 7.380,18 5.191,97 1.990,92 14.563,07<br />

Vencimentos<br />

Longo prazo 5.124,62 4.096,58 98,27 9.319,47<br />

Curto prazo 2.255,56 1.095,39 1.892,65 5.243,60<br />

Juros provisionados não vencidos 296,07 296,07<br />

Debêntures e bônus<br />

As principais emissões do exercício de <strong>2004</strong> foram as<br />

seguintes:<br />

Emissões da Telefónica de Argentina, S.A.:<br />

Item Data Nominal (milhões) Moeda Vencimento Taxa de Juros<br />

Debêntures negociáveis 05/05/<strong>2004</strong> 163,26 Peso Ar. 06/05/2005 8,05%<br />

Debêntures negociáveis 28/10/<strong>2004</strong> 134,85 Peso Ar. 28/10/2005 8,25%<br />

Debêntures negociáveis 28/10/<strong>2004</strong> 65,15 Peso Ar. 02/05/2006 Variável BADLAR+2,4% (*)<br />

(*) Máximo de 15% e mínimo de 7%.<br />

Emissões da Telesp Celular Participaçoes, S.A.:<br />

Item Data Nominal (milhões) Moeda Vencimento Taxa de Juros<br />

Debêntures negociáveis 01/09/<strong>2004</strong> 1500,00 BRL 01/09/2007 103,5% CDI (*)<br />

(*) Taxa de juros de referência do mercado brasileiro.<br />

Emissões da Telefónica de Perú, S.A.A. para programas de bônus:<br />

<strong>Relatório</strong> anual <strong>2004</strong> | Telefónica, S.A. | 201<br />

Item Data Nominal (milhões) Moeda Vencimento Taxa de Juros<br />

Bonos 3er. Programa T. Perú (2ª-Serie A) 20/04/<strong>2004</strong> 30,00 N. Sol 20/04/2007 5,3125%<br />

Bonos 3er. Programa T. Perú (3ª) 30/06/<strong>2004</strong> 30,00 N. Sol 30/12/2007 8,1250%


202 | Telefónica, S.A. | <strong>Relatório</strong> anual <strong>2004</strong><br />

As principais emissões do exercício de 2003 foram as seguintes:<br />

Para o programa EMTN de Telefónica Europe, B.V.:<br />

Item Data Nominal (milhões) Moeda Vencimento Taxa de Juros<br />

Emisión EMTN 3/02/03 100,00 Euros 3/02/05 Variável EONIA + 0,47%<br />

Emisión EMTN 14/02/03 1.500,00 Euros 14/02/13 5,125%<br />

Emisión EMTN 14/02/03 500,00 Euros 14/02/33 5,875%<br />

Emisión EMTN 6/10/03 100,00 Euros 17/10/05 Variável EONIA + 0,23%<br />

Emisión EMTN 27/10/03 100,00 Euros 27/10/05 Variável EURIBOR + 0,14%<br />

Emisión EMTN 5/11/03 50,00 Euros 5/05/05 Variável EONIA + 0,17%<br />

Emisión EMTN 27/11/03 100,00 Euros 27/11/06 Variável EURIBOR + 0,18%<br />

Emisión EMTN 11/12/03 200,00 Euros 11/12/06 Variável EURIBOR + 0,18%<br />

Emissões de Telefónica de Argentina, S.A.:<br />

Item Data Nominal (milhões) Moeda Vencimento Taxa de Juros<br />

Debêntures negociáveis 7/08/03 189,70 USD 1/11/07 11,875%<br />

Debêntures negociáveis 7/08/03 220,00 USD 7/11/10 9,125%<br />

Debêntures negociáveis 7/08/03 148,14 USD 1/08/11 8,85%<br />

Estas emissões da Telefónica Argentina, S.A. se correspondem<br />

com as ofertas de trocas de debêntures que foram<br />

reestruturadas durante o exercício de 2003, representando<br />

uma captação líquida de 147,49 milhões de euros.<br />

Emissões da Telesp Celular Participações, S.A.:<br />

Item Data Nominal (milhões) Moeda Vencimento Taxa de Juros<br />

Debêntures negociáveis 24/06/03 75 USD 22/12/04 6,75%<br />

Debêntures negociáveis 11/08/03 250 BRL 01/08/08 104,6% CDI<br />

Emissões de Telefónica de Perú, S.A.A. para os programas de<br />

bônus:<br />

Item Data Nominal (milhões) Moeda Vencimento Taxa de Juros<br />

Bonos 2o. Programa T. Perú (8ª) 14/03/03 75,00 N. Sol 14/03/05 6,5%<br />

Bonos 2o. Programa T. Perú (8ª-Serie B) 22/04/03 15,00 N. Sol 22/04/05 6,1875%<br />

Bonos 2o. Programa T. Perú (9ª) 14/04/03 21,00 USD 14/01/05 2,4375%<br />

Bonos 3er. Programa T. Perú (1ª) 24/11/03 50,00 N. Sol 24/11/10 VAC + 5% (a)<br />

Bonos 6ª Emisión T. Perú 18/06/03 70,00 N. Sol 18/06/05 5,1875%<br />

Bonos 7ª Emisión T. Perú 20/08/03 63,19 N. Sol 20/08/08 7,9375%<br />

Bonos 8ª Emisión T. Perú 20/08/03 16,84 USD 20/02/09 3,8125%<br />

Bonos 9ª Emisión T. Perú 07/07/03 20,00 USD 07/07/07 3,125%<br />

(a) VAC: Inflação (fator de ajuste).<br />

O detalhe das debêntures e bônus encontra-se no Anexo V.


Notas promissórias<br />

O programa de emissão de notas promissórias mais<br />

significativo em 31 de dezembro de <strong>2004</strong> apresentava as<br />

seguintes características:<br />

Milhões de euros<br />

Limite Destinatário Valor nominal (euros) Forma de colocação<br />

2.000 Entidades participantes 1.000 Leilões competitivos<br />

com periodicidade mensal<br />

100.000 Operações esporádicas<br />

A taxa de juros média da posição em carteira em 31 de<br />

dezembro de <strong>2004</strong> era de 2,24%.<br />

Commercial papers<br />

O programa de emissão de commercial papers da Telefónica<br />

Europe, B.V. apresenta as seguintes características:<br />

Milhões de euros<br />

Limite Destinatário Valor nominal Método de apropriação<br />

2.000 Inverstidores 500.000 USD Operações esporádicas<br />

500.000 EUR Operações esporádicas<br />

100.000.000 JPY Operações esporádicas<br />

100.000 GBP Operações esporádicas<br />

A taxa de juros média da posição da carteira em 31 de<br />

dezembro de <strong>2004</strong> era de 2,24%.<br />

Adicionalmente, a Telefónica del Perú, S.A.A. possui em 31 de<br />

dezembro de <strong>2004</strong> um programa com limite em circulação de<br />

180 milhões de dólares norte-americanos, ou seu equivalente<br />

em moeda local, em cuja data 151,8 milhões de dólares norteamericanos<br />

estavam disponíveis e o restante, no valor de 28,2<br />

milhões de dólares norte-americanos, ou seu equivalente em<br />

moeda local, foram colocados através de operações esporádicas,<br />

a uma taxa de juros em 31 de dezembro de <strong>2004</strong> de 4,55%.<br />

Telesp mantem um program denominado de bônus locais,<br />

com limite máximo em circulação de 3.000 milhões de reais, e<br />

que permite a emissão, até o valor citado, de commercial<br />

papers e bônus locais, com qualquer prazo de vencimento, e<br />

com taxas de juros em reais fixos, variáveis (CDI) ou<br />

relacionados com outros índices, por exemplo a inflação (IGP-<br />

M ou IPC-A). Ao final de <strong>2004</strong>, foram colocados 1.500 milhões<br />

de reais, estando disponíveis, em conseqüência, outros 1.500<br />

milhões de reais.<br />

<strong>Relatório</strong> anual <strong>2004</strong> | Telefónica, S.A. | 203


204 | Telefónica, S.A. | <strong>Relatório</strong> anual <strong>2004</strong><br />

(16) EMPRÉSTIMOS E FINANCIAMNETOS<br />

Os saldos de empréstimos e financiamentos são os<br />

seguintes:<br />

Milhões de euros<br />

Saldo em 31-12-04 Saldo em 31-12-03<br />

Curto Prazo Longo Prazo Total Curto Prazo Longo Prazo Total<br />

Notas promissórias 4,70 - 4,70 6,92 99,65 106,57<br />

Empréstimos e Financiamentos 2.629,13 2.756,36 5.385,49 988,76 2.815,97 3.804,73<br />

Empréstimos em moeda estrangeira 1.535,97 2.694,01 4.229,98 1.663,52 2.016,94 3.680,46<br />

Total 4.169,80 5.450,37 9.620,17 2.659,20 4.932,56 7.591,76<br />

As taxas de juros médias das notas promissórias,<br />

empréstimos e financiamentos e empréstimos em moeda<br />

estrangeira vigentes em 31 de dezembro de <strong>2004</strong> eram 13,52%,<br />

3,05% e 3,89%, respectivamente. Estes percentuais não<br />

incuem o efeito das coberturas realizadas pelo Grupo.<br />

As operações de financiamento mais significativas dos<br />

exercícios de <strong>2004</strong> e 2003 foram as seguintes:<br />

Item Valor (milhões) Moeda Data Vencimento<br />

ABN Amro Bank N.V. 377,08 USD 26/11/04 15/11/10<br />

Disponibilidade de empréstimo sindicado Citibank 500,00 Euro 06/07/04 06/07/09<br />

Disponibilidade crédito sindicado Citibank 760,00 USD 06/07/04 06/07/09<br />

Santander Overseas Bank 273,93 USD 28/10/04 28/10/05<br />

Emprétimo JBIC (Telesp) 29.762,50 Yen 23/01/03 23/07/09<br />

Em 6 de julho de <strong>2004</strong>, a Telefónica firmou um empréstimo<br />

sindicado no valor de 3.000 milhões de euros com diversas<br />

entidades nacionais e internacionais. O empréstimo sindicado<br />

tem um prazo de vencimento de cinco anos (6 de julho de<br />

2009) e uma taxa de juros EURIBOR/LIBOR mais uma margem<br />

que dependerá da qualificação creditícia da Companhia. Os<br />

compromissos e obrigações das partes são as habituais para<br />

operações de empréstimos sindicados. O Banco Bilbao Vizcaya<br />

Argentaria, S.A. e Caja de Ahorros y Pensiones de Barcelona (“La<br />

Caixa”) atuaram, em conjunto com outras entidades, como<br />

Entidades Seguradoras e Diretoras da operação.<br />

Em 26 de novembro de <strong>2004</strong>, a Telefónica, S.A. e diferentes<br />

sucursais do ABN Amro Bank N.V. formalizaram um contrato de<br />

linhas de crédito no montante de 377,08 milhões de dólares<br />

norte-americanos, com a garantia das agências de crédito para<br />

a exportação da Finlândia ("Finnvera") e Suécia ("EKN"), uma<br />

taxa fixa de 3,26% e vencimento em 15 de novembro de 2010.<br />

Este financiamento reembolsará, no máximo, 85% das<br />

compras de equipamentos de rede que realizem as empresas<br />

do Grupo Telefónica Móviles à Ericsson e Nokia.<br />

Adicionalmente, o Santander Overseas Bank concedeu, com a<br />

garantia da Telefónica, S.A., à filial colombiana da Telefónica<br />

Móviles financiamento no valor de 273,93 milhões de dólares<br />

para refinanciar sua dívida, a uma taxa de juros variável<br />

referenciada a Libor de três meses mais uma margem de<br />

0,125%.


Em dezembro de <strong>2004</strong>, a CTC Chile renegociou um crédito<br />

sindicado que iria vencer em fevereiro e agosto de 2005 no<br />

valor de 200 milhões de dólares norte-americanos que<br />

mantem com diversas financeiras internacionais. A companhia<br />

estendeu o prazo de pagamento até 21 de dezembro de 2009,<br />

reduzindo a taxa de juros de Libor mais uma margem de 112,5<br />

pontos básicos para Libor mais uma margen de 40 pontos<br />

básicos, adequando-se às condições atuais do mercado.<br />

A Compañía de Telecomunicaciones de Chile (CTC) concluiu em<br />

9 de abril de 2003 a renegociação do crédito sindicado de 7 de<br />

fevereiro de 1996 no valor de 225 milhões de dólares, e um<br />

valor atual de 168 milhões de dólares. Isto permitirá estender o<br />

prazo de vencimento para abril de 2008. As amortizações serão<br />

feitas em 3 momentos, em 9 de abril de 2006, 2007 e 2008, no<br />

valor de 60, 75 e 33 milhões de dólares, respectivamente, e a<br />

taza de juros será a Libor mais uma margem em função da<br />

classificação de risco vigente.<br />

As principais amortizações nos exercícios de <strong>2004</strong> e 2003<br />

foram as seguintes:<br />

Item Valor (milhões) Moeda Data<br />

Pré-amortização empréstimo sindicado BSCH (Parcela A) 120,00 Euro 30/01/04<br />

Amortização empréstimo sindicado BSCH (Parcela A) 254,25 Euro 19/02/04<br />

Pré-amortização empréstimo sindicado Citibank (Tramo B) (1) 1.500,00 Euro 27/02/03<br />

Empréstimo BBK 100,00 Euro 28/10/03<br />

Empréstimo Alcatel (2) 166,78 USD 15/12/03<br />

Empréstimo Qualcomm (2) 363,19 USD Varias<br />

Empréstimo BSCH 200,00 Euro 30/12/03<br />

(1) Efetuada na referida data pela Telefónica S.A. no valor de 1.145 milhões de euros, e por Telefónica Europe B.V. no valor remanescente de 355 millhões de euros.<br />

(2) Representam as principais amortizações da dívida com fornecedores na Telefónica Móviles México. O valor da Qualcomm é um montante global do exercício,<br />

que se divide em três pagamentos, sendo o mais importante o de 13 de junho de 2003 no valor de 281,27 milhões USD.<br />

Durante 2003, ocorreram duas pré-amortizações por parte da<br />

Telefónica, S.A. do empréstimo sindicado, no valor de 1.200<br />

milhões de euros, formalizado em 1999 com diversas<br />

entidades financeiras: em 30 de outubro a primeira, no valor<br />

de 70 milhões de euros, e a segunda em 30 de dezembro, no<br />

valor de 200 milhões de euros, em ambos os casos com o<br />

Banco Santander Central Hispano (BSCH). Posteriormente, no<br />

exercíco de <strong>2004</strong>, efetuaram-se as duas amortizações<br />

detalhadas do quadro anterioe, ambas igualmente com BSCH.<br />

Durante o ano de 2003, a Compañía de Telecomunicaciones<br />

de Chile (CTC) efetuou a pré-amortização do crédito sindicado<br />

no valor de 120 milhões de dólares, subscrito em 17 de abril de<br />

2001 com JP Morgan Chase, realizando-se o pagamento em<br />

dois momentos: um em 23 de abril, no valor de 90 milhões de<br />

dólares, e o segundo em 27 de junho, pelo montante de 30<br />

milhões de dólares.<br />

A exigibilidade de certos fianciamentos tomados pelas<br />

diferentes sociedades do Grupo Telefónica está sujeta ao<br />

cumprimento de determinados covenants financeiros, não<br />

existindo à data de elaboração destas informações anuais,<br />

descumprimentos destes compromissos.<br />

Os vencimentos previstos para a amortização da dívida em 31<br />

de dezembro de <strong>2004</strong> são os seguintes:<br />

<strong>Relatório</strong> anual <strong>2004</strong> | Telefónica, S.A. | 205


206 | Telefónica, S.A. | <strong>Relatório</strong> anual <strong>2004</strong><br />

Milhões de euros<br />

2005 2006 2007 2008 2009 Após 2008 Total<br />

Notas promissórias da empresa 4,70 - - - - - 4,70<br />

Empréstimos e financiamentos 2.629,13 756,49 245,51 134,90 528,35 1.091,11 5.385,49<br />

Empréstimos em moeda estrangeira 1.535,97 474,30 315,13 749,42 811,04 344,12 4.229,98<br />

Total 4.169,80 1.230,79 560,64 884,32 1.339,39 1.435,23 9.620,17<br />

Em 31 de dezembro de <strong>2004</strong> o Grupo Telefónica apresentava<br />

disponibilidades de financiamentos de diversas naturezas de<br />

valor superior a 7.500 milhões de euros, assim como a<br />

possibilidade de negociar o prazo de diferentes compromissos<br />

de financiamentos existentes, o que cobre suficientemente<br />

qualquer necessidade do Grupo em relação aos<br />

compromissos existentes no curto prazo.<br />

Empréstimos em moeda estrangeira<br />

O detalhe dos empréstimos em moeda estrangeira em 31 de<br />

dezembro de <strong>2004</strong> e 31 de dezembro 2003 é o seguinte:<br />

(Milhões de euros)<br />

Moeda Euros<br />

Moeda 31-12-04 31-12-03 31-12-04 31-12-03<br />

Dólar USA 4.540 3.711 3.305,50 2.806,09<br />

Reais 877 1.061 242,52 290,86<br />

Pesos Argentinos 191 52 47,06 14,21<br />

Pesos Colombianos 90.172 - 27,77 -<br />

Yenes 45.488 47.083 351,55 348,63<br />

Pesos chilenos 125.363 84.266 165,48 112,36<br />

Novo Sol 363 219 81,21 50,19<br />

Libras esterlinas - 20 0,06 29,46<br />

Pesos Mexicanos 109 269 7,13 18,96<br />

Outras moedas - - 1,70 9,70<br />

Total Grupo - - 4.229,98 3.680,46<br />

(17) DERIVATIVOS<br />

Durante o exercício de <strong>2004</strong> foi mantida a política de<br />

utilização de derivativos destinados, por um lado, para limitar<br />

os riscos nas posições não cobertas, tanto pela taxa de juros<br />

quanto pelo câmbio, e por outro lado, a adequação da<br />

estrutura da dívida às condições de mercado.<br />

Em 31 de dezembro de <strong>2004</strong>, o volume total das operações de<br />

derivativos é de 38.659,70 milhões de euros (30.915,29<br />

millhões de euros em 31 de dezembro de 2003), sendo que<br />

24.428,19 milhões de euros correspondem ao risco de taxa de<br />

juros e 13.996,04 milhões de euros a riscos de taxa de câmbio<br />

(13.342,11 e 16.535,60 milhões de euros em 31 de dezembro de<br />

2003, respectivamente) (vide Anexo VI).<br />

A maior parte das operações de derivativos estão atreladas<br />

diretamente a posições individuais do balanço patrimonial<br />

consolidado, sejam ativos ou passivos. Adicionalmente, existe<br />

uma carteira de operações que cobre outros riscos financeiros do<br />

Grupo. Para estas últimas operações, o ganho líquido financeiro<br />

obtido durante o exercício de <strong>2004</strong> foi de 70,00 milhões de euros<br />

(322,18 milhões de euros de receita líquida no exercício de 2003).


(18) ASPECTOS FISCAIS<br />

Com base na Ordem Ministerial de 27 de dezembro de 1989, a<br />

Telefónica, S.A. desde 1990 é tributada no regime de<br />

declaração consolidada com determinadas companhias de<br />

seu Grupo. O número de sociedades que compõem o grupo<br />

fiscal consolidado no exercício de <strong>2004</strong> é de 54.<br />

Impostos diferidos<br />

O saldo em 31 de dezembro de <strong>2004</strong> e de 2003 dos impostos<br />

diferidos da Telefónica, assim como os movimentos das<br />

referidas contas, são os seguintes:<br />

Milhões de euros<br />

Impostos ativos diferidos Impostos passivos diferidos<br />

Curto Longo Curto Longo Intergrupo<br />

prazo prazo prazo prazo longo prazo<br />

Saldo em 31 de dezembro de 2002 310,10 9.336,43 131,56 1.584,07 45,39<br />

Reversión (209,54) (1.118,82) (11,02) (484,32) (6,08)<br />

Creación 356,33 608,55 11,58 87,70 2,84<br />

Movimientos netos internacionales 26,10 (30,74) - (496,85) -<br />

Movimientos de sociedades y otros 35,52 29,68 30,55 (21,11) 6,33<br />

Saldo em 31 de dezembro de 2003 518,51 8.825,10 162,67 669,49 48,48<br />

Reversión (333,29) (1.394,04) (52,27) (71,26) (4,42)<br />

Creación 241,97 748,56 18,38 119,64 18,64<br />

Movimientos netos internacionales 29,83 0,24 - 7,81 -<br />

Movimientos de sociedades y otros (9,72) 41,44 (0,26) (10,95) 6,40<br />

Saldo al 31 de dezembro de <strong>2004</strong> 447,30 8.221,30 128,52 714,73 69,10<br />

A rubrica “Impostos diferidos” no ativo de longo prazo no valor<br />

de 8.567,17 milhões de euros (Nota 8) inclui, além dos<br />

impostos diferidos e créditos fiscais detalhados no quadro<br />

anterior, um valor de 345,87 milhões de euros (204,38 milhões<br />

de euros em 31 de dezembro de 2003) correspondentes às<br />

deduções registradas de acordo com o indicado adiante nesta<br />

mesma nota.<br />

A rubrica “Impostos diferidos” no passivo de longo prazo, no<br />

valor de 855,82 milhões de euros, inclui os impostos diferidos<br />

detalhados no quadro anterior, assim como 71,99 milhões de<br />

euros que correspondem a obrigações com diversas<br />

administrações com natureza de longo prazo.<br />

Os impostos diferidos intergrupo englobam as diferenças<br />

geradas pela eliminação do lucro não realizado em operações<br />

efetuadas entre as companhias do Grupo, mais as diferenças<br />

acumuladas entre a cota líquida da declaração consolidada do<br />

imposto de sociedades do Grupo Telefónica e a soma de cotas<br />

líquidas das declarações individuais das sociedades que a<br />

compõem.<br />

<strong>Relatório</strong> anual <strong>2004</strong> | Telefónica, S.A. | 207


208 | Telefónica, S.A. | <strong>Relatório</strong> anual <strong>2004</strong><br />

Impostos diferidos e a recuperar/recolher de curto prazo<br />

Os saldos de curto prazo mantidos pelo Grupo com as<br />

Fazendas Públicas em 31 de dezembro de <strong>2004</strong> e 31 de<br />

dezembro de 2003 são os seguintes:<br />

Milhões de euros<br />

Saldo em Saldo em<br />

31-12-04 31-12-03<br />

Impostos passivos diferidos e a recolher<br />

Impostos retidos de pessoas físicas 115,54 101,95<br />

Crédito com a fazenda pública<br />

por impostos indiretos 828,18 485,37<br />

Imposto de renda pessoa jurídica 398,15 109,43<br />

Seguridade Social 172,95 172,13<br />

Imposto diferido 128,51 162,67<br />

Outros 216,07 149,54<br />

Total 1.859,40 1.181,09<br />

Milhões de euros<br />

Saldo em Saldo em<br />

31-12-04 31-12-03<br />

Impostos ativos diferidos e a recuperar<br />

Retenções e pagamentos fracionados 224,35 198,40<br />

Devoluções pendentes do imposto<br />

sobre sociedades 97,96 10,48<br />

Impostos e sobretaxas a recuperar<br />

e outros 2,68 15,63<br />

Impostos diferidos e créditos fiscais<br />

de curto prazo 447,30 518,51<br />

Fazenda Pública devedora<br />

por imposto indiretos 644,47 370,01<br />

Outros 7,47 9,81<br />

Total 1.424,23 1.122,84<br />

Conciliação entre o resultado contábil e base tributável na<br />

determinação da despesa contabilizada<br />

O quadro seguinte mostra a conciliação entre o resultado<br />

contábil e a base tributável do Imposto de Renda<br />

correspondente a 31 de dezembro <strong>2004</strong> e 2003 e o cálculo da<br />

despesa contabilizada e a quota líquida do Imposto sobre<br />

Sociedades correspondentes a ambos exercícios.<br />

Milhões de euros<br />

<strong>2004</strong> 2003<br />

Lucro antes do imposto 4.397,01 3.362,50<br />

Diferenças permanentes (722,36) (422,15)<br />

Diferenças temporárias 400,52 (634,03)<br />

Compensação de bases<br />

tributáveis negativas (338,65) (358,74)<br />

Base Tributável 3.736,52 1.947,58<br />

Quota do imposto 1.209,74 465,68<br />

Deduções e bonificações (76,09) (457,29)<br />

Créditos fiscais não registrados<br />

de exercícios anteriores 15,91 222,62<br />

Imposto de renda pessoa<br />

jurídica a pagar (recuperar) 1.149,56 231,01<br />

Efeito diferenças temporárias<br />

e receitas a distribuir (29,67) 112,20<br />

Outros conceitos 18,82 570,22<br />

Despesa com imposto sobre<br />

sociedades provisionado 1.138,71 913,43<br />

As diferenças permanentes são ocasionadas principalmente<br />

pela amortização do ágio na consolidação (Nota 5) e os<br />

resultados de empresas associadas, assim como por aqueles<br />

eventos que dão origem à bases fiscais sem reflexo na<br />

demonstração de resultado consolidado, como é o caso das<br />

diferenças de conversão, etc.<br />

As principais diferenças temporárias ocorrem devido à<br />

provisão efetuada pelas sociedades individuais de seus<br />

investimentos, já que tais investimentos não realizaram os<br />

respectivos ajustes em seus resultados, assim como o efeito<br />

produzido pelos planos de aposentadoria normal e<br />

incentivada, dedutíveis fiscalmente no momento do<br />

pagamento e não no registro de sua provisão.<br />

O Grupo fiscal Telefónica possui 519,81 milhões de euros<br />

(449,27 milhões de euros em 2003) de deduções pendentes de<br />

aplicação, correspondentes aos exercícios 1999 a <strong>2004</strong>. O<br />

valor pendente inclui 345,87 milhões de euros registrados na<br />

rubrica “Impostos diferidos” no ativo de longo prazo de<br />

deduções refletidas contabilmente, de acordo com a resolução<br />

do Instituto de Contabilidad y Auditoría de Cuentas de 15 de<br />

março de 2002 (Nota 4.p) e que correspondem, basicamente,<br />

ao reinvestimento dos lucros não operacionais e despesas<br />

com pesquisa e desenvolvimento (161,22 milhões de euros em<br />

31 de dezembro de <strong>2004</strong>). As deduções não refletidas no<br />

balanço patrimonial consolidado correspondem,<br />

principalmente, as geradas pela atividade exportadora.<br />

As bases tributárias negativas pendentes de aplicar na<br />

Espanha pelas principais sociedades do Grupo chegam a<br />

18.140,23 milhões de euros, das quais 15.848,57, 1.128,38 e<br />

633,42 milhões de euros foram geradas nos exercícios 2002,<br />

2001 e 2000, respectivamente, sendo o prazo máximo para<br />

compensação de 15 anos. Destas bases tributárias negativas,<br />

encontram-se ativados 12.780,97 milhões de euros, dando<br />

lugar a um ativo de créditos fiscais no valor de 4.473,34<br />

milhões de euros, registrados na rúbrica “Impostos diferidos”<br />

no ativo de longo prazo, incluindo a compensação prevista da<br />

base positiva gerada no exercício de <strong>2004</strong> detalhada no<br />

quadro anterior.


Na liquidação do Imposto sobre Sociedades correspondente<br />

ao exercício 2002, creditou-se um ajuste negativo, procedente<br />

da Telefónica Móviles, S.A., no montante de 2.137,24 milhões de<br />

euros, gerado como conseqüencia dos ajustes efetuados em<br />

determinadas participações adquiridas nos exercícios<br />

anteriores, nas quais o valor de mercado era diferente do valor<br />

contábil pelo qual foram registradas (valor patrimonial),<br />

conforme dispõe o artigo 159 da Lei das Sociedades Anônimas.<br />

Não foi considerado efeito contábil originado deste ajuste<br />

pois existem pronunciamentos por parte da Fazenda Pública<br />

que difierem da interpretação adotada pela companhia. Do<br />

mesmo modo, o Grupo Terra Networks mantem bases<br />

tributáveis negativas não ativadas contabilmente no valor de<br />

2.911,54 milhões de euros em 31 de dezembro de <strong>2004</strong>.<br />

Em relação às sociedades do Grupo Telefónica não localizadas<br />

na Espanha, as mesmas apresentam um montante registrado<br />

em 31 de dezembro de <strong>2004</strong> de 156,81 milhões de euros<br />

correspondentes a créditos por prejuízos fiscais. Mesmo<br />

assim, possuem 1.172,16 milhões de euros de créditos por<br />

prejuízos fiscais que não foram registrados no balanço<br />

partimonial consolidado.<br />

Com relação à operação de venda da participação na Lycos<br />

Inc. comentada na Nota 2.c, a Terra Networks, S.A. reconheceu<br />

um crédito fiscal no exercício de <strong>2004</strong> no valor de 272 milhões<br />

de euros, o qual faz parte do total de crédito fiscal de 306<br />

milhões de euros reconhecido no exercício de <strong>2004</strong>. Este<br />

crédito fiscal é resultado da diferença existente entre o preço<br />

de venda das ações da Lycos Inc., no valor de 89 milhões de<br />

euros, e o valor pelo qual foi contabilizada a ampliação de<br />

capital através da qual foi adquirida esta sociedade menos os<br />

ajustes realizados (principalmente provisões) que já foram<br />

fiscalmente deduzidos com anterioridade à venda.<br />

Adicionalmente, a sociedade está avaliando a possibilidade de<br />

creditar uma maior base tributária negativa no exercício de<br />

<strong>2004</strong> no valor máximo de 7.418 milhões de euros, como<br />

conseqüência da aplicação como valor de aquisição fiscal,<br />

aquele correspondente ao valor de mercado das ações<br />

recebidas da Lycos Inc. ao invés do valor patrimonial pelo qual<br />

foram registradas com base no disposto no artigo 159 da Lei<br />

das Sociedade Anônimas. Porém, dada a posição contrária da<br />

Fazenda Pública, manifestada através de respostas a<br />

consultas tributárias sobre casos semelhantes, e das<br />

incertezas existentes sobre a decisão final que pode ser<br />

adotada, na data de formulação destas contas anuais não foi<br />

considerado qualquer efeito contábil sobre as mesmas.<br />

Em 25 de setembro de 2002 iniciaram-se as fiscalizações de<br />

várias companhias incluídas no Grupo fiscal 24/90 do qual a<br />

Telefónica, S.A. é a sociedade dominante. Os impostos e<br />

períodos que estão sendo objetos de comprovação são:<br />

Impostos sobre Sociedades dos exercícios de 1998 a 2000,<br />

Imposto sobre Valor Agregado, Retenções e rendimentos<br />

sobre trabalho asssalariado, sobre capital mobiliário e<br />

imobiliário, e sobre rendimento de não residentes dos<br />

exercícios de 1998 a 2001. Apesar de os procedimentos<br />

estarem em andamento, não se espera que a conseqüência<br />

final dessas autuações, de aproximadamente 135 milhões de<br />

euros, seja necessidade de registrar passivos significativos nas<br />

demonstrações financeiras consolidadas do Grupo Telefónica.<br />

Os exercícios fiscais sujeitos à fiscalização relacionados com os<br />

principais impostos variam para as diferentes sociedades<br />

consolidadas e de acordo com a legislação fiscal de cada país,<br />

levando em consideração seus respectivos prazos de prescrição.<br />

Na Espanha, em virtude da revisão fiscal em andamento, os<br />

exercícios sujeitos à fiscalização nas principais sociedades do<br />

Grupo fiscal são: desde 2002 para as Retenções e rendimentos<br />

sobre o trabalho assalariado, sobre o capital mobiliário e<br />

imobiliário e sobre rendimento de não residentes e o Imposto<br />

sobre o Valor Agregado, e desde 2001 para o Imposto sobre<br />

Sociedades (desde 2001 e 2000, respectivamente, para as<br />

demais sociedades espanholas).<br />

O restante dos países onde o Grupo Telefónica tem uma<br />

presença significativa, com caráter geral, os exercícios sujeitos<br />

à fiscalização pelas fazendas públicas correspondentes são os<br />

seguintes:<br />

• Os cinco últimos exercícios na Argentina, Brasil, México,<br />

Colombia, Uruguai e Holanda.<br />

• Os quatro últimos exercícios no Perú, Guatemala e<br />

Venezuela.<br />

• Os três últimos exrcícios no Chile, El Salvador e Estados<br />

Unidos.<br />

• Não se espera que, como consequência da revisão dos<br />

exercícios abertos a serem fiscalizados, produzam-se<br />

passivos adicionais para o Grupo.<br />

(19) OUTRAS OBRIGAÇÕES NÃO COMERCIAIS DE CURTO<br />

PRAZO<br />

A composição do saldo da rubrica “Outras obrigações não<br />

comerciais de curto prazo” dos balanços patrimoniais<br />

consdolidados em 31 de dezembro de <strong>2004</strong> e 2003 é a<br />

seguinte:<br />

Milhões de euros<br />

<strong>Relatório</strong> anual <strong>2004</strong> | Telefónica, S.A. | 209<br />

Saldo em Saldo em<br />

31-12-04 31-12-03<br />

Dividendos de sociedades<br />

do grupo a pagar 141,63 137,54<br />

Fornecedores de imobilizado<br />

de curto prazo 390,48 66,80<br />

Fianças e garantias 45,66 66,78<br />

Salários a pagar 443,13 330,70<br />

Outras dívidas não comerciais<br />

de caráter não fiananceiro 434,25 334,11<br />

Total 1.455,15 935,93


210 | Telefónica, S.A. | <strong>Relatório</strong> anual <strong>2004</strong><br />

(20) RECEITAS E DESPESAS<br />

Vendas e prestações de serviços<br />

A distribuição por negócios dos valores das vendas líquidas e<br />

prestações de serviço é a seguinte:<br />

Milhões de euros<br />

31-12-04 31-12-03<br />

Negócio de telefonia fixa na Espanha 10.955,77 10.695,42<br />

Negócio Telefónica Móviles 12.054,14 10.428,28<br />

Negócio Telefónica Fixa na América Latina 6.883,44 6.744,93<br />

Negócio Telefónica Contenidos 1.219,13 1.378,48<br />

Negócio Listas 628,13 589,30<br />

Negócio Terra Networks 539,16 545,09<br />

Negócio Atento 611,73 492,96<br />

Sociedades Instrumentais e outras 803,66 788,82<br />

Receita do Grupo antes<br />

das vendas intergrupo 33.695,16 31.663,28<br />

Vendas ente empresas do Grupo (3.373,26) (3.263,44)<br />

Total receitas por operações do Grupo 30.321,90 28.399,84<br />

Despesas com pessoal<br />

A composição dos gastos com pessoal é a seguinte:<br />

Milhões de euros<br />

31-12-04 31-12-03<br />

Remunerações 3.203,37 3.368,59<br />

Provisões para pensão e outros<br />

compromissos com funcionários 106,23 115,45<br />

Apropriação do custo dos programas<br />

de fidelização referentes ao valor<br />

de cotação da ação 1,20 14,63<br />

Encargos sociais e outros 1.101,01 1.142,65<br />

Total 4.411,81 4.641,32<br />

Integração no regime geral da Seguridade Social<br />

Proveniente de um sistema de previdência social próprio, a<br />

partir de 1º de janeiro de 1992, a Telefónica de España e seus<br />

trabalhadores contribuem ao regime geral da Seguridade<br />

Social. Como conseqüência desta integração do pessoal ativo<br />

na Seguridade Social, a Telefónica de España deve realizar até<br />

o ano de 2016 uma contribuição adicional sobre a base de<br />

contribuição dos trabalhadores existentes em cada período,<br />

consistindo em um desembolso de 2,2%, registrando-se seu<br />

valor na rubrica “Despesas com pessoal - encargos sociais e<br />

outros”. O valor resultante em <strong>2004</strong> foi de 24,17 milhões de<br />

euros (27,16 milhões de euros em 2003).<br />

Plano de pensões complementar para os funcionários<br />

Diferentes sociedades do Grupo Telefónica mantêm planos de<br />

pensão com seus trabalhadores de acordo com o R.D.<br />

legislativo 1/2002, de 29 de novembro, pelo qual se aprova o<br />

Texto Consolidado da Lei de Regulamentação dos planos de<br />

pensões e fundos de pensões, sendo a contribuição definida<br />

entre 6,87% e 4,50% do salário regulador dos participantes<br />

(em função da data de incorporação e da sociedade). A<br />

contribuição obrigatória para o participante é em geral de no<br />

mínimo 2,2% de seu salário base, sendo um sistema de<br />

capitalização individual e financeira.<br />

Em 31 de dezembro de <strong>2004</strong>, constam como participantes no<br />

Grupo aos planos de pensões administrados pela sociedade<br />

subsidiária Fonditel Entidad Gestora de Fondos de Pensiones,<br />

S.A., 42.446 empregados, sendo que as contribuições<br />

efetuadas no exercício de <strong>2004</strong> pelas diferentes sociedades<br />

foram de 93,55 milhões de euros (105,72 milhões de euros no<br />

exercício 2003).


Número de empregados<br />

Adiante se detalha o número médio de empregados do Grupo<br />

Telefónica nos exercícios <strong>2004</strong> e 2003, assim como o quadro<br />

de funcionários ao final de cada ano. Os empregados<br />

apresentados para cada subgrupo incluem as empresas do<br />

Grupo Telefónica por atividade de acordo com cada linha de<br />

negócios.<br />

31-12-04 31-12-03<br />

Médio Final Médio Final<br />

Telefónica, S.A. 668 622 791 767<br />

G. Telefónica de España 37.281 36.425 42.537 38.464<br />

G. Telefónica Móviles 14.071 19.797 13.240 13.093<br />

G. Telefónica Internacional 25.951 25.905 27.079 25.762<br />

G. Directorios 2.898 2.876 2.778 2.787<br />

G. Telefónica de Contenidos 5.520 5.860 6.487 4.638<br />

G. Atento 62.429 74.829 48.171 54.394<br />

G. Terra Networks 1.997 1.584 2.273 2.229<br />

Outros 6.004 5.656 6.108 6.154<br />

Total 156.819 173.554 149.465 148.288<br />

O número de empregados demonstrados no quadro anterior<br />

corresponde às sociedades consolidadas.<br />

Por outro lado, foram interpostos pela sociedade do Grupo<br />

Telefónica de España diversos recursos contenciososadministrativos<br />

contra a Administração Pública de<br />

reclamações econômicas pela colaboração prestada na<br />

assistência sanitária correspondente aos exercícios 1999 a<br />

2003 (inclusive ambos). A sociedade possui registrado para<br />

este conceito um saldo devedor de 90,47 milhões de euros. Da<br />

mesma forma, existem procedimentos iniciados pelo ou<br />

contra o regulador, estando alguns tramitando na via<br />

administrativa e outros na via judicial.<br />

Sistemas de Remuneração atrelados ao valor da ação<br />

No encerramento do exercício de <strong>2004</strong>, a Telefónica possuía<br />

um único sistema de remuneração atrelado ao valor de<br />

cotação das ações da Companhia, dirigido a todo o pessoal<br />

ativo da Telefónica e da maior parte de suas subsidiárias<br />

espanholas ou estrangeiras, denominado “Programa TIES”.<br />

No mês de setembro do mesmo ano 2003 finalizou-se a<br />

vigência de outro sistema de remuneração baseado em ações,<br />

dirigido exclusivamente aos diretores da Telefónica, S.A. e de<br />

determinadas companhias de seu Grupo (incluídos os<br />

Conselheiros executivos da Telefónica, S.A.), denominado<br />

“Plano TOP”, que a Telefónica iniciou em 28 de junho de 1999 e<br />

que foi aprovado pela Assembléia Geral Ordinária de<br />

Acionistas da Companhia em 7 de abril de 2000.<br />

Considerando que, no momento de finalizar a vigência do<br />

“Plano TOP” através da última oportunidade para o exercício<br />

por parte de seus participantes beneficiários das opções de<br />

compra sobre ações da Telefónica, S.A. das quais eram<br />

titulares, os preços de exercício destas eram muito superiores<br />

ao valor de cotação que tinham as referidas ações, não houve<br />

o exercício das opções por parte de seus titulares,<br />

conseqüentemente, as mesmas foram extintas e sem efeito<br />

algum.<br />

<strong>Relatório</strong> anual <strong>2004</strong> | Telefónica, S.A. | 211


212 | Telefónica, S.A. | <strong>Relatório</strong> anual <strong>2004</strong><br />

Por outro lado, as companhias subsidiárias Telefónica Móviles,<br />

S.A. e Terra Networks, S.A. estabeleceram seus próprios<br />

sistemas de remuneração atrelados ao valor de cotação de<br />

suas respectivas ações.<br />

No mês de novembro de 2003, finalizou-se a vigência do<br />

plano de opções sobre ações da companhia subsidiária<br />

Telefónica Publicidad e Información, S.A. (TPI) que foi<br />

estabelecido e destinado a seus dirigentes (incluindo seu<br />

Conselheiro Executivo) e empregados, cujo plano foi colocado<br />

em prática em 1999, tendo sido aprovado pela Assémbléia<br />

Geral Ordinária de Acionistas de tal companhia em 17 de abril<br />

de 2000. Levando em conta que, no momento de finalizar a<br />

vigência de tal plano através da última oportunidade para o<br />

exercício por parte de seus beneficiários das opções de<br />

compra sobre ações de TPI de que eram titulares, os preços de<br />

exercício destas eram superiores ao valor cotado nesse<br />

mesmo momento, não se efetuou o exercício das opções por<br />

parte de seus titulares, conseqüentemente, as mesmas foram<br />

extintas e sem efeito algum.<br />

No mês de outubro de 2003, a TPI decidiu prorrogar até 2008<br />

o direito de opção de compra irrevogável sobre 7.212.147 ações<br />

da mesma que havia acordado com a Caja de Ahorros y<br />

Pensiones de Barcelona (La Caixa).<br />

Em 28 de junho de <strong>2004</strong>, o Conselho de Administração da TPI,<br />

com prévia manifestação favorável da Comissão de<br />

Nomeações e Remunerações e Bom Governo, decidiu notificar<br />

à La Caja sua vontade de exercer o direito de opção de compra<br />

sobre a totalidade das ações que estavam referenciadas, ou<br />

seja, sobre 7.212.147 ações, deliberando, assim, outorgar às<br />

ações assim adquiridas, o regime próprio regime próprio para<br />

as ações em tesouraria, especificamente destinadas para (i) a<br />

aplicação de um novo Plano de Opções sobre Ações que, no<br />

seu caso, deverá ser aprovado pela próxima Assembléia Geral<br />

Ordinária da Companhia, ou, (ii) amortizadas em ocasião da<br />

referida Assembléia. Em 9 de julho de <strong>2004</strong> as referidas ações<br />

foram adquiridas.<br />

Finalmente, existe um programa de opções sobre ações da<br />

Telefónica, S.A. destinado aos empregados de Endemol<br />

("Programa EN-SOP").<br />

Na seqüência, são explicadas de forma detalhada e<br />

individualizada as principais características de cada um<br />

desses sistemas de retribuição atualmente vigentes:<br />

a) Plano de opções sobre as ações da Telefónica, S.A.<br />

destinado a todos os emprgeados de determinadas<br />

sociedades del Grupo Telefónica (“Programa TIES”)<br />

O Conselho de Administração da Telefónica, S.A., em sua<br />

reunião de 23 de fevereiro de 2000, aprovou o<br />

estabelecimento de um sistema de remuneração baseado no<br />

valor de cotação da ação da própria Companhia, com entrega<br />

de opções sobre ações desta, denominado “Programa TIES”,<br />

destinado a todos os empregados da Telefónica, S.A. e de suas<br />

subsidiárias espanholas e estrangeiras que reunissem as<br />

condições e requisitos estabelecidos nas normas reguladoras<br />

do Programa e que não participassem em outro programa de<br />

ações u opções para empregados, de características similares<br />

ao “Programa TIES”.<br />

A Assembléia Geral de Acionistas da Telefónica, S.A., em sua<br />

reunião do dia 7 de abril de 2000, aprovou dois aumentos de<br />

capital social, com exclusão do direito de subscrição<br />

preferencial para atender às finalidades do referido programa,<br />

pelo valor nominal de 1.197.880 euros e 31.504.244 euros,<br />

respectivamente, emitindo e colocando em circulação<br />

1.197.880 e 31.504.244, respectivamente, novas ações<br />

ordinárias com valor nominal de 1 euro cada uma, com um<br />

ágio na subscrição de ações de 400% de seu valor nominal.<br />

Telefónica S.A. registrou na ocasião dois folhetos de emissão<br />

em virtude das citadas ampliações de capital, os quais foram<br />

arquivados na CNVM nas datas de 16 de novembro de 2000 e<br />

16 de fevereiro de 2001, respectivamente, explicando-se<br />

claramente nos mesmos a determinação das opções<br />

exercitáveis em cada momento, bem como os procedimentos<br />

do exercício e liquidação das mesmas.<br />

As principais características do “Programa TIES” são as<br />

seguintes:<br />

1. Número de ações oferecidas para sua aquisição inicial<br />

pelos beneficiários: 1.197.880 ações.<br />

2. Preço de emissão: 5 euros.<br />

3. Número máximo de ações com opção designadas aos<br />

beneficiários: 31.504.244 ações. Esta cifra, que corresponde<br />

à quantidade máxima necessária para cobrir o direito<br />

total das ações inicialmente designadas, incorpora<br />

também uma reserva para novos beneficiários do<br />

programa equivalente a 4,5% dos beneficiários iniciais.<br />

4. Método de designação de ações com opção: em função da<br />

valorização da ação da Telefónica, S.A. em relação a um<br />

valor inicial de referência a ser fixado pelo Conselho de<br />

Administração e do número de ações da Telefónica, S.A.<br />

adquiridos inicialmente. O valor inicial de referência se<br />

encontra fixado em 20,5 euros por ação.<br />

5. Preço de exercício: 5 euros.<br />

O Conselho de Administração da Telefónica, S.A., em sua<br />

reunião de 28 de junho de 2000, aprovou o início do<br />

“Programa TIES” (cujas características e condições gerais<br />

foram fixadas na reunião do Conselho de Administração de 23<br />

de fevereiro de 2000 que aprovou a criação do Programa), e<br />

estabeleceu também os requisitos que os empregados das<br />

empresas subsidiárias da Telefónica, S.A. deveriam reunir para<br />

serem incluídos como beneficiários do “Programa TIES”.<br />

Posteriormente, o Conselho de Administração de Telefónica,<br />

S.A., em reunião no dia 29 de novembro de 2000, adaptou à<br />

data em que ocorreu o lançamento do Programa as condições<br />

e requisitos que deveriam cumprir os empregados das<br />

sociedades que participam do Programa para serem<br />

beneficiários do mesmo, assim como o valor inicial de<br />

referência inicialmente fixado.<br />

Em 14 de fevereiro de 2001 outorgou-se a escritura notarial de<br />

formalização e execução do primeiro aumento de capital da<br />

Telefónica referido anteriormente, no valor nominal de<br />

1.123.072 euros, mediante a emissão de igual número de ações<br />

ordinárias, com um ágio na emissão de 4 euros por ação, as


quais foram subscritas e integralizadas mediante aporte em<br />

espécie pelos empregados beneficiários do “Programa TIES”.<br />

No dia 20 de fevereiro de 2001 outorgou-se a escritura<br />

notarial de formalização e execução do segundo aumento de<br />

capital da Telefónica previsto para atender as coberturas do<br />

“Programa TIES”, no valor nominal de 31.504.244 euros,<br />

mediante a emissão de igual número de ações ordinárias com<br />

um ágio de 4 euros por ação, as quais foram subscritas e<br />

integralizadas, mediante aporte em espécie, por parte das<br />

entidades BBVA e La Caixa, cada uma delas com 50%.<br />

Em 31 de dezembro de <strong>2004</strong>, o número total de participantes<br />

no “Programa TIES” somava 72.298 pessoas, os quais eram<br />

titulares em conjunto de um total de 29.792.427 opções de<br />

compra de ações da Telefónica S.A.<br />

No dia 15 de fevereiro de 2005 ocorreu a terceira e última data<br />

de exercício do Programa, não existindo nesta data opções<br />

exercitáveis pois o valor inicial de referência era superior ao<br />

valor de mercado das ações da Companhia nesse momento.<br />

Como conseqüência, todas as opções foram extintas e<br />

canceladas para todos os efeitos. Com a referida extinção e<br />

cancelamento da totalidade das Opções, o Programa TIES foi<br />

finalizado, tornando as ações adquiridas no momento da<br />

designação inicial para participação no Programa<br />

desvinculadas do mesmo.<br />

Por fim, em fevereiro de 2005, e conforme o previsto no<br />

Informe emitido pelo Conselho de Administração com relação<br />

aos acordos adotados no ponto IX da ordem do Dia pela<br />

Assembléia Geral Ordinária dos Acionistas no dia 7 de abril de<br />

2000 (referente ao estabelecimento do Programa TIES), a<br />

Telefónica S.A. decidiu adquirir 34.760.964 ações de sua<br />

emissão, permanecendo as mesmas em tesouraria, e estando<br />

previsto submeter à próxima Assembléia Geral Ordinária de<br />

Acionistas da Companhia uma proposta de redução de capital<br />

e a correspondente amortização destas ações.<br />

b) Plano de opções sobre ações de Telefónica Móviles, S.A.<br />

("Programa MOS").<br />

A Assembléia Geral Extraordinária de Acionistas da Telefónica<br />

Móviles, S.A., de 26 de outubro de 2000, autorizou a criação de<br />

um Plano de opções sobre ações da própria companhia em<br />

favor dos diretores e empregados da Telefónica Móviles, S.A. e<br />

de suas subsidiarias, e, com o objetivo de facilitar a cobertura<br />

das obrigações que esta teria que assumir frente aos<br />

beneficiários do Plano, aprovou o aumento do capital social<br />

da Telefónica Móviles, S.A. em 11.400.000 euros, mediante a<br />

emissão e colocação em circulação de 22.800.000 ações de<br />

0,50 euros de valor nominal cada uma.<br />

Posteriormente, a Assembléia Geral Ordinária de Acionistas<br />

da Telefónica Móviles, S.A. realizada em 1º de junho de 2001<br />

aprovou introduzir determinadas modificações e<br />

esclarecimentos no Plano de opções sobre ações com o<br />

objetivo de caracterizá-lo como um sistema mais atrativo e<br />

como um mecanismo mais eficaz de incentivo e fidelização de<br />

seus benefíciários.<br />

Por último, o Conselho de Administração da Telefónica<br />

Móviles, S.A. em 21 de setembro de 2001 desenvolveu e<br />

definiu, em conformidade com as aludidas decisões da<br />

Assembléia Geral de Acionistas dos dias 26 de outubro de<br />

2000 e 1º de junho de 2001, as condições do Plano de opções,<br />

cujas principais caracteristicas são:<br />

1. Podem participar no Plano a totalidade dos<br />

conselheiros executivos, diretores (entre os quais<br />

compreendem os diretores gerais e semelhantes) e<br />

empregados que prestassem seus serviços em 1º de<br />

dezembro de 2001 em sociedades nas quais a<br />

Telefónica Móviles, S.A., direta ou indiretamente,<br />

durante a duração do Plano, (i) tenha uma participação<br />

no capital com direito a voto que supere o 50%, ou (ii)<br />

goze do direito de nomear mais de 50% dos membros<br />

do correspondente Conselho de Administração ou<br />

Diretoria da sociedade.<br />

Sem prejuízo do item anterior, o "Programa MOS" prevía<br />

em sua configuração a possibilidade de designação de<br />

novas opções novas opções em momentos posteriores a<br />

sua implementação inicial. No desenvolvimento desta<br />

previsão, o Conselho de Administração, com prévia<br />

comunicação da Comissão de Nomeações e Retribuições,<br />

concordou com a outorga de opções tanto às novas<br />

sociedades que, integrando-se no Grupo Telefónica<br />

Móviles, cumpriram os requisitos citados, como aos<br />

empregados que foram contratados por empresas já<br />

participantes no “Programa MOS”. O Conselho concordou,<br />

igualmente, que estas novas incorporações poderiam<br />

ocorrer no máximo até 31 de dezembro de 2003. Em<br />

conseqüência, durante os anos de 2002 e 2003, realizouse<br />

a incorporação de novos beneficiários a este Programa.<br />

Durante o ano de 2003 foi realizado, além disso, a saída do<br />

“Programa MOS” de determinadas empresas por terem<br />

deixado de cumprir os requisistos de permanência.<br />

2. Existem três classes de Opções:<br />

<strong>Relatório</strong> anual <strong>2004</strong> | Telefónica, S.A. | 213<br />

• Opções classe A, com preço do exercício de 11 euros.<br />

• Opções classe B, com preço do exercício de 16,5 euros.<br />

• Opções classe C, com preço de exercício de 7,235 euros.<br />

Cada beneficiário do Programa recebe o mesmo número<br />

de opções de cada uma das classes A e B, e um número de<br />

opções da classe C equivalente à soma das opções<br />

recebidas das classes A e B.<br />

3. Os Conselheiros executivos e diretores beneficiários do<br />

"Programa MOS" devem constituir um depósito sobre<br />

uma ação da Telefónica Móviles, S.A. para cada 20 opções<br />

que lhes sejam atribuídas.<br />

4. Cada opção, independentemente da classe a que<br />

pertença, dá direito a receber uma ação da Telefónica<br />

Móviles, S.A.<br />

5. As opções podem ser exercidas por terceiros a partir do<br />

dia seguinte àquele que se cumpra o segundo, o terceiro e<br />

o quarto aniversário de sua concessão (2 de janeiro de<br />

2002). O primeiro período de exercício iniciou-se no dia 2<br />

de janeiro de <strong>2004</strong>. O segundo período de exercício<br />

começou no dia 3 de janeiro de 2005.


214 | Telefónica, S.A. | <strong>Relatório</strong> anual <strong>2004</strong><br />

6. No momento de seu exercício, as opções podem ser<br />

liquidadas, à opção do beneficiário, mediante (i) entrega<br />

de ações da Telefónica Móviles, S.A., pagamento prévio<br />

pelo beneficiário do preço de exercício das opções, ou (ii)<br />

por diferenças em dinheiro.<br />

A prmeira fase do Programa começou em 2 de janeiro de<br />

2002, e, posteriormente, em 1º de junho de 2002 começou a<br />

segunda fase, a qual foi finalizada em 31 de dezembro de<br />

2003, e incorporou aquelas sociedades do Grupo Telefónica<br />

Móviles e aqueles novos empregados que cumpriram os<br />

requisitos previstos pelo plano. Em 31 de dezembro de <strong>2004</strong>,<br />

o número total de beneficiários aderidos ao “Programa<br />

MOS” é de 7.575, dos quais um é Conselheiro executivo e dez<br />

são Diretores Gerais e similares da Telefónica Móviles, S.A.<br />

Em 31 de dezembro de <strong>2004</strong> foram designadas 11.137.144<br />

opções.<br />

Durante o ano de <strong>2004</strong> e na execução do segundo período<br />

de exercício, 778 empregados exerceram um total de 79.823<br />

opções. Destes, dois beneficiários optaram pela liquidação<br />

mediante entrega de ações e os demais pela liquidação em<br />

dinheiro. O montante recebido por estes beneficiários no<br />

exercício de suas opções foi de 109 mil euros.<br />

Adicionalmente, durante <strong>2004</strong>, saíram 859 empregados,<br />

titulares de um total de 1.681.928 opções, por motivo de<br />

liquidações antecipadas e baixas voluntárias. O montante<br />

pago durante o exercício de <strong>2004</strong> por estas liquidações foi<br />

de 844 mil euros.<br />

Com a finalidade de dar cobertura ao "Programa MOS", o<br />

Conselho de Administração decidiu, em 21 de setembro de<br />

2001, executar o aumento de capital que tinha sido aprovado<br />

pela Assembéia Geral Extraordinária de Acionistas do dia 26<br />

de outubro de 2000. Como a subscrição do aumento de<br />

capital ficou incompleta, a sociedade emitiu e colocou em<br />

circulação 21.445.962 ações, de 0,50 euros de valor nominal<br />

cada uma, que foram subscritas e desembolsadas pelo BBVA e<br />

La Caixa, cada uma com a metade.<br />

Em 27 de setembro de 2001, Telefónica Móviles, S.A., de uma<br />

parte, e BBVA e La Caixa, de outra parte, assinaram os<br />

correposndentes contratos de subscrição de ações e opção de<br />

compra, segundo os quais ambas entidades financeiras<br />

outorgaram à Telefónica Móviles, S.A. uma opção de compra<br />

sobre cada uma das ações subscritas, com o objetivo de que a<br />

Telefónica Móviles, S.A. possa cumprir os compromissos<br />

assumidos frente aos beneficiários do "Programa MOS",<br />

conforme indicado anteriormente.<br />

A implementação do "Programa MOS", assim como a<br />

ampliação do capital social que serve de cobertura ao mesmo,<br />

foram comunicadas à Comissão Nacional do Mercado de<br />

Valores e tornadas públicas através do folheto informativo<br />

reduzido apresentado e inscrito no Registro Oficial do referido<br />

órgão no dia 2 de novembro de 2001.<br />

c) Plano de opções sobre ações da Terra Networks, S.A.<br />

O Plano de opções sobre ações da Terra Networks, S.A. foi<br />

aprovado através de deliberação da Assembléia Geral de<br />

Acionistas em 1º de outubro de 1999, sendo desenvolvido por<br />

acordos do Conselho de Administração ocorridos em 18 de<br />

outubro e 1 de dezembro de 1999.<br />

O Plano permite, através do exercício das opções sobre ações<br />

por parte de seus titulares, a participação dos empregados e<br />

diretores das sociedades que formam o Grupo Terra-Lycos no<br />

capital social da Terra Networks, S.A. até o máximo de<br />

14.000.000 de ações.<br />

Com o objetivo de estabelecer a necessária cobertura do<br />

Plano, no dia 5 de otubro de 1999, Banco Zaragozano, S.A., Caja<br />

de Ahorros y Pensiones de Barcelona e Terra Networks, S.A.<br />

assinaram um contrato que regula a outorga por tais<br />

entidades à Terra Networks, S.A. de um direito de opção de<br />

compra irrevogável sobre 14.000.000 de ações emitidas, que<br />

pode ser exercida em qualquer momento antes de 30 de abril<br />

de <strong>2004</strong>.<br />

A aprovação e implantação do referido sistema de retribuição<br />

foram comunicadas à Comissão Nacional de Mercado de<br />

Valores (CNMV) e toradas públicas através do folheto<br />

informativo completo apresentado e inscrito no Registro<br />

oficial deste Organismo em 29 de outubro de 1999, assim<br />

como o “Prospectus” apresentado na SEC (“Securities and<br />

Exchange Commission”) nos Estados Unidos da América.<br />

O Conselho de Administração, em reuniões em 1º de<br />

dezembro de 1999 e 8 de junho de 2000, e fazendo uso dos<br />

poderes delegados pela Assembléia Geral de Acionistas,<br />

iniciou a Primera Fase do Plano atribuindo direitos de opção<br />

aos empregados do Grupo Terra, cujas características<br />

principais são as seguintes:<br />

1. Cada uma das opções sobre as ações do Plano dá direito<br />

ao participante (empregado ou diretor) a adquirir uma<br />

ação da Terra Networks, S.A. a um preço de exercício de<br />

11,81 euros por ação.<br />

2. A duração do Plano é de quatro anos e três meses<br />

(finalizado-se em 28 de fevereiro de <strong>2004</strong>), e as opções<br />

podem ser exercidas à razão de um terço das concedidas a<br />

cada ano a partir do segundo ano.<br />

3. O Exercício das opções fica condicionada à permanencia<br />

do beneficiário no Grupo Terra-Lycos.<br />

Durante o ano 2001, o Conselho de Administração iniciou a<br />

Segunda Fase do Plano de opções sobre ações da Terra<br />

Networks, S.A., aprovada por acordo da Assembléia Geral<br />

Ordinária dos Acionistas de 8 de junho de 2000, e iniciada por<br />

acordo do Conselho de Administração em 22 de dezembro do<br />

mesmo ano, pelo qual se autorizou o lançamento de uma<br />

Segunda Fase do Plano de opções por recomendação da<br />

Comissão de Nomeações e Retibuições depois da proposta do<br />

Presidente, através da atribuição de opções aos diretores e<br />

empregados já beneficiários do Plano de Opções, além de<br />

atribuir opções aos novos empregados incorporados ao Grupo<br />

Terra-Lycos até esta data.<br />

As características principais fixadas pelo Conselho de<br />

Administração para esta atribuição foram as seguintes:<br />

1. Cada uma das opções sobre ações do Plano dá direito a<br />

adquirir uma ação da Terra Networks, S.A. ao preço do<br />

exercício de 19,78 euros por ação.


2 A duração do Plano foi adaptada ao acordo da Assembléia<br />

Geral Ordinária de Acionistas celebrada no dia 8 de junho<br />

de 2000, ficando fixada em seis anos, sendo os dois<br />

primeiros anos de carência, e as opções exercíveis a partir<br />

do terceiro ano a uma razão da quarta parte das opções<br />

para cada ano, até o sexto ano.<br />

3. O exercício das opções fica condicionado à permanência<br />

do beneficiário no Grupo Terra.<br />

4. Foram outorgadas opções a um Conselheiro executivo e a<br />

quatro Diretores Gerais e similares, o que foi devidamente<br />

comunicado à CNMV no dia 29 de dezembro de 2000.<br />

O Conselho de Admisnitração decidiu, em sua reunião em 21<br />

de fevereiro de 2001, modificar o acordo adotado em 22 de<br />

dezembro de 2000 no que diz respeito à duração e a forma<br />

para exercer os direitos de opção, fixando o prazo de exercício<br />

das opções atribuídas em cinco anos, com exercícios parciais<br />

pelas quartas partes desde o vencimento do primeiro ano.<br />

Durante o ano 2001, o Conselho de Administração, por<br />

proposta da Comissão de Nomeações e Retribuições, aprovou<br />

com uma cadência trimestral, concretamente em suas<br />

reuniões de 10 de maio, 25 de julho e 6 de novembro,<br />

atribuições de opções aos novos empregados incorporados à<br />

empresa, fixando como preço de exercício o preço de mercado<br />

da ação durante o período de três meses e com as mesmas<br />

condições em relação aos prazos de exercício e duração do<br />

direito de opção que as previstas para a Segunda Fase do<br />

Plano.<br />

A Assembléia Geral Ordinária de Acionistas da Terra Networks,<br />

S.A., em sessão celebrada em 7 de junho de 2001, deliberou<br />

sobre a modicação parcial do acordo sobre o Plano de opções<br />

ratificado e aprovado na Assembléia Geral Ordinária de<br />

Acionistas de 8 de junho de 2000, na parte relativa à extensão<br />

da aplicação do Plano de opções aos diretores e conselheiros<br />

da sociedade, no sentido de ampliar o prazo máximo de<br />

exercício das opções para 10 anos desde sua outorga,<br />

podendo ser exercidas parcialmente em cada ano de sua<br />

duração. O Conselho de Administração não implantou, à data<br />

de formulação destas Demonstrações Financeiras<br />

Consolidadas, a ampliação da duração do direito de opção.<br />

Da mesma forma, durante o ano de 2002, o Conselho de<br />

Administração, por proposta da Comissão de Nomeações e<br />

Retribuições, deliberou em suas reuniões 30 de janeiro, 25 de<br />

julho e 26 de setembro, atribuições de opções aos novos<br />

empregados incorporados à empresa, fixando como preço de<br />

exercício das mesmas o preço de mercado da ação durante o<br />

mencionado período de três meses, e com as mesmas<br />

condições em relação a prazos de exercício e duração do<br />

direito de opção que as previstas para a Segunda Fase do<br />

Plano. A estas atribuições adicionou-se uma atribuição<br />

aprovada pelo Conselho de Administração em sua reunião de<br />

25 de fevereiro de 2002.<br />

No mês de junho de 2002, foi decidido reservar as atribuições<br />

de opções somente para as novas incorporações que se<br />

realizassem a partir dessa data para os níveis profissionais 1 e 2.<br />

Em 31 de dezembro de 2003 se encontravam comprometidos<br />

a favor de empregados, diretores e Conselheiros do Grupo<br />

<strong>Relatório</strong> anual <strong>2004</strong> | Telefónica, S.A. | 215<br />

Terra-Lycos, direitos de opção sobre 6.438.696 ações, das quais<br />

1.555.554 correspondem à Primeira Fase do Plano e a<br />

quantidade restante à Segunda Fase do mesmo. A média<br />

ponderada dos preços de exercício dos direitos de opção é<br />

14,70 euros.<br />

Na mesma data expressada, os diretores e Conselheiro do<br />

Grupo Terra-Lycos eram titulares de 1.185.252 opções de ações<br />

do Plano de opções de ações da Terra Networks, S.A., sendo o<br />

preço do exercício médio ponderado de 19,03 euros.<br />

Com datas de 28 e 29 de abril de <strong>2004</strong>, foi firmado por parte<br />

da Terra Networks, S.A. com La Caixa e com Barclays Bank<br />

(entidade que incorporou o Banco Zaragozano, sucedendo-lhe<br />

em todos os direitos e obrigações), respectivamente, dois<br />

contratos de prorrogação aos assinados em 5 de outubro de<br />

1999, ampliando o prazo do contrato assinado com La Caixa<br />

até 30 de abril de 2006 e com Barclays Bank até 15 de julho de<br />

<strong>2004</strong>.<br />

A Assembléia Geral Ordinária de Acionistas da Terra Networks,<br />

S.A., celebrada em 22 de junho de <strong>2004</strong>, no ponto IV da Ordem<br />

do Dia relativo à “Redução do capital social mediante a<br />

amortização de ações próprias, com exclusão do direito de<br />

oposição de credores, e delegação de faculdades relacionadas<br />

à cobertura dos Planos de Opções”, deliberou a delegação de<br />

faculdades em favor do Conselho de Administração da Terra<br />

Networks, S.A., relacionadas à cobertura dos Planos de Opções<br />

da Terra Networks, S.A., para que se possa, se for necessário ou<br />

conveniente em razão da evolução do valor de cotação da<br />

ação, não utilizar a cobertura ou manter a sua inexistência ou,<br />

se for o caso, estabelecer qualquer outro sistema de cobertura<br />

para atender as obrigações dos Planos de Opções, ampliando,<br />

conseqüentemente, o acordo adotado pela Assembléia Geral<br />

de 1º de outubro de 1999 sob o segundo ponto da Orden do<br />

Dia.<br />

Em 15 de julho de <strong>2004</strong>, em cumprimento ao pactuado no<br />

contrato mencionado de 5 de outubro de 1999 e sua<br />

prorrogação de 29 de abril de <strong>2004</strong>, a Terra Networks, S.A.<br />

comprou do Barclays Bank, como operação fora de mercado,<br />

as 7.000.000 de ações que este possuía no capital da Terra<br />

Networks, S.A., ficando as mesmas em tesouraria para<br />

amortização, se for o caso, na Assembléia Geral de Acionistas.<br />

O Conselho de Administração da Terra Networks, S.A., em<br />

reunião celebrada em 22 de julho de <strong>2004</strong>, com prévia<br />

comunicação favorável da Comissão de Auditoria e Controle,<br />

decidiu reduzir em 2 euros o preço de exercício das opções<br />

sobre ações de Terra Networks, S.A. concedidas aos<br />

beneficiários dos Planos de Opções sobre Ações do Grupo<br />

Terra, a partir da data do pagamento do dividendo com base<br />

na reserva de ágio na emissão de ações deliberado pela<br />

Assembléia Geral de Terra Networks, S.A., isto é, a partir de 30<br />

de julho de <strong>2004</strong>.<br />

Em 31 de dezembro de <strong>2004</strong> encontram-se comprometidos<br />

em favor dos empregados e diretores do Grupo Terra, direitos<br />

de opção sobre 3.118.870 ações, correspondendo todos eles à<br />

Segunda Fase do Plano de Opções pelo fato de terem sido<br />

extintos todos os direitos correspondentes à Primeira Fase no<br />

mês de abril. A média ponderada dos preços de exercício dos<br />

mencionados direitos de opção é de 14,21 euros.


216 | Telefónica, S.A. | <strong>Relatório</strong> anual <strong>2004</strong><br />

Na mesma data, os diretores do Grupo Terra são titulares de<br />

650.000 opções sobre ações do Plano de opções sobre ações<br />

da Terra Networks, S.A., sendo o preço de exercício médio<br />

ponderado de 16,37 euros.<br />

Em 31 de dezembro de <strong>2004</strong> nenhum Conselheiro da Terra<br />

Networks, S.A. é titular de direitos de opção de ações.<br />

d) Plano de opções sobre ações da Terra Networks, S.A.<br />

resultante da assunção dos planos de opções sobre ações da<br />

Lycos, Inc.<br />

Nos acordos firmados para a aquisisção da Lycos, Inc.,<br />

pactuou-se a permuta das opções sobre ações da Lycos, Inc.<br />

por opções sobre ações da Terra Networks, S.A.<br />

A Assembléia Geral Ordinária de Acionistas da Terra Networks,<br />

S.A., em sessão celebrada em 8 de junho de 2000, aprovou<br />

assumir os planos de opções sobre ações da Lycos, Inc., uma<br />

vez que ocorra a fusão de ambas empresas.<br />

Em 25 de outubro de 2000, o Conselho de Administração da<br />

Terra Networks, S.A. aprovou (i) a troca das opções de ações da<br />

Lycos, Inc., existentes antes do fechamento da operação, por<br />

opções sobre ações da Terra Networks, S.A.; (ii) a transferência<br />

ao Citibank NA (Banco Agente) de todas as opções de ações<br />

da Lycos, Inc. para seu exercício antecipado; e (iii) a celebração<br />

de um contrato entre Terra Networks, S.A. e o Banco Agente<br />

relacionado com o novo Plano de Opções sobre ações da Terra<br />

Networks, S.A.<br />

Como resultado da troca das opções sobre ações da Lycos, Inc.<br />

por opções sobre ações da Terra Networks, S.A., os<br />

empregados, diretores e conselheiros da Lycos, Inc. obtiveram<br />

direitos de opção de compra sobre 62.540.249 ações da Terra<br />

Networks, S.A. de propiedade do Banco Agente.<br />

A Assembléia Ordinária de Acionistas da Terra Networks, S.A.,<br />

em reunião realizada em 7 de junho de 2001, aprovou a<br />

modificação parcial do acordo sobre o Plano de Opções sobre<br />

ações ratificado e aprovado pela Assembléia Geral Ordinária<br />

de Acionistas de 8 de junho de 2000, no que se refere às<br />

obrigações relativas à assunção das opções sobre ações da<br />

Lycos, Inc. pela Terra Networks, S.A., após a troca de ações entre<br />

esta e Lycos, Inc., que poderão ser atendidas pelas ações da<br />

Terra Networks, S.A. em poder do Citibank, N.A., resultantes da<br />

troca de ações da Lycos, Inc., detidas por esta instituição para<br />

atender aos Planos de Opções dos empregados e diretores da<br />

Lycos, Inc.<br />

O Conselho de Administração da Terra Networks, S.A., em<br />

reunião realizada em 16 de dezembro de 2003, fazendo uso da<br />

delegação de poderes conferida a seu favor pela Assembléia<br />

Geral de Acionistas de 8 de junho de 2000 e 2 de abril de<br />

2003, aprovou a aquisição por parte da Terra Networks, S.A. de<br />

26.525.732 ações da Terra Networks, S.A. de propriedade do<br />

Citibank, N.A. na condição de Banco Agente dos Planos de<br />

opções assumidos pela Companhia por ocasião da integração<br />

da Lycos, Inc. Estas ações continuavam cobrindo os Planos de<br />

Opções de empregados da Lycos, Inc. vigentes à data.<br />

Em 31 de dezembro de 2003, os empregados, diretores e<br />

conselheiros da Lycos exerceram 16.216.587 opções, e ficando<br />

comprometidas 19.272.198 opções, a um préço médio<br />

ponderado de 20,77 dólares norte-americanos.<br />

Na mesma data, os diretores e Conselheiros mantinham<br />

direitos de opção de compra, procedentes dos Planos de<br />

Opções da Lycos, Inc. comprometidos com anterioridade à<br />

aquisição desta por parte da de Terra Networks, S.A., sobre<br />

9.090.776 opções da Terra Networks, S.A., cujo preço de<br />

exercício médio ponderado é de 23,05 dólares norteamericanos.<br />

Do mesmo modo, em 31 de dezembro de 2003, os membros<br />

do Conselho de Administração que ocupam ou ocupavam<br />

cargos executivos no Grupo Terra-Lycos mantinham<br />

8.717.026 opções de compra sobre ações da Terra Networks,<br />

S.A. procedentes dos Planos de Opções da Terra Networks,<br />

S.A. e de Lycos, Inc., com um preço médio ponderado de<br />

exercício de 18,40 euros.<br />

Na Assembléia Geral Ordinária de Acionistas da Terra<br />

Networks, S.A. realizada em 22 de junho de <strong>2004</strong>, foi adotado,<br />

entre outros, o acordo de redução do capital social no valor de<br />

53.052.804 euros, com o objetivo de amortizar 26.526.402<br />

ações própias. Neste acordo se fez constar que as ações<br />

amortizadas em virtude do mesmo, 26.507.482 ações foram<br />

adquiridas pela Terra Networks, S.A. ao Citibank N.A. e<br />

estavam em tesouraria para poder dar cobertura às<br />

obrigações dos planos sobre opções da Lycos Inc. assumidos<br />

pela Terra Networks, S.A., com base no disposto no item D) do<br />

acordo adotado pela Assembléia Geral Ordinária de<br />

Acionistas realizada no dia 8 de junho de 2000, sob o ponto<br />

quinto da Ordem do Dia (na versão consolidada aprovada pela<br />

Assembléia Geral Ordinária realizada em 7 de junio de 2001).<br />

Do mesmo modo, no referido acordo de redução de capital,<br />

facultou-se expressamente ao Conselho de Administração<br />

da Terra Networks, S.A. para que se possa, se for necessário<br />

ou conveniente em razão da evolução do valor de cotação da<br />

ação, não utilizar a cobertura ou manter a sua inexistência<br />

ou, se for o caso, estabelecer qualquer outro sistema de<br />

cobertura para atender as obrigações dos Planos de Opções<br />

da Lycos, Inc.<br />

O conselho de Adminstração da Terra Networks, S.A., em<br />

reunião realizada em 22 de julho de <strong>2004</strong>, com prévia<br />

comunicação favorável da Comissão de Auditoria e Controle,<br />

decidiu reduzir em 2 euros o preço de exercício das opções<br />

sobre ações de Terra Networks, S.A. concedidas aos<br />

beneficiários dos Planos de Opções sobre Ações do Grupo<br />

Terra, a partir da data do pagamento do dividendo com base<br />

na reserva de ágio na emissão de ações deliberado pela<br />

Assembléia Geral de Terra Networks, S.A., isto é, a partir de<br />

30 de julho de <strong>2004</strong>.<br />

Em 31 de julho de <strong>2004</strong> foi assinado entre Terra Networks,<br />

S.A. e a empresa coreana Daum Communications o contrato<br />

de compra e venda da totalidade das ações da Lycos, Inc.,<br />

sendo concretizada definitivamente em 5 de outubro de<br />

<strong>2004</strong>, uma vez obtidas as autorizações administrativas<br />

necessárias e, em particular, a aprovação das autoridades da<br />

Defesa da Concorrência dos Estados Unidos.<br />

Neste contrato de compra e venda de ações ficou firmado<br />

que Terra Networks, S.A. continuava responsável pelas<br />

obrigações originadas dos Planos de Opções sobre ações da<br />

Terra Networks, S.A. em favor dos beneficiários da Lycos, Inc.,<br />

apesar de estar previsto de que parte da Lycos, Inc. se


pudessem realizar, por conta própria ou pela Terra Networks,<br />

S.A., quantas atuações fossem necessárias ou convenientes<br />

em relação ao exercício das opções pelos beneficiários.<br />

Em 31 de dezembro de <strong>2004</strong>, os empregados, diretores e<br />

Conselheiros da Lycos exerceram 1.089.238 opções, e ficando<br />

comprometidas 10.863.239 opções, a un preço médio<br />

ponderado de 20,39 dólares norte-americanos.<br />

e) Programa de opções sobre ações da Telefónica, S.A.<br />

destinado aos empregados da Endemol ("Programa EN-SOP”)<br />

Com o objetivo de cumprir os compromissos assumidos pela<br />

Telefónica, S.A. na operação de aquisição da companhia<br />

holandesa Endemol (ocorrida em meados de 2000), assim<br />

como objetivando estabelecer uma fórmula de retribuição<br />

competitiva semelhante a existente em outras empresas do<br />

setor em que a Endemol atua, a Comissão Delegada do<br />

Conselho de Administração da Telefónica, S.A., em reunião<br />

realizada em 25 de abril de 2001, aprovou o estabelecimento<br />

de um programa de opções sobre ações da Telefónica, S.A.<br />

destinado aos empregados da "Endemol Entertainment<br />

N.V." (Endemol) e suas sociedades subsidárias (Grupo<br />

Endemol), denominado "Programa EN-SOP".<br />

Tal programa consiste na entrega aos beneficiários (que são<br />

todos os empregados do Grupo Endemol que tenham a<br />

condição de empregado fixo em 1º de janeiro de 2001 e que<br />

não participem de outro programa de ações ou opções de<br />

caráter similar), com efeitos no 1º de janeiro de cada um dos<br />

anos de 2001, 2002, 2003 e <strong>2004</strong>, de um número variável –<br />

em função de distintas categorias salariais e funcionais – de<br />

opções de compra sobre ações da Telefónica, S.A., que terão<br />

uma duração de quatro anos desde a respectiva data de<br />

entrega, podendo ser exercidas pela metade no terceiro e<br />

quarto aniversários da data de entrega correspondente.<br />

O número total de opções a ser entregue anualmente foi<br />

determinado dividindo a quantidade de 27.500.000 euros<br />

entre o valor anual de referência da ação da Telefónica, S.A., o<br />

qual foi determinado como a média aritmética dos preços de<br />

fechamento da ação da Telefónica, S.A. no mercado contínuo<br />

espanhol durante os cinco dias bursáteis anteriores à reunião<br />

do Conselho de Administração da Companhia na qual se<br />

convoque a Assembléia Geral Ordinária de Acionistas da<br />

mesma.<br />

O preço de exercício das opções será correspondente ao valor<br />

anual de referência correspondente, e as condições de seu<br />

exercício serão os usuais neste tipo de programa, exigindo-se<br />

a manutenção ininterrupta da condição de empregado fixo<br />

da Endemol até o exercício das opções, sem prejuízo de que se<br />

regulem hipóteses de liquidação antecipada das opções para<br />

determinadas hipóteses de interrupção da relação de<br />

trabalho antes do exercicio destas.<br />

A liquidação das opções poderá se realizar mediante<br />

aquisição pelo beneficiário das ações subjacentes, ou<br />

alternativamente, através de um procedimento de liquidação<br />

por diferenças ações ou em dinheiro.<br />

Para realizar a cobertura de cada entrega anual de opções,<br />

está disposto que a Telefónica: (i) aumentaria seu capital<br />

pelo valor necessário para atender a entrega de ações<br />

derivadas do exercício de tais opções por parte dos<br />

<strong>Relatório</strong> anual <strong>2004</strong> | Telefónica, S.A. | 217<br />

beneficiários, ou, alternativamente, (ii) adquiriria no<br />

mercado as correspondentes opções de compra de ações da<br />

Telefónica, S.A.<br />

Em consonância com isso e com o objetivo de atender a<br />

cobertura da entrega anual de opções correspondentes ao<br />

ano de 2001, a Assembléia Geral Ordinária de Acionistas da<br />

Telefónica, S.A., em reunião realizada em 15 de junho de<br />

2001, aprovou um aumento do capital social da Telefónica,<br />

S.A. no valor de 1.425.624 euros, com a emissão e colocação<br />

em circulação do mesmo número de ações ordinárias, com<br />

um ágio na emissão de 18,2898 euros por ação, delegando<br />

em favor do Conselho de Administração os poderes<br />

necessários para execução, com expressa autorização para<br />

desistir, se for o caso, de tal execução.<br />

Como conseqüência da sensível variação das condições dos<br />

mercados de valores durante o segundo semestre de 2001, o<br />

Conselho de Administração decidiu em 26 de setembro de<br />

2001 desistir da execução do aumento de capital aprovado<br />

pela Assembléia Geral Ordinária dos Acionistas a que se fez<br />

referência no parágrafo anterior, determinando que a<br />

cobertura do "Programa EN-SOP", no que se refere à entrega<br />

anual de opções correspondentes ao ano de 2001, seja<br />

efetuada mediante a aquisição no mercado de opções de<br />

compra sobre ações da Telefónica, S.A.<br />

A aplicação do "Programa EN-SOP" durante 2001 deu lugar a<br />

entrega aos empregados do Grupo Endemol (de acordo com<br />

a distribuição acordada pela Comissão de Nomeações e<br />

Retribuições do Conselho de Administração da Telefónica,<br />

S.A., que é o órgão competente para tal, segundo se<br />

estabeleceu no momento de adotar-se o acordo de criação<br />

de tal Programa) de um total de 1.281.040 opções de<br />

compra de ações da Telefónica, S.A., ao preço de exercício de<br />

19,2898 euros cada uma (valor anual de referência), sendo<br />

972 o número de participantes do Programa no ano 2001.<br />

Em relação à aplicação do “Programa EN-SOP” durante 2002, a<br />

Assembléia Geral Ordinária de Acionistas da Telefónica, S.A.,<br />

com o objetivo de atender à cobertura da entrega anual de<br />

opções correspondentes a 2002, decidiu em sua reunião<br />

celebrada em 12 de abril de 2002, aumentar o capital social da<br />

Companhia em 2.180.809 euros, com a emissão e colocação<br />

em circulação de igual número de novas ações ordinárias, com<br />

um ágio na emissão de 11,61 euros por ação, delegando ao<br />

Conselho de Administração os poderes necessários para sua<br />

execução, com expressa autorização para desistir, se for o<br />

caso, desta execução.<br />

Da mesma forma ocorrida em 2001, o Conselho de<br />

Administração da Telefónica, S.A. decidiu, em 18 de dezembro<br />

de 2002, desistir da execução do aumento de capital aprovado<br />

pela Assembléia Geral Ordinária de Acionistas referida no<br />

parágrafo anterior, determinando que a cobertura do<br />

“Programa EN-SOP”, no que se refere a entrega anual de<br />

opções correspondentes a 2002, seja utilizado, neste caso,<br />

ações da Telefónica, S.A. previamente adquiridas no mercado<br />

bursátil.<br />

A aplicação do “Programa EN-SOP” durante o ano 2002 deu<br />

lugar a entrega aos empregados do Grupo Endemol de um<br />

total de 1.933.504 opções de compra de ações da Telefónica,<br />

S.A., por um preço de exercício de 12,61 euros cada uma (valor


218 | Telefónica, S.A. | <strong>Relatório</strong> anual <strong>2004</strong><br />

anual de referência), sendo 977 pessoas o número total de<br />

participantes no Programa no ano 2002.<br />

Em relação à aplicação do “Programa EN-SOP” durante 2003,<br />

conforme decidido pela Comissão Delegada do Conselho de<br />

Administração da Telefónica, S.A. em 17 de dezembro de 2003,<br />

serão utilizadas como cobertura ações da Telefónica, S.A.<br />

adquiridas no mercado bursátil, sendo entregues aos<br />

empregados do Grupo Endemol um total de 2.767.084 opções<br />

de compra de ações da Telefónica, S.A., a um preço de exercício<br />

de 9,03 euros cada uma (valor anual de referência), sendo<br />

1.048 o número total de particiantes no Programa no ano de<br />

2003.<br />

Finalmente, no que se refere a aplicação do “Programa EN-<br />

SOP” durante o ano <strong>2004</strong>, segundo decisão da Comissão<br />

Delegada do Conselho de Administração da Telefónica S.A.<br />

em 22 de dezembro de <strong>2004</strong>, serão utilizadas como<br />

cobertura ações da Telefónica, S.A. adquiridas no mercado<br />

bursátil, sendo entregues aos empregados do Grupo<br />

Endemol um total de 2.246.732 opções de compra de ações<br />

da Telefónica, S.A., a um preço de exercício de 12,24 euros<br />

cada uma delas (valor anual de referência), sendo 947 o<br />

número total de participantes no Programa no ano <strong>2004</strong>.<br />

Despesas financeiras sobre dívidas e despesas similares e<br />

outras receiras e créditos<br />

A composição de “Despesas financeiras por dívidas e<br />

despesas similares” e “de outras receitas financeiras” são as<br />

seguintes:<br />

Milhões de euros<br />

31-12-04 31-12-03<br />

Emissões 946,34 946,95<br />

Empréstimos e créditos 382,84 907,67<br />

Outros 289,92 91,88<br />

Total despesas financeiras 1.619,10 1.946,50<br />

Empresas coligadas 49,52 33,00<br />

Outras empresas 340,33 336,77<br />

Total outras receitas financeiras 389,85 369,77<br />

Despesas/Receitas de variação cambial<br />

O detalhe das variações cambiais negativas e posistivas<br />

imputadas ao resultado consolidado é o seguinte:<br />

Milhões de euros<br />

31-12-04 31-12-03<br />

Variações cambiais negativas (111,98) (339,74)<br />

Variações cambiais positivas 168,39 834,91<br />

Variação cambial positiva, líquida 56,41 495,17<br />

Do total destas variações cambiais, o valor mais importante<br />

corresponde à atualização da dívida representada em moeda<br />

estrangeira existente nas companhias argentinas, como<br />

conseqüência da desvalorização ou valorização da moeda<br />

neste país. Dessa forma, foram registradas variações cambiais<br />

que representaram um impacto positivo em 2003 de 134,36<br />

milhões de euros e um impacto negativo no exercício de <strong>2004</strong><br />

de 10,58 milhões de euros.<br />

Do mesmo modo, durante o exercício 2003, diante da<br />

diferente evolução que apresentaram no período o dólar<br />

norte-americano e o real brasileiro, em comparação ao euro,<br />

foram canceladas dívidas em dólar, obtidas inicialmente para<br />

financiar investimentos específicos em moeda estrangeira. O<br />

impacto na rubrica variação cambial foi positivo em 267,51<br />

milhões de euros.<br />

Receitas não operacionais<br />

O detalhe das receitas extraordinárias é o seguinte:<br />

Milhões de euros<br />

31-12-04 31-12-03<br />

Indenizações por descumprimento<br />

de contratos 11,54 27,45<br />

Atualizações de compromissos<br />

com pensões - 70,34<br />

Consórcio para pagamentos de seguros - 2,83<br />

Reestruturação societária do negócio<br />

de telefonia móvel no Brasil 14,36 14,68<br />

Venda de ações próprias - 7,12<br />

Provisões para ações em tesouraria - 159,95<br />

Aplicação de receitas diferidas<br />

(Nota 13) 48,50 74,34<br />

Outras receitas não operacionais<br />

do exercício 92,83 124,49<br />

167,23 481,20<br />

Na rubrica “Outras receitas não operacionais do exercício”<br />

incluem-se os resultados positivos gerados por todas as<br />

sociedades do Grupo, de valores individuais não significativos.<br />

Despesas não operacionais<br />

Milhões de euros<br />

31-12-04 31-12-03<br />

Provisão para riscos 85,16 79,83<br />

Provisões extraordinárias por<br />

aposentadorias incentivadas (Nota 14) 908,03 1.593,41<br />

Cancelamento de ágios (Nota 5) 111,09 6,48<br />

Reclamações judiciais 117,37 45,93<br />

Multas, sanções e litígios 98,59 103,31<br />

Exteriorização de compromissos (Nota 4.g) 11,76 12,60<br />

Outras despesas não operacionais 127,11 380,04<br />

1.459,11 2.221,60<br />

Bidland Systems Inc. e TI Capital Management LLC fecharam<br />

um acordo definitivo com Katalyx Inc. e Telefónica S.A. para<br />

resolver judicialmente as demandas apresentadas pelas<br />

primeiras baseadas em um suposto não cumprimento de<br />

determinadas obrigações contratuais para a criação de uma<br />

joint venture, e pelo qual suas pretensões iniciais se<br />

reduziram a 38 milhões de dólares, assumindo cada parte o<br />

pagamento a seus respectivos advogados. Este valor,<br />

correspondente a 30,62 milhões de euros, encontra-se<br />

registrado na linha “Reclamações judiciais”.<br />

No que se refere ao Laudo Arbitral relativo à reclamação<br />

pleiteada pelo Grupo Radio Blanca a Uniprex (sociedade<br />

pertencente ao Grupo Antena 3 de Televisión S.A.), Telefónica<br />

S.A. e Kort Geding S.L. firmaram em 21 de maio de 2003 um


contrato pelo qual a primeira vendeu à segunda 25,1% do<br />

capital social da Antena 3 de Televisión, S.A. Este contrato<br />

inclui um pacto pelo qual o vendedor assume um<br />

compromisso de ajuste de preço a favor de Kort Geding S.L.<br />

equivalente a 25,1% das eventuais contingências econômicas<br />

negativas derivadas do conteúdo do Laudo relativo à<br />

arbitragem entre Uniprex e Radio Blanca. Contra o Laudo de 15<br />

de março de <strong>2004</strong>, a Uniprex interpôs recurso de nulidade<br />

ante a Audiência Provincial sem que até a data de<br />

apresentação destas demonstrações financeiras tenha havido<br />

uma solução. As demonstrações financeiras consolidadas<br />

incluem uma despesa de 31,44 milhões de euros registrada na<br />

rubrica “Reclamações judiciais”, bem como a aplicação de<br />

provisões no valor de 15 milhões de euros.<br />

No item “Outras despesas não operacionais” incluem-se<br />

conceitos destas características produzidos nas numerosas<br />

sociedades que compõem o Grupo Telefónica, e que<br />

correspondem a causas naturezas diversas.<br />

Ganhos e Perdas com o ativo imobilizado<br />

A rubrica “Ganhos na alienação do imobilizado” inclui um<br />

montante de 39,27 milhões de euros que corresponde à maisvalia<br />

obtida na alienação de imóveis realizada,<br />

fundamentalmenste, pela Telefónica de España e Inmobiliaria<br />

Telefónica (202,95 milhões de euros em 2003).<br />

Dentro desta rubrica incluem-se também os valores líquidos<br />

negativos de 15,38 e 19,15 milhões de euros em 31 de dezembro<br />

de <strong>2004</strong> e 2003, respectivamente, registrados como<br />

consequência da desmontagem da planta pela Telefónica de<br />

España para a digitalização da rede (vide Nota 7).<br />

(21) REMUNERAÇÃO E BENEFICIOS AO CONSELHO DE<br />

ADMINISTRAÇÃO E OUTRAS INFORMAÇÕES<br />

a) Remunerações e outros benefícios aos membros do<br />

conselho de administração<br />

A remuneração dos membros do Conselho de Administração da<br />

Telefónica S.A. se encontra regulamentada no artigo 28 do<br />

Estatuto Social da Companhia, o qual estabelece que o valor das<br />

remunerações a ser realizado ao conjunto de seus Conselheiros<br />

será aquele que for determinado pela Assembléia Geral dos<br />

Acionistas, o qual permanecerá vigente até que a Assembléia<br />

delibere sua modificação. A fixação da quantidade exata a ser<br />

paga dentro deste limite e sua distribuição entre os distintos<br />

Conselheiros corresponde ao Conselho de Administração. Com<br />

relação a isso, a Assembléia Geral de Acionistas celebrada no<br />

dia 11 de abril de 2003 fixou em 6 milhões de euros o valor bruto<br />

máximo anual da contribuição a pagar para o Conselho de<br />

Administração, como remuneração fixa e como diárias de<br />

participação às reuniões das Comissões consultivas ou de<br />

controle do Conselho de Administração. Da mesma forma,<br />

durante o exercício de <strong>2004</strong> a Comissão de Nomeações e<br />

Remunerações e Bom Governo realizou, conforme disposto no<br />

artigo 25.b).5) do Regulamento do Conselho de Administração, a<br />

revisão do regime de retribuições dos Conselheiros da<br />

Companhia – o qual não havia sido revisado desde o mês de<br />

março de 1997- propondo ao Conselho de Administração a<br />

modificação no referido regime de remuneração dado o longo<br />

período desde sua implantação (1997). Em reunião realizada em<br />

29 de setembro de <strong>2004</strong>, o Conselho de Administração<br />

deliberou revisar o valor da quantia fixa anual a ser paga como<br />

retribuição aos seus membros e da Comissão Delegada e o<br />

<strong>Relatório</strong> anual <strong>2004</strong> | Telefónica, S.A. | 219<br />

valor das diárias de participação às reuniões das demais<br />

Comissões do Conselho, estabelecendo ainda a quantidade fixa<br />

anual a ser paga como retribuição aos membros dessas<br />

Comissões, tudo isto, dentro do limite máximo fixado pela<br />

Assembléia Geral de 11 de abril de 2003.<br />

Portanto, a retribuição dos Conselheiros da Telefónica, em sua<br />

condição de membros do Conselho de Administração e/ou da<br />

Comissão Delegada, e das Comissões consultivas ou de<br />

controle, consiste em uma remuneração fixa paga de forma<br />

mensal, e em diária por participação às reuniões das Comissões<br />

consultivas ou de controle do Conselho de Administração. Além<br />

disso, os Conselheiros executivos recebem as correspondentes<br />

remunerações pelo desempenho de suas funções executivas<br />

em conformidade com seus respectivos contratos.<br />

O valor total da remuneração recebida pelos Conselheiros da<br />

Telefónica nessa condição durante o exercício de <strong>2004</strong> foi a<br />

seguinte: 3.707.904,71 euros por designação fixa (incluída a<br />

remuneração recebida pela participação nos Conselhos de<br />

Administração e nas Comissões consultivas ou de controle de<br />

outras Sociedades do Grupo Telefónica), e 166.828,32 euros por<br />

diárias de participação às reuniões das Comissões consultivas<br />

do Conselho de Administração (incluídas as diárias de<br />

participação nas Comissões consultivas dos Conselhos de<br />

Administração de outras Sociedades do Grupo Telefónica).<br />

Da mesma forma, os Conselheiros executivos Sr. César Alierta<br />

Izuel, Sr. Antonio J. Alonso Ureba, Sr. Luis Lada Díaz, Sr. Mario E.<br />

Vasquez e Sr. Antonio Viana-Batista, na condição de<br />

Executivos da Companhia, receberam: 6.558.265,38 euros em<br />

salários e remuneração variável; 129.412,46 euros por<br />

remuneração através de benefícios, entre os quais se incluem<br />

quotas de seguro de vida; e 44.500,00 euros por aportes da<br />

Companhia, como patrocinadora de planos de pensão.<br />

São detalhadas adiante as remunerações e benefícios recebidos<br />

pelos Conselheiros da Telefónica no mencionado ano:<br />

Conselho de Administração. Valor da remuneração fixa<br />

recebida por cada Conselheiro (em euros):<br />

Cargos Ano <strong>2004</strong><br />

Presidente 127.613,94<br />

Vice-presidentes 162.689,82<br />

Membros (1):<br />

Executivos 97.613,94<br />

Dominicais 97.613,94<br />

Independentes 97.613,94<br />

(1) Adicionalmente, um dos membros do Conselho de Administração, que não<br />

tem caráter de residente na Espanha, recebe uma remuneração adicional<br />

anual de 52.639,14 euros, pelo especial interesse que tem para a Companhia a<br />

sua experiência e dedicação em relação à América-Latina.<br />

Comissão Delegada. Valor anual da remuneração fixa<br />

recebida por Conselheiro em função de seu cargo (em euros):<br />

Cargos Ano <strong>2004</strong><br />

Presidente 65.075,88<br />

Vice-presidente 65.075,88<br />

Membros 65.075,88


220 | Telefónica, S.A. | <strong>Relatório</strong> anual <strong>2004</strong><br />

Os Conselheiros não recebem nenhum tipo de diária de<br />

participação às reuniões do Conselho de Administração ou da<br />

Comissão Delegada.<br />

Outras Comissões do Conselho de Administração.<br />

A) Valor da remuneração fixa recebida por Conselheiro que<br />

participa de alguma das Comissões do Conselho de<br />

Administração em função de seu cargo, correspondente<br />

aos meses de outubro, novembro e dezembro de <strong>2004</strong><br />

(em euros):<br />

Cargos Ano <strong>2004</strong><br />

Presidente 5.000,00<br />

Membros 2.500,00<br />

B) Valor total das diárias pagas durante o exercício de <strong>2004</strong><br />

pela participação às reuniões das Comissões consultivas<br />

ou de controle, recebidas pelos Conselheiros que foram<br />

parte das mesmas no seu conjunto (em euros):<br />

Comissões Ano <strong>2004</strong><br />

Auditoria e Controle Diária por sessão<br />

(até 30-09-04): 858,61<br />

Diária por sessão<br />

(desde 01-10-04): 1.250,00<br />

Nº de sessões pagas: 11<br />

Total recebido: 38.258,30<br />

Nomeações, Remunerações<br />

e Bom Governo Diária por sessão<br />

(até 30-09-04): 858,61<br />

Diária por sessão<br />

(desde 01-10-04): 1.250,00<br />

Nº de sessões pagas: 9<br />

Total recebido: 33.889,42<br />

Recursos Humanos e Imagem<br />

Corporativa Diária por sessão<br />

(até 30-09-04): 858,61<br />

Diária por sessão<br />

(desde 01-10-04): 1.250,00<br />

Nº de sessões pagas: 5<br />

Total recebido: 16.161,93<br />

Regulatório Diária por sessão<br />

(até 30-09-04): 858,61<br />

Diária por sessão<br />

(desde 01-10-04): 1.250,00<br />

Nº de sessões pagas: 10<br />

Total recebido: 30.922,20<br />

Qualidade dos Serviços<br />

e Atendimento Comercial Diária por sessão<br />

(até 30-09-04): 858,61<br />

Diária por sessão<br />

(desde 01-10-04): 1.250,00<br />

Nº de sessões pagas: 5<br />

Total recebido: 12.727,49<br />

Assuntos Internacionais Diária por sessão<br />

(até 30-09-04): 858,61<br />

Diária por sessão<br />

(desde 01-10-04): 1.250,00<br />

Nº de sessões pagas: 2<br />

Total recebido: 7.727,49<br />

Conselheiros executivos. Valores totais recebidos pelos<br />

Conselheiros César Alierta Izuel, Antonio J. Alonso Ureba, Luis<br />

Lada Díaz, Mario E. Vázquez e Antonio Viana-Baptista, pelo<br />

desempenho de suas funções executivas, conforme os<br />

seguintes itens (em euros):<br />

Itens Ano <strong>2004</strong><br />

Salários 3.337.526,82<br />

Remuneração variável 3.220.738,56<br />

Benefícios 129.412,46<br />

Contribuição a planos de pensão 44.500,00<br />

Adicionalmente, cabe ressaltar que os Conselheiros não<br />

executivos não recebem e nem receberam no ano de <strong>2004</strong><br />

qualquer remuneração referente a pensões e seguros de vida,<br />

tampouco participam de planos de remuneração com base<br />

em no valor das ações da Companhia.<br />

Da mesma forma, a Companhia não concede e nem tem<br />

concedido, durante o ano de <strong>2004</strong>, adiantamentos,<br />

empréstimos ou qualquer crédito em favor dos Conselheiros<br />

ou dos seus principais executivos, dando cumprimento às<br />

exigências da Lei Sarbanes-Oxley, publicada nos Estados<br />

Unidos, e que se aplica à Telefónica como Sociedade<br />

negociada naquele mercado.<br />

Por último, os cinco Conselheiros da Companhia que<br />

participam dos Conselhos Assessores da Catalunha e<br />

Andalucía (constituídos nos meses de abril e outubro de<br />

<strong>2004</strong>, respectivamente), receberam, durante o exercício de<br />

<strong>2004</strong>, um total de 48.750,00 euros.<br />

b) Detalhe de participações em sociedades com atividades<br />

similares, análogas ou complementares à da Sociedade e<br />

realização, por conta própria ou de terceiros, de atividades<br />

similares por parte dos Administradores.<br />

Em conformidade com o estabelecido no artigo 127 ter. 4 da<br />

Lei de Sociedades Anônimas, introduzido pela Lei 26/2003, de<br />

17 de julho, que modifica a Lei 24/1988, de 28 de julho, do<br />

Mercado de Capitais, e o Texto Consolidado da Lei de<br />

Sociedades Anônimas, com o objetivo de reforçar a<br />

transparência das sociedades anônimas cotadas, são<br />

demonstradas adiante as sociedades com o mesmo gênero,<br />

análogo ou complementar, ao da atividade que constitui o<br />

objeto social da Telefónica S.A., em cujo capital participam os<br />

membros do Conselho de Administração, assim como,<br />

conforme o caso, as suas funções que exercem:


<strong>Relatório</strong> anual <strong>2004</strong> | Telefónica, S.A. | 221<br />

Titular Sociedade Atividade Participação % (1) Funções<br />

Sr. Isidro Fainé Casas Terra Networks, S.A. Telecomunicações < 0,01% -<br />

Sr. José Fernando<br />

de Almansa Moreno Barreda LucentTechnologies, Inc. Telecomunicações < 0,01% -<br />

Sr. Maximino Carpio García Telefónica Móviles, S.A. Telecomunicações < 0,01% Conselheiro<br />

Sr. Miguel Horta e Costa Portugal Telecom, SGPS, S.A. Telecomunicações < 0,01% Presidente Executivo<br />

Sr. Luis Lada Díaz Telefónica Móviles S.A. Telecomunicações < 0,01% Conselheiro<br />

Sogecable S.A. Serviços de televisão, < 0,01% Conselheiro<br />

telecomunicações e<br />

produção audiovisual<br />

Sr. Antonio Massanell Lavilla Telefónica Móviles S.A. Telecomunicações < 0,01% Conselheiro<br />

Sr. Enrique Used Aznar Amper, S.A. Provedor de 0,39% Presidente<br />

equipamentos de<br />

telecomunicações<br />

Sr. Antonio Viana Baptista Portugal Telecom, SGPS, S.A. Telecomunicações < 0,01% Conselheiro<br />

PT Multimedia-Serviços<br />

de Telecomunicaçoes<br />

e Multimedia, SGPS, S.A. Internet < 0,01% -<br />

Telefónica Móviles, S.A. Telecomunicações < 0,01% Presidente Executivo<br />

(1) No caso de que tal participação seja inferior 0,01% do capital social, é consignado simplemente “ < 0,01% ”.<br />

Da mesma forma, conforme o texto mencionado<br />

anteriormente, no quadro a seguir é indicada a realização por<br />

conta própria ou de terceiros de atividades realizadas por<br />

parte dos distintos membros do Conselho de Administração,<br />

de modo análogo ou complementar ao gênero de atividade<br />

que constitui o objeto social da Telefónica S.A.


222 | Telefónica, S.A. | <strong>Relatório</strong> anual <strong>2004</strong><br />

Tipo de Regime<br />

Cargos o funçoes<br />

exercidas<br />

de Prestação Sociedade através da qual na Sociedade<br />

Nome Actividade Realizada da Atividade se presta a atividade (2) indicada<br />

D. José Antonio Fernández Rivero Internet y comércio eletrônico Terceiros Adquira España, S.A. Presidente<br />

D. José Fernando de Almansa<br />

Moreno-Barreda Telecomunicações Terceiros Telefónica Móviles, S.A. Conselheiro<br />

Telecomunicações Terceiros Telefónica del Perú, S.A.A. Conselheiro<br />

Telecomunicações Terceiros Telefónica de Argentina, S.A. Conselheiro<br />

Telecomunicações Terceiros Telecomunicaciones de Sao Paulo, S.A. Conselheiro<br />

Telecomunicações Terceiros Telefónica Internacional, S.A. Conselheiro<br />

D. Maximino Carpio García Provedor de equipamentos<br />

de telecomunicações Terceiros Abengoa, S.A. Membro do<br />

Conselho Assessor<br />

Telecomunicações Terceiros Telefónica Móviles, S.A. Conselheiro<br />

D. Alfonso Ferrari Herrero Telecomunicações Terceiros Compañía de Telecomunicaciones de Chile, S.A. Conselheiro<br />

Telecomunicações Terceiros Telefónica de Perú, S.A.A. Conselheiro<br />

Telecomunicações Terceiros Telefónica Internacional, S.A. Conselheiro<br />

D. Miguel Horta e Costa Telecomunicações Terceiros Portugal Telecom, SGPS S.A. Presidente Executivo<br />

Telecomunicações Terceiros PT Comunicações, S.A. Presidente Executivo<br />

Telecomunicações Terceiros PT Multimedia-Serviços de Telecomunicações<br />

e Multimédia, SGPS, S.A. Presidente<br />

Telecomunicações Terceiros PT Móveis-Serviçoes de Telecomunicações<br />

e Multimedia, SGPS, S.A. Presidente<br />

Telecomunicações Terceiros TMN-Telecomunicações Móveis Nacionais, S.A. Presidente<br />

Telecomunicações Terceiros PT Sistemas de Informação, S.A. Presidente<br />

Telecomunicações Terceiros PT Corporate-Soluções Empresariais<br />

de Telecomunicações e Sistemas, S.A. Presidente<br />

Telecomunicações Terceiros PT Compras - Serviços de Consultoría e Negociaçao,S.A. Presidente<br />

Telecomunicações Terceiros PT Investimentos Internacionais -<br />

Consultoría Internacional, S.A. Presidente<br />

Sr. Gregorio Villalabeitia<br />

Galarraga Telecomunicações Terceiros Telefónica Internacional, S.A. Conselheiro<br />

D. Luis Lada Díaz Telecomunicações Terceiros Telefónica Móviles, S.A. Conselheiro<br />

Serviços de televisão,<br />

telecomunicações<br />

e produção audiovisual Terceiros Sogecable, S.A. Conselheiro<br />

Telecomunicações Terceiros Telefónica Internacional, S.A. Conselheiro<br />

D. Antonio Massanell Lavilla Telecomunicações Terceiros Telefónica Móviles, S.A. Conselheiro<br />

D. Enrique Used Aznar Provedor de equipamentos<br />

de telecomunicações Terceiros Amper, S.A. Presidente<br />

Telecomunicações Terceiros Telecomunicaciones de Sao Paulo, S.A. Conselheiro<br />

Telecomunicações Terceiros Telefónica de Perú, S.A.A. Conselheiro<br />

Telecomunicações Terceiros Terra Networks, S.A. Conselheiro<br />

Telecomunicações Terceiros Telefónica Internacional, S.A. Conselheiro<br />

D. Mario Eduardo Vázquez Telecomunicações Terceiros Telefónica de Argentina, S.A. Presidente<br />

Telecomunicações Terceiros Telefónica Holding de Argentina, S.A. Vice-presidente<br />

Telecomunicações Terceiros Compañía Internacional de Telecomunicaciones, S.A. Vice presidente<br />

Telecomunicações Terceiros Telefónica Móviles Argentina, S.A. Presidente<br />

Telecomunicações Terceiros Telefónica Comunicaciones Personales, S.A. Presidente<br />

Telecomunicações Terceiros Radio Móvil Digital Argentina, S.A. Presidente<br />

Telecomunicações Terceiros Radio Servicios S.A. Presidente<br />

Telecomunicações Terceiros Telinver, S.A. Presidente<br />

Telecomunicações Terceiros Katalyx Argentina, S.A. Presidente<br />

Telecomunicações Terceiros Katalyx Food Service Argentina, S.R.L. Gerente Titular<br />

Telecomunicações Terceiros Katalyx Cataloguing Argentina, S.R.L. Gerente Titular<br />

Telecomunicações Terceiros Katalyx Construction Argentina, S.R.L. Gerente Titular<br />

Telecomunicações Terceiros Katalyx Transportation Argentina, S.R.L. Gerente Titular<br />

Internet y comércio eletrônico Terceiros Adquira Argentina, S.A. Presidente<br />

Internet y comércio eletrônico Terceiros Terra Networks Argentina, S.A. Vice-presidente<br />

Telecomunicações Terceiros Telefónica Data Argentina, S.A. Presidente<br />

D. Antonio Viana Baptista Telecomunicações Terceiros Telefónica Móviles, S.A. Presidente Executivo<br />

Telecomunicações Terceiros Telefónica Internacional, S.A. Conselheiro<br />

Telecomunicações Terceiros Telefónica Móviles España, S.A. Conselheiro<br />

Telecomunicações Terceiros Telefónica de Argentina, S.A. Conselheiro<br />

Telecomunicações Terceiros Brasilcel, N.V. Conselheiro<br />

Telecomunicações Terceiros Portugal Telecom, SGPS, S.A. Conselheiro<br />

Telecomunicações Terceiros Telefónica de España, S.A. Conselheiro<br />

(2) Somente é considerado quando o regime de prestação da atividade seja através de terceiros e, conseqüentemente, é realizado através de uma sociedade.


Em conformidade com o disposto no artigo 114.2 da Lei de<br />

Sociedades Anônimas, introduzido pela Lei 26/2003, de 17 de<br />

julho, declara-se que durante o exercício social a que se<br />

referem as demonstrações financeiras, não houve operações<br />

dos administradores, ou pessoas que atuem por conta destes,<br />

com a Telefónica ou com qualquer sociedade do mesmo<br />

grupo, distintas do tráfego ordinário da sociedade ou que não<br />

tenham sido realizadas em condições normais de mercado.<br />

(22) OUTRAS INFORMAÇÕES<br />

a) Litígios<br />

A Telefónica, S.A. e as empresas de seu Grupo são parte em<br />

diversos litígios que se encontram atualmente em trâmite<br />

perante órgãos judiciais e arbitrais em diversos países em que<br />

o grupo Telefónica está presente.<br />

Com base nos relatórios dos assessores jurídicos da<br />

Telefónica, S.A., é razoável apreciar que estes não afetarão de<br />

maneira significativa a situação econômico-financeira ou a<br />

solvência do Grupo Telefónica a eventual conclusão<br />

desfavorável de qualquer um dos aludidos litígios judiciais<br />

pendentes de resolução. Dentre estes, cabe considerar como<br />

de especial relevância, os seguintes:<br />

1. Impugnação dos acordos adotados pela Assembléia Geral<br />

Extraordinária de Acionistas da Telefónica, S.A. em sua<br />

reunião do dia 4 de fevereiro de 2000.<br />

O acionista Sr. Javier Sotos García, titular de 300 ações da<br />

Companhia, formulou demanda de impugnação dos<br />

acordos adotados pela Assembléia Geral Extraordinária de<br />

Acionistas em sua reunião de 4 de fevereiro de 2000,<br />

baseando a demanda, entre outras questões, na suposta<br />

violação das normas reguladoras de celebração da<br />

Assembléia e na suposta violação do regime de exclusão<br />

do direito de subscrição preferencial em aumentos de<br />

capital.<br />

Em 8 de maio de 2003, o juizado de Primeira Instância<br />

número 33 decretou sentença pela qual é desconsiderada<br />

integralmente a demanda imposta pelo acionista<br />

demandante, declarando não haver como acordar a<br />

nulidade nem a anulação dos acordos adotados pela<br />

Assembléia Geral Extraordinária de Acionistas da<br />

Telefónica, S.A., celebrada em 4 de fevereiro de 2000,<br />

condenando o autor a pagar as custas judiciais. Em 26 de<br />

julho de 2003, o autor interpôs recurso de apelação ante à<br />

Audiência Provincial de Madri. Em 11 de dezembro de<br />

2003, a Telefónica, S. A interpôs sua oposição ao referido<br />

recurso de apelação. Em 18 de janeiro de 2005 celebrou-se<br />

a vista do recurso de apelação. Em 9 de fevereiro foi<br />

notificada a sentença da Audiência Provincial, segundo a<br />

qual se desconsidera o recurso de apelação interposto<br />

pelo Sr. Javier Sotos e pela qual se impõe as custas ao<br />

apelante. Em 18 de fevereiro foi notificada a interposição,<br />

por parte do Sr. Javier Sotos García, do escrito de<br />

preparação do recurso extraordinário por infração<br />

processual e do recurso de cassação contra a sentença da<br />

Audiência Provincial de Madri de 24 de janeiro de 2005.<br />

<strong>Relatório</strong> anual <strong>2004</strong> | Telefónica, S.A. | 223<br />

2. Impugnação de determinados acordos adotados pela<br />

Assembléia Geral Ordinária de Acionistas da Telefónica,<br />

S.A. em sua reunião do dia 15 de junho de 2001.<br />

O mencionado acionista, Sr. Javier Sotos García, formulou<br />

demanda de impugnação de parte dos acordos adotados<br />

pela Assembléia Geral Ordinária de Acionistas da<br />

Companhia em reunião celebrada no dia 15 de junho de<br />

2001<br />

Esta impugnação baseia-se na suposta violação do direito<br />

de informação do acionista impugnante e na suposta<br />

violação do regime legal da exclusão do direito de<br />

subscrição preferencial nos aumentos de capital.<br />

Em 23 de janeiro de <strong>2004</strong> a Companhia foi notificada do<br />

arquivo provisório dos Autos até que qualquer das partes<br />

solicite sua reabertura ou se prescreva na instância em se<br />

encontra.<br />

A Sociedade, com base na opinião de seus assessores<br />

legais, manifesta sua convicção de que o referido processo<br />

judicial será resolvido de forma totalmente satisfatória<br />

para a mesma.<br />

3. Demanda de IDT contra Telefónica, S.A.,Terra Networks,<br />

S.A. e contra Lycos, Inc.<br />

A Sociedade International Discount Telecomunications<br />

Corporation (IDT) impetrou perante os Tribunais do Estado<br />

de New Jersey (EUA) uma demanda contra Telefónica, S.A.,<br />

contra Terra Networks, S.A., contra Terra Networks U.S.A.,<br />

Inc., e contra Lycos, Inc.,<br />

A referida ação baseia-se no suposto descumprimento do<br />

contrato de “joint-venture” firmado entre IDT e Terra em<br />

outubro de 1999 das obrigações decorrentes do Contrato<br />

de Rescisão, e também na suposta fraude e violação das<br />

regras que regem a compra e venda de títulos mobiliários<br />

(“Federal Securities Exchange Act”), e na suposta<br />

ocultação fraudulenta de informações.<br />

Este litigio é na atualidade de quantia indeterminada,<br />

sem prejuízo de que ao longo do processo de reclamação<br />

pelos danos formulada pelo requerente possa, neste caso,<br />

ser concretizada e quantificada.<br />

Posteriormente, a IDT adicionou uma nova pretensão à<br />

demanda alegando a responsabilidade da Telefónica,<br />

como entidade de controle, pelas fraudes alegadas contra<br />

a Terra em suas negociações com a IDT, que resultaram<br />

em um contrato de rescisão. A Telefónica apresentou<br />

objeções a esta reclamação.<br />

As partes demandadas contestaram e, por sua vez, a Terra<br />

Networks S.A. formulou uma demanda contra a mesma.<br />

No mês de outubro de 2002, o Tribunal do Estado de New<br />

Jersey decidiu desconsiderar parcialmente a ação no que<br />

se refere a determinadas supostos descumprimentos do<br />

contrato de “joint venture”, o que determinou que a Terra<br />

Networks, U.S.A., Inc. ficasse fora do processo.


224 | Telefónica, S.A. | <strong>Relatório</strong> anual <strong>2004</strong><br />

Em 2 de julho de 2003, em vista das provas praticadas<br />

pela Terra Networks S.A., Lycos, Inc. e Telefónica S.A.<br />

apresentaram petição solicitando o julgamento sumário<br />

de determinação de encargos e de desconsideração de<br />

outros. Por sua parte, a IDT solicitou a desconsideração da<br />

demanda apresentada pela Terra Networks, S.A.<br />

Em 1 de setembro de <strong>2004</strong>, o Tribunal confirmou a<br />

sentença de setembro de 2002 pela qual autorizava a IDT<br />

a apresentar uma terceira ação contra a Telefónica, S.A.<br />

Terra Networks, S.A. e Telefónica, S.A. apresentaram suas<br />

contestações negando as alegações de IDT nesta terceira<br />

demanda.<br />

Em 27 de setembro de <strong>2004</strong>, a Telefónica, S.A. apresentou<br />

uma petição solicitando a inadmissão da terceira<br />

demanda baseada na falta de jurisdição pessoal. O<br />

tribunal não acatou a moção.<br />

Em 30 de setembro de <strong>2004</strong>, o Tribunal decidiu duas das<br />

moções apresentadas pelas partes demandadas em julho<br />

de 2003. Resumidamente, o Tribunal aceitou a moção de<br />

inadmissão da parte contra a Lycos e negou a solicitação<br />

da Terra de julgamento sumário.<br />

O Tribunal não decidiu sobre as demais moções<br />

apresentadas pela Terra.<br />

A Companhia, com base na opinião de seus assessores<br />

jurídicos, entende que conta com sólidas defesas em<br />

relação às reclamações apresentadas contra eles, motivo<br />

pelo qual a Telefónica manifesta a sua confiança de que o<br />

resultado do litígio relativo à demanda da IDT não há de<br />

ser desfavorável para a Telefónica, mas se o for, considera<br />

que o impacto econômico-financeiro para o Grupo<br />

Telefónica não deverá ser significativo.<br />

4. Sistemas e Instalações de Telecomunicação, S.A.U.<br />

(Sintel).<br />

Derivado do Procedimento de falência voluntária que se<br />

segue no Juizado nº 42 da Primeira Instância de Madrid,<br />

sob o número 417/2001, e que é continuação da<br />

solicitação de suspensão de pagamentos movida pelo<br />

Administrador da Sintel em 8 de junho de 2000,<br />

iniciaram-se dois procedimentos penais que atingem a<br />

Telefónica, S.A.<br />

Na declaração de falência, entre outros pronunciamentos,<br />

fixava-se uma data de retroatividade dos efeitos da<br />

mesma a 8 de junho de 1998. Em conseqüência da<br />

retroatividade ordenada, os órgãos da mesma remeteram<br />

à Telefónica um requerimento de pagamento no valor de<br />

22,87 milhões de euros, que representava o total dos<br />

pagamentos realizados pela Sintel, ao ser considerada<br />

nula de pleno direito a intervenção desta no contrato de<br />

30 de dezembro de 1998, no qual se reconhecia uma<br />

dívida de 21,35 milhões de euros em virtude da venda das<br />

ações da Sintel a Mastec Internacional, S.A. e das<br />

quantidades pagas pela Sintel, que no mencionado<br />

acordo figurava como fiadora solidária pelo cumprimento<br />

destas obrigações de pagamento.<br />

A Telefónica apresentou uma demanda na qual postulava<br />

a fixação da retroatividade para um momento mais<br />

próximo à declaração de falência, de modo que não fosse<br />

afetado o contrato de 30 de dezembro de 1998. A<br />

representação dos trabalhadores pleiteou outra demanda<br />

em sentido contrário, pretendendo levar a retroatividade<br />

ao momento da venda das ações da Sintel (abril de 1996).<br />

O acordo proposto pela entidade falida e aprovado pelo<br />

Juiz foi recorrido através de apelação.<br />

Em 14 de junho de <strong>2004</strong>, mediante auto, foi negada a<br />

totalidade dos recursos interpostos e se confirmou o auto<br />

aprovatório do convênio de falência. Contra o citado auto<br />

foi interposto recurso de falência que foi rejeitado pelo<br />

Tribunal Supremo, sendo o convênio de falência firme.<br />

Os dois procedimentos penais são:<br />

Por um lado, o procedimento abreviado 273/2001, de 24 de<br />

setembro de 2002, seguno o qual a Telefónica, S.A. e a<br />

Telefónica de España, S.A. apresentaram perante o Juizado<br />

Central de Instrução nº 1 demandando ação civil como<br />

prejudicados, contra os administradores da Sintel e de<br />

Mastec Internacional, S.A. Tal apresentação foi deferida.<br />

Por outro lado, o procedimento em fase de diligências<br />

prévias 362/2002, iniciado em 23 de outubro de 2002 pelo<br />

Juizado Central de Instrução nº 1, por um possível delito de<br />

extorsão. Este processo é um desdobramento do anterior,<br />

no qual se ajuíza a possível ocorrência de um delito de<br />

extorsão na assunção pela Sintel da responsabilidade<br />

solidária com a Mastec na obrigação de pagamento de<br />

seu preço de venda. Estas Diligências acumulam-se às<br />

constantes nos Autos 273/2001. Em abril de <strong>2004</strong> foi<br />

negado o arquivo solicitado pela representação da<br />

Telefónica S.A. por entender que deveria continuar as<br />

práticas de diligências. Não obstante, deve ser ressaltado<br />

que até a data de apresentação destas demonstrações<br />

financeiras não existe qualquer imputação, sendo<br />

expressamente negada a pretensão contida na ação de<br />

ampliação que deu início às presentes autuações.<br />

Em 29 de junho de <strong>2004</strong> foi notificado o escrito e<br />

apresentado pela representação dos ex-trabalhadores da<br />

Sintel, em que pleiteiam uma nova ampliação da ação,<br />

pretendendo agora a existência de um delito de<br />

insolvência supostamente punível realizado na venda da<br />

Sintel a Mastec Internacional, Inc. em abril de 1996. Em 4<br />

de julho e em 5 de agosto de <strong>2004</strong>, a Telefónica, S.A.<br />

apresentou alegações solicitando a sua inadmissão, sem<br />

que até a data de apresentação destas demonstrações<br />

financeiras o juiz tenha provido a admissão da ampliação<br />

da ação.<br />

5. Ações coletivas apresentadas pelos accionistas da Terra<br />

nos Estados Unidos, em relação à OPA lançada pela<br />

Telefónica S.A. sobre Terra Networks, S.A.<br />

Em 29 de maio de 2003, foram apresentadas duas “class<br />

action” ante a Corte Suprema do Estado de Nova York por<br />

acionistas da Terra Networks S.A. contra a Telefónica S.A.,<br />

Terra Networks S.A. e determinados conselheiros<br />

anteriores e atuais da Terra Networks S.A.


Estas Ações se fundamentam principalmente no fato de<br />

que o preço oferecido aos Acionistas da Terra Networks,<br />

S.A. não se ajusta ao valor intrínseco das ações da<br />

Companhia, solicitando que não se aprove a OPA, ou<br />

então, que os indenizem.<br />

Faz-se constar que desde a apresentação das demandas,<br />

os processos permanecem inativos.<br />

A Companhia, com base na opinião de seus assessores<br />

legais, considera que possui sólidas defesas, tanto de<br />

caráter processual quanto em essência com relação às<br />

reclamações apresentadas contra ela, motivo pelo qual<br />

manifesta sua confiança de que os resultados dos litígios<br />

não deverão ser desfavoráveis para a Telefónica.<br />

6. Recurso Contencioso-Administrativo nº 6/461/03 ante a<br />

Audiência Nacional interposto pela Associação Mundial<br />

de Acionistas da Terra Networks, S.A. (ACCTER) contra ato<br />

administrativo da Comissão Nacional do Mercado de<br />

Valores (CNMV) que autorizou a OPA da Telefónica S.A.<br />

sobre Terra Networks, S.A.<br />

A Associação Mundial de Acionistas da Terra (ACCTER)<br />

interpôs Recurso Contencioso-Administrativo contra a<br />

resolução da CNMV pela qual se autorizou a Oferta<br />

Pública de Aquisição de Ações dirigida aos Acionistas da<br />

Terra em 19 de junho de 2003.<br />

A Telefónica S.A. solicitou sua participação como<br />

coadjuvante neste procedimento, em defesa da legalidade<br />

da atuação da CNMV, cuja solicitação foi admitida.<br />

Por outro lado, a Audiência Nacional negou a suspensão<br />

cautelaríssima e a suspensão cautelar solicitadas pelos<br />

recorrentes.<br />

A ACCTER impetrou demanda contenciosa-administrativa<br />

e a Telefónica, S.A. e a Advocacia do Estado realizaram a<br />

sua contestação.<br />

Atualmente, o procedimento está em visto para sentença.<br />

A Companhia, com base na opinião manifestada por seus<br />

assessores legais, expressa seu convencimento de que o<br />

aludido procedimento venha ser resolvido de forma<br />

satisfatória para a mesma.<br />

7. Reclamação ante ao CIADI<br />

Como conseqüência da promulgação pelo Governo<br />

argentino da lei 25561, de Emergência Pública e Reforma<br />

do Regime cambial, de 6 de janeiro de 2002, a Telefónica<br />

considerou que tanto o Contrato de Transferência de<br />

Ações, aprovado pelo Decreto 2332/90, como o Acordo<br />

Tarifário, ratificado pelo Decreto 2585/91, ambos<br />

subscritos pela Companhia com o Estado Nacional<br />

Argentino, foram sensivelmente afetados em seus<br />

termos e condições ao estabelecer que nos contratos<br />

celebrados pela Administração Pública, ficam sem efeito<br />

as cláusulas de ajuste em dólares ou de outras divisas<br />

estrangeiras, assim como cláusulas de indexação<br />

baseadas em índices de preços de outros países ou<br />

qualquer outro mecanismo de indexação. Além disto,<br />

estabelece que os preços e tarifas resultantes das<br />

referidas cláusulas ficam estabelecidos em pesos na<br />

relação cambial de um peso (1$) = um dólar norteamericano<br />

(US$1).<br />

Por este motivo, e ao não prosperarem as negociações<br />

com o Governo Argentino, em 14 de maio de 2003, a<br />

Telefónica apresentou requerimento de arbitragem ante o<br />

“Centro Internacional de Arreglo de Diferencias Relativas a<br />

Inversiones” (CIADI) em aplicação ao Acordo para a<br />

Promoção e Proteção Recíproca de Investimentos entre a<br />

República Argentina e o Reino da Espanha. Em 6 de julho<br />

de <strong>2004</strong>, ocorreu em Washington a primeira audiência no<br />

CIADI, definindo-se um prazo de suspensão de 90 dias<br />

para tentar chegar a um acordo. Transcorrido este prazo e<br />

sem ter logrado tal acordo, em 6 de dezembro de <strong>2004</strong> a<br />

Telefónica apresentou "Memorial" ou processo ante o<br />

CIADI, assim como as argumentações iniciais que<br />

sustentam a reclamação.<br />

b) Compromissos<br />

Aliança Estratégica entre a Telefónica e Terra<br />

Em 12 de fevereiro de 2003, a Telefónica, S.A. e a Terra<br />

Networks, S.A. firmaram um Contrato Marco de Aliança<br />

Estratégica em substituição ao Acordo Estratégico de 16 de<br />

maio de 2000 no qual era parte também a sociedade<br />

Bertelsmann AG. (pelo qual, no marco da Aquisição da Lycos<br />

Inc. pela Terra Networks, S.A., a Telefónica, S.A. se<br />

comprometeu a contratar com a Terra Networks, S.A. aquela<br />

parte dos serviços de publicidade comprometidos pela<br />

Bertelsmann AG e que esta não contrate com aquela, até uma<br />

quantidade máxima de 675 milhões de dólares norteamericanos).<br />

Adicionalmente, a Telefónica, S.A., a Terra Networks, S.A., a<br />

Lycos Inc. e a Bertelsmann AG firmaram em 12 de fevereiro de<br />

2003 um Acordo de interesse preferencial que lhes permitirá<br />

seguir explorando oportunidades de prestação mútua de<br />

serviços de comunicação, desenvolvimento e conteúdos no<br />

mercado “on line”.<br />

O Contrato Marco de Aliança Estratégica terá uma duração de<br />

seis anos, finalizando-se em 31 de dezembro de 2008, sendo<br />

automaticamente renovado por períodos anuais em caso de<br />

não haver denúncia expressa pelas partes.<br />

As principais características deste Contrato Marco de Aliança<br />

Estratégica são, resumidamente, as seguintes:<br />

1. Reforço do Grupo Terra como:<br />

<strong>Relatório</strong> anual <strong>2004</strong> | Telefónica, S.A. | 225<br />

Provedor exclusivo dos elementos essenciais do portal,<br />

uso da marca e agregador dos conteúdos e serviços de<br />

Internet em banda larga e de acesso discado dirigidos ao<br />

segmento residencial, SOHO e, quando assim se acorde, a<br />

PYMES, nas ofertas de conectividade e acesso à Internet<br />

das sociedades do Grupo Telefónica.<br />

Provedor preferencial dos serviços de consultoria, gestão e<br />

manutenção dos portais-país das sociedades do Grupo<br />

Telefónica.


226 | Telefónica, S.A. | <strong>Relatório</strong> anual <strong>2004</strong><br />

Provedor exclusivo dos serviços de formação “on-line” dos<br />

empregados do Grupo Telefónica.<br />

Provedor preferencial dos serviços de marketing integral<br />

“on-line” com as companhias do Grupo Telefónica.<br />

2. Garantia de um volume mínimo de contratação de<br />

espaços publicitários “on-line” das sociedades do Grupo<br />

Terra pelas sociedades do Grupo Telefónica.<br />

3. Contratação exclusiva dos serviços de conectividade e<br />

acesso corporativo a Internet por parte das sociedades do<br />

Grupo Terra às sociedades do Grupo Telefónica em<br />

condições de cliente mais favorecido, regulatoriamente<br />

admissíveis.<br />

4. Externalização da operação por parte das sociedades do<br />

Grupo Terra às sociedades do Grupo Telefónica de todo ou<br />

parte dos serviços e/ou exploração dos elementos de<br />

acesso à rede para o provimento de acesso à Internet de<br />

seus clientes residenciais, SOHO e, quando assim se<br />

acorde, PYMES, em condições de cliente mais favorecido,<br />

regulatoriamente admissíveis.<br />

5. Contratação exclusiva dos serviços avançados de rede e<br />

plataformas necessárias para a construção da oferta a<br />

clientes residenciais, SOHO e, quando assim se acorde,<br />

PYMES, por parte das sociedades do Grupo Terra às<br />

sociedades do Grupo Telefónica, tanto em banda larga<br />

como acesso discado, em condições de cliente mais<br />

favorecido, regulatoriamente admissíveis.<br />

O Contrato Marco de Aliança Estratégica assegura a geração<br />

de um valor mínimo para o grupo Terra, ao longo de toda sua<br />

vigência, um valor anual de 78,5 milhões de euros, que resulta<br />

da diferença entre as receitas resultantes dos serviços<br />

prestados às empresas do Grupo Telefónica, em virtude do<br />

referido Contrato Marco de Aliança Estratégica, e os custos e<br />

investimentos associados às mesmas. Em cumprimento do<br />

disposto no referido Contrato Marco, durante o exercício 2003<br />

e <strong>2004</strong> gerou-se o mencionado valor mínimo anual para o<br />

grupo Terra.<br />

Acordos com a Portugal Telecom (Brasil)<br />

Em 23 de janeiro de 2001, por um lado, a Telefónica, S.A. e sua<br />

filial Telefónica Móviles, S.A., e por outro lado, a Portugal<br />

Telecom SGPS S.A. e sua filial PT Móveis SGPS S.A., firmaram<br />

um acordo com a finalidade de agrupar a totalidade de seus<br />

ativos de telefonia celular no Brasil e, para tanto, se<br />

comprometeram a constituir uma sociedade conjunta, filial<br />

de ambos os Grupos e com participação de 50% de cada sócio,<br />

com prévia autorização regulatória, a totalidade de seus<br />

ativos de telefonia móvel no Brasil. Da mesma forma, em<br />

virtude de tal acordo, ambas as partes manifestaram seu<br />

interesse em aumentar suas participações recíprocas, sujeitas<br />

em seu desenvolvimento ao cumprimento das condições<br />

regulatória e estatutárias aplicáveis.<br />

Telefónica Móviles, S.A., de uma parte, e Portugal Telecom<br />

SGPS, S.A. e sua filial PT Móveis SGPS, S.A., de outra parte,<br />

firmaram em 17 de outubro de 2002 os contratos definitivos<br />

("Shareholders Agreement" e "Subscription Agreement") que<br />

ampliam o acordo<br />

firmado anteriormente em janeiro de 2001. Em 27 de<br />

dezembro de 2002 (após prévia obtenção das autorizações<br />

regulatórias pertinentes) realizaram-se os aportes das<br />

participações de ambos Grupos em suas respectivas<br />

operadoras brasileiras de telefonia móvel para uma sociedade<br />

conjunta holandesa, Brasilcel N.V., de acordo com o previsto no<br />

"Subscription Agreement".<br />

De acordo com os mencionados contratos definitivos,<br />

Telefónica Móviles, S.A. e o Grupo Portugal Telecom terão os<br />

mesmos direitos de voto na Brasilcel, N.V. Tal equilíbrio nos<br />

direitos de votos terminará se, em conseqüência de aumentos<br />

de capital na Brasilcel, N.V., qualquer das partes vier a ser<br />

diluída sua participação nesta companhia para abaixo de 40%<br />

durante um período ininterrupto de seis meses. Neste caso, se<br />

o Grupo diluído for o Grupo Portugal Telecom, este Grupo terá<br />

a opção de vender à Telefónica Móviles, S.A., que estará<br />

obrigada a comprar (diretamente ou através de outra<br />

sociedade), a totalidade de sua participação na Brasilcel N.V.,<br />

devendo esta opção ser exercida até 31 de dezembro de 2007.<br />

O preço de compra e venda da participação do Grupo Portugal<br />

Telecom na Brasilcel, N.V. será calculado em função de uma<br />

avaliação independente (dentro dos termos previstos nos<br />

contratos definitivos) realizada por bancos de investimento<br />

selecionados através de procedimento estabelecido nos<br />

referidos contratos. Sujeito a certas condições, o pagamento<br />

poderá ser efetuado, por opção da Telefónica Móviles, em (i)<br />

espécie; (ii) ações da Telefónica Móviles, S.A. e/ou da<br />

Telefónica, S.A.; ou (iii) uma combinação das duas<br />

modalidades anteriores. Esta opção de venda será exercitável<br />

durante os doze meses seguintes à finalização do prazo de<br />

seis meses mencionado, sempre que o Grupo Portugal<br />

Telecom não realizar um incremento de sua participação, de<br />

modo que represente 50% do total do capital social da<br />

Brasilcel N.V.<br />

Por outro lado, de acordo com os contratos definitivos, o<br />

Grupo Portugal Telecom terá a opção de vender a Telefónica<br />

Móviles, S.A., que estará obrigada a comprar, sua participação<br />

na Brasilcel, N.V. no caso de ocorrer uma mudança de controle<br />

na (i) Telefónica, S.A., Telefónica Móviles, S.A. ou qualquer das<br />

filiais desta última que direta ou indiretamente tenha<br />

participação na Brasilcel N.V. Da mesma forma, Telefónica<br />

Móviles, S.A. terá a opção de vender ao Grupo Portugal<br />

Telecom., que estará obrigado a comprar, no caso de ocorrer<br />

uma mudança de controle na (ii) Portugal Telecom SGPS, S.A.,<br />

PT Móveis SGPS, S.A ou qualquer das subsidiárias de ambas<br />

que direta ou indiretamente tenha participação na Brasilcel<br />

N.V. O preço será calculado em função de uma avaliação<br />

independente (nos termos previstos nos contratos definitivos)<br />

realizada por bancos de investimento selecionados através de<br />

procedimento estabelecido nos referidos contratos. O<br />

pagamento poderá ser efetuado, à opção do grupo que exerça<br />

a opção de venda, em espécie ou em ações dos ativos<br />

aportados pela parte correspondente, compensando as<br />

diferenças, caso existam, em dinheiro.<br />

Acordos para a aquisição da Pegaso (México)<br />

Em conformidade com os acordos firmados pela Telefónica<br />

Móviles, S.A. em 26 de abril de 2002 com a Sprint, Leap<br />

Wireless, Qualcomm e outros investidores, em 10 de setembro<br />

de 2002 finalizou-se a aquisição pela Telefónica Móviles, S.A.<br />

de 65% do capital social da sociedade mexicana Pegaso<br />

Telecomunicaciones, S.A. de C.V. (Pegaso).


Igualmente, e em cumprimento aos acordos realizados na<br />

referida data, a Telefónica Móviles, S.A. e o Grupo Burillo,<br />

titular de 35% do restante do capital social da Pegaso,<br />

efetuaram o aporte de 100% do capital social da Pegaso para<br />

uma sociedade criada sob a denominação de Telefónica<br />

Móviles México, S.A. de C.V.. A Telefónica Móviles, S.A. aportou<br />

a esta nova sociedade as companhias das quais era titular no<br />

Norte do México. Após estes aportes, a participação da<br />

Telefónica Móviles, S.A. na nova sociedade chega a 92%.<br />

Em virtude dos acordos firmados, o Grupo Burillo desfruta de<br />

uma série de mecanismos de saída que foram definidos<br />

através de direitos de opção de venda de sua participação na<br />

Telefónica Móviles México, S.A. de C.V.. O Grupo Burillo poderá<br />

exercer seu direito de opção de venda em 2007 ou 2008, ou se<br />

sua participação na sociedade se diluir para menos de 50% de<br />

sua participação original, no momento em que ocorra tal<br />

diluição. Na hipótese de o Grupo Burillo não exercer seu<br />

direito de opção de venda, a Telefónica Móviles poderá exercer<br />

seu direito de opção de compra sobre as ações do Grupo<br />

Burillo na sociedade. Neste caso, o preço de compra das ações<br />

será determinado com base em uma avaliação da sociedade<br />

no momento em que os direitos sejam exercidos. Os acordos<br />

firmados contemplam que uma parte do preço de compra<br />

será pago em espécie, dependendo da quantidade do<br />

investimento original do Grupo Burillo na sociedade, a qual se<br />

somará uma taxa de juros e da qual será deduzido qualquer<br />

distribuição em espécie recebido pelo Grupo Burillo. A parte<br />

restante do preço de compra, se houver, será paga, à opção da<br />

Telefónica Móviles, em espécie, em ações da Telefónica<br />

Móviles ou uma combinação das anteriores.<br />

Por outro lado, o acordo de acionistas firmado outorga ao<br />

Grupo Burillo determinados direitos de veto em relação a<br />

acordos que tratem da conversão de classes de ações,<br />

declaração de falência ou suspensão de pagamento,<br />

dissolução ou liquidação, modificações estatutárias que<br />

impliquem prejuízo para os direitos do Grupo Burillo e fusões<br />

ou reorganizações societárias que não dêem a oportunidade<br />

ao Grupo Burillo de manter uma determinada porcentagem<br />

de participação.<br />

Newcomm Wireless Services, Inc. (Porto Rico)<br />

Em 29 de setembro de 2003, a Telefónica Móviles S.A. firmou<br />

uma contra-garantia a favor da Telefónica Internacional S.A.<br />

frente à obrigação da Telefónica Móviles Puerto Rico<br />

(subsidiária da Telefónica Móviles), em relação a um<br />

empréstimo com o Banco Santander de Porto Rico, por um<br />

valor de 11 milhões de dólares. No dia 11 de janeiro de 2005, a<br />

Telefónica Móviles Puerto Rico amortizou o principal e os<br />

juros pendentes do empréstimo com o Banco Santander,<br />

liberando a partir desta data a garantia da Telefónica<br />

Internacional S.A. e, conseqüentemente, a contra-garantia da<br />

Telefónica Móviles.<br />

Por outro lado, em 23 de dezembro de 2003, a Telefónica<br />

Móviles S.A. firmou uma contra-garantia a favor da Telefónica<br />

S.A. frente à obrigação da Newcomm Wireless Services Inc. de<br />

Porto Rico, em relação a um empréstimo ponte, outorgado<br />

pelo ABN AMRO, por um valor de 61 milhões de dólares e com<br />

vencimento em 30 de junho de 2005. Estas garantias são<br />

consideradas recuperáveis com base tanto no plano de<br />

negócio da companhia, como na preferência das mesmas<br />

diante do capital acionário.<br />

<strong>Relatório</strong> anual <strong>2004</strong> | Telefónica, S.A. | 227<br />

Medi Telecom (Marrocos)<br />

A Telefónica Móviles España, S.A. Unipersonal, na condição<br />

de acionista de Medi Telecom, subscreveu um “Acordo de<br />

Apoio de Acionistas” com a Portugal Telecom e o Grupo<br />

BMCE. Este compromisso obriga os contratantes de forma<br />

solidária a colaborar financeiramente com Medi Telecom<br />

com uma quantia total de até 210 milhões de euros na<br />

hipótese de descumprimento de cláusulas financeiras ou<br />

na hipótese de que Medi Telecom não possua fundos que a<br />

impeça de cumprir suas obrigações de serviço da dívida. Se<br />

a Medi Telecom alcançar determinados níveis de resultado<br />

operacional antes das amortizações e depreciações durante<br />

um determinado período de tempo, e se a Medi Telecom<br />

cumprir por completo todas as obrigações relativas ao<br />

contrato de empréstimo, este compromisso financeiro será<br />

automaticamente cancelado.<br />

Como conseqüência dos últimos empréstimos e<br />

ampliações de capital subscritos, entre outros, pela<br />

Telefónica Móviles España, S.A. Unipersonal, o compromisso<br />

descrito entre esta, Portugal Telecom e Grupo BMCE<br />

reduziu-se ao montante de 118,3 milhões de euros em 31 de<br />

dezembro de <strong>2004</strong>.<br />

Garantías a favor de Ipse 2000 (Italia)<br />

O Grupo Telefónica prestou em favor da companhia italiana<br />

Ipse 2000 S.p.A., detentora de uma licença de prestação de<br />

serviços UMTS na Itália, em cujo capital participa de forma<br />

indireta através da Telefónica Móviles, S.A. e da Telefónica<br />

DataCorp, S.A. Unipersonal, garantias operacionais financeiras<br />

para assegurar, principalmente, seus compromissos de<br />

financiamentos em razão dos pagamentos a serem realizados<br />

no valor de 483,93 milhões de euros ao Estado italiano, como<br />

conseqüência da obtenção da referida licença.<br />

Em 27 de dezembro de 2002, a Telefónica Móviles, S.A.<br />

subscreveu uma contragarantia a favor de Telefónica, S.A.,<br />

que a sua vez foi contragarantizada pela Telefónica Móviles<br />

España, S.A.U., pela qual, sujeita a determinados termos e<br />

condições, a Telefónica Móviles S.A. se compromete ante a<br />

Telefónica S.A. à reembolsar 91,79% do valor que esta tenha<br />

que venha a ser obrigada a pagar legal, contratual ou<br />

judicialmente devido à subscrição da garantia que a<br />

Telefónica, S.A. (conjuntamente com os demais sócios<br />

estratégicos de Ipse 2000, S.p.A) outorgou em favor de<br />

determinadas entidades bancárias, as quais, por sua vez,<br />

emitiram garantia bancária em favor das autoridades<br />

italianas como garantia do pagamento em atraso da licença<br />

UMTS. Em 30 de novembro de <strong>2004</strong> foi efetuado o<br />

pagamento da importância atrasada correspondente à<br />

licença base (16,01 milhões de euros). Conjunta e<br />

adicionalmente ao pagamento do preço da licença base,<br />

IPSE 2000 SpA., com o objetivo de evitar a execução da<br />

garantia por parte do Governo italiano e sujeito à resolução<br />

do litígio em curso, formalizou o pagamento de 104,32<br />

milhões de euros como parte da cota pendente de<br />

pagamento correspondente ao valor atrasado dos 5 MHz<br />

adicionais de imagem que foram adjudicados à IPSE 2000<br />

SpA pelo Governo italiano, no valor total de 826,33 milhões<br />

de euros. Estes 5Mhz adicionais de imagem foram objeto de<br />

devolução por parte de IPSE 2000 SpA, mantendo na<br />

atualidade esta companhia um contencioso com o Governo<br />

italiano sobre a validade dessa devolução.


228 | Telefónica, S.A. | <strong>Relatório</strong> anual <strong>2004</strong><br />

Por outro lado, em 25 de outubro de 2000, Ipse 2000, S.p.A.<br />

fechou um acordo com Ferrovie dello Stato, S.p.A., companhia<br />

italiana de ferrovias, segundo o qual se outorgou à Ipse 2000<br />

uma série de direitos de acessos e uso sobre locais específicos<br />

dessa companhia ferroviária. Por sua parte, Telefónica, S.A.<br />

garantiu até um montante de 48,2 milhões de euros das<br />

quantidades devidas em virtude desse contrato. Em 28 de<br />

novembro de 2003, Ipse 2000 notificou sua decisão de<br />

rescindir o contrato suscrito com Ferrovie dello Stato, com<br />

base de que esse contrato era um contrato de arrendamento<br />

sujeito à rescisão unilateral na hipótese de ocorrência de<br />

circunstâncias excepcionais. Ante a resistência desses<br />

argumentos por parte de Ferrovie, em 6 de julho de <strong>2004</strong> foi<br />

iniciado o procedimento arbitral para resolução de<br />

controvérsias estabelecidos no próprio contrato.<br />

Atento<br />

Em função de um acordo estratégico firmado em 11 de fevereiro<br />

de 2000 entre o Banco Bilbao Vizcaya Argentaria S.A. (BBVA) e a<br />

Telefónica, ambas as entidades firmaram um acordo em 4 de<br />

dezembro de 2001 mediante o qual se estabeleceram o<br />

procedimento e as condições para a integração na Atento,<br />

subsidiária do Grupo Telefónica, do negócio nacional e<br />

internacional de “call center” do Grupo BBVA.<br />

A operação pactuada consiste no aporte inicial pela<br />

Telefónica, S.A. da totalidade de seu negócio de “contact<br />

center” a uma nova subsidiária a ser criada (Atento, N.V.), e na<br />

posterior incorporação do Grupo BBVA ao capital da Atento<br />

N.V. de diferentes aportes das sociedades espanholas<br />

Processos Operativos, S.A. e Leader Liner, S.A., que implicava a<br />

transferência à Atento da totalidade da atividade nacional e<br />

internacional de “contact center” do Grupo BBVA.<br />

A operação contemplava também a subscrição de contratos<br />

específicos para a prestação ao Grupo BBVA por parte da<br />

Atento de serviços de “contact center” na Espanha e Portugal<br />

e em vários países da América Latina.<br />

A sociedade Atento N.V. foi constituída em 30 de maio de<br />

2002, sendo que nesta data foi aportada a totalidade do<br />

negócio de “contact center” da Telefónica, S.A., ficando<br />

pendentes de execução os aportes do Grupo BBVA<br />

comprometidos em virtude do acordo mencionado abaixo.<br />

Em 24 de outubro de 2003, o BBVA, a Telefónica, S.A. e a Atento<br />

N.V. subscreveram um Acordo no qual se estabeleceram os<br />

termos e condições seguno os quais o BBVA, através da<br />

sociedade General de Participaciones Empresariales S.L.(GPE),<br />

entrou no capital acionário da Atento N.V., realizando aporte<br />

de 100% das Ações da Companhia “Procesos Operativos, S.A”.<br />

Como resultado da execução do referido Acordo, a Telefónica,<br />

S.A. é atualmente titular de ações representativas de 91,35%<br />

do capital social da Atento N.V., pertencendo à GPE (Grupo<br />

BBVA) 8,65% do restante do mesmo.<br />

Posteriormente, em 1 de dezembro de 2003, a sociedade do<br />

Grupo Atento, a Atento Teleservicios España, S.A., adquiriu<br />

100% das Ações da Companhia Leader Line, S.A..<br />

Em 27 de novembro de 2003, o BBVA e a Atento N.V. firmaram<br />

um contrato-marco de prestação de serviços, com uma<br />

duração de quatro anos, no qual se estabelecem as condições<br />

sob as quais a Atento N.V. e suas subsidiárias prestarão ao<br />

Grupo BBVA as atividades e serviços de “contact center”.<br />

Simultaneamente à compra e venda da citada Companhia<br />

Leader Line, S.A., Telefónica e GPE firmaram um contrato de<br />

opção de venda, segundo o qual a GPE tem o direito de vender<br />

para a Telefónica, que estará obrigada a comprar, a totalidade<br />

das Ações da Atento N.V. das quais a GPE seja titular no<br />

momento de exercício da opção.<br />

Compromissos em relação a Sogecable<br />

Em conseqüência dos acordos firmados em 8 de maio de<br />

2002 e 29 de janeiro de 2003, entre a Telefónica, S.A., a<br />

Telefónica de Contenidos, S.A. Unipersonal., e a Sogecable, S.A.<br />

para a integração da Via Digital na Sogecable, em 7 de agosto<br />

de 2003 a Telefónica de Contenidos adquiriu o compromisso<br />

de aporte de fundos, até o máximo de 45,28 milhões de euros,<br />

para compensar o déficit de caixa da Sogecable, caso esta não<br />

possa atender ao pagamento de qualquer quantidade<br />

assumida correspondente ao contrato de empréstimo e<br />

financiamento que foi concedido à Sogecable na mesma data<br />

por várias entidades financeiras. Esta garantia de aporte de<br />

fundos para cobrir possíveis déficits de caixa da Sogecable se<br />

estende até o dia 30 de junho de 2005, data na qual se estima<br />

que se dará por terminado o processo de reestruturação<br />

ocasionado pela fusão das plataformas digitais.<br />

Em 7 de agosto de 2003, a Telefónica de Contenidos S.A.U.<br />

adquiriu o compromisso, de no máximo 80 milhões de euros,<br />

de garantir o cumprimento das obrigações de pagamento que<br />

se derivarem para Sogecable em virtude do contrato de<br />

empréstimos e crédito anteriormente mencionado, ou de<br />

indenizar, até o limite acima, ao Sindicato dos Bancos e Caixas<br />

pelos danos e prejuízos que o referido Sindicato pudesse<br />

sofrer em conseqüência de que qualquer das obrigações da<br />

Sogecable em relação com o referido contrato se tornassem<br />

nula, inválida ou ineficaz para a Sogecable.<br />

Em todo caso, o valor máximo garantido pela Telefónica de<br />

Contenidos S.A.U. em virtude da assinatura do contrato de<br />

empréstimo ou crédito antes mencionado, outorgado à<br />

Sogecable, não poderá exceder 80 milhões de euros, e a<br />

garantia será reduzida proporcionalmente às amortizações<br />

ordinárias antecipadas, voluntárias ou obrigatórias, que se<br />

produzirem ao longo da vigência do referido contrato, cuja<br />

data de vencimento final está estabelecida para o dia 31 de<br />

dezembro de 2010.<br />

Por outro lado, a Telefónica, S.A. e a Telefónica de<br />

Contenidos, S.A.U. manifestaram que seus planos atuais<br />

contemplam a não alienação da referida participação<br />

durante um prazo de pelo menos três anos a contar desde<br />

da data de troca.<br />

Compromissos relativos a conteúdos audivisuais (Telefónica<br />

de Conteúidos)<br />

Em 31 de dezembro de <strong>2004</strong>, a Telefónica de Conteúdos<br />

firmou os seguintes compromissos de aquisição de direitos<br />

desportivos:<br />

1. Em dezembro de <strong>2004</strong>, a Telefónica de Conteúdos obteve<br />

o consentimento do Canal Satélite Digital, S.A. para<br />

permitir a retransmissão não exclusiva do sinal das<br />

partidas do Campeonato Nacional de Liga de Futebol


Profissional de Primeira e Segunda Divisão e a copa de<br />

S.M. El Rey (exceto a final), que Audiovisual Sport produz<br />

para sua divulgação em regime de pagamento por<br />

utilização (PPV), a partir de 1 de janeiro de 2005, a preços<br />

de mercado atual para este tipo de conteúdos, e durante<br />

um período de vigência que dependerá das temporadas<br />

de futebol para as quais o fornecedor dos conteúdos<br />

consiga renovar os contratos vigentes com os clubes de<br />

futebol.<br />

2. Do mesmo modo, em dezembro de <strong>2004</strong> subscreveu-se<br />

um acordo com Audiovisual Sport para que lhe<br />

proporcione sinal à Telefónica de Contenidos e/ou às<br />

companhias do Grupo Telefónica às que esta lhe ceda o<br />

sinal, dos partidas mencionadas no acordo subscrito com<br />

Canal Satélite Digital, a preços de mercado atual para este<br />

tipo de conteúdo para cada partida, com mínimos<br />

garantidos por temporada à Audiovisual Sport a partir de<br />

1º de janeiro de 2005 e durante um período de vigência<br />

que dependerá das temporadas de futebol dos<br />

campeonatos para os quais o provedores de conteúdos<br />

consiga renovar os contratos vigentes com os clubes de<br />

futebol.<br />

Terra Networks, S.A. – BBVA (Uno-e Bank, S.A.)<br />

Em virtude dos acordos alcançados no mês de fevereiro de<br />

2000 entre Telefónica, S.A. e o Banco Bilbao Vizcaya<br />

Argentaria, S.A. ( BBVA), no mês de agosto de 2001 a sociedade<br />

Terra Networks, S.A. adquiriu 49% do capital da sociedade<br />

Uno-e Bank, S.A., desembolsando na operação 160,43 milhões<br />

de euros.<br />

Em 15 de maio de 2002, a Terra Networks, S. A (Terra) e o Banco<br />

Bilbao Vizcaya Argentaria, S. A (BBVA) assinaram um protocolo<br />

de intenções para realizar a integração de inúmeras<br />

atividades de financiamento ao consumo de clientes do<br />

Finanzia Banco de Credito, S. A (entidade subsidiária do BBVA)<br />

e Uno-e Bank, S.A. O acordo estava sujeito a uma revisão legal,<br />

financeira e de negócio, assim como à obtenção das<br />

autorizações internas e administrativas correspondentes.<br />

Uma vez realizada a integração, a participação de Terra no<br />

Uno-e Bank, S.A. seria de 33%, e a do Grupo BBVA de 67%.<br />

Na mesma data (15 de maio de 2002), o BBVA e a Terra<br />

firmaram um contrato de liquidez no qual se estabeleceram<br />

mecanismos de liquidez (opções de compra e venda) sobre<br />

as ações da Terra Networks, S.A. no Uno-e Bank, S.A., os quais<br />

ficariam modificados se ocorresse um acordo definitivo<br />

sobre a mencionada integração do negócio de consumo de<br />

Finanzia Banco de Crédito, S.A. e Uno-e Bank, S.A., no sentido<br />

de que BBVA perderia seu direito de compra e Terra<br />

Networks, S.A. manteria seu direito de venda, porém<br />

unicamente ao valor de mercado determinado por um<br />

Banco de Investimento.<br />

Em 10 de janeiro de 2003, a Terra e o BBVA firmaram um<br />

acordo para realizar a integração do negócio de consumo do<br />

Finanzia Banco de Credito, S.A. e Uno-e Bank, S.A., em<br />

condições mais adequadas a seus respectivos interesses que<br />

as estabelecidas no protocolo de intenções de 15 de maio de<br />

2002, deixando este sem efeito, permanecendo o acordo<br />

definitivo sujeito à obtenção das autorizações internas e<br />

administrativas correspondentes, que deveriam ser<br />

outorgadas antes de 30 de junho de 2003 como condição para<br />

formalizar e executar a operação de integração. Uma vez<br />

realizada a integração, a participação acionária de Terra<br />

Networks, S.A. seria de 33% e a do Grupo BBVA de 67%.<br />

<strong>Relatório</strong> anual <strong>2004</strong> | Telefónica, S.A. | 229<br />

Na mesma data (10 de janeiro de 2003), o BBVA e a Terra<br />

Networks, S.A. firmaram um contrato de liquidez que<br />

substituiria o de 15 de maio de 2002 uma vez que ocorresse a<br />

integração antes mencionada. Neste contrato se estabelecia<br />

um mecanismo de liquidez (opção de venda) sobre as ações<br />

do Uno-e Bank, S.A.pertencentes à Terra, da seguinte forma:<br />

Terra tem o direito de vender ao BBVA, e este tem a obrigação<br />

de comprar, a participação acionária da Terra no Uno-e Bank,<br />

S, A., entre 1 de abril de 2005 e 30 de setembro de 2007, ao<br />

valor de marcado, estabelecido como o maior dos seguintes:<br />

(i) o determinado por um banco de investimento: (ii) o<br />

resultado da multiplicação do lucro depois dos impostos do<br />

Uno-e Bank, S.A. pela “taxa” PER do BBVA, e multiplicado pelo<br />

percentual de participação da Terra que se pretenda vender<br />

naquele momento.<br />

Adicionalmente, o preço do exercício de opção de compra<br />

mencionado anteriormente não poderá ser inferior a 148,5<br />

milhões de euros no caso de que o Uno-e Bank, S.A. não atinja<br />

os objetivos de margem líquida e lucro antes dos impostos<br />

previstos para os exercícios de 2005 e 2006 no mencionado<br />

contrato de liquidez.<br />

Em cumprimento ao disposto no Acordo de 10 de Janeiro de<br />

2003, antes mencionado, e obtidas as autorizações<br />

correspondentes, em 23 de abril de 2003 a Assembléia Geral<br />

Extraordinária de Acionistas do Uno-e Bank, S.A. aprovou um<br />

aumento de capital no Uno-e Bank, S.A. a ser subscrito<br />

integralmente por Finanzia Banco de Crédito, S.A., mediante<br />

aporte da atividade do negócio de consumo dessa última<br />

entidade, que também celebrou nessa mesma data sua<br />

Assembléia Geral Extraordinária de Acionistas aprovando o<br />

mencionado aporte e a subscrição integral do aumento de<br />

capital.<br />

O referido aumento de capital representou a integração do<br />

ramo de atividade do negócio de consumo de Financia Banco<br />

de Crédito, S.A. no Uno-e Bank, S.A., e, como conseqüência da<br />

mesma, o grupo BBVA participa em 67% do Uno-e Bank, S.A. e<br />

Terra Networks, S.A. em 33%.<br />

Outros compromissos em forma de garantias de<br />

cumprimento de condições de concessões ou licenças<br />

1. Telefónica Móviles España, S.A.U., sociedade subsidiária da<br />

Telefónica Móviles, S.A., por sua vez subsidiária da<br />

Telefónica, S.A., prestou certas garantias financeiras ao<br />

Estado Espanhol no valor de 1.100 milhões de euros<br />

relacionados à outorga à Telefónica Móviles España, S.A.U.<br />

de uma licença de serviços UMTS na Espanha. As referidas<br />

garantias asseguram o cumprimento dos compromissos<br />

assumidos pela Companhia concessionária da licença<br />

sobre desenvolvimento de rede, criação de emprego,<br />

investimentos e outros.<br />

Telefónica Móviles España S.A.U. iniciou um processo de<br />

diálogo com o Ministério da Ciência e Tecnologia com o<br />

objetivo de modificar o sistema de garantias existente.<br />

Este processo se finalizou mediante Diligência do<br />

Secretario de Estado das Telecomunicações e para a<br />

Sociedade da Informação de 28 de julho de 2003, segundo


230 | Telefónica, S.A. | <strong>Relatório</strong> anual <strong>2004</strong><br />

a qual se devolvem à Telefónica Móviles España, S.A. os 71<br />

avais vigentes na referida data, no valor de 630,9 milhões<br />

de euros, que garantiam os compromissos assumidos na<br />

licença UMTS, previamente constituídos neste mesmo<br />

mês pela Telefónica Móviles España, S.A. perante a Caixa<br />

Geral de Depósitos, de um aval de 167,5 milhões de euros<br />

para garantir o cumprimento dos compromissos da oferta<br />

UMTS anteriores à data de lançamento da UMTS e os<br />

correspondentes ao primeiro ano desde a data do referido<br />

lançamento comercial, de acordo com o novo sistema de<br />

avais. No mês de outubro de 2003, a Telefónica Móviles<br />

España, S.A. procedeu o cancelamento dos avais<br />

devolvidos ante às respectivas entidades bancárias.<br />

No dia 23 de junho de <strong>2004</strong>, o Ministério da Indústria,<br />

Turismo e Comércio ditou uma Ordem pela qual se<br />

autoriza a modificação dos compromissos assumidos pela<br />

Telefónica Móviles Espanha S.A.U. relacionados à<br />

exploração do serviço de telecomunicações móveis de<br />

terceira geração (UMTS). Esta Ordem atende as<br />

solicitações realizadas pela Telefónica Móviles España<br />

S.A.U. neste aspecto, reinterpretando o cumprimento de<br />

certos compromissos e eliminando outros, em razão do<br />

interesse geral.<br />

Como conseqüência desta modificação, a quantidade que<br />

a ser avalizada pela Telefónica Móviles España S.A.U. como<br />

garantia do cumprimento tanto dos compromissos<br />

anteriores à data de lançamento do serviço UMTS, como<br />

os correspondentes ao primeiro ano de serviço, é de até<br />

157,5 milhões de euros. Em 31 de dezembro de <strong>2004</strong>, o<br />

valor do aval é, consequentemente, de 157,5 milhões de<br />

euros.<br />

2. A Telefónica Móviles S.A. respalda os compromissos<br />

assumidos pelo Grupo de Telecomunicaciones Mexicanos<br />

S.A. de C.V. (GTM) frente ao órgão regulador, COFETEL, pela<br />

licença nacional de longa distância obtida. O valor<br />

máximo da garantia é de 124,15 milhões de pesos<br />

mexicanos. Até data da elaboração das demonstrações<br />

financeiras anuais não realizado qualquer desembolso.<br />

3. Em 1999, a Telefónica de Argentina, S.A. avalizou as notas<br />

promissórias apresentadas pela Telefónica<br />

Comunicações Personales, S.A. em favor do Estado<br />

Nacional Argentino no valor de 22,5 milhões de dólares<br />

americanos, relacionadas às garantias de cumprimento<br />

das obrigações assumidas no momento de obtenção das<br />

licenças de PCS para as áreas I e III. Da mesma forma, a<br />

Telefónica de Argentina S.A. avalizou de forma solidária<br />

com a Telecom Argentina Stet-France Telecom S.A. as<br />

notas promissórias apresentadas em forma conjunta<br />

pela Telefónica Comunicaciones Personales S.A. e<br />

Telecom Personal S.A. em favor do Estado Nacional<br />

Argentino no valor de 45 milhões de pesos, relacionadas<br />

às garantias de cumprimento das obrigações assumidas<br />

no momento da obtenção das licenças de PCS para a<br />

área II. Atualmente, estes compromissos continuam<br />

vigentes, a espera de que a autoridade regulatória<br />

comprove o cumprimento total das obrigações de<br />

cobertura da rede PCS, que estas garantias asseguram.<br />

Durante o ano de 2003, a autoridade regulatória<br />

comprovou as obrigações de cobertura das áreas I e III<br />

praticamente em sua totalidade, restando somente as<br />

cidades de La Rioja, Córdoba e Catamarca. No ano de<br />

<strong>2004</strong>, finalizou-se a comprovou-se o cumprimento das<br />

obrigações de cobertura da rede PCS nas cidades citadas<br />

anteriormente, assim como na área II. Resta à<br />

Autoridade Regulatória se pronunciar sobre a devolução<br />

das garantias.<br />

A Telefónica, S.A. e suas sociedades controladas, que por sua<br />

vez são controladores de diversas linhas de atividade, efetuam<br />

no transcurso de suas atividades, na qualidade de<br />

companhias holding, diversas operações de compra e venda<br />

de participações, nas quais é prática habitual receber ou<br />

outorgar garantias sobre a inexistência de passivos,<br />

contingências, etc. nos investimentos objeto da transação.<br />

Os riscos derivados dos compromissos descritos<br />

anteriormente foram avaliados nas demonstrações<br />

financeiras de 31 de dezembro de <strong>2004</strong>, não sendo<br />

representativas as provisões constituídas em relação aos<br />

compromissos existentes em seu conjunto.<br />

c) Aspectos regulatórios<br />

Em 1 de abril de <strong>2004</strong>, o Tribunal de Defesa da Concorrência<br />

(TDC) emitiu uma resolução pela qual declarava a realização<br />

por parte da Telefónica de España de condutas restritivas de<br />

concorrência e abuso de posição dominante.<br />

Em 16 de abril, a companhia apresentou recurso contenciosoadministrativo<br />

o qual se impugna a Resolução do TDC que,<br />

entre outros extremos, impôs à Telefónica de España uma<br />

multa de 57 milhões de euros.<br />

O recurso está tramitando na seção 6ª da Sala de<br />

Contencioso-Administrativo da Audiência Nacional (recurso<br />

162/<strong>2004</strong>). Na interposição de recurso apresentado em 16 de<br />

abril de <strong>2004</strong>, solicitou-se a suspensão da execução de<br />

determinados itens da Resolução de 1 de abril, entre eles o<br />

relativo à imposição de multa.<br />

A Sala por Auto de 29 de junio de <strong>2004</strong> outorgou a suspensão<br />

cautelar da execução da multa com prévia prestação de<br />

fiança de mesmo valor. Portanto a execução da multa se<br />

encontra, atualmente suspensa.<br />

A companhia, com base na opinião de seus assessores<br />

externos, entende que existem argumentos factíveis e<br />

jurídicos de peso que poderiam conduzir a uma apreciação<br />

total ou parcial do recurso apresentado.<br />

d) Aspectos ambientais<br />

O Grupo Telefónica, através de suas subsidiárias, em linha com<br />

sua política ambiental, vem empreendendo distintas<br />

atividades e projetos relacionados com a gestão neste âmbito.<br />

Ao longo do exercício de <strong>2004</strong> se incorreram em despesas e<br />

realizados investimentos não significativos registrados na<br />

demonstração de resultado e no balanço patrimonial<br />

consolidados, respectivamente.<br />

Com relação aos atuais sistemas implantados pelo Grupo<br />

com a finalidade de reduzir o impacto no meio ambiente de<br />

suas instalações, foram iniciados distintos projetos<br />

incorporando-se o custo desses elementos ao das instalações<br />

em que se encontram localizadas.


No que diz respeito às possíveis contingências que em<br />

matéria ambiental poderiam ocorrer, existem mecanismos de<br />

controle interno suficientes que são supervisionados<br />

periodicamente, tanto pelo pessoal interno como por<br />

entidades de reconhecido prestígio, cuja avaliação não<br />

evidencia nenhum risco significativo.<br />

e) Remuneração dos auditores<br />

A remuneração das distintas sociedades integradas na<br />

organização mundial Deloitte Touche Tohmatsu, a que<br />

pertence Deloitte & Touche Espanha, S.L., empresa de<br />

auditoria do Grupo Telefónica durante os exercícios de <strong>2004</strong> e<br />

2003, foi de 12,53 e 14,82 milhões de euros, respectivamente.<br />

Esses valores são apresentados com os seguintes detalhes:<br />

Milhões de euros<br />

<strong>2004</strong> 2003<br />

Auditoria das demonstrações financeiras 8,56 7,48<br />

Outros serviços de auditoria 2,95 2,90<br />

Trabalhos adicionais ou distintos<br />

dos serviços de auditoria 1,02 4,44<br />

TOTAL 12,53 14,82<br />

A remuneração de outros auditores durante os exercícios de<br />

<strong>2004</strong> e 2003 foi de 11,20 e 7,78 milhões de euros,<br />

respectivamente, com os seguintes detalhes:<br />

Milhões de euros<br />

<strong>2004</strong> 2003<br />

Auditoria das demonstrações financeiras 2,55 2,10<br />

Outros serviços de auditoria 0,23 2,05<br />

Trabalhos adicionais ou distintos<br />

dos serviços de auditoria 8,42 3,63<br />

TOTAL 11,20 7,78<br />

Nestes honorários encontram-se incluídas as remunerações<br />

das empresas espanholas e estrangeiras do Grupo Telefónica<br />

que são consolidadas por integração global e proporcional.<br />

Neste aspecto, nos exercícios de <strong>2004</strong> e 2003 foram incluídos<br />

0,61 e 0,95 milhões de euros que correspondem a 50% dos<br />

honorários das empresas que são consolidadas por integração<br />

proporcional (Deloitte Touche Tohmatsu 0,61 e 0,70 milhões<br />

de euros para <strong>2004</strong> e 2003, respectivamente, e outros<br />

auditores 0,25 milhões de euros no ano de 2003).<br />

f) Adoção das Normas Internacionais de Informações<br />

Financeiras - NIIF<br />

De acordo com o Regulamento (CE) nº 1606/2002 do<br />

Parlamento Europeu e do Conselho de 19 de julho de 2002,<br />

todas as sociedades que se regem pelo Direito de um<br />

Estado-Membro da União Européia, e cujos título<br />

mobiliários são cotados em mercado regulado de algum dos<br />

Estados-Membro, deverão apresentar suas demonstrações<br />

financeiras anuais consolidadas para os exercícios que se<br />

iniciem a partir de 1º de janeiro de 2005 de acordo com as<br />

Normas Internacionais de Informação Financeira (NIIF) que<br />

foram adotadas pela União Européia. Conforme a aplicação<br />

deste regulamento, o Grupo será obrigado a apresentar suas<br />

demonstrações financeiras anuais consolidadas do exercício<br />

de 2005 de acordo com as NIIF adotadas pela União<br />

Européia.<br />

Conforme a NIIF 1, Primeira Adoção das Normas<br />

Internacionais de Informação Financeira, ainda que as<br />

primeiras demonstrações financeiras consolidadas<br />

elaboradas conforme as NIIF serão, no caso do Grupo, as<br />

correspondentes ao exercício encerrado em 31 de exercício<br />

de 2005, será necessário incorporar para fins comparativos<br />

os valores correspondentes ao exercício anterior de <strong>2004</strong>,<br />

preparadas nas mesmas bases utilizadas para a<br />

determinação dos valores do exercício de 2005. Isto exigirá a<br />

elaboração de um balanço de abertura na data de transição<br />

para os critérios contábeis das NIIF, em 1 de janeiro de <strong>2004</strong><br />

no caso do Grupo, preparado de acordo com as normas das<br />

NIIF em vigor em 31 de dezembro do exercício de 2005.<br />

Para cumprir a obrigação imposta pelo Regulamento (CE) nº<br />

1606/2002, o Grupo estabeleceu um plano de transição para<br />

as NIIF que inclui, entre outros, os seguintes aspectos:<br />

1. Análises das diferenças entre os critérios do Plano Geral<br />

de Contabilidade em vigor na Espanha, e as disposições<br />

que o desenvolvem, e as NIIF.<br />

2. Seleção de critérios a aplicar em casos ou matérias em<br />

que existem possíveis tratamentos alternativos<br />

permitidos pelas NIIF.<br />

3. Avaliação e determinação de modificações oportunas ou<br />

adaptações nos procedimentos e sistemas operacionais<br />

utilizados para compilar e fornecer informações<br />

necessárias para a elaboração das demonstrações<br />

financeiras consolidadas.<br />

4. Elaboração das demonstrações financeiras<br />

consolidadas de abertura, na data de transição,<br />

conforme as NIIF.<br />

O Grupo iniciou o plano de transição para as NIIF no exercício<br />

de 2003 e atualmente seu grau de cumprimento está dentro<br />

das previsões para completar a conversão no exercício de<br />

2005.<br />

(23) EVENTOS SUBSEQÜENTES<br />

<strong>Relatório</strong> anual <strong>2004</strong> | Telefónica, S.A. | 231<br />

Desde 31 de dezembro de <strong>2004</strong> e até a data de formulação<br />

dessas demonstrações financeiras anuais consolidadas,<br />

ocorreram no Grupo Telefónica os seguintes acontecimentos:<br />

BellSouth<br />

Em 7 e 11 de janeiro de 2005, respectivamente, ocorreu a<br />

aquisição de 100% das ações das operadoras da BellSouth no<br />

Chile e Argentina, concluindo-se com essas aquisições o<br />

processo de compra e venda das operadoras latinoamericanas<br />

de BellSouth.<br />

A aquisição das operadoras chilenas de BellSouth foi realizada<br />

no dia 7 de janeiro de 2005. O valor de aquisição das<br />

companhias chilenas de BellSouth pactuado no contrato de<br />

compra e venda de ações de 5 de março de <strong>2004</strong> era de 531,89


232 | Telefónica, S.A. | <strong>Relatório</strong> anual <strong>2004</strong><br />

milhões de dólares. Como conseqüência da dívida líquida<br />

existente na companhia no momento da aquisição, o preço<br />

final de compra e venda foi de 405,50 milhões de dólares.<br />

Com respeito à Argentina, a aquisição das companhias<br />

argentinas que formavam parte do grupo BellSouth foi<br />

realizada no dia 11 de janeiro de 2005. O valor pactuado para<br />

as companhias argentinas do grupo BellSouth era de 988,36<br />

milhões de dólares, sendo o preço final, uma vez considerada<br />

a dívida líquida da companhia, de 673,54 milhões de dólares.<br />

O contrato realizado com BellSouth prevê que após a<br />

aquisição das companhias, a Telefónica Móviles realizará<br />

diversos procedimentos de validação do caixa e dívida das<br />

mesmas. Se em conseqüência desses procedimentos, os<br />

valores de dívidas e caixa levados em consideração no cálculo<br />

do preço final das ações no momento do fechamento<br />

resultarem inexatas, o preço de compra e venda poderá ser<br />

aumentado ou reduzido para refletir a diferença apresentada.<br />

Deste modo, o preço de aquisição poderá sofrer ligeiras<br />

variações de alta ou de baixa, fruto da auditoria de caixa e<br />

dívida que se encontra atualmente em processo.<br />

Reestruturação da dívida da Telefónica Holding<br />

de Argentina, S.A.<br />

Telefónica Holding de Argentina S.A. mantem uma dívida com<br />

seu acionista majoritário, Telefónica Internacional, S.A., de 616<br />

milhões de dólares no conceito de capital, mais os juros. A<br />

respeito, Telefónica Internacional, S.A. manifestou sua<br />

intenção de capitalizar parcialmente esse crédito, mediante o<br />

aumento de capital social por um valor que inclua o capital e<br />

os juros correspondentes até a data da Assembléia Geral,<br />

convertendo a pesos argentinos aplicando a taxa de câmbio<br />

de compra no encerramento das operações do Banco da<br />

Nación Argentina, do dia útil imediatamente anterior ao dia<br />

indicado da celebração da Assembléia, isto é, por um valor de<br />

até 2.046 milhões de pesos argentinos, com a emissão da<br />

mesma quantidade de ações ordinárias, escriturais, de um<br />

peso argentino de valor nominal cada uma e de um voto por<br />

ação, correspondentes à classe B, de igual quantidade ao valor<br />

a ser capitalizado, as quais terão os mesmos direitos a receber<br />

dividendos que as demais ações em circulação à data de sua<br />

emissão. Em virtude do exposto, a Diretoria de Telefónica<br />

Holding de Argentina S.A. acordou convocar Assembléia Geral<br />

Extraordinária a ser celebrada no dia 15 de fevereiro de 2005,<br />

para tratar do aumento de capital referido, tendo sido o<br />

mesmo aprovado pela referida Assembléia Geral.<br />

Aumento de capital da Telesp Celular Participações (TCP)<br />

Em 8 de outubro de <strong>2004</strong>, TCP aprovou proceder um<br />

aumento de capital de, aproximadamente, 2,05 milhões de<br />

reais. Esse aumento foi realizado em 4 de janeiro de 2005, e<br />

foi integralmente subscrito. Após esse aumuento, Brasilcel<br />

passou de 65,12% de participação para 65,70%.<br />

Cessão de dívida de Telinver S.A.<br />

Em 3 de janeiro de 2005, Telinver S.A. subscreveu com<br />

Telefónica Internacional S.A. e Telefónica de Argentina S.A.<br />

um contrato de cessão em virtude do qual Telinver S.A.<br />

cedeu a dívida que mantinha com Telefónica Internacional<br />

S.A.U. à Telefónica de Argentina S.A., quem agora é titular de<br />

um crédito contra Telinver S.A. como contraprestação à<br />

dívida cedida. É intenção da Telefónica de Argentina S.A.<br />

capitalizar parte desse crédito a fim de equilibrar a situação<br />

patrimonial de Telinver S.A.<br />

Programa MTN para emissão de contratos de dívidas<br />

(Telefónica Emisiones, S.A.U.)<br />

Telefónica Emisiones S.A.U., filial da Telefónica S.A.,<br />

estabeleceu um programa para emitir instrumentos de<br />

dívida (Programme for the Issuance of debt instruments, el<br />

“Programa”) até o valor total máximo de quinze milhões de<br />

euros (€ 15.000.000.000), cujo Folheto de Emissão foi<br />

registrado na “UK Listing Authority” e cujo efeito foi<br />

formalizado no dia 4 de fevereiro de 2005, através dos<br />

documentos denominados Dealership Agreement, Issue and<br />

Paying Agency Agreement, Deed of Covenant, Deed of<br />

Guarante and Master Global Notes.<br />

De acordo com o disposto no Deed of Guarante, as emissões<br />

de instrumentos de dívida que se realizem através do<br />

mencionado Programa, por parte da Telefónica Emisiones<br />

S.AU., estarão garantidas, irrevogável e incondicionalmente,<br />

pela Telefónica S.A.. Tudo isto está em conformidade com os<br />

acordos adotados pela Comissão Delegada da Telefónica S.A.<br />

em reunião celebrada no dia 22 de dezembro de <strong>2004</strong>.<br />

Fusão por Absorção de Terra Networks, S.A. por Telefónica, S.A.<br />

A Comissão Delegada da Telefónica S.A., em sua reunião<br />

realizada no dia 9 de fevereiro de 2005, acordou propor à Terra<br />

Networks S.A. o ínicio das negociações direcionadas a uma<br />

possível fusão entre ambas sociedades, sendo proposto,<br />

dentro das bases da negociação, um determinado tipo de<br />

permuta.<br />

Os Conselhos de Administração da Telefónica S.A. e da Terra<br />

Networks S.A. acordaram, em reuniões celebradas em 23 de<br />

fevereiro de 2005, a aprovação de um Projeto de fusão por<br />

absorção da Terra Networks S.A. pela Telefónica S.A., mediante<br />

a dissolução da primeira, e com a transferência em bloco de<br />

todo seu patrimônio à segunda, que adquirirá, por sucessão<br />

universal, os direitos e obrigações da Terra Networks S.A. O<br />

tipo de permuta das ações das entidades que participam na<br />

fusão, que foi determinado sobre a base do valor real dos<br />

patrimônios sociais da Telefónica S.A. e da Terra Networks S.A,<br />

será o seguinte: duas ações da Telefónica, S.A., de 1 euro de<br />

valor nominal cada uma, por 9 ações da Terra Networks, S.A.,<br />

de 2 euros de valor nominal cada uma. Esse Projeto de fusão<br />

será submetido, para sua aprovação, às respectivas<br />

Assembléias Gerais de Acionistas.<br />

Dividendos a pagar sobre o lucro do exercício de <strong>2004</strong><br />

De acordo com a política de retribuição ao acionista aprovada<br />

pelo Conselho de Administração da Companhia, e de<br />

conformidade com o acordo adotado em sua sessão no dia 26<br />

de janeiro de 2005, o Conselho de Administração da<br />

Telefônica S.A, em reunião celebrada no dia 23 de fevereiro de<br />

2005, e com base na informação econômica-financeira<br />

apresentada, acordou, conforme estabelecido no artigo 216 da<br />

Lei das Sociedades Anônimas, a distribuição de dividendos<br />

com base no lucro do exercício de <strong>2004</strong> no valor de 0,23 euros<br />

brutos a cada uma das ações existentes e em circulação da<br />

Companhia com direito a perceber o referido dividendo, no<br />

valor máximo de 1.139,86 milhões de euros, realizando-se o<br />

pagamento do referido dividendo no dia 13 de maio de 2005.


DEMONSTRAÇÃO CONTÁBIL BASE PARA A DISTRIBUIÇÃO DE<br />

DIVIDENDOS:<br />

Milhões de euros<br />

Resultados obtidos desde 1º de janeiro de <strong>2004</strong><br />

até o dia 31 de dezembro de <strong>2004</strong> 1.301,40<br />

Destinações obrigatórias para reservas (130,14)<br />

Lucros a distribuir 1.171,26<br />

Dividendos propostos (Valor máximo) 1.139,86<br />

POSIÇÃO FINANCEIRA<br />

Segundo apresenta as demonstrações financeiras anuais<br />

correspondentes ao exercício de <strong>2004</strong>, aprovadas pelo<br />

Conselho de Administração em sua reunião celebrada no dia<br />

23 de fevereiro de 2005, em 31 de dezembro de <strong>2004</strong> existe<br />

liquidez suficiente para a distribuição. Essa liquidez também<br />

existe em 31 de janeiro de 2005, conforme posição de liquidez<br />

que figura a seguir:<br />

Fundos disponíveis para a distribuição Milhões de euros<br />

Caixa 31,04<br />

Créditos disponíveis 6.836,06<br />

Dividendos propostos (Valor máximo) (1.139,86)<br />

Diferença 5.727,24<br />

Dividendo com base na Reserva de ágio na emissão de ações<br />

Da mesma forma, e igualmente de acordo com a deliberação<br />

adotada na sessão do dia 26 de janeiro de 2005, o Conselho<br />

de Administração da Companhia decidiu propor à próxima<br />

Assembléia Geral Ordinária de Acionistas a distribuição de<br />

um dividendo em espécie, com base na Reserva de Ágio na<br />

Emissão de Ações, no valor de 0,27 euros por ação, que será<br />

pago, sujeito à aprovação da referida Assembléia Geral, e de<br />

acordo com o anunciado pela Companhia, em 11 de novembro<br />

de 2005.<br />

<strong>Relatório</strong> anual <strong>2004</strong> | Telefónica, S.A. | 233


234 | Telefónica, S.A. | <strong>Relatório</strong> anual <strong>2004</strong><br />

(24) QUADRO DE FINANCIAMENTO CONSOLIDADO<br />

Aplicações 31-12-04 31-12-03 Orígens 31-12-04 31-12-03<br />

Recursos aplicados nas operações<br />

Despesas pré-operacionais<br />

- - Recursos procedentes das operações 11.633,24 10.635,10<br />

e formalização de dívidas 58,59 144,99<br />

Aquisição do imobilizado Aportes dos acionistas<br />

a) Intangíveis 594,09 809,88 a) Aumento de capital - -<br />

b) Tangíveis 3.172,33 2.973,30 b) Ágio - -<br />

c) Financeiras 3.948,60 4.322,56 c) Participações de sócios minoritarios 5,60 301,99<br />

Impostos diferidos 716,01 - Impostos diferidos - 818,90<br />

Receitas diferidas 88,55 1,81<br />

Dividendos 3.268,05 2.070,18<br />

Impostos diferidos de longo prazo -<br />

Cancelamento ou repasse de curto prazo<br />

Dívidas de longo prazo 2.697,17 3.783,76<br />

de dívidas de longo prazo 5.166,77 5.792,81 Alienação do imobilizado<br />

a) Intangíveis 15,00 108,86<br />

Provisões 1.119,59 1.897,95 b) Tangíveis 158,08 535,50<br />

c) Financeiras 767,40 1.944,42<br />

Outras aplicações 15,45 213,48<br />

Transferência para curto prazo<br />

de créditos a longo prazo 80,54 1.783,38<br />

Diminuição do Circulante por alienação<br />

de participações 25,19 - Aumento do Circulante<br />

por alienação de participações - 100,39<br />

Diminuição do Circulante por<br />

incorporação de subsidiárias 464,60 - Aumento do Circulante por incorporação<br />

de subsidiárias - 46,10<br />

Variação do Circulante<br />

por diferenças de conversão 581,25 Variação do Circulante por diferenças de conversão 224,31 -<br />

Total aplicações 18.549,27 18.806,40 Total orígens 15.669,89 20.060,21<br />

Excesso de origens sobre aplicações - 1.253,81 Excesso de aplicações sobre orígens 2.879,38 -<br />

(Aumento capital circulante) (Diminuição capital circulante) - -<br />

Variações do capital circulante<br />

18.549,27 20.060,21 18.549,27 20.060,21<br />

Aumento do capital circulante 31-12-04 31-12-03 Diminuição do capital circulante 31-12-04 31-12-03<br />

Capital a integralizar - - Capital a integralizar - -<br />

Estoques 268,64 - Estoques - 48,86<br />

Contas a receber 717,53 189,12 Contas a receber - -<br />

Contas a pagar - 693,06 Contas a pagar 5.391,85 -<br />

Aplicações financeiras 1.119,77 622,67 Aplicações financeiras - -<br />

Caixa 518,60 - Caixa - 207,49<br />

Despesas antecipadas 10,05 5,31 Despesas antecipadas 122,12 -<br />

Total 2.634,59 1.510,16 Total 5.513,97 256,35<br />

Variação do capital circulante 2.879,38 - Variação do capital circulante - 1.253,81<br />

5.513,97 1.510,16 5.513,97 1.510,16


As conciliações entre o lucro líquido consolidado e os recursos<br />

procedentes das operações são as seguintes:<br />

Milhões de euros<br />

31-12-04 31-12-03<br />

Lucro líquido 2.877,29 2.203,58<br />

Lucro participação minoritária 384,05 245,49<br />

Lucro de empresas coligadas 56,11 212,58<br />

3.317,45 2.661,65<br />

Mais<br />

Dividendos de sociedades consolidadas<br />

por equivalência patrimonial 71,24 -<br />

Depreciações do imobilizado 5.968,17 6.283,70<br />

Provisões do imobilizado 27,29 35,69<br />

Amortizações de despesas<br />

de formalização de dívidas 39,71 41,70<br />

Amortizações de ágio 432,59 442,46<br />

Amortização de outras despesas 64,34 140,45<br />

Baixa de ágio 111,09 6,48<br />

Provisão para desvalorização<br />

de investimentos 5,81 -<br />

Planta desmontada não baixada 28,98 38,68<br />

Provisão para ajuste de inventário 0,04 1,81<br />

Provisões 1.032,00 1.986,78<br />

Amortizações de provisões técnicas<br />

de seguros 122,05 13,30<br />

Juros diferidos 8,90 26,55<br />

Impostos diferidos e outros 1.063,85 787,05<br />

Imobilizado 20,60 16,52<br />

Dotações financeiras e completo<br />

de passivo 61,63 5,17<br />

Perdas por alienações<br />

de sociedades consolidadas 33,34 39,74<br />

Menos<br />

Lucro na alienação de imobilizado 47,63 221,83<br />

Subvenções de capital 94,90 12,93<br />

Variação cambial 250,36 882,97<br />

Impostos diferidos a longo prazo - -<br />

Lucro na alienação<br />

de sociedades consolidadas 65,39 407,96<br />

Provisões do imobilizado - 0,07<br />

Outras provisões 283,68 356,53<br />

Resultados de investimentos 33,88 10,34<br />

Recursos procedentes das operações 11.633,24 10.635,10<br />

(25) NOTA ADICIONADA ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS<br />

TRADUZIDAS PARA A LÍNGUA PORTUGUESA<br />

As demonstrações contábeis anexas foram preparadas de<br />

acordo com os princípios de cocntabilidade geralmente<br />

aceitos na Espanha.<br />

Alguns princípios contábeis adotados pela Telefónica, S.A. que<br />

estão de acordo com os princípios de contabilidade<br />

geralmente aceitos na Espanha poderão não estar de acordo<br />

com os princípios de contabilidade geralmente aceitos em<br />

outros países onde estas demonstrações contábeis poderão<br />

ser utilizadas.<br />

<strong>Relatório</strong> anual <strong>2004</strong> | Telefónica, S.A. | 235


236 | Telefónica, S.A. | <strong>Relatório</strong> anual <strong>2004</strong><br />

ANEXO I<br />

Aporte das empresas do Grupo às reservas e ajustes de<br />

conversão<br />

Aporte das empresas do Grupo às reservas e ajustes de<br />

conversão consolidadas para 31 de dezembro de <strong>2004</strong> e 31 de<br />

dezembro de 2003 é a seguinte:<br />

Milhões de euros<br />

31-12-04 31-12-03<br />

Ajustes Ajustes<br />

Empresas Reservas de conversão Reservas de conversão<br />

Fonditel 6,63 - (0,94) -<br />

G. Atento (279,23) (30,79) (263,76) (36,17)<br />

G. Casiopea 64,73 - 48,79 -<br />

G. Comet (6,45) - (6,41)- -<br />

G. Telefónica de España 160,00 1,84 276,41 (0,03)<br />

G. Telefónica Internacional 1.420,82 (4.568,35) 362,72 (4.010,81)<br />

G. Telefónica Contenidos (1.935,22) (89,47) (1.966,32) (162,82)<br />

G. Telefónica Publicidad e Información 138,42 (35,96) 126,39 (1,69)<br />

G. Telefónica Móviles 896,93 (1.137,77) 159,22 (1.100,36)<br />

G. Terra Networks (1.636,91) (52,60) (1.408,77) (167,59)<br />

Inmobiliaria Telefónica - - 9,22 -<br />

Taetel 11,10 - 10,40 -<br />

Telefónica Europe B.V. 5,92 - 4,74 -<br />

Telfisa 0,32 - (1,85) -<br />

Tidsa 55,16 - 48,90 -<br />

Telefónica, S.A. y sociedades instrumentales 15.707,16 (238,87) 18.640,51 (916,52)<br />

Total Grupo Telefónica 14.609,38 (6.151,97) 16.039,25 (6.395,99)<br />

Operações intergrupo de imobilizado (65,47) - (46,17) -<br />

Total aportes 14.543,91 (6.151,97) 15.993,08 (6.395,99)


<strong>Relatório</strong> anual <strong>2004</strong> | Telefónica, S.A. | 237<br />

COMPOSIÇÃO DE EMPRESAS CONTROLADAS, COLIGADAS E INVESTIDAS EM 31-12-<strong>2004</strong><br />

(Valores expressos em milhões de euros)<br />

Participação<br />

Valor Método de Valor na<br />

Grupo Dividendo Bruto Consoli- Consoli-<br />

Empresas controladas e suas Participações Direta Indireta Telefónica Capital Reservas proposto Resultados contábil dação dação (10)<br />

Telefónica de Contenidos , S.A.U. (ESPAÑA) (*) (**) (1) (6)<br />

Organizaçao e explotaçao de negócios relacionados<br />

con Serv. Multimedia<br />

Paseo de la Castellana, 141 - 28046 Madrid<br />

100,00% 100,00% 2.163,60 (1.865,97) - (82,84) 2.241,88 I. G. -<br />

Telefónica Media Argentina, S.A. (ARGENTINA) (1)<br />

Participação em negócios em áreas vinculadas<br />

aos meios de comunicação<br />

Tucumán, 1 Pta.17º - Buenos Aires<br />

100,00% 100,00% 471,63 (395,89) - - 899,16 I. G. -<br />

Atlántida Comunicaciones, S.A. (ARGENTINA) (1) (6)<br />

Televisão aberta e rádio<br />

Tucumán, 1 Pta.20 - Buenos Aires<br />

100,00% 100,00% 474,58 (531,99) - (33,32) - I. G. -<br />

Outras Participações N/A N/A N/A N/A N/A N/A N/D P.E. 0,06<br />

Telefónica Servicios Audiovisuales, S.A. (ESPAÑA) (*) (**) (1)<br />

Prestação de todo tipo de serviços<br />

de telecomunicações audiovisuais<br />

Virgilio, 2 - Edificio 2 - Ciudad de la Imagen (*)<br />

28223 Madrid<br />

100,00% 100,00% 6,01 18,11 - (4,16) 8,37 I. G. -<br />

Andalucía Digital Multimedia, S.A. (ESPAÑA)<br />

Desenvolvimento do setor de audiovisual em Andalucía<br />

Edificio Azul, Parque Tecnológico de Andalucía - Málaga<br />

24,00% 24,00% 2,69 (0,85) - (0,38) 0,43 P.E. 0,35<br />

Telefónica Sport, S.A. (ESPAÑA) (*) (**)<br />

Gestão e exploração de direitos audiovisuais<br />

em qualquer meio<br />

Paseo de la Castellana, 141 - 28046 Madrid<br />

100,00% 100,00% 1,00 (1,35) - (0,62) 2,33 I. G. -<br />

Hispasat, S.A. (ESPAÑA) (2)<br />

Exploração de um sistema de satélites<br />

de telecomunicações<br />

Gobelas, 41 - 28023 Madrid<br />

13,23% 13,23% 121,95 152,32 - 7,99 17,59 P.E. 37,35<br />

Telefónica Servicios de Música, S.A.U. (ESPAÑA) (*) (**) (4)<br />

Prestação de serviços no setor<br />

de teledistribuição<br />

Luchana, 23, 1º - 28010 Madrid<br />

100,00% 100,00% 1,26 3,51 - (4,42) 1,79 I. G. -<br />

Sogecable, S.A. (ESPAÑA) (1) (6)<br />

Gestão indireta do Serviço Público de Televisão<br />

Gran via, 32 - 3ª Pta. - 28013 Madrid<br />

1,60% 22,23% 23,83% 252,01 167,32 - (156,23) 1.065,49 P.E. 62,70<br />

Patagonik Film Group, S.A. (ARGENTINA) (2)<br />

Produtora de conteúdos audiovisuais<br />

Godoy Curz, 1540 - 1414 Buenos Aires<br />

30,00% 30,00% 2,42 (0,48) - 0,06 8,58 P.E. 0,54<br />

Outras Participações (1) N/A N/A N/A N/A N/A N/A 11,21 C 11,22<br />

Endemol Holding, N.V. (HOLANDA) (3) (6)<br />

Sociedade Holding<br />

Bergweg 70, 1217 SC Hilversum<br />

99,70% 99,70% 0,69 152,44 - 64,59 842,13 I. G. -<br />

Endemol International B.V. (HOLANDA) (3)<br />

Produtora de conteúdos audiovisuais<br />

Bergweg 70, 1217 SC Hilversum<br />

100,00% 99,70% 0,02 (7,43) - 11,16 N/D IG -<br />

Endemol, B.V. (3)<br />

Sociedade Holding. Financiamento e exploração<br />

de direitos de propriedade intelectual<br />

Bergweg 70, 1217 SC Hilversum<br />

100,00% 99,70% 0,67 229,66 - (16,33) N/D IG -<br />

(*) Empresas incluidas na declaração do Imposto sobre Sociedades consolidado, ano 2003.<br />

(**) Empresas incluidas na declaração do Imposto sobre Sociedades consolidado, ano <strong>2004</strong>.


238 | Telefónica, S.A. | <strong>Relatório</strong> anual <strong>2004</strong><br />

COMPOSIÇÃO DE EMPRESAS CONTROLADAS, COLIGADAS E INVESTIDAS EM 31-12-<strong>2004</strong><br />

(Valores expressos em milhões de euros)<br />

Participação<br />

Valor Método de Valor na<br />

Grupo Dividendo Bruto Consoli- Consoli-<br />

Empresas controladas e suas Participações Direta Indireta Telefónica Capital Reservas proposto Resultados contábil dação dação (10)<br />

Endemol Holding France (3)<br />

Sociedade Holding e de serviço<br />

100,00% 99,70% 100,04 (111,97) - 36,64 N/D IG -<br />

Endemol France (Holding) SAS (FRANCIA) (3)<br />

Sociedade Holding e de serviço<br />

8-10 rue Torricelli, 75017 Paris, France<br />

100,00% 99,70% 0,04 (9,27) - (24,05) N/D IG -<br />

Endemol Nederland Holding, B.V. (HOLANDA) (3)<br />

Sociedade Holding e financeira<br />

Bergweg 70, 1217 SC Hilversum<br />

100,00% 99,70% 0,02 (5,27) - (1,50) N/D IG -<br />

Endemol Nederland, B.V. (HOLANDA) (3)<br />

Produção e apresentação de emissões de radio e televisão<br />

Van Cleeffkade 15, 1431 BA Aalsmeer<br />

100,00% 99,70% 0,30 0,58 - 2,66 N/D IG -<br />

Endemol International Distribution (HOLANDA) (3)<br />

Distribuição e exploração de direitos audiovisuais<br />

Bergweg 70, 1217 SC Hilversum<br />

100,00% 99,70% 0,02 (3,83) - 0,33 N/D IG -<br />

Endemol Finance B.V. (HOLANDA) (3)<br />

Sociedade financeira<br />

Bergweg 70, 1217 SC Hilversum<br />

100,00% 99,70% 9,08 182,35 - (15,55) N/D IG -<br />

Endemol Argentina S.A. (ARGENTINA) (3)<br />

Apresentação e gravação por qualquer meio audiovisual<br />

Dr. E. Ravignani 1470,C1414 CPJ - Buenos Aires<br />

65,00% 64,80% - 0,22 - 0,57 N/D IG -<br />

Endemol USA, Inc. (USA) (3)<br />

Todas as atividades permitidas pelas leis da California,<br />

exceto algumas como bancos<br />

9255 Sunset Blvd, Suite 1100 - Los Angeles 90068 California<br />

100,00% 99,70% - 7,83 - 14,21 N/D IG -<br />

True Entertainment LLC (USA) (3)<br />

Todas as atividades permitidas<br />

pelas leis de Delaware<br />

435 West 18th Street - NY1011 New York<br />

51,00% 50,85% - (0,11) - 0,79 N/D IG -<br />

Endemol Mexico S.A. de CV (MEXICO) (3)<br />

Desenvolvimento e produção de programas<br />

e séries de televisão<br />

Vasco de Quiroga 2000, Colonia Santa Fé,<br />

Delegacion Guajimalpa, Mexico D.F. 01210<br />

50,00% 49,85% - 0,80 - 0,52 N/D IP -<br />

Endemol Globo, S.A. (BRASIL) (3)<br />

Desenvolvimento, exploração e distribuição<br />

de formatos audiovisuais e programas<br />

Av. das Americas 700,B2 Sala 301, Rio de Janeiro<br />

50,00% 49,85% 0,09 (0,20) - 0,33 N/D IP -<br />

Endemol Belgium, N.V. (BELGICA) (3)<br />

Produção de televisão, teatro, video,<br />

filmes e outras produções<br />

Schaliënhoevedreef 20E, B-2800 Mechelen<br />

100,00% 99,70% 1,56 (0,97) - 2,08 N/D IG -<br />

Endemol-Neovision S.p.z.o.o. (POLONIA) (3)<br />

Atividades relacionadas com rádio e televisão<br />

Ul. Dominikanska 25A, 02-738 - Varsovia<br />

Endemol Produçoes Televisivas Portugal, Lda.<br />

50,00% 49,85% 0,01 0,06 - 0,08 N/D IP -<br />

(PORTUGAL) (3)<br />

Produção, intercambio e distribuição<br />

de produções televisivas<br />

Rua Tierno Galvan, Torre 3, 8’ Piso, sala 801, 1070 Lisboa<br />

100,00% 99,70% 0,02 1,40 - 1,66 N/D IG -<br />

(*) Empresas incluidas na declaração do Imposto sobre Sociedades consolidado, ano 2003.<br />

(**) Empresas incluidas na declaração do Imposto sobre Sociedades consolidado, ano <strong>2004</strong>.


<strong>Relatório</strong> anual <strong>2004</strong> | Telefónica, S.A. | 239<br />

COMPOSIÇÃO DE EMPRESAS CONTROLADAS, COLIGADAS E INVESTIDAS EM 31-12-<strong>2004</strong><br />

(Valores expressos em milhões de euros)<br />

Participação<br />

Valor Método de Valor na<br />

Grupo Dividendo Bruto Consoli- Consoli-<br />

Empresas controladas e suas Participações Direta Indireta Telefónica Capital Reservas proposto Resultados contábil dação dação (10)<br />

Endemol South Africa (SUDAFRICA) (3)<br />

Produção de programas de televisão<br />

5 Concourse Crescent, Lonehill, 2021 - Johanesburgo<br />

67,00% 66,80% 0,09 0,05 - 0,17 N/D IG -<br />

Endemol Deutschland, GmbH (ALEMANIA) (3)<br />

Produção de cinema, televisão e teatro<br />

Am Coloneum 3-7, D-50788 Cologne, Germany<br />

100,00% 99,70% 0,03 (27,31) - 30,57 N/D IG -<br />

Endemol Italia (Holding), S.P.A. (ITALIA) (3)<br />

Produção e exploração de filmes de cinema<br />

e filmes e séries de televisão<br />

Via Monte Zebio 32, 00185 - Roma<br />

100,00% 99,70% 0,11 42,65 - 11,00 N/D IG -<br />

Palomar, S.p.A. (ITALIA) (3)<br />

Produção e exploração de filmes de cinema<br />

e filmes e séries de televisão<br />

Via Silvio Pellico 24, 00185 - Roma<br />

69,00% 68,79% 0,40 1,15 - 0,57 N/D IG -<br />

Endemol UK Holding, Ltd. (REINO UNIDO) (3)<br />

Sociedade Holding<br />

Shepherds Building Central, Charecroft Way,<br />

Shepherds Bush, W14 OEE - Londres<br />

100,00% 99,70% 20,97 (9,92) - 2,09 N/D IG -<br />

B&B Endemol (SUIZA) (3)<br />

Produção de programas de televisão e filmes<br />

Carmenstrasse 12,CH 8032 - Zurich<br />

50,00% 49,85% 0,03 0,04 - 1,04 N/D IP -<br />

Endemol España Holding, S.L. (ESPAÑA) (3)<br />

Sociedade Holding<br />

Latorre & Asociados, Velazquez 21, 3o 0 ,<br />

28001 - Madrid<br />

100,00% 99,70% 0,47 12,92 - (4,32) N/D IG -<br />

Gestmusic Endemol, S.A. (ESPAÑA) (3)<br />

Produção de programas de televisão<br />

e atividades<br />

Sta. Elionor 3, 08024 - Barcelona<br />

100,00% 99,70% 0,06 17,98 - 4,15 N/D IG -<br />

Zeppelin Televison, S.A. (ESPAÑA) (3)<br />

Desenvolvimento e produção de meios audiovisuais<br />

Avda de Manoteras 18-6a Planta, 28050 - Madrid<br />

100,00% 99,70% 0,07 5,28 - 8,77 N/D IG -<br />

Outras Participações (3) N/A N/A N/A N/A N/A N/A N/A P.E. 7,96<br />

Telefónica Datacorp, S.A.U. (ESPAÑA) (*) (**) (1)<br />

Prestação e exploração de serviços<br />

de telecomunicações<br />

Gran Vía, 28 - 28013 Madrid<br />

Telefónica International Wholesale<br />

100,00% 100,00% 1.226,76 (423,33) - (77,08) 1.335,81 I. G. -<br />

Services, S.L. (ESPAÑA) (*) (**) (1)<br />

Provedor de serviços internacionais<br />

Gran Vía, 28 - 28013 Madrid<br />

100,00% 100,00% 17,21 5,86 - 21,62 17,21 I. G. -<br />

Telefónica Empresas Mexico, S.A. De C.V. (MEXICO) (1) 49,00%<br />

Telefónica Data Mexico Holding (MEXICO) (1)<br />

Serviços Globais de Telecomunicações<br />

Mexico<br />

100,00% 100,00% 39,70 (31,53) - (5,79) 40,45 I. G. -<br />

Telefónica Empresas Mexico, S.A. De C.V. (MEXICO) (1)<br />

Serviços Globais de Telecomunicações<br />

Sierra Santa Rosa, 61 - Lomas de Chapultepec<br />

11.650 Mexico DF<br />

51,00% 100,00% 70,26 (53,99) - (10,59) 39,19 I. G. -<br />

(*) Empresas incluidas na declaração do Imposto sobre Sociedades consolidado, ano 2003.<br />

(**) Empresas incluidas na declaração do Imposto sobre Sociedades consolidado, ano <strong>2004</strong>.


240 | Telefónica, S.A. | <strong>Relatório</strong> anual <strong>2004</strong><br />

COMPOSIÇÃO DE EMPRESAS CONTROLADAS, COLIGADAS E INVESTIDAS EM 31-12-<strong>2004</strong><br />

(Valores expressos em milhões de euros)<br />

Participação<br />

Valor Método de Valor na<br />

Grupo Dividendo Bruto Consoli- Consoli-<br />

Empresas controladas e suas Participações Direta Indireta Telefónica Capital Reservas proposto Resultados contábil dação dação (10)<br />

Katalyx Mexico, S.A. de C.V. (MEXICO) (1)<br />

Serviços de gestão administrativa<br />

Boulevard Avila Camacho, 24 - Mexico D.F.<br />

100,00% 100,00% 14,04 (9,14) - (5,38) N/D I. G. -<br />

Telefónica Data Colombia, S.A. (COLOMBIA) (1)<br />

Serviços Globais de Telecomunicações<br />

Santa Fé de Bogotá<br />

65,00% 65,00% 5,78 0,75 - (2,66) 23,60 I. G. -<br />

Outras Participações N/A N/A N/D N/D N/D N/D 0,03 C. -<br />

Telefónica Data do Brasil, Ltda. (BRASIL) (1)<br />

Serviços de Telecomunicações<br />

Rua da Consolaçao, 247 - 6 - Sao Paulo<br />

100,00% 100,00% 249,87 (130,86) - (4,82) 249,62 I. G. -<br />

Telefónica Data Brasil Holding (BRASIL) (1)<br />

Controle de sociedades exploradoras de serviços<br />

de redes e telecomunicações<br />

Avda. Brig. Faria Lima, 1188 plta. 7ª<br />

andar-parte - Sao Paulo<br />

93,98% 93,98% 345,67 (193,03) - (9,19) N/D I. G. -<br />

Telefónica Empresas (BRASIL) (1)<br />

Prestação e exploração de serviços<br />

de telecomunicações<br />

Avda. Tamboré, 341/371 - Barueri - Sao Paulo<br />

93,98% 93,98% N/D N/D N/D N/D N/D I. G. -<br />

Telefónica Datos de Venezuela, S.A. (VENEZUELA)<br />

Serviços de Telecomunicações<br />

Avda. Las Palmas, 3º - 1050 Caracas<br />

100,00% 100,00% 0,02 0,18 - 0,03 0,02 I. G. -<br />

Telefónica Data Canadá, Inc. (CANADÁ)<br />

Serviços de Telecomunicações<br />

44 Chipman Hill, 10th Floor -<br />

P.O. Box 7288 New Brunswick ESL 4S6<br />

100,00% 100,00% N/D N/D N/D N/D 0,02 C. 0,02<br />

Telefónica Data Caribe (ESPAÑA) 10,00%<br />

Telefónica Data USA Inc. (USA) (1)<br />

Serviços de Telecomunicações<br />

221 Brickell Avenue - 33131 Miami - Florida<br />

100,00% 100,00% - 48,34 - (18,44) 107,81 I. G. -<br />

Telefónica Data Caribe (*) (**) (ESPAÑA) (1)<br />

Serviços Globais de Telecomunicações<br />

Beatríz de Bobadilla, 14 - 28040 Madrid<br />

90,00% 100,00% 0,06 (2,06) - (0,02) 0,06 I. G. -<br />

Telefónica Data Cuba (CUBA)<br />

Prestação e exploração de serviços<br />

de telecomunicações<br />

Ave, 47 s/n entre 18ª y 20 - Miramar Playa<br />

- La Habana<br />

50,00% 50,00% N/D N/D - N/D 7,63 C. 7,63<br />

Ipse - 2000 (ITALIA) (1)<br />

Exploração de licença U.M.T.S.<br />

Piazza dei Caprettari, 70 - 00186 Roma<br />

4,08%<br />

Telefónica Empresas Perú, S.A.A. (PERÚ) (1)<br />

Prestação e exploração de serviços<br />

de telecomunicações<br />

orge Basadre, 582 7º - San Isidro - Lima<br />

97,07% 97,07% 29,00 (2,23) (3,39) 1,92 18,16 I. G. -<br />

Telefónica Data Argentina, S.A. (ARGENTINA) (1)<br />

Prestação e exploração de serviços<br />

de telecomunicações<br />

Tucumán, 1 plta.18º - 1049 Buenos Aires<br />

97,92% 97,92% 108,79 (82,87) - 4,44 97,49 I. G. -<br />

(*) Empresas incluidas na declaração do Imposto sobre Sociedades consolidado, ano 2003.<br />

(**) Empresas incluidas na declaração do Imposto sobre Sociedades consolidado, ano <strong>2004</strong>.


<strong>Relatório</strong> anual <strong>2004</strong> | Telefónica, S.A. | 241<br />

COMPOSIÇÃO DE EMPRESAS CONTROLADAS, COLIGADAS E INVESTIDAS EM 31-12-<strong>2004</strong><br />

(Valores expressos em milhões de euros)<br />

Participação<br />

Valor Método de Valor na<br />

Grupo Dividendo Bruto Consoli- Consoli-<br />

Empresas controladas e suas Participações Direta Indireta Telefónica Capital Reservas proposto Resultados contábil dação dação (10)<br />

Intelsat, Ltd. (REINO UNIDO)<br />

Fornecedor de serviços globais de comunicações<br />

Islas Bermudas<br />

Telefónica Soluciones de Informática<br />

0,09% 0,09% N/D N/D N/D N/D 1,58 C. 1,42<br />

y Comunicaciones, S.L. (ESPAÑA) (*) (**)<br />

Concessão de empréstimos, garantias e assistência<br />

financeira ao Grupo Telefónica<br />

Alcalde Mandillo Tejero, 8 - Edificio Simón Bolivar -<br />

Santa Cruz de Tenerife<br />

100,00% 100,00% 16,60 (34,19) - (0,67) 16,60 I. G. -<br />

<strong>Telefonica</strong> Deutschland, GMBH (R.F.ALEMANIA) (1)<br />

Serviços de Internet e telecomunicações<br />

Landshuter Allee, 8 - 80637 Munich<br />

100,00% 100,00% 2,60 502,76 - (165,06) 638,54 I. G. -<br />

Telefónica Data Atlas, S.A. (MARRUECOS) (8)<br />

Prestação e exploração de serviços<br />

de telecomunicações<br />

Tour Bmce, Rond Point Hassan II - Casablanca<br />

59,86% 59,86% 300 m.DH N/D N/D N/D 0,02 C. -<br />

Katalyx, Inc. (USA) (1)<br />

Serviços de gestão administrativa<br />

1221 Brickell Avenue - Miami, Florida<br />

100,00% 100,00% 143,43 (157,89) - 19,93 5,18 I. G. -<br />

Katalyx Brasil, Ltd. (BRASIL) (1)<br />

Serviços de gestão administrativa<br />

Rua Joaquim Floriano, 1052 - Sao Paulo<br />

100,00% 100,00% 0,44 (1,55) - (0,01) N/D I. G. -<br />

Adquira Mexico, Ltd. (MEXICO) (1)<br />

Comércio eletrônico<br />

Boulevard Avila Camacho, 24 - Mexico D.F.<br />

50,00% 50,00% 9,84 (7,30) - (1,14) N/D P.E. 0,70<br />

Adquira Brasil, Ltd. (BRASIL) (1)<br />

Comércio eletrônico<br />

Rua Joaquim Floriano, 1052 - Sao Paulo<br />

100,00% 100,00% 2,64 (2,99) - (0,19) N/D I. G. -<br />

Katalyx Transportation Brasil, Ltd. (BRASIL) (1)<br />

Comércio eletrônico<br />

Rua Joaquim Floriano, 1052 - Sao Paulo<br />

100,00% 100,00% - (1,41) - (0,04) - I. G. -<br />

Katalyx Cataloguing Brasil, Ltd. (BRASIL) (1)<br />

Comércio eletrônico e catalogação<br />

Rua Joaquim Floriano, 1052 - Sao Paulo<br />

100,00% 100,00% - (0,24) - (0,01) - I. G. -<br />

Mercador, S.A. (BRASIL) (1)<br />

Comércio eletrônico<br />

Rua Joaquim Floriano, 1052 - Sao Paulo<br />

54,00% 54,00% 21,81 (19,60) - (0,75) N/D P.E. 0,79<br />

Telefónica de España, S.A.U. (ESPAÑA) (*) (**) (1) (6)<br />

Prestação de Serviços de Telecomunicações na Espanha<br />

Gran Vía, 28 - 28013 Madrid<br />

Telefónica S. de Informática y Comunicaciones<br />

100,00% 100,00% 1.023,68 2.241,85 - 1.112,07 3.033,86 I. G. -<br />

de España, S.A.U. (ESPAÑA) (*) (**) (3)<br />

Engenharia de sistemas, redes e infraestrutura<br />

de telecomunicações<br />

Sor Angela de la Cruz, 3 - Pl. 8ª - 28020 Madrid<br />

100,00% 100,00% 6,06 17,54 - (6,12) 20,49 I. G. -<br />

Telefónica Mobile Solutions Chile, S.A.C. (CHILE) (1)<br />

Atividades de engenharia com equipamentos e sistemas<br />

Avda. Seminario, 15 - Providencea<br />

- Santiago de Chile<br />

N/D N/D 0,19 (1,36) - 0,11 0,19 I.G. -<br />

(*) Empresas incluidas na declaração do Imposto sobre Sociedades consolidado, ano 2003.<br />

(**) Empresas incluidas na declaração do Imposto sobre Sociedades consolidado, ano <strong>2004</strong>.


242 | Telefónica, S.A. | <strong>Relatório</strong> anual <strong>2004</strong><br />

COMPOSIÇÃO DE EMPRESAS CONTROLADAS, COLIGADAS E INVESTIDAS EM 31-12-<strong>2004</strong><br />

(Valores expressos em milhões de euros)<br />

Participação<br />

Valor Método de Valor na<br />

Grupo Dividendo Bruto Consoli- Consoli-<br />

Empresas controladas e suas Participações Direta Indireta Telefónica Capital Reservas proposto Resultados contábil dação dação (10)<br />

Telefónica Mobile Solutions Perú, S.A.C. (PERÚ) (1)<br />

Serviços e/ou assessorias em matéria de comunicações<br />

Avda. Camino Real, 155 4º - San Isidro - Lima<br />

99,90% 99,90% 0,31 (0,17) - (0,12) - I.G. -<br />

Telefónica Mobile Solutions Brasil, Ltda. (BRASIL) (1)<br />

Atividades de engenharia com equipamentos e sistemas<br />

Na de Botafogo, 501 2º andar,<br />

sales 202 y 203 - Rio de Janeiro<br />

Telefónica Mobile Solutions Argentina, S.A.<br />

99,90% 99,90% 0,01 (0,85) - 0,10 0,01 I.G. -<br />

(ARGENTINA) (1)<br />

Atividades de engenharia com equipamentos e sistemas<br />

Carlos Pellegrini, 1149 10º - Buenos Aires<br />

Telefónica Sistemas Ingeniería de Productos<br />

N/D N/D 0,22 (0,18) - - 0,23 I.G. -<br />

Guatemala, S.A. (GUATEMALA) (8)<br />

Engenharia de equipamentos e sistemas<br />

de telecomunicações<br />

Guatemala<br />

Telefónica Sistemas El Salvador, S.A.<br />

98,00% 98,00% - (0,21) - 0,02 - I. G. -<br />

de C.V. (EL SALVADOR) (8)<br />

Prestação de serviços de engenharia e sistemas<br />

San Salvador<br />

Telefónica Soluciones de Outsourcing, S.A.<br />

99,50% 99,50% 0,04 (0,25) - 0,22 0,03 I. G. -<br />

(ESPAÑA) (*) (**) (3)<br />

Gestão e comercialização de redes<br />

Goya, 4 - 28001 Madrid<br />

Soluciones Tecnologicas para la Alimentacion,S.L.<br />

100,00% 100,00% 1,00 (0,29) - 0,09 0,56 I. G. -<br />

(ESPAÑA)<br />

Comércio eletrônico<br />

C/Roselló,515.08025-Barcelona<br />

45,00% 45,00% 6,51 0,65 - - 3,09 P.E. 3,38<br />

Telefónica Soluciones Sectoriales, S.A. (ESPAÑA) (*) (**) (4)<br />

Serviço de consultoria a empresas do setor<br />

de comunicações e tecnologias de informáticas<br />

Av. Burgos, 17-10.º-28036 Madrid<br />

100,00% 100,00% 13,73 (3,57) - 0,43 10,72 I. G. -<br />

Interdomain, S.A. (ESPAÑA) (*) (**) (4)<br />

Exploração de recursos de Internet<br />

Fernando El Santo, 15 - 28.010 Madrid<br />

SODETEL, Comercial de Servicios de<br />

100,00% 100,00% 0,30 0,52 - 0,04 0,78 I. G. -<br />

Telecomunicaciones, S.A. (ESPAÑA)<br />

Prestação de Serviços de Consultoria, instalação<br />

e exploração de Serviços de Telecomunicações<br />

Parque industrial Mairena del Aljarafe - Sevilla<br />

50,00% 50,00% 0,12 - - - 0,07 P.E. 0,06<br />

Portel Servicios Telemáticos, S.A. (ESPAÑA) (1)<br />

Engenharia de sistemas e telecomunicações<br />

em zonas portuárias<br />

Avda. de Partenón, 10 Campo de las Naciones<br />

28042 Madrid.<br />

Instituto Canario de Telecomunicaciones, S.A.<br />

49,00% 49,00% 3,01 0,16 - - 1,35 P.E. 1,55<br />

(IT 7) (ESPAÑA)<br />

Provisão serviços multimídia<br />

Cebrián, 3 - 35003 Las Palmas de Gran Canaria<br />

40,00% 40,00% 0,10 (0,06) - - 0,03 P.E. 0,01<br />

(*) Empresas incluidas na declaração do Imposto sobre Sociedades consolidado, ano 2003.<br />

(**) Empresas incluidas na declaração do Imposto sobre Sociedades consolidado, ano <strong>2004</strong>.


<strong>Relatório</strong> anual <strong>2004</strong> | Telefónica, S.A. | 243<br />

COMPOSIÇÃO DE EMPRESAS CONTROLADAS, COLIGADAS E INVESTIDAS EM 31-12-<strong>2004</strong><br />

(Valores expressos em milhões de euros)<br />

Participação<br />

Valor Método de Valor na<br />

Grupo Dividendo Bruto Consoli- Consoli-<br />

Empresas controladas e suas Participações Direta Indireta Telefónica Capital Reservas proposto Resultados contábil dação dação (10)<br />

Bitel Baleares Innovación Telemática, S.A. (ESPAÑA)<br />

Prov. de Serv.e de Eng. de Sist. no campo das<br />

tecnologias de informação e comunicação<br />

Paseo Marítimo, 38 A - 07005 Palma de Mallorca<br />

Tecnología e Ingeniería de Sist. y Serv. Avanzados<br />

39,00% 39,00% 1,51 0,07 - - 0,69 P.E. 0,62<br />

de Telec., S.A. (TISSAT) (ESPAÑA) (2)<br />

Engenharia de sistemas e comercialização<br />

de serviços avançados<br />

Correos, 1 - 46002 Valencia<br />

30,77% 30,77% 0,78 2,33 - - 0,17 P.E. 0,96<br />

SEMCA (ESPAÑA)<br />

Nº de emergencia de Cantabria<br />

Casimiro Sainz, 4 - Santander<br />

16,00% 16,00% 0,75 (0,11) - - 0,12 C 0,12<br />

Barcelona Emprend, S.A. (ESPAÑA)<br />

Promoção de sociedades não financeiras<br />

C/ Llacuna, 162 - Barcelona<br />

6,92% 6,92% 6,50 (0,57) - (0,08) 0,45 C 0,45<br />

Foment Ciutat Vella, S.A. (ESPAÑA)<br />

Realização de projetos urbanísticos<br />

C/ Pintor Fortuny, 17-18 - Barcelona<br />

Teleinformática y Comunicaciones, S.A.<br />

5,00% 5,00% 6,01 0,80 - - 0,30 C 0,30<br />

(TELYCO) (ESPAÑA) (*) (**) (3)<br />

Promoção, comercialização e distribuição de<br />

equipamentos e serviços telefônicos e telemáticos<br />

Plaza del Descubridor Diego de Ordás,3<br />

- 28003 Madrid<br />

100,00% 100,00% 2,77 11,40 - (0,34) 12,47 I.G. -<br />

Telyco Marruecos, S.A. (MARRUECOS) (3)<br />

Promoção, comercialização e distribuição<br />

de serviços telefônicos<br />

Boulevard Abdelmoumen, 88 - Casablanca<br />

Telefónica Telecomunicaciones Públicas, S.A.<br />

54,00% 54,00% 0,60 0,06 - 0,38 0,32 I.G. -<br />

(ESPAÑA) (*) (**) (1)<br />

Instalação de telefones de uso público<br />

Plaza de Carlos Trías Bertrán, 7 - 28020 Madrid<br />

100,00% 100,00% 1,20 78,66 - 7,09 64,12 I. G. -<br />

Adquira Spain, S.A. (ESPAÑA) (2)<br />

Desenvolvimento de plataforma de Comércio eletrônico<br />

Pl. Pablo Ruíz Picaso, s/n. Edif. Torre Picaso<br />

- Madrid<br />

20,00% 20,00% 1,56 11,35 - (4,78) 7,64 P.E. 0,68<br />

Outras Participações N/A N/A N/A N/A N/A N/A 0,22 C. 0,22<br />

Telefónica Data España, S.A.U. (ESPAÑA) (*) (**) (1)<br />

Transmissão de dados<br />

Beatríz de Bobadilla, 18 - 28040 Madrid<br />

Agencia de Certificación Electrónica, S.A.<br />

100,00% 100,00% 39,27 25,72 - 90,64 157,25 I. G. -<br />

(ESPAÑA) (*) (**) (2)<br />

"Desenvolvimento do negócio de ""fatura eletrônica"<br />

" mediante a tecnologia SET"<br />

Sor Angela de la Cruz, 3 - 28020 Madrid<br />

100,00% 100,00% 0,94 (4,28) - (0,42) - I. G.<br />

Segurvirtual MVS, S.A. (ESPAÑA) (3)<br />

Investigaçao de mercado virtual de seguros<br />

Plaza de la Lealtad, 4 - 28014 Madrid<br />

49,00% 49,00% 3,49 (6,87) - - 1,59 P.E. -<br />

(*) Empresas incluidas na declaração do Imposto sobre Sociedades consolidado, ano 2003.<br />

(**) Empresas incluidas na declaração do Imposto sobre Sociedades consolidado, ano <strong>2004</strong>.


244 | Telefónica, S.A. | <strong>Relatório</strong> anual <strong>2004</strong><br />

COMPOSIÇÃO DE EMPRESAS CONTROLADAS, COLIGADAS E INVESTIDAS EM 31-12-<strong>2004</strong><br />

(Valores expressos em milhões de euros)<br />

Participação<br />

Valor Método de Valor na<br />

Grupo Dividendo Bruto Consoli- Consoli-<br />

Empresas controladas e suas Participações Direta Indireta Telefónica Capital Reservas proposto Resultados contábil dação dação (10)<br />

Euroinfomarket, S.A. (ESPAÑA)(1) 5,00% 5,00% 2,05 (0,80) - (0,49) 0,27 C 0,27<br />

Servicios On Line Para Usuarios Múltiples, S.A. (ESPAÑA) 33,33% 33,33% 0,60 1,33 - 0,34 0,70 P.E. 0,76<br />

Telefónica Cable, S.A. (ESPAÑA) (*) (**) (7)<br />

Prestação de Serviços de Telecomunicações via cabo<br />

Virgilio, 2 - Edificio 2 - Ciudad de la Imagen<br />

(*) - 28223 Madrid<br />

100,00% 100,00% 3,05 (5,10) - (11,98) 29,58 I. G. -<br />

Telefónica Cable Menorca, S.A. (ESPAÑA) (*) (**)<br />

Sistemas de televisão via cabo e serviços<br />

de valor adicionado<br />

Santiago Ramón y Cajal, 13 - Mahón - Menorca<br />

100,00% 100,00% 0,60 (0,13) - - 0,56 I. G. -<br />

Telefónica Cable Galicia, S.A. (ESPAÑA) (*) (**) (7)<br />

Sistemas de televisão via cabo e serviços<br />

de valor adicionado<br />

Ronda de Outerio, 1-3 - A Coruña<br />

Sociedad General de Cablevisión Canarias, S.A.<br />

85,00% 85,00% 0,60 0,10 - 0,01 0,53 I. G. -<br />

(ESPAÑA) (*) (**) (7)<br />

Sistemas de televisão via cabo e serviços<br />

de valor adicionado<br />

Alcalde Mandillo Tejera, 8 - 38007 Santa Cruz de Tenerife<br />

100,00% 100,00% 1,23 (1,16) - - 1,17 I. G. -<br />

Taetel, S.L. (ESPAÑA) (*) (**) (1)<br />

Aquisição, administração e alienação de ações<br />

e participações de outras sociedades<br />

Beatríz de Bobadilla, 3 - 28040 Madrid<br />

100,00% 100,00% 28,25 5,65 - 0,53 28,25 I. G. -<br />

Lotca Servicios Integrales, S.L. (ESPAÑA) (*) (**) (4)<br />

Administração e exploração de aeronaves assim<br />

como cessão das mesmas para arrendamento<br />

Gran Vía, 28 - 28013 Madrid<br />

100,00% 100,00% 16,93 - - - 16,93 I. G. -<br />

Telefónica Ingeniería de Seguridad, S.A. (ESPAÑA) (*) (**) (2)<br />

Serviços e sistemas de segurança<br />

Condesa de Venadito, 1 - 28027 Madrid<br />

100,00% 100,00% 0,90 (2,63) - (0,76) 3,58 I. G. -<br />

Telefónica Engenharia de Segurança (BRASIL) (2)<br />

Serviços e sistemas de segurança<br />

Rua Haddock Lobo, 337 2º andar, conjunto 21<br />

- 01414-001 - Sao Paulo<br />

Telefónica Ingeniería de Seguridad México, S.A.<br />

99,99% 99,99% 3,25 (0,41) - (1,45) 3,07 I. G. -<br />

de C.V. (MEXICO) (2)<br />

Serviços e sistemas de segurança<br />

Ciudad de México, Distrito Federal<br />

65,00% 65,00% 0,52 (0,74) - (0,05) 0,34 I. G. -<br />

Telefónica Capital, S.A. (ESPAÑA) (*) (**) (3)<br />

Sociedade financeira<br />

Gran Vía, 28 - 28013 Madrid<br />

Fonditel Pensiones, Entidad Gestora<br />

100,00% 100,00% 7,00 39,88 - 1,72 18,12 I.G. -<br />

de Fondos de Pensiones, S.A. (ESPAÑA) (3)<br />

Administração de fundos de pensões<br />

Pedro Teixeira nº 8 - 3ª P. - 28020 Madrid<br />

70,00% 70,00% 15,70 18,86 - 8,01 22,45 I. G. -<br />

(*) Empresas incluidas na declaração do Imposto sobre Sociedades consolidado, ano 2003.<br />

(**) Empresas incluidas na declaração do Imposto sobre Sociedades consolidado, ano <strong>2004</strong>.


<strong>Relatório</strong> anual <strong>2004</strong> | Telefónica, S.A. | 245<br />

COMPOSIÇÃO DE EMPRESAS CONTROLADAS, COLIGADAS E INVESTIDAS EM 31-12-<strong>2004</strong><br />

(Valores expressos em milhões de euros)<br />

Participação<br />

Valor Método de Valor na<br />

Grupo Dividendo Bruto Consoli- Consoli-<br />

Empresas controladas e suas Participações Direta Indireta Telefónica Capital Reservas proposto Resultados contábil dação dação (10)<br />

Fonditel Gestión, Sdad. Gestora de Instituciones<br />

de Inv. Colectiva, S.A. (ESPAÑA) (*) (**) (3)<br />

Administração e representação de Instituições<br />

de Investimentos Coletivos<br />

Pedro Teixeira nº 8 - 3ª P. - 28020 Madrid<br />

100,00% 100,00% 1,50 0,21 - 2,06 1,50 I. G. -<br />

Fonditel Valores, Agencia de Valores, S.A. (ESPAÑA) (*) (**) (3)<br />

Serviços de Investimento<br />

Pedro Teixeira nº 8 - 3ª P. - 28020 Madrid<br />

100,00% 100,00% 3,00 (0,07) - (0,03) 3,00 I. G. -<br />

Telepizza, S.A. (ESPAÑA) 4,89% 4,89% N/D N/D N/D N/D 102,02 C. 102,02<br />

Catalana D’Iniciatives, C.R. , S.A. (ESPAÑA)<br />

Promoção de sociedades não financeiras<br />

Passeig de Gracia, 2 - 2ºB - 08007 Barcelona.<br />

5,99% 5,99% 30,86 31,24 - (1,85) 3,77 C. 3,77<br />

Ateseco Comunicación, S.A. (ESPAÑA) (*) (**) (1)<br />

Sociedade Holding<br />

C/ Gran Vía, 28 - 28.013 Madrid<br />

100,00% 100,00% 6,12 39,47 - 2,23 107,58 I. G. -<br />

Atento N.V. (HOLANDA) (1) (6)<br />

Prestação de Serviços de Telecomunicações<br />

Locatellikade, 1 - 1076 AZ Amsterdam<br />

91,35% 91,35% 0,12 (10,98) - 18,21 302,71 I. G. -<br />

Procesos Operativos, S.A. (ESPAÑA) (1)<br />

Prestação de Serv.telemáticos (telemarketing, atenção<br />

telefônica e, em geral, atividades de call-center)<br />

Isla Sicilia, 3 - 28034 Madrid<br />

100,00% 91,35% 0,06 1,10 - 0,95 0,76 I. G. -<br />

Atento Teleservicios España, S.A. (ESPAÑA) (4)<br />

Prestação de Serv., Promoc., Comercializ. e Est. de mercado<br />

relacionados com o Marketing direto<br />

Santiago de Compostela, 84 - 7ª - 28035 Madrid<br />

100,00% 91,35% 1,38 36,59 (20,00) 7,91 23,93 I. G. -<br />

Tempotel, Empresa de Trabajo Temporal, S.A. (ESPAÑA) (4)<br />

Empresa de trabalho temporário<br />

Príncipe de Vergara,28 Madrid<br />

100,00% 91,35% 0,06 1,29 - (0,05) 0,06 I. G. -<br />

Atento Servicios Técnicos y Consultoría, S.L. (ESPAÑA) (4)<br />

Estudo desenvolvimento e execução de projetos<br />

e serv. relacionados com sistemas<br />

Santiago de Compostela, 94 - 7ª - 28035 Madrid<br />

Servicios Integrales de Asistencia y Atención, S.L.<br />

100,00% 91,35% 0,01 0,15 - 0,34 0,01 I. G. -<br />

(ESPAÑA) (4)<br />

Gestão de centros especializados de emprego<br />

para trabalhadores deficientes<br />

Santiago de Compostela, 84 - 7ª - 28035 Madrid<br />

100,00% 91,35% 0,01 (0,01) - 0,26 0,01 I. G. -<br />

Atento Brasil, S.A. (BRASIL) (1)<br />

Prestação de serviços de call-centers<br />

Av. Maria Coelho de Aguiar, 215 -<br />

Bloco B, 8 - 05804-800 Sao Paulo<br />

100,00% 91,35% 249,75 (183,36) - 4,09 195,88 I. G. -<br />

Atento Puerto Rico, Inc. (PUERTO RICO) (1)<br />

Prestação de serviços de call-centers<br />

Valencia Park calle 2 edificio 17 suite 600,<br />

Guaynabo - Puerto Rico 00868<br />

100,00% 91,35% 7,12 (5,95) - 3,42 8,22 I. G. -<br />

Atento Colombia, S.A. (COLOMBIA) (1)<br />

Prestação de serviços de call-centers<br />

100,00% 91,35% 1,55 3,32 - 0,65 7,63 I. G. -<br />

(*) Empresas incluidas na declaração do Imposto sobre Sociedades consolidado, ano 2003.<br />

(**) Empresas incluidas na declaração do Imposto sobre Sociedades consolidado, ano <strong>2004</strong>.


246 | Telefónica, S.A. | <strong>Relatório</strong> anual <strong>2004</strong><br />

COMPOSIÇÃO DE EMPRESAS CONTROLADAS, COLIGADAS E INVESTIDAS EM 31-12-<strong>2004</strong><br />

(Valores expressos em milhões de euros)<br />

Participação<br />

Valor Método de Valor na<br />

Grupo Dividendo Bruto Consoli- Consoli-<br />

Empresas controladas e suas Participações Direta Indireta Telefónica Capital Reservas proposto Resultados contábil dação dação (10)<br />

Santa Fé de Bogotá<br />

Atento Maroc, S.A. (MARRUECOS) (1)<br />

Prestação de serviços de call-centers<br />

Bd Abdelmoumen, Angle rue Errazi<br />

et Charles Lebrun - Casablanca<br />

100,00% 91,35% 4,16 (1,22) - (1,79) 3,56 I. G. -<br />

Atento Venezuela, S.A. (VENEZUELA) (1)<br />

Prestação de serviços de call-centers<br />

Caracas D.F.<br />

100,00% 91,35% 11,19 (9,92) - 2,31 8,78 I. G. -<br />

Atento Centroamérica, S.A. (GUATEMALA) (1)<br />

Prestação de serviços de call-centers<br />

14 Calle 3-51 Zona 10 Edificio Murano Center 18 Nivel<br />

- Departamento de Guatemala<br />

100,00% 91,35% 15,95 (6,84) - (4,17) 12,23 I. G. -<br />

Atento El Salvador, S.A. de C.V. (EL SALVADOR) (1)<br />

Prestación de servicios de call-centers.<br />

Ciudad de San Salvador<br />

7,41% 91,35% 4,40 (3,23) - 0,38 0,23 I. G. -<br />

Atento de Guatemala, S.A. (GUATEMALA) (1)<br />

Prestación de servicios de call-centers.<br />

Ciudad de Guatemala<br />

100,00% 91,35% 14,76 (9,93) - 0,69 10,53 I. G. -<br />

Atento El Salvador, S.A. de C.V. (EL SALVADOR) (1) 92,59%<br />

Atento Holding Chile, S.A, (CHILE) (1)<br />

Sociedade Holding<br />

Ciudad y Comuna de Santiago<br />

100,00% 91,35% 38,85 (9,78) - (0,04) 30,13 I. G. -<br />

Atento Argentina, S.A. (ARGENTINA) (1)<br />

Prestação de serviços de call-centers<br />

Avda. de Mayo, 645 P.1º - Buenos Aires<br />

100,00% 91,35% 18,05 (21,64) - 0,20 0,22 I. G. -<br />

Atento Chile, S.A. (CHILE) (1)<br />

Prestação de serviços de call-centers<br />

Diagonal Paraguay, 386 - Santiago de Chile<br />

70,00% 77,58% 21,72 (8,15) - 3,19 15,19 I. G. -<br />

Nexcom (CHILE) (1)<br />

Prestação de serviços de call-centers<br />

Ciudad de Santiago de Chile<br />

100,00% 77,58% 1,73 (0,99) - (0,15) 0,85 I. G. -<br />

Atento Educación, Ltda. (CHILE) (1)<br />

Prestação de serviços de call-centers<br />

Ciudad de Santiago de Chile<br />

100,00% 77,58% 0,01 0,05 - 0,05 0,01 I. G. -<br />

Atento Recursos, Ltda. (CHILE) (1)<br />

Prestação de serviços de call-centers<br />

Ciudad de Santiago de Chile<br />

100,00% 77,58% 0,01 (0,25) - 0,01 0,01 I. G. -<br />

Atento Perú, S.A.C. (PERÚ) (1)<br />

Prestação de serviços de call-centers<br />

C/ Jiron Camaná, 654 - 01 Lima<br />

70,00% 93,40% 8,90 (5,20) - 2,30 14,06 I. G. -<br />

Atento Italia, S.R.L. (ITALIA) (8)<br />

Prestação de serviços de call-centers<br />

Via Lamaro, edif. D/2 - Roma<br />

100,00% 91,35% 0,01 (2,23) - (0,10) 6,08 I. G. -<br />

Atento Mexicana, S.A. De C.V. (MEXICO)<br />

Prestação de serviços de call-centers<br />

Ciudad de México<br />

Atento Atención y Servicios, S.A.<br />

100,00% 91,35% 5,36 (3,32) - 4,19 4,10 I. G. -<br />

De C.V. (MEXICO)<br />

Prestar e receber toda classe de serviços administrativos,<br />

profissionais e consultivos<br />

Ciudad de México<br />

100,00% 91,35% 0,01 (0,01) - 0,06 0,01 I. G. -<br />

(*) Empresas incluidas na declaração do Imposto sobre Sociedades consolidado, ano 2003.<br />

(**) Empresas incluidas na declaração do Imposto sobre Sociedades consolidado, ano <strong>2004</strong>.


<strong>Relatório</strong> anual <strong>2004</strong> | Telefónica, S.A. | 247<br />

COMPOSIÇÃO DE EMPRESAS CONTROLADAS, COLIGADAS E INVESTIDAS EM 31-12-<strong>2004</strong><br />

(Valores expressos em milhões de euros)<br />

Participação<br />

Valor Método de Valor na<br />

Grupo Dividendo Bruto Consoli- Consoli-<br />

Empresas controladas e suas Participações Direta Indireta Telefónica Capital Reservas proposto Resultados contábil dação dação (10)<br />

Atento Servicios, S.A. De C.V. (MEXICO)<br />

Prestação de serviços de call-centers<br />

Ciudad de México<br />

100,00% 91,35% 0,02 (0,05) - 0,46 0,01 I. G. -<br />

Telefónica Investigación y Desarrollo,S.A.(TIDSA) (ESPAÑA) (*) (**) (3)<br />

Realização de atividades e projetos de pesquisa<br />

no campo das Telecomunicações<br />

Emilio Vargas, 6 - 28043 Madrid<br />

Telefónica Investigación y Desarrollo<br />

100,00% 100,00% 6,01 55,16 - 4,43 6,01 I. G. -<br />

de Mexico, S.A. de C.V. (MEXICO) 100,00% 100,00% 0,01 (0,04) - 0,06 0,01 I. G. -<br />

Telefônica Pesquisa e Desenvolvimento do Brasil (BRASIL)<br />

Realização de atividades e projetos de pesquisa<br />

no campo das Telecomunicações<br />

Sao Paulo<br />

99,99% 99,99% 0,17 0,08 - 0,28 0,21 I. G. -<br />

Communicapital Inversiones, S.A.U. (ESPAÑA) (1)<br />

Fundo global de telecomunicações<br />

Gran Vía, 28 - 28013 Madrid<br />

100,00% 100,00% 6,00 (73,72) - 2,40 6,00 C. 6,00<br />

Compañía Española de Tecnología, S.A. (ESPAÑA) (*) (**) (3)<br />

Promoção de iniciativas empresariais e disposição<br />

de valores mobiliários<br />

Villanueva, 2 duplicado planta 1ª Oficina 23<br />

- 28001 Madrid<br />

100,00% 100,00% 3,99 (0,35) - (0,04) 10,11 I. G. -<br />

Cleon, S.A. (ESPAÑA) (3)<br />

Promoção imobiliária<br />

Villanueva, 2 duplicado planta 1ª Oficina 23<br />

- 28001 Madrid<br />

50,00% 50,00% 8,23 (0,72) - (0,06) 4,12 P.E. 3,73<br />

Casiopea Reaseguradora, S.A. (LUXEMBURGO) (3)<br />

Actividades de reaseguros<br />

6D, route de Trèves, L-2633 Senningerberg, Luxembourg<br />

Pléyade Peninsular, Correduría de Seguros y Reaseguros<br />

100,00% 100,00% 3,60 64,74 - 1,46 2,99 I. G. -<br />

del Grupo Telefónica, S.A. (ESPAÑA) (3)<br />

Distribuição, promoção e produção de contratos<br />

de seguros na qualidade de corretora<br />

Avda. General Perón, 38 Master II - 17ª P.- 28020 Madrid<br />

16,67% 83,33% 100,00% 0,36 1,28 - 1,51 0,38 I. G. -<br />

Pléyade Perú Corredores de Seguros, S.A.C. (PERÚ) (1)<br />

Intermediação na obtenção de seguros<br />

Ciudad de Lima<br />

99,93% 100,00% 0,01 0,02 - 0,01 0,01 I. G. -<br />

Pléyade Argentina, S.A. (ARGENTINA) (1)<br />

Intermediação na obtenção de seguros<br />

Ciudad de Buenos Aires<br />

TGP Brasil Corretora de Seguros e Resseguros, Ltda.<br />

99,80% 99,80% 0,01 0,12 - 0,07 0,01 I. G. -<br />

(BRASIL) (1)<br />

Intermediação na obtenção de seguros<br />

Rua do Livramento, 66 - Bloco A, 1º andar<br />

- 04008-030 - Sao Paulo<br />

Pléyade México, Agente de Seguros y de Fianzas, S.A.<br />

99,90% 99,90% 0,01 0,04 (0,02) - 0,01 I. G. -<br />

de C.V., Ltda. (MEXICO) (1)<br />

Intermediação na obtenção de seguros<br />

San Pedro Garza García - Nuevo León<br />

99,50% 99,50% 0,02 (0,01) - 0,04 0,02 I. G. -<br />

(*) Empresas incluidas na declaração do Imposto sobre Sociedades consolidado, ano 2003.<br />

(**) Empresas incluidas na declaração do Imposto sobre Sociedades consolidado, ano <strong>2004</strong>.


248 | Telefónica, S.A. | <strong>Relatório</strong> anual <strong>2004</strong><br />

COMPOSIÇÃO DE EMPRESAS CONTROLADAS, COLIGADAS E INVESTIDAS EM 31-12-<strong>2004</strong><br />

(Valores expressos em milhões de euros)<br />

Participação<br />

Valor Método de Valor na<br />

Grupo Dividendo Bruto Consoli- Consoli-<br />

Empresas controladas e suas Participações Direta Indireta Telefónica Capital Reservas proposto Resultados contábil dação dação (10)<br />

Outras Participações N/D N/D N/D N/D N/D N/D 0,02 C. 0,02<br />

Altaïr Assurances, S.A. (LUXEMBURGO)<br />

Realização de operações de seguros diretos<br />

6DRoute de Trèves L-2633 - Senningerberg<br />

Seguros de Vida y Pensiones Antares, S.A.<br />

100,00% 100,00% 6,00 - - - 6,00 C. 6,00<br />

(ESPAÑA) (*) (**) (3)<br />

Seguros de vida, pensões e assistência médica<br />

Avda. General Perón, 38 Master II - 17ª P. - 28020 Madrid<br />

94,67% 5,33% 100,00% 204,33 4,95 - 8,39 215,50 I. G. -<br />

Outras Participações N/A N/A N/A N/A N/A N/A N/A 9,04 C. 9,04<br />

Telefónica Finanzas, S.A. (TELFISA) (ESPAÑA) (*) (**) (3)<br />

Gestão integrada de tesouraria, assessoramento<br />

e apoio financeiro às Cias. do grupo<br />

Gran Vía, 30 - 4ª Plta. - 28013 Madrid<br />

100,00% 100,00% 3,01 9,93 - 0,96 12,61 I. G. -<br />

Telefónica Finanzas Perú, S.A.C. (PERÚ)<br />

Gestão integrada de tesouraria, assessoramento<br />

e apoio financeiro às Cias. do grupo<br />

Ciudad de Lima<br />

100,00% 100,00% 2,75 - - 2,75 C. 2,75<br />

Fisatel Mexico, S.A. de C.V. (MEXICO) (1)<br />

Gestão integrada de tesouraria, assessoramento<br />

e apoio financeiro às Cias. do grupo<br />

Boulevard Manuel Avila Camacho, 24 - 16ª Plta.<br />

- Lomas de Chapultepec - 11000 Mexico D.F.<br />

100,00% 100,00% 0,42 (0,29) - 0,15 0,43 I. G. -<br />

Venturini España, S.A. (ESPAÑA) (*) (**) (2)<br />

Impressão, artes gráficas e marketing direto<br />

Avda. de la Industria, 17 Tres Cantos - 28760 Madrid<br />

100,00% 100,00% 3,01 (0,13) - 0,36 3,60 I. G. -<br />

Venturini, S.A. (ESPAÑA) (*) (**) (2)<br />

Comercialização marketing direto<br />

Vía Augusta, 117, 2º 1ª - 08006 Barcelona<br />

100,00% 100,00% 0,18 0,03 - 0,02 0,21 I. G. -<br />

Communicapital Gestión, S.A.U. (ESPAÑA) (*) (**) (1)<br />

Fundo global de telecomunicações<br />

Gran Vía, 28 - 28013 Madrid<br />

100,00% 100,00% 0,06 (0,02) - - 0,06 I. G. -<br />

Telefónica Participaciones, S.A. (ESPAÑA) (**)<br />

Realização de emissões de participações preferenciais<br />

e/ou outros inst. financeiros de dívida<br />

Gran Vía, 28 - 28013 Madrid<br />

100,00% 100,00% 0,06 - - - 0,06 I. G. -<br />

Telefónica Emisiones, S.A. (ESPAÑA) (**) (1)<br />

Realização de emissões de participações preferenciais<br />

e/ou outros inst. financeiros de dívida<br />

Gran Vía, 28 - 28013 Madrid<br />

100,00% 100,00% 0,06 - - - 0,06 I. G. -<br />

Telefónica Europe, B.V. (HOLANDA) (1)<br />

Captação de fundos nos mercados de capitais<br />

Strawinskylaan 1259 ; tower D ; 12th floor<br />

1077 XX - Amsterdam<br />

100,00% 100,00% 0,05 6,08 (1,35) 1,92 0,05 I. G. -<br />

Telefónica Finance USA, L.L.C. (U.S.A.)<br />

Mediação financeira<br />

Corporation Trust Center, 1209 Orange street - Wilmington<br />

/New Castle County - Delaware<br />

0,01% 0,01% 2.000,00 0,01 (83,68) 83,69 0,01 I. G. -<br />

(*) Empresas incluidas na declaração do Imposto sobre Sociedades consolidado, ano 2003.<br />

(**) Empresas incluidas na declaração do Imposto sobre Sociedades consolidado, ano <strong>2004</strong>.


<strong>Relatório</strong> anual <strong>2004</strong> | Telefónica, S.A. | 249<br />

COMPOSIÇÃO DE EMPRESAS CONTROLADAS, COLIGADAS E INVESTIDAS EM 31-12-<strong>2004</strong><br />

(Valores expressos em milhões de euros)<br />

Participação<br />

Valor Método de Valor na<br />

Grupo Dividendo Bruto Consoli- Consoli-<br />

Empresas controladas e suas Participações Direta Indireta Telefónica Capital Reservas proposto Resultados contábil dação dação (10)<br />

Telefónica B2B Licencing, Inc. (U.S.A.) (1)<br />

Telefónica Gestión de Servicios Compartidos, S.A.<br />

100,00% 100,00% - (8,05) - (1,80) - I. G. -<br />

(*) (**) (ESPAÑA) (1) (6)<br />

Prestação de serviços de gestão e administração<br />

Gran Vía, 28 - 28013 Madrid<br />

100,00% 100,00% 7,57 11,82 - (1,10) 20,08 I. G. -<br />

Sociedad de Cobros de Brasil (BRASIL)<br />

Telefónica Procesos y Tecnología de la Información, S.A.<br />

99,33% 99,33% 0,01 - - 0,02 0,01 I. G. -<br />

(ESPAÑA) (*) (**) (3)<br />

Prestação de serviços relacionados com as<br />

tecnologias de informação<br />

José Abascal, 4 - 28003 Madrid<br />

100,00% 100,00% 3,00 5,53 - 0,68 8,71 I. G. -<br />

Zeleris España, S.A. (ESPAÑA) (*) (**) (3)<br />

Prestação de serviços de distribuição de correspondências,<br />

listas e empacotamento<br />

C/ Gran Vía, 28 - 28.013 Madrid<br />

Telefónica Gestión de Servicios Compartidos Mexico, S.A.<br />

100,00% 100,00% 2,38 1,17 - 1,48 0,82 I. G. -<br />

de C.V. (MEXICO) (1) (6)<br />

Prestação de serviços de gestão e administração<br />

Blvd. Díaz Ordaz Pte N 123 2º, Col. Santamaría -<br />

6465 Monterrey<br />

Telefónica Gestión de Servicios Compartidos<br />

99,99% 0,01% 100,00% 6,75 (3,73) - (0,21) 6,76 I. G. -<br />

de El Salvador, S.A. de C.V. (EL SALVADOR) (1)<br />

Prestação de serviços de gestão e administração<br />

63 Avda. Sur y Alameda Roosevelt-Ctro F Gigante<br />

Torre B n 10, San Salvador<br />

Telefónica Gestión de Servicios Compartidos<br />

100,00% 100,00% 0,02 0,01 - 0,06 0,01 I. G. -<br />

de Guatemala, S.A. (GUATEMALA) (1)<br />

Prestação de serviços de gestão e administração<br />

18 Calle 5-56, Zona 10, Edif, Unicentro Nivel 10, Guatemala<br />

<strong>Telefonica</strong> Gestao de Serviços Compartilhados<br />

100,00% 100,00% 0,01 0,03 - (0,05) 0,01 I. G. -<br />

do Brasil, Ltda. (BRASIL) (1)<br />

Prestação de serviços de gestão e administração<br />

Rua Do Livramento, 66 Bolco Ibirapuera - Sao Paulo<br />

Telefónica Gestión de Servicios Compartidos,<br />

99,99% 99,99% 8,45 (5,00) - (0,56) 5,00 I. G. -<br />

S.A.C. (PERÚ) (1) (6)<br />

Prestação de serviços de gestão e administração<br />

e trabalhos de assessoramento e consultoria<br />

Shell, 310 - Miraflores - Lima<br />

99,99% 0,01% 100,00% 3,91 1,48 - 0,23 3,91 I. G. -<br />

Telefónica Centros de Cobro Perú, S.A.C. (PERÚ) (1)<br />

Prestação de serviços de arrecadação<br />

por conta de terceiros<br />

Shell, 310 - Miraflores - Lima<br />

Telefónica Gestión de Servicios Compartidos,<br />

100,00% 100,00% 0,01 0,53 - 0,65 1,24 I. G. -<br />

S.A. (ARGENTINA) (1)<br />

Prestação de serviços de gestão e administração<br />

Tucuman 1, Piso 18 Ciudad de Buenos Aires<br />

Telefónica International Wholesale Services<br />

99,99% 99,99% 0,01 (0,53) - 0,45 0,01 I. G. -<br />

America, S.A. (URUGUAY) (1) (6)<br />

Fornecedor de serviços de comunicação de banda larga<br />

Luis A. de Herrera, 1248 Piso 4 - Montevideo<br />

100,00% 100,00% 370,41 (109,88) - (45,68) 499,05 I.G. -<br />

(*) Empresas incluidas na declaração do Imposto sobre Sociedades consolidado, ano 2003.<br />

(**) Empresas incluidas na declaração do Imposto sobre Sociedades consolidado, ano <strong>2004</strong>.


250 | Telefónica, S.A. | <strong>Relatório</strong> anual <strong>2004</strong><br />

COMPOSIÇÃO DE EMPRESAS CONTROLADAS, COLIGADAS E INVESTIDAS EM 31-12-<strong>2004</strong><br />

(Valores expressos em milhões de euros)<br />

Participação<br />

Valor Método de Valor na<br />

Grupo Dividendo Bruto Consoli- Consoli-<br />

Empresas controladas e suas Participações Direta Indireta Telefónica Capital Reservas proposto Resultados contábil dação dação (10)<br />

Emergia Argentina, S.A. (ARGENTINA) (1)<br />

Fornecedor de serviços de comunicação de banda larga<br />

Paraguay, 1345 Piso 6 - Buenos Aires<br />

99,99% 99,99% 11,82 (0,94) - (6,14) 7,41 I.G. -<br />

Emergia Participacoes, Ltd. (BRASIL) (1)<br />

Fornecedor de serviços de comunicação<br />

de banda larga<br />

Rua Martiniano de Carvalho, n°851, 16° andar,<br />

Bela Vista<br />

99,99% 99,99% 45,87 (17,40) - (7,09) N/D I.G. -<br />

Emergia Brasil, Ltd. (BRASIL) (1)<br />

Fornecedor de serviços de comunicação<br />

de banda larga<br />

Av. Brigadeiro Faria Lima, 1188 Piso 8º - San Pablo<br />

Telefónica International Wholesale Services<br />

99,99% 99,99% - - - - 33,70 I.G. -<br />

Chile, S.A. (CHILE) (1)<br />

Fornecedor de serviços de comunicação<br />

de banda larga<br />

Ricardo Lyon, 222 Piso 14 - Santiago de Chile<br />

Telefónica International Wholesale Services Perú,<br />

99,99% 99,99% 24,79 (9,29) - (2,61) 15,69 I.G. -<br />

S.A.C. (PERÚ) (1)<br />

Fornecedor de serviços de comunicação<br />

de banda larga<br />

Av. de la Floresta, 487 Piso 5 - San Borga<br />

Telefónica International Wholesale Services<br />

99,99% 99,99% 14,62 (3,80) - (4,17) 11,62 I.G. -<br />

USA, Inc. (U.S.A.) (1)<br />

Fornecedor de serviços de comunicação<br />

de banda larga<br />

1221 Brickell Avenue, Piso 6 - 33131<br />

Miami (Florida)<br />

Telefónica International Wholesale Services<br />

100,00% 100,00% 21,98 (16,18) - (2,99) 6,15 I.G. -<br />

Guatemala, S.A. (GUATEMALA) (1)<br />

Fornecedor de serviços de comunicação<br />

de banda larga<br />

Blvd. Los Próceres, 5-56 Piso 11, zona 10<br />

- Ciudad de Guatemala<br />

Telefónica International Wholesale Services<br />

99,99% 99,99% 11,70 0,28 - (3,18) 13,00 I.G. -<br />

Puerto Rico, Inc. (PUERTO RICO) (1)<br />

Fornecedor de serviços de comunicação<br />

de banda larga<br />

Metro Office Park Edificio 17, Calle 2, Suite 600<br />

- Guaynabo<br />

100,00% 100,00% 17,39 (3,18) - (1,27) 0,46 I.G. -<br />

Telefónica Internacional, S.A. (ESPAÑA) (*) (**) (1) (6)<br />

Inversión en el sector de las Telecomunicaciones<br />

en el exterior<br />

C/ Gran Vía, 28 - 28013 Madrid<br />

99,88% 0,12% 100,00% 2.842,12 3.627,02 - 1.216,79 8.141,40 I. G. -<br />

Sao Paulo Telecomunicaçoes Holding, Ltda. (BRASIL) (1)<br />

Sociedade Holding<br />

Sao Paulo<br />

100,00% 100,00% 1.262,77 11,51 (71,96) 86,28 2.882,52 I. G. -<br />

Telecomunicaçoes de Sao Paulo, S.A. - TELESP (BRASIL) (1)<br />

Operadora de telefonia fixa em São Paulo<br />

Sao Paulo<br />

87,49% 87,49% 1.653,42 1.755,59 (856,93) 600,56 4.535,10 I. G. -<br />

Telefónica Finance Limited (ISLA DE MAN) (1)<br />

Financeira<br />

100,00% 100,00% N/D N/D N/D N/D N/D I. G. -<br />

(*) Empresas incluidas na declaração do Imposto sobre Sociedades consolidado, ano 2003.<br />

(**) Empresas incluidas na declaração do Imposto sobre Sociedades consolidado, ano <strong>2004</strong>.


<strong>Relatório</strong> anual <strong>2004</strong> | Telefónica, S.A. | 251<br />

COMPOSIÇÃO DE EMPRESAS CONTROLADAS, COLIGADAS E INVESTIDAS EM 31-12-<strong>2004</strong><br />

(Valores expressos em milhões de euros)<br />

Participação<br />

Valor Método de Valor na<br />

Grupo Dividendo Bruto Consoli- Consoli-<br />

Empresas controladas e suas Participações Direta Indireta Telefónica Capital Reservas proposto Resultados contábil dação dação (10)<br />

Telefónica Perú Holding, S.A.C. (PERÚ) (1) (5)<br />

Sociedade Holding<br />

100,00% 100,00% 1.292,10 (200,31) - (64,93) N/D I. G. -<br />

Telefónica del Perú, S.A.A. (PERÚ) (1)<br />

Operadora de serviços telefônicos locais, de longa<br />

distância e internacionais do Perú<br />

Avda. Arequipa, 1155 Santa Beatríz - Lima<br />

0,14% 98,05% 98,19% 526,81 70,79 - 12,49 750,89 I. G. -<br />

Atento Perú, S.A.C. (PERÚ) 30,00%<br />

<strong>Telefonica</strong> International Holding, B.V. (HOLANDA) (1)<br />

Sociedade Holding<br />

100,00% 100,00% 402,61 202,46 - 73,04 N/D I. G. -<br />

Telefónica Chile Holding, B.V. (HOLANDA) (1)<br />

Sociedade Holding<br />

100,00% 100,00% 0,03 28,57 - (0,01) N/D I. G. -<br />

Telefónica Internacional de Chile, S.A. (CHILE) (1)<br />

Sociedade Holding<br />

Compañía de Telecomunicaciones de Chile, S.A.<br />

100,00% 100,00% 11,58 693,48 - 202,64 N/D I. G. -<br />

(C.T.C.), (CHILE) (1)<br />

Operadora de Serviços de Telecomunicações no Chile<br />

Avenida Providencia, 111 piso 28 Santiago de Chile<br />

Telefónica Gestión de Servicios Compartidos<br />

44,89% 44,89% 1.090,58 94,22 (333,95) 448,60 N/D I. G. -<br />

Chile, S.A. (CHILE)<br />

Prestação de serviços de gestão e administração<br />

Avda. Providencia, 111-piso 22. Comuna<br />

de Providencia. Santiago de Chile<br />

99,90% 44,85% N/D N/D N/D N/D N/D I. G. -<br />

Atento Chile, S.A. (CHILE) (1) (6)<br />

Compañía Internacional de Telecomunicaciones, S.A.<br />

30,00%<br />

(ARGENTINA) (1)<br />

Sociedad Holding<br />

Av. Ingeniero Huergo, 723, PB - Buenos Aires<br />

99,98% 99,98% 239,18 (700,85) - 57,71 372,57 I. G. -<br />

Telefónica Holding de Argentina, S.A. (ARGENTINA) (1)<br />

Holding<br />

Tucumán, 1 P-17 Buenos Aires<br />

99,96% 99,96% 102,33 (700,99) - (22,24) 998,90 I. G. -<br />

Telefónica de Argentina, S.A. (ARGENTINA) (1)<br />

Prestação de Serviços de Telecomunicações<br />

Av. Ingeniero Huergo, 723, PB - Buenos Aires<br />

98,03% 98,03% 435,34 (715,87) - 158,17 866,22 I. G. -<br />

Telefónica Venezuela Holding, B.V. (HOLANDA) (1)<br />

Sociedade Holding<br />

Compañía Anónima Nacional de Teléfonos de Venezuela,<br />

100,00% 100,00% 0,01 (70,39) - (8,00) - I. G. -<br />

C.A. (CANTV) (VENEZUELA) (1)<br />

Prestação de Serviços de Telecomunicações<br />

Avenida Libertador, Centro Nacional<br />

de Telecomunicaciones, Piso 1 - 1226 Caracas<br />

Telefónica Larga Distancia de Puerto Rico,INC.<br />

6,92% 6,92% N/D N/D N/D N/D N/D C. 118,28<br />

(PUERTO RICO) (1)<br />

Operadora de Serviços de Telecomunicações<br />

Calle 1, Edificio nº 8. Metro Office Park.<br />

Sector de Buchanan. Guaynabo - Puerto Rico<br />

98,00% 98,00% 82,10 (38,58) - 1,85 N/D I. G. -<br />

Infonet Services Corporation, Inc. (U.S.A.) (1)<br />

Operadora de Serviços de Telecomunicações<br />

2100 East. Crand Avenue.<br />

El Segundo, California 80245 - 1022 USA<br />

14,41% 14,41% 1.272,44 (473,09) - (34,59) N/D P.E. 90,63<br />

(*) Empresas incluidas na declaração do Imposto sobre Sociedades consolidado, ano 2003.<br />

(**) Empresas incluidas na declaração do Imposto sobre Sociedades consolidado, ano <strong>2004</strong>.


252 | Telefónica, S.A. | <strong>Relatório</strong> anual <strong>2004</strong><br />

COMPOSIÇÃO DE EMPRESAS CONTROLADAS, COLIGADAS E INVESTIDAS EM 31-12-<strong>2004</strong><br />

(Valores expressos em milhões de euros)<br />

Participação<br />

Valor Método de Valor na<br />

Grupo Dividendo Bruto Consoli- Consoli-<br />

Empresas controladas e suas Participações Direta Indireta Telefónica Capital Reservas proposto Resultados contábil dação dação (10)<br />

Telefónica Móviles, S.A. (*) (**) (1) (ESPAÑA) 21,43%<br />

Communication Technology, Inc. (U.S.A.) (4)<br />

Fornecedor de Serviços de Telecomunicações<br />

de Longa Distância<br />

Delaware<br />

100,00% 100,00% 6,20 (7,73) - (5,17) 18,66 I. G. -<br />

Outras Participações N/A N/A N/A N/A N/A N/A N/A P.E. (0,05)<br />

Outras Participações N/A N/A N/A N/A N/A N/A N/A C. 16,03<br />

Telefónica Móviles, S.A. (ESPAÑA) (*) (**) (1) (6) (9)<br />

Sociedade Holding<br />

Goya, 24 - 28001 Madrid<br />

71,03% 21,43% 92,46% 2.165,28 920,71 - 1.633,91 3.051,92 I. G. -<br />

Brasilcel, N.V. (HOLANDA) (1)<br />

Joint Venture<br />

Strawinskylaan 3105 - 1077ZX - Amsterdan<br />

50,00% 46,23% 0,10 4.454,24 - 5,63 2.179,38 IP -<br />

VIVO Brasil Comunic.(BRASIL) (1)<br />

Sociedade Holding<br />

Rua da Consolação, 247 - 6º andar / sala 57<br />

-F São Paulo - SP<br />

50,00% 46,23% - - - - - IP -<br />

Tagilo Participaçoes, S.A. (BRASIL) (1)<br />

Administração de propriedade intelectual e industrial<br />

Rua Martiniano de Carvalho, 851, 20 andar,<br />

Parte, Bela Vista, Sao Paulo.<br />

50,00% 46,23% 97,42 8,66 (0,57) 0,77 - IP -<br />

Sudestecel Participaçoes, S.A. (BRASIL) (1)<br />

Sociedade Holding<br />

Rua Martiniano de Carvalho, 851, 20 andar, Parte,<br />

Bela Vista, Sao Paulo.<br />

50,00% 46,23% 533,61 3,28 (1,33) 2,01 - IP -<br />

Avista Part. S.L. (BRASIL) (1)<br />

Sociedade Holding<br />

Rua da Consolação, 247 - 6º andar / sala 57-F São Paulo - SP<br />

50,00% 46,23% 170,37 - - (3,76) - IP -<br />

Tele Sudeste Celular Participaçoes, S.A. (BRASIL) (1)<br />

Sociedade Holding<br />

Prai de Botafogo 501,20 andar, parte bela Vista,<br />

Sao Paulo<br />

45,44% 42,02% 246,56 279,87 (7,06) 25,57 - IP -<br />

Telerj Celular, S.A. (BRASIL) (1)<br />

Operadora de serviços de comunicações móveis<br />

Praia de Botafogo, 501-5º a 8º Andares,<br />

Botafogo - Rio de Janeiro<br />

45,44% 42,02% 297,22 142,77 (2,18) 9,12 - IP -<br />

Telest Celular, S.A. (BRASIL) (1)<br />

Operadora de serviços de comunicações móveis<br />

Avda. Nossa Senhora da Penha, 275<br />

- Praia de Santa Elena, Vitoria - Espiritu Santo<br />

45,44% 42,02% 44,33 28,32 (6,36) 16,91 - IP -<br />

Portelcom Fixa, S.A. (BRASIL) (1)<br />

Sociedade Holding<br />

Av Brigadeiro Faria Lima, 2277, 15ª andar, Conj1503,<br />

Jardin Paulistano, Sao Paulo<br />

Telefónica Brasil Sul Celular Participaçoes, S.A.<br />

50,00% 46,23% - - - - - IP -<br />

(BRASIL) (1)<br />

Sociedade Holding<br />

Avda. Martiniano de Carvalho, 851, 20 andar,<br />

parte Sao Paulo, Sao Paulo<br />

49,25% 45,54% 161,85 11,78 (3,54) 9,64 0,53 IP -<br />

(*) Empresas incluidas na declaração do Imposto sobre Sociedades consolidado, ano 2003.<br />

(**) Empresas incluidas na declaração do Imposto sobre Sociedades consolidado, ano <strong>2004</strong>.


<strong>Relatório</strong> anual <strong>2004</strong> | Telefónica, S.A. | 253<br />

COMPOSIÇÃO DE EMPRESAS CONTROLADAS, COLIGADAS E INVESTIDAS EM 31-12-<strong>2004</strong><br />

(Valores expressos em milhões de euros)<br />

Participação<br />

Valor Método de Valor na<br />

Grupo Dividendo Bruto Consoli- Consoli-<br />

Empresas controladas e suas Participações Direta Indireta Telefónica Capital Reservas proposto Resultados contábil dação dação (10)<br />

Celular CRT Participaçoes, S.A. (BRASIL) (1)<br />

Sociedade Holding<br />

Rua José Bonifacio, 245, Bon Fim, Porto Alegre<br />

- Rio Grande Do Sul<br />

33,28% 30,77% 71,16 192,94 (20,83) 50,11 - IP -<br />

Celular CRT, S.A. (BRASIL) (1)<br />

Operadora de serviços de comunicações móveis<br />

Rua José Bonifacio, 245, Bon Fim, Porto Alegre<br />

- Rio Grande Do Sul<br />

33,28% 30,77% 148,57 89,47 (0,02) 52,49 - IP -<br />

Tele Leste Celular Participaçoes, S.A. (BRASIL) (1)<br />

Sociedade Holding<br />

Rua Silveria Martins, n 1036, Cabula, Salvador- Bahia<br />

25,29% 23,38% 84,74 27,22 - (8,34) - IP -<br />

Telebahía Celular, S.A. (BRASIL) (1)<br />

Operadora de serviços de comunicações móveis<br />

Rua Silveria Martins, n 1036, Cabula, Salvador- Bahia<br />

25,29% 23,38% 98,97 0,95 - (12,58) - IP -<br />

Telergipe Celular, S.A. (BRASIL) (1)<br />

Operadora de serviços de comunicações móveis<br />

Avda. Francisco Porto, 686, 13 de julho - Aracaju, Sergipe<br />

25,29% 23,38% 9,85 0,96 (0,24) 3,46 - IP -<br />

Ptelecom Brasil, S.A. (BRASIL) (1)<br />

Sociedade holding<br />

Rua Cubatao, 320, 4 andar, Sao Paulo, Sao Paulo<br />

49,99% 46,22% 726,95 (410,74) - (9,16) - IP -<br />

Portelcom Participaçoes, S.A. (BRASIL) (1)<br />

Sociedade holding<br />

Av Brigadeiro Faria Lima, 2277, 15ª andar, Conj1503,<br />

Jardin Paulistano, Sao Paulo<br />

49,99% 46,22% 979,40 (165,20) - (34,42) - IP -<br />

Telesp Celular Participaçoes, S.A. (BRASIL) (1)<br />

Sociedade holding<br />

Av. Roque Petroni Júnior, nº 1464, 6 andar-parte,<br />

bloco B, Morumbi, Sao Paulo, Sao Paulo<br />

32,56% 30,10% 1.209,67 (269,98) - (134,96) - IP -<br />

Telesp Celular, S.A. (BRASIL) (1)<br />

Sociedade Holding<br />

Av. Roque Petroni Júnior, nº 1464, 6 andar-parte,<br />

bloco B, Morumbi, Sao Paulo, Sao Paulo<br />

32,56% 30,10% 519,92 172,87 - 127,12 - IP -<br />

Global Telcom Telecom, S.A. (BRASIL) (1)<br />

Operadora de serviços móveis<br />

Av. Higienópolis, nº 1635, Curitiba, Parana<br />

Tele Centro Oeste Celular Participações, S.A<br />

32,56% 30,10% 1.119,42 (708,73) - (49,66) - IP -<br />

. (BRASIL) (1)<br />

Sociedade Holding e Operadora<br />

de Serviços de Telecomunicações<br />

Sector Comercial Sul, Quadra 2, Bloco C, nº 226,<br />

Edif Telebrasilía Celular, 7 andar, Brasilia DF<br />

16,49% 15,25% 219,32 352,31 (11,18) 140,05 - IP -<br />

Telegoiás Celular, S.A. (BRASIL)<br />

Operadora de serviços móveis<br />

Rua 136-C, Quadra F-44, nº 150,<br />

Setor Sul Goiania, Goias<br />

16,49% 15,25% 68,54 87,64 - 50,22 - IP -<br />

Telemat Celular, S.A. (BRASIL)<br />

Operadora de serviços móveis<br />

Av. Getúlio Vargas, nº 1,300,Centro,<br />

Cuibá, Matogrosso<br />

16,49% 15,25% 39,72 54,41 - 30,57 - IP -<br />

(*) Empresas incluidas na declaração do Imposto sobre Sociedades consolidado, ano 2003.<br />

(**) Empresas incluidas na declaração do Imposto sobre Sociedades consolidado, ano <strong>2004</strong>.


254 | Telefónica, S.A. | <strong>Relatório</strong> anual <strong>2004</strong><br />

COMPOSIÇÃO DE EMPRESAS CONTROLADAS, COLIGADAS E INVESTIDAS EM 31-12-<strong>2004</strong><br />

(Valores expressos em milhões de euros)<br />

Participação<br />

Valor Método de Valor na<br />

Grupo Dividendo Bruto Consoli- Consoli-<br />

Empresas controladas e suas Participações Direta Indireta Telefónica Capital Reservas proposto Resultados contábil dação dação (10)<br />

Telems Celular, S.A. (BRASIL)<br />

Operadora de serviços móveis<br />

Av. Alfonso Pena, nº 2,386, Ed Dolor de Andrade,<br />

Campo Grrande, Matogrosso Do Sul<br />

16,49% 15,25% 31,33 38,35 - 21,09 - IP -<br />

Teleron Celular, S.A. (BRASIL)<br />

Operadora de serviços móveis<br />

Av. Getúlio Vargas, 1841, Porto Velho, Rondonia<br />

16,49% 15,25% 9,67 14,83 - 4,19 - IP -<br />

Teacre Celular, S.A. (BRASIL)<br />

Operadora de serviços móveis<br />

Rua Minas Gerais, nº 64, Ivete Vargas, Rio Branco-Acre<br />

16,49% 15,25% 5,20 7,16 - 2,66 - IP -<br />

Norte Brasil Telecom, S.A. (BRASIL)<br />

Operadora de serviços móveis<br />

Travessa Padre Eutíquio, nº 1,226,<br />

Barrio Batista Campos, Belém, Para<br />

16,49% 15,25% 49,78 2,22 - 9,79 - IP -<br />

Tele Centro Oeste IP, S.A. (BRASIL)<br />

Operadora de serviços móveis<br />

AC/ Sul Quadra 02, Bloco C, nº 256, 3º Pavimento,<br />

Ed Toufic, Plano Piloto, Brasilia, DF<br />

Telefónica Móviles El Salvador Holding, S.A. de C.V.<br />

16,49% 15,25% 0,28 (1,50) - (1,39) - IP -<br />

(EL SALVADOR) (3)<br />

Sociedade Holding<br />

Alameda Roosvelt y Avenida Sur.<br />

Torre Telefónica nivel 10 - San Salvador<br />

100,00% 92,46% 130,91 (4,49) - (1,19) 153,93 IG -<br />

Telefónica Móviles El Salvador, S.A. de C.V. (EL SALVADOR) (3)<br />

Prestação de serviços de comunicações móveis<br />

e de longa distância internacional<br />

Alameda Roosvelt y Avenida Sur. Torre<br />

Telefónica nivel 10 - San Salvador<br />

91,75% 84,83% 102,79 (67,79) - (18,05) - IG -<br />

Telefónica Multiservicios, S.A. de C.V. (1)<br />

Operadora de serviços de cabo modem<br />

Alameda Roosvelt y Avenida Sur. Torre<br />

Telefónica nivel 10 - San Salvador<br />

71,11% 65,74% 6,52 (0,68) - (0,76) - IG -<br />

Telefónica Móviles Centroamérica, S.A. de C.V. (1)<br />

Sociedade operadora<br />

Alameda Roosvelt y Avenida Sur.<br />

Torre Telefónica nivel 10 - San Salvador<br />

91,75% 84,83% 1,05 (0,08) - 0,03 - IG -<br />

Telefónica El Salvador, S.A. de C.V. (1)<br />

Sociedade operadora<br />

Alameda Roosvelt y Avenida Sur. Torre<br />

Telefónica nivel 10 - San Salvador<br />

91,75% 84,83% 0,02 (0,02) - (0,01) - IG -<br />

TCG Holdings, S.A. (GUATEMALA) (1)<br />

Sociedade Holding<br />

Bulevar Los Próceres 5-56 Zona 10, Unicentro nivel 11<br />

- Ciudad de Guatemala<br />

100,00% 92,46% 198,31 (1,22) - (0,39) 238,54 IG -<br />

Telefónica Móviles Guatemala, S.A. (GUATEMALA) (1)<br />

Prestação de serviços de comunicações móveis,<br />

telefonia fixa e serv. de radiobusca<br />

Bulevar Los Próceres 5-56 Zona 10, Unicentro nivel 11<br />

- Ciudad de Guatemala<br />

100,00% 92,46% 193,20 (106,61) - (15,53) - IG -<br />

(*) Empresas incluidas na declaração do Imposto sobre Sociedades consolidado, ano 2003.<br />

(**) Empresas incluidas na declaração do Imposto sobre Sociedades consolidado, ano <strong>2004</strong>.


<strong>Relatório</strong> anual <strong>2004</strong> | Telefónica, S.A. | 255<br />

COMPOSIÇÃO DE EMPRESAS CONTROLADAS, COLIGADAS E INVESTIDAS EM 31-12-<strong>2004</strong><br />

(Valores expressos em milhões de euros)<br />

Participação<br />

Valor Método de Valor na<br />

Grupo Dividendo Bruto Consoli- Consoli-<br />

Empresas controladas e suas Participações Direta Indireta Telefónica Capital Reservas proposto Resultados contábil dação dação (10)<br />

Telescucha, S.A. (GUATEMALA) (1)<br />

Prestação de serviços de telecomunicações<br />

e buscapessoais<br />

Bulevar Los Próceres 5-56 Zona 10, Unicentro nivel 11<br />

- Ciudad de Guatemala<br />

100,00% 92,46% 2,39 (1,58) - (0,40) - IG -<br />

Infraestructura Internacional, S.A. (GUATEMALA)<br />

Prestação de serviços de telecomunicações<br />

e buscapessoais<br />

Bulevar Los Próceres 5-56 Zona 10, Unicentro nivel 11<br />

- Ciudad de Guatemala<br />

70,00% 64,72% 0,41 (0,14) - (0,01) - IG -<br />

PageMart de Centroamérica<br />

Sociedade operadora<br />

Bulevar Los Próceres 5-56 Zona 10 - Univentro Nivel 11,<br />

Ciudad de Guatemala<br />

Telefónica Móviles España, S.A.U.<br />

30,00% 27,74% - - - - - IG -<br />

(ESPAÑA) (*) (**) (1)<br />

Prestação de serviços de comunicações móveis<br />

Plaza de la Independencia, 6 - Pta. 5 - 28001 Madrid<br />

100,00% 92,46% 423,34 (1.011,70) - 2.148,16 933,21 IG -<br />

Spiral Investments, B.V. (HOLANDA) (1)<br />

Sociedade Holding<br />

Strawinskylaan 3105 - 1077ZX - Amsterdan-<br />

100,00% 92,46% 38,54 (133,51) - (2,53) - IG -<br />

3G Mobile AG (SUIZA)<br />

Operadora de telefonia móvel<br />

Bahnhofplatz 4,8001 Zurich<br />

100,00% 92,46% 35,71 (78,70) - 0,57 - IG -<br />

MobiPay España, S.A. (ESPAÑA)<br />

Prestacão de serviços de pagamento através<br />

de telefonia móvel<br />

Avda. Europa, 20 - Alcobendas - Madrid<br />

13,36% 12,35% 16,05 (3,00) - (5,09) - PE 1,06<br />

Solivella Investment, B.V. (HOLANDA) (1)<br />

Sociedade holding<br />

Strawinskylaan 3105 - 1077ZX - Amsterdan<br />

100,00% 92,46% 880,70 (1.553,16) - (50,98) - IG -<br />

Ipse 2000, S.p.A. (ITALIA)<br />

Instalação e execução de sistemas<br />

de 3ª geração de comunicações móveis<br />

Piazza dei Capprettari, 70 - Roma<br />

45,59% 46,23% 150,50 177,06 - (254,77) - PE 31,76<br />

Group 3G UMTS Holding, GmbH (R.F.ALEMANIA) (1)<br />

Desenvolvimento de rede e prestação de serviços<br />

de telecomunicações de 3ª geração<br />

Alois-Wolfmüller-Str. 8 80939 Munich<br />

57,20% 52,89% 250,03 (10.195,88) - (0,02) - IG -<br />

Quam, GmbH (R.F.ALEMANIA) (1)<br />

Prestação de serviços UMTS<br />

Alois-Wolfmüller-Str. 8 80838 Munich<br />

57,20% 52,89% 250,03 (250,02) - (37,66) - IG -<br />

Opco Mobile Services GmbH (R.F.ALEMANIA) (1)<br />

Prestação de serviços UMTS<br />

Alois-Wolfmüller-Str. 8 80838 Munich<br />

57,20% 52,89% 0,05 - - (1,12) - IG -<br />

Médi Telecom, S.A. (MARRUECOS)<br />

Prestação de serviços de comunicações móveis<br />

Twin Center, Tour A. Angle Bd Zertouni et El Massira<br />

El Kadra Casablanca<br />

32,18% 29,75% 786,83 (666,78) - (42,93) - PE 25,04<br />

(*) Empresas incluidas na declaração do Imposto sobre Sociedades consolidado, ano 2003.<br />

(**) Empresas incluidas na declaração do Imposto sobre Sociedades consolidado, ano <strong>2004</strong>.


256 | Telefónica, S.A. | <strong>Relatório</strong> anual <strong>2004</strong><br />

COMPOSIÇÃO DE EMPRESAS CONTROLADAS, COLIGADAS E INVESTIDAS EM 31-12-<strong>2004</strong><br />

(Valores expressos em milhões de euros)<br />

Participação<br />

Valor Método de Valor na<br />

Grupo Dividendo Bruto Consoli- Consoli-<br />

Empresas controladas e suas Participações Direta Indireta Telefónica Capital Reservas proposto Resultados contábil dação dação (10)<br />

Telefónica Moviles Interacciona, S.A. (ESPAÑA) (**) (1)<br />

Serviços de Consultoria de Engenharia<br />

em Entornos Wireless<br />

Gran Vía, 28 - 28013 Madrid<br />

100,00% 92,46% 4,00 (79,40) - (6,64) - IG -<br />

Terra Mobile Brasil, Ltd. (BRASIL) (1)<br />

Sem atividade<br />

22º ANDAR 17 - Bairro ou Distrito FLAMENGO,<br />

Rio de Janeiro<br />

100,00% 92,46% 5,65 (5,63) - - - IG -<br />

Gruppo 3G, SRL (ITALIA)<br />

Sociedade Holding<br />

Via Lepetit, 4 - Milán<br />

Tempos 21 Innovación en Aplicaciones Móviles, S.A.<br />

100,00% 92,46% 0,07 - - - - C 0,10<br />

(ESPAÑA)<br />

Pesquisa, desenvolvimento e exploração comercial<br />

de serviços e aplicações móveis<br />

Avda. Diagonal, 640 - Barcelona<br />

38,50% 35,60% 13,22 (6,32) - (4,26) - C 5,09<br />

Simpay, Ltd. (REINO UNIDO)<br />

Meios de pagamento através de móvel<br />

62-65 Chandos Place, London WC2N 4LP<br />

25,00% 23,12% - - - - - C -<br />

Omicron Ceti, S.L. (ESPAÑA) (8)<br />

Sociedade Holding<br />

José Abascal - Madrid<br />

100,00% 92,46% - - - - - C -<br />

Telefónica Móviles Puerto Rico, Inc. (PUERTO RICO)<br />

Administração de participações em operadoras<br />

móveis em Puerto Rico<br />

Metro Office Park Calle Edificio #17,<br />

Suite 600 - 00868 Guaynabo<br />

100,00% 92,46% 0,03 0,98 - (45,41) 1,21 IG -<br />

Telefónica Móviles USA, Inc. (U.S.A.)<br />

Serviços de consultoria de telecomunicações<br />

1221 Brickell Avenue - Miami - Florida<br />

100,00% 92,46% - (0,85) - (0,08) 0,75 IG -<br />

TELCA Gestión Guatemala, S.A.<br />

Gestão e assessoramento em Serviços de Telecomunicações<br />

Guatemala<br />

100,00% 92,46% - - - - 0,02 C 0,02<br />

MobiPay Internacional, S.A. (ESPAÑA)<br />

Prestação de serviços por meios de pagamento<br />

através da Telefonia móvel<br />

Avenida de Europa 20, Alcobendas, Madrid<br />

50,00% 46,23% 11,82 (0,08) - (3,50) 5,21 IP -<br />

Telefónica Móviles Perú Holding, S.A.A. (PERÚ) (1)<br />

Sociedade Holding<br />

Avda. Arequipa, 1155 Lima, 01<br />

97,97% 90,58% 174,95 34,16 - 1,03 254,46 IG -<br />

Telefónica Móviles, S.A.C. (PERÚ) (1)<br />

Prestação de serviços de comunicações móveis<br />

vda. Arequipa, 1155 Lima, 01<br />

97,97% 90,58% 201,47 7,95 - 1,08 - IG -<br />

Telefónica Móviles Argentina, S.A. (ARGENTINA) (1)<br />

Sociedade Holding<br />

Ing Huergo 723,piso 17 - Capital Federal<br />

97,93% 90,55% 128,73 (566,58) - (84,58) 495,79 IG -<br />

Telefónica Comunicaciones Personales, S.A. (ARGENTINA) (1)<br />

Prestação de serviços de comunicações móveis<br />

Ing Huergo 723,piso 17 - Capital Federal<br />

97,93% 90,55% 131,86 (569,33) - (84,45) - IG -<br />

(*) Empresas incluidas na declaração do Imposto sobre Sociedades consolidado, ano 2003.<br />

(**) Empresas incluidas na declaração do Imposto sobre Sociedades consolidado, ano <strong>2004</strong>.


<strong>Relatório</strong> anual <strong>2004</strong> | Telefónica, S.A. | 257<br />

COMPOSIÇÃO DE EMPRESAS CONTROLADAS, COLIGADAS E INVESTIDAS EM 31-12-<strong>2004</strong><br />

(Valores expressos em milhões de euros)<br />

Participação<br />

Valor Método de Valor na<br />

Grupo Dividendo Bruto Consoli- Consoli-<br />

Empresas controladas e suas Participações Direta Indireta Telefónica Capital Reservas proposto Resultados contábil dação dação (10)<br />

Radio Servicios, S.A. (ARGENTINA) (7)<br />

Sociedade inativa<br />

Ing Huergo 723,piso 17 - Capital Federal<br />

97,93% 90,55% 0,24 (0,29) - (0,02) - PE (0,05)<br />

Telefónica de Centroamérica, S.L. (ESPAÑA) (1) (7)<br />

Sociedade inativa<br />

Gran Vía, nº 28, Madrid<br />

100,00% 92,46% 0,50 0,01 - (0,13) 1,33 C 1,33<br />

Telefónica Móviles Holding Uruguay, S.A. (URUGUAY) (7)<br />

Sociedade inativa<br />

Plza de la Independencia 8, planta baja,<br />

Montevideo<br />

100,00% 92,46% 24,01 - - 0,05 25,80 IG -<br />

Telefónica Móviles Uruguay, S.A. (URUGUAY) (7)<br />

Sociedade inativa<br />

Plza de la Independencia 8, planta baja,<br />

Montevideo<br />

100,00% 92,46% 24,01 - - 0,06 - IG -<br />

Wireless Network Ventures<br />

Sociedade Holding<br />

Palm Grove House, PO Box 438, tortola, BVI<br />

100,00% 92,46% - - - - - IG -<br />

Paging de Centroamérica, S.A. (GUATEMALA)<br />

Prestação de Serviços de Telecomunicações<br />

e buscapessoais<br />

Bulevar Los Próceres 5-56 Zona 10, Unicentro nivel 11<br />

- Ciudad de Guatemala<br />

100,00% 92,46% - - - - - C -<br />

Telefónica Soporte y Tecnología, S.A. (GUATEMALA)<br />

Prestação de Serviços de Telecomunicações<br />

e buscapessoais<br />

Bulevar Los Próceres 5-56 Zona 10, Unicentro nivel 11<br />

- Ciudad de Guatemala<br />

100,00% 92,46% - - - - - C -<br />

Telefónica Móviles México, S.A. de C.V. (MEXICO) (1)<br />

Sociedade Holding<br />

Paseo de los Tamarindos No. 400-A, piso 4,<br />

Col. Bosques de las Lomas, México, D.F. 05120<br />

92,00% 85,06% 1.443,01 (594,68) - (658,73) 998,99 IG -<br />

Telefónica Finanzas México, S.A. de C.V. (MEXICO) (1)<br />

Promover, constituir, organizar, explorar, operar<br />

e participar no capital social de sociedades<br />

Paseo de los Tamarindos No. 400-A, piso 4,<br />

Col. Bosques de las Lomas, México, D.F. 05120<br />

92,00% 85,06% - 0,46 - 0,53 - IG -<br />

Baja Celular Mexicana, S.A. de C.V. (MEXICO) (1)<br />

Prestação de serviços de radiotelefonia celular<br />

Paseo de los Tamarindos No. 400-A, piso 4,<br />

Col. Bosques de las Lomas, México, D.F. 05120<br />

92,00% 85,06% 97,05 (14,04) - (33,99) - IG -<br />

Movitel de Noroeste, S.A. de C.V. (MEXICO) (1)<br />

Prestação de serviços de radiotelefonia celular<br />

Paseo de los Tamarindos No. 400-A, piso 4,<br />

Col. Bosques de las Lomas, México, D.F. 05120<br />

82,80% 76,56% 14,06 0,11 - (17,75) - IG -<br />

Moviservicios, S.A. de C.V. (MEXICO) (1)<br />

Serviços técnicos, administrativos, de consultoria,<br />

assessoria e supervisão<br />

Paseo de los Tamarindos No. 400-A, piso 4,<br />

Col. Bosques de las Lomas, México, D.F. 05120<br />

91,99% 85,05% 1,59 0,67 - 0,18 - IG -<br />

(*) Empresas incluidas na declaração do Imposto sobre Sociedades consolidado, ano 2003.<br />

(**) Empresas incluidas na declaração do Imposto sobre Sociedades consolidado, ano <strong>2004</strong>.


258 | Telefónica, S.A. | <strong>Relatório</strong> anual <strong>2004</strong><br />

COMPOSIÇÃO DE EMPRESAS CONTROLADAS, COLIGADAS E INVESTIDAS EM 31-12-<strong>2004</strong><br />

(Valores expressos em milhões de euros)<br />

Participação<br />

Valor Método de Valor na<br />

Grupo Dividendo Bruto Consoli- Consoli-<br />

Empresas controladas e suas Participações Direta Indireta Telefónica Capital Reservas proposto Resultados contábil dação dação (10)<br />

Corporación Integral Comunicación, S.A. de C.V. (MEXICO) (1)<br />

Sociedade Holding<br />

Paseo de los Tamarindos No. 400-A, piso 4,<br />

Col. Bosques de las Lomas, México, D.F. 05120<br />

92,00% 85,06% 6,51 (13,30) - (1,43) - IG -<br />

Telefonía Celular del Norte, S.A. de C.V. (MEXICO) (1)<br />

Prestação de serviços de radiotelefonia celular<br />

Paseo de los Tamarindos No. 400-A, piso 4,<br />

Col. Bosques de las Lomas, México, D.F. 05120<br />

92,00% 85,06% 23,71 (57,13) - (26,65) - IG -<br />

Grupo Corporativo del Norte, S.A. de C.V. (MEXICO) (1)<br />

Aquisição, alienação e custódia de títulos e valores<br />

Paseo de los Tamarindos No. 400-A, piso 4,<br />

Col. Bosques de las Lomas, México, D.F. 05120<br />

92,00% 85,06% 4,36 (18,90) - (2,99) - IG -<br />

Celular de Telefonía, S.A. de C.V. (MEXICO) (1)<br />

Prestação de serviços de radiotelefonia celular<br />

Paseo de los Tamarindos No. 400-A, piso 4,<br />

Col. Bosques de las Lomas, México, D.F. 05120<br />

92,00% 85,06% 23,03 (68,55) - (50,60) - IG -<br />

Enlaces del Norte, S.A. de C.V. (MEXICO) (1)<br />

Aquisição, alienação e custódia de títulos e valores<br />

Paseo de los Tamarindos No. 400-A, piso 4,<br />

Col. Bosques de las Lomas, México, D.F. 05120<br />

Grupo de Telecomunicaciones Mexicanas,<br />

87,31% 80,72% 0,03 2,39 - (12,08) - IG -<br />

S.A. de C.V.(MEXICO) (1)<br />

Prestação de serviços de radiotelefonia celular<br />

Paseo de los Tamarindos No. 400-A, piso 4,<br />

Col. Bosques de las Lomas, México, D.F. 05120<br />

89,61% 82,85% 0,01 13,40 - (22,17) - IG -<br />

Pegaso Telecomunicaciones, S.A. de C.V. (MEXICO) (1)<br />

Instalar, manter e operar redes públicas<br />

ou privadas de telecomunicações<br />

Paseo de los Tamarindos No. 400-A, piso 4,<br />

Col. Bosques de las Lomas, México, D.F. 05120<br />

Pegaso Comunicaciones y Sistemas, S.A. de C.V.<br />

92,00% 85,06% 723,49 (1.152,08) - (454,61) - IG -<br />

(MEXICO) (1)<br />

Prestação de serviços de radiotelefonia celular<br />

Paseo de los Tamarindos No. 400-A, piso 4,<br />

Col. Bosques de las Lomas, México, D.F. 05120<br />

92,00% 85,06% 573,36 (984,32) - (153,48) - IG -<br />

Pegaso PCS, S.A. de C.V. (MEXICO) (1)<br />

Prestação de serviços de radiotelefonia celular<br />

Paseo de los Tamarindos No. 400-A, piso 4,<br />

Col. Bosques de las Lomas, México, D.F. 05120<br />

92,00% 85,06% 10,28 (54,01) - (285,90) - IG -<br />

Pegaso Recursos Humanos, S.A. de C.V. (MEXICO) (1)<br />

Prestar serviços técnicos profissionais para o<br />

desenvolvimento de redes públicas de telecomunicações<br />

Paseo de los Tamarindos No. 400-A, piso 4,<br />

Col. Bosques de las Lomas, México, D.F. 05120<br />

92,00% 85,06% 2,27 (1,23) - 2,20 - IG -<br />

Pegaso Finanzas, S.A. de C.V. (MEXICO) (1)<br />

Obter financiamento e empréstimos e conceder<br />

empréstimos com quem tenha relações comerciais<br />

Paseo de los Tamarindos No. 400-A, piso 4,<br />

Col. Bosques de las Lomas, México, D.F. 05120<br />

92,00% 85,06% - - - - - IG -<br />

(*) Empresas incluidas na declaração do Imposto sobre Sociedades consolidado, ano 2003.<br />

(**) Empresas incluidas na declaração do Imposto sobre Sociedades consolidado, ano <strong>2004</strong>.


<strong>Relatório</strong> anual <strong>2004</strong> | Telefónica, S.A. | 259<br />

COMPOSIÇÃO DE EMPRESAS CONTROLADAS, COLIGADAS E INVESTIDAS EM 31-12-<strong>2004</strong><br />

(Valores expressos em milhões de euros)<br />

Participação<br />

Valor Método de Valor na<br />

Grupo Dividendo Bruto Consoli- Consoli-<br />

Empresas controladas e suas Participações Direta Indireta Telefónica Capital Reservas proposto Resultados contábil dação dação (10)<br />

Pegaso Finco I, S.A. de C.V. (MEXICO) (1)<br />

Operar redes públicas de telecomunicações<br />

e explorar bandas de freqüências<br />

Paseo de los Tamarindos No. 400-A, piso 4,<br />

Col. Bosques de las Lomas, México, D.F. 05120<br />

92,00% 85,06% - - - - - IG -<br />

Activos Para Telecomunicaciones, S.A. de C.V. (MEXICO) (1)<br />

Prestação de Serviços de Telecomunicações<br />

sem fio móveis<br />

Paseo de los Tamarindos No. 400-A, piso 4,<br />

Col. Bosques de las Lomas, México, D.F. 05120<br />

Telecomunicaciones Punto a Punto México, S.A.<br />

92,00% 85,06% - (47,67) - (17,24) - IG -<br />

de C.V. (MEXICO) (1)<br />

Prestação de Serviços de Telecomunicações<br />

sem fio móveis<br />

Paseo de los Tamarindos No. 400-A, piso 4,<br />

Col. Bosques de las Lomas, México, D.F. 05120<br />

92,00% 85,06% - (31,78) - 0,22 - IG -<br />

Telefónica Telecomunicaciones México (MEXICO)<br />

Sociedade Holding<br />

Río Duero 31, México DF 06500<br />

Telefónica Móviles Soluciones y Aplicaciones,<br />

94,90% 87,74% - - - - - IG -<br />

S.A. (CHILE) (1)<br />

Prestação de serviços de informática e de comunicações<br />

Avenida del Cóndor Nº720, piso 4,<br />

comuna de Huechuraba, de la Ciudad de Santiago de Chile<br />

100,00% 92,46% 9,14 (0,36) - (4,78) 9,50 IG -<br />

Inversiones Telefónica Móviles Holding Limitada (CHILE)<br />

Sociedade Holding<br />

Miraflores 130, piso 12, Santiago e Chile<br />

100,00% 92,46% 428,23 - - (22,15) 423,89 IG -<br />

TEM Inversiones Chile Limitada (CHILE)<br />

Sociedade Holding<br />

Miraflores 130, piso 12, Santiago e Chile<br />

100,00% 92,46% 885,36 10,62 - (23,86) - IG -<br />

Telefónica Móvil de Chile, S.A. (CHILE)<br />

Operadora de serviços de comunicações móveis<br />

Miraflores 130, piso 12, Santiago e Chile<br />

100,00% 92,46% 273,29 0,83 - (3,86) - IG -<br />

Telefónica Móviles Soluciones, S.A.(CHILE)<br />

Sociedade de serviços<br />

Miraflores 130 piso 12 Santiago de Chile<br />

100,00% 92,46% 0,01 - - - - IG -<br />

Telefónica Móviles e Services Latin America, Inc. (U.S.A.)<br />

Prestação de serviços de informática<br />

Mellon Financial Center 1111 Brickell ave.<br />

Suite 1000, Miami, florida 33131<br />

100,00% 92,46% - - - - - IG -<br />

Ecuador Cellular Holdings, B.V. (HOLANDA)<br />

Sociedade Holding<br />

Strawinskylaan 3105, Atium 7th, Amsterdam<br />

100,00% 92,46% 219,71 - - (6,82) 663,43 IG -<br />

BS Ecuador Holdings, Ltd. (ISLAS VIRGENES BRITANICAS)<br />

Sociedade Holding<br />

Palm Grove House, PO Box 438, tortola, BVI<br />

100,00% 92,46% - - - - - IG -<br />

Otecel, S.A. (ECUADOR)<br />

Prestação de serviços de comunicações móveis<br />

Avda. de la República y la Pradera esq. Casilla, Quito<br />

100,00% 92,46% 61,15 26,56 - (5,19) - IG -<br />

(*) Empresas incluidas na declaração do Imposto sobre Sociedades consolidado, ano 2003.<br />

(**) Empresas incluidas na declaração do Imposto sobre Sociedades consolidado, ano <strong>2004</strong>.


260 | Telefónica, S.A. | <strong>Relatório</strong> anual <strong>2004</strong><br />

COMPOSIÇÃO DE EMPRESAS CONTROLADAS, COLIGADAS E INVESTIDAS EM 31-12-<strong>2004</strong><br />

(Valores expressos em milhões de euros)<br />

Participação<br />

Valor Método de Valor na<br />

Grupo Dividendo Bruto Consoli- Consoli-<br />

Empresas controladas e suas Participações Direta Indireta Telefónica Capital Reservas proposto Resultados contábil dação dação (10)<br />

Cellular Holdings (Central America), Inc.<br />

(ISLAS VIRGENES BRITANICAS)<br />

Sociedade Holding<br />

Palm Grove House, PO Box 438, tortola, BVI<br />

100,00% 92,46% - - - - 37,93 IG -<br />

Guatemala Cellular Holdings, B.V. (HOLANDA)<br />

Sociedade Holding<br />

Strawinskylaan 3105, Atium 7th, Amsterdam<br />

TMG (BVI) Holdings, Ltd.<br />

100,00% 92,46% - 4,28 - 0,82 29,39 IG -<br />

(ISLAS VIRGENES BRITANICAS)<br />

Sociedade Holding<br />

Palm Grove House, PO Box 438, tortola, BVI<br />

Centram Communications, LP (<br />

100,00% 92,46% - - - - - IG -<br />

ISLAS VIRGENES BRITANICAS)<br />

Sociedade Holding<br />

Palm Grove House, PO Box 438, tortola, BVI<br />

100,00% 92,46% - - - - - IG -<br />

TEM Guatemala Ltd. (ISLAS VIRGENES BRITANICAS)<br />

Sociedade Holding<br />

Palm Grove House, PO Box 438, tortola, BVI<br />

Telefónica Móviles Guatemala y Cía, S.C.A.<br />

100,00% 92,46% - - - - - IG -<br />

(GUATEMALA)<br />

Operadora de comunicações móveis<br />

Blvd Los Próceres Torre Telefónica 10, Guatemala<br />

Central America Servies Holding, Ltd.<br />

100,00% 92,46% 100,82 (46,00) - 2,08 - IG -<br />

(ISLAS VIRGENES BRITANICAS)<br />

Sem atividade<br />

Palm Grove House, PO Box 438, tortola, BVI<br />

100,00% 92,46% - - - - - IG -<br />

Multi Holding Corporation (PANAMÁ)<br />

Sociedade Holding<br />

Edificio HSBC, Piso 11, Avd Samuel Lewis,Panamá,<br />

República de Panamá<br />

99,23% 91,75% - - - - 298,72 IG -<br />

Panamá Cellular Holdings, B.V. (HOLANDA)<br />

Sociedade Holding<br />

Strawinskylaan 3105, Atium 7th, Amsterdam<br />

100,00% 92,46% - 40,14 - 2,29 238,17 IG -<br />

BellSouth Panamá, Ltd. (ISLAS CAIMÁN)<br />

Sociedade Holding<br />

Islas Cayman<br />

100,00% 92,46% - - - - - IG -<br />

Panamá Cellular Holdings, LLC (USA)<br />

Sociedade Holding<br />

Delaware<br />

100,00% 92,46% - - - - - IG -<br />

BSC de Panama Holdings, SRL (PANAMÁ)<br />

Sociedade Holding<br />

Avda Samuel Lewis y Calle 54, Edificio Afra, Panamá<br />

100,00% 92,46% - 60,84 - 2,41 - IG -<br />

BSC Cayman (ISLAS CAIMÁN)<br />

Sociedade Geral<br />

Islas Cayman<br />

99,62% 92,10% - - - - - IG -<br />

Telefónica Móviles Panamá, S.A. (PANAMÁ)<br />

Serviços de telefonia móvel<br />

Edificio Magna Corp. Calle 51 Este<br />

y Avda Manuel Maria Icaza, Ciudad de Panamá<br />

99,57% 92,06% 41,09 37,43 - 4,50 - IG -<br />

(*) Empresas incluidas na declaração do Imposto sobre Sociedades consolidado, ano 2003.<br />

(**) Empresas incluidas na declaração do Imposto sobre Sociedades consolidado, ano <strong>2004</strong>.


<strong>Relatório</strong> anual <strong>2004</strong> | Telefónica, S.A. | 261<br />

COMPOSIÇÃO DE EMPRESAS CONTROLADAS, COLIGADAS E INVESTIDAS EM 31-12-<strong>2004</strong><br />

(Valores expressos em milhões de euros)<br />

Participação<br />

Valor Método de Valor na<br />

Grupo Dividendo Bruto Consoli- Consoli-<br />

Empresas controladas e suas Participações Direta Indireta Telefónica Capital Reservas proposto Resultados contábil dação dação (10)<br />

Panamá Cellular Investments, LLC (USA)<br />

Gestão de serviços<br />

Delaware<br />

99,57% 92,06% - - - - - IG -<br />

Latin American Cellular Holdings, B.V. (HOLANDA)<br />

Sociedade Holding<br />

Strawinskylaan 3105, Atium 7th, Amsterdam<br />

100,00% 92,46% 0,56 1.284,59 - 6,96 1.377,72 IG -<br />

Ablitur, S.A. (URUGUAY) (2)<br />

Sociedade Holding<br />

Constituyente 1467 Piso 23, Montevideo 11200<br />

100,00% 92,46% 35,50 (8,59) - 0,18 - IG -<br />

Redanil, S.A. (URUGUAY) (2)<br />

Sociedade Holding<br />

Constituyente 1467 Piso 23, Montevideo 11200<br />

100,00% 92,46% 4,70 10,46 - 0,18 - IG -<br />

Abiatar, S.A. (URUGUAY) (2)<br />

Operadora de comunicações móveis e serviços<br />

Constituyente 1467 Piso 23, Montevideo 11200<br />

100,00% 92,46% 5,45 19,57 - 0,23 - IG -<br />

Comunicaciones Móviles de Perú, S.A. (PERÚ) (2)<br />

Operadora de telefonia móvel<br />

Av. Republica e Panamá nº3055, San Isidro, Lima<br />

99,85% 92,32% 23,09 (30,04) - (1,32) 0,17 IG -<br />

BellSouth Nicaragua, S.A. (NICARAGUA)<br />

Sociedade Holding<br />

Managua<br />

100,00% 92,46% - - - - - IG -<br />

Pisani Resources y Cía, Ltd. (NICARAGUA)<br />

Sociedade Holding<br />

Managua<br />

100,00% 92,46% - - - - - IG -<br />

Doric Holding y Cía, Ltd. (NICARAGUA)<br />

Sociedade Holding<br />

Managua<br />

100,00% 92,46% - - - - - IG -<br />

Kalamai Holdings, Ltd. (ISLAS VIRGENES BRITÁNICAS)<br />

Sociedade Holding<br />

Palm Grove House, PO Box 438, tortola, BVI<br />

100,00% 92,46% - - - - - IG -<br />

Kalamai Hold. Y Cía, Ltd. (NICARAGUA)<br />

Sociedade Holding<br />

Managua<br />

100,00% 92,46% - - - - - IG -<br />

Telefonía Celular de Nicaragua, S.A. (NICARAGUA)<br />

Serviços de telefonia móvel<br />

Carretera Mazalla, Managua<br />

100,00% 92,46% 11,21 31,41 - 1,14 - IG -<br />

Telecomunicaciones BBS, S.R.L. (VENEZUELA)<br />

Serviços relacionados com telefonia móvel<br />

Torre Edicampo, Avda Francisco de Miranda, Caracas 1010<br />

100,00% 92,46% - 486,84 - 16,86 - IG -<br />

Comtel Comunicaciones Telefónicas, S.A. (VENEZUELA)<br />

Sociedade Holding<br />

Torre Edicampo, Avda Francisco de Miranda, Caracas 1010<br />

100,00% 92,46% 23,23 127,25 (27,56) 5,56 0,15 IG -<br />

Telcel, C.A. (VENEZUELA) (2)<br />

Operadora de telefonia móvel<br />

Av. Francisco de Miranda, Edif Parque Cristal, Caracas 1060<br />

100,00% 92,46% 104,37 365,12 (86,13) 17,48 240,47 IG -<br />

Sistemas Timetrak, C.A. (VENEZUELA)<br />

Serviços de localização de frotas<br />

Calle Pantin, Edificio Grupo Secusat. Piso 3.<br />

Caracas, Venezuela<br />

75,00% 69,35% 1,59 0,29 6,94 0,39 - IG -<br />

(*) Empresas incluidas na declaração do Imposto sobre Sociedades consolidado, ano 2003.<br />

(**) Empresas incluidas na declaração do Imposto sobre Sociedades consolidado, ano <strong>2004</strong>.


262 | Telefónica, S.A. | <strong>Relatório</strong> anual <strong>2004</strong><br />

COMPOSIÇÃO DE EMPRESAS CONTROLADAS, COLIGADAS E INVESTIDAS EM 31-12-<strong>2004</strong><br />

(Valores expressos em milhões de euros)<br />

Participação<br />

Valor Método de Valor na<br />

Grupo Dividendo Bruto Consoli- Consoli-<br />

Empresas controladas e suas Participações Direta Indireta Telefónica Capital Reservas proposto Resultados contábil dação dação (10)<br />

Servicios Telcel, C.A. (VENEZUELA)<br />

Serviços de atenção ao público e relacionados<br />

com as telecomunicações<br />

Av. Francisco de Miranda, Edif Parque Cristal, Caracas 1060<br />

100,00% 92,46% - - - - - IG -<br />

Telcel International, Ltd. (ISLAS CAIMÁN)<br />

Companhia Holding<br />

Islas Cayman<br />

100,00% 92,46% - - - - - IG -<br />

Corporación 271191, C.A. (VENEZUELA)<br />

Compra e venda de bens móveis e imóveis<br />

Av. Francisco de Miranda, Edif Parque Cristal, Caracas 1060<br />

100,00% 92,46% - - - - - IG -<br />

Promociones 4222. C.A. (VENEZUELA)<br />

Compra e venda de bens móveis e imóveis<br />

Av. Francisco de Miranda, Edif Parque Cristal, Caracas 1060<br />

100,00% 92,46% - - - - - IG -<br />

S.T. Mérida, C.A. (VENEZUELA)<br />

Serviços de atenção ao público e relacionados<br />

com as telecomunicações<br />

Av. Francisco de Miranda, Edif Parque Cristal, Caracas 1060<br />

100,00% 92,46% - - - - - IG -<br />

S.T. Ciudad Ojeda, C.A. (VENEZUELA)<br />

Serviços de atenção ao público e relacionados<br />

com as telecomunicações<br />

Av. Francisco de Miranda, Edif Parque Cristal, Caracas 1060<br />

100,00% 92,46% - - - - - IG -<br />

S.T. San Cristóbal (VENEZUELA)<br />

Serviços de atenção ao público e relacionados<br />

com as telecomunicações<br />

Av. Francisco de Miranda, Edif Parque Cristal, Caracas 1060<br />

100,00% 92,46% - - - - - IG -<br />

S.T. Maracaibo, C.A. (VENEZUELA)<br />

Serviços de atenção ao público e relacionados<br />

com as telecomunicações<br />

Av. Francisco de Miranda, Edif Parque Cristal, Caracas 1060<br />

100,00% 92,46% - - - - - IG -<br />

S.T. Punto Fijo, C.A. (VENEZUELA)<br />

Serviços de atenção ao público e relacionados<br />

com as telecomunicações<br />

Av. Francisco de Miranda, Edif Parque Cristal, Caracas 1060<br />

100,00% 92,46% - - - - - IG -<br />

S.T. Valera, C.A. (VENEZUELA)<br />

Serviços de atenção ao público e relacionados<br />

com as telecomunicações<br />

Av. Francisco de Miranda, Edif Parque Cristal, Caracas 1060<br />

100,00% 92,46% - - - - - IG -<br />

S.T. Valencia, C.A. (VENEZUELA)<br />

Serviços de atenção ao público e relacionados<br />

com as telecomunicações<br />

Av. Francisco de Miranda, Edif Parque Cristal, Caracas 1060<br />

100,00% 92,46% - - - - - IG -<br />

SyRed, T.E.I., C.A. (VENEZUELA)<br />

Serviços de atenção ao público e relacionados<br />

com as telecomunicações<br />

Av. Francisco de Miranda, Edif Parque Cristal, Caracas 1060<br />

100,00% 92,46% - - - - - IG -<br />

Servicios Telcel Acarigua, C.A. (VENEZUELA)<br />

Serviços de atenção ao público e relacionados<br />

com as telecomunicações<br />

Av. Francisco de Miranda, Edif Parque Cristal, Caracas 1060<br />

100,00% 92,46% - - - - - IG -<br />

(*) Empresas incluidas na declaração do Imposto sobre Sociedades consolidado, ano 2003.<br />

(**) Empresas incluidas na declaração do Imposto sobre Sociedades consolidado, ano <strong>2004</strong>.


<strong>Relatório</strong> anual <strong>2004</strong> | Telefónica, S.A. | 263<br />

COMPOSIÇÃO DE EMPRESAS CONTROLADAS, COLIGADAS E INVESTIDAS EM 31-12-<strong>2004</strong><br />

(Valores expressos em milhões de euros)<br />

Participação<br />

Valor Método de Valor na<br />

Grupo Dividendo Bruto Consoli- Consoli-<br />

Empresas controladas e suas Participações Direta Indireta Telefónica Capital Reservas proposto Resultados contábil dação dação (10)<br />

Servicios Telcel Barquisimeto, C.A. (VENEZUELA)<br />

Serviços de atenção ao público e relacionados<br />

com as telecomunicações<br />

Av. Francisco de Miranda, Edif Parque Cristal, Caracas 1060<br />

100,00% 92,46% - - - - - IG -<br />

Serv. Telcel Charallave (VENEZUELA)<br />

Serviços de atenção ao público e relacionados<br />

com as telecomunicações<br />

Av. Francisco de Miranda, Edif Parque Cristal, Caracas 1060<br />

100,00% 92,46% - - - - - IG -<br />

S.T. Cumana, C.A. (VENEZUELA)<br />

Serviços de atenção ao público e relacionados<br />

com as telecomunicações<br />

Av. Francisco de Miranda, Edif Parque Cristal, Caracas 1060<br />

100,00% 92,46% - - - - - IG -<br />

S.T. Guarenas, C.A. (VENEZUELA)<br />

Serviços de atenção ao público e relacionados<br />

com as telecomunicações<br />

Av. Francisco de Miranda, Edif Parque Cristal,<br />

Caracas 1060<br />

100,00% 92,46% - - - - - IG -<br />

S.T. Los Teques, C.A. (VENEZUELA)<br />

Serviços de atenção ao público e relacionados<br />

com as telecomunicações<br />

Av. Francisco de Miranda, Edif Parque Cristal, Caracas 1060<br />

100,00% 92,46% - - - - - IG -<br />

S.T. Maracay, C.A. (VENEZUELA)<br />

Serviços de atenção ao público e relacionados<br />

com as telecomunicações<br />

Av. Francisco de Miranda, Edif Parque Cristal, Caracas 1060<br />

100,00% 92,46% - - - - - IG -<br />

S.T. Margarita, C.A. (VENEZUELA)<br />

Serviços de atenção ao público e relacionados<br />

com as telecomunicações<br />

Av. Francisco de Miranda, Edif Parque Cristal, Caracas 1060<br />

100,00% 92,46% - - - - - IG -<br />

S.T. Maturín, C.A. (VENEZUELA)<br />

Serviços de atenção ao público e relacionados<br />

com as telecomunicações<br />

Av. Francisco de Miranda, Edif Parque Cristal, Caracas 1060<br />

100,00% 92,46% - - - - - IG -<br />

S.T. Puerto Ordaz, C.A. (VENEZUELA)<br />

Serviços de atenção ao público e relacionados<br />

com as telecomunicações<br />

Av. Francisco de Miranda, Edif Parque Cristal, Caracas 1060<br />

100,00% 92,46% - - - - - IG -<br />

Olympic, Ltda. (COLOMBIA)<br />

Sociedade Holding<br />

Av. 82 Nº 10-62, piso 6<br />

100,00% 92,46% 0,03 583,50 - 9,22 - IG -<br />

Telefónica Móviles Colombia, S.A. (COLOMBIA)<br />

Operadora de comunicações móveis<br />

Calle 100,Nº 7-33, Piso 15, Bogotá,Colombia<br />

100,00% 92,46% 0,29 143,57 - 13,82 115,60 IG -<br />

Bautzen, Inc. (PANAMÁ)<br />

Gestão financeira<br />

Ciudad de Panamá<br />

100,00% 92,46% 0,21 (0,20) - - - IG -<br />

Comoviles, S.A. (COLOMBIA)<br />

Serviços de Telecomunicações<br />

Calle 100 Nº 7-33, piso 17, Bogotá<br />

99,97% 92,43% - 0,17 - - - IG -<br />

(*) Empresas incluidas na declaração do Imposto sobre Sociedades consolidado, ano 2003.<br />

(**) Empresas incluidas na declaração do Imposto sobre Sociedades consolidado, ano <strong>2004</strong>.


264 | Telefónica, S.A. | <strong>Relatório</strong> anual <strong>2004</strong><br />

COMPOSIÇÃO DE EMPRESAS CONTROLADAS, COLIGADAS E INVESTIDAS EM 31-12-<strong>2004</strong><br />

(Valores expressos em milhões de euros)<br />

Participação<br />

Valor Método de Valor na<br />

Grupo Dividendo Bruto Consoli- Consoli-<br />

Empresas controladas e suas Participações Direta Indireta Telefónica Capital Reservas proposto Resultados contábil dação dação (10)<br />

Comunicaciones Trunking, S.A. (COLOMBIA)<br />

Prestação de serviços de trucking<br />

Calle 100 Nº 7-33, piso 16, Bogotá<br />

99,95% 92,42% 0,02 0,07 - - - IG -<br />

Paracomunicar, S.A. (COLOMBIA)<br />

Serviços de Telecomunicações<br />

Calle 100 Nº 7-33, piso 17, Bogotá<br />

99,31% 91,82% - - - - - IG -<br />

Kobrocom Electrónica, Ltd. (COLOMBIA)<br />

Serviços de Telecomunicações<br />

Calle 100 Nº 7-33, piso 15, Bogotá<br />

99,95% 92,41% 0,04 (0,02) - - - IG -<br />

Otras Participaciones N/A N/A - - - - - PE -<br />

Otras Participaciones N/A N/A - - - - 3,88 C 4,42<br />

Terra Networks, S.A. (ESPAÑA) (1) (6) (**)<br />

Prestação e exploração de serviços de telecomunicações<br />

Nicaragua, 54 - 08029 Barcelona<br />

75,87% 0,93% 76,80% 1.149,88 320,88 - 163,97 2.897,99 I. G. -<br />

Terra Business Travel, S.A. (ESPAÑA) (**)<br />

Agência de Viagens<br />

Via Dos Castillas, 33. Pozuelo de Alarcon - Madrid<br />

100,00% 76,80% 0,56 (0,01) - - 0,56 I. G. -<br />

Terra Lycos Holding, B.V. (HOLANDA)<br />

Comercialização de licenças de software<br />

Koningslaan, 34. 1075 AD Amsterdam, Holanda<br />

100,00% 76,80% 0,02 - - - 0,02 C. 0,02<br />

Terra Lycos Intangibles, S.A. (ESPAÑA) (1) (**)<br />

Prestação de serviços em Internet<br />

Paseo de la Castellana, 82 - 28046 Madrid<br />

100,00% 76,80% 0,66 13,29 - (0,07) 19,29 I. G. -<br />

Terra Networks USA, Inc. y Filiales. (U.S.A.) (6)<br />

Sociedade de Ações<br />

1201 Brickell Avenue, Suite 700, Miami<br />

- Florida 33131<br />

100,00% 76,80% - 4,66 - (6,41) 7,76 I. G. -<br />

Deremate.com, Inc. (USA)<br />

Conteúdos de Internet e Comércio eletrônico<br />

1018 Centre Road, Wilmington<br />

- Delaware, EEUU<br />

18,00% 13,82% - - - - 3,69 C. 3,69<br />

Lycos Europe, N.V. (3)<br />

Portal de internet<br />

Richard Holkade 30-34, Haarlem, Holanda<br />

Centro de Investigación y Experimentación<br />

32,10% 24,65% 3,12 143,14 - 46,60 47,88 P.E. 46,56<br />

de la Realidad Virtual, S.L. (ESPAÑA) (**)<br />

Desenho de produtos de comunicações<br />

Vía de Dos Castillas, 33 - Comp. Ática<br />

Ed. 1, 1ª Plta. Pozuelo de Alarcón - 28224 Madrid<br />

100,00% 76,80% 0,01 N/D - N/D 10,08 C. -<br />

Corporation Real Time Team, S.L. (ESPAÑA)<br />

Desenho, publicidade e consultoria em Internet<br />

Claudio Coello, 32, 1º ext. - Madrid<br />

100,00% 76,80% 0,02 N/D - N/D 12,40 C. -<br />

UNO-E Bank, S.A. (ESPAÑA)<br />

Atividade de Banco On Line<br />

Julián Camarillo, 4, Edificio C, 28037 - Madrid<br />

33,00% 25,35% 80,32 31,15 - N/D 189,83 C. 189,83<br />

Terra Networks Asociadas, S.L. (ESPAÑA) (**)<br />

Sociedade de ações<br />

Paseo de la Castellana, 82 - 28046 Madrid<br />

100,00% 76,80% 6,11 (8,44) - (15,35) 61,12 I. G. -<br />

(*) Empresas incluidas na declaração do Imposto sobre Sociedades consolidado, ano 2003.<br />

(**) Empresas incluidas na declaração do Imposto sobre Sociedades consolidado, ano <strong>2004</strong>.


<strong>Relatório</strong> anual <strong>2004</strong> | Telefónica, S.A. | 265<br />

COMPOSIÇÃO DE EMPRESAS CONTROLADAS, COLIGADAS E INVESTIDAS EM 31-12-<strong>2004</strong><br />

(Valores expressos em milhões de euros)<br />

Participação<br />

Valor Método de Valor na<br />

Grupo Dividendo Bruto Consoli- Consoli-<br />

Empresas controladas e suas Participações Direta Indireta Telefónica Capital Reservas proposto Resultados contábil dação dação (10)<br />

Maptel Networks, S.A.U. (ESPAÑA) (1) (**)<br />

Desenho, desenvolvimento, implantação<br />

e comercialização de cartografia digital<br />

Plaza Santa María Soledad Torres Acosta, 15º Madrid<br />

100,00% 76,80% 2,54 (1,49) - (0,63) 2,41 I. G. -<br />

Ifigenia Plus, S.L. (ESPAÑA) (1) (8) (**)<br />

Portal vertical de educação e desenvolvimento<br />

de conteudos culturais<br />

Plaza Alonso Martínez, 3 -28004 Madrid<br />

100,00% 76,80% 0,14 (1,52) - (1,36) 10,11 I. G. -<br />

Educaterra, S.L. (ESPAÑA) (1) (**)<br />

Portal vertical de educação em Internet<br />

Vía de Dos Castillas, 33 - Comp. Ática Ed. 1, 1ª Plta.<br />

Pozuelo de Alarcón - 28224 Madrid<br />

100,00% 76,80% 0,69 2,13 - (0,95) 6,30 I. G. -<br />

One Travel.com, Inc. (USA) (1) (6)<br />

Portal de reserva de viagens<br />

258 Main Street, 3rd floor - East Greenville, EEUU<br />

54,15% 41,59% 0,01 6,36 - (3,06) 29,64 I. G. -<br />

11th Hour Vacations, Inc. (USA)<br />

Portal de reserva de viagens<br />

15 Century Drive, Greenville, South Caroline, EEUU<br />

100,00% 41,59% N/D N/D - N/D - I. G. -<br />

Azeler Automoción, S.A. (ESPAÑA) (6)<br />

Portal de Motor<br />

Vía de Dos Castillas, 33 - Comp. Ática Ed. 1, 1ª Plta.<br />

Pozuelo de Alarcón - 28224 Madrid<br />

Red Universal de Marketing y Bookings Online, S.A.<br />

50,00% 38,40% 1,80 (0,62) - (0,04) 5,22 P.E. 0,57<br />

(ESPAÑA) (6)<br />

Portal de reserva de viagens<br />

Proción 1 y 3 La Florida - 28023 - Madrid<br />

50,00% 38,40% 0,90 (7,28) - 0,57 7,50 P.E. -<br />

Inversis Networks, S.A. (ESPAÑA)<br />

Sistemas e aplicações em informáticas e telemáticas<br />

C/ Arrastacía, 13 . Poligono de las Mercedes. Madrid<br />

10,68% 8,20% 44,03 4,67 - (18,43) 11,69 C. 11,69<br />

Iniciativas Residenciales en Internet, S.A. (ATREA) (ESPAÑA)<br />

Portal imobiliário<br />

Paseo de la Castellana, 82 - 28046 Madrid<br />

50,00% 38,40% 1,42 0,36 - (1,21) 3,85 P.E. 0,29<br />

Terra Networks España, S.A. (ESPAÑA) (4) (**)<br />

Provedor de serviços de acesso a Internet e Portal<br />

Vía Dos Castillas, 33 - Comp. Ática Ed. 1, 1ª Plta.<br />

Pozuelo de Alarcón - 28224 Madrid<br />

100,00% 76,80% 9,87 (393,78) - 9,83 93,97 I. G. -<br />

Terra Networks LATAM E.T.V.E., S.L. (ESPAÑA) (1) (**)<br />

Administradora de valores extrangeiros<br />

Paseo de la Castellana, 82 - 28046 Madrid<br />

100,00% 76,80% 57,45 56,55 - (23,44) 540,69 I. G. -<br />

Terra Networks Venezuela, S.A. (VENEZUELA) (1)<br />

Desenvolvimento do negócio de Internet na Venezuela<br />

Avda. Francisco de Miranda, Centro Plaza, Torre A, Piso 11,<br />

Los Palos Grandes, Caracas<br />

100,00% 76,80% 1,37 (2,22) - (0,84) 20,88 I. G. -<br />

Terra Networks Perú, S.A. (PERÚ) (1)<br />

Provedor de serviços de acesso a Internet e Portal<br />

Los Sauces, 374 - Torre Roja - San Borja - Lima<br />

99,99% 76,80% 2,54 1,26 - (2,49) 52,80 I. G. -<br />

Terra Networks Mexico Holding, S.A. De C.V.(MEXICO) (1) (6)<br />

Sociedade de Ações<br />

Antonio L. Rodríguez 1884, Monterrey- Nuevo León - México<br />

100,00% 76,80% 91,32 (107,31) - (12,81) 356,66 I. G. -<br />

(*) Empresas incluidas na declaração do Imposto sobre Sociedades consolidado, ano 2003.<br />

(**) Empresas incluidas na declaração do Imposto sobre Sociedades consolidado, ano <strong>2004</strong>.


266 | Telefónica, S.A. | <strong>Relatório</strong> anual <strong>2004</strong><br />

COMPOSIÇÃO DE EMPRESAS CONTROLADAS, COLIGADAS E INVESTIDAS EM 31-12-<strong>2004</strong><br />

(Valores expressos em milhões de euros)<br />

Participação<br />

Valor Método de Valor na<br />

Grupo Dividendo Bruto Consoli- Consoli-<br />

Empresas controladas e suas Participações Direta Indireta Telefónica Capital Reservas proposto Resultados contábil dação dação (10)<br />

Terra Networks Mexico, S.A. De C.V. (MEXICO) (1) (6)<br />

Provedor de serviços de acesso a Internet, Portal<br />

e informação financeira em tempo real<br />

Col. Santa María Monterrey,<br />

Ciudad de Monterrey - Nuevo Leon<br />

99,99% 76,80% 3,07 6,86 - (23,02) (10,39) I. G. -<br />

Telefónica Interactiva Brasil , Ltda. (BRASIL) (1) (6)<br />

Sociedade de Ações<br />

Rua de Consolaçao, 247, 6º - Sao Paulo - Brasil<br />

99,99% 76,80% 534,51 (435,10) - (17,82) 359,66 I. G. -<br />

Terra Networks Brasil, S.A. y subsidiarias (BRASIL) (1) (6)<br />

Provedor de serviços de acesso a Intenet e Portal<br />

Rua General Joao Manoel, 80 - Porto Alegre<br />

- Rio Grande do Sul - Brasil<br />

100,00% 76,80% 248,66 (222,30) - (18,96) 262,53 I. G. -<br />

Terra Networks Chile Holding Limitada (CHILE) (1) (6)<br />

Sociedade de Ações<br />

Avda. Vitacura, 2736 - Santiago de Santiago<br />

99,99% 76,80% 95,18 (64,10) - (6,93) 95,18 I. G. -<br />

Terra Networks Chile, S.A. (CHILE) (1)<br />

Provedor de serviços de acesso a Intenet e Portal<br />

Avda. Vitacura, 2736 - Santiago de Santiago<br />

100,00% 76,80% 38,79 (36,50) - (3,53) 71,11 I. G. -<br />

Terra Networks Guatemala, S.A. (GUATEMALA) (6)<br />

Provedor de serviços de acesso a Intenet e Portal<br />

C/ Diagonal, 6 Edificio Las Margaritas II - Ciudad de Guatemala<br />

100,00% 76,80% 13,08 (12,59) - (1,93) 17,22 I. G. -<br />

Terra Networks El Salvador, S.A. (EL SALVADOR) (1)<br />

Portal e Internet em geral<br />

63 Ave. Sur y Alameda Roosvelt, Centro Fin.<br />

Gigante Torre de San Salvador<br />

99,99% 76,80% 2,00 (2,00) - - N/D I. G. -<br />

Terra Networks Honduras, S.A. (HONDURAS)<br />

Portal e Internet em geral<br />

14 Av. Circunvalación N.O., San Pedro Sula-Cortez, Honduras<br />

99,99% 76,80% 0,01 - - - N/D I. G. -<br />

Terra Networks Costa Rica, S.A. (COSTA RICA) (3)<br />

Portal e Internet em geral<br />

Escurridabat, Edificio Domus Plaza, 2ª Planta Oficina 2,<br />

San José, Costa Rica<br />

99,99% 76,80% 0,01 - - - N/D I. G. -<br />

Terra Networks Nicaragua, S.A. (NICARAGUA)<br />

Portal de Internet<br />

Nicaragua<br />

99,99% 76,80% 0,01 - - - N/D I. G. -<br />

Terra Networks Panamá, S.A. (PANAMÁ)<br />

Portal de Internet<br />

Harry Eno y Piloto, Posada Edificio El Educador<br />

- Coopeduc - Bethania<br />

Terra Networks Caribe, S.A.<br />

99,99% 76,80% 0,01 - - - N/D I. G. -<br />

(REPÚBLICA DOMINICANA) (4)<br />

Portal de Internet<br />

Avda. Winston Churchill, Plaza Fernández II,<br />

Local 18B 3er.<br />

Nivel Ensanche Paraiso, Santo Domingo<br />

99,98% 76,79% 0,01 - - - - I.G. -<br />

Terra Networks Argentina, S.A. (ARGENTINA) (1)<br />

Provedor de serviços de acesso a Internet e Portal<br />

Avda. Leandro N. Alem., 712 Piso 11 -<br />

Ciudad de Buenos Aires<br />

99,99% 76,80% 1,25 (0,28) - (1,14) 50,92 I. G. -<br />

(*) Empresas incluidas na declaração do Imposto sobre Sociedades consolidado, ano 2003.<br />

(**) Empresas incluidas na declaração do Imposto sobre Sociedades consolidado, ano <strong>2004</strong>.


<strong>Relatório</strong> anual <strong>2004</strong> | Telefónica, S.A. | 267<br />

COMPOSIÇÃO DE EMPRESAS CONTROLADAS, COLIGADAS E INVESTIDAS EM 31-12-<strong>2004</strong><br />

(Valores expressos em milhões de euros)<br />

Participação<br />

Valor Método de Valor na<br />

Grupo Dividendo Bruto Consoli- Consoli-<br />

Empresas controladas e suas Participações Direta Indireta Telefónica Capital Reservas proposto Resultados contábil dação dação (10)<br />

Terra Networks Marocs, S.A.R.L. (MARRUECOS) (7)<br />

Sociedade inativa<br />

332 Boulevard Brahim Roudani, Casablanca<br />

100,00% 76,80% 0,03 N/D - N/D 0,03 C. 0,03<br />

Terra Networks Colombia Holding, S.A. (COLOMBIA) (1) (6)<br />

Sociedade de Ações<br />

Avda. 100 nº 7-33 Torre 11 Of.301, Santa Fé de Bogotá<br />

Terra Networks Colombia , S.A.<br />

100,00% 76,80% 0,25 (3,09) - (0,06) 47,01 I. G. -<br />

(La Ciudad.com) (COLOMBIA) (1)<br />

Portal e Internet em geral<br />

Avda. 100 nº 7-33 Torre 11 Of.301, Santa Fé de Bogotá<br />

Terra Networks Serviços de Acceso a Internet<br />

99,99% 76,80% - 2,17 - (1,86) 15,16 I. G. -<br />

e Trading Ltd. (PORTUGAL) (7)<br />

Sociedade inativa<br />

Avda. Arriaga, 73-2º andar, sala 212 - Freguesia de Se,<br />

Concelho do Funchal (Madeira)<br />

100,00% 76,80% 0,01 N/D - N/D 0,01 C. 0,01<br />

Telefónica Factoring Do Brasil, Ltd. (BRASIL) (1)<br />

Desenvolvimento do negócio de Factoring<br />

Avda. Paulista, 1106<br />

Telefónica Factoring Establecimiento<br />

40,00% 10,00% 50,00% 2,41 (0,96) (0,14) 0,72 1,45 P.E. 0,87<br />

Financiero de Crédito, S.A. (ESPAÑA) (1)<br />

Companhia de empréstimo e crédito, como crédito ao<br />

conumidor, crédito hipot. e transações comerc.<br />

Pedro Teixeira, 8 - 28020 Madrid<br />

50,00% 50,00% 5,11 1,74 - 2,44 2,64 P.E. 4,80<br />

Aliança Atlântica Holding B.V. (HOLANDA)<br />

Administradora de 5.225.000 ações da Portugal Telecom, S.A.<br />

Strawinskylaan 1725, 1077 XX Amsterdam<br />

50,00% 43,76% 93,76% 40,00 0,80 - 1,03 29,12 I. G. -<br />

Torre de Collçerola, S.A. (ESPAÑA) (2)<br />

Exploração de torre de telecomunicações e prestação<br />

de assistência técnica e consultoria<br />

Ctra. Vallvidrera-Tibidabo, s/nº - 08017 Barcelona<br />

30,40% 30,40% 12,02 0,56 - - 3,66 P.E. 3,83<br />

Telefónica Publicidad e Información, S.A. (ESPAÑA) (2) (6)<br />

Edição de guias e publicidade para qualquer tipo de meio<br />

Avda. de Manoteras, 12 - 28050 MADRID<br />

Telefónica Publicidad e Información Direct, S.L.<br />

59,90% 59,90% 18,41 100,84 - 111,86 4,06 I. G. -<br />

(ESPAÑA) (2)<br />

Atividades relacionadas com o marketing direto<br />

Avda. de Manoteras, 12 - 28050 MADRID<br />

Telefónica Publicidad e Información<br />

100,00% 59,90% 0,06 - - - 0,64 I. G. -<br />

Edita, S.A.U. (ESPAÑA) (2)<br />

Editora de publicações técnicas e profissionais<br />

em diversos setores<br />

Fuerteventura, 21- San Sebastián de los Reyes. Madrid<br />

100,00% 59,90% 0,66 8,77 - (2,46) 11,02 I. G. -<br />

Edinet Europa, S.A.U. (ESPAÑA) (2)<br />

Edição de produtos editoriais<br />

Avda. de Manoteras, 12 - 28050 MADRID<br />

100,00% 59,90% 0,06 (0,01) - - 0,35 I. G. -<br />

Adquira Spain, S.A. (ESPAÑA) (2)<br />

Comércio eletrônico<br />

Goya, 4, 4ª planta - Madrid<br />

20,00% 11,98% 1,56 11,35 - (4,78) 3,17 P.E. 1,63<br />

(*) Empresas incluidas na declaração do Imposto sobre Sociedades consolidado, ano 2003.<br />

(**) Empresas incluidas na declaração do Imposto sobre Sociedades consolidado, ano <strong>2004</strong>.


268 | Telefónica, S.A. | <strong>Relatório</strong> anual <strong>2004</strong><br />

COMPOSIÇÃO DE EMPRESAS CONTROLADAS, COLIGADAS E INVESTIDAS EM 31-12-<strong>2004</strong><br />

(Valores expressos em milhões de euros)<br />

Participação<br />

Valor Método de Valor na<br />

Grupo Dividendo Bruto Consoli- Consoli-<br />

Empresas controladas e suas Participações Direta Indireta Telefónica Capital Reservas proposto Resultados contábil dação dação (10)<br />

Telefónica Publicidad e Información Internacional,<br />

S.A.U. (ESPAÑA) (2)<br />

Sociedade Holding<br />

Avda. de Manoteras, 12 - 28050 MADRID<br />

100,00% 59,90% 49,34 (0,50) - 4,90 49,34 I. G. -<br />

Directories Holding, B.V. (HOLANDA)<br />

Sociedade Holding<br />

Drentestraat 24 BG 1083 HK - Amsterdam<br />

100,00% 59,90% 0,02 13,12 (4,60) 4,58 47,58 I. G. -<br />

Publiguías Holding, S.A. (CHILE) (2)<br />

Sociedade Holding<br />

Avda. Santa María 0782 - Providencia<br />

- Santiago de Chile<br />

100,00% 59,90% 13,73 (2,97) (6,36) 6,57 13,20 I. G. -<br />

Edinet América, S.A. (CHILE) (2)<br />

Edição de produtos editoriais<br />

Avda. Santa María 0782 - Providencia<br />

- Santiago de Chile<br />

100,00% 59,90% 0,38 (0,35) - (0,24) 0,34 I. G. -<br />

Impresora y Comercial Publiguías, S.A. (CHILE) (2)<br />

Negócio de listas telefônicas com seus derivados<br />

e exploração de arquivos telefônicos<br />

Avda. Santa María 0782 - Providencia<br />

- Santiago de Chile<br />

100,00% 59,90% 4,93 35,51 (12,50) 13,51 73,14 I. G. -<br />

Outras Participações N/A N/A N/A N/A - N/A 0,18 C. 0,18<br />

Telefónica Publicidad e Información Perú, S.A.C. (PERÚ) (2)<br />

Editora de guias do mercado peruano<br />

Paseo República, 3755 San Isidro, Lima<br />

100,00% 59,90% 0,25 (0,33) (3,61) 4,47 18,25 I.G. -<br />

Telefónica Publicidade e Informaçao, Ltda. (BRASIL) (2)<br />

Contratação de guias e comercialização de publicidade<br />

Rua Gomes de Carvalho, 1507 Vila Olimpia,<br />

Sao Paulo - Brasil<br />

100,00% 59,90% 63,17 (79,10) - (6,90) 72,65 I. G. -<br />

11888 Servicio Consulta Telefónica, S.A. (ESPAÑA) (2)<br />

Prestação de serviço telefônico<br />

fixo disponível ao público<br />

e serviços de consulta telefônica<br />

Avda. de Manoteras, 12 - 28050 MADRID<br />

100,00% 59,90% 0,06 0,01 (5,68) 6,78 0,06 I. G. -<br />

Guia Local Network, S.A. (BRASIL)<br />

1,57 Portal guias de ciudad en Internet<br />

Avda. Das Americas, 500 Bl. 6A - Rio de Janeiro<br />

20,00% 11,98% 3,70 - - (2,93) 1,57 C. 1,57<br />

Euredit, S.A. (FRANCIA)<br />

Edicão de anuários europeus<br />

Avda. Friedland, 8 - 75008 París (*)<br />

5,00% 2,99% 2,80 2,08 - 2,64 0,23 C. 0,23<br />

Sistemas Técnicos de Loterías del Estado, S.A. (ESPAÑA) (2)<br />

Exploração de sistema de terminais de jogo ao serviço<br />

do O.Nal. de Lot. e Aptas. do Estado<br />

Manuel Tovar, 9 - 28034 Madrid<br />

31,75% 31,75% 12,02 54,32 - 4,74 3,82 P.E. 22,57<br />

Amper, S.A. (ESPAÑA) (1) (6)<br />

Desenvolvimento, fabricação e reparação de sistemas<br />

e equipamentos de Telecom. e componentes<br />

Torrelaguna, 75 - 28027 Madrid<br />

6,10% 6,10% 27,91 20,18 - 2,51 11,83 P.E. 3,09<br />

Portugal Telecom, S.G.P.S., S.A. (PORTUGAL) (1)<br />

Sociedade Holding<br />

Avda. Fontes Pereira de Melo, 40 - 1089 Lisboa<br />

8,55% 1,03% 9,58% 1.166,49 1.388,28 - 417,34 877,19 P.E. 283,24<br />

(*) Empresas incluidas na declaração do Imposto sobre Sociedades consolidado, ano 2003.<br />

(**) Empresas incluidas na declaração do Imposto sobre Sociedades consolidado, ano <strong>2004</strong>.


<strong>Relatório</strong> anual <strong>2004</strong> | Telefónica, S.A. | 269<br />

COMPOSIÇÃO DE EMPRESAS CONTROLADAS, COLIGADAS E INVESTIDAS EM 31-12-<strong>2004</strong><br />

(Valores expressos em milhões de euros)<br />

Participação<br />

Valor Método de Valor na<br />

Grupo Dividendo Bruto Consoli- Consoli-<br />

Empresas controladas e suas Participações Direta Indireta Telefónica Capital Reservas proposto Resultados contábil dação dação (10)<br />

Banco Bilbao Vizcaya Argentaria, S.A. (ESPAÑA) (1) (6)<br />

Banco<br />

Plaza de San Nicolás, 4 - 48013 Bilbao (Vizcaya)<br />

I-CO Global Communications (HOLDINGS) Limited<br />

1,07% 1,07% 1.662,00 12.107,30 (1.017,30) 2.802,00 555,63 P.E. 521,04<br />

(REINO UNIDO) N/D N/D N/D N/D N/D 6,03 C. 6,03<br />

Outras Participações N/A N/A N/A N/A N/A N/A 8,72 C. 8,72<br />

(*) Empresas incluidas na declaração do Imposto sobre Sociedades consolidado, ano 2003.<br />

(**) Empresas incluidas na declaração do Imposto sobre Sociedades consolidado, ano <strong>2004</strong>.<br />

(1) Sociedade auditada pela Deloitte & Touche. Na España Deloitte & Touche España, S.L..<br />

(2) Sociedade auditada pela PriceWaterhouseCoopers.<br />

(3) Sociedade auditada pela K.P.M.G. Peat Marwick.<br />

(4) Sociedade auditada pela B.D.O. Audiberia.<br />

(5) Sociedade auditada pela Hugo Bottino.<br />

(6) Dados consolidados.<br />

(7) Sociedade inativa.<br />

(8) Sociedade em liquidação.<br />

(9) No Grupo Telefónica Móviles somente aparece o valor bruto contábil das sociedades diretamente investidas por ela.<br />

(10) Este valor refere-se ao aporte do Grupo Telefónica<br />

e não aos subgrupos onde se encontram as sociedades capitalizadas.<br />

I.G. Sociedades consolidadas pelo método de Integração Global.<br />

I.P. Sociedades consolidadas pelo método de Integração Proporcional.<br />

P.E. Sociedades consolidadas pelo método de Equivalência Patrimonial.<br />

C. Sociedades controladas.<br />

N/D Dados não disponíveis.<br />

N/A Não aplicável.<br />

Informação financeira obtida das demonstrações financeiras elaboradas, no caso, pela sociedade.<br />

As empresas coligadas e investidas com dados provisionados.<br />

TOTAL VALOR NA CONSOLIDAÇÃO EMPRESAS COLIGADAS (Nota 8) 1.159,08<br />

TOTAL VALOR NA CONSOLIDAÇÃO EMPRESAS INVESTIDAS (Nota 8) 518,52


270 | Telefónica, S.A. | <strong>Relatório</strong> anual <strong>2004</strong><br />

ANEXO II<br />

Durante os exercícios findos em 31 de dezembro de <strong>2004</strong> e<br />

2003 originaram as seguintes variações na consolidação:<br />

Exercício <strong>2004</strong><br />

Durante o exercício de <strong>2004</strong> originou as seguintes variações<br />

na consolidação:<br />

Telefónica<br />

Telefónica adquiriu ao longo do presente exercício 71.693<br />

ações da socidade holandesa Endemol Entertainment<br />

Holding, N.V. (Endemol) por um valor de 1,79 milhões de euros.<br />

Com esta operação, o Grupo Telefônica alcança uma<br />

participação no capital da Endemol de 99,70%. A sociedade<br />

continua se incorporando na consolidação do Grupo<br />

Telefônica pelo método de consolidação integral.<br />

Telefónica, S.A. adquiriu também, 52.820.862 ações da<br />

sociedade Portugal Telecom, S.G.P.S., S.A. por um valor de 475,14<br />

milhões de euros, gerando-se um fundo de comércio na<br />

consolidação de 344,52 milhões de euros. Adicionalmente, a<br />

29 de dezembro de <strong>2004</strong>, Portugal Telecom anunciou a<br />

redução de seu capital social resgatando 87.799.950 ações<br />

que tinha em carteira, equivalentes a 7% de seu capital social.<br />

Antes destas operações, Telefônica aumentou a sua<br />

participação direta até em 8,55%. A participação direta e<br />

indireta efetiva para o Grupo Telefônica é de 9,58%. A<br />

sociedade continua sendo consolidada nas demonstrações<br />

financeiras consolidadas do Grupo Telefônica pelo método de<br />

equivalência patrimonial.<br />

A sociedade espanhola Inmobiliaria Telefónica, S.L.U. foi<br />

dissolvida sem liquidação (disuelta sin liquidación), mediante<br />

a cessão total de seus ativos e passivos a seu acionista único,<br />

Telefônica, S.A. e a posterior extinção da sociedade. Esta<br />

companhia, que se incorporava nas demonstrações<br />

financeiras consolidadas do Grupo Telefônica pelo método de<br />

consolidação integral, não é mais apresentada na<br />

consolidação.<br />

As sociedades norte-americanas Telefónica B2B, Inc, e<br />

Telefónica USA, Inc., que eram incorporadas nas<br />

demonstrações financeiras consolidadas do Grupo Telefônica<br />

pelo método de consolidação integral, não são mais<br />

apresentadas na consolidação por terem sido liquidadas e<br />

dissolvidas, tendo seus ativos e passivos transferidos a seu<br />

único acionista Telefônica, S.A.<br />

Foi se efetuado a fusão por absorção da sociedade Zeleris<br />

Solucines Integrales, S.L.U. pela controlada integral em 100%<br />

da Telefônica, S.A., Telefônica Gestión de Servicios<br />

Compartidos Espana, S.A., aumentando esta última o seu<br />

capital social em 5,47 milhões de euros e recebendo em troca<br />

a totalidade das ações que compõem o capital daquela. Como<br />

conseqüência da citada fusão, a sociedade Zeleris Espana,<br />

S.A.U., filial da Zeleris Soluciones Integrales, S.A., passa a ser<br />

uma controlada integral 100% da Telefônica Gestión de<br />

Servicios Compartidos Espana, S.A. A sociedade continua<br />

incorporando-se as demonstrações financeiras consolidadas<br />

do Grupo Telefônica pelo método de consolidação integral.<br />

No mês de outubro a Telefônica Gestión de Servicios<br />

Compartidos Espana, S.A., adquiriu 99,33% do capital da<br />

sociedade brasileira Cobros Servições de Gestão, S.A.,<br />

atualmente S.L. Como conseqüência desta aquisição, a<br />

sociedade brasileira foi incorporado no perímetro da<br />

consolidação do Grupo Telefónica pelo método de<br />

consolidade integral.<br />

No exercício atual, a sociedade espanhola Telefónica<br />

Investigación y Desarrollo, S.A. constitui a sociedade mexicana<br />

Telefónica Investigación y Desarrollo México, S.A.<br />

subscrevendo e desembolsando a totalidade de seu capital<br />

social formado por 50.000 ações de 1 peso mexicano de valor<br />

nominal. A sociedade foi incorporada no perímetro de<br />

consolidação do Grupo Telefónica pelo método de<br />

consolidação integral.<br />

Telefónica, S.A. alienou 464 ações da sociedade coligada Torre<br />

de Collerola, S.A. por um valor de 1,47 milhões de euros. Com<br />

esta operação Telefónica, S.A. reduziu a sua porcentagem de<br />

participação nesta sociedade até 30,4%. A sociedade continua<br />

incorporando-se no perímetro da consolidação do Grupo<br />

Telefónica pelo método de equivalência patrimonial.<br />

No mês de novembro foi constituída sociedades espanholas<br />

Telefónica Participaciones, S.A.U. e Telefónica Emisiones, S.A.U.<br />

ambas com um capital social representado por 62.000 ações<br />

de um euro de valor nominal, subscritas e desembolsadas em<br />

sua totalidade por seu único acionista Telefónica, S.A.<br />

No mês de dezembro foi constituído a sociedade<br />

luxemburguesa Altaír Assurances, S.A. com um capital inicial<br />

de 6 milhões de euros. As sociedades controladas 100% do<br />

Grupo Telefónica, a luxemburguesa Casiopea Reaseguradora,<br />

S.A. e a espanhola Seguros de Vida y Pensiones Antares, S.A.<br />

subscreveram e desembolsaram a totalidade do capital desta<br />

sociedade, 95% da primeira e 5% da segunda.<br />

No mês de dezembro foi constituído a sociedade peruana<br />

Telfisa Peru, S.A.C. com um capital inicial de 12 milhões de<br />

novos soles. O Grupo Telefónica subscreveu e desembolsou a<br />

totalidade do capital social inicial.<br />

A sociedade española Cleon, S.A., sociedade controlada em<br />

50% da sociedade Comañia Española de Tecnologia, S.A. do<br />

qual a Telefónica, S.A. é seu único acionista, foi pasado a ser<br />

registrado nas demonstrações financeiras anuais<br />

consolidadas do Grupo Telefónica pelo método de<br />

equivalência patrimonail por motivos de gestão. No exercício<br />

anterior, esta sociedade foi integrada pelo método de<br />

consolidação integral nas demonstrações financeiras<br />

consolidadas do Grupo Telefónica.<br />

Grupo T.P.I.<br />

Telefónica Publicidad e Información, S.A., sociedade matriz do<br />

grupo, foi adquirido no exercício atual <strong>2004</strong> por 65,6 milhões<br />

de euros, em 49% ao adicional do capital social de sua filial<br />

chilena Impresora y Comercial Publiguías, S.A., alcançando<br />

uma participação total de 100% sobre o capital da sociedade.<br />

Esta compra, 9% foi adquirido pela sociedade chilena<br />

Compañia de Telecomunicaciones de Chile, S.A., sociedade<br />

controlada do Grupo Telefónica. A sociedade continua sendo<br />

incorporada na consolidação do Grupo Telefónica pelo<br />

método de consolidação integral.


Em 13 de agosto de <strong>2004</strong>, a sociedade chilena Edinet América<br />

S.A. (antes denominada Urge Chile, S.A.) ampliou o capital<br />

pelo valor de 218,81 milhões de pesos chilenos (0,29 milhões<br />

de euros), totalmente subscrita e desembolsada pela<br />

Publiguías Holding, S.A. Antes da operação anterior, a<br />

porcentagem de participação do grupo TPI na sociedade se<br />

situava em 99,978%, frente a 99,90% anterior. No mês de<br />

novembro, a sociedade chilena Impresora y Comercial<br />

Publiguías, S.A. adquiriu 0,022% do capital da Edinet América,<br />

S.A. Atrás desta operação, o Grupo Telefónica Publicidad e<br />

Información alcançou 100% de participação sobre o capital da<br />

sociedade chilena. A sociedade continua sendo incorporada<br />

no perímetro da consolidação do Grupo Telefónica pelo<br />

método de consolidação integral.<br />

Grupo Telefónica de España<br />

Telefónica Cable, S.A., sociedade controlada 100% da<br />

Telefónica de España, S.A., continuando com o processo de<br />

reestruturação de seu grupo de sociedades, levou adiante a<br />

fusão por absorção das seguintes sociedades operadoras<br />

locais: Telefónica Cable Astúrias, S.A., Telefónica Cable<br />

Valencia, S.A., Telefónica Cable Extremadura, S.A. e Telefónica<br />

Cable Balears, S.A. Todas estas sociedades que se<br />

incorporavam na consolidação do Grupo Telefónica pelo<br />

método de consolidação integral, foram excluídas no<br />

exercício.<br />

Foi feito a alienação de 2,13% que a Telefônica de Espana, S.A.<br />

possuía na sociedade francesa Eutelsat S.A. por um valor de<br />

44,83 milhões de euros, obtendo-se um lucro líquido de 21,43<br />

milhões de euros. Igualmente, também foi vendido a<br />

participação que a Telefônica de Espana S.A. possuía na<br />

companhia holandesa New Skies Satellites B.V. que era de<br />

0,75%, por um valor de de 6,02 milhões de euros, obtendo-se<br />

um lucro de 5,95 milhões de euros. Ambas sociedades se<br />

encontravam registradas no tópico de “Outras participações”<br />

no balanço patrimonial consolidado do Grupo Telefônica.<br />

A sociedade espanhola Telefónica Mobile Solutions S.A.U. foi<br />

absorvida pela sua matriz, Telefônica Soluciones de<br />

Informática y Comunicaciones de Espana, S.A.U. Esta<br />

sociedade, que se incorporava nas demonstrações financeiras<br />

consolidadas do Grupo Telefônica pelo método de<br />

consolidação integral, foi excluída da consolidação.<br />

Grupo Terra<br />

Em janeiro de <strong>2004</strong> foi feita a dissolução e liquidação da<br />

sociedade Emplaza S.A., empresa qual o Grupo Lycos tinha<br />

uma participação de 20% e que, desde de junho de 2003, não<br />

estava sendo incluída na consolidação, posto que não se<br />

realizava nenhuma atividade.<br />

Em março de <strong>2004</strong>, Lycos Inc. vendeu sua participação nas<br />

sociedades Wit Capital e GSI Global Sports. Estas sociedades<br />

estavam incluídas no tópico de “Outras participações”, sendo<br />

o lucro obtido de 0,15 milhões de euros.<br />

Durante o exercício de <strong>2004</strong>, Lycos Inc. foi vendido pela<br />

totalidade de suas participações minoritárias nas sociedades<br />

Amazon, Interland, Cross Media, Easy Link, Fast, Autobytel e<br />

Total Sports, registrando-se um prejuízo de 5,32 milhões de<br />

euros. Todas estas sociedades estavam incluídas no tópico de<br />

“Outras Participações”.<br />

<strong>Relatório</strong> anual <strong>2004</strong> | Telefónica, S.A. | 271<br />

No mês de junho foi vendido 100% da sociedade mexicana<br />

Tecnologia y S.V.A. S.A. de C.V., gerando-se um lucro na venda<br />

de 10,77 milhões de euros. A sociedade, que se incorporava na<br />

consolidação do Grupo Telefônica pelo método de<br />

consolidação integral, foi excluída da mesma.<br />

Durante o exercício de <strong>2004</strong> a Terra Networks Asociadas S.L.<br />

aumentou o capital na sociedade Inversis Newtorks S.A. por<br />

um valor de 1,60 milhões de euros. A porcentagem de<br />

participação nesta sociedade foi situada em 10,68%. A<br />

sociedade se encontra registrada no tópico “Outras<br />

participações” no balanço patrimonial consolidado do Grupo<br />

Telefónica.<br />

No dia 2 de setembro de <strong>2004</strong> a Terra Netwoks Asociadas S.L.<br />

vendeu a totalidade de sua participação na sociedade sem<br />

atividade A Tu Hora S.L. a Telepizza, que até esse momento era<br />

possuidor de 50% da participação nesta sociedade. A<br />

sociedade, que se incorporava na consolidação do Grupo<br />

Telefónica pelo método de equivalência patrimonial, foi<br />

excluída da mesma.<br />

Em 5 de outubro de <strong>2004</strong>, Terra Networks S.A. e Daum<br />

Communications Corp. alcançaram um acordo da venda da<br />

sociedade Lycos Inc., uma vez obtidas as autorizações<br />

administrativas necessárias e a aprovação das Autoridades de<br />

Defesa de Competência nos Estados Unidos. O preço de venda<br />

foi fixado em 108 milhões de dólares, gerando-se um lucro de<br />

26,17 milhões de euros. Com caráter prévio na venda na<br />

sociedade Lycos Inc., 30 de setembro de <strong>2004</strong>, como parte do<br />

acordo desta operação, Lycos Inc. transferiu a Terra Networks<br />

S.A. ativos pelo valor de 332,9 milhões de euros.<br />

No mês de novembro de <strong>2004</strong>, foi realizado um aumento de<br />

capital para compensar os prejuízos na subsidiária Terra<br />

Networks Colômbia S.A. pelo valor de 0,3 milhões de euros<br />

que não acudiram os sócios locais. Antes desta operação, a<br />

porcentagem dos minoritários foi diminuído de 32%<br />

anteriormente para 5% atualmente. A sociedade continua<br />

sendo incorporada nas demonstrações financeiras do Grupo<br />

Telefónica pelo método de consolidação integral.<br />

A fusão da sociedade filial em 100% ao Ordenamiento de<br />

Links Especializados S.L. (OLÉ) com a Terra Networks España<br />

S.A se completou no mês de dezembro de <strong>2004</strong>. A sociedade<br />

OLÉ, que no exercício anterior se incorporava na consolidação<br />

do Grupo Telefónica pelo método de consolidação integral, foi<br />

excluída da mesma.<br />

Grupo Atento<br />

Foi efetuada a venda de 100% das ações da sociedade Atento<br />

Guatemala Comercial S.A. em março de <strong>2004</strong>. A sociedade<br />

que se incorporava na consolidação do Grupo Telefónica pelo<br />

método de consolidação integral, foi excluída da mesma com<br />

a venda.<br />

A sociedade Atento USA Inc. foi dissolvida transferindo todos<br />

os seus ativos e passivos na sua matriz Atento Holding Inc.<br />

com data de 1 de janeiro de <strong>2004</strong>. A sociedade, que no<br />

exercício de 2003 se incorporava nas demonstrações<br />

financeiras consolidads do Grupo Telefónica pelo método de<br />

consolidação integral, foi excluída da mesma na consolidação.


272 | Telefónica, S.A. | <strong>Relatório</strong> anual <strong>2004</strong><br />

Em 30 de abril do presente exercício, a sociedade norteamericana<br />

Atento Holding Inc. foi dissolvida transferindo<br />

todos os seus ativos e passivos para a sociedade holandesa e<br />

matriz do grupo, Atento N.V. A sociedade, que até esta data se<br />

incorporava as demonstrações financeiras consolidadas do<br />

Grupo Telefónica pelo método de consolidação integral, foi<br />

excluída da mesma na consolidação.<br />

A sociedade subsidiária em 100% da Atento Teleservicios<br />

España S.A, Leader Line S.A, foi absorvida por fusão pela<br />

primeira com data de 16 de julho de <strong>2004</strong>. A sociedade, que<br />

até esta data se incorporava nas demonstrações financeiras<br />

do Grupo Telefónica pelo método de consolidação integral, foi<br />

excluída da consolidação.<br />

Foi constituída em 1 de setembro de <strong>2004</strong>, a sociedade<br />

mexicana Atento Atención y Servicios S.A de CV.,<br />

subscrevendo e desembolsando integralmente a totalidade<br />

do capital social inicial pelo valor de 49.999 pesos mexicanos<br />

por parte da sociedade Atento Mexicana S.A. de C.V., e 1 peso<br />

mexicano por parte da sociedade, também mexicana, Atento<br />

Servicios S.A. de C.V. A sociedade foi incorporada na<br />

consolidação do Grupo Telefónica pelo método de<br />

consolidação integral.<br />

Com data de 30 de setembro de <strong>2004</strong>, foi dissolvida e<br />

liquidada a sociedade Atento Uruguay S.A., transferindo todos<br />

os seus ativos e passivos para a sua sociedade matriz Atento<br />

Argentina S.A. A sociedade, que até esta data se incorporava<br />

nas demonstrações financeiras consolidadas do Grupo<br />

Telefónica pelo método de consolidação integral, foi excluída<br />

da consolidação.<br />

Grupo Telefónica Móviles<br />

A sociedade Mobipay España S.A. aumentou o seu capital<br />

social no exercício de <strong>2004</strong> em 3,78 milhões de euros.<br />

Telefónica Móviles España S.A. aumentou o capital, adquirindo<br />

as ações necessárias para incrementar a sua participação na<br />

sociedade de 13,33% para 13,36% atualmente. A sociedade<br />

continua se incorporando na consolidação do Grupo<br />

Telefónica pelo método de equivalência patrimonial.<br />

Em agosto de <strong>2004</strong>, Brasilcel N.V. e Telesp Celular<br />

Participações S.A. (TCP) anunciaram a inteção de lançar<br />

ofertas de aquisição voluntárias pela Tele Sudeste Celular<br />

Participações S.A., Tele Leste Celular Participações S.A, Celular<br />

CRT Participações S.A e Tele Centro-Oeste Celular<br />

Participações S.A. (TCO) respectivamente. No mês de outubro<br />

foram efetivadas essas ofertas de aquisição voluntárias.<br />

A seguinte informação demonstra a participação de Brasilcel<br />

N.V. e TCP nestas controladas antes das ofertas de aquisição<br />

voluntárias, e a porcentagem ao que se chegou através da<br />

liquidação de ações compradas como resultada da oferta:<br />

Participação Participação<br />

Brasilcel antes das ofertas depois das ofertas<br />

Tele Sudeste 86,7% 90,9%<br />

Tele Leste 27,9% 50,6%<br />

CRT 51,5% 67,0%<br />

Participações Participação<br />

TCP antes das ofertas depois das ofertas<br />

TCO 28,9% 50,6%<br />

Estas ofertas causaram um pagamento efetivo no caso da<br />

Brasilcel N.V. de 607 milhões de reais aproximadamente, e<br />

para TCP, de 902 milhões de reais.<br />

Aquisição de 13,95% adicional do capital da sociedade<br />

espanhola Mobipay Internacional S.A., alcançando 50% de<br />

participação sobre ela. A sociedade que se incorporava nas<br />

demonstrações financeiras consolidadas do Grupo Telefónica<br />

pelo método de equivalência patrimonial, foi passado a se<br />

consolidar pelo método de consolidação proporcional.<br />

No final de junho de <strong>2004</strong>, a Brasilcel N.V. materializou a<br />

aquisição de participações da NTT DoCoMo, Inc. e Itochu<br />

Corporation na sociedade holding Sudestecel Participações<br />

S.A., holding que controla um lote de ações da operadora Tele<br />

Sudeste Celular Participações S.A., equivalentes a 10,5% do seu<br />

capital, por um valor de 20,84 milhões de euros. Com esta<br />

operação, a Brasilcel passou a controlar 100% da Sudestecel<br />

Participações S.A, que continua sendo incorporada nas<br />

demonstrações financeiras do Grupo Brasilcel pelo método de<br />

consolidação proporcional nas demonstrações financeiras<br />

consolidadas do Grupo Telefónica.<br />

Em 23 de julho de <strong>2004</strong> procedeu-se a adquisição de 100% da<br />

sociedade chilena Telefónica Móvil de Chile S.A., a sociedade<br />

também chilena Compañia de Telecomunicaciones de Chile<br />

S.A., sociedade filial da Telefónica Internacional S.A. O valor<br />

total desembolsado pela Telefónica Móviels nesta aquisição<br />

foi de 1.058 milhões de dólares. Com esta operação, o Grupo<br />

Telefónica aumenta a sua participação efetiva no capital<br />

social da sociedade de 44,89% para os atuais 92,46%. A<br />

sociedade continua sendo incorporada nas demonstrações<br />

financeiras consolidadas do Grupo Telefónica pelo método de<br />

consolidação total.<br />

No dia 25 de setembro de <strong>2004</strong>, surtiram plenamente seus<br />

efeitos as seguintes fusões das seguintes sociedades<br />

mexicanas: por um lado, a Movicelular S.A. de C.V., que<br />

fusionou em Movitel Del Noroeste S.A. de C.V., de tal forma<br />

que a empresa subsiste depois da fusão é a Movitel Del<br />

Noroeste S.A. de C.V. e por outro lado, Tamcel S.A. de C.V., que<br />

fusionou em em Baja Celular Mexicana S.A. de C.V., de tal<br />

forma que a empresa subsiste depois da fusão é a Baja<br />

Celular Mexicana S.A. de C.V. Ambas subsidiárias continuam<br />

sendo incorporadas na consolidação do Grupo Telefónica pelo<br />

método de consolidação global.<br />

Em 8 de outubro a Telesp Celular Participações S.A. aprovou<br />

um aumento de capital de aproximadamente 2.054 milhões<br />

de reais. Este aumento foi concluído em 4 de janeiro de 2005 e<br />

foi integralmente subscrita. Depois deste aumento, Brasilcel<br />

N.V. deixou de ter 65,12% de participação para 65,70%.<br />

No dia 5 de março de <strong>2004</strong>, Telefónica Móviles S.A. chegou a<br />

um acordo com a BellSouth Corporation (“BellSouth”) para<br />

adquirir 100% das participações da BellSouth em suas<br />

operadoras na Argentina, Chile, Peru, Venezuela, Colômbia,<br />

Equador, Uruguai, Guatemala, Nicarágua e Panamá.


A transferência efetiva das ações das companhias estavam<br />

condicionadas, entre outras condições, a obtenção das<br />

autorizações regulatórias necessárias em cada país e as<br />

aprovações que neste caso foram necessárias por parte dos<br />

minoritários. A transferência efetiva das ações das operadoras<br />

foi realizado durante <strong>2004</strong> e janeiro de 2005. Assim, no dia 14<br />

de outubro de <strong>2004</strong>, teve lugar a transferência de 100% das<br />

participações da BellSouth em Equador, Guatemala e Panamá,<br />

em 28 de outubro de <strong>2004</strong> as operadoras da Colômbia,<br />

Nicarágua, Peru, Uruguai e Venezuela, em 7 de janeiro de 2005<br />

a operadora do Chile, e em 11 de janeiro de 2005, a<br />

participação da operadora na Argentina.<br />

Este acordo supõe valor 100% das companhias em 5.850<br />

milhões de dólares, assumindo a dívida líquida das<br />

companhias. O custo de aquisição total para a Telefónica<br />

Móviles, ajustado pela dívida líquida de todas as companhias,<br />

foi aumentado em 3.252,54 milhões de euros (sem incluir<br />

Chile e Argentina).<br />

Abaixo se detalha os valores designados a cada uma das<br />

operações e o custo de aquisição para a Telefónica Móviles:<br />

• Aquisição de 100% da operadora Otecel S.A. (Equador) por<br />

um valor total da companhia de 833 milhões de dólares. O<br />

custo de aquisição para a Telefónica Móviles, ajustado pela<br />

dívida líquida da companhia, foi de 663,43 milhões de<br />

euros.<br />

• Aquisição de 100% da BellSouth Guatemala S.A. por um<br />

valor total da companhia de 175 milhões de dólares. O custo<br />

de aquisição para a Telefónica Móviles, ajustado pela dívida<br />

líquida da companhia, foi de 92,54 milhões de euros.<br />

• Aquisição de 99,57% da BellSouth Panamá S.A. por um valor<br />

total da companhia de 657 milhões de dólares. O custo de<br />

aquisição para a Telefónica Móviles, ajustado pela dívida<br />

líquida da companhia, foi de 549,28 milhões de euros.<br />

• Aquisição de 100% da Telcel S.A. (Venezuela) por um valor<br />

total da companhia de 1.195 milhões de dólares. O custo de<br />

aquisição para a Telefónica Móviles, ajustado pela dívida<br />

líquida da companhia, foi de 1.223,98 milhões de euros.<br />

• Aquisição de 100% da Telefónica Móviles Colômbia S.A. por<br />

um valor total da companhia de 1.050 milhões de dólares. O<br />

custo de aquisição para a Telefónica Móviles, ajustado pelo<br />

valor da dívida líquida da companhia, foi de 517,46 milhões<br />

de euros.<br />

• Aquisição de 99,85% da Comunicaciones Móviles del Perú<br />

S.A por um valor total da companhia de 210 milhões de<br />

dólares. O custo de aquisição para a Telefónica Móviles,<br />

ajustado pela dívida líquida da companhia, foi de 7,70<br />

milhões de euros.<br />

• Aquisição de 100% da Telefonía Celular de Nicarágua S.A,<br />

por um valor total da companhia de 150 milhões de dólares.<br />

O custo de aquisição para a Telefónica Móviles, ajustado<br />

pela dívida líquida da companhia, foi de 148,74 milhões de<br />

euros.<br />

• Aquisição de 100% da Abiatar S.A. por um valor total da<br />

companhia de 60 milhões de dólares. O custo de aquisição<br />

<strong>Relatório</strong> anual <strong>2004</strong> | Telefónica, S.A. | 273<br />

para a Telefónica Móviles, ajustado pelo dívida líquida da<br />

companhia, foi de 49,42 milhões de euros.<br />

Grupo Telefónica Internacional<br />

A sociedade brasileira Aix Participações que no exercício de<br />

2003 se integrava nas demonstrações financeiras<br />

consolidadas do Grupo Telefónica pelo método de<br />

equivalência patrimonial, foi passado a ser integrado pelo<br />

método de consolidação proporcional.<br />

A sociedade norte-americana Katalyx Inc. foi absorvida pelas<br />

sociedades, também norte-americanas, Adquira Inc. e Katalyx<br />

Transportation Llc. Ambas sociedades, que no exercício de<br />

2003 se integravam nas demonstrações financeiras<br />

consolidadas do Grupo Telefónica pelo método de<br />

consolidação integral, deixaram de ser consolidadas.<br />

A sociedade peruana Telefónica Empresas Perú S.A.A. foi<br />

absorvida pela sociedade, também peruana, Telefónica<br />

Servicios Financieros S.A.C. A sociedade, que no exercício de<br />

2003 se integrava nas demonstrações financeiras<br />

consolidadas do Grupo Telefónica pelo método de<br />

consolidação integral, foram deixadas de serem consolidadas.<br />

Com data de 8 de julho de <strong>2004</strong>, a Telefónica Internacional<br />

Chile S.A., comprou 3 milhões de ADRs da Compañia de<br />

Telecomunicaciones de Chile S.A.(CTC), representativos de 12<br />

milhões de ações da séria A, equivalentes a 1,25% de<br />

participação desta empresa, alcançando o Grupo Telefónica<br />

uma participação total de 44,89%. O preço pago na operação<br />

foi de 37,07 milhões de dólares americanos. A sociedade<br />

continua sendo consolidada no Grupo Telefónica pelo método<br />

de consolidação integral.<br />

Com data de 26 de abril, como se havia comentado<br />

anteriormente, a CTC vendeu a Telefónica Publicidad e<br />

Informácion S.A., sua participação na sociedade chilena<br />

Impresora y Comercial Publiguías S.A. (9%).<br />

Antes da aprovação pela Direção da sociedade chilena CTC em<br />

18 de Maio e sua posterior ratificação na Assembléia de 15 de<br />

Julho de <strong>2004</strong> que se formalizou a venda, já indicada, de 100%<br />

da subsidiária Telefónica Móviles Chile S.A. a Telefónica<br />

Móviles S.A.<br />

Seguindo um programa de recompra de ações, a subsidiária<br />

Telefónica Del Peru S.A.A. adquiriu ações no mercado elevando<br />

a porcentagem de participação efetiva do Grupo Telefónica de<br />

97,21% para 98,19%, por um valor de 21,90 milhões de novos<br />

sóis, aproximadamente 5,3 milhões de euros. A sociedade<br />

continua se incorporando na consolidação do Grupo<br />

Telefónica pelo método de consolidação integral.<br />

No mês de novembro, a Telefónica del Peru S.A.A. adquiriu<br />

99.99% das ações do capital da sociedade Antena 3<br />

Producciones S.A. por um valor de 3,85 milhões de dólares<br />

americanos, aproximadamente 2,9 milhões de euros. A<br />

sociedade foi incorporado as demonstrações financeiras<br />

consolidadas do Grupo Telefónica pelo método de<br />

consolidação integral.<br />

Telefónica del Perú S.A.A. alienou a totalidade das ações que<br />

possuía na sociedade holandesa New Skies Satellites B.V.,<br />

correspondentes a 0,83%, aproximadamente, do capital desta


274 | Telefónica, S.A. | <strong>Relatório</strong> anual <strong>2004</strong><br />

companhia, por 7,84 milhões de dólares americanos,<br />

aproximadamente 5,9 milhões de euros. A sociedade se<br />

encontrava registrada no tópico “Outras participações” do<br />

balanço patrimonial consolidado do Grupo Telefónica.<br />

À respeito do Grupo Katalyx, as subsidiárias mexicanas<br />

Katalyx Contruction México S.R.L, Katalyx Health México S.R.L.,<br />

Katalyx Cataloguing México S.R.L. de C.V., Katalyx Food Service<br />

México, S.R.L. de C.V. e Katalyx Transportation México, Llc. e as<br />

sociedades argentinas, Katalyx Transportation Argentina<br />

S.R.L., Katalyx Construction Argentina, Katalyx Food Service<br />

Argentina S.R.L., Katalyx Cataloguing Argentina S.R.L. e Katalyx<br />

Argentina, S.A. foram dissolvidas ou estão em processo de<br />

liquidação. Todas elas, que no exercício de 2003 se integravam<br />

nas demonstrações financeiras consolidadas do Grupo<br />

Telefónica pelo método de consolidação integral, não estão<br />

mais sendo consolidadas.<br />

A sociedade argentina Adquira Argentina S.L. foi absorvida<br />

pela sociedade Telefónica Data Argentina S.A. A sociedade,<br />

que no exercício de 2003 integrava as demonstrações<br />

financeiras consolidadas do Grupo Telefónica pelo método de<br />

consolidação integral, não está mais sendo consolidada.<br />

A sociedade venezuelana Compañia Anónima Nacional de<br />

Teléfonos de Venezuela C.A. (CANTV) sobre o qual o Grupo<br />

Telefónica possui uma participação de 6,91% do capital e que<br />

no exercício anterior se incorporava as demonstrações<br />

financeiras consolidadas do Grupo Telefónica pelo método de<br />

equivalência patrimonial, foi excluída da consolidação do<br />

Grupo Telefónica. Esta troca vem marcado pela saída do<br />

Conselho da CANTV do único representante que mantinha a<br />

Telefónica Internacional, decisão que foi adotada na Junta dos<br />

Acionistas da CANTV, celebrada em 31 de março de <strong>2004</strong>.<br />

No mês de dezembro, a sociedade brasileira Telecomunicações<br />

de São Paulo S.A. (TELESP), firmou um contrato de compra e<br />

venda da totalidade das “quotas” da companhia Santa<br />

Genovense Participações Ltda. Holding que possui a<br />

totalidade das “quotas” do capital social da sociedade Atrium<br />

Telecomunicações Ltda, por um preço de 113,44 milhões de<br />

reais brasileiros, aproximadamente 31 milhões de euros,<br />

gerando-se um fundo de comércio de 33,14 milhões de euros.<br />

A sociedade foi incorporada nas demonstrações financeiras<br />

consolidadas do Grupo Telefónica pelo método de<br />

consolidação integral.<br />

Grupo Telefónica de Contenidos<br />

Foi vendido 70% da sociedade espanhola Lola Films S.A. no<br />

mês de julho do presente exercício a seu acionista<br />

minoritário.<br />

Telefónica S.A. procedeu efetuar a venda no mercado bursátil<br />

londinense de 38.853.403 ações da sociedade Pearson Plc, que<br />

representam 4,84% de seu capital social, por um valor<br />

aproximado de 350 milhões de euros, gerando-se um prejuízo<br />

nas demonstrações financeiras consolidadas do Grupo<br />

Telefónica de 33,23 milhões de euros.<br />

Ambas sociedades, que se incorporavam na consolidação do<br />

Grupo Telefónica, a primeira pelo método de consolidação<br />

integral e a segunda pela equivalência patrimonial, foram<br />

deixadas de serem consolidadas.<br />

A matriz do grupo absorveu suas subsidiárias espanholas,<br />

Telefónica Médios de Comunicación S.A., Media Internacional<br />

y de Contenidos S.A., Producciones Multitemáticas S.A. e<br />

Gestora de Medios Audiovisuales de Fútbol S.L. No mês de<br />

junho do presente ano foi dissolvida e liquidada a sociedade<br />

espanhola Corporación Admira Media S.A. Todas elas, que se<br />

incorporavam na consolidação do Grupo Telefónica pelo<br />

método de consolidação integral, foram excluídas da mesma.<br />

No mês de outubro de <strong>2004</strong> a Telefónica de Contenidos S.A.<br />

alienou a totalidade de sua participação nas sociedades<br />

Lideres Entertainment Group Inc e Fieldy BV. Estas sociedades<br />

que se incorporavam nas demonstrações financeiras<br />

consolidadas do Grupo Telefónica pelo método de<br />

equivalência patrimonial, deixaram de ser consolidadas.<br />

A participação de 20% que a Telefónica de Contenidos<br />

mantinha na sociedade argentina Torneos y Competencias<br />

S.A. foi classificada nas demonstrações financeiras<br />

consolidadas do Grupo Telefônica, por motivos de gestão,<br />

como um investimento a curto prazo.<br />

Exercício 2003<br />

Durante o período de doze meses finalizado em 31 de<br />

dezembro de 2003 se produziram as seguintes variações na<br />

consolidação:<br />

Telefónica<br />

No mês de julho de 2003, Telefónica S.A. procedeu liquidar a<br />

Oferta Pública de Aquisição de Ações da Terra Networks S.A.<br />

adquirindo 202.092.043 ações da sociedade a um preço de<br />

5,25 euros cada ações, que supõe 33,6% do total do capital.<br />

Antes desta operação, a Telefónica alcançou uma participação<br />

direta de 71,97% do capital do Terra. No mês de dezembro de<br />

2003 elevou a participação efetiva do Grupo Telefónica no<br />

Grupo Terra para 75,29%, tal e como se indica posteriormente.<br />

A sociedade continuou se incorporando na consolidação do<br />

Grupo Telefónica pelo método de consolidação integral.<br />

No mês de fevereiro de 2003 a Telefónica S.A. adquiriu 9.669<br />

ações da subsidiária holandesa Endemol Entertainment<br />

Holding N.V. por um valor de 0,34 milhões de euros. Por trás<br />

desta operação, o Grupo Telefónica alcançou uma<br />

participação de 99,49% no capital social da sociedade<br />

holandesa que continuou se incorporando na consolidação do<br />

Grupo Telefónica pelo método de consolidação integral.<br />

Em 7 de Janeiro de 2003, a Telefónica S.A. e sua subsidiária<br />

Telefónica de Contenidos exerceram frente ao Banco<br />

Santander Central Hispano S.A., direitos de opção de compra<br />

sobre os 19.532.625 ações da Antena 3 de Televisión S.A.,<br />

representativas de 11,719% de seu capital social, nas quais<br />

foram adquiridas pela sociedade do Grupo, Corporación<br />

Admira Media. Através desta operação, o Grupo Telefónica<br />

passou a participar em 59,24% do capital social da Antena 3<br />

de Televisión.<br />

Posteriormente o Grupo Telefónica levou a cabo durante o<br />

exercício de 2003 um processo de desinvestimento na<br />

sociedade investida, que se iniciou em 30 de abril com a<br />

aceitação da oferta aparesentada pelo Grupo Planeta sobre<br />

25,1% do capital social da Antena 3 de Televisión, por um valor<br />

de 364 milhões de euros. Esta venda se encontrava sujeita a


condição resolutória, já cumprida neste exercício, de que as<br />

ações da Antena 3 de Televisión foram admitidas a cotização<br />

no mercado de valores espanhol.<br />

Por outro lado, de acordo com o indicado na Nota 11, a Junta<br />

Geral dos acionistas da Telefónica S.A. celebrada em 11 de abril<br />

de 2003, aprovou a distribuição como dividendo em espécie a<br />

seus acionistas, ações representativas de 30% do capital social<br />

da Antena 3 de Televisión. Esta distribuição teve lugar no mês<br />

de outubro através da já indicada admissão da cotização no<br />

mercado de valores. Por último, a Telefónica S.A. nos meses de<br />

outubro e novembro efetuou a venda no mercado da<br />

totalidade das ações remanescentes da citada companhia<br />

que detinha em sua carteira, 2.928.893 ações, por um valor<br />

total de 95,72 milhões de euros.<br />

Estas operações levadas a cabo durante o exercício de 2003<br />

que supuseram um desinvestimento na participação que o<br />

Grupo Telefónica possuía na Antena 3 de Televisión S.A., deram<br />

lugar ao registro de um lucro de 392,29 milhões de euros<br />

(Nota 8). A sociedade foi consolidada pelo método de<br />

consolidação integral nos seis primeiros meses do exercício de<br />

2003, sendo posteriormente excluída da consolidação.<br />

No mês de janeiro de 2003 foi constituída a sociedade<br />

mexicana Fisatel México S.A. de C.V. com um capital social<br />

inicial de 5 milhões de pesos mexicanos, constituído por 500<br />

ações de 100 pesos mexicanos cada uma. Posteriormente, a<br />

sociedade aumentou o capital em 4,95 milhões de pesos<br />

mexicanos. O Grupo Telefónica subscreveu a totalidade das<br />

ações que compõem o capital da nova companhia. A<br />

sociedade se incorporou na consolidação do Grupo Telefónica<br />

pelo método de consolidação integral.<br />

A sociedade Telefónica Capital S.A., subsidiária integral 100%<br />

da Telefónica S.A, constituiu nos meses de abril e maio<br />

respectivamente, as sociedades Fonditel Gestión, Sociedad<br />

Gestora de Instituciones de Inversión Coletiva S.A. e Fonditel<br />

Valores, Agencia de Valores S.A, subscrevendo a totalidade das<br />

ações que compõem o capital e desembolsando 1,5 milhões<br />

de euros e 3 milhões de euros respectivamente. Ambas<br />

sociedades foram incorporadas na consolidação do Grupo<br />

Telefónica pelo método da consolidação integral.<br />

No mês de janeiro de 2003 a Telefónica S.A. adquiriu 376.000<br />

ações da subsidiária Telefónica Móviles S.A. pelo valor de 2,43<br />

milhões de euros. Através desta compra o novo percentual do<br />

Grupo Telefónica sobre a subsidiária é de 92,44%. A sociedade<br />

continuou se incorporando na consolidação do Grupo<br />

Telefónica pelo método de consolidação integral.<br />

Foi procedida a venda de 100% do capital social de Playa de<br />

Madrid S.A., companhia que a Telefónica S.A. possui<br />

participação. A sociedade, que no exercício de 2002 se<br />

integrava nas demonstrações financeiras consolidadas do<br />

Grupo Telefónica pelo método de consolidação integral,<br />

deixou de ser consolidada.<br />

São incorporados pelo método de consolidação integral das<br />

demonstrações financeiras consolidadas do Grupo Telefónica<br />

as sociedades Pléyade Argentina S.A., Pléyade Perú Corredores<br />

de Seguros S.A.C., TGP Brasil Corretora de Seguros e<br />

Resseguros Ltda. e Pléyade México, Agente de Seguros y de<br />

Fianzas S.A. de C.V., todas elas subsidiárias da Pléyade<br />

<strong>Relatório</strong> anual <strong>2004</strong> | Telefónica, S.A. | 275<br />

Peninsular, Correduría de Seguros e Reaseguros do Grupo<br />

Telefónica S.A.<br />

Telefónica Ingeniería de Seguridad S.A., sociedade filial 100%<br />

do Grupo Telefónica, participou na constituição da sociedade<br />

Telefónica Ingeniería de Seguridad México S.A. de C.V.<br />

subscrevendo e desembolsando 0,34 milhões de euros<br />

correspondente a 65% do capital social da nova sociedade. A<br />

sociedade se integrou as demonstrações financeiras<br />

consolidadas do Grupo Telefónica pelo método de<br />

consolidação integral.<br />

Em virtude do Acordo Marco de Aliança Estratégica subscrito<br />

em 11 de fevereiro de 2000 pela Telefónica e Banco Bilbao<br />

Vizcaya S.A. (BBVA), a sociedade filial do Grupo Telefónica<br />

radicada na Holanda, Atento NV, realizou uma série de<br />

aumentos de capital no mês de novembro de 2003 com o fim<br />

de dar entrada como novo sócio no Grupo BBVA através de<br />

sua subsidiária General de Participaciones Empresariales S.L.<br />

Através destas operações o capital social e a primeira emissão<br />

da sociedade holandesa incrementaram em 20,76 milhões de<br />

euros. Dentre eles, Telefónica S.A. subscreveu e desembolsou<br />

um efetivo de 20 milhões de euros. Por sua vez, o Grupo BBVA<br />

subscreveu e desembolsou um efetivo de 4 mil euros e o<br />

resto, 0,76 milhões de euros, que entregou mediante o aporte<br />

não em dinheiro de 100% das ações que compõem o capital<br />

social da sociedade Procesos Operativos S.A. Através da<br />

entrada do novo sócio, Telefónica S.A. diminuiu a sua<br />

porcentagem de participação no capital da sociedade<br />

holandesa de 100% para 91,35%. A sociedade Atento NV<br />

continou se incorporando na consolidação do Grupo<br />

Telefónica pelo método de consolidação integral e a sociedade<br />

Processos Operativos S.A. se incorporou na consolidação do<br />

Grupo Telefónica pelo método de consolidação integral.<br />

No mês de dezembro de 2003 a subsidiária integral 100%<br />

Telefónica Consultora y Servicios S.A. foi absorvida pela sua<br />

matriz a Telefónica Consultora de Proyectos S.A.<br />

Posteriormente e no mesmo mês, a sociedade Telefónica<br />

Consultora de Proyectos S.A., por sua vez filial 100% da<br />

Telefónica S.A, foi dissolvida e liquidada. Conseqüentemente,<br />

ambas sociedades deixaram de ser consolidadas no Grupo<br />

pelo método de consolidação integral.<br />

Também no mês de dezembro de 2003, foi procedida a<br />

dissolução e liquidação das sociedades filiais em 100% do<br />

Grupo Telefónica, Urbana Ibérica S.A., sociedade norteamericana<br />

<strong>Telefonica</strong> North America Inc. e a sociedade<br />

holandesa Emergia Holding N.V. Todas estas sociedades que<br />

se incorporavam na consolidação do Grupo Telefónica pelo<br />

método de consolidação integral, foram deixadas de serem<br />

consolidadas.<br />

Grupo Telefónica Móviles<br />

Em 25 de abril de 2003,Telesp Celular Participações S.A. (TCP),<br />

sociedade investida em 65,12% pela Brasilcel, N.V. adquiriu a<br />

companhia brasileira Fixel (controlada pelo Grupo Splice) em<br />

61,10% das ações ordinárias com direito a voto da companhia<br />

brasileira Tele Centro Oeste Celular Participações (TCO), que<br />

representavam 20,37% de seu capital social, por um valor de<br />

1.505,5 milhões de reais brasileiros.<br />

No mês de outubro de 2003, a TCP em aplicação da legislação<br />

brasileira, apresentou uma solitação de oferta pública de


276 | Telefónica, S.A. | <strong>Relatório</strong> anual <strong>2004</strong><br />

aquisição das ações ordinárias restantes com direito a voto da<br />

TCO em mãos dos acionistas minoritários. O período de<br />

aceitação desta oferta pública de compra finalizou no dia 18 de<br />

novembro de 2003, dando como resultado a aquisição por parte<br />

da TCP de 74,23% das ações a que se dirigia a oferta, tendo em<br />

vista que, unido as ações que já era titular, a TCP alcançou uma<br />

participação na TCO de 86,58% das ações ordinárias (90,73% sem<br />

computar as ações em carteira de titularidade da TCO), que<br />

representavam 28,87% do capital social total (29,31% sem<br />

computar as ações em carteira). O valor pago por esta<br />

porcentagem adicional foi de 538,8 milhões de reais brasileiros.<br />

Esta sociedade se integrou as demonstrações financeiras<br />

consolidadas da Brasilcel que, por sua vez, foram incorporados<br />

pelo método de consolidação proporcional no Grupo Telefónica.<br />

Se bem que a TCP havia anunciado sua intenção de realizar uma<br />

troca (ou incorporação) das ações da TCO, mediante o qual se<br />

convertiria em seu único acionista, esta troca foi cancelada em 12<br />

de janeiro de <strong>2004</strong> como conseqüência da opinião emitida pela<br />

Comissão de Valores Mobiliários do Brasil (CVM) que, a juízo dos<br />

conselhos de administração da TCP e TCO, aconselhou a deixar<br />

sem efeito a proposta anterior.<br />

Telefónica Móviles S.A. adquiriu a sociedade Terra Networks S.A.,<br />

os 20% da sociedade espanhola Telefónica Móviles Interacciona<br />

S.A. (antes Terra Móbile S.A.), alcançando através desta operação<br />

os 100% das ações que compõem o capital da sociedade. A<br />

porcentagem efetiva pra o Grupo Telefónica sobre esta<br />

sociedade aumentou de 81,66% para 92,44%. A sociedade<br />

continuou se incorporando na consolidação do Grupo Telefónica<br />

pelo método de consolidação integral. Posteriormente, em 24 de<br />

junho de 2003, procedeu-se a fusão da Telefónica Móviles<br />

Interacciona S.A. com a Termespa S.A., mediante a absorção da<br />

segunda entidade pela primeira.<br />

A sociedade Médi Telecom S.A. aumentou o capital em 29 de<br />

julho de 2003. O Grupo Telefónica Móviles aumentou sua<br />

participação na sociedade de 31,34% até 32,18% desembolsando<br />

21,23 milhões de euros. A sociedade continuou sendo<br />

incorporada na consolidação do Grupo Telefónica pelo método<br />

de equivalência patrimonial.<br />

No mês de setembro de 2003 a Telefónica Móviles S.A. constituiu<br />

a sociedade Telefónica Móviles Puerto Rico Inc. com um capital<br />

inicial de 40 mil euros. A sociedade se incorporou na consolidação<br />

do Grupo Telefónica pelo método de consolidação integral.<br />

Em 23 de dezembro de 2003 a Telefónica Móviles Espanha S.A. e<br />

a MobilKom Áustria Aktiengesellschaft & Co KG (Mobilkom)<br />

alcançaram um acordo pelo qual esta última adquiria 100% da<br />

participação da 3G Móbile Telecommunications GmbH, a filial<br />

austríaca da Telefônica Móviles Espana possuidora de uma<br />

licença de telefonia móvel de terceira geração (UMTS). O preço<br />

de venda da sociedade foi de 13,65 milhões de euros. A<br />

sociedade que se incorporava as demonstrações financeiras<br />

consolidadas do Grupo Telefônica no exercício anterior pelo<br />

método de consolidação integral, foi excluída da consolidação.<br />

Grupo Telefónica de Contenidos<br />

Telefónica de Contenidos S.A. alienou 100% da sociedade<br />

espanhola Famosos, Artistas, Músicos y Actores S.A.U. (FAMA)<br />

que gerou um resultado negativo para o Grupo Telefónica de<br />

1,06 milhões de euros. A sociedade, que no exercício de 2002 se<br />

integrava nas demonstrações financeiras consolidadas do Grupo<br />

Telefónica pelo método de consolidação integral, deixou de ser<br />

consolidada.<br />

A sociedade holandesa Fieldy B.V. e a sociedade norte-americana<br />

Líderes Entertainment Group Inc. no qual a Telefónica de<br />

Contenidos possui 51% e 49% de seu capital, respectivamente,<br />

com base em critérios de gestão, passaram a ser registradas nas<br />

demonstrações financeiras consolidadas do Grupo Telefónica<br />

pelo método de equivalência patrimonial.<br />

Como parte no processo de integração da DTS Distribuidora<br />

de Televisión Digital S.A (Via Digital) e Sogecable S.A., a<br />

Telefónica de Contenidos S.A. adquiriu durante o primeiro<br />

semestre de 2003 ações representativas de 12,63% do<br />

capital social da Distribuidora de Televisión Digital S.A. (Via<br />

Digital) por um valor de 165,6 milhões de euros. Assim<br />

mesmo, foi levado a cabo um processo de conversão das<br />

obrigações em ações por um valor de 164,3 milhões de<br />

euros e um posterior aumento do capital pelo valor de<br />

949,84 milhões de euros. Como resultado destas operações<br />

a participação da Telefónica de Contenidos na Via Digital<br />

previa sua integração com a Sogecable S.A., que era de<br />

96,64%.<br />

Com data de 2 de julho de 2003, a Telefónica de Contenidos<br />

S.A. subscreveu o aumento de capital efetuada pela<br />

Sogecable S.A., aportando as ações que tinha a Via Digital.<br />

Como conseqüência da operação, o Grupo Telefónica<br />

adquiriu 28.008.149 ações no aumento de capital, que supõe<br />

22,228% de participação no capital da Sogecable. A sociedade<br />

Via Digital, que se consolidava no exercício de 2002, pelo<br />

método de equivalência patrimonial, não é mais consolidada.<br />

No mês de outubro de 2003, a Telefónica S.A. adquiriu<br />

2.020.000 ações da Sogecable S.A., pelo montante de 41,91<br />

milhões de euros, passando o percentual de participação do<br />

Grupo Telefónica para 23,83% do capital social. Estas<br />

operações geraram um ágio na consolidação de 607,23<br />

milhões de euros. A sociedade Sogecable, S.A. foi incluida no<br />

perímetro de consolidação do Grupo Telefónica pelo método<br />

de equivalencia patrimonial.<br />

Assim mesmo e como conseqüência do financiamento<br />

outorgado a Sogecable S.A.. durante o exercício de 2003,<br />

mediante a subscrição por esta última por um empréstimo<br />

subordinado ( ver Nota 8), foram-lhe assignadas a Telefónica de<br />

Contenidos, por sua participação neste empréstimo, 1.241.990<br />

direitos de opção de compra (warrants) sobre as ações da<br />

Sogecable. O tópico “Outras participações” reconhecia a<br />

valoração destes direitos, por um valor de 11,22 milhões de euros.<br />

Com data de 16 de julho e enmarcado no processo de integração<br />

das plataformas digitais, a sociedade Gestora de Medios<br />

Audiovisuales Fútbol S.L vendeu sua participação de 40% do<br />

capital da sociedade Audiovisual Sport S.L. a Gestión de Derechos<br />

Audiovisuales y Deportivos S.A., sociedade pertencente ao grupo<br />

Sogecable. A sociedade, que se incorporava na consolidação do<br />

Grupo Telefónica pelo método de equivalência patrimonial, deixou<br />

de ser consolidada nas demonstrações financeiras do Grupo.<br />

Em 21 de julho a Telefónica de Contenidos S.A. procedeu a<br />

venda de sua participação na sociedade Tick, Tack, Ticket S.A.<br />

A participação, que alcançava a 47,5% do capital social, foi<br />

transmitida na mesma operação junto com outra<br />

participação nesta sociedade na mesma quantia de


propriedade do Banco Bilbao Vizcaya Argentaria S.A. Esta<br />

alienação gerou um resultado contábil negativo para o<br />

Grupo Telefónica de 0,13 milhões de euros.<br />

Com data de 13 de novembro de 2003, a Telefónica de<br />

Contenidos S.A. vendeu a Sogecable S.A. sua participação na<br />

sociedade Euroleague Marketing S.L.<br />

Em 22 de dezembro de 2003 se formalizou a liquidação da<br />

sociedade Interocio Games S.A. em que a Telefónica de<br />

Contenidos participava em 50%. A sociedade que se<br />

incorporava as demonstrações financeiras consolidadas do<br />

Grupo Telefónica no exercício anterior pelo método de<br />

equivalência patrimonial, deixou de ser consolidada.<br />

Grupo T.P.I.<br />

No mês de janeiro de 2003, o Grupo TPI constituiu a sociedade<br />

espanhola 11888 Servicio Consulta Telefónica S.A. com um<br />

capital social inicial de 60,20 mil euros. A sociedade se<br />

incorporou as demonstrações financeiras consolidadas do<br />

Grupo Telefónica pelo método de consolidação integral.<br />

No mês de julho de 2003 a sociedade brasileira Telefónica<br />

Publicidade e Informação Ltda, investida pela Telefónica<br />

Publicidad e Información S.A. e Telefónica Internacional S.A.,<br />

realizou uma redução de capital e, simultaneamente, um<br />

aumento de capital no qual a Telefónica Publicidad e<br />

Información S.A. subscreveu e desembolsou pela totalidade<br />

de títulos, passando a ser o único acionista da sociedade. O<br />

Grupo Telefónica diluiu a sua participação efetiva na<br />

sociedade de 79,55% para 59,90%. A sociedade continou<br />

sendo incorporada na consolidação do Grupo Telefónica pelo<br />

método de consolidação integral.<br />

No mês de setembro de 2003, a sociedade Buildnet S.A.<br />

realizou uma redução de capital e, simultaneamente, um<br />

aumento de capital de 61 mil euros sendo subscrito e<br />

desembolsado em sua totalidade pela subsidiária da<br />

Telefónica Publicidad e Información S.A. Goodman Business<br />

Press S.A. Através desta operação, o Grupo Telefónica<br />

aumentou a sua participação nesta sociedade de 58,46% para<br />

59,90%. A sociedade continuou sendo incorporada na<br />

consolidação do Grupo Telefónica pelo método da<br />

consolidação integral.<br />

Grupo Telefónica DataCorp<br />

No mês de outubro de 2003 a Telefónica DataCorp S.A.<br />

adquiriu da Telefónica S.A. a totalidade das ações de que era<br />

titular, representativas de 99,9% do capital social, da<br />

sociedade norte-americana Katalyx Inc. A sociedade<br />

continuou sendo incorporada na consolidação do Grupo<br />

Telefónica pelo método de consolidação integral.<br />

Também no mês de outubro de 2003 foi alienado a totalidade<br />

da participação acionária que a Telefónica DataCorp S.A.<br />

mantinha na Atlanet, de 34%, por um valor de 24,79 milhões<br />

de euros, obtendo-se um prejuízo na venda de 25,78 milhões<br />

de euros. A sociedade, que no exercício de 2002 se integrava<br />

na consolidação do Grupo Telefónica pelo método da<br />

equivalência patrimonial, foi excluída da consolidação.<br />

As sociedades norte-americanas Katalix Food Service Llc,<br />

Katalyx Sip Llc, Katalyx Cataloguing Inc e Katalyx Construction<br />

Inc., todas elas subsidiárias 100% da sociedade Katalyx Inc.<br />

<strong>Relatório</strong> anual <strong>2004</strong> | Telefónica, S.A. | 277<br />

foram liquidadas. Estas sociedades, que no exercício de 2002<br />

se integravam na consolidação do Grupo Telefónica pelo<br />

método da consolidação integral, deixaram de ser<br />

consolidadas.<br />

A sociedade Telefónica Data Colômbia S.A. aumentou o seu<br />

capital social no mês de maio de 2003, dando entrada a um<br />

novo acionista. Como conseqüência, a porcentagem de<br />

participação do Grupo Telefónica diminuiu de 100% para 65%.<br />

A sociedade continuou sendo incorporada na consolidação<br />

pelo método da consolidação integral.<br />

A Telefónica Soluciones de Informática y Comunicaciones de<br />

España S.A. (antes Telefónica Sistemas S.A.) filial 100% da<br />

Telefónica Datacorp S.A. adquiriu no mês de junho de 2003 os<br />

100% da sociedade espanhola Telefónica Móbile Solutions S.A.<br />

a sociedade Telefónica Móviles S.A. por 1,13 milhões de euros.<br />

Como resultado desta operação, o Grupo Telefónica<br />

aumentou a sua porcentagme de participação efetica de<br />

92,43% para 100%. A sociedade continuou sendo incorporada<br />

na consolidação do Grupo Telefónica pelo método de<br />

consolidação integral.<br />

A subsidiária Telefónica Data Argentina S.A. sobre o qual a<br />

Telefónica Datacorp S.A. possui 97,92% do capital, adquiriu no<br />

mês de junho de 2003 os 20% da sociedade argentina Tyssa,<br />

Telecomunicaciones y Sistemas S.A. que possuía o Grupo<br />

Telefónica Internacional, de forma que a Telefónica Data<br />

Argentina S.A. passou a controlar os 100% de ações de Tyssa.<br />

Através desta operação, o Grupo Telefónica diminuiu a sua<br />

porcentagem de participação efetiva nesta sociedade de<br />

98,34% para 97,92%. Posteriormente, no mês de setembro de<br />

2003, a Tyssa foi absorvida pela sua matriz.<br />

Grupo Terra<br />

No mês de dezembro de 2003 a Terra Networks S.A. adquiriu<br />

26.525.732 ações de propriedade do Citibank N.A., como<br />

agente do plano de opções sobre ações da companhia com<br />

ocasião da compra da Lycos Inc. A Terra Networks S.A.<br />

continuou garantindo a cobertura do plano de opções para<br />

empregados através das ações que passaram a ter em<br />

carteira. Através desta operação, o Grupo Telefónica<br />

aumentou a sua porcentagem de participação efetiva de<br />

71,97% para 75,29% que possuía em 31 de dezembro de 2003.<br />

A sociedade continuou sendo incorporada na consolidação do<br />

Grupo Telefónica pelo método da consolidação integral.<br />

As sociedades filiais Terra Networks Uruguay S.A., Terra Global<br />

Management Inc., Bumeran Participaciones S.L. e Emplaza<br />

S.A., investidas na primeira em 100%, em 84% na terceira e em<br />

80% na quarta pelo Grupo Terra e que se consolidaram no<br />

exercício de 2002 pelo método de consolidação integral, estão<br />

excluídas da consolidação do Grupo Telefónica. Estas<br />

sociedades estavam sendo liquidadas ou se encontravam em<br />

processo de dissolução.<br />

O Grupo Terra aumentou 15,08% de sua participação no<br />

capital da sociedade norte-americana One Travel com Inc., até<br />

alcançar 54,15%, desembolsando na operação 3,3 milhões de<br />

euros. A sociedade, que se integrava nas demonstrações<br />

financeiras consolidadas do Grupo Telefónica pelo método de<br />

equivalência patrimonial no exercício de 2002, passou a ser<br />

incorporado pelo método de consolidação integral a partir do<br />

mês de abril de 2003.


278 | Telefónica, S.A. | <strong>Relatório</strong> anual <strong>2004</strong><br />

Em janeiro de 2003, foi formalizado um acordo com o BBVA<br />

para a integração do Uno-e Bank S.A. no ramo de atvidade de<br />

negócio de consumo da Finanzia, Banco de Crédito S.A.<br />

Posteriormente, a Terra Networks S.A e o BBVA aprovaram em<br />

Junta Geral Extraordinária de acionistas do Uno-e Bank S.A.<br />

(celebrada em 23 de abril de 2003) um aumento de capital no<br />

Uno-e Bank S.A. que foi integralmente subscrita pelo Finanzia<br />

Banco de Crédito S.A. (investida em 100% pelo BBVA)<br />

mediante o aporte de não dinheiro do ramo de atividade de<br />

seu negócio de consumo. Como conseqüência da citada<br />

operação, a Terra Networks S.A. passou a ter uma participação<br />

de 33% no Uno-e Bank S.A., frente aos 49% que possuía no<br />

encerramento do exercício de 2002, saindo da consolidação<br />

do Grupo Telefónica.<br />

Grupo Atento<br />

Em 23 de maio de 2003 a sociedade Atento Teleservicios<br />

Espana S.A. subcreveu e desembolsou a totalidade do capital<br />

da nova sociedade Atento Servicios Técnicos y Consultoria, S.L.,<br />

consistente em 3.006 ações de 1 euro de valor nominal cada<br />

uma. A sociedade foi incorporada na consolidação do Grupo<br />

Telefónica pelo método de consolidação integral.<br />

Em de 3 de julho de 2003, a sociedade Atento Teleservicios<br />

Espana S.A. subscreveu e desembolsou a totalidade do capital<br />

da nova sociedade Servicios Integrales de Assistência y<br />

Atención S.L., consistente em 3.006 ações de 1 euro de valor<br />

nominal cada uma. A sociedade foi incorporada na<br />

consolidação do Grupo Telefónica pelo método de<br />

consolidação integral.<br />

A sociedade Atento North America Inc., sociedade de<br />

propriedade 100% da Atento Holding Inc., deixou de ser<br />

consolidada no Grupo Telefónica pela liquidação da sociedade<br />

com data de 1 de janeiro de 2003.<br />

A sociedade filial 100% da Atento Teleservicios España S.A.,<br />

Gestión de Servicios de Emergencia y Atención al Ciudadano<br />

S.A. com data de 14 de abril de 2003 foi absorvida por aquela,<br />

deixando de ser consolidada.<br />

O Grupo Atento alienou no mês de junho de 2003, os 70% das<br />

ações que possuía na sociedade Atento Pasona Inc. A<br />

socidade, que era consolidada no exercício de 2002 pelo<br />

método de consolidação integral, deixou de ser consolidada.<br />

A sociedade Atento Asia Pacific Inc. que no exercício de 2002<br />

se incorporou na consolidação do Grupo Telefónica pelo<br />

método de consolidação integral, deixou de ser consolidada<br />

pela liquidação da sociedade com data de 21 de outubro de<br />

2003.<br />

Em 1 de dezembro de 2003, a sociedade Atento Teleservicios<br />

Espana S.A. adquiriu os 100% das ações da sociedade Leader<br />

Line S.A. A sociedade se incorporou na consolidação do Grupo<br />

Telefónica pelo método de consolidação integral.<br />

Grupo Telefónica de España<br />

Telefónica Cable, S.A., sociedade filial 100% da Telefónica de<br />

España, S.A. continuando com o processo de reestruturação de<br />

seu grupo de sociedades, efetuou a fusão com absorção das<br />

seguintes sociedades operadoras locais: Telefónica Cable<br />

Madrid S.A., Telefónica Cable Ceuta S.A., Telefónica Cable<br />

Melilla S.A., Telefónica Cable Aragón S.A., Telefónica Cable<br />

Catalunya S.A., Telefónica Cable Castilla y León S.A., Telefónica<br />

Cable Euskadi S.A., Telefónica Cable Cantabria S.A., Telefónica<br />

Cable Murcia S.A., Telefónica Cable Andalucía S.A., Telefónica<br />

Cable La Rioja S.A. e Telefónica Cable Navarra S.A. Todas estas<br />

sociedades que se incorporavam na consolidação do Grupo<br />

Telefónica pelo método de consolidação integral, deixaram de<br />

ser consolidadas no exercício de 2003.<br />

Assim mesmo foi adquirido 17% do capital da sociedade<br />

Telefónica Cable Extremadura S.A. por um valor de 0,10<br />

milhões de euros. Com esta aquisição o Grupo Telefónica<br />

alcançou a titularidade de 100% do capital da citada<br />

sociedade, na qual continou se incorporando na consolidação<br />

pelo método de consolidação integral.<br />

Por outro lado, correspondendo a um investimento registrado<br />

no tópico “Outras participações”, procederam-se uma<br />

alienação de 1,18% do capital social da Inmarsat Venture plc,<br />

por um valor de 14,12 milhões de euros.<br />

Grupo Telefónica Internacional<br />

Como conseqüência da amortização das ações próprias que<br />

se realizou a sociedade norte-americana Infonet Services<br />

Corporation no exercício de 2003, o Grupo Telefónica<br />

Internacional aumentou a sua participação de 14,32% para<br />

14,53%. A sociedade continuou sendo incorporada nas<br />

demonstrações financeiras consolidadas do Grupo Telefónica<br />

pelo método de equivalência patrimonial.<br />

Com data de 1 de setembro de 2003 a Compañia de<br />

Telecomunicaciones de Chile S.A., sociedade filial da Telefónica<br />

Internacional S.A., investida por esta em 43,64%, vendeu 100%<br />

da participação que possuía sobre a sociedade Compañia de<br />

Telecomunicaciones de Chile S.A. – Isapre S.A., gerando-se um<br />

prejuízo para o Grupo Telefónica de 0,29 milhões de euros. A<br />

sociedade, que se integrava nas demonstrações financeiras<br />

consolidadas do Grupo Telefónica pelo método de<br />

consolidação integral, foi deixada de ser consolidada.<br />

Com data de 29 de julho de 2003, a Telefónica Empresas CTC<br />

Chile S.A., tomou conhecimento da decisão de investir na<br />

Santa Isabel Limitada, que até a data mantinha sobre esta<br />

sociedade o direito de antecipar e exercer a opção de compra<br />

correspondente a 35% do restante da sociedade Sonda S.A.<br />

Esta operação gerou um prejuízo para o Grupo Telefónica de<br />

11,14 milhões de euros. A sociedade, que se incorporava as<br />

demonstrações financeiras consolidadas do Grupo Telefónica<br />

pelo método de equivalência patrimonial, deixou de entrar na<br />

consolidação.


ANEXO III<br />

FUNDO DE COMÉRCIO NA CONSOLIDAÇÃO<br />

A composição e movimento do fundo de comércio na<br />

consolidação e sua amortização acumulada em 31 de<br />

dezembro de <strong>2004</strong> e 31 de dezembro de 2003, são os<br />

seguintes:<br />

Milhões de euros<br />

<strong>Relatório</strong> anual <strong>2004</strong> | Telefónica, S.A. | 279<br />

Fundo de comércio na Saldo em Diferenças Saldo em<br />

Consolidação 31-12-03 Adições Baixas Transferência de conversão 31-12-04<br />

Empresas consolidadas<br />

Consolidação integral<br />

C.T.C. (Chile) 68,99 9,13 (1,40) 0,40 (0,33) 76,79<br />

T. Peru Holding (Perú) 50,41 - - - - 50,41<br />

Telefónica del Perú (Perú) 281,26 - - - - 281,26<br />

Telefónica Multimedia, S.A.C (Perú) 7,88 - - - 0,22 8,10<br />

Telefónica Móvil de Chile, S.A (Chile) 264,59 - - (35,58) - 229,01<br />

Telesp Participaçoes (Brasil) 106,52 33,14 - (4,79) (0,04) 134,83<br />

T. Holding de Argentina y filiais (Argentina) 576,60 - - - - 576,60<br />

Cointel (Argentina) 484,29 - - - - 484,29<br />

TPI Edita (España) 8,29 - - - - 8,29<br />

Impresora y Comercial Publiguías, S.A. (Chile) - 42,22 - - - 42,22<br />

<strong>Telefonica</strong> Internacional (Espanha) 281,66 - - - - 281,66<br />

<strong>Telefonica</strong> Móviles (Espanha) 128,02 6,10 - - - 134,12<br />

T. Data España (Espanha) 154,96 - - - - 154,96<br />

T. Data Brasil (Brasil) 132,93 - - (2,75) 1,14 131,32<br />

T. Deutschland Gmbh y filiales (Alemanha) 699,93 - (101,51) - - 598,42<br />

Grupo Fieldy (Holanda) 1,46 - - - - 1,46<br />

Endemol (Holanda) 842,19 11,40 - - - 853,59<br />

Grupo Endemol (Holanda) 511,69 45,13 - (1,75) 0,59 555,66<br />

Grupo Atco (Argentina) 375,00 - - - (4,28) 370,72<br />

Telefónica Media Argentina (Argentina) 26,70 - - - - 26,70<br />

Atento Perú (Perú) 4,13 - - - (0,58) 3,55<br />

Atento Brasil (Brasil) 110,37 - - - (7,93) 102,44<br />

Terra Brasil Holding (Brasil) 231,41 - - - 0,01 231,42<br />

Terra Chile Holding (Chile) 25,05 - - - - 25,05<br />

Ifigenia Plus (Espanha) 4,72 - - - - 4,72<br />

Lycos (USA) 307,27 - (220,27) (87,00) - -<br />

Sociedades Lycos (USA) 65,73 - (67,31) - 1,58 -<br />

One Travel.com, Inc. (USA) 21,20 - (8,89) - (0,05) 12,26<br />

Terra Networks, S.A. (Espanha) 75,77 1,81 - - - 77,58<br />

Emergia Holding, N.V (Holanda) 2,30 - - - - 2,30<br />

T.Centroamerica Guatemala (Guatemala) 50,23 - - - (0,11) 50,12<br />

Telefónica El Salvador (El Salvador) 66,76 - - - (3,10) 63,66<br />

Brasilcel y subsidiarias (Brasil) 760,73 111,68 - (81,60) 4,25 795,06<br />

Móviles México y subsidiarias (México) 412,24 - - (1,83) (4,82) 405,59<br />

Telefonía Celular de Nicaragua - 54,82 - - (2,83) 51,99<br />

Telcel (Venezuela) - 376,24 - - (11,47) 364,77<br />

Otecel, S.A. (Ecuador) - 397,44 - - - 397,44<br />

Olympic, Ltda. (Colombia) - 501,85 - - 20,59 522,44<br />

Telefónica Móviles Panamá (Panamá) - 252,18 - - - 252,18<br />

Comunicaciones Móviles de Perú, S.A. (Perú) - 4,46 - - (0,24) 4,22<br />

Bellsouth Guatemala y Cía. - 12,79 - - - 12,79<br />

T. Móviles Uruguay S.A. (Uruguai) - 3,91 - - (0,18) 3,73<br />

Outras sociedades 8,43 - (0,92) (0,07) - 7,44<br />

Totais 7.149,71 1.864,30 (400,30) (214,97) (7,58) 8.391,16


280 | Telefónica, S.A. | <strong>Relatório</strong> anual <strong>2004</strong><br />

Milhões de euros<br />

Fundo de comércio na Saldo em Diferenças Saldo em<br />

Consolidação 31-12-03 Adições Baixas Transferências de conversão 31-12-04<br />

Empresas consolidadas<br />

Equivalência patrimonial<br />

Venworld (Venezuela) 134,21 - - (134,21) - -<br />

Mercador (Brasil) 4,62 - - - - 4,62<br />

Portugal Telecom (Portugal) 232,35 344,52 - - - 576,87<br />

Amper (Espanha) 5,59 - - - - 5,59<br />

Pearson (Reino Unido) 293,52 - (293,52) - - -<br />

Patagonik (Argentina) 7,31 - - - - 7,31<br />

Sogecable, S.A. (Espanha) 607,23 22,73 - - - 629,96<br />

Medi Telecom., S.A. (Marrocos) 10,56 - - - - 10,56<br />

Outras sociedades - - - - - -<br />

Totais 1.295,39 367,25 (293,52) (134,21) - 1.234,91<br />

Total Fundo de Comércio 8.445,10 2.231,55 (693,82) (349,18) (7,58) 9.626,07


Milhões de euros<br />

<strong>Relatório</strong> anual <strong>2004</strong> | Telefónica, S.A. | 281<br />

Amortização do fundo de comércio na Saldo em Diferenças Saldo em<br />

Consolidação 31-12-03 Adições Baixas Transferências de conversão 31-12-04<br />

Empresas consolidadas pela<br />

consolidação integral<br />

C.T.C. (Chile) 38,24 3,25 - 0,40 (0,05) 41,84<br />

T. Peru Holding (Perú) 7,10 2,50 - - - 9,60<br />

Telefónica del Perú (Perú) 55,90 14,23 - - - 70,13<br />

Telefónica Multimedia, S.A.C (Perú) 4,13 0,89 - - 0,17 5,19<br />

Telefónica Móvil de Chile, S.A (Chile) 81,41 14,22 - (89,74) - 5,89<br />

Telesp Participaçoes (Brasil) 20,32 5,43 - - - 25,75<br />

T. Holding de Argentina y filiales (Argentina) 86,45 28,83 - - - 115,28<br />

Cointel (Argentina) 210,47 21,66 - - - 232,13<br />

TPI Edita (Espanha) 1,48 2,18 - - - 3,66<br />

Impresora y Comercial Publiguías, S.A. (Chile) - 1,64 - - - 1,64<br />

<strong>Telefonica</strong> Internacional (Espanha) 86,48 14,03 - - - 100,51<br />

<strong>Telefonica</strong> Móviles (Espanha) 16,40 6,45 - - - 22,85<br />

T. Data España (Espanha) 113,21 2,98 - - - 116,19<br />

T. Data Brasil (Brasil) 18,83 6,54 - (3,03) 0,37 22,71<br />

T. Deutschland Gmbh y filiales (Alemanha) 160,41 39,20 - - - 199,61<br />

Grupo Fieldy (Holanda) 1,46 - - - - 1,46<br />

Endemol (Holanda) 143,61 42,80 - - - 186,41<br />

Grupo Endemol (Holanda) 61,11 29,14 - (0,65) 0,03 89,63<br />

Grupo Atco (Argentina) 321,84 3,99 - - - 325,83<br />

Telefónica Media Argentina (Argentina) 5,04 1,33 - - - 6,37<br />

Atento Perú (Perú) 0,88 0,21 - - (0,16) 0,93<br />

Atento Brasil (Brasil) 21,22 5,61 - - (2,01) 24,82<br />

Terra Brasil Holding (Brasil) 139,09 17,90 - - - 156,99<br />

Terra Chile Holding (Chile) 15,77 2,19 - - - 17,96<br />

Ifigenia Plus (Espanha) 4,72 - - - - 4,72<br />

Lycos (USA) 252,61 6,00 (352,42) 93,81 - -<br />

Sociedades Lycos (USA) 42,45 3,60 (45,94) - (0,11) -<br />

One Travel.com, Inc. (USA) 5,62 2,14 - - - 7,76<br />

Terra Networks, S.A. (Espanha) 15,21 6,62 - - - 21,83<br />

Emergia Holding, N.V (Holanda) 0,30 0,11 - - - 0,41<br />

T.Centroamerica Guatemala (Guatemala) 6,11 2,78 - - (0,08) 8,81<br />

Telefónica El Salvador (El Salvador) 12,37 3,40 - - (0,90) 14,87<br />

Brasilcel y subsidiarias (Brasil) 72,25 43,36 - - 0,43 116,04<br />

Móviles México y subsidiarias (México) 78,77 20,98 - (1,84) (2,43) 95,48<br />

Telefonía Celular de Nicaragua - 0,46 - - - 0,46<br />

Telcel (Venezuela) - 3,14 - - - 3,14<br />

Otecel, S.A. (Ecuador) - 3,31 - - - 3,31<br />

Olympic, Ltda. (Colômbia) - 4,18 - - - 4,18<br />

Telefónica Móviles Panamá (Panamá) - 2,10 - - - 2,10<br />

Comunicaciones Móviles de Perú, S.A. (Perú) - 0,04 - - - 0,04<br />

Bellsouth Guatemala y Cía. - 0,10 - - - 0,10<br />

T. Móviles Uruguay S.A. (Uruguai) - 0,02 - - - 0,02<br />

Outras sociedades 3,18 0,45 (0,07) - - 3,56<br />

Totais 2.104,44 369,99 (398,43) (1,05) (4,74) 2.070,21


282 | Telefónica, S.A. | <strong>Relatório</strong> anual <strong>2004</strong><br />

Milhões de euros<br />

Amortização do fundo de comércio na Saldo em Diferenças Saldo em<br />

Consolidação 31-12-03 Adições Baixas Transferências de conversão 31-12-04<br />

Empresas consolidadas pela<br />

Equivalência patrimonial<br />

Venworld (Venezuela) - - (105,30) - -<br />

Mercador (Brasil) 4,51 0,10 - - 0,01 4,62<br />

Portugal Telecom (Portugal) 64,26 21,32 - - - 85,58<br />

Amper (Espanha) 1,50 0,28 - - - 1,78<br />

Pearson (Reino Unido) 94,65 9,38 (104,03) - - -<br />

Patagonik (Argentina) 1,47 0,36 5,48 - - 7,31<br />

Sogecable, S.A. (Espanha) 14,76 31,56 - - - 46,32<br />

Medi Telecom., S.A. (Marrocos) 0,37 0,53 - - - 0,90<br />

Outras sociedades (0,03) 0,01 - 0,02 (0,01) (0,01)<br />

Totais 286,79 63,54 (98,55) (105,28) - 146,50<br />

Total da amortização acumulada 2.391,23 433,53 (496,98) (106,33) (4,74) 2.216,71<br />

Fundo de Comércio na Consolidação<br />

pendente de amortização. 6.053,87 1.798,02 (196,84) (242,85) (2,84) 7.409,36


Milhões de euros<br />

<strong>Relatório</strong> anual <strong>2004</strong> | Telefónica, S.A. | 283<br />

Fondo de comércio na Saldo em Diferenças Saldo em<br />

Consolidação 31-12-02 Adições Baixas Transferências de conversão 31-12-03<br />

Empresas consolidadas pela<br />

consolidação integral<br />

C.T.C. (Chile) 97,07 - (27,82) 0,54 (0,80) 68,99<br />

T. de Argentina y filiais (Argentina) 581,51 - - (4,69) (0,22) 576,60<br />

T. Peru Holding (Perú) 50,41 - - - - 50,41<br />

Telefónica del Perú (Perú) 281,26 - - - - 281,26<br />

Telefónica Multimedia, S.A.C (Perú) 9,17 - - - (1,29) 7,88<br />

Telefónica Móviles Chile, S.A (Chile) 267,45 - - (6,57) 3,71 264,59<br />

Telesp Participaçoes (Brasil) 106,52 - - - - 106,52<br />

Cointel (Argentina) 484,29 - - - - 484,29<br />

Goodman (Espanha) 8,29 - - - - 8,29<br />

<strong>Telefonica</strong> Internacional (Espanha) 281,66 - - - - 281,66<br />

<strong>Telefonica</strong> Móviles (Espanha) 125,84 2,18 - - - 128,02<br />

T. Data España (Espanha) 154,96 - - - - 154,96<br />

T. Data Brasil (Brasil) 127,78 9,23 - - (4,08) 132,93<br />

Mediaways (Alemanha) 689,11 - - - - 689,11<br />

Telefónica Deutschland Gmbh (Alemanha) 10,82 - - - - 10,82<br />

Grupo Fieldy (Holanda) 8,09 - (6,63) - - 1,46<br />

Endemol (Holanda) 833,04 9,15 - - - 842,19<br />

Grupo Endemol (Holanda) 379,12 128,54 9,42 - (5,39) 511,69<br />

Grupo Atco (Argentina) 377,24 - - - (2,24) 375,00<br />

Telefónica Media Argentina (Argentina) 26,70 - - - - 26,70<br />

Atento Perú (Perú) 5,76 - - - (1,63) 4,13<br />

Atento Brasil (Brasil) 132,66 - - - (22,29) 110,37<br />

Terra Brasil Holding (Brasil) 232,50 - - (1,32) 0,23 231,41<br />

Terra Chile Holding (Chile) 25,05 - - - - 25,05<br />

Ifigenia Plus (Espanha) 11,17 - (6,45) - - 4,72<br />

Lycos (USA) 309,49 - (2,22) - - 307,27<br />

Sociedades Lycos (USA) 286,55 - - (207,39) (13,43) 65,73<br />

One Travel.com, Inc. (USA) - 3,73 - 17,37 0,10 21,20<br />

Terra Networks, S.A. (Espanha) 17,20 58,57 - - - 75,77<br />

Emergia Holding, N.V (Holanda) 2,30 - - - - 2,30<br />

T.Centroamerica Guatemala (Guatemala) 50,89 - - - (0,66) 50,23<br />

Telefónica El Salvador (El Salvador) 75,46 - - - (8,70) 66,76<br />

Brasilcel y subsidiarias (Brasil) 512,34 246,50 - - 1,89 760,73<br />

Móviles México y subsidiarias (México) 1.037,16 - (18,98) (552,54) (53,40) 412,24<br />

Outras sociedades 8,92 0,79 (0,26) (1,02) - 8,43<br />

Totais 7.607,78 458,69 (52,94) (755,62) (108,20) 7.149,71


284 | Telefónica, S.A. | <strong>Relatório</strong> anual <strong>2004</strong><br />

Milhões de euros<br />

Fundo de comércio na Saldo em Diferenças Saldo em<br />

Consolidação 31-12-02 Adições Baixas Transferências de conversão 31-12-03<br />

Empresas consolidadas pela<br />

Equivalência patrimonial<br />

Venworld (Venezuela) 134,21 - - - - 134,21<br />

Mercador (Brasil) 4,62 - - - - 4,62<br />

Portugal Telecom (Portugal) 218,87 - - 13,48 - 232,35<br />

Amper (Espanha) 5,59 - - - - 5,59<br />

Dts Dª Tv Digital (Espanha) 88,11 - (88,11) - - -<br />

Antena 3 (Espanha) 209,48 63,91 (273,39) - - -<br />

SociedadesDependientes de Antena 3 T.V., S.A - - - - - -<br />

Pearson (Reino Unido) 292,99 0,53 - - - 293,52<br />

Patagonik (Argentina) 7,31 - - - - 7,31<br />

Sogecable, S.A. (Espanha) - 607,23 - - - 607,23<br />

Uno-e Bank (Espanha) 130,25 - - (130,25) - -<br />

One Travel (USA) 17,37 - - (17,37) - -<br />

Meditel (Marrocos) 5,10 5,46 - - - 10,56<br />

Outras sociedades 6,01 - - (6,01) - -<br />

Totais 1.119,91 677,13 (361,50) (140,15) - 1.295,39<br />

Total Fundo de Comércio 8.727,69 1.135,82 (414,44) (895,77) (108,20) 8.445,10


Milhões de euros<br />

<strong>Relatório</strong> anual <strong>2004</strong> | Telefónica, S.A. | 285<br />

Amortização do fundo de comércio na Saldo em Diferenças Saldo em<br />

Consolidação 31-12-02 Adições Baixas Transferências de conversão 31-12-03<br />

Empresas consolidadas pela<br />

consolidação integral<br />

C.T.C. (Chile) 48,70 5,75 (16,55) 0,54 (0,20) 38,24<br />

T. de Argentina y filiais (Argentina) 61,25 28,83 - (3,46) (0,17) 86,45<br />

T. Peru Holding (Perú) 4,61 2,49 - - - 7,10<br />

Telefónica del Perú (Perú) 41,67 14,23 - - - 55,90<br />

Telefónica Multimedia, S.A.C (Perú) 3,92 0,85 - - (0,64) 4,13<br />

Telefónica Móviles Chile, S.A (Chile) 73,10 14,70 - (5,71) (0,68) 81,41<br />

Telesp Participaçoes (Brasil) 14,89 5,43 - - - 20,32<br />

Cointel (Argentina) 188,80 21,67 - - - 210,47<br />

Goodman (Espanha) 1,06 0,42 - - - 1,48<br />

<strong>Telefonica</strong> Internacional (Espanha) 72,46 14,02 - - - 86,48<br />

<strong>Telefonica</strong> Móviles (Espanha) 10,00 6,40 - - - 16,40<br />

T. Data España (Espanha) 110,23 2,98 - - - 113,21<br />

T. Data Brasil (Brasil) 13,82 7,10 - - (2,09) 18,83<br />

Mediaways (Alemanha) 120,71 38,66 - - - 159,37<br />

Telefónica Deutschland Gmbh (Alemanha) 0,50 0,54 - - - 1,04<br />

Grupo Fieldy (Holanda) 2,01 - (0,55) - - 1,46<br />

Endemol (Holanda) 100,43 43,18 - - - 143,61<br />

Grupo Endemol (Holanda) 36,95 24,78 (0,62) - - 61,11<br />

Grupo Atco (Argentina) 317,46 4,38 - - - 321,84<br />

Telefónica Media Argentina (Argentina) 3,71 1,33 - - - 5,04<br />

Atento Perú (Perú) 0,94 0,25 - - (0,31) 0,88<br />

Atento Brasil (Brasil) 18,86 6,17 - - (3,81) 21,22<br />

Terra Brasil Holding (Brasil) 120,97 18,36 - (0,24) - 139,09<br />

Terra Chile Holding (Chile) 13,57 2,20 - - - 15,77<br />

Ifigenia Plus (Espanha) 3,73 0,99 - - - 4,72<br />

Lycos (USA) 244,47 8,12 - - 0,02 252,61<br />

Sociedades Lycos (USA) 252,91 5,21 - (207,39) (8,28) 42,45<br />

One Travel.com, Inc. (USA) - 2,04 - 3,58 - 5,62<br />

Terra Networks, S.A. (Espanha) 12,05 3,16 - - - 15,21<br />

Emergia Holding, N.V (Holanda) 0,18 0,12 - - - 0,30<br />

T.Centroamerica Guatemala (Guatemala) 3,57 2,81 - - (0,27) 6,11<br />

Telefónica El Salvador (El Salvador) 10,56 3,61 - - (1,80) 12,37<br />

Brasilcel y subsidiarias (Brasil) 28,95 43,62 - - (0,32) 72,25<br />

Móviles México y subsidiarias (México) 88,94 50,39 - (47,49) (13,07) 78,77<br />

Outras Sociedades 2,63 0,55 0,01 - (0,01) 3,18<br />

Totais 2.028,61 385,34 (17,71) (260,17) (31,63) 2.104,44


286 | Telefónica, S.A. | <strong>Relatório</strong> anual <strong>2004</strong><br />

Milhões de euros<br />

Amortização do fundo de comércio na Saldo em Diferenças Saldo em<br />

consolidação 31-12-02 Adições Baixas Transferências de conversão 31-12-03<br />

Empresas consolidadas pela<br />

Equivalência patrimonial<br />

Venworld (Venezuela) 101,17 4,13 - - - 105,30<br />

Mercador (Brasil) 3,56 0,88 - - 0,07 4,51<br />

Portugal Telecom (Portugal) 52,89 11,37 - - - 64,26<br />

Amper (Espanha) 1,22 0,28 - - - 1,50<br />

Dts Dª Tv Digital (Espanha) 16,64 2,20 (18,84) - - -<br />

Antena 3 (Espanha) 49,84 5,96 (55,80) - - -<br />

Sociedades Dependientes de Antena 3 T.V, S.A - 3,60 (3,60) - - -<br />

Pearson (Reino Unido) 81,72 12,93 - - - 94,65<br />

Patagonik (Argentina) 1,10 0,37 - - - 1,47<br />

Sogecable, S.A. (Espanha) - 14,76 - - - 14,76<br />

Uno-e Bank (Espanha) 17,37 1,93 - (19,30) - -<br />

One Travel (USA) 3,58 - - (3,58) - -<br />

Meditel (Marrocos) - 0,37 - - - 0,37<br />

Outras Sociedades 5,97 (0,01) - (5,99) - (0,03)<br />

Totais 335,06 58,77 (78,24) (28,87) 0,07 286,79<br />

Total amortização acumulada 2.363,67 444,11 (95,95) (289,04) (31,56) 2.391,23<br />

Fundo de comércio na consolidação<br />

pendente de amortização 6.364,02 691,71 (318,49) (606,73) (76,64) 6.053,87


ANEXO IV<br />

SÓCIOS EXTERNOS<br />

Correspondem as participações dos sócios minoritários no<br />

valor patrimonial e nos resultados dos exercícios das<br />

socieddades do Grupo que foram integradas pelo método de<br />

consolidação integral.<br />

Em 31 de dezembro de <strong>2004</strong>, o saldo estava composto pela<br />

participação dos sócios externos nas seguintes sociedades:<br />

Milhões de euros<br />

<strong>Relatório</strong> anual <strong>2004</strong> | Telefónica, S.A. | 287<br />

Diferenças de Variação da Saldo em<br />

Sociedade % Participação Patrimônio Conversão Resultado participação 31-12-04<br />

Terra Networks, S.A. 23,20% 357,04 (15,95) 38,03 - 379,12<br />

C.T.C. , S.A. 55,11% 284,55 71,90 39,77 193,29 589,51<br />

Fonditel Entidad Gestora<br />

de Fondos de Pensiones, S.A. 30,00% 10,37 - 2,40 - 12,77<br />

Telefónica Argentina S.A. 1,97% (3,59) 0,20 3,39 - -<br />

Telefónica del Perú, S.A. 1,81% 12,11 (0,05) 0,56 - 12,62<br />

Telefónica Larga Distancia, Inc 2,00% 1,29 - 0,04 - 1,33<br />

Telefónica Publicidad e Información, S.A. 40,10% 49,38 (1,56) 44,86 - 92,68<br />

Telesp Participaçoes, S.A. 12,51% 306,70 0,83 87,65 - 395,18<br />

Telefónica Móviles, S.A. 7,54% 334,66 (101,37) 108,91 - 342,20<br />

Group 3G UMTS Holding, GmbH (Nota 14) 42,80% (382,44) - - - (382,44)<br />

Telefónica Móviles Argentina, S.A. 2,07% (9,72) 1,01 (1,49) - (10,20)<br />

Telefónica Finance USA 100,00% 1.916,31 - 83,69 - 2.000,00<br />

Brasilcel (Participações) 50,00% 373,82 4,78 36,26 (106,84) 308,02<br />

Telefónica Móviles México, S.A. 8,00% 71,93 0,65 (52,77) - 19,81<br />

Outras Sociedades 14,73 3,63 (10,29) 6,91 14,98<br />

Totais 3.337,14 (35,93) 381,01 93,36 3.775,58<br />

Em 31 de dezembro de 2003, o saldo estava composto pela<br />

participação dos sócios externos nas seguintes sociedades:<br />

Milhões de euros<br />

Diferenças de Variação da Saldo em<br />

Sociedade % Participação Patrimônio Conversão Resultado participação 31-12-03<br />

Terra Networks, S.A. 24,71% 782,50 (98,83) (85,37) 42,75 641,05<br />

C.T.C. , S.A. 56,36% 754,67 54,28 30,87 - 839,82<br />

Fonditel Entidad Gestora<br />

de Fondos de Pensiones, S.A. 30,00% 9,24 - 2,27 - 11,51<br />

Lola Films, S.A. 30,00% 9,11 - (1,51) - 7,60<br />

Impresora y Comercial Publiguias, S.A. 49,00% 17,72 (4,19) 6,54 - 20,07<br />

Telefónica Argentina S.A. 1,97% 0,06 (2,44) (2,79) - (5,17)<br />

Telefónica del Perú, S.A. 2,79% 22,43 (0,03) 0,18 - 22,58<br />

Telefónica Larga Distancia, Inc 2,00% 1,52 0,02 (0,14) - 1,40<br />

Telefónica Publicidad e Información, S.A. 40,10% 49,47 (1,12) 36,02 - 84,37<br />

Telesp Participaçoes, S.A. 12,51% 338,06 (2,87) 75,87 - 411,06<br />

Telefónica Móviles, S.A. 7,56% 274,27 (90,36) 121,55 - 305,46<br />

Group 3G UMTS Holding, GmbH (Nota 14) 42,80% (382,44) - - - (382,44)<br />

Telefónica Móviles Argentina, S.A. 2,07% (11,71) 0,35 1,65 - (9,71)<br />

Telefónica Finance USA 100,00% 1.916,31 - 83,69 - 2.000,00<br />

Brasilcel (Participações) 50,00% 383,81 2,63 21,88 (20,34) 387,98<br />

Telefónica Móviles México, S.A. 8,00% 133,27 (20,59) (42,40) - 70,28<br />

Outras Sociedades - 41,59 (11,98) (2,82) (6,43) 20,36<br />

Totais 4.339,88 (175,13) 245,49 15,98 4.426,22


288 | Telefónica, S.A. | <strong>Relatório</strong> anual <strong>2004</strong><br />

Movimento dos sócios externos<br />

O movimento dos sócios externos em 31 de dezembro de 2003<br />

era o seguinte:<br />

Milhões de euros<br />

Aporte de<br />

capital e Resultados Variação das Aquisições e<br />

Saldo em entradas do diferenças Outros baixas de Dividendos Saldo em<br />

Sociedade 31-12-03 de sociedades exercício de conversão movimentos sociedades distribuidos 31-12-04<br />

C.T.C., S.A. 839,82 192,81 39,77 13,01 21,48 - (517,38) 589,51<br />

Terra Networks, S.A. 641,05 (41,15) 38,03 0,67 0,81 - (260,29) 379,12<br />

Fonditel 11,51 - 2,40 - (1,14) - - 12,77<br />

Lola Films, S.A. 7,60 - (0,59) - (0,65) (6,36) - -<br />

Impresora y Comercial Publiguias, S.A. 20,07 (19,67) (0,52) 0,12 - - - -<br />

Telefónica de Argentina, S.A. (5,17) - 3,39 (0,42) 2,20 - - -<br />

Telefónica del Perú, S.A. 22,58 - 0,56 (7,28) - (3,24) - 12,62<br />

<strong>Telefonica</strong> del Salvador, S.A. 2,43 0,05 (1,42) (0,06) - - - 1,00<br />

Telefónica Larga Distancia Inc. 1,40 - 0,04 (0,11) - - - 1,33<br />

Telefónica Publicidad e Información, S.A. 84,37 - 44,86 (0,43) 0,80 - (36,92) 92,68<br />

Telesp Participaçoes, S.A. 411,06 - 87,65 1,63 - - (105,16) 395,18<br />

Telefónica Móviles, S.A. 305,46 - 108,91 (11,57) (0,56) - (60,04) 342,20<br />

Group 3G UMTS Holding, GmbH(Nota 1) (382,44) - - - - - - (382,44)<br />

Endemol Entertainment Holding, N.V. 6,28 1,31 5,65 - (0,51) (0,40) (6,51) 5,82<br />

Telefónica Móviles Argentina, S.A. (9,71) - (1,49) 1,00 - - - (10,20)<br />

Telefónica Centroamerica Guatemala, S.A. 0,09 - - - - - - 0,09<br />

Movitel del Noroeste, S.A. 1,64 - (2,13) 0,13 - - - (0,36)<br />

Telefónica Finance USA 2.000,00 - 83,69 - - - (83,69) 2.000,00<br />

Telefónica Móviles México, S.A. 70,28 - (52,77) 2,30 - - - 19,81<br />

Brasilcel (Participações) 387,98 (108,23) 36,26 4,79 - - (12,78) 308,02<br />

Outras sociedades 9,92 0,34 (11,28) (0,42) 10,07 - (0,20) 8,43<br />

Totais 4.426,22 25,46 381,01 3,36 32,50 (10,00) (1.082,97) 3.775,58


O movimento dos sócios externos em 31 de dezembro de 2003<br />

era o seguinte:<br />

<strong>Relatório</strong> anual <strong>2004</strong> | Telefónica, S.A. | 289<br />

Milhões de euros<br />

Aporte de<br />

capital e Resultados Variação das Aquisições e<br />

Saldo em entradas do diferenças Outros baixas de Dividendos Saldo em<br />

Sociedade 31-12-02 de sociedades exercício de conversão movimentos sociedades distribuidos 31-12-03<br />

C.T.C., S.A. 798,19 - 30,87 6,73 15,84 - (11,81) 839,82<br />

Terra Networks, S.A. 1.954,21 - (85,37) (16,15) (4,22) (1.207,42) - 641,05<br />

Fonditel. 10,24 - 2,27 - (1,00) - - 11,51<br />

Lola Films, S.A. 3,24 6,00 (1,51) - (0,13) - - 7,60<br />

Impresora y Comercial Publiguias, S.A. 16,29 - 6,54 (0,32) 0,01 - (2,45) 20,07<br />

Telefónica de Argentina, S.A. (1,85) - (2,79) (0,53) - - - (5,17)<br />

Telefónica del Perú, S.A. 18,49 - 0,18 (3,86) 8,88 - (1,11) 22,58<br />

<strong>Telefonica</strong> del Salvador, S.A. 4,24 - (1,06) (0,61) - - (0,14) 2,43<br />

Telefónica Larga Distancia Inc. 1,83 - (0,14) (0,29) - - - 1,40<br />

Telefónica Publicidad e Información, S.A. 70,25 - 36,02 (6,98) 1,14 - (16,06) 84,37<br />

Telesp Participaçoes, S.A. 481,12 - 75,87 (16,66) 1,73 - (131,00) 411,06<br />

Telefónica Móviles, S.A. 238,93 - 121,55 (4,33) 6,60 - (57,29) 305,46<br />

Group 3G UMTS Holding, GmbH(Nota 1) (382,44) - - - - - - (382,44)<br />

Endemol Entertainment Holding, N.V. 1,97 4,12 1,74 (0,05) (0,52) - (0,98) 6,28<br />

Telefónica Móviles Argentina, S.A. (11,72) - 1,65 0,35 0,01 - - (9,71)<br />

Telefónica Centroamerica Guatemala, S.A. 0,12 - (0,01) (0,02) - - - 0,09<br />

Movitel del Noroeste, S.A. (0,30) - (1,47) (0,64) 4,05 - - 1,64<br />

Telefónica Finance USA 2.000,00 - 83,69 - 0,46 - (84,15) 2.000,00<br />

Telefónica Móviles México, S.A. 133,25 - (42,40) (20,59) 0,02 - - 70,28<br />

Brasilcel (Participações) 252,05 142,06 21,88 2,63 (25,97) - (4,67) 387,98<br />

Antena 3 Televisión, S.A. - 240,38 4,01 - - (244,39) - -<br />

Outras sociedades 24,82 3,50 (6,03) 0,45 (12,42) (0,40) - 9,92<br />

Totais 5.612,93 396,06 245,49 (60,87) (5,52) (1.452,21) (309,66) 4.426,22


290 | Telefónica, S.A. | <strong>Relatório</strong> anual <strong>2004</strong><br />

ANEXO V<br />

OBRIGAÇÕES E BÔNUS<br />

O detalhe das obrigações e bônus em circulação em 31 de<br />

dezembro de <strong>2004</strong> e suas principais características são as<br />

seguintes (expressado em milhões de euros):<br />

Vencimiento<br />

Telefónica e sociedades % Taxa<br />

instrumentais Divisa de Juros 2005 2006 2007 2008 2009 Posterior Total<br />

Obrigações e Bônus<br />

FEBRERO 1990 SERIE B Euros 12,60 8,22 - - - - 8,22<br />

FEBRERO 1990 SERIE C Euros 12,60 - - - - 3,76 3,76<br />

FEBRERO 1990 SERIE E Euros 12,85 75,39 - - - - 75,39<br />

FEBRERO 1990 SERIE F Euros 12,58 - - - - 8,15 8,15<br />

DICIEMBRE 1990 Euros 13,58 715,45 - - - - 715,45<br />

ABRIL 1999 Euros 4,50 - - - - 500,00 - 500,00<br />

JUNIO 1999 Euros 3,02 - - - - 300,00 300,00<br />

JULIO 1999 Cupón cero Euros 6,37 - - - - 42,00 42,00<br />

MARZO 2000 Euros 5,19(*) - - - - 50,00 50,00<br />

ABRIL 2000 Euros 5,63 - - 500,00 - 500,00<br />

Subtotal Obligaciones 799,06 - 500,00 - 800,00 103,91 2.202,97<br />

MARZO 1998 Euros 4,84 - - - 420,71 - 420,71<br />

BONO GLOBAL USD 7,35 917,70 - - - - 917,70<br />

BONO GLOBAL USD 7,75 - - - - 1.835,40 1.835,40<br />

BONO GLOBAL USD 8,25 - - - - 917,70 917,70<br />

BONO GLOBAL Euros 6,13 1.000,00 - - - 1.000,00<br />

EMISION EMTN Euros 5,13 - 1.000,00 - - - - 1.000,00<br />

EMISION EMTN Euros 0,15 50,00 - - - - 50,00<br />

EMISION EMTN Euros Eonia+0,47 100,00 - - - 100,00<br />

EMISION EMTN (Tramo A) Euros 5,13 - - - - - 1.500,00 1.500,00<br />

EMISION EMTN (Tramo B) Euros 5,88 - - - - - 500,00 500,00<br />

EMISION EMTN Euros BNPEONIA01+0,23 100,00 - - - - 100,00<br />

EMISION EMTN Euros Euribor 3m+ 0,14 100,00 - - - 100,00<br />

EMISION EMTN Euros Eonia OIS+ 0,17 50,00 - - - - 50,00<br />

EMISION EMTN Euros Euribor 3m+ 0,18 - 100,00 - - - 100,00<br />

EMISION EMTN Euros Euribor 3m+ 0,18 - 200,00 - - - - 200,00<br />

Subtotal Bônus 2.317,70 1.300,00 - 420,71 - 4.753,10 8.791,51<br />

Total Emissões 3.116,76 1.300,00 500,00 420,71 800,00 4.857,01 10.994,48<br />

(*) A taxa de juros aplicada (variável, com fixação anual) é o de swap a 10 anos da libra esterlina multiplicado por 1,0225


<strong>Relatório</strong> anual <strong>2004</strong> | Telefónica, S.A. | 291<br />

Vencimento<br />

Operadoras % Taxa de<br />

estrangeiras Divisa Juros 2005 2006 2007 2008 2009 Posterior Total<br />

Obrigações e Bônus<br />

Yankee Bonds USD 7,63 - 36,42 - - - 36,42<br />

Yankee Bonds USD 8,38 - 114,84 - - - 114,84<br />

Serie F UF 6,00 1,63 1,63 1,63 1,63 1,63 10,96 19,11<br />

Serie K 1998 UF 6,75 91,26 - - - - - 91,26<br />

CTC CHILE 92,89 152,89 1,63 1,63 1,63 10,96 261,63<br />

Bonos 1 er. Programa T. Perú (1ª) N.Sol VAC+6,94 - 25,29 - - - - 25,29<br />

Bonos 1 er. Programa T. Perú (2ª) N.Sol VAC+7,00 - - - - 11,00 - 11,00<br />

Bonos 2 o Programa T. Perú (3ª) N.Sol VAC+6,19 - 23,99 - - - - 23,99<br />

Bonos 2 o Programa T. Perú (5ª) N.Sol VAC+6,25 - - 2,92 - - 2,92<br />

Bonos 2 o Programa T. Perú (7ª-Serie A) USD 4,38 28,64 - - - - - 28,64<br />

Bonos 2 o Programa T. Perú (7ª-Serie B) USD 4,00 8,03 - - - - - 8,03<br />

Bonos 2 o Programa T. Perú (8ªSerie A) N.Sol 6,50 16,78 - - - - - 16,78<br />

Bonos 2 o Programa T. Perú (8ª-Serie B) N.Sol 6,19 3,36 - - - - - 3,36<br />

Bonos 2 o Programa T. Perú (9ª) USD 2,44 16,67 - - - - - 16,67<br />

Bonos 3 er Programa T. Perú (1ª) N.Sol VAC+5,00 - - - - 11,66 11,66<br />

Bonos 3 er Programa T. Perú (2ª- Serie A) N.Sol 5,31 - - 6,71 - - 6,71<br />

Bonos 3 er Programa T. Perú (3ª) N.Sol 8,13 - - 6,71 - - - 6,71<br />

Bonos 6ª. Emisión T. Perú N.Sol 5,19 15,66 - - - - - 15,66<br />

Bonos 7ª Emisión T. Perú N.Sol 7,94 - - - 14,14 - 14,14<br />

Bonos 8ª Emisión T. Perú USD 3,81 - - - - 12,37 - 12,37<br />

Bonos 9ª Emisión T. Perú USD 3,13 - - 15,52 - - - 15,52<br />

Telefônica do Perú 89,14 49,28 31,86 14,14 23,37 11,66 219,45<br />

Obrigações Negociáveis USD 9,13 - - - 92,24 - - 92,24<br />

Obrigações Negociáveis USD 9,88 - 52,40 - - - - 52,40<br />

Obrigações Negociáveis USD 11,88 - - 136,96 2,32 - - 139,28<br />

Obrigações Negociáveis USD 9,13 - - - - - 156,03 156,03<br />

Obrigações Negociáveis ARS 10,38 - - - - - 0,02 0,02<br />

Obrigações Negociáveis USD 8,85 - - - - 98,85 98,85<br />

Obrigações Negociáveis ARS 8,05 38,60 - - - - 38,60<br />

Obrigações Negociáveis ARS 8,25 31,88 - - - - 31,88<br />

Obrigações Negociáveis ARS BADLAR+2,4(*) - 16,06 - - - - 16,06<br />

TASA 70,48 68,46 136,96 94,56 - 254,90 625,36<br />

Obrigações Negociáveis USD 9,75 - - 5,54 - - - 5,54<br />

Telefónica Holding Argentina - - 5,54 - - - 5,54<br />

Bônus não conversíveis BRL 103,5% CDI - - - 414,87 - - 414,87<br />

TELESP - - - - 414,87 - 414,87<br />

Bônus não conversíveis BRL 104,4% CDI - - - 69,14 - 69,14<br />

Brasilcel - - - - 69,14 - - 69,14<br />

Total Emissões 252,51 270,63 175,99 594,34 25,00 277,52 1.595,99<br />

Ajustes de Consolidação (18,32) - - - - (18,32)<br />

Total Grupo Emissões 3.350,95 1.570,63 675,99 1.015,05 825,00 5.134,53 12.572,15<br />

O detalhe dos vencimentos e o valor de reembolso das<br />

obrigações e bônus cupom zero em 31 de dezembro de <strong>2004</strong> é<br />

o seguinte (expressado em milhões de euros):<br />

Obrigações e bônus cupom zero Data da % Taxa de Valor Valor de<br />

(Valor de emissão + Juros devidos em 31-12-04) amortização reembolso contabilizado reembolso<br />

FEVEREIRO 1990 SERIE E 26/02/2005 613,214% 75,39 76,79<br />

FEVEREIRO 1990 SERIE F 26/02/2010 1.071,719% 8,15 15,04<br />

DEZEMBRO 1990 28/12/2005 675,000% 715,45 811,37<br />

JULHO 1999 21/07/2029 637,634% 42,00 191,29<br />

Total Emissões 840,99 1.094,49


292 | Telefónica, S.A. | <strong>Relatório</strong> anual <strong>2004</strong><br />

ANEXO VI<br />

São apresentadas a divulgação dos valores contratados pelo<br />

Grupo (nocional) pelas taxas dos instrumentos derivativos em 31<br />

de dezembro de <strong>2004</strong>:<br />

Milhões Grupo a receber Grupo a pagar<br />

Taxa de Risco Contravalor Euros Valor Divisa Valor Divisa<br />

Swap de taxa de juros em euros 13.788,03<br />

-de fixo a flutuante 2.184,34 2.184,34 EUR 2.184,34 EUR<br />

-de flutuante a fixo 10.276,17 10.276,17 EUR 10.276,17 EUR<br />

-de flutuante a flutuante 1.327,52 1.327,52 EUR 1.327,52 EUR<br />

Swap de taxa de juros em divisa 2.639,35<br />

-de fixo a flutuante 1.234,86<br />

USD/USD 1.234,86 1.682,00 USD 1.682,00 USD<br />

-de flutuante a fixo 1.404,49<br />

USD/USD 815,53 1.110,84 USD 1.110,84 USD<br />

BRL/BRL 398,14 2.240,00 BRL 1.439,50 BRL<br />

MXN/MXN 190,82 2.927,89 MXN 2.927,89 MXN<br />

Swap de taxa de câmbio 8.414,03<br />

-de fixo a fixo 2.944,23<br />

EUR/CLP 265,86 267,27 EUR 201.848,65 CLP<br />

EUR/USD 96,12 125,13 EUR 130,92 USD<br />

JPY/USD 47,48 6.741,65 JPY 64,67 USD<br />

USD/EUR 2.519,25 2.334,85 USD 2.519,26 EUR<br />

USD/PEN 15,52 20,00 USD 69,39 PEN<br />

-de fixo a flutuante 1.289,47<br />

EUR/USD 27,17 30,60 EUR 37,01 USD<br />

EUR/BRL 16,86 16,56 EUR 60,95 BRL<br />

EUR/CLP 16,09 16,49 EUR 12.217,00 CLP<br />

JPY/BRL 94,04 12.573,05 JPY 340,00 BRL<br />

USD/EUR 531,40 543,83 USD 531,40 EUR<br />

USD/BRL 603,91 764,83 USD 2.183,51 BRL<br />

-de flutuante a fixo 864,53<br />

EUR/BRL 79,70 96,99 EUR 288,17 BRL<br />

EUR/MAD 31,09 33,76 EUR 349,09 MAD<br />

USD/ARS 89,57 125,00 USD 363,45 ARS<br />

USD/BRL 47,63 140,00 USD 172,20 BRL<br />

USD/CLP 64,20 80,36 USD 48.745,31 CLP<br />

USD/COP 120,47 156,26 USD 392.123,65 COP<br />

USD/PEN 260,26 336,00 USD 1.163,45 PEN<br />

USD/MXN 22,71 34,29 USD 348,46 MXN<br />

USD/UFC 148,90 200,00 USD 6,53 UFC<br />

-de flutuante a flutuante 3.315,80<br />

EUR/USD 812,69 994,77 EUR 1.106,96 USD<br />

EUR/CLP 14,02 14,39 EUR 10.645,55 CLP<br />

JPY/BRL 203,77 24.802,08 JPY 736,76 BRL<br />

USD/EUR 2.011,58 2.024,63 USD 2.011,58 EUR<br />

USD/MXN 273,74 416,00 USD 4.200,17 MXN<br />

Forwards 3.548,68<br />

USD/ARS 90,76 120,00 USD 368,26 ARS<br />

ARS/USD 25,26 107,31 ARS 34,41 USD<br />

USD/BRL 86,79 111,07 USD 313,78 BRL<br />

USD/CLP 462,55 574,19 USD 351.184,61 CLP<br />

CLP/USD 90,30 71.768,51 CLP 123,00 USD<br />

USD/COP 158,57 195,00 USD 516.145,00 COP<br />

USD/EUR 1.431,078 1.862,95 USD 1.431,08 EUR<br />

EUR/USD 534,53 560,93 EUR 728,08 USD<br />

USD/MXN 21,03 28,40 USD 322,68 MXN<br />

USD/PEN 138,43 176,98 USD 618,85 PEN<br />

USD/UFC 411,16 500,10 USD 18,02 UFC<br />

UFC/USD 98,23 4,39 UFC 133,80 USD<br />

Subtotal 28.390,09


<strong>Relatório</strong> anual <strong>2004</strong> | Telefónica, S.A. | 293<br />

Nocionais de estruturas com opções Euros Nocional<br />

Opções de taxa de juros 8.000,81<br />

-Caps & Floors 7.842,14<br />

US DOLLAR 972,77 1.325,00 USD<br />

EURO CURRENCY 6.869,38 6.869,38 EUR<br />

-Swaptions 79,33<br />

EURO CURRENCY 79,33 - EUR<br />

-Opções sobre taxa de juros 79,33 - EUR<br />

Opções de taxa de cêmbio 2.033,33<br />

USD/EUR 1.833,93 2.498,00 USD<br />

USD/ARS 199,40 271,60 USD<br />

Opções sobre ações 235,47<br />

Subtotal 10.269,61<br />

Total 38.659,70<br />

Nota: A posição das opções sobre ações incluem posições call spread sobre 3 milhões de ações própias, com preços de exercício de 12,62 e 13,82 euros e opções call<br />

compradas sobre 5 milhões de ações próprias e com um preço de exercício de 13,52 euros.


294 | Telefónica, S.A. | <strong>Relatório</strong> anual <strong>2004</strong><br />

São apresentadas as divulgações dos valores contratados pelo<br />

Grupo (nocional) pela taxa de instrumentos derivativos em 31<br />

de dezembro de 2003:<br />

Milhões de euros Grupo a receber Grupo a pagar<br />

Taxa de Risco Contravalor Euros Valor Divisa Valor Divisa<br />

Swap de taxa de juros em euros 6.479,85<br />

-de fixo a flutuante 1.422,22 1.422,22 EUR 1.422,22 EUR<br />

-de flutuante a fixo 4.075,18 4.075,18 EUR 4.075,18 EUR<br />

-de flutuante a flutuante 982,45 982,45 EUR 982,45 EUR<br />

Swap de taxa de juros em divisa 4.460,87<br />

-de fixo a flutuante 2.984,39<br />

USD/USD 2.984,39 3.769,29 USD 3.769,29 USD<br />

-de flutuante a fixo 1.476,48<br />

USD/USD 855,11 1.080,00 USD 1.080,00 USD<br />

BRL/BRL 304,19 1.110,00 BRL 1.110,00 BRL<br />

GBP/GBP 113,51 80,00 GBP 80,00 GBP<br />

MXN/MXN 203,67 2.890,25 MXN 2.890,25 MXN<br />

Swap de taxa de câmbio 11.319,65<br />

-de fixo a fixo 2.163,92<br />

EUR/USD 104,67 126,41 EUR 132,20 USD<br />

JPY/USD 59,08 7.778,82 JPY 74,62 USD<br />

USD/EUR 2.000,17 1.847,46 USD 2.000,17 EUR<br />

-de fixo a flutuante 1.741,87<br />

EUR/USD 86,05 102,25 EUR 108,68 USD<br />

EUR/BRL 24,92 26,00 EUR 90,92 BRL<br />

JPY/EUR 56,95 6.200,00 JPY 56,95 EUR<br />

JPY/BRL 84,20 11.890,82 JPY 307,25 BRL<br />

USD/EUR 531,40 543,83 USD 531,40 EUR<br />

USD/BRL 958,35 1.247,28 USD 3.497,07 BRL<br />

-de flutuante a fixo 1.274,97<br />

EUR/BRL 78,97 96,99 EUR 288,17 BRL<br />

EUR/MAD 31,49 33,76 EUR 349,09 MAD<br />

USD/EUR 874,97 827,73 USD 874,97 EUR<br />

USD/BRL 95,72 290,00 USD 349,30 BRL<br />

USD/PEN 167,64 210,00 USD 733,41 PEN<br />

USD/MXN 26,18 36,43 USD 371,55 MXN<br />

-de flutuante a flutuante 6.138,89<br />

EUR/USD 1.027,35 1.191,84 EUR 1.297,54 USD<br />

EUR/GBP 283,77 303,72 EUR 200,00 GBP<br />

EUR/BRL 138,21 208,02 EUR 504,32 BRL<br />

JPY/BRL 242,29 29.762,50 JPY 884,11 BRL<br />

USD/EUR 4.147,02 4.015,89 USD 4.147,02 EUR<br />

USD/MXN 300,25 421,63 USD 4.260,89 MXN<br />

Forwards 1.378,52<br />

Grupo a receber Grupo a pagar<br />

Taxa de Risco Contravalor Euros Valor Divisa Valor Divisa<br />

USD/EUR 215,07 265,21 USD 215,07 EUR<br />

EUR/USD 31,73 40,28 EUR 40,08 USD<br />

USD/ARS 41,24 50,18 USD 152,62 ARS<br />

USD/CLP 83,69 91,00 USD 62.760,91 CLP<br />

USD/UFC 839,60 928,48 USD 37,21 UFC<br />

PEN/USD 7,92 34,91 PEN 10,00 USD<br />

USD/PEN 159,27 193,50 USD 696,80 PEN<br />

Equity Swaps 323,95<br />

Subtotal 23.962,84


Nocionais de estruturas com opções Euros Nocional<br />

Opções de taxa de juros 2.401,39<br />

-Caps & Floors 2.242,72<br />

US DOLLAR 158,35 200,00 USD<br />

EURO CURRENCY 2.084,37 2.084,37 EUR<br />

-Swaptions 79,33<br />

EURO CURRENCY 79,33 79,33 EUR<br />

-Opções sobre taxa de juros 79,33 79,33 EUR<br />

Opções de taxa de câmbio 3.837,43<br />

USD/ARS 59,38 75,00 USD<br />

EUR/USD 1.150,00 1.150,00 EUR<br />

USD/EUR 2.126,48 2.685,75 USD<br />

EUR/MXN 243,02 243,02 EUR<br />

USD/BRL 241,25 304,70 USD<br />

EUR/BRL 17,30 17,30 BRL<br />

Opções sobre ações 713,63<br />

Subtotal 6.952,45<br />

Total 30.915,29<br />

<strong>Relatório</strong> anual <strong>2004</strong> | Telefónica, S.A. | 295<br />

Nota: A posição em opções sobre ações corresponde fundamentalmente a opções call compradas sobre 33 milhões de ações próprias, com um preço de exercício<br />

médio de 11,43 euros. Ademais, há combinações de call compradas a 11,02 euros, call vendidas a 12,07 euros e put vendidas a 10,56 euros com um delta positivo<br />

total de 4,7 milhões de ações.<br />

A distribuição por vencimentos das coberturas em 31 de<br />

dezembro de <strong>2004</strong> é a seguinte:<br />

Milhões de euros<br />

Até De 1 a De 3 a Mais de<br />

Valor 1 Ano 3 Anos 5 Anos 5 anos<br />

Com subjacente<br />

Empréstimos 21.994,44 10.174,36 3.286,41 5.931,31 2.602,36<br />

Em moeda nacional 17.129,34 8.680,72 2.036,06 4.368,77 2.043,79<br />

Em moeda estrangeira 4.865,10 1.493,64 1.250,35 1.562,54 558,57<br />

Obrigações e bônus MTN 10.847,78 3.490,80 600,00 1.794,15 4.962,83<br />

Em moeda nacional 5.032,34 1.400,00 600,00 1.441,49 1.590,85<br />

Em moeda estrangeira 5.815,44 2.090,80 - 352,66 3.371,98<br />

Outros Ativos Pasivos 5.582,01 5.561,91 20,10 - -<br />

Opções de taxa de câmbio 2.033,33 2.033,33 - - -<br />

Forward 3.548,68 3.528,58 20,10 - -<br />

Ações 235,47 235,47 - - -<br />

Total 38.659,70 19.462,53 3.906,52 7.725,46 7.565,18<br />

Nota: A posição nas opções sobre ações inclui posições call spread sobre 3 milhões de ações próprias, com preços de exercício de 12,62 e 13,82 euros e opções call<br />

compradas sobre 5 milhões de ações próprias e com um preço de exercício de 13,52 euros.


296 | Telefónica, S.A. | <strong>Relatório</strong> anual <strong>2004</strong><br />

A distribuição por vencimentos das coberturas em 31 de<br />

dezembro de 2003 é a seguinte:<br />

Milhões de euros<br />

Até De 1 a De 3 a Mais de<br />

Valor 1 Ano 3 Anos 5 Anos 5 anos<br />

Com subjacente<br />

Empréstimos 19.447,86 8.653,82 4.022,45 3.660,52 3.111,07<br />

Em moeda nacional 8.206,08 3.819,97 817,86 2.832,91 735,34<br />

Em moeda estrangeira 11.241,78 4.833,85 3.204,59 827,61 2.375,73<br />

Obrigações e bônus MTN 4.603,66 1.892,29 935,86 142,52 1.632,99<br />

Em moeda nacional 605,82 2,12 - - 603,70<br />

Em moeda estrangeira 3.997,84 1.890,17 935,86 142,52 1.029,29<br />

Ações preferenciais 1.500,00 - - - 1.500,00<br />

Em moeda nacional 1.500,00 - - - 1.500,00<br />

Outros Ativos Passivos 4.326,18 4.266,57 31,81 27,80 -<br />

Swaps 467,64 408,03 31,81 27,80 -<br />

Opções de taxa de câmbio 3.837,43 3.837,43 - - -<br />

Forward 21,11 21,11 - - -<br />

Subtotal 29.877,70 14.812,68 4.990,12 3.830,84 6.244,06<br />

Ações 1.037,58 1.037,58 - - -<br />

Swaps 323,95 323,95 - - -<br />

Opções sobre ações 713,63 713,63 - - -<br />

Total 30.915,28 15.850,26 4.990,12 3.830,84 6.244,06<br />

Nota: A posição nas opções sobre ações corresponde fundamentalmente a opções call compradas sobre 33 milhões de ações próprias, com um preço de exercício<br />

médio de 11,43 euros. Ademais, há combinações de call compradas a 11,02 euros, call vendidas a 12,07 euros e put vendidas a 10,56 euros com um delta positivo<br />

total de 4,7 milhões de ações


Tradução do original emitido em espanhol-vide Nota 25.<br />

INFORMAÇÃO DA GESTÃO DO GRUPO TELEFÓNICA<br />

EXERCÍCIO DE <strong>2004</strong><br />

RESUMO INICIAL<br />

Os resultados do Grupo Telefônica apresentam durante o<br />

exercício de <strong>2004</strong> uma evolução positiva, fruto do importante<br />

esforço comercial realizado em todas as linhas de negócios, que<br />

permitiu afrontar com êxito a maior pressão competitiva e<br />

fortalecer sua posição nos mercados estratégicos em que está<br />

presente.<br />

Neste sentido, as receitas pelas operações apresentam um<br />

crescimento de 6,8% em relação ao ano anterior, 8,3% em termos<br />

ajustados 1 . A evolução das despesas reflete um importante<br />

esforço comercial realizado pela companhia para ampliar e<br />

consolidar a base de clientes tanto no negócio de telefonia móvel<br />

como no mercado de banda larga na Espanha e América Latina. O<br />

EBITDA 2 cresceu 4,9% em relação ao ano anterior (crescimento<br />

ajustado de 6,0%), que unido ao bom comportamento das<br />

amortizações, pela contenção dos investimentos nos últimos<br />

anos, incrementou o resultado operacional em 14,3%. O<br />

crescimento destes resultados, assim cmo a boa evolução do<br />

resultado operacional, tem permitido obter um lucro líquido de<br />

2.877,3 milhões de euros, frente aos 2.203,6 milhões registrados<br />

no exercício anterior, gerando um crescimento interanual de<br />

30,6%.<br />

Em relação ao investimento, continuou o processo de<br />

racionalização e otimização da mesma, alcançando no exercício<br />

de <strong>2004</strong> um valor de 3.768,1 milhões de euros, 1,7% superior a cifra<br />

registrada em 2003. Este crescimento se deve, basicamente, aos<br />

investimentos realizados no Negócio de Telefonia Móvel, para<br />

melhorar a capacidade e cobertura das redes na América Latina e<br />

desenvolver a tecnologia UMTS na Espanha, e os investimentos<br />

feitos para el despliegue de ADSL, tanto na Espanha como na<br />

América Latina. Não obstante, a taxa de investimento sobre as<br />

receitas operacionais reduziram o nível do Grupo de 13%<br />

registrado em 2003 para 12,4% alcançado no encerramento de<br />

<strong>2004</strong>.<br />

O Grupo Telefónica tem gerenciado seus negócios e um<br />

ambiente difícil caracterizado pela ralentización do crescimento<br />

em serviços tradicionais, a situação econômica existente de<br />

alguns países em que opera, a maior pressão competitiva e a<br />

tomada de determinadas decisões pela parte reguladora. Para<br />

fazer frente a esta situação a Telefônica tem centrado suas<br />

prioridades na gestão do Cliente, situando-o como o eixo central<br />

da estratégia da companhia. A implantação de um modelo de<br />

companhia mais comercial e orientada ao cliente gerou um<br />

processo de transformação no Grupo Telefônica, fazendo forma a<br />

um gerenciamento dos negócios mais flexível que tem permitido<br />

maior eficiência operacional e dos recursos empregados.<br />

Esta estratégia tem levado a Telefônica a manter uma posição<br />

destacada no setor, sendo líder nos mercados de telefonia fixa e<br />

móvel de língua hispânica e portuguesa, com mais de 118 milhões<br />

de clientes assistidos, disfrutando de uma sólida posição<br />

financeira com uma geração de caixa significativa e situando-se<br />

entre as principais operadoras européias por capitalização<br />

bursátil.<br />

1. Variação ajustada: elimina o impacto da taxa de câmbio e do intervalo de consolidação.<br />

2. EBITDA: resultado operacional antes das amortizações.<br />

<strong>Relatório</strong> anual <strong>2004</strong> | Telefónica, S.A. | 297<br />

Assim mesmo, o êxito desta estratégia tem levado a Telefônica a<br />

garantir seu compromisso com a política de retribuição do<br />

acionista, melhorando os rendimentos que estes recebem. Neste<br />

sentido, o dividendo aprovado na Assembléia Geral dos Acionistas<br />

correspondente ao exercício de 2003 se estabeleceu em 0,40<br />

euros por ação (frente aos 0,25 euros pagos no exercício anterior)<br />

e para este exercício, o Conselho de Administração em sua<br />

reunião de 26 de janeiro de 2005, acordou propor a Assembléia<br />

Geral do Acionista um pagamento de um dividendo de 0,50<br />

euros, gerando um aumento de 25% em relação a 2003. Dentro<br />

desta estratégia, o Conselho de Administração em sua reunião de<br />

24 de novembro de <strong>2004</strong> acordou propor também à Assembléia,<br />

uma distribuição de ações próprias da Telefónica S.A. entre os<br />

acionistas na proporção de 1 ação para cada 25 ações possuídas<br />

em contrapartida a conta de ágio.<br />

No futuro, o Grupo Telefónica planeja como objetivo principal,<br />

converter-se no melhor e mayor grupo integrado de<br />

Telecomunicações do mundo, para o qual abordará um processo<br />

de transformação em torno de três eixos: clientes, inovação e<br />

excelência operacional. Em relação ao primeiro eixo da estratégia,<br />

a Telefónica propõe ampliar a base de clientes melhorando a taxa<br />

de fidelização e aumentando a captação de renda disponível por<br />

cliente. Com respeito a Inovação, a Telefónica pretende extender a<br />

inovação dos diferentes processos da cadeia de valor, incluído no<br />

âmbito comercial. Por fim, e com relação a excelência operacional,<br />

centrará a manter uma posição de liderança mediante uma<br />

política de maximização da eficiência e da qualidade.<br />

ORGANIZAÇÃO DAS LINHAS DE NEGÓCIOS<br />

Em <strong>2004</strong> já se encontra plenamente implantado o novo<br />

modelo de organização, iniciado durante o exercício de 2003,<br />

havendo uma simplificação das Linhas de Negócios com o<br />

objetivo de conseguir uma organização mais enfocada nos<br />

negócios chaves e mais ágil na estrutura de ativos e custos.<br />

Neste sentido, em <strong>2004</strong> encontra-se plenamente operando a<br />

incorporação do negócio da Telefónica Empresas (Data, TIWS e<br />

Soluções) aos negócios de telefonia fixa, tanto na Espanha<br />

como na América Latina. A Telefónica da Espanha assumiu o<br />

negóci da Telefónica Empresas Espanha e da Telefónica<br />

Soluções, e a Telefónica América Latina integrou a sua gestão<br />

aos negócios da Telefónica Empresas na América Latina e<br />

TIWS.<br />

Os comentários da gestão incluídos neste informa se<br />

apresentam e fazem referência a evolução financeira do<br />

Grupo Telefónica de acordo com sua estrutura organizacional<br />

por Linhas de Negócios vigente durante <strong>2004</strong>.<br />

Deve ser destacado que as hipóteses consideradas para<br />

elaborar estes comentários por Linhas de Negócios, em<br />

nenhum caso alteram os resultados obtidos pelo Grupo<br />

Telefónica.<br />

CLIENTES<br />

Os clientes asistidos do Grupo Telefónica no encerramento de<br />

<strong>2004</strong> se situam em 118,1 milhões, com um aumento de 26,4%<br />

em relação ao exercício anterior.


298 | Telefónica, S.A. | <strong>Relatório</strong> anual <strong>2004</strong><br />

A Telefónica Móviles alcançou a cifra de 74,4 milhões de<br />

clientes assistidos, frente aos 52 milhões no encerramento de<br />

2003, consolidando-se como uma das maiores operadoras do<br />

setor. Esta cifra inclui o parque de outras operadoras da<br />

BellSouth, cuja aquisição se encerrou em outubro de <strong>2004</strong> (11<br />

milhões de clientes). Se incluirmos as operadoras da BellSouth<br />

adquiridas na Argentina e Chile, cuja compra se encerrou em<br />

janeiro de 2005, o parque aumentaria para 78,2 milhões de<br />

clientes.<br />

Na Espanha, a Telefónica Móviles mantêm a liderança no<br />

mercado com uma carteira de 18,9 milhões de clientes, depois<br />

de levar adiante o mês de abril de <strong>2004</strong>, uma significativa<br />

limpeza na carteira, que afetou 1,3 milhões de cartões SIM<br />

pré-pago que se encontravam inativos. Na América Latina,<br />

destaca-se a forte expansão do mercado brasileira em que a<br />

VIVO mantêm seu posicionamento com um bom nível na<br />

captação de novos clientes e alcança a cifra de 26,5 milhões<br />

de clientes no encerramento de <strong>2004</strong>. A Telefónica Móviles<br />

México reafirmou a sua posição como a segunda operadora<br />

do mercado com 5,6 milhões de clientes frente aos 3,5<br />

milhões existentes em dezembro de 2003.<br />

Na telefonia fixa, a Telefónica da Espanha gerenciou no<br />

encerramento do exercício 17,3 milhões de linhas tradicionais<br />

e a Telefónica Latinoamérica, 21,4 milhões com um<br />

crescimento de 2,5% em relação ao ano anterior,<br />

principalmente pela evolução positiva da planta da TASA e da<br />

Telefónica do Perú.<br />

Dentro do mercado de banda larga, a ADSL superou os 3,9<br />

milhões de conexões frente aos 2,5 milhões do exercício<br />

anterior, impulsionado principalmente pela Espanha, com um<br />

aumento líquido no ano de 830.000 conexões até situar-se<br />

em 2,5 milhões, e o Brasil que encerrou o exercício com<br />

826.000 linhas. A expansão deste mercado está gerando<br />

basicamente por uma aposta decisiva da Telefónica neste<br />

negócio, que está dedicando um considerável esforço<br />

comercial e uma parte significativa dos investimentos, e para<br />

o qual estão se desenvolvendo serviços e conteúdos<br />

específicos.<br />

Na Espanha, cabe ressaltar a significativa dinamização<br />

experimentada pelo mercado de banda larga no último<br />

trimestre do exercício, impulsionada pelas inovadoras e<br />

revolucionárias ações comerciais implantadas pela Telefónica<br />

da Espanha e que geraram um salto de qualidade nos serviços<br />

prestados e na personalização da oferta, adaptando-a as<br />

necessidades de cada cliente. Neste sentido destacam, entre<br />

outras medidas, a duplicação da velocidade de acesso de<br />

todas as conexões ADSL da Telefónica da Espanha sem custo<br />

adicional para o usuário, a nova proposta da “ADSL a sua<br />

medida” com um esquema tarifário adaptado as<br />

necessidades de cada cliente ou a oferta conjunta da venda<br />

de ordenadores pessoais e o aumento de acesso a Internet a<br />

preços especiais.<br />

Mesmo assim e um esforço por manter-se na vanguarda do<br />

setor surge o projeto Imagenio que aproveitando o<br />

despliegue do ADSL e com o objetivo de impulsionar o uso dos<br />

serviços que oferece a banda larga, permite ao cliente dispor<br />

de uma oferta de conteúdos próprios e a carta. Com este<br />

suporte tecnológico é possível receber de forma simultânea<br />

televisão de alta definição, vídeo e música de baixa demanda,<br />

acessar a Internet de alta velocidade, falar por telefone, dispor<br />

de um serviço de mensageiro por fax e de vídeo conferência.<br />

Finalmente, dentro do âmbito da banda larga, cabe destacar<br />

as conexões em regime de revenda minorista<br />

correspondentes a T.Deutschland, que alcançaram no<br />

encerramento do exercício de <strong>2004</strong> quase meio milhão de<br />

usuários.<br />

Para concluir, o Grupo conta também com mais de 400.000<br />

clientes de televisão paga em sua maior prate procedentes do<br />

Cable Mágico no Peru.<br />

EXPANSÃO INTERNACIONAL<br />

No exercício de <strong>2004</strong>, o Grupo Telefónica consolida sua<br />

posição como investidor a longo prazo na América Latina,<br />

contribuindo para o desenvolvimento econômico e social da<br />

região. Neste ano, destacamos a aquisição das operadoras<br />

celulares da BellSouth por parte da Telefônica Móviles, que se<br />

enquadra na política de crescimento da rentabilidade da<br />

companhia.<br />

O acordo de compra das dez operadoras de telefonia móvel de<br />

BellSouth foi firmado em março de <strong>2004</strong>. Em outubro do<br />

mesmo ano, a Telefónica Móviles fechou a aquisição de 100%<br />

das operadoras de telefonia móvel do Equador, Guatemala,<br />

Panamá, Venezuela, Colômbia, Peru, Nicarágua e Uruguai.<br />

Após o fechamento do exercício, em Janeiro de 2005, foram<br />

adquiridas as operadoras do Chile e Argentina.<br />

Com esta operação, supõe-se o fortalecimento, por parte da<br />

Telefônica, da sua liderança na região, reforçando sua<br />

presença em países importantes, onde em alguns, tais como<br />

Argentina, Chile e Peru, a Telefónica já estava operando e<br />

espera alcançar sinergias significativas. Ao mesmo tempo, a<br />

companhia tem conseguido uma posição significativa em<br />

mercados de forte crescimento, nos quais ainda não estava<br />

presente (Venezuela, Colômbia, Ecuador e Uruguai) e já tenha<br />

obtido também uma importante massa crítica na América<br />

Central (Guatemala, El Salvador, Panamá e Nicarágua).<br />

OUTROS ASPECTOS RELEVANTES<br />

Durante o exercício, Terra Networks modificou sua estrutura e<br />

vendeu vários investimentos, entre elas cabe-nos destacar a<br />

venda das ações da Lycos Inc., com o objetivo de se tornar uma<br />

organização mais ágil, flexível e focada em obter a satisfação<br />

máxima do cliente. Neste sentido, em outubro de <strong>2004</strong>, Terra<br />

Networks S/A cumpriu o acordo firmado em 31 de julho de<br />

<strong>2004</strong> com a companhia Coreana Daum Communications<br />

Corp., pelo qual Terra vendia todas as suas ações da Lycos Inc.<br />

para essa companhia.<br />

Com caráter prévio da venda, Lycos Inc. transferiu uma série de<br />

ativos a Terra Networks S/A, entre eles encontramos as<br />

participações na Lycos Europe, Terra Networks USA, a sociedade<br />

LLP (dedicada à exportação do portal para pessoas de língua<br />

espanhola em EEUU) e outros ativos financeiros. O valor<br />

contábil dos ativos transferidos totalizou 332,9 milhões de<br />

euros.


O preço de venda da Lycos Inc. depois da transferência dos<br />

ativos citados, foi de 108 milhões de dólares americanos e o<br />

lucro da operação totalizou 26 milhões de euros.<br />

Também cabe destacar que dentro da aposta do Grupo no<br />

Brasil, a Telesp adquiriu em dezembro de <strong>2004</strong> a operadora<br />

brasileira Atrium Telecom por 31 milhões de euros. Atrium<br />

Telecom é uma companhia que oferece serviços de<br />

telecomunicações no âmbito corporativo, especialmente nos<br />

edifícios destinados a operações comerciais e todo setor<br />

financeiro mediante a instalação de infra-estruturas de<br />

telecomunicações internas dentro dos edifícios, que logo se<br />

conecta com as redes dos operadores.<br />

Deste modo, e com o objetivo de garantir a aliança estratégica<br />

entre a Telefónica e a Portugal Telecom, a Telefónica aumentou<br />

sua participação direta nesta companhia, alcançando 8,55% do<br />

capital social da mesma. A participação direta e indireta<br />

efetiva do Grupo é de 9,58%.<br />

Por último mencionamos que, durante o exercício de <strong>2004</strong>,<br />

continuou-se a construção da Cidade das Telecomunicações<br />

em Madrid (Distrito C), projeto este que supõe uma nova<br />

filosofia de trabalho baseada na horizontalidade e nos espaços<br />

abertos. O distrito C foi desenhado buscando o máximo<br />

respeito ao meio ambiente e economia nos gastos de energia e<br />

manutenção, e será a alavanca de transformação para uma<br />

nova cultura de trabalho em equipe.<br />

AMBIENTE REGULATÓRIO<br />

Durante o ano <strong>2004</strong>, a Comissão Européia continuou com o<br />

processo de desenvolvimento do marco regulatório do<br />

mercado de telecomunicações e aprovou, entre outros, o<br />

documento sobre a Aplicação de Recursos (obrigações) e o 10º<br />

Informe da Comissão Européia sobre a implementação do<br />

marco regulatório.<br />

Na Espanha, depois do câmbio do governo, atacou-se o<br />

desenvolvimento da Lei Geral de Telecomunicações (LGT),<br />

aprovando-se o regulamento relativo aos mercados referentes<br />

a redes e serviços, obrigações aplicáveis aos operadores com<br />

poder significativo no mercado, ingresso à redes e numeração.<br />

Os preços da telefonia continuaram com a evolução prevista<br />

no Regime Pricecap, aplicando-se um aumento de 4,35% na<br />

cota de assinatura e uma redução de 2% no conjunto dos<br />

serviços.<br />

A Oferta do Anel do Assinante (em espanhol é : la Oferta de<br />

Bucle de Abonado) foi modificada na Telefónica da Espanha,<br />

estabelecendo-se uma redução de 7,9% da cota mensal de<br />

aluguel de assinatura (em espanhol : alquiler de bucle) e de<br />

14% da receita compartilhada, uma vez que se incrementaram<br />

as quantidades de adesão destes serviços.<br />

Houve também um maior dinamismo nos serviços de banda<br />

larga e a Telefónica da Espanha implantou ao Regulador<br />

diversas ofertas e pacotes comerciais de ADSL e Imagenio,<br />

tendo autorizado vários destes para a Comissão do Mercado<br />

de Telecomunicações (CMT), sempre e quando pudessem ser<br />

replicados para os concorrentes, enquanto que outros estão<br />

sendo analisados ou modificados pela Telefónica.<br />

<strong>Relatório</strong> anual <strong>2004</strong> | Telefónica, S.A. | 299<br />

Com relação ao Serviço Universal prestado pela Telefónica da<br />

Espanha, a CMT avaliou que sua contribuição havia gerado<br />

um custo líquido de 110,1 milhões de euros durante o ano de<br />

2002, apesar de não ter sido considerado a constituição<br />

fundamental do Fundo de Financiamento do Serviço<br />

Universal. Todos os clientes efetivos da TRAC têm a<br />

possibilidade de dispor do acesso funcional da Internet, tendo<br />

a Telefónica da Espanha cumprido com o disposto na Lei dos<br />

Serviços da Sociedade da Informação e do Comércio<br />

Eletrônico.<br />

A respeito da telefonia móvel, cabe ressaltar que a CMT, em<br />

linha com a evolução em outros países europeus, tem<br />

contribuído para novas diminuições de preços de finalização<br />

das chamadas em redes móveis, e o Ministério da Indústria<br />

tem aprovado a modificação dos compromissos UMTS dos<br />

operadores para adaptá-los à situação atual.<br />

Na América Latina, cabe mencionar, em caráter geral, que as<br />

autorizações recebidas dos Organismos Reguladores, que<br />

possibilitam o encerramento do processo de aquisição pela<br />

Telefónica Móviles dos operadores BellSouth, condicionam<br />

que, em determinados países, a empresa resultante da fusão<br />

se desprenda de parte do espectro radioelétrico.<br />

Na Argentina, a Telefónica e o Governo firmaram em maio de<br />

<strong>2004</strong> uma Ata de Entendimento em que se estabeleceu a<br />

manutenção das tarifas da telefonia básica até 31 de<br />

dezembro de <strong>2004</strong> e a implantação de planos sociais,<br />

ratificando-se a estabilidade tributária dos contratos. A Lei de<br />

Emergência Pública foi prorrogada até dezembro de 2005,<br />

mantendo-se assim as faculdades excepcionais do executivo,<br />

adiando até esta data o período de renegociação dos<br />

contratos.<br />

O Brasil concentrou, ao longo de <strong>2004</strong>, um reajuste tarifário<br />

na telefonia fixa que resultou um acréscimo médio de 15,99%.<br />

Por outro lado as autoridades Regulatórias e Defesa da<br />

Competência aprovaram a Joint Venture entre a Telefónica<br />

Moviles e Portugal Telecom.<br />

No Chile, ainda está pendente a finalização do processo de<br />

fixação do novo limite de tarifas de telefonia fixa para o<br />

período de <strong>2004</strong>-2009, que se aplicarão em caráter retroativo<br />

desde 5 de maio de <strong>2004</strong>, já entrando em vigor o novo limite<br />

de tarifas de telefonia móvel para este período. Em fevereiro<br />

de <strong>2004</strong> foi aprovado o regulamento de flexibilidade tarifária<br />

que permite o lançamento de planos para variados<br />

segmentos de clientes. Continua pendente de resolução o<br />

recurso contra o Ministério da Fazenda chilena em relação ao<br />

Decreto Tarifário do período de 1999-<strong>2004</strong>.<br />

No Peru, tem sido aprovado um novo fator de produtividade<br />

aplicável ao mecanismo de revisão de tarifas de telefonia fixa<br />

, que entrará em vigor até agosto de 2007. Em 9 de junho de<br />

<strong>2004</strong>, o Ministério notificou oficialmente a Telefónica a não<br />

renovação do contrato de concessão por um período adicional<br />

de cinco anos, limitando a licença da operação da Telefónica<br />

no Peru até o ano de 2019.


300 | Telefónica, S.A. | <strong>Relatório</strong> anual <strong>2004</strong><br />

EVOLUÇÃO DAS AÇÕES<br />

Pelo segundo ano consecutivo, as bolsas internacionais tem<br />

registrado aumentos com valorizações superiores ou<br />

próximas a 10%, apoiadas em um sólido crescimento<br />

econômico e lucros empresariais com crescimentos de dois<br />

dígitos. Neste contexto, as ações da Telefónica valorizou no<br />

exercício de <strong>2004</strong> 19,1%, quase o dobro do ganho registrado<br />

pelo setor de telecomunicações europeu (11,9%).<br />

A evolução positiva da Telefónica deve-se a diversos fatores,<br />

entre os quais destacamos a combinação entre o crescimento<br />

e rentabilidade, a sólida evolução das operações, a atrativa<br />

política de remuneração aos acionistas, a melhor evolução<br />

neste exercício da economia latino-americana, a sólida<br />

posição financeira e a opinião favorável dos principais bancos<br />

de investimento. Ao final do exercício, a capitalização de<br />

mercado da Telefónica ficou em 68.689 milhões de euros<br />

(93.097 milhões de dólares), ocupando a quarta posição no<br />

ranking dos principais operadoras de telecomunicações do<br />

mundo, estando atrás da Vodafone (131.059 milhões de<br />

euros), Verizon (82.761 milhões de euros) e Deutsche Telekom<br />

(69.893 milhões de euros).<br />

INFORMAÇÕES DAS LINHAS DE NEGÓCIOS<br />

Telefonia Fixa na Espanha<br />

No exercício de <strong>2004</strong>, os resultados do Grupo Telefónica da<br />

Espanha se configuram em um novo perímetro societário<br />

com a incorporação da Telefónica Data Espanha e Telefónica<br />

Soluciones, integrando a gestão e os resultados destas<br />

sociedades na Telefónica da Espanha – matriz.<br />

As receitas operacionais do Grupo Telefónica de Espanha<br />

totalizaram 10.955,8 milhões de euros com um crescimento<br />

anual de 2,4%. As receitas correspondentes a Telefónica da<br />

Espanha – matriz (Telefónica da Espanha, Telefónica Data<br />

Espanha, Telefónica Soluciones e Telefónica Soluciones<br />

Sectoriales) totalizaram 10.491,2 milhões de euros e cresceram<br />

2,1% com relação ao ano anterior. Este crescimento provém do<br />

crescimento dos serviços de Internet e Banda Larga<br />

(incremento de 34,2%) que, somados ao bom comportamento<br />

dos serviços maioristas e de dados e soluções compensaram a<br />

diminuição dos serviços tradicionais associados ao consumo<br />

de voz, cujos ingressos resultaram 2,5% a menos do que o<br />

obtido no ano anterior.<br />

As despesas operacionais do Grupo Telefónica de España<br />

totalizaram 6.019,0 milhões de euros e reduziram 0,5% com<br />

relação ao ano anterior. Esta redução deve-se a diminuição de<br />

9,3% dos gastos com pessoal, como conseqüência do<br />

programa de saída incentivada, do Expediente de<br />

Regulamentação de Empregados (ERE 2003-2007) e, em<br />

contra-partida, pelo crescimento de gastos de provisões e<br />

atividades, fornecedores e serviços de terceiros, associados<br />

diretamente ao esforço comercial realizado pela companhia<br />

durante o ano de <strong>2004</strong> e ao forte desenvolvimento dos<br />

serviços de banda larga.<br />

Ao longo do ano de <strong>2004</strong>, 2.417 empregados desligaram-se da<br />

Telefónica da Espanha, através do ERE, correspondentes ao<br />

Programa de <strong>2004</strong>. Por outro lado, criaram-se empregos nas<br />

áreas comerciais e também com o fortalecimento dos<br />

negócios da Soluciones, totalizando 35.045 pessoas no quadro<br />

de funcionários da Telefónica da Espanha – matriz, 2.014 a<br />

menos que o ano anterior. A taxa de produtividade alcançou<br />

566,0 linhas equivalentes por empregado (50,6 linhas por<br />

empregado a mais que no ano anterior).<br />

O EBITDA do Grupo Telefónica de España totalizou 5.054,5<br />

milhões de euros, o que representa um crescimento de 6,1%<br />

com relação ao exercício anterior. A margem do EBITDA é de<br />

46,1%, 1,6 pontos percentuais superior ao ano de 2003. O<br />

resultado líquido foi de 1.112,1 milhões de euros no final do<br />

período.<br />

Em termos operacionais, as linhas equivalentes em serviços<br />

totalizaram 19,8 milhões (3,8% de crescimento em<br />

comparação ao ano anterior), sendo conseqüência do bom<br />

comportamento do ADSL, que cresceu 50%. Por outro lado, os<br />

ganhos líquidos das linhas tradicionais (STB e RDSI Acesso<br />

Básico) foram reduzidos por mais um ano, graças ao esforço<br />

realizado na capitação de novos ingressos e contenção de<br />

baixas. As linhas de pré-assinaturas mantiveram-se<br />

praticamente no mesmo nível que no ano anterior, atingindo<br />

2,4 milhões.<br />

O número circuitos alugados (em espanhol : el numero de<br />

bucles alquilados) pelos concorrentes da Telefónica da<br />

Espanha no final do exercício foi acima de 78.000 linhas<br />

totalmente desagregadas e 37.700 de linhas compartilhadas,<br />

sendo as linhas compartilhadas as que apresentam o maior<br />

índice de crescimento.<br />

O volume total de minutos consumidos diminuiu 6,7% em<br />

<strong>2004</strong>, totalizando 123.000 milhões no final do período. As<br />

vendas com o serviço de voz caíram 10,9%, assim como os<br />

minutos destinados à Internet, que reduziram<br />

significativamente como conseqüência do aumento dos<br />

serviços ADSL de banda larga.<br />

Durante o ano de <strong>2004</strong>, foi realizado um esforço comercial<br />

considerável para frear a caída dos serviços de voz, onde<br />

podemos destacar o aumento das campanhas de adesões<br />

gratuitas (com 238.000 solicitações de adesão) e os planos<br />

combinados – oferta de assinaturas com tarifas fixas e semifixas<br />

do serviço de voz – que desde o lançamento no final de<br />

2003 tem alcançado 1,1 milhões de planos.<br />

Os serviços de Internet e de banda larga, liderados pelo<br />

desdobramento comercial da ADAL e apoiados pelo processo<br />

de duplicação de velocidade realizados nos meses de outubro<br />

e novembro, deram resultados muito positivos para a<br />

companhia. As 2,5 milhões de linhas computadas pela<br />

Telefónica da Espanha em <strong>2004</strong> foi o reflexo de uma boa<br />

evolução dos serviços ADSL, totalizando a planta a varejo<br />

(mercado a varejo? Em espanhol : la planta minorista) em 1,6<br />

milhões de linhas. Assim mesmo, com a finalidade de facilitar<br />

a generalização do serviço, foram lançadas novas<br />

modalidades de acesso “ADSL a sua medida” que permitem<br />

responder de maneira mais flexível a necessidade do cliente.<br />

Os serviços de valor agregado sobre a oferta varejista ADSL<br />

estão experimentando um forte impulso com quase 1,2<br />

milhões de serviços comercializados.<br />

Dentro do âmbito de banda larga e com o objetivo de<br />

potenciar o desenvolvimento dos serviços que oferece esta


tecnologia, destacamos o lançamento no final de <strong>2004</strong> do<br />

serviço Imagenio, que permito ao usuário receber de forma<br />

simultânea televisão de alta definição, vídeo e música em<br />

baixa demanda, acessar a Internet em alta velocidade, falar<br />

pelo telefone e dispor de um serviço de mensagem por fax e<br />

vídeo conferência.<br />

Finalmente, nos negócios da Datos Y Soluciones destacamos<br />

as migrações de tecnologias tradicionais a IP-ADSL, a<br />

decolagem dos serviços de Outsourcing de sistemas e do<br />

crescimento dos serviços de gestão e da Soluciones.<br />

Telefónica Latino-Americana (Latam)<br />

A gestão do grupo Telefónica Latam foi marcada pela<br />

desvalorização de 10,1% do dólar com relação ao euro, o que<br />

provocou a desvalorização de todas as moedas latinoamericanas<br />

frente a moeda européia.<br />

As receitas operacionais totalizaram 6.883,4 milhões de euros<br />

em dezembro de <strong>2004</strong>, o que significa um crescimento de<br />

2,1% em relação ao exercício anterior. Sem considerar os<br />

impactos cambiais, o crescimento do ano seria de 7,5%, devido<br />

principalmente a Telesp e TASA, enquanto a operadora de<br />

telefonia fixa no Chile encerrou o exercício com uma queda<br />

nas receitas decorrente da forte concorrência com a telefonia<br />

móvel, e, a Telefónica do Peru reduziu suas receitas pela<br />

redução das tarifas.<br />

O EBITDA ficou em 3.141,0 milhões de euros que significa um<br />

crescimento de 1,3% comparando-se com o ano de 2003 e de<br />

6,8% se eliminarmos o impacto da variação cambial. O lucro<br />

líquido encerrou-se em 806,6 milhões de euros contra 558,5<br />

milhões em 2003, mostrando um aumento de 44,4%.<br />

Os investimentos fecharam o ano em 769,2 milhões de euros,<br />

onde podemos destacar o aumento no investimento na<br />

banda larga.<br />

No final de <strong>2004</strong>, a Telefónica Latam administrava um total de<br />

21,4 milhões de linhas de telefonia fixa, com um crescimento<br />

de 2,5% com relação ao ano anterior, devido, principalmente,<br />

ao acréscimo de linhas administradas na TASA e na Telefónica<br />

do Peru. O crescimento na filial da Argentina foi<br />

historicamente a maior, devido ao saneamento da planta (em<br />

espanhol: el saniamiento de planta) realizado no final de 2003<br />

e pelo comportamento positivo da demanda em <strong>2004</strong>. Na<br />

Telefónica do Peru, a planta mostrou uma variação de 9,5%<br />

devido ao impacto positivo dos novos planos tarifários.<br />

Concernente ao mercado de banda larga, a companhia<br />

manteve sua intensa política de expansão do negócio através<br />

da tecnologia da ADSL, superando 1,4 milhões de usuários, o<br />

que significa 84,7% a mais do que o ano anterior.<br />

Durante o exercício de <strong>2004</strong>, a Telefónica Latam continuou<br />

adaptando suas operadoras ao novo ambiente competitivo,<br />

mediante a terceirização das atividades. Neste sentido, a<br />

companhia encerrou o ano com 25.905 empregados, onde<br />

destacamos a redução de 4,7% na Telefónica do Peru, após o<br />

plano de desvinculação cumprido ao longo do ano.<br />

Os aspectos mais relevantes de cada operadora são descritos<br />

abaixo:<br />

<strong>Relatório</strong> anual <strong>2004</strong> | Telefónica, S.A. | 301<br />

Telesp continuou em <strong>2004</strong> o plano de expansão da ADSL,<br />

alcançando 826.400 usuários no final do período, com um<br />

crescimento de 70,6%. A planta tradicional ficou em 12,5<br />

milhões de linhas, 1,3% maior do que o ano de 2003, graças<br />

ao lançamento de novos produtos destinados ao segmento<br />

de menor consumo. O mercado de banda larga continuou<br />

crescente, obtendo 88,5% em Longa Distância Nacional<br />

Interestadual, 58,4% em Interestado e 51% em Longa<br />

Distância Internacional.<br />

A Telesp também manteve como foco de gestão o aumento<br />

da produtividade, alcançando uma proporção de 1.865 linhas<br />

por empregado, o que significa um aumento de 4,1% com<br />

relação ao ano anterior. Após a reestruturação do quadro de<br />

funcionários no ano anterior, o número de empregados<br />

manteve-se estável em <strong>2004</strong>.<br />

A operadora registrou um crescimento das receitas<br />

operacionais de 14,9%, devido ao crescimento da carteira de<br />

clientes da ADSL, ao aumento das tarifas e do bom<br />

desempenho dos novos negócios (SMP, Longa Distância fora<br />

de São Paulo, tráfego fixo-móvel), enquanto que os gastos<br />

também cresceram pela intensificação das atividades<br />

comerciais e da elevação dos preços dos contratos, em<br />

grande parte indexados pela inflação. O bom<br />

comportamento das receitas influenciou o EBITDA que<br />

cresceu 7,4% em comparação ao ano de 2003.<br />

A TASA, após a forte crise que afetou a Argentina no ano de<br />

2002, está evoluindo para a sua recuperação, iniciada em<br />

2003. Tal recuperação deve-se ao bom comportamento da<br />

demanda de linhas, a um menor número de baixas depois da<br />

depuração da planta realizada em 2003, foi permitido<br />

incrementar a planta serviço de 3,8% até alcançar 4,3<br />

milhões de linhas. O tráfego total também registrou um<br />

aumento significativo de 9,9%, impulsionado principalmente<br />

pelo tráfego do Pré-Pago. Mesmo assim, a TASA continuou<br />

com a expansão da planta ADSL, que cresceu<br />

exponencialmente durante o exercício, alcançando quase<br />

190.000 linhas e consolidou sua liderança no mercado.<br />

A evolução positiva dos principais parâmetros operacionais<br />

permitiu um acréscimo no volume de receita de 10,6% com<br />

relação ao ano anterior, apesar do congelamento das tarifas<br />

desde janeiro de 2002. Adicionalmente, a operadora mantém<br />

a política de racionalização e controle de custos adotada no<br />

começo da crise de 2002, obtendo com isso um crescimento<br />

no EBITDA de 11,2%. Destacou também a efetiva gestão de<br />

morosidade fundamentalmente com o lançamento dos<br />

produtos pré-pagos e controle de consumo. Finalmente<br />

destacamos o incremento da produtividade da TASA, cuja a<br />

proporção de linhas por empregado aumentou em 5,5% no<br />

ano, com 558 linhas.<br />

Os resultados da CTC, cujas receitas caíram 6,2%, foram<br />

negativamente afetados pelo notável crescimento do<br />

mercado móvel, que produziu uma forte canabalizacion<br />

sobre o negócio de telefonia fixa e pela redução de tarifas<br />

fixo-móvel. O tráfego reduziu consideravelmente, ao<br />

contrário da planta de serviço que subiu 0,4% até as 2,4<br />

milhões de linhas, afetadas positivamente pelos planos de<br />

minutos depois da aprovação da flexibilidade tarifária. No<br />

âmbito do pré-pago, foram lançados novos produtos e<br />

serviços que se adeqüaram melhor as necessidades e perfis


302 | Telefónica, S.A. | <strong>Relatório</strong> anual <strong>2004</strong><br />

dos clientes. A política de contenção de gastos foi a tônica<br />

geral do exercício, com a qual foi possível frear a queda do<br />

EBITDA (-3,6%). Os usuários de banda larga, um dos<br />

principais focos dos negócios, superaram os 200.000 em<br />

<strong>2004</strong>, o que permitiu que a CTC mantivesse-se como líder no<br />

mercado.<br />

A Telefónica do Peru continuou com a comercialização dos<br />

planos tarifários lançados em março de 2003 como resposta ao<br />

projeto de lei sobre a eliminação da renda-básica (depois foi<br />

declarado inconstitucional). Desta forma, o exercício de <strong>2004</strong> foi<br />

encerrado com um total de 639.770 migrações e 576.146 novas<br />

adesões de maneira que no final do ano a planta associada aos<br />

planos represente 50,4% do total contra 36,6% de 2003. Mesmo<br />

assim, os negócios de Longa Distância continuaram afetados<br />

pela agressividade da concorrência que obrigou a redução<br />

significativa da tarifa média e pela obrigatoriedade<br />

estabelecida pelo órgão regulador de proporcionar informação<br />

dos clientes a todas as outras operadoras de longa distância. A<br />

banda larga revolucionou o ano de <strong>2004</strong>, dobrando os números<br />

de usuários até superar 205.000 linhas.<br />

As receitas operacionais diminuíram em -1,1% apesar do<br />

EBITDA ter crescido 0,9% graças a política de contenção de<br />

custos.<br />

Telefónica Empresas América (TEA) pertence a um segmento de<br />

empresas com presença no Brasil, Argentina, Chile, Peru,<br />

Colômbia, México e EEUU. Em <strong>2004</strong>, consolidou-se a melhora<br />

na eficiência, acompanhada de um sólido crescimento. As<br />

receitas operacionais alcançaram 467,7 milhões de euros, o que<br />

representa um aumento de 5,4% com relação ao exercício<br />

anterior e 11,2% desconsiderando os efeitos da variação cambial.<br />

O EBITDA cresceu 71,5% (79% sem o impacto da variação<br />

cambial), totalizando 54,3 milhões de euros.<br />

No ano de <strong>2004</strong> a TIWS, deu um passo adiante para o<br />

caminho da rentabilidade e crescimento, encerrando o<br />

exercício com um EBITDA de 50,1 milhões de euros, frente a<br />

17,8 millones de euros no ano 2003. Esta melhora deveu-se ao<br />

aumento nas receitas para 158,0 millones de euros, um<br />

crescimento de 21,2% em moneda constante, acompanhado<br />

de uma otimização dos recursos que gerou uma redução nas<br />

despesas operacionais de 2,4%<br />

Telefonia Celular<br />

No exercício de <strong>2004</strong>, destacamos, segundo comentado<br />

anteriormente no item “Expansões Internacionais”, a aquisição<br />

de dez operadoras de telefonia móvel da BellSouth na América<br />

Latina (acordo firmado em março de <strong>2004</strong> e com o final das<br />

aquisições em outubro de <strong>2004</strong> e janeiro de 2005). Desta<br />

forma, a Telefónica Móviles fortaleceu a sua liderança na região,<br />

reforçando sua presença países importantes, onde em alguns,<br />

tais como Argentina, Chile e Peru, a Telefónica já estava<br />

operando e espera alcançar sinergias significativas. Ao mesmo<br />

tempo, a companhia tem conseguido uma posição significativa<br />

em mercados de forte crescimento, nos quais ainda não estava<br />

presente (Venezuela, Colômbia, Ecuador e Uruguai) e já tenha<br />

obtido também uma importante massa crítica na América<br />

Central (Guatemala, El Salvador, Panamá e Nicarágua).<br />

As receitas operacionais do Negócio de Móviles fecharam em<br />

12.054,1 milhões de euros, o que demonstra um crescimento de<br />

15,6% comparado ao ano de 2003. A variação ajustada, assumiu<br />

câmbios constantes, porém, se excluíssemos as variações<br />

cambais, teríamos um crescimento de 12,8% devido<br />

principalmente a expansão da base dos clientes.<br />

Por áreas geográficas, as receitas operacionais da Telefónica<br />

Móviles da Espanha subiram em 9,3%, impulsionadas pelo<br />

crescimento do tráfego de 12%. O ARPU dos dados foi 4,3 euros<br />

incrementando-se o aporte dos serviços GPRS (principalmente<br />

conectividade com o acesso a Internet e Intranet, contenidos,<br />

download de jogos e aplicativos). As receitas operacionais na<br />

América Latina mostraram um crescimento de 33,4% com<br />

relação a 2003 e, posteriormente, 22,8% nos ajustes finais<br />

apoiados principalmente pelo forte aumento do parque do<br />

México e Argentina.<br />

Os gastos operacionais fecharam em 7.381,9 milhões de euros, o<br />

que mostra um crescimento de 25,5% comparando-se com o<br />

ano anterior. A Telefónica Móviles da Espanha destacou o<br />

aumento dos gastos de provisão (maiores ações comerciais e<br />

incremento de gastos de inter-conexão para outros operadores<br />

móveis) e serviços externos (gastos de publicidade e apoio ao<br />

terminal). Da mesma forma, na América Latina tivemos um<br />

aumento dos gastos com provisões e serviços de terceiros,<br />

afetados pela maior atividade comercial especialmente no<br />

México, Argentina e Brasil.<br />

O EBITDA aumentou em 3,8%, de 4.581,9 milhões de euros no<br />

ano de 2003 para 4.755,0 milhões de euros no ano de <strong>2004</strong>. O<br />

crescimento anual do EBITDA ajustado foi de 2,0%. As<br />

operações na Espanha representaram 88,4% do EBITDA dos<br />

Negócios de Telefonia Móvel, com um incremento de 6,6% em<br />

relação ao ano anterior. O EBITDA ajustado das operações na<br />

América Latina foi 2,8% menor do que em dezembro de 2003,<br />

devido ao aumento das perdas no México e a declínio do<br />

EBITDA na Argentina devido a maior atividade comercial.<br />

O resultado líquido no final do ano foi de 1.620,4 milhões de<br />

euros, 1,6% superior ao exercício anterior.<br />

Os investimentos nos negócios de telefonia móvel encerraram<br />

o ano com 1.665,2 milhões de euros, 26,4% superior a 2003, em<br />

conseqüência, principalmente, pelo maior investimento no<br />

Brasil, com o desdobramento da rede CDMA, pois houve o<br />

lançamento de uma nova versão e pelo aumento da capacidade<br />

e cobertura da mesma; na Argentina, onde houve o<br />

desenvolvimento da rede GSM e na Espanha, pelo investimento<br />

na rede UMTS.<br />

Em termos operacionais, a carteira de clientes administrados<br />

foi incrementada em mais de 22,4 milhões, o que acarretou um<br />

aumento anual superior de 43%, devido principalmente a<br />

aquisição das operadoras da BellSouth. O exercício de <strong>2004</strong> foi<br />

encerrado com mais de 74 milhões de clientes administrados<br />

frente aos 52 milhões no encerramento de 2003.<br />

A Espanha alcançou o volume de 18,9 milhões de clientes, o que<br />

representa 48,5% do mercado. Podemos ainda destacar que,<br />

diante da crescente tendência do mercado espanhol de que<br />

segundas linhas e linhas compartilhadas acabem tornando-se<br />

inativas, e com o objetivo de tentar realizar um segmento mais<br />

certo das principais parcelas do negócio e da contribuição real<br />

dos clientes e da geração de receitas, a Telefónica Móviles da<br />

Espanha decidiu não considerar os efeitos da carteira


declarados 1,3 milhões de cartões SIM pré-pagos inativos desde<br />

1º de abril de <strong>2004</strong>.<br />

A Vivo conta com 26,5 milhões de clientes no Brasil no<br />

encerramento do exercício, 28,5% a mais do que em 2003, com<br />

uma parcela estimada de mercado por volta de 50,9%. A<br />

Telefónica Móviles México reforçou claramente sua posição<br />

competitiva, alcançando 5,6 milhões de clientes contra 3,5<br />

milhões em 2003, o que corresponde 14,5% do mercado contra<br />

11,2% em 2003.<br />

As carteiras de clientes de outras operadoras da BellSouth cuja<br />

aquisição foi em outubro de <strong>2004</strong>, era de aproximadamente 11<br />

milhões de clientes no final do ano. A carteira das operadoras<br />

da BellSouth na Argentina e Chile, cuja aquisição ocorreu em<br />

janeiro de 2005, fechou em 3,8 milhões.<br />

O mercado espanhol tem se caracterizado por uma maturidade<br />

crescente e uma importante mudança no ambiente<br />

competitivo, com forte pressão comercial por parte das outras<br />

operadoras, especialmente nas áreas portabilidad, o que tem<br />

provocado a Telefónica Móviles da Espanha (TME) a intensificar<br />

seu esforço comercial, tanto na captação de novos clientes<br />

como para manter os clientes cativos. A TME concentrou seu<br />

esforço nos segmentos de maior valor e nos seguimentos de<br />

alto potencial de crescimento, o que permitiu que ela<br />

mantivesse a liderança no mercado espanhol.<br />

Em maio de <strong>2004</strong> a Telefónica Móviles da Espanha iniciou a<br />

comercialização dos primeiros serviços de videotelefonia UMTS<br />

do mercado espanhol, uma vez que a possibilidade do serviço<br />

de conectividade móvel “Offic@ MoviStar UMTS/GPRS” foi<br />

extensível ao mercado residencial, serviço este lançado em<br />

novembro de 2003. No final de <strong>2004</strong>, contou-se com 3.800<br />

estações base de UMTS, liderando o desdobramento no país.<br />

Os principais mercados latino-americanos caracterizaram-se<br />

pelo forte dinamismo, impulsionado por uma crescente pressão<br />

competitiva e pela estabilidade do ambiente macroeconômico<br />

da região, o que se traduz em um significativo aumento da<br />

atividade comercial e sólido crescimento do número de clientes.<br />

Neste sentido, cabe salientar que a forte expansão do mercado<br />

brasileiro, onde a Vivo mantém sua posição de liderança, apesar<br />

da crescente agressividade comercial por parte dos<br />

concorrentes. Destacamos também o investimento realizado<br />

pela Vivo para aumentar a capacidade de suas redes associadas<br />

a uma maior demanda gerada pelo aumento de clientes e para<br />

lançar uma versão superior da rede CDMA atual.<br />

No México, a Telefónica Móviles fez um papel importante tanto<br />

na melhora da capilaridade e da eficiência do seu canal de<br />

distribuição, como no desdobramento da sua rede GSM,<br />

totalizando em dezembro de <strong>2004</strong> um nível de população de<br />

77% do PIB do país. Mesmo assim, na segunda metade do ano, a<br />

Telefónica Móviles do México anunciou a implantação da<br />

tecnologia EDGE sobre a rede GSM, que permitiu oferecer o<br />

serviço de banda larga móvel mais avançado do mercado<br />

mexicano, reafirmando dessa maneira sua posição como<br />

segunda operadora do mercado.<br />

Em outros mercados como Argentina e Chile, a maior atividade<br />

comercial por parte de todas as operadoras e o desdobramento<br />

das redes GSM foi impulsionado por um forte dinamismo.<br />

<strong>Relatório</strong> anual <strong>2004</strong> | Telefónica, S.A. | 303<br />

Portanto, em dezembro de <strong>2004</strong> a carteira da Telefónica Móviles<br />

foi de 3,4 milhões na Argentina e de 3,3 milhões no Chile.<br />

Internet<br />

Ao longo do exercício, o Grupo Terra Networks obteve 539<br />

milhões de euros em receitas operacionais, das quais 44%<br />

referem-se às assinaturas, 23% aos serviços de comunicação,<br />

portal e contenidos, 22% com publicidade e comércio<br />

eletrônico e, finalmente, 11% a outras receitas. As receitas<br />

caíram 1,1% com relação ao ano anterior, afetados pela<br />

variação cambial, após a venda das ações da Lycos Inc. no<br />

começo de outubro de <strong>2004</strong>. Se excluíssemos esse efeito,<br />

eliminaríamos o impacto das variações cambiais, e o<br />

crescimento das vendas seria de 8%.<br />

Destacamos a ampliação e melhoria dos serviços de banda<br />

larga, especialmente a duplicação da velocidade deste<br />

serviço, tanto na Espanha como nos países Latinoamericanos.<br />

Na Espanha, houve um esforço comercial na<br />

venda dos produtos “ADSL Home”, produto com<br />

disponibilidade 14 horas, e “ADSL Plus”, com disponibilidade<br />

24 horas. No Brasil, destacamos também o crescimento<br />

significativo do negócio ADSL, permitindo manter a liderança<br />

no mercado com uma quota superior a 50%.<br />

O EBITDA tem alcançado valores positivos ao longo dos<br />

quatros trimestres do exercício, encerrando o ano com um<br />

lucro de 21 milhões de euros, graças ao esforço na contenção<br />

de gastos que permitiu uma melhora progressiva nos<br />

resultados.<br />

Em 31 de dezembro de <strong>2004</strong>, o grupo Terra Networks contava<br />

com 6,3 milhões de assinantes pagos, entre acessos e<br />

serviços de valor agregado, com um aumento de 25% com<br />

relação ao exercício anterior. O total de assinantes pagos foi<br />

de 1,8 milhões, 9% a mais do que em 2003. Salientamos que<br />

o aumento de 66% do aumento foi obtido através dos<br />

clientes de banda larga, principalmente ADSL, onde foi<br />

alcançado um total de 1,1 milhões de clientes, onde 68%<br />

correspondente ao Brasil, 18% a Espanha e 12% ao Chile. O<br />

total de clientes e serviços de valor agregado atingiu 4,5<br />

milhões, com um crescimento de 33%, dos quais 3,2 milhões<br />

são clientes provindos da Aliança com a Telefónica.<br />

O resultado líquido reflete um ganho de 164 milhões de<br />

euros contra 173 milhões de euros no exercício de 2003.<br />

Diretoria<br />

A linha de diretórios constituídos pelo Grupo TPI e Telinver<br />

(filial do negócio de diretórios que o Grupo tem na Argentina),<br />

no final de <strong>2004</strong> apresentou uma melhora significativa com<br />

relação ao ano anterior.<br />

As receitas operacionais chegaram a 628,1 milhões de euros, o<br />

que significa um crescimento de 6,6% (7,7% sem considerar o<br />

impacto da variação cambial). Tal crescimento está<br />

concentrado, principalmente, na Espanha, onde o<br />

comportamento, tanto dos negócios tradicionais como dos<br />

negócios telefônicos, tem mostrado uma evolução positiva.<br />

Tudo isso, somado à contenção de gastos, contribuiu para que<br />

o EBITDA alcançasse 215,2 milhões de euros, ou seja, um<br />

crescimento de 16,9% (17,8% sem os impactos do câmbio). O<br />

Lucro Líquido foi de 112,6 milhões de euros, 26,9% a mais que<br />

no exercício de 2003.


304 | Telefónica, S.A. | <strong>Relatório</strong> anual <strong>2004</strong><br />

Os negócios publicitários representam 86% das receitas.<br />

Apesar de que o negócio editorial é o que tem o peso maior, e<br />

o restante dos negócios vem adquirindo cada vez mais<br />

importante, onde podemos destacar o produto Internet, o<br />

qual já representa 6,0% das receitas com publicidade.<br />

Também salientamos a boa evolução dos negócios<br />

telefônicos, que foi consolidado neste exercício depois do<br />

lançamento na Espanha em 2003 do 11 8 88, conseguindo um<br />

crescimento nas receitas derivadas do tráfego de 94,8%.<br />

As estratégias da TPI são basicamente três:<br />

• Esforço pela inovação, tanto em novos negócios e produtos<br />

como no lançamento de novos processos. Como exemplo,<br />

temos a consolidação no mercado de informação telefônica<br />

na Espanha, o lançamento pela primeira vez do guia de<br />

hotelaria e a publicação de seis novos guias de bolso<br />

(publicado em 15 lugares). Deste modo, uma vez analisada a<br />

viabilidade das iniciativas desenvolvidas na Espanha, essas<br />

estratégias são exportadas para a América Latina.<br />

Enquanto a inovação nos processos trabalha na<br />

implementação de um CRM (Customer Relationship<br />

Management), na área comercial, permite-se conhecer<br />

melhor nossos anunciantes e adaptar a oferta à<br />

necessidade deles. Adicionalmente está sendo desenvolvido<br />

um projeto para otimização dos sistemas produtivos do<br />

Grupo, atuando na área de produção do produto editorial e<br />

dois únicos centros, um na Espanha e outro na América<br />

Latina.<br />

• Organização eminentemente comercial centrada em<br />

fidelizar os clientes e captar novos anunciantes: mais de<br />

70% do quadro de funcionários está concentrado em<br />

tarefas comerciais. A Espanha conta com uma grande<br />

esforço nas vendas relacionadas aos negócios tradicionais,<br />

bem como com um quadro de pessoal especializado na<br />

venda de novos produtos e serviços. Na América Latina, tem<br />

sido implementado, de uma maneira gradual, uma<br />

organização comercial similar e com uma dinâmica de<br />

trabalho parecida, sem perder a índole (caráter) de cada<br />

país.<br />

• Sucesso na excelência de suas ações, visando obter uma<br />

maior rentabilidade nas linhas tradicionais e consolidar<br />

novos negócios.<br />

Call centers<br />

As receitas operacionais do Grupo Atento foram de 611,7<br />

milhões de euros, o que significa um incremento de 24,1%<br />

com relação ao ano anterior (28,4% eliminando-se o impacto<br />

da variação cambial), devido ao forte crescimento da<br />

atividade na Espanha, Brasil e, principalmente, México, e o<br />

bom andamento das operações com o BBVA, conseqüentes da<br />

entrada deste no capital da Atento. A Espanha e o Brasil<br />

continuam sendo os países com maior peso em volume de<br />

receitas, apontando um percentual de 39% e 32%,<br />

respectivamente. Adicionalmente, cabe salientar que a<br />

contribuição dos clientes distantes do Grupo Telefónica tem<br />

aumentado sobre o total de receitas da companhia (44%<br />

neste ano contra 39% em 2003).<br />

A Atento continua focada na busca de serviços de maior valor<br />

agregado que permitam apresentar uma oferta diferenciada<br />

em relação aos seus concorrentes, com processos de<br />

qualidade reconhecidos que levam a obtenção de melhores<br />

margens.<br />

Os gastos operacionais do Grupo Atento aumentaram 22,2%,<br />

como conseqüência do aumento das operações. Não<br />

obstante, o percentual em que representa estes gastos<br />

diminuíram 1,2 pontos percentuais, alcançando em dezembro<br />

de <strong>2004</strong> 85,2%. Este comportamento decorre do controle dos<br />

custos iniciado no exercício anterior, principalmente da<br />

estrutura, o que fez aumentar o número de pessoal de<br />

teleoperação sobre o pessoal da estrutura, de 32,5 de 2003 até<br />

34,5 no final de <strong>2004</strong>. Com isso, somado ao bom desempenho<br />

das operações, foi permitido gerar um EBITDA de 90,8 milhões<br />

de euros, 36,6% superior ao obtido no ano de 2003 (44,3% se<br />

desconsiderarmos o impacto da variação cambial).<br />

A consolidação das operações fez com que no exercício <strong>2004</strong>,<br />

pela primeira vez desde a formação do Grupo Atento,<br />

atingindo um lucro líquido positivo de 18,2 milhões de euros.<br />

No final de <strong>2004</strong>, Atento dispõe de uma rede de mais de 40<br />

centros, com 30.566 postos de atendimento e um quadro de<br />

74.829 pessoas, o que contribuiu para a abertura de 20.500<br />

postos de trabalho em <strong>2004</strong>.<br />

Dentre os principais acontecimentos em <strong>2004</strong> incluem-se a<br />

consolidação das operações com BBVA depois da sua entrada<br />

na participação acionária, o crescimento dos resultados<br />

operacionais deve-se a um ambiente muito agressivo em<br />

preços e prestações de serviços a clientes no âmbito nacional.<br />

Meios de Comunicação e Conteúdos<br />

Durante o exercício de <strong>2004</strong>, esta linha de atividade deu<br />

continuidade ao processo de venda de investimentos em<br />

ativos não estratégicos iniciado em 2003. Neste sentido, a<br />

Telefónica de Contenidos vendeu sua participação na<br />

produtora de filmes Lolafilms, a gravadora (discografica em<br />

espanhol) venezuelana Rodven, o grupo britânico Pearson, a<br />

produtora de canais temáticos Mediapark. Também foi<br />

acordada a venda das rádios argentinas Radio Continental e<br />

Radio Estéreo, condicionadas a aprovação por parte do Comitê<br />

Federal de Rádio e Televisão.<br />

As unidades de negócio enquadradas nesta linha obtiveram,<br />

no final de <strong>2004</strong>, alguns ingressos através de operações<br />

consolidadas de 1.219,1 milhões de euros, que em comparação<br />

com os 1.378,5 milhões de euros obtidos em 2003,<br />

apresentaram uma redução de 11,6%. O EBITDA alcançou os<br />

182,6 milhões de euros, o que significa uma diminuição de<br />

13,2% em relação ao ano anterior. Tal diminuição deve-se,<br />

principalmente, à variação do perímetro de consolidação, já<br />

que durante os seis primeiros meses do ano de 2003 (até a<br />

venda de 25% ao Grupo Planeta), a participação que o Grupo<br />

mantinha em Antena 3 era consolidada pela integração<br />

global. A contribuição de Atena 3 nas receitas e no EBITDA<br />

consolidado de 2003 foi de 309,8 e 51 milhões de euros<br />

respectivamente. O efeito da redução do perímetro de<br />

consolidação foi compensado parcialmente pela evolução<br />

positiva dos resultados da Endemol e ATCO.<br />

O grupo Endemol gerou uma receita de 1.033,7 milhões de<br />

euros em <strong>2004</strong>, o que significa um crescimento de 13,1%. O<br />

EBITDA atingiu o resultado de 180,9 milhões de euros, o que


epresenta um aumento de 9,9% comparando-se a 2003. Tal<br />

evolução positiva gerou, exclusivamente, um crescimento<br />

orgânico nos mercados mais competitivos como USA e Reino<br />

Unido, onde a Endemol conseguiu sensivelmente seu<br />

faturamento.<br />

Endemol continuou com a política de diversificação de<br />

receitas tanto geográfica como de formatos. Desta forma,<br />

algumas operações foram iniciadas em novos mercado, como<br />

por exemplo o Chile, que começou a operar como uma<br />

companhia própria e aumentou sua participação nas<br />

sociedades Palomar (Itália) e Southern Star (Austrália). Ao<br />

mesmo tempo, Endemol continuou invertendo parte dos seus<br />

recursos no desenvolvimento de diferentes formatos, que<br />

permitiram sua exploração em diferentes plataformas<br />

(desenvolvimento de jogos em JAVA, merchandising,<br />

chamadas telefônicas, mensagens, comercialização de<br />

conteúdos na Internet etc.).<br />

A ATCO também apresenta uma melhora significante nos<br />

resultados econômicos com relação ao ano passado. As<br />

receitas atingiram 90,5 milhões de euros, tendo crescido 38%,<br />

eliminando o impacto da variação cambial, e o EBITDA foi de<br />

14,8 milhões de euros, contra 4,9 milhões no final de 2003.<br />

RESULTADOS ECONÔMICOS<br />

Resultado Consolidado<br />

Ao analisar as variações de 2003 para <strong>2004</strong>, deve-se observar<br />

que esta variação sofre influência das variações do perímetro<br />

de consolidação, no qual as mudanças mais relevantes são:<br />

durante o exercício de 2003, a saída da Antena 3 (desde julho<br />

de 2003), Atento Japão (desde junho de 2003) e Euroleague<br />

(desde novembro de 2000) e as incorporações da TCO (a<br />

partir de maio de 2003), Posa (novembro de 2003) e One<br />

Travel (abril de 2003). E durante o exercício de <strong>2004</strong>, as saída<br />

de Lycos (em outubro 04) e a da Lola Films (em agosto 04) e a<br />

incorporação das outras operadoras de BellSouth desde 1º de<br />

novembro.<br />

As receitas das operações do Grupo Telefónica alcançaram<br />

30.321,9 milhões de euros, o que supõe um crescimento de 6,8<br />

% sobre o ano anterior. Este crescimento reflete um<br />

comportamento sólido das operações e um acréscimo<br />

sustentado pela base de clientes feitas da intensificação nos<br />

esforços comerciais realizados ao longo do exercício de <strong>2004</strong><br />

por todos as linhas de negócios. O crescimento positivo da<br />

receita equilibrou o maior crescimento dos gastos com<br />

operações associadas ao empenho comercial realizado,<br />

obtendo um EBITDA, que se situa em 13.215,4 milhões de euros<br />

e um crescimento de 4,9 % com relação ao exercício anterior.<br />

O resultado das explorações apresentou um crescimento de<br />

14,3% em conseqüência do acréscimo do EBITDA e da redução<br />

das amortizações de 4,7% das contenções dos investimentos<br />

nos últimos anos, dentro da política dos grupos de redigir o<br />

volume de ativos facilitando a estrutura de produção do<br />

grupo o que permite aumentar a rentabilidade dos nossos<br />

dos negócios.<br />

O resultado negativo das empresas associadas chega a 56,1<br />

milhões de euros, decorrente da saída da participação da Via<br />

3. Variação ajustada: elimina o impacto da taxa de câmbio e do perímetro de consolidação.<br />

Digital e Audio Visual Sport em 2003, assim como por<br />

menores perdas causadas pela Medi Telecom.<br />

<strong>Relatório</strong> anual <strong>2004</strong> | Telefónica, S.A. | 305<br />

O resultado financeiro líquido do exercício totalizou um gasto<br />

de 1.183,8 milhões de euros. Uma vez eliminados nestes<br />

resultados financeiros com efeito gerado por conseqüência do<br />

peso argentino e por cancelamento do debito de 2003 em<br />

dólares, se pode observar uma redução de 19,8 % nos custos<br />

deste exercício.<br />

A amortização dos fundos de comércio manteve-se em <strong>2004</strong><br />

em um valor global similar ao do exercício anterior (433,5<br />

milhões de euros em <strong>2004</strong> em frente a 444,1 milhões de euros<br />

em 2003). Cabe destacar, entre os aumentos da amortização<br />

os exercícios <strong>2004</strong>, os correspondentes ao incremento de<br />

participação efetuado neste ano na Portugal Telecom e as<br />

operadoras adquiridas a BellSouth , assim como manteve-se<br />

durante todo o exercício o investimento na Sogecable,<br />

adquirida ao longo do ano de 2003. Concernente às<br />

diminuições acontecidas nas amortizações realizadas em<br />

<strong>2004</strong> com relação a 2003, o efeito proveniente das vendas e<br />

das participações na Lycos no ano de <strong>2004</strong> e na Antena 3 de<br />

Televisão em 2003 é notável, bem como atribuição no final de<br />

2003 dos Fundos de Comercio gerados na participação da<br />

Telefónica Movilés México para intangíveis.<br />

O resultado extraordinário do exercício de <strong>2004</strong> chegou a um<br />

gasto líquido de 1.165,7 milhões de euros, 6,7% inferior ao<br />

registrado no exercício anterior. Cabe destacar o resultado<br />

correspondente aos cancelamentos antecipados do fundo de<br />

comércio (111,1 milhões de euros) e o suprimento gasto pelas<br />

pré-aposentadorias e aposentadorias de todo o Grupo (908,0<br />

milhões de euros).<br />

O aumento positivo dos resultados, tanto operacional quanto<br />

não operacional, contribuiu para um lucro líquido de 2.877,3<br />

milhões de euros, o que significa um crescimento de 30,6%<br />

sobre o ano anterior.<br />

Receitas<br />

As receitas de explorações alcançaram 31.177,9 milhões de euros,<br />

o que significa um crescimento de 6,7% em relação ao ano<br />

anterior.<br />

Em contrapartida, as receitas operacionais, que representam<br />

mais de 97% do total com 30.321,9 milhões de euros,<br />

apresentam um crescimento de 6,8% em relação ao ano<br />

anterior, e 8,3% sem o efeito da variação cambial e de<br />

consolidação 3 . As maiores contribuições às receitas<br />

operacionais consolidadas vêm do Negocio de Móviles (35%), do<br />

Grupo Telefónica de España (34%) e da Telefônica Latino-<br />

Americana (22%).<br />

A receita por operação do Negocio de Moveis chegaram a<br />

12.054,1 milhões de euros, o que significa um crescimento de<br />

15,6% em relação ao ano anterior e 12,8 % sem considerar a<br />

variação cambial, explicado pelo número maior de vendas de<br />

terminais associadas ao aumento da clientela e pelas maiores<br />

receitas do serviço. A Espanha contribuiu com uma receita de<br />

68% e a América–Llatina com 32%.<br />

As receitas operacionais do grupo Telefónica de España alcança<br />

10.955,8 milhões de euros, com um crescimento de 2,4%<br />

comparando-se a 2003, devido ao bom comportamento dos


306 | Telefónica, S.A. | <strong>Relatório</strong> anual <strong>2004</strong><br />

serviços de banda larga, tanto a nível minoritário quanto<br />

majoritário, compensando a queda do tráfego de voz.<br />

Na Telefônica Latino–Americana, as receitas operacionais foram<br />

de 6.883,4 milhões de euros, com um crescimento de 2,1% com<br />

relação ao ano passado, e 7,5% sem variação cambial. Este pode<br />

ser explicado principalmente pelo progresso da banda larga e<br />

os incrementos da tarifas na Telesp e pela recuperação da<br />

demanda e da melhora das variáveis operacioanais na TASA. A<br />

Telefónica Empresa da América também contribuiu<br />

positivamente para o crescimento da demanda, garantindo e<br />

consolidando sua posição no mercado.<br />

Gastos<br />

Os gastos das explorações elevaram-se a 17.962,5 milhões de<br />

euros, com um incremento de 8,1%, o que significa um<br />

crescimento de 9,8% explicado principalmente pela evolução<br />

dos Negocio de Moviles que desenvolveu uma intensa<br />

atividade comercial durante o exercício.<br />

Os gastos pertencentes as provisões subiram 17,4% com<br />

relação a 2003, alcançando os 7.525,7 milhões de euros. Este<br />

incremento deve-se, principalmente, ao aumento das<br />

compras de terminais móveis e pela intensificação das<br />

atividades comerciais, os maiores gastos de interconexão<br />

registrados pelas operadoras de telefonia fixa, tanto na<br />

Espanha como na América-Latina, assim como o aumento na<br />

compra de equipamentos e desenvolvimento dos serviços<br />

ADSL.<br />

Os serviços de terceiros foram de 5.082,5 milhões de euros,<br />

com um crescimento de 11,5%. O exercício de <strong>2004</strong> foi<br />

caracterizado pela intensa atividade comercial desenvolvidos<br />

por todas as linhas de atividade do Grupo Telefónica. Neste<br />

sentido destacam-se os Negocios de Móviles, cujos gastos<br />

tem mostrado um crescimento significativo devido aos<br />

recursos investidos em captação de novos clientes e<br />

fidelização da clientela atual. Nas operadoras fixas, o<br />

aumento dos gastos encontra-se relacionados principalmente<br />

com a expansão comercial e a maiores custos de manutenção<br />

da rede por expansão da ADSL.<br />

Os gastos com pessoal do grupo alcançaram 4.411,8 milhões<br />

de euros, com uma diminuição de 4,9% frente ao exercício<br />

anterior, influenciado pelo Expediente de Regulación de<br />

Empleo de Telefónica de España, que afetou 2.417 empregados<br />

correspondentes ao Programa de <strong>2004</strong>. Em 31 de dezembro de<br />

<strong>2004</strong> o quadro de funcionários da telefônica chegou a 173.554<br />

empregados, 17% superior ao ano anterior devido<br />

principalmente a maior atividade operacional desenvolvida<br />

pela Atento, a uma suposta geração de 20.500 postos de<br />

trabalho, e a incorporação do pessoal das operadoras de<br />

celulares de BellSouth em dezembro de <strong>2004</strong>, que tinha um<br />

quadro de funcionários de 7.000 empregados.<br />

No que diz respeito ao outros gastos, destacamos a provisão<br />

de devedores duvidosos, que foi menor do que o último<br />

exercício devido ao maior controle de morosidad na Espanha<br />

e América-Latina.<br />

EBITDA e Resultados de exploração<br />

Com o resultado da evolução das receitas e gastos, o EBITDA<br />

fechou o exercício de <strong>2004</strong> com um aumento de 13.215,4<br />

milhões de euros, apresentando um aumento de 4,9% em<br />

relação ao ano anterior, e um crescimento ajustado de 6,0%.<br />

O resultado das explorações produziu aumento de 14,3% sobre<br />

o valor registrado em 2003 (15,5 % de crescimento ajustado)<br />

alcançando os 7.235,2 milhões de euros. Este significativo<br />

incremento entre 2003 e <strong>2004</strong> tem sua origem pelo aumento<br />

do EBITDA, e ao bom comportamento das amortizações que<br />

diminuiu 4,7% devido à racionalização do investimento.<br />

Atividade de investimento<br />

No exercício de <strong>2004</strong>, o Grupo Telefónica registrou uma adição<br />

de imobilizado no valor de 3.768,1 milhões de euros, 1,7% a<br />

mais que no ano de 2003. Este crescimento deve-se<br />

basicamente ao maior enfoque no investimento em Negocio<br />

de Móviles e Telefónica da América-Latina. A telefonia móvel<br />

teve um crescimento devido a um maior investimento no<br />

Brasil, pela evolução da linha CDMA para uma versão superior<br />

e pelo aumento da capacidade e cobertura da mesma; já na<br />

Espanha, pelo investimento na linha UMTS; na Argentina e no<br />

México, pelo desdobramento da linha GSM.<br />

O investimento da Telefónica Latino-Americana aumentou<br />

principalmente pelo grande esforço realizado para a expansão<br />

da banda larga, destacando a Tasa e a Telefônica do Peru.<br />

A Telefônica da Espanha durante o ano de <strong>2004</strong> continuou com<br />

sua política de evolução dirigida à banda larga, aumentando a<br />

expansão da tecnologia ADSL e uma maior dedicação aos<br />

negócios em crescimento de Internet e multimídia, sem<br />

esquecer das necessidades dos serviços tradicionais. Além dos<br />

esforços realizados em banda larga, as redução dos custos<br />

unitários e a racionalização dos investimentos (reutilização da<br />

infra-estrutura “vacante”, redesenho dos processos etc.)<br />

permitindo uma redução significativa dos investimentos<br />

realizada em relação ao exercício de 2003.<br />

No restante das Linhas de Negocio continuaram também a<br />

racionalização e otimização de investimentos realizados nos<br />

últimos anos.<br />

O investimento no imobilizado material fechou em 3.174,1<br />

milhões de euros, o que significa um aumento de 9,5%,<br />

enquanto o imobilizado imaterial foi de 594,1 milhões de<br />

euros, ou seja, uma redução de 26,3%.<br />

O investimento no imobilizado financeiro fechou em 3.157,5<br />

milhões de euros, destacando da participação em Portugal<br />

Telecom.<br />

Inovação e I+D<br />

O Grupo Telefónica considera a inovação como um dos pilares<br />

para o seu desenvolvimento e seu processo de futuras<br />

transformações. Esta estratégia reforça a inovação como<br />

instrumento fundamental para a obtenção de maior<br />

competitivas, como são a antecipação e a diferenciação do<br />

mercado através da utilização de novas tecnologias, mediante<br />

ao desenvolvimento de novos produtos e serviços, como da<br />

incorporação das TIC (tecnologia da informação e<br />

comunicação) nos processos de negócios com o objetivos de<br />

ser uma empresa mais eficaz, eficiente e flexível integrada em<br />

torno do cliente.<br />

Neste sentido a Telefónica estabeleceu um novo modelo de<br />

inovação tecnológica que se articula através da telefonia I+D e<br />

depositam as bases para alinhar toda as inovações tecnológicas<br />

com uma estratégia do grupo.Também promove a colocação de<br />

outros agentes que se converteram em “aliados tecnológicos”


(clientes, administração publica, provedores, aliados<br />

empresariais etc).<br />

No ano de <strong>2004</strong>, a Telefónica dedicou aos conceitos associados à<br />

inovação tecnológica 2.398 milhões de euros. Dentro do processo<br />

de racionalização de investimento, a Telefónica continua<br />

aumentando cada ano em porcentagem de investimentos<br />

destinada a novos negócios.<br />

Em relação ao modo de como obter soluções inovadoras, a<br />

Telefónica segue considerando que se conseguir se diferenciar<br />

dos demais competidores e ter uma maior aceitação de<br />

mercado, não se baseando apenas em uma única tecnologia<br />

adquirida. E necessário impulsionar as atividades de<br />

investimentos e desenvolvimento próprio para garantir essa<br />

diferenciação e devendo mover (motor em espanhol) o resto das<br />

atividades inovadoras. Durante <strong>2004</strong>, o Grupo Telefônica<br />

dedicou-se as atividades da I+D 461 milhões de euros no que se<br />

supõe 1,5% de sua receita.<br />

Uma grande parte da atividade da I+D ocorre na Telefónica<br />

Investigación y Desarrollo, 100% da Telefónica, que trabalha em<br />

maior escala para as Linhas de Negocio do Grupo. Para realizar<br />

esta função, conta com a colaboração de outras empresas e<br />

universidades. A Telefónica I+D atua como motor das inovações<br />

do grupo, com o papel de desenvolvimento e soluções que a<br />

Telefónica necessita e de identificar as opções tecnológicas<br />

emergentes que possam tem um impacto relevante nos<br />

negócios.<br />

Durante o exercício passado, a Telefônica I+D constituiu uma<br />

nova sociedade no México que tem a missão de apoiar a<br />

inovação tecnológica das empresas do grupo que operam na<br />

América-Latina, com a Telefónica de Pesquisas e<br />

Desenvolvimento, também a filial da Telefônica I+D com sede<br />

em São Paulo. Adicionalmente, a Telefônica tem iniciado um<br />

novo processo para disponibilizar de um novo centro de I+D Em<br />

Andalucía, onde as atividades estão sendo realizada nos centros<br />

de Barcelona, Huesca, Madrid e Valladoilid.<br />

O projeto de I+D, realizado pelo Grupo Telefónica durante <strong>2004</strong>,<br />

conduziu-se tendo como ponto de referência à inovação<br />

rentável, a eficiência dos processos, a criação de novas fontes de<br />

receita, a satisfação do cliente , a consolidação de novos<br />

mercados e a liderança tecnológica. Estes projetos integraramse<br />

de maneira especial à estratégia da Telefônica, direcionada à<br />

criação de valor através da comunicação e serviços de banda<br />

larga, aos serviços móveis de dados e de multimídia que coloca a<br />

capacidade emergenciais da UMTS e dos novos terminais<br />

móveis e no desenvolvimento e melhora de sistema de gestão<br />

comercial e de redes e serviços.<br />

Assim mesmo, durante <strong>2004</strong>, conduziram-se as atividades da<br />

I+D Aplicada, mais direcionadas ao médio e longo prazo, com o<br />

objetivo de detectar, entender, desenvolver e aplicar – mediante<br />

consultorias, estudos estratégicos, atividades de vigilância<br />

tecnológica e desenvolvimento experimentais –aspectos,<br />

singularidade, oportunidades e em especial tecnológicas que<br />

venham influenciar na evolução de diferentes negócios do<br />

Grupo. Estas atividades da I+D aplicadas incluem também uma<br />

participação ampla nos projetos europeus da I+D, promovidos e<br />

financiados parcialmente pela EU, que contribuiu de forma<br />

decisiva para a Telefônica ser a primeira empresa espanhola com<br />

participação em projetos desse tipo.<br />

<strong>Relatório</strong> anual <strong>2004</strong> | Telefónica, S.A. | 307<br />

Resultados financeiros<br />

As despesas financeiras líquidas totais do ano de <strong>2004</strong><br />

alcançaram 1.183,8 milhões de euros, incluindo um resultado<br />

negativo pela desvalorização do peso argentino de 10,6<br />

milhões de euros. Isolando o referido efeito, os resultados<br />

financeiros foram para 1.173,2 milhões de euros, o que<br />

apresenta uma diminuição de 19,8 % em relação aos<br />

resultados financeiros comparáveis de 2003 (1.462,6 milhões<br />

de euros), os quais não estão incluídos os 134,4 milhões de<br />

euros de lucros gerados pela desvalorização do peso<br />

argentino nem os 267,5 milhões de euros de lucros gerados<br />

pelo cancelamento da dívida denominada em dólar.<br />

O fluxo de caixa livre gerado pelo Grupo Telefónica durante o<br />

ano de <strong>2004</strong> foi de 6.507,0 milhões de euros, dos quais 1.924,2<br />

milhões de euros foram dedicados a pagamentos de dividendos<br />

para Telefónica S.A., 5.534,5 milhões de euros foram dedicados a<br />

investimentos financeiros (líquido de desinvestimentos<br />

imobiliários) e 697,2 milhões de euros ao cancelamento de<br />

compromissos adquiridos pelo Grupo, fundamentalmente<br />

derivados de programas de redução de quadro de pessoal.<br />

Desse modo, o fluxo de caixa livre depois dos dividendos, que<br />

corresponde com o disponível para amortização da dívida<br />

financeira líquida, foi de 1.648,9 milhões de euros.<br />

Financiamento<br />

A dívida líquida do Grupo Telefónica no encerramento de<br />

dezembro de <strong>2004</strong> foi de 20.982,2 milhões de euros. O aumento<br />

de 1.746,9 milhões de euros com relação à dívida consolidada no<br />

final do exercício de 2003 (19.235,3 milhões de euros) foi em<br />

grande parte motivada pelo mencionado fluxo de caixa livre<br />

depois dos dividendos (-1.648,9 milhões de euros).<br />

Adicionalmente, a dívida aumentou 321,4 milhões de euros<br />

devido a variações do perímetro de consolidação e a outros<br />

efeitos sobre contas financeiras, onde grande parte deste<br />

aumento foi compensada por uma redução da dívida líquida<br />

de 223,4 milhões de euros, que tem como origem o efeito da<br />

variação cambial.nas dívidas denominadas em euro.<br />

As principais operações de financiamentos realizadas no<br />

exercício foram as seguintes:<br />

Em 6 de julho de <strong>2004</strong>, a Telefónica firmou um crédito<br />

sindicado no valor de 3.000 milhões de euros, com várias<br />

instituições de crédito, nacionais e internacionais. O crédito<br />

sindicado tem o prazo de vencimento de 5 anos (até 6 de julho<br />

de 2009) e é indexado pela Euribor/Libor mais uma margem<br />

aplicável que dependerá da classificação de crédito da<br />

companhia. Os compromissos e obrigações das partes são os<br />

habituais das operações de financiamento sindicada. O Banco<br />

Bilbao Vizcaya Argentaria S.A . e a Caixa Econômica e de Pensões<br />

de Barcelona (“Caixa”), atuaram, junto a outras entidades, como<br />

entidades Asseguradoras e Diretoras da operação.<br />

Também no mês de Julho de <strong>2004</strong>, a Telefónica Europe B.V.<br />

procedeu a atualização do programa EMTN (registrado na<br />

Bolsa de Londres com um limite de 10.000 milhões de euros).<br />

Em 15 de Outubro, a Telesp formalizou um programa<br />

denominado de bônus locais, no valor de até 3.000 milhões de<br />

reais, com prazo de validade de 2 anos e que permite a<br />

emissão, até o limite citado, de papéis comerciais e bônus<br />

locais, com qualquer prazo de vencimento e com juros fixos<br />

variáveis (CDI) ou relacionados com outros índices, por


308 | Telefónica, S.A. | <strong>Relatório</strong> anual <strong>2004</strong><br />

exemplo, a inflação (IGPM ou IPCA). Em 28 de outubro foi<br />

disposto de um primer tramo de 1.500 milhões de reais, do tipo<br />

variável (103,5% CDI) e vencimento em 1º de setembro de 2010.<br />

Em 26 de novembro de <strong>2004</strong>, a Telefónica S.A . e sucursais do<br />

ABN Amro Bank N.V. firmaram um contrato de linhas de<br />

crédito no valor total de 377,08 milhões de dólares americanos,<br />

com a garantia das agências de crédito a la exportación da<br />

Finlândia (“Finnvera”) e Suécia (“EKN”), com juros fixo de 3,26%<br />

e vencimento em 15 de novembro de 2010. Este financiamento<br />

financiará no máximo 85% das compras de equipamentos de<br />

rede que as empresas do Grupo Telefónica Móviles utiliza<br />

fornecem a Ericsson e Nokia.<br />

No começo de dezembro, CTC Chile fez uma oferta púbica de<br />

recompra da série dos seus bônus Yankee, por um valor final de<br />

182 milhões de dólares americanos, reduzindo não somente seu<br />

nível de endividamento, mas também os gastos financeiros pela<br />

taxa de juros elevada que esse bônus ofereciam conforme as<br />

condições atuais de mercado em virtude da situação do país.<br />

Igualmente, a CTC Chile procedeu a renegociação do crédito<br />

sindicado, pelo valor de 200 milhões de dólares americanos, que<br />

mantém com um conjunto de instituições financeiras<br />

internacionais. A companhia extendeu o vencimento para até 21<br />

de dezembro 2009, reduzindo de juros Libor mais uma margem<br />

de 1,125% para Libor mais uma margem de 0,40%.<br />

No que se refere ao Papel comercial,<strong>Telefonica</strong> Europe tem<br />

continuado sua atividade de emissão sob o programa de ECP<br />

(Euro Comercial Paper) garantido pela <strong>Telefonica</strong> SA, durante o<br />

ano de <strong>2004</strong>, realizando emissões a curto prazo de entre 1<br />

semana e 364 dias de vencimento resultando no balanço final<br />

de emissões vivas bajo dicho programa para 31 de dezembro de<br />

<strong>2004</strong> de 857,92 milhões de euros (valorados a preço de emissão).<br />

Agencias de Rating<br />

Ao longo do exercício de <strong>2004</strong>, as qualificações de crédito da<br />

dívida de longo prazo da Telefónica, pelas principais agencias de<br />

rating, não sofreram nenhuma modificação, sendo as<br />

seguintes: A3 com perspectiva estável de Moody´s, classificação<br />

que encontra-se em vigor desde 2 de dezembro de 2002; A com<br />

perspectiva estável, desde 5 de fevereiro de 2002, da Standard e<br />

Poors; e, por ultimo, A com perspectiva estável, desde 9 de<br />

agosto de 2002, da Fitch Ibca. As ultimas revisões efetuadas<br />

pelas agencias citadas foram realizadas respectivamente em 8<br />

de março de <strong>2004</strong>, 9 de julho de <strong>2004</strong> e em 23 de Setembro de<br />

<strong>2004</strong>, sem nenhuma mudança na classificação.<br />

Após o fechamento do exercício, em 27 de janeiro de 2005, a<br />

agencia de rating Standard and Poor´s validou as<br />

classificações de crédito da Telefónica, rebaixando a<br />

perspectiva de estabilidade negativa.<br />

Eventos subseqüentes a 31 de Dezembro de <strong>2004</strong><br />

Desde 31 de Dezembro de <strong>2004</strong> e até o fechamento deste<br />

relatório anual consolidado, houve os seguintes<br />

acontecimentos no Grupo Telefónica:<br />

BellSouth<br />

Nos dias 07 e 11 de janeiro, respectivamente, ocorreu a<br />

aquisição de 100% das ações das operadoras BellSouth no<br />

Chile e na Argentina, concluindo-se com estas aquisições o<br />

processo de compra e venda das operadoras latinoamericanas<br />

da BellSouth.<br />

A aquisição das operadoras chilenas da BellSouth aconteceu<br />

no dia 7 de janeiro de 2005. O valor patrimonial/mercado<br />

das companhias conforme o contrato de compra e venda<br />

das ações foi fechado em 5 de março de <strong>2004</strong> em 531,89<br />

milhões de dólares. Como conseqüência da dívida líquida<br />

existente na companhia no momento da aquisição, o preço<br />

final de compra e venda foi de 405,50 milhões de dólares.<br />

Com relação a Argentina, a aquisição das companhias<br />

argentinas que faziam parte do grupo BellSouth aconteceu<br />

em 11 de janeiro de 2005. O valor de empresa acordado para as<br />

companhias argentinas do grupo BellSouth foi de 988,36<br />

milhões de dólares, sendo este preço satisfatório, uma vez<br />

extraída a dívida líquida da companhia de 673,54 milhões de<br />

dólares.<br />

O contrato com a BellSouth prevê que, depois da aquisição<br />

das companhias, a Telefónica Móviles realizará diversos<br />

procedimentos de validação de caixa e dívida das mesmas. Se<br />

como conseqüência destes procedimentos, os valores da<br />

dívida e caixa, considerando o cálculo do preço final das ações<br />

no momento de fechamento, não estiverem exatos, o preço de<br />

compra e venda poderia ser aumentado ou reduzido para<br />

refletir as diferenças apontadas. Sendo assim, o preço de<br />

aquisição poderia sofrer pequenas variações a maior ou a<br />

menor, fruto de auditoria de caixa e dívida realizada no<br />

processo.<br />

Reestruturação da dívida da Telefónica<br />

Holding da Argentina S.A .<br />

A Telefónica Holding da Argentina S.A . manteve a dívida<br />

com seu acionista majoritário Telefónica Internacional S.A .,<br />

por 616 milhões de dólares em capital, mais juros. A<br />

Telefónica Internacional , S.A.U. manifestou sua intenção de<br />

capitalizar parcialmente este crédito, mediante aumento do<br />

capital social, com um valor que contemple o capital e os<br />

juros correspondentes na data da Assembléia Geral,<br />

convertidos a pesos argentinos, aplicando a taxa de compra<br />

de fechamento do Banco Nacional Argentino, referente ao<br />

dia útil imediatamente anterior ao dia da Assembléia, sendo<br />

um valor de até 2.046 milhões de pesos argentinos, com<br />

valor nominal de cada ação e de um voto por ação,<br />

correspondente a classe B, de quantidade igual ao valor a ser<br />

capitalizado, os quais teriam os mesmos direitos de receber<br />

dividendos que o restante das ações em circulação do dia da<br />

sua emissão. Em virtude do exposto, a Diretoria da<br />

Telefónica Holding da Argentina S.A. concordou em convocar<br />

a Assembléia Geral Extraordinária no dia 15 de fevereiro de<br />

2005 para tratar do aumento do capital referido, tendo sido<br />

o mesmo aprovado pela Assembléia Geral.<br />

Aumento do Capital Social da Telesp Celular Participações<br />

(TCP)<br />

No dia 8 de outubro de <strong>2004</strong>, a TCP aprovou o aumento do<br />

capital da TCP em aproximadamente 2,05 milhões de reais.<br />

Este aumento foi concluído no dia 4 de janeiro de 2005, e foi<br />

totalmente subscrito. Depois deste aumento, a Brasilcel<br />

passou de 65,12% de participação para 65,70%<br />

Cessão da dívida da Teliver S.A .<br />

Em 3 de janeiro de 2005, a Telinver S.A . assinou um contrato<br />

de cessão de dívida com a Telefónica Internacional S.A.U. e a<br />

Telefónica da Argentina S.A ., em virtude da Teliver S.A . ter<br />

cedido a dívida que mantinha com a Telefónica<br />

Internacional S.A.U. para a Telefónica da Argentina S.A ., que


a partir de então é a titular do crédito contra a Telinver S.A .,<br />

como contra-prestação da dívida cedida. Segundo o que foi<br />

informado pela Telefónica da Argentina S.A ., eles têm<br />

intenção de capitalizar parte desse crédito a fim de<br />

equilibrar a situação patrimonial da Telinver S.A.<br />

Programa MTN para emissão dos instrumentos de dívida<br />

(Telefónica Emisiones, S.A.U)<br />

A Telefónica Emisiones, S.A.U, filial da Telefónica S.A .,<br />

estabeleceu um programa para emitir os instrumentos da<br />

dívida (Programme for the Issuance of debt instruments, o<br />

“Programa”) até o valor máximo de 15.000 milhões de euros,<br />

cujo o prospecto foi registrado perante “UK Listing Authority”,<br />

o qual foi efetivamente formalizado no dia 4 de fevereiro de<br />

2005, documentos estes denominados Dealership<br />

Agreement, Issue and Paying Agency Agreement, Deed of<br />

Covenant, Deed of Guarantee and Máster Global Notes.<br />

De acordo com o disposto no Deed of Guarantee, as emissões<br />

dos instrumentos da dívida, realizadas através do Programa,<br />

por parte da Telefónica Emisiones, S.A.U., estarão garantidas,<br />

irrevogável e incondicionalmente pela Telefónica S.A .. Tudo<br />

isto foi feito em conformidade com os acordos adotados pela<br />

Comissão Delegada da Telefónica S.A ., em reunião celebrada<br />

no dia 22 de dezembro de <strong>2004</strong>.<br />

Fusão pela Absorção da Terra Networks S.A . pela Telefónica S.A.<br />

A comissão Delegada de Telefônica, S.A., em sua reunião<br />

celebrada no dia 9 de fevereiro de 2005, concordou propor a<br />

Terra Networks, S.A. no início das negociações encaminhadas<br />

a uma possível fusão entra as duas sociedades.<br />

A comissão Delegada da Telefónica S.A . e da Terra Networks<br />

S.A ., acordou, em reuniões realizadas no dia 23 de fevereiro<br />

de 2005, a aprovação de um Projeto de Fusão pela absorção<br />

da Terra Networks S.A . pela Telefónica S.A ., mediante a<br />

dissolução da primeira e transferência de todo o patrimônio<br />

da segunda, que adquira, por sucessão universal, os direitos<br />

e obrigações da Terra Networks S.A . O tipo de troca das<br />

ações das empresas que participaram da fusão,<br />

determinado pela base do valor real do patrimônio social da<br />

Telefónica S.A . e da Terra Networks S.A ., foi o seguinte: 2<br />

ações da Telefônica S.A., de 1 euro de valor nominal cada,<br />

para 9 ações da Terra Networks, S.A., de 2 euros de valor<br />

nominal cada uma. Este Projeto de fusão será submetido à<br />

aprovação nas respectivas Assembléias Gerais dos<br />

Acionistas.<br />

Dividendo por lucros do exercício de <strong>2004</strong><br />

De acordo com a política de distribuição de dividendos ao<br />

acionista, aprovada pelo Conselho de Administração da<br />

Companhia, e de conformidade com o acordo adotado em<br />

sessão do dia 26 de janeiro de 2005, o Conselho de<br />

Administração da Telefónica S.A., em reunião celebrada em 23<br />

de fevereiro de 2005, e com base na informação econômicofinanceira<br />

que foi passada, acordou, conforme estabelecido no<br />

artigo 216 da Lei das Sociedades Anônimas vigente, a<br />

distribuição de dividendos por lucros do exercício de <strong>2004</strong>, por<br />

um valor fixo de 0,23 euros brutos para cada uma das ações<br />

existentes e em circulação da Companhia com direito a<br />

receber tal dividendo, com o valor máximo de 1.139,86 milhões<br />

de euros; realizando-se o pagamento do dividendo citado no<br />

dia 13 de maio de 2005.<br />

DEMONSTRAÇÃO CONTÁBIL PARA JUSTIFICAR A<br />

DISTRIBUIÇÃO DOS DIVIDENDOS<br />

Milhões de Euros<br />

<strong>Relatório</strong> anual <strong>2004</strong> | Telefónica, S.A. | 309<br />

Resultado do Exercício de <strong>2004</strong> 1.301,40<br />

Doações obrigatórias à reservas (130,14)<br />

Lucros a Distribuir 1.171,26<br />

Dividendo (valor máximo) 1.139,86<br />

SITUAÇÃO DA TESOURARIA<br />

Segundo os relatórios anuais correspondentes ao exercício de<br />

<strong>2004</strong>, formuladas pelo Conselho de Administração em<br />

reunião no dia 23 de fevereiro de 2005, em 31 de dezembro de<br />

<strong>2004</strong>, existia liquidez suficiente para a distribuição de<br />

dividendos. Essa liquidez também existe em 31 de janeiro de<br />

2005, conforme a demonstração de liquidez a seguir:<br />

Milhões de Euros<br />

Fundos disponíveis para a distribuição<br />

Tesouraria 31,04<br />

Créditos Disponíveis 6.836,06<br />

Dividendo (valor máximo) (1.139,86)<br />

Diferença 5.727,24<br />

Dividendo com contrapartida a conta de Reserva de ágio<br />

Do mesmo modo, e em conformidade com o acordo<br />

adotado em sua seção do dia 26 de janeiro de 2005, o<br />

Conselho de administração da companhia acordou em<br />

propor para a próxima Assembléia Geral Ordinária de<br />

Acionistas, a distribuição de um dividendo en metálico, em<br />

contrapartida com a conta de Reserva de ágio na emissão<br />

de ações, no montante fixo de 0,27 euros por ação, que será<br />

pago sujeito à aprovação da mencionada Assembléia Geral<br />

e de acordo com o anunciado pela Companhia em 11 de<br />

novembro de 2005.<br />

Ações em Tesouraria<br />

No início do ano de <strong>2004</strong>, a Telefónica tinha uma carteira de<br />

0,81787%, constituída por 40.532.869 ações, no valor contábil<br />

de 10,39 euros por ação, com um saldo de 421,26 milhões de<br />

euros e um valor nominal de 40,53 milhões de euros.<br />

Durante o exercício de <strong>2004</strong>, a Sociedade adquiriu um título<br />

oneroso num total de 166.712.310 ações próprias ao custo<br />

médio de 12,98 euros por ação (representavam 3,3639% do<br />

capital social e num valor nominal de 166,71 milhões de<br />

euros).<br />

Como resultado dessas operações, o número de ações<br />

próprias em carteira no final de <strong>2004</strong> passou a ser de<br />

207.245.179 ações (que representam 4,18179%), adquiridas ao<br />

preço médio de 11,83 euros por ações, o que representa um<br />

valor de 2.452,31 milhões de euros a um valor nominal de<br />

207,25 milhões de euros. De acordo com as normas contábeis<br />

vigentes, estas ações próprias valorizaram o valor teórico<br />

contábil e, como descrevemos na Nota 4.i, constituindo-se<br />

como conseqüência uma provisão de 1.762,13 milhões de<br />

euros.


310 | Telefónica, S.A. | <strong>Relatório</strong> anual <strong>2004</strong><br />

07/02<br />

Contas anuais e <strong>Relatório</strong> de gestão Telefónica, S.A.<br />

CORRESPONDENTES AOS EXERCÍCIOS <strong>2004</strong> TELEFÓNICA, S.A.


312 | Telefónica, S.A. | <strong>Relatório</strong> anual <strong>2004</strong><br />

(Tradução do original emitido em espanhol-vide Nota 21).<br />

TELEFÓNICA, S.A.<br />

BALANÇOS PATRIMONIAIS INDIVIDUAIS EM 31 DE DEZEMBRO DE <strong>2004</strong> E 2003<br />

(Milhões de euros)<br />

ATIVO <strong>2004</strong> 2003<br />

A) PERMANENTE 43.715,40 43.052,65<br />

I. Gastos pré-operacionais 12,19 33,64<br />

II. Imobilizado intangível (Nota 5) 40,08 40,65<br />

Aplicativos de informática 95,90 71,72<br />

Outros intangíveis 10,53 11,37<br />

Depreciação acumulada (66,35) (42,44)<br />

III. Imobilizado tangível (Nota 6) 261,59 28,06<br />

Terrenos e construções 220,21 0,81<br />

Móveis, utensílios e outros 103,61 31,70<br />

Deprec. e provisões acumuladas (62,23) (4,45)<br />

IV. Investimentos (Nota 7) 43.401,54 42.950,30<br />

Participações em empresas controladas 22.415,48 23.374,86<br />

Participações em empresas coligadas 1.479,16 1.005,42<br />

Outras participações 14,42 6,82<br />

Créditos com empresas controladas e coligadas 20.531,41 19.729,71<br />

Outros créditos 55,17 70,26<br />

Depósitos e garantias de longo prazo 35,05 3,22<br />

Impostos diferidos (Nota 14.2) 4.343,19 5.000,10<br />

Provisões (5.472,34) (6.240,09)<br />

B) DESPESAS DE EXERCÍCIOS SEGUINTES (Nota 8) 266,22 288,98<br />

C) ATIVO CIRCULANTE 7.515,63 5.847,93<br />

I. Contas a receber 109,93 111,26<br />

Clientes 7,86 7,27<br />

Empresas controladas 71,04 72,75<br />

Empresas coligadas 0,15 0,15<br />

Outras contas a receber 6,73 4,87<br />

Pessoal 0,78 0,85<br />

Impostos a recuperar (Nota 14.2) 27,89 30,66<br />

Provisão para créditos de liquidação duvidosa (4,52) (5,29)<br />

II. Investimentos de curto prazo 6.447,97 5.564,55<br />

Créditos com empresas controladas e coligadas (Nota 7.3) 6.184,36 3.990,10<br />

Aplicações financeiras (Nota 7.5) 263,61 1.574,45<br />

III. Ações em tesouraria (Nota 9) 690,18 133,46<br />

IV. Disponível 255,72 33,73<br />

V. Despesas do período seguinte 11,83 4,93<br />

TOTAL DO ATIVO 51.497,25 49.189,56<br />

As notas 1 a 21 e o Anexo I formam parte integrante destas demonstrações financeiras.


(Tradução do original emitido em espanhol-vide Nota 21).<br />

TELEFÓNICA, S.A.<br />

BALANÇOS PATRIMONIAIS INDIVIDUAIS EM 31 DE DEZEMBRO DE <strong>2004</strong> E 2003<br />

(Milhões de euros)<br />

<strong>Relatório</strong> anual <strong>2004</strong> | Telefónica, S.A. | 313<br />

PASSIVO <strong>2004</strong> 2003<br />

A) PATRIMÔNIO LÍQUIDO (Nota 9) 14.399,38 16.477,06<br />

I. Capital social 4.955,89 4.955,89<br />

II. Ágio na emissão de ações 5.287,68 7.987,14<br />

III. Reservas de reavaliação 1.368,89 1.368,89<br />

IV. Reservas 1.485,52 791,43<br />

Reserva legal 789,94 652,57<br />

Reserva de ações em tesouraria 690,18 133,46<br />

Outras reservas 5,40 5,40<br />

V. Lucro do exercício 1.301,40 1.373,71<br />

B) PROVISÕES PARA CONTINGÊNCIAS (Nota 16.7) 139,30 149,38<br />

C) EXIGÍVEL A LONGO PRAZO 20.770,55 22.957,57<br />

I. Debêntures, obrigações e outros instrumentos negociáveis (Nota 10) 1.917,52 2.525,97<br />

Debêntures e bônus não conversíveis 1.824,62 2.525,97<br />

Outras obrigações representadas em valores negociáveis 92,90 -<br />

II. Empréstimos e financiamentos (Nota 11) 2.950,56 2.665,25<br />

III. Obrigações com empresas controladas e coligadas (Nota 12) 15.697,40 17.577,64<br />

IV. Outras contas a pagar 13,02 4,24<br />

V. Impostos diferidos (Nota 14.2) 46,92 39,34<br />

VI. Participações societárias a integralizar 145,13 145,13<br />

De empresas do grupo (Nota 7.4) 145,13 145,13<br />

D) CIRCULANTE 16.188,02 9.605,55<br />

I. Debêntures, obrigações e outros instrumentos negociáveis (Nota 10) 1.814,65 727,71<br />

Debêntures e bônus não conversíveis 799,06 69,24<br />

Outros instrumentos negociáveis 963,84 606,45<br />

Juros sobre debêntures e outros valores 51,75 52,02<br />

II. Empréstimos e financiamentos 2.619,35 865,73<br />

Empréstimos e financiamentos (Nota 11) 2.607,85 860,91<br />

Juros sobre empréstimos e financiamentos 11,50 4,82<br />

III. Obrigações com empresas controladas e coligadas (Nota 12) 11.551,42 7.935,03<br />

IV. Fornecedores 53,87 37,42<br />

Materiais e serviços 53,87 37,42<br />

V. Outras obrigações 148,73 39,66<br />

Impostos a recolher (Nota 14.2) 17,31 15,43<br />

Outras obrigações (Nota 15) 131,42 24,23<br />

TOTAL DO PASSIVO 51.497,25 49.189,56<br />

As notas 1 a 21 e o Anexo I formam parte integrante destas demonstrações financeiras.


314 | Telefónica, S.A. | <strong>Relatório</strong> anual <strong>2004</strong><br />

(Tradução do original emitido em espanhol-vide Nota 21).<br />

TELEFÓNICA, S.A.<br />

DEMONSTRAÇÕES DO RESULTADO INDIVIDUAIS PARA OS EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE <strong>2004</strong> E 2003<br />

(Milhões de euros)<br />

D É B I T O <strong>2004</strong> 2003<br />

A) DESPESAS<br />

Despesas com pessoal (Nota 16.2) 94,94 113,07<br />

Depreciação e amortização 49,89 47,91<br />

Imobilizado tangível (Nota 6) 4,62 1,67<br />

Imobilizado intangível (Nota 5) 23,75 18,22<br />

Gastos pré-operacionais 21,52 28,02<br />

Outras despesas operacionais 250,52 209,00<br />

Serviços de terceiros de empresas do grupo (Nota 16.8) 51,49 51,55<br />

Serviços de terceiros 186,93 166,36<br />

Tributos 7,09 5,96<br />

Outras 5,01 (14,87)<br />

I. LUCRO OPERACIONAL ANTES DO RESULTADO FINANCEIRO - -<br />

Despesas financeiras e similares<br />

Empresas do grupo (Notas 16.4 e 16.8) 891,56 912,35<br />

Outras empresas (Nota 16.4) 324,96 500,59<br />

Variação de provisões para investimentos de curto prazo 0,26 (30,80)<br />

Amortização de despesas de períodos seguintes 34,31 38,23<br />

Despesas de variação cambial (Nota 16.5) 651,78 1.635,44<br />

II. RECEITAS FINANCEIRAS, LÍQUIDAS 726,45 400,68<br />

III. LUCRO OPERACIONAL 456,48 136,44<br />

Variação da provisão de investimentos de longo prazo (Nota 7.1) (761,77) (755,27)<br />

Despesas não operacionais (Nota 16.7) 69,70 66,47<br />

IV. LUCRO NÃO OPERACIONAL 708,84 900,06<br />

V. LUCRO ANTES DOS IMPOSTOS 1,165,32 1.036,50<br />

Imposto sobre Sociedades na Espanha (Nota 14) (139,99) (343,51)<br />

Imposto de sociedades no exterior (Nota 14) 3,91 6,30<br />

VI. LUCRO LÍQUIDO DO EXERCÍCIO 1.301,40 1.373,71<br />

As notas 1 a 21 e o Anexo I formam parte integrante destas demonstrações financeiras.


(Tradução do original emitido em espanhol-vide Nota 21).<br />

TELEFÓNICA, S.A.<br />

DEMONSTRAÇÕES DO RESULTADO INDIVIDUAIS PARA OS EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE <strong>2004</strong> E 2003<br />

(Milhões de euros)<br />

<strong>Relatório</strong> anual <strong>2004</strong> | Telefónica, S.A. | 315<br />

C R É D I T O S <strong>2004</strong> 2003<br />

B) RECEITAS<br />

Vendas a empresas do grupo (Nota 16.1) 26,04 32,82<br />

Outras receitas operacionais 99,34 72,92<br />

Empresas do grupo (Nota 16.1) 87,24 65,17<br />

Outras empresas 12,10 7,75<br />

I. PREJUÍZO OPERACIONAL ANTES DO RESULTADO FINANCEIRO 269,97 264,24<br />

Receitas de participações 823,30 616,59<br />

Em empresas controladas (Nota 16.8) 795,41 591,65<br />

Em empresas coligadas 13,26 12,19<br />

Em outras empresas 14,63 12,75<br />

Outras receitas e créditos (Nota 16.4) 1.100,84 1.248,65<br />

Em empresas controladas (Nota 16.8) 968,32 1.174,51<br />

Em outras empresas 132,52 74,14<br />

Receitas de variação cambial (Nota 16.5) 705,18 1.591,25<br />

II. DESPESAS FINANCEIRAS, LÍQUIDAS - -<br />

III. PREJUÍZO OPERACIONAL - -<br />

Ganhos na alienação de ativos permanentes (Nota 16.6) 16,26 29,44<br />

Receitas não operacionais (Nota 16.6) 0,51 181,82<br />

IV. PREJUÍZO NÃO OPERACIONAL - -<br />

V. PREJUÍZO ANTES DOS IMPOSTOS - -<br />

VI. PREJUÍZO DO EXERCÍCIO - -<br />

As notas 1 a 21 e o Anexo I formam parte integrante destas demonstrações financeiras.


316 | Telefónica, S.A. | <strong>Relatório</strong> anual <strong>2004</strong><br />

(Tradução do original emitido em espanhol-vide Nota 21).<br />

TELEFÓNICA, S.A.<br />

NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS<br />

INDIVIDUAIS EM 31 DE DEZEMBRO DE <strong>2004</strong> E 2003<br />

(1) INTRODUÇÃO E INFORMAÇÕES GERAIS<br />

A "Telefónica, S.A..” (doravante, indistintamente, Telefónica,<br />

“Sociedade” ou “Companhia”) é uma sociedade por ações,<br />

constituída por tempo indeterminado em 19 de abril de 1924,<br />

sob a denominação social de "Compañía Telefónica Nacional<br />

de España, S.A", atualmente "Telefónica, S.A." desde o mês de<br />

abril do ano de 1998.<br />

A Sociedade tem a sua sede social em Madrid (Espanha), Gran<br />

Vía número 28, identificada no Código de Identificação Fiscal<br />

(CIF) sob o número A-28/015865.<br />

De acordo com o disposto no artigo 4º de seus Estatutos<br />

Sociais, a Telefónica tem como objeto social a prestação e a<br />

exploração de todos os tipos de serviços de telecomunicação<br />

(incluindo os serviços auxiliares, complementares ou derivados<br />

de telecomunicação); a pesquisa e desenvolvimento, promoção<br />

e aplicação de toda classe de componentes, equipamentos e<br />

sistemas utilizados para as telecomunicações; a fabricação,<br />

produção e, em geral, as demais formas de atividade industrial<br />

relacionadas com as telecomunicações, bem como a aquisição,<br />

alienação e as demais formas de atividade comercial<br />

relacionadas com as telecomunicações.<br />

Também conforme disposto pelo citado artigo de seus<br />

Estatutos, todas as atividades que integram o objeto social<br />

descrito no parágrafo anterior poderão ser desenvolvidas pela<br />

Sociedade, tanto na Espanha quanto no exterior, podendo ser<br />

realizadas diretamente, de forma total ou parcial pela própria<br />

Sociedade, ou mediante participações em outras sociedades<br />

ou outras entidades jurídicas com objeto idêntico ou similar.<br />

Em conformidade com isso, a Telefónica é atualmente a<br />

controladora de um Grupo de Empresas que desenvolvem sua<br />

atividade principalmente nos setores de telecomunicações,<br />

mídia e entretenimento, fornecendo uma ampla gama de<br />

serviços dessa natureza com uma visão internacional.<br />

A Sociedade é submetida ao regime tributário de caráter<br />

corporativo estabelecido pelo Estado Espanhol, pelas<br />

Comunidades Autônomas e pelas Corporações Locais, sendo<br />

tributada em conjunto com a maior parte das empresas<br />

controladas de seu Grupo sediadas na Espanha de acordo<br />

com o Regime de Tributação Consolidada dos Grupos de<br />

Sociedades.<br />

(2) BASES DE APRESENTAÇÃO DAS<br />

DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS INDIVIDUAIS<br />

Imagem fiel<br />

As demonstrações financeiras aqui contidas foram preparadas<br />

a partir dos registros contábeis da Telefónica e foram<br />

elaboradas pelos Administradores da Sociedade de acordo com<br />

os princípios e normas contábeis emanados do Código<br />

Comercial, descrito no Plano Geral de Contabilidade, de forma a<br />

refletir a imagem fiel do patrimônio, da situação financeira, dos<br />

resultados e dos recursos obtidos e aplicados durante o<br />

exercício de <strong>2004</strong>.<br />

As demonstrações financeiras correspondentes ao exercício<br />

<strong>2004</strong> serão submetidas à aprovação da Assembléia Geral de<br />

Acionistas, sendo prevista a aprovação sem modificações. As<br />

demonstrações referentes ao exercício de 2003 foram<br />

aprovadas pela Assembléia Geral Ordinária de Acionistas<br />

realizada em 30 de abril de <strong>2004</strong>.<br />

Informações comparativas<br />

Não houve modificações na estrutura do balanço patrimonial<br />

e da demonstração de resultados do exercício anterior.<br />

Tampouco foram modificados critérios contábeis com relação<br />

ao exercício de 2003 que tenham tido um efeito relevante.<br />

Durante o exercício de <strong>2004</strong> foi realizada a dissolução sem<br />

liquidação da sociedade Inmobiliaria Telefónica, S.L.U.,<br />

subsidiária 100% da Telefónica, S.A., mediante a cessão global<br />

dos ativos e passivos ao seu acionista controlador, e sua<br />

correspondente extinção.<br />

As presentes demonstrações anuais detalham nas notas<br />

anexas os principais efeitos desta cessão de modo que podem<br />

ser comparados os valores do exercício corrente com o<br />

exercício anterior. Os efeitos econômicos desta cessão foram<br />

reconhecidos desde 01 de janeiro de <strong>2004</strong>, conforme consta<br />

na “escritura de dissolução sem liquidação, cessão global de<br />

ativo e passivo e extinção da sociedade Inmobiliaria Telefónica,<br />

S.L.U.” firmada em Madrid em 17 de Julho de <strong>2004</strong>.<br />

Também não ocorreram fatos relevantes que impeçam a<br />

comparação dos valores correspondentes ao exercício<br />

corrente com o exercício anterior.<br />

Os valores contidos nos documentos que compõem estas<br />

demonstrações financeiras, assim como o informe de gestão,<br />

estão expressos em milhões de euros, salvo indicações em<br />

contrário.<br />

(3) PROPOSTA DE DESTINAÇÃO DE RESULTADOS<br />

O lucro líquido obtido pela Telefónica, S.A. no exercício <strong>2004</strong><br />

foi 1.301,40 milhões de euros.<br />

A proposta de distribuição deste resultado, formulada pelo<br />

Conselho de Administração da Companhia para submeter à<br />

aprovação da Assembléia Geral de Acionistas, consiste em:<br />

a) destinar 10% do lucro (130,14 milhões de euros) para<br />

constituição de Reserva Legal; b) pagamento de um dividendo<br />

fixo de 0,23 euros brutos por ação a cada uma das ações<br />

atualmente existentes e em circulação da Companhia com<br />

direito a receber tal dividendo; e c) destinar o restante do<br />

lucro para reserva voluntária.


Milhões de euros<br />

Total a distribuir: 1.301,40<br />

Reserva Legal 130,14<br />

Dividendo (montante máximo a distribuir<br />

correspondente a 0,23 euros/ação pela totalidade<br />

das ações em que se divide o capital<br />

da Companhia (4.955.891.361 ações). 1.139,86<br />

Reserva voluntária (mínimo) 31,40<br />

Total 1.301,40<br />

O Conselho de Administração da Companhia, em reunião<br />

celebrada no dia 23 de fevereiro de 2005 (ver Nota 19),<br />

deliberou a distribuição de dividendos correspondentes aos<br />

lucros do exercício de <strong>2004</strong>, por um valor fixo de 0,23 euros<br />

brutos para cada uma das ações existentes e em circulação da<br />

Companhia com direito a receber referido dividendo, no<br />

montante máximo total de 1.139,86 milhões de euros. A<br />

Companhia realizará o pagamento dos dividendos no dia 13<br />

de maio de 2005.<br />

(4) PRÁTICAS CONTÁBEIS<br />

As principais práticas contábeis utilizadas na elaboração das<br />

demonstrações financeiras do exercício <strong>2004</strong> foram as<br />

seguintes:<br />

a) Gastos pré-operacionais<br />

Estão formados pelos gastos de constituição e gastos de<br />

aumento de capital que são contabilizados pelos custos<br />

incorridos e amortizados linearmente por um período de<br />

cinco anos.<br />

b) Imobilizado intangível<br />

Estão incluídas, basicamente, as licenças de software que são<br />

registradas pelo custo de aquisição e amortizadas<br />

linearmente por um período de três anos.<br />

c) Imobilizado tangível<br />

O imobilizado está registrado pelo seu custo de aquisição.<br />

Os custos de ampliação, modernização ou melhoria, que<br />

representem um aumento da produtividade, capacidade ou<br />

eficiência ou um aumento da vida útil dos bens, são<br />

capitalizados.<br />

Os juros e outros encargos financeiros incorridos durante o<br />

período de construção do imobilizado são considerados<br />

como componente do custo do ativo. O montante<br />

capitalizado por este conceito durante o exercício de <strong>2004</strong><br />

corresponde a 1,72 milhões de euros, originado pelas obras<br />

dos Novos Escritórios da Sede Central (Nota 16.1)<br />

Os gastos de conservação e manutenção são levados ao<br />

resultado dos exercícios em que são incorridos.<br />

O imobilizado é depreciado pelo método linear, distribuindo<br />

o custo dos ativos de acordo com a vida útil estimada, em<br />

anos, detalhada a seguir:<br />

<strong>Relatório</strong> anual <strong>2004</strong> | Telefónica, S.A. | 317<br />

Vida útil estimada (anos)<br />

Edifícios 33- 40<br />

Instalações técnicas e máquinas 12<br />

Móveis, equipamentos de escritório e outros 4-10<br />

d) Investimentos e outras aplicações de curto e longo<br />

prazo<br />

A Sociedade segue os seguintes critérios para contabilização de<br />

seus investimentos em valores negociáveis:<br />

1. Títulos com cotação oficial<br />

(exceto as participações no capital de sociedades<br />

controladas ou coligadas).<br />

Ao custo de aquisição ou valor de mercado, caso este seja<br />

menor. Como valor de mercado considera-se a cotação oficial<br />

média do último trimestre do exercício ou a cotação de<br />

fechamento, o que for menor.<br />

2. Participações no capital de sociedades controladas ou<br />

coligadas.<br />

Registradas pelo menor entre o custo de aquisição e o valor<br />

patrimonial das participações, neste último caso adaptado aos<br />

princípios contábeis geralmente aceitos na Espanha, ajustado<br />

pelas mais-valias existentes no momento da aquisição e que<br />

permaneçam tacitamente em uma valoração posterior.<br />

3. Títulos sem cotação oficial.<br />

Pelo custo de aquisição e, se necessário, ajustado ao valor de<br />

realização até o valor patrimonial da participação ajustado<br />

pelas mais-valias existentes no momento da aquisição e que<br />

permaneçam tacitamente em uma valoração posterior.<br />

As reduções nas participações quando o valor de mercado é<br />

inferior ao custo são registradas na conta “Provisões” (Ver<br />

Nota 7). Além disso, é registrada uma provisão adicional com<br />

débito à conta “Despesas não operacionais” para a cobertura<br />

de possíveis responsabilidades originadas pelos patrimônios<br />

líquidos negativos das sociedades em que a empresa<br />

participa, a qual é registrada na conta “Provisões para<br />

contingências”.<br />

Os dividendos são contabilizados como receita no momento<br />

em que se aprova sua distribuição, e os resultados na<br />

alienação das participações como ganhos ou perdas do<br />

exercício em que são incorridos.<br />

A Sociedade elabora separadamente suas demonstrações<br />

financeiras consolidadas. O efeito da consolidação, em<br />

comparação com as demonstrações financeiras anexas,<br />

apresenta os seguintes aumentos (diminuições) no exercício<br />

de <strong>2004</strong>:<br />

Concepto Milhões de euros<br />

Ativos 11.969,09<br />

Patrimônio líquido 1.825,74<br />

Receitas líquidas 30.295,86<br />

Lucro do exercício 1.575,89


318 | Telefónica, S.A. | <strong>Relatório</strong> anual <strong>2004</strong><br />

e) Despesas de exercícios seguintes<br />

Neste subgrupo estão incluídos, basicamente, os seguintes<br />

itens:<br />

• Juros sobre notas promissórias de longo prazo<br />

Referem-se à diferença entre o valor nominal e o valor<br />

efetivo de notas promissórias emitidas por período<br />

superior a um ano, que são lançados no resultado de<br />

acordo com a respectiva curva da taxa do contrato.<br />

• Despesas com formalização de dívidas<br />

Referem-se às despesas com a contratação de obrigações<br />

de longo prazo e prêmios pagos na colocação de<br />

debêntures e bônus. São apropriadas de acordo com a<br />

respectiva curva da taxa do contrato em função das<br />

dívidas ativas.<br />

• Pagamentos Antecipados<br />

Correspondem aos desembolsos realizados pela<br />

contratação de serviços que ainda não foram prestados na<br />

data de formulação das demonstrações financeiras<br />

anuais.<br />

f) Ações em tesouraria<br />

As ações em tesouraria são valoradas pelo preço médio de<br />

aquisição, constituído pelo valor total pago na compra, ou o<br />

valor de mercado, dos dois o menor. Quando adquiridas sem<br />

uma deliberação prévia da Assembléia Geral de Acionistas<br />

para destiná-las à redução de capital, considera-se que podem<br />

ser alienadas no futuro ou, alternativamente, poderão ser<br />

destinadas a uma redução de capital social. Como valor de<br />

mercado se considera a cotação média em bolsa do último<br />

trimestre do exercício, a cotação no encerramento mensal ou<br />

o correspondente valor patrimonial, o que for menor. A<br />

provisão constituída pela Sociedade é registrada no resultado<br />

do exercício pela diferença entre o custo de aquisição e a<br />

cotação no fechamento mensal ou a média do último<br />

trimestre (a menor das duas últimas), com contrapartida em<br />

reservas a diferença entre tal cotação e seu correspondente<br />

valor contábil.<br />

g) Transações em moeda estrangeira<br />

Os títulos de renda fixa e os créditos e obrigações denominados<br />

em moeda estrangeira são convertidos para moeda nacional às<br />

taxas de câmbio em vigor na data da transação, e são ajustados<br />

no encerramento do exercício às taxas de câmbio vigentes<br />

nessa data.<br />

As diferenças de câmbio em conseqüência da valoração na data<br />

de encerramento do exercício são classificadas em função da<br />

moeda e do vencimento, sendo agrupadas todas as moedas<br />

que, embora diferentes, possuem conversibilidade oficial.<br />

As diferenças positivas líquidas em cada grupo de moedas são<br />

registradas no passivo do balanço patrimonial como “Receitas<br />

diferidas”, a menos que para determinado grupo de moedas<br />

tenham sido imputadas diferenças negativas de câmbio no<br />

resultado de exercícios anteriores. Nesse caso, as diferenças<br />

positivas líquidas são creditadas ao resultado do exercício até o<br />

limite das diferenças negativas líquidas reconhecidas no<br />

resultado de exercícios anteriores.<br />

As diferenças positivas diferidas em exercícios anteriores são<br />

creditadas ao resultado no ano em que vencem ou são pagos<br />

antecipadamente os correspondentes créditos e débitos ou na<br />

medida em que, em cada grupo homogêneo, vão sendo<br />

reconhecidas as diferenças de câmbio negativas por valor igual<br />

ou superior.<br />

h) Compromissos de pensão e outros<br />

A Telefónica mantém um acordo com seus funcionários<br />

cujos termos mais significativos são os seguintes:<br />

• Planos de Pensões do sistema de emprego previsto no<br />

R.D. legislativo1/2002, de 29 de novembro, pelo qual se<br />

aprova o Texto Consolidado da Lei de Regulação dos<br />

planos e fundos de pensões.<br />

• Contribuição definida de 4,51% do salário base dos<br />

participantes. Para o pessoal incorporado a Telefónica, S.A.,<br />

proveniente de outras empresas do Grupo em que se<br />

reconhecia uma contribuição definida diferente (6,87% no<br />

caso da Telefónica de España), manteve-se a referida<br />

contribuição.<br />

• Contribuição obrigatória para o participante de no<br />

mínimo 2,2% de seu salário base.<br />

• Sistemas de capitalização individual e financeira.<br />

A terceirização deste fundo é realizada através do fundo de<br />

pensões Fonditel B administrado pela subsidiária Fonditel<br />

Sociedade Gestora de Fundos de Pensões, S.A.<br />

Em 31 de dezembro de <strong>2004</strong> e 2003 haviam no plano 632 e<br />

767 empregados, respectivamente. O custo para a sociedade<br />

foi de 2,30 e 2,48 milhões de euros nos exercícios <strong>2004</strong> e 2003,<br />

respectivamente (Nota 16.2).<br />

i) Debêntures, obrigações e outros instrumentos negociáveis<br />

Essas obrigações são registradas pelo seu valor de resgate,<br />

exceto nas emissões de debêntures e bônus “Cupom Zero”<br />

que são apresentadas no balanço patrimonial pelo valor de<br />

emissão mais juros incorridos (Nota 10.3).<br />

j) Derivativos<br />

As transações que têm por objetivo eliminar ou reduzir<br />

significativamente os riscos de câmbio, taxa de juros ou de<br />

mercado existentes em posições patrimoniais ou em outras<br />

transações são consideradas como de cobertura. Os ganhos<br />

ou perdas gerados ao longo da existência desses derivativos<br />

são imputados ao resultado do exercício na mesma medida<br />

em que os resultados produzidos pelo elemento patrimonial<br />

ou operação principal que está sendo objeto da cobertura<br />

são registrados na Demonstração do Resultado.<br />

As operações que eventualmente não tenham sido<br />

designadas para cobrir riscos, não são consideradas como<br />

cobertura. Neste tipo de operação, que podem ser<br />

originadas por cobertura de riscos em companhias do<br />

grupo, o registro contábil das diferenças de cotação<br />

acontece quando ocorre a quitação ou liquidação final das<br />

operações. Não obstante, se no fechamento do período<br />

forem estimados prejuízos potenciais, essa perda é<br />

provisionada no resultado.


k) Imposto de renda sobre pessoa jurídica<br />

A despesa com imposto sobre pessoa jurídica de cada<br />

exercício é calculada com base no resultado contábil antes<br />

dos impostos, ajustado pelas diferenças permanentes. Os<br />

créditos fiscais e as deduções do imposto, excluídas as<br />

retenções ou pagamentos antecipados de impostos, são<br />

considerados como uma redução do imposto de renda da<br />

pessoa jurídica definitivo no ano em que são aplicados. A<br />

diferença entre a despesa incorrida e o imposto pago ocorre<br />

devido ao diferimento das diferenças temporárias no<br />

reconhecimento de receitas e despesas que dão origem aos<br />

impostos diferidos ativos e passivos (Nota 14).<br />

Da mesma forma e de acordo com o disposto na resolução de<br />

15 de março de 2002 do Instituto de Contabilidad y Auditoría<br />

de Cuentas (ICAC), a Telefónica, S.A. registrou os créditos<br />

fiscais correspondentes às deduções originadas pela aplicação<br />

da disposição transitória terceira da Lei 24/2001 de 27 de<br />

dezembro, pendentes de serem aplicadas fiscalmente sobre<br />

as quais, seguindo o critério do conservadorismo, não existem<br />

dúvidas sobre sua utilização futura.<br />

l) Reconhecimento de receitas e despesas<br />

As receitas e despesas são reconhecidas no período de<br />

competência, isto é, quando ocorre o fluxo real (econômico)<br />

dos respectivos bens e serviços, independentemente de<br />

quando ocorra o fluxo monetário ou financeiro<br />

correspondente.<br />

De acordo com o princípio contábil do conservadorismo,<br />

apenas o lucro realizado é registrado no encerramento do<br />

exercício, ao passo que os riscos e perdas previsíveis, ainda<br />

que eventuais, são registradas assim que conhecidas (Nota<br />

16).<br />

m) Provisão para contingências e outras provisões<br />

A política da Sociedade é constituir provisões para<br />

contingências e outras provisões com base em sua melhor<br />

estimativa, para fazer frente a responsabilidades prováveis ou<br />

certas e quantificáveis referentes a litígios em andamento,<br />

indenizações e obrigações, gastos pendentes de quantia<br />

indeterminada, avais e outras garantias similares.<br />

(5) IMOBILIZADO INTANGÍVEL<br />

<strong>Relatório</strong> anual <strong>2004</strong> | Telefónica, S.A. | 319<br />

A composição e a movimentação do intangível, assim como a<br />

respectiva amortização acumulada para os exercícios de <strong>2004</strong><br />

e 2003, é a seguinte:<br />

Milhões de euros<br />

Aplicativos de<br />

Informática Outros Total<br />

Custo<br />

Saldo em 31-12-02 52,20 10,84 63,04<br />

Adições 19,52 0,53 20,05<br />

Saldo em 31–12–03 71,72 11,37 83,09<br />

Incorporação Inmobiliaria<br />

Telefónica, S.A.U. (Nota 2) 1,02 - 1,02<br />

Adições 14,63 1,38 16,01<br />

Baixas - (2,13) (2,13)<br />

Transferências 8,53 (0,09) 8,44<br />

Saldo em 31–12–04 95,90 10,53 106,43<br />

Amortização acumulada:<br />

Saldo em 31-12-02 21,64 2,58 24,22<br />

Adições 17,06 1,16 18,22<br />

Saldo em 31–12–03 38,70 3,74 42,44<br />

Incorporação Inmobiliaria<br />

Telefónica, S.A.U. (Nota 2) 0,16 - 0,16<br />

Adições 22,52 1,23 23,75<br />

Transferências 0,09 (0,09) -<br />

Saldo em 31–12–04 61,47 4,88 66,35<br />

Intangível líquido 34,43 5,65 40,08


320 | Telefónica, S.A. | <strong>Relatório</strong> anual <strong>2004</strong><br />

(6) IMOBILIZADO TANGÍVEL<br />

A composição e movimentação no exercício <strong>2004</strong> dos saldos<br />

que integram o imobilizado e a correspondente depreciação<br />

acumulada foram as seguintes:<br />

Milhões de euros<br />

Incorporação<br />

Inmobiliaria<br />

Saldo em Telefónica, S.A.U. Saldo em<br />

31-12-03 (Nota 2) Adições Baixas Transferências 31-12-04<br />

Custo<br />

Terrenos e construções 0,81 137,57 10,72 - 71,11 220,21<br />

Móveis, utensílios e outros 31,70 88,77 63,77 (1,08) (79,55) 103,61<br />

Imobilizado tangível bruto 32,51 226,34 74,49 ( 1,08) ( 8,44) 323,82<br />

Depreciação Acumulada<br />

Terrenos e construções 0,18 49,87 2,79 (0,16) - 52,68<br />

Móveis, utensílios e outros 4,27 0,50 1,83 - - 6,60<br />

Total depreciação acumulada 4,45 50,37 4,62 ( 0,16) 0,00 59,28<br />

Provisão para ajuste ao valor de realização - 2,57 0,38 - - 2,95<br />

Imobilizado líquido 28,06 173,40 69,49 (0,92) (8,44) 261,59<br />

A composição e movimentação do exercício de 2003 dos<br />

saldos que integram o imobilizado e a correspondente<br />

depreciação acumulada foram as seguintes:<br />

Milhões de euros<br />

Saldo em Saldo em<br />

31-12-02 Adições 31-12-03<br />

Coste<br />

Terrenos e construções 0,81 - 0,81<br />

Móveis, utensílios e outros 24,35 7,35 31,70<br />

Imobilizado tangível bruto 25,16 7,35 32,51<br />

Depreciação Acumulada<br />

Terrenos e construções 0,16 0,02 0,18<br />

Móveis, utensílios e outros 2,62 1,65 4,27<br />

Total depreciação acumulada 2,78 1,67 4,45<br />

Imobilizado tangível líquido 22,38 5,68 28,06<br />

Em 31 de dezembro de <strong>2004</strong>, o montante dos elementos do<br />

imobilizados totalmente depreciados é de 1,51 milhões de euros.<br />

A conta “Terrenos e construções” contempla o valor dos ativos<br />

relacionados à construção da nova sede social dos Escritórios<br />

Centrais do Grupo Telefónica em P.A.U. de Las Tablas (Madrid),<br />

denominada “Distrito C”, sempre e quando sejam<br />

considerados finalizados e disponíveis para sua utilização. Os<br />

demais ativos que atualmente estão em fase de construção e<br />

melhoria, e que ainda não estão aptos para uso, aparecem<br />

classificados como obras em andamento, registrado no item<br />

“móveis, utensílios e outros”.


Em janeiro de <strong>2004</strong> foi assinado o contrato de execução de<br />

obras entre a Sociedade e a construtora contratada para<br />

desenvolver a fase I da nova sede social do Grupo. Está<br />

prevista a entrada em funcionamento desta primeira fase no<br />

segundo semestre de 2005.<br />

As baixas do imobilizado tangível durante o exercício de <strong>2004</strong><br />

correspondem a vendas de imóveis realizadas pela sociedade<br />

dentro do marco do Plano de Eficiência Imobiliária que vem<br />

sendo realizado pelo Grupo Telefónica. O ganho obtido por<br />

estas vendas corresponde a 6,09 milhões de euros e foi<br />

registrado no item “Ganho na alienação de ativos<br />

permanentes” na Demonstração do Resultado (Nota 16.6).<br />

A Sociedade tem arrendado imóveis a diversas sociedades do<br />

Grupo Telefónica num total de 43.422 m 2 , que corresponde a<br />

uma ocupação aproximada de 95,91% dos imóveis destinados<br />

a arrendamento. Os resultados obtidos dos arrendamentos de<br />

imóveis durante o exercício de <strong>2004</strong> atingem a 6,32 milhões<br />

de euros (Nota 16.1).<br />

A Telefónica, S.A. contratou apólices de seguros para dar<br />

cobertura a possíveis riscos sobre os seus ativos imobilizados.<br />

(7) INVESTIMENTOS<br />

7.1 A composição e as variações ocorridas nos<br />

investimentos e respectivas provisões acumuladas são as<br />

seguintes:<br />

a) Movimentações dos investimentos:<br />

Milhões de euros<br />

<strong>Relatório</strong> anual <strong>2004</strong> | Telefónica, S.A. | 321<br />

Saldo em Saldo em Saldo em<br />

31-12-02 Adições Baixas Transferências 31-12-03 Adições Baixas Transferências 31-12-04<br />

Participações em empresas controladas 22.806,83 1.936,48 (1.369,36) 0,91 23.374,86 22,80 (877,71) (104,47) 22.415,48<br />

Participações em empresas coligadas 408,83 41,91 (0,94) 555,62 1.005,42 475,14 (1,40) - 1.479,16<br />

Outras Participações<br />

Créditos com empresas controladas<br />

565,65 0,55 (2,81) (556,57) 6,82 0,49 (0,01) 7,12 14,42<br />

e coligadas 22.261,11 4.445,72 (3.043,92) (3.933,20) 19.729,71 3.381,79 (1.673,61) (906,48) 20.531,41<br />

Outros créditos 111,60 257,10 (253,36) (45,08) 70,26 - (1,89) (13,20) 55,17<br />

Depósitos e garantias de longo prazo 86,50 336,57 (419,85) - 3,22 29,32 - 2,51 35,05<br />

Impostos diferidos (Nota 14.2) 4.932,90 181,58 (114,38) - 5.000,10 139,99 - (796,90) 4.343,19<br />

Total 51.173,42 7.199,91 (5.204,62) (3.978,32) 49.190,39 4.049,53 (2.554,62) (1.811,42) 48.873,88<br />

b) Movimentações das provisões acumuladas de<br />

investimentos:<br />

Milhões de euros<br />

Variação Variação<br />

Saldo em da Saldo em da Saldo em<br />

31-12-02 provisão Baixas Transferências 31-12-03 provisão Baixas Transferências 31-12-04<br />

Participações em empresas controladas 7.413,55 (802,31) (493,72) 3,56 6.121,08 (801,55) (2,85) (3,13) 5.313,55<br />

Participações em empresas coligadas 67,39 46,99 (0,94) - 113,44 39,78 - - 153,22<br />

Outras Participações 6,01 - (0,44) - 5,57 - - - 5,57<br />

Total 7.486,95 (755,32) (495,10) 3,56 6.240,09 ( 761,77) (2,85) (3,13) 5.472,34<br />

Total investimentos líquidos 43.686,47 7.955,23 (4.709,52) (3.981,88) 42.950,30 4.811,30 (2.551,77) (1.808,29) 43.401,54


322 | Telefónica, S.A. | <strong>Relatório</strong> anual <strong>2004</strong><br />

A variação das provisões no exercício de <strong>2004</strong> contempla a<br />

evolução favorável da situação patrimonial de algumas<br />

sociedades controladas, fundamentalmente pelos investimentos<br />

do Grupo Telefónica Internacional (1.056,87 milhões de euros) e<br />

Grupo Terra Networks (139,60 milhões de euros).<br />

Também foram efetuadas provisões correspondentes,<br />

fundamentalmente, aos investimentos no Grupo Telefónica<br />

International Wholesale Services (TIWS) (61,73 milhões de<br />

euros), Grupo Telefónica de Contenidos (296,83 milhões de<br />

euros) e Grupo DataCorp (47,14 milhões de euros)<br />

Em relação ao exercício de 2003, a variação no resultado na<br />

rubrica “Variação da provisão de investimentos de longo<br />

prazo” também foi positiva como conseqüência do aumento<br />

patrimonial de algumas sociedades controladas,<br />

fundamentalmente pelos investimentos do Grupo Telefónica<br />

Internacional (811,44 milhões de euros), Telefónica Móviles<br />

(283,32 milhões de euros) e Telefónica de Contenidos (161,39<br />

milhões de euros).<br />

Por outro lado, foram constituídas provisões em<br />

determinados investimentos, principalmente no Grupo Terra<br />

Networks (246,15 milhões de euros), Grupo TIWS (184,60<br />

milhões de euros) e Grupo Atento (47,68 milhões de euros).<br />

As baixas nas provisões no exercício de <strong>2004</strong> correspondem<br />

às participações vendidas, liquidadas ou transferidas no<br />

exercício, principalmente pela dissolução da Telefónica USA,<br />

Inc. (1,06 milhões de euros).<br />

As baixas nas provisões do exercício de 2003 corresponderam<br />

principalmente aos investimentos na Emergia Holding, N.V<br />

(365,00 milhões de euros) e Katalyx Inc. (128,17 milhões de<br />

euros).<br />

7.2 O detalhe de empresas controladas, coligadas e<br />

associadas está demonstrado no Anexo I.<br />

7.3 A composição dos créditos com empresas controladas e<br />

coligadas é a seguinte:


Milhões de euros<br />

<strong>2004</strong> 2003<br />

<strong>Relatório</strong> anual <strong>2004</strong> | Telefónica, S.A. | 323<br />

Sociedade Longo prazo Curto prazo Longo prazo Curto prazo<br />

Telefónica Internacional, S.A. 5.081,88 459,09 5.556,53 1.413,69<br />

Telefónica Data España, S.A. - 50,51 - 64,33<br />

Telefónica Publicidad e Información, S.A. 86,98 11,21 32,21 35,80<br />

Atento, N.V. 144,48 28,06 190,73 20,91<br />

Lotca, Servicios Integrales, S.A.U. 25,69 2,64 28,33 8,12<br />

Telefónica de España, S.A.U. 5.365,97 1.361,52 6.224,58 933,56<br />

Telefónica de Contenidos, S.A.U. 1.783,41 147,59 2.030,89 182,67<br />

Terra Networks, S.A. 26,18 - 26,18 -<br />

Portugal Telecom, S.A. - - - 21,00<br />

Telefónica Móviles, S.A. 7.276,43 1.739,86 4.526,68 1.175,23<br />

Telefónica Datacorp, S.A.U. 285,80 155,78 543,81 23,73<br />

Comunicapital Inversiones, S.A.U. 55,06 - 64,75 -<br />

Katalyx, Inc. 0,55 - 0,59 -<br />

Telefónica Móviles España, S.A.U. 0,40 2.057,60 0,94 -<br />

Telefónica International Wholesale Services, S.A.. 283,62 120,87 400,89 63,55<br />

Telefónica Soluciones de Informática y Comunicación S.A. - 12,77 - -<br />

Telefónica Gestion de Sevicios compartidos España, S.A. 2,00 8,74<br />

Telefónica B2B Licencing Inc. 10,20 - 11,00 -<br />

Telefónica Internacional Wholesale Services, S.L. 86,40 12,44 86,40 3,78<br />

Telecomunicaçoes de Sao Paulo, S.A. - - - 0,50<br />

Outros 16,36 15,68 5,20 43,23<br />

Total 20.531,41 6.184,36 19.729,71 3.990,10<br />

A composição dos créditos das empresas controladas e<br />

coligadas é a seguinte:<br />

• Os créditos com a Telefónica de España, S.A.U. se compõem<br />

principalmente de um empréstimo originado no processo de<br />

segregação desta companhia com a própria Telefônica, com<br />

uma remuneração de 6,8% com um saldo remanescente em<br />

31 de dezembro de <strong>2004</strong> no montante de 5.580,19 milhões de<br />

euros, composto por 4.882,68 milhões de euros em longo<br />

prazo e 697,51 milhões de euros em curto prazo.<br />

• Os empréstimos a Telefónica Internacional S.A.<br />

compõem-se principalmente de:<br />

Empréstimo a longo prazo de 3.305,57 milhões de<br />

euros, sem juros, com vencimento em 12 parcelas<br />

trimestrais iguais, a partir de 30 de setembro de 2005<br />

até 30 de junho de 2008.<br />

Empréstimo com saldo ao final de <strong>2004</strong> de 1.414,26<br />

milhões de euros, em fase de amortização e com<br />

vencimento final em 30 de dezembro de 2006. A<br />

remuneração é calculada em função da evolução do<br />

lucro líquido da sociedade e só contempla a<br />

amortização antecipada na hipótese de aumento de<br />

capital da mesma quantia.<br />

Linha de crédito em diversas moedas de 1.962 milhões<br />

de dólares norte-americanos, com juros variáveis,<br />

Libor ou Euribor, mais 1,04%, dependendo se forem em<br />

moedas internacionais ou euros, respectivamente,<br />

com vencimento em 15 de abril de 2005. O saldo<br />

disponível, reconhecido no curto prazo em 31 de<br />

dezembro de <strong>2004</strong>, corresponde a 322,36 milhões de<br />

dólares americanos (equivalente a 236,67 milhões de<br />

euros).


324 | Telefónica, S.A. | <strong>Relatório</strong> anual <strong>2004</strong><br />

Empréstimo no montante de 447 milhões de dólares<br />

norte-americanos com vencimento no exercício de<br />

2006 e remunerado pela Libor mais 1,6%. O saldo<br />

existente em 31 de dezembro de <strong>2004</strong> corresponde a<br />

407,18 milhões de dólares americanos, equivalentes a<br />

298,94 milhões de euros.<br />

• Os empréstimos com a Telefónica Móviles, S.A. compõemse<br />

principalmente de:<br />

Linhas de crédito de longo prazo, representadas por<br />

um montante equivalente a 1.170,39 milhões de euros<br />

(950,14 milhões de euros e 300 milhões de dólares<br />

norte-americanos), divididas em parte a juros fixo e<br />

outra a juros variável, com vencimentos no exercício<br />

de 2005 e taxas de juros de mercado.<br />

Diversos empréstimos concedidos para aquisição de<br />

operadoras latino-americanas à BellSouth pelo<br />

montante de 2.451,56 milhões de euros e 1.357,28<br />

milhões de dólares norte-americanos (equivalentes a<br />

996,46 milhões de euros), com vencimentos no<br />

exercício de 2006 para os empréstimos em euros, e<br />

para os exercícios de 2009 e 2016 para os<br />

empréstimos em dólares norte-americanos, com<br />

taxas de juros referenciadas a Euribor e a Libor de três<br />

meses, mais um diferencial de mercado.<br />

• Financiamentos equivalentes a 1.383,87 milhões de euros<br />

e 2.308,72 milhões de doláres norte-americanos<br />

(equivalentes a 1.694,97 milhões de euros) com taxas de<br />

juros de mercados referenciados a Libor/Euribor mais um<br />

diferencial, e vencimento máximo em 2011, para levar a<br />

diante seus investimentos no México, Porto Rico, Chile,<br />

Guatemala, Brasil e Argentina.<br />

• Entre os empréstimos para Telefónica de Contenidos,<br />

S.A.U., destacam-se os seguintes:<br />

Um Empréstimo participativo de dez anos por 1.141,81<br />

milhões de euros totalmente utilizado em 31 de<br />

dezembro de <strong>2004</strong>, cuja remuneração é determinada<br />

em função da evolução da atividade da Telefónica de<br />

Contenidos, S.A.U.<br />

Dois créditos a longo prazo no montante de 52,38 e<br />

181,12 milhões de euros concedidos para atender às<br />

necessidades de financiamento da Telefónica de<br />

Contenidos. S.A.U. com relação ao empréstimo<br />

participativo e a subscrição e pagamento do<br />

empréstimo subordinado que foram subscritos durante<br />

o exercício 2003 por esta sociedade com a Sogecable,<br />

S.A. para a integração da DTS, Distribuidora de Televisión<br />

Digital, S.A. (Vía Digital) na Sogecable, S.A.<br />

• Empréstimo participativo à Telefónica International<br />

Wholesale Services, S.A. no montante de 536,32 milhões<br />

de dólares norte-americanos (equivalentes a 393,75<br />

milhões de euros), cuja remuneração varia em função da<br />

evolução dos resultados operacionais da sociedade, com<br />

calendário de amortização a partir de julho de <strong>2004</strong> e<br />

vencimento final em 31 de julho de 2007, totalmente<br />

utilizado em 31 de dezembro de <strong>2004</strong>.<br />

• Un crédito a Telefónica International Wholesale Services, S.A.,<br />

no montante de 60,00 milhões de dólares norte-americanos<br />

e vencimiento em 30 se septiembre de 2005 referenciado a<br />

Libor de três meses, cujo saldo ema 31 de dezembro de <strong>2004</strong> é<br />

de 14,64 milhões de dólares norte-americanos (equivalentes<br />

a aproximadamente 10,75 milhões de euros).<br />

• Financiamento realizado pela Telefónica, S.A. para a<br />

Atento N.V. sob forma de empréstimo participativo no<br />

montante de 75 milhões de euros, com vencimento no<br />

ano de 2013, e remuneração vinculada ao resultado<br />

operacional da Atento, N.V.<br />

• Financiamento realizado a Atento, N.V. para atender a subrogação<br />

da Atento Holding com suas filiais no montante<br />

de 213,74 milhões de euros, com taxa de juros de mercado<br />

e vencimento no exercício de 2008, cujo saldo existente<br />

em 31 de dezembro de <strong>2004</strong> corresponde a 97,54 milhões<br />

de euros.<br />

• Financiamento concedido a Telefónica Datacorp, S.A.U.<br />

correspondente a vários créditos e empréstimos como<br />

conseqüência dos refinanciamentos efetuados no<br />

montante de 491,26 milhões de euros e 67,88 milhões de<br />

dólares norte-americanos (equivalente a 49,83 milhões de<br />

euros), com pagamento de juros variáveis em função,<br />

principalmente, da Euribor de três meses e vencimentos<br />

distribuídos entre os exercícios de 2005, 2006 e 2007. O<br />

valor existente em 31 de dezembro de <strong>2004</strong> corresponde a<br />

441,58 milhões de euros.<br />

• Créditos com a Telefónica Móviles España, S.A.U.<br />

originados pela tributação que a Telefónica, S.A. realiza no<br />

Regime de Tributação Consolidada dos Grupos de<br />

Sociedades na qualidade de controladora do Grupo fiscal<br />

(Ver nota 14).<br />

As transferências correspondem fundamentalmente a<br />

movimentos de curto prazo em decorrência do calendário de<br />

vencimentos destes empréstimos.<br />

7.4 A Telefónica efetuou as seguintes operações de compra e<br />

venda de participações pelas importâncias detalhadas a<br />

seguir:<br />

a) Aquisição de participações e aumentos de capital:<br />

Exercício <strong>2004</strong><br />

Sociedades Milhões de euros<br />

Controladas<br />

Terra Networks, S.A. 10,69<br />

Telefónica Móviles, S.A. 6,92<br />

Telfisa Perú SAC 2,75<br />

Outras 2,44<br />

Total Controladas 22,80<br />

Associadas<br />

Portugal Telecom. S.G.P.S., S.A. 475,14<br />

Total Associadas 475,14


As principais aquisições do exercício de <strong>2004</strong> são os<br />

detalhados a seguir.<br />

A Telefónica, S.A. adquiriu 52.820.862 ações da sociedade<br />

Portugal Telecom, S.G.P.S., S.A. por um montante de 475,14<br />

milhões de euros. Adicionalmente, em 29 de dezembro de <strong>2004</strong>,<br />

a Portugal Telecom realizou a redução de seu capital social<br />

amortizando 87.799.950 ações que possuía em tesouraria,<br />

equivalentes a 7% do seu capital social. Com estas operações, a<br />

Telefónica aumentou sua participação direta para 8,55%.<br />

A Telefónica, S.A. adquiriu durante o exercício de <strong>2004</strong> um<br />

total de 3.753.140 ações da Terra Networks, S.A. no mercado<br />

bursátil pelo montante de 10,69 milhões de euros. A<br />

participação direta nesta sociedade em 31 de dezembro de<br />

<strong>2004</strong> corresponde a 76,80%, uma vez considerada as ações<br />

em tesouraria da Terra Netwoks, S.A.<br />

Igualmente, adquiriu 804.689 ações da Telefónica Móviles, S.A.<br />

pelo montante de 6,92 milhões de euros,passando a participação<br />

direta nesta sociedade a 71,03% em 31 de dezembro de <strong>2004</strong>.<br />

No mês de dezembro de <strong>2004</strong> foi constituída a sociedade Telfisa<br />

Perú SAC com um capital inicial de 12 milhões de soles,<br />

formalizados pela emissão de 120.000 ações das quais a<br />

Sociedade integralizou 119.999 ações pelo montante de 2,75<br />

milhões de euros.<br />

Exercício 2003<br />

Sociedades Milhões de euros<br />

Controladas<br />

Terra Networks, S.A. 1.070,21<br />

Antena 3 de Televisión, S.A. 829,31<br />

Atento, N.V. 20,00<br />

Telefónica DataCorp, S.A.U., 4,73<br />

Telefónica Gestión de Servicios Compartidos, S.A.U. 2,75<br />

Telefónica Ingeniería de Seguridad, S.A.U. 3,58<br />

Outras 5,90<br />

Total Controladas: 1.936,48<br />

Associadas<br />

Sogecable, S.A. 41,91<br />

Total Associadas 41,91<br />

As principais aquisições do exercício de 2003 são os<br />

detalhados a seguir.<br />

Em julho, a Telefónica, S.A. realizou a Oferta Pública de<br />

Aquisição de Ações da Terra Networks, S.A., adquirindo<br />

202.092.043 ações da sociedade a um preço de 5,25 euros<br />

cada ação, representando 33,6% do total do capital. Após esta<br />

operação, a Telefónica alcançou uma participação direta de<br />

71,97% do capital da Terra, e uma participação indireta ao<br />

término do exercício de 75,29% uma vez considerada as ações<br />

em tesouraria em poder desta companhia.<br />

A Telefónica, S.A. adquiriu 100% das subsidiárias Telefónica de<br />

Contenidos, S.A.U. e Corporación Admira Media, S.A.U.,<br />

respectivamente, 79.194.996 ações e 19.532.625 ações da<br />

sociedade Antena 3 de Televisión, S.A. representativas de<br />

59,24% do capital social por um montante total de 829,31<br />

<strong>Relatório</strong> anual <strong>2004</strong> | Telefónica, S.A. | 325<br />

milhões de euros, com a finalidade de centralizar todo o<br />

processo de desinvestimento levado a adiante pelo Grupo<br />

Telefónica nesta Sociedade, tal e como se descreve no item<br />

7.4.b)<br />

Em virtude do Acordo Marco de Aliança Estratégica assinado<br />

em 11 de fevereiro de 2000 pela Telefónica e BBVA, a<br />

subsidiária do Grupo Telefónica, Atento N.V., realizou uma<br />

série de aumentos de capital no mês de novembro com a<br />

finalidade de dar entrada como novo sócio o Grupo BBVA<br />

através de sua subsidiária General de Participaciones<br />

Empresariales, S.L. Após estas operações o capital social e o<br />

Ágio da Atento, N.V. foram aumentados em 25 e 20.735 mil<br />

euros, respectivamente. Destes, a Telefónica, S.A. subscreveu e<br />

pagou em dinheiro 15 mil euros referente a capital e 19.984<br />

mil euros referente ao ágio. Por sua vez, o Grupo BBVA<br />

subscreveu e pagou 10 mil euros referente a capital e 751 mil<br />

euros referente ao ágio. Após a entrada do novo sócio, a<br />

Telefónica, S.A. diminuiu sua participação no capital da<br />

sociedade de 100% para 91,35% a qual mantém atualmente.<br />

No mês de novembro do exercício 2003, a sociedade<br />

Telefónica DataCorp, S.A.U. aumentou seu capital social em<br />

4,73 milhões de euros mediante a emissão e integralização de<br />

4.732.824 ações de 1 euro de valor nominal, que foram<br />

subscritas e pagas em dinheiro na sua totalidade pela<br />

Telefónica, S.A.<br />

Em 19 de dezembro de 2003, a sociedade Telefónica Gestión<br />

de Servicios Compartidos España, S.A. aumentou seu capital<br />

social mediante a emissão e integralização de 22.000 novas<br />

ações de um euro de valor nominal cada uma, com um ágio<br />

de emissão de 124 euros por ação. A Telefónica, S.A. subscreveu<br />

e pagou em dinheiro a totalidade do aumento de capital no<br />

montante de 2,75 milhões de euros.<br />

No mês de dezembro a subsidiária integral Telefónica<br />

Consultora y Servicios, S.A.U. foi incorporada por sua<br />

controladora Telefónica Consultora de Proyectos, S.A.U.<br />

Posteriormente e no mesmo mês, a sociedade Telefónica<br />

Consultora de Proyectos, S.A.U. subsidiária integral da<br />

Telefónica, S.A. foi dissolvida e liquidada (ver item 7.4.b). Como<br />

conseqüência desta liquidação, a sociedade Telefónica<br />

Ingeniería de Seguridad, S.A.U. cujas ações eram detidas pela<br />

extinta sociedade Telefónica Consultora de Proyectos, S.A.U.<br />

passou a ser subsidiária integral da Telefónica, S.A.<br />

Em outubro, a Telefónica, S.A. adquiriu na Bolsa de Valores<br />

2.020.000 ações da Sogecable, S.A. por um montante de 41,91<br />

milhões de euros. Estas ações representam 1,60% sobre o<br />

capital social da companhia citada.<br />

b) Baixas de participações<br />

Exercício <strong>2004</strong><br />

Sociedades Valor bruto contábil<br />

Controladas<br />

Terra Networks, S.A. 868,65<br />

Corporación Admira Media, S.A.U. 6,06<br />

Telefónica Procesos y Tecnología de la Información, S.A.U. 3,00<br />

Total controladas 877,71


326 | Telefónica, S.A. | <strong>Relatório</strong> anual <strong>2004</strong><br />

Durante o exercício de <strong>2004</strong> a Terra Networks, S.A. distribuiu<br />

dividendos com débito em reserva de ágio na subscrição de<br />

ações por um valor de 2 euros por ação. Esta devolução de<br />

capital representou uma redução do valor da participação em<br />

relação à importância recebida. Esta operação não representou<br />

variação no percentual de participação nesta companhia, que<br />

ao final do exercício de <strong>2004</strong> atingiu a 76,80% uma vez<br />

considerada as ações em tesouraria da Terra Networks, S.A.<br />

No primeiro trimestre do exercício, a Telefónica, S.A. vendeu<br />

100% de sua participação na Corporación Admira Media, S.A.,<br />

filial da Telefónica de Contenidos, S.A.U., pelo seu valor<br />

patrimonial, dentro do marco da reorganização de suas<br />

participações societárias que vem sendo realizado pela<br />

Companhia. Posteriormente, ambas sociedades se<br />

reestruturaram mediante a incorporação da Corporación<br />

Admira Media, S.A. por parte da Telefónica de Contenidos,<br />

S.A.U. O ganho obtido pela Telefónica, S.A. nesta venda, no<br />

individual, corresponde a 4,12 milhões de euros (Nota 16.6).<br />

Igualmente, foi vendida pelo valor patrimonial a totalidade do<br />

capital da Telefónica Procesos y Tecnología de la Información,<br />

S.A.U. a sua controlada Telefónica Gestión de Servicios<br />

Compartidos, S.A.U. obtendo um resultado de 5,70 milhões de<br />

euros (Nota 16.6).<br />

Exercício 2003<br />

Sociedade Valor bruto contábil<br />

Controladas<br />

Antena 3 de Televisión, S.A. 829,31<br />

Emergia Holding, N.V. 368,61<br />

Katalyx Inc. 138,25<br />

Telefónica Móviles, S.A. 23,65<br />

Telefónica Consultora<br />

de Proyectos, S.A.U. (véase apartado 7.4.a) 9,10<br />

Outras baixas 0,44<br />

1.369,36<br />

Durante o exercício 2003 a Telefónica, S.A. levou adiante um<br />

processo de desinvestimento de participação na Antena 3 de<br />

Televisión, S.A. que se iniciou em 30 de abril de 2003, com a<br />

aceitação da oferta apresentada pelo Grupo Planeta sobre<br />

25,1% do capital da sociedade Antena 3 de Televisión, S.A., por<br />

um montante de 364 milhões de euros. Esta venda<br />

encontrava-se sujeita a condições regulamentares já<br />

cumpridas, de que as ações de Antena 3 de Televisión fossem<br />

admitidas para cotação no mercado de valores espanhol.<br />

Por outro lado, de acordo com o indicado na Nota 9, a<br />

Assembléia Geral de Acionistas da Telefónica, S.A. ocorrida em<br />

11 de abril de 2003, aprovou a distribuição como dividendo em<br />

espécie para seus acionistas de ações representativas de 30%<br />

do capital social de Antena 3 de Televisión, S.A. Tal distribuição<br />

ocorreu em outubro após sua admissão para cotação na Bolsa<br />

de Valores.<br />

Por último, a Telefónica, S.A. nos meses de outubro e<br />

novembro, efetuou a venda no mercado a totalidade de ações<br />

remanescentes que possuía, 2.928.893 ações, por um<br />

montante total de 95,72 milhões de euros.<br />

Estas operações de desinvestimento na Antena 3 de<br />

Televisión, S.A. proporcionaram uma receita extraordinária<br />

registrada no montante de 27,18 milhões de euros (Nota 16.6).<br />

No mês de dezembro procedeu-se a dissolução e liquidação<br />

mediante aporte de ativos e passivos para seu acionista, da<br />

subsidiária integral da Telefónica, S.A., Emergia Holding N.V.<br />

A Telefónica, S.A., em 10 de outubro de 2003, vendeu à<br />

Telefónica DataCorp, S.A. as 999 ações que possuía da<br />

sociedade norte-americana Katalyx, Inc.<br />

A diminuição do valor da participação na Telefónica Móviles,<br />

S.A. no montante de 23,65 milhões de euros correspondeu à<br />

devolução do aporte aos acionistas com base na reserva de<br />

ágio na emissão de ações realizada por esta companhia<br />

durante o exercício 2003.<br />

c) Aporte de capital com de participações em empresas do grupo.<br />

Exercício <strong>2004</strong><br />

Durante o exercício de <strong>2004</strong> a Telefónica Gestión de Servicios<br />

Compartidos, S.A.U. aumentou seu capital mediante a<br />

emissão de 5.468.186 novas ações, correspondente ao valor<br />

nominal de um euro cada, que foi subscrito integralmente<br />

pelo seu acionista controlador, a Telefónica, S.A., mediante<br />

aporte de sua participação na totalidade do capital social da<br />

Zeleris, Soluciones Integrales, S.A.U.<br />

Exercício 2003<br />

Durante o exercício 2003 não ocorreu qualquer aporte de<br />

capital com participações em empresas do Grupo.<br />

d) Transferências por capitalização de empréstimos<br />

Durante os exercícios de <strong>2004</strong> e 2003 não ocorreram<br />

transferências por capitalização de empréstimos.<br />

e) Operações fiscalmente protegidas<br />

A seguir detalham-se as operações fiscalmente protegidas<br />

realizadas nos exercícios <strong>2004</strong> e 2003, definidas no Capítulo<br />

VIII, do Título VIII da Lei 43/1995, de 27 de dezembro, do<br />

Imposto de Renda Pessoa Jurídica e que são descritas nos<br />

artigos 97.5 ou 108, conforme o caso. As operações anteriores<br />

ao exercício de 2003 aparecem adequadamente detalhadas<br />

nas Demonstrações Financeiras de exercícios anteriores.<br />

Exercício <strong>2004</strong><br />

A única operação fiscalmente protegida realizada no exercício<br />

de <strong>2004</strong> foi a dissolução sem liquidação, cessão global de<br />

ativo e passivo e extinção da sociedade Inmobiliaria<br />

Telefónica, S.L.U. (Ver Nota 2). Esta companhia estava<br />

registrada contabilmente na Telefónica, S.A. no montante de<br />

103,44 milhões de euros e a diferença com o patrimônio<br />

liquido transferido na cessão de ativos e passivos foi<br />

classificada no balanço patrimonial em reservas distribuíveis,<br />

no montante de 19,43 milhões de euros.<br />

Exercício 2003<br />

Durante o exercício 2003 não foram realizadas operações<br />

fiscalmente protegidas.<br />

7.5 Aplicações Financeiras<br />

Este item incluiu no exercício 2003, basicamente, as<br />

aplicações financeiras de curto prazo resultantes de eventuais<br />

excedentes de caixa.


(8) DESPESAS DE EXERCÍCIOS SEGUINTES<br />

A composição do saldo em 31 de dezembro de <strong>2004</strong> e 2003 e<br />

seu período de imputação a resultados são os seguintes:<br />

<strong>Relatório</strong> anual <strong>2004</strong> | Telefónica, S.A. | 327<br />

Vencimentos<br />

Saldo em Saldo em<br />

2005 2006 2007 2008 2009 Posterior 31-12-04 31-12-03<br />

Juros de notas promissórias de longo prazo 7,00 7,05 7,13 7,27 7,42 8,61 44,48 51,60<br />

Despesas de formalização de dívidas 29,10 21,33 21,28 19,81 18,86 52,28 162,66 189,87<br />

Direitos audiovisuais 1,62 1,62 1,62 1,62 1,62 3,25 11,35 -<br />

Outras despesas diferidas 7,47 7,18 6,87 6,75 5,89 13,57 47,73 47,51<br />

Total 45,19 37,18 36,90 35,45 33,79 77,71 266,22 288,98<br />

(9) PATRIMÔNIO LÍQUIDO<br />

O valor e os movimentos das rubricas que integram o patrimônio<br />

líquido durante os exercícios 2003 e <strong>2004</strong> foram os seguintes:<br />

Milhões de euros<br />

Aplicaçao Distribuçao Aplicaçao Distribuçao<br />

Saldo em resultados Ampliaçao de Outros Saldo em resultados de Outros Saldo em<br />

31-12-02 2002 de capital dividendos movimentos 31-12-03 2003 dividendos movimentos 31-12-04<br />

Capital social 4.860,66 - 196,37 - (101,14) 4.955,89 - - - 4.955,89<br />

Ágio na emissão<br />

de ações 11.670,02 (1.516,22) - 1,653,15 (513,51) 7.987,14 - (951,64) (1.747,82) 5.287,68<br />

Reservas de reavaliação 2.881,94 (1.316,67) (196,37) - - 1.368,89 - - - 1.368,89<br />

Reserva legal 652,57 - - - - 652,57 137,37 - 789,94<br />

Reserva voluntária 1.645,80 (1.645,80) - - - - 1.236,34 (972,53) (263,81) -<br />

Reserva de ações próprias 334,56 - - - (201,10) 133,46 - - 556,72 690,18<br />

Outras Reservas<br />

Indisponíveis 5,40 - - - - 5,40 - - - 5,40<br />

Resultado do exercício (4.478,69) 4.478,69 - - 1.373,71 1.373,71 (1.373,71) - 1.301,40 1.301,40<br />

Total 17.572,26 - - 1.653,15 557,96 16.477,06 (1.924,17) (153,51) 14.399.38<br />

a) Capital social<br />

Em 31 de dezembro de <strong>2004</strong>, o valor do capital social da<br />

Telefónica, S.A. é de 4.955.891.361 euros, e se encontra dividido<br />

em 4.955.891.361 ações ordinárias de série única totalmente<br />

subscritas e integralizadas, no valor de 1 euro cada uma, todas<br />

registradas pelo sistema escritural e negociadas no Mercado<br />

Continuo espanhol (compondo Indice “Ibex 35”) e nas quatro<br />

Bolsas espanholas (Madrid, Barcelona,Valencia e Bilbao), assim<br />

como nas Bolsas de Nova Iorque, Londres, Paris, Frankfurt,Tóquio,<br />

Buenos Aires, São Paulo e Lima.<br />

A Assembléia Geral dos Acionistas da Telefónica, S.A., em reunião<br />

celebrada no dia 15 de junho de 2001, autorizou ao Conselho de<br />

Administração para proceder, em uma ou várias vezes durante o<br />

prazo máximo de cinco anos a contar desde tal dia, a aumentar o<br />

capital social da Companhia nas condições estabelecidas no<br />

artigo 153.1.b) da Lei das Sociedades Anônimas (capital<br />

autorizado), até uma quantidade máxima de 2.274.677.655 euros,<br />

emitindo e colocando em circulação as novas ações ordinárias<br />

correspondentes, resgatáveis ou de qualquer outro tipo das<br />

permitidas pela Lei, inclusive com ágio fixo ou variável, com ou<br />

sem direito de subscrição preferencial e, em todo caso, com<br />

integralização das novas ações emitidas mediante trocas. Até o


328 | Telefónica, S.A. | <strong>Relatório</strong> anual <strong>2004</strong><br />

dia 31 de dezembro de <strong>2004</strong>, o Conselho de Administração não<br />

havia feito uso de tal autorização.<br />

Da mesma forma, a Assembléia Geral de Acionistas em reunião<br />

celebrada no dia 12 de abril de 2002, aprovou dois sucessivos<br />

aumentos de capital social da Companhia, através da utilização de<br />

reservas livres, em uma quantidade equivalente, em cada um dos<br />

aumentos, a 2% do capital social subscrito e integralizado,<br />

mediante duas emissões sucessivas de novas ações para atribuir<br />

gratuitamente aos acionistas da Companhia na proporção de uma<br />

ação para cada 50 ações antigas que já possuíam, delegando a<br />

favor do Conselho de Administração permitindo a execução do<br />

acordo que trata no prazo de um ano a contar da data de adoção. A<br />

realização destes aumentos de capital ocorreu durante os<br />

primeiros meses do ano de 2003, tal como será mencionado<br />

posteriormente.<br />

Do mesmo modo, a Assembléia Geral de Acionistas da<br />

Companhia, em reunião celebrada no dia 11 de abril de 2003,<br />

autorizou ao Conselho de Administração a permissão para emitir<br />

valores de renda fixa em uma ou em várias vezes dentro do prazo<br />

máximo de cinco anos a contar desde a data de adoção do<br />

correspondente acordo. Os valores de renda fixa a emitir podem<br />

ser obrigações, bônus, debêntures e demais valores de renda fixa,<br />

tanto simples como, no caso de obrigações e bônus conversíveis<br />

em ações da Companhia ou de qualquer sociedade de seu Grupo<br />

e/ou conversíveis em ações da Companhia. Até 31 de dezembro de<br />

<strong>2004</strong>, o Conselho de Administração não havia exercido tal<br />

prerrogativa, salvo no relativo à aprovação de um programa de<br />

emissão de notas promissórias da empresa para os anos <strong>2004</strong> e<br />

2005.<br />

A Assembléia Geral Ordinária de Acionistas realizada em 30 de<br />

abril de <strong>2004</strong> autorizou o Conselho de Administração a realizar a<br />

aquisição de ações próprias da Companhia nos termos, condições<br />

e limites estabelecidos pela própria Assembléia Geral de<br />

Acionistas, dentro do prazo máximo de 18 meses a contar da<br />

referida data, sem que, em nenhum momento, o valor nominal das<br />

ações adquiridas, somado ao das que já possuem a Telefónica, S.A.<br />

e quaisquer de suas subsidiárias controladas, exceda a 5% do<br />

capital social da Telefónica.<br />

Em 31 de dezembro de <strong>2004</strong> e 2003 Telefónica, S.A. possuía ações<br />

em tesouraria conforme detalhado no quadro a seguir:<br />

Euros por açao (*)<br />

Número de ações Aquisição Cotação Valor em Bolsa %<br />

Ações em tesouraria 31-12-04 207.245,179 11,833 13,228 2.741,44 4,18179<br />

Ações em tesouraria 31-12-03 40.532,869 10,393 10,847 439,66 0,81787<br />

(*) De acordo com o indicado na Nota 4.f, uma diminuição na cotação da ação para abaixo do custo de aquisição representaria provisões adicionais ao<br />

resultado consolidado, mas sem efeito no valor total do patrimônio líquido.<br />

Durante o exercício <strong>2004</strong> a Sociedade adquiriu a título<br />

oneroso um total de 166.712.310 ações de sua emissão no<br />

montante de 2.031,05 milhões de euros.<br />

O Balanço Patrimonial em 31 de dezembro de <strong>2004</strong> e 2003<br />

incluem o custo de aquisição das ações próprias (2.452,31 e<br />

421,26 milhões de euros, respectivamente) reduzido por uma<br />

provisão no montante de 1.762,13 e 287,80 milhões de euros,<br />

respectivamente, constituídas, de acordo com a normativa


contábil vigente (ver Nota 4.f), em contrapartida a reservas<br />

disponíveis com relação ao diferencial entre o custo de<br />

aquisição e o valor patrimonial. A provisão efetuada em<br />

contrapartida ao resultado do exercício de 2003, totalizando<br />

159,95 milhões de euros, foi como conseqüência da evolução<br />

positiva do valor da cotação da ação no período, o que<br />

permitiu eliminar provisões realizadas em exercícios<br />

anteriores nos quais a cotação da ação era inferior ao custo de<br />

aquisição (ver Nota 16.6).<br />

A Sociedade constituiu a correspondente reserva indisponível<br />

no valor das ações de sua emissão que estão em tesouraria.<br />

Da mesma forma, foram realizadas provisões nos exercícios<br />

<strong>2004</strong> e 2003 em contrapartida a reservas distribuíveis no<br />

montante de 1.474,33 e 448,84 milhões de euros,<br />

respectivamente, para que as ações em tesouraria reflitam o<br />

correspondente valor patrimonial (ver Nota 4.f).<br />

Mutação do capital social e ágio na emissão de ações no<br />

exercício <strong>2004</strong><br />

As mutações ocorridas durante o exercício <strong>2004</strong> sob as<br />

rubricas “Capital social” e “Ágio na emissão de ações” são as<br />

seguintes:<br />

<strong>Relatório</strong> anual <strong>2004</strong> | Telefónica, S.A. | 329<br />

Milhões de euros<br />

Número de<br />

Data Açoes Capital Social Ágio na Emissão<br />

Saldo em 31-12-03 4.955.891.361 4.955,89 7.987,14<br />

Dividendo monetário 30/04/04 - - (951,64)<br />

Reserva indisponível por ações em tesouraria - - (556,72)<br />

Valoração das ações em tesouraria - - (1.191,10)<br />

Saldo em 31-12-04 4.955.891.361 4.955,89 5.287,68<br />

Durante o exercício de <strong>2004</strong> não foi realizada nenhuma<br />

operação de aumento ou redução do capital social.<br />

A Assembléia Geral de Acionistas, em reunião realizada em 30 de<br />

abril de <strong>2004</strong>, aprovou o pagamento de dividendo em dinheiro<br />

com base nos lucros do exercício de 2003, mediante pagamento<br />

às ações em circulação da Companhia o valor de 0,20 euros por<br />

ação. O pagamento da referida importância ocorreu em 14 de<br />

maio de <strong>2004</strong>. O montante total distribuído atingiu a 972,53<br />

milhões de euros.<br />

A Assembléia Geral de Acionistas aprovou também na mesma<br />

reunião de 30 de abril de <strong>2004</strong>, a distribuição de parte da reserva<br />

de ágio contabilizada no balanço patrimonial da Companhia,<br />

mediante pagamento às ações em circulação da Sociedade o<br />

valor de 0,20 euros por ação, efetuando o lançamento<br />

correspondente na conta de Ágio na Emissão de Ações. O<br />

pagamento da referida importância ocorreu em 12 de novembro<br />

de <strong>2004</strong>. O montante total distribuído atingiu a 951,64 milhões<br />

de euros.<br />

Mutação do capital social e ágio na emissão de ações no<br />

exercício 2003<br />

As mutações ocorridas durante o exercício 2003 nas rubricas<br />

“Capital social” e “ Ágio na subscrição de ações” são as<br />

seguintes:


330 | Telefónica, S.A. | <strong>Relatório</strong> anual <strong>2004</strong><br />

Millones de euros<br />

Data de<br />

Emissão Número de Ações Capital Social Ágio na emissão<br />

Saldo em 31 de dezembro de 2002 4.860.661.286 4.860,66 11.670,02<br />

Aumentos liberados 12/2/03 97.213.225 97,21 -<br />

Aumentos liberados 12/2/03 99.157.490 99,16 -<br />

Amortização de ações em tesouraria 5/6/03 (101.140.640) (101,14) (265,77)<br />

Dividendo monetário jul.-out./03 - - (1.233,15)<br />

Dividendo em espécie - - - (420,00)<br />

Reserva indisponível por ações em tesouraria - - (247,74)<br />

Aplicação do resultado do exercício 2002 - - (1,516,22)<br />

Saldo em 31 de dezembro de 2003 4.955.891.361 4.955,89 7.987,14<br />

As operações de aumentos e reduções de capital social<br />

formalizado durante o exercício 2003 foram os seguintes:<br />

No dia 12 de fevereiro de 2003 foi outorgada a escritura<br />

notarial de formalização e execução de um aumento do<br />

capital social da Telefónica, S.A. com lançamento a<br />

reservas de livres disposição, pelo montante nominal de<br />

97.213.225 euros, mediante a emissão e colocada em<br />

circulação com número igual de novas ações ordinárias da<br />

Companhia de 1 euro de valor nominal cada uma delas,<br />

que foram destinadas gratuitamente aos acionistas, na<br />

proporção de 1 ação nova para cada 50 ações antigas que<br />

já possuíam. Após a inscrição no Junta Comercial do<br />

referido documento de aumento de capital, as novas<br />

ações começaram e ser negociadas nos mercados oficiais<br />

a partir do dia 27 de fevereiro de 2003.<br />

No dia 11 de abril de 2003 foi outorgada a escritura<br />

notarial de formalização e execução de outro aumento do<br />

capital social de Telefónica, S.A. com lançamento em<br />

reservas de livre disposição, por um montante nominal de<br />

99.157.490 euros, mediante a emissão de igual número de<br />

novas ações ordinárias da Companhia, de 1 euro de valor<br />

nominal cada uma delas, que foram destinadas<br />

gratuitamente aos acionistas, na proporção de 1 ação nova<br />

para cada 50 ações antigas que já possuiam. Após a<br />

inscrição no Junta Comercial do referido documento de<br />

aumento de capital, as novas ações foram admitidas para<br />

ser negociadas nos mercados oficiais a partir do dia 2 de<br />

maio de 2003.<br />

No dia 5 de junho de 2003 foi outorgada a escritura de<br />

redução do capital formalizando a execução por parte do<br />

Conselho de Administração da Companhia do acordo<br />

adotado pela Assembléia Geral de Acionistas na mesma<br />

reunião do dia 11 de abril de 2003, sobre redução do<br />

capital social mediante amortização de ações em<br />

tesouraria previamente adquiridas pela Companhia com<br />

base no autorizado em seu momento pela própria<br />

Assembléia Geral. Como conseqüência disto, foram<br />

amortizadas 101.140.640 ações em tesouraria da<br />

Telefónica S.A. e o capital social desta foi reduzido na<br />

quantidade nominal de 101.140.640 euros, dando-se uma<br />

nova redação ao artigo 5º dos Estatutos Sociais relativo ao<br />

valor do capital social, que a partir de então permaneceu<br />

fixado em 4.955.891.361 euros. Ao próprio tempo, em<br />

Aplicação do artigo 167.3 da Lei das Sociedades Anônimas,<br />

e com objetivo de não aplicar ao direito de oposição que


se contempla no artigo 166 da mesma, dispuseram-se a<br />

constituição de uma reserva de capital amortizado no<br />

montante equivalente ao valor nominal das ações<br />

amortizadas, de que somente será possível dispor com os<br />

mesmos requisitos exigidos para a redução do capital<br />

social normal. As ações amortizadas foram excluídas da<br />

cotação no mercado oficial no dia 18 de junho de 2003.<br />

Além disso, a Assembléia Geral de Acionistas, em reunião<br />

de 11 de abril de 2003, aprovou a distribuição de parte do<br />

ágio na emissão de ações contabilizada no balanço<br />

patrimonial da Companhia, mediante o pagamento para<br />

cada uma das ações em circulação da Sociedade de 0,25<br />

euros por ação, efetuando o lançamento correspondente<br />

na Reserva de Ágio na Emissão de Ações. O pagamento de<br />

tal quantidade ocorreu em duas parcelas, a primeiro de<br />

0,13 euros por ação pago no dia 3 de julho de 2003, e a<br />

segunda de 0,12 euros por ação pago no dia 15 de outubro<br />

de 2003. O montante total correspondeu a 1.233,17<br />

milhões de euros.<br />

Além disso, a Assembléia Geral de Acionistas aprovou na<br />

mesma reunião citada de 11 de abril de 2003, aprovar a<br />

distribuição em espécie de parte da Reserva de Ágio na<br />

Emissão de Ações, no montante total de até 420.003.360<br />

euros, mediante a distribuição aos acionistas da<br />

Telefónica S.A. de ações representativas de até 30% do<br />

capital social da companhia "Antena 3 de Televisión S.A.".<br />

Tal distribuição, foi levada adiante em novembro de 2003,<br />

ficando submetida à condição de suspensão já cumprida,<br />

para verificação por parte da Comissão Nacional de<br />

Mercado de Valores (CNMV) da admissão para negociação<br />

das ações da companhia (ver Nota 7.4).<br />

b) Reserva legal<br />

De acordo com a Legislação Societária Espanhola vigente,<br />

deve ser destinado um valor igual a 10% do lucro do exercício<br />

para reserva legal até que o saldo dessa reserva atinja pelo<br />

menos 20% do capital social. A reserva legal pode ser<br />

utilizada para aumentar o capital na parte de seu saldo que<br />

exceder a 10% do capital aumentado. Salvo para a finalidade<br />

mencionada anteriormente e enquanto não exceder 20% do<br />

capital social, ela só pode ser utilizada para compensar<br />

prejuízos, desde que não existam outras reservas disponíveis<br />

suficientes para esse fim.<br />

c) Reservas de reavaliação<br />

O saldo da rubrica “Reserva de reavaliação” representa<br />

reavaliações efetuadas no período de 1946 a 1987 e à<br />

reavaliação efetuada em conformidade com o Decreto Real nº<br />

7/1996, de 7 de junho.<br />

Em 31 de dezembro de <strong>2004</strong> e 2003 o saldo das reservas de<br />

reavaliação corresponde a 1.368,89 milhões de euros, sendo os<br />

movimentos do exercício de 2003 os seguintes:<br />

Milhões de euros<br />

Saldo em 31-12-2002 2.881,94<br />

Aumento de capital de 12 de fevereiro de 2003 (97,21)<br />

Aumento de capital de 11 de abril de 2003 (99,16)<br />

Compensação de resultados negativos do exercício 2002 (1.316,67)<br />

Saldo em 31-12-2003 e 31-12-<strong>2004</strong> 1.368,89<br />

<strong>Relatório</strong> anual <strong>2004</strong> | Telefónica, S.A. | 331


332 | Telefónica, S.A. | <strong>Relatório</strong> anual <strong>2004</strong><br />

(10) EMISSÕES<br />

10.1 Os saldos em 31 de dezembro de <strong>2004</strong> e 2003 e as movimentações de debêntures, obrigações e outros instrumentos<br />

negociáveis são os seguintes:<br />

Milhões de euros<br />

Obrigações e bônus Notas Promissórias<br />

não conversíveis da Empresa Total<br />

Saldo em 31-12-02 2.509,21 699,34 3.208,55<br />

Novas Emissões - 1.346,15 1.346,15<br />

Amortizações - (1.439,04) (1.439,04)<br />

Atualizações e outros movimentos 86,00 - 86,00<br />

Saldo em 31-12-03 2.595,21 606,45 3.201,66<br />

Novas Emissões - 1.672,20 1.672,20<br />

Amortizações (69,24) (1.314,81) (1.384,05)<br />

Atualizações e outros movimentos 97,71 92,90 190,61<br />

Saldo em 31-12-04 2.623,68 1.056,74 3.680,42<br />

Detalhe de vencimentos<br />

Longo prazo 1.824,62 92,90 1.917,52<br />

Curto prazo 799,06 963,84 1.762,90<br />

Juros sobre debêntures e outros valores 51,75 - 51,75<br />

10.2 Os detalhes das debêntures e bônus em circulação em 31<br />

de dezembro de <strong>2004</strong> e suas principais características são os<br />

seguintes:<br />

Vencimentos<br />

Denominaçaos Taxa de Juros % Juros 2005 2006 2007 2008 2009 Após Total<br />

DEBÊNTURES<br />

FEVEREIRO 1990 SERIE B FIXO 12,6000 8,22 - - - - - 8,22<br />

FEVEREIRO 1990 SERIE C FIXO 12,6000 - - - - - 3,76 3,76<br />

FEVEREIRO 1990 SERIE E CUPOM ZERO 12,8532 75,39 - - - - - 75,39<br />

FEVEREIRO 1990 SERIE F CUPOM ZERO 12,5793 - - - - - 8,15 8,15<br />

DEZEMBRO 1990 CUPOM ZERO 13,5761 715,45 - - - - - 715,45<br />

ABRIL 1999 FIXO 4,5000 - - - - - 500,00 500,00<br />

JUNHO 1999 VARIÁVEL 2,9860 - - - - - 300,00 300,00<br />

21 JULHO 1999 CUPOM ZERO 6,3700 - - - - - 42,00 42,00<br />

2 MARÇO 2000 VARIÁVEL 5,1270(*) - - - - - 50,00 50,00<br />

ABRIL 2000<br />

BÔNUS<br />

FIXO 5,6250 - - 500,00 - - - 500,00<br />

MARÇO 1998 FIXO 4,8414 - - 420,71 - 420,71<br />

Total Emissões 799,06 - 500,00 420,71 - 903,91 2.623,68<br />

(*) O taxa de juros aplicável (variável, fixada anualmente) é de swap para 10 anos da libra esterlina multiplicada por 1,0225


10.3 As debêntures e os bônus de Cupom Zero estão<br />

destacados no Balanço Patrimonial pelo valor de emissão<br />

mais os juros provisionados.<br />

O detalhe dos vencimentos e valor de reembolso das<br />

mesmas são os seguintes:<br />

<strong>Relatório</strong> anual <strong>2004</strong> | Telefónica, S.A. | 333<br />

Emissão Vencimento Taxa de Juros Valor atual Valor de reembolso<br />

DEBÊNTURES<br />

FEVEREIRO 1990 SERIE E 26-02-05 613,338 % 75,39 76,79<br />

FEVEREIRO 1990 SERIE F 26-02-10 1.069,479 % 8,15 15,04<br />

DEZEMBRO 1990 28-12-05 675,000 % 715,45 811,37<br />

JULHO 1999 21-07-29 637,638 % 42,00 191,29<br />

Total 840,99 1.094,49<br />

10.4 Em 31 de dezembro de <strong>2004</strong> estava em vigor um<br />

programa de emissão de notas promissórias seriadas com as<br />

seguintes características:<br />

Importância (milhões de euros) Sistemas de colocação Valor Nominal Prazo das promissórias Colocação<br />

2.000 Mediante leilão 1.000 Euros 3, 6, 12, 18 Leilões competitivos ao<br />

e 25 meses menos uma vez ao mês<br />

Intermediado por corretoras<br />

e distribuidoras 100.000 Euros Entre 7 e 750 dias Operações esporádicas<br />

Com relação a operação de emissão de 42 notas promissórias<br />

ao portador realizada com a empresa Estrella, S.A. de Seguros,<br />

com vencimentos em 15 de fevereiro de 2001, que<br />

contemplava um compromisso de emissão de novas notas<br />

promissórias, a Telefónica, S.A. emitiu em 15 de fevereiro de<br />

2001, 74 notas promissórias ao portador com valor nominal de<br />

126,29 milhões de euros e vencimentos finais até fevereiro de<br />

2011. No encerramento do exercício de <strong>2004</strong> o valor nominal<br />

existente era de 99,64 milhões de euros.<br />

10.5 A taxa média de juros das debêntures e bônus em<br />

circulação ao término do exercício foi de 7,12% para o exercício<br />

<strong>2004</strong> (8,85% em 2003) e o das promissórias da Sociedade de<br />

2,244% no exercício <strong>2004</strong> (2,461% em 2003).<br />

(11) EMPRÉSTIMOS E FINANCIAMENTOS<br />

11.1 Os saldos em 31 de dezembro de <strong>2004</strong> e 2003 são os seguintes:<br />

Milhões de euros<br />

Média das taxas de juros <strong>2004</strong> 2003<br />

Denominação <strong>2004</strong> 2003 Curto prazo Longo prazo Total Curto prazo Longo prazo Total<br />

Notas promissórias - 13,52 - - - 6,92 99,64 106,56<br />

Empréstimos e financiamentos<br />

Empréstimos e financiamentos<br />

3,44 2,33 2.520,06 2.346,10 4.866,16 718,38 2.420,78 3.139,16<br />

em moeda extrangeira 1,77 1,29 87,79 604,46 692,25 135,61 144,83 280,44<br />

Total 2.607,85 2.950,56 5.558,41 860,91 2.665,25 3.526,16


334 | Telefónica, S.A. | <strong>Relatório</strong> anual <strong>2004</strong><br />

11.2 O detalhe de vencimentos é o seguinte:<br />

Vencimentos<br />

Saldo em<br />

Denominação 2005 2006 2007 2008 2009 Após 31-12-04<br />

Empréstimos e financiamentos 2.520,06 683,79 160,04 49,77 500,00 952,50 4.866,16<br />

Empréstimos e financiamentos<br />

em moeda extrangeira 87,79 46,50 - - 557,96 - 692,25<br />

Total 2.607,85 730,29 160,04 49,77 1.057,96 952,50 5.558,41<br />

11.3 Em 6 de julho de <strong>2004</strong> a Telefónica, S.A. assinou um<br />

crédito sindicado, pelo montante de 3.000 milhões de euros,<br />

com uma série de entidades de crédito nacionais e<br />

internacionais. O referido crédito sindicado tem um prazo de<br />

vencimento de 5 anos, e uma taxa de juros EURIBOR/LIBOR<br />

mais uma margem que dependerá da qualificação creditícia<br />

da Companhia. Os compromissos e obrigações das partes são<br />

as habituais em operações de financiamento sindicado. O<br />

Banco Bilbao Vizcaya Argentaria e a Caja de Ahorros y<br />

Pensiones de Barcelona (“La Caixa”) atuarão, junto a outras<br />

entidades, como Entidades Asseguradoras Diretoras da<br />

operação.<br />

Em 26 de novembro de <strong>2004</strong>, a Telefónica, S.A. e distintas<br />

sucursais do ABN Amro Bank N.V. formalizaram um contrato<br />

de linhas de crédito pelo montante total de 377,08 milhões de<br />

dólares norte-americanos, com a garantia das agências de<br />

crédito para a exportação da Finlandia ("Finnvera") e Suécia<br />

("EKN"), com taxa fixa de 3,26% e vencimento final em 15 de<br />

novembro de 2010.<br />

Na rubrica “empréstimos e financiamentos” se inclui um<br />

empréstimo formalizado pela Sociedade no exercício 1999<br />

pelo montante de 1.200 milhões de euros com a participação<br />

de 38 entidades financeiras. O prazo de duração é de 5 e 7<br />

anos à escolha de cada uma das entidades e a amortização de<br />

uma única vez ao vencimento de cada parcela. O juro é<br />

variável e indexado a EURIBOR.<br />

Em dezembro de 2001 formalizou-se um empréstimo com<br />

BBVA de 115 milhões de dólares norte-americanos com<br />

vencimento em julho de 2006.<br />

11.4 Financiamentos disponíveis<br />

Os saldos de empréstimos e financiamentos refletem apenas<br />

os valores utilizados.<br />

Em 31 de dezembro de <strong>2004</strong> o montante correspondente à<br />

parte não utilizada atingiu a 7.213 milhões de euros.<br />

A exigibilidade de certos financiamentos realizados pela<br />

Telefónica está sujeita ao cumprimento de determinados<br />

covenants financeiros, não havendo na data de elaboração<br />

das presentes demonstrações financeiras descumprimentos<br />

destes compromissos.


(12) PARTES RELACIONADAS – OBRIGAÇÕES<br />

COM CONTROLADAS E COLIGADAS<br />

12.1 Sua composição em 31 de dezembro de <strong>2004</strong> e 2003 é a<br />

seguinte:<br />

Milhões de euros<br />

<strong>2004</strong> 2003<br />

<strong>Relatório</strong> anual <strong>2004</strong> | Telefónica, S.A. | 335<br />

Longo prazo Curto prazo Total Longo prazo Curto prazo Total<br />

Por empréstimos 10.129,08 9.956,47 20.085,55 12.469,47 7.614,78 20.084,25<br />

Por compras e prestação de serviços a<br />

empresas do grupo - 116,38 116,38 - 71,57 71,57<br />

Sociedades controladas, por regime de<br />

declaração consolidada do imposto<br />

sobre sociedades 5.568,32 1.,478,57 7.046,89 5.108,17 248,68 5.356,85<br />

Total 15.697,40 11.551,42 27.248,82 17.577,64 7.935,03 25.512,67<br />

12.2 Durante o exercício de <strong>2004</strong> a Telefónica Europe não<br />

concedeu nenhum empréstimo a longo prazo (com<br />

vencimento superior a 1 ano) para a Sociedade. A tabela a<br />

seguir apresenta os empréstimos concedidos no exercício de<br />

2003 e seus respectivos vencimentos:<br />

Ano<br />

Concessão Vencimento Milhões de euros<br />

2003 2005 100<br />

2003 2013 1.500<br />

2003 2033 500<br />

2003 2005 100<br />

2003 2005 100<br />

2003 2005 50<br />

2003 2006 100<br />

2003 2006 200<br />

As contratações de financiamento efetuadas incluem custos<br />

associados às comissões ou prêmios que são imputados ao<br />

resultado no período do correspondente financiamento (ver<br />

Nota 8).<br />

I. Estes empréstimos são remunerados por taxas de juros<br />

do mercado, atrelados a Euribor mais um diferencial,<br />

sendo a taxa média do exercício de <strong>2004</strong> de 5,76 %.<br />

II. O montante total de financiamento recebido da<br />

Telefónica Europe, B.V. em 31 de dezembro de <strong>2004</strong><br />

totalizou 11.269,72 milhões de euros.<br />

III. Além disso a sociedade possui financiamento da<br />

Telefónica Finanzas, S.A. em 31 de dezembro de <strong>2004</strong> no<br />

montante de 7.332,8 milhões de euros, e da Telefónica de<br />

España, S.A.U. no montante de 1.042,39 milhões de euros.


336 | Telefónica, S.A. | <strong>Relatório</strong> anual <strong>2004</strong><br />

12.3 Os saldos a curto prazo por compras ou prestação de<br />

serviços com empresas do grupo são os seguintes:<br />

Milhões de euros<br />

<strong>2004</strong> 2003<br />

Telefónica de España, S.A.U. 49,60 42,11<br />

Telefónica de Contenidos, S.A.U. 13,17 -<br />

Telefónica Procesos<br />

y Tecnología de la Información 4,91 1,28<br />

Telefónica Móviles, S.A. 21,91 -<br />

Telefónica Móviles España, S.A. 2,48 3,42<br />

Terra Networks, S.A. 2,69 2,70<br />

Terra España, S.A. 3,39 6,25<br />

Educaterra 0,43 2,31<br />

Telefónica Holding Argentina, S.A. 6,11 7,47<br />

Outros 11,69 6,03<br />

Total 116,38 71,57<br />

12.4 O saldo em longo prazo descrito na rubrica "Sociedades<br />

controladas por regime de declaração consolidada do imposto<br />

sobre sociedades" refere-se, basicamente, à dívidas com essas<br />

sociedades pelo aporte de bases negativas ao Grupo fiscal,<br />

cuja empresa declarante é a Telefónica, S.A. (ver Nota 14.2). A<br />

distribuição entre curto e longo prazo compreende a previsão<br />

da Sociedade para os vencimentos dos valores a serem<br />

desembolsados.<br />

Dentre estes montantes destacam-se os correspondentes à<br />

Telefónica Internacional. S.A. (2.977,86 milhões de euros),<br />

Telefónica Móviles España, S.A.U. (1.177,00 milhões de euros),<br />

Telefónica Móviles, S.A. (1.071,67 milhões de euros), Telefónica<br />

de Contenidos, S.A.U. (897,34 milhões de euros), Telefónica<br />

Data Corp, S.A.U. (403,47 milhões de euros) e Terra Networks,<br />

S.A (291,83 milhões de euros).<br />

(13) DERIVATIVOS<br />

Durante o exercício <strong>2004</strong> continuou-se com a política de<br />

utilização de instrumentos derivativos destinados, por um<br />

lado, à limitação de riscos nas posições não cobertas, tanto de<br />

taxa de juros quanto de taxa de câmbio, e por outro, a<br />

adequação da estrutura da dívida às condições de mercado.<br />

Em 31 de dezembro de <strong>2004</strong> o volume total existente de<br />

operações com derivativos é de 40.361,81 milhões de euros<br />

(27.158,04 milhões de euros em 31 de dezembro de 2003), dos<br />

quais 24.069,84 milhões de euros correspondem a risco de<br />

taxa de juros e 16.056,50 milhões de euros para riscos de taxa<br />

de câmbio (13.394,17 e 12.726,29 milhões de euros em 31 de<br />

dezembro de 2003, respectivamente).<br />

Cabe destacar que em 31 de dezembro de <strong>2004</strong> a Telefónica<br />

S.A. havia contratado com entidades financeiras operações<br />

com o objetivo final de cobrir risco de taxa de juros e de taxa<br />

de câmbio para outras sociedades do Grupo Telefónica no<br />

montante de 1.482,64 e 6.515,80 milhões de euros,<br />

respectivamente (1.846,13 e 4.313,16 milhões de euros em 31 de<br />

dezembro de 2003, respectivamente). Estas operações têm<br />

como contrapartida operações de cobertura intragrupo com<br />

condições e vencimentos idênticos contratados entre a<br />

Telefônica S.A. e as sociedades do Grupo, conseqüentemente,<br />

não representam risco para a Sociedade.<br />

A maior parte das operações de derivativos estão atreladas<br />

diretamente a posições individuais do balanço patrimonial,<br />

sejam ativos ou passivos. Além disso, existe uma carteira de<br />

operações que cobrem riscos financeiros da Companhia. Para<br />

estas últimas operações, o ganho líquido financeiro obtido<br />

durante o exercício <strong>2004</strong> foi de 123,80 milhões de euros (48,33<br />

milhões de euros no exercício 2003).<br />

13.1 A seguir, é apresentada a composição da carteira por tipo<br />

de derivativos em 31 de dezembro de <strong>2004</strong>:


Milhões <strong>2004</strong><br />

Telefónica recebe Telefónica paga<br />

<strong>Relatório</strong> anual <strong>2004</strong> | Telefónica, S.A. | 337<br />

Tipo de risco Equivalente Euros Valor Moeda Valor Moeda<br />

Swaps de taxa de juros em Euros 13.437,99<br />

De fixo para flutuante 2.951,90 2.951,90 EUR 2.951,90 EUR<br />

De flutuante para fixo 9.719,37 9.719,37 EUR 9.719,37 EUR<br />

De flutuante para flutuante 766,72 766,72 EUR 766,72 EUR<br />

Swaps de taxa de juros em divisas 2.446,70<br />

De fixo para flutuante 1.554,15<br />

USD/USD 1,367,01 1.862,00 USD 1.862,00 USD<br />

MXN/MXN 187,14 2.871,43 MXN 2.871,43 MXN<br />

De flutuante para fixo 892,55<br />

USD/USD 705,41 960,84 USD 960,84 USD<br />

MXN/MXN 187,14 2.871,43 MXN 2.871,43 MXN<br />

Swaps de taxa de câmbio 9.506,86<br />

De fixo para fixo 2.670,89<br />

USD/EUR 2.405,03 2.214,85 USD 2.405,03 EUR<br />

EUR/CLP 265,86 267,27 EUR 201.848,65 CLP<br />

De fixo para flutuante 1.407,31<br />

ARS/USD 91,77 363,45 ARS 125,00 USD<br />

BRL/EUR 96,99 288,17 BRL 96,99 EUR<br />

CLP/EUR 242,57 183.405,15 CLP 242,57 EUR<br />

COP/USD 114,79 392.123,65 COP 156,36 USD<br />

EUR/CLP 16,10 16,49 EUR 12.217,00 CLP<br />

EUR/USD 27,17 30,60 EUR 37,01 USD<br />

MAD/EUR 33,76 349,09 MAD 33,76 EUR<br />

MXN/USD 25,17 348,46 MXN 34,29 USD<br />

PEN/USD 227,59 1.073,29 PEN 310,00 USD<br />

USD/EUR 531,40 543,83 USD 531,40 EUR<br />

De flutuante para fixo 733,21<br />

EUR/BRL 79,70 96,99 EUR 288,17 BRL<br />

EUR/MAD 31,09 33,76 EUR 349,09 MAD<br />

EUR/USD 85,38 126,21 EUR 116,29 USD<br />

USD/ARS 89,57 125,00 USD 363,45 ARS<br />

USD/CLP 64,20 80,36 USD 48.745,31 CLP<br />

USD/COP 120,47 156,36 USD 392.123,65 COP<br />

USD/MXN 22,71 34,29 USD 348,46 MXN<br />

USD/PEN 240,09 310,00 USD 1.073,29 PEN<br />

De flutuante para flutuante 4.695,45<br />

EUR/USD 1.422,80 1.807,87 EUR 1.937,99 USD<br />

USD/EUR 2.785,78 2.888,25 USD 2.785,78 EUR<br />

CLP/EUR 30,88 22.862,55 CLP 30,88 EUR<br />

EUR/CLP 14,02 14,39 EUR 10.645,55 CLP<br />

USD/MXN 209,98 316,00 USD 3,221,87 MXN<br />

MXN/USD 231,99 3.221,87 MXN 316,00 USD<br />

Forwards 4.516,31<br />

USD/EUR 1.683,62 2.174,50 USD 1.683,62 EUR<br />

EUR/USD 1.656,91 1.740,03 EUR 2.256,87 USD<br />

USD/PEN 48,21 65,00 USD 215,52 PEN<br />

PEN/USD 47,72 215,52 PEN 65,00 USD<br />

USD/COP 126,17 155,00 USD 410.705,00 COP<br />

COP/USD 84,43 305.265,00 COP 115,00 USD<br />

USD/BRL 86,79 111,07 USD 313,78 BRL<br />

BRL/USD 81,54 313,78 BRL 111,07 USD<br />

USD/CLP 260,14 317,39 USD 197.507,50 CLP<br />

CLP/USD 233,02 197.507,50 CLP 317,39 USD<br />

USD/ARS 105,42 139,41 USD 427,76 ARS<br />

ARS/USD 102,35 427,76 ARS 139,41 USD<br />

Subtotal 29.907,85


338 | Telefónica, S.A. | <strong>Relatório</strong> anual <strong>2004</strong><br />

Valores nominais de estrutura com Opções Euros Nocional Moeda<br />

Opções de taxa de juros 8.185,16<br />

Caps & Floors 8.026,49<br />

Contrapartidas externas<br />

US DOLLAR 972,77 1.325,00 USD<br />

EURO CURRENCY 6.869,38 6.869,38 EUR<br />

Intermediados empresas Grupo<br />

US DOLLAR 184,34 251,10 USD<br />

Swaptions 79,33<br />

EURO CURRENCY 79,33 79,33 EUR<br />

Opções sobre taxa de juros 79,33 79,33 EUR<br />

Opções de taxa de câmbio 2.033,33<br />

USD/EUR 1.833,93 2.498,00 USD<br />

USD/ARS 199,40 271,60 USD<br />

Opções sobre ações 235,47<br />

Subtotal 10.453,95<br />

Total 40.361,81<br />

Nota: A posição em opções sobre ações inclui opções call spread sobre 3 milhões de ações em tesouraria, com um preço de exercício de 12,62 e 13,82 euros e opções<br />

call compradas sobre 5 milhões de ações em tesouraria e preço no exercício de 13,52 euros.


13.2 A seguir é apresentada a composição da carteira de<br />

derivativos em 31 de dezembro de 2003:<br />

Milhões 2003<br />

Telefónica recebe Telefónica paga<br />

<strong>Relatório</strong> anual <strong>2004</strong> | Telefónica, S.A. | 339<br />

Tipo de risco Equivalente Euros Valor Moeda Valor Moeda<br />

Swaps de taxa de juros em Euros 7.004,89<br />

De fixo para flutuante 1.761,76 1.761,76 EUR 1.761,76 EUR<br />

De flutuante para fixo 4.260,42 4.260,42 EUR 4.260,42 EUR<br />

De flutuante para flutuante 982,71 982,71 EUR 982,71 EUR<br />

Swaps de taxa de juros em divisas 4.146,57<br />

De fixo para flutuante 3.330,58<br />

USD/USD 3.126,91 3.949,29 USD 3.949,29 USD<br />

MXN/MXN 203,67 2.898,99 MXN 2.898,99 MXN<br />

De flutuante para fixo 815,99<br />

USD/USD 498,81 630,00 USD 630,00 USD<br />

GBP/GBP 113,51 80,00 GBP 80,00 GBP<br />

MXN/MXN 203,67 2.898,99 MXN 2.898,99 MXN<br />

Swaps de taxa de câmbio 11.934,89<br />

De fixo para fixo 2.007,43<br />

USD/EUR 1,885,94 1.727,46 USD 1.885,94 EUR<br />

GBP/EUR 121,49 80,00 GBP 121,49 EUR<br />

De fixo para flutuante 838,99<br />

USD/EUR 531,40 543,83 USD 531,40 EUR<br />

JPY/EUR 56,95 6.200,00 JPY 56,95 EUR<br />

BRL/EUR 96,99 288,17 BRL 96,99 EUR<br />

MAD/EUR 33,76 349,09 MAD 33,76 EUR<br />

PEN/USD 91,05 402,25 PEN 115,00 USD<br />

MXN/USD 28,84 371,55 MXN 36,43 USD<br />

De flutuante para fixo 1.271,46<br />

EUR/BRL 78,97 96,99 EUR 288,17 BRL<br />

EUR/USD 167,91 182,82 EUR 212,08 USD<br />

USD/EUR 874,97 827,73 USD 874,97 EUR<br />

MAD/EUR 31,49 33,76 MAD 349,09 EUR<br />

USD/PEN 91,94 115,00 USD 402,25 PEN<br />

USD/MXN 26,18 36,43 USD 371,55 MXN<br />

De flutuante para flutuante 7.817,00<br />

EUR/USD 1.859,19 2.237,15 EUR 2.348,16 USD<br />

USD/EUR 5.005,84 4.962,59 USD 5.005,84 EUR<br />

EUR/GBP 283,77 303,72 EUR 200,00 GBP<br />

GBP/EUR 182,23 120,00 GBP 182,23 EUR<br />

USD/MXN 231,31 321,63 USD 3.282,59 MXN<br />

MXN/USD 254,66 3.282,59 MXN 321,63 USD<br />

Forward 262,25<br />

USD/EUR 217,23 267,41 USD 217,23 EUR<br />

EUR/USD 3,96 5,28 EUR 5,00 USD<br />

USD/ARS 21,12 25,18 USD 78,17 ARS<br />

ARSUSD 19,94 78,17 ARS 25,18 USD<br />

Subtotal 23.348,59


340 | Telefónica, S.A. | <strong>Relatório</strong> anual <strong>2004</strong><br />

Valores nominais de Estrutura com Opções Euros Nocional Moeda<br />

Opções de taxa de juros 2.242,72<br />

Caps & Floors 2.242,72<br />

US DOLLAR 158,35 200,00 USD<br />

EURO CURRENCY 2.084,37 2.084,37 EUR<br />

Swaptions - -<br />

EURO CURRENCY - - EUR<br />

Opções de taxa de câmbio 529,14 EUR<br />

USD/EUR 529,14 668,31 USD<br />

Equity Swaps 323,95<br />

Opções sobre ações 713,63 713,63 EUR<br />

Subtotal 3.809,44<br />

Total 27.158,03<br />

A distribuição pela vida média nos exercícios de <strong>2004</strong> e 2003 é<br />

a seguinte:<br />

Subjacente coberto Montante Até 1 ano De 1 a 3 anos De 3 a 5 anos Mais de 5 anos<br />

Com subjacente<br />

Notas promissórias - - - - -<br />

Empréstimos 18.932,23 6.540,81 3.297,93 6.564,53 2.528,96<br />

Em moeda nacional 14.264,69 5.762,10 1.805,44 4.692,52 2.004,63<br />

Em moeda estrangeira 4.667,54 778,71 1.492,49 1.872,01 524,33<br />

Debêntures e Bônus MTN 14.070,19 7.073,08 640,85 1.554,28 4.801,98<br />

Em moeda nacional 7.943,46 4.582,63 640,85 1.289,98 1.430,00<br />

Em moeda estrangeira 6.126,73 2.490,45 - 264,30 3.371,98<br />

Passivo 7.123,92 6.640,14 270,30 - 213,48<br />

Swaps 574,28 91,34 269,46 - 213,48<br />

Opções de taxa de câmbio 2.033,33 2.033,33 - - -<br />

Opções de taxa de juros - - - - -<br />

Forward 4.516,31 4.515,47 0,84 - -<br />

Ações 235,47 235,47 - - -<br />

Total 40.631,81 20.489,50 4.209,08 8.118,81 7.544,42<br />

Nota: A posição em opções sobre ações inclui opções call spread sobre 3 milhões de ações próprias, com um preço de exercício de 12,62 e 13,82 euros e opções call<br />

compradas sobre 5 milhões de ações próprias e preço de exercício de 13,52 euros.<br />

As debêntures e bônus cobertos correspondem tanto às<br />

emitidas pela Telefónica, S.A. como as emitidas pela<br />

Telefónica Europe B.V.<br />

<strong>2004</strong>


2003<br />

Montante Até 1 ano De 1 a 3 anos De 3 a 5 anos Mais de 5 anos<br />

Com subjacente<br />

Empréstimos 19.345,98 7.503,30 4.635,74 4.272,94 2.934,00<br />

Em moeda nacional 9.268,34 3.677,96 1.586,32 3.193,74 810,32<br />

Em moeda estrangeira 10.077,64 3.825,34 3.049,42 1.079,20 2.123,68<br />

Obrigações e bônus MTN 4.308,38 1.652,65 817,13 285,04 1.553,56<br />

Em moeda nacional 524,27 - - - 524,27<br />

Em moeda estrangeira 3.784,11 1.652,65 817,13 285,04 1.029,29<br />

Ações preferenciais 1.500,00 - - - 1.500,00<br />

Em moeda nacional 1.500,00 - - - 1.500,00<br />

Outros Ativos e Passivos 966,10 914,42 51,68 - -<br />

Swaps 391,94 340,26 51,68 - -<br />

Opções de taxa de câmbio 529,14 529,14<br />

Forward 45,02 45,02<br />

Subtotal 26.120,46 10.070,37 5.504,55 4.557,98 5.987,56<br />

Açoes 1.037,58 1.037,58 - - -<br />

Swaps 323,95 323,95 - - -<br />

Opções sobre ações 713,63 713,63 - - -<br />

Total 27.158,04 11.107,95 5.504,55 4.557,98 5.987,56<br />

Nota: A posição das opções sobre ações corresponde fundamentalmente a oções call compradas sobre 33 milhões de ações próprias, com um preço de exercício<br />

médio de 11,43. Além disso, havia combinações de opções call compradas a 11,02, call vendidas a 12,07 e put vendidas a 10,56 com um variação positiva total de 4,7<br />

milhões de ações.<br />

(14) ASPECTOS FISCAIS<br />

Com base na Ordem Ministerial de 27 de dezembro de 1989, a<br />

Telefônica, S.A. desde 1990 é tributada no regime de<br />

declaração consolidada com determinadas companhias de<br />

seu Grupo. O número de sociedades que compõem o grupo<br />

fiscal consolidado no exercício de <strong>2004</strong> é de 54.<br />

14.1 Impostos diferidos<br />

O saldo em 31 de dezembro de <strong>2004</strong> e de 2003 dos impostos<br />

diferidos da Telefônica, assim como os movimentos das<br />

referidas contas, são os seguintes:<br />

Impostos ativos diferidos Impostos ativos intergrupo diferidos Impostos passivos intergrupo diferidos<br />

Longo prazo Longo prazo Longo prazo<br />

Saldo em 31 de dezembro de 2002 59,18 - 34,71<br />

Reversão (15,90) - (0,13)<br />

Adição 10,72 - 4,76<br />

Outros movimentos 26,18 - -<br />

Saldo em 31 de dezembro de 2003 80,18 - 39,34<br />

Reversão (8,62) - (0,24)<br />

Adição 7,78 31,96 7,57<br />

Outros movimentos 6,25 - 0,25<br />

Saldo em 31 de dezembro de <strong>2004</strong> 85,59 31,96 46,92<br />

Os principais conceitos pelos quais a Telefónica registra os<br />

impostos ativos diferidos são relativos às participações em<br />

sociedades com patrimônio líquido negativo.<br />

<strong>Relatório</strong> anual <strong>2004</strong> | Telefónica, S.A. | 341


342 | Telefónica, S.A. | <strong>Relatório</strong> anual <strong>2004</strong><br />

As demais diferenças temporárias intergrupo se<br />

relacionam com os efeitos originados do processo de<br />

consolidação fiscal.<br />

14.2 Impostos diferidos e a recolher/recuperar<br />

Os saldos mantidos pela Telefónica relativos a impostos<br />

diferidos e a recolher/recuperar em 31 de dezembro de <strong>2004</strong> e<br />

2003 são os seguintes:<br />

Milhões de euros<br />

Saldo em Saldo em<br />

31-12-04 31-12-03<br />

Impostos passivos diferidos e a recolher<br />

A Longo Prazo 46,92 39,34<br />

Imposto diferido 46,92 39,34<br />

A Curto prazo 17,31 15,43<br />

Retenções de imposto<br />

de renda pessoas físicas 2,37 3,18<br />

Fazenda Pública (I.V.A.) a recolher - 8,62<br />

Retenções de capital imobiliário e outros 14,94 2,87<br />

Seguridade social - 0,76<br />

Total 64,23 54,77<br />

Milhões de euros<br />

Saldo em Saldo em<br />

31-12-04 31-12-03<br />

Impostos ativos diferidos e a recuperar<br />

A Longo Prazo (Nota 7) 4.343,19 5.000,10<br />

Imposto diferido 117,55 80,18<br />

Créditos por prejuízos a compensar<br />

a longo prazo 4.225,64 4.919,92<br />

A Curto Prazo 27,89 30,66<br />

Retenções 11,62 11,58<br />

Devoluções pendentes<br />

de imposto de renda 0,32 0,33<br />

Impostos a recuperar e outros - 0,03<br />

Crédito com a Administração Pública<br />

(I.V.A. e I.G.I.C.) 15,95 18,72<br />

Total 4.371,08 5.030,76<br />

14.3 Conciliação entre o resultado contábil e a base tributável<br />

e apuraçao da despesa do período e da valor devido.<br />

O quadro a seguir apresenta a conciliação entre o resultado<br />

contábil e a base tributável do imposto de renda<br />

correspondentes aos exercícios <strong>2004</strong> e 2003:<br />

Milhões de euros<br />

<strong>2004</strong> 2003<br />

Resultado contábil antes dos impostos 1.165,32 1.036,50<br />

Diferenças permanentes (1.484,74) (1.962,50)<br />

Diferenças temporárias<br />

com origem no exercício 22,24 30,62<br />

com origem em exercícios anteriores (24,62) (44,97)<br />

Base Tributável (321,80) (940,35)<br />

Valor pela alíquota oficial (112,63) (329,12)<br />

Deduções ativas (29,32) (22,43)<br />

Despesa (benefício de imposto) (141,95) (351,55)<br />

Diferenças temporárias 0,83 5,02<br />

Imposto de renda ativo diferido (141,12) (346,53)<br />

Imposto provisionado no exterior 3,91 6,30<br />

Outros 1,13 3,02<br />

Total do imposto de renda (136,08) (337,21)<br />

As deduções correspondem basicamente a créditos pela<br />

dupla taxação entre as companhias.<br />

As diferenças permanentes correspondem, principalmente,<br />

à provisão sobre as participações nas sociedades do Grupo<br />

fiscal incluídas na declaração consolidada do imposto de<br />

renda pessoa jurídica para evitar duplicidade, já que estas<br />

contabilizaram o crédito fiscal em suas próprias contas<br />

individuais, os dividendos recebidos de sociedades<br />

pertencentes ao referido grupo ou estrangeiras com<br />

retenção na fonte, assim como aquelas cujo caráter não é<br />

dedutível.<br />

No que se refere aos ajustes por diferenças temporárias, o<br />

quadro a seguir detalha a movimentação no exercício <strong>2004</strong>:<br />

Milhões de euros<br />

Diferenças temporárias<br />

Obrigações com empregados 6,79<br />

Provisões (9,17)<br />

Total (2,38)<br />

O imposto provisionado no estrangeiro corresponde<br />

principalmente ao imposto sobre sociedades estabelecidas na<br />

Argentina.<br />

14.4 Em 25 de setembro de 2002 foram iniciadas as<br />

atuações de inspeção de várias das companhias incluídas no<br />

grupo fiscal 24/90 do qual a Telefónica, S.A. é a sociedade<br />

dominante. Os conceitos e períodos que estão sendo objeto<br />

de comprovação do imposto de renda pessoa jurídica para<br />

os exercícios 1998 a 2000 e imposto sobre o valor<br />

Adicionado e Retenções e tributos sobre rendimentos de<br />

trabalho assalariado, sobre capital mobiliário e imobiliário e<br />

sobre rendimento de não residentes para os exercícios 1998<br />

a 2001. Apesar de as fiscalizações estarem em andamento,<br />

não se estima que como resultado das fiscalizações em<br />

curso por parte da Fazenda Pública, haja a necessidade de<br />

registrar passivos significativos nas demonstrações<br />

financeiras da Telefônica S.A.


Os exercícios sujeitos à inspeção em relação aos principais<br />

impostos e como resultado da revisão fiscal atualmente em<br />

curso são: desde 2002 para as Retenções e tributos sobre a<br />

conta de rendimentos de trabalho assalariado, sobre capital<br />

mobiliário e imobiliário e sobre rendimentos de não<br />

residentes e Imposto sobre o Valor Adicionado; e desde 2001,<br />

para o Imposto de Renda. Assim como os 5 últimos<br />

exercícios para os impostos aplicáveis sobre as subsidiárias<br />

que a companhia possui na Argentina.<br />

Não se espera que como conseqüência da revisão dos<br />

exercícios sujeitos à inspeção, passivos adicionais sejam<br />

registrados na Sociedade.<br />

(15) OTRAS DÍVIDAS NÃO COMERCIAIS<br />

Nesta rubrica estão apresentadas, fundamentalmente, as<br />

dívidas por remunerações pendentes de pagamento, assim<br />

como outras dívidas por compras de imobilizado, e valores a<br />

pagar pelas certificações da obra de construção dos novos<br />

Escritórios Centrais do Grupo Telefónica.<br />

(16) RECEITAS E DESPESAS<br />

16.1 Receitas operacionais<br />

O valor das vendas e prestações de serviços dos exercícios<br />

<strong>2004</strong> e 2003 correspondem a vendas a empresas do grupo e,<br />

principalmente, corresponde ao contrato de gerenciamento<br />

com a Telefónica da Argentina, S.A.<br />

Em novembro de 1990, a Telefónica e a Telefónica da<br />

Argentina, S.A. assinaram um contrato de gerenciamento com<br />

vigência até o ano 2003, sendo renovável, pelo qual se<br />

regulam os serviços de assessoria prestados pela Telefónica e<br />

o preço dos mesmos. As receitas recebidas com este serviço<br />

durante os exercícios <strong>2004</strong> e 2003 alcançaram 20,85 e 28,02<br />

milhões de euros, respectivamente, e estão contidas<br />

principalmente na rubrica “Vendas a empresas do grupo” da<br />

Demonstração de Resultado.<br />

As receitas acessórias e outras receitas de gestão corrente<br />

com empresas do Grupo correspondem às receitas derivadas<br />

dos serviços centralizados que a Telefónica S.A. realiza para as<br />

suas filiais como matriz do Grupo, assumindo o custo do<br />

serviço em sua totalidade e repartindo a cada companhia a<br />

parte que lhe é aplicável. Dentro deste valor, destaca-se o<br />

faturamento realizado à Telefónica de España, S.A.U., por um<br />

valor de 32,81 milhões de euros (20,87 milhões de euros em<br />

2003), à Telefónica Móviles España, S.A. por um valor de 39,65<br />

milhões de euros (30,74 milhões de euros em 2003), e à Terra<br />

Networks S.A., por um valor de 3,68 milhões de euros (4,25<br />

milhões de euros em 2003).<br />

As receitas operacionais também contemplam as receitas<br />

derivadas de imóveis alugados, no valor de 6,32 milhões de<br />

euros (Nota 6), assim como, os juros financeiros capitalizados<br />

no imobilizado tangível, pelo valor de 1,72 milhões de euros<br />

(Nota 4.c).<br />

16.2 Gastos de pessoal<br />

O detalhe dos gastos de pessoal é o seguinte:<br />

<strong>Relatório</strong> anual <strong>2004</strong> | Telefónica, S.A. | 343<br />

<strong>2004</strong> 2003<br />

Remunerações e beneficios sociais 75,40 97,30<br />

Planos de pensão (Nota 4.h) 2,30 2,48<br />

Encargos sociais e outros 17,24 13,29<br />

Total 94,94 113,07<br />

Dentro da rubrica “Remunerações e benefícios sociais” está<br />

contemplado o gasto no período 2003 relativo ao plano de<br />

opções sobre ações da Telefónica denominado TOP, no valor de<br />

8,69 milhões de euros. Este plano foi finalizado no exercício<br />

de 2003 sem que houvesse qualquer gasto adicional para este<br />

item no exercício de <strong>2004</strong>.<br />

16.3 Número médio de empregados<br />

Categoria <strong>2004</strong> 2003<br />

Universitários e técnicos superiores 504 611<br />

Universitários e técnicos médios 5 8<br />

Encarregados e Administrativos 157 167<br />

Auxiliares de Manutenção geral e Serviços 2 5<br />

Total 668 791<br />

O número total de empregados em 31 de dezembro de <strong>2004</strong> é<br />

de 622 (em 2003, 767).<br />

Sistemas de Remuneração atrelados ao valor da Ação “Stock<br />

Option”<br />

No encerramento do exercício de <strong>2004</strong>, a Telefónica possuía<br />

um único sistema de remuneração atrelado ao valor de<br />

cotação das ações da Companhia, dirigido a todo o pessoal<br />

ativo da Telefónica e da maior parte de suas subsidiárias<br />

espanholas ou estrangeiras, denominado “Programa TIES”.<br />

No mês de setembro do mesmo ano 2003 finalizou-se a<br />

vigência de outro sistema de remuneração baseado em ações,<br />

dirigido exclusivamente aos diretores da Telefónica, S.A. e de<br />

determinadas companhias de seu Grupo (incluídos os<br />

Conselheiros executivos da Telefónica, S.A.), denominado<br />

“Plano TOP”, que a Telefónica iniciou em 28 de junho de 1999 e<br />

que foi aprovado pela Assembléia Geral Ordinária de<br />

Acionistas da Companhia em 7 de abril de 2000.<br />

Considerando que, no momento de finalizar a vigência do<br />

“Plano TOP” através da última oportunidade para o exercício<br />

por parte de seus participantes beneficiários das opções de<br />

compra sobre ações da Telefónica, S.A. das quais eram<br />

titulares, os preços de exercício destas eram muito superiores<br />

ao valor de cotação que tinham as referidas ações, não houve<br />

o exercício das opções por parte de seus titulares,<br />

conseqüentemente, as mesmas foram extintas e sem efeito<br />

algum.<br />

A seguir, explica-se de forma detalhada as características<br />

“Programa TIES”.<br />

O Conselho de Administração da Telefónica, S.A., em sua<br />

reunião de 23 de fevereiro de 2000, aprovou o


344 | Telefónica, S.A. | <strong>Relatório</strong> anual <strong>2004</strong><br />

estabelecimento de um sistema de remuneração baseado no<br />

valor de cotação da ação da própria Companhia, com entrega<br />

de opções sobre ações desta, denominado “Programa TIES”,<br />

destinado a todos os empregados da Telefónica, S.A. e de suas<br />

subsidiárias espanholas e estrangeiras que reunissem as<br />

condições e requisitos estabelecidos nas normas reguladoras<br />

do Programa e que não participassem em outro programa de<br />

ações u opções para empregados, de características similares<br />

ao “Programa TIES”.<br />

A Assembléia Geral de Acionistas da Telefónica, S.A., em sua<br />

reunião do dia 7 de abril de 2000, aprovou dois aumentos de<br />

capital social, com exclusão do direito de subscrição<br />

preferencial para atender às finalidades do referido programa,<br />

pelo valor nominal de 1.197.880 euros e 31.504.244 euros,<br />

respectivamente, emitindo e colocando em circulação<br />

1.197.880 e 31.504.244, respectivamente, novas ações<br />

ordinárias com valor nominal de 1 euro cada uma, com um<br />

ágio na subscrição de ações de 400% de seu valor nominal.<br />

Telefónica S.A. registrou na ocasião dois folhetos de emissão<br />

em virtude das citadas ampliações de capital, os quais foram<br />

arquivados na CNVM nas datas de 16 de novembro de 2000 e<br />

16 de fevereiro de 2001, respectivamente, explicando-se<br />

claramente nos mesmos a determinação das opções<br />

exercitáveis em cada momento, bem como os procedimentos<br />

do exercício e liquidação das mesmas.<br />

As principais características do “Programa TIES” são as<br />

seguintes:<br />

1. Número de ações oferecidas para sua aquisição inicial pelos<br />

beneficiários: 1.197.880 ações.<br />

2. Preço de emissão: 5 euros.<br />

3. Número máximo de ações com opção designadas aos<br />

beneficiários: 31.504.244 ações. Esta cifra, que corresponde à<br />

quantidade máxima necessária para cobrir o direito total<br />

das ações inicialmente designadas, incorpora também uma<br />

reserva para novos beneficiários do programa equivalente a<br />

4,5% dos beneficiários iniciais.<br />

4. Método de designação de ações com opção: em função da<br />

valorização da ação da Telefónica, S.A. em relação a um valor<br />

inicial de referência a ser fixado pelo Conselho de<br />

Administração e do número de ações da Telefónica, S.A.<br />

adquiridos inicialmente. O valor inicial de referência se<br />

encontra fixado em 20,5 euros por ação.<br />

5. Preço de exercício: 5 euros.<br />

O Conselho de Administração da Telefónica, S.A., em sua<br />

reunião de 28 de junho de 2000, aprovou o início do<br />

“Programa TIES” (cujas características e condições gerais<br />

foram fixadas na reunião do Conselho de Administração de 23<br />

de fevereiro de 2000 que aprovou a criação do Programa), e<br />

estabeleceu também os requisitos que os empregados das<br />

empresas subsidiárias da Telefónica, S.A. deveriam reunir para<br />

serem incluídos como beneficiários do “Programa TIES”.<br />

Posteriormente, o Conselho de Administração de Telefónica,<br />

S.A., em reunião no dia 29 de novembro de 2000, adaptou à<br />

data em que ocorreu o lançamento do Programa as condições<br />

e requisitos que deveriam cumprir os empregados das<br />

sociedades que participam do Programa para serem<br />

beneficiários do mesmo, assim como o valor inicial de<br />

referência inicialmente fixado.<br />

Em 14 de fevereiro de 2001 outorgou-se a escritura notarial de<br />

formalização e execução do primeiro aumento de capital da<br />

Telefónica referido anteriormente, no valor nominal de<br />

1.123.072 euros, mediante a emissão de igual número de ações<br />

ordinárias, com um ágio na emissão de 4 euros por ação, as<br />

quais foram subscritas e integralizadas mediante aporte em<br />

espécie pelos empregados beneficiários do “Programa TIES”.<br />

No dia 20 de fevereiro de 2001 outorgou-se a escritura<br />

notarial de formalização e execução do segundo aumento de<br />

capital da Telefónica previsto para atender as coberturas do<br />

“Programa TIES”, no valor nominal de 31.504.244 euros,<br />

mediante a emissão de igual número de ações ordinárias com<br />

um ágio de 4 euros por ação, as quais foram subscritas e<br />

integralizadas, mediante aporte em espécie, por parte das<br />

entidades BBVA e La Caixa, cada uma delas com 50%.<br />

Em 31 de dezembro de <strong>2004</strong>, o número total de participantes<br />

no “Programa TIES” somava 72.298 pessoas, os quais eram<br />

titulares em conjunto de um total de 29.792.427 opções de<br />

compra de ações da Telefônica S.A.<br />

No dia 15 de fevereiro de 2005 ocorreu a terceira e última data<br />

de exercício do Programa, não existindo nesta data opções<br />

exercitáveis pois o valor inicial de referência era superior ao<br />

valor de mercado das ações da Companhia nesse momento.<br />

Como conseqüência, todas as opções foram extintas e<br />

canceladas para todos os efeitos. Com a referida extinção e<br />

cancelamento da totalidade das Opções, o Programa TIES foi<br />

finalizado, tornando as ações adquiridas no momento da<br />

designação inicial para participação no Programa<br />

desvinculadas do mesmo.<br />

Por fim, em fevereiro de 2005, e conforme o previsto no<br />

Informe emitido pelo Conselho de Administração com relação<br />

aos acordos adotados no ponto IX da ordem do Dia pela<br />

Assembléia Geral Ordinária dos Acionistas no dia 7 de abril de<br />

2000 (referente ao estabelecimento do Programa TIES), a<br />

Telefónica S.A. decidiu adquirir 34.760.964 ações de sua<br />

emissão, permanecendo as mesmas em tesouraria, e estando<br />

previsto submeter à próxima Assembléia Geral Ordinária de<br />

Acionistas da Companhia uma proposta de redução de capital<br />

e a correspondente amortização destas ações.


16.4 Outras despesas financeiras por dívidas, despesas<br />

similares e receitas de outros valores e créditos<br />

O detalhe destes gastos e receitas é o seguinte:<br />

<strong>2004</strong> 2003<br />

Emissões 206,97 202,14<br />

Empréstimos e financiamentos<br />

em moeda nacional 672,61 857,93<br />

Empréstimos em moeda estrangeira 336,94 352,87<br />

Total de despesas financeiras<br />

por dívidas e similares 1.216,52 1.412,94<br />

Juros de créditos a controladas e coligadas 968,95 993,72<br />

De investimentos financeiros<br />

em moeda nacional 39,13 46,28<br />

De investimentos financeiros<br />

em moeda estrangeira - 0,21<br />

Receitas de derivativos financeiros 92,76 208,44<br />

Total da receita de outros valores e créditos 1.100,84 1.248,65<br />

Do montante de despesa, 891,56 e 912,35 milhões de euros<br />

correspondem a gastos financeiros por dívidas com empresas<br />

do Grupo nos exercícios de <strong>2004</strong> e 2003, respectivamente (ver<br />

quadro 16.8.).<br />

16.5 Variação cambial<br />

A despesa de variação cambial apropriada ao resultado é a<br />

seguinte:<br />

<strong>2004</strong> 2003<br />

Amortização de empréstimos<br />

vencidos no exercício 12,61 126,90<br />

Perdas potenciais no exercício<br />

atual e seguintes 192,18 308,73<br />

Operações correntes e derivativos 446,99 1.199,81<br />

Total 651,78 1.635,44<br />

A receita de variação cambial apropriada ao resultado é a<br />

seguinte:<br />

<strong>2004</strong> 2003<br />

Amortização de empréstimos<br />

vencidos no exercício 6,44 42,73<br />

Atualização do endividamento no exterior 395,14 959,78<br />

Operações correntes e derivativos 303,60 588,74<br />

Total 705,18 1.591,25<br />

O impacto da variação cambial, tanto ativa como passiva, no<br />

exercício de <strong>2004</strong> quando comparado ao exercício anterior,<br />

refere-se basicamente ao forte movimento da taxa de câmbio<br />

do dólar norte-americano em relação ao euro (com uma<br />

variação de 7,85% durante o exercício de <strong>2004</strong> em relação a<br />

uma variação de 20,43% no exercício de 2003), compensado<br />

pelas coberturas contratadas para este fim.<br />

16.6 Receitas não operacionais<br />

<strong>Relatório</strong> anual <strong>2004</strong> | Telefónica, S.A. | 345<br />

Nas “Receitas não operacionais” são registrados os resultados<br />

obtidos pela Sociedade em caráter excepcional. O detalhe<br />

destas receitas é o seguinte:<br />

<strong>2004</strong> 2003<br />

Ganhos na alienação de ativos permanentes 16,26 29,44<br />

Provisão ações em tesouraria (Nota 9) - 159,95<br />

Outras receitas não operacionais 0,51 21,87<br />

Total 16,77 211,26<br />

O ganho na alienação de ativos permanentes contempla<br />

principalmente o resultado obtido no processo de<br />

desinvestimento concluído nas participações da Corporación<br />

Admira Media, S.A.U. e Telefônica Processos e Tecnologia de la<br />

Información, S.A.U., pelos valores de 4,12 milhões de euros e<br />

5,70 milhões de euros, respectivamente (Nota 7.4.b), assim<br />

como os resultados pela venda de ativo imobilizado pelo valor<br />

de 6,09, associados ao processo de desinvestimento de ativos<br />

imobilizados realizados pelo Grupo Telefônica (Nota 6).<br />

Durante o exercício de 2003, os ganhos obtidos no processo<br />

de alienação de investimentos deveu-se, principalmente, ao<br />

resultado obtido no processo de desinvestimento no capital<br />

social da Antena 3 de Televisión, S.A. e que gerou um ganho de<br />

27,18 milhões de euros (Nota 7.4.b.).<br />

Tal como indicado na Nota 9, a sociedade registrou uma<br />

receita não operacional pela reversão da provisão para as<br />

ações em tesouraria feita em exercícios anteriores, devido à<br />

evolução favorável da cotação das ações durante o exercício<br />

de 2003.<br />

Dentro de “Outras receitas não operacionais” do exercício de<br />

2003 destaca-se principalmente o valor correspondente à<br />

liquidação do processo de compra da Telefónica Holding<br />

Argentina, S.A., pelo valor de 12,63 milhões de euros, assim<br />

como o resultado da venda de ações em tesouraria, pelo valor<br />

de 7,12 milhões de euros (Nota 9).<br />

16.7 Despesas não operacionais<br />

O detalhe das despesas não operacionais é o seguinte:<br />

<strong>2004</strong> 2003<br />

Resultados de exercícios anteriores 0,64 21,72<br />

Perdas com investimento 0,04 10,08<br />

Outras despesas não operacionais 69,02 34,67<br />

Total 69,70 66,47<br />

Bidland Systems Inc. e TI Capital Management LLC fecharam<br />

um acordo definitivo com Katalyx Inc. e Telefônica S.A. para<br />

resolver judicialmente as demandas apresentadas pelas<br />

primeiras baseadas em um suposto não cumprimento de<br />

determinadas obrigações contratuais para a criação de uma<br />

joint venture, e pelo qual suas pretensões iniciais se<br />

reduziram a 38 milhões de dólares, assumindo cada parte o<br />

pagamento a seus respectivos advogados. O valor assumido<br />

pela Telefónica S.A., correspondente a 15,31 milhões de euros,


346 | Telefónica, S.A. | <strong>Relatório</strong> anual <strong>2004</strong><br />

encontra-se registrado na conta de “Outras despesas não<br />

operacionais”.<br />

No que se refere ao Laudo Arbitral relativo à reclamação<br />

pleiteada pelo Grupo Radio Blanca a Uniprex (sociedade<br />

pertencente ao Grupo Antena 3 de Televisión S.A.), Telefónica<br />

S.A. e Kort Geding S.L. firmaram em 21 de maio de 2003 um<br />

contrato pelo qual a primeira vendeu à segunda 25,1% do<br />

capital social da Antena 3 de Televisión, S.A. Este contrato<br />

inclui um pacto pelo qual o vendedor assume um<br />

compromisso de ajuste de preço a favor de Kort Geding S.L.<br />

equivalente a 25,1% das eventuais contingências econômicas<br />

negativas derivadas do conteúdo do Laudo relativo à<br />

arbitragem entre Uniprex e Radio Blanca. Contra o Laudo de 15<br />

de março de <strong>2004</strong>, a Uniprex interpôs recurso de nulidade<br />

ante a Audiência Provincial sem que até a data de<br />

apresentação destas demonstrações financeiras tenha havido<br />

uma solução. As demonstrações financeiras incluem uma<br />

despesa não operacional de 46,43 milhões de euros<br />

registrados na conta de “Outras despesas não operacionais”.<br />

16.8 Operações com empresas do Grupo<br />

As operações mais relevantes registradas durante os<br />

exercícios de <strong>2004</strong> e 2003 entre a Telefónica e as empresas do<br />

Grupo foram as seguintes:<br />

<strong>2004</strong> 2003<br />

Dividendos recebidos 795,41 591,65<br />

Juros provisionados 968,32 1.174,51<br />

Despesas financeiras (apartado 16.4) (891,56) (912,35)<br />

Aquisições de bens e serviços<br />

do Grupo Telefónica (50,45) (50,15)<br />

Management fee da Telefónica<br />

da Argentina transferido<br />

para a Telefónica de España (1,04) (1,40)<br />

Do total dos dividendos recebidos no exercício <strong>2004</strong>,<br />

destaca-se o valor correspondente à Telefónica de España,<br />

S.A.U. no valor de 165,15 milhões de euros, da Telefónica<br />

Publicidad e Información, S.A. no valor de 55,14 milhões de<br />

euros, assim como a distribuição do ágio na emissão de<br />

ações recebido da Telefónica Móviles, S.A. no valor de 565,22<br />

milhões de euros. No exercício 2003 destaca-se o valor<br />

correspondente à Telefónica de España, S.A.U. no valor de<br />

49,50 milhões de euros, e da Telefónica Publicidad e<br />

Información, S.A. no valor de 24,05 milhões de euros, e a<br />

distribuição do ágio na emissão de ações da Telefônica<br />

Móviles S.A. no valor de 514,51 milhões de euros.<br />

Dos juros provisionados no exercício de <strong>2004</strong>, destacam-se<br />

os obtidos no financiamento à Telefônica da España, S.A.U. no<br />

valor de 419,84 milhões de euros, da Telefónica Móviles, S.A.<br />

por 318,17 milhões de euros, da Telefônica Internacional, S.A.<br />

por 64,25 milhões de euros, da Telefônica de Contenidos,<br />

S.A.U. por 127,70 milhões de euros e da Telefônica Data Corp,<br />

S.A.U., por 18,63 milhões de euros.<br />

No exercício de 2003, da Telefônica de España, S.A.U., por<br />

466,85 milhões de euros, da Telefônica Móviles, S.A. por 312,61<br />

milhões de euros, da Telefônica Internacional S.A., por 252,97<br />

milhões de euros, da Telefônica de Contenidos, S.A.U. pelo<br />

valor de 78,78 milhões de euros e os da Emergia, S.A., por<br />

16,52 milhões de euros.<br />

Do total das despesas financeiras com empresas do Grupo,<br />

destacam-se os originados pelos financiamentos recebidos<br />

da Telefónica Europe, B.V. e da Telefónica Finanzas, S.A.U., cujo<br />

custo para o exercício <strong>2004</strong> for de 689,37 e 177,50 milhões de<br />

euros, respectivamente (707,07 e 176,61 milhões de euros,<br />

respectivamente, no exercício 2003) (ver nota 12.2).<br />

(17) REMUNERAÇÕES E OUTROS BENEFÍCIOS AOS MEMBROS<br />

DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO E OUTRAS INFORMAÇÕES<br />

a) Remunerações e outros benefícios aos membros do<br />

conselho de administração<br />

A remuneração dos membros do Conselho de Administração<br />

da Telefónica S.A. se encontra regulamentada no artigo 28 do<br />

Estatuto Social da Companhia, o qual estabelece que o valor<br />

das remunerações a ser realizado ao conjunto de seus<br />

Conselheiros será aquele que for determinado pela<br />

Assembléia Geral dos Acionistas, o qual permanecerá vigente<br />

até que a Assembléia delibere sua modificação. A fixação da<br />

quantidade exata a ser paga dentro deste limite e sua<br />

distribuição entre os distintos Conselheiros corresponde ao<br />

Conselho de Administração. Com relação a isso, a Assembléia<br />

Geral de Acionistas celebrada no dia 11 de abril de 2003 fixou<br />

em 6 milhões de euros o valor bruto máximo anual da<br />

contribuição a pagar para o Conselho de Administração, como<br />

remuneração fixa e como diárias de participação às reuniões<br />

das Comissões consultivas ou de controle do Conselho de<br />

Administração. Da mesma forma, durante o exercício de <strong>2004</strong><br />

a Comissão de Nomeações e Remunerações e Bom Governo<br />

realizou, conforme disposto no artigo 25.b).5) do Regulamento<br />

do Conselho de Administração, a revisão do regime de<br />

retribuições dos Conselheiros da Companhia – o qual não<br />

havia sido revisado desde o mês de março de 1997- propondo<br />

ao Conselho de Administração a modificação no referido<br />

regime de remuneração dado o longo período desde sua<br />

implantação (1997). Em reunião realizada em 29 de setembro<br />

de <strong>2004</strong>, o Conselho de Administração deliberou revisar o<br />

valor da quantia fixa anual a ser paga como retribuição aos<br />

seus membros e da Comissão Delegada e o valor das diárias<br />

de participação às reuniões das demais Comissões do<br />

Conselho, estabelecendo ainda a quantidade fixa anual a ser<br />

paga como retribuição aos membros dessas Comissões, tudo<br />

isto, dentro do limite máximo fixado pela Assembléia Geral de<br />

11 de abril de 2003.<br />

Portanto, a retribuição dos Conselheiros da Telefônica, em sua<br />

condição de membros do Conselho de Administração e/ou da<br />

Comissão Delegada, e das Comissões consultivas ou de<br />

controle, consiste em uma remuneração fixa paga de forma<br />

mensal, e em diária por participação às reuniões das<br />

Comissões consultivas ou de controle do Conselho de<br />

Administração. Além disso, os Conselheiros executivos<br />

recebem as correspondentes remunerações pelo desempenho<br />

de suas funções executivas em conformidade com seus<br />

respectivos contratos.<br />

O valor total da remuneração recebida pelos Conselheiros da<br />

Telefônica nessa condição durante o exercício de <strong>2004</strong> foi a<br />

seguinte: 3.707.904,71 euros por designação fixa (incluída a<br />

remuneração recebida pela participação nos Conselhos de


Administração e nas Comissões consultivas ou de controle de<br />

outras Sociedades do Grupo Telefônica), e 166.828,32 euros por<br />

diárias de participação às reuniões das Comissões consultivas<br />

do Conselho de Administração (incluídas as diárias de<br />

participação nas Comissões consultivas dos Conselhos de<br />

Administração de outras Sociedades do Grupo Telefônica).<br />

Da mesma forma, os Conselheiros executivos Sr. César Alierta<br />

Izuel, Sr. Antonio J. Alonso Ureba, Sr. Luis Lada Díaz, Sr. Mario E.<br />

Vasquez e Sr. Antonio Viana-Batista, na condição de<br />

Executivos da Companhia, receberam: 6.558.265,38 euros em<br />

salários e remuneração variável; 129.412,46 euros por<br />

remuneração através de benefícios, entre os quais se incluem<br />

quotas de seguro de vida; e 44.500,00 euros por aportes da<br />

Companhia, como patrocinadora de planos de pensão.<br />

São detalhadas adiante as remunerações e benefícios<br />

recebidos pelos Conselheiros da Telefônica no mencionado<br />

ano:<br />

Conselho de Administração. Valor da remuneração fixa<br />

recebida por cada Conselheiro (em euros):<br />

Cargos Ano <strong>2004</strong><br />

Presidente 127.613,94<br />

Vice-presidentes 162.689,82<br />

Membros (1):<br />

Executivos 97.613,94<br />

Dominicais 97.613,94<br />

Independentes 97.613,94<br />

(1) Adicionalmente, um dos membros do Conselho de Administração, que não<br />

tem caráter de residente na Espanha, recebe uma remuneração adicional<br />

anual de 52.639,14 euros, pelo especial interesse que tem para a Companhia a<br />

sua experiência e dedicação em relação à América-Latina.<br />

Comissão Delegada. Valor anual da remuneração fixa<br />

recebida por Conselheiro em função de seu cargo (em euros):<br />

Cargos Ano <strong>2004</strong><br />

Presidente 65.075,88<br />

Vice-presidentes 65.075,88<br />

Membros 65.075,88<br />

Os Conselheiros não recebem nenhum tipo de diária de<br />

participação às reuniões do Conselho de Administração ou da<br />

Comissão Delegada.<br />

Outras Comissões do Conselho de Administração.<br />

A) Valor da remuneração fixa recebida por Conselheiro que<br />

participa de alguma das Comissões do Conselho de<br />

Administração em função de seu cargo, correspondente aos<br />

meses de outubro, novembro e dezembro de <strong>2004</strong> (em euros):<br />

Cargos Ano <strong>2004</strong><br />

Presidente 5.000,00<br />

Membros 2.500,00<br />

<strong>Relatório</strong> anual <strong>2004</strong> | Telefónica, S.A. | 347<br />

B) Valor total das diárias pagas durante o exercício de <strong>2004</strong><br />

pela participação às reuniões das Comissões consultivas ou<br />

de controle, recebidas pelos Conselheiros que foram parte das<br />

mesmas no seu conjunto (em euros):<br />

Comissões Ano <strong>2004</strong><br />

Auditoria e Controle Diária por sessão (até 30-09-04): 858,61<br />

Diária por sessão(desde 01-10-04): 1.250,00<br />

Nº de sessões pagas: 11<br />

Total recebido: 38.258,30<br />

Nomeações, Remunerações<br />

e Bom Governo Diária por sessão (até 30-09-04): 858,61<br />

Diária por sessão(desde 01-10-04): 1.250,00<br />

Nº de sessões pagas: 9<br />

Total recebido: 33.889,42<br />

Recursos Humanos e Imagem<br />

Corporativa Diária por sessão (até 30-09-04): 858,61<br />

Diária por sessão (desde 01-10-04): 1.250,00<br />

Nº de sessões pagas: 5<br />

Total recebido: 16.161,93<br />

Regulatório Diária por sessão (até 30-09-04): 858,61<br />

Diária por sessão (desde 01-10-04): 1.250,00<br />

Nº de sessões pagas: 10<br />

Total recebido: 30.922,20<br />

Qualidade dos Serviços e<br />

Atendimento<br />

Comercial Diária por sessão (até 30-09-04): 858,61<br />

Diária por sessão (desde 01-10-04): 1.250,00<br />

Nº de sessões pagas: 5<br />

Total recebido: 12.727,49<br />

Assuntos<br />

Internacionais Diária por sessão (até 30-09-04): 858,61<br />

Diária por sessão (desde 01-10-04): 1.250,00<br />

Nº de sessões pagas: 2<br />

Total recebido: 7.727,49<br />

Conselheiros executivos. Valores totais recebidos pelos<br />

Conselheiros César Alierta Izuel, Antonio J. Alonso Ureba, Luis<br />

Lada Díaz, Mario E. Vázquez e Antonio Viana-Baptista, pelo<br />

desempenho de suas funções executivas, conforme os<br />

seguintes itens (em euros):<br />

Itens Ano <strong>2004</strong><br />

Salários 3.337.526,82<br />

Remuneração variável 3.220.738,56<br />

Benefícios 129.412,46<br />

Contribuição a planos de pensão 44.500,00<br />

Adicionalmente, cabe ressaltar que os Conselheiros não<br />

executivos não recebem e nem receberam no ano de <strong>2004</strong><br />

qualquer remuneração referente a pensões e seguros de vida,<br />

tampouco participam de planos de remuneração com base<br />

em no valor das ações da Companhia.<br />

Da mesma forma, a Companhia não concede e nem tem<br />

concedido, durante o ano de <strong>2004</strong>, adiantamentos,<br />

empréstimos ou qualquer crédito em favor dos Conselheiros<br />

ou dos seus principais executivos, dando cumprimento às<br />

exigências da Lei Sarbanes-Oxley, publicada nos Estados


348 | Telefónica, S.A. | <strong>Relatório</strong> anual <strong>2004</strong><br />

Unidos, e que se aplica à Telefónica como Sociedade<br />

negociada naquele mercado.<br />

Por último, os cinco Conselheiros da Companhia que<br />

participam dos Conselhos Assessores da Catalunha e<br />

Andalucía (constituídos nos meses de abril e outubro de<br />

<strong>2004</strong>, respectivamente), receberam, durante o exercício de<br />

<strong>2004</strong>, um total de 48.750,00 euros.<br />

b) Detalhe de participações em sociedades com atividades<br />

similares, análogas ou complementares à da Sociedade e<br />

realização, por conta própria ou de terceiros, de atividades<br />

similares por parte dos Administradores.<br />

Em conformidade com o estabelecido no artigo 127 ter. 4 da<br />

Lei de Sociedades Anônimas, introduzido pela Lei 26/2003, de<br />

17 de julho, que modifica a Lei 24/1988, de 28 de julho, do<br />

Mercado de Capitais, e o Texto Consolidado da Lei de<br />

Sociedades Anônimas, com o objetivo de reforçar a<br />

transparência das sociedades anônimas cotadas, são<br />

demonstradas adiante as sociedades com o mesmo gênero,<br />

análogo ou complementar, ao da atividade que constitui o<br />

objeto social da Telefónica S.A., em cujo capital participam os<br />

membros do Conselho de Administração, assim como,<br />

conforme o caso, as suas funções que exercem:<br />

Titular Sociedade Atividade Participação % (1) Funções<br />

D. Isidro Fainé Casas Terra Networks, S.A. Telecomunicações < 0,01 -<br />

D. José Fernando<br />

de Almansa Moreno Barreda Lucent Tecnologies, Inc Telecomunicações


<strong>Relatório</strong> anual <strong>2004</strong> | Telefónica, S.A. | 349<br />

Tipo de regime de Sociedade através<br />

Cargos ou funções<br />

exercidas na<br />

Prestação da da qual se presta a Sociedade<br />

Nome Atividade Realizada Atividade (2) atividade (2) indicada<br />

D. José Antonio Fernández Rivero<br />

D. José Fernando de Almansa<br />

Internet e comércio<br />

eletrônico<br />

Terceiros Adquira España, S.A. Presidente<br />

Moreno-Barreda Telecomunicações Terceiros Telefónica Móviles, S.A. Conselheiro<br />

Telecomunicações Terceiros Telefónica del Perú, S.A.A. Conselheiro<br />

Telecomunicações Terceiros Telefónica de Argentina, S.A. Conselheiro<br />

Telecomunicações Terceiros Telecomunicaciones de Sao Paulo, S.A. Conselheiro<br />

Telecomunicações Terceiros Telefónica Internacional, S.A. Conselheiro<br />

D. Maximino Carpio García Provedor de Terceiros Abengoa, S.A Membro do<br />

equipamentos de<br />

telecomunicações<br />

Conselho Assessor<br />

Telecomunicações Terceiros Telefónica Móviles, S.A. Conselheiro<br />

D. Alfonso Ferrari Herrero Telecomunicações Terceiros Compañía de Telecomunicaciones<br />

de Chile, S.A.<br />

Conselheiro<br />

Telecomunicações Terceiros Telefónica de Perú, S.A.A. Conselheiro<br />

Telecomunicações Terceiros Telefónica Internacional, S.A. Conselheiro<br />

D. Miguel Horta e Costa Telecomunicações Terceiros Portugal Telecom, SGPS S.A. Presidente Executivo<br />

Telecomunicações Terceiros PT Comunicações, S.A. Presidente Executivo<br />

Telecomunicações Terceiros PT Multimedia-Serviços<br />

de Telecomunicações<br />

e Multimédia, SGPS, S.A.<br />

Presidente<br />

Telecomunicações Terceiros PT Móveis-Serviçoes<br />

de Telecomunicações<br />

e Multimedia, SGPS, S.A.<br />

Presidente<br />

Telecomunicações Terceiros TMN-Telecomunicações<br />

Móveis Nacionais, S.A.<br />

Presidente<br />

Telecomunicações Terceiros PT Sistemas de Informação, S.A. Presidente<br />

Telecomunicações Terceiros PT Corporate-Soluções<br />

Empresariais de Telecomunicações<br />

e Sistemas, S.A.<br />

Presidente<br />

Telecomunicações Terceiros PT Compras Serviços de Consultoría<br />

e Negociaçao, S.A.<br />

Presidente<br />

Telecomunicações Terceiros PT Investimentos Internacionais<br />

Consultoría Internacional, S.A.<br />

Presidente<br />

D. Gregorio Villalabeitia Galarraga Telecomunicações Terceiros Telefónica Internacional, S.A. Conselheiro<br />

D. Luis Lada Díaz Telecomunicações Terceiros Telefónica Móviles, S.A. Conselheiro<br />

Serviços de televisão,<br />

telecomunicações e<br />

produção audiovisual<br />

Terceiros Sogecable, S.A. Conselheiro<br />

Telecomunicações Terceiros Telefónica Internacional, S.A. Conselheiro<br />

D. Antonio Massanell Lavilla Telecomunicações Terceiros Telefónica Móviles, S.A. Conselheiro<br />

D. Enrique Used Aznar Provedor de<br />

equipamentos de<br />

telecomunicações<br />

Terceiros Amper, S.A. Presidente<br />

Telecomunicações Terceiros Telecomunicaciones de Sao Paulo, S.A. Conselheiro<br />

Telecomunicações Terceiros Telefónica dePerú, S.A.A. Conselheiro<br />

Telecomunicações Terceiros Terra Networks, S.A. Conselheiro<br />

Telecomunicações Terceiros Telefónica Internacional, S.A. Conselheiro<br />

D. Mario Eduardo Vázquez Telecomunicações Terceiros Telefónica de Argentina, S.A. Presidente<br />

Telecomunicações Terceiros Telefónica Holding<br />

de Argentina, S.A.<br />

Vice-presidente<br />

Telecomunicações Terceiros Compañía Internacional<br />

deTelecomunicaciones, S.A.<br />

Vice-presidente<br />

Telecomunicações Terceiros Telefónica Móviles Argentina, S.A. Presidente<br />

Telecomunicações Terceiros Telefónica Comunicaciones<br />

Personales, S.A.<br />

Presidente<br />

Telecomunicações Terceiros Radio Móvil Digital Argentina, S.A. Presidente<br />

Telecomunicações Terceiros Radio Servicios S.A. Presidente<br />

Telecomunicações Terceiros Telinver, S.A. Presidente<br />

Telecomunicações Terceiros Katalyx Argentina, S.A. Presidente<br />

Telecomunicações Terceiros Katalyx Food Service Gerente titular


350 | Telefónica, S.A. | <strong>Relatório</strong> anual <strong>2004</strong><br />

Tipo de regime de Sociedade através<br />

Cargos ou funções<br />

exercidas na<br />

Prestação da da qual se presta a Sociedade<br />

Nome Atividade Realizada Atividade (2) atividade (2) indicada<br />

Argentina, S.R.L. Gerente titular<br />

Telecomunicações Terceiros Katalyx Cataloguing Argentina, S.R.L. Gerente Titular<br />

Telecomunicações Terceiros Katalyx Construction Argentina, S.R.L. Gerente Titular<br />

Telecomunicações Terceiros Katalyx Transportation Argentina, S.R.L. Gerente Titular<br />

Internet e<br />

comércio eletrônico<br />

Terceiros Adquira Argentina, S.A. Presidente<br />

Internet e<br />

comércio eletrônico<br />

Terceiros Terra Networks Argentina, S.A. Vice-presidente<br />

Telecomunicações Terceiros Telefónica Data Argentina, S.A. Presidente<br />

D. Antonio Viana Baptista Telecomunicações Terceiros Telefónica Móviles, S.A. Presidente Executivo<br />

Telecomunicações Terceiros Telefónica Internacional, S.A. Conselheiro<br />

Telecomunicações Terceiros TelefónicaMóviles España, S.A. Conselheiro<br />

Telecomunicações Terceiros Telefónica de Argentina, S.A. Conselheiro<br />

Telecomunicações Terceiros Brasilcel, N.V. Conselheiro<br />

Telecomunicações Terceiros Portugal Telecom, SGPS, S.A. Conselheiro<br />

Telecomunicações Terceiros Telefónica de España, S.A. Conselheiro<br />

(2) Somente é considerado quando o regime de prestação da atividade seja através de terceiros e, conseqüentemente, é realizado através de uma sociedade.<br />

Em conformidade com o disposto no artigo 114.2 da Lei de<br />

Sociedades Anônimas, introduzido pela Lei 26/2003, de 17 de<br />

julho, declara-se que durante o exercício social a que se<br />

referem as demonstrações financeiras, não houve operações<br />

dos administradores, ou pessoas que atuem por conta destes,<br />

com a Telefónica ou com qualquer sociedade do mesmo<br />

grupo, distintas do tráfego ordinário da sociedade ou que não<br />

tenham sido realizadas em condições normais de mercado.<br />

(18) EVENTOS SUBSEQUENTES<br />

a) Garantias financeiras<br />

<strong>2004</strong> 2003<br />

Garantias por operações financeiras 13.534,71 14.284,93<br />

Sob o conceito de “Garantias por operações financeiras”<br />

contemplam-se, fundamentalmente, aquelas garantias<br />

prestadas pela Telefônica a suas sociedades controladas e<br />

coligadas, principalmente a Telefónica Europe, B.V., para<br />

assegurar suas operações frente a terceiros.<br />

Em relação a estes compromissos, não se espera que existam<br />

perdas de caráter significativo para a Sociedade.<br />

Do valor indicado sobre garantias prestadas pela Telefónica<br />

S.A., destaca-se a assumida perante determinadas<br />

entidades de crédito para cobrir as obrigações da Ipse<br />

2000, S.p.A. oriundas da postergação de pagamento da<br />

licença de terceira geração de telefonia móvel na Itália.<br />

Estas garantias estão por sua vez cobertas pelas<br />

subsidiárias do Grupo proprietárias dos investimentos na<br />

Ipse 2000, S.p.A.


) Litígios<br />

A Telefónica, S.A. e as empresas de seu Grupo são parte em<br />

diversos litígios que se encontram atualmente em trâmite<br />

perante órgãos judiciais e arbitrais em diversos países em que<br />

o grupo Telefónica está presente.<br />

Com base nos relatórios dos assessores jurídicos da<br />

Telefónica, S.A., é razoável apreciar que estes não afetarão de<br />

maneira significativa a situação econômico-financeira ou a<br />

solvência do Grupo Telefônica a eventual conclusão<br />

desfavorável de qualquer um dos aludidos litígios judiciais<br />

pendentes de resolução. Dentre estes, cabe considerar como<br />

de especial relevância, os seguintes:<br />

1) Impugnação dos acordos adotados pela Assembléia Geral<br />

Extraordinária de Acionistas da Telefónica, S.A. em sua<br />

reunião do dia 4 de fevereiro de 2000.<br />

O acionista Sr. Javier Sotos García, titular de 300 ações da<br />

Companhia, formulou demanda de impugnação dos<br />

acordos adotados pela Assembléia Geral Extraordinária de<br />

Acionistas em sua reunião de 4 de fevereiro de 2000,<br />

baseando a demanda, entre outras questões, na suposta<br />

violação das normas reguladoras de celebração da<br />

Assembléia e na suposta violação do regime de exclusão<br />

do direito de subscrição preferencial em aumentos de<br />

capital.<br />

Em 8 de maio de 2003, o juizado de Primeira Instância<br />

número 33 decretou sentença pela qual é<br />

desconsiderada integralmente a demanda imposta pelo<br />

acionista demandante, declarando não haver como<br />

acordar a nulidade nem a anulação dos acordos<br />

adotados pela Assembléia Geral Extraordinária de<br />

Acionistas da Telefónica, S.A., celebrada em 4 de fevereiro<br />

de 2000, condenando o autor a pagar as custas judiciais.<br />

Em 26 de julho de 2003, o autor interpôs recurso de<br />

apelação ante à Audiência Provincial de Madri. Em 11 de<br />

dezembro de 2003, a Telefónica, S. A interpôs sua<br />

oposição ao referido recurso de apelação. Em 18 de<br />

janeiro de 2005 celebrou-se a vista do recurso de<br />

apelação. Em 9 de fevereiro foi notificada a sentença da<br />

Audiência Provincial, segundo a qual se desconsidera o<br />

recurso de apelação interposto pelo Sr. Javier Sotos e<br />

pela qual se impõe as custas ao apelante. Em 18 de<br />

fevereiro foi notificada a interposição, por parte do Sr.<br />

Javier Sotos García, do escrito de preparação do recurso<br />

extraordinário por infração processual e do recurso de<br />

cassação contra a sentença da Audiência Provincial de<br />

Madri de 24 de janeiro de 2005.<br />

2) Impugnação de determinados acordos adotados pela<br />

Assembléia Geral Ordinária de Acionistas da Telefónica,<br />

S.A. em sua reunião do dia 15 de junho de 2001.<br />

O mencionado acionista, Sr. Javier Sotos García, formulou<br />

demanda de impugnação de parte dos acordos adotados<br />

pela Assembléia Geral Ordinária de Acionistas da<br />

Companhia em reunião celebrada no dia 15 de junho de<br />

2001.<br />

Esta impugnação baseia-se na suposta violação do direito<br />

de informação do acionista impugnante e na suposta<br />

<strong>Relatório</strong> anual <strong>2004</strong> | Telefónica, S.A. | 351<br />

violação do regime legal da exclusão do direito de<br />

subscrição preferencial nos aumentos de capital.<br />

Em 23 de janeiro de <strong>2004</strong> a Companhia foi notificada do<br />

arquivo provisório dos Autos até que qualquer das partes<br />

solicite sua reabertura ou se prescreva na instância em se<br />

encontra.<br />

A Sociedade, com base na opinião de seus assessores<br />

legais, manifesta sua convicção de que o referido processo<br />

judicial será resolvido de forma totalmente satisfatória<br />

para a mesma.<br />

3) Demanda de IDT contra Telefónica, S.A.,Terra Networks,<br />

S.A. e contra Lycos, Inc.<br />

A Sociedade International Discount Telecomunications<br />

Corporation (IDT) impetrou perante os Tribunais do Estado<br />

de New Jersey (EUA) uma demanda contra Telefónica, S.A.,<br />

contra Terra Networks, S.A., contra Terra Networks U.S.A.,<br />

Inc., e contra Lycos, Inc.,<br />

A referida ação baseia-se no suposto descumprimento do<br />

contrato de “joint-venture” firmado entre IDT e Terra em<br />

outubro de 1999 das obrigações decorrentes do Contrato<br />

de Rescisão, e também na suposta fraude e violação das<br />

regras que regem a compra e venda de títulos mobiliários<br />

(“Federal Securities Exchange Act”), e na suposta<br />

ocultação fraudulenta de informações.<br />

Este litigio é na atualidade de quantia indeterminada,<br />

sem prejuízo de que ao longo do processo de reclamação<br />

pelos danos formulada pelo requerente possa, neste caso,<br />

ser concretizada e quantificada.<br />

Posteriormente, a IDT adicionou uma nova pretensão à<br />

demanda alegando a responsabilidade da Telefónica,<br />

como entidade de controle, pelas fraudes alegadas contra<br />

a Terra em suas negociações com a IDT, que resultaram<br />

em um contrato de rescisão. A Telefônica apresentou<br />

objeções a esta reclamação.<br />

As partes demandadas contestaram e, por sua vez, a Terra<br />

Networks S.A. formulou uma demanda contra a mesma.<br />

No mês de outubro de 2002, o Tribunal do Estado de New<br />

Jersey decidiu desconsiderar parcialmente a ação no que<br />

se refere a determinadas supostos descumprimentos do<br />

contrato de “joint venture”, o que determinou que a Terra<br />

Networks, U.S.A., Inc. ficasse fora do processo.<br />

Em 2 de julho de 2003, em vista das provas praticadas<br />

pela Terra Networks S.A., Lycos, Inc. e Telefônica S.A.<br />

apresentaram petição solicitando o julgamento sumário<br />

de determinação de encargos e de desconsideração de<br />

outros. Por sua parte, a IDT solicitou a desconsideração da<br />

demanda apresentada pela Terra Networks, S.A.<br />

Em 1 de setembro de <strong>2004</strong>, o Tribunal confirmou a<br />

sentença de setembro de 2002 pela qual autorizava a IDT<br />

a apresentar uma terceira ação contra a Telefónica, S.A.<br />

Terra Networks, S.A. e Telefónica, S.A. apresentaram suas<br />

contestações negando as alegações de IDT nesta terceira<br />

demanda.


352 | Telefónica, S.A. | <strong>Relatório</strong> anual <strong>2004</strong><br />

Em 27 de setembro de <strong>2004</strong>, a Telefónica, S.A. apresentou<br />

uma petição solicitando a inadmissão da terceira<br />

demanda baseada na falta de jurisdição pessoal. O<br />

tribunal não acatou a moção.<br />

Em 30 de setembro de <strong>2004</strong>, o Tribunal decidiu duas das<br />

moções apresentadas pelas partes demandadas em julho<br />

de 2003. Resumidamente, o Tribunal aceitou a moção de<br />

inadmissão da parte contra a Lycos e negou a solicitação<br />

da Terra de julgamento sumário.<br />

O Tribunal não decidiu sobre as demais moções<br />

apresentadas pela Terra.<br />

A Companhia, com base na opinião de seus assessores<br />

jurídicos, entende que conta com sólidas defesas em<br />

relação às reclamações apresentadas contra eles, motivo<br />

pelo qual a Telefónica manifesta a sua confiança de que o<br />

resultado do litígio relativo à demanda da IDT não há de<br />

ser desfavorável para a Telefônica, mas se o for, considera<br />

que o impacto econômico-financeiro para o Grupo<br />

Telefónica não deverá ser significativo.<br />

4) Sistemas e Instalações de Telecomunicação, S.A.U. (Sintel).<br />

Derivado do Procedimento de falência voluntária que se<br />

segue no Juizado nº 42 da Primeira Instância de Madrid,<br />

sob o número 417/2001, e que é continuação da solicitação<br />

de suspensão de pagamentos movida pelo Administrador<br />

da Sintel em 8 de junho de 2000, iniciaram-se dois<br />

procedimentos penais que atingem a Telefónica, S.A.<br />

Na declaração de falência, entre outros pronunciamentos,<br />

fixava-se uma data de retroatividade dos efeitos da<br />

mesma a 8 de junho de 1998. Em conseqüência da<br />

retroatividade ordenada, os órgãos da mesma remeteram<br />

à Telefónica um requerimento de pagamento no valor de<br />

22,87 milhões de euros, que representava o total dos<br />

pagamentos realizados pela Sintel, ao ser considerada nula<br />

de pleno direito a intervenção desta no contrato de 30 de<br />

dezembro de 1998, no qual se reconhecia uma dívida de<br />

21,35 milhões de euros em virtude da venda das ações da<br />

Sintel a Mastec Internacional, S.A. e das quantidades pagas<br />

pela Sintel, que no mencionado acordo figurava como<br />

fiadora solidária pelo cumprimento destas obrigações de<br />

pagamento.<br />

A Telefónica apresentou uma demanda na qual postulava<br />

a fixação da retroatividade para um momento mais<br />

próximo à declaração de falência, de modo que não fosse<br />

afetado o contrato de 30 de dezembro de 1998. A<br />

representação dos trabalhadores pleiteou outra demanda<br />

em sentido contrário, pretendendo levar a retroatividade<br />

ao momento da venda das ações da Sintel (abril de 1996).<br />

O acordo proposto pela entidade falida e aprovado pelo<br />

Juiz foi recorrido através de apelação.<br />

Em 14 de junho de <strong>2004</strong>, mediante auto, foi negada a<br />

totalidade dos recursos interpostos e se confirmou o auto<br />

aprovatório do convênio de falência. Contra o citado auto<br />

foi interposto recurso de falência que foi rejeitado pelo<br />

Tribunal Supremo, sendo o convênio de falência firme.<br />

Os dois procedimentos penais são:<br />

Por um lado, o procedimento abreviado 273/2001, de 24 de<br />

setembro de 2002, seguno o qual a Telefónica, S.A. e a<br />

Telefónica de España, S.A. apresentaram perante o Juizado<br />

Central de Instrução nº 1 demandando ação civil como<br />

prejudicados, contra os administradores da Sintel e de<br />

Mastec Internacional, S.A. Tal apresentação foi deferida.<br />

Por outro lado, o procedimento em fase de diligências<br />

prévias 362/2002, iniciado em 23 de outubro de 2002 pelo<br />

Juizado Central de Instrução nº 1, por um possível delito de<br />

extorsão. Este processo é um desdobramento do anterior,<br />

no qual se ajuíza a possível ocorrência de um delito de<br />

extorsão na assunção pela Sintel da responsabilidade<br />

solidária com a Mastec na obrigação de pagamento de seu<br />

preço de venda. Estas Diligências acumulam-se às<br />

constantes nos Autos 273/2001. Em abril de <strong>2004</strong> foi<br />

negado o arquivo solicitado pela representação da<br />

Telefônica S.A. por entender que deveria continuar as<br />

práticas de diligências. Não obstante, deve ser ressaltado<br />

que até a data de apresentação destas demonstrações<br />

financeiras não existe qualquer imputação, sendo<br />

expressamente negada a pretensão contida na ação de<br />

ampliação que deu início às presentes autuações.<br />

Em 29 de junho de <strong>2004</strong> foi notificado o escrito e<br />

apresentado pela representação dos ex-trabalhadores da<br />

Sintel, em que pleiteiam uma nova ampliação da ação,<br />

pretendendo agora a existência de um delito de<br />

insolvência supostamente punível realizado na venda da<br />

Sintel a Mastec Internacional, Inc. em abril de 1996. Em 4<br />

de julho e em 5 de agosto de <strong>2004</strong>, a Telefônica, S.A.<br />

apresentou alegações solicitando a sua inadmissão, sem<br />

que até a data de apresentação destas demonstrações<br />

financeiras o juiz tenha provido a admissão da ampliação<br />

da ação.<br />

5) Ações coletivas apresentadas pelos accionistas da Terra<br />

nos Estados Unidos, em relação à OPA lançada pela<br />

Telefônica S.A. sobre Terra Networks, S.A.<br />

Em 29 de maio de 2003, foram apresentadas duas “class<br />

action” ante a Corte Suprema do Estado de Nova York por<br />

acionistas da Terra Networks S.A. contra a Telefónica S.A.,<br />

Terra Networks S.A. e determinados conselheiros<br />

anteriores e atuais da Terra Networks S.A.<br />

Estas Ações se fundamentam principalmente no fato de<br />

que o preço oferecido aos Acionistas da Terra Networks,<br />

S.A. não se ajusta ao valor intrínseco das ações da<br />

Companhia, solicitando que não se aprove a OPA, ou<br />

então, que os indenizem.<br />

Faz-se constar que desde a apresentação das demandas,<br />

os processos permanecem inativos.<br />

A Companhia, com base na opinião de seus assessores<br />

legais, considera que possui sólidas defesas, tanto de<br />

caráter processual quanto em essência com relação às<br />

reclamações apresentadas contra ela, motivo pelo qual<br />

manifesta sua confiança de que os resultados dos litígios<br />

não deverão ser desfavoráveis para a Telefónica.


6) Recurso Contencioso-Administrativo nº 6/461/03 ante a<br />

Audiência Nacional interposto pela Associação Mundial<br />

de Acionistas da Terra Networks, S.A. (ACCTER) contra ato<br />

administrativo da Comissão Nacional do Mercado de<br />

Valores (CNMV) que autorizou a OPA da Telefónica S.A.<br />

sobre Terra Networks, S.A.<br />

A Associação Mundial de Acionistas da Terra (ACCTER)<br />

interpôs Recurso Contencioso-Administrativo contra a<br />

resolução da CNMV pela qual se autorizou a Oferta<br />

Pública de Aquisição de Ações dirigida aos Acionistas da<br />

Terra em 19 de junho de 2003.<br />

A Telefónica S.A. solicitou sua participação como<br />

coadjuvante neste procedimento, em defesa da legalidade<br />

da atuação da CNMV, cuja solicitação foi admitida.<br />

Por outro lado, a Audiência Nacional negou a suspensão<br />

cautelaríssima e a suspensão cautelar solicitadas pelos<br />

recorrentes.<br />

A ACCTER impetrou demanda contenciosa-administrativa<br />

e a Telefônica, S.A. e a Advocacia do Estado realizaram a<br />

sua contestação.<br />

Atualmente, o procedimento está em visto para sentença.<br />

A Companhia, com base na opinião manifestada por seus<br />

assessores legais, expressa seu convencimento de que o<br />

aludido procedimento venha ser resolvido de forma<br />

satisfatória para a mesma.<br />

c) Compromissos<br />

Aliança Estratégica entre a Telefónica e Terra<br />

Em 12 de fevereiro de 2003, a Telefónica, S.A. e a Terra Networks,<br />

S.A. firmaram um Contrato Marco de Aliança Estratégica em<br />

substituição ao Acordo Estratégico de 16 de maio de 2000 no<br />

qual era parte também a sociedade Bertelsmann AG. (pelo qual,<br />

no marco da Aquisição da Lycos Inc. pela Terra Networks, S.A., a<br />

Telefónica, S.A. se comprometeu a contratar com a Terra<br />

Networks, S.A. aquela parte dos serviços de publicidade<br />

comprometidos pela Bertelsmann AG e que esta não contrate<br />

com aquela, até uma quantidade máxima de 675 milhões de<br />

dólares norte-americanos).<br />

Adicionalmente, a Telefónica, S.A., a Terra Networks, S.A., a<br />

Lycos Inc. e a Bertelsmann AG firmaram em 12 de fevereiro de<br />

2003 um Acordo de interesse preferencial que lhes permitirá<br />

seguir explorando oportunidades de prestação mútua de<br />

serviços de comunicação, desenvolvimento e conteúdos no<br />

mercado “on line”.<br />

O Contrato Marco de Aliança Estratégica terá uma duração de<br />

seis anos, finalizando-se em 31 de dezembro de 2008, sendo<br />

automaticamente renovado por períodos anuais em caso de<br />

não haver denúncia expressa pelas partes.<br />

As principais características deste Contrato Marco de Aliança<br />

Estratégica são, resumidamente, as seguintes:<br />

1) Reforço do Grupo Terra como:<br />

<strong>Relatório</strong> anual <strong>2004</strong> | Telefónica, S.A. | 353<br />

Provedor exclusivo dos elementos essenciais do<br />

portal, uso da marca e agregador dos conteúdos e<br />

serviços de Internet em banda larga e de acesso<br />

discado dirigidos ao segmento residencial, SOHO e,<br />

quando assim se acorde, a PYMES, nas ofertas de<br />

conectividade e acesso à Internet das sociedades do<br />

Grupo Telefónica.<br />

provedor preferencial dos serviços de consultoria,<br />

gestão e manutenção dos portais-país das<br />

sociedades do Grupo Telefónica.<br />

provedor exclusivo dos serviços de formação “online”<br />

dos empregados do Grupo Telefónica.<br />

provedor preferencial dos serviços de marketing<br />

integral “on-line” com as companhias do Grupo<br />

Telefónica.<br />

2) Garantia de um volume mínimo de contratação de<br />

espaços publicitários “on-line” das sociedades do Grupo<br />

Terra pelas sociedades do Grupo Telefónica.<br />

3) Contratação exclusiva dos serviços de conectividade e<br />

acesso corporativo a Internet por parte das sociedades do<br />

Grupo Terra às sociedades do Grupo Telefónica em<br />

condições de cliente mais favorecido, regulatoriamente<br />

admissíveis.<br />

4) Externalização da operação por parte das sociedades do<br />

Grupo Terra às sociedades do Grupo Telefónica de todo ou<br />

parte dos serviços e/ou exploração dos elementos de<br />

acesso à rede para o provimento de acesso à Internet de<br />

seus clientes residenciais, SOHO e, quando assim se<br />

acorde, PYMES, em condições de cliente mais favorecido,<br />

regulatoriamente admissíveis.<br />

5) Contratação exclusiva dos serviços avançados de rede e<br />

plataformas necessárias para a construção da oferta a<br />

clientes residenciais, SOHO e, quando assim se acorde,<br />

PYMES, por parte das sociedades do Grupo Terra às<br />

sociedades do Grupo Telefónica, tanto em banda larga<br />

como acesso discado, em condições de cliente mais<br />

favorecido, regulatoriamente admissíveis.<br />

O Contrato Marco de Aliança Estratégica assegura a geração<br />

de um valor mínimo para o grupo Terra, ao longo de toda sua<br />

vigência, um valor anual de 78,5 milhões de euros, que resulta<br />

da diferença entre as receitas resultantes dos serviços<br />

prestados às empresas do Grupo Telefônica, em virtude do<br />

referido Contrato Marco de Aliança Estratégica, e os custos e<br />

investimentos associados às mesmas. Em cumprimento do<br />

disposto no referido Contrato Marco, durante o exercício 2003<br />

e <strong>2004</strong> gerou-se o mencionado valor mínimo anual para o<br />

grupo Terra.<br />

Acordos com a Portugal Telecom (Brasil)<br />

Em 23 de janeiro de 2001, por um lado, a Telefónica, S.A. e sua<br />

filial Telefónica Móviles, S.A., e por outro lado, a Portugal<br />

Telecom SGPS S.A. e sua filial PT Móveis SGPS S.A., firmaram<br />

um acordo com a finalidade de agrupar a totalidade de seus<br />

ativos de telefonia celular no Brasil e, para tanto, se<br />

comprometeram a constituir uma sociedade conjunta, filial<br />

de ambos os Grupos e com participação de 50% de cada sócio,


354 | Telefónica, S.A. | <strong>Relatório</strong> anual <strong>2004</strong><br />

com prévia autorização regulatória, a totalidade de seus<br />

ativos de telefonia móvel no Brasil. Da mesma forma, em<br />

virtude de tal acordo, ambas as partes manifestaram seu<br />

interesse em aumentar suas participações recíprocas, sujeitas<br />

em seu desenvolvimento ao cumprimento das condições<br />

regulatória e estatutárias aplicáveis.<br />

Telefónica Móviles, S.A., de uma parte, e Portugal Telecom<br />

SGPS, S.A. e sua filial PT Móveis SGPS, S.A., de outra parte,<br />

firmaram em 17 de outubro de 2002 os contratos definitivos<br />

("Shareholders Agreement" e "Subscription Agreement") que<br />

ampliam o acordo firmado anteriormente em janeiro de 2001.<br />

Em 27 de dezembro de 2002 (após prévia obtenção das<br />

autorizações regulatórias pertinentes) realizaram-se os<br />

aportes das participações de ambos Grupos em suas<br />

respectivas operadoras brasileiras de telefonia móvel para<br />

uma sociedade conjunta holandesa, Brasilcel N.V., de acordo<br />

com o previsto no "Subscription Agreement".<br />

De acordo com os mencionados contratos definitivos,<br />

Telefónica Móviles, S.A. e o Grupo Portugal Telecom terão os<br />

mesmos direitos de voto na Brasilcel, N.V. Tal equilíbrio nos<br />

direitos de votos terminará se, em conseqüência de aumentos<br />

de capital na Brasilcel, N.V., qualquer das partes vier a ser<br />

diluída sua participação nesta companhia para abaixo de 40%<br />

durante um período ininterrupto de seis meses. Neste caso, se<br />

o Grupo diluído for o Grupo Portugal Telecom, este Grupo terá<br />

a opção de vender à Telefónica Móviles, S.A., que estará<br />

obrigada a comprar (diretamente ou através de outra<br />

sociedade), a totalidade de sua participação na Brasilcel N.V.,<br />

devendo esta opção ser exercida até 31 de dezembro de 2007.<br />

O preço de compra e venda da participação do Grupo Portugal<br />

Telecom na Brasilcel, N.V. será calculado em função de uma<br />

avaliação independente (dentro dos termos previstos nos<br />

contratos definitivos) realizada por bancos de investimento<br />

selecionados através de procedimento estabelecido nos<br />

referidos contratos. Sujeito a certas condições, o pagamento<br />

poderá ser efetuado, por opção da Telefónica Móviles, em (i)<br />

espécie; (ii) ações da Telefónica Móviles, S.A. e/ou da<br />

Telefónica, S.A.; ou (iii) uma combinação das duas<br />

modalidades anteriores. Esta opção de venda será exercitável<br />

durante os doze meses seguintes à finalização do prazo de<br />

seis meses mencionado, sempre que o Grupo Portugal<br />

Telecom não realizar um incremento de sua participação, de<br />

modo que represente 50% do total do capital social da<br />

Brasilcel N.V.<br />

Por outro lado, de acordo com os contratos definitivos, o<br />

Grupo Portugal Telecom terá a opção de vender a Telefónica<br />

Móviles, S.A., que estará obrigada a comprar, sua participação<br />

na Brasilcel, N.V. no caso de ocorrer uma mudança de controle<br />

na (i) Telefónica, S.A., Telefónica Móviles, S.A. ou qualquer das<br />

filiais desta última que direta ou indiretamente tenha<br />

participação na Brasilcel N.V. Da mesma forma, Telefónica<br />

Móviles, S.A. terá a opção de vender ao Grupo Portugal<br />

Telecom., que estará obrigado a comprar, no caso de ocorrer<br />

uma mudança de controle na (ii) Portugal Telecom SGPS, S.A.,<br />

PT Móveis SGPS, S.A ou qualquer das subsidiárias de ambas<br />

que direta ou indiretamente tenha participação na Brasilcel<br />

N.V. O preço será calculado em função de uma avaliação<br />

independente (nos termos previstos nos contratos definitivos)<br />

realizada por bancos de investimento selecionados através de<br />

procedimento estabelecido nos referidos contratos. O<br />

pagamento poderá ser efetuado, à opção do grupo que exerça<br />

a opção de venda, em espécie ou em ações dos ativos<br />

aportados pela parte correspondente, compensando as<br />

diferenças, caso existam, em dinheiro.<br />

Acordos para a aquisição da Pegaso (México)<br />

Em conformidade com os acordos firmados pela Telefónica<br />

Móviles, S.A. em 26 de abril de 2002 com a Sprint, Leap<br />

Wireless, Qualcomm e outros investidores, em 10 de setembro<br />

de 2002 finalizou-se a aquisição pela Telefónica Móviles, S.A.<br />

de 65% do capital social da sociedade mexicana Pegaso<br />

Telecomunicaciones, S.A. de C.V. (Pegaso).<br />

Igualmente, e em cumprimento aos acordos realizados na<br />

referida data, a Telefónica Móviles, S.A. e o Grupo Burillo,<br />

titular de 35% do restante do capital social da Pegaso,<br />

efetuaram o aporte de 100% do capital social da Pegaso para<br />

uma sociedade criada sob a denominação de Telefónica<br />

Móviles México, S.A. de C.V.. A Telefónica Móviles, S.A. aportou<br />

a esta nova sociedade as companhias das quais era titular no<br />

Norte do México. Após estes aportes, a participação da<br />

Telefónica Móviles, S.A. na nova sociedade chega a 92%.<br />

Em virtude dos acordos firmados, o Grupo Burillo desfruta de<br />

uma série de mecanismos de saída que foram definidos<br />

através de direitos de opção de venda de sua participação na<br />

Telefónica Móviles México, S.A. de C.V.. O Grupo Burillo poderá<br />

exercer seu direito de opção de venda em 2007 ou 2008, ou se<br />

sua participação na sociedade se diluir para menos de 50% de<br />

sua participação original, no momento em que ocorra tal<br />

diluição. Na hipótese de o Grupo Burillo não exercer seu<br />

direito de opção de venda, a Telefónica Móviles poderá exercer<br />

seu direito de opção de compra sobre as ações do Grupo<br />

Burillo na sociedade. Neste caso, o preço de compra das ações<br />

será determinado com base em uma avaliação da sociedade<br />

no momento em que os direitos sejam exercidos. Os acordos<br />

firmados contemplam que uma parte do preço de compra<br />

será pago em espécie, dependendo da quantidade do<br />

investimento original do Grupo Burillo na sociedade, a qual se<br />

somará uma taxa de juros e da qual será deduzido qualquer<br />

distribuição em espécie recebido pelo Grupo Burillo. A parte<br />

restante do preço de compra, se houver, será paga, à opção da<br />

Telefónica Móviles, em espécie, em ações da Telefónica<br />

Móviles ou uma combinação das anteriores.<br />

Por outro lado, o acordo de acionistas firmado outorga ao<br />

Grupo Burillo determinados direitos de veto em relação a<br />

acordos que tratem da conversão de classes de ações,<br />

declaração de falência ou suspensão de pagamento,<br />

dissolução ou liquidação, modificações estatutárias que<br />

impliquem prejuízo para os direitos do Grupo Burillo e fusões<br />

ou reorganizações societárias que não dêem a oportunidade<br />

ao Grupo Burillo de manter uma determinada porcentagem<br />

de participação.<br />

Newcomm Wireless Services, Inc. (Porto Rico)<br />

Em 29 de setembro de 2003, a Telefónica Móviles S.A. firmou<br />

uma contra-garantia a favor da Telefônica Internacional S.A.<br />

frente à obrigação da Telefónica Móviles Puerto Rico<br />

(subsidiária da Telefónica Móviles), em relação a um<br />

empréstimo com o Banco Santander de Porto Rico, por um<br />

valor de 11 milhões de dólares. No dia 11 de janeiro de 2005, a<br />

Telefónica Móviles Puerto Rico amortizou o principal e os<br />

juros pendentes do empréstimo com o Banco Santander,<br />

liberando a partir desta data a garantia da Telefónica


Internacional S.A. e, conseqüentemente, a contra-garantia da<br />

Telefónica Móviles.<br />

Por outro lado, em 23 de dezembro de 2003, a Telefónica Móviles<br />

S.A. firmou uma contra-garantia a favor da Telefónica S.A. frente<br />

à obrigação da Newcomm Wireless Services Inc. de Porto Rico,<br />

em relação a um empréstimo ponte, outorgado pelo ABN AMRO,<br />

por um valor de 61 milhões de dólares e com vencimento em 30<br />

de junho de 2005. Estas garantias são consideradas recuperáveis<br />

com base tanto no plano de negócio da companhia, como na<br />

preferência das mesmas diante do capital acionário.<br />

Atento<br />

Em função de um acordo estratégico firmado em 11 de fevereiro de<br />

2000 entre o Banco Bilbao Vizcaya Argentaria S.A. (BBVA) e a<br />

Telefónica, ambas as entidades firmaram um acordo em 4 de<br />

dezembro de 2001 mediante o qual se estabeleceram o<br />

procedimento e as condições para a integração na Atento,<br />

subsidiária do Grupo Telefónica, do negócio nacional e<br />

internacional de “call center”do Grupo BBVA.<br />

A operação pactuada consiste no aporte inicial pela Telefónica,<br />

S.A. da totalidade de seu negócio de “contact center” a uma nova<br />

subsidiária a ser criada (Atento, N.V.), e na posterior incorporação<br />

do Grupo BBVA ao capital da Atento N.V. de diferentes aportes<br />

das sociedades espanholas Processos Operativos, S.A. e Leader<br />

Liner, S.A., que implicava a transferência à Atento da totalidade<br />

da atividade nacional e internacional de “contact center” do<br />

Grupo BBVA.<br />

A operação contemplava também a subscrição de contratos<br />

específicos para a prestação ao Grupo BBVA por parte da Atento<br />

de serviços de “contact center” na Espanha e Portugal e em<br />

vários países da América Latina.<br />

A sociedade Atento N.V. foi constituída em 30 de maio de 2002,<br />

sendo que nesta data foi aportada a totalidade do negócio de<br />

“contact center” da Telefónica, S.A., ficando pendentes de<br />

execução os aportes do Grupo BBVA comprometidos em virtude<br />

do acordo mencionado abaixo.<br />

Em 24 de outubro de 2003, o BBVA, a Telefónica, S.A. e a Atento<br />

N.V. subscreveram um Acordo no qual se estabeleceram os<br />

termos e condições seguno os quais o BBVA, através da<br />

sociedade General de Participaciones Empresariales S.L.(GPE),<br />

entrou no capital acionário da Atento N.V., realizando aporte de<br />

100% das Ações da Companhia “Procesos Operativos, S.A”. Como<br />

resultado da execução do referido Acordo, a Telefónica, S.A. é<br />

atualmente titular de ações representativas de 91,35% do capital<br />

social da Atento N.V., pertencendo à GPE (Grupo BBVA) 8,65% do<br />

restante do mesmo.<br />

Posteriormente, em 1 de dezembro de 2003, a sociedade do<br />

Grupo Atento, a Atento Teleservicios España, S.A., adquiriu 100%<br />

das Ações da Companhia Leader Line, S.A..<br />

Em 27 de novembro de 2003, o BBVA e a Atento N.V. firmaram<br />

um contrato-marco de prestação de serviços, com uma duração<br />

de quatro anos, no qual se estabelecem as condições sob as<br />

quais a Atento N.V. e suas subsidiárias prestarão ao Grupo BBVA<br />

as atividades e serviços de “contact center”.<br />

Simultaneamente à compra e venda da citada Companhia<br />

Leader Line, S.A.,Telefónica e GPE firmaram um contrato de<br />

opção de venda, segundo o qual a GPE tem o direito de vender<br />

<strong>Relatório</strong> anual <strong>2004</strong> | Telefónica, S.A. | 355<br />

para a Telefónica, que estará obrigada a comprar, a totalidade<br />

das Ações da Atento N.V. das quais a GPE seja titular no<br />

momento de exercício da opção.<br />

Compromissos em relação a Sogecable<br />

Em conseqüência dos acordos firmados em 8 de maio de 2002 e<br />

29 de janeiro de 2003, entre a Telefónica, S.A., a Telefónica de<br />

Contenidos, S.A. Unipersonal., e a Sogecable, S.A. para a<br />

integração da Via Digital na Sogecable, em 7 de agosto de 2003 a<br />

Telefónica de Contenidos adquiriu o compromisso de aporte de<br />

fundos, até o máximo de 45,28 milhões de euros, para<br />

compensar o déficit de caixa da Sogecable, caso esta não possa<br />

atender ao pagamento de qualquer quantidade assumida<br />

correspondente ao contrato de empréstimo e financiamento<br />

que foi concedido à Sogecable na mesma data por várias<br />

entidades financeiras. Esta garantia de aporte de fundos para<br />

cobrir possíveis déficits de caixa da Sogecable se estende até o<br />

dia 30 de junho de 2005, data na qual se estima que se dará por<br />

terminado o processo de reestruturação ocasionado pela fusão<br />

das plataformas digitais.<br />

Em 7 de agosto de 2003, a Telefónica de Contenidos S.A.U.<br />

adquiriu o compromisso, de no máximo 80 milhões de euros, de<br />

garantir o cumprimento das obrigações de pagamento que se<br />

derivarem para Sogecable em virtude do contrato de<br />

empréstimos e crédito anteriormente mencionado, ou de<br />

indenizar, até o limite acima, ao Sindicato dos Bancos e Caixas<br />

pelos danos e prejuízos que o referido Sindicato pudesse sofrer<br />

em conseqüência de que qualquer das obrigações da Sogecable<br />

em relação com o referido contrato se tornassem nula, inválida<br />

ou ineficaz para a Sogecable.<br />

Em todo caso, o valor máximo garantido pela Telefónica de<br />

Contenidos S.A.U. em virtude da assinatura do contrato de<br />

empréstimo ou crédito antes mencionado, outorgado à<br />

Sogecable, não poderá exceder 80 milhões de euros, e a garantia<br />

será reduzida proporcionalmente às amortizações ordinárias<br />

antecipadas, voluntárias ou obrigatórias, que se produzirem ao<br />

longo da vigência do referido contrato, cuja data de vencimento<br />

final está estabelecida para o dia 31 de dezembro de 2010.<br />

Por outro lado, a Telefónica, S.A. e a Telefónica de Contenidos,<br />

S.A.U. manifestaram que seus planos atuais contemplam a não<br />

alienação da referida participação durante um prazo de pelo<br />

menos três anos a contar desde da data de troca.<br />

Outros compromissos em forma de garantias de cumprimento<br />

de condições de concessões ou licenças.<br />

1) Telefónica Móviles España, S.A.U., sociedade subsidiária da<br />

Telefónica Móviles, S.A., por sua vez subsidiária da Telefónica,<br />

S.A., prestou certas garantias financeiras ao Estado Espanhol<br />

no valor de 1.100 milhões de euros relacionados à outorga à<br />

Telefónica Móviles España, S.A.U. de uma licença de serviços<br />

UMTS na Espanha. As referidas garantias asseguram o<br />

cumprimento dos compromissos assumidos pela<br />

Companhia concessionária da licença sobre<br />

desenvolvimento de rede, criação de emprego,<br />

investimentos e outros.<br />

Telefónica Móviles España S.A.U. iniciou um processo de<br />

diálogo com o Ministério da Ciência e Tecnologia com o<br />

objetivo de modificar o sistema de garantias existente. Este<br />

processo se finalizou mediante Diligência do Secretario de<br />

Estado das Telecomunicações e para a Sociedade da


356 | Telefónica, S.A. | <strong>Relatório</strong> anual <strong>2004</strong><br />

Informação de 28 de julho de 2003, segundo a qual se<br />

devolvem à Telefónica Móviles España, S.A. os 71 avais<br />

vigentes na referida data, no valor de 630,9 milhões de<br />

euros, que garantiam os compromissos assumidos na<br />

licença UMTS, previamente constituídos neste mesmo<br />

mês pela Telefónica Móviles España, S.A. perante a Caixa<br />

Geral de Depósitos, de um aval de 167,5 milhões de euros<br />

para garantir o cumprimento dos compromissos da oferta<br />

UMTS anteriores à data de lançamento da UMTS e os<br />

correspondentes ao primeiro ano desde a data do referido<br />

lançamento comercial, de acordo com o novo sistema de<br />

avais. No mês de setembro de 2003, a Telefónica Móviles<br />

España, S.A. procedeu o cancelamento dos avais<br />

devolvidos ante às respectivas entidades bancárias.<br />

No dia 23 de junho de <strong>2004</strong>, o Ministério da Indústria,<br />

Turismo e Comércio ditou uma Ordem pela qual se<br />

autoriza a modificação dos compromissos assumidos pela<br />

Telefónica Móviles Espanha S.A.U. relacionados à<br />

exploração do serviço de telecomunicações móveis de<br />

terceira geração (UMTS). Esta Ordem atende as<br />

solicitações realizadas pela Telefónica Móviles España<br />

S.A.U. neste aspecto, reinterpretando o cumprimento de<br />

certos compromissos e eliminando outros, em razão do<br />

interesse geral.<br />

Como conseqüência desta modificação, a quantidade que<br />

a ser avalizada pela Telefónica Móviles España S.A.U. como<br />

garantia do cumprimento tanto dos compromissos<br />

anteriores à data de lançamento do serviço UMTS, como<br />

os correspondentes ao primeiro ano de serviço, é de até<br />

157,5 milhões de euros. Em 31 de dezembro de <strong>2004</strong>, o<br />

valor do aval é, consequentemente, de 157,5 milhões de<br />

euros.<br />

2) A Telefónica Móviles S.A. respalda os compromissos<br />

assumidos pelo Grupo de Telecomunicaciones Mexicanos<br />

S.A. de C.V. (GTM) frente ao órgão regulador, COFETEL, pela<br />

licença nacional de longa distância obtida. O valor máximo<br />

da garantia é de 124,15 milhões de pesos mexicanos. Até<br />

data da elaboração das demonstrações financeiras anuais<br />

não realizado qualquer desembolso.<br />

3) Em 1999, a Telefónica de Argentina, S.A. avalizou as notas<br />

promissórias apresentadas pela Telefónica Comunicações<br />

Personales, S.A. em favor do Estado Nacional Argentino no<br />

valor de 22,5 milhões de dólares americanos, relacionadas<br />

às garantias de cumprimento das obrigações assumidas no<br />

momento de obtenção das licenças de PCS para as áreas I e<br />

III. Da mesma forma, a Telefônica de Argentina S.A. avalizou<br />

de forma solidária com a Telecom Argentina Stet-France<br />

Telecom S.A. as notas promissórias apresentadas em forma<br />

conjunta pela Telefônica Comunicaciones Personales S.A. e<br />

Telecom Personal S.A. em favor do Estado Nacional<br />

Argentino no valor de 45 milhões de pesos, relacionadas às<br />

garantias de cumprimento das obrigações assumidas no<br />

momento da obtenção das licenças de PCS para a área II.<br />

Atualmente, estes compromissos continuam vigentes, a<br />

espera de que a autoridade regulatória comprove o<br />

cumprimento total das obrigações de cobertura da rede<br />

PCS, que estas garantias asseguram. Durante o ano de<br />

2003, a autoridade regulatória comprovou as obrigações de<br />

cobertura das áreas I e III praticamente em sua totalidade,<br />

restando somente as cidades de La Rioja, Córdoba e<br />

Catamarca. No ano de <strong>2004</strong>, finalizou-se a comprovou-se o<br />

cumprimento das obrigações de cobertura da rede PCS nas<br />

cidades citadas anteriormente, assim como na área II. Resta<br />

à Autoridade Regulatória se pronunciar sobre a devolução<br />

das garantias.<br />

A Telefónica, S.A. e suas sociedades controladas, que por sua vez<br />

são controladores de diversas linhas de atividade, efetuam no<br />

transcurso de suas atividades, na qualidade de companhias<br />

holding, diversas operações de compra e venda de<br />

participações, nas quais é prática habitual receber ou outorgar<br />

garantias sobre a inexistência de passivos, contingências, etc.<br />

nos investimentos objeto da transação.<br />

Os riscos derivados dos compromissos descritos anteriormente<br />

foram avaliados nas demonstrações financeiras de 31 de<br />

dezembro de <strong>2004</strong>, não sendo representativas as provisões<br />

constituídas em relação aos compromissos existentes em seu<br />

conjunto.<br />

d) Remuneração de auditores<br />

A remuneração das diversas sociedades que integram a<br />

organização Deloitte Touche Tohmatsu, a qual pertence a<br />

Deloitte S.L., firma que audita a Telefônica S.A., durante os<br />

exercícios de <strong>2004</strong> e 2003, totalizou 1,84 e 2,07 milhões de<br />

euros respectivamente.<br />

Estes valores são apresentados em detalhe a seguir:<br />

Milhões de euros<br />

<strong>2004</strong> 2003<br />

Auditoria das Demonstrações Financeiras 0,57 0,67<br />

Outros serviços de auditoria 0,71 0,66<br />

Trabalhos adicionais ou distintos<br />

dos serviços de auditoria 0,56 0,74<br />

TOTAL 1,84 2,07<br />

e) Aspectos ambientais<br />

A Telefónica, S.A., como principal empresa do Grupo<br />

Telefónica, realiza atividades de investimentos em<br />

participações acionárias e de financiamentos, bem como de<br />

assessoramento corporativo às diversas sociedades incluídas<br />

em seu Grupo. Como conseqüência da natureza de sua<br />

própria atividade, a Sociedade não tem responsabilidades,<br />

gastos, ativos, nem provisões e contingências de natureza<br />

ambiental que pudessem ser significativas em relação ao seu<br />

patrimônio, à situação financeira ou aos resultados da<br />

mesma. Por este motivo, não se incluem informações<br />

específicas nas demonstrações financeiras do exercício de<br />

<strong>2004</strong> relacionadas a questões ambientais.<br />

f) Adoção das Normas Internacionais de Informação<br />

Financeira - NIIF<br />

De acordo com o Regulamento (CE) nº 1606/2002 do<br />

Parlamento Europeu e do Conselho de 19 de julho de 2002,<br />

todas as sociedades que se regem pelo Direito de um Estado-<br />

Membro da União Européia, e cujos título mobiliários são<br />

cotados em mercado regulado de algum dos Estados-<br />

Membro, deverão apresentar suas demonstrações financeiras<br />

anuais consolidadas para os exercícios que se iniciem a partir<br />

de 1º de janeiro de 2005 de acordo com as Normas<br />

Internacionais de Informação Financeira (NIIF) que foram<br />

adotadas pela União Européia. Conforme a aplicação deste


egulamento, o Grupo será obrigado a apresentar suas<br />

demonstrações financeiras anuais consolidadas do exercício<br />

de 2005 de acordo com as NIIF adotadas pela União Européia.<br />

Conforme a NIIF 1, Primeira Adoção das Normas<br />

Internacionais de Informação Financeira, ainda que as<br />

primeiras demonstrações financeiras consolidadas<br />

elaboradas conforme as NIIF serão, no caso do Grupo, as<br />

correspondentes ao exercício encerrado em 31 de exercício de<br />

2005, será necessário incorporar para fins comparativos os<br />

valores correspondentes ao exercício anterior de <strong>2004</strong>,<br />

preparadas nas mesmas bases utilizadas para a determinação<br />

dos valores do exercício de 2005. Isto exigirá a elaboração de<br />

um balanço de abertura na data de transição para os critérios<br />

contábeis das NIIF, em 1 de janeiro de <strong>2004</strong> no caso do Grupo,<br />

preparado de acordo com as normas das NIIF em vigor em 31<br />

de dezembro do exercício de 2005.<br />

Para cumprir a obrigação imposta pelo Regulamento (CE) nº<br />

1606/2002, o Grupo estabeleceu um plano de transição para<br />

as NIIF que inclui, entre outros, os seguintes aspectos:<br />

• Análises das diferenças entre os critérios do Plano Geral<br />

de Contabilidade em vigor na Espanha, e as disposições<br />

que o desenvolvem, e as NIIF.<br />

• Seleção de critérios a aplicar em casos ou matérias em<br />

que existem possíveis tratamentos alternativos<br />

permitidos pelas NIIF.<br />

• Avaliação e determinação de modificações oportunas ou<br />

adaptações nos procedimentos e sistemas operacionais<br />

utilizados para compilar e fornecer informações<br />

necessárias para a elaboração das demonstrações<br />

financeiras consolidadas.<br />

• Elaboração das demonstrações financeiras consolidadas<br />

de abertura, na data de transição, conforme as NIIF.<br />

O Grupo iniciou o plano de transição para as NIIF no exercício<br />

de 2003 e atualmente seu grau de cumprimento está dentro<br />

das previsões para completar a conversão no exercício de<br />

2005.<br />

(19) EVENTOS SUBSEQUENTES<br />

Desde 31 de dezembro de <strong>2004</strong> e até a data de elaboração<br />

destas demostrações financeiras anuais, os seguintes<br />

aconteccimentos ocorrearam na Telefónica, S.A.:<br />

Dividendo relativo ao Lucro do Exercício <strong>2004</strong><br />

De acordo com a política de retribuição ao acionista aprovada<br />

pelo Conselho de Administração da Companhia, e de<br />

conformidade com o acordo adotado em sua sessão no dia 26<br />

de janeiro de 2005, o Conselho de Administração da<br />

Telefônica S.A, em reunião celebrada no dia 23 de fevereiro de<br />

2005, e com base na informação econômica-financeira<br />

apresentada, acordou, conforme estabelecido no artigo 216 da<br />

Lei das Sociedades Anônimas, a distribuição de dividendos<br />

com base no lucro do exercício de <strong>2004</strong> no valor de 0,23 euros<br />

brutos a cada uma das ações existentes e em circulação da<br />

Companhia com direito a perceber o referido dividendo, no<br />

valor máximo de 1.139,86 milhões de euros, realizando-se o<br />

pagamento do referido dividendo no dia 13 de maio de 2005.<br />

DEMONSTRAÇÃO CONTÁBIL BASE PARA<br />

A DISTRIBUIÇÃO DE DIVIDENDOS<br />

Milhões de euros<br />

<strong>Relatório</strong> anual <strong>2004</strong> | Telefónica, S.A. | 357<br />

Resultados obtidos desde de 1º de janeiro de <strong>2004</strong><br />

até o dia 31 de dezembro de <strong>2004</strong> 1.301,40<br />

Destinações obrigatórias para reservas 130,14<br />

Lucros a distribuir 1.171,26<br />

Dividendos propostos (valor máximo) 1.139,86<br />

POSIÇÃO FINANCEIRA<br />

Segundo apresenta as demonstrações financeiras anuais<br />

correspondentes ao exercício de <strong>2004</strong>, aprovadas pelo Conselho<br />

de Administração em sua reunião celebrada no dia 23 de fevereiro<br />

de 2005, em 31 de dezembro de <strong>2004</strong> existe liquidez suficiente<br />

para a distribuição. Essa liquidez também existe em 31 de janeiro<br />

de 2005, conforme posição de liquidez que figura a seguir:<br />

Milhões de euros<br />

Fundos disponíveis para distribuição<br />

Caixa 31,04<br />

Créditos disponíveis 6.836,06<br />

Dividendos propostos (valor máximo) (1.139,86)<br />

Diferença 5.727,26<br />

Dividendo com base na Reserva de ágio na emissão de ações<br />

Da mesma forma, e igualmente de acordo com a deliberação<br />

adotada na sessão do dia 26 de janeiro de 2005, o Conselho<br />

de Administração da Companhia decidiu propor à próxima<br />

Assembléia Geral Ordinária de Acionistas a distribuição de<br />

um dividendo em espécie, com base na Reserva de Ágio na<br />

Emissão de Ações, no valor de 0,27 euros por ação, que será<br />

pago, sujeito à aprovação da referida Assembléia Geral, e de<br />

acordo com o anunciado pela Companhia, em 11 de novembro<br />

de 2005.<br />

Fusão por Absorção da Terra Networks S.A. pela Telefónica<br />

S.A.<br />

A Comissão Delegada da Telefônica S.A., em sua reunião<br />

realizada no dia 9 de fevereiro de 2005, acordou propor à Terra<br />

Networks S.A. o ínicio das negociações direcionadas a uma<br />

possível fusão entre ambas sociedades, sendo proposto,<br />

dentro das bases da negociação, um determinado tipo de<br />

permuta.<br />

Os Conselhos de Administração da Telefônica S.A. e da Terra<br />

Networks S.A. acordaram, em reuniões celebradas em 23 de<br />

fevereiro de 2005, a aprovação de um Projeto de fusão por<br />

absorção da Terra Networks S.A. pela Telefônica S.A., mediante<br />

a dissolução da primeira, e com a transferência em bloco de<br />

todo seu patrimônio à segunda, que adquirirá, por sucessão<br />

universal, os direitos e obrigações da Terra Networks S.A. O<br />

tipo de permuta das ações das entidades que participam na<br />

fusão, que foi determinado sobre a base do valor real dos<br />

patrimônios sociais da Telefônica S.A. e da Terra Networks S.A,<br />

será o seguinte: duas ações da Telefônica, S.A., de 1 euro de<br />

valor nominal cada uma, por 9 ações da Terra Networks, S.A.,<br />

de 2 euros de valor nominal cada uma. O referido projeto de<br />

fusão será submetido para aprovação pelas respectivas<br />

Assembléias Gerais de Acionistas.


358 | Telefónica, S.A. | <strong>Relatório</strong> anual <strong>2004</strong><br />

Programa MTN para emição de instrumentos de dívida<br />

(Telefónica Emisiones, S.A.U.)<br />

Telefónica Emisiones S.A.U., filial da Telefónica S.A.,<br />

estabeleceu um programa para emitir instrumentos de dívida<br />

(Programme for the Issuance of debt instruments, el<br />

“Programa”) até o valor total máximo de quinze milhões de<br />

euros (¤15.000.000.000), cujo Folheto de Emissão foi<br />

registrado na “UK Listing Authority” e cujo efeito foi<br />

formalizado no dia 4 de fevereiro de 2005, através dos<br />

documentos denominados Dealership Agreement, Issue and<br />

Paying Agency Agreement, Deed of Covenant, Deed of<br />

Guarante and Master Global Notes.<br />

De acordo com o disposto no Deed of Guarante, as emissões<br />

de instrumentos de dívida que se realizem através do<br />

mencionado Programa, por parte da Telefônica Emisiones<br />

S.AU., estarão garantidas, irrevogável e incondicionalmente,<br />

pela Telefônica S.A.. Tudo isto está em conformidade com os<br />

acordos adotados pela Comissão Delegada da Telefônica S.A.<br />

em reunião celebrada no dia 22 de dezembro de <strong>2004</strong>.<br />

(20) QUADRO DE FINANCIAMENTO<br />

Aplicaçoes <strong>2004</strong> 2003 Origens <strong>2004</strong> 2003<br />

- Recursos aplicados nas operações - - - Recursos Procedentes<br />

das Operacões 496,42 187,82<br />

- Gastos pré-operacionais expenses 11,62 21,30<br />

- Aquisição de Imobilizado:<br />

a) Imobilizado intangível 16,01 20,05 - Impostos diferidos a longo prazo 7,58 4,63<br />

b) Imobilizado tangível 72,77 7,35 - Dívida a Longo Prazo - -<br />

c) Investimentos 3.918,76 7.199,91 - Alienações do Imobilizado:<br />

a) Imobilizado intangível 2,13 -<br />

- Dividendos 1.924,16 1.653,15 b) Imobilizado tangível 7,01 -<br />

- Divisas a longo prazo 2.223,88 951,48 c) Investimentos 2.561,94 5.048,72<br />

- Transferência de créditos<br />

concedidos ao Grupo a curto prazo 1.703,82 3.981,83<br />

- Variação do circulante pela<br />

incorporação da Inmobiliaria<br />

Telefónica S.A.U. (Nota 2) 30,88<br />

Total aplicacões 8.198,08 9.853,24 Total origens 4.778,90 9.223,00<br />

Excesso de origens sobre aplicações - - Excesso de aplicações sobre orígens 3.419,18 630,24<br />

(Aumento capital circulante) 8.198,08 9.853,24 (Diminuição capital circulante) 8.198,08 9.853,24<br />

Variacões do capital circulante<br />

Aumentos do capital circulante <strong>2004</strong> 2003<br />

Investimentos financeiros temporários 883,42 60,92<br />

Ações próprias 2.031,05 454,70<br />

Caixa 221,99 9,36<br />

Despesas do período seguinte 6,90 -<br />

Credores - -<br />

Total 3.143,36 524,98<br />

Variação do capital circulante 3.419,18 630,24<br />

6.562,54 1.155,22


<strong>Relatório</strong> anual <strong>2004</strong> | Telefónica, S.A. | 359<br />

Diminuição do capital circulante <strong>2004</strong> 2003<br />

Devedores 2,10 58,93<br />

Investimentos financeiros temporários - -<br />

Caixa - -<br />

Credores 6.560,44 1.086,63<br />

Despesas do período seguinte - 9,66<br />

Total 6.562,54 1.155,22<br />

Variação do capital circulante - -<br />

6.562,54 1.155,22<br />

A conciliação entre os saldos da Demonstração de Resultado e<br />

os recursos procedentes das operações é a seguinte:<br />

Milhões de euros<br />

<strong>2004</strong> 2003<br />

Lucro do exercício 1.328,56 1.373,71<br />

Mais<br />

Amortização do imobilizado 49,89 47,91<br />

Amortização das despesas pré-operacionais 34,31 38,23<br />

Provisão para investimentos<br />

financeiros temporários 0,26 -<br />

Provisões - 42,70<br />

Amortização dos gastos fidelização dirigentes - 8,69<br />

Menos<br />

Ganho na alienação investimentos permanentes 16,26 29,44<br />

Provisão para investimentos<br />

financeiros temporários - 30,80<br />

Provisão depreciação<br />

investimentos financeiros 761,77 755,27<br />

Reversão de provisões 0,77 170,70<br />

Juros capitalizados 1,72 -<br />

Impostos sobre Sociedades 136,08 337,21<br />

Recursos procedentes das operações 496,42 187,82<br />

(21) NOTA ADICIONADA ÁS DEMONSTRACÕES CONTÁBEIS<br />

TRADUZIDAS PARA A LÍNGUA PORTUGUESA<br />

As demonstrações contábeis anexas foram preparadas de<br />

acordo com os princípios de contabilidade geralmente aceitos<br />

na Espanha.<br />

Alguns princípios contábeis adotados pela Telefónica, S.A. que<br />

estão de acordo com os princípios de contabilidade<br />

geralmente aceitos na Espanha poderão não estar de acordo<br />

com os princípios de contabilidade geralmente aceitos em<br />

outros países onde essas demonstrações contábeis poderão<br />

ser utilizadas.


360 | Telefónica, S.A. | <strong>Relatório</strong> anual <strong>2004</strong><br />

ANEXO I<br />

DETALHE DE EMPRESAS CONTROLADAS, COLIGADAS E INVESTIDAS EM 31-12-<strong>2004</strong><br />

Montante em milhões de euros<br />

% de Dividendo Valor bruto<br />

Empresas controladas Participação Capital Reservas proposto Resultados contábil<br />

Telefónica de Contenidos , S.A. (ESPAÑA) (1) (6)<br />

Organização e exploração de atividades<br />

e negócios relacionados com Serv. multimídia<br />

Paseo de la Castellana, 141 - 28046 Madrid<br />

100,00% 2.163,60 (1.865,97) - (82,84) 2.241,88<br />

Telefónica Datacorp, S.A.U. (ESPAÑA) (1)<br />

Prestação e exploração de serviços de telecomunicações<br />

Gran Vía, 28 - 28013 Madrid<br />

100,00% 1.226,76 (413,41) - (115,15) 1.335,81<br />

Telefónica de España, S.A.U. (ESPAÑA) (1) (6)<br />

Prestação de serviços de telecomunicações na Espanha<br />

Gran Vía, 28 - 28013 Madrid<br />

Telefónica International Wholesale Services America, S.A.<br />

100,00% 1.023,68 2.241,85 - 1.112,07 3.033,86<br />

(URUGUAY) (1) (6)<br />

Fornecedor de serviços de comunicação de banda larga<br />

Luis A. de Herrera, 1248 Piso 4 - Montevideo<br />

100,00% 370,41 (109,88) - (45,68) 499,04<br />

Communicapital Gestión, S.A.U. (ESPAÑA) (1)<br />

Fundo Global de telecominicações<br />

Gran Vía, 28 - 28013 Madrid<br />

100,00% 0,06 (0,02) - - 0,06<br />

Lotca Servicios Integrales, S.L. (ESPAÑA) (4)<br />

Aquisição e exploração de aeronaves, cessão e arrendamento<br />

Gran Vía, 28 - 28013 Madrid<br />

100,00% 16,93 - - - 16,93<br />

Telefónica Gestión de Servicios Compartidos, S.A. (ESPAÑA) (1) (6)<br />

Prestação de serviços de gestão e administração<br />

Gran Vía, 28 - 28013 Madrid<br />

100,00% 7,57 11,82 - (1,10) 20,08<br />

Telefónica Capital, S.A. (ESPAÑA) (3)<br />

Sociedade Financeira<br />

Gran Vía, 28 - 28013 Madrid<br />

100,00% 7,00 39,88 - 1,72 18,12<br />

Telefónica Investigación y Desarrollo, S.A. (TIDSA) (ESPAÑA) (3)<br />

Realização de atividades e projetos de pesquisa<br />

no campo das Telecomunicações<br />

Emilio Vargas, 6 - 28043 Madrid<br />

100,00% 6,01 55,16 - 4,43 6,01<br />

Communicapital Inversiones, S.A.U. (ESPAÑA) (1)<br />

Fundo Global de telecominicações<br />

Gran Vía, 28 - 28013 Madrid<br />

100,00% 6,00 (73,72) - 2,40 6,00<br />

Compañía Española de Tecnología, S.A. (ESPAÑA) (3)<br />

Promoção de iniciativas empresariais<br />

e disposição de valores mobiliários<br />

Villanueva, 2 duplicado planta 1ª Oficina 23 - 28001 Madrid<br />

100,00% 3,99 (0,35) - (0,04) 10,11<br />

Casiopea Reaseguradora, S.A. (LUXEMBURGO) (3)<br />

Atividades de resseguros<br />

6D, route de Trèves, L-2633 Senningerberg, Luxembourg<br />

100,00% 3,60 64,74 - 1,46 2,99<br />

Telefónica Finanzas, S.A. (TELFISA) (ESPAÑA) (3)<br />

Gestão integrada de tesouraria, assessoramento<br />

e apoio financeiro às Companhias do Grupo<br />

Gran Vía, 30 - 4ª Plta. - 28013 Madrid<br />

100,00% 3,01 9,93 - 0,96 12,61<br />

Venturini España, S.A. (ESPAÑA) (2)<br />

Impressão, artes gráficas e marketing direto<br />

Avda. de la Industria, 17 Tres Cantos - 28760 Madrid<br />

100,00% 3,01 (0,13) - 0,36 3,60<br />

Telefónica Finanzas Perú, S.A.C. (PERÚ)<br />

Gestão integrada de tesouraria, assessoramento<br />

e apoio financeiro às Companhias do Grupo<br />

Ciudad de Lima<br />

100,00% 2,75 - - 2,75<br />

Telefónica Ingeniería de Seguridad, S.A. (ESPAÑA) (2)<br />

Serviços e sistemas de segurança<br />

Condesa de Venadito, 1 - 28027 Madrid<br />

100,00% 0,90 (2,63) - (0,76) 3,58


<strong>Relatório</strong> anual <strong>2004</strong> | Telefónica, S.A. | 361<br />

% de Dividendo Valor bruto<br />

Empresas controladas Participación Capital Reservas proposto Resultados contábil<br />

Telefónica Media Internacional y de Contenidos USA, Inc. (USA) (5)<br />

Exploração de Serviços de mídia nos Estados Unidos<br />

1221 Brickell Av. - Miami<br />

100,00% - (3,56) - (0,10) 0,33<br />

Fisatel Mexico, S.A. de C.V. (MEXICO) (1)<br />

Gestão integrada de tesouraria, assessoramento<br />

e apoio financeiro às Companhias do Grupo<br />

Boulevard Manuel Avila Camacho, 24 - 16ª Plta.<br />

Lomas de Chapultepec - 11000 Mexico D.F.<br />

100,00% 0,42 (0,29) - 0,15 0,42<br />

Telefónica Participaciones, S.A. (ESPAÑA)<br />

IRealização de emissões de participações preferência<br />

is e/ou outros inst. financeiros de dívida<br />

Gran Vía, 28 - 28013 Madrid<br />

100,00% 0,06 - - - 0,06<br />

Telefónica Emisiones, S.A. (ESPAÑA)<br />

Realização de emissões de participações preferência<br />

is e/ou outros inst. financeiros de dívida<br />

Gran Vía, 28 - 28013 Madrid<br />

100,00% 0,06 - - - 0,06<br />

Taetel, S.L. (ESPAÑA) (1)<br />

Aquisição, administração e alienação de ações<br />

e participações de outras sociedades<br />

Beatríz de Bobadilla, 3 - 28040 Madrid<br />

100,00% 28,25 5,65 - 0,53 28,25<br />

Telefónica Europe, B.V. (NETHERLANDS (1)<br />

Captação de fundos nos mercados de capitais<br />

Strawinskylaan 1259; tower D ; 12th floor 1077 XX<br />

Amsterdam<br />

100,00% 0,05 6,08 (1,35) 1,92 0,05<br />

Ateseco Comunicación, S.A. (ESPAÑA) (1)<br />

Sociedade Holding<br />

C/ Gran Vía, 28 - 28.013 Madrid<br />

100,00% 6,12 39,47 - 2,23 107,57<br />

Telefónica Internacional USA Inc. (U.S.A.) (1)<br />

1221 Brickell Avenue suite 600 - 33131 Miami - Florida<br />

100,00% - 0,37 - 0,04 -<br />

Telefónica B2B Licencing, Inc. (U.S.A.) (1)<br />

<strong>Telefonica</strong> Gestao de Serviços<br />

100,00% 0,01 (8,06) - (1,80) 0,01<br />

Compartilhados do Brasil, Ltda. (BRASIL) (1)<br />

Prestação de serviços de gestão e administração<br />

Rua Do Livramento, 66 Bolco Ibirapuera - Sao Paulo<br />

Telefónica Gestión de Servicios Compartidos<br />

99,99% 8,45 (5,00) - (0,56) 5,00<br />

Mexico, S.A. de C.V. (MEXICO) (1) (6)<br />

Prestação de serviços de gestão e administração<br />

Blvd. Díaz Ordaz Pte N 123 2º, Col. Santamaría - 6465 Monterrey<br />

99,99% 6,75 (3,73) - (0,21) 6,76<br />

Telefónica Gestión de Servicios Compartidos, S.A.C. (PERÚ) (1) (6)<br />

Prestação de serviços de gestão e administração<br />

e trabalhos de assessoramento e consultoria<br />

Shell, 310 - Miraflores - Lima<br />

99,99% 3,91 1,48 - 0,23 3,91<br />

Telefónica Gestión de Servicios Compartidos, S.A. (ARGENTINA) (1)<br />

Prestação de serviços de gestão e administração<br />

Tucuman 1, Piso 18 Ciudad de Buenos Aires<br />

99,99% 0,01 (0,53) - 0,45 0,01<br />

Telefónica Internacional, S.A. (ESPAÑA) (1) (6)<br />

Investimento no setor de Telecomunicações no exterior<br />

C/ Gran Vía, 28 - 28013 Madrid<br />

99,88% 2.842,12 3.627,02 - 1.216,79 8.131,75<br />

Endemol Entertainment Holding, N.V. (HOLANDA) (3) (6)<br />

Produtora de conteúdos audiovisuais<br />

Bonairelaan, 4 - 1213 Vh Hilversum - Netherlands<br />

99,70% 0,69 152,44 - 64,59 842,13<br />

Seguros de Vida y Pensiones Antares, S.A. (ESPAÑA) (3)<br />

Seguros de vida, pensões e assistência médica<br />

Avda. General Perón, 38 Master II - 17ª P. - 28020 Madrid<br />

94,67% 204,33 4,95 - 8,39 206,62<br />

Atento N.V. (NETHERLANDS) (1) (6)<br />

Prestação de serviços de telecomunicações<br />

Locatellikade, 1 - 1076 AZ Amsterdam<br />

91,35% 0,12 (10,98) - 18,21 302,71<br />

Terra Networks, S.A. (ESPAÑA) (1) (6)<br />

Prestação e exploração de serviços de telecomunicações<br />

Nicaragua, 54 - 08029 Barcelona<br />

75,87% 1.149,88 320,88 - 163,97 2.897,99<br />

Telefónica Móviles, S.A. (ESPAÑA) (1) (6)<br />

Sociedade Holding<br />

Goya, 24 - 28001 Madrid<br />

71,03% 2.165,28 920,71 - 1.674,09 2.661,41


362 | Telefónica, S.A. | <strong>Relatório</strong> anual <strong>2004</strong><br />

% de Dividendo Valor bruto<br />

Empresas controladas Participación Capital Reservas proposto Resultados contábil<br />

Telefónica Publicidad e Información, S.A. (ESPAÑA) (2) (6)<br />

Edição de listas e publicidade sobre qualquer tipo de suporte<br />

Avda. de Manoteras, 12 - 28050 MADRID<br />

Pléyade Peninsular, Correduría de Seguros<br />

59,90% 18,41 100,84 - 111,86 4,06<br />

y Reaseguros del Grupo Telefónica, S.A. (ESPAÑA) (3)<br />

Distribuição, promoção ou produção de contratos<br />

de seguros na qualidade de corretora<br />

Avda. General Perón, 38 Master II - 17ª P.- 28020 Madrid<br />

16,67% 0,36 1,28 - 1,51 0,06<br />

Telefónica del Perú, S.A.A. (PERÚ) (1)<br />

Operadora de serviços telefônicos locais,<br />

de longa distância e internacionais do Perú<br />

Avda. Arequipa, 1155 Santa Beatríz - Lima<br />

Empresas coligadas<br />

Telefónica Factoring Establecimiento<br />

0,14% 473,02 149,30 - 12,26 2,89<br />

Financiero de Crédito, S.A. (ESPAÑA) (1)<br />

Companhia de empréstimo e crédito, como crédito<br />

ao consumidor, crédito hipot. e transações comerciais<br />

Pedro Teixeira, 8 - 28020 Madrid<br />

50,00% 5,11 1,74 - 2,44 2,64<br />

Aliança Atlântica Holding B.V. (NETHERLANDS)<br />

Tenedora de 5.225.000 acciones de Portugal Telecom, S.A.<br />

Strawinskylaan 1725, 1077 XX Amsterdam<br />

50,00% 40,00 0,80 - 1,03 21,97<br />

Telefónica Factoring Do Brasil, Ltd. (BRASIL) (1)<br />

Desenvolvimento de negócio de Factoring<br />

Avda. Paulista, 1106<br />

40,00% 2,41 (0,96) (0,14) 0,72 0,97<br />

Sistemas Técnicos de Loterías del Estado, S.A. (ESPAÑA) (2)<br />

Exploração de sistema de terminais de jogo<br />

ao serviço do O.Nal. de Lot. e Aptas do Estado<br />

Manuel Tovar, 9 - 28034 Madrid<br />

31,75% 12,02 54,32 - 4,74 3,82<br />

Torre de Collçerola, S.A. (ESPAÑA) (2) (7)<br />

Exploração de torre de telecomunicações e prestação<br />

de assistência técnica e consultoria<br />

Ctra. Vallvidrera-Tibidabo, s/nº - 08017 Barcelona<br />

30,40% 12,02 0,56 - - 3,67<br />

Portugal Telecom, S.G.P.S., S.A. (PORTUGAL) (1)<br />

Sociedade Holding<br />

Avda. Fontes Pereira de Melo, 40 - 1089 Lisboa<br />

8,55% 1.166,49 1.349,22 - 456,40 836,72<br />

Amper, S.A. (ESPAÑA) (1) (6)<br />

Desenvolvimento, fabricação e reparação de sistemas<br />

e equipamentos de Telecom. e seus componentes<br />

Torrelaguna, 75 - 28027 Madrid<br />

6,10% 27,91 20,18 - 2,51 11,83<br />

Sogecable, S.A. (ESPAÑA) (1) (6)<br />

Gestão Indireta do Serviço Público de Televisão<br />

Gran via, 32 - 3ª Pta. - 28013 Madrid<br />

1,60% 252,01 167,32 - (156,23) 41,91<br />

Banco Bilbao Vizcaya Argentaria, S.A. (ESPAÑA) (1) (6)<br />

Banco<br />

Plaza de San Nicolás, 4 - 48013 Bilbao (Vizcaya)<br />

Empresas investidas<br />

I-CO Global Communications<br />

1,13% 1.662,00 12.107,30 (1,017) 2.802,00 555,63<br />

(HOLDINGS) Limited (REINO UNIDO) N/D N/D N/D N/D 6,03<br />

Outras participações N/A N/A N/A N/A 8,39<br />

Total empresas controladas (Nota 7) 22.415,48<br />

Total empresas coligadas (Nota 7) 1.479,16<br />

Total empresas investidas (Nota 7) 14,42<br />

(1) Sociedade auditada pela Deloitte & Touche. En España Deloitte & Touche España, S.L..<br />

(2) Sociedade auditada pela PriceWaterhouseCoopers.<br />

(3) Sociedade auditada pela K.P.M.G. Peat Marwick.<br />

(4) Sociedade auditada pela B.D.O. Audiberia<br />

(5) Sociedade em Liquidação.<br />

(6) Dados consolidados.<br />

(7) Dados em 31 de dezembro de 2003.<br />

Empresas coligadas e associadas com dados provisionados.<br />

N/D Datos não disponíveis.<br />

N/A Não aplicável.


INFORME DE GESTÃO TELEFÓNICA, S.A.<br />

EXERCÍCIO <strong>2004</strong><br />

RESUMO INICIAL<br />

Os resultados do Grupo Telefónica apresentaram durante o<br />

exercício de <strong>2004</strong> uma evolução positiva, fruto do importante<br />

esforço comercial realizado em todas as linhas de atividades,<br />

o que permitiu enfrentar com êxito a grande pressão<br />

competitiva e fortalecer sua posição nos mercados<br />

estratégicos em que está presente.<br />

O Grupo <strong>Telefonica</strong> teve que gerir seus negócios em um<br />

ambiente difícil caracterizado pela redução no ritmo de<br />

crescimento nos serviços tradicionais, a situação econômica<br />

existente em alguns países em que opera, a maior pressão<br />

competitiva e a tomada de decisões por parte dos órgãos<br />

reguladores. Para fazer frente a esta situação, a Telefônica<br />

focou suas prioridades de gestão no Cliente, situando-o como<br />

centro da estratégia da companhia. A implantação de um<br />

modelo de companhia mais comercial e orientada ao cliente<br />

representou um processo de transformação no Grupo<br />

Telefónica em direção a uma forma de gestão dos negócios<br />

mais flexível que permitiu maior eficiência operacional e dos<br />

recursos empregados.<br />

Esta estratégia levou a Telefónica a manter uma posição<br />

destacada no setor, sendo líder nos mercados de telefonia fixa<br />

e móvel de língua hispana e portuguesa, com mais de 118<br />

milhões de clientes administrados, desfrutando de uma sólida<br />

posição financeira com uma geração de caixa significativa e<br />

situando-se entre as principais operadoras européias por<br />

capitalização bursátil.<br />

Da mesma forma, o êxito desta estratégia levou a Telefónica a<br />

afirmar seu compromisso com a política de retribuição ao<br />

acionista, melhorando os rendimentos que estes recebem.<br />

Neste sentido, o dividendo aprovado na Assembléia Geral de<br />

Acionistas correspondentes ao exercício 2003 foi estabelecido<br />

em 0,40 euros por ação (frente a 0,25 euros pagos no<br />

exercício anterior), e para este exercício, o Conselho de<br />

administração, em reunião realizada em 26 de janeiro de<br />

2005, decidiu propor à Assembléia Geral de Acionistas o<br />

pagamento de um dividendo de 0,50 euros por ação, o que<br />

representa um aumento de 25% em relação ao dividendo de<br />

2003. Dentro desta estratégia, o Conselho de Administração,<br />

em reunião de 24 de novembro, decidiu propor à Assembléia<br />

uma distribuição de ações próprias da Telefônica S.A. entre os<br />

acionistas na proporção de 1 para cada 25 com base na reserva<br />

de ágio na emissão de ações.<br />

No futuro, o objetivo do Grupo <strong>Telefonica</strong> é transformar-se no<br />

melhor e maior grupo integrado de telecomunicações do<br />

mundo, para o qual será abordado através de um processo de<br />

transformação centrado em três eixos: clientes, inovação e<br />

excelência operacional. Com referência ao primeiro eixo da<br />

estratégia, a Telefónica planeja ampliar a base de clientes<br />

melhorando a política de fidelização e incrementando a<br />

rentabilidade por cliente. Em relação à Inovação, a Telefônica<br />

pretende estendê-la aos diferentes processos da cadeia de<br />

valor, inclusive em âmbito comercial. Finalmente, com relação<br />

à excelência operacional, estará centrada na manutenção da<br />

posição de liderança através de uma política de maximização<br />

<strong>Relatório</strong> anual <strong>2004</strong> | Telefónica, S.A. | 363<br />

da eficiência e da qualidade. O objetivo do grupo é tornar-se<br />

uma companhia com os melhores níveis setoriais de<br />

satisfação ao cliente, que será obtido através do aumento<br />

continuado da produtividade e dos investimentos em<br />

renovação.<br />

ORGANIZAÇÃO POR LINHAS DE ATIVIDADE<br />

Em <strong>2004</strong>, encontra-se plenamente implantado o novo modelo<br />

de organização, iniciado durante o exercício de 2003, que<br />

representou uma simplificação das Linhas de Atividade com o<br />

objetivo de conseguir uma organização mais focada nos<br />

negócios-chave e mais ágil na estrutura de ativos e custos.<br />

Neste sentido, em <strong>2004</strong> encontra-se plenamente em<br />

operação a incorporação do negócio da Telefônica Empresas<br />

(Data, TIWS e Soluciones) aos negócios de telefonia fixa, tanto<br />

na Espanha como na América Latina. A Telefônica de España<br />

assumiu o negócio da Telefônica Empresas España e<br />

Telefônica Soluciones, e Telefônica Latinoamerica integrou em<br />

sua gestão os negócios da Telefônica Empresas na América<br />

Latina e TIWS.<br />

RESULTADOS ECONÔMICOS<br />

A sociedade obteve resultados positivos durante o exercício<br />

de <strong>2004</strong> de 1.301,40 milhões de euros, frente a 1.373,71 milhões<br />

de euros obtidos no exercício de 2003.<br />

Os fatos mais significativos refletidos na Demonstração de<br />

Resultado do exercício de <strong>2004</strong> são os seguintes:<br />

Prejuízo operacional antes do resultado financeiro de 269,97<br />

milhões de euros, representando uma variação de 2% em<br />

relação ao exercício anterior, mantendo-se o efeito da<br />

contenção de custos realizada pela Telefônica que vem<br />

desenvolvendo-se nos exercícios de 2003 e <strong>2004</strong>.<br />

• Resultados financeiros positivos de 726,45 milhões de<br />

euros, 81,30% superiores ao do exercício anterior, e<br />

contemplam principalmente os efeitos da evolução das<br />

variações cambiais registradas na demonstração do<br />

resultado, bem como o aumento dos dividendos recebidos<br />

de empresas do Grupo.<br />

• A combinação dos efeitos anteriores gerou um lucro<br />

operacional de 456,48 milhões de euros, superiores aos<br />

136,44 milhões de euros do exercício anterior.<br />

• O lucro não operacional alcançou 708,84 milhões de<br />

euros, frente aos 900,06 milhões de euros do exercício<br />

2003. Estes resultados contemplam principalmente as<br />

provisões sobre investimentos nas subsidiárias do Grupo.


364 | Telefónica, S.A. | <strong>Relatório</strong> anual <strong>2004</strong><br />

ATIVIDADES DE INVESTIMENTO<br />

No exercício de <strong>2004</strong>, cabe destacar os seguintes<br />

investimentos efetuados pela Telefónica S.A:<br />

A Telefónica, S.A. adquiriu 52.820.862 ações da sociedade<br />

Portugal Telecom, SGPS, S.A. no valor de 475,14 milhões de<br />

euros. Adicionalmente, em 29 de dezembro de <strong>2004</strong>, a<br />

Portugal Telecom anunciou a redução de seu capital social<br />

através da amortização de 87.799.950 ações que possuía em<br />

tesouraria, equivalentes a 7% do seu capital social. Após<br />

estas operações, a Telefônica aumentou sua participação<br />

direta em 8,55%.<br />

A Telefónica, S.A. adquiriu durante o ejercicio de <strong>2004</strong> um<br />

total de 3.753.140 ações da Terra Networks, S.A. no mercado<br />

bursátil, no montante de 10,69 milhões de euros. A<br />

participação direta nesta companhia em 31 de dezembro de<br />

<strong>2004</strong> é de 76,80%, uma vez considerada as ações em<br />

tesouraria em poder da Terra Networks, S.A.<br />

Igualmente, adquiriu 804.689 ações da <strong>Telefonica</strong> Móviles,<br />

S.A. no valor de 6,92 milhões de euros, passando a<br />

participação direta nesta companhia para 71,03% em 31 de<br />

dezembro de <strong>2004</strong>.<br />

No mês de dezembro de <strong>2004</strong> foi constituída a companhia<br />

Telfisa Peru SAC, com um capital inicial de 12 milhões de<br />

novos soles, formalizados pela emissão de 120.000 ações<br />

das quais a Sociedade integralizou 119.999 ações pelo<br />

montante de 2,75 milhões de euros.<br />

Adicionalmente, e dentro do marco da atividade<br />

desenvolvida na área imobiliária, que foi assumida pela<br />

Telefônica depois da dissolução sem liquidação, cessão<br />

global de ativo e passivo e extinção da sociedade Imobiliária<br />

Telefônica, S.L.U., a Sociedade está focada na realização das<br />

obras dos Novos Escritórios da Sede Central do Grupo<br />

Telefônica. Neste sentido, as adições ao imobilizado tangível<br />

da Telefônica, S.A. durante o exercício <strong>2004</strong> foram de 74,49<br />

milhões de euros, contrastando com as adições do exercício<br />

anterior no valor de 7,35 milhões de euros.<br />

FINANCIAMENTOS<br />

As principais operações de financiamentos realizadas no<br />

exercício foram as seguintes:<br />

Em 6 de Julho de <strong>2004</strong>, a Telefónica assinou crédito<br />

sindicado no valor total de 3.000 milhões de euros com uma<br />

série de entidades de crédito nacionais e internacionais. O<br />

referido crédito sindicado tem com prazo de vencimento de<br />

cinco anos (6 de Julho de 2009), e uma de taxa juros<br />

EURIBOR/LIBOR mais uma margem aplicável que dependerá<br />

da qualificação creditícia da Companhia. Os compromissos e<br />

obrigações das partes são os habituais para operações de<br />

financiamento sindicado. O Banco Bilbao Vizcaya Argentaria,<br />

S.A. e a Caja de Ahorros y Pensiones de Barcelona (“La<br />

Caixa”) atuaram, junto a outras entidades, como<br />

seguradoras e diretoras da operação.<br />

Em 26 de novembro de <strong>2004</strong>, a <strong>Telefonica</strong> S.A. e diferentes<br />

sucursais do ABN Amro Bank N.V. formalizaram um contrato<br />

de linhas de crédito no valor total de 377.083.385,71 dólares<br />

norte-americanos, com a garantia das agências de crédito à<br />

exportação da Finlândia (“Finnvera”) e Suécia (“EKN”), com<br />

juros fixo de 3,26% e vencimento final em 15 de novembro<br />

de 2010. Este financiamento reembolsará no máximo 85%<br />

das compras de equipamentos de rede que realizem as<br />

empresas do Grupo Telefônica Móviles à Ericsson e à Nokia.<br />

ACÕES PRÓPRIAS<br />

No início do ano de <strong>2004</strong>, a Telefónica possuía 0,81787% de<br />

ações de sua emissão em tesouraria, correspondente a<br />

40.532.869 ações com valor contábil de 10,39 euros por ação,<br />

com um saldo de 421,26 milhões de euros e um valor nominal<br />

de 40,53 milhões de euros.<br />

Durante o exercício de <strong>2004</strong>, a sociedade adquiriu a título<br />

oneroso um total de 166.712.310 ações próprias a um preço de<br />

custo médio de 12,18 euros por ações (representando<br />

3,36392% do capital social e um valor nominal de 166,71<br />

milhões de euros).<br />

Como resultado, o número de ações em tesouraria no<br />

fechamento do exercício de <strong>2004</strong> é de 207.245.179 ações (que<br />

representam 4,1879% do capital social), adquiridas a um preço<br />

médio de 11,83 euros por ações, que representa um valor de<br />

2.542,31 milhões de euros e um valor nominal de 207,24<br />

milhões de euros. De acordo com as normas contábeis<br />

vigentes, estas ações foram valoradas pelo valor patrimonial<br />

tal como se descreve na Nota 4.f, constituindo-se,<br />

conseqüentemente, uma provisão de 1.762,13 milhões de<br />

euros.<br />

FATOS POSTERIORES AO FECHAMENTO DO EXERCÍCIO<br />

Dividendos com base no lucro do exercício de <strong>2004</strong>.<br />

De acordo com a política de retribuição ao acionista aprovada<br />

pelo Conselho de Administração da Companhia, e conforme<br />

acordo adotado na sessão do dia 26 de janeiro de 2005, o<br />

Conselho de Administração da Telefónica S,A, em reunião<br />

celebrada no dia 23 de fevereiro de 2005, e com base na<br />

informação econômico-financeira que lhe foi disponibilizada,<br />

deliberou, conforme o estabelecido no artigo 216 da atual Lei<br />

das Sociedades Anôminas, a distribuição de dividendo com<br />

base no lucro do exercício de <strong>2004</strong> no valor fixo de 0,23 euros<br />

brutos para cada uma das ações existentes e em circulação da<br />

Companhia com direito a receber o referido dividendo, no valor<br />

total máximo de 1.139,86 milhões de euros, realizando-se o<br />

pagamento do citado dividendo no dia 13 de maio de 2005.


DEMONSTRAÇÃO CONTÁBIL BASE PARA A DISTRIBUIÇÃO DE<br />

DIVIDENDOS:<br />

Milhões de euros<br />

Resultados obtidos desde de 1º de janeiro de <strong>2004</strong><br />

até o dia 31 de dezembro de <strong>2004</strong> 1.301,40<br />

Destinações obrigatórias para reservas 130,14<br />

Lucros a distribuir 1.171,26<br />

Dividendos propostos (valor máximo) 1.139,86<br />

POSIÇÃO FINANCEIRA<br />

Segundo apresenta as demonstrações financeiras anuais<br />

correspondentes ao exercício de <strong>2004</strong>, aprovadas pelo<br />

Conselho de Administração em sua reunião celebrada no dia<br />

23 de fevereiro de 2005, em 31 de dezembro de <strong>2004</strong> existe<br />

liquidez suficiente para a distribuição. Essa liquidez também<br />

existe em 31 de janeiro de 2005, conforme posição de liquidez<br />

que figura a seguir:<br />

Fundos disponíveis para distribuição Milhões de euros<br />

Caixa 31,04<br />

Créditos diponíveis 6.836,06<br />

Dividendos propostos (valor máximo) (1.139,86)<br />

Diferença 5.727,24<br />

DIVIDENDO COM BASE NA RESERVA DE ÁGIO NA EMISSÃO DE<br />

AÇÕES<br />

Da mesma forma, e igualmente de acordo com a deliberação<br />

adotada na sessão do dia 26 de janeiro de 2005, o Conselho<br />

de Administração da Companhia decidiu propor à próxima<br />

Assembléia Geral Ordinária de Acionistas a distribuição de<br />

um dividendo em espécie, com base na Reserva de Ágio na<br />

Emissão de Ações, no valor de 0,27 euros por ação, que será<br />

pago, sujeito à aprovação da referida Assembléia Geral, e de<br />

acordo com o anunciado pela Companhia, em 11 de novembro<br />

de 2005.<br />

FINALIZAÇÃO DO PROGRAMA TIES<br />

Em fevereiro de 2005, e conforme o previsto no Informe<br />

emitido pelo Conselho de Administração com relação aos<br />

acordos adotados no ponto IX da ordem do Dia pela<br />

Assembléia Geral Ordinária dos Acionistas no dia 7 de abril de<br />

2000 (referente ao estabelecimento do Programa TIES), a<br />

Telefónica S.A. decidiu adquirir 34.760.964 ações de sua<br />

emissão, permanecendo as mesmas em tesouraria, e estando<br />

previsto submeter à próxima Assembléia Geral Ordinária de<br />

Acionistas da Companhia uma proposta de redução de capital<br />

e a correspondente amortização destas ações.<br />

PROGRAMA MTN PARA EMISSÃO DE INSTRUMENTO DE<br />

DÍVIDAS (TELEFÔNICA EMISIONES, SAU)<br />

<strong>Relatório</strong> anual <strong>2004</strong> | Telefónica, S.A. | 365<br />

Telefónica Emisiones S.A.U., filial da Telefónica S.A.,<br />

estabeleceu um programa para emitir instrumentos de dívida<br />

(Programme for the Issuance of debt instruments, el<br />

“Programa”) até o valor total máximo de quinze milhões de<br />

euros (¤ 15.000.000.000), cujo Folheto de Emissão foi<br />

registrado na “UK Listing Authority” e cujo efeito foi<br />

formalizado no dia 4 de fevereiro de 2005, através dos<br />

documentos denominados Dealership Agreement, Issue and<br />

Paying Agency Agreement, Deed of Covenant, Deed of<br />

Guarante and Master Global Notes.<br />

De acordo com o disposto no Deed of Guarante, as emissões<br />

de instrumentos de dívida que se realizem através do<br />

mencionado Programa, por parte da Telefônica Emisiones<br />

S.AU., estarão garantidas, irrevogável e incondicionalmente,<br />

pela Telefônica S.A.. Tudo isto está em conformidade com os<br />

acordos adotados pela Comissão Delegada da Telefônica S.A.<br />

em reunião celebrada no dia 22 de dezembro de <strong>2004</strong>.<br />

FUSÃO POR ABSORÇÃO DA TERRA NETWORKS S.A. PELA<br />

TELEFÓNICA S.A.<br />

A Comissão Delegada da Telefônica S.A., em sua reunião<br />

realizada no dia 9 de fevereiro de 2005, acordou propor à Terra<br />

Networks S.A. o ínicio das negociações direcionadas a uma<br />

possível fusão entre ambas sociedades, sendo proposto,<br />

dentro das bases da negociação, um determinado tipo de<br />

permuta.<br />

Os Conselhos de Administração da Telefónica S.A. e da Terra<br />

Networks S.A. acordaram, em reuniões celebradas em 23 de<br />

fevereiro de 2005, a aprovação de um Projeto de fusão por<br />

absorção da Terra Networks S.A. pela Telefónica S.A., mediante<br />

a dissolução da primeira, e com a transferência em bloco de<br />

todo seu patrimônio à segunda, que adquirirá, por sucessão<br />

universal, os direitos e obrigações da Terra Networks S.A. O<br />

tipo de permuta das ações das entidades que participam na<br />

fusão, que foi determinado sobre a base do valor real dos<br />

patrimônios sociais da Telefónica S.A. e da Terra Networks S.A,<br />

será o seguinte: duas ações da Telefónica, S.A., de 1 euro de<br />

valor nominal cada uma, por 9 ações da Terra Networks, S.A.,<br />

de 2 euros de valor nominal cada uma. Esse Projeto de fusão<br />

será submetido, para sua aprovação, às respectivas<br />

Assembléias Gerais de Acionistas.


Telefónica S.A.<br />

<strong>Relatório</strong> <strong>Anual</strong> <strong>2004</strong><br />

O presente relatório está disponível no site da Telefónica<br />

na Internet: www.telefonica.es<br />

Os acionistas podem solicitar também exemplares deste<br />

relatório ao Serviço de Atendimento ao Acionista através<br />

do telefone gratuito 900 111 004 (para Espanha), ou através<br />

do correio eletrônico: accion.telefonica@telefonica.es<br />

Também se encontra à disposição dos acionistas e do público<br />

em geral a informação exigida pela legislação vigente.<br />

Edição<br />

Secretaria Geral da Telefónica S.A.<br />

Layout<br />

EXIT Comunicación Corporativa<br />

Editoração<br />

Tau Diseño<br />

Fotos<br />

Getty Images<br />

Impressão<br />

Grupo Rafael<br />

Data da edição: maio de 2005

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