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Novo cenário do ensino técnico - Senac

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9%<br />

12%<br />

O<br />

apagão de mão de obra, ou seja, a carência<br />

de trabalha<strong>do</strong>res qualifica<strong>do</strong>s no merca<strong>do</strong><br />

de trabalho, põe em evidência a educação<br />

profissional como fator determinante para o<br />

crescimento econômico e a diminuição das desigualdades<br />

sociais no país. Se, por um la<strong>do</strong>, o baixo padrão de<br />

escolaridade da população brasileira dificulta a empregabilidade,<br />

por outro, as políticas públicas voltadas para<br />

as classes menos favorecidas vêm abrin<strong>do</strong> cada vez mais<br />

oportunidades de acesso ao emprego de qualidade.<br />

Neste contexto, a ação <strong>do</strong> <strong>Senac</strong> tem se destaca<strong>do</strong><br />

ao ofertar 82 cursos <strong>técnico</strong>s de nível médio nos 260<br />

Centros de Educação Profissional. Os cursos possuem<br />

4%<br />

1%<br />

2%<br />

18%<br />

1% 1%<br />

Ambiente e Saúde<br />

Gestão e Negócios<br />

Produção Cultural e Design<br />

Turismo, Hospitalidade e Lazer<br />

Informação e Comunicação<br />

Desenvolvimento Ed. e Social<br />

Recursos Naturais<br />

Infraestrutura<br />

Produção Alimentícia<br />

Segurança<br />

32%<br />

20%<br />

carga mínima de 800 horas e duração de 12 a 18 meses,<br />

relaciona<strong>do</strong>s a 10 áreas de estu<strong>do</strong> em 26 esta<strong>do</strong>s e no<br />

Distrito Federal. Entre as áreas que registram os maiores<br />

percentuais de matrículas (veja gráfico) estão Ambiente e<br />

Saúde (32%), Gestão e Negócios (20%) e Produção Cultural<br />

e Design (18%).<br />

O total de vagas nos cursos <strong>técnico</strong>s da Instituição foi<br />

amplia<strong>do</strong> ainda mais por meio de <strong>do</strong>is programas sociais<br />

que promovem o desenvolvimento de competências<br />

para o merca<strong>do</strong> de trabalho e a inclusão social, destina<strong>do</strong>s<br />

à população de baixa renda: o Programa <strong>Senac</strong> de<br />

Gratuidade (PSG), lança<strong>do</strong> em 2008, e o Programa Nacio-<br />

nal de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego (Pronatec), em<br />

parceria com o Governo Federal, que está completan<strong>do</strong><br />

um ano. Ambos vêm transforman<strong>do</strong> a vida de milhares de<br />

pessoas no país.<br />

[ Merca<strong>do</strong> em expansão ]<br />

[ Educa Brasil ]<br />

Na última década, a economia brasileira gerou mais de 19<br />

milhões de empregos formais, soman<strong>do</strong> 61 milhões de<br />

pessoas empregadas com carteira assinada. A taxa de informalidade<br />

vem cain<strong>do</strong>, especialmente a partir de 2009.<br />

De acor<strong>do</strong> com a recente Pesquisa Nacional por Amostra<br />

de Domicílios (Pnad), a menor taxa de desigualdade de<br />

renda no Brasil, desde 1960, foi registrada no ano passa<strong>do</strong>.<br />

A renda per capita <strong>do</strong>s 10% mais ricos aumentou 16,6% em<br />

termos acumula<strong>do</strong>s, enquanto a <strong>do</strong>s mais pobres cresceu<br />

notáveis 91,2% no perío<strong>do</strong>.<br />

Esses da<strong>do</strong>s mostram que o crescimento econômico,<br />

proporciona<strong>do</strong> pelo controle da inflação, pela geração<br />

de renda e de merca<strong>do</strong> interno de consumi<strong>do</strong>res,<br />

além <strong>do</strong> maior influxo de investimentos estrangeiros, é<br />

responsável pelo atual vigor <strong>do</strong> merca<strong>do</strong> de trabalho e<br />

aumento da oferta de vagas. No entanto, especialistas<br />

apontam como principal entrave desse crescimento a<br />

demanda por profissionais qualifica<strong>do</strong>s.<br />

A educação profissional vem sen<strong>do</strong> reconhecida como<br />

fator que define o acesso ao emprego de qualidade e a<br />

redução da desigualdade, passan<strong>do</strong> a ser objeto de investimento<br />

sistemático das políticas públicas. Pesquisas revelam<br />

que, após a conclusão de um curso de educação profissional,<br />

o retorno é positivo: o ganho anual para o trabalha<strong>do</strong>r<br />

gira em torno de 1,4% a 12% em qualificação profissional;<br />

14% em cursos <strong>técnico</strong>s e 24% em cursos tecnólogos.<br />

Os resulta<strong>do</strong>s <strong>do</strong> estu<strong>do</strong> Demanda atual da Educação Profissional<br />

<strong>do</strong> Setor <strong>do</strong> Comércio de Bens, Serviços e Turismo 2010-2011,<br />

set|out 2012 | revista <strong>do</strong> senac | nº 713<br />

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