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A grande Babilônia - Assembleia de Deus do Cruzeiro

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A «besta», por conseguinte, incorporará em sua própria pessoa tu<strong>do</strong> quanto simbolizava<br />

Roma, pelo que é equiparada com ela, tal como a besta se comporá <strong>de</strong> sete cabeças e <strong>de</strong>z<br />

chifres.<br />

Os «<strong>de</strong>uses» <strong>do</strong> impera<strong>do</strong>r são repudia<strong>do</strong>s zombeteiramente por João. Suas sátiras contra<br />

eles, por fazerem parte da besta satânica, mostram que eles nada serão, exceto veículos<br />

para a meretriz. Assim sen<strong>do</strong>, longe <strong>de</strong> serem divinos, tais impera<strong>do</strong>res, no dizer <strong>de</strong> João,<br />

são apenas feras satânicas, que surgiram a fim <strong>de</strong> <strong>de</strong>struir tu<strong>do</strong> quanto é bom e hígi<strong>do</strong>. E<br />

assim, em linguagem vívida e dramática, João adverte aos cristãos contra qualquer<br />

participação na i<strong>do</strong>latria romana.<br />

«Roma fora a<strong>do</strong>ra<strong>do</strong>ra das leis civis; mas o homem <strong>de</strong> Patmos <strong>de</strong>screve amargamente a<br />

cida<strong>de</strong> <strong>de</strong> Roma como a <strong>gran<strong>de</strong></strong> viola<strong>do</strong>ra das leis. E com intensa ironia <strong>de</strong>screve a <strong>gran<strong>de</strong></strong><br />

cida<strong>de</strong> como uma meretriz, que <strong>de</strong>riva sua força <strong>de</strong> uma besta apaixonada e po<strong>de</strong>rosa.<br />

Platão <strong>de</strong>screveu a boa vida, que consiste da participação na realida<strong>de</strong> das <strong>gran<strong>de</strong></strong>s e<br />

eternas i<strong>de</strong>ias. Do alto e <strong>do</strong> após-vida é que vem esse <strong>gran<strong>de</strong></strong> po<strong>de</strong>r. Mas Roma recebeu<br />

po<strong>de</strong>r <strong>do</strong> que é sub-humano, abusan<strong>do</strong> da vida humana. Um escritor esperto <strong>de</strong> certa<br />

feita escreveu uma história sobre um homem que viveu uma vida dupla. Era membro <strong>do</strong><br />

grupo <strong>de</strong> jurisconsultos que traçavam as leis, mas também era um secreto e bemsucedi<strong>do</strong><br />

viola<strong>do</strong>r das leis. Esse livro foi intitula<strong>do</strong> „Lawmaker and Lawbreaker‟<br />

(„Legisla<strong>do</strong>r e Transgressor da Lei‟). Quan<strong>do</strong> o <strong>gran<strong>de</strong></strong> legisla<strong>do</strong>r <strong>do</strong> mun<strong>do</strong> tornar-se<br />

no <strong>gran<strong>de</strong></strong> transgressor <strong>de</strong> tu<strong>do</strong> quanto é bom nas leis, a situação se tornará realmente<br />

uma tragédia profunda e <strong>do</strong>lorosa. Assim, pois, Roma tornou-se a cida<strong>de</strong> <strong>de</strong>sregrada, sem<br />

lei». (Hough, in loc.).<br />

Outras i<strong>de</strong>ias sobre o terceiro versículo:<br />

1. A cor «escarlate» que envolve a besta po<strong>de</strong> referir-se ao «sangue <strong>do</strong>s santos», que a<br />

manchara. Mas outros veem nisso o luxo e as ostentações pretenciosas <strong>de</strong> Roma, civil ou<br />

religiosa.<br />

2. O <strong>de</strong>serto fala <strong>do</strong> ressequi<strong>do</strong> esta<strong>do</strong> espiritual <strong>de</strong> Roma pagã e seu culto. (Ver os<br />

comentários antes da exposição). Esse <strong>de</strong>serto também po<strong>de</strong> subenten<strong>de</strong>r «<strong>de</strong>solação<br />

iminente», <strong>de</strong>vi<strong>do</strong> ao juízo, o que é <strong>de</strong>scrito nos capítulos <strong>de</strong>zessete e <strong>de</strong>zoito. Certamente<br />

não há nenhuma localização geográfica específica, como «Europa», «Itália», etc., conforme<br />

supõem alguns intérpretes. Alguns veem aqui o «<strong>de</strong>serto» <strong>do</strong> mun<strong>do</strong>, o lugar on<strong>de</strong> a besta<br />

<strong>do</strong>minará. Mas, apesar disso não ser a aplicação primária <strong>do</strong> termo, é uma boa aplicação.<br />

3. Os intérpretes da escola histórica, protestantes, muitos se esforçam por ver a Roma<br />

papal em todas essas <strong>de</strong>scrições. Mas o significa<strong>do</strong> transcen<strong>de</strong> esta i<strong>de</strong>ia <strong>gran<strong>de</strong></strong>mente.<br />

4. A mulher e a besta são magnificentes, esplen<strong>do</strong>rosas em suas vestes e em seu<br />

po<strong>de</strong>r, mas habitam no <strong>de</strong>serto. Isso se dá também com muitos «insensatos<br />

magnificentes», que se gloriam nos valores da terra, mas habitam em um <strong>de</strong>serto<br />

espiritual.<br />

5. «Nomes <strong>de</strong> blasfêmia», tal como em Ap 13:1, exceto que ali esses nomes estão em<br />

suas cabeças. Muitas conjecturas têm si<strong>do</strong> apresentadas sobre o senti<strong>do</strong> <strong>de</strong> tais «nomes»,<br />

e as notas expositivas em Ap13:1 dão um sumário das i<strong>de</strong>ias. Os intérpretes protestantes<br />

veem aqui os muitos títulos e honrarias que a Roma papal tem da<strong>do</strong> a si mesma. Mas sem<br />

dúvida não é isso que está aqui em pauta.

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