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A grande Babilônia - Assembleia de Deus do Cruzeiro

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contra distinção ao décimo oitavo capítulo, estabelecen<strong>do</strong> qualquer distinção básica entre<br />

eles, a não ser que alisão retrata<strong>do</strong>s diferentes aspectos da queda da mesma Roma.<br />

Também não <strong>de</strong>vemos ver aqui o reavivamento da «literal cida<strong>de</strong> <strong>de</strong> <strong>Babilônia</strong>», que viria a<br />

ser a capital política e comercial <strong>do</strong> anticristo. <strong>Babilônia</strong> é apenas um código para Roma,<br />

conforme se vê nas notas expositivas sobre Ap 14:8; e é evi<strong>de</strong>nte que o vi<strong>de</strong>nte João<br />

escreveu contra Roma, e não contra a literal cida<strong>de</strong> <strong>de</strong> <strong>Babilônia</strong>. Isso é uma verda<strong>de</strong><br />

histórica, e também será uma verda<strong>de</strong> profética. A profecia bíblica <strong>de</strong>monstra claramente<br />

(ver Ap 17:9 e ss.) que o centro <strong>de</strong> ativida<strong>de</strong>s <strong>do</strong> anticristo será a literal cida<strong>de</strong> <strong>de</strong> Roma, e<br />

não a cida<strong>de</strong> <strong>de</strong> <strong>Babilônia</strong>, reconstruída.<br />

Para alguns intérpretes, o trecho <strong>de</strong> Ap 17:16 fala <strong>de</strong> uma «Roma religiosa», que a Roma<br />

política se <strong>de</strong>leitará em <strong>de</strong>struir. É o décimo oitavo capitulo <strong>de</strong>ste livro presumivelmente<br />

aludiria a essa Roma política, diante <strong>de</strong> cuja queda subsequente o mun<strong>do</strong> inteiro<br />

se lamentará. Porém, não são retratadas aqui duas Romas, uma política e outra<br />

religiosa. Os povos oprimi<strong>do</strong>s se «alegrarão» ante a queda <strong>de</strong> Roma (ver Ap 17:16), mas, ao<br />

perceberem que isso os prejudicará, pois Roma os tornou ricos, se lamentarão. Os<br />

pequenos po<strong>de</strong>res sempre se regozijam ante a queda <strong>do</strong>s po<strong>de</strong>res maiores, mas<br />

geralmente logo <strong>de</strong>scobrem que seu bem-estar está vincula<strong>do</strong> a estes últimos, pelo que<br />

têm motivos <strong>de</strong> pensar novamente, com maior sobrieda<strong>de</strong>.<br />

O décimo oitavo versículo <strong>de</strong>ste capítulo mostra que a «cida<strong>de</strong>» <strong>de</strong> Roma está<br />

essencialmente em foco, embora ela represente o império to<strong>do</strong>. Alguns intérpretes supõem<br />

haver aqui uma clara distinção (nos capítulos <strong>de</strong>zessete e <strong>de</strong>zoito), entre a cida<strong>de</strong> <strong>de</strong> Roma<br />

e o império romano.<br />

A razão por que alguns eruditos fazem tão radical distinção entre as duas Romas é que,<br />

nos versículos<strong>de</strong>zesseis a <strong>de</strong>zoito, há a predição <strong>de</strong> uma <strong>de</strong>struição <strong>de</strong> Roma por parte da<br />

besta e sua fe<strong>de</strong>ração <strong>de</strong> <strong>de</strong>zreinos. O pano <strong>de</strong> fun<strong>do</strong> histórico disso é a tradição (que<br />

nunca teve lugar, historicamente falan<strong>do</strong>) <strong>de</strong> que o «Nero redivivo», que era i<strong>de</strong>ntifica<strong>do</strong><br />

com o anticristo nas antigas tradições cristãs, retornaria a Roma, à testa <strong>de</strong> um exército<br />

parta, a fim <strong>de</strong> assaltá-la, cometen<strong>do</strong> «matricídio». (Ver os Oráculos Sibilinos 5:363-369).<br />

Portanto, é fácil enten<strong>de</strong>r isso «historicamente». Porém, como enten<strong>de</strong>r isso profeticamente<br />

não é tão fácil. Os intérpretes protestantes não têm dificulda<strong>de</strong>s aqui, pois supõem que o<br />

anticristo, após ter coopera<strong>do</strong> com a Igreja Católica Romana, utilizan<strong>do</strong>-se <strong>de</strong>la (como<br />

também <strong>de</strong> seus alia<strong>do</strong>s, as <strong>de</strong>nominações protestantes apóstatas), repentinamente<br />

<strong>de</strong>struirá toda a imensa organização. Mas, apesar disso ser uma conveniente<br />

interpretação «protestante», <strong>de</strong> forma alguma é certo que isso é o que se <strong>de</strong>ve ver aqui.<br />

Provavelmente haverá a unida<strong>de</strong> <strong>do</strong>s cristãos apóstatas (<strong>de</strong> todas as <strong>de</strong>nominações) que<br />

prestarão lealda<strong>de</strong> ao anticristo e promoverão seu culto, os quais<br />

serãosubsequentemente persegui<strong>do</strong>s e <strong>de</strong>struí<strong>do</strong>s por ele; e isso po<strong>de</strong>ria cumprir o<br />

aspecto profético das <strong>de</strong>scrições à nossa frente. Contu<strong>do</strong>, sentimo-nos sobre terreno<br />

precário quan<strong>do</strong> começamos a «nomear as <strong>de</strong>nominações». Esse «cristianismo apóstata»<br />

sem dúvida se unirá a muitíssimas outras religiões mundanas, porquanto a influência <strong>do</strong><br />

anticristo será universal. É claro que o anticristo não procurará <strong>de</strong>struir o culto que o<br />

incensa, mas tão-somente um certo aspecto <strong>do</strong> mesmo, e as <strong>de</strong>nominações cristãs<br />

apóstatas, por exemplo, po<strong>de</strong>rão cair em seu <strong>de</strong>sagra<strong>do</strong>, sen<strong>do</strong> reduzidas a quase nada. A<br />

predição sobre a <strong>de</strong>struição da «meretriz» (ver o <strong>de</strong>cimo sexto versículo <strong>de</strong>ste capítulo),<br />

provavelmente inclui a i<strong>de</strong>ia que todas as religiões <strong>do</strong> mun<strong>do</strong> <strong>de</strong>saparecerão, por serem<br />

<strong>de</strong>struídas, ou serão absorvidas no culto ao anticristo. Todas as religiões, excetuan<strong>do</strong> seu<br />

culto imediato, terão <strong>de</strong> existir apenas subterraneamente, incluin<strong>do</strong> os membros fiéis a<br />

Cristo da igreja cristã.

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