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Prof. Me. Marcos Danilo Chiodi Martins - UniSEB

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3.2 O Estudo de Caso<br />

Como estudo de caso, tomamos como exemplo, duas entidades, uma corporativa,<br />

doravante identificada meramente como Empresa A, para termos uma visão alinhada às<br />

expectativas do mercado corporativo privado e outra do setor público que, por sua vez, será<br />

identificada como Empresa B e que terão suas identidades preservadas.<br />

3.2.1 Empresa A – Setor Privado<br />

A Empresa A, da área de desenvolvimento de software, tem um perfil bastante alinhado<br />

as necessidade de produção de um mercado competitivo. Possui um modelo de certificação<br />

notoriamente reconhecido e, portanto, está familiarizada com as boas práticas aceitas no<br />

segmento. Sua equipe de colaboradores é bem qualificada e foi criteriosamente selecionada.<br />

Além disso, possui um portfólio de clientes bastante relevante e tem um porte representativo,<br />

com cerca de 80 funcionários e faturamento da ordem de 5,5 milhões de reais ao ano.<br />

Todas essas credenciais, supostamente, seriam mais que necessárias para uma boa<br />

aderência ao processo de gestão do conhecimento, entretanto, não é o que foi observado. O<br />

próprio gestor, responsável pela implantação da gestão do conhecimento, encontra enormes<br />

desafios no seu dia-a-dia.<br />

Nesta observação preliminar, não foi possível identificar um único fator de explícita<br />

relevância que justificasse tais desafios. Na verdade, foi relatado que são os diversos pequenos<br />

aspectos é que se tornaram os desafios grandes. A começar pela cultura corporativa. Embora a<br />

equipe seja bem selecionada e treinada, ainda falta um dos pontos mais importantes para o<br />

sucesso da implementação, a cultura.<br />

Ainda segundo relato do gestor, a gestão do conhecimento ainda não faz parte do<br />

escopo oficial da produção da empresa. Assim, sempre quando surge uma emergência mais<br />

agravante que impacta diretamente na entrega do serviço contratado, esse processo tende a<br />

ocupar um segundo plano entre as prioridades.<br />

Isso é plenamente justificável, pois a empresa ainda está passando por um processo de<br />

amadurecimento na gestão do conhecimento, além disso, por causa da cultura organizacional,<br />

ainda é difícil identificar o que são os processos ligados especificamente à gestão do<br />

conhecimento e quais são os que estão ligados ao processo de certificação na área de produção<br />

de software pelo qual a empresa também está atravessando.<br />

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