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Revista BRF Março / Abril 2012 – Edição 92 Arquivo PDF

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COMPORtAMENtO<br />

a aRte<br />

do equilíBRio<br />

ExEcutivos E opErários<br />

contam como<br />

consEguEm conciliar<br />

carrEira E vida pEssoal<br />

ou quem se revela hábil para tratar<br />

situações difíceis, para controlar<br />

“Que<br />

situações adversas”. Essa é a definição<br />

do dicionário Houaiss para “equilibrista”,<br />

no sentido figurado. No cotidiano, a palavra<br />

pode muito bem ser aplicada como adjetivo<br />

para aqueles que conseguem conciliar bem<br />

carreira e vida pessoal. Encontrar a medida<br />

ideal é a busca tanto de homens quanto de<br />

mulheres, em uma época em que as ambições,<br />

bem como a crença de que não basta<br />

ter sucesso profissional, não têm mais gênero.<br />

É preciso também ter qualidade de vida. E<br />

o que é qualidade de vida? Para a maioria é<br />

equilibrar-se entre profissão, família, amigos<br />

e desejos pessoais.<br />

Disciplina e paixão_ Filho<br />

de imigrantes espanhóis e italianos,<br />

Luiz Henrique Lissoni estudou grande<br />

parte da vida em escolas católicas<br />

jesuítas, diferentemente de sua<br />

mãe não alfabetizada. A disciplina,<br />

portanto, esteve presente em seu dia<br />

a dia desde muito cedo. “As rotinas<br />

eram duras, pois havia hora certa<br />

para as orações, para o hino nacional<br />

e o uniforme devia estar impecável”,<br />

recorda o atual vice-presidente<br />

de Supply Chain da <strong>BRF</strong>.<br />

Além da disciplina, faz parte de<br />

sua receita pessoal a paixão. “É preciso<br />

ser passional. Sou um eterno<br />

apaixonado pelo meu trabalho, pela<br />

minha mulher, pelos filhos, pelas<br />

coisas que eu me disponho a fazer.<br />

Sem paixão a vida é triste, vazia”.<br />

Esses princípios básicos foram<br />

importantes na construção de sua<br />

carreira, embora a vida hoje seja<br />

muito diferente. “Quando comecei o<br />

trabalho no ramo de alimentos não<br />

tinha sábado livre, e dobrava o turno<br />

em épocas em que os demais descansavam,<br />

como Natal e Ano-Novo”.<br />

Para Luiz Henrique, “o sucesso<br />

está no malabarismo de cinco bolas:<br />

trabalho, amigos, família, saúde e o<br />

eu espiritual. Algumas delas são de<br />

vidro, se caírem quebram de forma<br />

irrecuperável, outras são de borracha,<br />

pulam e voltam. Cabe a cada<br />

um de nós entender qual é qual”.<br />

Ter apoio de uma equipe competente<br />

também faz diferença. “É importante<br />

somar as competências, formar<br />

um time forte, equilibrado. Assim<br />

conseguimos jantar com a família na<br />

hora do jantar de fato, compartilhar<br />

os feitos e desafios com a esposa, ouvir<br />

dos filhos as histórias do dia”.<br />

Fora do trabalho, o executivo<br />

busca se revigorar no contato com<br />

a natureza. Luiz Henrique faz trilhas<br />

off-road de moto ou com um 4x4,<br />

nas serras da Canastra, Bocaina e<br />

Mantiqueira, na África, no Atacama<br />

e até no Alasca. “Ou simplesmente<br />

pego a moto e saio pela rodovia<br />

Castelo Branco, em São Paulo, para<br />

respirar o ar fresco da noite. Isso me<br />

dá forças para tomar decisões difíceis<br />

como recusar uma promoção<br />

no México para ficar<br />

mais perto da minha<br />

filha mais velha, que<br />

não me acompanharia”,<br />

conta. “Abri mão<br />

de um pulo na minha<br />

carreira na época e, o<br />

que inicialmente pare-<br />

ceu uma perda, foi recompensado,<br />

pois nos aproximamos muito e novas,<br />

e melhores, oportunidades de<br />

trabalho apareceram finalmente! A<br />

expatriação quebraria o equilíbrio<br />

familiar naquele período”.<br />

“Simplesmente quebrar a rotina,<br />

ficar quieto por alguns instantes já<br />

ajuda. De um jeito ou de outro tudo<br />

se resolve. O importante é estar feliz<br />

fazendo o que dá prazer, junto de<br />

quem é importante”.<br />

Tempo para viajar_ Em 2007,<br />

Fabricio Pereira Leite, que já havia<br />

trancado a faculdade no Rio Grande<br />

do Sul para ganhar fluência no inglês<br />

em Chicago, nos Estados Unidos, trabalhava<br />

na operação africana da Perdigão<br />

a partir de Dubai, nos Emirados<br />

Árabes. Três anos depois, foi um dos<br />

primeiros da companhia <strong>–</strong> que, após<br />

a fusão com a Sadia, em 2009, passou<br />

a se chamar <strong>BRF</strong> <strong>–</strong> a desembarcar na<br />

África do Sul para a abertura de um<br />

escritório em Joanesburgo.<br />

Foto: <strong>Arquivo</strong> <strong>BRF</strong><br />

Luiz Henrique Lissoni,<br />

vice-presidente de<br />

Supply Chain da <strong>BRF</strong><br />

14 <strong>BRF</strong> <strong>BRF</strong> 15

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