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Revista BRF Março / Abril 2012 – Edição 92 Arquivo PDF

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COMPORtAMENtO<br />

Hoje, Fabricio, 35 anos, trabalha<br />

como gerente regional de vendas<br />

para a África e mora na maior<br />

cidade do país com a esposa e dois<br />

filhos pequenos <strong>–</strong> uma menina de<br />

dois anos, que nasceu em Dubai, e<br />

um garoto de um ano, nascido em<br />

solo africano.<br />

Apesar de já ter conhecido e vivido<br />

em muitos lugares diferentes, o<br />

executivo quer mais. Para Fabricio,<br />

uma das principais motivações para<br />

batalhar e conciliar ascensão profissional<br />

e qualidade de vida é ter tempo<br />

e dinheiro para viajar e descansar<br />

com a família. O executivo se organiza<br />

para tirar férias duas vezes ao ano<br />

e poder conhecer novas culturas ou<br />

simplesmente relaxar. Procura também<br />

aproveitar os finais de semana<br />

para realizar pequenas viagens.<br />

Fabricio também mantém a casa<br />

no Brasil, embora não tenha planos<br />

de voltar a morar no país, onde costuma<br />

passar duas semanas por ano.<br />

Estar fora do país também trouxe<br />

a possibilidade de morar perto<br />

do trabalho e almoçar frequentemente<br />

com a mulher. “Sempre marcamos<br />

em algum restaurante próximo<br />

ao escritório da <strong>BRF</strong>”. E ainda<br />

sobra tempo para a academia, em<br />

que costuma praticar esteira e remo,<br />

das 6h30 às 7h30 diariamente. “Não<br />

troco esse ritmo por nada”, afirma<br />

Fabricio. “O trabalho não pode ser<br />

um fardo”.<br />

Perseverança é Paciência_<br />

A rotina é intensa. Miguel Angel<br />

Bermejo, diretor regional de RH do<br />

Grand Hyatt São Paulo, começa<br />

a responder e-mails que recebeu<br />

durante a noite, de diversas<br />

partes do mundo onde<br />

sua empresa mantém negócios,<br />

ainda em sua casa, logo<br />

cedo. No escritório, seguem-se<br />

reuniões, conference calls e encontros<br />

com colegas de trabalho.<br />

Mesmo depois do expediente<br />

não é raro continuar a trabalhar.<br />

“Acredito que a tecnologia veio<br />

para facilitar a nossa vida. Às vezes<br />

até consigo responder algumas<br />

coisas em uma parada da bicicleta.”<br />

Miguel também consegue ganhar<br />

tempo fazendo as refeições no<br />

próprio hotel. “Por sorte, temos um<br />

restaurante de colaboradores que<br />

serve refeições equilibradas, o que<br />

me permite manter uma alimentação<br />

saudável”, diz o executivo, que<br />

está há 20 anos no Hyatt, com períodos<br />

em unidades do grupo no Chile<br />

e na Espanha.<br />

Nos finais de semana, pratica<br />

mountain bike com a Tribo do Pedal<br />

Selvagem, em Mairiporã. Quando<br />

não consegue ir até lá, pedala pela<br />

ciclovia de São Paulo. “Claro que não<br />

é a mesma sensação, mas ajuda. Gosto<br />

também muito de ir ao<br />

cinema, ao teatro, de ler<br />

e de outros esportes de<br />

aventura, como o balonismo”,<br />

conta Miguel.<br />

Separado, tem namorada<br />

e é pai de uma garota<br />

de 20 anos.<br />

Foto: <strong>Arquivo</strong> <strong>BRF</strong><br />

De cima para baixo, Sandra<br />

Maria Pinto, funcionária da <strong>BRF</strong><br />

em Videira; Fabricio Pereira Leite,<br />

gerente regional de vendas da<br />

<strong>BRF</strong> para a África; Miguel Angel<br />

Bermejo, diretor regional de<br />

RH do Grand Hyatt São Paulo<br />

Foto: <strong>Arquivo</strong> <strong>BRF</strong><br />

Conciliar todas essas atividades<br />

nem sempre é fácil, mas é possível. “Antigamente,<br />

era bem mais difícil porque<br />

eu não conseguia dar prioridade às<br />

coisas que realmente importam. Hoje,<br />

consigo coordenar todas as minhas<br />

atividades, e parece que o dia é bem<br />

mais longo do que era antes”, diz o<br />

executivo, ressaltando que mesmo<br />

durante algumas viagens a negócio<br />

consegue prolongar sua estadia para “aproveitar<br />

um pouco mais com meus entes queridos”.<br />

Sua filha, por exemplo, faz faculdade no Chile<br />

e se prepara para ir à Espanha terminar os estudos,<br />

seguindo a mesma trilha do pai.<br />

Mais do que organização, segundo<br />

Miguel, é essencial<br />

paixão pelo trabalho,<br />

que ocupa grande<br />

parte da vida.<br />

“Quando você<br />

escolhe como<br />

profissão aquilo<br />

que ama,<br />

tem qualidade<br />

de vida”, acredita<br />

o executivo.<br />

Mas não<br />

só. “Hoje em dia,<br />

os jovens acreditam<br />

que carreira deve ser<br />

seguida de promoções de<br />

curto prazo, porém o que te<br />

faz mais forte como profissional<br />

são as mesmas virtudes das<br />

culturas milenares. Perseverança é<br />

paciência. Ao longo dos anos, trabalhando<br />

em diversos países, aprendi a esperar pelas<br />

oportunidades no momento certo e aproveitar<br />

a companhia daqueles que cruzam meu<br />

caminho. Aprender com esses momentos me<br />

tornou um profissional mais completo.”<br />

Divisão De tarefas_ Mesmo durante a semana,<br />

Sandra Maria Pinto, 37, faz questão de reservar<br />

uma hora para seu hobby preferido: caminhar.<br />

E sempre que pode leva junto os filhos, Michel, de<br />

7 anos, Leonardo, de 9, e Eduardo, de 18. Também<br />

costuma tomar sorvete com os filhos depois do<br />

trabalho e ainda organiza festinhas nos finais de<br />

semana para reunir os amigos.<br />

Para tanto conta com muita disciplina e a<br />

ajuda de Marcos Fumagalli, com quem é casada<br />

há 20 anos. “Meu marido é muito consciente”.<br />

Os dois se conheceram na unidade da <strong>BRF</strong> em<br />

Videira, Santa Catarina, onde trabalham até hoje.<br />

Ela, das 7h00 às 17h00, e ele, das 4h00 às 13h48.<br />

Na rotina familiar, os dois filhos mais<br />

novos estudam um pela manhã e o<br />

outro à tarde. O mais velho trabalha<br />

na <strong>BRF</strong>. Desde pequenos, os<br />

meninos foram educados para<br />

ser independentes e também<br />

para ajudar uns aos outros.<br />

Mesmo os menores sabem<br />

a hora de tomar banho e<br />

se trocar para ir à escola, e<br />

também como esquentar a<br />

própria comida, cuidadosamente<br />

arrumada em pratos<br />

individuais preparados antecipadamente<br />

por Sandra.<br />

“Eles sabem que precisamos<br />

trabalhar e aprenderam<br />

a tomar decisões sozinhos<br />

logo cedo”.<br />

As tarefas domésticas são<br />

divididas entre ela, o marido e os<br />

filhos. “Claro que às vezes preciso dar<br />

um puxão de orelha nos meninos, mas eles<br />

sabem que, se não ajudarem, não consigo<br />

vencer e não teremos tempo para lazer.”<br />

O fato de morar há 10 minutos do trabalho<br />

facilita bastante. Mas o principal, garante<br />

Sandra, é a união familiar.<br />

<strong>BRF</strong> 17

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