Educação Infantil 1 - Corrigido_OK.pmd - Ministério da Educação
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educativo, a adequação dos objetivos, ativi<strong>da</strong>des e materiais às particulari<strong>da</strong>des de ca<strong>da</strong> criança.<br />
A avaliação, concebi<strong>da</strong> como prática coletiva e ação reflexiva, tem como objetivo acompanhar,<br />
orientar, regular o processo de aprendizagem ou reorganizá-lo como um todo. As diferentes<br />
formas de avaliação, os procedimentos didáticos, o tempo e a seqüência <strong>da</strong>s ativi<strong>da</strong>des devem<br />
ser flexibilizados, a<strong>da</strong>ptados ou modificados na educação infantil, uma vez que não há retenção<br />
<strong>da</strong> criança nesse nível de ensino, em virtude <strong>da</strong> aquisição não completa de competências e<br />
habili<strong>da</strong>des espera<strong>da</strong>s para essa faixa etária ou do domínio dos conteúdos desenvolvidos.<br />
9.2. A<strong>da</strong>ptações curriculares significativas<br />
O currículo na educação infantil é organizado de forma a oferecer múltiplos espaços de<br />
experiências e elaboração de conhecimentos, utilização de diferentes linguagens, construção<br />
<strong>da</strong> identi<strong>da</strong>de, processos de socialização e desenvolvimento <strong>da</strong> autonomia, elementos que se<br />
constituem em aprendizagens essenciais, <strong>da</strong>s quais todos os alunos devem participar, mesmo<br />
aqueles que necessitam de apoio e suporte efetivos e contínuos.<br />
As Diretrizes nacionais para a educação especial na educação básica (BRASIL, 2001a)<br />
dispõe sobre a suplementação ou complementação curricular exigi<strong>da</strong> de acordo com as<br />
características e necessi<strong>da</strong>des dos educandos, tendo em vista completar, enriquecer, ampliar<br />
ou aprofun<strong>da</strong>r a base curricular nacional. Propõe ain<strong>da</strong>, para os alunos com graves<br />
comprometimentos mentais ou múltiplos que não puderem se beneficiar do currículo comum,<br />
o desenvolvimento de currículo funcional para atender as necessi<strong>da</strong>des práticas <strong>da</strong> vi<strong>da</strong>. O<br />
currículo e a avaliação funcional têm o sentido de buscar meios úteis e práticos para favorecer<br />
o desenvolvimento <strong>da</strong>s competências sociais: o acesso ao conhecimento, à cultura e às<br />
ativi<strong>da</strong>des valoriza<strong>da</strong>s pela comuni<strong>da</strong>de para a inclusão social desses alunos.<br />
Nas a<strong>da</strong>ptações curriculares significativas são introduzi<strong>da</strong>s modificações acentua<strong>da</strong>s no<br />
conteúdo curricular básico, no planejamento individual e coletivo. Nesse caso, os objetivos específicos<br />
podem ser modificados, complementados, eliminados ou adotados objetivos alternativos quando os<br />
delineados não puderem ser alcançados pelo aluno. Torna-se importante selecionar determinados<br />
conteúdos básicos do currículo que poderão ser simplificados, ampliados, reduzidos ou até mesmo<br />
eliminados quando necessário. A utilização de métodos alternativos ou complementares são indicados<br />
para acesso ao currículo básico. Dessa forma, a organização, os elementos espaciais, temporais e<br />
avaliativos serão alterados conforme os objetivos e conteúdos estabelecidos mediante as necessi<strong>da</strong>des<br />
apresenta<strong>da</strong>s. Geralmente são introduzi<strong>da</strong>s formas peculiares e diversifica<strong>da</strong>s de avaliação, como<br />
também de organização de espaço, do mobiliário e equipamentos, sendo que as a<strong>da</strong>ptações didáticometodológicas<br />
devem ser continuamente discuti<strong>da</strong>s e reavalia<strong>da</strong>s por to<strong>da</strong> a equipe escolar.<br />
10. Inclusão: caminho para uma prática pe<strong>da</strong>gógica reflexiva na educação<br />
infantil<br />
A inclusão, como vimos até aqui, é um processo dialético complexo, pois envolve a<br />
esfera <strong>da</strong>s relações sociais inter e intrapessoais vivi<strong>da</strong>s na escola. No seu sentido mais<br />
26 INTRODUÇÃO