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Eduardo Parra<br />
No segundo dia, houve a separação das águas debaixo e<br />
das águas de cima do firmamento. A água aqui em sentido<br />
figurado, corresponde a energia etérica indiferenciada até que<br />
ela é polarizada e assume um ciclo e um ritmo próprio que se<br />
caracteriza em quatro elementos básicos que são: o ar, o fogo,<br />
a água e a terra. Notem, que atualmente os físicos de partículas<br />
através da teoria grã-unificada sugerem uma origem singular<br />
para as forças naturais. E a Tradição ensina que foram as<br />
entidades espirituais, responsáveis pelo plano das energias (<br />
matéria ) que, diferenciaram os níveis de densidade da matéria.<br />
Assim, surgiu o chamado Universo Astral que é a via de evolução,<br />
que nós espíritos encarnados e desencarnados seguimos. O<br />
Plano virginal que citamos anteriormente está além dos limites<br />
da matéria ou energia, e esse plano do paraíso é a primeira via<br />
de evolução espiritual, mas nós nos distanciamos desse caminho<br />
em um época que se perde na noite dos tempos...<br />
E reafirmamos que, a Tradição no seu aspecto de síntese<br />
ensina que a substância em seu estado caótica não possibilitava<br />
a manifestação da vida tal qual conhecemos. Foi então que Deus<br />
na sua infinita bondade impôs o sopro divino e dinamizou a<br />
energia, fazendo-se executar através dos espíritos das classes<br />
hierárquicas intermediárias, e proporcionando o alinhamento<br />
e o direcionamento da energia através da roda da vida, o ciclo<br />
akásico. Assim, surgiu o universo astral e o Karma chamado<br />
constituído, que é o sistema regulador da segunda via de<br />
evolução ( a que participamos ), relativa ao plano Astral.<br />
E foram esses espíritos de classe intermediária que no<br />
panteão africano são Exus e que os cabalistas chamam de agente<br />
mágico, que atuaram como executores, impondo os limites, ou<br />
seja, separando o que é debaixo do que é de cima. E com ordens<br />
superiores, eles consubstanciaram os ions, com as cargas<br />
positivas e negativas, possibilitando a gravitação, e<br />
caracterizando as tendências virginais das almas, ativas e<br />
passivas, no sexo masculino e feminino. Essa é a raiz do eterno<br />
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