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Eduardo Parra<br />
A imortalidade da alma no<br />
Catolicismo, Judaísmo e Islamismo<br />
Os judeus reconhecem a Bíblia como um texto sagrado de<br />
suma importância, e seguem todos os ensinamentos do antigo<br />
testamento, relacionados a Moisés. Eles denominam esses textos<br />
de Torá (orientação).<br />
Os mestres espirituais judeus são os rabinos, e estes<br />
procuram adaptar os ensinamentos da Bíblia à vida cotidiana,<br />
orientando dessa forma seus fiéis.<br />
Desses trabalhos de interpretação da Bíblia surgiram novas<br />
obras sagradas, denominadas de Mishna ( aquilo que se repete<br />
) e Guemara ( aquilo que se estuda ), e o estudo destas obras<br />
resultou em uma outra obra chamada Talmut ( aquilo que se<br />
ensina ).<br />
O Talmut é um trabalho extenso, resultante das<br />
interpretacões Bíblicas dos rabinos ao longo de um milênio.<br />
Já os católicos são cristãos e também seguem a Bíblia, mas<br />
dando ênfase ao <strong>novo</strong> testamento e a vida e obra de Jesus Cristo.<br />
Baseados em estudos reconhecemos que tanto o<br />
Cristianismo como o Judaísmo e também o Islamismo, em seu<br />
aspecto interno, conhecem o mistério das reencarnações e do<br />
ciclo natural de aperfeiçoamento do corpo astral (alma) que se<br />
processa a princípio a nível mineral, e sucessivamente, vegetal e<br />
animal até que após “haurir” os elementos desses reinos, a alma<br />
humana pode encarnar pela primeira vez na Terra.<br />
No Evangelho Bíblico, Jesus faz referências a João Batista<br />
dizendo que ele seria o Elias havia de retornar, portanto, para<br />
bom entendedor...<br />
No terceiro século D.C., o teólogo Orígenes, um dos padres<br />
da primitiva igreja Cristã, e reconhecido estudioso bíblico<br />
escreveu: “ ...devido a alguma inclinação para o mal, certas<br />
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