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Decomposição das diferenças na distribuição dos salários do setor ...

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onde 1(.) é uma função indica<strong>do</strong>ra (igual a 1 quan<strong>do</strong> , 0 caso contrário), e f(q(τ)) é<br />

a densidade salarial calculada no τth quantil. Desde que é simplesmente uma<br />

variável dummy indican<strong>do</strong> quan<strong>do</strong> o salário está acima de um da<strong>do</strong> quantil e admitin<strong>do</strong> que<br />

to<strong><strong>do</strong>s</strong> os termos <strong>na</strong> equação (6) permanecem constantes, podemos aplicar um regressão de<br />

sobre as variáveis X. Por a<strong>na</strong>logia, com o caso <strong><strong>do</strong>s</strong> valores médios descritos acima,<br />

definimos para cada grupo público e priva<strong>do</strong>. Considere o modelo de<br />

regressão para o <strong>setor</strong> priva<strong>do</strong>:<br />

E para o <strong>setor</strong> público:<br />

O méto<strong>do</strong> de decomposição basea<strong>do</strong> em regressão RIF permite dividir em efeito<br />

composição e efeito da estrutura salarial as contribuições de cada variável explicativa para<br />

cada quantil da <strong>distribuição</strong> da variável dependente. Ou seja, teoricamente temos uma<br />

equação semelhante ao caso da média (2):<br />

onde e são os τth quantis <strong>das</strong> distribuições margi<strong>na</strong>is de e ,<br />

respectivamente. Os coeficientes e são estima<strong><strong>do</strong>s</strong> de regressões RIF-MQO para cada<br />

grupo priva<strong>do</strong> e público.Os coeficientes têm a mesma interpretação, como no caso da média.<br />

Firpo, Fortin, e Lemieux (2006) discutem com maiores detalhes a interpretação destas<br />

regressões quantílicas não condicio<strong>na</strong>is.<br />

4. Análise <strong><strong>do</strong>s</strong> resulta<strong><strong>do</strong>s</strong><br />

É sabi<strong>do</strong> que a desigualdade salarial entre os <strong>setor</strong>es público e priva<strong>do</strong> aumentaram <strong>na</strong><br />

última década no Brasil. Bender e Fer<strong>na</strong>ndes (2006) estudam diversos aspectos <strong>do</strong> <strong>setor</strong><br />

público no Brasil. Os autores mostram que o hiato educacio<strong>na</strong>l da qualidade <strong>do</strong> trabalha<strong>do</strong>r<br />

público em relação ao priva<strong>do</strong> diminuiu no perío<strong>do</strong> de 1992 a 2004. Os autores constatam um<br />

crescimento <strong>do</strong> diferencial de <strong>salários</strong> em favor <strong>do</strong> <strong>setor</strong> público. Uma pergunta óbvia é por<br />

isso que a dispersão salarial mu<strong>do</strong>u de mo<strong>do</strong> diferente em diferentes pontos da <strong>distribuição</strong>.<br />

Explicações diferentes podem ser categoriza<strong>das</strong> em termos <strong>das</strong> respectivas<br />

contribuições de um conjuntos de vários fatores (ocupações, educação, região, genero, raça,<br />

experiência, etc), quer efeitos estrutura salarial ou composição. Isso tor<strong>na</strong> o méto<strong>do</strong> de<br />

decomposição proposto neste trabalho ideal para estimar a contribuição de cada um destes<br />

possíveis explicações para as mudanças <strong>na</strong> <strong>distribuição</strong> salarial.<br />

(4)<br />

(5a)<br />

(5b)<br />

6<br />

(6)

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