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MANUAL DE - Care

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de aconselhamento<br />

individual durante visitas<br />

ao domicílio ou<br />

campanhas de marketing<br />

sociais para promover<br />

latrinas e práticas<br />

melhoradas de higiene.<br />

Educacional – aumenta os<br />

conhecimentos e<br />

capacidades técnicas, por<br />

exemplo através da<br />

implementação de treinos<br />

para educadores de<br />

higiene.<br />

Poder – envolve trabalhar<br />

com as comunidades para<br />

atingir as necessidades<br />

sentidas através de<br />

advocacia, negociação e<br />

redes de conhecimento.<br />

Mudança social – levanta<br />

questões de<br />

desigualdades tais como<br />

as de esperar que as<br />

mulheres trabalhem<br />

voluntariamente como<br />

educadoras enquanto os<br />

seus maridos são pagos<br />

como trabalhadores.<br />

É necessária uma abordagem<br />

ecléctica que sirva a população, o<br />

local e o tempo, e que visa os<br />

indivíduos e as estruturas que<br />

influenciam os indivíduos e grupos.<br />

As pessoas devem ser o centro de<br />

toda e qualquer abordagem de<br />

educação em saúde e higiene,<br />

mesmo em situações de<br />

emergência. Através do<br />

fortalecimento das capacidades das<br />

pessoas, estas podem ser<br />

motivadas a tomar decisões acerca<br />

das suas vidas e a tomar acções<br />

para a mudança. O educador de<br />

saúde torna-se num facilitador para<br />

a mudança, enfatuando a<br />

necessidade tanto de comunicação<br />

de duas direcções como multidireccional<br />

(Srinivasan 1993, Linney<br />

1995).<br />

Dentro de cada cultura há sub<br />

culturas, e diferenças na<br />

interpretação do mundo que nos<br />

rodeia. O próprio nível educacional<br />

influencia o modo como entendemos<br />

o mundo e tal pode criar barreiras<br />

entre os mais educados e aqueles<br />

sem educação formal. Trabalhar<br />

com contra partes de uma cultura<br />

similar à dos refugiados ou<br />

deslocados não assegura<br />

automaticamente que a educação de<br />

saúde empregue é culturalmente<br />

apropriada. Enquanto a educação<br />

em saúde dada por pessoas da<br />

mesma cultura pode ser mais<br />

apropriada do que por alguém de<br />

uma cultura diferente, questões do<br />

que é apropriado ou não, têm<br />

também a ver com o tipo de treino, a<br />

atitude dos educadores e<br />

facilitadores, e as técnicas e<br />

instrumentos utilizados. A<br />

aprendizagem participativa e acção<br />

(APA) fornece um método acessível<br />

para assegurar que a comunicação<br />

de canais múltiplos e de diferentes<br />

culturas é ultrapassada.<br />

Metodologias participativas<br />

Um dos princípios da aprendizagem<br />

de adultos é o de que adultos<br />

necessitam de ser vistos por outros<br />

como capazes de se auto orientarem<br />

(Knowles 1990). Há ainda a<br />

acrescentar que:<br />

Os adultos têm uma experiência<br />

substancial da vida, a qual usam<br />

na análise das novas situações.<br />

Podem entre ajudar-se ou<br />

partilhar experiências de modo a<br />

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