MANUAL DE - Care
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Quando não há uma lista de<br />
nomes disponíveis, usa-se então o<br />
método de amostragem por<br />
conjuntos. Isto refere-se a quando<br />
as pessoas ou casas, são<br />
escolhidas em grupos ou conjuntos,<br />
e não numa base individual. A área<br />
a ser analisada é dividida em<br />
conjuntos e em cada conjunto, as<br />
casas são seleccionadas ao acaso,<br />
ou seja, indo até ao centro do grupo<br />
gira-se uma garrafa e vai-se à casa<br />
para que esta aponta quando pára.<br />
Depois escolhe-se a casa mais<br />
próxima da primeira casa<br />
seleccionada e assim<br />
sucessivamente até se obter o<br />
número desejado do conjunto de<br />
casas. Este método pode ser mais<br />
barato e mais fácil de entender por<br />
trabalhadores minimamente<br />
treinados.<br />
O método de caso-controlo é<br />
mais um tipo de estudo padrão<br />
epidemiológico do que uma técnica<br />
de amostragem propriamente<br />
dita.Permite comparações de saúde<br />
e de práticas relacionadas com a<br />
saúde entre indivíduos de uma dada<br />
comunidade.<br />
Tal pode ser muito útil para<br />
determinar as causas prováveis de<br />
doença dentro de uma dada<br />
comunidade. As pessoas que<br />
contraem uma doença (casos)<br />
podem ser comparadas com aquelas<br />
que não contraem essa mesma<br />
doença (controlos), isto para uma<br />
O projecto de latrinas familiares e de<br />
bombas manuais de água da MSF<br />
Holanda para pessoas deslocadas à<br />
volta de Kartoum, Sudão, levou a<br />
cabo um levantamento em 780<br />
casas. A área de projecto foi<br />
dividida em 30 conjuntos baseado<br />
na densidade populacional. Foram<br />
seleccionados trinta conjuntos e<br />
foram inquiridos dezoito<br />
questionários ao acaso em cada um<br />
dos trinta conjuntos, abrangendo o<br />
tamanho da família, práticas de<br />
defecação, fontes de água e<br />
consumo de água.<br />
Oudman, M., 1996<br />
variada gama de factores de risco<br />
possíveis tais como as fontes de<br />
água, práticas de lavar as mãos,<br />
higiene alimentar, etc.. As práticas<br />
que são mais comuns entre os<br />
‘casos’ mas raras nos ‘controlos’ são<br />
provavelmente práticas mais<br />
associadas com a doença. A<br />
situação ideal é aquela em que os<br />
casos são o mais parecidos aos<br />
controlos quanto possível, e as<br />
únicas diferenças entre eles é a de<br />
nível de saúde e os factores com<br />
este associado. Os casos e<br />
controlos devem ser seleccionados<br />
ao acaso e a informação a recolher<br />
sobre estes deve ser feita usando<br />
inquéritos ou instrumentos<br />
participativos como os que são<br />
apresentados na secção de<br />
ferramentas dos Apêndices.<br />
Quando existem clínicas de<br />
saúde com consultas a doentes não<br />
internados e estas são bastante<br />
usadas, pode-se incorporar o<br />
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