Fernando Pessoa - Antologia - Rotary Club Coimbra

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65 Não sei em que coisa pensas Quando coses sossegada… Talvez naquelas ofensas Que fazes sem dizer nada. 118 Trazes os sapatos pretos Cinzentos de tanto pó. Feliz é quem tiver netos De quem tu sejas avó! 120 Moreninha, moreninha, Com olhos pretos a rir. Sei que nunca serás minha, Mas quero ver-te sorrir. 241 Meia volta, toda a volta, Muitas voltas de dançar… Quem tem sonhos por escolta Não é capaz de parar. 73
242 Fui passear no jardim Sem saber se tinha flores. Assim passeia na vida Quem tem ou não tem amores. 244 Quando apertaste o teu cinto Puseste o cravo na boca. Não sei dizer o que sinto Quando o que sinto me toca. 248 Tinhas um vestido preto Nesse dia de alegria… Que certo! Pode pôr luto Aquele que em ti confia. 250 Esse xaile que arranjaste Com que pareces mais alta Dá ao teu corpo esse brio Que à minha coragem falta. 74
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ROTARY CLUB DE COIMBRA Evocação d
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FERNANDO PESSOA COIMBRA - 26 de nov
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Fernando Pessoa Nasce a 13 de junho
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ecorrer. Se feita com o intuito de
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Casa em que nasceu Fernando Pessoa
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1908: Começa o trabalho de corresp
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que vive. E o pior é que com este
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Sei de sobra Que nunca terei uma ob
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futuro da vida que desponta. Mas po
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superação do lirismo e saudosismo
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