Obra Completa - Universidade de Coimbra
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carreiro pequenino ebem distante da<br />
estrada fácil porque vae andando a<br />
turba multa humanida<strong>de</strong>.<br />
E' ao sr. Antonio Joyce que se<br />
<strong>de</strong>ve o po<strong>de</strong>r hoje com razão e alegria<br />
escrever-se que a aca<strong>de</strong>mia <strong>de</strong><br />
<strong>Coimbra</strong> honrou mais uma vez as<br />
tradições <strong>de</strong> superiorida<strong>de</strong> intellectual<br />
que por tradição a colocam<br />
acima dos outros corpos escolares<br />
do nosso paiz.<br />
Ao lado <strong>de</strong> Joyce, o Aranha tem<br />
sido um collaborador leal da sua<br />
obra.<br />
E' como Joyce, uma organisação<br />
artística também, cultivando a musica<br />
com o mesmo espirito original<br />
com que improvisa uma caricatura,<br />
ou falia apaixonadamente do ultimo<br />
livro <strong>de</strong> versos, do ultimo romance<br />
publicado no nosso paiz ou no extrangeiro.<br />
Todos os annos viaja, e tem-se<br />
assim formado o seu espirito no embate<br />
das gran<strong>de</strong>s correntes artísticas<br />
que não passam, senão por <strong>de</strong>svios<br />
<strong>de</strong> acaso, pelas praias do nosso<br />
encantado e adormecido paiz.<br />
Como Joyce, vive também isolaamente,<br />
apesar <strong>de</strong> apparecer on<strong>de</strong>d<br />
haja matéria para uma observação<br />
do seu espirito ironíco e subtil.<br />
A arte domina-o absolutamente<br />
e só ella dá doçura á sua voz, que se<br />
ouve habitualmente apagada e cançada<br />
como a dos que veem <strong>de</strong> terras<br />
distantes <strong>de</strong> mais sol e mais luz e<br />
vivem entorpecidos na frieza do nosso<br />
clima, e se arrastam na nossa <strong>de</strong>scolorida<br />
paisagem.<br />
A' volta dos dois tem-se creado<br />
um núcleo que hoje é forte e apenas<br />
dominado por uma preoccupação artística.<br />
Só tão intima união <strong>de</strong> vonta<strong>de</strong>s<br />
podia dar a unida<strong>de</strong> que teve a interpretação<br />
do Coral, <strong>de</strong> Bach, do<br />
côro <strong>de</strong> caçadores <strong>de</strong> Freischutz <strong>de</strong><br />
Weber, e da Lagrima.<br />
Como era differente aquillo d'esses<br />
fados que fizeram a gloria da geração<br />
do pobre Hilário...<br />
A obra <strong>de</strong> Joyce é tanto mais<br />
para admirar que elle não encontrou,<br />
como João Arroio, na aca<strong>de</strong>mia,<br />
um barro brando que po<strong>de</strong>ssem<br />
facilmente mo<strong>de</strong>lar os seus <strong>de</strong>dos<br />
<strong>de</strong> artista, mas sim naturezas<br />
<strong>de</strong>sviadas do verda<strong>de</strong>iro caminho<br />
artistico por uma educação viciosa<br />
e falsa.<br />
A sua obra é para admirar pelo<br />
que representa como realisação aristica,<br />
para respeitar por o que indica<br />
como alta orientação <strong>de</strong> uma<br />
gran<strong>de</strong> voQta<strong>de</strong> ao serviço <strong>de</strong> um<br />
espirito superior.<br />
Os académicos que têem acompanhado<br />
os dois, e que souberam<br />
compreen<strong>de</strong>-los, se muito fizeram<br />
pela educação própria, mais fizeram<br />
ainda pelo levantamento intellectual<br />
da sua classe.<br />
Nos executantes ha vozes incultas,<br />
mas raras, umas com qualida<strong>de</strong>s<br />
que lhes dá a eda<strong>de</strong> e que a eda<strong>de</strong><br />
levará, outras feitas já e que por<br />
educação se po<strong>de</strong>rão aperfeiçoar. E<br />
assim será que d'esta diversão escolar<br />
dos seus espíritos sahirá, como<br />
do primeiro orpheon <strong>de</strong> João \rroio,<br />
mais do que uma revelação <strong>de</strong> uma<br />
alma artística.<br />
A sua obra foi applaudida, ella é<br />
hoje ainda o thema ae todas as conversas<br />
e conseguiu fazei esquecer a<br />
inferiorida<strong>de</strong> artística ou scientifica<br />
do resto do sarau académico, apezar<br />
do talento <strong>de</strong> fino diseur, do espirito<br />
scintilante que...<br />
Emfim V. Ex. as arranjem o resto<br />
do período a seu sabôr porque, quanto<br />
a nós, não temos vonta<strong>de</strong> <strong>de</strong><br />
ser <strong>de</strong>sagradavel a ninguém, nem a<br />
occasião é para isso.<br />
Carida<strong>de</strong> com carida<strong>de</strong> se paga...<br />
Escola Nacional <strong>de</strong> Agrioulttira<br />
A commissão <strong>de</strong> professores da<br />
Escola Nacional <strong>de</strong> Agricultura que<br />
foi a Lisboa cumprimentar o sr. ministro<br />
das obras publicas, pediu-lhe<br />
para que visitasse aquelle estabelecimento<br />
e chamou a sua attenção para<br />
alguns melhoramentos no ensino.<br />
Terminou no sabbado as provas<br />
dô concurso para a vaga <strong>de</strong> lente<br />
substituto da Faculda<strong>de</strong> <strong>de</strong> Filosofia,<br />
o sr. dr. Egas Ferreira Pinto Bastos,<br />
que obteve a classificação <strong>de</strong> M. B.,<br />
J9 valores.<br />
BE8X8TENC1A - Segatrâa-feira, 2% <strong>de</strong> Janeiro <strong>de</strong> 1000<br />
Liga <strong>de</strong> Educação Nacional<br />
O sr. Charles Lepierre fez hontem<br />
na Fe<strong>de</strong>ração Operaria a 2 a lição<br />
<strong>de</strong> chimica, <strong>de</strong>senvolvendo largamente<br />
diversos assumptos sob a<br />
rubrica — A agoa, com a sua proficiência,<br />
por todos reconhecida, e<br />
que no distincto homem <strong>de</strong> sciencia<br />
se allia a excepcionaes qualida<strong>de</strong>s <strong>de</strong><br />
professor. Esta lição como a primeira<br />
sobre o ar, foi illustrada com<br />
varias experiências como a da composição<br />
<strong>de</strong> agua no voltametro, synthese<br />
da agua. preparação do hydro-<br />
genio e sua combustão, reacção <strong>de</strong>monstrativa<br />
da existencia dos chlo-<br />
retos e nitratos nas aguas, etc., etc.<br />
Por este rápido esboço se pô<strong>de</strong><br />
fazer i<strong>de</strong>ia do que foi a lição do sr.<br />
Charles Lepierre, e da orientação<br />
eminentemente pratica e intuitiva que<br />
presi<strong>de</strong> ás lições promovidas pela<br />
commissão d'extensão universitária.<br />
Assistiram á lição umas 50 a 60<br />
pessoas<br />
•<br />
Por motivos imprevistos não se<br />
pou<strong>de</strong> realisar a annunciada conferencia<br />
do sr. dr. Daniel <strong>de</strong> Mattos<br />
na Associação dos Artistas, e intitulada—<br />
Lucta contra o pé <strong>de</strong>scalço.<br />
Conta o illustre professor po<strong>de</strong>r<br />
faze-la no proximo domingo. Depois<br />
<strong>de</strong> e^ta conferencia por tantos títulos<br />
interessante, o sr. dr. Daniel <strong>de</strong> Mattos<br />
tenciona fazer uma serie <strong>de</strong> lições<br />
sobre acci<strong>de</strong>ntes <strong>de</strong> trabalho,<br />
vulgarisando os conhecimentos elementares,<br />
que todos <strong>de</strong>veriam possuir<br />
para po<strong>de</strong>r soccorrer <strong>de</strong> prompto<br />
qualquer individuo victima d'um<br />
<strong>de</strong>sastre.<br />
Como se vê, ha toda a razão para<br />
que a commissão d'extensão universitária<br />
não <strong>de</strong>sanime do seu emprehendimento,<br />
e pelo contrario mais<br />
se enthusiasme quando por todos<br />
está sendo tão bem recebida a i<strong>de</strong>ia,<br />
e quando pô<strong>de</strong> contar com cooperadores<br />
<strong>de</strong>dicados como o sr. dr. Daniel<br />
<strong>de</strong> Mattos.<br />
•<br />
A Liga d'Educação reuniu hon<br />
tem em assembleia geral, tomando<br />
diversas resoluções <strong>de</strong> caracter administrativo,<br />
e que muito interessam<br />
á vida interna da socieda<strong>de</strong>.<br />
• .<br />
No proximo domingo ás 6 e meia<br />
da tar<strong>de</strong> na Fe<strong>de</strong>ração Operaria fará<br />
uma conferencia sobre aposentações<br />
operarias o sr. Ma<strong>de</strong>ira Pinto, quintanista<br />
<strong>de</strong> Direito, e no Atheneu<br />
Commercial começará o seu curso<br />
<strong>de</strong> arithmetica o sr. Mira Fernan-<br />
<strong>de</strong>s, do 5.° anno <strong>de</strong> Mathematica.<br />
Vitraes<br />
Temos dado conta dos trabalhos<br />
oue se andam fazendo nas offlcinas<br />
aa Escola Brotero e que muito honra<br />
a activida<strong>de</strong> e rara intuição do seu<br />
corpo docente que encontrou no sr.<br />
dr. Sidonio Paes da Silva, um director<br />
conhecendo bem as necessida<strong>de</strong>s<br />
superiores do ensino industrial.<br />
Acabam <strong>de</strong> fazer-se as primeiras<br />
experiencias para a pintura <strong>de</strong> vi-<br />
traes, uma industria nova que Antonio<br />
Augusto Gonçalves quer crear,<br />
como creou já a serralharia artística<br />
<strong>de</strong> Cdimbra tão vantajosamente conhecida<br />
em todo o paiz.<br />
As experiencias <strong>de</strong>ram o melhor<br />
resultado, e, apezar da difficulda<strong>de</strong><br />
real da obra, alguns vidros podiam<br />
ter já applicação industrial do incontestável<br />
caracter artistico.<br />
Emigração<br />
Pelo governo civil <strong>de</strong>ste districto<br />
foram concedidos durante o mez <strong>de</strong><br />
<strong>de</strong>zembro ultimo passaportes a 335<br />
emigrantes, 284 varões e 51 femeas,<br />
<strong>de</strong>stinando-se 331 aos Estados Unidos<br />
do Brazil e 4 a New-York.<br />
Pertencia 1 ao concelho <strong>de</strong> Arganil<br />
42 ao <strong>de</strong> Cantanhe<strong>de</strong>, 24 ao <strong>de</strong><br />
<strong>Coimbra</strong>, 31 ao <strong>de</strong> Con<strong>de</strong>ixa, 28 ao<br />
<strong>de</strong> Figueira da Foz, 1 ao <strong>de</strong> Goes, 6<br />
ao da Louzã, 19 ao <strong>de</strong> Mira, 22 ao<br />
<strong>de</strong> Miranda do Corvo, 30 ao <strong>de</strong> Montemór-o-Velho,<br />
26 ao <strong>de</strong> Oliveira do<br />
Hospital, 43 ao <strong>de</strong> Penacova, 24 ao<br />
<strong>de</strong> Penella, 2 ao <strong>de</strong> Poiares, 13 ao <strong>de</strong><br />
Soure, 2 ao <strong>de</strong> Taboa e 11 a vários<br />
concelhos d'outrosdistrictos; e eram:<br />
20 propritarios ou capitalistas, 2commerciantes.<br />
6 empregados no commercio,<br />
3 alfaiates, 2 barbeiros, 2<br />
carpinteiros, 4 pedreiros, 5 sapateir9St<br />
10 <strong>de</strong> profissão não especifica»<br />
da, 250 agricultores, 1 pescador, 29<br />
<strong>de</strong> occupações domesticas e 1 sem<br />
profissão e somente 147 varões e 3<br />
femeas sabiam ler e escrever.<br />
Emigraram 279 pela primeira<br />
vez, 33 pela segunda. 15 pela terceira,<br />
7 pela quarta e 1 pela quinta.<br />
Bombeiros Voluntários<br />
É inaugurado no dia 7 do proximo<br />
mez <strong>de</strong> fevereiro o teatro d'esta<br />
prestimosa corporação, com um sarau<br />
dramatico constando <strong>de</strong> monologos<br />
e cançonetas e da comedia em<br />
3 actos — O bombeiro.<br />
O grupo dramatico é formado ex-<br />
clusivamente por socios da corpora -<br />
ção, sob a direcção do sr. Marques<br />
Ribeiro, que já hoje começa com os<br />
ensaios, ás 8 horas da noite.<br />
Livros para o ensino primário<br />
Terminou o praso para a adopção<br />
provisoria <strong>de</strong> livros <strong>de</strong> leitura para<br />
a l.\ 2. a e 3. a classes, e, em harmonia<br />
com o <strong>de</strong>creto publicado no Diário<br />
do Governo <strong>de</strong> 16 do corrente,<br />
foram <strong>de</strong>finitivamente approvados<br />
para aquellas classes e portanto para<br />
o exame elementar do 1.° grau no<br />
corrente triennio <strong>de</strong> 1908 a 1911 os<br />
seguintes:<br />
1. a classe — Primeiro livro <strong>de</strong> lei<br />
tura, por Ulysses Machado ; primeiro<br />
livro <strong>de</strong> leitura, por José N. Baptista<br />
e José <strong>de</strong> C. e Silva; leitura<br />
<strong>de</strong> primeira classe, <strong>de</strong> Raul Brandão,<br />
Maximiliano <strong>de</strong> Azevedo e D.<br />
João da Camara; livro <strong>de</strong> leitura,<br />
por Antonio S. Figueirinhas.<br />
2.® e 3. a classes (exame do 1.<br />
grau) —Segundo livro <strong>de</strong> leitura, por<br />
Ulysses Machado; livro <strong>de</strong> leitura<br />
para a 2. a e 3 a classes, por José B.<br />
dos Martyres, Antonio F. dos Santos<br />
; leitura para a 2. a e 3. a classes,<br />
por Maximiliano <strong>de</strong> Azevedo, Raul<br />
Brandão e D. João da Camara; leituras<br />
escolares, por Fortunato Pinto<br />
e José N. Graça; livro <strong>de</strong> leitura<br />
para a 3. a e 4. a classes, por João<br />
Grave.<br />
Para as <strong>de</strong>mais disciplinas <strong>de</strong>stas<br />
classes e ainda para as da 4. a classe<br />
continuam a servir os livros que <strong>de</strong>finitivamente<br />
já tinham approvação<br />
official.<br />
ANNUNCIOS<br />
Pharmacia Ribeiro<br />
DE<br />
Domingos José Ribeiro<br />
Pharmaceutico <strong>de</strong> i." classe pela <strong>Universida<strong>de</strong></strong><br />
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Professor»<br />
Diplomada pela Escola Normal <strong>de</strong><br />
<strong>Coimbra</strong>, lecciona particularmente.<br />
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<strong>de</strong> que continua com a alquilaria<br />
ao Caes.<br />
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