Estab. Ind. Pham. "Sousa Soares „ (MO BRAZIL G MA EUROPA) Devidamente legalisado em Portugal e distinguido com um premio <strong>de</strong> Honra <strong>de</strong> 1." classe e cinco medalhas <strong>de</strong> Ouro, na America do Norte, França e Brazil pela perfeita manipulação e eflcacia dos seus produtos medicinaes: PEITORAL DE CAMBARA Marca registada (Registado) Cura pronta e radicalmente as tosses ou constipações; Cura a laringite; Cura perfeitamente a bronquite aguda ou crónica, simples ou asmamatica; _ oíiaiib ím*ô' ikubot» msi Laiobr.iom J nb 92ol/)br Cura a tisica pulmonar, como o provam numerosos atestados médicos e particulares; Cura incontestavelmente a asma, moléstia difícil <strong>de</strong> ser <strong>de</strong>belada por outros meios; Cura admiravelmente a coqueluche, e pelo seu gosto agradavel, é apetecido pelas creanças. > yb lòi omui Í ci\i>iríu .i t;3ib ;b snwJuoX r;b iir Fraseo l^OOO reis; 3 frascos, ^ÍOO reis. PASTILHAS DA VIDA (BEfilltVtDO) Combatem o fastio, a azia, a gastralgia, as nauseas e vomitos, o enjôo do mar, o mau hálito, a flatulência e a dilatação do estomago. São <strong>de</strong> gran<strong>de</strong> eflcacia nas moléstias do útero e da pele, na fraqueza dos nervos e do sangue. Caixa, «oo reis; O caixas, Il-Sa to reis. 36—Remedios específicos em pílulas saccharinas —36 (REGISTADOS) TI Estes medicamentos curam com rapi<strong>de</strong>z e inofensivida<strong>de</strong>: Febres em geral; Moléstias nervosas, da pele, das vias respiratórias, do estomago, dos ntesttinos, dos orgãos urinários; Moléstias das senhoras e das creanças; Dôres em geral; Inflamações e congestões; Impurezas do sangue; wr r Fraqueza e suas consequências. Fraseo, ftOO reis; O frascos, á£900 reis. Consultem o livro — O Novo Medico — pelo Viscon<strong>de</strong> <strong>de</strong> Souza Soares, á venda nos d
Ifireetaf è proprietmrto D?. Teixeira <strong>de</strong> Carvalho Iciarao e aèiiiniv.rarao—ARCO DO BISPO, 3 Assignaturas —Anno, 2#>400 réis; semestre, í #200 réis; trimestre, 600 réis. Brazil"e Africa, anno. 3$6oo réis; semestre, 1 $800 réis. Ilhas adjacentes, anno, 3g>ooo réis; semestre iJf>5oo réis. Annuncios — Cada linha, 3o réis; repetição, »o réis. CompoRiçío e impremã» Officina typographica M. Reis Gomes — COIMBRA Órgão do Partido Republicano <strong>de</strong> <strong>Coimbra</strong> N.° 1:3 COIMBRA — Sexta-feira, 19 <strong>de</strong> março <strong>de</strong> 1909 15.° A N N O A comedia politica Num paiz normal, os factos que ultimamente se teem dado, no nosso, seriam bastantes para trazer alarmada toda a população, para fazer objecto dos mais sensacionaes telegrammas das agencias <strong>de</strong> publicida<strong>de</strong>. Em Portugal, os factos, apparentemente tão extraordinários, passam sem commentario, sem cóleras nem enthusiasmos e são apenas matéria para conversas <strong>de</strong> ociosos á falta <strong>de</strong> escândalo mais proximo. A opinião publica dá aos factos a Sua verda<strong>de</strong>ira significação, e não mostra estranheza quando elles são a consequência lógica da marcha do vexatorio regimen em que vivemos. Um <strong>de</strong>putado, 9 sr. Caeiro da Matta, levantou-se, como o heroe do poeta, irado e não facundo, e chamou ao sr. Esnregueira, ao governo e ás opposições monarchicas, os peores dos nomes, numa linguagem que, forçoso é dize-lo, não é bem a do parlamento portuguez. A camara indignou-se, barafustou. Os srs. <strong>de</strong>putados, como donzellas hystericas, esganiçaram-se em gritos e partiram as carteiras, aos murros, como meninos com perrice, naquella praxe constitucional <strong>de</strong> opposição, que é tudo o que ha <strong>de</strong> mais ridículo nos nossos costumes parlamentares. Interrompeu-se a sessão, abriuse, tornou a interromper-se, e os <strong>de</strong>putados sahiram, na indifferença publica, com um viva á liga monarchica, com que um homem <strong>de</strong> espirito qualificou a sincerida<strong>de</strong> d'aquelle movimento todo. A opinião publica ficou porém extranha a todo este movimento, que não encontrou echo nella; porque <strong>de</strong>mais sabe o povo o que significam entre monarchicos estes gestos heroicos <strong>de</strong> protesto. O povo viu que, em pleno parlamento, um <strong>de</strong>putado <strong>de</strong>srespeitava o governo e a camara; porque a linguagem dos tribunaes não é a linguagem dos parlamentos, e que esta se limitava a um chimfrim <strong>de</strong>scònsolador, quando os <strong>de</strong>putados republicanos haviam sido expulsos do parlamento por palavras <strong>de</strong> justiça que na própria camara tinham encontrado echo. E o povo pensa que é singular a dignida<strong>de</strong> daquelles homens, que <strong>de</strong>vem representar a nação, e que só se indignam íalsamente, quando vêem <strong>de</strong>srespeitado o throno que não é mais do que uma ficção. Para a nação, o gesto, a linguagem do sr. Caeiro da Matta, fallando em nome <strong>de</strong> um partido, com palavras a que parecia andar nos jornaes do sr. Julio Vilhena o reclame prévio, valia tanto como os artigos do Diário Popular que ella não lê. O sr. Caeiro da Matta tem o rotulo vilhenista, e portanto os processos da casa: a aspiração <strong>de</strong> <strong>de</strong>rrubar governos, cóm tempesta<strong>de</strong>s rethorícas, muito annunciadas. Os vilhenistas tinham annunciado tempesta<strong>de</strong>s; esperavam-se, e o publico não se admirou <strong>de</strong> ver uma voisa assim. A linguagem vilhenista é assim: os gran<strong>de</strong>s gestos, as cóleras inflammadas, no parlamento; a brandura, a sobs.erviencia, quando se começa a subir a escada do palacio das Necessida<strong>de</strong>s. O sr. dr. Caieiro da Matta era a phase dos gran<strong>de</strong>s gestos. O inci<strong>de</strong>nte vilhenista passou, por isso, sem effeito, mesmo na imprensa, <strong>de</strong> mais dè dois dias. Os odios das opposições monarchicas <strong>de</strong>pressam abrandam, as suas indignações só teem sincerida<strong>de</strong> quando contra o partido republicano; porque então <strong>de</strong>fen<strong>de</strong>m aquillo que unicamente os prcoccupa: o interesse, o logar á mesa do orçamento, ou a exploração politica <strong>de</strong> um povo, em nome <strong>de</strong> um regimen justamente <strong>de</strong>sprezado, sem raizes na consciência nacional e que proclamam sem sincerida<strong>de</strong>. Então veem os gestos nobres, a dignida<strong>de</strong> da camara, a expulsão pela força armada. . . Não queremos porém com isto dizer que applaudiriamos a expulsão do sr. Caeiro da Matta. Já não applaudimos lambem a dos <strong>de</strong>putados republicanos, e não temos dois modos <strong>de</strong> pensar. O que queremos fazer notar é apenas a incoherencia da camara, a diversida<strong>de</strong> <strong>de</strong> processos da maioria quando se trata <strong>de</strong> monarchicos "ou republicanos. Po<strong>de</strong>m porém dizer-nos que os factos a que nos referimos, que o <strong>de</strong>sacato feito aos republicanos é da responsabilida<strong>de</strong> do sr. João Franco... E'I. .. E' porém certo também que na marcha d'este governo ainda ninguém encontrou nem na superiorida<strong>de</strong> da orientação, nem nos processos políticos, nada que não conheça muito bem d'esse tão <strong>de</strong>sprezado franquismo! Serração da Telha Agora chama-se pelo figurino a mi-carâme, e continua a ser a mesma semsaborona serração da velha antiga, a revivescencia <strong>de</strong> um dia <strong>de</strong> entrudo, a cortar a monotonia da quaresma. Soffre porém da mesma doença do entrudo nacional e já não lembra a alegria do tempo antigo. Em <strong>Coimbra</strong>, passaria sem ninguém dar por ella. se não fosse a a soirée do Grémio Litterario Recreativo, e a recita do <strong>Coimbra</strong> Centro <strong>de</strong> ontem, que correram muito animadas, dançando-se até madrugada. Hoje, penitencia. E' dia santo, o Senhor dos Passos <strong>de</strong>ve ter muita gente. I.á iremos. E' quaresma 1 Toca a mortificar o corpo... A camara resolveu representar contra a extincçâo da <strong>de</strong>legação da fiscalisação dos productos agrícolas i era <strong>Coimbra</strong>, sendo o sr. dr. Silvio Pellico encarregado <strong>de</strong> fazer a representação que hoje mesmo <strong>de</strong>ve seguir para Lisboa. A fim <strong>de</strong> <strong>de</strong>sempenhar o logar <strong>de</strong> guarda das aulas da Escola Nacional <strong>de</strong> Agricultura, nesta cida<strong>de</strong>, foi contractado o sr. Antonio Men<strong>de</strong>s Vi<strong>de</strong>ira. Antonio da Silva Falleceu no Porto este illustre professor da Aca<strong>de</strong>mia Polytechnica e um dos mais respeitados vultos do partido republicano. Quer como professor, quer como <strong>de</strong>mocrata, Antonio Silva tinha na socieda<strong>de</strong> portugueza um logar inve- jável. Os seus artigos n'A Vos Publica são notáveis, não só pela linguagem por vezes <strong>de</strong> gran<strong>de</strong> violência, mas sempre a revellar sincerida<strong>de</strong> e nobreza <strong>de</strong> convicções, como pelaintel-ligencia culta que indicam, sempre ao par dos mais mo<strong>de</strong>rnos problemas. Foi um luctador tenaz, persistente, levantando sempre alto o pendão do seu partido, dizendo sinceramente, cruamente as coisas, mas assumindo <strong>de</strong>lias toda a responsabilida<strong>de</strong> no momento preciso, m Foi por isso muito perseguido e chamado perante os tribunaes, tirando-se sempre com honra, sahindo maipr <strong>de</strong> cada ataque dos seus adversários. Ao seu espirito mo<strong>de</strong>rno e innovador se <strong>de</strong>vem no Porto e por muitas terras, construcções que vêm ás vezes surprehen<strong>de</strong>r-nos com uma nota <strong>de</strong> progresso, on<strong>de</strong> menos se esperava encontrar. Assim se encontram em Estarreja, Oliveira ce Azemeis, etc., edifícios com toda a elegância e conforto ma<strong>de</strong>rnos. No trato particular, era um homem affavel e simples, gostando <strong>de</strong> que lhe fallaí«sem na áiia obra, mas esquivando-se sempre aos elogios que ella merecia. Era simples, trabalhador e bom, foi um chefe <strong>de</strong> familia exemplar, um soldado firme do partido republicano que serviu <strong>de</strong>votadamente, com todo o ardor, com toda a força da sua intelligencia e do seu caracter. A' familia querida e enluctada, e aos nossos collegas da Vos Publica com quem trabalhou sempre em tam leal camaradagem, no mesmo espirito levantado <strong>de</strong> revolta que é o daquelle <strong>de</strong>nodado jornal, apresentamos os nossos mais sentidos pezames. Dr. Alves da Veiga Está <strong>de</strong> lucto pelo fallecimento <strong>de</strong> sua esposa que viera ao Porto <strong>de</strong> visita a uma sua filha este nosso correligionário, a alma da revolução <strong>de</strong> janeiro, Sentidos pezames. Carnes A commissão nomeada pela camara para examinar se era ou não justificado o augmento dos preços <strong>de</strong> venda <strong>de</strong> carnes ver<strong>de</strong>s <strong>de</strong> YâSòa e vitella, no mercado D. Pedro V, pelos arrematantes das barracas, que atlegam para esse augmento o preço porque no corrente anno arreniaiaram as ditas barracas, apresentou ontem em sessão da camara o respectivo reiatorio. CômêÇâ por um quadro estatístico abrangendo os annos <strong>de</strong> 1906, 1907 e 1908, com os preços médios do mercado geral, os preços da venda ao publico em <strong>Coimbra</strong>, as quantida<strong>de</strong>s vendidas, importancia das vendas, perdas, lucros, preço das barracas, total <strong>de</strong> perdas e total <strong>de</strong> lucros e conclue: Por elle se vê que os preços <strong>de</strong> compra baixaram, em 1906 para 1907, <strong>de</strong> 276 réis para 269, ou sejam 7 réis em kilo; os preços <strong>de</strong> venda subiram 20 réis em kilo nas carnes com osso e 40 réis na carne sem osso, ou sejam 25 réis em media; e <strong>de</strong> 1907 para 1908 os preços <strong>de</strong> compra baixaram ainda 12 réis em kilo, e os preços <strong>de</strong> venda subiram mais 15 réis. Actualmente estão os arrematantes ven<strong>de</strong>ndo a carne a 330 réis em kilo; isto é subiram 25 réis do preço <strong>de</strong> 1908. ou sejam 40 réis do preço <strong>de</strong> 1907 e 65 réis do <strong>de</strong> 1906. Estes augmentos, calculando que vendam 411.000 kilos, média dos últimos trez artnos, dar-lhes-hão mais do que no anno passado 10 275.000 réis; mais do que em 1907. 16.440:000 réis; mais do que em 1906, 26.615:000 'rjgfLfie.íie eup eèiltvla sob a èBxsqg&b E' <strong>de</strong> notar que os preços <strong>de</strong> compra são sempre mais elevados no 1.° trimestre do anno e que a média do 1.° trimestre <strong>de</strong> 1906 dá 282 reis por kilo e a do trimestre corrente dá 283 reis; còrisèguintemente os preços <strong>de</strong> compra dos gados neste anno são aproximadamente eguaes aos dè 1906. Naquélle ânno, incluindo os 16 contos das barracas, per<strong>de</strong>ram os arrematantes 20 contos ; no corrente anno, <strong>de</strong>scontando 2.400.800 réis que dão pelas barracas querem ganhar 24 contos ou sejam 3 contos em cada barraca. . . aJaoai*-.* E é por pagarem 300.COO réis por cada barraca que elles enten<strong>de</strong>m elen var os preços por forma a ren<strong>de</strong>r- Ihes cada barraca 3 conto» <strong>de</strong> réis I Observem porém v. ex. as que chegamos a estas conclusões, tomando por base os preços da compra do mercado geral; pois certamente os ven<strong>de</strong>dores <strong>de</strong> carnes nas barracas do novo mercado adquirem os bois por preços mais baixos, como nos leva a crer o facto <strong>de</strong> conservarem os mesmos preços <strong>de</strong> venda durante todo o anno <strong>de</strong> 1906, o qué não po<strong>de</strong>mos attribui.r exclusivamente a rivalida<strong>de</strong>s entre elles. E bastam-nos estes cálculos relativos á carne <strong>de</strong> vaccá. A vitella, se não lhes dá lucros tão gran<strong>de</strong>s, bastantes lhe proporciona, pois ven<strong>de</strong>m cerca <strong>de</strong> 32.000 kilos por anno.. De tudo isto conclue-se: 1.° Que, se em 1907 e 1908 augmentaram os preços <strong>de</strong> venda das carnes, quando os preços <strong>de</strong> compra baixaram, esse facto po<strong>de</strong> ser attribuido ao <strong>de</strong>sejo legitimo <strong>de</strong> recuperarem o perdido; 2.° Que, se em 1906 per<strong>de</strong>ram 20 contos, em 1907 e 1908 ganharam 26; 3.° Que nada ha que justifique o augmento do corrente anno, a não ser a combinação entre todos os arrematantes das barracas para explorar abusivamente o piib ÍOO ; porque os preços da anno passado já lhes garantiam o lucro <strong>de</strong> ebrea <strong>de</strong> 10 contos, ou sejam 1.200:000 réis por cada barraca. Este parecer vem assignado pelo vice-presi<strong>de</strong>nte sr. dr. Silvio Pellico e vereadores srs. dr. Joaquim Pereira Gil <strong>de</strong> Mattos e João Antonio d» Cunha, Arbitros-avindores Sob a presi<strong>de</strong>ncia do sr. dr. Antonio Thomé reuniu ontem o tribunal <strong>de</strong> arbitros-avindord que julgou das seguintes reclamações: De Thomaz Barbosa, contra Antonio Pereira, d'esta cida<strong>de</strong>. Conciliação, pagando o dinheiro pedido em trez prestações. Mariano Simões, contra Antonio Mauricio, ambos também d'esta cida<strong>de</strong>. Resolvido ven<strong>de</strong>r o objecto sobre que havia o pedido, ficando, <strong>de</strong>pois <strong>de</strong> ser o reclamado reembolsado da quantia que a<strong>de</strong>antou, o reclaman - te com o resto do dinheiro. Antonio Baptista, contra Antonio Francisco Nabo, ambos <strong>de</strong> Blasfemes. Improce<strong>de</strong>nte. A próxima sessão para julgamento <strong>de</strong> novas causas e d'outras que foram addiadas para serem ouvidas testemunhas, terá logar no dia 1 <strong>de</strong> abril proximo. Socieda<strong>de</strong> <strong>de</strong> Propaganda e Deíeza dc <strong>Coimbra</strong> (Projecto dos estatutos) CAPITULO I Denominação, sé<strong>de</strong> e fins da socieda<strong>de</strong> » «1198 80 O&Ojgtiifg^ I.o Com a <strong>de</strong>nominação <strong>de</strong> Socieda<strong>de</strong> <strong>de</strong> Defêsa e Propaganda <strong>de</strong> <strong>Coimbra</strong> é instituída nesta cida<strong>de</strong> uma associação, cujo fim é fomentar o progresso moral, social e material da cida<strong>de</strong> e seu concelho, o que proprocurará realisar: a) Estimulando o espirito <strong>de</strong> so* lidarieda<strong>de</strong> que <strong>de</strong>ve existir entre todos os cidadãos; b) Vig ando e <strong>de</strong>fen<strong>de</strong>ndo a cida<strong>de</strong> contra tudo que a possa prejudicar nos seus justos interesses e regalias; c) Cooperando com a Camara Municipal e outros corpos e corporações administrativas em tudo o que seja consentâneo còm os fins da socieda<strong>de</strong>; d) Interessando-se junto dos po<strong>de</strong>res públicos por tudo. o que represente melhoramento para a cida<strong>de</strong> e que d'eHes dèpeiida; e) Acompanhando os estabelecimentos scientificos em todas as reclamações que façam para o aperfeiçoamento do ensino; f) Interessando-se pelas instituições <strong>de</strong> beneficência, protecção a creanças e inválidos, instrucção popular e especial, assistência, etc.; g) Estudando a creação <strong>de</strong> novos bairros, principalmente <strong>de</strong> habitações baratas para operários, a reforma dos antigos, e a orientação da expansão da cida<strong>de</strong>; h) Dedicando a maior attenção e auxilio a tudo o que possa melhorar as condições <strong>de</strong> salubrida<strong>de</strong> e hygiene da cida<strong>de</strong>; i) Prestando judiciosos cuidados <strong>de</strong> conservação e restauração aos seus monumentos e curiosida<strong>de</strong>s históricas; j) Protegendo as bellezas naturaes da paisagem contra tudo o que as possa <strong>de</strong>sfear ou <strong>de</strong>scaracterizar; k) Popularísando Q gosto pelas construcções <strong>de</strong> caracter artistico; l) Tornando conhecidas as suas industrias artísticas e as industrias populares do concelho por meio <strong>de</strong> exposições, concursos, mostruários, publicações a<strong>de</strong>quadas, etc., e protegendo a creação <strong>de</strong> novas industrias; •n) Procurando chamar parâ, Çoimhra o movimento <strong>de</strong> nacionaes e estrangeirõs, para o que convirá: — fazer larga propaganda das bellezas da sua paisagem, importância dos seus estabelecimentos scientificos e valor dos èeus monumentos e museus; — tornar bem conhecidas as suas circunstancia excepcionalmente vantajosas para os estudos secundários, superiores e especiaes; — pôr em evi<strong>de</strong>ncia a sua situação, o encanto dos passeios pelos seus arrabal<strong>de</strong>s, as suas condições <strong>de</strong> salubrida<strong>de</strong> e amenida<strong>de</strong> do clima para estação <strong>de</strong> repouso; — fomentar a creação <strong>de</strong> novos hotéis, que satisfaçam ás condições das exigencias mo<strong>de</strong>rnas; — organisar exposições, concursos, diversões, etc. n) Fazendo, emfim, apello a todas as energias e influencias que possam contribuir com o seu esforço para o melhoramento das singulares condições naturaes da cida<strong>de</strong>. § único. A socieda<strong>de</strong> não pô<strong>de</strong> intêrvir nem fazer-se representar ou tomar parte em manifestações ou <strong>de</strong>monstrações politicas ou religiosas, ou a que se possa attribuir t^