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Obra Completa - Universidade de Coimbra

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O novo emprestimo<br />

BKSIBTEICIâ — Sexta-fefr®, & <strong>de</strong> marco <strong>de</strong> 1909<br />

Cooperativa <strong>de</strong> pão a Conimbricense<br />

Escola <strong>de</strong> Agricultura<br />

Espera-se na segunda feira nesta<br />

Conforme foi annunciado aos qua - cida<strong>de</strong> o sr. D. Luiz <strong>de</strong> Castro, mi-<br />

tro cantos do paiz, foi ontem aberta nistro das obras publicas que vem<br />

ao publico a subscripção das obri- propositadamente visitar a EscoJa<br />

gações do novo emprestimo <strong>de</strong> quatro Brotero e a Escola Nacional <strong>de</strong> Agri-<br />

mil seiscentos e quatro contos duzencultura,<br />

a cargo do seu ministério.<br />

tos e quarenta mil reis, constituído O sr. D. Luiz <strong>de</strong> Castro está, in-<br />

por 57,553 obrigações <strong>de</strong> 80 000 reis formam-nos, nas melhores disposi-<br />

nominaes, ao juro <strong>de</strong> 5 por cento A' ções <strong>de</strong> favorecer o <strong>de</strong>senvolvimento<br />

medida que se foi erguendo o véo dos dois estabelecimentos <strong>de</strong> ensino<br />

d'esta recente operação financeira, a que estão prezos os mais vitaes,<br />

foi-se verificando que a importancia<br />

interesses do nosso paiz, cujo pro-<br />

total do emprestimo sempre era um<br />

blema fundamental é a questão <strong>de</strong><br />

bocadinho maior do que se dizia. De<br />

ensino.<br />

4.000 contos subiu a 4.600 contos, e Tanto a Escola Brotero, como a<br />

finalmente appareceu ainda com mais Escola Nacional <strong>de</strong> Agricultura têm<br />

um pequeno contrapeso <strong>de</strong> 4.240#000 alastrado a sua influencia para fóra<br />

para arredondar contas.<br />

<strong>de</strong> <strong>Coimbra</strong>.<br />

As pessoas abonadas que preten- Noutro logar escrevemos já da Es<strong>de</strong>rem<br />

adquirir algumas obrigações<br />

cola Brotero.<br />

do novo emprestimo paga-las ão ou Quanto á Escola <strong>de</strong> Agricultura<br />

a 75#000 ou a 75^600, conforme o pô<strong>de</strong> conhecer da sua influencia<br />

pagamento se effectuar <strong>de</strong> prompto quem conheceu os abandonados cam-<br />

ou em cinco prestações, cobrando-se pos <strong>de</strong> <strong>Coimbra</strong>, e o <strong>de</strong>smazello a<br />

a primeira no acto da subscripção e que se <strong>de</strong>i> p'a uma das suas prin-<br />

as quatro restantes nos dias 18 <strong>de</strong> cipaes cultivas, a da oliveira.<br />

Março, 19 <strong>de</strong> Abril, 18 <strong>de</strong> Maio e 19 Maior e mais efficaz teria sido<br />

<strong>de</strong> Junho. No primeiro caso, corres- esta influencia se os governos tipon<strong>de</strong>rá<br />

a cada obrigação liberada o vessem attendido ás reclamações<br />

juro <strong>de</strong> 5,33 0[0 e no segundo caso dos directores, e se, da parte do pu-<br />

correspon<strong>de</strong>rá a cada obrigação não blico e da imprensa, é necessário di-<br />

liberada o juro <strong>de</strong> 5,29 0[0.<br />

ze-lo, tivesse havido o necessário<br />

Eis aqui um juro tentador para<br />

applauso e incentivo ao trabalho dos<br />

quem não possuir intelligencia, ini-<br />

professores e ás suas fundamentaes<br />

ciativa ou aptidões para dar ao seu<br />

reclamações.<br />

dinheiro um emprego util no com- <strong>Coimbra</strong> quasi não pensa na Esmercio,<br />

na agricultura ou em qualcola Nacional <strong>de</strong> Agricultura, senão<br />

quer industria.<br />

quando a ameaçam <strong>de</strong> lh'a tirar.<br />

Todavia, este juro elevado não E' o habito nacional que tudo faz<br />

significa <strong>de</strong> modo algum que a com- começar com gran<strong>de</strong>s impulsos, e<br />

pra das novas obrigações a 75$600 tudo <strong>de</strong>ixa abandonado, passado o<br />

ou mesmo a 75)5000 seja um bom ne- primeiro enthusiasmo.<br />

gocio. E a prova evi<strong>de</strong>nte <strong>de</strong> que não Quando começou a escola, o fa-<br />

é, está na necessida<strong>de</strong> que o governo vor publico fê- la <strong>de</strong>senvolver, e mais<br />

e o syndicato contractante teem tido que o favor publico, a intuição su-<br />

<strong>de</strong> prece<strong>de</strong>r á abertura da subscriperior que caracterisava Emygdio<br />

pção publica <strong>de</strong> certos expedientes Navarro.<br />

<strong>de</strong>stinados a facilitar a collocação da Com a perda <strong>de</strong> Emygdio Navar-<br />

novíssima papelada.<br />

ro per<strong>de</strong>u a Escola <strong>de</strong> Agricultura o<br />

Governo e syndicàto conseguiram<br />

seu apoio official.<br />

interessar no seu jogo financeiro uma Po<strong>de</strong>ria ter progredido se não<br />

parte da imprensa da capital, conse- fosse a indiferença publica.<br />

guiram fazer subir o fundo externo Em Portugal as cida<strong>de</strong>s pe<strong>de</strong>m<br />

para não se perceber que é forçada os benefícios pelo numero <strong>de</strong> empre-<br />

a actual <strong>de</strong>scida da libra e julgar-se gados que fixam nellas,<br />

que esta baixa é <strong>de</strong>vida á boa im- E' uma questão <strong>de</strong> fornecedores.<br />

pressão causada na praça pelas con- Passa-se assim em <strong>Coimbra</strong>, e<br />

dições do novo emprestimo, conse- em toda a parte.<br />

guiram produzir a <strong>de</strong>scida do fundo São mais tantas pessoas a gastar,<br />

interno para attrahír compradores tantos empregos que mais tar<strong>de</strong> se<br />

para as novas obrigações e até con- hão <strong>de</strong> distribuir por tantos filhos da<br />

seguiram que durante os dias que localida<strong>de</strong>...<br />

vae durar a subscripção, que foram E* este o critério geral.<br />

ontem hoje e ámanhã, o parlamen- Do resto ninguém cura, nem<br />

to não estorve a boa marcha do ne- quer saber.<br />

gocio, para o que se conservará en- E assim se transformam as inscerrado<br />

e silencioso até sabbado á tituições, que po<strong>de</strong>riam ter uma in-<br />

tar<strong>de</strong>, <strong>de</strong>pois <strong>de</strong> consumado o ultimo fluencia mais <strong>de</strong>cisiva na vida na-<br />

acto d'esta comedia financeira. cional, em verda<strong>de</strong>ims inutilida<strong>de</strong>s.<br />

O previlegio concedido aos coupons<br />

das novas obrigações <strong>de</strong> serem<br />

Instrucção publica<br />

acceitos em pagamento <strong>de</strong> contribuições<br />

ou qualquer outro nas recebe- Foi provida <strong>de</strong>finitivamente no<br />

dorias do Estado não foi julgado suf- seu logar a professora da freguezia<br />

ficiente engôdo, mesmo acompanhado <strong>de</strong> Santa Cruz, sr.<br />

da tentação do juro <strong>de</strong> 5,33 por cento.<br />

Ainda se consi<strong>de</strong>rou necessário<br />

um simulacro <strong>de</strong> boa disposição do<br />

mercado para com os novos papeis<br />

<strong>de</strong> divida publica, emmu<strong>de</strong>cer quem<br />

podia e <strong>de</strong>via elucidar o paiz sobre<br />

esta importante questão e até estabelecer<br />

concorrência ao fundo interno<br />

portuguez, que é também uma divida<br />

nacional, <strong>de</strong> mais a mais regulada<br />

por disposições <strong>de</strong> leis que lhe<br />

dão um caracter muito especial, como<br />

por exemplo a disposição Ifgal que<br />

obriga as casas <strong>de</strong> beneficencia a colocar<br />

os seus fundos em títulos da<br />

nossa divida interna.<br />

Deviam ter sido muito interessantes<br />

as conferencias secretas entre<br />

o ministro da fazenda e os representantes<br />

do syndicato para que<br />

este chegasse a alcançar do governo<br />

um tão escandaloso auxilio para o<br />

seu negocio.<br />

Boa lição daria o publico ao governo<br />

e ao hybrido syndicato financeiro,<br />

se abstivesse <strong>de</strong> adquirir obrigações<br />

do novo emprestimo, tanto<br />

mais que aquelles que as comprarem<br />

e 75^600 ou a 75Í000 não po<strong>de</strong>m alimentar<br />

esperanças <strong>de</strong> as verem jámais<br />

subir além d'este preço, tudo<br />

levando a crer que o contrario é que<br />

ha-<strong>de</strong> vir a succe<strong>de</strong>r.<br />

Isto, porém, é com a gente abonada,<br />

que não comnosco, nem com<br />

o paiz.<br />

Regressou <strong>de</strong> Lisboa o sr. dr.<br />

^uciaho AntohioJPerçira da Silva.<br />

a Luiza Pereira.<br />

Também o foi o professor <strong>de</strong> S.<br />

Caetano, Cantanhe<strong>de</strong>, sr. Augusto<br />

Ma<strong>de</strong>ira.<br />

Associação Commercial<br />

A direcção d'esta collectivida<strong>de</strong><br />

dirigiu á Camara Municipal o officio<br />

que a seguir transcrevemos, em que<br />

pe<strong>de</strong> a ce<strong>de</strong>ncia gratuita do terreno<br />

necessário para a construcção do<br />

edifício que projecta levar a effeito<br />

e em que ficará <strong>de</strong>finitivamente installada<br />

a sua sé<strong>de</strong>.<br />

Um emprehendimento tão util e<br />

tão importante, merece, na verda<strong>de</strong>,<br />

toda a protecção das estações superiores,<br />

e bem digno é d* que a Camara<br />

Municipal lhe dispense todo o<br />

seu apoio.<br />

O requerimento da Associação<br />

Commercial é <strong>de</strong> gran<strong>de</strong> e indiscutível<br />

interesse para <strong>Coimbra</strong> e para<br />

a classe que representa e po i- isso é<br />

<strong>de</strong> esperar que o commercio d'esta<br />

cida<strong>de</strong> se associe ao engran<strong>de</strong>cimento<br />

da sua associação, auxiliando a<br />

nova gerencia nos seus trabalhos,<br />

Ill. mo e Ex. mo Sr.-A Direcção<br />

d'esta Associação Commercial, em<br />

sua sessão <strong>de</strong> 21 <strong>de</strong> fevereiro p. p.,<br />

resolveu dirigir-se á Ex. a mercio local <strong>de</strong>vem úteis e relevantes<br />

serviços.<br />

Assim, vamòs levantar esta collectivida<strong>de</strong><br />

do abandono a que durante<br />

algum tempo esteve votada,<br />

empregando os nossos melhores esforços<br />

para o seu resurgimento.<br />

O que em primeiro logar se nos<br />

afigurou <strong>de</strong> mais importante e urgente<br />

foi empregar, <strong>de</strong>s<strong>de</strong> já, todos<br />

os meios para conseguirmos construir<br />

um edifício proprio, on<strong>de</strong> se<br />

installe <strong>de</strong>finitivamente esta collectivida<strong>de</strong>;<br />

por quanto a falta <strong>de</strong> uma<br />

casa a<strong>de</strong>quada tem sido, até hoje,<br />

uma das maiores difficulda<strong>de</strong>s com<br />

que teem luctado sempre todas as<br />

Direcções.<br />

Tem esta associação alguns capitaes<br />

e promessas <strong>de</strong> donativos <strong>de</strong><br />

relativa importancia, <strong>de</strong> alguns seus<br />

associados, o que lhe permittirá dar<br />

um impulso, já importante á construcção<br />

que projecta.<br />

Estes recursos porem são limitados<br />

da mais para a acquisição do<br />

terreno necessário e, como é do domínio<br />

publico que V. F.x.<br />

Camara<br />

da digna presi<strong>de</strong>ncia <strong>de</strong> V. Ex \ solicitando<br />

a sua valiosa cooperação<br />

num emprehendimento que projecta<br />

levar a effeito e do qual <strong>de</strong>pen<strong>de</strong>rá,<br />

por certo, o engran<strong>de</strong>cimento d'esta<br />

associação a quem a cida<strong>de</strong> e o com-<br />

a e a Ex. ma<br />

Camara da digna Presi<strong>de</strong>ncia <strong>de</strong> V.<br />

Ex. a , estão sempre dispostos a cooperar<br />

nos melhoramentos da cida<strong>de</strong>,<br />

alem dos <strong>de</strong> sua tão louvável iniciativa,<br />

e achando-se esta associação<br />

commercial nas condições <strong>de</strong> ser<br />

auxiliada pelos po<strong>de</strong>res públicos superiores<br />

e locaes, pois representa<br />

uma das classes mais importantes<br />

<strong>de</strong> <strong>Coimbra</strong> ; venho respeitosamente<br />

solicitar <strong>de</strong> V. Ex. a o seu importante<br />

auxilio e valimento, afim <strong>de</strong> nos ser<br />

concedida gratuitamente pela Ex. ma<br />

Camara, um terreno apropriado para<br />

a construcção que projectamos e do<br />

que tanto caréce esta associação.<br />

Protestando a nossa consi<strong>de</strong>ração<br />

e respeito por V. Ex. a , <strong>de</strong>s<strong>de</strong> já<br />

agra<strong>de</strong>cemos todo o auxilio que se<br />

digne prestar neste sentido Deus etc.<br />

— <strong>Coimbra</strong> 2 <strong>de</strong> Março <strong>de</strong> 1909. —<br />

Ill. mo e Ex. mo terinario municipal, prestando um<br />

verda<strong>de</strong>iro serviço, propõe-se proce<strong>de</strong>r<br />

á vaccinação preventiva do carbunculo<br />

nos bovinos, ovinos e caprinos<br />

e do mal rubro dos suínos.<br />

Gostosamente publicamos a tabella<br />

que organisou para este serviço<br />

que é, na verda<strong>de</strong>, um bom serviço<br />

prestado á lavoura e industria<br />

pecuaria do nosso paiz.<br />

Vaccinação anti-carbuncnlosa: —<br />

Bovinos, l.<br />

Sr. Presi<strong>de</strong>nte da Camara<br />

Municipal <strong>de</strong> <strong>Coimbra</strong>. — O<br />

Presi<strong>de</strong>nte da Direcção, João Rodrigues<br />

Moura Marques.<br />

O cofre municipal fechou em 3 <strong>de</strong><br />

março corrente com o saldo effectivo<br />

<strong>de</strong> 6.742.849 réis.<br />

Foi aposentado com a pensão <strong>de</strong><br />

434.787 reis, o pároco <strong>de</strong> Tentúgal,<br />

sr. Antonio Gomes <strong>de</strong> Brito.<br />

O sr. Antonio <strong>de</strong> Mesquita Figueiredo,<br />

foi nomeado sub-<strong>de</strong>legado<br />

da comarca <strong>de</strong> Con<strong>de</strong>ixa-a-Nova.<br />

Doenças dos gados<br />

São gran<strong>de</strong>s os prejuízos que os<br />

lavradores soffrem todos os annos<br />

com a perda <strong>de</strong> gran<strong>de</strong> numero <strong>de</strong><br />

cabeças <strong>de</strong> gado, que succumbem ás<br />

duas terríveis doenças que mais estragos<br />

produzem á pecuaria do nosso<br />

paiz: o carbunculo bacteridiano, vulgarmente<br />

<strong>de</strong>nominado baceira, nas<br />

especies bovina, ovina e caprina e o<br />

mal rubro ou tabardilho, na especie<br />

suina.<br />

• Estas doenças grassam em todo<br />

o paiz, umas vezes sob a forma enzootica<br />

produzindo um limitado numero<br />

<strong>de</strong> victimas, outras sob a forma<br />

epizootica, dizimando os rebanhos,<br />

<strong>de</strong>spovoando os curraes e trazendo á<br />

lavoura e á industria pecuaria do<br />

paiz consi<strong>de</strong>ráveis prejuizos.<br />

O carbunculo é não só uma doença<br />

lethal para os animaes mas também<br />

para o homem ; e infelizmente é bem<br />

longa a lista <strong>de</strong> victimas <strong>de</strong>ste terri -<br />

vel morbo, que todos os annos as<br />

estatísticas nosologicas registam.<br />

E todavia, hoje po<strong>de</strong>-se evitar esses<br />

flagellos do homem e dos animaes,<br />

vaccinando estes.<br />

A vaccinaanti -carbunculosa, <strong>de</strong>scoberta<br />

<strong>de</strong> Pasteur, é um meio prophylatico<br />

admiravel.<br />

Em todas as nações civilisadas<br />

on<strong>de</strong> grassa esta doença, proce<strong>de</strong>-se<br />

regularmente á vaccinação dos gados,<br />

e jámais foi <strong>de</strong>smentido o seu<br />

po<strong>de</strong>r immunisante e no nosso paiz,<br />

sempre avêsso a tudo que signifique<br />

progresso, é já hoje adoptada esta<br />

pratica no sul, por gran<strong>de</strong> numero<br />

<strong>de</strong> lavradores, com bello resultado.<br />

A soro-vaccina anti-rubi ica, <strong>de</strong>scoberta<br />

<strong>de</strong> Leclainche, é também um<br />

meio prophylatico excellente. As suas<br />

virtu<strong>de</strong>s immunisantes estão consagradas.<br />

O sr. Lobo da Costa, medico-ve-<br />

a e 2." vaccinas, por cabeça.<br />

200 réis ; ovinos e caprinos, l. a<br />

e 2. a vaccinas, por cabeça, 60 réis.<br />

Soro-vaccinação anti-rubrica: —<br />

Suinos, sôro e vaccina, por cabeça,<br />

400 réis.<br />

Os senhores lavradores nada mais<br />

teem a pagar, além <strong>de</strong>stas taxas. Todas<br />

as <strong>de</strong>spezas com a vaccinação<br />

ficam a cargo do operador.<br />

Deve-se vaccinar o gado antes <strong>de</strong><br />

a doença grassar na localida<strong>de</strong>.<br />

Pelo mercado<br />

Os preços dos generos no mercado<br />

<strong>de</strong>sta cida<strong>de</strong> são os seguintes:<br />

Trigo, 670 réis o alqueire; milho<br />

branco, 520; milho amarello, 480;<br />

feijão branco, 780; feijão vermelho,<br />

780 : A reunião da 2." assembleia geral<br />

ordinaria d'esta socieda<strong>de</strong>, será pela<br />

1 hora da tar<strong>de</strong>, no dia 7 do corrente,<br />

no edifício da Cooperativa.<br />

Se não comparecer o numero <strong>de</strong><br />

socios exigido pelos nossos estatutos,<br />

fica <strong>de</strong>s<strong>de</strong> já convocada para o<br />

dia 14.<br />

Or<strong>de</strong>m do dia: — Eleições geraes.<br />

<strong>Coimbra</strong>, 3 <strong>de</strong> março <strong>de</strong> 1909.<br />

O Secretario,<br />

Floro Henriques<br />

ANNUNCIOS<br />

PARIS EM COIMBRA<br />

High-life-tailor<br />

J. M. <strong>de</strong> Vasconcellos<br />

Esta casa resolveu por motivos <strong>de</strong><br />

gran<strong>de</strong>s compras que o seu proprietário<br />

fez no extrangeiro, fazer durante<br />

15 dias uma reducção <strong>de</strong> 50<br />

por cento em todas as fazendas actual-<br />

, rajado, 620; fra<strong>de</strong>, 620; cenmente em <strong>de</strong>posito.<br />

teio, 460; cevada, 480; grão <strong>de</strong> bico,<br />

620 e 880; fava 500; tremoços, 20 li-<br />

SO vendo se acredita!<br />

tros, 220; batatas, 35 e 40 réis o Esta casa é a única que po<strong>de</strong> ven-<br />

kilo.<br />

<strong>de</strong>r em boas condições e que importa<br />

Azeite. 2$100 a 20200 réis, o <strong>de</strong>- directamente do extrangeiro todos os<br />

calitro.<br />

artigos do seu commercio.<br />

ESTABELECIDA EM 1836<br />

íundos 60.000:000&000 Réis<br />

Prejuizos pagos 242.000.0001000 Réis<br />

Receita annual 19.000:0000000<br />

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Uma das mais po<strong>de</strong>rosas companhias do mundo<br />

Effectua seguros a prémios muito reduzidos<br />

Correspon<strong>de</strong>nte!<br />

INSURÂNCE COM PAN Y<br />

JOAQUIM ANTONIO PEDRO<br />

(Em casa do ex." 1 " sr. Antonio Rodrigues Pinto)<br />

Casa do Sal —<strong>Coimbra</strong><br />

COLCHOARIA CENTRAL<br />

João Chrisostomo dos Santos & C.'<br />

ARCO D'ALMEDINA e RUA QUEBRA-COSTAS — COIMBRA<br />

Armazéns <strong>de</strong> moveis <strong>de</strong> ferro e ma<strong>de</strong>ira, colchoaria.<br />

Esta casa encarrega-se <strong>de</strong> qualquer encommenda <strong>de</strong> ferro<br />

ou ma<strong>de</strong>ira á escolha do cliente, <strong>de</strong> cujas encommendas nos<br />

dêem a preferencia e para a confecção das quaes dispomos <strong>de</strong><br />

pessoal proprio e habilitado.<br />

Lindas mobílias em mogno e nogueira americana, para saas<br />

<strong>de</strong> jantar, visitas e quartos <strong>de</strong> dormir.<br />

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PREÇOS MODICOS<br />

Conducção gratuita aos domicílios, <strong>de</strong>ntro dos limites da cida<strong>de</strong><br />

VEM DE PKED10<br />

Ven<strong>de</strong>-se o prédio da rua Ferreira<br />

Borges, n. cs COCHEIRA<br />

Ven<strong>de</strong>-se a cocheira em que está<br />

installada a antiga alquillaria do sr.<br />

49 a 51, com- Manuel José da Costa Soares, ao<br />

posto <strong>de</strong> loja, quatro andares e Caes.<br />

aguas furtadas, pertencente aos Está encarregado da venda, Bernardo<br />

Carvalho, que recebe propos-<br />

srs. José Joaquim Vieira, Frantas para a compra, na rua das Azeicisco<br />

Joaquim Vieira Braga e teiras. 66.<br />

Anna Joaquina Ferreira Vlllaça.<br />

E' allodial, tem agua canallsada PRÉDIO<br />

e é situado no local mais com-<br />

Ven<strong>de</strong>-se um situado na rua da<br />

mercial <strong>de</strong> <strong>Coimbra</strong>.<br />

Corpo <strong>de</strong> Deus, n.°* 18 a 20. Quem<br />

Quem <strong>de</strong>sejar compral-o, preten<strong>de</strong>r, dirija as suas propostas<br />

man<strong>de</strong> proposta por escripto ao escriptorio do ex.<br />

até ao dia 8 ou O <strong>de</strong> março áos<br />

ven<strong>de</strong>dores, em casa do sr. José<br />

Ferreira da Cruz, rua Eduardo<br />

Coelho, 36; e no dia 9, caso<br />

convenha, será entregue ãquelle<br />

que mais offerecer.<br />

G A S A<br />

Ven<strong>de</strong>-se uma bem situada, proximo<br />

da egreja <strong>de</strong> Santa Cruz, com<br />

loja e dois andares.<br />

Dão-se informações na rua Ferreira<br />

Borges — Casa JnnocençiQx<br />

mo sr. dr. Eduardo<br />

Vieira, na rua da Sophia.<br />

MODISTA DE CHAPÉUS<br />

Rua Fernan<strong>de</strong>s Tomaz, 59 — COIMBRA<br />

(Antiga Rua das Fengas)<br />

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creança, psíos mais recentes figurinos<br />

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Perfeição na execução e modicida<strong>de</strong><br />

<strong>de</strong> preços.<br />

" I - li 4

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