VOLUME I - Secretaria de Estado da Educação do Paraná
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outro objetos possam ser coloca<strong>do</strong>s em cima sem que afun<strong>de</strong>m mesmo sen<strong>do</strong> mais<br />
<strong>de</strong>nsos que água. No livro didático utiliza<strong>do</strong> por eles mostrava uma agulha flutuan<strong>do</strong><br />
em cima <strong>da</strong> água <strong>de</strong>vi<strong>do</strong> à tensão superficial e eles quiseram fazer a<br />
experimentação, mas não se conseguiu colocar a agulha sobre a água. Tentou-se<br />
com vários tamanhos <strong>de</strong> agulha e nenhuma apresentou resulta<strong>do</strong> positivo. Este é<br />
um tipo <strong>de</strong> acontecimento em que se po<strong>de</strong> reforçar que em ciências não se trata <strong>de</strong><br />
conceitos exatos, fecha<strong>do</strong>s, po<strong>de</strong>-se encontrar erros na execução, no material<br />
utiliza<strong>do</strong>, nas condições espaciais. Segun<strong>do</strong> as Diretrizes Curriculares (2008, p.23),<br />
“tais fracassos <strong>de</strong>vem ser úteis sob o ponto <strong>de</strong> vista pe<strong>da</strong>gógico no senti<strong>do</strong> <strong>de</strong> se<br />
investigarem as causas <strong>de</strong>ssas incorreções, geralmente liga<strong>da</strong>s aos limites <strong>de</strong><br />
correspondência entre os mo<strong>de</strong>los científicos e a reali<strong>da</strong><strong>de</strong> que representam”. O fato<br />
é que em outra aula um aluno veio entusiasma<strong>do</strong> relatar que conseguiu em casa,<br />
com a aju<strong>da</strong> <strong>da</strong> mãe, colocar a agulha sobre a água.<br />
Aproveitou-se a oportuni<strong>da</strong><strong>de</strong> para trabalhar a ação <strong>do</strong> <strong>de</strong>tergente<br />
sobre a tensão superficial. Pediu-se a eles que colocassem algumas gotas <strong>de</strong><br />
<strong>de</strong>tergente sobre a água com o talco em cima e observassem. Eles imediatamente<br />
notaram que o talco começou a afun<strong>da</strong>r, enten<strong>de</strong>ram que o <strong>de</strong>tergente “quebra” a<br />
tensão superficial <strong>da</strong> água. Pô<strong>de</strong>-se trabalhar a questão <strong>da</strong> poluição <strong>do</strong>s rios e<br />
mares on<strong>de</strong> os alunos relataram o que acontece com os rios que cercam nossa<br />
ci<strong>da</strong><strong>de</strong>. Destaca-se neste fato que se po<strong>de</strong>ria ter i<strong>do</strong> muito além <strong>do</strong> que foi<br />
inicialmente pensa<strong>do</strong> e proposto.<br />
Experimentação V – Capilari<strong>da</strong><strong>de</strong><br />
Com os alunos dividi<strong>do</strong>s em equipes e com os seguintes materiais:<br />
copo, garrafa com água colori<strong>da</strong>, guar<strong>da</strong>napo e um prato. Um <strong>de</strong>safio foi proposto a<br />
eles: “Quem é capaz <strong>de</strong> tirar a água <strong>de</strong>ste copo sem o virar, nem apertá-lo somente<br />
usan<strong>do</strong> os materiais que estão em cima <strong>da</strong> carteira?”<br />
Os alunos acharam que seria impossível, alguns alunos queriam<br />
balançar o copo, outros usaram materiais que eles tinham, como canetas e lápis. Foi<br />
lembra<strong>do</strong>, então, que eles tinham o guar<strong>da</strong>napo para usar, imediatamente eles<br />
colocaram o guar<strong>da</strong>napo <strong>de</strong>ntro copo e <strong>de</strong>pois o apertaram para escorrer a água,<br />
mais uma vez houve a interferência <strong>da</strong> professora dizen<strong>do</strong> que eles não po<strong>de</strong>riam<br />
usar as mãos. Novamente protestos <strong>da</strong> turma dizen<strong>do</strong> que estava tornan<strong>do</strong> o<br />
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