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VOLUME I - Secretaria de Estado da Educação do Paraná

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consciência <strong>do</strong> que fizeram e tentan<strong>do</strong> uma explicação coerente e não<br />

mágicas, certas atitu<strong>de</strong>s necessárias ao <strong>de</strong>senvolvimento intelectual que<br />

serão básicas para o aprendiza<strong>do</strong> <strong>de</strong> Ciências.<br />

Apontemos também a perspectiva <strong>da</strong> experimentação como<br />

facilita<strong>do</strong>ra <strong>da</strong> reformulação conceitual on<strong>de</strong> o aluno traz seu conhecimento prévio,<br />

suas próprias conclusões <strong>de</strong> um fenômeno e com a realização <strong>da</strong>s experimentações<br />

ficará diante <strong>de</strong> impasses que fará que haja uma mu<strong>da</strong>nça ou reafirmação <strong>de</strong> seus<br />

conceitos. Precisamos encontrar novas maneiras <strong>de</strong> usar as ativi<strong>da</strong><strong>de</strong>s prático-<br />

experimentais mais criativa e eficientemente e com propósitos claros, mesmo<br />

saben<strong>do</strong> que isso apenas, não é solução para os problemas relaciona<strong>do</strong>s com a<br />

aprendizagem <strong>de</strong> ciências.<br />

Para Delizoicov e Angotti (1992, p.22):<br />

Consi<strong>de</strong>ra-se mais conveniente um trabalho experimental que dê margem à<br />

discussão e interpretação <strong>de</strong> resulta<strong>do</strong>s obti<strong>do</strong>s (quaisquer que tenham<br />

si<strong>do</strong>), com o professor atuan<strong>do</strong> o senti<strong>do</strong> <strong>de</strong> apresentar e <strong>de</strong>senvolver<br />

conceitos, leis e teorias envolvi<strong>da</strong>s na experimentação. Desta forma, o<br />

professor será um orienta<strong>do</strong>r crítico <strong>da</strong> aprendizagem, distancian<strong>do</strong>-se <strong>de</strong><br />

uma postura autoritária e <strong>do</strong>gmática no ensino, e possibilitan<strong>do</strong> que os<br />

alunos venham a ter uma visão mais a<strong>de</strong>qua<strong>da</strong> <strong>do</strong> trabalho <strong>de</strong> ciências. Se<br />

esta perspectiva <strong>de</strong> ativi<strong>da</strong><strong>de</strong> experimental não for contempla<strong>da</strong> será<br />

inevitável que se resuma à simples execução <strong>de</strong> “receitas” e a comprovação<br />

<strong>da</strong> “ver<strong>da</strong><strong>de</strong>” <strong>da</strong>quilo que repousa nos livros didáticos.<br />

Carvalho et al (1998, p.21) ressaltam que as ativi<strong>da</strong><strong>de</strong>s <strong>de</strong> Ciências<br />

<strong>de</strong>vem se fun<strong>da</strong>mentar em ações <strong>do</strong>s alunos que não são simplesmente<br />

manipulação ou observação. O uso <strong>da</strong> experimentação para resolução <strong>de</strong> problemas<br />

<strong>de</strong>verá envolver reflexão, relatos, discussões, pon<strong>de</strong>rações e explicações e Kamii &<br />

Devries (1986) apud Carvalho et al (1998, p.21) propuseram quatro formas ou níveis<br />

<strong>de</strong> <strong>de</strong>scrição <strong>de</strong>ssas ações:<br />

• Agir sobre os objetos e ver como eles reagem;<br />

• Agir sobre os objetos para produzir um efeito <strong>de</strong>seja<strong>do</strong>;<br />

• Ter consciência <strong>de</strong> como se produziu o efeito <strong>de</strong>seja<strong>do</strong>;<br />

• Dar a explicação <strong>da</strong>s causas.<br />

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